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Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina INFORMATIVO DO IPPUL - Ano II - Nº 10 - 26/2/2010 - Página 1 A proposta é recuperar a Rua Sergipe e preservá-la como patrimônio histórico municipal, especialmente, nas suas duas edificações mais tradicionais: a antiga cadeia pública (“Cadeião”) e o antigo terminal rodoviário da cidade, que hoje abriga o Museu de Artes de Londrina. O prefeito Barbosa Neto enalteceu a iniciativa de revitalizar a Nova Sergipe e o “Cadeião” que foi elaborado em convênio com o sistema Fecomércio, convergindo no mesmo propósito de preservação do prédio histórico. O diretor da Tv Cidade, afiliada da Rede Massa, comentou sobre a necessidade de restauração e preservação deste local histórico de Londrina: “A realidade é que uma das ruas principais de Londrina, a Rua Sergipe, está degradada. Estamos há meses trabalhando no planejamento das ações, para que tudo seja executado com a máxima qualidade, rapidez e eficácia”. O projeto “Nova Sergipe” foi dividido em três etapas, sendo que a terceira já está para dar início, a qual consiste pôr em prática os planos traçados desde novembro do ano passado. O consultor do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (SEBRAE), Cristóvão Dias, salientou que todas as modificações serão discutidas com os comerciantes e a comunidade londrinense. A ideia surgiu de uma parceria da Prefeitura de Londrina com a Rede Massa e diversos setores da indústria e comércio londrinense, além de sindicatos. Com o projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura - PROMIC, no ano de 2010, a Rua Sergipe será o tema do VI volume de Educação Patrimonial: memórias da rua, que já realizou trabalhos similares, como o do calçadão, por exemplo. Uma equipe composta por professores orientadores e estagiários, sob a supervisão da diretora de Patrimônio da Secretaria de Cultura, Vanda de Moraes, realizará um amplo trabalho de pesquisa documental, entrevistas, depoimentos, análise de documentos do município. Desse modo, será possível fornecer subsídios para recuperação da memória material e imaterial dessa rua histórica da cidade de Londrina, contribuindo diretamente para os propósitos do projeto Nova Sergipe. O Informativo 007, de novembro do ano passado, registrou a visita de técnicos do Sistema Fecomércio que vieram conhecer o prédio e os projetos desenvolvidos pelo IPPUL para o antigo Cadeião de Londrina. Agora, o convênio garante revitalização do Cadeião da Sergipe, que abrigava a antiga Cadeia Pública e será transformada em centro para atividades culturais. O prefeito Barbosa Neto assinou, dia 11, protocolo de intenção para um convênio de parceria com o presidente do Sistema Fecomércio (Sesc, Senac e Sebrae- PR), Darci Piana, que garante a restauração e reforma do prédio da antiga Cadeia Pública, o “Cadeião”, localizado na Rua Sergipe, próximo à avenida Leste Oeste, desativado desde 1994. O convênio consiste em uma ampla reforma na antiga Cadeia Pública, com instalação de auditório, biblioteca, salas para oficinas e cursos, galeria e atelier de artes, salas para ensaios e práticas de atividades musicais, teatrais e de dança. O “Cadeião” se tornará um centro para desenvolvimento de atividades culturais e artísticas de Londrina. Para isso, a Prefeitura de Londrina cederá o imóvel em processo de comodato (com prazo determinado para uso e devolução, que será de 30 anos). O sistema Fecomércio fará toda a restauração do prédio, em investimento de aproximadamente R$ 1,8 milhões, conforme anunciado pelo presidente Darci Piana, além toda a estrutura e equipamentos necessários para o centro cultural. “Por se tratar de um prédio histórico, as características principais do edifício serão mantidas durante o processo”, garantiu o prefeito. O processo de cessão do imóvel ainda será votado pela Câmara M u n i c i p a l d e L o n d r i n a . Convênio Nova Sergipe tem total apoio de Barbosa Neto Barbosa Neto e Darci Piana assinam convênio para revitalização do antigo Cadeião A Arquiteta Elisa Zanon explica o projeto Educação Patrimonial VI, memórias da rua. Foto: Acil Foto: Acil

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Instituto de Pesquisa ePlanejamento Urbanode Londrina

INFORMATIVO DO IPPUL - Ano II - Nº 10 - 26/2/2010 - Página 1

A proposta é recuperar a Rua Sergipe e preservá-la como patrimôniohistórico municipal, especialmente, nas suas duas edificações maistradicionais: a antiga cadeia pública (“Cadeião”) e o antigo terminalrodoviário da cidade, que hoje abriga o Museu de Artes de Londrina. Oprefeito Barbosa Neto enalteceu a iniciativa de revitalizar a NovaSergipe e o “Cadeião” que foi elaborado em convênio com o sistemaFecomércio, convergindo no mesmo propósito de preservação doprédio histórico. O diretor da Tv Cidade, afiliada da Rede Massa,comentou sobre a necessidade de restauração e preservação destelocal histórico de Londrina: “A realidade é que uma das ruas principaisde Londrina, a Rua Sergipe, está degradada. Estamos há mesestrabalhando no planejamento das ações, para que tudo seja executadocom a máxima qualidade, rapidez e eficácia”. O projeto “Nova Sergipe”foi dividido em três etapas, sendo que a terceira já está para dar início, aqual consiste pôr em prática os planos traçados desde novembro do anopassado. O consultor do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e PequenaEmpresa (SEBRAE), Cristóvão Dias, salientou que todas asmodificações serão discutidas com os comerciantes e a comunidadelondrinense. A ideia surgiu de uma parceria da Prefeitura de Londrinacom a Rede Massa e diversos setores da indústria e comérciolondrinense, além de sindicatos.

Com o projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura - PROMIC, noano de 2010, a Rua Sergipe será o tema do VI volume de EducaçãoPatrimonial: memórias da rua, que já realizou trabalhos similares, comoo do calçadão, por exemplo. Uma equipe composta por professoresorientadores e estagiários, sob a supervisão da diretora de Patrimônioda Secretaria de Cultura, Vanda de Moraes, realizará um amplotrabalho de pesquisa documental, entrevistas, depoimentos, análise dedocumentos do município. Desse modo, será possível fornecersubsídios para recuperação da memória material e imaterial dessa ruahistórica da cidade de Londrina, contribuindo diretamente para ospropósitos do projeto Nova Sergipe.

O Informativo 007, de novembro do ano passado, registrou a visitade técnicos do Sistema Fecomércio que vieram conhecer o prédio eos projetos desenvolvidos pelo IPPUL para o antigo Cadeião deLondrina. Agora, o convênio garante revitalização do Cadeião daSergipe, que abrigava a antiga Cadeia Pública e será transformadaem centro para atividades culturais. O prefeito Barbosa Netoassinou, dia 11, protocolo de intenção para um convênio de parceriacom o presidente do Sistema Fecomércio (Sesc, Senac e Sebrae-PR), Darci Piana, que garante a restauração e reforma do prédio daantiga Cadeia Pública, o “Cadeião”, localizado na Rua Sergipe,próximo à avenida Leste Oeste, desativado desde 1994.

O convênio consiste em uma ampla reforma na antiga CadeiaPública, com instalação de auditório, biblioteca, salas para oficinase cursos, galeria e atelier de artes, salas para ensaios e práticas deatividades musicais, teatrais e de dança. O “Cadeião” se tornará umcentro para desenvolvimento de atividades culturais e artísticas deLondrina. Para isso, a Prefeitura de Londrina cederá o imóvel emprocesso de comodato (com prazo determinado para uso e

devolução, que seráde 30 anos). O sistemaFecomércio fará toda arestauração do prédio,em investimento deaproximadamente R$1,8 milhões, conformea n u n c i a d o p e l op r e s i d e n t e D a r c iPiana, além toda ae s t r u t u r a ee q u i p a m e n t o snecessários para ocentro cultural. “Por se

tratar de um prédio histórico, as características principais do edifícioserão mantidas durante o processo”, garantiu o prefeito. Oprocesso de cessão do imóvel ainda será votado pela CâmaraM u n i c i p a l d e L o n d r i n a .

Convênio

Nova Sergipe tem totalapoio de Barbosa Neto

Barbosa Neto e DarciPiana assinam convêniopara revitalização doa n t i g o C a d e i ã o

A Arquiteta Elisa Zanon explica o projetoEducação Patrimonial VI, memórias da rua.

Foto: Acil

Foto: Acil

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O Projeto

Após visita técnica do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BIDem janeiro, equipe das secretarias municipais, sob a coordenação doIPPUL, estão preparando os documentos, dentre os quais estão otermo de referência e composição da equipe executiva. Estes serãodiscutidos com os técnicos do BID na próxima visita a Londrina, quedeverá ocorrer durante o mês de março. Até lá, serão quantificadas asações a serem desenvolvidas no primeiro ano. A ideia é analisar oParque Linear do Ribeirão Cambé - PRLC, a partir de cinco divisões,sendo três delas na área urbana e duas na área rural. Após estudosprévios, poderão ser submetidos à análise daquela instituição, asintervenções necessárias, que deverão ser feitas em bloco, garantindo,assim, a ação integrada, conforme estabelecido no primeiro encontro.

Representando o município de Londrina, Carlos Alberto Hirata, diretor-presidente do IPPUL, esteve em reunião realizada em Florianópolis,no mês de janeiro, para nova fase de estudos de viabilidade do TremPé-Vermelho. O presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, coordenadordo grupo paranaense, informou que a pesquisa de campo do estudo deviabilidade, que está sendo feita para a implantação dos trens depassageiros do eixo Londrina-Maringá e Caxias do Sul-BentoGonçalves (RS), começará no mês de março. A definição saiu dereunião no Laboratório de Transportes e Logística (LabTrans) daUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC), responsável técnicopelos dois projetos. O estudo deverá ser concluído até 11 de julho e jáestão assegurados recursos de R$ 800 mil, repassados peloMinistério dos Transportes, sendo metade desse valor para o Trem Pé-Vermelho. Participaram da reunião técnica pelo LabTrans, osprofessores Rodolfo Philippi, coordenador do projeto, e Amir Valente;pela Ferroeste, Samuel Gomes, coordenador do grupo paranaense; epela Trensurb, Paulo Roberto Cardoso Thimóteo, responsável técnicopelo projeto gaúcho. Também estiveram presentes representantes doLactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) e dasuniversidades estaduais do Paraná (UEM, de Maringá e UEL, deLondrina) e do Rio Grande do Sul (Universidade Caxias do Sul-UCS).Da cidade de Maringá, participou Fernando Maia Camargo, daU r b a m a r - U r b a n i z a ç ã o d e M a r i n g á .

Município prepara projetos parareunião com BID em março

Pesquisa de campo do TremPé-Vermelho começa em março

1ª Conferência para aprovaçãod a s m i n u t a s d a s l e i sc o m p l e m e n t a r e s d oP l a n o D i r e t o r

Lei de Patrimônio Histórico e Cultural

Código de Posturas é adiado

A 1ª Conferência para Aprovação das Minutas das LeisComplementares – “Londrina do Futuro” aprovou, em janeiro,propostas para a elaboração de minuta da Lei de Patrimônio Histórico eCultural para a cidade. Cerca de 110 pessoas participaram dasdiscussões realizadas na Câmara de Vereadores, das 9h00 às 19h00.Conforme o diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e PlanejamentoUrbano de Londrina (Ippul), Carlos Alberto Hirata, a reunião foi“extremamente positiva”, tendo aprovado 42 cláusulas que vão darsuporte e embasamento para que bens, móveis ou imóveis, possamser considerados patrimônio da cidade. A proposta agora seráencaminhada à Câmara.

Durante a conferência, estava prevista ainda a aprovação do Código dePosturas, porém, como houve a mudança na proposta para a Lei dePatrimônio, foram necessária a leitura, discussão e análise de todos os42 artigos, estendendo a conferência até as 19h00. A avaliação doCódigo de Posturas, que regula o funcionamento das atividades dentroda cidade de Londrina, tais como segurança, comércio e limpezapública, vai ser pautada na próxima reunião, prevista para acontecer nomês de março, juntamente com a proposta ambiental.No total, oito leis complementares compõem o Plano Diretor da Cidade:os códigos de Obras, Posturas e Ambiental e as leis de patrimôniohistórico e cultural, sistema viário, uso e ocupação do solo,parcelamento e perímetro.Fonte consulta: n.com

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Equipe técnica do IPPUL estáfinalizando a

sinalização turística do município

A equipe técnica da Diretoria de Trânsito do IPPUL está finalizando,este mês, a sinalização turística para a cidade de Londrina, dentrodos critérios estabelecidos pelo Ministério do Turismo. As placastêm identificação com fundo na cor marrom, com letras em branco epictogramas em preto com fundo branco. Estas mensagens podemcompor com asd e m a i sinformações dotrânsito da cidade,que ut i l izam opadrão em fundoverde com escritasem branco, parai n d i c a r r u a s ,bairros, distritos emunicíp ios. Háainda um outro padrão de fundo azul, para indicação das rodoviasfederais e estaduais. O projeto enviado pelo município ao Ministériono ano passado, por meio da Codel - Instituto de Desenvolvimentode Londrina, com o apoio do Conselho de Turismo - Contur, prevê a

i n s t a l a ç ã o d eaprox imadamente300 placas turísticasem toda a cidade,inclusive locais dei n t e r e s s e n o sdistritos. O total derecursos destinados éde R$ 2.120.000,00,s e n d o R $1 . 9 5 0 . 0 0 0 , 0 0 d o

governo federal e R$ 170.000,00, que corresponde à contrapartidado município. Esse tipo de sinalização coloca a cidade em posiçãode vanguarda perante outras cidades do interior do Brasil, naidentificação de lugares de interesse que não estejam ligadosapenas a belezas naturais. Isto porque, tais sinalizações são maisvistas comumente nas grandes metrópoles brasileiras, ou no litoral,em cidades veranistas que abrigam praias, por exemplo. Agora,museus, locais históricos, hospitais, parques, locais de exposiçõese feiras e demais áreas de interesse turístico, apontadas no estudorealizado pelo IPPUL, Codel e Contur, estarão devidamenteidentificados.

Projeto para construção de mais9 quilômetros de cicloviasem Londrina em nova fase

Projeto executivo

Recursos assegurados

AempresaAeT,Arquitetura, Planejamento e Transportes, vencedora dalicitação para a elaboração do projeto executivo de 18 quilômetros deciclovia no município, iniciou os trabalhos no mês de fevereiro. O prazoestipulado é de 3 meses e esses trechos, quando executados, seintegrarão aos 10 quilômetros já existentes: o

O total de recursos destinados é de sendo R$975.000,00 do governo federal e R$ 86.956,52 de contrapartida domunicípio.

contorno do Lago Igapó II;Rodovia Carlos João Strass;Av. das Maritacas; Av. dos Expedicionáriose Avenida Leste-Oeste. Ano passado, Londrina apresentou aoMinistério das Cidades, através do IPPUL, projeto para implantação de9 quilômetros de ciclovias.

R$ 1.061.956,52,

Eles compreendem a ampliação da malha cicloviária aolongo do Lago Igapó I, parte da Av. Higienópolis e Av. Aminthas deBarros, até a junção com a ciclovia já existente no Lago Igapó II . Osdemais trechos contemplados são a Rua Almeida Garrett, próximo àbarragem do Lago Igapó I, e os 6 quilômetros da Avenida Saul Elkind. Àmedida em que novos segmentos forem executados, o sistemacicloviário, projetado para Londrina, começará a se conectar,transformando-se num grande circuito, ligando a cidade em seusprincipais eixos e regiões. É importante salientar que esses trechosestão contempladas no projeto global das ciclovias municipais,projetados para compor uma rede cicloviária de 75 quilômetros,colocando Londrina em posição de destaque entre as cidades que têminvestido nessa modalidade de transporte urbano.

SISTEMA CICLOVIÁRIO

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Recordando

Rotina do trânsito

Mais ciclovias

“Domingo é a gente que faz”, projeto implantado no ano passado,provocou transformações na vida das pessoas desde que foiimplementado . As ações foram voltadas, tendo o foco para aconvivência familiar e social. As atividades desenvolvidas contaramcom o apoio das secretarias municipais, com ações de recreação e decidadania, reforçando o uso dos espaços públicos. Para quem não tevea oportunidade de ler o Informativo IPPUL número 6, vai aqui o convitepara que você, leitor, veja ou reveja aquele número e confira pelomenos as fotos registradas, para uma melhor compreensão destamatéria.

Apreocupação obsessiva com horários, compromissos e a agitação davida nas cidades, soma-se ao trânsito caótico de determinadoshorários, que aflige cidades do porte de Londrina, ou maiores. O dia adia da vida das pessoas se torna repetitiva, monótona e extremamenteopressora. A falta de oportunidade para diversão e relaxar esbarra nasquestões ligadas a tempo e dinheiro. Então, cabe a pergunta: E sefosse possível se divertir sem grandes custos e de preferència, próximode casa?, passear com os filhos, toda a família reunida? Foiexatamente esta a proposta que diferenciou o “Domingo é a gente quefaz”, de um mero projeto de governo. À medida que as semanas forampassando e o projeto se consolidando e novos trechos de ruas eavenidas foram oferecidos, como espaço de lazer à população, aresposta foi sempre positiva. Com a conclusão definitiva da Ciclovia noentorno do Lago Igapó II, a partir do mês de setembro, uma barreirafísica delimitou o espaço entre pedestres e ciclistas, da pista derolamento de veículos. O que antes era restrito a finais de semana, como uso de cones plásticos e o apoio da equipe dos agentes de trânsito daCMTU, tornou-se permanente.

Muito em breve, 4,6 km de ciclovias serão acrescentadas aos trechos jáexistentes, inclusive a este do lago Igapó II. O plano, prevê aimplantação de mais 65 km de ciclovias em toda a cidade, compondouma rede total de 75 km. Em muitos trechos, o ciclista irá compartilhar oespaço com as vias públicas, e um novo aprendizado para o convíviosocial irá ser estabelecido. Os condutores de veículos devem seconscientizar que nunca deixam de ser pedestres.

Propondo novos paradigmas

Prioridade ao cidadão sem prejuízo ao trânsito

Mais saúde

Uma ação de governo, muitas vezes, reveste-se de caráter eventual.Esta, no entanto, propôs uma nova relação do cidadão com os espaçospúblicos da cidade. Esse novo paradigma só foi possível pelaperseverança do governo em prosseguir com a idéia, em que pesetodas as dificuldades do início do mandato. Assim, com o projeto postoliteralmente nas ruas, praças e áreas de lazer, imediatamente,trouxeram consigo algumas controvérsias. Para aqueles que não selembram, basta uma breve pesquisa nos jornais da cidade, paraverificar o bombardeio de críticas que se verificou no início. Aadministração, no entanto, soube ser paciente e não se curvou àreação inicial. Pouco mais adiante, deparou-se com a situaçãoinusitada de ciclistas e pedestres. Iniciou-se uma troca de cartas nosjornais da cidade, em que os dois lados brigavam por espaço nas áreasdisponibilizadas. Bingo! Definitivamente, surgiu uma “briga do bem”. Ocarro deixara de ser o tema principal. Pais e filhos regulando suasbicicletas, andando livremente e contemplando a paisagem setornaram registros frequentes entre os usuários daqueles locais.

É necessário acrescentar, que se priorizou a não interrupção do fluxodo transporte coletivo. O transporte individual tampouco foi eliminadodaqueles espaços, apenas disciplinou-se sua convivência. Mesmoporque a obsessiva preocupação com a circulação de veículos é umaluta inútil, pois trata-se de colocar em oposição o ritmo de crescimentoexponencial da frota de veículos, e o não crescimento proporcional devias públicas. Não há como dar vazão à demanda. A urgência emprover transporte público mais eficiente é preocupação constante emcidades de maior porte. O caso do metrô, da cidade de São Paulo, é umexemplo. Existem apenas 62,3 km de linhas implantadas, contra maisde 400 km em Londres e 1.355 km em Nova Iorque.

Pensando em mais saúde para as pessoas, foi implantada, naquelaárea, equipamentos para prática de exercícios, uma parceria com umaempresa de serviços médicos. O sucesso foi absoluto e reforçou adecisão de colocar, em funcionamento, 75 delas nas áreas urbanas erurais nos próximos anos. A segunda já está funcionamento desde odia 12, ao lado do posto de saúde do Jardim Alvorada, na região oesteda cidade. A próxima, na zona rural, será instalada no distrito deGuaravera.

faz”propõe novos paradigmas para a cidade

“Domingo é a gente que

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MemóriaProjetos desenvolvidos pelo IPPUL

PROJETO

IMPLANTAÇÃO

LEGENDA

01 MATA NATIVA02 BOSQUE DE ESPÉCIES NATIVAS03 MATA REMANESCENTE04 BUEIRO CELULAR05 PÓRTICO TIPO 1

Informativo IPPUL - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de LondrinaDiretor Presidente: Carlos Alberto Hirata; Diretor Técnico: Marcello Fabbian Teodoro;Diretor de Trânsito: Hirak Ohara; Diretor Administrativo-Financeiro: José Luiz Alves NunesAvenida Duque de Caxias nº 635 Jardim Mazei II - Cep.: 86015-901 Londrina - Paranáfone (43) 3372-4723 e-mail [email protected].: Núcleo de Comunicação - P.M.L. - Fotos: Luiz Jacobs e IPPUL

Expediente

06 PONTE TIPO 307 EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA08 QUADRA POLIESPORTIVA09 CAMPO DE FUTEBOL10 PLAYGROUND

11 CENTRO COMUNITÁRIO12 PISTA CAMINHADA13 ESTACIONAMENTO14 BARRAGEM15 CENTRO DE APOIOA EMPREENDEDORES

O projeto buscou recompor a paisagem explorando a relação dohomem com a natureza. Houve a urbanização completa do fundo devale, limpeza das margens, plantio de árvores nativas e frutíferas,construção de pistas de caminhada, áreas de estar e lazer, além daimplantação de parques e equipamentos de ginástica.

A fase Milton Gavetti foic o n c l u í d a e m 2 0 0 7c o n f o r m e p r o j e t o d erevital ização elaboradop e l o I P P U L .

LOCALIZAÇÃO

PROJETO

IMPLANTAÇÃO

LEGENDA

O lago Milton Gavetti faz parte do Projeto denominado“Lago Norte”. O Lago Norte será composto por umcomplexo de 6 lagos que percorrerão toda a zonanorte da cidade, proporcionando à população umanova área de lazer pública e gratuita, al iada aoembelezamento paisagístico e à proteção ambiental.

IMPLANTAÇÃO DO LAGO NORTE - FASE MILTON GAVETTI

SEM ESCALA

SEM ESCALA