Informativo IQ - Janeiro e Fevereiro 2014

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  • Toda Mdia

    Professor da USP desenvolve curso online de escrita cientfica

    Professor do Instituto de Fsica de So Carlos, da USP, Valtencir Zucolot-to criou curso de escrita cientfica para alunos de PG e pesquisadores. Ele se prope a melhorar a qualidade dos tex-tos LEIA MAIS

    Por que os alunos no aprendem a ler?

    No Brasil, o ensino bsico est se uni-versalizando, no entanto a qualidade das aprendizagens produzidas nas esco-las ainda est deixando muito a desejar. Ler e escrever so construes sociais e a aprendizagem da leitura e da escrita base fundamental para outras aprendi-zagens. LEIA MAIS

    Ambiente adversoPesquisa de Inovao (Pintec), do

    IBGE, divulgada em dezembro ltimo, indicou que o esforo de inovao das empresas brasileiras - aprimoramento de processos e lanamento de produtos - foi menor em 2009-2011, em compara-o a 2006-2008. LEIA MAIS

    Defesas de Janeiro e Fevereiro

    Por dentro do IQ

    Monografias, dissertaes e teses - LEIA MAIS

    AgendaAluno organizado tem 4meses de aprendizado a frente dos outros

    O Instituto Ayrton Senna e a Organi-zao para a Cooperao e Desenvolvi-mento Econmico (OCDE) realizaram pesquisa com 25 mil alunos de escolas do Rio de Janeiro que apontou que alu-nos organizados e com sede pelo conhe-cimento vo melhor na escola. LEIA MAIS

    Ponto de Vista: Joaquim F. Mendes da Silva

    Outros Destaques- Nathlia e Camila, tempo na Ps

    - Pioneiras da Cincia: Ada Espinola

    Em entrevista, o Diretor Adjunto de Graduao e Coordenador da Es-pecializao em Ensino de Qumica, do Instituto, destaca a importncia

    da formao continuada para os professores da rea. Ela ser obtida tanto com a Especializao, como no Mestrado Profissional ou por meio

    - Symposium on Current Topics in Mole-cular Biophysics. The Diversity of Biolo-gy: from Quantum Mechanics to Cellular Dynamics, em 21-23/5. Local: campus da USP (SP). Informaes: http://biophy-sics-saopaulo.org/

    - 34 Prmio Jos Reis de Divulgao Cientfica e Tecnolgica - Edio 2014. Categoria Jornalista em Cincia e Tecno-logia. Inscries at 23/5. Informaes: http://www.premiojosereis.cnpq.br/

    - 37 Reunio Anual da SBQ, em 26 - 29/5/2014. Local: Centro de Conven-es em Natal (RN). Informaes: http:// www.sbq.org.br/37ra/

    - Programa Inova Talentos/ Programa RHAE Trainee CNPq - IEL. Inscries at 13/6. Informaes: http://www.por-taldaindustria.com.br/iel/canal/inova--talentos/

    - 12 Simpsio Brasileiro de Educao Qumica (SIMPEQUI), em 6-8/8. Lo-cal: Fortaleza (CE). Informaes: http://www.abq.org.br/simpequi/programa.html

    - International Conference on Antimicro-bial Research (ICAR-2014), em 1-3/10. Local: Madri (Esp.). Informaes: http://www.icar-2014.org

    Valtencir Zucolotto

    Fonte: Revista Pesquisa Fapesp

    de cursos da PG acadmica (Mestra-do ou Doutorado). LEIA MAIS

  • 2Joaquim Fernando Mendes da Silva Diretor Adjunto de Graduao do Insti-tuto e Coordenador dos cursos de Licen-ciatura em Qumica e da Especializao em Ensino de Qumi-ca do IQ. tambm Coordenador insti-tucional do projeto

    PIBID-UFRJ. Atua em ativida-des de extenso na UFRJ, como os proje-tos Aes integra-das de educao e pesquisa ambien-tal no Complexo da Mar a qumica ambiental na cons-truo da cidada-nia e Oficinas de qumica: apoio melhoria do ensino de qumica na edu-cao bsica e formao inicial e continuada de pro-fessores de qumica e no Laboratrio Di-dtico de Qumica

    (LaDQuim/ IQ).

    Ponto de VistaJo

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    Informativo IQ: O Instituto de Qumica possui, desde 2008, o curso de Especializao em Ensino de Qumica e, desde dezembro de 2013, o Mestrado Profissional em Ensino Qu-mica. Qual a diferena entre um e outro?

    JOAQUIM FERNANDO MEN-DES DA SILVA - A Especializao em Ensino de Qumica um curso de ps-graduao lato sensu, no conferindo grau (diploma), mas um certificado. Ele tem por objetivo in-troduzir algumas discusses teri-cas sobre o Ensino de Qumica, mas

    tambm apoiar de forma mais direta os professores em exerc-cio a levar metodologias inova-doras para suas aulas, como o uso da experimentao investi-gativa e as questes sciocient-ficas.

    IQ: De que modo um e outro contribuem para a melhoria da qualidade do docente no ensino bsico?

    JFMS - Ambos contribuem para a formao continuada dos professo-res de Qumica, mas cada um em um nvel diferente: enquanto que na Es-pecializao h uma introduo dos professores em certas questes teri-cas, no Mestrado elas so aprofunda-

    das. Alm disso, espera-se que o professor, ao final do Mestrado, gere um produto inovador, que ser socializado para toda a co-munidade de docentes da Edu-cao Bsica.

    IQ: - Na Especializao em Ensino de Qumica, qual ser o papel da pesquisa?

    JFMS - Na Especializao, a pes-quisa se d de forma inicial, sem a exigncia de que haja o desenvol-vimento de um produto inovador. A monografia pode descrever, por exemplo, um estudo de caso sobre a aplicao de um produto j exis-tente, como um jogo ou um experi-mento, em uma determinada classe

    regida pelo professor cursista da Especializao. Ou seja, a pes-quisa no est excluda da Espe-cializao, mas sua abrangncia mais limitada, embora isto no signifique que haja concesses no rigor metodolgico necess-rio a um trabalho cientfico.

    Na Especializao, a monografia final produzida pelo alu-no vai relatar a aplicao em sala de aula de um produto j existente, com o mesmo rigor metodolgico aplicado a um trabalho cientfico. Deste modo, o produto final se tor-nar uma ferramenta eficaz, com algum impacto nas ativi-dades do professor.

    Rigor metodolgico

  • 3 IQ: - De que maneira esta pesquisa em ensino, ao produzir uma aplicao do conhecimento, po-der igualmente promover um impacto na sala de aula?

    JFMS - A atividade docente, para ser efetiva, precisa ser intencional. Ento, os cursos de formao con-tinuada promovem um impacto na sala de aula especialmente porque o professor poder utilizar todo o ar-

    cabouo terico construdo ao longo desses cursos para elaborar ativida-des que atinjam aos seus objetivos e que promovam no s a aprendi-zagem dos conceitos especficos da Qumica, mas tambm que induzam

    seus alunos a atuarem como cida-dos mais conscientes das relaes polticas da nossa sociedade.

    Nova etapa para Nathlia

    Nathlia Faro de Brito, 24 anos, foi uma das seis aprovadas na ltima se-leo do Programa de Mestrado em Bioqumica, da PGBq/IQ. Ex-aluna da graduao em Qumica com Atri-buies Tecnolgicas, do Instituto, defendeu seu trabalho de conclu-so de curso (Desenvolvimento de protocolo para expresso heterloga de protenas: clonagem e seqencia-mento da regio /codificante de pro-tena ligadora de odor de antena de Rhodnius prolixus) em dezembro ltimo, com elogios dos membros da banca.

    O ltimo ano, porm, foi bastante tumultuado para ela, apesar de j ter cursado todas as disciplinas presen-ciais previstas na grade curricular. Cumprindo estgio desde maio de 2013 numa empresa de Consulto-ria Ambiental situada em Botafogo, Zona Sul do Rio, e se dedicando produo e redao do seu projeto fi-nal, no IQ, Nathlia ainda se mostra-va dividida em relao ao caminho a ser tomado aps sua graduao: entrar no mercado de trabalho ou cumprir carreira acadmica, inician-do a ps graduao.

    Neste estgio, ela participou da im-plementao do Projeto de Educao Ambiental dos Trabalhadores, exi-gido pelo IBAMA para o licencia-mento de empresas exploradoras de petrleo. O projeto propunha a ela-borao e aplicao de treinamentos com temtica ambiental (reciclagem, tratamento de gua, entre outros) a

    bordo das embarcaes. Isto lhe dei-xava pouco tempo para as outras ta-refas da sua pesquisa. Ainda porque a deciso final a respeito da sua fu-tura carreira no havia sido tomada.

    Nathlia e os membros da sua banca. Da esquerda para direita: Mrcia Regina. S. da Silva (DBq/IQ), Nathlia, Ana Claudia do A. Melo (DBq/IQ e orientadora) e Viviane G. Teixeira (DQA/IQ)

    Desafios

    - No Brasil - diz - ser pesquisador complicado. A maioria das possibili-dades de emprego est voltada para a carreira universitria que exige, para isto, os cursos de mestrado e dou-torado. Deste modo, aps estar for-mado, ele ser obrigado a viver com

    uma bolsa de pesquisa sem direitos trabalhistas, j que as atividades exe-cutadas pelos ps graduandos no so consideradas como trabalho. Ns ingressamos no mercado tardia-mente, em torno dos 30 anos e, ape-sar de bem graduados, somos vistos

    como inexperientes, por nunca ter sado da universidade.

    Por outro lado, realizar as mesmas atividades das 9 s 17 horas, como vinha fazendo at ento no seu est-gio, no a atraa de modo algum. Na-

  • 4No seu trabalho final, Nathlia props-se a estudar as protenas en-volvidas na ligao odor/ receptor do Rhodnius prolixus, o inseto-hos-pedeiro do protozorio Trypanoso-ma cruzi, causador da Doena de Chagas. Como os insetos percebem o ambiente atravs da olfao, o es-tudo das protenas envolvidas nesse processo pode servir de base para o desenvolvimento de formas de con-trole populacional especficas para estes insetos que no sejam txicas para o meio ambiente, assim como para outras espcies, explicou ela.

    O objetivo do trabalho, como uma etapa inicial na determinao de protocolos para obteno de clo-nes da regio codificante de prote-nas ligadoras de odor da antena de

    Rhodnius prolixus, foi atingido com sucesso.

    Atualmente, no LABBMOVE - alm do R. prolixus, o laboratrio estuda o comportamento do Aedes aegypti a partir dos processos bio-qumicos da olfao e da ovognese Nathlia pretender avaliar mais profundamente a participao de protenas ligadoras de odor no pro-cesso de olfao: desenvolver um sistema de expresso heterloga para a produo dessas protenas, alm de procurar caracteriz-las por diferen-tes mtodos.

    Isto no a constrange, muito pelo contrrio. Faz jus e menciona o as-trnomo, astrofsico e divulgador cientfico, Carl Sagan - morto em 96

    - de quem foi admiradora, com a fra-se, "Eu no quero acreditar, eu quero saber", na epgrafe da sua monogra-fia. E explica:

    - Acho que a frase resume bem o meu gosto pela pesquisa e a vontade de entender como as coisas aconte-cem. Na srie "Cosmos", para TV, por entender muito de um assunto, ele conseguiu transmitir o conheci-mento cientfico de uma forma sim-ples. Ora, se voc exerce uma ativi-dade que no aprecia, difcil chegar a este nvel de esclarecimento. Mas se gostar daquilo que faz, mesmo li-dando com um assunto novo e por isto complicado, j ter percorrido a metade do caminho.

    A pesquisa do barbeiro

    thlia, porm, sempre se interessou por cincia, ainda no colgio (cursou o CEFET/ Informtica), e sempre gostou de pesquisa.

    Alm do mais, em 2011, prestou exame para obteno de uma bolsa

    de monitoria no Departamento de Bioqumica do Instituto, o que lhe garantiu alguma intimidade com o conhecimento ali produzido.

    A Prof. Ana Claudia incentivou-a a se inscrever para a seleo do mes-

    trado, e foi bem sucedida. Nathlia, hoje, confirma o que a orientadora no cansou de repetir: que j sabia que a ex-orientanda da graduao voltaria ao LABBMOVE para reto-mar a pesquisa ali iniciada.

    Fora do quadro de gizUma trajetria distinta teve Camila

    Almeida Oliveira, 24 anos, ex aluna da Licenciatura em Qumica do IQ. Desde o seu ingresso no Instituto, em 2009, esteve vinculada ao Laborat-rio de Produtos Naturais e Transfor-maes Qumicas (PILAB/ IQ) e ao seu orientador, Professor Angelo da Cunha Pinto. Primeiro como bolsis-ta de IC e, a partir de 2012 atravs do PIBID, em projetos de pesquisa so-bre o ensino da qumica envolvendo temas a respeito do quotidiano dos alunos fora da sala de aula.

    - No PILAB, eu aprendi que cabe ao professor trazer para a sala de aula situaes e problemas reais como, por exemplo, a fabricao do sabo ou do biodiesel a partir do leo de cozinha utilizado nas frituras - ex-plicou ela. Do contrrio, o aluno vai achar a disciplina chata e no perce-ber a importncia de se aprender

    A banca examinadora da aluna. Da esquerda para direita, os professores: Ana Paula B. dos Santos, Anto-nio Carlos de O. Guerra, Camila, Angelo C. Pinto e Waldmir N.A. Neto

    Qumica na escola. Vai preferir usar a famosa "decoreba".

    Camila formou-se em dezembro passado e defendeu sua monografia

    em fevereiro. Hoje, aluna de mes-trado do Programa de Ps-Gradua-o do Instituto de Pesquisas em Pro-dutos Naturais (IPPN) da UFRJ. No

  • 5Corantes nas balas, chicletes, refrigerantes, xaropes, etc

    Contudo, o tema sobre o uso e a ingesto desses aditivos nos alimen-tos industrializados e processados utilizado na sua monografia de final de curso ("Cromatografia em papel de corantes presentes em doces: um alerta ao consumo excessivo deste aditivo aliada confeco e distri-buio de uma histria em quadri-nho") foi pensado por ela ao longo de 2012 e 2013. E o desdobramento em

    uma cartilha para os alunos - crian-as e adolescentes - tratado a partir de 2012. Neste trabalho, Camila teve como orientadores os Professores Angelo e Ana Paula Bernardo dos Santos, do Instituto Federal de Edu-cao, Cincia e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).

    No estudo, ela explicou que os co-rantes provocam reaes txicas no metabolismo dos indivduos, causa-doras de alergias, e so responsveis por alteraes no comportamento infantil (como a hiperatividade).

    Para a cartilha final ("Que cor t minha lngua?"), Camila montou as falas e determinou o que constar em cada quadrinho. As ilustraes e a arte final foram de autoria de Pris-cilla Castro, aluna da Escola de Belas Artes da UFRJ.

    Em novembro de 2013, Camila aplicou o experimento de separao das misturas dos corantes em trs turmas de 1 ano da Escola Estadu-al Jos Verssimo, com alunos entre 14 e 17 anos. Eles no tinham idia da composio qumica (especifica-mente aditivos) das balas, chicletes, gelatinas, etc que comiam a todo ins-

    Capa da cartilha sobre corantes.

    momento, uma das colaboradoras do "Programa de Apoio Melhoria do Ensino em Escolas da Rede P-blica Sediadas no Estado do Rio de Janeiro"(Edital FAPERJ N 31/2012), coordenado pelos Professores Ange-lo e Brbara Vasconcellos da Silva.

    Em janeiro ltimo, ela e outros membros do PILAB/IQ publicaram o artigo, "Sntese de steres com aromas de frutas - um experimento para cursos de graduao", na "RVQ" ("Revista Virtual de Qumica"), so-bre o uso da vidraria Dean Stark para reduzir o tempo de reao. O grupo

    finaliza outro, que trata da reutiliza-o do leo de cozinha para a fabri-cao de sabo em escolas de ensino mdio. Este ser enviado para a re-vista "Qumica Nova na escola".

    tante. A cartilha foi usada durante a atividade, e depois levada por cada um para ser mostrada aos pais. "Com o auxlio da histria em quadrinhos, o trabalho pretendeu no apenas alertar os alunos, mas tambm suas famlias e vizinhos, que no conhe-cem os tipos de corantes e as quan-tidades existentes nos doces e biscoi-tos oferecidos em casa", explicou.

    Ela lembrou que uma proposta di-ferente feita em sala de aula, tratando da separao de uma mistura, ser capaz de motivar uma turma e des-pertar o interesse dos alunos. "Nor-malmente, o que se v ali ao se tratar deste tpico da matria so experi-mentos da gua com leo, ou da gua com sal ou acar, ou areia, para chegar separao. Sugeri uma ou-tra atividade, fora do quadro de giz. No decorrer do experimento, atravs de perguntas, eles perceberam o que ocorreu no papel de filtro e pudemos estabelecer conceitos relacionados a esse tpico", disse.

    Posteriormente, a experincia foi levada pelo professor responsvel para outras turmas da mesma escola.

  • 6 Foto: Daryan Dornelles

    Integrando desde dezembro ltimo a terceira edio do Pioneiras da Cincia no Brasil, do CNPq (http://www.cnpq.br/web/guest/pioneiras--da-ciencia-do-brasil3), a Dr. Ada Espinola marcou mais um tento na sua produtiva carreira como enge-nheira qumica. Com o verbete redi-gido pelo amigo e colega, Professor Angelo da Cunha Pinto, foi sauda-da com palavras generosas, que no poderiam defini-la melhor: por ser uma das pioneiras na gerao de ele-tricidade a pilhas a combustvel... e o trabalho feito j nos anos 60, 70 os resultados, hoje em dia, comeam a aparecer, a Professora Ada Espino-la est na raiz da qumica brasileira, destacou o colega. No perodo em que o Prof. Angelo ocupou a Direo do IQ, os dois mantiveram estreita li-gao de trabalho.

    E teve mais: aos 93 anos ela somou, em janeiro de 2014, mais outra con-quista, ao constar do site para Popu-

    larizao da Cincia (http://www.cnpq.br/web/guest/noticias-popula-rizacao/-/journal_content/56_INS-TANCE_a6MO/10157/1796645). Mas no se considera uma precurso-ra ou desbravadora na sua rea. Con-trariamente, acredita que o trabalho deve ser sempre executado com na-turalidade e sem artifcios.

    So dois aspectos de uma trajetria de xitos e - por que no? - pionei-rismos. Ainda estudante do 4o ano da Escola Nacional de Qumica da Universidade do Brasil, foi respons-vel por confeccionar a primeira ban-deira da ENQ, com dinheiro pedido aos pais. A bandeira esteve presente na Parada da Juventude, em come-morao ao Dia da Raa (4/9/41), carregada pelo tambm estudante e seu futuro marido, Csar Godinho Espinola.

    Recm formada em Qumica In-dustrial - turma de 1941 da ENQ, na Praia Vermelha - prestou concurso pblico no ano seguinte para o car-go de Tecnologista Qumica no De-partamento Nacional de Produo

    Mineral (DNPM), do Ministrio das Minas e Energia, classificando-se em primeiro lugar. Em 1954 formou-se tambm em Engenharia Qumica.

    A histria da Dr. Ada est repleta de muitas conquistas profissionais, presentes em vrios momentos da sua vida. Mais recentemente, du-rante as comemoraes do Ano In-ternacional da Qumica, em 2011, a pesquisadora recebeu outra ho-menagem, desta vez pela Sociedade Brasileira de Qumica, que a incluiu na Tabela Peridica para a repre-sentao do dbnio (Db) (http://qnint.sbq.org.br/tabela/).

    A Dr. Ada autora de 160 ar-tigos cientficos, 12 livros e tem duas patentes depositadas no INPI (Eletrodo de carbono para pilha a combustvel, em 83; e Processo de descontaminao de efluentes aquosos e recuperao de metal, em 2000).

    Pioneiras da Cincia: Ada Espinola

  • 7Defesas de Janeiro e Fevereiro

    GraduaoCurso de Qumica

    - Avaliao do envelhecimento dos inibidores cinticos de hidrato: po-literglicol e polivinilpirrolidona/ polivinilcaproloctama (PVP/ PVcap) em metano e gs natural. Autora: Va-nessa Santos Antunes. Orientador: Rodrigo Jos Corra. Em 26/2.

    - Deteco de floculao de asfalte-nos por anlise de imagem. Autor:

    Fevereiro

    Licenciatura em Qumica

    - Cromatografia de corantes presen-tes em doces: um alerta ao consumo excessivo desse aditivo aliado con-feco e distribuio de uma histria em quadrinhos. Autora: Camila Al-meida Oliveira. Orientador: Angelo da Cunha Pinto. Co-orientadora:

    Ana Paula Bernardo dos Santos (IFRJ). Em 18/2.

    - Papel indicador cido-base a par-tir do extrato de frutas Cordyline terminalis (L.) Kunth: uma proposta de educao ambiental para o ensino

    mdio. Autora: Aline Camargo Je-sus de Souza. Orientador: Angelo da Cunha Pinto. Co-orientadora: Ana Paula Bernardo dos Santos (IFRJ). Em 17/2.

    Ps GraduaoMestrado

    Janeiro- Produo de enzimas em resduos do caf por fermentao no estado slido. Autor: Ricardo de Jesus Ra-bello Mayrinck Jnior. Orientadores: Alexandre Guedes Torres e Melis-sa Limoeiro Estrada Gutarra (EQ/UFRJ). Programa em Cincia de Ali-mentos. Em 31/1.

    - Sistemas associativos mistos entre

    micelas alongadas e polmeros graf-tizados termossensveis como modi-ficadores reolgicos para fluidos de perfurao de base aquosa. Autora: Kelly Cristina Bastos Maia. Orienta-dores: Jorge de Almeida Rodrigues Jnior e Regina Sandra Veiga Nasci-mento. Programa em Qumica. Em 30/1.

    Fevereiro- Identificao em mistura de pipe-ramidas em folhas, caule e razes de Piper ottonoides por CG-EM e RMN 1D e 2D. Autor: Thiago Wolff. Orien-

    - Uso de taninos no desenvolvimento de aditivos para fluidos de perfura-o de base aquosa. Autora: Daniele Brz Azevedo Farias. Orientadores: Regina Sandra Veiga Nascimento e Jorge de Almeida Rodrigues Jnior. Programa em Qumica. Em 29/1.

    Alex Queiroz de Souza. Orientador: Joo Francisco Cajaba da Silva. Em 18/2.

    - Influncia da temperatura na din-mica oscilatria da reao bromato--cido oxlico-acetona-mangans (II) em batelada. Autora: Evelyn da Motta Frres de Souza. Orientador: Roberto de Barros Faria. Em 7/2.

    - Aplicao das tcnicas de cromato-grafia gasosa de alta resoluo e PCR em tempo real na anlise da auten-ticidade de azeite de oliva extra-vir-gem. Autora: Tatiane Corra de Oli-veira. Orientador: Alexandre Guedes Torres. Co- orientadoras: Edna Ma-ria Morais de Oliveira (EMBRAPA) e Vanessa Naciuk Castelo Branco. Em 4/2.

    tadora: Lgia Maria Marino Valente. Programa em Qumica. Em 27/2.

    - Avaliao da qualidade do extrato

    hidrossolvel de soja: rastreabilida-de ao evento RR, qualidade micro-biolgica e anlise sensorial. Autora: Andrea Matos dos Santos. Orienta-

    Fevereiro

  • 8EXPEDIENTEInformativo IQ

    O informativo eletrnico de responsabilidade da Direo do Instituto de Qumica da UFRJDiretora: Cssia Curan Turci ([email protected]). Vice-Diretor: Antonio Guerra ([email protected])Jornalista responsvel: Christina Miguez

    (MTb 13.058). Estagiria em Programao Visual: Beatriz Cardoso (Escola de Comunicao/UFRJ).Envie suas dvidas, colaboraes, informes, pautas e sugestes para o INFORMATIVO IQ atravs do e-mail [email protected]

    Instituto de Qumica: prdio do CT Bloco A - 7 andar. Ilha da Cidade Universitria Cidade Universitria CEP 21.941-590. Tel.: (21) 2562-7261.O INFORMATIVO IQ no se responsabiliza pelo contedo dos links externos indicados, na medida em que os conceitos e as opinies emitidas no

    representam conceitos e opinies dos editores e da direo do Instituto de Qumica da UFRJ.

    dores: Vnia Margaret Flosi Pascho-alin, Eduardo Mere de Aguila e Edna Maria Morais Oliveira (EMBRAPA). Programa em Cincia de Alimentos. Em 27/2.

    - Fotossensibilizadores imobilizados em slica nanomtrica quimicamen-te modificada com grupo amino: estudo da sntese, caracterizao e aplicao na fotodegradao de com-ponentes orgnicos em gua produ-zida. Autor: Ronaldo Custdio de Souza Oliveira. Orientadores: Rodri-go Jos Corra e Emerson Schwingel Ribeiro. Programa em Qumica. Em 24/2.

    - Reao relgio clorato-iodo-cido nitroso. Autora: Rafaela Thereza Pereira SantAnna. Orientador: Ro-berto de Barros Faria. Programa em Qumica. Em 24/2.

    - Estudo da reao de Ullmann e Goldberg para sistemas hereroc-clicos catalisadas por Cu (I). Autor: Bernardo Porphirio Balado. Orien-tador: Simon John Garden. Progra-ma em Qumica. Em 20/2.

    - Investigao da citotoxicidade e genotoxicidade de novos complexos mono e binucleares de cobre com li-gantes tridentados do tipo N20 doa-

    dores. Autora: Cludia Juliana Ulloa Rodrguez. Orientadores: Marciela Scarpellini e Marcos Dias Pereira. Programa em Qumica. Em 19/2.

    - Quitina, um componente do in-testino de Rhodnius prolixus (He-miptera-Reduvidae) com adicional funo antioxidante. Autora: Evelyn Seam Lima de Alvarenga. Orienta-dora: Mnica Ferreira Moreira Car-valho Cardoso. Programa em Bio-qumica. Em 10/2.

    Doutorado

    - Aplicao de tcnicas analticas modernas em estudos da geoqumica orgnica de petrleos. Autor: Renzo Corra Silva. Orientadores: Dbora de Almeida Azevedo e Vinicius Ri-beiro de Castro (UFES). Programa

    em Qumica. Em 11/2.

    - Tcnicas modernas em espectro-metria de massas empregadas na anlise de cafs brasileiros. Autor: Rafael Garrett da Costa. Orienta-

    Fevereiro

    dores: Claudia Moraes de Rezende e Marcos Nogueira Eberlin (UNI-CAMP). Programa em Qumica. Em 7/2.