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INDUÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Dezembro/ 2019 Encontro ANS Nordeste Ana Paula Silva Cavalcante Gerente de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade Setorial Diretoria de Desenvolvimento Setorial

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INDUÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE

Dezembro/ 2019

Encontro ANS Nordeste

Ana Paula Silva CavalcanteGerente de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade Setorial

Diretoria de Desenvolvimento Setorial

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AgendaContexto Atual

• Dados do Setor

• Transição Demográfica e Transição Epidemiológica

Saúde Baseada em Valor

•Qualidade e Segurança do Paciente

Programa de Indução da Qualidade em Saúde

• Atenção Primária à Saúde APS

• Modelos de Remuneração Baseados em Valor

Programas de Avaliação da Qualidade do Setor

• Programa de Acreditação Operadoras

• IDSS

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AgendaContexto Atual

• Dados do Setor

• Transição Demográfica e Transição Epidemiológica

Saúde Baseada em Valor

•Qualidade e Segurança do Paciente

Programa de Indução da Qualidade em Saúde

• Atenção Primária à Saúde APS

• Modelos de Remuneração Baseados em Valor

Programas de Avaliação da Qualidade do Setor

• Programa de Acreditação Operadoras

• IDSS

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DADOS DO SETOR

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5

Beneficiários de planos privados de assistência à saúde Brasil (2000-2019)

Fonte: SIB/ANS/MS –06/2019

30,9 31,3 31,4 31,733,1 34,4

36,1 37,940,4

41,743,7 45,7

47,0 48,550,0 50,1 48,3

47,3 47,2 47,3

2,3 2,8 3,4 3,9 4,7 5,8

6,7 7,99,9

11,913,9

15,817,7 18,5

19,6 20,4 20,7 21,723,5

24,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

jun/00 jun/01 jun/02 jun/03 jun/04 jun/05 jun/06 jun/07 jun/08 jun/09 jun/10 jun/11 jun/12 jun/13 jun/14 jun/15 jun/16 jun/17 jun/18 jun/19

(milh

ões)

Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico

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6

Receita de contraprestações e despesa assistencial de todas as operadoras

(Brasil – 2008-2018)

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 04/06/2019

60,4

65,774,3

84,4

95,2

109,0

126,6

143,3

161,6

179,3

195,6

48,2 54,159,7

68,9 80,190,9

106,5

120,1137,1

150,6

161,5

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

(R$ b

ilhões)

Receita de contraprestações Despesa assistencial

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TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

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Fonte: Pieroni, 2018 com base em OMS (2015)

1840 1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 2040 2060

França Suécia Reino Unido Estados Unidos Japão China Brasil Índia

10%

20%

Tempo requerido para a população de idosos passar de 10% para 20% da população total do país

Transição Demográfica de Rápida Evolução

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Transição Demográfica

❖ Estima-se que a população idosa do Brasil mais do que duplique, passando de 29 milhões em 2019 para cerca de 66 milhões em 2050.

❖ O contingente de idosos, que em 2019 representa 14% da população, deverá chegar a 28% em 2050.

Pirâmide da estrutura etária da população brasileira (2012) e dos beneficiários de planos privados de

assistência médica (junho/2018)

15,7

18,5

18,3

15,5

12,9

9,3

5,6

2,9

1,2

14,5

17,3

17,7

15,6

13,2

9,9

6,2

3,6

1,8

25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos ou mais

(%)

Homens Mulheres

(%)

15,38

11,99

15,15

20,28

14,69

10,81

6,65

3,37

1,68

12,8

10,4

15,3

20,6

14,6

11,1

7,6

4,5

3,0

25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos ou mais

(%)

Homens Mulheres

(%)

Fonte: População - IBGE/DATASUS/2012Beneficiários, 2018

A população idosa corresponde a 13,7% dos beneficiários de planos de saúde com assistência médica.Entre as beneficiárias, 15,3% são idosas, enquanto 11,9% dos beneficiários do sexo masculino são idosos.

Brasil, 2012

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Série histórica da participação da população idosa na carteira das operadoras por modalidade – Brasil (2011 a 2018)

Fonte:ANS Tabnet http://www.ans.gov.br/anstabnet/cgi-bin/dh?dados/tabnet_br.def

19,0%19,5%

20,7% 20,8%

21,8%

22,9%

23,7%

24,7%

11,6% 11,4%11,7% 11,8%

12,3%

13,0%13,4%

13,8%

18,6% 18,5% 18,4% 18,5%18,7%

19,1%18,8%

18,5%

10,0% 10,1% 10,1%

10,8%11,3%

11,7%12,0%

12,3%

6,4% 6,3% 6,4% 6,5%

7,1%

7,9%8,4% 8,5%

11,4% 11,4% 11,5%11,8%

12,4%

13,0%13,4%

13,7%

11,0%11,3%

11,6%12,0%

12,3%12,7%

13,1%13,4%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

jan/11

Autogestão Cooperativa Médica Filantropia Medicina de Grupo Seguradora Especializada em Saúde Total Brasil

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TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

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* Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais

Fonte: Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho: Epidemiologia & Saúde, 2003 pp. 293. Atualizado por

CGIAE/DASIS/SVS

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2009

Infecciosas e parasitárias Neoplasias Causas externas

Aparelho circulatório Outras doenças

Transição Epidemiológica no Brasil

A queda vertiginosa das doençasinfecciosas e parasitárias no Brasil em 80anos, em particular, a partir da década de1980 e o aumento das DCNT.

Mortalidade Proporcional, 1930 - 2009 Distribuição do impacto das doenças por grupos de países membros da ONU*, de acordo com a classe de renda

Classes de renda (PIB per capita em USD):

Renda baixa: ≤ 1.025

Renda média-baixa: de 1.023 a 3.995

Renda média-alta: de 3.996 a 12.375

Renda alta: ≥ 12.376

Fonte: Organização Mundial da Saúde (2015); modificada de Pieroni, 2018

* 186 países membros da ONU com população acima de 90 mil habitantes – Global Health Estimates, 2016: Deaths by cause, age, sex, bycountry and by region, 2000-2016. Geneva, World Health Organization; 2018.

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Mortalidade Proporcional por Causas, Brasil - 2017

Neoplasias17,8%

Doenças do aparelho circulatório

28,9%

Doenças respiratórias

3,9%

Doenças digestivas

2,4%Diabetes

5,1%

Outras DCNT8,3%Doenças

Infecciosas e Parasitárias

11,1%

Causas Externas12,8%

Doenças Perinatais e

Gravidez1,9%

Outras Doenças7,7%

Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)

66,4%

Causas de Morte no Brasil - 2017

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

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0

5

10

15

20

25

30

35

Ano 1996Ano 1997Ano 1998Ano 1999Ano 2000Ano 2001Ano 2002Ano 2003Ano 2004Ano 2005Ano 2006Ano 2007Ano 2008Ano 2009Ano 2010

Mortalidade proporcional por doenças

cardiovasculares mantém-se em torno de

31%

Aumento progressivo da mortalidade proporcional

por neoplasiasNeoplasias

Causas externas

D Ap Respiratório

D Infecciosas e Parasitárias

D Originárias Período Perinatal

Fonte: Seminário: aspectos

operacionais dos programas de controle

de câncer do colo do útero e mama.

Coordenação do Programa de Atenção

à Saúde Indígena. Centro de Estudos

do IPC. Fortaleza, julho de 2017

Transição Epidemiológica no BrasilMortalidade Proporcional por Causas, 1996 a 2010

D Ap Cardiovascular

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Consequências das Transições Demográfica e Epidemiológica

Predomínio crescente das

doenças crônicas, mudando o

paradigma da cura para o cuidado

(from cure to care)

Aumento das pessoas em uso

contínuo de serviços de saúde

Aumento das necessidades de

cuidados multiprofissionais

Aumento de idosos levando à

necessidade de espaços

institucionais de longa permanência

e cuidados paliativos

Fonte: Noronha, J.C. Brasil Saúde Amanhã, Apresentação ENSP, 2017

Tendências preocupantes

• Violência

• Obesidade

• Neoplasias

• Persistência (tuberculose, HIV/AIDS, dengue) ou Ressurgência (febre amarela, sarampo) de algumas doenças infecciosas.

Fonte: Bousquat, A. & Martins, C.L. 2018

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CONSUMO EM SAÚDE

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132

119107

91

81

77

75

70

68

61

60

53

52

51

50

50

46

45

45

40

36

3531

30

28

26

23

22

16

130 25 50 75 100 125

Brasil SS

Turquia

Estados Unidos

França

Luxemburgo

Bélgica

Islândia

Espanha

Grécia

Suíça

Dinamarca

Canadá

Média OCDE

Estônia

Áustria

Países Baixos

Eslováquia

Finlândia

República Tcheca

Reino Unido

Eslovênia

Hungria

Israel

Portugal

Austrália

Coreia

Polônia

Alemanha

Irlanda

Chile

240202

193

181

179

173

145

145

142

141

141

135

134

132

123

120

110

96

96

92

90

76

71

71

62

59

55

55

320 50 100 150 200 250

Estados Unidos

Luxemburgo

França

Grécia

Bélgica

Islândia

Coreia

Turquia

Dinamarca

Israel

Portugal

Brasil SS

Áustria

Canadá

Eslováquia

Média OCDE

Austrália

Espanha

República Tcheca

Hungria

Suíça

Reino Unido

Países Baixos

Chile

Alemanha

Irlanda

Polônia

Eslovênia

Finlândia

Uso Excessivo de Tecnologias

Exames de Ressonância Magnética por 1 000 habitantes, 2013 (ou ano mais recente) Exames de Tomografia Computadorizada por 1 000 habitantes, 2013 (ou ano mais recente)

Fonte: OCDE - Estatísticas em Saúde 2015, http://dx.doi.org/10.1787/health-data-en.

Obs: "Brasil SS" foi incluído pela ANS no ranking dos países divulgado pela OCDE e representa o número exames de ressonância magnética

por 1 000 beneficiários da saúde suplementar (Fonte: SIP/ANS 2015 e SIB/ANS Jun/2015).

Fonte: OCDE - Estatísticas em Saúde 2015,

http://dx.doi.org/10.1787/health-data-en.

Obs: "Brasil SS" foi incluído pela ANS no ranking dos países divulgado pela OCDE e representa o número exames de tomografia

computadorizada por 1 000 beneficiários da saúde suplementar (Fonte: SIP/ANS 2015 e SIB/ANS Jun/2015).

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Taxa de Sinistralidade

70,0%

75,0%

80,0%

85,0%

90,0%

95,0%

100,0%

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Taxa de sinistralidade das operadoras médico-hospitalares, por modalidade de operadora(Brasil - 2009-2018)

Operadoras Médico-Hospitalares Autogestão Cooperativa Médica

Filantropia Medicina de Grupo Seguradora Especializada em Saúde

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AgendaContexto Atual

• Dados do Setor

• Transição Demográfica e Epidemiológica

Saúde Baseada em Valor

•Qualidade e Segurança do Paciente

Programa de Indução da Qualidade em Saúde

• Atenção Primária à Saúde APS

• Modelos de Remuneração Baseados em Valor

Programas de Avaliação da Qualidade do Setor

• Programa de Acreditação Operadoras

• IDSS

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Saúde Baseada em Valor – por que discutir?

Cuidado baseado em volume Cuidado baseado em valor

Tratamentos excessivos gerados por incentivos indevidos.

Alternativa para substituir o modelo baseado em serviços: leva em conta a qualidade e não a quantidade.

Custos e orçamentos descontrolados.

Prestadores são pagos de acordo com os resultados que proporcionam para os pacientes:

✓ medicina baseada em evidências ✓ envolvimento no tratamento✓ correspondência de incentivos entre todos da cadeia.

Dados desorganizados

Impulsionado por dados: prestadores precisam reportar métricas específicas e demonstrar melhorias, tanto em termos clínicos, quanto em experiência do usuário.

Falta de acompanhamento longitudinal do paciente.

O valor move a cadeia a realizar decisões responsáveis e realizar de fato um gerenciamento clínico, com iniciativas que promovam a saúde do indivíduo.

Fonte: Congresso Healthcare Innovation Show, 2018

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Conceito de Valor em Saúde

• A relação entre os resultados que realmente importam para os pacientes (desfechos clínicos) e os custos para atingir esses resultados.

• Esse conceito pode ser resumido na seguinte fórmula:

Valor = desfechos/custos

(Porter e Teisberg, 2007).

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Fonte: Modificado de Swensen, Pugh, McMullan, Kabcenell. High-Impact Leadership: Improve Care, Improve the Health

of Populations & Reduce Costs. Institute for Healthcare Improvement; 2013.

Transição para a Saúde Baseada em Valor

Satisfação do paciente

Paciente participa do seu cuidado

Aumentar receitas de primeira linha

Redução contínua do desperdício e do custo

por unidade

Cuidados complexos e centrados no hospital

Coordenação do cuidado, diversos prestadores de serviços e menor custo

Departamento de qualidade e centros de

especialidades

Melhoria da qualidade progressiva no trabalho diário

em todos os setores

VOLUME VALOR

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Qualidade em Saúde como fator integrador

SEGUROCENTRADO

NO PACIENTEEFETIVO

OPORTUNO EFICIENTE EQUITATIVO

Qualidade em saúde como conceito multidimensional:

➢Os Programas da GEEIQ/DIDES têm como principal objetivo induzir

➢a melhoria da Qualidade em Saúde:➢Parto Adequado

➢APS

➢Modelos de Remuneração

➢Qualidade do cuidado em saúde é o grau em que os serviços de saúde voltados para indivíduos e populações aumentam a probabilidade de resultados desejados e são consistentes com o conhecimento profissional corrente (IOM, 1999).

➢ A melhoria da qualidade consiste em fazer com que o cuidado de saúde seja:

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IHI Triple Aim

Fonte: IHI - http://www.ihi.org/Engage/Initiatives/TripleAim/Pages/default.aspx

❖ O “Triple Aim” do Institute for Healthcare Improvement (IHI) é um Framework que descreve uma abordagem para otimizar o desempenho do sistema de saúde.

❖ Organizações e comunidades que atingirem o Triple Aim terão populações mais saudáveis:

✓ Projetos que melhor identifiquem problemas e soluções mais globais, fora dos cuidados de saúde agudos

✓ Indivíduos poderão receber esperar cuidados menos complexos e mais coordenados

✓ O ônus da doença diminuirá

❖ A estabilização ou a redução do custo per capita dos cuidados:✓ Gera maior competitividade✓ Diminui a pressão sobre os orçamentos de saúde✓ Proporciona às comunidades maior flexibilidade para investir

em atividades que aumentam o bem-estar econômico de seus habitantes.

Melhorar a experiência do paciente no cuidado (incluindo qualidade e satisfação)

Melhorar a saúde das populações

Reduzir o custo per capita dos cuidados de saúde

Novas estratégias para buscar simultaneamente três dimensões

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AgendaContexto Atual

• Dados do Setor

• Transição Demográfica e Epidemiológica

Saúde Baseada em Valor

•Qualidade e Segurança do Paciente

Programa de Indução da Qualidade em Saúde

• Atenção Primária à Saúde APS

• Modelos de Remuneração Baseados em Valor

Programas de Avaliação da Qualidade do Setor

• Programa de Acreditação Operadoras

• IDSS

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ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)ESTRUTURAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATINGIR UM

CUIDADO INTEGRAL E COORDENADO PARA O CONJUNTO DA POPULAÇÃO BENEFICIÁRIA

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Principais Problemas Identificados no Cuidado à Saúde no Setor Suplementar

Modelo de Cuidado à Saúde Atual: Itinerário Terapêutico

Realidade da Saúde Suplementar

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Realidade da Saúde Suplementar

Rede de Atenção à Saúde fragmentada

FONTE: Mendes, 2010; Moraes, 2012; modificada de Coelho, 2013

APS

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Atenção Primária à Saúde

Os estudos internacionais mostram que:• Os sistemas de atenção à saúde baseados numa APS bem

estruturada e de boa qualidade técnica são mais eficientese equitativos, têm melhores desfechos e menores custos eproduzem mais satisfação para os usuários (STARFIELD, B.;SHI, L.; MACINKO, J. 2005.)

• Os usuários que têm um suporte regular de APS durantesua vida apresentam menos hospitalizações e utilizammenos as unidades de emergência (MACINKO, J. et al.2010).

• Os sistemas baseados na APS, que asseguram acesso aoprimeiro contato, permitem reduzir as hospitalizações porcondições sensíveis à atenção ambulatorial (KRINGOS, D. S.et al. 2013).

A coordenação do cuidado é um dos atributos essenciaisda APS e está relacionada com a articulação entre osdiversos serviços e ações referentes à atenção em saúdede modo que, independente do local onde sejamprestados, estejam sincronizados e visem um objetivocomum (ALMEIDA et al., 2010).

➢Internacionalmente, a Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada como uma estratégia de organização da

atenção à saúde voltada para responder de forma regionalizada, contínua e sistematizada à maior parte das

necessidades de saúde de uma população, integrando ações preventivas e curativas e a atenção a indivíduos e

comunidades. Matta e Morosini, 2008. Atenção Primária à Saúde. Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.

Disponível em: < http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/ateprisau.html>; Acesso em: 28/11/2019

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Conceito de APS na Saúde Suplementar

A APS na Saúde Suplementar deve ser a porta de entrada preferencial do sistema de saúde, de modo a responder à maior parte das necessidades de saúde de forma sistêmica, contínua, coordenada,

abrangente, acessível e centrada no paciente e em seu contexto familiar, comunitário e sociocultural , estimulando a autonomia e autocuidado apoiado.

A APS deve abranger a promoção da saúde, a prevenção de doenças e agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, os cuidados paliativos e a redução de danos. A atenção deve ser oferecida em tempo oportuno, buscando a resolutividade das condições de saúde mais frequentes e relevantes, com foco na qualidade, incluindo a relação custo-efetividade, baseada em financiamento sustentável.

ANS, 2019

A APS é forma de organização da atenção à saúde mais eficiente e equitativa, que, portanto, as Operadoras devem oferecer preferencialmente aos seus beneficiários na saúde suplementar.

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Programa de APS

O Programa é uma iniciativa desenvolvida pela ANS,

que propõe estimular a implantação de um modelo

ainda pouco disseminado na saúde suplementar para

reorganização da porta de entrada do sistema com

base em cuidados primários em saúde.

Visão: Mudança do Modelo de Gestão Assistencial e do Modelo de

Remuneração para geração de valor.

Os atributos essenciais e derivados da APS

Fonte: Starfield, 2002

O primeiro contato

A longitudinalidade

A coordenação do Cuidado

A integralidade

A focalização na família

A orientação comunitária

A competência cultural

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A Metáfora da Casa na Construção dos Cuidados Primários em Saúde

Fonte: Mendes (CONASS, 2015). A Construção Social da Atenção Primária à Saúde.

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Programa de APS: O Modelo de Cuidado Integral

Prioridade aos cuidados ambulatoriais e domiciliares

Equipes multiprofissionais e multidisciplinares

Cuidado abrangente, continuado e coordenado

Organização da rede assistencial - APS porta de entrada preferencial

Promoção, prevenção, cura, reabilitação e cuidados paliativos

Avaliação das ações realizadas

Incorporação de tecnologias em saúde baseada em evidências

Adoção de protocolos e diretrizes clínicas baseada em evidências

Remuneração dos serviços baseada em valor

Utilização de ferramentas de TI

Fonte: Starfield, 2002; Mendes, 2009; Almeida et al., 2011; Rodrigues et al., 2014; AHRQ, 2015; Damaceno et al., 2016; Ramos, 2016

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Organização Poliárquica, com a APS comoordenadora da rede de atenção à saúde ecoordenadora do cuidado

APS: ordenadora da Rede de Atenção à Saúde

Fonte: Adaptado de Mendes, 2010

Conjunto de prestadores de

serviços vinculados entre

si

Atenção integral à saúde dos

beneficiários (adultos e idosos, obrigatoriamente)

Coordenação pela Atenção

Primária à Saúde (APS)

FONTE: Mendes, 2010; Kuschnir & Chorny , 2010; modificada de Coelho, 2013

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Certificação de Boas Práticas em

Atenção à Saúde - Programa de APS

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36

Certificação de Boas Práticas em APS: o 1º PCBP

Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção à Saúde – PCBP

Certificação de Boas Práticas em Atenção

à Saúde*

Certificação em APSCertificação em

Atenção Oncológica (em elaboração)

Certificação Parto Adequado

(em elaboração)

*Processo voluntário realizado por Entidade Acreditadora em Saúde reconhecida pela ANS

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37

Objetivos Gerais

Programa de Atenção Primária à Saúde - APS na Saúde Suplementar

Promover a coordenação do cuidado em saúde, tendo a APS como porta de entrada principal e eixo organizativo da rede assistencial;

Fomentar a adoção de boas práticas em APS na Saúde Suplementar;

Monitorar os cuidados primários em saúde por meio de indicadores, em conformidade com evidências;

Estimular a implementação de modelos de remuneração inovadores para melhora da qualidade assistencial e sustentabilidade do setor.

Objetivos Específicos

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Programa de Certificação de Boas Práticas em APS

Certificação APS1. O Programa de Certificação conta com um Manual com

requisitos e itens de verificação.

2. A Certificação é realizada por Entidades Acreditadoras em Saúde

independentes, reconhecidas pela ANS.

3. O Programa deve ter uma cobertura populacional mínima.

4. Há três níveis de Certificação, conforme a nota obtida e a

abrangência da APS.

5. A Certificação terá duração máxima de 3 anos.

✓ Nível III (Certificação Básica) – igual ou

maior que 70 e menor que 80 (2 anos)

✓ Nível II (Certificação Intermediária) – igual

ou maior que 80 e menor que 90 (2 anos)

✓ Nível I (Certificação Plena) – igual ou maior

que 90 (3 anos)

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Equipe mínima e Cobertura populacional mínima

MÉDICO

Médico de Família e Comunidade ou

Clínico com capacitação em APS

ENFERMEIRO

Generalista ou

Especialista em Saúde da Família

OUTRO PROFISSIONAL DE SAÚDE

Fonoaudiólogo, Terapeuta Ocupacional, Nutricionista, Psicólogo, Fisioterapeuta, etc.

DENTISTA

Saúde Bucal

PEDIATRA

Quando incluir crianças (Níveis I e II)

TÉCNICO DE ENFERMAGEM

Procedimentos na Carteira de Serviços

Cobertura populacional mínima para Certificação em APS

Faixas de

Beneficiários*Cobertura APS

Nº mínimo de

beneficiários

cobertos

Número

de

Equipes

Igual ou inferior a

3.572 beneficiários

Mínimo de 70% dos

beneficiários

De 1

beneficiário até

2.500

beneficiários

1 equipe

APS

Entre 3.573 e 16 mil

beneficiários

Cobertura entre 70%

e 15,5%

Função linear

decrescente

2.500

beneficiários

1 equipe

APS

Acima de 16 mil

beneficiários(50% da meta no 1º ano; 100%

no 2º ano)

Cobertura entre

15,5% e 10%

Função logarítmica

decrescente

De 5 mil a 352

mil

beneficiários

2 a 141

equipes

de APS

Função

crescente Para cada 2,5 mil beneficiários: 1 equipe de APS

*Excluídos os beneficiários em planos exclusivamente odontológicos.

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Requisitos da Certificação em APS

Requisitos 1- Planejamento e estruturação técnica

2 - Ampliação e qualificação do acesso

3 - Qualidade e continuidade do cuidado

4- Interações centradas no paciente

5 - Monitoramento e avaliação da qualidade

6 - Educação Continuada

7- Modelos de Remuneração centrado em valor

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Classificação dos Itens de Verificação

Manual completo: Anexo IV da RN nº 440/2018

..\Anexo_IV_APS_13_12_2018_sem_marcações.pdf

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Certificação em APS: informações no Portal da ANS na internet

Certificação em APS

http://www.ans.gov.br/gestao-em-saude/certificacao-de-boas-praticas

Manual APS

http://www.ans.gov.br/images/ANEXO/RN/RN_440/Anexo_IV_APS_13_12_2018_sem_marca%C3%A7%C3%B5es.pdf

Entidades acreditadoras reconhecidas pela ANS

http://www.ans.gov.br/images/stories/gestao_em_saude/boas-praticas/boas-praticas-acreditadoras.pdf

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Projetos-Piloto

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1. Entidades responsáveis: ANS, Institute for Healthcare Improvement – IHI, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e

Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade - SBMFC.

2. Objetivos: melhoria, no setor suplementar:

I. Do acesso à rede prestadora de serviços de saúde;

II. Da qualidade da atenção à saúde; e

III. Da experiência do beneficiário.

3. Metodologia: Modelo de Melhoria do IHI

4. Fases:

I. Planejamento e ações colaborativas dos Projetos-Piloto;

II. Expansão do conhecimento e trabalho preparatório para a Certificação.

Projetos-Piloto em APS

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POR QUE DISCUTIR MODELOS DE REMUNERAÇÃO?BREVE HISTÓRICO E CONTEXTO

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46

❖ Modelo de Remuneração do Cuidado em Saúde pode ter

denominações variadas na literatura como: política de

pagamento; sistema de reembolso ou forma de alocação

de recursos para prestadores de serviços.

❖ É a maneira pela qual o recurso financeiro é alocado ao

prestador de serviços de saúde pelas fontes pagadoras

(por exemplo, governos, empresas de planos de saúde

ou pacientes) (AAS, 1995; JEGERS, 2002).

❖ Desse modo, diferencia-se o modelo de remuneração

dos valores efetivamente pagos, seja por meio de

tabelas ou por “pacotes”.

Modelo de Remuneração do Cuidado em Saúde

Definição

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CONTEXTO

No mundo a implementação de modelos alternativos de pagamento

de prestadores e do cuidado em saúde está associada à:

i. busca pelo aumento da qualidade assistencial

ii. necessidade de redução dos elevados custos envolvidos na prestação dos serviços de saúde.

Os custos em saúde têm sido crescentes em decorrência de

diversos fatores comuns em diversos países, o que resulta em

procedimentos cada vez mais complexos e onerosos:

(MENDES, 2009; ALMEIDA et al, 2011; OMS, 2010; OMS, 2015).

i. a maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis

ii. o aumento da expectativa de vida

iii. a incorporação de tecnologias em saúde

Modelo de Remuneração - Contexto Mundial

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Modelo de Remuneração do Cuidado em Saúde

CONTEXTO

Atual Modelo de prestação de serviços:(Santos et. al., 2008; Quill, 2013).

Insuficiente para responder às demandas atuais

Necessidade de redesenho do modelo assistencial

Necessidade de desenhar modelos alternativos de remuneração baseados em valor

O Brasil ainda utiliza hegemonicamente o Fee For Service, especialmente no setor privado(UGÁ, 2012; BOACHIE et al 2014; BICHUETTI & MERE JR., 2016; MILLER, 2018).

Baseada em volume de procedimentos

Induz a produção excessiva e desnecessária de procedimentos

Não avalia nem considera os resultados em saúde

Outras formas de remuneração representam apenas 4% do que é praticado pelo setor de saúde suplementar (TISS, 2018)

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Modelos de Remuneração – Contexto Brasileiro

Modelo de pagamento focado

em volume de procedimentos e

custos

Envelhecimento da População e

Aumento das DCNT

Custos Crescentes e Elevados

Cuidado Descoordenado

Fragmentação da Rede

Fragilidade da mensuração da

qualidade em saúde

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O GRUPO TÉCNICO (GT) DE MODELOS DE REMUNERAÇÃO

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INICIATIVA INOVADORA DA ANS

Visão: Geração de Valor e Mudança do Modelo de Gestão Assistencial e do Modelo de Negócio.

Início em Set/2016 – Vigente

GT de Modelos de Remuneração - ANS FA

SE I

–2

01

6 e

2

01

7:

Discutir os Principais Modelos de Remuneração, focalizando na Experiência Internacional

Comparar os diferentes modelos identificados

Compartilhar Experiências Exitosas com o Setor

FASE

II -

20

18

:

Avaliar a viabilidade de implementação prática de cada modelo de remuneração discutido, destacando riscos e vulnerabilidade em cada contexto.

FASE

III –

20

19

:

Testar a implementação de métodos estudados na fase II por meio de projetos piloto de adesão voluntária.

Início: 29 de Agosto de 2019

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O Guia para a implementação de modelos de remuneração baseados em valor

❖ Premissas:

❖ As formas de pagamento são indutoras de mudança do modelo de prestação de serviço, impactando em toda a cadeia de produção em saúde, inclusive nas relações entre operadoras e prestadores de serviços de saúde

❖ Foco no incremento da qualidade da assistência à saúde da população da saúde suplementar

❖ Objetivos:

❖ Servir como um guia para a elaboração de projetos que busquem implementar modelos inovadores de remuneração na saúde suplementar;

❖ Apresentar novas formas de remunerar os prestadores de serviço em substituição ao Fee For Service exclusivo;

❖ Expor a perspectiva da ANS em relação aos modelos de remuneração de forma a induzir o setor para busca de alternativas e que os novos modelos assegurem a qualidade dos serviço prestados e não se baseiem exclusivamente na redução dos custos;

❖ Apresentar os conceitos de valor e qualidade em saúde expor e um resumo de cada modelo de remuneração descrito na literatura, bem como os elementos necessários à sua implementação, vantagens, desvantagens e modulações possíveis para evitar as limitações.

http://www.ans.gov.br/images/stories/Particitacao_da_sociedade/2016_gt_remuneracao/guia_modelos_remuneracao_baseados_valor.pdf

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Visão da ANS - Remuneração Baseada em Valor

O foco dos modelos de remuneração baseados em valor deve seralcançar bons resultados em saúde para os pacientes com um

custo mais acessível tanto para os pacientes quanto para os planos de saúde, evitando-se focar somente na simples redução

dos gastos

(MILLER, 2017)

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Premissas para modelos de remuneração bem-sucedidos

Envolver os prestadores na elaboração do Projeto

Padronizar projetos e medidas, que cubram os custos assistenciais e permitam alguma flexibilidade.

Permitir aos prestadores acessar dados apurados pela operadora, relativos aos cuidados assistenciais

Implementar o novo modelo de forma gradual permitindo melhor adaptação

Reduzir os riscos financeiros mais elevados para os prestadores durante o período inicial

Revisão dos dispositivos contratuais necessários, de forma negociada entre operadoras e prestadores

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FASE III DO GT DE MODELOS DE REMUNERAÇÃO: TESTAR A IMPLEMENTAÇÃO DOS MODELOS BASEADOS EM VALOR ATRAVÉS DE PROJETOS-PILOTO

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Fase III do GT de Remuneração – Fase de Testes

Objetivos específicos

Contribuir com iniciativas voltadas a superar os desafios da implementação de modelos de remuneração alternativos ao Fee For Service.

Apoiar estratégias para viabilizar a implementação efetiva de novos modelos de remuneração inovadores, centrados na perspectiva da melhoria da qualidade do cuidado em saúde e da sustentabilidade no âmbito da saúde suplementar.

Utilizando a estratégia de melhoria da qualidade, a Fase III terá inicio com um número pequeno de experiências, a partir das quais o Projeto poderá ser ampliado em uma próxima fase.

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Fase III – Projetos de Piloto do Programa de Modelos de Remuneração

Lançado o edital para a participação das

Operadoras

• O responsável legal pela operadora assume compromisso com os critérios estabelecidos.

Inscrição dos Projetos via formsus

• Obrigatoriedade de vincular prestadores de serviços que integram a sua rede assistencial).

Seleção do projetos para aprovação

• O Projeto será avaliado quanto à qualidade, consistência e amplitude.

Escolha dos dez Projetos Pilotos que serão

acompanhados pela ANS

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Critérios para a seleção de projetos-piloto

Justificar a escolha do modelo de pagamento adequado ao contexto

clínico escolhido (atenção primária em saúde,

atenção hospitalar, etc.)

Especificar o grupo de procedimentos ou situações clínicas

abordadas no Projeto

Estimar o número e o percentual de beneficiários a serem contemplados no projeto em um período de

um ano

Descrever aspectos demográficos e

epidemiológicos da população a ser abrangida

pelo Projeto

Especificar quais ferramentas e/ou recursos humanos serão

utilizadas para assegurar centralidade no paciente e realizar a coordenação do

cuidado

Descrever quais protocolos e diretrizes clínicas,

baseados em evidências, serão utilizados

Descrever quais modulações para os

possíveis vieses serão implementadas

Descrever e justificar a melhoria da qualidade para o sistema de saúde com a implementação do novo

modelo

Descrever e justificar a melhoria da qualidade do cuidado para o paciente a

serem alcançadas com novo modelo

Descrever como serão realizados o monitoramento e a avaliação dos resultados em saúde, incluindo os

indicadores a serem utilizados e sua periodicidade

Demonstrar qual será a forma de divulgação do Projeto e de seus

resultados para os beneficiários da Operadora e para a sociedade em

geral

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❖ TOTAL DE OPERADORAS INSCRITAS - 40 OPERADORAS

❖ TOTAL DE PROJETOS INSCRITOS – 61 PROJETOS

❖ PRINCIPAIS MODALIDADES DOS PROJETOS INSCRITOS :

➢ P4P; FFS+P4P; Assalariamento + P4P;

➢ Capitation; Capitation + P4P; Capitation + Assalariamento + P4P;

➢ Pagamento Per Diem (Global);

➢ Orçamentação; Orçamentação + Capitation + P4P;

➢ DRG-Brasil;

➢ Shared Savings; Shared Savings + P4P;

➢ Bundles Payment.

RESULTADOS DAS INSCRIÇÕES

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PONTUAÇÃO NO IDSS

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Pontuação no IDSS ano-base 2019

Os projetos aprovados pela ANS terão pontuação extra na

Dimensão de Qualidade em Atenção à Saúde - IDQS do Índice

de Desempenho da Saúde Suplementar – IDSS.

Mesmo aqueles projetos que não sejam selecionados entre

os dez projetos que serão acompanhados pela ANS

A ficha técnica indicador 1.12 - Participação no Projeto de Modelos de Remuneração

Baseados em Valor publicada no Portal da ANS

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AgendaContexto Atual

• Dados do Setor

• Transição Demográfica e Epidemiológica

Saúde Baseada em Valor

•Qualidade e Segurança do Paciente

Programa de Indução da Qualidade em Saúde

• Atenção Primária à Saúde APS

• Modelos de Remuneração Baseados em Valor

Programas de Avaliação da Qualidade do Setor

• Programa de Acreditação Operadoras

• IDSS

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PROGRAMA DE ACREDITAÇÃO DE OPERADORAS

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IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA ACREDITAÇÃO OPERADORAS

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Objetivos da Acreditação de Operadoras

▪ Aprimorar o seu papel de indutor de qualidade das operadoras

▪ Desenvolver no setor condições para a competição facilitando a escolha qualificada

ANS

▪ Adoção das melhores práticas por parte das operadoras

▪ Evidência da competência técnica

▪ Reconhecimento e aceitação de suas atividades

▪ Aumento da confiança dos clientes

OPERADORA

▪ Redução da Assimetria de Informação

▪ Aumento na confiança ao escolher uma operadora

BENEFICIÁRIO

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Por que o Programa de Acreditação é necessário?

Falhas de mercado persistentes

(Silva, 2003).

A incerteza

O risco

A Assimetria de Informações

Assimetria de Informação

(Sanchez & Ciconelli, 2012).

Desigualdade na distribuição de informação entre os atores

Uma das partes do sistema de saúde detém informações

significativas, enquanto que a outra parte não possui informações

suficientes

Não há como fazer uso do sistema de forma adequada ou

suficiente

O Sistema de Saúde é um “bem credencial”

(Lopes, 2009).

Quando o consumidor não consegue avaliar com

suficiência todos os atributos de qualidade

relacionados a esse serviço, mesmo após sua

utilização, necessitando de amparo de especialistas

Falta de empoderamento (Sanchez e Ciconelli, 2012)

O conhecimento precário ou ausente impede o

indivíduo de realizar as escolhas mais adequadas para a sua necessidade

A Lei 9.656, de 1998 e a criação da ANS por meio da Lei 9.961, de 2000, foram importantes marcos para regular o setor, reduzindo falhas de mercado importantes, como a assimetria de informação.

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Por que o programa de acreditação é necessário?

Baixa Cultura de Qualidade Setor

Qualidade é tudo aquilo que atende às expectativas dos clientes e está direcionado à sua

satisfação (Coutinho, 2014).

Como qualquer organização, as operadoras devem buscar a qualidade e a satisfação de seus

beneficiários

No Brasil, a cultura da qualidade ainda precisa ser ampliada.

O número de prestadores de serviços de saúde acreditados ainda é baixo frente ao número total

de prestadores de serviços existentes

Mercado Potencial para Acreditação

Apenas 58 OPS MH acreditadas = 26% do Total de Beneficiários

Potencial em torno de 700 operadoras médico-hospitalares

Potencial em torno de 300 operadoras exclusivamente odontológicas

Fonte: Portal da ANS - Planos e Operadoras \ Informações e Avaliações de Operadoras \Acreditação de Operadoras e CADOP/ANS/MS - 02/2019 e SIB/ANS/MS -02/2019. Consulta realizada em 02 de maio de 2019

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PROGRAMA ACREDITAÇÃO OPERADORAS VIGENTE RN 277/2011

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Programa de Acreditação de Operadoras

Operacionalização

▪ Processo realizado por EntidadesAcreditadoras reconhecidas peloINMETRO e homologadas pela ANS apartir de requisitos estabelecidos (RN277/2011).

Operadoras Acreditadas

▪ Atualmente existem 58 operadoras MHacreditadas

Entidades Acreditadoras

▪ O Programa conta com 06 E.Areconhecidas pelo INMETRO ehomologadas pela ANS

▪ A Certidão de Acreditação pode ser conferida

em 3 níveis:

▪ Prazo de Validade:

▪ Nível I : Validade de no mínimo 3 anos e no

Máximo 4 anos

▪ Nível II e III : Mínimo 2 anos e no Máximo 3 anos

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70

Por que atualizar o programa?

A norma atual não contempla as operadoras exclusivamente odontológicas

A forma de pontuação dos itens permite critérios imprecisos e subjetividade na avaliação

O Programa não conta com Manual que estabeleça a interpretação dos itens de verificação, possibilitando heterogeneidade de avaliação entre as diferentes EA

O Programa não conta com a descrição das formas de obtenção das evidências de cada item

Os itens de verificação muitas vezes estão superpostos, necessitado de maior diferenciação e clareza

Ausência de critérios de manutenção e suspensão da acreditação das OPS pela ANS

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71

Por que atualizar o programa?

As EA constroem livremente seus próprios manuais, estabelecendo diferentes interpretações para avaliação das OPS, reduzindo a equidade nas avaliações

Ausência de procedimentos e obrigações específicos para manutenção e suspensão do reconhecimento das EA

Ausência de critérios de qualificação de auditores das EA

A norma não estabelece um padrão mínimo para os relatórios de avaliação emitidos pelas EA

O prazo máximo para expiração da acreditação é muito longo, 4 anos, gera incerteza na permanência do status inicialmente verificado na avaliação original

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REFORMULAÇÃO DO PROGRAMA DE ACREDITAÇÃO OPERADORAS

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Conceito e Dimensões

RN 277, de 2011

Processo voluntário de avaliação da adequação e eficiência dos serviços disponibilizados pelas OPS,

realizado por entidades acreditadoras.

1. PMQ

2. Dinâmica da Qualidade e Desempenho Rede Prestadora

3. Sistemáticas de Gerenciamento das Ações dos Serviços de Saúde

4. Satisfação dos Beneficiários

5. Programa de Gerenciamento de Doenças e Promoção da Saúde

6. Estrutura e Operação

7. Gestão

Nova Minuta

A Acreditação de Operadoras é uma Certificação de Boas Práticas em Gestão Organizacional e em

Gestão em Saúde, de caráter voluntário, realizado por Entidades Acreditadoras, cujo objetivo é a qualificação da prestação dos

serviços, induzindo a mudança no modelo de atenção à saúde existente, propiciando uma

melhor experiência para o beneficiário.

1. Gestão Organizacional

2. Gestão da Rede Prestadora de Serviços de Saúde

3. Gestão em Saúde

4. Experiência do Beneficiário

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74

Reformulação do Programa de Acreditação de Operadoras

Dimensões

Alterada de 7 para 4

As 4 abrangem todo o escopo da operação da empresa

Criada separadamente a Dimensão Gestão Organizacional

Mesma ponderação para as 4 dimensões

Pontuação

Média dos requisitos na dimensão

Zero ou um (ao invés de 0, 5 ou 10)

12 meses de implantação (ao invés de períodos quebrados)

Nível I – pontuar 80% dos itens de Excelência

Para pontuar no requisito todos os itens essenciais devem estar

conformes

Tempo de Validade da Acreditação

Uniformização dos Prazos

Nível II e III – De: 3 a 2 anos

Para: 2 anos

Nível I – De: 3 a 4 anos Para: 3 anos

Exigências para Homologação da Entidade Acreditadora

Termo de Responsabilidade

Termo de Ausência de conflitos de Interesse

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75

Reformulação do Programa de Acreditação de Operadoras

Regras de Transição

A norma entrará em vigor na data de sua publicação

A partir da publicação, as OPS já podem ser acreditadas pela nova norma

Durante 180 dias, as OPS poderão ainda obter o certificado cumprindo os requisitos da RN

277/11

A partir da publicação, acreditação pela RN 277/11 - validade máxima 18 meses

As acreditações já vigentes na data de publicação da norma manterão o prazo

previsto na certidão

Odontologia e

Autogestão

Criada lista de itens não aplicáveis à OPS do segmento Odontológico e Autogestão

Manual

Interpretação dos itens

Exemplos de formas de obtenção de evidências

Glossário

Referências Bibliográficas

Qualificação das Auditorias

1 auditor na área de Gestão em Saúde

1 auditor da área de Gestão de Negócios

Diretrizes para relatório de Acreditação

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Novos Pré-requisitos para Acreditação de Operadoras

I – Ter Registro ativo como OPS na ANS;

II – Não estar em uma das seguintes situações:

a) Plano de Recuperação Assistencial;

b) Plano de Adequação Econômico-Financeira;

c) Regime Especial de Direção Técnica;

d) Regime Especial de Direção Fiscal;

e) Processo de Liquidação Extrajudicial;

f) Intervenção Fiscalizatória; e

g) Faixas gravosa da Garantia de Atendimento.

III - Possuir Índice de Desempenho da Saúde

Suplementar (IDSS) e dimensões igual ou maior a

0,6;

IV - Não possuir Auditoria Independente das

demonstrações financeiras com parecer adverso

ou com abstenção de opinião do último exercício

disponível.

As operadoras de planos privados de assistência à saúde perderão o certificado de

acreditação a qualquer tempo caso descumpram quaisquer dos requisitos previstos.

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1

Gestão Organizacional

4

Experiência do Beneficiário

3

Gestão em Saúde

2

Gestão da Rede Prestadora de

Serviços de Saúde

Acreditação de Operadoras

Atualização do Programa de Acreditação OPS

Page 78: INDUÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE - ANS...INDUÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Dezembro/ 2019 Encontro ANS Nordeste Ana Paula Silva Cavalcante Gerente de Estímulo à Inovação

Busca avaliar a gestão das OPS considerando aspectos relativos a estrutura organizacional, a processos de trabalho, agovernança corporativa, a gestão de riscos corporativos, a sua sustentabilidade e a melhoria da qualidade.

Busca avaliar a gestão da rede assistencial das OPS, considerando critérios de qualidade para sua conformação, bem como mecanismos de regulação do acesso dos beneficiários.

Busca avaliar a gestão do cuidado em saúde pelas OPS, bem como ações de monitoramento relativas à qualidade da atenção à saúde de sua rede prestadora de serviços de saúde.

Busca avaliar o resultado da interação entre a OPS, seus beneficiários e a sociedade, incluído potenciais beneficiários, tendo como parâmetros a percepção dos beneficiários quanto ao atendimento de suas necessidades e expectativas, bem como as ações promovidas pela OPS com foco na melhoria da qualidade dos serviços prestados.

Dimensões do Novo Programa

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Novo Programa: Novas Dimensões e Requisitos I –

Ge

stão

Org

aniz

acio

nal 1. Planejamento e Gestão

Estratégica

2. Sistema de Governança Corporativa

3. Política de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Lideranças

4. Tecnologia da Informação

5. Política de Segurança e Privacidade das Informações

6. Gestão de Riscos Corporativos

7. Sustentabilidade da Operadora

8. Programa de Melhoria da Qualidade

II –

Ge

stão

da

Re

de

Pre

stad

ora 1. Acesso do Beneficiário à

Rede Prestadora de Serviços de Saúde

2. Estrutura da Rede Prestadora com base em APS

3. Relação e Contratualização com a Rede Prestadora de Serviços

4. Mecanismos de Regulação

III –

Ge

stão

em

Saú

de 1. Política de Qualidade e

Segurança do Paciente

2.Coordenação e Integração do cuidado

3. Programa de Gestão do Cuidado de Condições Crônicas de Saúde

4. Assistência Farmacêutica

5. Modelos de Remuneração Baseado em Valor

IV -

Exp

eri

ên

cia

do

Be

nef

iciá

rio 1. Disponibilização de

Informações à Sociedade

2. Canais de Comunicação com Beneficiário –Resposta à Demandas (reativo)

3. Canais de Comunicação dom o Beneficiário –Disponibilização de Informações Essenciais (proativo)

4. Pesquisa de Satisfação de Beneficiários

78 itens 21 itens 40 itens 28 itens

Total de 21 Requisitos e 167 itens de verificação

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Total de itens por requisito/dimensão

Dimensão Dimensão e RequisitosQuantidade de

RequisitosItens

Total de

Itens

Itens

Essenciais

Itens

Complementa

res

Itens de

Excelên

cia

1. Gestão Organizacional

8 R

eq

uis

ito

s

1.1 Planejamento e Gestão Estratégica

8

7

78

4 2 1

1.2 Sistema de Governança Corporativa 17 8 4 5

1.3 Política de gestão de pessoas e desenvolvimento de lideranças 10 5 2 31.4 Tecnologia da Informação 9 3 4 21.5 Política de segurança e privacidade das informações 4 4 0 01.6 Gestão de Riscos Corporativos 10 2 5 31.7 Sustentabilidade da Operadora 13 4 6 31.8 Programa de Melhoria da Qualidade - PMQ 8 4 3 1

2. Gestão da Rede Prestadora de Serviços de Saúde

4 R

eq

uis

ito

s 2.1 Acesso do beneficiário à rede prestadora de serviços de saúde

4

6

21

3 2 1

2.2 Estrutura da Rede Prestadora com base na Atenção Primária à Saúde - APS 5 2 1 2

2.3 Relação e contratualização com a Rede Prestadora de Serviços 7 3 2 22.4 Mecanismos de Regulação 3 2 1 0

3. Gestão em Saúde

5 R

eq

uis

ito

s 3.1 Política de Qualidade e Segurança do Paciente

5

7

40

4 0 33.2 Coordenação e Integração do cuidado 5 2 1 2

3.3 Programa de Gestão do Cuidado de Condições Crônicas de Saúde 17 8 5 4

3.4 Assistência Farmacêutica 4 1 1 23.5 Modelos de Remuneração Baseado em Valor 7 2 2 3

4. Experiência do Beneficiário

4 R

eq

uis

ito

s 4.1 Disponibilização de Informações à sociedade

4

7

28

4 2 1

4.2 Canais de Comunicação com Beneficiário - resposta à demandas (reativo) 6 2 2 2

4.3 Canais de Comunicação com Beneficiário - disponibilização de informações essenciais

(proativo) 6 3 1 24.4 Pesquisa de Satisfação de Beneficiários 9 4 2 3

Total Total Geral 21 167 167 74 48 45

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81

Critérios para ClassificaçãoNível de Certificação

Nível IIIBronze

Nível II Prata

Nível IOuro

1 - Nota final 70 -80 80-90 ≥ 902 – Conformidade

- -80%

dos itens de EX3 - Pontuação mínima no IDSS 0,6 0,6 0,84- Não zerar nenhum dos indicadores obrigatórios do IDSS

- - ✓

5 -Validade Máxima da Certidão 2 anos 2 anos 3 anos

Reformulação do Programa de Acreditação OPS

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RESULTADOS - CONSULTA PÚBLICA 71

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Consulta Pública 71 – Estatísticas

CP 71

Acatada 220

Acatada Parcialmente 95

Não Acatada 249

Total 564

Acatadas + Acatadas Parcialmente: 315

CP 71

Entidade Representante de OPS 334

Operadora 191

Entidade Acreditadora 6

Consumidor 0

Prestador 5

Órgão Governamental 12

Outros 16

Total 564

Entidade Representante de

OPS59%

Operadora34%

Entidade Acreditadora

1%Consumidor

0%

Prestador1%

Orgão Governamental

2%

Outros3%

Acatada39,01%

Acatada Parcialmente

16,84%

Não Acatada44,15%

Total e distribuição das contribuições pelos segmentos da sociedade civil e dos agentes regulados

Período da Consulta Pública nº 71:

Início: 06/09/2018

Término: 05/10/2018

Page 84: INDUÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE - ANS...INDUÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Dezembro/ 2019 Encontro ANS Nordeste Ana Paula Silva Cavalcante Gerente de Estímulo à Inovação

84

Consulta Pública 71 - Estatísticas

Análises das contribuições recebidas, de acordo com trecho da norma

Analise RN Dimensão 1 Dimensão 2 Dimensão 3 Dimensão 4 Anexo II a V Total

Acatada 59 78 23 28 15 17 220

Acatada Parcialmente 15 32 19 22 5 2 95

Não Acatada 39 77 28 67 22 16 249

Total 113 187 70 117 42 35 564

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IDSS - TISSÍNDICE DE DESEMPENHO DA SAÚDE SUPLEMENTAR

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IDSS

Programa obrigatório da ANS instituído

desde 2006

Avalia o desempenho

das Operadoras de planos de

saúde por meio de indicadores

Calculado retroativamente

a partir dos dados

consolidados relativos ao ano

anterior.

O resultado varia de Zero a

1, sendo 1 o melhor

desempenho.

Índice composto: vários indicadores

agregados em medida final

Mede o desempenho em 4 dimensões básicas:

• I – Qualidade na Atenção à Saúde (IDQS);

• II – Garantia do Acesso (IDGA);

• III - Sustentabilidade no Mercado (IDSM);

• IV - Gestão e Regulação (IDGR).

Propostas:

I- incentivar as operadoras a atuar como gestoras de saúde;

II – incentivar os prestadores a atuar como produtores do cuidado de saúde;

III – incentivar os beneficiários a serem usuários de serviços de saúde com consciência sanitária; e

IV - aprimorar sua capacidade regulatória.

IDSS do setor: calculado a partir dos IDSS das

operadoras, ponderados pelo número de beneficiários da

modalidade correspondente, podendo

ser agregados por segmento, modalidade assistencial e porte da

operadora.

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IDSS Objetivos

• Avaliar o desempenho das OPS por meio de indicadores com vistas a dar transparência

• Reduzir a assimetria de informação entre o consumidore as OPS, oferecendo maior poder de escolha

• Estimular a Qualidade Setorial

• Benchmarking entre as OPS

• Induzir o setor no sentido da consecução das diretrizesda ANS e atingimento de melhores resultados

• Subsidiar ações regulatórias da ANS

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Diagnóstico do Programa em 2016

• Estudo Estatístico de Indicadores Correlacionados, pormeio da Metodologia de Análise Multivariada (Matriz deCorrelações) e efeito dos Indicadores na diferenciação degrupos de operadoras, verificou-se muitos indicadorescorrelacionados.

• Estudo de Concentração de Indicadores - verificou-se que vários indicadores possuíam um baixo grau de diferenciação; e

• Retirada de Indicadores Inespecíficos - não mensuravam qualidade ou não traziam informações relevantes.

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Restruturação do IDSS ( RN 423/2017)

✓Todo o escopo do programa foi revisto;

✓Mudança das Dimensões;

✓Adoção do Padrão TISS como fonte de dados;

✓Ampla revisão dos indicadores – metas, pontuação,

críticas;

✓Integração com os demais projetos da ANS, em

particular Acreditação OPS ;

✓Avaliação do desempenho da OPS para subsidiar as

políticas regulatórias; e

✓Inclusão da Pesquisa de Satisfação

peso da Dimensão IDGR.

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Restruturação do IDSS

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Reformulação das Dimensões

RN nº282/2011

Desde 2006

RN nº386/2015

RN nº282/ 2011

Pesos

RN nº 386/2015

Pesos

RN nº 423/2017

Pesos

Atenção à SaúdeQualidade na Atenção à

Saúde (IDQS)40% 25% 30%

Estrutura e Operação Garantia do Acesso (IDGA) 20% 25% 30%

Econômico -Financeira

Sustentabilidade no Mercado (IDSM)

20% 25% 30%

Satisfação dos Beneficiários

Gestão e Regulação (IDGR) 20% 25% 10%

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Dados imprescindíveis para cálculo dos indicadores

CNS nas Guias TISS

As guias TISS que não tiveremidentificação do beneficiário pelo CNS, oucujo CNS não sela localizado no SIB, serãodesconsideradas para apuração de 9indicadores assistenciais (pois não serápossível identificar o beneficiário, ou suaidade, através de batimento com o SIB).

São indicadores com identificação unívocado beneficiário, ou que usam a idade dobeneficiário

CNS no SIB

Se mais de 30% do total de CNSinformados no TISS pelaoperadora não forem encontradosno SIB ou não forem válidos, aoperadora obterá nota igual a zeroem 3 indicadores assistenciais

CBO nas Guias TISS

A falta ou mau preenchimento doCBO (Código da ClassificaçãoBrasileira de Ocupações) doPrestador, nas Guias TISS afetam 4indicadores assistências

(o código 999999 só deve serpreenchido, em casosexcepcionais, para o CBO dosolicitante nas guias de SP/SADT)

CNPJ / CPF do Prestador Guias TISS, RPS e CNES

A falta ou mau preenchimento doCNPJ / CPF do Prestador nossistemas TISS (Guias); RPS e CNESafeta 2 indicadores de dispersão

Código TUSS - Tabela TUSS 22

11 Indicadores são afetados pelo enviodas Guia TISS com código deprocedimento TUSS em Tabela diferenteda TUSS 22

SIB - CNS ou CPF

1 Indicador afetado pelo cadastrode beneficiários com mais de 5%de CNS ou CPF repetidos

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Padronizações Estatísticas

população mais envelhecida

concentração de beneficiários do sexo feminino ou masculino

carteiras muito pequenas

Algumas operadoras possuem características diversas na composição de seus beneficiários:

Ignorar estas diferenças pode afetar o cálculo dos indicadores

Quando a variável estudada tem estreita relaçãocom a idade, com o sexo, ou outras variáveis, énecessário realizar a técnica de padronizaçãopara remover os efeitos desses fatores quepodem impedir uma comparação equilibradaentre as populações das diversas operadoras.

As padronizações Estatísticas servem para:

• comparar taxas entre populações• eliminar distorções de idade e sexo entre as

populações

Taxas padronizadas só tem validade para efeito de comparação

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Consulta ao Setor e Transparência

IDSS

ANO-BASE 2017

A informação de que os dados disponíveis na base do Padrão TISS seriam utilizados no IDSS ano-base 2017 para o cálculo dos indicadores foi amplamente divulgada e discutida – 08 reuniões com o setor;

As Fichas Técnicas dos indicadores foram disponibilizadas no portal da ANS junho de 2017;

O Documento “Perguntas e respostas Frequentes” - (FAQ) foi disponibilizado em agosto de 2018;

Como forma de oportunizar a eventual correção de dados ou problemas de informação, foramdisponibilizados para as operadoras os arquivos de conferência dos dados do padrão TISS;

A data de corte do Programa foi adiada em dois meses, de 30/04 para 30/06 - maior prazo paracorreção de suas informações de modo a garantir dados mais fidedignos; e

Após a divulgação dos resultados preliminares, a pedido do setor, a data de corte foi adiada para 28de fevereiro de 2019.

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Resultados IDSS – TISS Ano-base 2017

Segmento Total de Beneficiários

ano-base 2017

Nº de OPSano-base 2017

IDSS do Setorano-base 2017

IDSSS do setor ano-base 2016

MH 54.178.431 736 0,7368 0,7980

OD 14.975.769 272 0,7028 0,8306

Total Geral 69.154.201 1.008 0,7295 0,8051

IDSS do Setor e por segmento

IDSS do Setor por porte

Porte (beneficiários) Total de Beneficiáriosano-base 2017

Nº de OPSano-base

2017

IDSS ano-base 2017

IDSS ano-base 2016

Pequeno (1 a 19.999) 4.392.233 617 0,5727 0,7527

Médio (20.000 a 99.999) 13.726.038 297 0,6389 0,7579

Grande (mais que 100.000) 51.035.929 94 0,7673 0,8232

Total Geral 69.154.201 1.008 0,7295 0,8051

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Resultados IDSS – TISS Ano-base 2017

Modalidade Total de Beneficiário

s

Nº de OPSano-base 2017

IDSSano-base 2017

IDSSano-base 2016

Autogestão 3.823.161 121 0,6009 0,7606

Autogestão por RH 1.112.790 34 0,4766 0,7496

Cooperativa Médica 17.940.432 289 0,7685 0,8062

Cooperativa odontológica

3.118.889 105 0,6853 0,8172

Filantropia 1.035.660 39 0,7018 0,7791

Medicina de Grupo 23.123.630 244 0,7128 0,7772

Odontologia de Grupo

11.856.880 167 0,7074 0,8343

Seguradora Especializada em

Saúde7.142.759 9 0,8534 0,8655

Total Geral 69.154.201 1.008 0,7295 0,8051

IDSS do Setor por modalidade

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PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO BENEFICIÁRIO IDSS ANO-BASE 2017

• Material técnico divulgado no site da ANS + Perguntas e Respostas

• 89 Operadoras realizaram Pesquisas de Satisfação de acordo estabelecidos e enviaram os dados

• Equivalem a 42,19% dos beneficiários do setor

Modalidade Total de beneficiários

Total de operadoras

% de benef. % de OPS

Autogestão 1.091.587 13 28,55% 10,74%

Cooperativa Médica 8.643.156 47 48,18% 16,26%

Filantropia 314.833 3 30,40% 7,69%

Medicina de Grupo 11.411.991 20 49,35% 8,20%

Odontologia de Grupo 1.619.106 3 13,66% 1,80%

Seguradora Especializada em Saúde

6.098.432 3 85,38% 33,33%

TOTAL 29.179.105 89 42,19% 8,83%

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Divulgação dos Resultados do IDSS-TISS

Reformulação da Área Fixa

Destaque para a nova metodologia IDSS - TISS

Informação Resultados do IDSS e IDSS X TISS não podem ser diretamente comparados

Centralidade para o Buscador – permite detalhamento dos resultados e comparação de duas operadoras na mesma tela

Destaque para a pesquisa de Satisfação dos Beneficiários

Lista de Indicadores com nomenclatura “amigável” ao beneficiário.

O Portal do Governo Federal: reúne, em um só lugar, informações para o cidadão tem um link para a área do IDSS: https://www.gov.br/pt-br

As operadoras deverão divulgar obrigatoriamente os Resultados do IDSS no seu Portal em até 30 dias após a divulgação da ANS

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Principais Alterações para os Indicadores do IDSS ano-base 2018

IDQS

1.11 – Projetos de Induçãoda Qualidade:

Incluída Certificação em APS

Nível I: 0,30

Nível II: 0,23

Nível III 0,15

IDGA

2.8 – Efetiva Comercialização de Planos Individuais:

incluído indicador Bônus

IDSS– Acreditação de Operadoras

Aumento da pontuaçãoNível I: 0,30Nível II: 0,23Nível III: 0,15

IDSM

3.4 Pesquisa de Satisfação deBeneficiários: Aprimoramento doDocumento Técnico da Pesquisa:

Ex: margem de erro de 5%.

3.6 Índice de Reajuste MédioPonderado Aplicado aos PlanosColetivos : Incluído com peso zero

IDGR

Mantido

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IDSS ANO-BASE 2018

• Material técnico divulgado no site da ANS + Perguntas e Respostas

• Foram encaminhadas 185 Pesquisas de Satisfação (48,7%)

• Principais problemas detectados na Pesquisa de Satisfação dos Beneficiários:

o Questionário: troca de ordem das opções de respostaso Planejamento: Não informação dos erros amostrais, erros não

amostrais e Intervalo de Confiança; o Não informação do nº total de beneficiários e de beneficiários

maiores de 18 anoso Resultados: Falta de análise descritiva dos resultados; o Respostas em branco; o Falta observação a respeito das respostas “Não se aplica”o Auditoria: Falta de assinatura/envio do termo de

responsabilidade pela pesquisa pelo Estatístico e/ou pelo Representante legal da OPS

o Divulgação: link que não funciona; o Arquivo da pesquisa em local de difícil acesso no portal da OPS

ou sem acesso direto (formato ZIP ou Nuvem)

• 150 aprovadas - Equivalem a 34% dos beneficiários do setor

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IDSS ano-base 2019

Dimensão Indicador Ano-base 2018 Ajuste no ano-base 2019

IDQS 1.2 Taxa de Consulta de Pré-Natal

Havia apenas a previsão de Planos que contivessem a segmentação “ambulatoriais e hospitalar com obstetrícia”.

Inclusão no cômputo do indicador dos planos hospitalares com obstetrícia

IDQS1.11 Participação em Projetos de Indução da Qualidade da ANS (Parto Adequado)

O critério era exclusivamente a participação no Programa sem avaliar o desempenho por meio da proporção de partos cesáreos realizados.

Inclusão de critério de redução da proporção de parto cesáreo em relação ao ano anterior maior do que 5% ou proporção de parto cesáreo menor ou igual a 45%.

IDQS

1.12 Participação no Projeto de Modelos de Remuneração Baseados em Valor (PONTUAÇÃO BASE de 0,10)

Não existia.

Inclusão do indicador, para estimular as operadoras a adotarem novos modelos de remuneração, baseados em valor, de acordo com o documento técnico disponibilizado pela ANS

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IDSS ano-base 2019Dimensão Indicador Ano-base 2018 Ajuste no ano-base 2019

IDGA 2.4 – Taxa de Primeira Consulta ao Dentista por Beneficiário por ano

A Meta era 0,8 consultas por beneficiário/ano.

Redução da Meta, de 0,8 consultas para cada 1 beneficiário, para 0,5 consultas, de forma a adequar à realidade do setor odontológico.

IDGR 4.4 – Proporção de glosas de pagamentos a prestadores de serviços de saúde

A meta para que a operadora obtivesse nota máxima no indicador era: zero glosas.

Mudança na meta: Nota máxima para operadoras com glosas abaixo do percentil 15, ao invés de zero glosas e e Descrição dos critérios de Exclusão de cálculo do indicador: serão desconsideradas as guias com “Origem de Guia 4 – Reembolso”, e as guias em aberto.

IDGR e IDGA 2.1 Taxa de Sessões de Hemodiálise Crônica por Beneficiário

4.2 Taxa de utilização do SUS

4.3 Razão de Completude do Envio dos Dados do Padrão TISS (Razão TISS) (PESO 2)

A cada ano as ABI’s e as fórmulas devem prever o ano-base em análise. Em 2018 a ficha técnica previa o ano-base 2018.

A cada alteração das Contas de Despesas do DIOPS, o indicador deve ser atualizado, já que utiliza o DIOPS vigente.

Atualização do ano de referência nas fórmulas (2019), e do número de ABI’s de 2019.

Atualização das contas de despesas do DIOPS (valor em reais dos eventos/ sinistros conhecidos ou avisados de assistência à saúde hospitalar e odontológica) para comparação com o valor informado no TISS.

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Próximos Passos Previstos

IDSS -TISS

ano-base 2018

• 27/novembro/2019: divulgação dos resultados preliminares

• 27/novembro/2019 a 22/dezembro/2019: questionamentos das OPS

• dezembro/2019: eventuais ajustes de deferimentos

• janeiro/2020: divulgação dos resultados finais

IDSS-TISS

ano-base 2019

• Fichas técnicas e documento técnico para realização da pesquisa já disponíveis no portal da ANS:http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/informacoes-e-avaliacoes-de-operadoras/qualificacao-

ans

• 30/04/2020: Data de Corte

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Obrigada!