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1. INTRODUÇÃO O exame desta disciplina enquadra-se no âmbito do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, tendo em atenção as alterações introduzidas pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, e o estipulado na Portaria n.º 550 (A-E)/2004, de 21 de Maio, no que se refere à avaliação sumativa externa. A informação sobre o exame nacional desta disciplina é apresentada em dois momentos diferentes. O primeiro, que agora se concretiza, visa dar a conhecer, aos diversos intervenientes no processo de exames, as aprendizagens e as competências que são objecto de avaliação, as características da prova, o material a utilizar e a duração da mesma. O segundo, que terá lugar em Maio de 2005, fornecerá informação sobre a estrutura da prova e apresentará exemplos de itens/descrição de tarefas e critérios de classificação. Deve ter-se em atenção que a avaliação sumativa externa, realizada através de uma prova escrita de duração limitada, só permite avaliar parte das aprendizagens e das competências enunciadas no programa. A resolução da prova pode, no entanto, implicar a mobilização de outras aprendizagens e competências incluídas no programa e não expressas no objecto de avaliação enunciado no ponto 2 deste documento. A leitura das informações sobre o exame que aqui se apresentam não dispensa a consulta da legislação referida, bem como do programa da disciplina. 04.13/I/1 PROVA DE EXAME FINAL DE ÂMBITO NACIONAL DE GEOGRAFIA B 2007 12.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Para: Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Inspecção Geral de Educação Direcções Regionais de Educação Secretaria Regional Ed. da Madeira Secretaria Regional Ed. dos Açores Escolas EB 2/3 com Ensino Secundário Escolas Secundárias Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo com Paralelismo e com Ensino Secundário CIREP FERLAP CONFAP INFORMAÇÃO N.º 13/05 Data: 18.01.05 Número do Processo: SE.04.13/2005

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1. INTRODUÇÃO

O exame desta disciplina enquadra-se no âmbito do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março,tendo em atenção as alterações introduzidas pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de25 de Maio, e o estipulado na Portaria n.º 550 (A-E)/2004, de 21 de Maio, no que se refere àavaliação sumativa externa.

A informação sobre o exame nacional desta disciplina é apresentada em dois momentosdiferentes. O primeiro, que agora se concretiza, visa dar a conhecer, aos diversos intervenientesno processo de exames, as aprendizagens e as competências que são objecto de avaliação, ascaracterísticas da prova, o material a utilizar e a duração da mesma. O segundo, que terá lugarem Maio de 2005, fornecerá informação sobre a estrutura da prova e apresentará exemplos deitens/descrição de tarefas e critérios de classificação.

Deve ter-se em atenção que a avaliação sumativa externa, realizada através de uma provaescrita de duração limitada, só permite avaliar parte das aprendizagens e das competênciasenunciadas no programa. A resolução da prova pode, no entanto, implicar a mobilização deoutras aprendizagens e competências incluídas no programa e não expressas no objecto deavaliação enunciado no ponto 2 deste documento.

A leitura das informações sobre o exame que aqui se apresentam não dispensa a consulta dalegislação referida, bem como do programa da disciplina.

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PROVA DE EXAME FINALDE ÂMBITO NACIONAL DE

GEOGRAFIA B

2007

12.º Ano de Escolaridade(Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março)

Para:

– Direcção-Geral de Inovação e deDesenvolvimento Curricular

– Inspecção Geral de Educação– Direcções Regionais de Educação– Secretaria Regional Ed. da Madeira– Secretaria Regional Ed. dos Açores– Escolas EB 2/3 com Ensino Secundário– Escolas Secundárias– Estabelecimentos de Ensino Particular

e Cooperativo com Paralelismo e comEnsino Secundário

– CIREP– FERLAP– CONFAP

INFORMAÇÃO N.º 13/05

Data: 18.01.05

Número do Processo: SE.04.13/2005

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2. OBJECTO DE AVALIAÇÃO

A prova de exame de Geografia B tem como referente o programa homologado.

A filosofia subjacente ao programa enfatiza o desenvolvimento de competências tanto do âmbitocognitivo, como do âmbito das atitudes, dos valores e, ainda, de competências de caráctertécnico-instrumental e de carácter metodológico.

Assim, são objecto de avaliação:– os objectivos gerais/competências que o programa enuncia;– os conhecimentos relativos a qualquer tema ou subtema do programa, (10.º Ano, 11.º Ano e

12.º Ano);– os conceitos estruturantes da Geografia enunciados no programa – distância, distribuição,

escala, espaço geográfico, interacção, localização, lugar, mudança/permanência, região eterritório;

– as competências ligadas a componentes do currículo de carácter transversal, nomeadamenteas relativas à Educação para a Cidadania, à Educação para a Saúde e à Educação Ambiental.

Algumas competências sofreram alterações, no sentido de as tornar passíveis de avaliaçãonuma prova escrita de duração limitada.

A prova incide sobre os seguintes objectivos gerais/competências:– avaliar a utilização individual e colectiva dos recursos naturais;– valorizar o património natural e construído, numa perspectiva de sustentabilidade;– discutir criticamente diferentes soluções para os problemas espaciais;– compreender a necessidade de atenuar as assimetrias, valorizando a preservação das

diferenças;– utilizar de forma rigorosa o vocabulário específico da disciplina;– utilizar os métodos indutivo e dedutivo no estudo dos fenómenos geográficos a diferentes

escalas;– analisar a realidade numa perspectiva sistémica;– utilizar métodos e técnicas de análise geográfica na explicação de situações territoriais

diversificadas;– demonstrar a capacidade de argumentar criticamente no debate de situações concretas;– inferir a necessidade de mudança de escala de análise na compreensão do espaço geográfico;– compreender que o espaço geográfico integra aspectos naturais, económicos, sociais e

culturais;– compreender as inter-relações entre factores físicos e humanos na organização do território;– reconhecer a existência de homogeneidades e de heterogeneidades entre as paisagens;– reconhecer os impactos espaciais resultantes da integração de Portugal na UE;– compreender a fragilidade dos ambientes naturais;– reconhecer a importância da preservação do património paisagístico;– reconhecer o papel da urbanização na organização e na qualidade de vida do território;– compreender o papel da mobilidade da população no desenvolvimento da actividade turística;

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– reconhecer a importância da actividade turística na valorização das paisagens;– compreender o papel do ordenamento do território no processo de desenvolvimento

sustentável;– compreender a importância da qualidade ambiental na melhoria da qualidade de vida;– compreender o papel da cooperação na resolução de problemas a várias escalas.

A Geografia permite a sistematização de um potencial de saberes, numa perspectivamultidimensional, multidisciplinar e integradora, facto que é transversal a todo o programa deGeografia B e se reflecte na possibilidade de os itens propostos poderem, simultaneamente,mobilizar competências desenvolvidas em diferentes temas e subtemas do 10.º, do 11.º e do 12.º Anos, nomeadamente as relativas ao ordenamento do território, orientadas para a vidaactiva.

3. CARACTERIZAÇÃO DA PROVA

A formulação dos itens, embora salvaguardando as especificidades de cada tema, tem em contaa estrutura de referência do programa:– o conhecimento dos elementos naturais, humanos e culturais dos territórios;– a compreensão das principais interacções entre aqueles elementos;– a reflexão sobre os aspectos estudados, visando a valorização dos territórios, através da

transformação das vantagens comparativas em vantagens competitivas;– a preocupação pelo equilíbrio nas relações população/ambiente, preservando o património

natural e construído, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável.

A estrutura de referência antes mencionada pressupõe graus de operacionalização ao nível dareprodução e da transferência, podendo envolver análise e síntese de complexidade variável.

A prova é constituída por itens abertos e por itens fechados.

Os itens abertos podem ser de composição extensa, exigindo resposta livre ou respostaorientada, e de composição curta.

Os itens fechados são, principalmente, de resposta curta e de escolha múltipla.

A prova pode incluir outros tipos de itens fechados como, por exemplo, itens de associação ouitens do tipo verdadeiro/falso sempre que se considere que essa é uma opção válida para aprossecução das finalidades da avaliação neste tipo de prova.

Os grupos de itens são introduzidos por documentos (textos, mapas, gráficos, tabelas,fotografias, ilustrações ou outros), cuja observação/análise/interpretação constitui umacondição-chave e/ou um ponto de partida para uma adequada resolução dos respectivos itens.

Os itens são apresentados em conjuntos de tipo semelhante, por exemplo, grupos constituídospor itens de escolha múltipla e grupos constituídos por itens abertos. Cada um destes conjuntosde itens pode percorrer qualquer dos temas do programa.

Qualquer dos tipos de itens pode avaliar, simultaneamente, o grau de desenvolvimento decompetências de âmbito diferente.

Os itens podem incluir a análise de situações-problema relevantes à escala local, regional ounacional e europeia.

Os itens podem implicar comparações entre a realidade nacional e outros espaçossupranacionais, nomeadamente a Península Ibérica e a Europa.

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4. MATERIAL A UTILIZAR

O examinando apenas pode usar na prova, como material de escrita, caneta ou esferográfica detinta azul ou preta.

O examinando deve ainda ser portador de régua e máquina de calcular não alfanumérica.

Não é permitido o uso de lápis, de «esferográfica-lápis», nem de corrector.

5. DURAÇÃO DA PROVA

A prova tem a duração de 120 minutos.

A Directora

(Glória Ramalho)

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