indução de negocios

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Artigo para apreciação exclusivamente interna da Microsoft Brasil e de seus parceiros comerciais. As análises e previsões contidas neste documento são de propósito didático e investigativo e não têm, em hipótese alguma, garantias de materialização ou correção seja, por parte da Invit ou da Microsoft. Todos os direitos reservados às empresas correspondentes.

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Artigo para apreciação exclusivamente interna da Microsoft Brasil e de seus parceiros comerciais.

As análises e previsões contidas neste documento são de propósito didático e investigativo e não têm, em hipótese alguma, garantias de materialização ou correção seja, por parte da Invit ou da Microsoft.

Todos os direitos reservados às empresas correspondentes.

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Pano de Fundo As promessas de Cloud Computing são enormes – especialmente as advindas das Plataformas como Serviço (PaaS). Apesar de significar uma ruptura dos fundamentos da Indústria de TI (para ambos os mercados: consumo e corporativo), a computação elástica, como negócio, ainda está nos seus estágios iniciais.

A Microsoft, na sua profunda e atual transição para serviços, acaba por promover o amadurecimento desse paradigma ao se antecipar aos seus concorrentes e lançar a mais completa e ambiciosa oferta PaaS do mercado – o Windows Azure.

Como todo líder visionário num novo espaço, entretanto, a Microsoft enfrenta dificuldades e resistências dos clientes tradicionais e conservadores (o Market Mainstream). Há que se criarem casos de sucesso junto aos Early Adopters como forma de educação e penetração nesse promissor mercado on-demand.

a diFiculdade de encontrar early adoPters

Por mais que o Windows Azure ofereça uma interface de desenvolvimento (API) similar ao do desenvolvimento para Windows Server, as soluções existentes ainda devem ser re-arquitetadas para tirar proveito da elasticidade

ou mesmo se adequar a ela. No curto prazo, isto exclui quase a totalidade das aplicações legadas dos grandes compradores corporativos.

As aplicações mais sensíveis aos benefícios da escala computacional são justamente para funções de volume transacional intenso e/ou sazonal. Estas aplicações são normalmente encontradas em setores altamente conservadores quanto à custódia de dados (setor financeiro, por exemplo) e inerentemente reticentes ao modelo de Cloud Computing.

A junção dos benefícios econômicos e técnicos da computação elástica com um espaço de atuação que contemple o que é novo e

não sensível (novas aplicações para dados não críticos) torna os desenvolvedores de aplicações (ISV) os principais e naturais Early Adopters do Azure mundialmente. Mas estes, sozinhos, não atendem os objetivos estratégicos e econômicos de um fornecedor como a Microsoft.

oPortunidades em Grandes clientes corPorativos

Após uma década do “Boom do ERP” (na verdade, de todas as aplicações empacotadas), não há muito espaço para aplicações sob medida nos processos convencionais (LOB, Line-of-Business) de uma grande empresa – a não ser daquelas altamente especializadas (mais uma vez, como exemplo, as do setor financeiro). Mas essas são justamente as aplicações com reservas a serem processadas em outro lugar que não nos Datacenters dos clientes.

A Microsoft tem sido muito bem sucedida em fornecer tecnologia para uma camada de aplicações focada em produtividade e colaboração e intimamente integrada às aplicações convencionais (empacotadas e/ou críticas). Tendo o SharePoint como seu principal ícone, a plataforma Microsoft hoje permite a uma empresa integrar dados, transações, processos, conteúdos e pessoas, de forma a transformar-se numa “Empresa Conectada”. Isto, por cima e complementarmente às aplicações LOB.

Entretanto, além do fato do SharePoint e outras soluções da Microsoft não serem ofertas PaaS (Azure) e, sim, SaaS (BPOS & Office365), as aplicações construídas sobre eles não têm uma justificativa intrínseca para estarem na nuvem – elas são aplicações tipicamente “Intranet”, para os processos-meio das empresas (para funcionários White-Collar) – domínio das aplicações LOB.

ISVs, sozinhos, não atendem os objetivos

estratégicos e econômicos de um fornecedor como a

Microsoft.

É quando pensamos nas oportunidades

da “Mobilidade 2.0” que se encontram

a motivação e a abertura para a nuvem e, além

disso, é quando os diferenciais do Azure

se tornam claros. Aí até uma

mineradora passa a ter motivos para ir

para a nuvem.

Legado eNão

Sensível

Legado eSensível

Novo e Sensível

Novo eNão

Sensível

WhiteCollar

BlueCollar

MRP (Manufatura)

ERP(Gestão)

CRM

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Empresa

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É quando pensamos nas oportunidades da “Mobilidade 2.0” – aquela em que se integram os dispositivos móveis modernos (3G/GPS) a qualquer processo produtivo (por funcionários Blue-Collar) de uma empresa (e não simplesmente força de vendas e outras funções White-Collar) – que se encontram a motivação e a abertura para a nuvem. E é neste cenário que os diferenciais do Azure se tornam mais claros.

Não se trata de aplicações móveis de nicho, mas uma abordagem horizontal similar à da Microsoft para produtividade e colaboração via Portais & BPM (SharePoint & BizTalk).

E, aí, até uma mineradora passa a ter motivos para ir para a nuvem. Para integrar os processos de logística de um sítio de mineração, por exemplo, veículos, pessoas e processos devem ser integrados e geridos em tempo real. Neste cenário:

São necessários os recursos avançados do Azure e do .NET 4: SQL Azure, Service Bus, Access Control, WF, WIF, WCF, WPF, EF, etc.;Uma mineradora não teria quaisquer restrições em colocar seus dados de logística na nuvem e, ao mesmo tempo, gostaria de ter a disponibilidade e a eficiência da computação elástica;Não há aplicações legadas equivalentes.

Esse conceito de “Empresa Estendida” (ou móvel) pode ser aplicado genericamente a qualquer indústria e pode reforçar mutuamente a experimentação das aplicações convencionalmente buscadas como pilotos em Cloud Computing.

Por exemplo: uma empresa de cosméticos por catálogo integraria sua força de vendas/entregas a um portal de comércio eletrônico, no qual uma encomenda on-line poderia ser entregue pelo vendedor mais próximo, que depois assumiria a relação com esse cliente. Sem esse conceito de “Empresa Estendida”, uma empresa de cosméticos não teria um B2C nos dias de hoje, talvez para não competir com sua força de vendas diretas.

a Próxima onda: sensibilidade a contexto

A profusão de dispositivos móveis geo-referenciados, a Internet of Things, a integração com mídias sociais, entre outros; tudo isso quebra os limites tradicionais do que é particular à empresa e o que é público ao ambiente de negócios e, por consequência, também quebra os limites convencionais do quê e como automatizar, aplicar tecnologia.

Mais do que simplesmente conectar esses novos dispositivos aos sistemas legados e tradicionais, ou ainda, mais do que encapsular funcionalidades em aplicações móveis estanques, essa nova proposta de automação corporativa demanda uma camada de processos produtivos continuamente geridos, para um público potencialmente desconhecido e, predominantemente, via dispositivos conectados pela Internet.

Ou seja, esse é o cenário mais natural para que a demanda computacional seja levada para a nuvem e, além disso, mais uma vez, esse tipo de solução pede um stack completo como o do Windows Azure.

Ter a capacidade de processar em tempo real as tarefas, localização, eventos e transações de um contingente de centenas de milhares de funcionários, representantes e clientes – todos colaborando para um processo produtivo qualquer – é algo que exige uma grande capacidade de processamento e integração corporativa e social.

As aplicações dessa era são tecnicamente muito próximas aos jogos on-line m u l t i j o g a d o r e s (MMOG, Massively Multiplayer Online Games), como

os do Xbox Live, e precisam de grande infraestrutura na nuvem para funcionar. E elas podem ser concebidas e materializadas desde já, nos cenários que envolvam a “Empresa Estendida”.

Soluções desse tipo podem atender demandas já latentes em qualquer corporação que seja grande o suficiente para oferecer massa crítica: processos elaborados e dinâmicos; alto número de atores (funcionários, parceiros e clientes); distribuição geográfica; integração com máquinas, veículos e outros equipamentos instrumentados.

As aplicações dessa era podem ser concebidas e materializadas,

desde já, a partir das demandas

latentes em qualquer corporação grande

o suficiente para oferecer massa

crítica.

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soluções Para uma emPresa estendida

Uma solução para essa nova realidade poderia ser materializada a partir de quatro componentes básicos e genéricos (uma Arquitetura de Referência), integradamente às demais aplicações tradicionais das empresas.

Esses componentes representam a conjunção da mobilidade com a computação (contextual) na nuvem e podem ser aplicados individualmente ou em conjunto:

Sair do cenário comum de adoção de computação elástica (por justificativas de custos) implica em investigar e advogar as oportunidades advindas do encontro da escala (econômica e técnica) com os modernos cenários da sociedade digital: processos que atravessam empresas, Crowdsourcing, redes sociais, onipresença, etc.

Essa é uma abordagem que sai do domínio técnico e encontra ressonância em qualquer executivo de negócios preocupado com vantagens estratégicas advindas da tecnologia no estado-da-arte. E isso é vestir o Windows Azure na aura que realmente lhe cabe: de indutor de novas formas de aplicar a tecnologia na diferenciação e transformação dos negócios.

sobre a invit

A Invit Negócios Inovadores tem um histórico de 15 anos em Gestão da Inovação e foi o primeiro parceiro Microsoft da América Latina a obter a Certificação Gold – segundo a nova política de parcerias da Microsoft.

Dentre outros negócios, atualmente conduz o Projeto Guarda-Costas, o maior projeto de software já apoiado pela Subvenção FINEP, agência federal de fomento à inovação ligada ao MCT.

O produto em construção pelo projeto (um novo empreendimento da Invit) é uma solução “sensível a contexto” para segurança pessoal oferecida através de Smartphones e 100% executada sobre Windows Azure.

Das 240 mil horas-homens totais do projeto (36 meses de 50 pessoas), 60 mil (1/4) foram destinadas à construção de “aceleradores” que podem ser utilizados em soluções para vários propósitos, inclusive corporativos (como as discutidas nesse artigo).

Central geoprocessada de monitoração e controle de processos e eventos em tempo real, gerida por BPM/BAM, com capacidade elástica (centenas de milhares de processos simultâneos).

Permitir que processos colabo-rativos e/ou produtivos distri-buídos geograficamente sejam coordenados e geridos em tempo real.

Uma visão em tempo real de um terminal de carga;Gestão de nível de serviço de uma equipe de assistência técnica.

Programas-agentes baseados em tecnologia CEP (eventos complexos) e num raciocina-dor semântico/heurístico (Ontologias/Inteligência Artifi-cial), com capacidade elástica (milhões de eventos/hora).

Agregar inteligência preditiva aos processos de negócio de forma a complementar o controle humano e melhorar substancialmente a eficiência, proatividade e coordenação dos processos.

Identificação de fraudes emcartão de créditos;Previsão e prevenção degargalos logísticos;Limites de crédito dinâmicos;Controle comportamental de força de campo (assiduidade, pontualidade, localidade).

Módulos embarcados para veículos e dispositivos móveis (funcionários e clientes) com controles e notificações ativas baseados em localização (cercas virtuais).

Coordenar entregas, contatos comerciais e outros encontros originados de processos distri-buídos geograficamente e geridos em tempo real.

Alerta a um cliente de que a entrega de uma loja de depar-tamentos está há 15’ (10 km) da sua casa;Agendamento de uma entrega/visita do vendedor de catálogos mais próximo após uma compra no e-commerce.

Central de relacionamento personalizada embarcada nos dispositivos móveis e integrá-vel à plataforma de CRM.

Permitir que o canal de relacio-namento (Call Center) partici-pe e gerencie a interface dos processos distribuídos com os atores externos (clientes).

Uma chamada de Assistência 24h de uma seguradora, onde uma solicitação é feita pelo usuário do seu dispositivo geoprocessado, tratada pelo atendente (processos no CRM) que aciona o resgate (via dispositivo geoprocessado).

Central de Controle

Componente Descrição Propósito Exemplos

Motor de Inferência

Logística One-to-One

Central deRelacionamento

Contextual