Industria cultural
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Indústria CulturalADHORNO E HORKHEIMER
OBJETIVO DO TRABALHO
• Este trabalho tem objetivo discutir a forma como podem ocorrer influências da IndústriaCultural nas produções jornalísticas (impressos e virtuais), relacionando o posicionamentode apocalípticos (que criticam tal fenômeno) e integrados (que o defendementusiasticamente), a partir dos pressupostos enunciados pela Escola de Frankfurt, quedefine os meios de comunicação de massa como uma orquestra afinada ehegemonicamente voltada para o controle e a reprodução da sociedade dominante. Sendoo moderno jornalismo um produto da economia capitalista, visando, portanto, o lucro acimade tudo, o receptor da informação torna-se um consumidor como outro qualquer, ainda quea mídia se apresente perante ele como um simulacro de democracia, de difusão cultural, deoportunidades iguais etc.
INTRODUÇÃO
A teoria crítica da sociedade de Adorno eHorkheimer tem suas origens no início do século XX,na Alemanha – tendo sido transferida,posteriormente, para os Estados Unidos, por causada ascensão do Estado Nazista de Hitler.
O conceito de indústria cultural está ligado aodesenvolvimento industrial e tecnológico dasociedade no século XX e XXI.
A TEORIA
• A tese defendida pelos autores é a de que toda cultura de massa é idêntica e possível graças à indústria cultural
• Mas o conceito de indústria cultural de Adorno e Horkheimer se opõe ao termo cultura de massas, uma vez que estes observam que tudo isso surge, de fato, com a indústria cultural.
A TEORIA
• A indústria cultural apresenta um duplo papel: o de alimentadora dos processos de interação social e o de agente ativo na vida da sociedade, devido à sua capacidade de intervenção no curso dos acontecimentos.
PROBLEMÁTICA
OS APOCALIPTICOS E OS INTEGRADOS
• Há ainda a visão dos chamados"apocalípticos", de um lado, e "integrados",de outro. Estes defendem a "indústriacultural", alegando que ela democratiza oacesso à cultura e à informação. Para osintegrados, conforme Umberto Eco (1993),"a massa, superadas as diferenças de classe,é, agora, a protagonista da história.Portanto, sua cultura, a cultura produzidapara ela, e por ela consumida, é um fatopositivo".
“... e o jornalismo virou show business”
Eugênio Bucci (2009: 42)
“Notícia é a informação transformada emmercadoria com todos os seus apelosestéticos, emocionais e sensacionais; paraisso, a informação sofre um tratamentoque a adapta às normas mercadológicasde generalização, padronização,simplificação e negação do subjetivismo.Além do mais, ela é um meio demanipulação ideológica de grupos depoder social e uma forma de poderpolítico”.
(Marcondes Filho)
Sociedades modernas
Sociedades capitalistas
A burguesia
Diferenciação das culturas – Popular e Erudita
As artes perdem suas forças simbólicas.
• De expressiva a repetitivas;• De duradouras a efêmeras´´É ESSENCIALMENTE ESPETACULO”
Arte popular
Simples“Folclore”TradicionalRepetivistaRetrata o mundo como ele éCompreensível
Erudita
SofisticadaPúblico burguês e escolarizadoComplexaVanguardaInovadoraDistancia-se do mundoNão é imediatamente compreensível
• Walter Benjamin e ademocratização da arte
• A arte não sedemocratizou,massificou-se paraconsumo rápido domercado.
• A qualidade do papel, o estilo das letras, o tipo de manchete e de matéria definem o tipo de consumidor.
• A indústria cultural vende cultura
• Cultura de Massa
Cultura financiada por empresas que simplificam as artes eruditas e as produzem em grande escala com foco na massa populacional.
• A individualização do ensino.Marshall MCLuhan
A informação é empacotada.
Deixa-se de apresentar o produto propriamentedito para afirmar os desejos que ele realiza: Osucesso, a prosperidade, a segurança, a beleza.
CONCLUSÃO
Os jornais precisam interessar a diferentes tipos de leitores. Para isso, são criadas as mais diversas editoriase seções e os mais diversos cadernos e suplementos, de forma a não deixar de agradar a nenhum dossegmentos constitutivos do mercado consumidor: mulheres, empresários, jovens, vestibulandos,desportistas, crianças, etc.Quanto maior for a quantidade de leitores de um jornal, melhores são as condições de esse periódico “sevender” para o mercado publicitário, também interessado nesse público amplo e diversificado. Da mesmaforma, como ilustrativo da sujeição da mensagem à lógica empresarial, outros jornais, outros títulos, sãolançados como produtos periodicamente no mercado com o objetivo de absorver a demanda dedeterminado segmento social.
Estudantes
Andria Martins,
Haifa Franco,
Isabel Vitória,
Thalia Novaes