Informativo funap janeiro 2016

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JAN 16Informativo Interno da

Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso“Ressocializar não é sonhar, é fazer”.

Francisca Aires - Diretora Executiva da FUNAP

Reeducandos da Funap garantem vagas no SISU e ProUni

O Núcleo Educacional da Funap, anunciou no dia 28, a lista de reedu-candos aprovados no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Dois internos obtiveram pontuação suciente para integrarem no Sistema de Seleção Unicada (SISU) ee seis no Programa Universidade para Todos (ProUni).

Todos os sentenciados cursam a Escola Prisional da papuda. Os que foram aprovados no SISU terão a oportunidade de ingressar nos cursos de medicina veterinária e farmácia da Universidade de Brasília. Já os que se saíram melhor nono Pro Uni poderão ingressar em qualquer faculdade particular do DF.

A diretora de Educação da Funap, Rochane Gontijo, explicou que a participação dos internos nesses exames lhes garante a oportunidade de aprimorar o conhecimento e uma oportunidade de começar uma nova vida. Ela frisou ainda que, a quali-ddade do ensino nas escolas prisionais foi o diferencial para os resultados obtidos.

“A oportunidade que é concebida aos reeducandos em relação aos estudos, é graticante. Essa aprovação signi-ca que o corpo discente das escolas prisionais é composto por professo-res e mestres qualicados e que realizam seu trabalho com compe-tência e dedicação. A Funap parabe-niza todos aqueles que se inscreveram e tiveram êxito, notada-mente para os dois internos. E aos professores pelo ensino e conteúdo realizado” concluiu a diretora.

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A Funap atingiu, em 2015, a marca de mais de 1400 reeducandos no Programa Reintegra Cidadão. O programa tem o objetivo de inserir os sentenciados do regime semiaberto no mercado de trabalho. NNa atual gestão, o número de reeducandos teve um aumento considerável. Os novos diretores investiram na divulgação de informações sobre a importância da mão de obra dos sentencia-dos e as ações efetuadas. Nas palestras ministradas em diversos eventos, os materiais fabricados pelos apenados foram expostos e o impacto positivo que a contratação gera para sociedade foi apresentado, tornando-se prioridade para muitas empresas. ““Acredito na ressocialização do ser humano. Nosso objetivo é inseri-los na sociedade como indivíduos, cidadãos e prossio-nais”, naliza a diretora executiva da Fundação de Amparo, Francisca Aires. Em 2015, a Funap desenvolveu projetos e programas sociais nas áreas da educação, cultura, capacitação prossional e do trabalho para as pessoas que se encontrem privadas de liberdade, contribuindo para a inclusão social dos mesmos. MMesas, cadeiras, churrasqueiras, sofás, bolsas e outros objetos são confeccionados nas ocinas da instituição, localizadas no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), no Complexo Penitenciário do Distrito Federal. EEstes materiais são expostos e comercializados em ações e eventos que a Fundação de Amparo participa mensalmente. Estas exposições, tem o objetivo de motivar os sentenciados a continuarem se aprimorando nos segmentos de marcenaria, costura, serigraa, mecânica, também disponibilizadas em ocinas da Papuda. Os valores arrecadados com as vendas são revertidos na compra de materiais para dar continuidade ao trtrabalho. “O objetivo é divulgar o trabalho deles para a população. O acompanhamento dos apenados após a saída da prisão, é uma das preocupações da Funap. A gente quer mostrar a capacidade e a criatividade que eles têm”, conclui a diretora.

Nova gestão insere, em 2015, 1400 reeducandos

A cidade de Sobradinho, recebeu neste mês de Janeiro, o programa ‘Mãos dadas pela Cidadania’. Cerca de 20 reeducandos da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) e seis da Fundação de Amparo ao Traba-lhador Preso (Funap) que estiveram nanas quadras da região administrativa e locais onde eram necessários os serviços solicitados. O programa é uma ação da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) No dia 25, o secretário de Justiça e Cidadania, João Carlos Souto, os diretores da Funap, Francisca Aires e Carlos Alberto, e o deputado distrital Raimundo Ribeiro, estiveram na cidade, e participaram da prestação de contas do programa junto ao adminadministrador da região. Divino Sales. Uma das principais ações foi a retirada de galhos na cidade que passou por todas as vias principais de Sobradinho. Outros serviços também foram realizados como limpeza de áreas comuns e bocas de lobo na Quadra Central.

AA diretora da Funap, Francisca Aires, falou do trabalho dos reeducandos realizado no programa. "Faremos esta ação em todas as regiões administra-tivas. Estamos aqui para colocar nossos reeducandos para trabalha-rem e se ressocializarem. Estamos à disposição para atender toda a popu-lação e transformar a Capital Federal, em uma cidade limpa.

O administrador regional de Sobra-dinho, Divino Sales, agradeceu a ajuda de todos envolvidos no programa e homenageou o secretário de Justiça e Cidadania. "É uma ciranda de rodas onde todos estamos juntos para exercer cidadania e aatender demandas do morador da nossa cidade", destacou Divino Sales.

Mãos Dadas pela Cidadania tem mais

de 10 quadras atendidas

Advogados de presos do Centro de Detenção Provisória, no Complexo Penitenciário da Papuda, podem agendar visitas on-line. O serviço é fruto de parceria da Secretaria de Justiça e Cidadania, por meio da Subsecretaria do Sistema Penitenciário, com a Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF).

""Esse agendamento é importante porque facilita o trabalho do advogado, agiliza sua atividade", enfatiza o titular da pasta, João Carlos Souto. A marcação de horário deve ser feita com até quatro dias de antecedência e no máximo até as 23h59 do dia anterior ao atendimento. O link está no ar desde 14 de dezembro do ano passado e, até a tarde dessa quinta-feira (14), o número de advogados cadastrados era de 2.955.

AAntes, os advogados demoravam até quatro horas para conseguir entrar e conversar com os detentos, de acordo com o subsecretá-rio do Sistema Penitenciário, João Carlos Couto Lóssio Filho. Isso porque, sem agendamento, os agentes demoravam para tirá-los das celas, um por um, para levá-los à sala onde ocorrem as con-versas entre advogado e cliente.

O projeto foi desenvolvido sem custos por técnicos da pasta e funcionários da OAB-DF. Servidores da subsecretaria também treinaram os agentes do Centro de Detenção Provisória. "Essa era uma reivindicação da OAB-DF há mais de 20 anos", comemora o procurador-geral e conselheiro da ordem, Wendel de Faria.

Sistema on-line permite que advogados agendem visitas a detentos