Informativo Arquidiocese em Notícias – 97

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Informativo da Arquidiocese de Manaus Ano 12 Nº 97 – Novembro 2013 Missão do leigo no Coração do Mundo Os leigos trazem o Mundo para o Coração da Igreja, quando a vida é assumida na liturgia sacramental, iluminada pela catequese e aprofundada na reflexão e na formação Encontro dos Bispos e Agentes Pastorais da Amazônia Legal 17 Caminhada Missionária da Arquidiocese de Manaus 04

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A fé é dom de Deus e nasce da escuta da Palavra Dele e amadurece testemunhando-a na vida. No dia 24 de novembro de 2013 termina o Ano da Fé, com a Solenidade de Cristo Rei. Na carta encíclica Lumen Fidei, o Papa Francisco afirma que “na hora da prova, a fé ilumina-nos; e é precisamente no sofrimento e na fraqueza que se torna claro como ‘não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor’ (2 Cor 4, 5). O cristão sabe que o sofrimento não pode ser eliminado, mas pode adquirir um sentido: pode tornar-se ato de amor, entrega nas mãos de Deus que não nos abandona e, deste modo, ser uma etapa de crescimento na fé e no amor” ( cf. n. 56). Portanto, o Papa Francisco convoca os cristãos ao “testemunho de uma vida concreta de fé praticada por meio do amor, da concórdia, da alegria, do sofrimento, porque isso levanta questões, como no início da jornada da Igreja: por que eles vivem assim? O que os impulsiona?”

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Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 12 • Nº 97 – Novembro 2013

Missão do leigo no Coração do MundoOs leigos trazem o Mundo para o Coração da Igreja, quando a vida é assumida na liturgia

sacramental, iluminada pela catequese e aprofundada na refl exão e na formação

Encontro dos Bispos e Agentes Pastorais da Amazônia Legal 17 Caminhada Missionária

da Arquidiocese de Manaus 04

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2 • Novembro • Arquidiocese em Notícias

Caro irmão e irmã na fé,

Graça e Paz para você, tua família e comunidade!A fé é dom de Deus e nasce da escuta da Palavra Dele e amadurece testemunhando-a na vida. No dia

24 de novembro de 2013 termina o Ano da Fé, com a Solenidade de Cristo Rei. Na carta encíclica Lumen Fidei, o Papa Francisco afi rma que “na hora da prova, a fé ilumina-nos; e é precisamente no sofrimento e na fraqueza que se torna claro como ‘não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor’ (2 Cor 4, 5). O cristão sabe que o sofrimento não pode ser eliminado, mas pode adquirir um sentido: pode tornar-se ato de amor, entrega nas mãos de Deus que não nos abandona e, deste modo, ser uma etapa de crescimento na fé e no amor” ( cf. n. 56). Portanto, o Papa Francisco convoca os cristãos ao “testemunho de uma vida concreta de fé praticada por meio do amor, da concórdia, da alegria, do sofrimento, porque isso levanta questões, como no início da jornada da Igreja: por que eles vivem assim? O que os impulsiona?”

Nesta edição do mês de novembro do nosso Arquidiocese em Notícias, quero convidar você, meu irmão e irmã, a reviver momentos marcantes da Cami-nhada Missionária, realizada no dia 20 de outubro. Vamos apreciar também nesta edição, a história da Paróquia Cris-to Rei, do bairro São José 2. Pe. Guillermo refl ete sobre o que é ser cidadão. Pe. Sant`Ana destaca algumas orienta-ções sobre a preparação do Natal em Família. Vale a pena conferir o que aconteceu na Igreja de Manaus no mês de outubro através do Giro Pastoral e a carta de convocação de Dom Sérgio Castriani para a IX Assembleia Pastoral Arquidiocesana – APA. Agende-se através das Atividades Pastorais para esse mês. E muito mais nessa edição.

Neste mês de novembro, a nossa Rádio Rio Mar com-pleta 59 anos de serviço ao povo do Estado do Amazonas, e a Fundação Rio Mar completa 15 anos. Por isso, neste mês de tantas comemorações, quero fazer um convite para você e tua família participarem da programação es-pecial de aniversário da Rádio e Fundação Rio Mar. No dia 9 de novembro, não deixe de marcar presença com a tua família no Festival de Massas promovido pela Fundação

Rio Mar. No dia 15, participar da I Corrida Pedestre Padre Tiago de Souza Braz, e no dia 17, na Catedral Me-tropolitana de Manaus, às 7h30 da manhã, da missa de aniversário da Rádio e Fundação Rio Mar presidida pelo Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani. Parabéns a todos os funcionários e colaboradores da Rá-dio e Fundação Rio Mar. Um agradecimento especial a todos os associados e associadas da Fundação Rio Mar que contribuem mensalmente com esta obra de evangelização através dos meios de comunicação. E muito obrigado a você também ouvinte da Rádio Rio Mar pela amizade cultivada dia após dia com esta que é a Rádio da Igreja Católica reunida em Manaus. Parabéns Rádio e Fundação Rio Mar pelas conquistas do passado, pelas lutas do presente e a esperança semeada para o futuro.

Uma ótima leitura para você!

E X P E D I E N T E• • • • • • • • •ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O BOLETIM

INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIAL

Dom Sérgio Castriani Arcebispo Metropolitano de ManausDom Mário Antonio da Silva Bispo Auxiliar

Pe. Alcimar Araújo Coordenador de PastoralPe. Sebastião Sant'Ana Sacramentino de Nossa Senhora • SDN

Huerbert de Oliveira Santos Diretor-Administrativo da Fundação Rio MarCarmen Novoa Escritora

Adriana Ribeiro Relações PúblicasAna Paula Lourenço Jornalista

Projeto Gráfi co e Editorial Wega ComunicaçãoEditor Executivo Antonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SP

Subeditora Lineize Leal – MTB: 753 AMDiagramação Jackson Torres

Jornalista Ana Paula Lourenço – DRT-AM 060 Diretor Executivo Epifânio Leão

Revisão Jesua Maia, Lineize Leal e Ivaneide LimaTextos Ana Paula Lourenço,

Edney Mendonça, Lineize Leal, Gecilene Sales

Tiragem 10.000 exemplaresPeriodicidade Mensal

Impressão Gráfi ca Ampla

Abrangência Em toda a área de atuação daArquidiocese de Manaus (Careiro, Careiroda Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri,Novo Airão, Presidente Figueiredo e RioPreto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara,Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé)e Regionais da CNBB

Disponível na internet www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fale Conosco Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus • AM(92) 3198-0903 • [email protected]

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Neste mês de novembro, a nossa Rádio Rio Mar

completa 59 anos de serviço ao povo do

Estado do Amazonas, e a Fundação Rio Mar

completa 15 anos.

Pe. Charles CunhaDir. Superint. da Fundação Rio Mar

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Arquidiocese em Notícias • Novembro • 3

NOMEAÇÕES E PROVISÕES NA ARQUIDIOCESE DE MANAUSDATA NOMEADO SERVIÇO06.09.2013 Pe. Fausto Beretta, Comboniano Vigário paroquial da Área Missionária Monte das Oliveiras

23.09.2013 Pe. Cairo José Ferreira Gama, Diocesano Pároco da Área Missionária São Lucas

23.09.2013 Diácono Armando Borges Filho Auxiliar na Área Missionária Sagrada Família

23.09.2013 Pe. Reneu Pegoraro Stefanello, Sac Vigário paroquial da área missionária Ponta Negra, para exercer funções com especial atenção à Comunidade Nossa Senhora da Amazônia

23.09.2013 Pe. Gilson da Silva Pinto, Diocesano Acompanhar no Encontro Matrimonial Mundial – EMM/Brasil/Arquidiocese de Manaus

Dom Sérgio eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Caros leitores e leitoras

Chegamos ao mês de novembro. Este mês é marcado pela soleni-dade de todos os santos e pela memória dos fi éis defuntos. Começando assim, nos colocamos diante das realidades últimas da nossa vida e proclamamos a nossa fé na vitória de Jesus Cristo, o Cordeiro Imolado. Ao redor da Cruz de Jesus entendemos quem somos, para onde vamos e de onde viemos. Como Igreja, temos consci-ência de que nascemos do lado aberto de Jesus, de onde correram sangue e água. O mês termina com a festa de Cristo Rei, em uma proclamação festiva e solene de que Jesus é o princípio e o fi m, o Caminho, a Verdade e a Vida, e que fomos cria-dos Nele e para Ele.

A Igreja no Brasil quer que o dia de Cristo Rei seja o dia do leigo. Neste dia, o grande desejo é que tudo seja recapitulado em Jesus e que o Reino de Deus que ele anunciou aconteça e que a prece que ele nos ensinou a fazer pedindo que o Reino venha seja atendida o mais rápido possível. Mas, o mesmo Jesus nos disse que o Reino já está entre nós e o comparou à semente escondida na terra, e ao fermento que leveda toda a massa. O Reino está no coração do mundo. E no coração do mun-do estamos nós, batizados e batizadas, no coração do mundo estão os leigos e as leigas que têm por vocação fazer com que neste coração corra e se propague a vida nova recebida no batismo, con-fi rmada na crisma e vivida na Eucaristia.

E onde está o coração do mundo? Onde está sendo gestada a vida? Em primeiro lugar nas famílias. É nas casas e nos lares que se vive em primeira mão o Evangelho e se anuncia a Boa Nova. Nas relações inter-pessoais e amorosas, no carinho e no respeito mútuo vai se construindo

um mundo novo. O coração do mundo está nas escolas, desde as ma-ternais até as universidades. Nas escolas se transmite conhecimento, e também cidadania, nelas os sonhos de trabalho vão se tornando rea-lidade, bem como os hábitos de participação, responsabilidade e res-peito pelos outros. O coração do mundo também pulsa nos hospitais, onde a vida é cuidada e restaurada, bate forte naqueles lugares onde homens e mulheres privados de liberdade sonham com vida plena.

O coração do mundo está nos parlamentos, nos tribunais, nas fábricas, nas colônias agrícolas. O coração do mundo bate nas casas de diversão, nos lugares onde se produz arte e cultura. O mundo hoje também é virtual. Uma virtualidade que é real, que comunica, que aproxima, que cria possi-bilidades. Poderíamos continuar a lista.

Mas o que quero dizer é que aí estão os bati-zados e as batizadas. É no mundo que os leigos vivem a sua vocação e o transformam segundo o Espírito. É o mundo que precisa ser transformado pelo testemunho, pelo serviço, pelo anúncio, num diálogo respeitoso e frutífero.

E os leigos trazem o mundo para o coração da Igreja, quando toda esta vida é assumida na liturgia sacramental, iluminada pela catequese, transfor-mada em caridade organizada nas pastorais, apro-fundada na refl exão e na formação. No coração do mundo e no coração da Igreja, leigos e leigas vivem a sua vocação de seguidores de Jesus Cristo, anun-ciadores do amor do Pai, na força do Espírito. Que

novembro, com suas celebrações, memórias e saudades aumente a nossa fé e o nosso compromisso. Neste mês, também costumamos fazer assem-bleias e avaliações e o clima de fi m de ano já vai tomando conta de nossas comunidades. Que a nossa atitude fundamental seja a de ação de graças por tudo o que o Senhor tem feito por nós e por ser o nosso Rei e Senhor.

E os leigos trazem o mundo para o coração da Igreja, quando toda esta vida é assumida na liturgia sacramental, iluminada pela catequese, transformada em caridade organizada nas pastorais, aprofundada na refl exão e na formação.

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Lineize Leal

No Dia Mundial das Missões, 20 de outubro, foi realiza-da, em Manaus, a Caminhada Missionária Arquidiocesana. O evento iniciou às 16h, com concentração no Largo Mestre Chico. Ao som de cânticos e animação, as áreas missionárias; paróquias; comunidades; movimentos e expressões juvenis da Arquidiocese de Manaus e o público em geral participa-ram da caminhada em direção à Igreja de São José Operário, na Praça 14. Logo após, às 18h, uma Celebração Eucarística, presidida pelo Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani e cocelebrada pelo Bispo auxiliar, Dom Mário Antonio, e demais padres presentes reuniu milhares de fiéis, a maioria jovens. Dom Sérgio Castriani expressou, durante a homilia, como a vida da Igreja se realiza através da missão. “A Igreja é missionária e somente quando é missionária é Igreja de ver-dade. Está aí a beleza desta Caminhada e Celebração, neste

Dia Mundial das Missões. Missão é a participação da vida de Deus, por isso que neste Dia Mundial das Missões, nós estamos celebrando com alegria este momento do ano, em que mostra essa realidade profunda que constitui a Igreja, que é, por natureza, missionária”.

No momento do ofertório, jovens peregrinos da Arqui-diocese, que participaram da Jornada Mundial da Juventu-de (JMJ), realizada em julho deste ano no Rio de Janeiro, ofertaram as faixas levadas pelos setores arquidiocesanos, já que o tema da Campanha Missionária este ano foi “Ju-ventude em Missão” e o lema “A quem te enviará, irás”. Um grupo de crianças da Área Missionária Família de Nazaré apresentou a dança “A Paixão da Missão é o Coração da Igreja”. Segundo Juliene Sanches, coordenadora da Infância e Juventude na área, a ideia da apresentação foi repassar para as crianças e jovens como é a missão da Infância Mis-sionária, a paixão pela missão.

Bênção aos seminaristas

Durante a Celebração Eucarística, o Arcebispo Dom Sérgio abençoou os 45 seminaristas do Seminário São José, enviados para a Área Missionária João Paulo II, no Ramal do Brasileirinho. Representantes das nove comu-nidades foram acolher os seminaristas. Tiago Frazão de Oliveira Silva, da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, é um dos 45 enviados em missão. “É gratificante, porque a Igreja pede sempre isso: que agente saia em missão e o nosso coração fica inflamado por isso, esse contato com o povo, com o pobre”, ressaltou. Os seminaristas realizarão visitas, celebrações e encontro de formação com o acom-panhamento da equipe de apoio dos agentes de pastoral e comunitários das comunidades.

4 • Novembro • Arquidiocese em Notícias

Caminhada Missionária da Arquidiocese de Manaus

Fotos: Lineize Leal

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Arquidiocese em Notícias • Novembro • 5

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

01 02

04 05 06 07 08 09

11 12 13 14 15 16

18 19 20 21 22 23

25

03

10

17

24

S. Carlos Borromeu

Rm 11,29-36Sl 68 (69),30-31.33-34

36-37 (R/, 14 c) Lc 14 -,12-14

III Semana do Saltério 31ª Tempo Comum

S. Martinho de Tours

Sb 1,1-7Sl 138 (139) ,1-3.4-6

7-8.9-10 (R/ 24 b) Lc 17,1-6

Dedicação das Basílicas de S. Pedro e

de S. Paulo1 Mc 1,10-15.41-43.

54-57.62-64 . Sl 118 (119), 53.61.134.

150.155.158(R/ cf 88) . Lc 18,35-43

S. Catarina de Alexandria

VDn 1,1-6.8-20(SL) Dn 3,52.53.54.55.56

(R/. cf 52 b)Lc 21,1-4

II Semana do Saltério 34 ª Tempo Comum

26Dn 2,31-45

(Sl) Dn 3,57.8.59.60.61(R/.59b)

Lc 21,5-11

27Dn 5,1-6.13-14

(Sl) Dn 3,62.63.6465.66.67(R/.59b)

Lc 21,12-19

28Dn 6,12-28

(Sl) Dn 3,68. 69.70.7172.73.74(R/.59b)

Lc 21,20-28

29Dn 7,2-14

(Sl) Dn 3,75.76.77.7879.80.81(R/.59b)

Lc 21,29-33

30 S. ANDRÉ APÓSTOLO

Rm 10,9-18Sl 18 A (19 A),2-3.4-5

(R/5 a )Mt 4,18-22

Ofício festivo

Ss. Roque González, Afonso Rodríguez e

João Del Castillo

2 Mc 6,18-31Sl 3,2-3.4-5.6-7

(R/6b) . Lc 19,1-10

2 Mc 7,1-20-31Sl 16 (17),1.5-6.8 b .15

(R/15b) Lc 19,11-28

Apresentação de N. Senhora

Zc 2,14-17(Sl) Lc 1,46-47.48-49

50-51.52-53.54-55(R/ Lc 1,49)

Mt 12,46-50

S. Cecília

1 Mc 4,36-37.52-59(Sl) 1 Cr 29,10.11 abc.

11 d-12 a . 12 bcd(R/ 13 b )

Lc 19,45-48

S. Clemente I S. Columbano

1 Mc 6,1-23Sl 9 A (9),2-3.4.6.16b 19

(R/ cf 15 a )Lc 20, 27-40

S. Josafá

Sb 2,23-3,9Sl 33 (34) ,2-3

16-17.18-19 (R/ 2 a) Lc 17,7-10

Sb 6,1-11Sl 81 (82),3-4.6-7

(R/ 8 a) Lc 17,11-19

Sb 7,22-8,1Sl 118 (119), 89.90.91130.135.175 (R/ 89 a)

Lc 17,20-25

S. Alberto Magno

Sb 13,1-9Sl 18 A (19A), 2-3,4-5

(R/ 2 a) Lc 17,26-37

S. Margarida da Escócia S. Gertrudes

Sb 18,14-16;19,6-9Sl 104 (105),

2-3.36-37.42-43 (R/ 5 a)

Lc 18, 1-8

33º COMUMMl 3,19-20 a

Sl 97 (98), 5-6.8 9 a 9b c (R/.cf 9) / 2 Ts 3,7-12 . / Lc 21,5-19

É permanecendo �rmes que ireis ganhar a vida.I SEMANA DO SALTÉRIO

CRISTO, REI DO UNIVERSO 24 2 Sm 5,1-3

Sl 121 (122), 1-2.4-5 (R/.cf 1)Cl 1,12-20 . Lc 23,35-43

Senhor, Lembra-te de mim, quando entrares no teu Reinado.

Ofício solene

Rm 12,5-16 aSl 130 (131),1.2.3

(R/. 3 x Aleluia) Lc 14, 15-24

Rm 13,8-10Sl 111 (112), 1-2.4-5.9

(R/. 5 a ) Lc 14, 25-33

Rm 14,7-12Sl 26 (27), 1.4.13-14

(R/. 13) Lc 15,1-10

Rm 15, 14-21Sl 97(98), 1.2-3 a b .3 cd-4

(R/. cf.2 b) Lc 16,1-8

DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE LATRÃO

Ez 47,1-2.8-9.12 ou 1 Cor 3,9 c -11.16-17

Sl 45 (46) ,2-3.5-6.8-9(R/. 5) . Jo 2,13-22

Ofício Festivo

TODOS OS SANTOSAp 7,2-4.9-14 / Sl 23 (24), 1-2.3-4 a

b .5-6 / (R /. Cf.6) / 1 Jo 3,1-3 . Mt 5,1-12 a Lucas 14,25-33

Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.

O�cio Solene

32º COMUM2 Mc 7,1-2.9-14

Sl 16 (17) 1.5-6.8 b. 15(R/ 15) . / 2 Ts 2,16-3,5 .

Lc 20,27-38Deus não é Deus dos mortos,

mas dos vivos.IV SEMANA DO SALTÉRIO

Verde

Rm 9,1-5Sl 147 (147B).12-13.

14-15.19-20 (R/.12 a)Lc 14,1-6

FIÉIS DEFUNTOS

Sb 4,7-15 . Sl 102 (103), 8.10.13-

14.15-16.17-18(R/8 a)2 Cor 5,1.6-10

Jo 11,17-27Ofício próprio

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA MÊS DE NOVEMBRO/2013

A MORTE“Bem-aventurado entre os mortos, quem adormeceu no Senhor, repousar de suas fadigas vai quem por Deus viveu no labor!”

Ir. Leticia Pontini – PDDM Serviço de Animação Litúrgica (SAL)

Libertado dos laços da morte pelo sacrifício do Cordei-ro imolado na cruz, o cristão participa do mistério de Cristo através de ações simbólico-sacramentais ao longo de sua existência, a começar pelo batismo, e adquire proporções intensas de configuração a este mistério, até que chegue à manifestação de sua plenitude na eternidade, pela morte real de cada pessoa.

A experiência da morte e ressurreição em Cristo, anteci-pada misticamente no batismo, completa-se na morte real de cada cristão. A partir disso, pode-se afirmar que a morte do cristão é a sua derradeira páscoa, na páscoa de seu Deus e Senhor. No dizer dos santos Padres, é o dia do seu verdadeiro nascimento. Com o apóstolo Paulo nós cantamos: “Cristo será engrandecido no meu corpo, pela vida ou pela morte. Pois para mim o viver é Cristo e o morrer é apenas lucro!”(Fl 1,20-21).

O que dizer das mortes violentas, especialmente no contexto urbano? As causas são as mais variadas, desde as provocadas pela natureza, até aquelas provocadas pelos conflitos e imprudência humana: as epidemias, as catástro-fes naturais, os acidentados, os suicidas, os assassinados, a pena de morte e, por fim, a guerra.

O fato é que a celebração das exéquias quase sempre ocorrerá num clima de tensão e, até mesmo, de revolta e indignação. É comum questionar o próprio Deus e atribuir a Ele a responsabilidade pela morte. Mas, este clima de fé e confiança não é uma constante! Caberá aos ministros das exé-quias discernirem as atitudes diferenciadas diante da morte e suscitar nestes ambientes a atitude de perdão e a esperança na vida eterna, a partir da celebração exequial marcada pela índole pascal da morte cristã.

A morte faz-nos identificar três atitudes ou comporta-mentos por parte dos que dela tomam conhecimento: 1) indi-ferença em um espetáculo que se apresenta diante dos olhos de um mundo “globalizado”, mas não chega a tocar os sen-timentos das pessoas; 2) total desespero por ver na morte a finitude da existência reduzida à impotência que sintetiza-se no corpo falecido; 3) conforme a fé cristã, a morte não se apre-senta como fim em si mesma, mas como início de uma nova forma de existir. Neste contexto, entra a Pastoral das Exéquias, em comunhão com aqueles que já fazem a visitação às famí-lias: pessoas devidamente preparadas para este ministério, para acompanhar a família. O importante nestes encontros

e celebração é dar tempo para que a família possa expressar seus sentimentos. Existem experiências significativas de visi-tas às famílias enlutadas: há celebrações para os encontros em família como subsídio. Celebrado, por ocasião da morte, nele pode-se rezar com a Palavra de Deus. A celebração segue o roteiro do Ofício Divino das Comunidades. Outro subsídio é o livreto Na casa do Pai, com sete encontros para serem realiza-dos na casa da família enlutada: a cada dia é proposto acender uma vela, por ser um símbolo forte da religiosidade . A partir deste encontro, podem seguir outras visitas e gestos de apoio. Os ministros devem cuidar do espaço, para ajudar a ter um clima pascal, que seja adequado à oração e enriquecendo-o com os símbolos da fé: cruz, velas, Bíblia, água para a asper-são, flores... Entre estes elementos, destaca-se o círio pascal, sinal do Cristo ressuscitado.

PrograMa PreParanDo o DIa Do SenhorDia: Quinta-feira, às 20h – Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino MestreRádio Rio Mar AM – 1.290Khz

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6 • Novembro • Arquidiocese em Notícias

Padres e leigos levam a Palavra de Deus aos hospitais e residênciasPe. Sadi Cordeiro e Lineize Leal

As visitas realizadas por padres e agentes da Pastoral da Saúde aos doentes e idosos nos hospitais, asilos e residências de Manaus demonstram a sensibilidade da Igreja com os irmãos doentes e idosos. Mesmo com a Pastoral da Saúde organizada e atuante nas paróquias e áreas missionárias, existia o desafio de como se fazer presente de forma efetiva em um universo pasto-ral de 36 instituições de saúde que precisavam de visitas. Diante dessa realidade, em outubro de 2012, os bispos e o Conselho de Presbíteros, pediram ao padre Sadi Cordeiro para cuidar dos hos-pitais. “Comecei a organizar um trabalho de visitação junto com a Pastoral da Saúde aos enfermos hospitalizados”, ressalta. Padre Sadi deu continuidade ao excelente trabalho até então realizado pelo padre Ronaldo Colavechio, nos Hospital 28 de Agosto e Ge-túlio Vargas.

Em maio desse ano, o Arcebispo Dom Sérgio Castriani con-fiou no trabalho pastoral de padre Sadi e o nomeou como vigário episcopal para as casas de saúde. “O trabalho pastoral podemos entender como vigário do arcebispo, ou seja, extensão de sua pessoa nos hospitais, bem como da pessoa de Jesus Cristo. En-tão me confiou esse trabalho, o qual me pede que realize com o mesmo ardor missionário que o senhor Arcebispo tem”.

Após um ano de trabalho, dos 19 hospitais, 16 já recebem visita: padre Ney e Irmão Carlos (ambos redentoristas), agentes de pastoral da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré e Área Missio-nária São Lourenço, visitam o Hospital 28 de Agosto, o Instituto da Mulher Dona Lindu e o Hospital São Lucas; Pe. Bento, as leigas consagradas Franciscanas Filhas de Maria e agentes de pastoral da Paróquia São Sebastião visitam o Hospital Beneficente Portu-guesa; Frei Antonio Francieldes e o padre Sadi Cordeiro visitam o Hospital Santa Júlia; Frei Manuel Silva juntamente com agentes da Pastoral da Saúde da Paróquia Santa Rita, atuam no Hospital Adriano Jorge; padre Bernarde e agentes da Área Missionária Santa Maria Gorete desenvolvem o trabalho no Hospital Dr.

Platão Araújo; Pe. Paulo (jesuíta), padre Sadi Cordeiro, diácono Valdomiro e esposa, e Sr. Roberto visitam o Hospital Francisca Mendes; Pe Domício e agentes da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe realizam esse trabalho no hospital Unimed-UniNil-ton Lins; Pe Valdeci e Germino (Carlistas) visitam o Hospital Uni-med, localizado na Av. Constantino Nery; Pastoral da Aids e os agentes da Paróquia Auxiliadora, padre Sadi visitam a Fundação de Medicina Tropical; Pe João e agentes da Paróquia Rainha dos Apóstolos atuam na Fundação Centro de Controle de Oncologia (FCecon); Pe. Mário Messiato aplica as visitações no Hospital do Coração (Prontocord); Pe. Mário Messiato visita a Clínica do Coração (Checkup); Pe Sadi e agentes da Paróquia São Lázaro efetuam a visitação no Hospital Dr. João Lúcio; e padre Ney, Pe. Sadi, e agentes da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no Hos-pital Getúlio Vargas.

“Visitar um irmão enfermo é um gesto de amor, de conver-são. Quando os bispos me pediram esse trabalho, no primeiro momento, pedi outro trabalho, hoje agradeço", disse Pe.Sadi.

Foto: Lineize Leal

MissãoVicariato Episcopal

CONVOCAÇÃO IX APAA Igreja é mistério de comunhão. Este mistério tem

sua raiz na Santíssima Trindade e torna-se presente na Eucaristia, fonte e ponto de chegada de toda a vida eclesial. A vida pastoral, o cuidado das pessoas e das co-munidades, bem como o serviço à vida e à humanidade criam comunhão e dela dependem. A comunhão neces-sita de estruturas e meios de participação. Um destes meios é a Assembleia de Pastoral da Arquidiocese, que regularmente se reúne para dar unidade à vida e à ação pastoral de nossa Igreja, bem como delinear os desafios e estabelecer caminhos para respondê-los.

Para dar continuidade à bela história de comunhão e participação de nossa Igreja local, convoco a IX APA a ser realizada entre os dias 17 e 19 de outubro de 2014, em local ainda a ser definido.

A IX APA terá as seguintes tarefas: avaliar a cami-nhada e a aplicação do Plano de Pastoral da Arquidio-cese; aprovar correções ao Diretório Pastoral; e entrar no dinamismo da preparação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Faremos uma análise da conjuntura social e eclesial que vivemos e celebraremos a nossa caminhada pastoral.

A Comissão Central, formada pelo Pe. Geraldo Fer-reira Bendahan, os bispos, Sra Rose Medeiros, Pe José Alcimar Araújo e Pe Zenildo Lima da Silva, zelará para que a metodologia prevista no Diretório Pastoral seja respeitada. Em tempo oportuno, a comissão determi-nará o número de delegados e a forma de escolhê-los.

Esperamos que toda a Arquidiocese se envolva na preparação, pois disto depende o sucesso da Assem-bleia. Rezemos, desde já, por este acontecimento de fundamental importância para a nossa vida e missão. Que Maria, a Imaculada Conceição interceda por nós.

Manaus, 20 de outubro de 2013Dia Mundial das Missões

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo Metropolitano de Manaus

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Arquidiocese em Notícias • Novembro • 7

A celebração do Natal é um dos “tempos fortes” do trabalho pastoral com as famílias. Para que seja, de fato, um verdadeiro investimento para a família, faz-se necessária boa preparação para essa grande festa. O tempo litúrgico do Advento favorece esse encontro com Cristo que já veio, que continua vindo e que virá glorioso. Não podemos perder esta oportunidade privilegia-da de fazer o bem a nossos familiares e a tantas outras pessoas que nos são próximas.

a novena do natal em Família

A Novena do Natal em Família marcou e continuará mar-cando beneficamente a vida de muita gente. Ela acontece num momento favorável. Quem não conhece histórias de pessoas que reencontraram os caminhos da Igreja, voltaram às práticas religiosas e hoje vivem com entusiasmo a sua fé? Histórias em que tudo começou com aquele convite bem feito para participar da Novena do Natal em Família e que continuou com o caloroso acolhimento a quem se sentia à margem da comunidade, com o envolvimento da pessoa nas orações, nos cantos, na reflexão partilhada da Palavra de Deus? Não é verdade que todos se sen-tem bem quando percebem que são acolhidos, valorizados e amados? “Acolher bem é evangelizar” lembrava, com insistência o saudoso Cardeal Aloísio Lorscheider. Como se trata de um dos tempos fortes e um dos momentos privilegiados, a Novena do Natal merece toda a nossa atenção.

o drama do primeiro natal

“Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher” – proclama o apóstolo

Paulo na Carta aos Gálatas. (Gl 4,4.) “Deus quis nascer e crescer numa família humana. Deste modo, consagrou-a como cami-nho primário e efetivo de seu encontro com a humanidade”. (Bento XVI). Jesus nasceu em Belém, que significa “casa do pão”. Foi posto numa “manjedoura”, lugar em que se colocam os alimentos... Jesus é o alimento da humanidade. O Evange-lho de Lucas faz referência ao drama do primeiro Natal: “En-quanto estavam em Belém, se completaram os dias para o parto, e Maria deu à luz seu filho primogênito. Ela o en-faixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles dentro de casa”. (Lc 2,6-7.) Não havia lugar para eles... No Prólogo de seu Evangelho, João é mais incisivo ao referir-se a esse drama do primeiro Natal: “Ele veio para os que eram seus e os seus não o receberam. Ele, porém, deu o poder de se tornarem filhos de Deus a todos aqueles que o receberam, isto é, àqueles que acreditam em seu nome”. (Jo 1,11-12.)

A preparação para o Natal deve nos predispor para acolher Jesus Cristo em nossa vida, em nossas famílias, em nossos am-bientes de trabalho, em nossa cultura. Celebrar o Natal é bem mais do que comemorar o nascimento de Jesus. É preciso abrir as portas à sua orientação, para que possam entrar em nossas famílias sua paz e salvação. Ele é alimento, é vida, é luz.

Que não se repita entre nós o drama do primeiro Natal: “Ele veio para os que eram seus e os seus não o rece-beram”. Pelo contrário, deve crescer em nossas famílias o ardente desejo de sermos verdadeiramente seus discípulos missionários, para que, Nele, nossa família e todas as famílias tenham vida.

o grande presente de natal

À medida em que as atenções forem para Jesus, para o mis-tério de sua presença na realidade concreta de nossas famílias e comunidades, nosso Natal será mais cristão e menos consu-mista.

Mais dos que os presentes, teremos o grande presente que Deus Pai nos oferece e pede que acolhamos: seu próprio Filho. Mais do que a comida farta, teremos aquele que é o Pão que dá a vida. Mais do que bebidas finas, teremos aquele que dará a água que se tornará a fonte que jorra para a vida eterna. (Cf Jo 4,14.)

Penso que, a esta altura, vale a pena inserir aqui algumas provocações. Você vai ter um Natal com Jesus ou com o Papai Noel? Quem mesmo vai enfeitar as janelas de sua casa (lojas, escritórios, fábricas e outros ambientes): um presépio com Je-sus, Maria e José? Ou o Papai Noel com suas renas e pinheiros cobertos de neve, em pleno calor amazônico? Quem dos dois morreu na cruz para salvar o povo? Qual dos dois existiu e qual é apenas lenda? As crianças de sua família ouvirão falar mais de Jesus, o grande presente de Deus para a nossa salvação, ou do Papai Noel, que está em foco na grande mídia? Quem pode trazer, para você e seus familiares, a alegria, a paz e a certeza de serem pessoas muito amadas por Deus? Quem será presença maior no Natal de sua família: Jesus, que nasceu no meio dos pobres, ou o velhinho de barbas brancas, grande sacerdote do deus do consumo?

Que tal começar, desde agora, a pensar como devolver a Je-sus o lugar que é dele em nossas famílias? Só assim nosso Natal será verdadeiramente cristão e frutuoso. Desde já, Feliz Natal para você e sua família!

Vamos preparar bem o Natal?

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Lineize Leal

A Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) da Arquidiocese de Manaus tem como missão assegurar a dignidade e a va-lorização integral das pessoas idosas, respeitando os direitos de suas famí-lias e comunidade. Em toda a capital, é desenvolvido um trabalho que visa organizar a comunidade e identifi car líderes comunitários. Esses líderes da PPI realizam constantes ações de mul-tiplicação, saber e solidariedade junto às pessoas idosas nas comunidades.

“Cada líder capacitado visita, mensalmente, uma média de 10 pes-soas idosas vizinhas, acompanhando--as através de oito indicadores: atividades físicas; inges-tão de líquidos; vacina anual contra gripe; vacina contra pneumonia a cada cinco anos; prevenção de quedas; iden-tifi cação de incontinência urinária; en-caminhamento aos serviços de saúde e identifi cação da pessoa idosa dependen-te”, frisa a multiplicadora nacional da Pas-toral da Pessoa Idosa, Lília Albuquerque. Após a visita domiciliar na casa dos idosos que os líderes comunitários realizam, os problemas são apresentados e sociali-zados na reunião mensal, realizada pela coordenação de pastoral, que tem agora à frente, a coordenadora Cristina Santos. Nesta reunião, é preenchida a Folha de Acompanhamento Domiciliar da Pessoa Idosa (Fadopi). Esses dados são processa-dos e analisados eletronicamente para ver se todos estão satisfeitos e como solucionar os problemas encontrados.

“O encontro socializa os coordenadores comunitários e aborda sempre o envelhecimento e a qualidade do en-velhecimento”, frisa a coordenadora regional da PPI, Graça

Castro. Segundo ela, a PPI tem uma preocupação em apli-car uma constante capacitação para os líderes. “É uma pro-posta de vida trabalhar com a pessoa idosa. O mais impres-sionante é compreender a linguagem da Igreja, a parte da

teologia pastoral. Mesmo após o falecimento da Dra. Zilda Arns, que foi a fundadora da Pastoral da Pes-soa Idosa, continuamos a missão e ação”, explica a coordenadora regional.

Saiba mais sobre a PPI

A Pastoral da Pessoa Idosa da Arquidiocese de Manaus foi criada em 2003, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade. Após a Campanha da Fraternidade, a Cáritas fez um levantamento para saber se havia algum trabalho

sendo realizado nas paróquias. Como resultado da referida pesquisa foram constatados oito grupos organizados que serviram de base para propor um projeto para dar apoio aos mesmos. A partir daí, a PPI da Arquidiocese de Ma-naus, passou a seguir a metodologia da pastoral nacional.

Multiplicadores da solidariedade na Pastoral da Pessoa Idosa

Foto: Lília Albuquerque

PrograMa Do VaTICanoO Programa do Vaticano é produzido pela

Rádio Vaticano e veiculado pela Rádio Rio Mar e Rádio Castanho. Nele, você encontra notícias da Igreja, anúncio da mensagem cristã católica, a voz e os ensinamentos do Papa, as atividades da Santa Sé e a vida da Igreja no mundo. Todos os boletins de notícias relacionadas ao Vaticano, você pode acompanhar de segunda a sexta-feira, das 18h20 às 19h, pela Rádio Rio Mar AM 1.290 kHz e Rádio Castanho FM 103,3 Mhz. Programa do Vaticano, a voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo!

Em toda a capital é desenvolvido um trabalho que visa organizar a comunidade e identifi car líderes comunitários. Esses líderes da PPI realizam constantes ações de: multiplicação, saber, e solidariedade junto às pessoas idosas...

Papa Francisco convoca Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos

O Santo Padre convocou a III Assembleia Geral Ex-traordinária do Sínodo dos Bispos, a realizar-se no Vati-cano, de 5 a 19 de outubro do próximo ano, tendo como tema “Os desafi os pastorais da família no contexto da evangelização”.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Lombardi, observou que "é assim que o Papa deseja promover a refl exão e o caminho da Igreja: com a parti-cipação responsável do episcopado das diversas partes do mundo". "É justo que a Igreja se mova comunitaria-mente na refl exão e na oração, assumindo orientações pastorais comuns nos pontos mais importantes - como a pastoral da família - sob a guia do Papa e dos bispos. A convocação do Sínodo extraordinário indica claramente este caminho". Faz parte do Conselho permanente da Secretaria do Sínodo, o cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo. O cardeal recordou que se mantém em programa, em outubro de 2015, uma outra assembleia, ordinária, do Sínodo, nos 50 anos da criação, da parte de Paulo VI, desta instituição sinodal. Esse Sínodo de 2015 deverá colocar-se em continuidade com o de 2014 e poderá ter como tema "Família e pessoa humana", en-frentando complexas questões antropológicas com que se confronta a humanidade e a Igreja do nosso tempo.

Desde 1985 que não se realizava uma Assembleia Geral “Extraordinária”. Nesse ano, convocada por João Paulo II, no vigésimo aniversário da conclusão do Con-cílio Ecumênico Vaticano II, realizou-se a II Assembleia sinodal desse tipo, tendo como tema “A aplicação do Concílio Vaticano II”. Em 1969, ainda no tempo de Paulo VI, tivera lugar a I Assembleia Extraordinária, sobre “As Conferências episcopais e a colegialidade dos Bispos”.

A I Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos teve lugar em 1967. A mais recente, a XIII, realizou-se em outubro do ano passado, tendo como tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Fonte: Site da Rádio Vaticano

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Arquidiocese em Notícias • Novembro • 9

Seja um associado comprometidocom essa obra de Deus

[email protected] 3198-0903 / 3198-0904

Rede Rio Mar de ComunicaçãoConstruindo cidadania

noVoS nÚMeroS De TeLeFoneS reDe rIo Mar De CoMUnICaçÃo(92) 3198-0901 / 3198-0902FUnDaçÃo rIo Mar(92) 3198-0903 / 3198-0904

Foto: Macildo Ribeiro

Arquidiocese em Notícias • Novembro • 9

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A Missão do leigo no coração do mundo é construir formas de convivência como sinal de amor, fé e solidariedadeLucila Bonina, Mariângela oliveira e Francisco Coringa

A missão do leigo no mundo, hoje, envolve a questão do relacionamento entre Igreja e mundo, e permite colocar um novo enfoque no exercício do sacerdócio batismal, comum a todos os cristãos; é sempre e, sobretudo, obra de media-ção entre a Palavra que permanece perene e a situação que muda, mas que, nesse meio tempo, impulsiona a fé de cada fi el a transformar-se em vida vivida em comunhão. De modo particular, trata-se de mediação nas situações ordinárias da vida, da cultura, da sociedade, da política, da economia, da práxis em geral. O leigo entra na arena da história para cons-truir formas de convivência como sinal de que o ser humano continua sendo a fundamental opção da Encarnação.

De fato, o Concílio Vaticano II descreve a condição secular dos fi éis leigos indicando-a, antes de tudo, como o lugar em que lhes é dirigida a chamada de Deus: “Aí são chamados por Deus”. Trata-se de um “lugar”, descrito em termos dinâmicos: os fi éis leigos “vivem no século, isto é, empenhados em toda e qualquer ocupação e atividade terrena e nas condições or-dinárias da vida familiar e social, com as quais é como que tecida sua existência”. Os fi éis leigos são pessoas que vivem a vida normal no mundo, estudam, trabalham, estabele-cem relações amigáveis, sociais, profi ssionais, culturais etc. O Concílio considera essa sua condição não simplesmente

como um dado exterior e ambiental, mas como uma reali-dade destinada a encontrar em Jesus Cristo a plenitude do seu signifi cado. Mais que isso, atesta que: “O próprio Verbo encarnado quis participar da vida social dos homens... San-tifi cou os laços sociais e, antes de tudo, os familiares, fonte da vida social, e submeteu-se livremente às leis do seu país. Quis levar a vida de um operário do seu tempo e da sua ter-ra.” (Christifi deles Laici 15)

Os leigos são os apóstolos mais diretos de um dever hoje vital para a Igreja e para a sociedade: Se eles viverem a cari-dade essa atitude gera a paz nas famílias, nos partidos, nos Estados, no mundo... porque a paz se constrói e se reconstrói momento por momento.

Igino Giordani (1954), ao falar sobre o dever do cristão de testemunhar Cristo na vida social, afi rma: “Na prática, isto quer dizer que o mundo, vendo como o cristão fala, age, escreve, sofre ou alegra-se, entende quem é Cristo, sob a condição de que aquele cristão faça tudo de maneira a hon-rar a Deus mediante Cristo”. Tal coisa parecerá tão árdua que desembocará na utopia. No entanto, justamente porque nos é pedida pelo próprio Cristo, quer dizer que é possível. Ele a considerou possível e exige de cada um de nós que sejamos perfeitos na terra como nosso Pai é nos Céus: nada menos do que isso! No nosso tempo, o testemunho é exigido principal-mente no âmbito social, econômico e político já que, neles,

mais comumente, nega-se Deus e trai-se o Evangelho, com ideologias materialistas, com egoísmos abomináveis, com abusos demagógicos. Cabe ao cristão purifi car aquele am-biente, operando com a pureza da vida, a liberdade do seu patrimônio ético, o sacrifício de si mesmo.

A maneira segura para curar os males sociais está em curar em nós a consciência do bem social e depois afi rmá-la com a palavra, com a ação, com o voto, em casa, no escritório ou na ofi cina, em postos de responsabilidade e de desempe-nho, entre grandes e pequenos. Qualquer coisa se faça, ain-da que se coma, ou se beba que seja feito de modo a honrar a Deus. Quem é cético, incrédulo ou duvidoso converte-se se reconhece Cristo em nós.

Ao leigo é confi ada uma missão enorme como essa, uma missão divina. Exige-se de nós sermos Cristo vivo em cada ação cotidiana. Devemos sê-lo, a cada momento, na relação com os irmãos, ainda que sejam detestáveis e adversos. Nós amamos o irmão e, o irmão abre para nós o acesso a Deus. E assim, encarna-se o divino na estrutura humana, na política, na economia, na arte, no trabalho. E sendo que cada um de nós vive o seu tempo com as suas necessidades, expectati-vas e problemas, desse modo leva a alma de Cristo, a ins-piração do Evangelho, como solução da crise da sua época, transformando-a em processo de purifi cação, em um meio para voltar a ser livre.

10 • Novembro • Arquidiocese em Notícias

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A Missão do leigo no coração do mundo é construir formas de convivência como sinal de amor, fé e solidariedade

Deste ponto de vista, aparece o mais recente fl oresci-mento pós-conciliar dos movimentos eclesiais – sobretudo leigos – como resposta de Deus às exigências do nosso tem-po. Todos os maravilhosos movimentos nascidos na Igreja fazem parte do seu aspecto Carismático, conforme afi rmava o Papa João Paulo II. Um carisma é uma luz que o Espírito Santo introduz na alma de quem ele escolheu para ser o fun-dador ou a fundadora de algo novo na Igreja. Em geral, essa luz ilumina uma verdade que já existe no nosso patrimônio de fé e o Espírito Santo a explica melhor a nós e com mais luminosidade, ou melhor, ele muitas vezes salienta ideias que já existem no patrimônio da Igreja, que servem para a humanidade da época.

Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, expressa, de forma profunda e poética, qual seja a missão do leigo imerso no coração do mundo, chamando-a de “A grande atração do tempo moderno”. De fato, isso coloca em evidência o mistério divino e também profundamente hu-mano da Sagrada Família apresentada como modelo para a humanidade de todos os tempos.

O Movimento dos Focolares, fundado por Chiara Lubich em 1943, é portador do “Carisma da Unidade”, o qual conduz a pessoa que adere a ele a uma realização completa da sua potencialidade humana, à luz dos princípios do Evangelho. Este modo de viver unitário não pode deixar de ter um re-

fl exo em todos os âmbitos nos quais a pessoa vive e age. O Movimento dos Focolares desenvolve iniciativas que favo-recem o diálogo e a comunhão na Igreja Católica, entre as Igrejas cristãs. A proposta da espiritualidade promovida pelo Focolares tem gerado inúmeras atividades sociais, ONGs, pe-quenas ou grandes ações, frutos do compromisso dos seus membros com a transformação das situações de pobreza e exclusão em que se encontram diversos povos mundo afora. Assim, o Focolares contribui para a construção da “civilização do amor”, denominação utilizada por Paulo VI e que hoje se torna, mais do que nunca, uma proposta atual diante dos novos desafi os globais. Em solo brasileiro, o Focolares está presente desde 1959, com atividades espalhadas no ter-ritório nacional, contribuindo para a difusão da cultura da fraternidade universal, nos mais diversos âmbitos da socie-dade: na política, na economia, na ecologia, na educação, na saúde, na comunicação, na arte e na cultura.

O cristão do futuro – já afi rmava Karl Rahner há algu-mas décadas – ou será um místico, isto é, alguém que vive a experiência de Deus no mundo, ou simplesmente não será. A espiritualidade da unidade, em comunhão com a Igreja, é uma escola moderna de santidade aberta a todos, é uma santidade de povo que tudo resume na fi delidade ao amor como súmula do Evangelho e, nele, a própria vocação espe-cífi ca como realização da vontade de Deus sobre cada um.

Lado a lado com os homens

“Eis a grande atração do tempo moderno:Atingir a mais alta contemplaçãoe manter-se misturado com todos,lado a lado com os homens.Diria mais:Perder-se no meio da multidão,Para impregná-la do divino,Como se ensopa um naco de pão no vinho.Diria mais:Partícipes dos desígnios de DeusSobre a humanidade, Traçar sobre a multidão recamos de luzE, ao mesmo tempo, dividir com o próximoA injúria, a fome, os golpes, as alegrias fugazesPorque a atração do nosso, como de todos os tempos,É o que de mais humano e mais divinoSe possa pensar: Jesus e Maria,O Verbo de Deus, fi lho de um carpinteiro;A Sede da Sabedoria, mãe de família”. (Chiara Lubich)

Arquidiocese em Notícias • Novembro • 11

Page 12: Informativo Arquidiocese em Notícias – 97

12 • Novembro • Arquidiocese em Notícias

Secretaria Paroquial / edição: ana Paula Lourenço

Localizada no bairro São José Operário 2, Setor 8 da Arqui-diocese de Manaus, a Paróquia Cristo Rei foi criada em 7 de fe-vereiro de 2008, a partir de pedidos dos padres salesianos, per-tencentes à Inspetoria Salesiana São Domingos Sávio (Isma), impulsionados por orações dos fi éis que sentiam a necessidade de evangelização, missas e confi ssões mais frequentes e inten-sas, e de padres que acompanhassem mais de perto os fi éis. Desde a sua criação, estiveram à frente da Paróquia os padres diocesanos Grzegorz Pawel Paderewski (Pe. Gregório - pároco) e Jaroslaw Piasecki (vigário paroquial).

É composta de cinco comunidades: Nossa Senhora do Ro-sário, São Luís Gonzaga, Santa Isabel da Hungria, Bom Pastor e Cristo Rei – Matriz. Possui as pastorais do Batismo, da Cate-quese, do Dízimo, da Família, da Juventude, da Liturgia e Cári-tas, Ministros da Sagrada Comunhão Eucarística e Coroinhas. Também os movimentos/grupos Terço dos Homens, Oratório, Caminho Neocatecumenal, Apostolado da Oração, Músicos, Encontro de Casais com Cristo (ECC), Círculo Bíblico e Alcoólicos Anônimos; bem como o programa social Mesa Brasil Sesc.

A Paróquia desenvolve trabalhos pastorais sendo eles: ca-tequeses, visitações (enfermos e carentes), retiros, formações, encontros, assembleias, passeios, reuniões, dentre outros.

Trabalho em prol da evangelização e na promoção da dignidade humana

Paróquia Cristo Rei

Igreja Cristo rei – Matriz: Missas de segunda a sábado, às 6h; nas terças, quintas e sextas-feiras, 19h; e no domingo, 6h30 e 19h. Novena em Honra a N. Sra. do Perpétuo Socorro e Adoração ao Santíssimo Sacramento – nas terças-feirasAdoração ao Santíssimo Sacramento, seguida de Missa na primei-ra quinta-feira do mês / Missa votiva ao Sagrado Coração de Jesus na primeira sexta-feira / Missa seguida da oração do Rosário e Confi ssão, no primeiro sábado do mês , às 6h Igreja nossa Senhora do rosário: Missa aos sábados, às 18h Igreja São Luís gonzaga: Missa, aos sábados, às 19h

Igreja Santa Isabel da hungria: Missa aos domingos, às 8h30Igreja Bom Pastor: Missa aos domingos, às 17hHá atendimento de confi ssões antes e/ou depois das missas. Para atendimentos específi cos, deve-se entrar em contato com a Secretaria Paroquial.Festejo de Cristo reiO festejo de 2013 terá como tema “No caminho da fé” e o lema “Discípulos e missionários de Cristo Rei”. A programação conta com: Novenário com missa: 15 a 23/11, às 19h.Arraial com festival de música (tema livre e aberto ao público):

dias 23 e 24/11, a partir das 19hProcissão e Missa Solene: dia 24/11, às 16h30.Contato da Paróquia: Telefone da Secretaria paroquial: (92) 3231 1732 / 8228 2545 / 9145 5713 - Secretária Irlane QueirozE-mail: [email protected] ou [email protected]: De terça a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Aos sábados, às 8h às 12h.Endereço: Rua Penetração II, nº 425, São José Operário II – Ma-naus - Amazonas

Fotos: Acervo

Celebrações e atividades

PárocoO Padre Grzegorz Pawel Paderewski, conhecido como

Pe. Gregório, nasceu em Liw, na Polônia e ordenou-se sa-cerdote em 29 de maio de 1994. Pertenceu à Diocese de Campo Maior, no Piauí, tendo atuado nas paróquias Nos-sa Senhora das Dores e Nossa Senhora dos Remédios; e à Diocese de Blumenau, em Santa Catarina, na Paróquia Nossa Senhora da Glória; e na Arquidiocese de Teresina, em Palmeirais. Veio para Manaus, no dia 4 de fevereiro de 2008 para assumir a Paróquia Cristo Rei, a pedido do então Bispo Dom Luiz Soares Vieira, que atendeu aos pe-didos e orações dos fi éis do local.

Padre Grzegorz , afi rma que os desafi os enfrentados são comuns de uma comunidade que vai se ajustado aos moldes do reino de Deus, com destaque para a manu-tenção da unidade, a missionariedade e a participação concreta de muitos batizados. Tem empregado esforços mistério eucarístico diário (missas), confi ssões, visitações, formações, assembleias e investimento nas diversas ne-cessidades.

Page 13: Informativo Arquidiocese em Notícias – 97

edney Mendonça

Todas as nossas comunidades são convocadas a celebrar no dia de Cristo Rei, 24 de novembro, o encerramento des-te grande Ano da Fé que foi convocado pelo Papa Emérito Bento XVI. Ao mesmo tempo, com a Campanha da Frater-nidade sobre a juventude e a JMJ acontecendo no Brasil, o ano também foi se constituindo como um Ano da Juventude no nosso País. Várias atividades organizadas na e pela Igreja estavam voltadas às juventudes.

Nesse fim de ano, começamos a fazer nossas avaliações e planejamentos para o ano vindouro e fica a pergunta: O que colheremos deste ano que foi intenso na Fé e na Evange-lização da Juventude? Resgato aqui o objetivo geral da CF-2013: “Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimen-to de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz”.

Fomos e somos cotidianamente convocados pelo nosso amado Papa Francisco a ser fermento na massa, a não ter-

mos medo de testemunhar nossa fé e também de levarmos os valores evangélicos a todas as nossas dimensões da vida humana. Acompanhar e se envolver na política é a forma mais ampla de fazer o bem comum.

No Documento 85 da CNBB – Evangelização da Juven-tude: Desafios e Perspectivas Pastorais há a sétima linha de ação que reflete o Diálogo Fé e Razão. Está constatado que a juventude avançou muito na escolarização, com o aumento do acesso ao Ensino Superior nas universidades.

Estamos cheio de histórias e fatos que relatam o con-fronto que nossos jovens católicos vêm sofrendo com ata-ques do ateísmo baseado num racionalismo exacerbado.

Temos de acompanhar nossa juventude nesses espa-ços, fortalecer o serviço Pastoral Universitária, bem como promover mais subsídios para favorecer o diálogo entre o universo religioso e o universitário.

Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da prelazia de São Félix do Araguaia, escreveu um texto sobre Espiritualidade e nele traz alguns questionamentos muito pertinentes à vida na prática.Transcrevo para ilustrar bem como precisamos ter maior clareza de nossas opções na vida:

espiritualidade (D. Pedro Casaldáliga)

A espiritualidade religiosa tem a ver com Deus, está claro. Religião, de um modo ou outro, tem a ver com Deus. Ninguém pensa em religião sem pensar em Deus.

O problema, o desafio, é saber de que Deus se trata? Dependendo de que Deus, minha espiritualidade será uma ou outra. Quer dizer que é possível ter Deus ou deuses di-ferentes? É possível, sim! E esse é o problema-raiz de nossa espiritualidade, de nossa religião, de nossa fé. Vocês nunca pensaram que talvez o Deus em que acreditam não é bem o Deus de Jesus? Pode ser um Deus meio fora do Evangelho; pode até ser um ídolo...!

Para viver a verdadeira espiritualidade cristã devemos, antes de tudo, acreditar no Deus que Jesus mostrou com a sua vida, palavra, morte e ressurreição. Acreditar n'Ele e vi-ver pelo seu Espírito.

Jesus é o rosto de Deus e humanamente acessível. Seu jeito é o jeito de Deus. O que Deus quer é aquilo que Jesus quis e pelo que Ele lutou e morreu. "Quem me vê, vê o meu Pai" (Jo 14, 9). Por Jesus sabemos quem e como é Deus!

FÉ E OPÇÃO DE VIDAJuventude

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14 • Novembro • Arquidiocese em Notícias

Lineize Leal

Fiéis católicos participaram, em Manaus, no período de 3 a 11 de outubro, dos festejos do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, que teve como tema “Com a Mãe Apa-recida seguimos Jesus Nossa Luz!”. Programações como: no-venário, arraial, carreata fizeram parte das homenagens. No dia 12, dia da Santa Padroeira do Brasil, foi realizada uma programação especial, com carreata, bênçãos dos veículos; café fraterno comunitário, em frente ao Santuário; missa comemorativa ao Dia das Crianças; terço; e ofício de Nossa Senhora. Às 17h, cerca de 30 mil fiéis, participaram da pro-cissão que percorreu as ruas próximas ao Santuário, seguida de uma missa campal presidida pelo Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani. Na homilia ele enfatizou a impor-tância de se festejar a Padroeira do Brasil. “Celebrar Nossa Senhora Aparecida é celebrar a Mãe de Jesus, que é a Mãe da Igreja e do Brasil, é um presente que o povo brasileiro recebeu de Deus, essa devoção tão bonita e significativa. É a glória de Deus que se manifesta através de Nossa Senhora e que se expande por todos nós”.

Segundo o pároco e reitor do Santuário de Aparecida, padre Ronaldo Mendonça, o festejo favoreceu, em clima fes-tivo, a devoção do povo devoto de Nossa Senhora Aparecida. “Esse ano, contamos com um pouco mais de criatividade e a força do Espírito Santo é o que faz sair esse resultado bonito que vimos durante todo o festejo”, comemorou.

Festejos do Santuário de Nossa Senhora Aparecida

Foto: Lineize Leal

Lineize Leal

A Catequese Arquidiocesana a Serviço (CAS) realizou, no dia 13 de outubro, no Centro de Formação (Cefam), a Assembleia de Estudos. Cerca de 130 coordenadores de paróquias e áreas missionárias da Arquidiocese de Manaus participaram do Encontro, que teve início pela parte da manhã. Os participantes dos 12 Setores da Arquidiocese concentraram-se em grupos e apresentaram a realidade da cada setor. Os coordenadores ainda assistiram a pales-tra “O projeto de iniciação à vida cristã”, ministrada pela coordenadora do Regional Norte 1, da Animação Bíblico Catequética, Rose Medeiros. Para o vice-coordenador da Pastoral Catequética, Josué Andrade, o encontro teve como propósito saber qual é o andamento dos setores em relação à iniciação à vida cristã. “Hoje, vamos ver o que os setores

estão trazendo para essa Assembleia para poder fazermos um bom planejamento e formação para o próximo ano, em relação ao processo e iniciação à vida cristã que é o que a Igreja está nos pedindo no momento”.

Segundo Rose Medeiros, a temática trabalhada foi de suma importância para entrar em sintonia com os coordenadores e saber qual é o “rosto” na Arquidioce-se de Manaus, porque, apesar de muitas paróquias já aplicarem essa formação voltada para a iniciação à vida cristã, a Catequese Arquidiocesana sentiu a necessidade de juntar essas formações, pelo fato de umas estarem avançadas e outras ainda não. “A iniciação a vida cristã é fundamental no sentido de fazer a transformação. Então, tudo que nós queremos é sintonizar a nossa caminhada catequética e a animação bíblica catequética dentro da nossa Arquidiocese”.

O evento encerrou no período da tarde, com o planeja-mento do calendário de formações e toda a programação do CAS para 2014. A Assembleia do CAS é realizada todos os anos, no mês de outubro, e organizada pela coordena-ção do CAS junto com os coordenadores dos setores.

Assembleia de Estudos da Catequese Arquidiocesana a Serviço é realizada em Manaus

Foto: Lineize Leal

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Arquidiocese em Notícias • Novembro • 15

Evangelho de São Mateus é tema do Encontro de Animação Bíblica

Foto: http://fazenda.org.br/blog

Foto: Acervo Rose Medeiros

Foto: Lineize Leal

Lineize Leal / Fonte: http://fazenda.org.br/blog

A Festa de São Francisco para a Juventude foi re-alizada na Fazenda da Esperança, em Manaus, no dia 29 de setembro. Cerca de 5 mil visitantes das dezenas de Paróquias e a participação maciça dos jovens de todos os 16 Grupos Esperança Viva GEVs espalhados pela capital e interior participaram da festa durante todo o dia.

A banda musical Filhos da Esperança, composta por ex-recuperandos, deu um show cantando as belas canções da Fazenda. Um dos momentos emocionan-tes, foi quando todos subiram no palco e mostraram a alegria de viver bem e felizes sem as drogas.

Dom Mário Pasqualotto, presidente da Fazenda da Esperança de Manaus, explanou uma bela mensa-gem de esperança e reforçou a alegria que os Bispos sentiram ao visitar a Fazenda da Esperança em Guara-tinguetá onde se encantaram com esse Santuário da Nova Evangelização.

Por fim, a missa celebrada pelo Arcebispo de Ma-naus, Dom Sérgio Castriani, e cocelebrada por todos os padres presentes, consagrou o fechamento do fes-tejo. Dom Sérgio, expressou que a Fazenda da Espe-rança se preocupa com o próximo.

Festejo de São Francisco para a juventudeLineize Leal

De 2 a 5 de outubro, foi realizado, no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), o Encontro de Anima-ção Bíblica Evangelho de São Mateus. O estudo reuniu coor-denadores de paróquias e áreas missionárias, estudantes de teologia, missionários, padres e leigos. “Esse Estudo é muito importante porque a leitura bíblica é motivadora e cativan-te. Para nós é fundamental proporcionar esse momento, ressaltou a coordenadora de Animação bíblica do Regional Norte 1, Rose Medeiros. Ela, juntamente com o padre verbita Shigeyuke Nakamose foram os orientadores do Estudo.

Segundo a coordenadora, a socialização dos meios e a troca de experiências aplicadas durante toda a programa-ção, pôde ajudar a entender e refletir o Evangelho de São

Mateus. A temática foi escolhida porque é o Evangelho que será trabalhado profundamente em setembro de 2014, no mês da Bíblia.

anIVerSarIanTeS Do MÊS De noVeMBro

ORDENAÇÃO

PE. JOÃO MENDONÇA 24

NATALÍCIO

PE. IZAÍAS ANDRADE 7

gecilene Sales

A Igreja de Manaus recebeu com alegria, no dia 4 de se-tembro, agradecimento do Núncio Apostólico no Brasil à Ar-quidiocese de Manaus pelo envio de R$ 31.641,45, referente ao Óbolo de São Pedro do ano de 2013.

“Agradecendo pelo envio, quero assegurar que a Secre-taria de Estado foi informada desta generosa contribuição. Aproveito para confirmar-me com sentimentos de fraterna estima e consideração”, diz o ofício de agradecimento assina-do por Dom Giovanni D’Aniello, Núncio Apostólico no Brasil.

Conforme o Bispo Auxiliar de Manaus, Dom Mário Anto-nio, o Óbolo de São Pedro se transforma em uma prática da caridade do papa. “É um gesto caritativo do Santo Padre, pois ao mesmo tempo em que se consegue ajudar as obras sociais da nossa Igreja, também se tem a possibilidade de ajudar vítimas de guerra e desastres naturais, migrantes e outros necessitados pelo mundo”.

A doação é coletada nas paróquias no mês de junho, por ocasião da solenidade de São Pedro e São Paulo. É uma opor-tunidade para os fiéis católicos colaborarem com as obras do Santo Padre em favor dos mais pobres.

Lineize Leal

O festejo do Padroeiro da comunidade São Vicente de Paulo, na paróquia de São Raimundo, foi realizado durante todo o mês de setembro, com missa para os doentes; cele-bração nas residências dos moradores da comunidade; na casa do Idoso, entre outras programações. No dia de São Vicente de Paulo, 27, ocorreu procissão e Missa em home-nagem ao Padroeiro de Comunidade que abordou o tema. "Com São Vicente de Paulo, Somos Nova Geração Animada Pela Fé!."

O pároco, de São Raimundo Nonato do qual faz parte a comunidade São Vicente de Paulo, padre Alcione Maia, res-saltou a importância de celebrar, em comunhão com todos, os festejos do Padroeiro. “Recordamos esse testemunho de doação e de entrega a Jesus através do pobre, do margina-

lizado e do injustiçado no qual São Vicente de Paulo sempre se viu acreditando que é na pessoa do pobre que se encontra Jesus. É no olhar de esperança e de misericórdia, e foi com esse olhar que são Vicente viveu e nos mostrou que este é o caminho para que revivamos a nossa fé”, relembrou.

Óbolo de São Pedro do ano de 2013

Homenagem ao padroeiro São Vicente de Paulo

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16 • Novembro • Arquidiocese em Notícias

Pe. guillermo antonio Cardona grisales, sj.

Quando as pessoas ou uma comunidades reclamam uma ação do Estado ou da Prefeitura justificam sua ação afirmando “que têm direito e o Estado não está cum-prindo com suas obrigações”. Esta forma de argumentar nasce da consciência de ser cidadão ou cidadã. Mas o que significa esta condição?

A palavra cidadania vem do latim: “civitas” que quer dizer “cidade”. Cidadão é aquele que se insere na cidade e pode exercer os seus direitos e deveres. Assim, a “cidade” é a comunidade organizada politicamente, e o cidadão é aquele que está integrado à vida política da cidade. Na época do renascimento se desenvolvem as ciências e a propriedade capitalista não será mais a terra mais os instrumentos de produção; entram as ideias de liber-dade de pensamento e de igualdade, que vão ajudar a pautar a compreensão liberal de cidadania, baseada na noção de direitos naturais e imprescritíveis dos homens: o direito à liberdade de pensamento e religião, o direito de igualdade diante da lei e o direito à propriedade. Mas esta formulação abstrata de igualdade não operava na prática; de modo que o status do cidadão não alcançava a todos aqueles que compunham a sociedade; somente teria, por exemplo, o poder de voto quem possuísse pro-priedades. Estavam excluídos, a partir do século XV, da cidadania os trabalhadores, os camponeses, as mulhe-res, as crianças e os escravos.

A partir dos anos 40 e 60 do século XX começou a consciência e as práticas de reconhecimento da univer-salidade dos direitos e da cidadania. E isto deu início a uma compreensão e exercício de direitos e deveres de todo aquele (a) que vive na “cidade”, na sociedade; deu-se início a identidade plena da pessoa que mora na “cidade” como cidadão e cidadã.

Toda pessoa é cidadão e cidadã e por ser parte de uma sociedade, devem ser reconhecidos e protegidos seus direitos e deveres. Ser cidadão/ã não é ter cartei-ra de identidade, não é ser maior de idade, não é poder votar. Ser cidadão/ã é: ser reconhecido como parte inte-grante da sociedade com direitos e deveres (por exem-

plo, as crianças e adolescentes), é participar na defini-ção dos destinos coletivos e individuais da sociedade, é eleger e controlar as autoridades nomeadas e delegadas para organizar a vida social etc. Como a sociedade, ser cidadão/ã é lutar pelo reconhecimento e efetivação de seus direitos e deveres e criação de novos. A vida social é uma construção mancomunada e, por isso, precisa da ação de todos e todas em todos os momentos da vida.

Esses cidadãos e cidadãs não se expressam unica-mente individualmente na construção da sociedade. Assim têm aparecido historicamente reivindicando seus direitos: as mulheres e os negros, os indígenas e os por-tadores de deficiência, os gays e lésbicas, e as crianças etc., e reivindicando os direitos coletivos à terra e ao tra-balho, à educação e à saúde, à moradia e à transparência na gestão pública etc.

O Concílio Vaticano II, a Conferência de Aparecida e a CNBB nas suas orientações e nas Campanhas da Fra-ternidade nos têm convidado: a exercer e aprofundar nossa condição de cidadãos e cidadãs, mas também a exercer nossa cidadania diretamente, a participar e ser criadores, desde a ética cristã, de novos direitos e formas de controle do poder (iniciativa da lei da ficha limpa, por exemplo).

Os valores do Evangelho são um “ingrediente” ne-cessário e indispensável na construção da sociedade, na construção de cidadania plena e na formação de ci-dadãos e cidadãs doados a procura de justiça e do bem comum como encarrego divino.

O QUE É SER CIDADÃO E CIDADÃ?Papa Francisco cria diocese de Coari – AM e nomeia Dom Marcos como primeiro bispo

CNBB

A Igreja no Brasil ganhou mais uma Diocese, no dia 9 de outubro de 2013. Coari (AM), até então Prelazia Territorial. O Papa Francisco nomeou como primeiro bispo Dom Marcos Piatek, que passa de bispo prelado para diocesano.

A nova Diocese pertence à Província Eclesiástica de Ma-naus e ao Regional Norte 1 da CNBB. A sede diocesana está na Catedral Sant’Ana e São Sebastião, em Coari, a 400 qui-lômetros da capital do Estado. A Prelazia havia sido erigida pelo Papa Paulo VI em 1963. A Diocese de Coari possui 10 paróquias e um território de 135 mil quilômetros quadra-dos.

O bispo diocesano, Dom Marcos Piatek, nasceu na Polô-nia, e é membro da Congregação do Santíssimo Redentor. Vive no Brasil desde 1986, onde trabalhou na arquidiocese de Salvador. Em 2011, foi nomeado bispo prelado de Coari.

A nova Diocese possui quase 200 mil habitantes e a eco-nomia da região se destaca na produção de petróleo e gás natural.

Fonte: Site da CNBB

Foto: Acervo Pessoal

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Vacina contra o HPV no combate ao câncer do colo do útero

Lineize Leal

A Igreja Católica da Amazônia tem a tradição que é a pre-sença da contribuição Política e Social e de chamar a atenção às questões em defesa da vida dos povos da Amazônia. Foi com esse pensamento, que a Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu o 1º Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal. O evento, re-alizado no Centro de Treinamento Maromba, em Manaus (AM), reuniu centenas de pessoas, entre bispos da Amazônia, coorde-nadores de pastorais, representantes do laicato, presbíteros, di-áconos permanentes, entre outros convidados. “A ideia foi reunir os bispos da Região para discutir a real força da Igreja Católica, bem como os principais desafios que marcam, de modo muito peculiar, aqui na Amazônia”, ressaltou o secretário executivo do Regional Norte da CNBB, padre Zenildo Lima.

Segundo o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, “o Encontro tem por objetivo continuar uma reflexão que foi feita no Encontro em Santarém. Este é um dos objetivos e, principalmen-te, verificarmos como estamos sendo fiéis nas grandes linhas pastorais da Igreja na Amazônia”, frisou o Arcebispo.

Ainda no primeiro dia, foram apresentados vídeos dos Regio-nais da CNBB, que formam a Amazônia Legal; o Painel Amazôni-co I com destaques para os temas: Mundo Urbano; Os Projetos do Governo Federal para a Amazônia Legal; e os Grandes Projetos na Amazônia Legal. No Painel Amazônico II, as transformações das grandes cidades latino-americanas e brasileiras, e os desafios da Pastoral Urbana foram destacados pela professora da Pontifícia

Universidade Católica de Campinas (PUC) Brenda Carranza; e a coordenadora da Comissão de Justiça e Paz do Regional Norte II da CNBB Ir. Henriqueta Cavalcante, que palestrou sobre a Reali-dade do Tráfico Humano na Amazônia.

O presidente da Comissão Episcopal da Amazônia, cardeal Dom Claúdio Hummes, irmã Liani Postai, Rose Medeiros e o bispo da Diocese de Santarém, Dom Flávio Giovanele comentaram a re-percussão do 10º Encontro dos Bispos na Amazônia, ocorrido em Santarém- PA, no ano passado. Como encerramento do evento, foram relembrado os 10 anos de atuação da Comissão Episcopal para a Amazônia pelos bispos-membros: Dom Cláudio Hummes, Dom Moacyr Grechi, Dom Erwin Krautler, Dom Sérgio Castriani e Dom Jaime Vieira Rocha, com a leitura da Carta do Encontro.

1º Encontro dos Bispos e Agentes Pastorais da Amazônia Legal Saúde

O câncer do colo do útero é um dos maiores responsáveis por morte de mulheres no mundo, sendo o segundo tipo de câncer mais frequente nas mulheres do Brasil. Esta doença é causada principalmente pelo HPV – Papiloma vírus humano e é responsável por 90% dos casos. Este vírus possui a capa-cidade de infectar o colo do útero e ali ficar sem causar ne-nhum sintoma até que se forme o câncer do útero, um tipo de câncer que atinge e causa a morte das mulheres em toda a Região Norte. No ano de 2012, foram 196 mortes somente na capital amazonense. O tratamento para a cura do câncer custa em torno de R$ 14 mil para o Sistema Único de Saúde (SUS) e não há a garantia de vida para a paciente.

A principal forma de se proteger contra essa doença é realizando o exame de prevenção Papanicolau ou Colpocito-logia, que é feito gratuitamente nas redes públicas de saúde com o objetivo de reduzir o surgimento desta doença. Outra forma de também se proteger contra esse vírus e assim redu-zir a chance de adquirir esta doença foi desenvolvida na últi-ma década que é a vacina contra o HPV. Ela é capaz de pro-teger contra a infecção e diminuir o risco de câncer do útero.

Hoje existem duas vacinas de dois grandes laboratórios no mercado. Uma delas, a bivalente, protege contra os vírus mais associados ao câncer de colo do útero – o 16 e o 18. A quadrivalente (também chamada de tetravalente) abran-ge uma maior variedade: além do HPV que causa o câncer, também previne contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. Essas vacinas são aprovadas para uso em mulheres de 9 a 26 anos, e ambas têm a eficácia comprovada na prevenção da infecção pelo HPV e devem ser administradas, preferencialmente, antes do início da vida se-xual. Entretanto pessoas sexualmente ativas também podem se vacinar, mesmo que já tenham tido uma infecção ou lesão causada pelo vírus, para se proteger contra outros tipos de HPV, visto que existem mais de 50 tipos descritos.

A vacina era, até então, somente aplicada em clínicas particulares de vacinação, porém o Ministério da Saúde anunciou este ano que meninas de 11 a 13 anos serão va-cinadas a partir de 2014 contra o vírus papiloma humano (HPV). A partir de 2015, a vacinação vai abranger meninas dos 9 anos até os 11 anos.

Izabella Barros dos Santos Médica com atuação em Ginecologia e Obstetrícia

Foto: Divulgação

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18 • Novembro • Arquidiocese em Notícias

ana Paula Lourenço

Nascida no município de Fonte Boa, Maria de Guadalupe de Souza Peres iniciou sua atuação na Igreja aos 14 anos, na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, no mesmo município, onde foi secretária e catequista na preparação de crianças para a primeira Eucaristia. Aos 16 anos, veio para Manaus afastada da Igreja. Anos depois, sua fi lha mais velha, Maria Marta, ini-ciou a preparação para o sacramento do Crisma e ingressou na Pastoral da Criança na Paróquia de São Pedro Apóstolo, situada no bairro Petrópolis e convidou Guadalupe para participar das reuniões de senhoras que aconteciam às quintas-feiras. Na mesma época, teve que fazer uma cirurgia e fi cou internada no hospital por um mês, em uma enfermaria com cinco ido-sos. Destes, três não recebiam visitas. Ao ver aquela situação, Guadalupe decidiu que faria visitas aos doentes nos hospitais, quando saísse dali.

Ao se restabelecer, resolveu aceitar o convite de sua fi lha e ingressou num grupo de senhoras na Comunidade de Santa Marta - Diaconia 20, da Paróquia São Pedro Apóstolo. Gostou muito de participar dos encontros, porém queria mais. Soube da existência da Pastoral da Saúde e do trabalho de realizar vi-sitas aos enfermos e trabalhar com prevenção de doenças. E, após fazer o Crisma, durante as santas missões realizadas em 1995, ingressou nesta pastoral.

Depois de participar de um Congresso da Pastoral da Saúde ocorrido em Manaus, foi convidada a conhecer a Arquidiocese e, em 2008, assumiu a coordenação da Pastoral da Saúde Ar-quidiocesana. Nesta atribuição, Guadalupe pôde ver diferentes realidades dos agentes da pastoral da saúde das diversas co-munidades. E ao participar dos mutirões realizados em alguns bairros, observa a beleza do trabalho feito. “Como é bonito ver como se dedicam às visitas e ao trabalho de evangelizar aquele doente que precisa de uma palavra amiga e de apoio para se restabelecer”, afi rmou.

Guadalupe também faz parte do Conselho Municipal de Saúde, desde 2011, por indicação de Dom Luiz. Em sua par-ticipação, pôde visitar os municípios do interior do Estado, das áreas rurais e ribeirinhas, e ver a difi culdade dos que vivem nos ‘beiradões’ na época de seca, pelas longas distâncias para conseguir água; e de cheia, por terem suas casas e plantações alagadas.

Segundo Guadalupe, às vezes, as pessoas estão ariscas e aborrecidas por estarem passando por difi culdades ou dores, mas não se pode desistir. Há um envolvimento tão grande, que a pessoa é considerada como parte de sua família e, se ela morre, o agente sente a perda. “Lembro de Dona Raimunda, hoje falecida. Ela quase nos expulsou em nossa primeira visita, porém, na segunda tentativa foi mudando de atitude e depois passou a esperar ansiosamente por nossa ida à sua casa... Veio a falecer, mas era notório o semblante sereno”, recordou.

“Ao sermos batizados, recebemos a missão de discípulos e missionários de Jesus. Essa é minha missão. Amo visitar os doente e tentar ajudá-los. É gratifi cante quando as pessoas restabelecem-se e passam a evangelizar também e a visitar outros doentes”, afi rmou.

Em novembro deste ano, haverá a eleição para a coorde-nação da Pastoral da Saúde na Arquidiocese, em que novas pessoas estarão à frente. Porém, Guadalupe não cruzará os braços, pelo contrário, retomará com mais afi nco o trabalho com os doentes na sua Comunidade de Santa Marta - Diaco-nia 20. “A minha vida, a minha paixão é servir à Igreja como voluntária. Enquanto eu viver vou sempre fazer esse trabalho, pelo qual sou muito apaixonada. Também gosto muito de co-laborar com outras atividades na Paróquia como os festejos do padroeiro. Minha fi lha mais nova, Renata, é coroinha na Paró-quia São Pedro. Fico feliz em estar na Igreja junto com minhas fi lhas”, ressaltou.

Guadalupe também é ministra da palavra na Paróquia São Pedro Apóstolo e responsável pelo culto da Palavra na Comu-nidade Santa Marta – Diaconia 20. “Nesse ministério devemos assumir a missão de levar a palavra de Deus às pessoas, mas temos que ter o cuidado de procurar vivenciá-la no dia a dia. Não pode ser da boca para fora”, explicou.

o serviço para Deus

Guadalupe sempre deixa claro que o voluntariado na Igreja deve ter como foco Jesus e todos os méritos são Dele. Tudo deve ser feito em prol do Reino de Deus, sem buscar benefício próprio e sem deixar-se corromper. O trabalho deve ter uma chama sempre acessa que impulsiona a servir mesmo nos momentos de desânimo e cansaço, dando força para continuar e lutar contra as injustiças que as pessoas carentes sofrerem. “Nosso traba-lho deve ser diferenciado. Nos-sas visitas aos hospitais devem ter o propósito de levar Deus e um pouco de conforto aos enfermos. Dar a certeza de que Deus nunca nos abandona. Também precisamos refl etir so-bre a situação de doença para que o enfermo não se queixe, mas aproveite aque-le momento para pensar em como tem vivido e como têm sido suas ações com o próxi-

mo. Muitos mudam de vida após uma doença por ter tido, na ocasião, uma oportunidade de refl etir sobre sua vida”, afi rma.

Para Guadalupe, fazer um trabalho missionário/voluntário e a vivência em comunidade é muito importante para nosso crescimento, pois nos preenche e faz de nós pessoas mais hu-manas. "Nós vivemos em uma sociedade muito egoísta, em que se faz algo pensando na recompensa, e precisamos ser diferentes", afi rmou.

Pessoas-chave da caminhada

Guadalupe teve algumas pessoas que a ajudaram a cres-cer na fé. Seu pai foi o principal, por ser uma pessoa muito religiosa e sempre empenhada em ensinar as coisas de Deus aos fi lhos. Outra pessoa importante foi sua madrinha de cris-ma, Dona Lourdes, que a incentivou a ser perseverante e fazer o melhor em seu trabalho pastoral. Dom Luiz Soares também foi uma pessoa muito importante, pelos conselhos e correções que lhe deu. É também grata ao padre Sabino, que marcou seu retorno à Igreja, e ao padre Hudson Ribeiro, atual pároco de São Pedro Apóstolo, que tem apoiado o trabalho da pastoral com as visitas que tem feito aos doentes.

Não pode ser da boca para fora”, explicou.

Guadalupe sempre deixa claro que o voluntariado na Igreja deve ter como foco Jesus e todos os méritos são Dele. Tudo deve ser feito em prol do Reino de Deus, sem buscar benefício próprio e sem deixar-se corromper. O trabalho deve ter uma chama sempre acessa que impulsiona a servir mesmo nos momentos de desânimo e cansaço, dando força para continuar e lutar contra as injustiças que as pessoas carentes sofrerem. “Nosso traba-lho deve ser diferenciado. Nos-sas visitas aos hospitais devem ter o propósito de levar Deus

queixe, mas aproveite aque-le momento para pensar em como tem vivido e como têm sido suas ações com o próxi-

Missão de levar a Palavra de Deus e dar uma mão amiga aos enfermos

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Guadalupe Peres

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Arquidiocese em Notícias • Novembro • 19

RÁDIO RIO MAR (UM ROMANCE PARA A ETERNIDADE)

Carmen novoa SilvaLegião de Maria e Academia

Amazonense de Letras

Contam os historiadores que os sacerdotes egíp-cios eram encarregados de despertar a aurora com cânticos e louvores, ou seja, tinham como incumbên-cia, instigar o nascer do sol. Este era considerado uma divindade benéfica. Trazia vida a todas as coisas. Faço então agora, revestida no encargo das letras memo-rialísticas, um itinerário terno para despertar auroras. E abro, com um canto memorial, o portal de luz da-quele 15 de novembro de 1954, quando era inaugu-rada em Manaus a Rádio Rio Mar. Essa que hoje fes-teja suas cãs, seus 59 anos, preludiando com ânsia, as celebrações sexagenárias de 2014. A rádio já nasceu com vocação amazônica. Até no próprio nome. Nele evoca o título dado ao Rio Amazonas (rio-mar) por sua grandiosidade em extensão e volume d’água que o tornou referência geográfica mundial nesse aspecto.

Nasceu a emissora em época de crise advinda do “crash” econômico da borracha, iniciado no ano de 1912. Quarenta anos de abalo financeiro. Comércio em letargia crônica. No entanto, isso não permitiu que os filhos legítimos da terra, abrigassem no peito o desalento. Nem mesmo a grande enchente do Rio Negro, em 1953, a acentuar ainda mais o tom de cinza da economia, conseguiu derrotar aqueles visionários da esperança, no empenho de implantar as ondas tropicais do rádio em todo o Estado do Amazonas.

“FIaT LUX”

E fez-se a luz. Na intencionalidade de inovar. A Rádio Rio Mar foi a primeira a presentear o ouvinte com um programa de esporte local. Motivo de in-quietação das concorrentes. Seus radialistas, estavam tomados pela criatividade: Traziam de outros Estados

cantores de sucesso e atrações de peso cultural e so-cial para apresentação festiva numa cidade de apenas 150 mil habitantes.

Em 1962, já a Arquidiocese de Manaus como sua proprietária sobressaiu também sua programação voltada para ações pastorais. Havia a necessidade de abrir não só “as janelas do Vaticano para o mundo” mas todas as janelas cristã-católicas em tempos re-novadores de João XXIII, em seu Concílio Ecumênico.

As mensagens do Evangelho eram ouvidas igual-mente nas regiões mais remotas e selváticas do Amazonas. Mis-sas diárias, eventos da Igreja, as novenas das terça-feiras, como as tradicionais do Santuário de Aparecida de Manaus, a procis-são fluvial de São Pedro, a única no mundo de modo original, idealizada pelos pescadores pois os rios são suas estradas, sustento e sobrevivência, ou seja sua vocação natural.

Insisto em encapsular neste espaço jornalístico, a memó-ria histórica da Rádio Rio Mar. Para isso, à dimensão espacial, agrego o vórtice da temporalidade e num salto no vácuo do tempo pretérito resgato essa âm-bula memorial. A rádio era poesia de uma época. De um jornalismo “aere perennius”, mais durável que o bronze, usando a expressão horaciana ao referir-se às suas obras poéticas. É antológica a ideia pioneira de transmissão de uma novela (com duração de um ano) radiofônica intitulada “ROMANCE DA ETERNIDA-DE”. Contava as histórias bíblicas romanceadas desde

Adão e Eva (Gênesis). Dia a dia, crianças e adultos às 13 horas (após o almoço) quedavam-se ao lado do rádio escutando e depois comentando capítulo por capítulo a novela sacra. Formava e forjava a religio-sidade do povo.

na aTUaLIDaDe

A Rádio sabe até hoje com sabedoria aplicar os princípios genuínos e éticos dos “mass-media”. Diver-tir, informar, formar e educar nos moldes evangélicos

católicos. Com a sede totalmente adaptada aos tempos hodiernos em nível tecnológico permane-ce com sua memória histórica irretocável. E invejável. Detém o título de “A Escola do Rádio”, pois dali saíram a maioria dos grandes jornalistas, alguns até de renome nacional. Mantém um trunfo es-portivo único: Em 2001, o comen-tarista Ari Neto foi agraciado com o troféu “Bola de Ouro” outorgado aos mais destacados jornalistas, radialistas e desportistas do Bra-

sil e entregue pelo presidente da CBF João Havelange. É detentora em unicidade de discoteca histórica. São 40 mil discos. Peças que vão de Pixinguinha a Carmen Miranda, Noel Rosa, Orlando Silva, Angela Maria, Cauby Peixoto, Beatles...

Falar tudo sobre a Rádio Rio Mar neste espaço é impossível, mas faço um resumo onde teimo nesse itinerário terno para despertar auroras. As de 1954 e as que virão. Desperto auroras com aquele “Canto de Fé e Esperança em ardentes sóis de meio-dia...

A Rádio sabe até hoje com sabedoria aplicar os princípios genuínos e éticos dos “mass-media”. Divertir, informar, formar e educar nos moldes evangélicos católicos.

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DIA aTIVIDaDe horÁrIo LoCaL InForMaçõeS

2/11 Dia dos Finados – Missa Campal 17h ou 18h Cemitério São João BatistaCoordenação de Pastoral(92) 3212-9029

3/11 Dia Nacional da Juventude (DNJ) Concentração às 16h Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Praça 14Edney Mendonça(92) 9227-2692

4 a 8/11Encontro Regional do Presbíteros – CNBB Norte I

Município de Presidente FigueiredoPe. Charles Cunha(92) 8411-8100

09/11 Conselho Arquidiocesano de Pastoral 8h às 13hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam)Auditório Mãe Paula – Av. Joaquim Nabuco, 1023 Centro

Coordenação de Pastoral(92) 3212-9029

9 e 10/11

Encontro para as FamíliasTema: Quando a família rezaPalestrantes: Ricardo e Eliana Sá (Canção Nova)Show com Ricardo e Eliana Sá e Banda ConexaValor: R$ 20,00

8h às 17hAuditório da Prefeitura Municipal de Manaus- Av. Brasil, s/n º,Compensa

Paróquia São José(92) 3639-3923 /  8197-8394

14 a 18/11Retiro de Orientação Vocacional  – Serviço de Animação Vocacional (SAV)

-Centro de Treinamento MarombaRua da Maromba, s/n°, Chapada

Frei Cleuto(92)9296-9725

15 a 23/11 Novenário - Festejos Cristo Rei 19hParóquia Cristo ReiRua Penetração II, 425 São José Operário II

Secretaria paroquial(92) 3231 1732 ou 9145 5713

16/11Carreata Dirigidos por Dom BoscoPor ocasião das Comemorações do Centenário da Presença Salesiana na Amazônia

15h30 Concentração no Colégio Dom Bosco - Centro Pe. Daniel(92)9324-1534

16 e 17/11X Encontro das Famílias com Júlio Brebal (Missionário da Comunidade Canção e Padres da Arquidiocese de Manaus )

8h às 18h Centro de Arte Aníbal Bessa – Rua J, São José 3Leonardo Lucas M. Cunha(92) 3681-7885 / 9217-1000

17/11 Assembleia Setor 3 9hParóquia Santo Antônio – Rua Pe. Francisco – 350, Santo Antônio – Manaus

Janete(92) 9109 3937

18/11 Assembleia Setor 2 19h30Paróquia Nossa Senhora de Nazaré – Av. Mário Ypiranga (Antiga Rua Recife) , n. 700, Adrianópolis - Manaus

Pe. Izaias(92) 8816 1865

23 e 24/11 PHN – Comunidade Católica Hallel 8h às 17hParque Municipal do IdosoRua Rio Mar - Nossa Senhora das Graças

(92)3631-1254 / 3631-1247

23 e 24/11 Assembleia da Pastoral da Sobriedade 8hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam)Auditório Mãe Paula – Av. Joaquim Nabuco, 1023 Centro

Maria da Fé(92)9177 1932 / (92)3643 6328

23 e 24/11 Arraial Cristo Rei com festival de música 19hParóquia Cristo ReiRua Penetração II, 425 São José Operário II

Secretaria paroquial(92) 3231 1732 / 9145 5713

24/11 Procissão e Missa Solene – Festejo de Cristo Rei 16h30Paróquia Cristo ReiRua Penetração II, 425 São José Operário II

Secretaria paroquial(92) 3231 1732 / 9145 5713

27/11Festejos Nossa Senhora das Graças

-Paróquia Nossa Senhora das Graças  – Rua: Libertador - 55 - N. Sra. das Graças – Manaus - AM

Secretaria Paroquial (92) 3633-8020

29 e 30/11 Encontrão Regional da Pastoral da Juventude - ParintinsElayne Cristina(92) 9166-0794

GEV – ESPÍRITO SANTO – COROADORua Mascarenhas de Moraes, 268 – Bairro Coroado 2(salão da Igreja Divino Espírito Santo)Reunião: Sexta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Geraldo Brasilio Pereira MarinhoContato: (92) 9132-2747

GEV – SÃO JOSÉ OPERÁRIORua Visconde de Porte Alegre, s/nº – Praça 14(salão Paroquial de São José Operário)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Regina AraújoContato: (92) 3237-1769 / 9419-9256

GEV – MANAUSAv. Presidente Dutra, 481 - Santo Antônio (Praça da Glória)Reunião: Sábado (19h30 às 21h30) e no 3º domingo de cada mês (15h). Responsável: ES Marcelo SodréContato: (92) 3238-1019 / 9299-5530 / 9266-8833

GEV ITINERANTE MÃE DA ESPERANÇARua 23 s/nº – Conj. Castelo Branco – Parque 10Reunião: Quinta-feira, sendo a 1ª de cada mês no endereçoacima e as demais sem local �xo, (19h30 às 21h30)Responsável: ES Rafael Santos PereiraContato: (92) 3646-0971/9143-6847

GEV NOSSA SENHORA DA SAÚDERua 6, Casa 1 C, esquina com a Rua 11 – Lírio do Vale 2 (nosalão da Igreja Nossa Senhora da Saúde)Reunião: Quarta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Marivan GuimarãesContato: (92) 3658-1536/9155-0379

GEV SANTA MARGARIDA DE CORTONARua 1, 773 – Alfredo Nascimento (no salãoda Igreja Santa Margarida de Cortona)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Maria José CordeiroContato: (92) 9153-0649

GEV – CIDADE NOVARua 248, Casa 94, Quadra 447, Núcleo 23 – C. Nova 5Reunião: Segunda-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Elizeth MorenoContato: (92) 3221-3885/9108-7777

GEV – SÃO JORGEAv. N. S. de Fátima – São JorgeReunião: Sexta (19h30 às 21h30)Responsável: Luciano Figueiredo Simão Contato: 9371-1101/9320-8894/9286-2443.