Informativo Notícias Acadêmicas Edição 2

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Estudantes da FACIG e do ISEC são contemplados com bolsas do PROUEMG No dia 5 de março, esteve em nossa instituição a funcionária Ana Paula Ribeiro, designada pelo Nú- cleo de Apoio Acadêmico e Social ao Estudante (NAE) para a assinatura e entrega do contrato aos alunos contemplados com a Bolsa de Estudos do PROUEMG, referente ao ano de 2012. Foram contempla- dos 102 alunos dos cur- sos de Administração, Ciências Contábeis e Pedagogia, inclusive alunos dos 1º períodos. O PROUEMG é o Programa de Desen- volvimento do Ensino Superior da UEMG que distribui bolsas de estudo a alunos re- gularmente matricu- lados nas fundações associadas. O programa foi regulamentado na FUNEDI a partir de setembro de 2009, através da Lei 18384/09, que prevê, so- bretudo, a concessão de auxílio nan- ceiro por meio de bolsas de estudo a alunos carentes já matriculados. A bolsa para alunos carentes em 2012 concede auxílio nanceiro, de 50% a 80% do va- lor da mensalidade, com teto máximo de R$ 330,00. A grande novi- dade do PROUEMG 2012 é que os alunos ingressantes pude- ram se inscrever no processo, uma vez que a UEMG de- terminou um prazo maior para que es- tes alunos recém- chegados e já matri- culados pudessem realizar o procedi- mento. Maria Niete Prado, funcionária da FACIG e do ISEC lo co R$ da 20 in ra pr qu te m te ch cu re m M fu e d A aluna do 7º período de Administração Lucinéia Aparecida assina o termo de compromisso do PROUEMG Maria Niete Prado

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Estudantes da FACIG e do ISEC são contemplados com bolsas do PROUEMG

No dia 5 de março, esteve em nossa instituição a funcionária Ana Paula Ribeiro, designada pelo Nú-cleo de Apoio Acadêmico e Social ao Estudante (NAE) para a assinatura e entrega do contrato aos alunos contemplados com a Bolsa de Estudos do PROUEMG, referente ao ano de 2012.

Foram contempla-dos 102 alunos dos cur-sos de Administração, Ciências Contábeis e Pedagogia, inclusive alunos dos 1º períodos.

O PROUEMG é o Programa de Desen-volvimento do Ensino Superior da UEMG que distribui bolsas de estudo a alunos re-gularmente matricu-lados nas fundações associadas.

O programa foi regulamentado na FUNEDI a partir de setembro de 2009, através da Lei 18384/09, que prevê, so-bretudo, a concessão de auxílio fi nan-

ceiro por meio de bolsas de estudo a alunos carentes já matriculados.

A bolsa para alunos carentes em 2012 concede auxílio fi nanceiro, de

50% a 80% do va-lor da mensalidade, com teto máximo de R$ 330,00.

A grande novi-dade do PROUEMG 2012 é que os alunos ingressantes pude-ram se inscrever no processo, uma vez que a UEMG de-terminou um prazo maior para que es-tes alunos recém-chegados e já matri-culados pudessem realizar o procedi-mento.

Maria Niete Prado, funcionária da FACIG e do ISEC

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A aluna do 7º período de Administração Lucinéia Aparecida assina o termo de compromisso do PROUEMG

Maria Niete Prado

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22Notícias Acadêmicas – FACIG/ISEC – Ano 1 – Nº 2 – Março e abril de 2012 – Cláudio (MG)

O P I N I Ã O

E x p e d i e n t eE x p e d i e n t e

. . . Editorial . . .

O P I N I Ã O

Informativo bimestral da FACIG e do ISEC – FUNEDI/UEMG Cláudio – Ano 1 – Nº 2 – Março e abril de 2012 – Presidente da FUNEDI/UEMG: professor Gilson Soares – Coordenador geral da FACIG e do ISEC: Cláudio Rodrigues Duarte – Produção: Cláudio Rodrigues Duarte, Fabrício Terrezza e Maria Niete Prado Vasconcelos – Cabeçalho: Arnaldo Bessa e Diêgo Garcia – Pro-jeto gráfi co/editorial: Arnaldo Bessa e Daniela Couto – Ilustração da página 4: Arnaldo Bessa – Diagramação e jornalista responsável: Daniela Couto (MG 9.994 JP) – Revisão: Elvis Gomes (Registro Profi ssional 12791/MG) – Contatos: [email protected] ou (37) 3229-3592 – Tiragem: 500 exemplares – Impressão: Grafar (Divinópolis – MG)

. . . . . . . . . . . . . .

Nesta edição, gostaria de aproveitar o momento para me dirigir aos professores e alunos da FACIG e do ISEC, uma vez que estamos encer-rando a primeira etapa do 1º semestre letivo de 2012.

Três meses de aula já se passaram e já houve tempo sufi ciente para nos adequar-mos à nova realidade de es-tudo e pesquisa. Cabe-nos, então, responder com intuito de avaliar: como aconteceu o processo de aprendizagem? Foi válido? O que precisa-mos, professores e alunos, manter ou modifi car? O im-portante é que seja feita uma boa refl exão. O diálogo, o entendimento sempre apa-ram arestas e aproximam as pessoas e consequentemente a vida acadêmica tem sempre a ganhar.

Vamos, pois, continuar fi rmes em nossos objetivos, principalmente, no que diz respeito à qualidade de en-sino e à busca da formação de um profi ssional respeita-do no mercado de trabalho.

Professor Cláudio Rodrigues Duarte, coordenador geral da FACIG e do ISEC

O curso de Ciências Con-tábeis da FACIG teve a honra de receber o professor e con-tador Cléber Batista de Sousa para discorrer sobre o tema “Reforma tributária: onde está?”. É um tema recorren-te e de amplo interesse dos discentes, dos docentes e da sociedade em geral. Segundo o palestrante, são 48 tipos de tributos federais, cinco esta-duais e 10 Municipais, geran-do um grau de complexidade absurdo que, em nada, aju-da o processo de redução da carga tributária que está em torno de 35% do Produto In-terno Bruto (PIB).

Segundo ele, até a data, o governo já havia arrecadado só na cidade de Cláudio o valor

Reforma tributária

de R$ 7.048.248,00. Se o tributo é tão importante para o Estado assim como o Estado é impor-tante para o cidadão é preciso repensar a carga tributária do Brasil que não está sendo aloca-da de forma efi caz nos anseios por saúde, educação, seguran-ça e qualidade de vida.

As discussões do governo podem ser resumidas na afi r-mação do secretário-executi-vo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa, segundo o qual reforma tributária não é sinônimo de redução da carga tributária. A opinião do palestrante compartilha-da pela grande maioria dos participantes do evento, é a de que haverá apenas reade-quações de bases de cálculos, alíquotas setoriais e ajustes para atender aos interesses emergentes de crises, como o efeito das importações de produtos chineses e outros concorrentes que tiram o emprego e a competitivida-de do país. As discussões atuais do governo têm como temas a necessidade de sim-plifi cação da legislação e padronização, o combate à guerra fi scal, o combate à sonegação tendo o Sped um

papel importante, a redução na carga tributária, a criação do IVA Federal (fusão do PIS, Cofi ns, salário-educação) que substituiria outros tribu-tos, a desoneração da folha de pagamento, regime único para ICMS, a divulgação na nota fi scal do preço do bem, com e sem os impostos, para dar mais transparência ao ci-dadão comum do quanto ele está pagando de impostos.

Ficou a opinião de que a reforma tributária necessária e radical não virá. O secretá-rio-executivo do Ministério da Fazenda, Neslon Barbosa, disse sobre a questão que a reforma é inoportuna, e os Estados não querem abrir mão de receitas. Ficou, então, a sensação de que as mudan-ças não reduzirão a carga tri-butária e que o que será feito será a “reforma possível”, que acomoda os interesses econômicos e políticos par-tidários de governadores, prefeitos e Governo Federal. Fica a lacuna do cidadão que é conclamado à maior parti-cipação popular para a fi sca-lização dos atos do governo, da necessidade da efi cácia na gestão pública, da redução da corrupção e desvios de recursos públicos. Ao conta-dor pesquisador, cabe a atua-lização constante para poder servir de cognitor, mediador e produtor de insumos para a tomada de decisões. Que o contador se posicione politi-camente sobre essas questões e interfi ra nelas de forma de-mocrática.

Professor e contador Marcos de Morais Tavares

O curso de Ciências Con- de R$ 7 048 248 00 Se o tributo

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Maria Niete Prado

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E N S I N O , P E S Q U I S A E E X T E N S Ã O

Notícias Acadêmicas – FACIG/ISEC – Ano 1 – Nº 2 – Março e abril de 2012 – Cláudio (MG)

E N S I N O , P E S Q U I S A E E X T E N S Ã O

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A FACIG, ciente da importância de sua participação no desenvolvimento das empresas de Cláudio, está desenvolvendo uma pesquisa científi ca no setor de fun-dição. A pesquisa, fi nanciada pela FAPE-MIG, possui como bolsista a aluna Renata Santos Fernandes, do 5º período do curso de Administração, e como orientadora, a professora Pâmella Oliveira.

O objetivo da pesquisa é caracterizar o aglomerado de fundição da cidade de Cláudio e identifi car os possíveis bene-fícios presentes em um aglomerado de empresas desse setor.

No dia 1º de março, nas dependên-cias da FACIG e do ISEC, aconteceu uma reunião de grande importância com o prefeito de Cláudio, Adalber-to Rodrigues da Fonseca, diretoria e funcionários da unidade acadêmica de Cláudio, alunos e representantes da comunidade de São Lucas, para expli-car sobre o problema ocasionado com o fechamento do desvio para saída dos veículos de alunos e funcionários da instituição e do SENAI.

O prefeito fez uma explanação e apresentou o pro-jeto já aprovado da construção do trevo em frente ao campus, privi-legiando, também os moradores dos bairros São Lu-cas, São Francis-co, trabalhadores das metalúrgicas Amapá, Franci-ne e demais tran-seuntes.

De acordo com a reunião, fi cou

Setor de fundição é tema de pesquisa do curso de Administração

Reunião para esclarecimentos sobre a construção do trevo na Rodovia MG-260

Maria Niete PradoA identifi cação da existência ou não de benefícios dentro do aglomerado possibilitará o desenvolvimento de ações que fortalecem a região e, con-sequentemente, seu desenvolvimento. É importante salientar que a pesquisa está sendo realizada em parceria com a Universidade Federal de Lavras, atra-vés do Grupo de Economia Industrial e Negócios Internacionais (GEINI), do qual a orientadora faz parte.

Pâmella Oliveira, coordenadora e professora do curso de Administração da FACIG

Maria Niete Prado

Apresentação do projeto para a construção do trevo

decidido que, provisoriamente, a sa-ída pelos fundos da faculdade será mantida e, de imediato, foi feita uma solicitação pelo coordenador-geral, professor Cláudio Rodrigues Duarte, com assinatura dos demais interessa-dos, constando as difi culdades e trans-tornos causados pela falta de constru-ção do trevo.

A carta foi entregue ao prefeito, que a encaminhou ao governador de Minas

Gerais, Antônio Anastasia, para que providências fossem tomadas junto ao Departamento de Estradas de Roda-gem (DER).

De acordo com o jornal Tribuna de Cláudio do dia 23 de março, em con-versa com o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais, Carlos Melles, o prefeito pediu atenção especial para que a obra inicie. “Se não for possível que a obra toda

seja feita de ime-diato, pelo menos a construção do trevo em frente à FACIG/ISEC e ao SENAI. Ou a que dá entrada ao bairro São Lu-cas seja feito com urgência”, disse o prefeito. Resta-nos, então, fi car-mos na torcida para que o bom senso prevaleça.

Maria Niete Prado Vasconcelos, fun-cionária da FACIG/ISEC

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C O N T E X T O S

44Notícias Acadêmicas – FACIG/ISEC – Ano 1 – Nº 2 – Março e abril de 2012 – Cláudio (MG)

C O N T E X T O S

De acordo com o dicionái-ro Aurélio, planejar signifi ca “fazer o plano ou a planta de; projetar; traçar; tencionar”.

A importância do proces-so de planejamento para a vida é de fundamental im-portância diante do cenário de incerteza econômica em que vivemos. Planejar para viver bem é o ponto de par-tida para quem pretende se organizar ao longo da vida. Se há organização em seu planejamento, há grande possibilidade de se sair bem diante de todas as circuns-tâncias que por ventura pos-sam aparecer.

Há vários tipos e moda-lidades de planejamento. Planejar para viajar, para comprar algo, planejar seu futuro profi ssional, planeja-mento estratégico empresa-rial, tático, operacional, pla-nejamento fi nanceiro, enfi m, existem várias situações que envolvem o planejamen-to. Por exemplo: você sabe exatamente para onde está indo seu dinheiro? Antes de pagar suas despesas fi xas, você sai comprando coisas supérfl uas? Ou, primeiro, você reserva o dinheiro da alimentação, paga as contas

Planejamento financeiro: planeje Vocêde energia, telefone, água, escola das crianças, plano de saúde e, depois, gasta com coisas extras? Se existe algu-ma dúvida a esse respeito, então, é hora de defi nir como pretende organizar a quantia que você recebe todos os me-ses e assumir o controle des-sa situação.

É muito comum ouvir al-guém reclamando da falta de dinheiro. Do mais humilde ao mais rico, a queixa é ge-ral: o dinheiro parece nunca ser sufi ciente para ninguém. O planejamento fi nancei-ro é um dos instrumentos mais essenciais na vida de qualquer cidadão. Se você é organizado em suas ações no dia a dia, em sua casa, guar-dando seus objetos no lugar, em seu trabalho realizando as tarefas ordenadamente, você tem grandes chances de se tor-nar um grande planejador de suas fi nanças. Saúde fi nancei-ra organizada é sinal de mais tranquilidade para tomar de-cisões, portanto, mais sereni-dade para viver melhor.

Com tantas oportunida-des de compras, tantas possi-bilidades de gastar dinheiro, é preciso ter muita fi rmeza e equilíbrio para manter

suas fi nanças pessoais em ordem. Se essas qualidades são fundamentais para ad-ministrar o orçamento do-méstico, imagine como são também estratégicas e vitais para a gestão das fi nanças de uma empresa. Cuidado para não cair “no conto do vigá-rio” ao querer adquirir um bem a prazo, pagando por ele parcelas a sumir de vista, pois facilita o seu pagamen-to e a parcela cabe em seu bolso. Verifi que o preço do bem para pagamento à vista, comparando com o preço fi -nal deste mesmo bem, se ele for pago a prazo. Pergunte ao vendedor qual o porcentual de juros está sendo pratica-do na aquisição desse bem. Se o valor a prazo for muito maior que o a vista, pense bem antes de comprar e re-fl ita: se fi zer uma poupança mensal para adquirir o bem que você necessita, quanto tempo levaria para guardar esta quantia? Você poderá ter três surpresas. Primeiro, o bem pode baixar de preço; segundo, você pode levar menos tempo para guardar o dinheiro; terceiro, você ad-quire o bem e não fi ca deven-do nada por ele. Isso é plane-

jamento, é saber administrar seu dinheiro. E o que é me-lhor, pode se tornar um hábi-to saudável para a sua vida. Nunca deixe de refl etir sobre o padrão de vida que a sua renda pode lhe assegurar, e corte gastos que não refl itam esse padrão.

Saber aonde se quer che-gar é fundamental, ainda mais quando estamos falan-do de seu dinheiro. Enten-der quais são os seus objeti-vos e do que você realmente precisa lhe ajudará a reunir esforços para a realização dos sonhos, por meio do PLANEJAMENTO.

O processo de defi nir me-tas envolve a transformação de suas necessidades em me-tas. Uma meta é um resulta-do muito específi co que você pretende alcançar. Pode-se ter metas de longo prazo e de curto prazo e pode-se ter metas para o dia, a semana, o ano e para a vida toda.

Planeje o seu planejamen-to e viva bem.

Professor Paulo César Pereira, economista especialista em Ges-tão Estratégica em Finanças e mestrando em Desenvolvimento Regional pela FUNEDI/UEMG