Informativo - Junho de 2011

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Diretor do Instituto Meninos de São Judas Tadeu CARTA DO DIRETOR INSTITUTO MENINOS DE SÃO JUDAS TADEU CONGREGAÇÃO DOS PADRES DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS ANO 6 - NÚMERO 36 - JUNHO DE 2011 Prezado Benfeitor, Muito obrigado por sua colaboração com o Instituto Meninos de São Judas Tadeu. É muito bom e gratifi- cante saber que contamos com a ajuda de amigos tão fiéis e generosos. Por isso não temos medo de olhar para o futuro, planejando expandir sempre mais nosso trabalho em favor de crianças, adolescentes e jovens. Nós, cristãos, sempre começamos nossas orações e liturgias com o sinal da cruz, dizendo: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Essa expressão resume nossa fé no Deus que é uno e trino, a Santíssima Trindade, três pessoas distintas num único e verdadeiro Deus. Ou, um só Deus em três pessoas. Esse é o mistério central da fé cristã e faz do Cristianismo uma religião diferente de todas as outras. Neste mês de junho celebraremos essa grande festa cristã, o Domingo da Santíssima Trindade, no dia 19. Antes dela, teremos o Domingo da Ascensão do Senhor, no dia 5, e o de Pentecostes, no dia 12, encerrando o tempo pascal. Assim, caminhamos com a Igreja num rico roteiro litúrgico que nos ajuda a vislumbrar o grande mistério de Deus, que se manifesta a nós como Amor, Comunhão e União. Esse mês tão rico se completa com a Festa de Corpus Christi, no dia 23. Para muitas pessoas, trata-se apenas de mais uma oportunidade para um fim de semana prolongado. Para nós católicos, é o dia em que celebramos solenemente a Eucaristia, o Corpo e Sangue de Cristo, que nos foi entregue antes de sua partida para junto do Pai. Junho nos convida, portanto, a estar muito perto de Deus e a renovar nossa fé em seu mistério e em sua presença de amor no meio de nós. Aqui, no Instituto Meninos de São Judas Tadeu, temos mais motivos para celebrar e para nos alegrar. Tere- mos em todos os domingos deste mês a nossa festa junina, com variada programação, muitos comes e bebes, diversão, danças, música e bingo. Você é nosso convidado especial e nossa festa não terá a mesma alegria sem a sua presença e a de sua família. Esperamos vocês. A fundação da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), criada em 1878 pelo pe. Leão Dehon, também é comemorada em junho. Por isso dom Murilo Krieger, scj, arcebispo primaz do Brasil, é o nosso convidado nesse informativo Nossa voz. Ele é primaz, porque está à frente da primeira diocese do País, a de São Salvador (BA), com 460 anos de existência e com quase três milhões e meio de habitantes. É nosso convidado, porque sempre apoiou a missão do IMSJT. E temos muito alegria de apresentar a você esse religioso, sacerdote e bispo dehoniano. Com gratidão, peço a Deus - Pai, Filho e Espírito Santo - que abençoe você e seus familiares.

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Instituto Menino de São Judas Tadeu / Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus / Ano 6 - Número 36 - Junho de 2011

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Diretor do Instituto Meninos de São Judas Tadeu

CARTA DO DIRETOR

INSTITUTO MENINOS DE SÃO JUDAS TADEUCONGREGAÇÃO DOS PADRES DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUSANO 6 - NÚMERO 36 - JUNHO DE 2011

Prezado Benfeitor,

Muito obrigado por sua colaboração com o Instituto Meninos de São Judas Tadeu. É muito bom e gratifi-cante saber que contamos com a ajuda de amigos tão fiéis e generosos. Por isso não temos medo de olhar para o futuro, planejando expandir sempre mais nosso trabalho em favor de crianças, adolescentes e jovens.

Nós, cristãos, sempre começamos nossas orações e liturgias com o sinal da cruz, dizendo: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Essa expressão resume nossa fé no Deus que é uno e trino, a Santíssima Trindade, três pessoas distintas num único e verdadeiro Deus. Ou, um só Deus em três pessoas. Esse é o mistério central da fé cristã e faz do Cristianismo uma religião diferente de todas as outras. Neste mês de junho celebraremos essa grande festa cristã, o Domingo da Santíssima Trindade, no dia 19. Antes dela, teremos o Domingo da Ascensão do Senhor, no dia 5, e o de Pentecostes, no dia 12, encerrando o tempo pascal. Assim, caminhamos com a Igreja num rico roteiro litúrgico que nos ajuda a vislumbrar o grande mistério de Deus, que se manifesta a nós como Amor, Comunhão e União.

Esse mês tão rico se completa com a Festa de Corpus Christi, no dia 23. Para muitas pessoas, trata-se apenas de mais uma oportunidade para um fim de semana prolongado. Para nós católicos, é o dia em que celebramos solenemente a Eucaristia, o Corpo e Sangue de Cristo, que nos foi entregue antes de sua partida para junto do Pai. Junho nos convida, portanto, a estar muito perto de Deus e a renovar nossa fé em seu mistério e em sua presença de amor no meio de nós.

Aqui, no Instituto Meninos de São Judas Tadeu, temos mais motivos para celebrar e para nos alegrar. Tere-mos em todos os domingos deste mês a nossa festa junina, com variada programação, muitos comes e bebes, diversão, danças, música e bingo. Você é nosso convidado especial e nossa festa não terá a mesma alegria sem a sua presença e a de sua família. Esperamos vocês.

A fundação da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), criada em 1878 pelo pe. Leão Dehon, também é comemorada em junho. Por isso dom Murilo Krieger, scj, arcebispo primaz do Brasil, é o nosso convidado nesse informativo Nossa voz. Ele é primaz, porque está à frente da primeira diocese do País, a de São Salvador (BA), com 460 anos de existência e com quase três milhões e meio de habitantes. É nosso convidado, porque sempre apoiou a missão do IMSJT. E temos muito alegria de apresentar a você esse religioso, sacerdote e bispo dehoniano.

Com gratidão, peço a Deus - Pai, Filho e Espírito Santo - que abençoe você e seus familiares.

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Nosso benfeitor

Após quatro meses fechado para ampliação e pintura, o Espaço Mídia do Núcleo Socioeducativo Padre Gregório Westrupp foi reaberto no dia 4 de maio e encontra-se de cara nova para melhor atender nossas crianças e adolescentes.Inaugurado em 2008, o Espaço Mídia serve de suporte na educa-ção dos nossos atendidos. É um projeto das voluntárias Marlene Musits e Maria Rita Monteiro Sclearuc. Nele há recursos didáticos que ajudam na aquisição do conhecimento e na integração das crianças e dos adolescentes no mundo das novas tecnologias.

Para conservar a estrutura do Recanto São Judas Tadeu, dando-lhe condições favoráveis para melhor aproveitamento de nossos atendidos, ele vem passando por constantes manutenções. Uma escada foi construída, facilitando o acesso à piscina que fica um pouco acima do nível da casa; e a rampa de acesso à residência, que estava toda quebrada, está sendo reconstruída.Na sede do IMSJT, foram instalados novos para-raios em todo o prédio, dando mais segurança.

José Blota Neto, publicitário, casado há 41 anos, é benfeitor fiel ao Instituto desde a década de 50, por causa de seus pais, Sônia Ribeiro e Blota Júnior, dois admiradores de pe. Gregório desde os primeiros tempos.

UM NOVO ESPAÇO MÍDIA

A família de Blota Neto tinha muito carinho e gratidão por pe. Gregório Westrupp. Sua mãe apresentava na Rádio Record o programa “O clube abre às 5” transmitido ao vivo. Seu pai, em 1954, deu a idéia de transmitir diretamente do “orfanato”, como se chamava naquele tempo o Instituto Meninos de São Judas Tadeu, um programa solicitando doa-ções aos ouvintes. “Eu, ainda menino, fui assistir e fiquei impressionado com o número de doações. Guardo até hoje o cartão escrito pelo pe. Gregório no Natal daquele ano, agradecendo com seu estilo bondoso”, lembra Blota Neto.Segundo ele, o Instituto está vivendo novos momentos à medida que o tempo passa. Destaca que o enquadramento ao Estatuto da Criança e do Adolescente foi um empre-endimento brilhante executado pelo pe. João Back e colaboradores. “Tudo que vejo é progresso e aperfeiçoamento. Todos os que de alguma forma estão ligados a atividades do Terceiro Setor deveriam visitar o Instituto para ter acesso a um trabalho profissional e responsável”, afirma Neto.No momento, Blota está realizando o projeto de um vídeo institucional para o Institu-to. “Espero contribuir para que esse produto visual leve às pessoas um quadro real da obra, atraindo assim, mais pessoas para colaborar com futuros projetos”, observa ele e finaliza: “Quero deixar uma homenagem, ao querido amigo pe. Gregório, que celebrou a missa do meu noivado, meu casamento, batizou meus três filhos e sempre foi nosso guia espiritual e conselheiro até que o Pai o chamou. Que um dia todos possam conhecer a sua dedicação e bondade. Rezo sempre por ele e para ele, porque como ele mesmo disse: No céu posso ajudar bem mais do que aqui.”

Nossa estrutura

AS MANUTENÇÕES CONTINUAM...

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Nosso convidado

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Qual o seu sentimento em estar à frente da primeira dio-cese do Brasil?Aceitei assumir tal responsabilidade por duas razões: em primeiro lugar, porque veio do Papa, e tenho presente a observação de Jesus aos apóstolos: “Quem vos ouve, a mim ouve!”. É bom lembrar que o Papa não consulta a própria pessoa que ele tem em vista para uma responsabilidade, como no meu caso. Simplesmente me nomeou e mandou me comunicar. Como dizer um “não” ao Papa?Depois, é preciso ter em conta que se entra na Igreja para servi-la e ajudá-la em sua missão. Se ela precisa de nós em determinado lugar, assumindo tal ou tal responsabilidade, o que fazer, a não ser lhe dizer “sim”? É preciso levar em conta que quando Deus nos dá uma responsabilidade, ele nos dá a graça necessária para a levarmos adiante, como disse ao apóstolo Paulo: “Basta-te a minha graça!”.

O que representa a formação dehoniana em sua vida? Na homilia de minha posse, na noite do dia 25 de março de 2011, na Catedral de Salvador, eu disse: “Sou religioso, da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Devo muito à Congregação fundada pelo pe. Dehon.” Quis, assim, prestar minha homenagem à minha Congregação. Ela está sempre presente em minha vida e em meus trabalhos. Como costumo dizer, “sou filho de pe. Dehon”. Minha visão de vida e, particularmente, meu amor à Igreja têm a marca dehoniana. No meu lema episcopal, “Deus é amor” (1Jo 4,16), está muito do carisma que recebi da Congregação.

Como é carregar à frente do nome o SCJ?Faço, antes de tudo, uma observação preliminar: mesmo após a or-denação episcopal, o religioso-padre que é ordenado bispo continua colocando no final de seu nome a sigla de sua congregação. É que continuamos “pertencendo” à Congregação onde fizemos os votos. Explico-me melhor: entra-se em uma Congregação ou Ordem para viver um determinado carisma, em uma comunidade religiosa. Com a nomeação episcopal, deixa-se de pertencer à estrutura jurídica daquele instituto - isto é, perde-se o direito de votar e de ser votado para algum cargo, e, naturalmente, deixa-se de viver dentro de uma determinada comunidade, mas não se deixa de viver o carisma da respectiva congregação. Por isso, após mais de 26 anos como bispo, continuo me sentindo dehoniano. E se Deus me der a graça de ser um dia um “bispo emérito”, penso voltar a viver em uma casa da Congregação.

Como o senhor vê as obras sociais da Igreja Católica atualmente?Fico cada vez mais surpreso com a quan-tidade de obras sociais que estão sob a responsabilidade da Igreja Católica. Nem nós sabemos quantas são, tanto assim que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) viu-se na obrigação de iniciar um levantamento de seu número e de seus objetivos. Pense-se, por exemplo, na área da saúde, da educação, da promoção social etc. De um lado, é bom não fazermos muita propaganda do que fazemos; de outro, não havendo um adequado levan-tamento de seu número, cada entidade fica lutando sozinha, para resolver seus

DOM MURILO SEBASTIÃO RAMOS KRIEGER, SCJ

Sacerdote dehoniano, é atualmente, arcebispo primaz da Arquidiocese de São Salvador da Bahia. Ordenou-se sacerdote em 1969. Foi padre em Taubaté;

reitor do Instituto Teológico SCJ (hoje Faculdade Dehoniana); superior provincial da Província Brasileira Meridional. Recebeu em 1985 a nomeação de bispo

auxiliar de Florianópolis (SC). Passou pela diocese de Ponta Grossa (PR); até em 1997 ser nomeado arcebispo de Maringá (PR) e, em 2002, arcebispo

de Florianópolis (SC), onde atuou até sua nomeação como primaz do Brasil.

problemas. Conhecendo-nos e unindo-nos, poderemos fazer mais e melhor pelos mais necessitados, dentro daquela que é a opção preferencial da Igreja: pelos necessitados.

Qual a sua opinião sobre o trabalho que o Instituto re-aliza há 65 anos?Quando pe. Gregório faleceu, eu era o provincial da Congregação no sul do Brasil. Lembro-me bem do que falei por ocasião de suas exéquias: ele partiu para o Pai, para receber o prêmio por sua vida dedicada a crianças e adolescentes, e nos deixou uma preciosa herança: a responsabilidade de continuar cuidando daqueles que são os preferidos de Jesus.Em minhas visitas ao pe. Gregório, principalmente quando reali-zadas pela manhã, vendo filas imensas que esperavam paciente-mente para falar com ele e receber sua bênção, eu me perguntava: “Qual o segredo de pe. Gregório? Por que tantos o procuram?”. Penso que a resposta é esta: pela bondade de seu coração - uma bondade que tinha sua expressão mais forte na dedicação aos irmãozinhos que mais sofriam.

O que a beatificação de Irmã Dulce, que aconteceu em maio em sua arquidiocese, representa para o povo brasileiro?Como cristãos, somos chamados a ser discípulos missionários de Jesus Cristo. A Igreja sente-se no dever de colocar diante de nós exemplos concretos desse seguimento. Assim, olhando para de-terminados irmãos e irmãs, vamos nos sentir estimulados a ter por Jesus Cristo o amor que eles tinham, a nos dedicar àqueles a quem Cristo se dedicou. O testemunho que Irmã Dulce nos deixou é oportuno: ela viu, no rosto do pobre e do doente, o rosto de Cristo. A partir daí, ela se sentia agradavelmente obrigada a dedicar-se a eles, e fazia isso com simplicidade e alegria. Não é de testemunhos assim que nossa Igreja e o mundo tanto precisam hoje?

O senhor ordenará o primeiro padre ex-aluno do IMSJT, diáco-no Renivaldo Rodrigues, scj, em dezembro. Qual o significado dessa ordenação para o senhor?Destaco dois significados especiais dessa ordenação que terei a ale-gria de presidir: o primeiro, por ser o fruto de um longo trabalho no

IMSJT. Sabemos que dele já saíram excelentes cidadãos, ótimos pais de família e destacados profissionais liberais. Faltava, contudo, uma ordenação sacerdotal, para que, assim, o próprio Instituto mostrasse sua gratidão pela dedicação de tantos sacerdotes ao longo de sua história.

O outro significado é que, quando seminarista, tive como colega de Seminário o saudoso

Valdemar Krizeck, que tinha sido aluno do IMSJT. Tudo indicava que ele seria ordenado sacerdote. Contudo um acidente fatal em Roma, quando ele fazia o curso de Teologia, inter-rompeu essa caminhada. Passadas várias décadas, vejo que a semente de sua vocação dá um primeiro fru-to. Tenho esperança de que, a partir de agora, surgirão outros vocaciona-dos dentre os que são da família do “Instituto do pe. Gregório”.

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