Informativo da Ano 9 - ABECE | Associação Brasileira de Engenharia … Site.pdf · sobre a Tabela...

mplantadas na gestão do primeiropresidente da ABECE, eng. Mar-cos de Mello Velletri, na antigasede da Associação (na Rua

Frederic Chopin - Jardim Europa),as reuniões plenárias visavam levaraos associados, através de palestrastécnicas, assuntos de interesse dacategoria. Na ocasião, foram reali-zadas diversas palestras e fazia parteda programação uma confraterni-zação dos presentes antes e depoisdo evento.

A atual gestão decidiu incorpo-rar as reuniões plenárias em seuPlano de Ação, sob a coordenaçãodo diretor Sérgio de Faria Linardi edo eng. Eduardo Millen, com oobjetivo de informar aos sócios asinovações tecnológicas e as novasexperiências na área da engenhariaestrutural.

Para o presidente da ABECE, eng.Valdir Silva da Cruz, “a idéia dereativá-las se deve ao fato de acre-ditarmos que, além de disponibi-lizar informações relevantes,proporcionaremos um encontrodos colegas da área, pois conside-ramos muito importante a confra-ternização e o entrosamento entreos profissionais. Assim, após cada

reunião, nos encontraremos parajantar”.

Neste ano, as reuniões plenáriaspretendem abordar, dentre os as-suntos ligados à engenharia estru-tural, questões de negócios do se-tor, assuntos técnicos e, prin-cipalmente, inovações tecnológicasimplementadas pelos sócios cola-boradores.

Promovidas na última terça-feirade cada mês, são abertas à partici-pação dos associados e interessadose acontecem, preferencialmente,na sede da ABECE (Av. BrigadeiroFaria Lima, 1685 - 2º andar - SãoPaulo - SP). Basta confirmar presen-ça pelo telefone (11) 3097-8591ou pelo e-mail [email protected].

“A participação dos sócios émuito importante para a aquisiçãode conhecimento. Contudo, as ple-nárias representam, principalmente,a oportunidade de os associadosvirem até a ABECE, que é a nossacasa, para discutir problemas etransmitir experiências”, ressalta opresidente.

Confira na página 3 as plenáriasjá realizadas neste ano.

Informativo daAssociação Brasileira

de Engenhariae Consultoria Estrutural

Ano 9 - Nº 48

Março-Abril/ 2005

De volta, as reuniõesplenárias

A importância departicipar do PrêmioTalento EngenhariaEstrutural no“CompartilhandoExperiências”

Plenáriasapresentam Tabelade Honorários I

ABECE noConstruética

3

9

entre todas as atividades do conhecimentohumano, existem aquelas que fazem parte donosso dia-a-dia de uma maneira tão próxima,que muitos (ou a maioria) não notam ou re-

conhecem. Uma única obra de construção civil trazem si algo tão claro e evidente que é aquilo quese vê, mas que não fala por si só. Isto significa que,até os dias de hoje, o público em geral e grandeparte da mídia desconhecem a existência do projeto

estrutural na sua realização.

E é a partir daí que, de uma forma pioneira, a ABECE criou, através doGrupo de Valorização Profissional, um trabalho de marketing que visa atingira sociedade, mostrando o quão importante é a nossa participação naviabilização de uma obra. Falta a informação de que existe um projetoestrutural e qual a sua finalidade; quem é que o executa; quais asreferências necessárias para que seja considerado bom e de qualidade.

Sabemos que, para atingir esse fim, teremos um longo e árduo caminho.Teremos que estar empenhados na busca dos meios de comunicação,sugerindo matérias, e presentes nos momentos em que a sociedade precisarde informações e esclarecimentos em face de algum acontecimento.

Também faz parte deste trabalho divulgarmos na mídia não especializadaou dirigida - como por exemplo, revistas e jornais que tratam das pequenasobras - a necessidade da contratação de um projeto estrutural, conscientizandoo pequeno construtor. Como primeiro passo, informamos que está previstaa publicação de matéria na revista Construção Mercado, da Editora Pini,sobre a Tabela de Referência de Honorários Mínimos, que deverá servir defonte para consulta e informação para os construtores e também como basede cálculo dos honorários para os nossos escritórios.

Para colaborar com o nosso objetivo, foi contratado o engenheiro ejornalista Rubens de Almeida, cujo trabalho consiste em viabilizar asdivulgações e publicações nos meios de comunicação, propor matérias eartigos, fazer contatos, etc.

Convidamos a todos os associados para este desafio. Participem conosco,contribuindo com sugestões para que, em futuro próximo, possam serreconhecidos o nosso papel e importância na sociedade quando da viabi-lização dos empreendimentos imobiliários ou quaisquer outros tipos deobra.

Alberto NaccacheDiretor

Av. Brigadeiro Faria Lima, 1685 - cj. 2DCEP 01451-908 - São Paulo - SP

Tel.: (11) 3097-8591Fax (11) 3813-5719www.abece.com.br

[email protected]

PresidenteValdir Silva da Cruz

Vice-presidenteJosé Roberto Braguim

Diretor administrativo-financeiroFernando de Moraes Mihalik

DiretoresAlberto Naccache, Augusto GuimarãesPedreira de Freitas, Marcos Monteiro,Roberto Dias Leme, Sérgio de FariaLinardi, Suely Bacchereti Bueno e

Wagner Edson Gasparetto

Conselho deliberativoAntonio Carlos Reis Laranjeiras,

Augusto Carlos Vasconcelos,Catão Francisco Ribeiro, Celso Augusto

Cortez, Francisco Paulo Graziano,Gabriel Oliva Feitosa, José Luiz

Cavalheiro, Júlio Timerman, Justino ArturFerraz Vieira, Kalil José Skaf, Luiz Cholfe,

Luiz Roberto Pasqua, MarceloRozenberg, Marcos de Mello Velletri,

Natan Jacobsohn Levental,Nelson Covas, Paulo Rafael Cadaval

Bedê, Ricardo Leopoldo e Silva Françae Sérgio Vieira da Silva

ABECE Informa é uma publicaçãobimestral da ABECE - Associação

Brasileira de Engenharia eConsultoria Estrutural

Conselho editorialDiretoria Executiva da ABECE

ProduçãoPrefixo Comunicação S/C Ltda.

Tels./ Fax: (11) 6915-8599 / [email protected]

EditoraRosana Córnea (MTb 17.183)

Marketing naengenharia estrutural

ABECE InformaMarço-Abril/ 20052

D

ABECE Informa Março-Abril/ 2005 3

primeira reunião plenária, realizada no dia 1ºde março, na sede da ABECE, contou com apresença de 20 associados. Na ocasião, foilançada, oficialmente - pelo presidente da

ABECE, eng. Valdir Silva da Cruz, pelo membro doconselho deliberativo, eng. Júlio Timerman, pelodiretor Marcos Monteiro e pelo eng. Eduardo Millen -a Tabela de Honorários de Referência de Projetosde Estrutura.

Com o objetivo de estabelecer parâmetros para oshonorários a partir de valor de referência e metodologiaaplicada à realidade dos escritórios de projeto estru-tural, esta tabela seráamplamente divulgadanos veículos de comuni-cação da ABECE e da TQS,e na revista ConstruçãoMercado, para servir comofonte de consulta às em-presas contratantes na fasedo orçamento de seusempreendimentos.

S e g u n d oos idealiza-dores da Ta-bela, após umdeterminadot e m p o d eutilização, efeitos algunsajustes ne-cessários, elaserá registra-

da no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Ar-quitetura e Agronomia do Estado de São Paulo).

Construética na pauta

Visando expandir à comunidade de engenhariaconsultiva o conhecimento da Tabela de Honoráriosde Referência de Projetos de Estrutura, no dia 31 demarço, a reunião plenária da ABECE foi realizada,excepcionalmente, no IE-SP (Instituto de Engenhariade São Paulo). Novamente o presidente da ABECE,Valdir Silva da Cruz, e os engenheiros Eduardo Millen,Júlio Timerman e Marcos Monteiro expuseram, aos

cerca de 40 profissionaispresentes, os objetivos daTabela, ressaltando a im-portância de sua ampladivulgação.

Na abertura da plenária,o eng. Roberto Mingroni,integrante do Comitê dePráticas e Ética na Cons-t rução, aprovei tou a

oportunidadeda presença deassociados daABECE e de-mais profissio-nais do setorpara apresentaras ações pro-postas peloConstrué t icapara este ano.

Plenárias apresentam Tabela de Honorários

A

Eng. Marcos Monteiro (ao alto) foi um dos expositores da Tabela de Honorários em plenárias


ruto da intensa mobilização da sociedade civil, osmeios de comunicação noticiaram, recentemente,a revogação de artigos da Medida Provisória 232que estabeleciam um aumento da carga tributária

das empresas prestadoras de serviços.

A ABECE, que integra o Fórum Permanente em Defesado Setor de Serviços, engajou-se à FrenteBrasileira Contra a Medida Provisória 232- coordenada pelo Sescon-SP (Sindicato dasEmpresas de Serviços Contábeis e das Em-presas de Assessoramento de São Paulo),ACSP (Associação Comercial de São Paulo),IBPT (Instituto Brasileiro de PlanejamentoTributário) e OAB-SP (Ordem dos Advogadosdo Brasil - Seção São Paulo) -, e participouintensamente das ações empreendidaspela derrubada da Medida.

No dia 14 de março, a Associação esteve representadapelo presidente Valdir Silva da Cruz, pelo diretor FernandoMihalik e pelo conselheiro Nelson Covas, em outro atopúblico realizado pela Frente Brasileira Contra a MedidaProvisória 232 no Clube Esperia, em São Paulo (SP). Oato contou com a presença de inúmeras entidades epolíticos, em especial do presidente da Câ-mara dos Deputados, Severino Cavalcanti.

Além das ações expostas ao públicoe amplamente divulgadas pela im-prensa, como a Proposta de EmendaConstitucional (PEC), queimpede a apresentação deMedidas Provisórias que re-sultem na alteração de tri-butos, este ato público serviupara consolidar pontos im-portantes com relação àunidade das entidades quecompõem a Frente (evitandoa possibilidade de tratamentodiferenciado dado a qualquersetor), à coerência em relaçãoao repúdio pela MP 232 (nãoaceitando as insinuaçõesplantadas nos meios de co-municação de um possível fatiamento) e ao apoio dopresidente da Câmara dos Deputados à rejeição daMedida.

Um dos avanços obtidos por tal atitude pôde serverificado no dia 17 de março, quando Severino Caval-canti anunciou, após almoço com o ministro da Fazenda,Antonio Palocci, que a MP 232 estava “quase” extinta.

Revogação da MP 232

No dia 29 de março, a ABECE, por intermédio dodiretor Fernando Mihalik, esteve novamente presente aoAuditório Nereu Ramos, no prédio do Congresso Nacional,em Brasília (DF), para pressionar os parlamentares nosentido de derrubar a MP 232. Nesse encontro, que

contou com a participação de vários re-presentantes da Casa, com destaque parao presidente da Câmara dos Deputados,Severino Cavalcanti, o senador JorgeBornhausen e o líder do PFL na Câmara,Rodrigo Maia, a queda da MP 232 foi dadacomo certa, em face da desistência dogoverno em submetê-la a votação, umavez que a derrota seria inevitável.

Além do protesto nacional contra oaumento de impostos, a Frente Brasileira Contra aMedida Provisória 232 fez questão de salientar quenão é mais possível o governo utilizar o recurso deeditar medidas provisórias sem a devida justificativade urgência, como foi o caso da MP 232. Um doslíderes da Frente, Guilherme Afif Domingos, presi-dente da ACSP, ressaltou a importância de a sociedadecontinuar alerta porque novas tentativas de aumentaros impostos não tardarão a aparecer.

“Nesse contexto, a ABECE, como membro do FórumPermanente em Defesa do Setor de Serviços, continuará

atenta aos novos rumos que o governo pretende seguir,para que as devidas açõespossam ser tomadas em de-fesa dos escritórios de enge-nharia e de todos os ramosque envolvem o setor pro-dutivo do país”, alerta Fer-nando Mihalik.

Segundo o diretor, o re-cuo do governo no dia 31de março, ao decidir revogaros artigos da MP 232 queestabeleciam um aumentoda carga tributária das em-presas prestadoras de servi-

ços, representa uma vitória não só da ABECE, mas detodos os setores envolvidos na árdua batalha dedemover o governo da idéia de aumentar ainda maisos impostos. “A participação ativa da ABECE nessaluta é mais um exemplo do resultado da busca dosanseios dos associados. Agradecemos às manifestaçõesde apoio e queremos comemorar juntos a vitória denossos esforços”, finaliza.

ABECE atuante na luta pela extinção da MedidaMP 232

F“A participação ativa ABECE

nessa luta é mais um

exemplo do resultado da

busca dos anseios dos

associados.”Eng. Fernando Mihalik

Encontro no Congresso Nacional, no dia 29 de março, contou com apresença do representante da ABECE, eng. Fernando Mihalik

ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISCuritiba

través da Delegacia Regional de Curitiba, aABECE está envolvida, ao lado da Comunidadeda Construção, Belgo Mineira e Gerdau, naanálise do programa para auxílio na compa-

ração de custos de utilização de armaduras con-vencionais, aço cortado e dobrado em centrais etelas soldadas.

Segundo o delegado regional, eng. YassunoriHayashi, os engenheiros Alonso DroppaJunior (Belgo Mineira) e AlessandraMaia (Gerdau) desenvolvem umaplicativo em Delphi para ser utilizadopelas construtoras. “O objetivo desteaplicativo é auxiliar no comparativode custos de mão-de-obra e de ma-terial, quando da substituição da ar-madura cortada e dobrada na obra porarmadura entregue já cortada e do-brada, de centrais de corte e dobra, e por telasoldada”.

Em função de problemas ocorridos em obrascom relação às armaduras que não encaixam nasfôrmas por falhas na correta interpretação dos raiosde dobra e comprimentos dos trechos retos, aDelegacia Regional também está participando dadiscussão da uniformização de representação dearmaduras em projetos estruturais.

Calculistas da ABECE, juntamente com um grupode apoio da Comunidade da Construção - do qualfazem parte fornecedores como Gerdau, BelgoMineira e Votoraço -, estão elaborando um manualcom as orientações adequadas e uniformizadaspara apresentação destas informações nos projetos.“Projetistas, desenvolvedores de software, centraisde corte e construtoras receberão este manual comas orientações para que seja adotado um padrão”,

justifica o eng. Hayashi.

Além disso, a ABECE faz parte, naComunidade da Construção, dogrupo de estudo de opções de sis-temas estruturais. Segundo o dele-gado regional, o objetivo do estudoé fornecer parâmetros para queconstrutores possam optar por de-terminado sistema estrutural a partir

de características, vantagens e desvantagens apre-sentadas por cada sistema.

Em visita do delegado regional ao novo presidentedo IEP (Instituto de Engenharia do Paraná), eng. LuizCláudio Mehll, no dia 10 de março, a ABECE firmouparceria para a promoção de atividades conjuntas.Com a liberação de espaço no Instituto, as reuniõesmensais da Delegacia Regional agora são realizadasno IEP toda última quinta-feira de cada mês.

ARegional participa de grupos de estudos

ABECE Informa Março-Abril / 2005 5

“O objetivo deste

aplicativo (em Delphi)

é auxiliar no

comparativo de custos

de mão-de-obra e de

material…”

ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISRio de Janeiro


ABECE e as obras do novo EstádioOlímpico João Havelange

ara sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007, acidade do Rio de Janeiro está construindo, emum terreno de 200 mil m2, em frente à Estaçãode Trens do Engenho de Dentro (Zona Norte), o

Estádio Olímpico João Havelange. Dividido em oitosetores e com 117 mil m2 de área construída, o Estádioterá capacidade para abrigar, inicialmente, 45 milespectadores (podendo chegar a 60 mil) e seu projetoinclui 98 camarotes e 60 cabines de rádioe TV, além de espaços destinados aocomércio de artigos esportivos, lazer,alimentação e estacionamento.

No dia 9 de março, a ABECE, junta-mente com a Empresa Municipal deUrbanização - Rio-Urbe e o Clube deEngenharia do Rio de Janeiro, participoude palestra sobre a execução do Estádio.Estiveram presentes ao evento, realizado no auditóriodo Clube de Engenharia, o presidente da Rio-Urbe,eng. João Luis Reis da Silva, os arquitetos Carlos Portoe Gilson Santos e o delegado regional do Rio deJaneiro, eng. Bruno Contarini.

O presidente da Rio-Urbe ressaltou a necessidadede construção do Estádio expondo aos presentes todaa parte relativa a contatos com os órgãos internacionaise nacionais que envolvem a realização dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. Os arquitetos Carlos Porto eGilson Santos demonstraram as definições necessáriaspara atender às entidades internacionais promotoras

do evento, bem como a utilização dos diversos pavi-mentos.

Ao engenheiro Bruno Contarini coube apresentaros diversos elementos estruturais do Estádio, com aparticipação do eng. César Pereira Lopes no detalha-mento dos elementos pré-moldados. Considerada omaior investimento em esporte no Brasil nos últimos

30 anos, a obra teve início em setembrode 2003 e deve ficar pronta neste ano.

Atividades

Durante o mês de abril, a Dele-gacia Regional volta a realizar mesas-redondas com os associados visandoa discussão de problemas de projetose suas possíveis soluções. Para o dia

29 de maio está programada palestra sobre a des-poluição do bairro de São Conrado com tratamentoglobal, inclusive do esgoto da favela da Rocinha.

“Ainda no mês de maio, pretendemos realizar aapresentação da obra da sede, no Rio de Janeiro, daOrquestra Sinfônica Brasileira, que vem sendo cha-mada de Cidade da Música. Além da exposição sobrea parte estrutural feita por mim e pelo eng. CarlosFregelli, contaremos com a presença do autor doprojeto, arquiteto Christian de Portzamparc, e doarquiteto responsável Luiz Antonio Macedo Rangel”,adianta o delegado regional.

P“Ainda no mês de maio,

pretendemos realizar a

apresentação da obra da

sede, no Rio de Janeiro, da

Orquestra Sinfônica

Brasileira, que vem sendo

chamada de Cidade da

Música”

ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISBelo Horizonte

Delegacia Regional de Belo Horizonte, através dodelegado Paulo Rafael Cadaval Bedê, vem realizandovários contatos e acordos com empresas e instituiçõeslocais com o objetivo de viabilizar os eventos e ações

da ABECE ao longo do ano.

Como resultado desta iniciativa, foi firmada uma parceriacom a Belgo - Grupo Acelor para a realização de palestras,cujos temas são definidos de acordo com a constataçãodos assuntos de interesse da categoria. A primeira palestra,intitulada Soluções Belgo para Pavimentos deConcreto, foi realizada no dia 30 de março,na sede da Belgo, e reuniu aproximadamente80 profissionais, entre engenheiros de estru-turas, construtores, gerenciadores e executoresde pisos.

Foi convidado, como palestrante, o prof.Marco Cárnio, mestre em Estruturas pelaUnicamp (Universidade Estadual deCampinas) e doutorando pela Poli-USP,(Escola Politécnica da Universidade de SãoPaulo), professor de Concreto na PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católicade Campinas) e diretor da Gepec Enge-nharia, com larga experiência emconsultoria e projetos de pisos es-truturais. “A exposição foi muitoproveitosa e a Belgo disponibilizouaos presentes uma ferramenta inte-ressante para o dimensionamentodos pavimentos”, destaca o delegadoregional.

A Atex Brasil, outra importanteparceira, apoiará eventos da ABECE

na capital mineira, ao longo do ano. No dia 7 de abril,após a reunião mensal da Câmara da Indústria da Cons-trução (CIC-FIEMG), as entidades promoveram a palestraAcústica Aplicada, que abordou os efeitos e fenômenosacústicos nas edificações, com o prof. Péricles Silva,especialista no assunto. “Os associados podem, e devem,participar com sugestões de temas de interesse da cate-goria para esses eventos que estamos promovendo atravésdas parcerias”, observa o eng. Bedê.

Ele ressalta, ainda, que a DelegaciaRegional procura estabelecer acordos comfornecedores de serviços e produtos como objetivo de oferecer vantagens aos as-sociados. Nesse sentido, será anunciada,em breve, parceria com a Ágape Informá-tica, empresa sediada em Belo Horizonte,para o oferecimento, aos associados, deprestação de serviços de manutenção dehardware e sistemas (rede, internet, solu-ções) a preços especiais.

Além disso, a Delegacia Regional já estánegociando com parceiros a participação noMinas Con 2005, evento unificado da Cadeia

Produtiva da Indústria da Construção,que será realizado no período de 24 a28 de agosto. “A ABECE, assim comono ano passado, estará presente comseus associados. Estão sendo acertadasparticipações com o Sinduscon, noCongresso de Materiais e Tecnologias,e atuação conjunta com as associaçõesde profissionais de projeto de instalaçõese arquitetura”, adianta o delegado re-gional.

Parcerias viabilizam ações


A

No alto, o prof. Marco Cárnio em palestra sobre soluções parapavimentos de concreto; abaixo, o prof. Péricles Silva durante a

apresentação Acústica Aplicada

ACONTECE NAS REGIONAISACONTECE NAS REGIONAISRecife

Check list para vistorias em edificaçõesde concreto armado

ando continuidade ao trabalho de elaboração de um

check list para vistorias em edificações de concreto

armado, iniciado na primeira reunião de apresentação

da Delegacia Regional de Recife, foram realizados

outros dois encontros, que reuniram dezenas de profissio-

nais do setor.

Participaram como debate-

dores, na reunião do dia 17 de

março, os professores Alexandre

Gusmão, da UPE (Universidade

de Pernambuco), e Romilde

Oliveira, da Unicap (Universidade

Católica de Pernambuco), e os

engenheiros Dílson Teixeira, João

Asfora e Tibério Andrade, além

do delegado regional Sérgio

Osório de Cerqueira. “Temos

avançado muito na questão e a

quarta reunião para consolidação

do check list está prevista para

o dia 28 de abril, quando pre-

tendemos maior divulgação e

participação de todos no intuito

de concluir esta etapa”, adianta

o delegado.

Contando com o apoio da

ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland),

ADEMI-PE (Associação das Empresas do Mercado Imo-

biliário de Pernambuco), CREA-PE (Conselho Regional

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Pernambuco),

IAB-PE (Instituto dos Arquitetos do Brasil - Departamento

de Pernambuco) e Sinduscon-PE

(Sindicato da Indústr ia da

Construção Civil de Pernambu-

co), as reuniões são realizadas

no auditório da ABCP N/NE e

abertas a profissionais da área de

engenharia de estruturas.

Ainda no mês de março, no

dia 16, a ABECE apoiou, através

da Delegacia Regional de Recife,

o workshop Comunidade da

Construção de Recife: Realiza-

ções e Perspectivas, que acon-

teceu no auditório do Sebrae-PE

(Serviço Brasileiro de Apoio às

Micro e Pequenas Empresas de

Pernambuco). Com a participação

das entidades e empresas que

integram a Comunidade, o evento

apresentou as atividades e pro-

jetos que vêm sendo desenvol-

vidos.


D

Expressiva presença nas reuniões da Delegacia Regional; abaixo,palestra do prof. Romilde Oliveira

ABECE no Construéticao dia 31 de março, cerca de 40 profissionais, entreassociados da ABECE e interessados, acompanharam,no IE-SP (Instituto de Engenharia de São Paulo), a ex-posição do eng. Roberto Mingroni sobre as ações do

Construética, marcando a abertura da segunda reuniãoplenária, promovida, excepcionalmente, na sede do Instituto.

A ABECE, por intermédio do vice-presidente, José RobertoBraguim, e do membro do Conselho Consultivo, eng. Marcosde Mello Velletri, participa ativamente das atividades doConstruética, movimento idealizado e coordenado peloComitê de Práticas e Ética na Construção do IE-SP, que contacom a presença de 18 entidades de classe da construção civil(número crescente a cada dia) e visa estabelecer, entre osvários elos da cadeia produtiva, procedimentos e regras deconduta que podem revolucionar os costumes e práticas decontratação de serviços de arquitetura, engenharia e construção.

O movimento surgiu a partir de debates realizados em2002, que diagnosticaram desajustes das práticas de mercadocom os conceitos de moral e social, que somados às leis eprocedimentos comerciais deficientes ou mal ajustados, têmgerado conflitos, colocando o setor em situação de insusten-tabilidade e redução drástica de capacidade de produção,principalmente pelos relacionamentos conturbados que todaessa situação gera. Sua constituição foi originada ainda, pelacriação, em 2003, do Grupo de Práticas e Ética do Comitêde Construbusiness e de outras discussões provocadas peloencontro das entidades setoriais com o Instituto Ethos, coor-denado pela empresa de consultoria NGI.

O Construética, ao longo de sua atuação, chegou àconclusão de que há conflitos originados por, pelo menos,cinco grandes grupos de motivações diferentes: em funçãoda concorrência, de questões técnicas, de legislação e justiça,de relacionamento e de educação.

Plano de Ação

A coordenação do movimento está finalizando um Planode Ação para 2005, cujas principais atividades dizem respeitoà consolidação da coalizão das entidades e de instituiçõesparticipantes, estimulando a adesão de seus membros aosconceitos desenvolvidos pelo Construética.

Um dos primeiros objetivos é desenvolver um código deética que seja comum a todas as entidades. Outra iniciativainédita é criar um Conselho de Auto-Regulamentação dasatividades na construção, semelhante ao que existe entre asagências de publicidade, o Conar (Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária). Esse conselho seria acionadoem casos de condutas consideradas não-éticas para avaliare estimular os agentes envolvidos a reverem suas posiçõesnos processos em discussão, sempre utilizando como referênciao código de ética inter-institucional.

O movimento - que pretende contar com pelo menos umrepresentante de cada instituição nos Grupos de Trabalho -visa, também, incentivar os agentes da construção a utilizaremas câmaras de mediação e arbitragem para dirimirem seusconflitos com mais transparência e agilidade do que na Justiçacomum.

De acordo com o plano de trabalho para 2005, apartir de meados deste ano, ações do Construética vãoestimular a cooperação entre os elos da cadeia produtivada construção, no sentido de todos compreenderem asreais necessidades da sociedade nos vários tipos deintervenção da Arquitetura, Engenharia e Construção,sejam em obras públicas ou privadas. A idéia é semprevalorizar a técnica e a criatividade em todas as açõesda cadeia, estimulando a união e evitando a fragmentaçãodo atendimento setorial.


N

Entidades participantes

IE-SP (Instituto de Engenhariade São Paulo)

Abcem (Associação Brasileirada Construção Metálica)

ABCP (Associação Brasileirade Cimento Portland)

ABECE (Associação Brasileira deEngenharia e Consultoria Estrutural)Abeg (Associação Brasileira das

Empresas de Projetos e Consultoriaem Engenharia Geotécnica)

Abemi (Associação Brasileirade Engenharia Industrial)

Apeop (Associação Paulista deEmpresários de Obras)

AsBEA (Associação Brasileirados Escritórios de Arquitetura)CBIC (Câmara Brasileira da

Indústria da Construção)CREA-SP (Conselho Regional

de Engenharia, Arquitetura e Agro-nomia do Estado de São Paulo)

IBEC (Instituto Brasileiro deEngenharia de Custos)

Ibracon (Instituto Brasileirodo Concreto)

Secovi-SP (Sindicato das Empresasde Compra, Venda, Locação e

Administração de Imóveis Residen-ciais e Comerciais de São Paulo)

Sinaenco Nacional (SindicatoNacional das Empresas

de Arquitetura e EngenhariaConsultiva)

Sinaenco SP (Sindicato Nacionaldas Empresas de Arquitetura e En-genharia Consultiva de São Paulo)

SindusCon-SP (Sindicato daIndústria da Construção Civil do

Estado de São Paulo)Sinicesp (Sindicato da ConstruçãoPesada no Estado de São Paulo)

Sintracon (Sindicato dosTrabalhadores nas Indústrias de

Construção Civil)


O delegado regional de Salvador,prof. dr. Antonio Carlos Reis Laranjeiras,recebeu, no dia 14 de março, o título deProfessor Emérito pela UFBA (Universi-dade Federal da Bahia), concedido peloConselho Universitário da instituição. AABECE parabeniza o engenheiro pelahomenagem.

No dia 15 de março, o presidente daABECE, eng. Valdir Silva da Cruz, parti-cipou, no IE-SP (Instituto de Engenhariade São Paulo), da assinatura do convêniode colaboração entre entidades brasileiras(notadamente o IE e a ABECE) e a ASCE(American Society of Civil Engineers),representada por seu presidente, Mr.William Henry. Na ocasião, o presidenteda ASCE abordou o tema GlobalPrinciples for Professional Conduct, quefoi discutido entre os presentes, sendoacordadas a troca de informações e co-laboração entre as partes para que oexercício da profissão se faça dentro dosmais rígidos princípios éticos. Ficouacertado com o eng. Jaime SantamariaSerrano, responsável pela divisão deestruturas da ASCE, um convênio paraque a ABECE receba publicações e infor-mações da entidade.

Ao lado do membro do conselhodeliberativo, eng. Júlio Timerman, o pre-sidente da ABECE, eng. Valdir Silva daCruz, esteve presente em reunião do CE- Controle de Qualidade do Concreto -,que ocorreu no dia 18 de março, na sededa ABCP (Associação Brasileira de Ci-mento Portland), para análise e votaçãodas sugestões enviadas.

Ainda no IE-SP (Instituto de Engenhariade São Paulo), no dia 22 de março, opresidente da ABECE, eng. Valdir Silva daCruz, participou de reunião com o secre-tário municipal de Planejamento de SãoPaulo, Francisco Vidal Luna, em que foidiscutido o tema Sempla Urbanismo eGestão Econômica.

No dia 31 de março, os engenheirosValdir Silva da Cruz e José Roberto Bra-guim, presidente e vice-presidente daABECE, respectivamente, marcaram pre-sença na primeira reunião do CNG -Comitê Nacional de Gestão da Comuni-dade da Construção -, realizada na sededa ABCP (Associação Brasileira de Ci-mento Portland). A ABECE integra os 21membros permanentes do CNG, queobjetiva planejar, orientar e redirecionaras ações dos vários CRs (CoordenadoresRegionais) e CLs (Conselhos Locais). “Naocasião, esteve presente o presidente daBlocoBrasil, eng. Antonio Reganati, com

quem agendamos uma reunião para omês de maio para tratar da integraçãoentre as duas associações, visando, prin-cipalmente, a promoção de cursos etransferência de tecnologia e informa-ções”, ressalta o eng. Braguim.

Em 6 de abril, os engenheiros ValdirSilva da Cruz e José Roberto Braguim,presidente e vice-presidente da ABECE,respectivamente, compareceram àABCP (Associação Brasileira de CimentoPortland) para o lançamento do I PrêmioCBIC de Responsabilidade Social, a serentregue no ENIC 2005 - 77º EncontroNacional da Indústria da Construção,que será realizado de 17 a 19 de agosto.

Apresentando a visão da ABECE sobrea relevância da tecnologia da informaçãopara o desenvolvimento do setor de cons-trução civil e, em especial, para o setorde projetos, o presidente da ABECE, eng.Valdir Silva da Cruz, participou, no dia7 de abril, da abertura do TIC 2005 -II Seminário da Tecnologia da Informaçãoe Comunicação na Construção Civil. Oevento foi realizado pela Escola Politéc-nica da Universidade de São Paulo e aUniversidade Federal Fluminense, nosdias 7 e 8 de abril, e contou com o apoioda ABECE, dentre outras instituições.

A ABECE está apoiando a realizaçãodo curso O Plano Diretor, promovidopelo IE-SP (Instituto de Engenharia deSão Paulo). Bastante concorrido, o cursojá formou turmas em dezembro de 2004e em fevereiro, março e abril deste ano.Informações podem ser obtidas pelotelefone (11) 5574-7766 - ramal 214.

Os novos sócios efetivos da ABECEsão Beta 2 Engenharia Ltda. (São Paulo-SP), Engedata Engenharia Estru-tural (Recife-PE), Romilde Almeida deOliveira (Recife-PE), Sistema Estruturas(Curitiba-PR), Antonio Marcos Pereirade Almeida (Brasília-DF) e Vitório &Melo Projetos Estruturais e ConsultoriaLtda. (Recife-PE), enquanto a Siderúrgi-ca Barra Mansa S/A (São Paulo-SP) pas-sou a compor o quadro dos sócioscolaboradores.

A ABECE e o CBCA (Centro Brasi-leiro da Construção em Aço) promove-rão, a partir de 9 de maio, o cursoEstruturas Metálicas - Básico. Com cargahorária de 18 horas, as aulas serãoministradas pelo eng. FernandoOttoboni Pinho. Informações podemser obtidas na secretaria da ABECEpelo telefone (11) 3097-8591 ou e-mail [email protected].

2º CINPAR - CongressoInternacional sobre Patologia eRecuperação de EstruturasData: 12 a 14 de maio de 2005Local: Centro de Convenções InácioGomes Parente (Sobral - CE)Tel.: (88) 3677-4261

SBTA - Simpósio Brasileirode Tecnologia de ArgamassasData: 23 a 25 de maio de 2005Local: Florianópolis - SCwww.sbta.ufsc.br

8ª Conferência Internacionalde FerroviasData: 14 a 16 de junho de 2005Local: Riocentro (Rio de Janeiro - RJ)Tel.: (21) 2537-4338www.ihhc2005.com.br

Enic 2005 - 77º EncontroNacional da Indústria daConstruçãoData: 17 a 19 de agosto de 2005Local: Hotel Serrano (Gramado - RS)www.sinduscon-rs.com.br/ENIC/

47º Congresso Brasileiro doConcretoData: 2 a 7 de setembro de 2005Local: Centro de Convençõesde Pernambuco (Olinda - PE)Tel.: (11) 3714-2149www.ibracon.org.br/47cbc

Encontro Nacional dePesquisa-Projeto-Produção emConcreto Pré-MoldadoData: 3 e 4 de novembro de 2005Local: Escola de Engenharia deSão Carlos (São Carlos - SP)www.set.eesc.usp.br/1empppcpm

EM TEMPOEM TEMPO

aço é a mais versátil e a mais importante das ligas metálicasconhecidas pelo ser humano. A produção mundial de açobruto no ano de 2004 foi superior a 1 bilhão de toneladas.Cerca de 100 países produzem aço, e o Brasil é considerado

o 8º produtor mundial.

Existem mais de 3.500 tipos diferentes de aço, sendo que75% deles foram desenvolvidos nos últimos 20 anos. Aço é umadenominação geral, dada a uma grande família de ligas de ferroe carbono, contendo certa variedade de diferentes elementosquímicos.

O aço é produzido em uma grande variedade de tipos eformas, cada qual atendendo eficientemente a uma ou maisaplicações. Esta variedade decorre da necessidade de contínuaadequação do produto às exigências de aplicações específicasque vão surgindo no mercado, seja pelo controle da composiçãoquímica, seja pela garantia de propriedades específicas, ou, ainda,pela forma final (chapas, perfis, barras, etc.).

Os aços-carbono comuns possuem em sua composição apenasquantidades limitadas dos elementos químicos carbono, silício,manganês, enxofre e fósforo. Outros elementos químicos existemapenas em quantidades residuais.

A quantidade de carbono presente no aço define sua classifi-cação. Os aços de baixo carbono, que possuem de 0,07% a0,25% deste elemento, são aços de grande ductilidade, bons parao trabalho mecânico e soldagem. São utilizados, dentre outrasaplicações, na construção de edifícios, pontes e automóveis. Osaços de médio carbono possuem de 0,25% a 0,5% de carbonoe são utilizados em engrenagens, bielas e outros componentesmecânicos. Quando temperados e revenidos, atingem boa tena-cidade e resistência. Aços de alto carbono possuem entre 0,85%e 1,2% de carbono, elevada dureza e resistência após têmpera,e são comumente utilizados em trilhos, molas, engrenagens, etc.

O termo “aço estrutural” não é algo claramente definido. Demodo geral, significa perfis, cantoneiras ou chapas, produzidossob especificação, envolvendo requisitos químicos e propriedadesmecânicas e que se prestam à construção de pontes, edifícios eoutras estruturas. Em construção civil, o interesse maior recaisobre os chamados aços estruturais de média e alta resistênciamecânica, termo designativo de todos os aços que, devido à suaresistência, ductilidade e outras propriedades, são adequadospara a utilização em elementos da construção sujeitos a carrega-mento. Os principais requisitos para os aços destinados à aplicaçãoestrutural são: elevada tensão de escoamento, elevada tenacidade,boa soldabilidade, homogeneidade microestrutural, susceptibili-dade de corte por chama sem endurecimento e boa trabalhabili-dade em operações, tais como corte furação e dobra, sem quese originem fissuras ou outros defeitos.

Os principais aços estruturais podem ser classificados em trêsgrupos principais, conforme a tensão de escoamento mínimaespecificada:

Tipo Limite de Escoamento Exemplos de Aços EstruturaisMínimo, MPa (ASTM)

Aço carbono de195 a 259 ASTM A36média resistência

Aço de baixa liga e290 a 345 ASTM A572, ASTM A242,alta resistência

ASTM A588, ASTM A992(BLAR)

Aços tratados630 a 700 ASTM 709termicamente

Dentre os aços estruturais existentes atualmente, o maisutilizado e conhecido ainda é o ASTM A36, que é classificadocomo um aço carbono de média resistência mecânica. Entre-tanto, a tendência moderna no sentido de se utilizar estruturascada vez maiores tem levado os engenheiros, projetistas econstrutores a escolher aços de maior resistência, os chamadosaços de alta resistência e baixa liga (conhecidos como açosmicroligados), de modo a evitar estruturas cada vez maispesadas.

Os aços de alta resistência e baixa liga são utilizados todavez que se deseja:

•aumentar a resistência mecânica, permitindo um acréscimo dacarga unitária da estrutura ou tornando possível uma diminuiçãoproporcional da seção, ou seja, o emprego de seções mais leves;

•melhorar a resistência à corrosão atmosférica;

•melhorar a resistência ao choque e o limite de fadiga;

•elevar a relação do limite de escoamento para o limite deresistência à tração, sem perda apreciável da ductilidade.

Dentre os aços pertencentes à esta categoria, um merecedestaque: os aços de baixa liga e alta resistência resistentes àcorrosão atmosférica (os aços patináveis). Estes aços foramapresentados ao mercado norte-americano em 1932, e, desdeentão, outros aços com comportamentos semelhantes foramdesenvolvidos. Enquadrados em diversas normas, dentre asquais as norte-americanas ASTM A242, A588, A709 e asbrasileiras NBR 5008, NBR 5920 e NBR 5921, que especificamlimites de composição química e propriedades mecânicas,estes aços têm sido utilizados no mundo todo na construçãode pontes, edifícios, etc. Sua grande vantagem, além dedispensarem a pintura em certos ambientes, é possuírem umaresistência mecânica equivalente ou maior que a dos açosestruturais comuns.

Aços estruturais

O


Osmar Francisco da Silva - Engenheiro Consultor da Gerência de Desenvolvimento do Uso do Aço da USIMINASFabio Domingos Pannoni - Ph.D., Especialista em Engenharia de Proteção Estrutural da Gerdau Açominas S/A

Sobre o Prêmio Talento Engenharia Estrutural


m meados de 2004, estava analisando a carga tributáriacorrespondente a nossa empresa, quando tive a oportunidadede conversar com o eng. Marcelo Rosenberg, verdadeiroespecialista no assunto, que de início questionou se éramos

filiados à ABECE.

Respondi-lhe que não e, imediatamente, me dei conta de quetalvez estivesse perdendo diversas oportunidades, como troca deinformações e disponibilização de recursos em grupo, e entãoresolvemos nos filiar. Hoje, ainda me questiono sobre a demoraem fazê-lo, não encontrando justificativa plausível para o fato.

O convite para participar do Prêmio Talento EngenhariaEstrutural chegou em meados de agosto e, de pronto, vislumbreia possibilidade de apresentar aos colegas da categoria as novidadesque estávamos fazendo com a utilização do sistema “Tilt Up”.

Discutimos internamente a“validade” de apresentarmos nossotrabalho no concurso, sendo que algunsprofissionais da equipe comentaram“ser pura perda de tempo”, uma vezque os principais projetistas estruturaisestariam inscritos e não teríamoschance. Mesmo assim, optei por par-ticipar, pois meu objetivo era marcarpresença no concurso e ter a oportu-nidade de conhecer melhor sua es-trutura, bem como a da própria ABECE.

Preparamos a documentação solicitada no regulamento eencaminhamos à ABECE, sem que qualquer dificuldade fosseapresentada. Passei a aguardar e confesso que tinha grandeansiedade, até porque ouvia comentários sobre outros participantes,que faziam do concurso algo realmente de muito valor. Nomescomo os dos professores Mário Franco e Fernando Stucchi eramcitados como prováveis participantes, o que certamente valorizariaainda mais o evento.

O ano de 2004 foi bastante penoso para nós, tanto sob o pontode vista profissional quanto pessoal. Contudo, no dia 20 de outubro,inesperadamente, recebo a ligação do eng. Wagner Gasparetto,questionando sobre minha inscrição para o 7º ENECE e orientando-me a vestir “paletó e gravata” no evento. Uma surpresa realmenteagradável. Imediatamente participei a todos da equipe, sendo anotícia recebida com muita alegria.

Quando cheguei ao ENECE, fiquei ainda mais aturdido, poispude conhecer os demais participantes do concurso e as obrascom as quais tinha concorrido. Nossa premiação foi particular-mente motivo de regozijo, não só pelo currículo dos demaisconcorrentes, mas, principalmente, por ser conferida por profis-sionais de nossa categoria, de elevado gabarito e reconhecidosinternacionalmente como expoentes na engenharia estrutural,não se tratando de um prêmio por outras questões que não asrealmente técnicas.

Posteriormente, nos perguntamos como participar aos clientesa menção honrosa que havíamos recebido. Surgiu a idéia decolocar em nosso carimbo os logotipos do Prêmio, o que autorizeide imediato, como também a confecção de um adesivo a sercolado em documentos, além da distribuição de e-mail com asinformações gerais do concurso e fotos da premiação.

Para nossa satisfação, quase que a totalidade dos clientes nosparabenizou com mensagens de sucesso, tanto que já estamospensando no concurso deste ano. Achamos muito importanteuma premiação desse porte, que certamente contribui sobrema-neira para a valorização da categoria.

Assim, sugerimos à ABECE que procure instituir um Certificadode Qualidade em Engenharia Estrutural que sirva para nossosclientes como referência e diferencial na contratação de projetosnessa área. Este certificado seria emitido com critérios e parâmetrosbastante claros, validando procedimentos de controle, disponibi-lização de documentos, existência de softwares, apresentaçãode certificados de cursos, etc., e até mesmo o currículo dostécnicos das empresas associadas, servindo como um Selo deQualidade, a ser obtido de forma eletiva, garantindo total trans-parência na sua concessão.

João Alberto de Abreu VendraminiDiretor técnico da Vendramini Engenharia Ltda.

À esq., o eng. João Alberto de A.Vendramini recebe, durante o

7º ENECE, do editor Paulo Kiss, aplaca de menção honrosa pelo

Projeto Edifício Vivo

E

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