Informativo nº 130 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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GRUPO ESPÍRITA BENEFICENTE MARIA DOLORES 1.999 - 2013 INFORMATIVO N a questão 625 de O Li- vro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de guia e mo- delo? E recebe uma resposta simples e direta: Jesus”. 1 Co- mentando o assunto, o Codifi- cador observa: Para o ho- mem, Jesus representa o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece co- mo o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque, sendo Jesus o ser mais puro que já apareceu na Terra, o Espírito Divino o ani- mava”. Essa questão, inúme- ras vezes lembrada, merece uma análise. Apesar das detur- pações realizadas pelos ho- mens por meio das instituições por eles criadas, uma observa- ção feita, com total isenção, sobre a presença de Jesus na Terra, mostra que Ele deixou uma Doutrina que ampliou e aprofundou, no sentido da va- lorização do amor e do conhe- cimento, os mandamentos re- cebidos por Moisés. Observa- se isso nos ensinos do Sermão da Montanha, nas parábolas, para a compreensão do Reino de Deus, e nas inúmeras oportunidades de conversação que teve, não só com os seus discípulos, mas também com as demais pessoas com quem conviveu. Além disso, deixou os exemplos de profundo amor para com tudo que a Natureza apresenta, em espe- cial para com os seres huma- nos: curou os enfermos, deu de comer aos famintos, aco- lheu e orientou os aflitos e perturbados de toda ordem, e deu testemunho de coragem, paciência, tolerância e per- dão, especialmente no episó- dio da crucificação. Dando prova, finalmente, da imorta- lidade, com a sua ressurrei- ção, abriu para a Humanidade uma nova visão de vida que ultrapassa os limites da morte física. Com seus ensinos e exemplos espalhou a verdade, que agora se destaca ainda mais com o advento do Con- solador Prometido. Aqueles que estão convictos dessa rea- lidade assumem, naturalmen- te, o dever, consigo mesmos, de trabalhar, nesta e nas pró- ximas reencarnações, no pro- pósito de substituir os seus velhos e viciados hábitos por novos, decorrentes da vivên- cia do Evangelho e formados à luz da Doutrina de Jesus, que é a expressão das Leis de Deus. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.2 JESUS. 1 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2007. 2 João, 13:17. Reformador nº 2.169 Jesus Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP Ano 11, Edição 130 - dezembro de 2013

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Informativo nº 130 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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N a questão 625 de O Li-vro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: Qual o tipo mais perfeito que

Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de guia e mo-delo? E recebe uma resposta simples e direta: “Jesus”.1 Co-mentando o assunto, o Codifi-cador observa: “Para o ho-mem, Jesus representa o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece co-mo o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque, sendo Jesus o ser mais puro que já apareceu na Terra, o Espírito Divino o ani-mava”. Essa questão, inúme-ras vezes lembrada, merece uma análise. Apesar das detur-pações realizadas pelos ho-mens por meio das instituições por eles criadas, uma observa-ção feita, com total isenção, sobre a presença de Jesus na Terra, mostra que Ele deixou uma Doutrina que ampliou e aprofundou, no sentido da va-lorização do amor e do conhe-cimento, os mandamentos re-cebidos por Moisés. Observa-se isso nos ensinos do Sermão da Montanha, nas parábolas,

para a compreensão do Reino de Deus, e nas inúmeras oportunidades de conversação que teve, não só com os seus discípulos, mas também com as demais pessoas com quem conviveu. Além disso, deixou os exemplos de profundo amor para com tudo que a Natureza apresenta, em espe-cial para com os seres huma-nos: curou os enfermos, deu de comer aos famintos, aco-lheu e orientou os aflitos e perturbados de toda ordem, e deu testemunho de coragem, paciência, tolerância e per-dão, especialmente no episó-dio da crucificação. Dando prova, finalmente, da imorta-lidade, com a sua ressurrei-ção, abriu para a Humanidade uma nova visão de vida que ultrapassa os limites da morte física. Com seus ensinos e exemplos espalhou a verdade,

que agora se destaca ainda mais com o advento do Con-solador Prometido. Aqueles que estão convictos dessa rea-lidade assumem, naturalmen-te, o dever, consigo mesmos, de trabalhar, nesta e nas pró-ximas reencarnações, no pro-pósito de substituir os seus velhos e viciados hábitos por novos, decorrentes da vivên-cia do Evangelho e formados à luz da Doutrina de Jesus, que é a expressão das Leis de Deus. “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” 2 – JESUS. 1KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2007. 2João, 13:17. Reformador nº 2.169

Jesus Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP

Ano 11, Edição 130 - dezembro de 2013

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Q ue fazer para com-bater a dependência química?

A resposta é dada por Joanna de Ângelis por meio de Divaldo Franco, no livro “Após a tempesta-de”. Analisemos: “A educação moral à luz do Evangelho sem dis-farces nem distorções; a conscientização espiritual sem alardes; a liberdade e a orientação com bases na responsabilidade; as disci-plinas morais desde cedo; a vigilância carinhosa dos pais e mestres cautelosos; a assistência social e médi-ca em contribuição frater-nal constituem antídotos eficazes para o aberrante problema dos tóxicos – autoflagelo que a Humani-dade está sofrendo, por haver trocado os valores reais do amor e da verdade pelos comportamentos irrelevantes quão insensa-

tos na frivolidade. O problema, portanto, é de educação na família cristianizada, na escola enobrecida, na comunida-de honrada e não de re-pressão policial...” A situação exige com-prometimento de diversas instituições, a começar pela família, que tem um papel preponderante na tutela de um Espírito. O seio familiar constitui o alicerce para uma reencar-nação bem sucedida de um Espírito. As instituições religio-sas também exercem grande influência no combate à dependência química, por-que toda e qualquer reli-gião que é capaz de trans-formar o homem em um ser melhor é digna de res-peito e valorização. A for-mação religiosa contribui para o desenvolvimento do caráter, esculpindo na per-sonalidade humana os princípios éticos e morais. A sociedade também deve assumir a sua respon-sabilidade e não fechar os olhos diante da situação. Cada indivíduo deve cum-prir com seu dever e ter consciência de que todos nós estamos sujeitos a vi-

venciar o proble-ma dentro de nos-sos lares. É certo que a espi-ritualidade tam-bém trabalha em benefício daqueles que atravessam essa dolorosa situ-ação, mas sem a nossa colaboração todos os esforços dos Espíritos supe-riores serão nulos. Deus nos convida a auxiliar nesta tarefa. “Toda for-ma de servir é uma bênção.” Jornal: O Imortal,

716.

sempre. E o significado essen-cial da vida também vem explicado pelo Espírito Joanna de Ângelis1: Na grande mole humana, cada pessoa dá, à vida, um significado especial. Esta objetiva a aquisição da cultura; essa busca o destaque social; aquela anela pela fortuna; estoutra demanda o pata-mar da glória... [...]O significado es-sencial da vida repousa, pois, no esforço que cada criatura deve encetar para anular as paixões dissol-ventes, colocando nos seus espaços emocionais o divino hálito, o amor que se origina em Deus.

1 FRANCO, Divaldo P. Momentos de

Meditação. Pelo Espírito de Joanna

de Angelis. Salvador, BA, Livraria

Espírita Alvorada, 1988, cap. 11. p.

74-77.

Dependência

química,

desajustes da

alma

N a feliz afirmativa de Emmanuel, Espírito, “conhecer, portanto,

a verdade é perceber o sentido da vida”, encon-tramos o objetivo superi-or para a existência. O momento em que redescobrimos o Norte da nossa Vida, deve re-vestir-se do mesmo sig-nificado e importância quando um andante por algum deserto, sedento e faminto, encontra o ca-minho que o levará à um oásis, rico de água, tâ-maras e sombra refres-cante. Fica sabendo que o seu objetivo está logo mais ali adiante. Para alcançá-lo bastará um pouco mais de esforço e persistência, seguindo adiante, com a diferença de que, agora, vê-se rea-nimado em suas forças, por saber onde e como chegar. O quando chegar fica por nossa conta,

Atenção: Feira do Livro Espírita no saguão do Supermercado

Proença de 17 a 23 de dezembro

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mantêm presas a uma situação que macula sua própria condição humana. A Psicologia revela que a consciên-cia é o substrato secreto da alma que julga os atos de cada um. Em-bora presente em todas as pessoas, mantém-se apagada entre os vicia-dos, que se encontram sob o domínio de ações instintivas que se agi-gantam, conduzindo inúmeras criaturas à degradação de sua per-sonalidade, destruindo lares e traumatizando a sociedade. Segundo Allan Kar-dec, no livro O Céu e o Inferno, o ser humano é independente, atuando através da vontade e do livre-arbítrio, para pra-ticar o bem ou mal, in-dicando que “o Espírito deve progredir por im-pulso da própria vonta-de, nunca por qualquer sujeição. O bem e o mal são praticados em função do livre-arbítrio e, consequentemente, sem que o Espírito seja fatalmente impelido para um ou outro”. O que vale dizer que, para se preservar dos vícios, a pessoa deve fortalecer os recursos da alma, com pensa-mentos positivos e dis-posição para dar à sua vida uma conotação condizente com sua aspiração mais nobre. Revista Cristã de Espiritismo

especial.

A lei civil do casa-mento, segundo le-mos no item 4 do capítulo XXII de O

evangelho segundo o espiritismo, “tem por fim regular as relações soci-ais e os interesses famili-ares, segundo as exigên-cias da civilização”. E a seguir vem esta observa-ção: “Mas nada, absolu-tamente, impede que ela seja um corolário da lei de Deus.” E a lei de Deus, no caso, é a lei do amor. Quer dizer que o casamento civil deve efetuar-se por amor e não por conveniência de qualquer espécie. A falta de conjugação dessas duas leis, a humana e a divina, é a causa princi-pal dos fracassos no ca-samento. Entre os interesses que podem influir na deter-minação do casamento figuram também a vaida-de e a atração sexual, ambos elementos estra-

E spiritualmente, os vícios acarretam vin-culações perispiritu-

ais, cujas consequências se projetam na vida espi-ritual futura, depois que a alma se desprende do corpo físico, com a agra-vante de poder ser res-ponsável por doenças cármicas em reencarna-ções vindouras. É oportuno lembrar ainda que muitos viciados são pessoas dotadas de me-diunidade, sofrendo a atuação de entidades es-pirituais que se sintoni-zam com os seus pensa-mentos e se comprazem em fazer com que se mantenham no vício e dificultam a sua recupe-ração, indicando a neces-sidade de um tratamento espiritual que deve ser feito paralelamente ao tratamento médico. Além da modalidade de tratamento, outros recursos são utilizados, como o passe magnético, a água fluidificada e a desobsessão, sempre que necessária. Os vícios evidenciam a degradação dos seres humanos com-prometidos, infelicitando famílias, agredindo a sociedade e a dignidade humana. Como es- tão vinculados à alma, cons-tituem um atraso espiri-tual das criaturas que se

nhos ao amor e por isso mesmo de natureza efê-mera. Em casos dessa natureza, como em vários outros, a separa-ção se torna ine-vitável e o divór-cio aparece então como a lei civil que serve de re-médio à separa-ção dos casais, permitindo aos pares frustrados a reconstrução do lar em bases legí-timas com outros

cônjuges. “Um dia se perguntará – diz ainda o trecho citado – se uma cadeia indissolúvel não aumentará o número das uniões irregulares”. Mas quando o lar se for-mou com base no amor, as decepções que podem surgir têm o remédio no próprio amor. Quem ama sabe tolerar e per-doar. As dificuldades serão superadas dia a dia pelo cultivo do amor. Basta que cada cônjuge se lembre de que as frus-trações são recíprocas. O mesmo acontece com o artista na realização de sua obra. O ideal está sempre acima do real. Mas o verdadeiro artista sabe disso e procura su-perar a sua frustração pelo esforço constante de aperfeiçoamento. O cultivo do amor é co-

mo o cultivo da arte. E

quem romper um casa-

mento de amor, por sim-

ples intolerância, não

encontrará mais remédio

para a sua solidão. Artigo publicado originalmente

na coluna dominical "Chico Xavi-

er pede licença"

do jornal Diário de S. Paulo, na

década de 1970.

O cultivo do

amor . J. Herculano Pires (Irmão

Saulo)

Os vícios

[...]

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AGENDE-SE Dezembro de 2013 Palestras domingo 19h30min

1º–VALDIR ERÉDIA (Fernandópolis)

8–GERALDO CARVALHO (Fernandópolis)

15-EVALDO BOTAZZO(Fernandópolis) 22-DIVALDINHO- (Votuporanga)

29-DAVID(Casa de Madô, Jales)

CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h Sábado-Joanna de Angelis: Autodescobrimento-9h PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!

C anta nobre amigo. Veja o pássaro que não se emudeceu,

Destruíram lhe os filho-tes, destroçaram lhe o ninho, E ele, porém, prossegue sozinho, Entoando melodias, lou-

vando o nome de Deus.

Maria Dolores Psicografia recebida na Casa de

Madô - 24-09-2013.

SAÚDE E EQUILÍBRIO Para garantir saúde e equilíbrio, prometa a você mesmo: 1 - Colocar-se sob os desígnios de Deus, ca-da dia, através de oração, e sustentar a consciência tranquila, preservando-se contra ideias de culpa. 2 - Dar o melhor de si mesmo no que esteja fazendo. 3 - Manter coração e mente, atitude e pala-vra, atos e modos na ins-piração constante do bem 4 - Servir desinte-ressadamente aos seme-lhantes, quanto esteja ao alcance de tuas forças. 5 - Regozijar-se com a felicidade do pró-ximo. 6 - Esquecer con-versações e opiniões de caráter negativo que haja lido ou escutado. 7 - Acrescentar pe-lo menos um pouco mais de alegria e esperança em toda pessoa que estiver em contato. 8 - Admirar as qua-lidades nobres daqueles com quem conviva, esti-mulando-os a desenvolvê-las. 9 - Olvidar motivos de queixa, sejam quais forem. 10 - Viver traba-lhando e estudando, agin-do e construindo, no pró-prio burilamento e na própria corrigenda, de tal modo que não se veja ca-paz de encontrar falhas prováveis e os erros pos-síveis dos outros. André Luiz Visite:

www.madoespirita.org.br agora com vídeos diversos

(palestras, cursos, seminários) em breve transmissão ao vivo

de eventos. http://www.facebook.com/

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procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua

casa para apresentarmos as diretrizes para este

momento tão especial.

Fale conosco!

“A doença é uma espécie de escoa-douro de nossas im-perfeições; incons-cientemente, o espí-rito quer jogar para fora o que lhe seja estranho ao próprio psiquismo...” Chico Xavier

Há medicamentos para toda a espécie de doenças, mas, se esses medicamentos não forem dados por mãos bondosas, que desejam amar, não será curada a mais terrível das do-enças: a doença de não se sentir amado. Madre Teresa

A saúde e a

doença. PROSSEGUE

Nos dias 7 e 8 de dezem-

bro acontece mais um

EEME, é o encontro

das famílias da Casa de

Madô para confraterni-

zação e meditação.

É um evento que vem

acontecendo a 10 anos e

que muito tem beneficia-

do os trabalhadores. É

momento de meditar so-

bre o ano que passou e

programar o coração pa-

ra o ano que chega. Co-

nhecendo-nos minimiza-

mos os erros e potencia-

lizamos os acertos.

Vai acontecer