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No próximo dia 17 de novembro, a Associação Cultural Tottori-Kenjin, o Instituto Florestal e a Flo-restas Inteligentes promovem o plantio de 200 ár-vores de 60 espécies da Mata Atlântica. As árvores foram doadas pela Florestas Inteligentes através do Programa Florestas da Gente e incluem espé-cies como o Ipê amarelo, Paul Brasil, Jequitibá rosa, Cambuci, Quaresmeira roxa, Manacá da serra etc.

O evento acontecerá no Parque Estadual Alberto Löfgren, mais conhecido como Horto Florestal, e reunirá membros da Associação, familiares, simpa-tizantes, sociedade civil e representantes do gover-no da Província de Tottori, Japão.

A iniciativa visa simbolizar a amizade entre São Paulo e Tottori com um marco duradouro, unindo os imigrantes procedentes dessa província, seus descendentes, governo provincial e população em geral na recuperação da Mata Atlântica.

No dia do plantio será inaugurada placa de grani-to com nome de todos os colaboradores e apoia-dores. Um totem KIRINJISHI, figura mitológica da região, também será afixado no local, e as árvores serão identificadas através de placas individuais

CIDADE GANHA BOSQUE DA AMIZADE SÃO PAULO – TOTTORI

PARA COMEMORAR OS 60 ANOS DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL TOTTORI-KENJIN DO BRASIL SERÃO PLANTADAS 200 ÁRVORES NO HORTO FLORESTAL.

contendo nome popular e científico, família, nome do colaborador ou de uma pessoa que se pretende homenagear.

A Associação Cultural Tottori-Kenjin do Brasil nasceu de campanha dos imigrantes japoneses provenien-tes da província de Tottori, em socorro aos seus con-terrâneos vítimas de grande incêndio que devastou a cidade em 1952. No Brasil, a Associação é reconhe-cida pelas apresentações de kassa-odori, dança típi-ca realizada com vistosos guarda chuvas cheios de guisos, que produzem sons característicos.

VIVEIRISTAS E PRODUTORES DEBATEM PRODUÇÃO DE SEMENTES FLORESTAIS

SAIBA TUDO O QUE ACONTECEU NO WORKSHOP DE E APRESENTAÇÃO DO CURSO DE PRODUÇÃO DE SEMENTES FLORESTAIS.

No dia 9 de outubro, na região de Tremembé, viveristas e produtores se encontraram para par-ticipar do Workshop de apresentação do Curso de Produção de Sementes Florestais, realizado através de parceria entre o Instituto Florestal e a Florestas Inteligentes. Com o objetivo de proporcionar diálogo entre os viveiristas e os produtores, nomes importantes no segmento agroflorestal do Brasil participaram do evento.

Renato Lorza, da Fundação Florestal, iniciou a pa-lestra abordando os objetivos do curso: formação de um padrão de trabalho com sementes na região, a configuração da área como referência na obten-ção de sementes florestais, o desenvolvimento da infraestrutura para a produção de sementes e a junção dos produtores de mudas e sementes.

A padronização das orientações de trabalho é im-portante, já que muitos coletores não possuem ne-nhum tipo de treinamento e acabam por não en-tender a importância de uma coleta estratégica e segura. Isso pode ocasionar problemas ambientais - sem o conhecimento, técnico, estes coletores aca-

bam recolhendo muitas sementes de apenas uma árvore, prejudicando a diversidade genética das árvores. Além disso, existe a possibilidade destes profissionais e ferirem durante o trabalho existe, já que muitas vezes é preciso subir até o topo das ár-vores para recolher as sementes, havendo risco de queda.

Miguel Luiz Menezes, do Instituto Florestal de São Paulo, apresentou a situação critica em que São Paulo se encontra - em 114 anos, o estado passou por uma supressão de grande parte de suas flores-tas, restando apenas alguns focos de áreas florestais – e importância dos programas de melhoramento genético. Segundo ele, o Brasil possui 20% de toda a biodiversidade mundial e poucas são as espécies submetidas a programas de melhoramento genéti-co. Com a exploração predatória não sustentada de produtos florestais em “populações naturais”, mui-tas espécies já estão extintas e várias na eminência de extinção, gerando uma grande demanda por sementes de espécies nativas para recuperação de áreas degradadas e recomposição de reserva legal.

Neste contexto, a formação de áreas de produção de sementes e o emprego de estratégias de melho-

ramento para espécies florestais nativas de maior potencial econômico são essenciais para garantir a produção de sementes com qualidade genética, quer seja para fins comerciais ou para atender as demandas ambientais.

Marco Aurélio Ceccon, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), trouxe informa-ções muito importantes sobre a Instrução Normati-va 56/2011, editada pelo Ministério da Agricultura, que regulamenta a produção, comercialização e

utilização de sementes e mudas de espécies flores-tais, nativas e exóticas. Uma nova lei que necessita de grande atenção, já que influencia completa-mente todo o processo da coleta de sementes.

Por último, as inscrições para o Curso de Produção de Sementes Florestais foram abertas aos partici-pantes e terão seis módulos que abordarão: diag-nóstico da produção de mudas na região do Vale do Paraíba; perspectivas; metas para o setor e um panorama da produção de sementes.

Florestas Inteligentes participou, nesse mês de outubro, de encontros na Câmara de Comércio Ja-ponesa do Brasil, buscando estreitar relações com as empresas pertencentes à entidade. Cerca de 300 empresas são filiadas, dentre elas Toyota, Nissan do Brasil, Deloitte e Honda. Geysa Borini, do Núcleo Institucional da Florestas Inteligentes, foi recebida pelo secretário geral Fujiyoshi Hirata e pelo assessor administrativo Seidi Kusakano, e recebeu a ficha de inscrição para filiação da empresa junto à entidade.

Na ocasião, foi realizado almoço de confraternização no Hotel Intercontinental em São Paulo, que contou com a presença de algumas empresas componentes da Câmara e promoveu uma palestra do Dr. Lucia-no Santos Tavares de Almeida, presidente da Investe São Paulo, abordando “Oportunidades de investi-mento no Estado de São Paulo”.

FLORESTAS INTELIGENTES NA CÂMARA DE COMÉRCIO JAPONESA DO BRASIL

EMPRESA AUXILIARÁ INTEGRANTES DA CÂMARA EM QUESTÕES SOBRE MEIO AMBIENTE, RESTAURAÇÃO FLORESTAL E DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL

A Câmara de Comércio Japonesa do Brasil existe em São Paulo desde 1951, quando foram retoma-das as atividades da até então Associação Comer-cial Japonesa, criada antes da Segunda Guerra Mundial, e tem como objetivos centrais promover o intercâmbio comercial entre o Brasil e o Japão e cooperar para o desenvolvimento dos sócios.Atualmente a Câmara possui um Conselho Dire-tor e 13 Comissões, formadas pelos associados, de acordo com sua área de atuação, sendo criadas, ex-tintas ou alteradas de acordo com a demanda ou solicitação dos membros. A proposta é que no fu-turo a Florestas Inteligentes integre uma comissão de sustentabilidade, auxiliando os outros membros da câmara nas questões que envolvem meio am-biente, restauração florestal e desenvolvimento so-cioambiental.

O engenheiro agrônomo Eliel Pacheco Junior, responsável técnico da Unidade de Produção do Sistema Florestas Inteligentes em Bauru, e Geysa Borini, do Núcleo Institucional da empresa, participam no mês de outubro das comemorações do Dia do Agrônomo preparadas pela Associação dos Engenheiros, Arquite-tos e Agrônomos da cidade (ASSENAG). O evento será realizado na própria sede da Associação e os participantes são engenheiros, arquitetos e agrônomos, além de outros profissionais, autoridades e lideranças de destaque social e empresarial da cidade. A programação inclui jantar em homenagem ao agrônomo do ano e uma palestra sobre o novo Có-digo Florestal, ministrada pelo deputado federal e engenheiro agrônomo Antônio Carlos Mendes Thame.

A ASSENAG possui atualmente cerca de 500 profissionais afiliados e atua em Bauru reunindo os profis-sionais através de reuniões e assembléias que discutem assuntos pertinentes ao mercado local, além de promover eventos, palestras técnicas, cursos e divulgação de empresas parceiras.

DIA DO AGRÔNOMO EM BAURU

FLORESTAS INTELIGENTES PARTICIPA DE EVENTO NA ASSENAG

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