NOSSA REGIÃO MERECE UM JORNAL ASSIM

Avenida no bairro, sem acostamento e pouca segurança

Área comercial é oportunidade de crescimento

Reforma da área de lazer é pedido dos moradores

Jardim Adélia: Bairro sofre com avenida de terra

Há 20 anos, o espaço onde hoje é conhecido como Morada das Vinhas era apenas mato. Com a criação das moradias da CDHU a região então se tornou populosa.

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Um grande terreno cercado de mato, uma quadra poliesportiva deteriorada e um campo de futebol sem marcação. Essa é a àrea de lazer do Morada das Vinhas.

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Próximo ao bairro Água Doce, o Jardim Adélia, também

tem sofrido com condições precárias dos serviços e não

oferece infraestrutura nenhuma aos seus moradores.

De acordo com o presidente licenciado da Associação

Gustavo Losqui, a Avenida Luiz Pellizari enfrenta

problemas parecidos com o Água Doce. Pág. 03

O transporte público e as condições das vias em Jundiaí já vêm sendo discutidos há um tempo, no entanto, não são apenas as vias de entrada e saída da cidade que causam transtornos aos habitantes. A avenida, que é o principal acesso ao bairro e não possui acostamento nem oferece segurança nenhuma ao grande número de pedestres que passam diariamente pela via. pág. 05

Transito: Moradores reclamam da falta de estrutura das ruas

Chamada Chamada

1ANO IMAIO 2012

Opinãodo LeitorOpinão

do LeitorPág 02

EXPEDIENTE

PROJETO GRAFICOGrupo Plateno

TIRAGEM: 7.000 exemplaresJORNALISTA:

Anna Acuio

FOTOS: Ricardo BoaratoDIAGRAMAÇÃO: Gabriel EscuderoCIRCULAÇÃO:

Morada das Vinhas, Jardim São

Vicente, Parque Cecap, Jardim Scala, Vila Santo Antônio, Morada Mediterrâneo, Residencial Canto das Aves, Portal do Paraíso, Residencial Terra da Uva, Mirante de Jundiaí, Currupira, Água Doce

Opinião do Leitor

Morada das Vinhas, Água Doce e região estão abandonados e esquecidos na cidade, apesar de estarem bem localizado em um ponto entre o Distrito Industrial e centro da Cidade.São áreas essas que não contam com serviços primordiais a qualquer cidadão, que é no mínimo o asfaltamento e pontos de ônibus com cobertura. São cuidados básicos com a população como creches, área de lazer e comércio.Os moradores são pessoas trabalhadoras, honestas e que buscam melhores condições não mais para si, mas para seus fi lhos. Mais qualidade de vida,

Juntos para um bairro melhor

mais valorização para o local onde moram e juntos, se unem para discutir e reunir ideias para a concretização dessas melhoras.Com a participação da população e o trabalho da Associação de Moradores, a garantia de que mudanças aconteçam é maior. Que nessa edição, as reivindicações apresentadas pelos moradores sejam vistas como pedidos necessários ao bairro e que possamos juntos, associação e moradores, trazer melhores condições ao bairro.

Gustavo LosquiMorador e Comerciante

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Jardim Adélia: Bairro sofre com avenida de terraPróximo ao bairro Água Doce, o Jardim Adélia também tem sofrido com condições precárias dos serviços e não tem oferecido infraestrutura nenhuma aos seus moradores.De acordo com o presidente licenciado da Associação de Moradores da Região Gustavo Losqui, a Avenida Luiz Pellizari enfrenta problemas parecidos com o Água Doce, não há calçada nem asfalto, não há manutenção dos pontos de ônibus e há postes deteriorados, alguns quase caindo e sem lâmpadas, afetando não só o trânsito local como a segurança dos moradores à noite. “Está até perigoso andar no bairro”, fala o presidente licenciado.Para a moradora Tereza Ramos Correia, há 20 anos no bairro, a situação está complicada, pois a poeira da avenida tem causado doenças, além de dificultar a

Poeira e falta de segurança são as principais reclamações

Rua no bairro enfrenta diversos problemas

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passagem de carros e ônibus. “A Luiz Pellizari é a principal avenida do bairro e une pontos da cidade como o Distrito Industrial, Traviú e Tulipas. Não tem como não atrapalhar o trânsito. E não tem como não ver a situação desagradável que está”, explica.Dona Tereza ainda afirma que não é de hoje que os moradores têm pedido asfalto no bairro, mas há anos. “Temos pedido melhores condições no bairro desde 2003. Falta iluminação, pontos de ônibus e asfalto na avenida”, afirma.Além de ser um bairro residencial, o Jardim Adélia conta com algumas empresas que estão situadas na Avenida Principal, com fluxo grande de caminhões e carros em horário de pico. “Não tem nem calçada na avenida, colocando em risco diversas pessoas que necessitam

trafegar pela via. Algo tem que ser feito”, completa Losqui.

Abaixo - assinado

Diante das reclamações dos moradores, o presidente-licenciado

fez abaixo-assinado solicitando o asfaltamento da avenida. Losqui recolheu mais de 700 assinaturas pela região, registrando o alto índice de doenças causadas pela poeira. “A mostrar a força e união da Associação”, afrima.

Morada das Vinhas: Área comercial é oportunidade de crescimentoA meta é valorizar a região e gerar renda aos moradores

Há 20 anos, o espaço onde hoje é conhecido como Morada das Vinhas era apenas mato. Com a criação das moradias da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), a região então se tornou populosa.Com o crescimento, surgiu a questão da abertura de um centro comercial no bairro, considerando o potencial de consumo do lugar e a geração de novos empregos para os moradores. “Há alguns anos havia uma área de comércio, porém foi fechado por não haver regularização do local”, comentou Gustavo Losqui, presidente licenciado da Associação de Moradores do Morada das Vinhas e região.Adenilson Francisco da Silva (Lesgal), há 16 anos no bairro, foi um dos moradores que perdeu tudo quando a área comercial foi fechada. “Eles não perguntaram nada, apenas tiraram as barracas. Eu sobrevivia do comércio”, comenta.

O morador ainda conta que a luta para trazer melhores condições de vida é antiga e que muitos deles já desanimaram com a situação do bairro. “Precisamos buscar mudar para as nossas crianças, não mais para nós”, fala.Com essa situação, muitas pessoas que vivem do comércio acabaram abrindo seus negócios nas próprias casas ou em barracas instaladas nas ruas, o que torna a situação mais delicada ainda. “Não dá para fi car assim, é importante para a região, além de gerar renda às famílias e suprir as necessidades dos moradores no bairro”, fi naliza Losqui.

Conjunto Habitacional:

De acordo com HABITAT, Agência das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, para se considerar uma habitação como adequada, ela deve conter, entre outras, a localização adequada para

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o acesso a emprego, serviços de saúde, escolas e demais serviços sociais, melhorando a qualidade de vida dos seus moradores.Mas não é isso que os moradores do Morada das Vinhas tem presenciado

e muitos deles já se encontram desanimados e sem esperança de melhoras no bairro. “Precisamos mudar a situação da região e fazer com que ela seja notada pelos representantes”, fi naliza Losqui.

Conjunto Habitacional no bairro do currupira

Água Doce: Moradores reclamam da falta de estrutura das ruasSem acostamento e com transporte público escasso a travessia está prejudicada

O transporte público e as condições das vias em Jundiaí já vêm sendo discutidos há um tempo, no entanto, não são apenas as vias de entrada e saída da cidade que causam transtornos aos habitantes.Gustavo Losqui, presidente licenciado da Associação de Moradores do Morada das Vinhas e Região, aponta as condições das

ruas, principalmente a Avenida da Uva, como exemplo da desatenção da Prefeitura para com a região.A avenida, que é o principal acesso ao bairro, não possui acostamento nem oferece segurança nenhuma ao grande número de pedestres que passam diariamente pela via.O comerciante Adelsio Batista da Silva comenta que a infraestrutura

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do bairro é zero visto estar próximo ao Distrito Industrial e aos novos condomínios que estão surgindo. “Estamos em um ponto importante da cidade, mas não temos acostamento na principal avenida do bairro, e em dias de chuva, as ruas enchem de água”.Com relação ao transporte público, o bairro é pouco alimentado de linhas urbanas. A única linha passa apenas pela avenida principal, forçando os moradores a subirem a pé para suas casas nas ruas

adjacentes. “Antigamente havia um expressinho que passava por essas ruas, a intenção é que ele volte a atender o bairro”, comenta Losqui. Silva reclama também do trânsito, pois por não haver muitas linhas de ônibus o fl uxo de carros e caminhões é grande nos horários de pico, difi cultando o tráfego pelo bairro. “Precisamos votar em alguém que se comprometa a fazer algo por nós, pois se votando está ruim, imagine se não votar?”, conclui o comerciante.

Local com muitos problemas em dias de chuva

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Pagam IPTU, mas não recebem o que é de direito a todo cidadão

Água Doce: Moradores do bairro reclamam de serviços precários IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é um imposto municipal que recai sobre a propriedade tendo como fator a posse do bem imóvel. O IPTU incide sobre imóveis localizados em área urbana desde que contenha serviços públicos, como calçamento com canalização de águas pluviais, abastecimento de água, saneamento básico, entre outros.Mas infelizmente, os moradores do Água Doce residentes na Rua Dois têm apenas reclamações, pois pagam IPTU coletivo sem nem ter os benefícios que é de direito. “As pessoas querem desmembrar o IPTU por moradia, porém o processo é burocrático”, comenta o comerciante Renato Zevoli.Apesar de o bairro atender a algumas especifi cidades da cobrança do imposto, o serviço é precário e descuidado. As ruas não possuem calçamento nem meio-fi o e uma das reclamações dos moradores é a falta de uma galeria de escoamento de águas pluviais, causando alagamento nas partes baixas, trazendo lama e impossibilitando a travessia a pé.

“Em dias de chuva, é impossível andar nessa rua”, afi rma o presidente licenciado da Associação de Moradores da Região Gustavo Losqui.As ruas possuem pouca iluminação e alguns postes estão com lâmpadas queimadas, aumentando a insegurança de quem passa pelo local com medo da violência, tendo em vista que a beira das estradas é coberta de vegetação.Nos pontos mais altos da rua, a bomba de abastecimento não tem força o sufi ciente e parte do bairro fi ca sem água, sendo abastecido à noite, das 23h às 5h. Já o esgoto, apesar de haver saneamento básico, não há manutenção regular dos canos.A falta de atenção com o bairro da Água Doce se agrava por não haver uma UBS. A unidade mais próxima fi ca no Traviú, aproximadamente 5 km, muito distante para os moradores (somado à falta de transporte público). Com tudo isso, os moradores estão se sentindo ignorados. “Estamos preocupados e incomodados em fi car no bairro. Está complicado”, comenta o comerciante.

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Morada das Vinhas: Reforma da área de lazer é pedido dos moradores

Quadra poliesportiva deteriorada no bairro do Morada das Vinhas

Um grande terreno cercado de mato, uma quadra poliesportiva deteriorada e um campo de futebol sem marcação. Essa é a área de lazer do Morada das Vinhas. O terreno, além de não ser utilizado, está descuidado, juntando apenas entulho, o que desvaloriza o bairro.A área de lazer, além de embelezar

Local está abandonado e quadras estão deterioradas

o bairro, quando bem cuidada, ainda incentiva crianças e adultos a praticarem esportes e a terem mais qualidade de vida. “O local é propício para uma área verde e ao mesmo tempo, esportiva. Mas precisa de cuidados”, afi rma o presidente licenciado da Associação de Moradores do Bairro Gustavo Losqui.

No local, além da reforma da quadra e do campo, ainda poderiam ser feitas obras de valorização do verde e espaço para os moradores passarem seu tempo livre. “O terreno é grande e tem como ser aproveitado da melhor maneira”, comenta Losqui.O comerciante João Luis Marinho, mais conhecido como João Capacete, está no bairro desde 1997 e acha primordial que a área de lazer seja reformada, pois os moradores não têm nenhum local próximo para

conversar ou praticar um esporte. “Precisa limpar o terreno, montar alguns quiosques, pois não há nada na área e não dá nem gosto de fi car por lá também”, afi rma.O comerciante ainda afi rma que há uma quadra coberta, mas não é o sufi ciente para suprir a demanda da população e ainda, para muitos, não está bem localizada. Com isso, os moradores esperam que, com novos representantes, os pedidos possam ser atendidos e a área seja reformada.

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Conheça o bairroO povoamento da região do CECAP remonta à década de 1970, quando da criação do conjunto habitacional que lhe dá nome. A sigla CECAP quer dizer “Caixa Estadual de Casas para o Povo” e se refere ao fi nanciamento então aberto para a aquisição da moradia.Morada das Vinhas, conhecido também como Cecap 2, está localizado na região Norte e compreende bairros como Jardim São Vicente, Portal do Paraíso e Jardim Scala. A área total do bairro é de 475,39 hectares.Com uma população de aproximadamente 15 mil habitantes, a maior parte é mulher. A distribuição desse número por faixa etária conta com a maior parte, adolescentes de 10 a 15 anos e adultos acima de 40 anos.Morada das Vinhas é predominantemente residencial, sendo 78,33% destinado a casas de famílias e uso comercial e de serviços 19,60%.A cada ano, o bairro tem se expandido mais e novas áreas estão sendo ocupadas. O local possui Terminal Rodoviário, creches, supermercados e agência bancária, mas não conta ainda com uma área comercial.

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