Informativo

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BRIEFING BRIEFING Um informativo de Publicitários para Publicitários Este é um informativo, realizado pelos alunos da 6ª fase do curso de Publicidade e Propaganda, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), na disciplina ASSESSORIA DE COMUNUNICAÇÃO INTEGRADA; Maio/2014 - 1ª edição.

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Este é um informativo, realizado pelos alunos da 6ª fase do curso de Publicidade e Propaganda, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), na disciplina ASSESSORIA DE COMUNUNICAÇÃO INTEGRADA;

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BRIEFINGBRIEFINGUm informativo de Publicitários

para Publicitários

Este é um informativo, realizado pelos alunos da 6ª fase do curso de Publicidade e Propaganda, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), na disciplina ASSESSORIA DE COMUNUNICAÇÃO INTEGRADA;

Mai

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1ª e

diçã

o.

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Expediente

Redação: Anderson Sabadini, Ariane D’Avila, Ewerton Alex da Silva, Flávia Schaadt Brehm, Francisco Manuel Sanchez Olaya, Lais Correa dos Santos, Larissa Tedéo, Laurício Leal, Luccas Sabatke Mello, Maindra Natally Braz, Marcelo W. Pereira, Ma-riana da Gama e Silva Volpe, Mayara Mattar, Michelle Küster Heubel, Natasha Aragão.

Diagramação e projeto impresso: Daniel Fernandes

Diagramação e projeto do blog: Elô Romão

Fotogra�a: Carlos Amauri de Souza, Janaina Klaus.

Coordenação: Lígia Najdzion

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O maior evento esportivo do planeta vai começar. No próximo mês o juiz vai apitar e a Copa do Mundo FIFA 2014 vai começar no Brasil. E como é tradicional, inúmeras campanhas explorando o evento estão rolando em todos os meios de comunicação, divulgando empresas dos mais variados segmentos. Mas será que qualquer um pode criar uma campanha da Copa do Mundo? Saiba o que pode e o que não pode ser feito.

A Copa do Mundo é uma marca registrada da FIFA (Federação Internacional de Futebol Associados, em tradução livre) e possui registro no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Sendo assim, ela não pode ser utilizada, nem por você, nem em campanhas das Casas Bahia ou outra empresa que não seja uma patrocinadora o evento.

Torcida brasileira na Copa de 2010, na África do Sul. Foto: Stuart Franklin/Getty Images

Ewerton Alex da Silva

As marcas da Copa do Mundo e As regras de aplicação da FIFA

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Marcas como a logo da entidade, da Copa do Mundo, o mascote, o slogan oficial do evento (juntos num só ritmo) e outros símbolos tido como ofi-ciais não podem ser utilizados. O uso dos escudos das confederações, como o da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), também é proibido, apesar de não pertencerem à FIFA. O uso indevido das marcas é crime e acarreta vários danos, inclusive o moral. As punições podem variar de multas até um ano de detenção.

Mas calma! Se você precisa explorar esse tema em uma campanha, pode usar as bandeiras dos países, nacionalismo e expressões da torcida, como “vai Brasil” ou “o hexa é nosso”, por exemplo.No link abaixo você pode conferir todas as marcas e palavras registradas pela FIFA no INPI:http://www.inpi.gov.br/images/docs/inpimarcas__marcas_de_al-to_renome_da_fifa_em_vigencia__2013-03-26.pdf

Fontes:Adnews. Disponível em: http://www.adnews.com.br/internet/infografi-co-o-que-sua-marca-nao-pode-usar-durante-a-copa-do-mundoIska Digital. Disponível em: http://www.iskadigital.com.br/blog/infografi-co-o-que-voce-nao-pode-usar-durante-copa-mundo/

Exemplos de marcas que não podem ser utilizadas. Fonte: Iska Digital.

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Você está na reta final do curso. Começam as buscas por oportunidades e estágios. Mas o que as empresas querem? O que elas esperam de você?

Pensando nisso, conversamos com dois veteranos, formados há mais de um ano em publicidade e propaganda, comprometidos e atu-antes na área. Aqui vão as dicas:

As primeiras dicas são da Gabriela Domingos dos Santos, comu-nicóloga, publicitária, especializando em desenvolvimento e comuni-cação de moda, coordenadora de desenvolvimento de produto Da Re-nauxView, EMPRESA têxtil de Brusque.

PAPO DE GENTE GRANDE

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Por Lais Santos

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1) acredite, você não é genial: a melhor ideia não é a mais mirabolante e sim a que é mais adequada e resolve o proble-ma do cliente;2) mate no peito: assuma as responsabili-dades, monte projetos executáveis e cumpra os prazos3) trabalhe em equipe: confie nas pessoas que estão com você. Trabalhem juntos. Assim ninguém fica sobrecarregado e o Job finaliza mais rápido.

A assistente de marketing da DC Logístic Brasil, Priscila Costa acrescenta:

“Seja multi. Foque no que você é melhor, mas saiba que você não vai ser apenas um criativo ou assistente de marketing. Você será um profissional de comunicação e isso significa entender de comunicação. Por isso, não perca a vontade de aprender. Seu difer-encial vai ser flexível e conhecer um pouquinho de tudo!”, concluiu.

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Assim como diversos cursos, o de Publicidade e Propaganda também tem horas complementares obrigatórias. São 210 horas a serem cumpridas ao longo do Curso e apresentadas para validação a partir do 6° período. Podem ser desenvolvidas nas áreas de ensino, pesquisa, extensão, produção bibliográfica, trabalhos técnicos e produção cultural. Em cada uma dessas áreas, poderão ser quantificadas para fins de aproveitamento e regis-tro até 150 horas. Fiquem ligados, pois a data de entrega final deste semestre é no dia 19 de maio. O edital com informações detalhadas pode ser encon-trado no site da Univali na aba graduação - http://bit.ly/1kZGfQp

E como preencher todas essas horas, inclusive quando se está próximo à formatura? Seguem algumas dicas para ajudá-lo a cumprir a tarefa:

A FGV disponibiliza cursos online gratuitos e pagos que geram certificados e existem vários na área de comunicação. Você pode conferir no site deles e escolher qual o melhor pra você. http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos

O Olhares Múltiplos está aí e tem “uma pá” de atividades interessantes pra fazer! Basta se inscrever e participar!

www.olharesmultiplos.com.br

COMPLEMENTARES HORASQUE BICHO É ESTE?

Mariana da Gama e Silva Volpe

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Se você faz estágio, também pode incluir estas horas. Trabalha com carteira assinada na área? Também vale. Estágio ou trabalho voluntário? Idem. Intercâmbio? Pode contar.

Fez curso de línguas? O Nelle Online oferece módulos de 32 horas sem custo adicional para alunos de graduação. www.univali.br/nelle

Assistiu bancas? Faz parte de algum coral, teatro ou atividade cultural? Mais horas e por aí vai. Na coordenação do curso, você encontra certificados dos eventos deste se-mestre e do anterior. Se você participou de algum, basta se identificar e pegar o seu.

Lembre-se também que algumas atividades não validam 100% das horas. Uma dica é calcular suas horas conforme o edital.

E então, conseguiu fechar as horas? Que bom! Não se esqueça de incluir essas atividades também em seu portfólio. Sim, aquele que você vai usar para conseguir uma vaga no mercado, junto com seu diploma de graduação. Boa Sorte!

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Estudante de Publicidade do 7º período, ela nos conta a experiência enriquecedora que passou em Portugal (Coimbra) onde se apaixonou pela tradição, pelo estilo de vida e pela mescla de pessoas e cul-turas do mundo inteiro.

Como foi o seu intercâmbio?

Foi muito legal. Me ajudou a aprender muitas coisas sobretudo conhecer pessoas novas que com certeza eu vou encontrar novamente. Também foi bacana por criar parcerias que me possam trazer novos am-bientes de trabalho no futuro, além de morar fora da casa dos meus pais e ter saudades, o que não tinha experimentado ainda.

O que você encontrou em Portugal?

INTERCÂMBIO

EU FIZ Entrevista com a Natasha Machado do 6º período de PP.

Na real, achava que as pessoas iam ser fechadas e mais frias. Mas nem tanto, é só você começar a falar que as pessoas se abrem. Encontrei pessoas cultas que gostam de conhecer mais e que adoram suas raízes e tradições.

A Universidade de Coimbra é muito con-hecida pela antiguidade mas também legalização do Trote, que se chama “A Praxe”. Quais as diferenças das versões Brasileira e Portuguesa? 07

Por Franscisco Manual

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Eu penso que a diferença mais significativa é no respeito aos “calouros”. Lá tem um sistema mais estruturado. No início o trote serve como elemento integrador dos novos estudantes com o resto do seu curso. Claro que tem algumas regras e uma hierarquia, mas não há violência, e a Universidade pa-trocina festas de integração para os estudantes.

- Existem preconceitos aos Brasileiros?

Sim, alguns são divertidos. A maioria deles sé causada pela mídia. No en-tanto, os portugueses são muito hospitaleiros e no final as situações acabam por ser engraçadas. Por exemplo, encontrei muitos estudantes estrangeiros achavam que o Brasil era só o Rio e São Paulo, e que o resto era só Amazônia. Aí eu tive que pegar um mapa e mostrar o tamanho do Brasil!

- Quais as dificuldades que você encontrou para entrar na Europa e em Portugal?

Na Europa não dá problemas com o visto. Mas quando cheguei a Portu-gal, me pediram comprovantes de moradia, documentos assinados pelos professores e validade do meu visto na Polícia. O pior foi tirar tempo do meu dia e ter que me deslocar para os escritórios das prefeituras como a “Loja do cidadão” onde os funcionários não são muito simpáticos. De qualquer forma, no final a experiência compensa. Só recomendo às pessoas, que se informem muito bem antes de ir para lá, e que sobretudo, tenham muita paciência.

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O maior evento esportivo do planeta vai começar. No próximo mês o juiz vai apitar e a Copa do Mundo FIFA 2014 vai começar no Brasil. E como é tradicional, inúmeras campanhas explorando o evento estão rolando em todos os meios de comunicação, divulgando empresas dos mais variados segmentos. Mas será que qualquer um pode criar uma campanha da Copa do Mundo? Saiba o que pode e o que não pode ser feito.

A Copa do Mundo é uma marca registrada da FIFA (Federação Internacional de Futebol Associados, em tradução livre) e possui registro no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Sendo assim, ela não pode ser utilizada, nem por você, nem em campanhas das Casas Bahia ou outra empresa que não seja uma patrocinadora o evento.

Francisco Manuel Sanchez Olaya, 24 anos, natural de Cañete de Las Torres – Espanha, faz matérias nos cursos de comunicação e está se formando em Publicidade e Relações Públicas.

Ao ser selecionado para fazer intercâmbio através do programa de bolsas do Santander, Francisco escolheu o Brasil por diversos motivos. Ele, que já havia morado em Portugal e conhecido Brasileiros por lá, disse que gostaria muito de conhecer nossa cultura e nosso país. Escolheu a UNIVALI, pois amigos recomendaram o curso de Relações Públicas que a universidade oferece. Além disso, queria morar próximo da praia e a natureza, pois pratica esportes ao ar livre como hobby.

Quando questionado sobre as diferenças entre a sua universidade de origem, a Universidade de Cádiz no sul da Espanha e a UNIVALI, Francisco logo disse que a maior diferença é o método de avaliação, pois aqui trabalhamos diversas formas de avaliação, como provas, trabalhos e seminários. Nas uni-versidades da Europa os alunos são submetidos apenas a uma avaliação final no fim do semestre.

Quanto às suas expectativas em relação ao intercâmbio, ele disse que só espera o melhor – conhecer pessoas interessantes e vivenciar a cultura bra-sileira. 09

Por Natasha Aragão

OLA, SOY FRANCISCO, INTERCAMBISTA DE ESPANÃ

Francisco Manuel Sanchez Olaya, 24 anos, natural de Cañete de Las Torres – Espanha Foto: Carlos Amauri de Souza

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Marcas como a logo da entidade, da Copa do Mundo, o mascote, o slogan oficial do evento (juntos num só ritmo) e outros símbolos tido como ofi-ciais não podem ser utilizados. O uso dos escudos das confederações, como o da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), também é proibido, apesar de não pertencerem à FIFA. O uso indevido das marcas é crime e acarreta vários danos, inclusive o moral. As punições podem variar de multas até um ano de detenção.

Mas calma! Se você precisa explorar esse tema em uma campanha, pode usar as bandeiras dos países, nacionalismo e expressões da torcida, como “vai Brasil” ou “o hexa é nosso”, por exemplo.No link abaixo você pode conferir todas as marcas e palavras registradas pela FIFA no INPI:http://www.inpi.gov.br/images/docs/inpimarcas__marcas_de_al-to_renome_da_fifa_em_vigencia__2013-03-26.pdf

Fontes:Adnews. Disponível em: http://www.adnews.com.br/internet/infografi-co-o-que-sua-marca-nao-pode-usar-durante-a-copa-do-mundoIska Digital. Disponível em: http://www.iskadigital.com.br/blog/infografi-co-o-que-voce-nao-pode-usar-durante-copa-mundo/

Na Europa, Francisco cursava Relações Públicas e Publicidade ao mesmo tempo, pois lá é apenas um curso. Ele prefere assim porque ao longo da fac-uldade nós aprendemos assuntos das duas áreas e assim saímos formados com mais conteúdo. Uma grande diferença é que lá não são exigidas horas complementares e estágios, pois normalmente as faculdades são em período integral e o aluno se dedica apenas aos estudos.

Apesar de todas as diferenças culturais e econômicas, Francisco disse que está gostando muito da experiência e que gosta muito do Brasil, ele diz que sente vontade de estender sua estadia, pois adora o clima e as praias.

Sua dica para quem quer fazer intercâmbio é sua cidade natal, onde ele cur-sava a faculdade de Cádiz, na Espanha. “É uma cidade cheia de cultura, com festivais de rua e danças flamencas. As pessoas são simples e felizes. O clima é parecido com o de Santa Catarina. Temos praias e muitos jovens, pois é uma cidade com quase vinte mil estudantes. A universidade também é ótima, oferece vários cursos e são todos muito acolhedores”, concluiu.

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Natasha também fez intercâmbio e garante que a experiência vale para a vida toda. “Quando decidi estudar fora não tinha ideia de como isso mudaria meu jeito de ver o mundo. É uma experiência maravilhosa, lições que vou levar para sempre, além de ser um ótimo diferencial no currículo. Durante o semestre que cursei em Coimbra, além de estudar na universidade mais antiga e tradi-cional de Portugal, tive a oportunidade de conhecer pessoas de todas as partes do mundo. Fiz muitos amigos, viajei, aprendi novas línguas e amadureci. Hoje sinto muitas saudades e a vontade de ir de novo todos os anos.”

Francisco e Natasha Foto: Carlos Amauri de Souza

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Você está na reta final do curso. Começam as buscas por oportunidades e estágios. Mas o que as empresas querem? O que elas esperam de você?

Pensando nisso, conversamos com dois veteranos, formados há mais de um ano em publicidade e propaganda, comprometidos e atu-antes na área. Aqui vão as dicas:

As primeiras dicas são da Gabriela Domingos dos Santos, comu-nicóloga, publicitária, especializando em desenvolvimento e comuni-cação de moda, coordenadora de desenvolvimento de produto Da Re-nauxView, EMPRESA têxtil de Brusque.

Moral(izando) a InternetO sentimento de insegurança provocado pela falta de privacidade ao se usar a internet pode estar com seus dias contados. No último dia 23 de abril, a presidente Dilma sancionou o Marco Civil da Internet.

Você sabe o que é um Marco Civil (MC) da Internet?

Segundo o site G1, trata-se de um projeto de Lei que visa estabelecer direitos e deveres na internet, é o que podemos chamar de “constituição da internet”. Para Caio Barbosa, do Jornal O Dia, nesses dezoito anos de uso da Internet no Brasil se fez necessária a elaboração de um projeto deste tipo, Pois até então não havia qualquer lei que estabelecesse diretrizes dos deveres e obrigações na utilização da internet. Com estas mudanças, as disputa judi-ciais relacionadas a internet agora possuem uma legislação para orientá-las.

O MC também proíbe o acesso de terceiros a dados ou comunicações pela rede, para proteger os seus dados pessoais, antes por mais que você encer-rasse seu perfil em uma rede social seus dados ainda eram mantidos, com o MC essas informações serão excluídas definitivamente, ou seja os dados serão seus, e não de terceiros. Assim como outras leis, o MC é uma lei guarda-chuva, uma lei maior, que servirá de base para leis que regulamen-tarão outros aspectos da rede, como o comércio eletrônico que possui um crescimento ascendente.

Marcelo W. Pereira

Fonte: http://www.humorpolitico.com.br/

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O ARTIGO CHEGOU, E AGORA?

Primeiramente deve-se saber o que é um artigo e como ele funciona Ele é uma atividade da disciplina de Iniciação Científica que pode ser cursada no sexto ou sétimo período. Faz parte da matriz curricular de todos os cursos de Comunicação Social da Univali, incluindo Publici-dade e Propaganda. Muitos ficam indecisos na hora de escolher um tema que seja bom. Outros ficam inseguros na hora de apresentar o tra-balho final.Para que possa ser feito detalhadamente e com calma, o artigo é dividido em 3 avaliações, como todas as matérias, porém com pesos diferentes. Enquanto a M1 é o projeto de pesquisa, a M2 é o relatório e a M3 é composta pelo artigo e pela banca. A disciplina é avaliada ainda sob dois aspectos: o trabalho produzido e as orientações! E para deixar um pouco mais claro sobre como é fazer um artigo, con-versamos com alguns colegas que estão passando por esta etapa do curso.

Laís Santos, 21 anos, faz o 6º período de publicidade e propaganda. Ela trabalha com redes sociais em uma agência de Itapema. Seu artigo, intitu-lado “Perfil e hábitos de compra dos praticantes de Stand Up Paddle”, foi mo-tivado por ela também praticar o esporte e depois, por morar em uma região onde a modalidade se tornou febre. Um ponto que Laís destacou como desa-fiador para a construção do trabalho foi a ainda pouca fundamentação teórica sobre o assunto, a maioria das vezes, em inglês. Como alguém que se en-contra entrando na reta final da produção do artigo, a colega sugere aos que ainda não o fizeram, que escolham um tema que realmente gostem e que de preferência conheçam bastante, pois passarão muito tempo envolvidos com ele.

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Por Michelle Heubel

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Marcelo W. Pereira, 27 anos, cursa o último período do curso e tra-balha como auxiliar administrativo na empresa da família, a Cerâmica Pereira. Ele escolheu como tema para o seu artigo o Instagram da loja Elemento Mar, de Ilhota. O colega justifica a opção por ter o estabelecimento mais de 50.000 seguidores em seu perfil – o que é um diferencial interes-sante, considerando que a maioria das concorrentes da cidade nem possui Instagram. O principal objetivo do trabalho? Entender de que forma o Insta-gram, enquanto rede social, interfere nas relações entre clientes e marca.

Aos 22 anos, ao mesmo tempo em que Mariana Volpe cursa o último período do curso, trabalha como responsável pelo Marketing da loja Vânia Volpe, pertencente à sua família. O tema do seu artigo são os produtos verdes e a concepção do consumidor a respeito do assunto. Ela explica que escolheu trabalhar com sustentabilidade porque é um assunto que a atrai, e porque está fazendo um projeto de extensão sobre o assunto, o que acabou combinando. Seu objetivo ao escolher este tema foi saber mais sobre como as pessoas viam a sustentabilidade aplicada a produtos, em termos comer-ciais. Assim como Marcelo e tantas outras pessoas, Mariana teve como limi-tação principal, buscar fontes bibliográficas, o que a obrigou a ampliar suas buscas para dissertações e teses. Preocupada em fazer um bom trabalho, a acadêmica diz ter lido pelo menos 20 artigos antes de conseguir começar a escrever, e que ainda assim, ficava com muitas dúvidas – sentimento muito comum quando se enfrenta um desafio pela primeira vez.

Laís, Marcelo e Mariana estão se dedicando ao artigo este semestre.Foto: Carlos Amauri de Souza e Janaína Klaus.

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Assim como diversos cursos, o de Publicidade e Propaganda também tem horas complementares obrigatórias. São 210 horas a serem cumpridas ao longo do Curso e apresentadas para validação a partir do 6° período. Podem ser desenvolvidas nas áreas de ensino, pesquisa, extensão, produção bibliográfica, trabalhos técnicos e produção cultural. Em cada uma dessas áreas, poderão ser quantificadas para fins de aproveitamento e regis-tro até 150 horas. Fiquem ligados, pois a data de entrega final deste semestre é no dia 19 de maio. O edital com informações detalhadas pode ser encon-trado no site da Univali na aba graduação - http://bit.ly/1kZGfQp

E como preencher todas essas horas, inclusive quando se está próximo à formatura? Seguem algumas dicas para ajudá-lo a cumprir a tarefa:

A FGV disponibiliza cursos online gratuitos e pagos que geram certificados e existem vários na área de comunicação. Você pode conferir no site deles e escolher qual o melhor pra você. http://www5.fgv.br/fgvonline/Cursos/Gratuitos

O Olhares Múltiplos está aí e tem “uma pá” de atividades interessantes pra fazer! Basta se inscrever e participar!

www.olharesmultiplos.com.br

De onde eu vim? Como cheguei? O que imaginei? O que encontrei? Foi como pensei?Já estamos no mês de maio. Quatro meses se passaram. Como será que andam nossos calouros? O que estão achando e esperando do curso de PP? É pensando nessas questões que fizemos este passeio pelo 1° período.

O acadêmico Braian Schwertz, 18 anos, é natural de Jaraguá do Sul e está atualmente matriculado no 1°período noturno. Ele nos contou um pouco sobre essa sua nova etapa de vida.Filho de dona Vania e do seu Sérgio, Braian saiu de sua cidade há uns 6 anos porque seu pai foi promovido e ganhou uma vaga na rede Breithaupt de Itajaí. Vieram de carro para morar e ficaram de início em um hotel em frente a bibli-oteca pública de Itajaí.

O estudante imaginava a cidade com “um monte de pescadores e crianças correndo pela praia, meninas com vestido branco e meninos com calça des-botada”. Perguntado sobre como era a cidade na verdade e se era como ele havia imaginado: “ É uma cidade bem desenvolvida, do contrário que eu imaginei. As pessoas são mais interessadas em viver do que ficar em casa, o povo é mais feliz e sorridente. Tudo muito contrastante com Jaraguá do Sul”.

Brian ainda não atua na área. Está a procura de um estágio. Ainda não traçou um plano para seu futuro como publicitário, mesmo sabendo que ainda tem muita coisa para aprender durante os semestres:

O MUNDO (NOVO) DOS CALOUROSPor Maindra Natally Braz

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Page 17: Informativo

Se você faz estágio, também pode incluir estas horas. Trabalha com carteira assinada na área? Também vale. Estágio ou trabalho voluntário? Idem. Intercâmbio? Pode contar.

Fez curso de línguas? O Nelle Online oferece módulos de 32 horas sem custo adicional para alunos de graduação. www.univali.br/nelle

Assistiu bancas? Faz parte de algum coral, teatro ou atividade cultural? Mais horas e por aí vai. Na coordenação do curso, você encontra certificados dos eventos deste se-mestre e do anterior. Se você participou de algum, basta se identificar e pegar o seu.

Lembre-se também que algumas atividades não validam 100% das horas. Uma dica é calcular suas horas conforme o edital.

E então, conseguiu fechar as horas? Que bom! Não se esqueça de incluir essas atividades também em seu portfólio. Sim, aquele que você vai usar para conseguir uma vaga no mercado, junto com seu diploma de graduação. Boa Sorte!

“Estou tentando não planejar muito, já que tudo que eu mais ouvi nessa primeira metade de semestre foi que até o final do curso vou querer atuar em uma área totalmente diferente da que me identifico no momento”.

O calouro ainda tem dúvidas em qual área possui mais interesse, mencionando que está num impasse entre atendimento e criação. Quando questionado sobre a disciplina com a qual mais se identificou até o momento, foi enfático: “Sou um amante de fotografia já faz um bom tempo. E isso que eu mais amo no curso no momento”. E continuou: “Por mais que eu já tivesse uma ideia sobre o básico da fotografia, saber mais tem sido maravilhoso. A minha sexta-feira tem mais um motivo prá ser o dia preferido da semana”.

E, para finalizar a conversa perguntamos ao Brian que ele achava mais bacana no curso, o que mais diferenciava dos outros que conhece e se já participou de ativi-dades ou eventos em geral. Ao que prontamente respondeu:

“Entre outras coisas o corpo docente ajuda o curso a ser diferente de tudo que eu conheço. Como muitos professores são publicitários e na publicidade você precisa ser mais e mais criativo a cada job, isso contrasta com a nossa vida acadêmica, obrigando todo mundo a ser criativo porque os professores não se contentam com o óbvio tão facilmente”.

O desempenho e esforço deste acadêmico com certeza fará ele escolher no decor-rer do tempo a melhor área para trabalhar no mercado atual. É um garoto humilde, inteligente, simpático e determinado. Boa sorte ao Brian nessa nova etapa de sua vida!

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“E foi nesse papo bacana e descontraído que Maindra Braz, acadêmica do 7º Período Noturno, conseguiu descobrir um

pouquinho das histórias e planos do calouro Brian".

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UMA PROVA DE FOGO CHAMADA

PEPPPor Luccas Sabatke Mello

Estudante de Publicidade do 7º período, ela nos conta a experiência enriquecedora que passou em Portugal (Coimbra) onde se apaixonou pela tradição, pelo estilo de vida e pela mescla de pessoas e cul-turas do mundo inteiro.

Como foi o seu intercâmbio?

Foi muito legal. Me ajudou a aprender muitas coisas sobretudo conhecer pessoas novas que com certeza eu vou encontrar novamente. Também foi bacana por criar parcerias que me possam trazer novos am-bientes de trabalho no futuro, além de morar fora da casa dos meus pais e ter saudades, o que não tinha experimentado ainda.

O que você encontrou em Portugal?

Quando atingimos a ultima fase do curso de PP na Univali, enfrentamos o maior trabalho já realizado durante esses quatro anos de estudo e aprendi-zado: o tão temido PEPP - Projeto Experimental de Publicidade e Propa-ganda. Nele, os alunos devem montar, no prazo de mais ou menos quatro meses, um plano de publicidade e propaganda para um cliente real da região. Em seguida devem apresentar a proposta a uma banca composta pelo dono do estabelecimento escolhido e por mais três professores da instituição.

“Para realizar o PEPP, utiliza-se todos os ensinamentos recebidos ao longo do curso, destaca Ana R. Egídio, aluna do 7º período, que fez o PEPP no se-mestre passado. Por isso vale a pena atentar-se a todas as aulas, desde o primeiro período até o ultimo”, reforça.

O trabalho é realizado em grupos de até quatro pessoas, orientados por um professor responsável e mais uma equipe de professores ao longo do plane-jamento, criação e execução. O PEPP é uma forma de avaliação pedagógica, que tem por objetivo principal nos mostrar como é o mercado e assim nos preparar para ele. Se você for fazer o PEPP nos próximos semestres, já tenha definido quais pessoas participarão do seu grupo e qual cliente lhe auxiliará nessa jornada, pois ela requer esforço redobrado e muita dedicação. Com as pessoas certas o trabalho fica mais fácil, divertido e prazeroso.

Atualmente, A Professora Giovana Pavei é a coordenadora responsável pelo PEPP campanha, e a própria comenta a importância do projeto para nós acadêmicos no seguinte link: http://bit.ly/Rxf9sO

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Page 19: Informativo

Eu penso que a diferença mais significativa é no respeito aos “calouros”. Lá tem um sistema mais estruturado. No início o trote serve como elemento integrador dos novos estudantes com o resto do seu curso. Claro que tem algumas regras e uma hierarquia, mas não há violência, e a Universidade pa-trocina festas de integração para os estudantes.

- Existem preconceitos aos Brasileiros?

Sim, alguns são divertidos. A maioria deles sé causada pela mídia. No en-tanto, os portugueses são muito hospitaleiros e no final as situações acabam por ser engraçadas. Por exemplo, encontrei muitos estudantes estrangeiros achavam que o Brasil era só o Rio e São Paulo, e que o resto era só Amazônia. Aí eu tive que pegar um mapa e mostrar o tamanho do Brasil!

- Quais as dificuldades que você encontrou para entrar na Europa e em Portugal?

Na Europa não dá problemas com o visto. Mas quando cheguei a Portu-gal, me pediram comprovantes de moradia, documentos assinados pelos professores e validade do meu visto na Polícia. O pior foi tirar tempo do meu dia e ter que me deslocar para os escritórios das prefeituras como a “Loja do cidadão” onde os funcionários não são muito simpáticos. De qualquer forma, no final a experiência compensa. Só recomendo às pessoas, que se informem muito bem antes de ir para lá, e que sobretudo, tenham muita paciência.

Para saber um pouco mais sobre a profissão, conversamos com Daniele Pereira, 21 anos, estudante do 4° período de Publicidade e Propaganda, ma-tutino. Ela é também Atendimento na agência Mensura Comunicação, em Brusque.

Quando questionada sobre a importância de ter criatividade para seguir esse curso, Daniele afirma que a criatividade em qualquer profissão deve ser exercitada sempre. Segundo ela, na publicidade é preciso sim ter boas ideias, mas também muita vontade de fazê-las sair do papel.

Sobre as disciplinas que considera importantes para atuar como atendi-mento, ressalta que é preciso ter uma boa oratória, e afinidade com diversas matérias, como marketing, mídia, planejamento, além de, como em toda profissão, bons conhecimentos em português, história e artes. A colega lembra também que não se pode abandonar a matemática, pois ela é muito importante para avaliar dados de mercado e tendências do consumidor.

Em relação às horas trabalhadas, Daniele brinca que os publicitários têm fama de trabalhar muito, mas que a princípio, o trabalho é em horário comercial. “Muitas vezes, porém, é necessário fazer hora extra, e cumprir ex-pediente aos finais de semana. Claro que depende do cargo, mas a média diária é de dez horas”, explica.

A estudante afirma que a publicidade sempre foi uma área promissora, e como é dinâmica, pede constante renovação profissional.

QUASE PUBLICITÁRIA

Autora: Larissa Tedéo

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A Copa do Mundo Fifa, que acontecerá em menos de um mês no Brasil, é uma chance para diversas marcas aparecerem relacionando seu nome ao evento que, para o BEM ou para o MAL, está na cabeça e na boca da maioria da popu-lação brasileira.

Para o MAL, pois diversos temas que foram levantados desde que se decidiu que a Copa do Mundo aconteceria aqui, temas como saúde, educação e segu-rança, foram pauta de manifestações organizadas para reivindicar que os investi-mentos feitos para o evento fossem revertidos para estas áreas, tão deficientes no país.

E para o BEM, pois embora estes problemas existam e sejam muito sérios, a paixão do brasileiro por futebol, a seleção e pela festa que acontecerá, ainda justifi-cam que se invista em publicidade relacionada ao evento. Pensando desta forma, diversas marcas não perderam tempo em lançar suas campanhas em 2014.

Grandes marcas como a Nike, como é recorrente em tempos de Copa do Mundo, lançaram campanhas como “Ouse ser brasileiro” e “Quem ganha fica” rela-cionando seu nome ao evento e exaltando a habilidade e amor do brasileiro pelo futebol, o que sempre dá certo e não foi diferente desta vez.Mas marcas nacionais também vêm bebendo dessa fonte e a cada dia que nos aproximamos do início dos jogos, mais e mais campanhas são lançadas.A Brahma, por exemplo, em resposta às criticas recebidas pelo evento, se utilizou da expressão “Imagina na Copa” para lançar o vídeo “Imagina”, tentando lançar um olhar otimista sobre o tema.

Link para o vídeo: (Imagina)http://www.youtube.com/watch?v=Wkw7xptwBAg

A Copa do Mundo ainda é um

Por Anderson Sabadini.bom negócio, para as marcas.

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Outras marcas como a ESPN, Visa e Itaú fizeram o mesmo, sempre com um olhar otimista sobre a questão - como não poderia deixar de ser.Existem, é claro, regras para este jogo (leia mais em “As marcas da Copa do Mundo e as Regras de Aplicação da Fifa).

Neste caso, empresários que querem se utilizar desses elementos devem ficar atentos ao manual lançado pela Fifa e que trata do assunto e da Lei Geral da Copa, aprovada pelo Congresso Nacional.

Mas, ainda assim, grandes e pequenas marcas podem sim, fazer uso deste momento e do evento para ganhar notoriedade e um lugar especial na mente dos consumidores, basta saber como, principalmente com um tema que vem levan-tando tantas questões sérias entre os brasileiros, neste caso, bom senso nunca é demais.

“Quando alinhado ao posicionamento da marca, as associações advindas de estratégias como estar vinculada a copa do mundo, geral-mente surtem resultados positivos. Acredito que, mais do que uma necessidade de mer-cado, as marcas precisam estabelecer sua pre-sença junto a seus públicos e devem con-stantemente ser associadas a experiências positivas. Porque então, não se apropriar de todo este espírito de alegria, pluralidade e festa que um evento como a Copa do Mundo propor-ciona?É difícil pensar em algo tão emocional quanto o sentimento por um time de futebol. O que falar então do time de um país? Pense em toda a relação afetiva envolvida. Agora, imagine trans-ferir este sentimento para uma marca pela sim-ples lembrança de um momento feliz como a conquista de um título.”Profº Marco Aurelio Petrelli.

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Moral(izando) a InternetO sentimento de insegurança provocado pela falta de privacidade ao se usar a internet pode estar com seus dias contados. No último dia 23 de abril, a presidente Dilma sancionou o Marco Civil da Internet.

Você sabe o que é um Marco Civil (MC) da Internet?

Segundo o site G1, trata-se de um projeto de Lei que visa estabelecer direitos e deveres na internet, é o que podemos chamar de “constituição da internet”. Para Caio Barbosa, do Jornal O Dia, nesses dezoito anos de uso da Internet no Brasil se fez necessária a elaboração de um projeto deste tipo, Pois até então não havia qualquer lei que estabelecesse diretrizes dos deveres e obrigações na utilização da internet. Com estas mudanças, as disputa judi-ciais relacionadas a internet agora possuem uma legislação para orientá-las.

O MC também proíbe o acesso de terceiros a dados ou comunicações pela rede, para proteger os seus dados pessoais, antes por mais que você encer-rasse seu perfil em uma rede social seus dados ainda eram mantidos, com o MC essas informações serão excluídas definitivamente, ou seja os dados serão seus, e não de terceiros. Assim como outras leis, o MC é uma lei guarda-chuva, uma lei maior, que servirá de base para leis que regulamen-tarão outros aspectos da rede, como o comércio eletrônico que possui um crescimento ascendente.

Marcelo W. Pereira

A II Mostra de Curtas vem aí!

Por Ariane D’Avila

No dia 18 de junho acontecerá a 2ª Mostra de Curtas, organizada pelos cole-gas do 5º período dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. A produção dos curtas é feita pelos próprios acadêmicos, na disciplina de Projeto Intercursos, lecionada pelos Professores Adriana Edral e Cleiton de Oliveira.Um curta é um filme que tem menos de 30 minutos de duração. A mensagem pode ser informativa, cultural, educativa ou publicitária. Pode ser feito através de uma câmera de um celular ou com equipamentos modernos e grandes investimentos financeiros.

Com a Mostra de Curtas, os organizadores pretendem transmitir a ideia de que o profissional de comunicação não se limita a apenas sua área de estudo, mas também às demais áreas da comunicação. A Professora Adriana enfatiza que a proposta do projeto foi pegar elementos comuns aos três cursos, e que a melhor ma-neira encontrada para isso foi exercitar a linguagem escrita e a linguagem audio-visual, através dos curtas. Ela explica também, que este ano, os acadêmicos tiveram que escolher entre os gêneros romance, drama e suspense.Para o Professor Cleiton, a melhor parte do projeto é saber que os materiais produzidos pelos alunos não ficarão restritos à disciplina, pois serão exibidos e compartilhados.

Segundo a acadêmica do 5º período de Publicidade e Propaganda, Giovana Régis, a matéria proporciona contato com o “universo” da produção cinematográfica, pois os acadêmicos têm que escrever roteiros, fazer dublagens e até criar cenários. Para Giovana, a ideia do projeto a agradou muito, por poder dar vida ao que foi elaborado no roteiro e por expor o seu trabalho ao público.

As produções encontram-se em fase de finalização. Depois é só esperar a ex-ibição da Mostra, para curtir e prestigiar o resultado do trabalho feito pelos colegas.

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Através do tema Guerra e Paz - embalado à comemoração dos 100 anos de Publicidade, Propaganda e Relações Públicas no Brasil - cerca de 20 arti-gos de alunos e professores do curso de PP da Univali foram selecionados para sair do papel e viajar até o Campus UNISUL Pedra Branca, na cidade de Palhoça (SC), para o Congresso Regional da Sociedade Brasileira de Estu-dos Interdisciplinares da Comunicação – o Intercom Sul. Acompanhados do Professor Hans Peder, responsável por articular as inscrições e atuante no evento como mediador de sessões, os estudantes puderam desfrutar de um ambiente rico em conhecimento, nos dias 8, 9 e 10 de maio.

Entre os que, de fato, aproveitaram a oportunidade e pegaram a estrada para apresentar seus trabalhos científicos para profissionais da área e de toda a região Sul, esteve a estudante Ana Rosa Egídio com o artigo "A Caça ao Consumo: Cool Hunting e sua utilização em agências de Santa Catarina e Paraná". Ana tem 21 anos, está na reta final do curso, trabalha em uma agên-cia de design da região e é autora do blog Garagem de Luxo, voltado à dis-cussão do comportamento humano.

Como você ficou sabendo do Intercom Sul e qual foi o impulso para inscrever o trabalho?

Ana – “Fiquei sabendo da inscrição através de amigos que compartilharam com o pessoal e, em seguida, fui buscar mais informações com meu orienta-dor. A verdade é que me chamou a atenção primeiramente pelas horas com-plementares, além claro de poder ver um trabalho que exigiu alguns meses de dedicação sendo levado a outros lugares.”

Conte-me sobre o desenvolvimento deste trabalho.

Ana - “O tema do meu artigo, realizado em 2013, gira em torno da Pesquisa de Tendências, focando na técnica Cool Hunting. Pessoas constroem certos padrões, o reutilizam em sociedade e essas evidências podem ser utilizadas de maneira rentável para a publicidade. Com meu orientador (Professor Rob-

Por Mayara Mattar

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De onde eu vim? Como cheguei? O que imaginei? O que encontrei? Foi como pensei?Já estamos no mês de maio. Quatro meses se passaram. Como será que andam nossos calouros? O que estão achando e esperando do curso de PP? É pensando nessas questões que fizemos este passeio pelo 1° período.

O acadêmico Braian Schwertz, 18 anos, é natural de Jaraguá do Sul e está atualmente matriculado no 1°período noturno. Ele nos contou um pouco sobre essa sua nova etapa de vida.Filho de dona Vania e do seu Sérgio, Braian saiu de sua cidade há uns 6 anos porque seu pai foi promovido e ganhou uma vaga na rede Breithaupt de Itajaí. Vieram de carro para morar e ficaram de início em um hotel em frente a bibli-oteca pública de Itajaí.

O estudante imaginava a cidade com “um monte de pescadores e crianças correndo pela praia, meninas com vestido branco e meninos com calça des-botada”. Perguntado sobre como era a cidade na verdade e se era como ele havia imaginado: “ É uma cidade bem desenvolvida, do contrário que eu imaginei. As pessoas são mais interessadas em viver do que ficar em casa, o povo é mais feliz e sorridente. Tudo muito contrastante com Jaraguá do Sul”.

Brian ainda não atua na área. Está a procura de um estágio. Ainda não traçou um plano para seu futuro como publicitário, mesmo sabendo que ainda tem muita coisa para aprender durante os semestres:

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son Freire) decidi me dedicar ao assunto centrada em: quais empresas utili-zam? Elas recomendam? Tem mercado para isso? Por que devem usar? Por-tanto, a pesquisa foi feita para descobrir e analisar quantas agências da região utilizam pesquisas de tendências (e outras pesquisas) no plane-jamento de seus trabalhos publicitários e como o fazem. Foi aplicada com institutos de pesquisa de SC e PR, além de duas entrevistas com especialis-tas do meio.

Quais foram as etapas do processo até ele ser aprovado?

Ana – ‘’Para poder me inscrever eu tive que reenviar o arquivo para ele ana-lisar e rever se precisava ajustar algo. Depois disso, só coloquei nos padrões da Intercom (semelhante aos da Univali), com 15 páginas e enviei. É preciso pagar uma taxa, aguardar que ele seja aprovado pelo comitê. Depois eles lhe avisam se deu tudo certo.’’

Como foi apresentar o seu artigo no evento?

Ana – “Nunca havia participado de um Intercom. Então fiquei bastante ner-vosa antes de apresentar por não saber se seria algo mais crítico ou apenas discussão de ideias. Quando chegamos na sala, no entanto, o clima era super leve e tranquilo. O tempo era curto, mas a experiência foi bacana. Daí criei outras idéias, pois quero adaptar o estudo para outras plataformas e poder compartilhar esse conhecimento (principalmente na região, já que ainda não há estudos sobre o tema).”

Estando lá, quais outras experiências você pôde vivenciar?

Ana – “O mais interessante do evento foram as conversas pós-apresentações. Como algumas pessoas acabaram não indo, a agenda ficou bem tranquila para que alguns assuntos fossem debatidos, o que gerou uma troca de experiência e opiniões fantásticas. Além disso, acho que deu pra per-ceber como os campos de estudos dentro de comunicação são grandes (falamos de feminismo ao mesmo tempo em que lembrávamos dos memes de Avenida Brasil), e que a área de pesquisa é ótima para ser estudada.”

Qual a relevância do tema escolhido para o evento (“Guerra e Paz”) para nós, comunicadores?

Ana – “Acredito ser importante que questões sociais do Brasil sejam discuti-das em eventos assim, ainda mais na realidade brasileira atual, mas na minha sala de apresentações não assisti trabalhos que falassem diretamente

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sobre ele: vi, no caso, outros temas que o influenciam e geram discussões mais amplas. Então, mais do que discutir as "revoluções" do ano passado de maneira repetida, discutiu-se possíveis mudanças e análises sobre o que pode ser feito para melhorar pontos fracos da nossa sociedade - como o artigo que comparou o marketing eleitoral nazista com a política brasileira, assim como o debate sobre violência contra as mulheres, estimulado pela análise de uma propaganda machista. Ou seja, o evento nos permitiu visual-izar a esfera social brasileira atual através de várias lentes, o que ajudou a abrir nossa mente para o que outras pessoas com vivências diferentes pen-savam e, como juntos, podemos nos melhorar e melhorar essa realidade.”

Como você enxerga esse tipo de ambiente de troca de conhecimento, para o estudante universitário de publicidade?

Ana – “ Empolgante, por estarmos rodeados de pessoas que se empenharam em estudar determinado assunto, apresentar alguma análise mais crítica e, ao mesmo tempo, nos deixar participar e ouvir nossa opinião; como se es-tivéssemos construindo algo novo e interessante. Acredito que eventos assim são fundamentais para a vida acadêmica, pois além de promover o encontro com outros futuros profissionais, nos levam a lugares diferentes e estimulam nossa vontade de produzir mais. No fim ele nos faz sair da bolha, da zona de conforto mental da sala de aula, e nos traz mais pra rua”, concluiu.”

Se você pudesse definir o evento em uma palavra:Ana – “Diálogo.”

Ana: “o clima era super leve e tranquilo... a experiência foi bacana.”

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Quando atingimos a ultima fase do curso de PP na Univali, enfrentamos o maior trabalho já realizado durante esses quatro anos de estudo e aprendi-zado: o tão temido PEPP - Projeto Experimental de Publicidade e Propa-ganda. Nele, os alunos devem montar, no prazo de mais ou menos quatro meses, um plano de publicidade e propaganda para um cliente real da região. Em seguida devem apresentar a proposta a uma banca composta pelo dono do estabelecimento escolhido e por mais três professores da instituição.

“Para realizar o PEPP, utiliza-se todos os ensinamentos recebidos ao longo do curso, destaca Ana R. Egídio, aluna do 7º período, que fez o PEPP no se-mestre passado. Por isso vale a pena atentar-se a todas as aulas, desde o primeiro período até o ultimo”, reforça.

O trabalho é realizado em grupos de até quatro pessoas, orientados por um professor responsável e mais uma equipe de professores ao longo do plane-jamento, criação e execução. O PEPP é uma forma de avaliação pedagógica, que tem por objetivo principal nos mostrar como é o mercado e assim nos preparar para ele. Se você for fazer o PEPP nos próximos semestres, já tenha definido quais pessoas participarão do seu grupo e qual cliente lhe auxiliará nessa jornada, pois ela requer esforço redobrado e muita dedicação. Com as pessoas certas o trabalho fica mais fácil, divertido e prazeroso.

Atualmente, A Professora Giovana Pavei é a coordenadora responsável pelo PEPP campanha, e a própria comenta a importância do projeto para nós acadêmicos no seguinte link: http://bit.ly/Rxf9sO