Informativo nº 129 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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GRUPO ESPÍRITA BENEFICENTE MARIA DOLORES 1.999 - 2013 INFORMATIVO Ano 11, Edição 129 - novembro de 2013 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP E m “O Livro dos Espí- ritos”, Kardec per- gunta, às questões 321 e 321-a, se o Dia de Finados é, para os Espíri- tos desencarnados, mais so- lene do que os outros dias. Os Espíritos Benfeitores respondem nos seguintes termos: “Os Espíritos aco- dem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes diri- gem seus pensamentos, co- mo o fazem noutro dia qual- quer. Nesse dia, em maior número se reúnem nas ne- crópoles, porque então tam- bém é maior, em tais luga- res, o das pessoas que os chamam pelo pensamento. Porém, cada Espírito vai lá somente pelos seus amigos e não pela multidão dos in- diferentes.” As preces e do dia de Finados Os Espíritos desencarnados não dão apreço ao dia em si, mas ao pensamento que lhes dirigem. Neste dia, se reúnem em maior número porque maior número de pessoas pensam neles. O Espírito Charles Nodier, respondendo a questiona- mentos na Revista Espírita de dezembro de 1860 , quanto a se há Espíritos que sofrem por se sentir aban- donados enquanto que ou- tros têm amigos e parentes que lhes vêm dar um sinal de lembrança, responde: “Não há pessoas piedosas que oram por todos os mor- tos em geral? Pois bem! Es- sas preces retornam ao Es- pírito esquecido, são para eles o maná celeste que cai para o preguiçoso como pa- ra o homem ativo; a prece é para o conhecido como pa- ra o desconhecido: Deus a reparte igualmente, e os bons Espíritos que dela não têm mais necessidade a re- vertem para aqueles que ela pode ser necessária.”

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Ano 11, Edição 129 - novembro de 2013

Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP

E m “O Livro dos Espí-

ritos”, Kardec per-

gunta, às questões

321 e 321-a, se o Dia

de Finados é, para os Espíri-

tos desencarnados, mais so-

lene do que os outros dias.

Os Espíritos Benfeitores

respondem nos seguintes

termos: “Os Espíritos aco-

dem nesse dia ao chamado

dos que da Terra lhes diri-

gem seus pensamentos, co-

mo o fazem noutro dia qual-

quer. Nesse dia, em maior

número se reúnem nas ne-

crópoles, porque então tam-

bém é maior, em tais luga-

res, o das pessoas que os

chamam pelo pensamento.

Porém, cada Espírito vai lá

somente pelos seus amigos

e não pela multidão dos in-

diferentes.”

As preces

e do dia de

Finados Os Espíritos desencarnados

não dão apreço ao dia em

si, mas ao pensamento que

lhes dirigem. Neste dia, se

reúnem em maior número

porque maior número de

pessoas pensam neles.

O Espírito Charles Nodier,

respondendo a questiona-

mentos na Revista Espírita

de dezembro de 1860 ,

quanto a se há Espíritos que

sofrem por se sentir aban-

donados enquanto que ou-

tros têm amigos e parentes

que lhes vêm dar um sinal

de lembrança, responde:

“Não há pessoas piedosas

que oram por todos os mor-

tos em geral? Pois bem! Es-

sas preces retornam ao Es-

pírito esquecido, são para

eles o maná celeste que cai

para o preguiçoso como pa-

ra o homem ativo; a prece é

para o conhecido como pa-

ra o desconhecido: Deus a

reparte igualmente, e os

bons Espíritos que dela não

têm mais necessidade a re-

vertem para aqueles que ela

pode ser necessária.”

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O Sermão do Monte é um dos mais belos escritos da humani-

dade. Proferido por Jesus, foi registrado pelos evange-listas. Jesus afirmou “Bem-aventurados os aflitos, porque serão con-solados”. Se fizermos uma leitura rápida, sem análise, pare-ce um contrassenso, pois a expressão “bem-aventurado” quer dizer “feliz”. Como a aflição pode ser sinônimo de feli-cidade? Jesus nos convida a fazer uma análise mais profun-da do termo felicidade. Felicidade é essência, não é um estado. Somos felizes porque Deus, nos-so Pai, é a suprema felici-dade. Se o pai é a felicidade em essência, seus filhos são herdeiros dessa essência. É muito comum confun-dirmos felicidade com alegria. Podemos estar alegres em um momento e estar tristes em outro. Por exemplo, ninguém ficará alegre com a morte de um ente querido, com o próprio desempre-

H oje ainda prosse-

guem as crucifica-

ções daqueles que

O amam e desejam segui-

LO.

Cruzes invisíveis são aci-

onadas e nelas são imola-

dos incontáveis apósto-

los, que se deixam sacri-

ficar.

Urdem-se calúnias com

as quais os azorragam.

Acionam-se mecanismos

restritivos que os impe-

dem de avançar.

Movimentam-se forças

tenebrosas que lhes obs-

curecem os céus da espe-

rança e os atingem no

cerne da alma.

Seviciam-nos com a ma-

ledicência e a suspeita

sistemática, tornando

quase insuportáveis as

suas horas.

Dilapidam-lhes o caráter,

através de in-

fâmias habil-

mente apre-

sentadas.

Os crucifica-

dores também

permanecem

desafiando os

tempos. Um

dia, porém,

não muito dis-

tante, arrepen-

didos, se re-

novarão, ini-

ciando as ex-

periências re-

dentoras do

amor.

Se pretendes identificar-

te com Jesus, provarás a

crucificação nas traves

imateriais da renúncia, do

silêncio e da abnegação.

Quem O ame, não transi-

ta no mundo indene ao

testemunho da fidelidade.

Experimentarás solidão, e

muitos dos teus anelos se

desfarão como névoa ao

Sol, a fim de que nenhu-

ma ilusão te perturbe a

lucidez do amor por Ele.

Conhecerás de perto o

apodo e a humilhação, e,

confiando, não te rebela-

rás.

Provarás o vinagre da

ingratidão e o fel do

abandono.

Terás o coração em cha-

ga moral a doer.

Todavia, quando parecer

que não mais suportarás

as aflições da cruz, Ele te

aparecerá e suavemente

te libertará, conduzindo-

te ao Seu reino de bên-

çãos para sempre.

Joanna de Ângelis & Divaldo

P. Franco

Obra: Momentos de Alegria

go, com um problema de saúde. Se alguém nos per-guntar como estamos”, responderemos: “estou triste”. Mas se perguntar, no mes-mo momento, "você é fe-liz?”, podemos responder: “sim, sou feliz. Estou tris-te, mas sou feliz. Sou grato a Deus pelo tra-balho que tenho ou tinha, pela saúde, família, paz de espírito, por amar, por ser amado, enfim, sou feliz”. Ninguém pode permane-cer alegre o tempo todo, pois precisamos da triste-za para viajar para dentro de nós mesmos, analisan-do nossas atitudes para com o outro e para conos-co, nossas escolhas diante da vida, por isso ficamos tristes vez por outra. Os grandes seres humanos tiveram momentos de tris-teza: Madre Tereza, Gan-dhi, Irmã Dulce, Chico Xavier. O próprio Jesus se isolava para pensar melhor. Portanto, não devemos confundir felicidade com tristeza. “Bem-aventurados os afli-tos, porque serão consola-dos”: analisando o que o levou àquela aflição, o ser humano amadurecerá e será alguém melhor, ou seja, será realmente bem-aventurado. Jornal Verdade e Vida nº11

Crucificação

Libertadora [...]

A felicidade

nas aflições

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portador. Isso ocorre porque o indivíduo muda de mãos. Enquanto está no exercício correto de suas funções, en-contra-se sob o ampa-ro de entidades responsáveis. Na hora que inclina a mente e o comportamento para outras atividades, transfere-se de sinto-nia, e aqueles com os quais vai manter o contato psíquico são, invariavelmente, de teor vibratório inferi-or, produzindo-lhe danos”. A mediunidade – sem-pre é bom lembrar – é um compromisso para toda a vida, além de ser, como muitos sa-bem, uma oportunida-de inigualável que a pessoa tem de prati-car o bem e, com isso, beneficiar milhares de pessoas no curto es-paço de uma existên-cia, de que Chico Xa-vier, Yvonne A. Perei-ra e o próprio Dival-do são exemplos co-nhecidos e marcantes.

Jornal: O Imortal, 716

S omente alcança-

remos liberta-

ção, quando

atingirmos plena luz.

Entendendo a transcen-

dência do assunto, o

apóstolo proclama bem-

aventurado aquele "que

sofre a tentação". Impos-

sível, por agora, qual-

quer referência ao triun-

fo absoluto, porque vive-

mos ainda muito distan-

tes da condição angélica;

entretanto, bem-

aventurados seremos se

bem sofremos esse gêne-

E xaminando o tema, diz Divaldo: “Quando educamos

a mediunidade, ampli-ando a nossa percepção parafísica, desatrela-mos faculdades que ja-ziam embrionárias. Se, de um momento para outro, mudamos a dire-ção que seria de esperar-se, é óbvio que a me-diunidade não desapa-rece e o intercâmbio que se dá muda de con-dutor. O indivíduo con-tinua médium, mas, já que ele não dirige a fa-culdade para as finali-dades nobres, vai con-duzido pelas entidades invigilantes, no rumo do desequilíbrio. Daí dizer-se, em linguagem popular, que a mediuni-dade abandonada traz muitos danos àquele que dela é

ro de lutas, controlando

os impulsos do senti-

mento menos aprimora-

do e aperfeiçoando-o,

pouco a pouco, à custa

do esforço próprio, a fim

de que não nos entregue-

mos inermes às suges-

tões inferiores que pro-

curam converter-nos em

vivos instrumentos do

mal. Emmanuel & Chico Xavier –

obra: Pão Nosso

*

"Em minhas preces de to-

do dia, sempre peço cora-

gem e paciência. Coragem

para continuar superando

as dificuldades do caminho

naqueles que não me com-

preendem. E paciência,

para não me entregar ao

desânimo diante das mi-

nhas fraque-

zas."

Chico Xavier

[...]

Resiste a

Tentação "Bem-aventurado o homem que sofre a tentação." (Tiago, 1:12)

Abandono

da tarefa

mediúnica

[...]

Página 04

AGENDE-SE Outubro de 2013 Palestras domingo 19h30min

3–ANDRÉ TOZET (JALES)

13–ROSSETO (Fernandópolis)

17-DAVID (Casa de Madô -

Jales)

24-VINICIUS LARA- (Bicas -

MG)

CURSOS:

Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h Sábado-Joanna de Angelis: Autodescobrimento-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!

“ ... Apenas o sentimento reto pode esboçar o reto pensamen-

to, sem os quais a al-ma adoece pela carência de equilíbrio interior... ...A prática do bem, simples e infatigável, pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro e correto, com ação edificante, in-terfere nas funções celulares, tanto quan-to nos eventos huma-nos, atraindo em nos-so favor, por nosso reflexo melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do au-xílio.” Emmanuel

recusaria. E o Espírito, em breves pinceladas contou a história daquela mulher, que nesta vida era a reencarnação de um famoso político brasilei-ro, ainda hoje muito con-ceituado, e que por ter prejudicado tanto o povo, tinha reencarnado numa condição miserável, devi-do ao mecanismo do complexo de culpa que fez, após a morte do cor-po de carne, no mundo espiritual (onde não con-seguimos esconder nada, nem de nós, nem dos ou-tros), voltando numa con-dição miserável para aprender a valorizar aqui-lo que ele tanto despreza-ra na vida anterior: as di-ficuldades financeiras do próximo. Curiosamente, o nome desse famoso polí-tico estava afixado nesse local, dando nome à ave-nida, e essa mulher, por um mecanismo de fixação inconsciente, não largava aquele local onde outrora lhe prestaram grandes homenagens. Não era um castigo divino, mas sim uma decorrência da Lei de Causa e Efeito, onde cada um colhe de acordo com os seus atos, pensa-mentos e sentimentos. * FRASE DE CHICO XAVI-ER: "Devemos orar pelos políticos, pelos administrado-res da vida pública. A tenta-ção do poder é muito grande. Eu não gostaria de estar no lugar de nenhum deles. A

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procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua

casa para apresentarmos as diretrizes para este

momento tão especial.

Fale conosco!

J. Raul Teixeira conta que certo dia ia a uma conferência numa cida-de importante do Brasil, e ao dirigir-se para al-moçar num restaurante, com os seus anfitriões, enquanto esperavam que o semáforo abrisse para atravessarem larga ave-nida, ele via uma mulher andrajosa ali ao lado, no caixote do lixo a procu-rar comida e a separar o lixo mais limpo do mais sujo. Tal cena causou-lhe tamanha impressão, que perdeu a vontade de almoçar, embora a ne-cessidade de o fazer. Enquanto tentava se re-compor mentalmente, já no restaurante, pensando naquele ser que nada tinha, e ele ali num res-taurante com os seus amigos, apareceu-lhe, através do fenômeno da vidência espiritual, um espírito amigo que o acompanha na sua tarefa doutrinária, que o acal-mou, referindo que mes-mo que fosse dar comi-da àquela senhora ela

omissão de quem pode e não auxilia o povo é com-parável a um crime que se pratica contra a comunida-de inteira. Tenho visto mui-tos espíritos dos que foram homens públicos na Terra em lastimável situação na Vida Espiritual .

A

semeadura

é livre mas

a colheita é

obrigatória

Sentimento

e

Pensamento