Informativo Palotino - maio 2013

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INFORMATIVO PALOTINO MAIO | 2013 1 Palotino Informativo Província Nossa Senhora Conquistadora | Santa Maria (RS) ANO XXIV | Nº 03 | MAIO 2013 V olto a tratar de um tema sobre o qual muito já se falou e se escreveu, no correr dos anos. Pois, não é de hoje a constatação de que a vocação do Irmão, muitas ve- zes, é incompreendida e pouco valo- rizada na Sociedade e na própria Igre- ja. Continua certa indefinição quanto à sua fisionomia específica. Alguns, mesmo representantes da hierarquia eclesiástica, a ela se referem como “uma opção de segunda categoria”, o que “sobrou” para quem ficou “no meio do caminho”! Mesmo incons- cientemente, aparece aqui a ideia de que apenas a consagração parece ser uma vocação “incompleta”, caso não inclua o ministério sacerdotal. O próprio linguajar em torno da figura do Irmão é contaminado por preconceitos inveterados. Fala-se dele quase sempre no negativo: é um não-padre, alguém que não pode celebrar missa e nem ouvir confis- sões! E é por aí que o povo comum se perde e já não sabe onde situar uma figura tão estranha. As “Orações pelas Vocações”, não raras vezes, o esquecem simplesmente: reza-se por leigos e leigas, religiosas (irmãs) e pa- dres. Ainda encontramos bispos que gostariam imensamente que Irmãos, especialmente aqueles com boa for- mação intelectual, fossem logo orde- nados presbíteros, pois assim pode- riam ser “mais úteis” na pastoral. Olhando para a nossa Sociedade, juridicamente constituída de padres e irmãos, com a progressiva clerica- lização dos seus membros, percebe- mos que a vida consagrada, por mui- to tempo, ficou em segundo plano e, consequentemente, a vocação do Irmão palotino. Os “não-ordenados” passaram a ser tratados como “coad- jutores” dos sacerdotes e hierarqui- camente tratados como inferiores. Ao longo do tempo e na maioria dos casos, ser Irmão não era uma opção por parte da pessoa. Em geral, os supe- riores é que indicavam entre os candi- datos quem seguiria o caminho sacer- dotal e quem ficaria como irmão. Os que manifestavam certa difi- culdade para os estudos, ou já entra- vam em idade um pouco mais avan- çada, eram relegados aos trabalhos práticos e não tinham oportunidade de estudar, como os candidatos ao sacerdócio. Não havia espaço de dis- cernimento nem condições para uma escolha verdadeiramente livre, por parte do candidato. Some-se a isso que a ordenação sacerdotal era vis- ta como obra divina, reforçada pela presença do Bispo, e possuía maior valor que as promessas, vistas mais como uma ação caseira. Hoje, percebe-se que a figura do Irmão começou a ser novamente va- lorizada. Mesmo assim, ainda é fato que, no conjunto da Vida Consagra- da Palotina, os Irmãos representam uma minoria e, em alguns casos, ainda não são compreendidos em sua opção de vida. Frequentemente são questionados: “por que não se ordenaram?”. Este constante ques- tionamento faz transparecer um sen- timento de que lhes falta ainda algo em sua consagração. Muitas vezes, tal opção é abafada por uma pastoral vocacional e uma caminhada forma- tiva ainda direcionadas mais para o ministério clerical do que para a vida consagrada, enquanto tal. Mas não é só “de fora” que vêm questionamentos acerca da impor- tância da vocação do Irmão. Por vezes, o próprio Irmão carece de autoestima e sofre uma espécie de “complexo de inferioridade”. Em vez de assumir positivamente sua voca- ção numa escolha livre e consciente, procura sempre de novo definir-se a partir daquilo que lhe falta, da opor- tunidade que não lhe foi dada e que só sabe realizar determinados traba- lhos práticos. As sequelas do passa- do ainda podem obscurecer o senti- do do Irmão consagrado hoje. Por outro lado, quanto mais o Ir- mão viver a sua consagração com ale- gria, convicção e espírito de fé, tanto mais poderá despertar nos jovens o mesmo entusiasmo para seguirem a mesma vocação. Na figura de Maria, a Rainha dos Apóstolos, cuja festa celebramos no dia 18 de maio, o Irmão encontra um modelo acabado de consagração ple- na, que o inspira na vivência integral de sua vocação específica. Com Ela, como graça deste Ano Jubilar, reze- mos para que todos nós, irmãos e padres, acolhendo a força do Espírito Santo no Cenáculo, saibamos dar um testemunho convincente da nossa vida de consagrados palotinos. Pe. Lino Baggio, SAC Reitor Provincial modelo de vida consagrada

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Informativo Palotino edição de maio 2013

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INFORMATIVO PALOTINOMAIO | 20131

PalotinoInformativo

Província Nossa Senhora Conquistadora | Santa Maria (RS)

ANO XXIV | Nº 03 | MAIO 2013

V olto a tratar de um tema sobre o qual muito já se falou e se escreveu, no correr dos anos.

Pois, não é de hoje a constatação de que a vocação do Irmão, muitas ve-zes, é incompreendida e pouco valo-rizada na Sociedade e na própria Igre-ja. Continua certa indefinição quanto à sua fisionomia específica. Alguns, mesmo representantes da hierarquia eclesiástica, a ela se referem como “uma opção de segunda categoria”, o que “sobrou” para quem ficou “no meio do caminho”! Mesmo incons-cientemente, aparece aqui a ideia de que apenas a consagração parece ser uma vocação “incompleta”, caso não inclua o ministério sacerdotal.

O próprio linguajar em torno da figura do Irmão é contaminado por preconceitos inveterados. Fala-se dele quase sempre no negativo: é um não-padre, alguém que não pode celebrar missa e nem ouvir confis-sões! E é por aí que o povo comum se perde e já não sabe onde situar uma figura tão estranha. As “Orações pelas Vocações”, não raras vezes, o esquecem simplesmente: reza-se por leigos e leigas, religiosas (irmãs) e pa-dres. Ainda encontramos bispos que gostariam imensamente que Irmãos,

especialmente aqueles com boa for-mação intelectual, fossem logo orde-nados presbíteros, pois assim pode-riam ser “mais úteis” na pastoral.

Olhando para a nossa Sociedade, juridicamente constituída de padres e irmãos, com a progressiva clerica-lização dos seus membros, percebe-mos que a vida consagrada, por mui-to tempo, ficou em segundo plano e, consequentemente, a vocação do Irmão palotino. Os “não-ordenados” passaram a ser tratados como “coad-jutores” dos sacerdotes e hierarqui-camente tratados como inferiores. Ao longo do tempo e na maioria dos casos, ser Irmão não era uma opção por parte da pessoa. Em geral, os supe-riores é que indicavam entre os candi-datos quem seguiria o caminho sacer-dotal e quem ficaria como irmão.

Os que manifestavam certa difi-culdade para os estudos, ou já entra-vam em idade um pouco mais avan-çada, eram relegados aos trabalhos práticos e não tinham oportunidade de estudar, como os candidatos ao sacerdócio. Não havia espaço de dis-cernimento nem condições para uma escolha verdadeiramente livre, por parte do candidato. Some-se a isso que a ordenação sacerdotal era vis-ta como obra divina, reforçada pela presença do Bispo, e possuía maior valor que as promessas, vistas mais como uma ação caseira.

Hoje, percebe-se que a figura do Irmão começou a ser novamente va-lorizada. Mesmo assim, ainda é fato que, no conjunto da Vida Consagra-da Palotina, os Irmãos representam uma minoria e, em alguns casos, ainda não são compreendidos em sua opção de vida. Frequentemente são questionados: “por que não se

ordenaram?”. Este constante ques-tionamento faz transparecer um sen-timento de que lhes falta ainda algo em sua consagração. Muitas vezes, tal opção é abafada por uma pastoral vocacional e uma caminhada forma-tiva ainda direcionadas mais para o ministério clerical do que para a vida consagrada, enquanto tal.

Mas não é só “de fora” que vêm questionamentos acerca da impor-tância da vocação do Irmão. Por vezes, o próprio Irmão carece de autoestima e sofre uma espécie de “complexo de inferioridade”. Em vez de assumir positivamente sua voca-ção numa escolha livre e consciente, procura sempre de novo definir-se a partir daquilo que lhe falta, da opor-tunidade que não lhe foi dada e que só sabe realizar determinados traba-lhos práticos. As sequelas do passa-do ainda podem obscurecer o senti-do do Irmão consagrado hoje.

Por outro lado, quanto mais o Ir-mão viver a sua consagração com ale-gria, convicção e espírito de fé, tanto mais poderá despertar nos jovens o mesmo entusiasmo para seguirem a mesma vocação.

Na figura de Maria, a Rainha dos Apóstolos, cuja festa celebramos no dia 18 de maio, o Irmão encontra um modelo acabado de consagração ple-na, que o inspira na vivência integral de sua vocação específica. Com Ela, como graça deste Ano Jubilar, reze-mos para que todos nós, irmãos e padres, acolhendo a força do Espírito Santo no Cenáculo, saibamos dar um testemunho convincente da nossa vida de consagrados palotinos.

Pe. Lino Baggio, SAC Reitor Provincial

modelo de vida consagrada

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Este ano foi de 08 a 12 de abril. É fonte de alegrias, renovadas es-peranças, enriquecimento frater-

no e bênçãos do céu. Por isso, mes-mo diante de grandes distâncias, não faltou ninguém.

O lugar, identificado como ‘Pou-sada Ecológica Rancho Grande’, em Cacaulândia (RO), em meio à exube-rante natureza, trilhas, diversidade de animais e da sinfonia dos pássaros, transformou o retiro, cujo tema versou sobre o seguimento a Jesus, orientado pelo colega Ailton Joaquim Oliveira, num oásis de chances para a vida.

Palotinos da Amazônia num oásis de chances para a vida

Escolapopular de

agentes cristãos

Acolhemos e aprofundamos a reali-dade desafiadora da juventude, orien-tados pelo Pe. Jaime Gusberti, que nos situou diante deste pequeno e grande desafio ou projeto.

O Pe. Lino Baggio, Superior Pro-vincial, atualizou-nos sobre os desa-fios e metas da Sociedade do Apos-tolado Católico, ao estreitamento da comunhão com o Cristo ressuscitado e a razão do nosso carisma de serviço e de vida fraterna.

Agraciados pelo dom do servi-ço e de ser ‘instrumentos do Amor de Deus’, concelebramos na comu-

EditorPe. Judinei Vanzeto, SAC

Supervisão EditorialPe. Jadir Zaro, SAC

Projeto e DiagramaçãoJuarez Rodolpho dos Santos

Revisão Pe. Jerônimo José Brixner, SAC

Carlos Alberto VeitExpedição

Bianca K. B. da Silva, Dênia G. Franz Danelon

Juliana S. da SilvaTiragem

500 exemplaresRevista Rainha dos Apóstolos

Impressão e acabamentoGráfica e Editora Pallotti

São Leopoldo (RS)

ORIEnTAçõES DEnOTícIAS PARA O

InfORmATIvO PAlOTInOSeis perguntas básicas a serem

respondidas ao escrever uma notícia para o Informativo Palotino: “quê”, “onde”, “quando”, “quem”, “como” e “por que”. Texto com no máximo quinze linhas em fonte 12 (Times New Roman) seguido de uma foto factual. Enviar até o dia 10 de cada mês pelo e-mail:

[email protected]

Publicação mensal da Sociedade do Apostolado Católico

Província Nossa Senhora Conquistadora Padres e Irmãos Palotinos

Santa Maria (RS)

Expediente

O Regional Palotino da Amazônia tem como um grande valor reencontrar-se to-dos os anos para a semana de retiro, es-tudo, confraternização, partilha e espiri-tualidade.

Divulgue a nossa Revista ASSINATURA

ANUAL:

revistarainha.com.br

revista rainha dos apóstolos

nidade paroquial de Ariquemes os 30 anos de presença palotina, os 25 anos do Seminário Maria Mãe dos Migrantes e o aniversário do colega Cesar dos Santos.

Deus nos apresenta a Novidade! Nem sempre sabemos o que ela nos traz. Precisamos estar abertos, per-ceber o que existe, nos arriscar e ter liberdade diante daquilo que nos ofe-rece uma visão prospectiva.

E... “fica conosco Senhor”!

Pe. Reneu Stefanello, SAC

A Escola Popular de Agentes Cris-tãos (EPAC) é uma iniciativa e responsabilidade da Faculdade

Palotina (FAPAS), dos Padres e Irmãos Palotinos, que tem como projeto de extensão em conjunto com lideranças de paróquias e comunidades cristãs.

Em 2013 o projeto está sendo desenvolvido em Coronel Vivida (PR), Nova Esperança do Sul (RS), Faxinal do Soturno (RS), Tupanciretã (RS) e Porto Alegre (RS).

Os destinatários do projeto são pessoas engajadas nas mais diversas comunidades e atividades cristãs, que aspiram um maior conhecimento da Bíblia para atuação eclesial e pastoral.

EPAC Porto Alegre (RS)

EPAC

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O mesmo foi assessorado pelo Pe. Rodolfo Pedro Capalozza, nosso coirmão palotino da região argen-tino-boliviano.

Pe. Romeu Ulrich, coordenador do Regional do PR II, escreve sobre o retiro: “O retiro dos Regionais do Paraná e Mato Grosso do Sul, assessorado pelo Pe. Rodolfo Pe-dro Capalozza, com 33 confrades participantes, foi ava-liado por todos como excelente. Pe. Rodolfo, de forma simples, porém profunda, motivava a todos à reflexão so-bre temas do nosso cotidiano, da caminhada presbiteral, do pastoreio, do amor primeiro de nossa vida, da vida comunitária e da vida fraterna, do chamado à santidade, da vivência do Ressuscitado, do olhar de Deus, da vida consagrada. Muitas expressões foram marcantes diante

das colocações feitas: Tu me amas... apascenta minhas ovelhas; Deus é o sentido da nossa vida. Seu olhar nos converte; sentir o cheiro das ovelhas; a vida e o chamado se tornam nossa missão; é no silêncio que escuto meu irmão; observar, ver e contemplar a realidade ao nosso entorno; quem ama perdoa.

A convivência foi boa, o clima favorável, a casa acolhe-dora e as celebrações bem participadas. Momento bonito foi a comemoração do aniversário do Pe. Etelvino Saveg-nago, com direito a bolo e sorvete. No dizer dos presen-tes: um grande retiro. Marcamos o próximo para os dias 21 a 24 de abril de 2014, em Iporã”.

Nosso agradecimento aos coordenadores Regionais pela organização do retiro, e ao Pe. Rodolfo por nos aju-dar a nos aproximar mais do Deus, Amor Infinito.

PP. Fabio Junior Batistella e Romeu Ulrich, SAC

EPAC Coronel Vivida (PR)EPAC Nova Esperança do Sul (RS)EPAC Porto Alegre (RS)

Retiro dos palotinos do paranáe mato grosso do sulNos dias 08 a 12 de abril do corrente ano, realizou-se na casa de Formação Pe. Danilo Rossato, em Iporã (PR), o retiro anual dos Re-gionais do Paraná e Mato Grosso do Sul.

Desde agosto de 2008, quando iniciou em Restinga Seca (RS), em torno de 3200 pessoas, de 33 muni-cípios, já participaram dos Projetos da EPAC.

Confira com a Faculdade Palotina a possibilidade de oferecer esse projeto em sua comunidade paroquial no próximo ano com o

professor Sérgio Engerroff (Coordenador).

[email protected] fone: (55) 3220-4575/9625-3636

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Celebração da unidade“Eu e o Pai somos um”

(Jo 10,30)

A Igreja Católica de Campo Grande (MS) esteve reu-nida em festa para celebrar os 218 anos do nas-cimento de São Vicente Pallotti, ocorrido dia 21

de abril. A Celebração da Unidade aconteceu no Santuá-rio São Judas Tadeu e foi presidida pelo arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa. Fizeram-se presentes os padres das demais paróquias palotinas da cidade e também de ou-tras paróquias.

A celebração foi chamada de Celebração da Unidade por unir as congregações religiosas existentes na Arqui-diocese de Campo Grande e os padroeiros das paróquias da Arquidiocese. Ainda nesta celebração foi realizada a renovação do Ato de Compromisso Apostólico dos mem-bros efetivos da União do Apostolado Católico (UAC) de Campo Grande, a entrega do Youcat aos jovens das paró-quias da Forania Sul, a entrega da Equipe do Despertar, Encontro de jovens inspirado no carisma palotino e a aco-lhida do Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

A Celebração da Unidade foi recheada de fatos e atos que mostraram o sonho de São Vicente Pallotti em unir todos com o mesmo objetivo de trabalhar em prol da construção do Reino de Deus. A celebração foi muito bonita, alegre e festiva.

A UAC de Campo Grande acredita que a cada dia é possível promover a unidade. Para isso, faz-se necessário abertura, doação e colaboração de todos, lembrando que Pallotti dizia que não há distinção de hierarquia no traba-lho para Deus, mas sim, a distinção é de função. Por isso, ninguém está dispensado do trabalho, seja padre, irmão, irmã ou leigo, todos podem e devem contribuir para que o Reino de Deus aconteça aqui e agora.

Rezemos a fim de que o espírito do carisma palotino impregne no coração de todos e que o desejo de traba-lhar em conjunto possa ser realizado a cada dia. Que Nos-sa Senhora, Rainha dos Apóstolos, e São Vicente Pallotti continuem e interceder por nós e pela união de todos.

Leossandro Carlos Adamiski, Leigo

Durante o I Seminário para produtores de conteúdo para mídias católicas, de 02 a 03 de maio, no SE-PAC, em São Paulo (SP), a Signis Brasil entregou um

prêmio, um reconhecimento, aos meios de comunicação católicos pela sua missão evangelizadora.

A Signis Brasil, em momento festivo, homenageou alguns veículos de comunicação católicos que celebraram datas especiais: jornais, revistas, rádios e TVs. A homenagem foi um momento de reconhecimento e de estímulo, pois a evangelização e a catequese no Brasil, desde o final do século XIX, se expandiu graças à comunicação impressa de grupos de religiosos e religiosas, missionários que investiram na formação das famílias, na catequese e na evangelização.

Para a presidente de Signis Brasil, Ir. Helena Corazza, a importância dessa homenagem “é um reconhecimento e gratidão pela missão que cada um leva adiante. Reconheci-mento e estímulo para continuar caminhando nesse espírito

Signis Brasil homenageia veículos de comunicação católicos

que nos une, cada um com seu público, mas com projetos conjuntos, buscando a inculturação no contexto atual. Há veículos centenários, jornais e revistas, que desde o século XIX estão sustentando a fé do povo e ajudando a crescer”, explica Ir. Helena.

Para animar a festa durante a entrega dos prêmios, o Grupo Cantores de Deus abrilhantou o momento festivo.

De nossa Província participaram os PP. Fabio Batistella, diretor da Rádio Vicente Pallotti, Judinei Vanzeto, diretor da Revista Rainha dos Apóstolos. Na ocasião, a nossa revista recebeu um prêmio pelos seus noventa anos de evangeli-zação.

PP. Fabio Junior Batistella e Judinei Vanzeto, SAC

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Paróquia santa rita de cássia em festa

Q uem nunca esteve em uma situação extrema e foi tentado de desespero e incredulidade? Diante da-quilo que parece impossível, devemos recorrer a

Deus que sempre encontrará uma solução para o nosso impasse. Nessas circunstâncias, alguns santos são nos-sos especiais intercessores. É por isso que Santa Rita de Cássia passou a ser chamada de a Santa dos impossíveis, tal é a “habilidade” dessa venerável mulher em resolver questões dificílimas.

A vida de Santa Rita é um exemplo para todos nós, pois nos mostra que não devemos desanimar nunca, mesmo em situações que parecem não ter solução.

Conhecendo a vida dessa mulher admirável, deseja-mos que todos possam admirar as virtudes dela e sigam o seu exemplo de vida cristã. Rita de Cássia foi esposa, mãe, viúva e religiosa. Poucos santos receberam como ela a missão de testemunhar a fé cristã em tão variados estados de vida. Em vida, ela se identificou com a dor de Cristo e a dos seus irmãos, abraçando a sua cruz. Depois de morta, continuou a socorrer e a doar esperança aos corações angustiados, se tornando uma das santas mais populares e queridas pelo povo católico.

Nesse Ano Jubilar, dos 25 anos de criação de nossa Paróquia, somos agradecidos a Deus por nos ter dado

Quem nunca esteve em uma situação em que precisasse pedir a Deus algo que, à primeira vista, seria impossível alcançar?

tão maravilhosa protetora e intercessora, exemplo de vida cristã como mulher, esposa, mãe e religiosa, sempre fazendo da caridade o seu ideal de santidade.

Nesses 25 anos de história e desde os seus primei-ros momentos de existência, nossa Paróquia, em Campo Grande (MS), tem sido marcada pela fé, simplicidade e bravura de um povo de profunda religiosidade, de amor a Deus e aos irmãos. Famílias imigrantes, na maioria vin-das da região da Grande Dourados, já evangelizados em paróquias Palotinas, aqui encontraram a esperança de realizar o sonho de melhorar a vida. E assim foram dando vida à Comunidade que cresceu, amadureceu e se tornou a paróquia Santa Rita de Cássia.

Celebrando, portanto, com intensa alegria, participa-mos devotamente do Novenário e dos festejos populares, que marcaram esse momento histórico como um tempo novo de graça e reconciliação. Que a restauração do tem-plo da nossa Igreja Matriz seja, de fato, o símbolo de uma Comunidade que se deixa restaurar e renovar na força do Espírito Santo!

Pe. Augusto Martins de Barros, SAC

Nos dia 03, 04 e 05 de maio aconteceu em nossa Casa de Formação, de Ariquemes (RO), o tradicional encontro com os vocacionados da região. Temos

dois encontros com esses jovens: um em cada semestre. O próximo está marcado para outubro.

Contamos com a presença de oitos vocacionados, todos pertencentes à paróquia São Francisco de Assis. Seis desses são candidatos a ingressar em nossa casa no próximo ano. Muitos não estiveram presentes devido a questões pessoais. Os da paróquia de Porto Velho também não puderam vir (temos nove jovens que acompanhamos).

O encontro foi muito descontraído, alegre, em que puderam conhecer nossa casa, conviver com os nossos seminaristas e refletir e aprofundar temas importantes para o discernimento vocacional. Vimos como muito positivo

Seminário maria mãe dos migrantespromove encontro vocacional

a participação deles em todas as atividades propostas. Os vocacionados participaram da Celebração Eucarística na Matriz São Francisco pela parte da manhã, no domingo, e foram apresentados à comunidade.

Agradecemos a Deus pelo encontro e pelo convite que vai fazendo a esses jovens. Pedimos ao Senhor da messe que continue a iluminar o caminho desses vocacionados e a despertar nos corações de mais jovens o desejo de segui-Lo. Que São Vicente Pallotti interceda pelas vocações e nos dê força para nos empenharmos cada vez mais na promoção vocacional.

PP. Andriano José Dalmolin e Ailton Joaquim Oliveira

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Geonice Tonini - APAP

A ideia de realizar esse evento, no qual transcorreu em sua quinta edição, surgiu de uma inquietação de um grupo de professores da APAP – Associação de

Professores e Auxiliares Administrativos do Colégio Antônio Alves Ramos – em proporcionar um momento de formação e aperfeiçoamento a todos que neste Colégio lecionavam.

Sabendo-se que o professor é a chave da mudança educativa e do aperfeiçoamento da escola, oportunizar um ambiente de reflexão sobre esta e tantas outras preocupa-ções do cotidiano escolar contemporâneo tornou-se um desafio para este grupo de professores. Assim, com o apoio do Colégio Antônio Alves Ramos e da Faculdade Palotina, a APAP foi além e decidiu promover não apenas um encontro que possibilitasse o aprimoramento humano e profissional dos seus sócios; mas também dos profissionais da educação em geral, tornando realidade o I Congresso Internacional de Educação no ano de 2005, superando nossas expecta-tivas. A partir de então, realizar a cada dois anos mais uma edição do evento tornou-se mais do que uma missão, mas um comprometimento com os profissionais e acadêmicos da educação.

A cada realização do evento muitas ideias e sugestões acerca dos temas abordados surgem e com isso a certeza de que nós, professores do Colégio Antônio Alves Ramos, juntamente com a Faculdade Palotina e o Colégio Vicente Pallotti de Porto Alegre, identificamos um sentimento de conquista, de fortalecimento e a certeza de que escolhemos o caminho certo e honramos os ideais do fundador destas Instituições.

Aconteceu, de 24 a 27 de abril de 2013, nas dependências do Auditório Vicente Pallotti, em Santa Maria (RS), o V Congresso Internacional de Educação. Um evento que neste ano teve como tema a reflexão de um assunto bastante atual: As novas tec-nologias e os desafios para uma educação humanizadora.

5ª edição do congresso

internacionalde educação em

santa maria

Já estamos vivendo o quinto mês de formação com este grupo de seis noviços. Todos estão bem e seguros na caminhada. No mês de abril recebemos a visita do Conselho Geral. Estiveram aqui o

Pe. Martin Manus e o Superior Geral Pe. Jaccob Nampudakam, este quis ter um encontro com toda a comunidade, mostrando assim o quanto ele valoriza a cooperação na formação.

Na última semana de abril estivemos em Ribeirão Claro (PR), por ocasião da reunião da Comuni-dade Regional. Lá visitamos o Santuário de São Vicente Pallotti (foto) e o cemitério local, onde foi

enterrado o Pe. Isidoro Keppler, primeiro palotino a entrar nesta região do Paraná, vindo das terras do Rio Grande do Sul, em fins de 1929.

Ainda no mês de abril aconteceu a primeira semana de retiro no noviciado. A segun-da está prevista para junho. A todos os leitores do Informativo Palotino, a nossa saudação e preces.

Pe. Egidio Trevisan, SAC

Notícias do noviciado

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ouçam ao vivo pela web

Fone: (46) 3232-1058 | Coronel Vivida (PR)

www.portalrvp.com.br

A revista nasceu no dia 23 de abril de 1923, no Seminário Rainha dos Apóstolos, em Vale Vêneto (RS), pela ousadia e coragem do Pe. Rafael Iop, com o nome Regina Apostolorum. No início eram apenas cinco edições por ano. Seu objetivo principal: ser missionária!

Revista rainha dos apóstolos:noventa anos de evangelização

Em 1934, o Pe. Rafael Iop transferiu-se para Santa Maria, levando consigo a pequena tipografia. Nesta época, a revista já era chamada de Rainha dos Após-

tolos. Porém, de 1960 a 1977, ela passou a ser chamada de Rainha; não obstante, mais tarde, voltou ao nome de Rainha dos Apóstolos.

Em 1978, o Pe. Isidoro Moro a levou para Porto Alegre (RS). Em 1997, a revista ultrapassou fronteiras, entrando na era da internet. Em 2013, foi reconstruído o site para web 2.0 e o seu conteúdo pode ser acessado por meio de com-putadores, tablets e celulares.

O objetivo da revista consiste em levar às famílias for-mação e informação cristã com conteúdos para todas as idades, das crianças aos avós. A tiragem, atualmente, é de 21 mil exemplares e, em pesquisa realizada, em média, cin-co pessoas leem cada exemplar, totalizando uma comuni-dade de cem mil leitores mensais a nível nacional.

Para celebrar os noventa anos, no dia 23 de abril de 2013, foi realizada uma Celebração Eucarística, presidida por Dom Dadeus Grings, e jantar festivo, na paróquia São Vicente Pallotti de Porto Alegre (RS), que contou com a pre-sença de Pe. Lino Baggio, Reitor Provincial, Pe. Edgar Ertl, Vice-Provincial, diretores da revista, padres, irmãs e irmãos Palotinos, bem como grupo significativo de colaboradores, assinantes e representantes.

A todos os colaboradores, nosso agradecimento pelos méritos da boa imprensa a serviço da evangelização.

Pe. Judinei Vanzeto, SAC

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D e 06 a 09 de maio, aconteceu na Escola Superior de Teologia, de São Leopoldo (RS), o Congresso

Estadual de Teologia. O evento reu-niu mais de 350 estudantes de teo-logia que estão vinculados aos nove centros de formação teológica do Rio Grande do Sul; entre os quais a Faculdade Palotina (FAPAS) de Santa Maria, que foi representada por vin-te acadêmicos e dois professores. O tema do Congresso foi: “O fazer evangelizador com as juventudes: desafio para a Teologia e a Igreja”.

Foram conferencistas, tanto em painéis, como em palestras, os pro-fessores: Dra. Susana Rocca, Dr. Hilá-rio Dick, Dr. Júlio C. Adam, Ms. Maurí-cio Perondi, Ms. Edmilson Schinelo e o Dr. Carlos A. Gadea.

Agradecemos a Província Nossa Senhora Conquistado- ra, na pessoa dos Ir. Reik Bu-rin e Francisco Soncini, que nos acolheram na Comunida-de de São Leopoldo e ao Di-retório Acadêmico da Teolo-gia da FAPAS, que nos proporcionou participar deste prestimoso evento teológico. Destacamos a urgência em repensar as práticas pastorais no que tange às práticas de evangeliza-ção com os jovens. Devemos “fazer teologia” com os jovens e não para os jovens, com todas as implicações que esta nova realidade pastoral e teoló-gica implica.

Sonia Färber, teóloga e escritora, destacou: “o Congresso Estadual de Teologia foi encerrado, lindamen-

A paróquia São Vicente Pallotti, de Palotina (PR), celebrou o Jubileu de ouro da canonização de São Vicente Pallotti. A imagem do padroeiro visitou to-

das as comunidades rurais, com a celebração da Euca-ristia, de 1° a 22 de abril. Nas comunidades urbanas foi realizada novena de 24 de abril a 1° de maio. Cada dia houve celebração Eucarística numa comunidade com tema refletido por leigos e a presença da imagem de São Vicente Pallotti.

Na matriz foi realizado um tríduo nos dias 02 a 04 de maio com tema específico. No dia 02, São Vicente Pallotti e o Ano da Fé. Dia 03, São Vicente Pallotti e o Vaticano II e, dia 04, São Vicente Pallotti e a Juventude. Nos dias do tríduo foram envolvidas todas as Instituições de educa-ção, comércio, cooperativa, bancos e sindicatos da cidade.

No domingo, 05 de maio, foi realizada a festa do ju-bileu. A partir das 8h, mesmo com chuva, teve início a procissão com saída da igreja matriz até o santuário de Nossa Senhora da Salette, num percurso de seis quilôme-tros, e cada comunidade levou seu padroeiro, junto com a imagem de São Vicente Pallotti. Às 10h houve a cele-bração da Santa Missa, presidida pelo Vice-Provincial, Pe. Edgar Ertl, e concelebrada pelos PP. Nelson Taffarel, Antô-nio Rodrigues, Cristiano Parpinelli, Egide Coradini, Dorva-lino Dotta e Milton Munaro e o Ir. Leandro Benetti. “Todos somos chamados à santidade, e esta santidade deve-se começar na família, através, por exemplo, da oração”, acentuou Pe. Edgar, na homilia. Após a celebração foi re-alizado um delicioso almoço e, à tarde, festival de prêmios.

“Tive a oportunidade de conhecer um pouco mais da

história deste santo. Um jovem que com seu exemplo de caridade e fé, dedicou sua vida a ajudar o próximo e a ser-viço da Igreja. Com isso, senti a inspiração de seguir seus passos de santidade e amor ao próximo” (Priscila Silva).

“O que significou os preparativos para a festa de São Vicente Pallotti para mim foram: a própria declaração de amor de Deus sobre nós e a força deste santo padroeiro como nosso intercessor” (Marli).

“Nesta preparação, minha família e eu vivenciamos o amor a Deus através da vida e obra de São Vicente Pallotti. Tenho certeza que só amamos o que conhecemos e o tra-balho apenas está começando: é preciso reacender a fé e reavivar a caridade no nosso coração e na vida dos ir-mãos. Peçamos a São Vicente que interceda junto a nosso Senhor Jesus Cristo para que não esmoreçamos na mis-são de batizados, mas tenhamos o nosso coração ardoro-so na Evangelização” (Rosimeire Celant).

PASCOM – Paróquia São Vicente Pallotti

te, com a presidência do culto da Diácona Lilian e com a partilha do poema do Prof. Dr. Roberto Zwets-ch “Bem-aventurança da Juventu-de”. Teólogos e estudantes de Teo-logia, diáconas e diáconos, padres, seminaristas, pastores, bispos e reverendos fizeram do Congresso Estadual de Teologia um espaço de reflexão sobre o fazer evangelizador com as juventudes”.

Professo Elvin Limberger, SAC

Paróquia são vicente pallotti de palotina em festa

INFORMATIVO PALOTINO MAIO | 2013 8

Estudantes e professores participam de congresso estadual de teologia