Infecção Urinária ,Vaginose,Sífilis e Toxoplasmose na gestação · PPT file · Web...
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Infecção Urinária ,Vaginose,Sífilis e Toxoplasmose na
gestaçãoDr. Marcelo Guimarães Rodrigues
Hospital Universitário Evangélico de Curitiba
Vaginites e Vaginoses• Causas infecciosas: • Candidíase vaginal• Vaginose bacteriana:• Tricomoníase:
Mitchell, 2004
Vaginose Bacteriana• Denominação antiga
• vaginite inespecífica• vaginite por Gardnerela.
• Vulvovaginite mais comum nos Estados Unidos• 10 a 30% das vulvovaginites em
mulheres em idade reprodutiva (Owen e Cleaney, 2004)
Alteração da flora bacteriana vaginal normal perda de lactobacilos
produtores de peróxido de hidrogênio
supercrescimento de bactérias predominantemente anaeróbicas flora tipo 3
Vaginose BacterianaEtiologia• Desconhecida• Possibilidades
• alcalinização repetida da vagina• coitos freqüentes • uso de duchas
podem • Stress?• Antibióticos?
• Recorrência• Dificuldade de
restabelecer a flora vaginal normal.
Takimura 2009
Maior risco relativo doença inflamatória pélvica (DIP) DIP pós-abortamento infecções pós-operatórias da cúpula
vaginal após histerectomia citologia cervical anormal
Gestantesruptura prematura das membranas trabalho de parto e parto pematuros corioamnionite endometrite pós-cesariana
Rastreamento e o tratamento da VB reduzirão o risco destas seqüelas adversas?
DiagnósticoAnamnese• Queixas:
• Corrimento vaginal amarelado
• Odor fétido - “peixe podre”
• Piora durante e após o coito e após o período menstrual
• Associado ou não a prurido, ardência e dor
Exame Ginecológico Secreções vaginais
acinzentadas ou amareladas e revestindo finamente as paredes vaginais
pH maior que 4,5
(geralmente de 4,7 a 5,7)
Prova do KOH às secreções vaginais (teste do odor)
Exame a fresco células indicadoras
(Clue Cells) leucócitos
diminuídos ou ausentes.
Gram Flora
cocobacilar pleomórfica
NUggent
Critérios de Amsel• corrimento vaginal homogêneo, geralmente
acinzentado e de quantidadevariável;
• pH vaginal maior que 4,5• teste das aminas positivo• presença de “clue cells” no exame bacterioscópico.
três dos seguintes critérios
diagnóstico da vaginose bacteriana
Tratamento Sistêmico
• Metronidazol • excelente atividade contra
anaeróbios • pequena atividade contra os
lactobacilos • droga de escolha para
tratamento da VB. • Posologia:
• dose de 400 ou 500 mg via oral duas vezes ao dia durante sete dias(1.a escolha)
• dose oral única de 2 g(2.a escolha)
• Recomendações• Evitar o consumo de álcool
durante o tratamento com metronidazol oral e nas 24 horas subseqüentes.
• Taxas gerais de cura• 75 a 84%.
Objetivos Inibir anaeróbios sem atingir os
lactobacilos vaginaisTratamento Tinidazol
2 g VO dose única Secnidazol
2 g VO dose única Tianfenicol
2,5 g granulado por 2 dias Clindamicina, 300 mg, por
via oral, duas vezes ao dia durante sete dias.
Gestantes: Metronidazol 250 mg VO 8/8 hs por 7 dias
após o 1º trimestre ou Clindamicina 300 mg VO duas vezes ao dia
durante sete dias
O tratamento do parceiro sexual masculino não mostrou melhorar a resposta terapêutica e, portanto, não é recomendado.
Tratamento Tópico• Clindamicina
• Clindamicina creme, 2%, um aplicador cheio (5 g) por via intravaginal, ao deitar, por sete dias.
• Óvulos de clindamicina, 100 mg, por via intravaginal, ao deitar, por três dias.
• Metronidazol gel a 0,75% • um aplicador (5 g) por via intravaginal, uma ou duas vezes ao dia
durante cinco dias.
• Metronidazol creme vaginal • 01 aplicação ao deitar por 7 dias
• Vantagens do tratamento tópico• ausência de efeitos colaterais sistêmicos como perturbação gastro-
intestinal leve a moderada e paladar desagradável. Vantagens do tratamento tópico
ausência de efeitos colaterais sistêmicos como perturbação gastro-intestinal leve a moderada e paladar desagradável.
Vaginite por Trichomonas
• Etiologia• parasita flagelado, sexualmente
transmitido: Trichomonas vaginalis.
• anaeróbio • existe apenas na forma trofozoíta.
Taxa de transmissão alta: 70% dos homens contraem a
doença após uma única exposição a uma mulher infectada
sugere que a taxa de transmissão do homem para a mulher é ainda maior.
Associação VB em até 60% das pacientes
com vaginite por Trichomonas.
Diagnóstico• Anamnese
• Queixas• corrimento
vaginal fétido, purulento, abundante
• Com ou sem prurido vulvar
• Exame Ginecológico• Secreções vaginais
• amareladas bolhosas • podem exsudar da
vagina.• eritema vaginal
segmentar • colpite macular (colo
em "morango").
Takimura 2009
Teste das aminas positivo
pH das secreções vaginais geralmente é maior
que 5,0.
Microscopia das secreções tricomônades móveis número aumentado de
leucócitos. Presença de células
indicadoras associação comum com
VB.
CO-MORBIDADES
• Maior risco de outras DSTs• HIV, HPV, Hepatites virais B e C, Sífilis
Pós operatório maior risco de celulite pós-operatória da
cúpula vaginal após histerectomia.
Gestantes maior risco de ruptura prematura
das membranas e parto pré-termo.
Tratamento
• Esquemas • dose única (2 g por via oral)• múltiplas doses (500 mg duas vezes ao
dia durante sete dias) • altamente efetivos• taxas de cura: aproximadamente 95%.
• Esquemas alternativos: • Tinidazol 2g dose única casal • Secnidazol 2g dose única casal
Metronidazol droga de escolha
Orientar tratamento para o parceiro sexual
Natureza sexualmente transmitida Teste para outras doenças
sexualmente transmitidas (DSTs) Pesquisa de secreções genitais
Neisseria gonorrheae Chlamydia trachomatis
Testes sorológicos sífilis infecção pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV) hepatites virais B e C
Candidíase Vulvovaginal• Estimativas
• 75% das mulheres apresentam pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal (CVV) durante suas vidas.
• 45% das mulheres apresentarão dois ou mais episódios. • Poucas (5%) são acometidas por uma infecção recorrente, crônica.
Patogenia Toxina ou enzima extracelular
Produz extensas áreas de prurido e inflamação freqüentemente associadas à invasão mínima das células epiteliais
Hipersensibilidade Responsável pelos sintomas irritativos associados à CVV, principalmente em pacientes com doença recorrente, crônica.
Colonização pacientes com doença sintomática geralmente possuem uma maior concentração
destes microrganismos em comparação a pacientes assintomáticas.
Candidíase Vulvovaginal• Agente etiológico
• Candida albicans • responsável por 85 a 90% das
infecções vaginais por leveduras. • Outras espécies de Candida:
• C. glabrata • C. tropicalis • resistentes ao tratamento
convencional Fungos dimórficos hifas blastosporos
transmissão e colonização assintomática
micélios resultam da germinação de
blastosporos estimulam a colonização e facilitam
a invasão tecidual.
Fatores Predisponentes• Resistência à colonização
• os lactobacilos impedem o super-crescimento dos fungos oportunistas. • Antibióticos
• perturbam a flora vaginal normal • reduzem a concentração de lactobacilos e do restante da flora normal• permitem um crescimento exagerado de fungos.
• Gravidez e diabetes • associados a uma diminuição qualitativa da imunidade celular • maior incidência de candidíase.
• Stress emocional e ambiental
DiagnósticoAnamnese• Prurido vulvar • Corrimento vaginal
• aquoso a homogeneamente espesso.
• Grumoso
• Outras queixas • úlceras vaginais • dispareunia • queimação vulvar • irritação• disúria externa por
exposição do epitélio vulvar e vestibular inflamado à urina.
Takimura 2009
Exame ginecológico eritema edema pele dos lábios e vulvar.
Exame ginecológico Vulva
lesões periféricas pústulo-papulares
Vagina eritematosa corrimento esbranquiçado
aderido ou fluido leitoso. Colo
aparência normal, apesar da hiperemia.
pH geralmente é normal 3,5 a 4,5
Exame a fresco Elementos fúngicos
leveduras em brotamento
micélios presentes em até
80% dos casos. Células inflamatórias
aumento variável do número de leucócitos
Teste do odor negativo
Laboratório Gram Cultura
Ágar Saburaud Casos recorrentes
Tratamento Sintomático
• Nistatina creme vaginal • 14 dias de tratamento• disponível na rede pública
• Drogas do grupo dos azóis tópicas• óvulos ou cremes• 1 a 7 dias de tratamento • tratamentos mais
comumente disponíveis • resulta em alívio dos
sintomas e culturas negativas em 80 a 90% das pacientes.
• Melhora dos sintomas: dois a três dias para desaparecer.
Takimura 2009
Azóis orais Todos contra-indicados na gestação Drogas X/C Teratogênico em animais de experimentação
Tratamento tópico
corticosteróide tópico fraco creme de hidrocortisona a 1% alivia alguns dos sintomas irritativos
externos.
antinflamatórios não hormonais
diclofenaco nimesulida cetoprofeno
antihistamínicos dexclorfeniramina hidroxizine loratadina
Geral• A infecção do trato urinário (ITU) é uma das complicações mais
comuns na gravidez 10% das gestantes serão acometidas por 1 episódio de ITU sendo a maioria assintomática• alterações hormonais (aumento da progesterona) que promovem o
relaxamento da musculatura lisa ureteral, diminuindo a peristalse e facilitando a ascensão bacteriana e as alterações anatômicas pelo aumento do volume uterino dificulta a drenagem ureteral.
Bacteriúria assintomática• A prevalência da bacteriúria assintomática nas gestantes gira em
torno de 4 a 7%• Aproximadamente 40% das gestantes que desenvolverem bacteriúria
assintomática irão apresentar Pielonefrite • O diagnóstico é realizado através de cultura de urina e antibiograma
Bacteriúria assintomática• Menos de 1 a 1,5% das gestante que apresentarem cultura negativa
no primeiro trimestre (ou primeiro exame) apresentarão pielonefrite no futuro• Deve-se pesquisar com cultura de urina a bacteriúria assintomática
na primeira consulta de pré natal e nos trimestres consecutivos.
Cistite• A aderência da bactéria à bexiga leva ao quadro de cistite bacteriana, ou infecção
do trato urinário "baixo". • A contagem de bactérias deveria permitir uma clara distinção entre
contaminação e infecção. Entretanto, a utilidade e consistência do critério de Bacteriúria significante como 105 unidades formadoras de colônias por mililitro (UFC/mL) para o diagnóstico de ITU tem sido freqüentemente questionadas. • A valorização dos sintomas de ITU, conforme descrição a seguir, deve prevalecer,
e portanto nos casos sintomáticos, contagens 104 UFC/mL ou até menores, dependendo do germe, podem sugerir ITU.
Ita Pfeferman Heilberg; Nestor SchorRev. Assoc. Med. Bras. vol.49 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2003
Pielonefrite aguda• Compromete o sistema coletor e medula renal ,ocorrendo em 1 a 2%
das gestações• Um dos eventos mais graves na gestação• Dois terços das pacientes com PNA apresentaram bacteriúria
assintomática previamente
Opções terapêuticas• Bacteriúria assintomática• Tratamentos de 3 a 7 dias• Respeitar antibiograma• Drogas Cefalexina 500 mg 6/6 h Ampicilina 500 mg 6/6 hCefuroxima 250 mg 8/8h Nitrofurantoína 100mg 6/6h Cefalexina 500mg 6/6hAmpicilina 500mg 6/6hSufametoxazol / Trimetropima 800mg 12/12
Opções terapêuticas• Cistites• Tratamentos de 10 a 14 dias• Valorizar a clínica• Respeitar antibiograma• Drogas Cefalexina 500 mg 6/6 h Ampicilina 500 mg 6/6 h
Cefuroxima 250 mg 8/8hNitrofurantoína 100mg 6/6hCefalexina 500 mg 6/6hAmpicilina 500mg 6/6hSufametoxazol/Trimetropim 800mg 12/12
Opções terapêuticas• Pielonefrite Aguda• Tratamento hospitalar• Grande chance de Sepse – 20%não tratadas• Exames – Hemograma, cultura de urina,função renal,ultra-sonografia
obstétrica e de vias urinárias• INICIO IMEDIATO DE ANTIBIOTICOTERAPIA
Opções terapêuticas• Antibioticoterapia
Cefuxoxima750mg EV 8/8h risco BCeftriaxona 2 g EV dia risco BGentamicina 3 mg Kg/dia EV dose única risco D Por no mínimo 48 horas sem sintomatologiaSeguimento com antibiótico sensível ao antibiograma
Opções terapêuticas• Quimioprofilaxia
As Pacientes que desenvolverem 3 ou mais episódios de ITU se torna obrigatório o uso de antibioticoterapia profiláticaNitrofurantoína 100 mg/diaCefalexina 500 mg/dia
Introdução• A sífilis, embora conhecida pela humanidade há vários séculos,
continua como um recente desafio, sendo considerada, em alguns países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, como o principal problema de Saúde Pública.• No Brasil, a sífilis congênita passou a ser de notificação compulsória
em 1986.
Prevalência• No Brasil, estudos de representatividade nacional estimam uma
prevalência em gestantes de 1,6% da infecção, em 2004, representando cerca de 50 mil parturientes com sífilis ativa e uma estimativa de 15 mil crianças nascendo com sífilis congênita para aquele ano, em média.
RASTREAMENTO SOROLÓGICO NA GESTAÇÃO
• SOROLOGIA PARA SÍFILIS (VDRL E TPHA OU FTA-ABS) NO INÍCIO DO PRÉ-NATAL E NOS TRÊS TRIMESTRES
• SOROLOGIA PARA SÍFILIS NA
ADMISSÃO PARA PARTO OU ABORTO
Sífilis Congênita• A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do
Treponema pallidum, da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária.
Transmissão Vertical• Acreditava-se que a infecção do feto a partir da mãe com sífilis não
ocorresse antes do 4º mês de gestação, entretanto, já se constatou a presença de T. pallidum em fetos, já a partir da 9a semana de gestação.
TRANSMISSÃO VERTICAL DA SÍFILIS
mãe feto
placenta
Treponema pallidum
qualquer épocada gestação
Quanto mais avançada a gestação e mais recente for a
sífilis materna, maior o risco de infecção fetal.
Sífilis - História natural
Tratado de dermatologia FITZPATRIK 5ª edição-2005 ; CDC - 2006
Contato
Primária
Secundária
Latente precoce1 ano a partir do contato
Latente tardiaMais de 1 ano
Remissão 2/3 Terciária 1/3
(1/3 torna-se infectado)
10 a 90 dias
Recaída em 25%
3 a 12 semanas
4 a 14 semanas
Benigna tardia (16%); Cardiovascular(9,6%); Neurossífilis (6,5%)
VDRL + 25%
VDRL + 100%
VDRL com títulos baixos
VDRL com títulos baixos ou negativo
TV 100%
TV 90%
TV 30%
Diagnostico• Diagnóstico é realizado através do exame clínico na fase primária - presença do
cancro duro.
• Pesquisa Direta Através da Microscopia em Campo Escuro: Permite visualização do Treponema pallidum. A não detecção do Treponema não exclui o diagnóstico de sífilis
Diagnostico Sorologia não Treponêmica: VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin):
ambos detectam anticorpos do paciente dirigidos contra cardiolipina (antígeno), e têm semelhantes especificidade (98%) e sensibilidade (80% na fase primária, 100% na fase secundária e 80% na fase latente).
Ambos permitem testes qualitativos (reagente/não reagente) e quantitativos (titulações).
São importantes para o diagnóstico (títulos a partir de 1:2 devem ser considerados para o diagnóstico) e seguimento pós-terapêutico.
SÍFILIS• Sorologia Treponêmica: • FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption), FTA-Abs/IgM e MATP
(Microhaemagglutination Assay for Antibodies to T. pallidum): são testes mais específicos, pois utilizam o T. pallidum como antígeno.
• São testes confirmatórios, úteis para exclusão de falsos positivos à sorologia não treponêmica .
TRATAMENTO DA SÍFILIS
Sífilis primária ◦ Penicilina benzatina - 2.400.000 U IM - DU
Sífilis secundária ou latente recente ◦ Penicilina benzatina - 2.400.000 U IM, 1x / sem., 2 semanas seguidas
Sífilis latente tardia ou indeterminada◦ Penicilina benzatina - 2.400.000 U IM, 1x/sem., 3 semanas seguidas
Sífilis terciária◦ Penicilina cristalina ou procaína
Minist. Saúde, 1999; CDC,2003
TRATAMENTO DA SÍFILIS EM GESTANTES ALÉRGICAS A PENICILINA
DESSENSIBILIZAÇÃO E
TRATAMENTO
COM PENICILINA
ESTEARATO OU ETILSUCCINATO DE ERITROMICINA
= FETO NÃO TRATADO
SEGUIMENTO• Após o tratamento, todas as gestantes devem ser acompanhadas por
meio de exames clínicos e testes sorológicos. • O VDRL deve ser repetido mensalmente, durante os seis primeiros
meses após o tratamento, e trimestralmente, durante o segundo ano ou até sua negativação (COUTO et al., 2006).• O sucesso do tratamento da sífilis primaria e secundária resulta em
de 4 vezes na titulação do VDRL em até 6 meses, e de 8 vezes, 12 meses após o tratamento (COUTO et al., 2006).
Toxoplasmose• A Toxoplasmose é causada pelo toxoplasma gondii e adquire especial relevância
quando atinge a gestante, visto o elevada risco de acometimento fetal.• RCIU , morte fetal ,prematuridade ou toxoplasmose congênita - corioretinite,
microcefalia , com ou sem hidrocefalia, retardo mental, pneumonite, hepatoesplenomegalia, erupção cutânea e calcificações cerebrais
MEDIDAS DE PREVENÇAO• Todas as gestantes, independente da classificação, devem receber
orientações sobre medidas de prevenção primária da toxoplasmose, descritas a seguir:• Evitar contato com animais (gatos, etc.), sempre que possível;• Se tiver gatos em casa, procurar alimentá-los com carne cozida ou
ração e manusear com luvas os materiais contaminados com fezes de gatos; em seguida, lavar as mãos com água e sabão; evitar que os animais saiam de casa;• Evitar consumir carnes (principalmente de porco e carneiro) e frutos
do mar crus, mal cozidos e defumados;• Preparar a carne antes dos outros alimentos. Após o manuseio da
carne crua, usando ou não luvas, lavar com água e sabão as mãos, os utensílios, a pia e a mesa de preparo;• Retirar a casca dos vegetais e frutas ou lavá-los com água e sabão e
enxaguá-los bem, antes do consumo;• Evitar que moscas e baratas contaminem verduras, frutas, legumes e
outros alimentos;• Usar luvas para trabalhar com a terra, lavando as mãos após esta
atividade;• Utilizar água filtrada.
Toxoplasmose• Apesar do grande número de estudos realizados nas últimas três décadas, nós ainda não
sabemos se o tratamento pré-natal em mulheres com toxoplasmose presumido reduz a transmissão congênita de Toxoplasma gondii.
• O rastreio é caro, por isso precisamos avaliar os efeitos do tratamento, e o impacto dos programas de rastreio.
• Em países onde o exame ou o tratamento não é rotina, essas tecnologias não devem ser introduzidos fora do contexto de um processo cuidadosamente controlado.
Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 4, 2010 (Status in this issue: EDITED (NO CHANGE TO CONCLUSIONS))