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INDÚSTRIAS Boas Práticas de Fabricação na Agromalte SOCIOAMBIENTAL Escoteiros executam projeto contra borrachudos Dezembro 2012 Agrária Informativo Agrária Informativo COOPERATIVISMO Giro Boas Práticas incentiva integração e troca de ideias Indústria de Óleo e Farelo de Soja bate recorde de esmagamento em 2012 COMPLEXO SOJA: COMPLEXO SOJA:

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INDÚSTRIAS Boas Práticas de Fabricação na Agromalte

SOCIOAMBIENTAL Escoteiros executamprojeto contra borrachudos

Dezembro 2012

AgráriaInformativoAgráriaInformativo

COOPERATIVISMOGiro Boas Práticas incentiva integração e troca de ideias

Indústria de Óleo e Farelo de Soja bate recorde de esmagamento em 2012

COMPLEXOSOJA:COMPLEXOSOJA:

2 Informativo

Agrária

O ano de 2012 bateu diversos recordes históricos quanto ao clima na região. De acordo com dados da estação meteorológica do Simepar/FAPA, em Entre Rios, houve regis-tros extremos, alguns deles inéditos, quanto a índices pluviométricos e de temperaturas. Os termômetros apon-taram, em 2012, a média mais elevada dos últimos dez anos.

O mês de agosto foi o mais seco da série histórica da estação, iniciada em 1976: apenas 0,2 mm. Os pluviô-metros registraram os mesmos 0,2 mm somente em abril de 1978. Um milíme-tro representa o volume de um litro de chuva por metro quadrado.

Por outro lado, nunca choveu tanto para o mês de junho quanto em 2012: foram 379,6 mm, o 10º maior registro, dentre os 444 meses dos últimos 37

Clima de Entre Riosapresenta extremos em 2012

Você?sabia

anos. Em abril, por sua vez, choveu 323,6 mm, segundo maior registro, para este mês, na história. O acumu-lado do ano (1.958,0 mm) ficou muito próximo à média histórica, atualmente em 1.958,7 mm.

TemperaturasQuanto às temperaturas, os ex-

tremos também imperaram em 2012, com destaque para o último mês do ano. Desde 1976, nunca se alcançou uma média mínima (que computa ape-nas as mínimas do mês) tão elevada para dezembro como no ano passa-do: 17,2°C, quase 2°C acima da mé-dia histórica para o período(15,4°C). A temperatura média máxima do mesmo mês fechou como a segunda maior da

No dia 6 de novembro, chuva de 38 mm em cerca de uma hora, com queda de granizo

A temperatura média de 2012 fechou em 17,37°C, a mais alta dos últimos dez anos

história, em 28°C, atrás apenas de de-zembro de 1988, quando se registrou 28,4°C. A temperatura média do perío-do fechou em 21,5°C, a segunda maior da história – somente o ano de 1980 apontou um dezembro mais “quente”: 22,1°C de média.

Outro ponto “fora da curva” foi re-gistrado em março, quando a tempe-ratura média mínima daquele mês foi a mais baixa da história: 13,3 °C. Agosto, por sua vez, teve a segunda tempera-tura média mais alta da história, para o mês: 15,9°C (a média para o período é de 14,0°C).

Os 12 meses do ano passado fe-charam com temperatura média de 17,37°C, a mais alta dos últimos dez anos. A média histórica para Entre Rios, desde 1976, é de 16,8°C.

3Informativo

Agrária

Fortalecer os princípios do coope-rativismo, estimular a integração entre cooperados e instigar a troca de ideias foram os principais objetivos da tercei-ra edição do programa Giro Boas Práti-cas, realizado em 13 de dezembro. Um total de 31 cooperados da Agrária visi-tou duas propriedades, nas cidades de Foz do Jordão e Candói.

Os cooperados Walter Becker e Helmuth Milla abriram as portas para o grupo e apresentaram ideias e ino-vações que fazem a diferença no coti-

diano de suas respectivas produções. Na primeira propriedade, de Walter Be-cker, os visitantes conheceram a estru-tura de armazenagem, que visa reduzir custos inerentes à recepção, como de limpeza e secagem.

Além das instalações de armaze-nagem, os cooperados conheceram o parque de máquinas na proprieda-de de Becker, inclusive o pulverizador autopropelido. “Não é em toda área que se pode realizar aplicação aérea, por questões como rede elétrica, por

Giro Boas Práticas:ideias que fazem a diferença

exemplo. O cooperado já utiliza o au-topropelido há três anos e mostrou essa alternativa ao grupo”, explicou a coordenadora do departamento de Atendimento Cooperado da Agrária, Elisabeth Stader Cunha.

O cooperado Helmuth Milla, por sua vez, realizou uma apresentação abrangente sobre sua propriedade, com histórico e resultados gerenciais. Após o almoço, os cooperados visita-ram o reflorestamento de pinus e eu-caliptos. Também nesta propriedade

COOPERATIVISMO

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Agrária

conheceu-se a estrutura de armaze-nagem e aplicação com autopropeli-do, bem como o maquinário utilizado na fazenda.

“Também se discutiu sobre a pro-dução de canola do cooperado, o qual apresentou vantagens e diferenciais da cultura, ainda pouco produzida pe-los demais cooperados”, explicou a assistente administrativo da Gerência Agrícola, Larissa Vier.

Mesmo com número menor de participantes, em comparação com os dois anos anteriores, quando cerca de 50 cooperados estiveram presentes, a edição 2012 do Giro Boas Práticas atendeu as expectativas, explicou Eli-sabeth. “Gostaríamos que o público fosse maior, pois quanto mais coope-rados, melhores e mais profundas são as discussões”, ressaltou.

O programa tem origem no plane-jamento estratégico da Agrária e está contemplado no plano de ação de in-tegração dos cooperados. A analista de Marketing da Cooperativa Agrária, Fabiula Pereira Portolan , destacou que a Agrária tem realizado uma série de ações no mesmo sentido. Além dos tradicionais Dia de Campo de Verão e WinterShow, o Café com o Cooperado e a Copa Agrária de Futebol Suíço são outros exemplos. Por sinal, esta última competição esportiva será substituída em 2013 pelas Olimpíadas Agrária. “Pretendemos abranger também as esposas e os filhos dos cooperados em competições e brincadeiras espor-tivas”, observou Fabiula.

O programa Pé na Estrada, des-tinado aos jovens cooperados, bem como ações que enfatizem os prin-cípios do cooperativismo, realizadas no Colégio Imperatriz, também bus-cam engajar cada vez mais os coo-perados e seus filhos, levando-os a interagir e estar cada vez mais próxi-mos à Agrária, frisou Fabiula.

O cooperado Helmuth Milla (em pé), realizou apresentação sobre sua propriedade, juntamente com sua filha Simone Milla

Na propriedade de Walter Becker (de frente, à esq.), os visitantes conheceram a estrutura de armazenagem

Fabiula, Elisabeth, Leandro Bren (coord. da Assistência Técnica) e Larissa (da esq. p/ dir.): Giro Boas Práticas engloba ações para integração de cooperados e troca de ideias

COOPERATIVISMO

5Informativo

Agrária

A Indústria de Óleo e Farelo de Soja, cuja produção e comercialização próprias foram retomadas pela Cooperativa Agrária no ano passado, ba-teu recorde de produção em 2012. Ao todo, foram esmagadas 493.522 t de soja em grãos, o melhor resultado da Indústria, desde o início da sua operação, em 1995.

O cenário para 2013 aponta safra recorde de soja (o que deverá elevar o Brasil ao posto de maior produtor mundial do grão), recomposição dos estoques mundiais e o consequente ajuste no preço da oleaginosa.

Em entrevista ao Informativo, o gerente de negócios de Óleo e Farelo, Milho e Suínos da Agrária, Ubiratan Wendler, elucida os atuais panoramas de mercado e traça as novas metas da Indústria de Óleo e Farelo de Soja para o ano que se inicia.

Indústria de Óleo fecha 2012 com esmagamento recorde

COMPLEXO SOJA

Ubiratan Wendler: ano de 2012 foi muito

bom, competindo com as grandes

multinacionais desse mercado

6 Informativo

Agrária

COMPLEXO SOJA

INFORMATIVO - Qual é sua avaliação sobre os resultados da Indústria de Óleo e Farelo, em 2012?

UBIRATAN WENDLER - No complexo soja temos a interação comercial da soja, óleo e farelo. O óleo de soja acessa os mercados de gorduras vegetais, óleo refi-nado, biodiesel, nutrição, tintas, vernizes, entre outros. O farelo de soja teve como principal destino o mercado externo. No plano de ne-gócios do ano de 2012 foi traba-lhado com 70% do farelo de soja produzido na indústria para o mer-cado de exportação e 30% para o mercado interno, atendendo as grandes indústrias processadoras de carnes e a Fábrica de Rações da Agrária.

O óleo buscou acessar as opor-tunidades oferecidas pelo mercado interno e de exportação. Do ponto de vista do cooperado, tivemos um

ano com preços bons, em função de uma safra menor e uma grande vo-latilidade dos preços. O maior com-promisso da Indústria de Óleo para com o cooperado da Agrária foi o de comprar a soja dele e pagá-lo cor-retamente. Com relação aos nossos clientes, foi o de entregar produtos com a qualidade e os preços acor-dados, nos prazos determinados. Esse foi o grande desafio, e vejo que foi um ano muito bom para a Agrária, fechando 2012 competindo com as grandes multinacionais que operam nesse mercado. O conceito atribuído à Agrária pelos nossos fornecedores de soja, bem como dos nossos co-operados e clientes de óleo e farelo no mercado interno e de exportação foi excelente.

No ano safra 2012/2013, temos uma área recorde de plantio de soja, as condições meteorológi-cas são muito boas até o momen-to, projetando uma grande safra de soja. Os relatórios do USDA

(Departamento de Agricultura dos EUA), da Conab (Companhia Na-cional de Abastecimento) e de ou-tras empresas do mercado proje-tam uma safra recorde no país, na ordem de 81 milhões de toneladas de soja. Isso faz com que o Brasil seja, nesse ciclo, o maior produtor mundial do grão.

Em relação ao óleo e farelo, já formalizamos os contratos a se-rem entregues no ciclo de 2013, tanto no mercado interno quanto no de exportação.

A Indústria encerrou o esma-gamento do ano de 2012 no dia 26 de dezembro. Temos agora o período dedicado às manuten-ções da Indústria e o início do esmagamento está previsto para o dia 24 de janeiro de 2013. A In-dústria deve ter a disponibilidade de trabalho de 330 dias ao ano, sete dias por semana, 24 horas por dia, para atender os compro-missos junto aos nossos clientes.

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Agrária

INFORMATIVO - Pode-se falar em produção recorde em 2012?

UW - O lado positivo na retoma-da da operação foi o esmagamen-to recorde. Fechamos 2012 com o processamento de 493.522 t de soja em grãos. Foi o ano recorde, desde que a Indústria teve seu iní-cio de operação, em 1995. Desse total, convertemos 91.132 t em óleo, 376.679 t em farelo, além de 9.874 t de casca.

INFORMATIVO - Quais fatores contribuíram para esse recorde?

UW - Trabalhamos com aná-lises de cenários e tendências. Algo muito importante para esse negócio é estar bastante atento com relação às variáveis do mer-cado como: oferta, demanda, cli-ma, câmbio, cenário macroeconô-mico mundial, mercado financeiro, entre outros, que determinam a formação do preço da soja em grãos e dos produtos que obte-mos da sua industrialização: o óleo, o farelo e a casca. Em 2012 tivemos alguns fatos importantes em relação ao clima: quebra na safra da América do Sul e, logo em seguida, a quebra da safra na América do Norte. E o mercado precificou isso, trazendo melhores preços também para o óleo e o farelo. O que fizemos foi comprar a soja e tomamos posições junto aos nossos clientes, fixando os preços nos mercados interno e de

exportação. Se não fixávamos, ía-mos tomando proteção em bolsa, para fazer o hedge da operação, para deixar a operação protegida contra uma possível alta, de modo que não viesse a prejudicar o re-sultado do negócio. Além disso, foram feitos os controles geren-ciais, olhando nossa exposição financeira, a exposição física e a exposição que tínhamos no VAR (Value at Risk - valor em risco da operação) - a checagem de todos esses controles fazia com que es-tivéssemos sempre observando a fixação dos contratos do óleo e fa-relo no melhor momento, de modo que proporcionasse uma melhor margem ao negócio.

INFORMATIVO – Em 2012 re-tomou-se a produção e comer-cialização próprias da Indústria de Óleo, por parte da Agrária.

Fale-nos um pouco como se deu esse processo.

UW – Para a retomada da In-dústria de Óleo foram avaliados muitos parâmetros, como qualida-de do parque fabril - ao longo des-ses últimos anos a Agrária conse-guiu manter o nível tecnológico da Indústria - e matéria-prima - a produção dos nossos cooperados abastece uma parte da necessi-dade de soja da Indústria. Assim, o déficit da matéria-prima foi su-prido no mercado, através de uma rede de fornecedores. Do outro lado, havia a questão dos produ-tos acabados, o óleo, o farelo e a casca, e quais mercados iríamos trabalhar. Buscamos um grupo de clientes com o perfil alinhado à visão da Agrária, uma parceria de longo prazo e uma relação “ga-nha-ganha”. Foi um estudo que

COMPLEXO SOJA

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Agrária

começamos em 2008, formando uma carteira de fornecedores de soja, buscando também uma car-teira de clientes do óleo, farelo e casca. E a decisão da retomada aconteceu em 2010.

INFORMATIVO - A localiza-ção estratégica também é um diferencial da Indústria...

UW - A posição geográfica da Indústria de Óleo da Agrária é muito interessante para atender o merca-do interno, pois podemos acessar o interior do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. E estamos a 450 quilômetros do por-to de Paranaguá, que é o principal porto de saída dos produtos do complexo soja. Com relação à ori-ginação da matéria-prima, também estamos em uma posição bem in-teressante, porém há uma grande competição entre os participantes do mercado. O mercado de maior liquidez é o da exportação, por isso há a necessidade de uma avalia-

ção constante do mercado e das suas tendências. O lado importante desse negócio é que com qualquer movimento do mercado, sempre tem empresas interessadas em re-alizar negócios, usando a bolsa de Chicago como referência para a for-mação dos preços.

INFORMATIVO - Quais as perspectivas para 2013 quanto ao complexo soja?

UW - Acreditamos que come-çamos 2013 melhores do que ini-ciamos 2012, em função de toda a experiência adquirida ao longo desse ano. Estamos realizando uma boa manutenção da Indústria para que tenhamos uma confia-bilidade muito grande e para que ela consiga trabalhar dentro do planejado. Com relação à matéria--prima, temos um cenário de uma safra maior, com o que a oferta também irá aumentar, porém o preço da soja reflete nos preços do óleo e do farelo. Estamos sem-

pre em busca de fazer a melhor compra da soja, precificando os valores justos aos nossos coo-perados e também ao mercado e buscando o melhor preço possível para o óleo e farelo, tanto no mer-cado interno quanto no externo. O ano de 2013 tende a ser um ano muito diferente do de 2012 com relação à oferta de matéria-prima, pois se projeta uma safra recorde. O produtor investiu em tecnolo-gias, em sementes e insumos de qualidade, e a intenção de plan-tio do produtor americano indica uma produção grande na Amé-rica do Norte. Isso tende a trazer uma recomposição dos estoques mundiais de soja. Uma oferta mais adequada tende a preços mais ajustados. A grande preocupação da área comercial da Indústria é não perder o tempo para realizar a fixação dos preços. Sempre ava-liamos as cotações das commodi-ties na bolsa de Chicago, o prêmio e o dólar, considerando sempre o horizonte dos 12 meses do ano.

Na parte de vendas, estamos com os contratos formalizados para 2013. Agora cabe a nós a execução: prover a Indústria com a matéria-prima com a qualidade e as quantidades necessárias e en-tregar o óleo de soja e o farelo nas quantidades e na qualidade acor-dadas. Bem como buscar a melhor precificação para trazer a melhor margem para o negócio. Em 2013 pretendemos esmagar 506.000 t de soja em grãos.

COMPLEXO SOJA

Números da Produção da Indústria de Óleo e Farelo de Soja em 2012

Industrialização da soja em grãos 493.522 t

Óleo 91.133 t

Farelo de soja 376.680 t

Casca de soja 9.874 t

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Agrária

No dia 13 de dezembro foram empossados os membros das CIPAS (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) originadas do desmem-bramento da CIPA Vitória. A separa-ção ocorreu devido a uma adequação em conformidade com os diferentes CNPJs existentes na Cooperativa Agrá-ria, originando cinco novas comissões: a do setor Administrativo; Agromalte, Laboratório e Insumos; Cereais Vitória, Manutenções, Sementes, Almoxarifa-do e Combustíveis; Moinho de Trigo; e Fábrica de Ração. No total, a Agrária tem agora 12 CIPAS.

As comissões internas são apoia-doras da organização para a redução dos acidentes de trabalho. Parte dos integrantes são indicados pelos em-pregadores, enquanto que os demais são eleitos pelos próprios colaborado-res. Os cipeiros organizam reuniões

CIPA Vitóriaé desmembrada e cria cinco novas comissões

SEGURANÇA

mensais para discutir como chegar ao mínimo de registros de acidentes. “No dia a dia, os cipeiros cumprem seu trabalho normalmente, porém sempre visualizando possíveis acidentes, nos quais podem ter uma ação imediata”, contou o supervisor do SESMT, Darci Carraro.

Neste sentido, o desmembra-mento é visto de forma positiva, pois possibilita grupos mais focados em cada área, explicou o gerente do de-partamento de Gente e Gestão da Agrária, Mauro Vanz. “Com isso, nós dobramos o número de cipeiros que atuaram diretamente na redução de acidentes e doenças do trabalho”, co-mentou Vanz.

Sérgio Lara da Costa já foi cipeiro na gestão de 2010/2011. Agora, ele foi indicado como presidente da CIPA que compreende os setores Cereais Vitó-

ria, Manutenções, Sementes, Almoxari-fado e Combustíveis. Para ele, a contri-buição das CIPAS para uma empresa é significativa e importante. “Os cipeiros são as pessoas que estão mais dire-tamente ligadas aos colaboradores, verificando os riscos de acidentes. E através das reuniões das CIPAS tenta-mos melhorar o que é necessário para reduzir os acidentes”, apontou.

Além disso, Sérgio observou que quem foi cipeiro uma vez, continua sempre atento, independente de in-tegrar a comissão. “Uma vez cipeiro, sempre estará comprometido com a segurança, tentando evitar um aciden-te. É gostoso quando se vê uma ação que foi realizada e que evitou um aci-dente. Isso é gratificante”, finalizou.

Veja as composições das CIPAS empossadas e da CIPA Vitória (empos-sada em novembro):

10Informativo

Agrária

SEGURANÇA

CIPA Agromalte, Laboratório e Insumos: Narjara Coelho Dittert (presidente), João Maria Carvalho, Márcia Helena Mota de Arruda, Edison de Souza, Arildo Pacheco Venâncio (vice-presidente) e Vanderlei Alves Bonifácio. Suplentes: Claudio Vaz Júnior, Germano José Schmidt, Clayton Marcondes do Espírito Santo, Luam de Santos, Josiane Ferreira e Irineu José Brandini.

CIPA Cereais Vitória, Manutenções, Sementes, Almoxarifado e Combustíveis: Sergio Lara da Costa (presidente), Adilson Maciel de Almeida, Lauri Cezar de Souza Júnior, José Luis Stempinhaki, Reinaldo Gonçalves de Almeida (vice-presidente), Keli Cristina dos Santos Sulzbach e Jacson Bastos Machado. Suplentes: Paulo Augusto do Nascimento Boschen, Jean Augusto da Silva, Ana Eliza Françolle Carneiro, Daniel Izidoro, Alisson de Almeida eEdison Ferreira de Siqueira.

CIPA Administrativo: Carlos Uílson de Chaves (presidente), Gilberto Machado,Paulo Dillenburg (vice-presidente) e Emanuel de Souza. Suplentes: Rodrigo Obal Lachowski, Luciana de Fátima de Campos, Clailson José Ghilardi e Sonia Aparecida Ribeiro.

11Informativo

Agrária

SEGURANÇA

CIPA Moinho de Trigo: Anderson Pires (presidente), Darci Langer, Adão Lucas

Skorupski e Elon Maico dos Santos. Suplentes: Elton Batista de Lara, Maria Soeli dos Santos

Fagundes, Anderson Lass Santos eRodinei dos Santos.

CIPA Fábrica de Ração: Paulo Henrique Spivakowski (presidente), Edinara Thuns,

Vanderson Quoss e Claudir Oliveira dos Santos. Suplentes: Sebastião Valdeci dos Santos,

Ector Rocha, José Heitor de Goes eFernandes Guedes dos Santos.

A CIPA FAPA foi empossada em novembro. Na foto (da esq. p/ dir.), os membros Luiz Rodrigo Grigoletto, Berthold Duhatschek,

Mariza de Fatima Fostim, Paulo Cesar Santos e Dionathan de Quadros.

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Agrária

A incidência de borrachudos é uma dificuldade comum na região de Entre Rios. Além do conhecido incômodo ao ser humano, o inseto também pode impactar negativa-mente as atividades econômicas. Para amenizar a situação, o GEER (Grupo Escoteiros de Entre Rios) desenvolve o projeto Sempre Alerta, que, entre as outras atividades, rea-liza o controle do inseto.

Ao todo, 260 pontos de controle já foram demarcados desde setembro de 2011. Nestas localidades, córregos e leitos de rios recebem aplicações de 75 e 100 mililitros de larvicida biológi-co, diluídos em dez litros de água. O projeto conta com as parcerias da Co-operativa Agrária e da Syngenta.

“Realizamos as aplicações a cada

Escoteiros combatem borrachudos em Entre Rios

SOCIOAMBIENTAL

Crianças e jovens do grupo

auxiliam em ações como plantio

de árvores e limpeza de rio

Os 260 pontos de controle do borrachudo, localizados em córregos e leitos de rios,

recebem regularmente aplicações de larvicida biológico

13Informativo

Agrária

15 dias, porque o desenvolvimento do borrachudo, do ovo até a larva, ocorre em 15 dias; e a vida adulta do mos-quito dura de 20 a 25 dias”, explicou o presidente dos escoteiros, Osmarindo José Barboza. Mensalmente, é neces-sário percorrer um trecho aproximado de 1.000 quilômetros para atender to-dos os pontos demarcados.

Além do controle através das aplicações do larvicida, atividades preventivas permitem um combate mais eficiente e contínuo aos borra-chudos: limpeza de córregos e rios, preservação e recuperação da mata ciliar, distribuição de mudas de árvo-res nativas e a promoção da educa-ção ambiental nas escolas. Sabe-se que água corrente, luminosidade e calor favorecem seu desenvolvimen-to. Ao preservar e replantar árvores às margens de rios e córregos, a lu-

minosidade é reduzida, dificultando o desenvolvimento do inseto.

“Os borrachudos chegam a voar 15 quilômetros por dia. A existência da mata ciliar auxilia para que mi-grem menos”, contou a tesoureira do GEER, Helga Illich. Os escoteiros planejam ainda soltar peixes lambaris nos rios, considerados predadores naturais das larvas dos borrachudos.

Os insetos não causam apenas incômodo aos moradores, mas po-dem prejudicar atividades produtivas. De acordo com o GEER, em regiões leiteiras uma infestação pode diminuir em até 15% a produção de leite.

O objetivo dos cerca de 70 mem-bros do GEER é continuar o programa até que os resultados da diminuição do inseto sejam perceptíveis no co-

SOCIOAMBIENTAL

Membros do Grupo Escoteiros de Entre Rios participaram,

com estande, do WinterShow 2012

Sabe-se que água corrente, luminosidade

e calor favorecem o desenvolvimento das

larvas dos borrachudos

tidiano dos moradores do distrito de Entre Rios. Vale ressaltar que o GEER é composto por membros de diferen-tes faixas etárias, contudo as aplica-ções do larvicida ficam exclusivamen-te a cargo de adultos.

Crianças e jovens do grupo auxi-liam no plantio de árvores e limpeza de rios, além de participar de ativi-dades de escotismo, brincadeiras na natureza e palestras ambientais. “Fa-zemos esse trabalho para abrir a vi-são dos jovens sobre meio ambiente, para preservar a natureza e, onde ela está destruída, revitalizá-la”, observou Helga Illich. “Já recebemos vários de-poimentos de moradores da nossa comunidade, informando que houve uma significativa redução de borra-chudos em 2012”, concluiu.

14 Informativo

Agrária

BPF: segurança de alimentos na Agromalte

Para garantir a excelência do seu produto, a Agromalte aposta em ma-téria-prima de qualidade e acompa-nhamento correto dos procedimen-tos de fabricação. Neste contexto, as Boas Práticas de Fabricação (BPF), juntamente com o plano APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, em inglês HACCP) são

fundamentais para a manutenção da qualidade do malte.

Seguir as normas das BPF é uma exigência básica feita pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária) para a instalação e funciona-mento de uma indústria de alimentos. As Boas Práticas de Fabricação de-terminam normas, como adequações

de layouts e higiene de colaborado-res. Já o plano APPCC é um sistema mais abrangente, que analisa as eta-pas de produção de alimentos, de-tectando potenciais perigos à saúde dos consumidores. Os dois sistemas são complementares e interdepen-dentes, pois as BPF são necessárias para a implantação do plano APPCC.

INDúSTRIAS

15Informativo

Agrária

As práticas seguidas na Agromalte por colaboradores e visitantes garantem a qualidade do malte produzido

Visitantes também têm de seguir regras, como tirar adornos e usar touca, jaleco e protetor de barba

Crislane Brazil: graças à implantação das BPF e APPCC, a Agromalte recebeu, em 2010, a certificação ISO 22000

A principal finalidade do segui-mento destas normas é manter a in-tegridade do consumidor final, bem como garantir ao cliente um produto com qualidade sanitária e em confor-midade com regulamentos técnicos. Práticas seguidas na Agromalte e que garantem a qualidade do malte produzido.

A supervisora de qualidade da Agromalte, Crislane Brazil, explica que quando as regras são cumpri-das, os produtos são menos propen-sos a sofrerem contaminação física, química ou microbiológica. As nor-mas incluem uma série de fatores. Um exemplo é a adequação das ins-talações com janelas teladas, cantos arredondados e lavatórios de mão para os colaboradores.

Há também a parte compor-tamental dos colaboradores, que precisam ser treinados em Boas Práticas de Fabricação e utilizar determinados dispositivos de pro-teção. No caso da Agromalte são a touca, o jaleco e o protetor de barba. Além disso, os colaboradores não podem utilizar adornos e maquia-gem nas instalações da Agromalte para garantir um produto de qua-

lidade. “Outro fator é a questão de higiene básica, tomar banho, cortar as unhas e não usar perfumes fortes, por exemplo”, esclarece Crislane.

Outra exigência são ações, como controle integrado de pragas e con-trole e padronização de procedimen-tos operacionais relacionados a insu-mos e matérias-primas utilizados na fabricação. “Seguir estas normas na Agromalte é uma exigência da vigi-lância sanitária. Temos vistoria anual para verificar se a indústria está ade-quada”, relatou Crislane.

Na Agromalte as regras de segu-rança alimentar foram implantadas em 2008. Em função disso, a Malta-ria I, inaugurada em 1981, teve de ter suas instalações adaptadas para o cumprimento das normas. “Na Mal-taria II (inaugurada em 2009) tivemos a possibilidade de trabalhar com o projeto e assim já fizemos um layout de acordo com a norma, com cantos arredondados e todo o material pos-sível em aço inox, por exemplo”.

Além dos colaboradores, os visitantes da Agromalte também precisam seguir regras para que a qualidade do malte seja mantida: é necessário tirar adornos e usar touca,

jaleco e protetor de barba. Antes de cada visita, o grupo recebe um guia que aborda a política de segurança de alimentos da Agromalte.

Graças à implantação das BPF e APPCC, a Agromalte recebeu, em 2010, a certificação ISO 22000. “Estas normas são uma premissa para implantar a certificação da ISO 22000. Elas servem de base para se implantar procedimentos mais rígi-dos que culminam na certificação”.

INDúSTRIAS

Exp

ed

iente Informativo Agrária é uma publicação mensal e tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agrária Agroindustrial.

Opinião: os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou em artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária. Jornalista responsável: Klaus Georg Pettinger – (42) 3625 8008 ([email protected]) – Cooperativa Agrária Agroindustrial – Fundação: 5 de maio de 1951. Endereço: Pça. Nova Pátria s/nº, Colônia Vitória / distrito de Entre Rios / Guarapuava (PR) / CEP 85.139-400. Telefone geral: (42) 3625 8000. Site: www.agraria.com.br. Diagramação: Prêmio|Arkétipo Comunicação - www.arketipo.com.br - Direção de Arte: Roberto Niczay - Tiragem: 800 exemplares. Impressão: Gráfica Positiva e Editora - Cascavel - PR

NOTA DA REDAÇÃO:Excepcionalmente, o INFORMATIVO AGRÁRIA não terá sua edição de JANEIRO publicada. Retornaremos normalmente com a edição de FEVEREIRO, a ser entregue no início de março.