Informativo nº 127 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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GRUPO ESPÍRITA BENEFICENTE MARIA DOLORES 1.999 - 2013 INFORMATIVO provêm de nosso passado e para cuja superação voltamos a nos aproximar, beneficia- dos, agora, pelo esquecimento temporários dos deslizes que deram causa às dificuldades atuais. E, na orientação religi- osa em geral, e parti-cular- cularmente na espiritista, en- contraremos sempre os recur- sos hábeis para o enfren- tamento e superação de tais desafios que, além do mais, nunca estarão acima de nos- sas possibilidades para soluci- oná-los à luz do bem. * SEI Serviços Espírita de Informações n° 2227 familiar e a conduta individu- al, entendemos a observação do orientador espiritual Em- manuel, no capítulo 67 do li- vro “Religião dos Espíritos”, psicografado por Chico Xavi- er, quando, ao comentar o ma- terialismo, destaca a impro- priedade de se estabelecerem parâmetros para o ser humano “tomando por alicerce o com- portamento de drosófilas e de ratos nas atividades reproduti- vas.” A família terrena não é, habi- tualmente, a reunião de espíri- tos afins e equilibrados que nela desfrutam de convivência harmoniosa e feliz; longe dis- so, pois, dada a nossa situação espiritual, nos grupamentos familiares defrontamos, não raro, aversões e conflitos que A pesar da extrema variabi- lidade, no espaço e no tempo, quanto às suas formas de organização, a fa- mília é sempre o espaço privi- legiado de acolhimento, pro- teção e fortalecimento e nela formamos vínculos de perten- cimento indispensáveis à nos- sa segurança emocional. A Doutrina Espírita acrescen- ta uma informação relevante para o estudo da família que é a sua dimensão espiritual, es- clarecendo que no lar de hoje encontram-se habitualmente pessoas que já se conheceram no passado, não raro, igual- mente vinculadas pela con- sanguinidade, e que voltam a reunir-se para a continuidade do progresso. Considerando os múltiplos fatores que influenciam a vida Ano 11, Edição 127 - setembro de 2013 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP A F mília

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Informativo nº 127 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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provêm de nosso passado e

para cuja superação voltamos

a nos aproximar, beneficia-

dos, agora, pelo esquecimento

temporários dos deslizes que

deram causa às dificuldades

atuais. E, na orientação religi-

osa em geral, e parti-cular-

cularmente na espiritista, en-

contraremos sempre os recur-

sos hábeis para o enfren-

tamento e superação de tais

desafios que, além do mais,

nunca estarão acima de nos-

sas possibilidades para soluci-

oná-los à luz do bem.

*

SEI

Serviços Espírita de Informações

n° 2227

familiar e a conduta individu-al, entendemos a observação do orientador espiritual Em-manuel, no capítulo 67 do li-vro “Religião dos Espíritos”, psicografado por Chico Xavi-er, quando, ao comentar o ma-terialismo, destaca a impro-priedade de se estabelecerem parâmetros para o ser humano “tomando por alicerce o com-portamento de drosófilas e de ratos nas atividades reproduti-vas.” A família terrena não é, habi-

tualmente, a reunião de espíri-

tos afins e equilibrados que

nela desfrutam de convivência

harmoniosa e feliz; longe dis-

so, pois, dada a nossa situação

espiritual, nos grupamentos

familiares defrontamos, não

raro, aversões e conflitos que

A pesar da extrema variabi-lidade, no espaço e no tempo, quanto às suas

formas de organização, a fa-mília é sempre o espaço privi-legiado de acolhimento, pro-teção e fortalecimento e nela formamos vínculos de perten-cimento indispensáveis à nos-sa segurança emocional. A Doutrina Espírita acrescen-ta uma informação relevante para o estudo da família que é a sua dimensão espiritual, es-clarecendo que no lar de hoje encontram-se habitualmente pessoas que já se conheceram no passado, não raro, igual-mente vinculadas pela con-sanguinidade, e que voltam a reunir-se para a continuidade do progresso. Considerando os múltiplos fatores que influenciam a vida

Ano 11, Edição 127 - setembro de 2013

Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP

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F mília

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que afligem a humanida-de, apresentam duas ca-tegorias que é necessário distinguir: tais são os males que o homem po-de evitar, e os que são independentes de sua vontade. Entre estes últi-mos, colocam-se os fla-gelos naturais. O homem, cujas faculda-des são limitadas, não pode penetrar nem abar-car o conjunto das finali-dades do Criador; julga as coisas do ponto de vista de sua personalida-de, dos interesses de gru-pos e das convenções que para si criaram, as quais não existem na or-dem da Natureza; é por isso que ele frequente-mente encontra coisas más e injustas, as quais consideraria justas e ad-miráveis, se percebesse suas causas, sua finalida-de e o resultado final. Procurando a razão de ser e a utilidade de cada coisa, reconhecerá que tudo traz o sinal da sabe-doria infinita, e ele se inclinará diante de tal sabedoria, mesmo em relação às coisas que não compreende. (...)

Capítulo III – Origem do Bem e do

Mal O Instinto e a Inteligência – Des-

truição dos seres vivos uns pelos outros.

K ardec afirma em “ A GÊNESE”:

ORIGEM DO BEM E DO MAL.

1 – Sendo Deus o princí-pio de todas as coisas, e sendo tal princípio todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo que de-le provém deve participar de seus atributos, pois que aquilo que é infinita-mente sábio, justo e bom, não pode produzir nada que seja desrazoável, mau e injusto. Portanto, o mal que observamos não pode ter sua origem nele. 2 – Se o mal fosse atri-buição de um ente espe-cial, chamado Ahrimau ou Satanás, de duas coi-sas uma: ou tal entidade

seria igual a Deus, e, por conseguinte tão poderosa quanto ele, teria existido por toda a eternidade co-mo ele, ou lhe seria infe-rior. No primeiro caso, haveria duas potências rivais, lutando sem ces-sar, cada uma procurando desfazer o que a outra houvesse feito, contrari-ando-se mutuamente. Es-ta hipótese é inconciliá-vel com a unidade de vi-são que se revela na dis-posição do Universo. No segundo caso, sendo esta entidade inferior a Deus, ser-lhe-ia subordinada; não podendo ter existido, como ele, por toda a eter-nidade, sem ser seu igual, teria tido um começo; se ele foi criado, não o pode ter sido, se não por Deus; Deus teria assim criado o Espírito do mal, o que seria a negação da infini-ta bondade. (Vide “Céu e Inferno Segundo o Espi-ritismo”, capítulo X, “Os Demônios”.) 3 – Entretanto, o mal existe e tem uma causa. Os males de toda a espé-cie, físicos ou morais,

SEGUE-ME

TU. A GÊNESE Origem do bem e do mal

H á nas considera-ções do servo, na maioria das ve-

zes, um olhar negativo sobre a forma como os outros realizam as su-as tarefas. Disse Jesus: “Segue-me tu”. Que nos importa se os outros estão realizando devidamente ou não seus afazeres, nós, por nossa vez, é que deve-mos fazê-lo com todo zelo e comprometi-mento possível, para que possamos crescer espiritualmente, modi-ficando os painéis da alma, viciados pelo orgulho e vaidade que faz com que nos ache-mos melhores do que os nossos irmãos, ape-nas porque já conse-guimos fazer alguma coisa. O fato de servir-mos com disciplina não significa que já o fazemos com todo amor. Pensemos nisto, assim trocaremos a crítica pela ajuda e o azedu-me por um sorriso.

Adelvair David

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mos, prestando mais atenção em desen-volver as faculdades brilhantes da criança, não, porém, suas virtu-des. “Na escola, como na família, negligencia-se muito em esclarecê-la sobre seus deveres e sobre seu destino. [...] Uma boa educação mo-ral raramente é obra de um mestre. Para des-pertar na criança as pri-meiras aspirações pelo bem, para corrigir um caráter difícil, é preciso ter, ao mesmo tempo, perseverança, firmeza, uma ternura das quais só o coração de um pai ou de uma mãe é sus-cetível. Se os pais não conseguem corrigir seus filhos, como aque-le que conduz um gran-de número poderia fazê-lo? [...] É preciso lem-brar-se sempre de uma coisa, é que esses espí-ritos vieram até nós pa-ra que os ajudemos a vencer seus defeitos e os preparemos para os deveres da vida.”

* “Não nos esqueçamos de

que para anular a sombra

noturna não basta arreme-ter

os punhos cerrados contra o

domínio da noite. É preciso

acender uma luz.” Emmanu-

el.

*

SEI - Serviços Espírita de Infor-

mações - n° 2227.

E ntraste na hora do de-salento, como se te avizinhasses de um

pesadelo. Indefinível suplício moral te impele ao abatimento, mágoas antigas surgem à tona. Sentes-te à feição do via-jor, para cuja sede se es-gotaram as derradeiras fontes do caminho. Experimentas o coração no peito, qual pássaro fa-tigado, ao sacudir, em vão, as grades do cárcere. Ainda assim, não permi-tas que a ansiedade te lan-ce à tristeza inútil. Se a incompreensão alheia te azedou o pensa-mento, recorda os compa-nheiros enfermos ou mu-tilados, quando não co-nhecem a própria situa-ção, qual seria de desejar, e prossegue servindo, a esperar pelo tempo que lhes dará reajuste. Se amigos te abandona-ram em árduas tarefas, à caça de considerações que lhes incensem a persona-lidade, medita nas crian-ças afoitas, empenhadas a jogos e distrações, nos momentos do estudo, e prossegue servindo, a es-perar pelo tempo, que a todos renovará na escola da experiência. Se deixaste entes queridos ante a cinza do túmulo, convence-te de que todos

Evangelho Vós sois a luz do mundo

(Jesus)

A Arte de Educar

E ducar é uma tarefa muito solitária, por-que não têm uma

fórmula nem algo que funcione da mesma forma com várias pessoas, mas é importante. Se os pais não se ocuparem dessa tarefa, mais tarde a soci-edade o fará, e isso será bem mais custoso.

* Em seu livro “Depois da morte” (ed. Celd), Léon Denis, no capítulo 54, aborda o tema “A educa-ção”, cujas observações valem aqui ser relembra-das: “É através da educação que as gerações se trans-formam e se aperfeiço-am. Para se ter uma soci-edade nova, é preciso homens novos. Por isso, a educação desde a in-fância é de uma impor-tância capital. Não basta ensinar à criança os ele-mentos da ciência. Tão essencial quanto ler, es-crever, calcular, é ensi-nar a governar-se, a con-duzir-se como ser racio-nal e consciente; é entrar na vida, armado não ape-nas para a luta material, mas, sobretudo, para a luta moral” – diz Denis, frisando que isso é com o que menos nos ocupa-

eles continuam redivivos, no plano espiritual, de-pendendo, quase sempre, de tua conformação para que se refaçam, e prosse-gue servindo, a esperar pelo tempo, que te propi-ciará, mais além, o intra-duzível consolo do reen-contro. Se o fardo das próprias aflições te parece excessi-vamente pesado, reflete nos irmãos desfalecentes da retaguarda, para quem uma simples frase recon-fortante de tua boca é comparável a facho este-lar, nas trevas em que jornadeiam, e prossegue servindo, a esperar pelo tempo, que, no instante oportuno, a cada proble-ma descortinará solução. Lembra-te de que podes ser, ainda hoje, o raciocí-nio para os que se demen-taram na invigilância, o apoio dos que tropeçam na sombra, o socorro aos peregrinos da estrada que a penúria recolhe nas pe-dreiras do sofrimento, o amparo dos que choram em desespero e a voz que se levante para a defesa de injustiçados e desvali-dos. Não te detenhas para relacionar dissabores... Segue adiante, e se lágri-mas te encharcam a ponto de sentires a noite dentro dos olhos, entrega as pró-prias mãos nas mãos de Jesus e prossegue servin-do, na certeza de que a vida faz ressurgir o pão da terra lavrada e de que o sol de Deus, amanhã, nos trará novo dia. EMMANUEL

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AGENDE-SE Setembro de 2013 Palestras domingo 19h30min

1–MIGUEL SARDANO (Sto

André)

8–MARILENE LISBOA (Paranapuã)

15–DAVID (Jales)

22-IRENE GASPARINO (Jales)

29-BERNADETE- (Auriflama) CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h Sábado-Joanna de Angelis: Autodescobrimento-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!

ATENÇÃO.

Vem aí o esperado Jantar Italiano da Casa de Madô.

Será no dia 21 de setembro a partir das 20h, aqui na sede do grupo. Rua 19, nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP. Os ingressos são limita-dos e estão a venda com os trabalhadores da casa, reserve o seu. Não serão vendidos ingressos na hora do jantar, adquiria já o seu.

Deliciosas massas, carnes e doces caseiros, tudo para con-fraternizarmos na inaugura-ção do nosso novo salão multi uso.

SEJA BEM VINDO, ve-nha alegrar-se conosco!.

número dos que o ouvi-ram. Ainda hoje, decorri-dos vinte séculos de sua presença na Terra, apesar da divulgação de seu Evangelho pelas religiões cristãs, suas lições não foram absorvidas e vivenciadas como seria de desejar. É que o nosso mundo, que progrediu bastante, no que se refere a conhe-cimentos e interesses de ordem material, não evo-luiu moralmente no mes-mo nível.

Visite: www.madoespirita.org.br agora com vídeos diversos (palestras, cursos, seminá-

rios) em breve transmissão ao

vivo de eventos. http://www.facebook.com/

GEBMariaDolores www.addavid.blogspot.com

Se você deseja realizar o

“Evangelho no Lar”,

procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua

casa para apresentarmos as diretrizes para este

momento tão especial.

Fale conosco!

O Grupo espírita Ma-ria Dolores irá inaugurar o salão

novo onde será a sede principal da casa. O salão hoje utilizado não será demolido, será preservado como o mar-co inicial das atividades do grupo, onde os cora-ções se fixaram com o propósito de servir Jesus por esses 14 anos. As atividades de inaugu-ração serão simples, com a singeleza que sempre marcou a vida do grupo. Teremos entre outras apresentações a presen-ça para uma noite de autógrafos o nosso que-

rido irmão Wilson Gra-nella da cidade de Fer-nandópolis, trabalhador do Grupo Espírita Missio-nários da Luz. Aqueles que tiverem obras do autor ou adquiri-las no momento, se dese-jarem o autor autografará com todo carinho. A pedido do grupo, a pa-lestra será ministrada pelo orador e trabalhador da Casa de Madô, Adelvair David. PARTICIPE CONOSCO dessa casa afetuosa que, com sorriso singelo recebe a todos com Carinho.

JANTAR ITALINO

no grupo Madô

A missão de Jesus, desempenhada jun-to aos homens, foi e

é de paz e amor, servin-do sempre como enviado de Deus. Seus ensinos e exemplos edificantes, em um mun-do atrasado, pela igno-rância de seus habitantes da época, não foram en-tendidos nem aceitos senão por um pequeno

servir A MISSÃO DE JESUS.

Nova Sede

Mas o Cristo continua servindo sempre, como paradigma e modelo, para seus irmãos da re-taguarda. A evangelização da al-ma coletiva da Humani-dade, que representa o entendimento e a vivên-cia dos ensinos e das exemplificações de Je-sus, o Mestre, o Gover-nador espiritual e o mo-delo a ser seguido, será o único caminho para a conquista da fraternida-de, do amor e da con-córdia entre os habitan-tes deste mundo, para que ele possa aspi-rar a tão esperada Era de Regeneração.

Reformador nº 2160