Informativo Arquidiocese em Notícias – 94

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 12 • Nº 94 – Agosto 2013

Dom Sérgio Castriani recebe Pálio no Vaticano04 Resgate da caminhada

da Cruz Peregrina no Amazonas 08

2 • Agosto • Arquidiocese em Notícias

Caro irmão e irmã na fé,Graça e Paz para você, tua família e comunidade!

Toda vida é obra de Deus. Cada pessoa é um “dizer” do discurso divino dirigido ao mundo criado por Deus. Diz o profeta Jeremias: “Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações” (Jr 1,5). O Catecismo da Igreja Católica destaca ainda: “A vocação da humanidade consiste em manifestar a imagem de Deus e ser trans-formada à imagem do Filho único do Pai” (Cf. CIC 1877). Nenhuma pessoa nasce em vão. Cada ser humano foi pensado, sonhado, desejado por Deus com um propósito.

No mês de agosto, a Igreja convida cada fi el, a pensar na própria vocação, como chamado que o Deus-Criador faz ao ser humano, ápice, obra-prima da criação. Numa sociedade, cujos valores predominantes são fugazes, é preciso fugir das miragens do cotidiano e buscar um olhar para dentro de si, no deserto silencioso da interioridade humana, lugar no qual, ecoa a voz Daquele que conduz o ser humano à plena

realização, ao sentido último da própria existência, à co-munhão no amor e serviço a Deus no mundo.

Cada pessoa é uma subjetividade, chamada a viver a própria vocação na liberdade e responsabilidade, como al-guém portador de múltiplos dons, que se reconhece como agente do Reino de Deus na dimensão pessoal, familiar e comunitária, promovendo a vida, na busca incansável por uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.

Quero convidar você a relembrar momentos mar-cantes da Semana Missionária realizada em nossa arqui-diocese com a acolhida dos peregrinos vindos de outros países e o envio de todos os peregrinos para a JMJ – Rio 2013, na noite de 19 de julho, na Igreja São José Operário. Nesta edição, que tal você refl etir sobre a própria vocação? Através da mensagem do Arcebispo Dom Sérgio, e com o artigo preparado pela Equipe de Animação Vocacional (SAV). Pe. Sebastião Sant’Ana enfatiza a Semana Nacional da Família. Ainda nesta edição, Pe. Zenildo Lima relembra a caminhada da Cruz da JMJ e do Ícone de Nossa Senhora em nossa Igreja local. Na paróquia do mês, é a vez da Área

Missionária Santa Mônica. Em Vida e Fé, a vocação e o testemunho do jovem padre Erivelton Rocha. Vale a pena conferir também as dicas sobre saúde bucal. Você não pode deixar de acompanhar o giro pasto-ral com o que foi notícia em nossa arquidiocese. Para os associados da Fundação Rio Mar, a prestação de contas do exercício de 2012, e o lançamento da promoção “Sonho Meu”, que levará um associado e acompanhante ao Círio de Nazaré, em Belém, no mês de outubro, com a direção espiritual do Pe. Erivelton Rocha. E muito mais nesta edição.

Rezemos por todos os jovens que receberam o envio missionário do Papa Francisco, na ocasião da Jor-nada Mundial da Juventude realizada no mês passado, na cidade do Rio de Janeiro, para que possam ser protagonistas de uma sociedade nova, na qual, cada um vivendo a própria vocação, o chamado, como serviço ao Reino de Deus em favor da humanidade e do planeta, nosso “ethos”, se realiza e encontra a felicidade.

Uma ótima leitura para todos!

E X P E D I E N T E• • • • • • • • •ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O BOLETIM

INFORMATIVO DA ARQUIDICIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIAL

Dom Sérgio Castriani Arcebispo Metropolitano de ManausDom Mário Pasqualotto Bispo Auxiliar

Dom Mário Antonio da Siva Bispo AuxiliarPe. Alcimar Araújo Coordenador de Pastoral

Pe. Sebastião Sant'Ana Sacramentino de Nossa Senhora • SDNHuerbert de Oliveira Santos Diretor Administrativo da Fundação Rio Mar

Carmen Novoa EscritoraAdriana Ribeiro Relações Públicas

Ana Paula Lourenço Jornalista

Projeto Gráfi co e Editorial Wega ComunicaçãoEditor Executivo Antonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SP

Sub Editora Lineize Leal – MTB: 753 AMDiagramação Jackson Torres

Jornalista Ana Paula Lourenço – DRT-AM 060 Diretor Executivo Epifânio Leão

Revisão Lineize Leal, Ivaneide Lima e Ana Paula LourençoTextos Ana Paula Lourenço, Antônio Barros Jr.,

Antonio Fonseca, Andreia Cristina, Edney Mendonça, Érico Xavier, Lineize Leal, Macildo Ribeiro e Thaieny Gama

Tiragem 10.000 exemplaresPeriodicidade Mensal

Impressão Gráfi ca Ampla

Abrangência Em toda a área de atuação daArquidiocese de Manaus (Careiro, Careiroda Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri,Novo Airão, Presidente Figueiredo e RioPreto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara,Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé)e Regionais da CNBB

Disponível na internet www.arquidiocesedemanaus.com.brwww.rederiomar.com.br

Fale Conosco Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus • AM(92) 3233-8954 • [email protected]

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Cada pessoa é uma subjetividade, chamada

a viver a própria vocação na liberdade e

responsabilidade, como alguém portador de

múltiplos dons, que se reconhece como agente

do Reino de Deus na dimensão pessoal,

familiar e comunitária.

Pe. Charles CunhaDir. Superint. da Fundação Rio Mar

Arquidiocese em Notícias • Agosto • 3

NOMEAÇÕES E PROVISÕES NA ARQUIDIOCESE DE MANAUSDATA NOMEADO SERVIÇO12/03/2013 Pe. Santos Teodoro Baquedano, SME Presbítero responsável pela Área Missionária João Paulo II

03/06/2013Pe. Sandoval Alves Rocha, SJ Ir. Ana Slivka, Franciscana, Missionária de Maria Jordano Hernandez, estudante

Coordenação da Pastoral Universitária

10/06/2013 Pe. Izaias Junior de Andrade, SDN Presbítero administrador da Área Missionária São Lourenço10/06/2013 Diácono Ronnie Willian Steff en da Silva Auxiliar na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Careiro da Várzea-Am

09/07/2013 Marluce da Costa Souza (Titular) Maria do Rozário de Andrade e Silva (Suplente) Membros do Conselho Penitenciário – Pastoral Carcerária

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Caros leitores e leitoras,

No dia 29 de junho, dia dos Santos Pedro e Paulo, dia do Papa, tive o privilégio de celebrar a Eucaristia com o bispo de Roma, Francisco. Éramos trinta e seis arcebispos metropolitanos, nomeados no último ano e vindos do mundo inteiro. Só um não pôde estar presente, o arcebispo de Hue no Vietnã, por motivos de saúde e idade. Estávamos ali para receber o Pálio, sinal de comunhão no pas-toreio e no serviço de governar a Igreja de Deus. O bispo de Roma nos confi rmou na fé, na caridade e na unidade.

Fomos lembrados por ele que a razão de ser da Igreja é Jesus Cristo. Ele é a pedra fundamental sobre a qual todo o edifício se constrói. Isto nos é revelado não pela carne e o sangue mas pelo Pai na força do Espírito. Fé é dom que nos vem através da Igreja, e por isso é preciso que seja confi rmada por ela. Sem esta confi rmação existe o risco de corrermos em vão, ou de construirmos doutrinas que respondem mais ao nosso gosto que ao Evangelho.

O Papa nos confi rmou também na caridade. A Igreja assim como tudo o que é criado brota do amor porque Deus é amor. A consequên-cia é que só quem ama e é amado conhece a Deus. Na sua homilia, o papa lembrou-nos que não devemos nos poupar. A tendência é sempre guardar algo para si. Temos medo de nos entregarmos totalmente aos outros e a Deus. Temos medo do futuro, da doença, da pobreza, da soli-dão, e procuramos poupar, guardar. Francisco foi claro como Jesus, que disse: quem quiser ganhar a vida a perde, e que só quem toma a sua cruz cada dia o segue. E a terceira confi rmação foi na comunhão. “Nos-

sa Igreja é sinodal”, disse Francisco, e isto quer dizer que ela se realiza na unidade que está longe de ser uniformidade mas que é comunhão profunda.

Na grandiosidade da basílica de São Pedro, lembrei-me de nos-sas comunidades, ribeirinhas, indígenas, dos bairros da periferia e do centro da cidade. Vieram à minha mente todas as nossas pastorais que

estão a serviço da vida, os movimentos e comu-nidades nos quais as pessoas tem reencontrado o caminho de Jesus na força do Espírito, todos os ministros e ministras ordenados ou não, servi-dores das nossas comunidades. Lembrei-me dos nossos conselhos, sejam eles de comunidade, de paróquia ou área missionária, e os arquidio-cesanos como o de presbíteros, o de pastoral e o administrativo. E fui confi rmado na minha fé de que somos todos discípulos e discípulas de Jesus, chamados a viver em comunhão, dando teste-munho de uma vida renovada e servindo à vida. Senti a alegria de ser católico, de pertencer a uma

comunidade que está unida à Igreja de Roma, e que se fundamenta na tradição apostólica.

O Papa depois de me impor o Pálio disse: “bom trabalho”. E este é o caminho: trabalhar dando o melhor de si na construção de comunida-des vivas e a serviço da vida, missionárias e testemunhas do Reino que já está no meio de nós. Rezemos pelo Papa para que possa continuar a nos confi rmar. Neste mês das vocações, saibamos todos viver a nossa vocação que é um chamado à vida, ao seguimento de Jesus, ao serviço da Igreja, a um estado de vida, no matrimônio ou na vida consagrada na mesma fé, na mesma caridade e em comunhão.

Senti a alegria de ser católico, de pertencer a uma comunidade que está unida à Igreja de Roma, e que se fundamenta na tradição apostólica.


Dom Sérgio Castriani recebe Pálio no VaticanoAntônio Barros Jr.

No mês de junho, especificamente na manhã do dia 29, em solenidade da missa de Pedro e Paulo, realizada na Ba-sílica de São Pedro – no Vaticano, o Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Eduardo Castriani passou por um “grande mo-mento de comunhão”, ao receber, das mãos do Papa Fran-cisco, o Pálio.

Todos os anos, novos arcebispos brasileiros recebem o Pálio, que significa a comunhão com o Papa. A indumentá-ria é feita de lã de ovelha abençoada e apresentada ao sumo pontífice no dia de Santa Inês (21 de janeiro), depois de confeccionada, é colocada junto ao túmulo de Pedro.

De acordo com as palavras de Dom Sérgio, o momen-to marca a comunhão com o Papa. “O Pálio é um símbolo do pastoreio, mas recebê-lo das mãos do bispo de Roma tem o símbolo da unidade e comunhão. No momento de receber o Pálio, nós fazemos uma espécie de profissão, um juramento de obediência ao apóstolo Pedro, à Igreja de Roma, ao Papa e aos seus sucessores. Portanto, afirmo que é um grande momento de comunhão das igrejas de todo o Amazonas com a Igreja de Roma”, explica.

Dos novos arcebispos brasileiros, além de Dom Sérgio Castriani receberam o Pálio, Dom Moacir Silva (Ribeirão Preto-SP) e Dom Antônio Carlos (Passo Fundo-RS). “Nós, arcebispos metropolitanos recebemos este símbolo e nos sentimos honrados em fazer parte desta grande festa da comunhão”, disse o arcebispo de Manaus.

Dom Sérgio teve a oportunidade de conhecer o então cardeal Bergoglio durante a Conferência Geral do Episco-pado Latino-Americano em Aparecida, mas é a primeira vez que o encontra como Papa. Ele enfatizou a emoção de estar junto com outros arcebispos, das Filipinas, dos Es-tados Unidos, da Ásia, da Europa e de outros lugares do mundo. “Sem dúvida, é uma emoção muito grande, pri-meiro por encontrar o Papa Francisco pela primeira vez

depois de ter estado com ele durante a Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Aparecida, quando nós dois éramos delegados da Conferência”.

Para Dom Moacir Silva, receber o Pálio significa um maior compromisso e comunhão com o sucessor de Pedro e firma o compromisso de arcebispo com a Igreja romana. Já

o arcebispo de Passo Fundo, Dom Antônio Carlos, comple-menta que receber o Pálio vem confirmar todos sentimen-tos de união com a Igreja.

Dom Sérgio Castriani, que foi bispo na Prelazia de Tefé por 14 anos, tomou posse como Arcebispo Metropolitano de Manaus no dia 23 de fevereiro deste ano.

Foto: http://www.ioff.de

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

01 02 03

05 06 07 08 09 10

12 13 14 15 16 17

19 20 21 22 23 24

26 27 28

04

11

18

25

VerdeDedicação da Basílica

de S. Maria Maior

Nm 11,4b-15Sl 80(81),12-13.14-15.

16-17 (R/. 2a)Mt 14,13-21

VerdeS. Joana F. de Chantal

Dt 10,10-22Sl 147(147B),12-13.

14-15.19-20 (R/.12a)Mt 17,22-27

VerdeS. João Eudes

Jz 2,11-19Sl 105(106),34-35.

36-37.39-40.43ab.44(R/. 4a) / Mt 19,16-22IV semana do saltério

20ª Tempo Comum

Verde

1Ts 1,1-5.8b-10Sl 149,1-2.3-4.5-6a.9b

(R/. 4a)Mt 23,13-22

BrancoS. Mônica

1Ts 2,1-8Sl 138(139), 1-3.4-6

(R/. 1)Mt 23,23-36

BrancoS. Agostinho

1Ts 2,9-13Sl 138 (139), 7-8.9-10.

11-12ab (R/. 1a)Mt 23,27-32

29 VermelhoMartírio de S. João Batista

Jr 1.17-19Sl 70(71), 1-2.3-4a.

5-6 ab. 15ab.17 (R/. 15a)Mc 6,17-29

30 Verde

1Ts 4,1-8Sl 96(97),1.2b.

5-6.10.11-12 (R/. 12a)Mt 25, 1-13

31 VerdeS. Maria

1Ts 4,9-11Sl 97(98), 1.7-8.9 (R/. 9)

Mt 25,14-30

BrancoS. Bernardo

Jz 6,11-24aSl 84(85), 9.11-12.

13-14 (R/.9b)Mt 19,23-30

BrancoS. Pio X

Jz 9,6-15Sl 20(21),2-3.4-5.6-7

(R/.2a)Mt 20,1-16a

BrancoN. Senhora Rainha

Jz 11,29-39aSl 39(40), 5.7-8ª.8b-9.10

(R/.cf. 8a.9a)Mt 22,1-14

BrancoS. Rosa de Lima

2Cor 10,17-11,2Sl 148,1-2.11-13a.13c-14

(R/.3x Aleluia)Mt 13,44-46Ofício festivo

VermelhoS. Bartolomeu, apóstolo

Ap 21,9b-14Sl 144(145), 10-11.

12-13ab, 17-18(R/. cf. 12a) Jo 1,45-51

Ofício festivo

VerdeSs. Ponciano e Hipólito

Dt 31,1-8(Sl)Dt 32,3-4a.7.8.9.12

(R/.9a)Mt 18,1-5.10.12-14

VermelhoS. Maximiliano M. Kolbe

Dt 34,1-12Sl 65(66),1-3a.5.16-17

(R/.cf. 20ª. 9a)Mt 18,15-20

VerdeJs 3,7-10a.11.13-17

Sl 113A(114),1-2.3-4.5-6 (R/.3x Aleluia)

Mt 18,21-19,1

VerdeS. Estêvão da Hungria

Js 24,1-13Sl 135(136), 1-3.16-18.

21-22.24(R/. 3x Aleluia)

Mt 19,3-12

VerdeS. Maria

Js 24,14-29Sl 15(16), 1-2a. 5.7-8.11

(R/. cf. 5a)Mt 19,13-15

BrancoAssunção de N. Senhora

Ap 11,19a; 12-1-6a. 10abSl 44(45),10bc.11.12ab.16 (R/.10b)

1Cor 15,20-27a Lc 1,39-56O Todo-Poderoso fez grandes coisas em meu favor: elevou os humildes.

Ofício Solene

Verde21º Comum

Is 66,18-21 /Sl 116(117), 1.2 (R/. Mc 16,15)

Hb 12,5-7.11-13 / Lc 13,22-30Virão do Oriente e do Ocidente, e

tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.I Semana do Saltério

BrancoTrans�guração

do SenhorDn 7,9-10.13-14 ou

2Pd 1,16-19Sl 96(97),1-2.5-6.9

(R/.1a.9a) Lc 9,28b-36O�cio festivo

VerdeS.Sisto II e comps. / S. Caetano

Nm 13,1-2.25-14,1.26-30.34-35

Sl 105(106),6-7a.13-14.21-22.23(R/.4a)

Mt 15,21-28

BrancoS. Domingos

Nm 20,1-13Sl 94(95),1-2.6-7.8-9

(R/. 8ab)Mt 16,13-23

VerdeS. Teresa B. Cruz

(Edith Stein)

Dt 4,32-40Sl 76(77),12-13.14-15.

16.21(R/. 12a)Mt 16,24-28

VermelhoS. Lourenço

2Cor 9,6-10 Sl 111(112),1-2.5-6.

7-8.9(R/.5a)Jo 12,24-26

Ofício Festivo

Verde18º Comum

Ecl 1,2;2,21-23Sl 89(90),3-4.5-6.12-13.14.17

(R/.1) . Cl 3,1-5.9-11. / Lc 12,13-21E para quem �cará o que tu acumulaste?

II Semana do Saltério

Verde19º Comum

Sb 18,6-9Sl 32(33),1.12.18-19.20.22(R/. 12b) / Hb 11,1-2.8-19

Lc 12,32-48Vós também, �cai preparados!

III Semana do Saltério

BrancoS. Afonso M. de Ligório

Ex 40,16-21. 34-38Sl 83 (84), 3. 4.

5-6a. 8a. 11 (R/. 2)Mt 13,47-53

VerdeS. Pedro J. Eymard

S. Eusébio de VercelliLv 23, 1.4-11.15-16.26.

34b-37Sl 80(81), 3-4.

5-6ab.10-11ab (R/.2a)Mt 13,54-58

VerdeS. Maria

Lv 25, 1.8-17Sl 66 (67), 2-3.5.7-8

(R/.4 )Mt 14, 1-12

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – MÊS DE AGOSTO/2013


Ação Evangelizadora do Conselho Missionário Diocesano de Manaus

Foto: COMIDILineize Leal e Pe. Luiz Faustino

O Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) é uma dimensão da Ação Evangelizadora da Arquidiocese. Em Manaus, o COMIDI surgiu há mais de 14 anos. No mês de fevereiro de 2013, realizou-se a Assembleia eletiva do Conselho. Nesta ocasião, foram eleitos os novos coorde-nadores padre Luiz Faustino dos Santos e padre Walter Borghesi. Atualmente, o COMIDI é composto por dois co-ordenadores; dois secretários; dois tesoureiros; um asses-sor, um representante do COMIRE (Conselho Missionário Regional/Norte1).

O objetivo do COMIDI é animar, missionariamente, a Arquidiocese; formar, permanentemente, todos os ba-tizados para que assumam sua fé no meio onde vivem, participando ativamente da comunidade; articular as forças missionárias da Arquidiocese; fazer e realizar pro-jetos missionários na Igreja Particular e na Arquidiocese. “Dom Sérgio Castriani alimenta um grande espírito mis-sionário, até pelo fato de ter uma visão global da missão. Ele almeja um projeto missionário mais ousado. E o CO-MIDI tem se esforçado para cumprir sua missão”, ressalta padre Faustino.

Como fruto do 1º Congresso Missionário Diocesano, realizado em 2005, o COMIDI organizou a Escola de For-mação Missionária Permanente que sempre aconteceu no Centro de Manaus. “Por causa das dificuldades de lo-comoção, a Escola começou com umas 150 pessoas, foi se reduzindo e, em 2012 chegamos a ter encontros com apenas 20 pessoas. Daí surgiu a proposta de descentra-lizar a Escola de Formação Missionária. Este ano estamos organizando a Escola nos Setores”, destaca o coordenador.

O COMIDI quer se expandir e atingir todos os 12 Se-tores da Arquidiocese de Manaus, o propósito é ter um Conselho mais ampliado com a representação de todos os Setores da Arquidiocese. “Falta-nos uma referência

para a articulação dos trabalhos nos Setores, nas Paró-quias e Áreas Missionárias. Faço um pedido ao Conselho de Pastoral de cada Setor que nos ajude a crescer, enviando--nos um representante do seu Setor”, solicitou.

A equipe do COMIDI está sempre presente nas Santas Missões Populares; na anima-ção de celebrações em mo-mentos fortes, como Semana Santa, e em outras ocasiões de acordo com as solicitações. Os

membros do Conselho estão sempre dispostos a asses-sorar encontros e retiros missionários.

As reuniões do COMIDI acon-tecem na segunda quarta-feira de cada mês, às 14h, no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), localizado na Rua Joaquim Nabuco, 1035 – Centro. O Conselho Missionário Diocesano é também responsá-vel pela organização e celebra-ção do mês missionário que se comemora em outubro.

O COMIDI tem se esforçado para cumprir seu objetivo que é atingir todos os 12 Setores da Arquidiocese de Manaus, o propósito é ter um Conselho mais ampliado com a representação de todos os Setores arquidiocesano.

Missão


A “transmissão e educação da fé cristã na família” é o tema da XVII Semana Nacional da Família, que cele-braremos de 11 a 17 de agosto. Os frutos obtidos a cada ano – sobretudo quando a Semana é bem motivada, preparada e assumida com entusiasmo –, justifi cam novos investimentos nos anos seguintes. Em todos está a certeza de que “a família é o va-lor mais querido por nossos povos” (DAp 435) e de que “tudo o que fi -zermos pela família ainda é pouco” (Dom Geraldo Lyrio).

O tema da XVII Semana Nacio-nal da Família – A transmissão e educação da fé cristã na família, aprofundado no subsídio Hora da Família, ganha maior destaque pela sintonia com o Ano da Fé, com a pri-meira Encíclica do Papa Francisco – Lumen Fidei (A Luz da Fé) – e com a Jornada Mundial da Juventude.

O Documento de Aparecida (302), ao se referir aos lugares de formação dos discípulos missionários, menciona “a fa-mília como primeira escola de fé, o lugar e a escola de comunhão, fonte de valores humanos e cívicos, lar onde a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsa-velmente”.

Os pais formam e educam, não tanto pelos con-selhos que dão, mas por aquilo que são e fazem, ou seja, pelo testemunho de vida. Vendo os pais assíduos na missa dominical, os fi lhos aprendem a importância de iluminar sua vida pela Palavra de Deus e de se ali-mentar do próprio Deus para enfrentar os desafi os da semana. Vendo os pais apaixonados pelo Reino de Deus,

os fi lhos aprendem a orientar sua vida por seus valores. Percebendo a coerência entre fé e vida dos pais, os fi lhos aprendem como viver a fé.

Compete aos pais, além do testemunho, serem ami-gos dos fi lhos, sentarem-se juntos para o diálogo, apren-derem a sua linguagem e seus valores, entenderem seu

mundo, serem capazes não só de adver-ti-los, mas também de incentivá-los e de se empolgarem quando conseguem conjugar liberdade com responsabili-dade. Aproximação e confi ança mútua, somadas à aceitação do protagonismo juvenil, criam o ambiente que facilita a transmissão da fé aos fi lhos jovens.

O subsídio Hora da Família 2013 traz, em sua primeira parte, dez encontros. Embora preparados para a Semana Na-cional da Família, os temas propostos podem servir como roteiros de refl exão em outras épocas do ano. São assuntos bem sugestivos: Pai e mãe: primeiros e autênticos transmissores da fé (1); De-

safi os cristãos na educação dos fi lhos na fé (2); Valores que permanecem: memória da educação dos fi lhos na fé (3); Educar pela presença: pais, modelos de virtudes e valores humanos (4); Educar com fortaleza e “docilidade de alma” (5); Iniciação cristã: educação para a felicidade (6); Projeto de vida pessoal e familiar (7).

Na segunda parte, o livreto traz seis celebrações para ocasiões defi nidas: 1. Celebração para as Mães; 2. Celebração para os Pais; 3. Celebração para os Avós; 4. Celebração para as Bodas Matrimoniais; 5. Celebração para a renovação da Fé; 6. Pais e fi lhos celebrando o Perdão.

XVII Semana Nacional da Família

Compete aos pais, além do testemunho, serem amigos dos fi lhos, sentarem-se juntos para o diálogo, aprenderem a sua linguagem e seus valores.

As reuniões do livro Hora da Família podem ser feitas na semana anterior. A Pastoral Familiar, em parceria com outras pastorais e movimentos, motiva a população com faixas, adesivos, slogans e intensa propaganda nos meios de comunicação locais. Eis algumas sugestões para a frutuosa semana:

Domingo: Que tal, na abertura, a carreata para motivar a missa do Dia dos Pais? Que tal celebrar, com criatividade, a vocação de ser pai e ser mãe?

Segunda-feira: Celebrações das bodas matri-moniais que acontecem no decorrer do ano. Além de prata (25 anos) e de ouro (50 anos), celebram-se as bodas de algodão (1 ano) e de madeira (5 anos), visando ajudar pastoralmente os que precisam de especial apoio nos primeiros anos de casados. São igualmente convidados para a celebração os casais que fazem no ano outras bodas. Renovam – diante de Deus, da família e da comunidade – seus com-promissos matrimoniais.

Terça-feira: Celebração das gerações, isto é, com a presença de bisavós, avós, pais, fi lhos e netos.

Quarta-feira: Celebração comunitária do ma-trimônio para os casais que já vivem juntos.

Quinta-feira: Celebração da vida, acolhendo a vida nova presente nas mães gestantes e também nos fi lhos nascidos no ano.

Sexta -feira: Celebração dos namorados e noivos.Sábado: A celebração dos 15 anos de rapazes

e moças que completaram ou completam 15 anos durante o ano.

Domingo: Uma caminhada das famílias, missa campal, consagração das famílias e envio em missão de amar todas as famílias em nome de Cristo.

Propostas para a Semana Nacional da Família


Érico Xavier

A história que marca a criação da Cruz Peregrina, símbolo da Jornada Mundial da Juventude, se dá em 1983, quando a mesma foi construída e posta como símbolo da fé católica, próximo ao altar principal na Basílica de São Pedro. Ao final daquele ano, o então Papa João Paulo II entregou a Cruz aos jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma, em nome de toda juventude. João Paulo II pediu para que os jovens carregassem a Cruz por todo o mundo como símbolo do amor de Cristo pela humanidade.

Em 2003, o então Papa entregou aos jovens outro símbo-lo, o Ícone de Nossa Senhora, um quadro com a imagem de Maria. Ao entregar o Ícone, ele pediu que o mesmo acompa-nhasse as jornadas mundiais da juventude junto com a Cruz. “Contemplem a sua Mãe! Ela será um sinal da presença ma-terna”, disse João Paulo II.

Desde a entrega da Cruz aos jovens, já se passaram 29 anos e a mesma peregrinou pela Europa, Ásia, África, Austrá-lia, Américas e, desde 1994 iniciou o compromisso de percor-rer as Dioceses do País, sede de cada JMJ internacional.

A passagem da Cruz pelo AmazonasA Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora chegaram

à Manaus vindos da Diocese de Roraima, já tendo passado pelas dioceses de São Gabriel da Cachoeira, Alto Solimões e prelazia de Borba.

Na cidade de Manaus, a Cruz e o Ícone cumpriram uma agenda extensa antes já programada pela Arquidiocese da Capital, sob a coordenação do Secretário Executivo da CNBB Regional Norte 1, padre Zenildo Lima e do coordenador da JMJ na Arquidiocese em Manaus, Edney Mendonça, além de Lideranças Pastorais.

A acolhida ocorreu às 11h, do dia 20 de setembro de 2012, no porto do Careiro da Várzea, onde a Cruz e o Ícone foram levados pela Capitania dos Portos até uma balsa no en-contro das águas quando foram recebidos pelas Paróquias do Careiro da Várzea, Manaquiri, Castanho, Área Missionária do Araçá. Em um gesto simbólico, a Cruz foi envolvida em plás-tico devidamente protegida e mergulhada no encontro das águas dos rios Negro e Solimões, marcando a bênção dessa dádiva e riqueza que é a água.

Na sexta-feira, dia 21, houve a Celebração Eucarística presidida por Dom Mário Pasqualotto. A Cruz e o Ícone esti-veram em diversos locais da cidade como, escolas hospitais,

Sede do Governo e veículos de comunicação, com momentos de reflexão sobre a importância da responsabilidade desses sistemas e lideranças. No dia 22, foi realizado o show Bote Fé, no Sambódromo, onde cerca de 10 mil pessoas participaram.

A Cruz e o Ícone saíram de Manaus para serem entregues à Prelazia de Itacoatiara.‘’ A chegada dos símbolos naquela cidade foi um momento marcante. Muitas pessoas das paró-quias, a maioria jovens, o bispo Dom Carillo, juntamente com seu presbitério vieram receber a Cruz e o Ícone de Nossa Se-nhora’’, destacou Padre Zenildo Lima.

A despedida da peregrinação da Cruz e do Ícone pela Arquidiocese de Manaus ocorreu em Parintins, os mesmos foram levados em um grande embarcação com cerca de tre-zentas pessoas. Segundo o padre Zenildo, o fato marcante foi que no meio do rio Amazonas a Cruz e o Ícone foram entre-gues pela Diocese de Parintins à Diocese de Óbidos e Regional Norte 1 AM/RR para a Regional Norte 2.

Resgate da caminhada da Cruz Peregrina na Arquidiocese de Manaus

Foto: Érico Xavier

Foto: Divulgação

PROGRAMA DO VATICANOO programa do Vaticano é produzido pela

Rádio Vaticano e veiculado pela Rádio Rio Mar e Rádio Castanho. Nele você encontra notícias da Igreja, anúncio da mensagem cristã católica, a voz e os ensinamentos do Papa, as atividades da Santa Sé e a vida da Igreja no mundo. Todos os boletins de notícias relacionadas ao Vaticano, você pode acompanhar de segunda a sexta-feira, das 18h20 às 19h, pela Rádio Rio Mar AM 1.290 kHz e Rádio Castanho FM 103,3 Mhz. Programa do Vaticano, a voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo!

Quatro pilares são destacados durante o encontro do Papa com os jovens

Quatro “pilares” indispensáveis para a formação dos futuros padres e pessoas consagradas, segundo o Papa Francisco: vida espiritual, vida intelectual, vida apostó-lica e vida comunitária. Foi um caloroso encontro, no mês de julho, que aconteceu na Sala Paulo VI, do Vatica-no, com uns seis mil jovens, rapazes e moças em fase de discernimento vocacional e mesmo de formação para o ministério e a vida consagrada, vindos a Roma em pere-grinação, no contexto do Ano da Fé, provenientes de 66 países. O Papa Francisco recordou que os sacerdotes, as religiosas e os religiosos têm de procurar a “fecundida-de pastoral” capaz de dar alegria e pediu-lhes que não sejam “estéreis”.

O Papa apresentou temáticas relacionadas com a vida sacerdotal e consagrada. “Quando não deixam transparecer esta alegria, tal mostra que existe uma vida de verdadeira doação, com o que representa de ‘paternidade e maternidade pastoral’. Quando um pa-dre não é pai da sua comunidade e quando uma irmã não é mãe de todos aqueles com quem trabalha, torna--se triste”, afirmou.

“Não se pode pensar um padre ou uma irmã que não sejam fecundos. Isto não é católico”, disse o Papa. Para Francisco, a alegria não se encontra nos últimos modelos de smartphones, nas coisas que se possuem, nas “roupas da moda” ou nos “divertimentos em locais mais em voga”. O Papa desafiou os candidatos ao sacer-dócio e à vida religiosa a escolhas definitivas na vida, reprovando a “cultura do provisório” que caracteriza as sociedades contemporâneas. E desafiou os presentes à autenticidade, à coerência e a um percurso formativo que inclua os quatro “pilares”.

O Papa Francisco falou também de uma situação “terrível” e “muito comum” no mundo clerical e reli-gioso: “a má língua”, o “dizer mal”, o “falar pelas costas”, desafiando à amizade e à fraternidade no interior das comunidades religiosas e diocesanas.


Seja um associado comprometidocom essa obra de Deus

[email protected] 3233-8954 / 3633-2295

Rede Rio Mar de ComunicaçãoConstruindo cidadania

Macildo Ribeiro

Com um estilo único, o programa Terra Molhada dá dicas ao agricultor e ao pescador, fala de culinária, conta causos, es-tórias e versos de rodeio. Busca resgatar o encanto e a magia da moda de viola, onde o artista conta, de forma simples e po-ética, histórias da vida no campo, fala de amor e traz de volta o inconfundível som da música sertaneja.

Sob o comando do radialista Miro Barbosa, o Terra Molhada é transmitido de segunda a quinta-feira, das 10h às 11h, pelas emissoras que fazem parte da Rede Rio Mar de Comunicação: Rádio Rio Mar AM 1.290 kHz e Rádio Castanho FM 103,3 MHz.

Para a associada Maria José Alves dos Santos, participar do Círio de Nazaré era a realização de um sonho que parecia impossível, mas, que pela fé, aconteceu.

“Eu, que sem-pre acompanhei o Círio de Nazaré pela televisão, pude ver as pessoas chorando de emoção. Foi gratificante demais! Senti a mesma emoção delas porque eu estava ali, vivenciando aquele momento. Agradeço muito à Fundação Rio Mar por essa oportu-nidade, agradeço também aos meus acompanhantes: a minha amiga Cleide Rodrigues, a Anderléia e o padre Leonardo. Eles foram maravilhosos! Eu peço às pessoas que ainda não são associadas que se associem, pois, ser associado é acreditar na fé da evangelização”.

Maria José Alves dos Santos – Jorge Teixeira – Associada desde 2004 –

Ganhadora da Promoção Sonho Meu 2012

DEPOIMENTO

O programa Terra Molhada valoriza a música sertaneja

Balancete de verificação das receitas e despesas da Fundação Rio Mar no período de 01/01/2012 a 31/12/2012

PROMOÇÃO SONHO MEUA Fundação Rio

Mar lançou no últi-mo dia 11 de julho de 2013, a Promoção “Sonho Meu”, que vai sortear entre seus associados, uma via-gem para Belém-PA e participar do Círio de Nazaré.

O associado que for sorteado pode levar um acompa-nhante e terá direito à passagem, hospe-dagem e alimentação.

Então, você que é associado à Fundação Rio Mar, pode conhecer de perto esta grande manifestação religiosa.

Para participar é muito fácil! Basta efetuar sua contri-buição nas agências bancárias, casas lotéricas ou na recep-ção da Rádio Rio Mar durante os meses da promoção.

O sorteio será no dia 14 de setembro, a partir das 8h, no programa “Cidadão do Infinito”.

Informações: (92) 3233-8954 ou 3234-0139.

Fundação Rio Mar, promovendo encontros e realizando sonhos!

CONTAS DESPESAS RECEITAS %Contribuições de Associados - 549.102,81 83,44 Contribuições Espontâneas - 80.327,60 12,21 Outras Receitas - 28.656,89 4,35 TOTAL DAS RECEITAS 658.087,30 100,00 Salários - 13 Funcionários 145.484,87 - 22,15 Férias 19.105,86 - 2,91 Indenizações 1.543,47 - 0,24 Vale Transporte 66.126,00 - 10,07 Décimo Terceiro Salário 14.103,08 - 2,15 INSS 65.700,37 - 10,00 FGTS 13.992,23 - 2,13 PIS 1.749,03 - 0,27 Serviços de Terceiros 6.802,00 - 1,04 Higiene e Limpeza 608,88 - 0,09 Material de Copa e Cozinha 2.213,51 - 0,34 Combustiveis e Lubrificantes 9.915,42 - 1,51 Impressos e Mat de Expediente 15.689,48 - 2,39 Energia Elétrica - Transmissores 155.363,73 - 23,65 Telefone 13.696,95 - 2,09 Embratel 11.601,53 - 1,77 Assistência Médica e Social 126,15 - 0,02 Viagens e Estadias 7.405,01 - 1,13 Correios 21.395,80 - 3,26 Conservação e Reparos 2.692,00 - 0,41 Manutenção de Equipamentos 8.477,60 - 1,29 Bancárias 38.403,53 - 5,85 Seguros 2.384,41 - 0,36 Contribuição Sindical 789,99 - 0,12 Taxas 2.023,38 - 0,31 Diversos 11.634,70 - 1,77 Refeições 9.439,56 - 1,44 Auxilio Educação 507,00 - 0,08 Peças e Acessórios 330,00 - 0,05 Suprimentos de Informática 3.965,00 - 0,60 Fardamentos 1.056,00 - 0,16 Manutenção c/ Veículos 2.465,15 - 0,35 TOTAL DAS DESPESAS 656.791,69 100,00 Saldo do Período 1.295,61

Manaus, 31 de dezembro de 2012

Pe. Charles Cunha da SilvaDir. Superintendente

Antonieta Gil CabralDiretora Administrativa

Alberto Silva Contador – CRC/AM 2849

Fotos: Macildo Ribeiro


O mês das vocações mostra o despertar na missão religiosa e os ensinamentos no caminho de Jesus


O mês das vocações mostra o despertar na missão religiosa e os ensinamentos no caminho de Jesus

Além do mais, o chamado de Deus inclui a realiza-ção no fazer da própria vida um dom, um serviço. Che-gar à meta definitiva através de um caminho específico ou oferecendo a própria vida para ser para os demais a imagem do Cristo Bom Pastor, através da vocação sacerdotal; ou vivendo a vocação laical, no meio das realidades humanas, quer através do Sacramento do Matrimônio ou vivendo esta vocação laical dedicando--se a alguma forma de serviço dos demais; ou então as-sumindo a vocação à vida religiosa consagrada, sendo sinal da presença de Cristo no meio da Igreja e do mun-do, e vivendo a radicalidade dos Conselhos evangélicos: pobreza, castidade e a obediência.

VocaçõesO mês vocacional quer chamar à reflexão para a im-

portância de cada vocação dentro da dinâmica fixada para cada domingo e intensificar nossas orações por cada uma delas.

No primeiro domingo, destacamos o Dia do Padre e a motivação é a festa de São João Maria Vianney. A Vo-cação sacerdotal, que é a vocação dos padres, diáconos, sacerdotes, bispos e do Papa que são graus diferentes do ministério sacerdotal. No segundo domingo cele-bramos o Dia dos Pais, recordando o chamado a gerar a vida, a continuar com a obra criadora de Deus. Ser Pai e ser Mãe, constituir família, assumir um estado de vida na Igreja. A vocação familiar é uma vocação que está a serviço de todas as demais vocações, porque dentro da vocação familiar matrimonial nascem as vocações es-pecíficas da Igreja. Eis aí a importância da família cristã na educação dos filhos, na difusão dos valores cristãos.

Motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que dizem SIM, celebramos, no tercei-ro domingo, a vocação religiosa consagrada, masculina e feminina. Esse ano, no evento em Manaus, será abor-dado um relevo em especial. No terceiro sábado, 17/8 terá uma tarde vocacional no Largo de São Sebastião organizado pela Conferência dos Religiosos do Brasil

(CRB), em parceria com o Serviço de Animação Voca-cional (SAV) da Arquidiocese de Manaus. Nesse evento contará com barracas, exposições, apresentação dos jo-vens e a Celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani.

Já no quarto, domingo recordamos todos os minis-térios leigos e, no quinto domingo, a vocação dos cate-quistas.

A Igreja é vocacionada. Quando recebemos o cha-mado de Cristo vocacionado e do Pai somos também enviados em missão para evangelizar o mundo. A Igreja viva somos nós, os cristãos, ministérios e modelos de cristãos vocacionados dentro da Igreja.

Pe. Ronaldo Araújo e Frei Cleuto Rodrigues

O mês denominado “vocacional” tem sua origem após o Concílio Vaticano II, com o objetivo de despertar a consciência das comunidades, num período de crise das vocações de especial consagração, como sacerdo-tais e religiosas.

Em 1970, deu-se a iniciativa do mês vocacional no Brasil como a primeira experiência, mas só em 1981, a Assembleia Geral da CNBB instituiu o mês de agosto como o mês vocacional para todo o Brasil.

Em se tratando de vocações, o que é afinal voca-ção? Vocação é chamado e resposta. Chamado, porque é uma ação de Deus que chama e nos propõe algo de concreto que dê um sentido a nossa existência, uma di-reção fundamental para todas as vocações: a santidade como meta. E a nós, cabe darmos a resposta para que esse objetivo seja alcançado.


Ana Paula Lourenço. Fonte: diácono Rosinaldo Trovão

Criada em meados da década de 80, a Área Missionária Santa Mônica está localizada no Conjunto Manôa – Cida-de Nova, Zona Norte de Manaus, pertencente ao Setor 9 da Arquidiocese de Manaus. A princípio, era parte da Paróquia de São Bento e depois se transformou em Área Missionária, tendo como responsáveis os padres do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (Pime). Seu primeiro pároco foi o padre Pedro, responsável pela fundação da Área Santa Mônica; seguido do Pe. Luiz Mandelli, responsável pela cria-ção das nove comunidades que a compõe (Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora de Guadalupe, São João Batista, São Carlos Borromeu, São Gabriel, São Cristovão, Beato José de Anchieta, Santo Antônio e Santa Mônica).

Depois estiveram à frente os padres da Diocese de Trevi-so – Itália: Pe. Olindo Furlanetto, com ajuda do Pe. Ricardo (1996-1999); Pe. Gianfranco (1999); Pe. Lorenzo Tasca (2004); Padres combonianos Carlos e Máximo (2006). Em 2007, vol-taram a ser os padres do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (Pime), Felice Volpicella (2007-2010) e Pe. Mário Missiato (2010-2012). Em setembro deste ano, o padre Clau-dio, oriundo da diocese de Treviso-Itália, a convite de Dom Sérgio Castriani, será o pároco desta Área e poderá contar com o apoio do dedicado diácono Rosinaldo Trovão. Santa Mônica também teve dois diáconos à frente de sua administração: Afonso Brito (2003 a 2004) e Rosinaldo Trovão (atual, desde 1º de julho de 2012).

Atualmente possui as seguintes pastorais atuantes: Ba-tismo, Dízimo, Litúrgica, Catequese, Social e a Pastoral da Juventude, que está revigorada com a movimentação pro-vocada pela Jornada Mundial da Juventude 2013, realizada de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.

Dos serviços prestados à comunidade residente no en-torno da Área Missionária Santa Mônica estão os atendimen-tos gratuitos de psicologia, que acontecerá a partir do mês de agosto, às quartas-feiras, das 14h30 às 17h, e de fisiotera-pia, com previsão de início também no mês de agosto.

Segundo o diácono Rosinaldo, a fé do povo e a sua fide-lidade à Igreja local é muito grande, mesmo quando a Área

Missionária fica muito tempo sem padre à frente, pois estão sempre presentes nos cultos da palavra e também são fiéis no dízimo, graças ao trabalho realizado pelo padre Felice, pároco, anos atrás.

Sobre o atual administrador Rosinaldo Trovão, atual administrador da Área Missio-

nária Santa Mônica, foi ordenado diácono permanente em 4 de março de 2007. Tem atuado na localidade desde 1998, quando ainda era ministro pertencente à comunidade da Matinha, em Santa Luzia, e cursava Teologia Pastoral. Seu objetivo era conhecer uma área missionária, cujo trabalho é muito diferente de uma paróquia.

O diácono Rosinaldo sempre se esforça para que a Área Missionária tenha duas missas dominicais presidi-das por padres, pois entende a necessidade de celebra-ções eucarísticas para os fiéis da comunidade. Normal-mente, consegue ajuda de dois padres da congregação Jesuíta, Pe. Sandoval e Pe. Guillermo Cardona, que resi-dem nas proximidades.

Área Missionária Santa Mônica

Horário das celebrações: Missas: aos domingos, às 7h e às 19h30.Novena: às terças-feiras, às 19h30.Celebração da Palavra: às sextas-feiras, às 19h30.Adoração: toda primeira sexta-feira, após a celebração das 19h30.Festejos da padroeira Santa Mônica O novenário acontecerá de 19 a 27 de agosto, cada dia celebrado em uma das nove comunida-des da Área Missionária, às 19h30.A procissão e a missa solene acontecerão dia 27/8 às 17h30, com saída da Comunidade São João.

O arraial acontece nos dias 24, 25, 31/8 e 1/9, após a celebração da novena.

Mais informações:A Igreja Matriz da Área Missionária Santa Mônica está localizada à Av. Manoel Belém, Conjunto Manôa.A secretaria funciona de terça a sexta-feira, das 14h30 às 20h30 e aos sábados, de 8h às 12h e de 14h às 18h. Contato: (92) 3581-3895 email: [email protected]

Fotos: Ana Paula Lourenço

Celebrações e atividades

Vocação diaconalA vocação é configurada na pessoa do Cristo servo,

iniciado com os apóstolos que viram a necessidade de ele-ger pessoas para trabalhar com irmãos necessitados, por exemplo, as viúvas e os órfãos. A figura do Diácono rei-niciou no Brasil com o Concílio Vaticano II e, em Manaus, no fim da década de 90, com a ordenação dos primeiros em 2003. Hoje está voltada para os serviços da palavra, liturgia e caridade.

“Não substituímos padres, pois nossa função não é cuidar do espiritual, da fé das ovelhas. Também não po-demos dedicar 100% do tempo às atividades paroquiais e pastorais, pois precisamos dar atenção à família e ao traba-lho”, explicou o Diácono Rosinaldo. “A vocação do diácono é muito bonita, principalmente quando se consegue cumprir o servi-ço de visitar os hospitais, os doentes, além de dar assistência à administra-ção da Paróquia”, reiterou.


Edney Mendonça

A expressão protagonismo está em voga. Inclusive no âmbito eclesial. O texto base da Campanha da Fraterni-dade (CF-2013) versa, em seus objetivos, que devemos ACOLHER os jovens no contexto de mudança de época propiciando caminhos para o seu PROTAGONISMO. Entre-tanto, não é qualquer protagonismo, deve ser no segui-mento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na constru-ção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida e da paz.

Vejamos bem, se devemos propiciar o protagonis-mo juvenil temos de fazer uma autocrítica. Estamos nós favorecendo o jovem a ter AUTONOMIA? Estamos nós ajudando o jovem a perceber que só se é protagonista dentro dos valores evangélicos se estamos ligados a uma comunidade e assim ORGANIZADOS?

A autonomia e a organização são desafi os enormes na questão de formação de jovens protagonistas. Sabe-mos que o jovem é uma pessoa que está ainda em fase de formação e suscetível a aprender bem como formar no-vos hábitos. No segundo objetivo específi co da CF-2013 é destacada a possibilidade dos jovens participarem ativa-mente da comunidade eclesial, que seja apoio e sustento na caminhada, e então, poderem contribuir com os dons e talentos que possuem.

É só dar uma volta em nossas comunidades e logo percebemos a presença da juventude. Alegria, sorrisos, agitação, criatividade, entusiasmo e ousadia são mar-

Protagonismo juvenilFotos: Acervo PJ

cantes em comunidade onde os jovens são protagonistas. É óbvio que em momentos haverá deslizes e falhas, pois a juventude ainda está em processo de educação na fé e não pode ser cobrada como se fossem adultos na fé.

O Documento nº 85 da CNBB, que trata da Evangeliza-ção da Juventude na Igreja do Brasil, aponta para a fi gura de uma pessoa adulta que possa ajudar esses jovens a fa-zer um itinerário para amadurecer na fé. São os assessores ou cuidadores da juventude, cuja espiritualidade deve se guiar na máxima de João Batista: “É preciso que Ele cresça e eu diminua” (Cf Jo 3,30). Ao passo que o jovem vai ama-durecendo na fé, ele vai assumindo mais responsabilidade e, dessa forma, sendo formado para a autonomia. Formar pessoas livres e autônomas é um princípio cristão.

O protagonismo, quando não é fomentado na respon-sabilidade e na autonomia, pode gerar pessoas fora dos valores evangélicos, muita vezes individualistas e mate-rialistas. Por isso, incentivar e propiciar o protagonismo dos jovens não é deixar fazer o que ele quer, nem deixa-lo só para que se virem. É necessário acompanhar, para que depois de bem formados possam exercer seu protagonis-mo da forma mais cristã possível.

O Pe. Hilário Dick (SJ), primeiro assessor nacional do Se-tor Juventude, sempre nos alerta que a forma de ajudar o jo-vem a exercer seu protagonismo com maior excelência é na organização. Nesse sentido, notabilizou-se que a Pastoral da Juventude, por ter um dos seus pilares o Protagonismo Ju-venil, é onde o jovem vai despertando para a missão seja na Igreja, seja na sociedade, através de seus grupos de jovens.

Quando os jovens começam a se organizar para além das coordenações dos grupos de jovens, estando presen-tes nas coordenações de áreas missionárias ou paróquiais, nas coordenações de setor, diocesanas ou prelatícias,

Juventuderegionais ou nacional, percebe-se que, através dessa es-trutura organizativa, pode-se fomentar muito o Prota-gonismo Juvenil e de forma organizada e em comunhão eclesial. Vai-se descobrindo que o jovem pode assumir também a dimensão social da fé e também participar de outras organizações para o bem comum do povo e, assim, começamos a formar novos homens e novas mulheres para a vida eclesial e social.

A messe é enorme e se faz necessário acolher e acom-panhar a juventude, valorizando essa grande força da nos-sa Igreja que está para além de carregar cadeiras ou fazer limpeza. É dando oportunidade e espaço nas decisões e na vida comunitária que também formamos a juventude para o hoje e para o amanhã da Igreja e da sociedade.

Nossa Senhora de Nazaré, a jovem protagonista, in-terceda por nós e por toda a juventude!


Érico Xavier

No dia 14 de julho, foi realizada uma procissão e missa em comemoração ao dia de São Bento. Fiéis pertencentes às 12 comunidades da Paróquia caminharam saindo da capela Nossa Senhora Auxiliadora, no núcleo 5, percor-rendo as ruas do bairro com destino a Igreja de São Bento, situada à rua Beija Flor, 3 – Cidade Nova I.

Durante o percurso, foram realizadas três paradas e em cada uma delas houve um momento de reflexão so-bre os três lemas dos Festejos deste ano: I – O encontro com Cristo nos faz rejuvenescer, II – Fazer nova todas as coisas, e III – A missão renova a fé. Foi enfatizado ainda o tema: ‘’Com São Bento e a juventude somos enviados em missão’’. Tendo em vista a Jornada Missionária e a ida de um grupo de jovens da Paróquia à Jornada Mundial da Juventude.

Moradores da Cidade Nova há anos, Francisco César, Mercy Maria e os filhos participam ativamente na Paró-quia de São Bento e prestigiam os festejos todos os anos. ‘’Nos conhecemos na Igreja de São Bento e começamos a trabalhar juntos no coral da Paróquia e grupo de jovens, escolhi a vocação da família e nos casamos há 18 anos. Buscamos passar para os nossos filhos através de nossas vidas os preceitos norteados por São Bento, que são orar, trabalhar, confiar e esperar ‘’, ressaltou.

Após a chegada da procissão à Paróquia de São Bento a noite, foi celebrado um Culto da Palavra pelo diácono Antô-nio Amarildo, que trouxe em sua mensagem a reflexão. ‘’A

forma como caminhamos está nos conduzindo a vida eter-na, e devemos amar a Deus acima de todos e não esquecer-mos de amar o próximo como Cristo nos amou‘’, destacou.

Procissão e missa marcam os festejos de São Bento

Foto: Érico Xavier

Andreia Cristina e Thaieny Gama

A Culinária Solidária marcou as comemorações do Dia Mundial do Refugiado. O evento foi realizado pela Cáritas Arquidiocesana de Manaus, em parceria com o Alto Co-missariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e a Obra São Francisco de Assis, no dia 18 de junho.

É o terceiro ano que a Cáritas Arquidiocesana de Ma-naus, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), realizam a Culinária Solidária. No primeiro ano, 2011, aconteceu no Lar Batista Janell Doyle, com acolhida das crianças acompanhadas pela Cáritas, e nos últimos dois anos a Culinária Solidária acontece na Obra São Francisco de Assis, instituição par-ceira da Cáritas Arquidiocesana de Manaus que trabalha no acolhimento de haitianas e famílias refugiadas.

Para o evento, os refugiados (as) prepararam arepas, patacones e empanadas: comidas típicas da Colômbia; trufas de chocolate, que foi preparado por refugiadas, em virtude do aprendizado no curso profissionalizante oferecido pela Pastoral dos Migrantes em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM), colaboradores da Cáritas e do ACNUR em Manaus.

O evento foi ornamentado por uma refugiada, através da prática no curso Organizador de Festa do Projeto Opor-tunidade e Renda de Qualificação Profissional, oferecido pelo CETAM. Famílias refugiadas e solicitantes de refúgio, parceiros locais, além dos assessores e o vice-presidente da Cáritas Arquidiocesana de Manaus, Frei Jorge Soares, compareceram à atividade.

As comemorações do Dia Mundial do Refugiado fi-nalizaram no dia 4 de julho, com o Seminário “O Impacto

Cáritas realiza culinária solidária em comemoração ao Dia Mundial do Refugiado

Foto: Cáritas

do Conflito nas Famílias”, que aconteceu no Auditório da Escola Superior de Ciências Sociais, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Lineize Leal

De 16 a 20 de julho, foi realizada na Arquidiocese de Ma-naus a Semana Missionária, período que antecedeu a Jor-nada Mundial da Juventude (JMJ) 2013, no Rio de Janeiro. Cerca de 1.500 jovens da Capital e municípios do Amazonas, além de peregrinos estrangeiros, representantes da Argen-tina, Espanha, Etiópia, Malásia, México, Polônia, e Vietnã participaram da Celebração Eucarística realizada às 19h, do dia 16, na Catedral Metropolitana e presidida por Dom Sér-gio Castriani. O arcebispo de Manaus deu boas vindas aos jovens e falou sobre a JMJ. “Somos peregrinos, caminhantes e seguidores de Jesus, ele é caminho verdade e vida, ele é a razão de ser da Jornada Mundial da Juventude”, destacou. Ao final da celebração, cada peregrino estrangeiro recebeu das mãos do Arcebispo e do bispo auxiliar Dom Mário Antonio, um terço confeccionado com sementes de açaí.

Já no dia 19 de julho, ocorreu a Missa de Envio dos pere-grinos. Na noite cultural logo após a missa, uma programa-ção com vídeo poesias e canções amazônicas marcou a des-pedida dos peregrinos que participaram da JMJ-Rio 2013.


Semana Missionária é realizada em Manaus

Encontro do Conselho Arquidiocesano de Pastoral

Antônio Barros Jr.

Centenas de fiéis prestigiaram os festejos de Nossa Se-nhora do Carmo, que aconteceu no dia 13 de julho, na qua-dra Huascar Angelim, situada no bairro da Raiz. De acordo com o administrador paroquial, diácono Francisco Pontes, o evento tem se tornado a cada ano mais “fraternal”. “Esse ano, estamos mais focados na fraternidade e na corresponsabili-dade do povo de se relacionar bem uns com os outros”, disse.

Para a coordenadora litúrgica, organizadora do grupo de jovens e catequista, Alana Diene Frota. “Trabalhamos duran-

te um ano para a realização do arraial e festa da padroeira de nossa comunidade, que foi um grande sucesso”.

Além do tradicional bingo, diversas barracas de gulosei-mas, pescaria para as crianças, muita música para diversão de toda comunidade.

Festejos da SantaNo dia 16 de julho foi realizada a grande festa em come-

moração ao dia de Nossa Senhora do Carmo, a tradicional procissão levou milhares de fiéis a prestarem homenagem à Santa Padroeira.

Lineize Leal

No dia 13 de julho de 2013, foi realizado no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), o Encontro do Conselho Arquidiocesano de Pastoral. Na pauta, foram tratados assuntos voltados para a Igreja e a sociedade trazidos das paróquias e áreas missio-nárias da Capital; avaliação e animação das ações dos últimos quatro meses e foram apresentadas propostas pelas pastorais e movimentos. Além do Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani, também estiveram pre-sentes assessores e coordenadores, movimentos, pas-torais, padres e o Bispo da Diocese de Pesqueira (PE) Dom José Luiz Ferreira Salles.

Foto: Érico Xavier

Foto: Lineize Leal

A mística cristã está toda mergu-lhada no espírito da oração. Teresa de Calcutá dizia: “A família que reza unida permanece unida, e se eles ficam uni-dos, eles amarão uns aos outros como Deus amou cada um deles”. Orações, bênçãos e celebrações para a família é um guia prático que ajudará nossas famílias a se exercitarem no espírito da oração cotidiana. Às vezes nos faltam palavras para expressar a Deus os anseios mais profundos de nosso coração. Qual é o seu maior anseio? Na medida em que você for fazendo a experiência de rezar em família ou sozinho este anseio estará sendo tocado pelas palavras da oração.

O livro pode ser encontrado na LIVRARIA VOZES. Rua Costa Azevedo, 105. Fone: 3232-5777 ou com André Luiz (Celular) 9287-2062.

DICA DE LEITURAFoto: Luiz Neto Vieira

Festejos de Nossa Senhora do Carmo


Edney MendonçaAssessor arquidiocesano da

Pastoral da Juventude

Nas últimas semanas, diversas manifestações foram realizadas em todo o Brasil. Grande parte desses mani-festantes, na faixa etária da juventude. No recorte po-pulacional juvenil, nunca se viu tanta morte e violência contra a juventude, os números do Mapa da Violência do Ministério da Justiça são assustadores. A Igreja Católica, através das pastorais de juventude, desde 2009 estão empenhadas na Campanha Nacional Contra Violência e Extermínio de Jovens com apoio de várias entidades e organizações sociais, entretanto, não se consegue redu-zir os índices de mortalidade juvenil.

Porém, nem tudo é sinal de morte. As manifesta-ções, com certeza, conseguiram dar celeridade a um

dos projetos de lei que estavam “dormitando” no Congresso Nacional que cria o Estatuto da Juventude. Esse Estatu-to é produto de muita luta da juventude orga-nizada deste país.

A luta começou em 2003, quando foi criada uma Comissão Especial para juventude na Câ-mara dos Deputados e que trouxe três proje-tos que fundamenta-

ram o Marco Legal da Juventude: a PEC 138/2003, Pro-jeto de Emenda da Constituição que coloca a Juventude como sujeito de direitos, no Capítulo VII, e dá nova reda-ção ao Artigo 227 da Constituição Federal, que caducou e teve de ser reapresentada como PEC 042/2008.

Foi também produto o Projeto de Lei nº 4930/2004, que criaria o Plano Nacional de Juventude e está “dormi-

tando” desde 2008 na Câmara dos Deputados e nunca entra em plenário na pauta de votação para seguir ao Senado Federal, e o Projeto de Lei nº 4529/2004, que criaria o Estatuto da Juventude, cuja validade nas co-missões temáticas venceu, tendo que ser reapresentado como Projeto de Lei nº 027/2007. Desses projetos, a PEC da Juventude foi sancionada no dia 13 de julho de 2010, sete anos após sua formulação original como Emenda Constitucional nº 65.

O Plano Nacional de Juventude continua parado na Câmara dos Deputados, entretanto, no último dia 9 de julho, o Estatuto da Juventude foi aprovado pela Câmara dos Deputados e enviado para sansão presidencial. Este atende à população na faixa etária de 15 a 29 anos e está dividido em dois grandes eixos: o primeiro é dos direitos da juventude e o segundo versa sobre a Rede e o Sistema Nacional da Juventude.

Sobre os direitos da juventude estão presentes as políticas públicas de juventude, diretrizes e princípios que a família, a comunidade, a sociedade e o Estado estão obrigados a assegurar aos jovens a efetivação do direito à cidadania, à participação social e política e à representação juvenil, entre outros. Todos estes direitos visam proteger a juventude e garantir um processo de emancipação da mesma.

Na segunda parte, que trata da Rede e do Sistema Nacional de Juventude, podemos destacar a interli-gação das políticas de juventude entre os entes fede-rados (União, Estados e Municípios), além da criação de Fundos, Órgãos Gestores nos três entes federados. Agora cabe a Presidente da República, sancionar o projeto e lutarmos juntos e juntas para que estes di-reitos das juventudes sejam efetivados no nosso dia a dia e assim garantirmos dignidade a tantas vidas de tantos jovens.

Estatuto da Juventude: Ampliação de Direitos e Políticas Públicas

As manifestações, com certeza, conseguiram dar celeridade a um dos projetos de lei que estavam “dormitando” no Congresso Nacional.

Ouvir o clamor que vem das ruasNós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Na-

cional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacífi cas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fi m de que se identifi quem seus valores e limites sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.

Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a vio-lência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, re-nascer a esperança quando gritam: “O Gigante acordou”!

Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito ne-gado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidarie-dade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, es-pecialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço esplêndido”.

O direito democrático de manifestações como estas, deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos, espera-se o res-peito à paz e à ordem. Nada justifi ca a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com ve-emência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.

Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tem-pos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!

Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Apa-recida e a bênção de Deus, que é justo e santo.

Brasília, 21 de junho de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno AssisArcebispo de AparecidaPresidente da CNBB

Dom José Belisário da SilvaArcebispo de São LuísVice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de BrasíliaSecretário Geral da CNBB

Nota da CNBB


Cuidados com a higiene bucal

A existência de muitos mitos e a falta da visita regular ao cirurgião-dentista, dificultam o conhe-cimento da população sobre a higiene bucal ideal. Muitos pacientes não entendem como podem ter problemas bucais, como cáries, periodontites e mau hálito, mesmo realizando com frequência a higiene bucal. Isso, normalmente, ocorre devido a técnica inadequada de higiene. Por isso, aqui vão alguns passos para cuidar bem de sua saúde bucal.

Primeiramente, precisamos escolher a escova. Prefira as escovas macias ou ultra macias. Lem-bre que escova dura pode desgastar seus dentes e traumatizar sua gengiva. Busque escova com, pelo menos, 5 mil cerdas, de cabo liso e cabeça pequena para atingir áreas mais difíceis.

Depois da escova, precisamos escolher a pas-ta. Existem diversos tipos de pastas de dente e cada uma foi desenvolvida para casos específicos. Por isso, deve-se consultar o cirurgião-dentista para que ele possa prescrever de acordo com a necessidade. De forma geral, para os maiores de 7 anos, as pastas que contenham apenas flúor é suficiente. Lembrem-se que quem faz a limpeza é a escova e não a pasta, por isso, a quantidade de pasta deve ser reduzida, do tamanho de um grão de ervilha.

Outro importante aliado na higiene bucal é o fio dental, use-o pelo menos uma vez ao dia, e se for passar apenas uma vez, escolha a noite. Sobre a escovação, faça movimentos vibratórios circulares com uma inclinação de 45° em relação à superfície dos dentes, com isso limpará a região que acumu-la mais resíduos que fica entre o dente e a gen-giva. Estes movimentos serão realizados por pelo menos 10 vezes, tanto na parte de fora quanto na de dentro do dente. Após escovar os dentes, não se esqueça da língua e, para isso, existem limpadores de língua.

Ao terminar toda a higiene, você é daqueles que usam todos os dias o enxaguatório bucal? Lembre--se que os enxaguatórios devem ser recomendados pelo dentista e nada substitui uma boa escovação, o uso do fio dental e do limpador de língua.

Professor Doutor Leandro de Moura MartinsAcadêmica Antônia Ocicleide Araujo Vieira

Foto: Site da CNBBFonte: CNBB

Foi comunicado na manhã de quarta feira, 17 de julho de 2013, no Boletim de Imprensa da Santa Sé, que o Papa Francisco acolheu o pedido de renúncia de Dom Mário Pasqualotto do ofício de Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Ma-naus, de acordo com os cânones 411 e 401 (Parágrafo 1º) do Código do Direito Canônico.

No dia 25 de junho, centenas de fiéis compareceram à Catedral de Manaus para celebrar os 75 anos de Dom Mário, idade em que o bispo deve apresentar a sua renúncia. Na função desde 1999, logo ao iniciar seu ministério episcopal, deu particular atenção às periferias da cidade de Manaus, em um momento singular de explosão demográfica da capital; com um particular carisma junto ao Clero, tornou-se uma presença nas questões que diziam respeito à vida dos presbíteros. Nos últimos anos, o Bispo exerceu profunda dedicação à Fazenda da Esperança, trabalho do qual tornou-se uma referência em todo Regional.

Dom Mário Pasqualotto também foi presidente do Regional Norte I da CNBB (2006-2010). Ainda à serviço do Regional, atualmente exercia as funções de bis-po referencial para a Animação Litúrgica, Presbíteros e Pastoral Vocacional.

Papa Francisco aceita a renúncia de Dom Mário Pasqualotto

A Cáritas Arquidiocesana de Manaus vem a público agra-decer às paróquias, áreas missionárias, empresas, entidades e pessoas que contribuíram e foram solidárias para com os atingidos pela enchente neste ano. Felizmente, a cheia não tomou as proporções que foram projetadas, no entanto houve danos consideráveis em vários municípios, principalmente os que estão em áreas de várzea, que são os primeiros a sofre-rem os impactos. Manaus, em alguns lugares, também não foi diferente.

A Campanha SOS Ribeirinhos 2013, arrecadou os seguin-tes produtos e quantidades:

Cestas básicas: 203 (média de 10 Kg); Açúcar: 100 Kg; Ar-roz: 224 Kg; Macarrão: 80 Pct; Kit de limpeza: 29; Detergente líquido: 13 cx c/ 12 unidades; Roupas usadas, sapatos (mascu-lino, feminino e crianças): 50 sacos.

Obs: 7 caixas de roupas, sapatos foram descartados. Mo-tivo: peças íntimas, rasgadas e sapatos sem condições de uso;

Recebemos apenas três solicitações provenientes do mu-nicípio de Manacapuru, as quais serão obviamente atendidas.

Somos Cáritas, Somos Solidariedade.

Campanha SOS Ribeirinhos

Nota de AgradecimentoANIVERSARIANTESDO MÊS DE AGOSTO

ORDENAÇÃO

Pe. José Albuquerque de Araújo 04

Pe. Geraldo F. Bendaham 04

Pe. Zenildo Lima da Silva 04

Pe. Cairo José Ferreira Gama 05

Pe. Alcione de Queiroz Maia 06

Pe. Jardson da Silva Sampaio 11

Dom Mário Pasqualotto 15

Dom Mário Antonio 20

Pe. Israel Magdaleno Jurez 30

NATALÍCIO

Pe. Antônio Pereira Sobrinho 06

Pe. Guido Labonté 14

Pe. Charles Silva 20

Pe. Ricardo Pontes de Oliveira 27

Pe. Joaquim Hudson de S. Ribeiro 31


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Érico Xavier

O processo vocacional na vida do padre Erivelton da Rocha Figueiredo, 30 anos, natural de Manaus, Amazonas, foi uma descoberta. Desde os sete anos de idade seus pais Gilberto e Isabel, o incentivavam a participar das atividades realizadas na Comunidade Nossa Senhora Mãe de Deus e na Paróquia Divino Espírito Santo, no bairro do Coroado, onde teve a oportunidade de conhecer e estreitar os laços com Deus, através das aulas na catequese e na adolescência até formar-se na Primeira Eucaristia. Até os 18 anos de idade, ele não imaginava que um dia se tornaria padre.

Durante sua caminhada com Deus, a vocação sacerdotal foi sendo plantada em seu coração, para que no momento certo respondesse a este chamado.

Como na mensagem do Evangelho de São Mateus, cap. 5 e versículo 14, que diz: “Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos’’. Padre Erivelton resolveu aceitar o chamado e percebeu que além do trabalho com os jovens e nas de-mais atividades da paróquia, tinha um desejo no coração de poder contribuir ainda mais ao Reino de Deus. Aos 19 anos foi convidado por padre Maurílio Basilico, para que uma vez por mês, independente das atividades da paróquia, eles pu-dessem se reunir.

‘’Durante um ano, uma vez por mês sentávamos para conversar, padre Maurílio falava sobre a vocação dele, as escolhas que teve que fazer com a família e juventude. Es-sas histórias iam preenchendo o que faltava em mim e me cativava’’, relembra padre Erivelton. Então, em 2003, o padre Erivelton começou a sua caminhada na Pastoral Vocacional e era acompanhado pelo reitor do seminário São José, padre Olindo Furlanetto a pedido do padre Maurílio.

No mês de outubro de 2004, o padre Erivelton resolveu vivenciar a experiência de seminário. “Costumo dizer que padre Maurílio era muito exigente, mas essa postura por parte dele foi muito importante para que nós entrássemos preparados na vida do seminário, ele nos acompanhou e orientou, nos ensinava os livro que devíamos rezar e as roti-nas do seminário’’, frisou.

Deus foi mostrando ao longo da caminhada do padre Erivelton Figueiredo que o mesmo estava no caminho certo. Ele guarda no coração a mensagem que o padre Maurílio

compartilhou antes de entrar no seminário. “Quando você sair da sua casa pra assumir o chamado de Deus, saiba que o próprio Jesus vai assumir o seu lugar na sua casa’’. Essa men-sagem se tornou real na família do padre Erivelton. Após a entrada no seminário a família do sacerdote se dedicou ativamente da vida na comunidade e paróquia.

No seminário foram sete anos, início de uma formação que o levaria a ser ordenado padre. Como seminarista atuou na área missionária Família de Nazaré, que abrange uma parte do bairro Nova Cidade.

Padre Erivelton fez toda sua caminhada diaconal na área, as comunidades ansiavam pela ordenação de um pa-dre, então no dia 8 de dezembro de 2012, na igreja de São José, o bispo Dom Mário Antonio, na presença de familiares e amigos, realizou a ordenação sacerdotal de Erivelton.

Vocação e missão sacerdotalPadre Erivelton compartilha conosco três fatos que

são importantes dentro da trajetória dele e que relem-bra de forma especial com os leitores desta página.

1 – Passagem vocacional que está no evangelho de São Mateus:

‘’Quem deixa seu pai, sua mãe, terra, e seus fi lhos por amor a mim, me encontrará e ainda receberá cem vezes mais em vida ‘’.

“Vejo essa passagem não pelo sentido material e sim pelo que Deus fez, desde o dia em que decidi se-guir essa vocação, realmente Deus fez o que diz na sua palavra. Ele tem feito cem vezes mais por mim, eu não tenho mais somente um pai ou uma mãe, tenho vários, que me acolhem como fi lho”.

2 – No retiro no seminário com o Dom Angélico Bernardino ele disse:

‘’Agora você vai para seu quarto e constrói uma frase, onde você vai levar por toda sua vida’’. Eu sempre pensei que devemos fazer tudo com amor, baseado na passagem de Coríntios 13 eu criei a seguinte frase:

‘’Com caridade, sem obrigação’’. Fazer as coisas com amor, e sem obrigação, tenho essa frase escrita em agendas, no meu guarda roupa do seminário.

3 – Quando vamos nos ordenar diácono e padre, escolhemos um lema bíblico, e o que eu escolhi foi ba-seado em Coríntios 13.

“Sem caridade eu nada sou’’ e para ordenação de padre escolhi uma passagem em João: “Ninguém tem maior amor do que dá a vida por seus amigos, que é a mesma frase do meu pároco o padre Maurílio, foi uma homenagem a ele por ser um pai na fé, que me orien-tou para a vocação’’.

Foto: Érico Xavier

Fatos marcantes

Pe. Erivelton


POR CAUSA DA FÉIrmã Jaci Dutra Pessoa Carmen Novoa Silva

Legião de Maria e AcademiaAmazonense de Letras

Permitam-me falar nesse espaço, sobre a mulher na vida religiosa consagrada. De uma mulher da atualida-de. Vivenciando os desafi os e problemas da pósmoder-nidade. Sem alarde. E deles extrai o substancial e nunca o supérfl uo. Para melhor erigir um futuro de eticidade. Permitam-me apresentar a fi gura da Ir. Jaci Dutra Pes-soa. Em primeiro lugar, orgulhemo-nos de ser nossa conterrânea. Amazonense de nascimento. E por causa da fé – beijo da alma de cada um – apaixonou-se desde cedo pela missão de servir e evangelizar e educar o outro, seja em qualquer ponto geográfi co do planeta, seja em lugares famosos ou anô-nimos, seja entre brilhos ou an-drajos, seja em imensa catedral ou numa ermida à beira de algu-ma estrada. Sua mola propulso-ra é a fé, esse beijo da alma, a se refl etir em Irmã Jaci na maneira de ser e de agir. Sem alarde. E isso, fez com que ascendesse ao mais alto posto da Congrega-ção das Irmãs Dorotéias: O de Superiora-Geral eleita por dois mandatos. O último ainda em vigência até o ano de 2015. É uma religiosa da Manaus de ontem e de hoje. Atuando em tempos terceiro-mile-naristas. Como sucessora da fundadora da Congregação Doroteana, Santa Paula Frassinetti que aplicava a frase latina “In simplicitate laboro” como lema da irmandade.

HISTÓRIA DE VIDA – Conheci Irmã Jaci como “mana” da Lucíola. As duas, alunas do Colégio Santa Dorotéia de Manaus e fi lhas da Professora Raimunda e do Professor

de matemática Antenor Sarmento Pessoa. Os dois na função de mestres. Todos freqüentavam o colégio com a familiaridade dos que adivinham os caminhos traçados pelo Alto. E ali mantiveram atividades por anos a fi o. Fiéis como pássaros, que nunca esquecem seu próprio cântico.

O Colégio Dorotéia, de 1910 (sua fundação) aos dias de hoje sempre viu habitar em suas salas e corredores,

escadarias e pátios a juventude da Manaus. Ali aprendia-se a dis-tinguir o superfi cial do essencial. A valorizar o SER sobre o TER. E que os valores espirituais deviam ser acarinhados dia a dia. Assim como o faz as mãos cuidadosas de um jardineiro em roseiral.

A FORÇA DO BEM – Achei necessário apresentar Irmã Jaci Dutra Pessoa neste escrito para cientifi car aos que não sabem, o valor de uma mulher amazo-nense, de nossos dias como irmã consagrada e que no mais alto cargo de sua congregação religio-sa, com sede em Roma, mantém uma discrição rígida sobre sua

pessoa. Passa entre nós pé ante pé. Parece temer que façamos reverências a sua história de vida é fé.

Certa vez li, que as coisas boas e belas não fazem ruídos. Passam por nós em silêncio. As fl ores ao desa-brochar em toda sua policromia, não fazem ruídos... os frutos crescem e amadurecem nas árvores sem ruídos... as sementes germinam; o sol nasce e morre com sua po-tencialidade de fogo, sem fazer barulho... As estrelas es-

tão ali no céu, tremeluzindo em prata, sem nenhum es-tardalhaço... A neve quando cai cobrindo tudo com seu manto branco também não faz alvoroço algum... Assim também considero a maioria das vidas religiosas consa-gradas desde séculos. Milhares de mulheres possuidoras de uma força interior exteriorizada em forma do BEM. E o bem não faz ruído... Este é um reconhecimento a todas elas, pinçando a nossa Jaci para exemplifi car o todo.

Dizia João Paulo II – “Para fazer na Igreja é preciso aprender a ser.” Dar o testemunho. Irmã Jaci tem um modo muito especial de oferecer esse exemplo. No si-lêncio. Costumo metaforizar, assim suas ações: Como as raízes das árvores. Elas não se contentam com a su-perfície. Anseiam por profundidade. Somente assim no silêncio, podem alimentar troncos, caule, folhas. E ver seu fl orir. Seus frutos. Suas sombras. E por fi m observar as aves cantando em seus ramos. A obstinação, vence empecilhos e faz possível, o impossível. Tudo isso por causa da fé – esse ardente beijo da alma.

Foto: Acervo Col. Sta. Dorotéia

Orgulhemo-nos de ser nossa conterrânea. Amazonense de nascimento. E por causa da fé – beijo da alma de cada um – apaixonou-se desde cedo pela missão de servir e evangelizar e educar o outro, seja em qualquer ponto geográfi co do planeta, seja em lugares famosos ou anônimos.

DIA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAçõES

30/7 a 11/8 Festejos Nossa Senhora Mãe dos Pobres

Novenário (30/7 a 9/8) – 19h / Procissão e missa(11/8), às 18h \ Arraial – (3,4,10 e 11/8), às 19h

Igreja de N. Sra. Mãe dos Pobres Av. Santa Maria, s/n, Puraquequara

Pe. Marquinho(92) 9309-5775

1/8 Círculo de DebateTema: Crise da Representação Política e os Problemas Sociais 18h às 21h Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus

Av. Joaquim Nabuco, n˚ 1023 – Centro – ManausPastorais SociaisIr. Irene – (92) 9169-2965

3/8 Capacitação – Pastoral Pessoa Idosa 8h às 17h Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus – CEFAM – Av. Joaquim Nabuco, n˚ 1023 – Centro

Graça Castro – (92) [email protected]

3/8 Encontro de Formação das Comunidades Eclesiais de BaseTema: Texto base das CEBs 8h às 12h Comunidade Santa Terezinha do Menino Jesus – Setor 10 (92) 3212-9045

3/8 Encontro dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão 8h Auditório do Colégio Santa Terezinha – Rua Duque de

Caxias n˚296 – Centro – Manaus

Francisco – Coordenador Arquidiocesano do Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão – (92) 9134-1427

4/8 Reunião da coordenação do Dia Nacional da Juventude – DNJ 9h Centro de Formação daArquidiocese de Manaus – CEFAM Av. Joaquim Nabuco, n˚ 1023 – Centro – Manaus

Gizelle Brazão – Pastoral da Juventude (92) 9416-5660 – [email protected]

6/8 Abertura do Mês Vocacional Horários das Celebrações Nas Paróquias e Áreas MissionáriasServiço de Animação Litúrgica (SAV) - (92) 3212-9032 – quartas e sextas-feiras, das 14h30 às 17h

10/8 Reunião Coordenações Setoriais com os bispos 8h às 13h Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus – CEFAM – Av. Joaquim Nabuco, n˚ 1023 – Centro – Manaus Coordenação de Pastoral (92) 3212-9029

16/8 Festa de São João Bosco – Celebração Eucarística – Arraial 18h30 Colégio Dom Bosco – Av. Epaminondas N° 57 – Centro Lúcia Matos (92) 3663-3187 / 9225-5193

17/8 Semana Nacional das Famílias 11h Paróquias e Áreas Missionárias Pastoral Familiar – Fabrício e Adriana(92) 9214-0625 / 9230-4716

17/8 Encontro de Atendentes Paroquiais 8h às 13h Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus – CEFAM – Av. Joaquim Nabuco, n˚ 1023 – Centro – Manaus

Coordenação de Pastoral / PasCom(92) 3212-9029 / 3212-9042

17/8 Exposição dos Carismas Vocacionais – Celebração Eucarística Presidida por D. Sérgio Castriani 20h Largo de São Sebastião – Centro de Manaus Frei Cleuto - (92) 9296-9725

Pe. Ronaldo – (92) 3212-9040

18/8 2° Fórum das Famílias 8h às 16h Auditório do Colégio Dom Bosco Av. Epaminondas, 57 – Centro – Manaus

Pastoral Familiar – Fabrício e Adriana (92) 9214-0625 / 9230-4716

18 a 25/8 Grande Semana Missionária – Santas Missões Populares Abertura 18/8, às 8h Igreja de São João – Área Missionária Imaculado Coração de Maria – Com São João - BR 174 – KM 4, Santa Etelvina

Pe. Erivânio Moraes(92) 9280-063 / 3228-1161 / 3228-1048

19 a 27/8 Festejos de Santa MônicaArraial, novenário e procissão e missa solene com D. Sérgio

Novenário (19 a 27/8), às 19:30 / Procissão e Missa (27/8), às 17h30 / Arraial (24, 25 e 31/8 e 1/9), após a novena

Área Missionária Santa Mônica Av. Manoel Belém, Conjunto Manôa – Cidade Nova

Secretaria Paroquial – (92) 3581-3895 De segunda a sexta – 14h30 às 20h30 [email protected]

22 a 24/8 Semana Social BrasileiraTema: Estado para que e Estado para quem? 8h às 17h Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou

Av. Brasil, s/n° – ManausPastorais SociaisIr. Irene – (92) 9169-2965

23 a 25/8 Coordenação Regional Norte I – Pastoral da Juventude Início às 12h, de 23/8 Parintins-AM Elayne (PJ Regional) – (92) 9116-0794

24 e 25/8 3ª Jornada de Espiritualidade a partir do Vaticano II 8h às 17h FAMETRO – Av. Constantino Nery, n° 3204 – Chapada Pe. Luiz Renato (92) 3302-6184

24/8 Pedalada com Jesus – Encerramento a banda Luz do Mundo Novo – Promoção: Pastoral do Menor 8h Saída da Praça Ir. Helena – Novo Israel

Chegada no Centro Pastoral do Menor – Terra Nova IIPastoral do Menor – (92) 3212-9033Ir. Neusa - (92) 9397-1989

25/8 Encontrão Agentes do DízimoTema: O Dízimo depois do Vaticano II 8h às 16h Auditório do Colégio N. Sra. Auxiliadora

Rua Silva Ramos, n° 833 – CentroPastoral do Dízimo – Gilberto Gomes(92) 9151-8000

26 a 30/8 3ª Semana Bíblica Arquidiocesana A definir Núcleos de Missão da Arquidiocese (05) Coordenação de Pastoral (92) 3212-9029Rose (92) 9215-9060

31/8 Encerramento da Semana Bíblica 8h30 às 13h30 FAMETRO – Av. Constantino Nery, n° 3204 – Chapada Coordenação de Pastoral (92) 3212-9029

31/8 Festa do Seminário São José 19h30 Rua São Luis ou rua da Maromba, s/n – Chapada Seminário São José(92) 3642-5880

Informativo Arquidiocese em Notícias – 94

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