Associação Mineira dos Aposentados da Extensão Rural - AMAER

Informativo Trimestral - Número 64 - Dezembro/2015

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Confira entrevista cm o presidente da Emater-DF e da Asbraer, Argileu Martins.

ENCONTRO ANUALEncontro Anual da AMAER reuniu aproximadamente 150 pessoas e

associados de todo Estado. Pág. 4

ENCONTROS REGIONAISAMAER realizou encontros

regionais em 13 cidades, com a presença de aproximadamente

240 asociados. Pág. 7

ENTREVISTACélio Gomes Floriani relembra fatos marcantes em sua trajetória profissional.

PERFIL

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SAÚDE

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Veja os benefício da Hidroginástica, Pila-tes e Nutrição para a terceira idade.

AMAER E ASSOCIADOS CAMINHAM NA MESMA DIREÇÃO

PresidentePaulo Severino de Rezende

Vice-PresidenteJoão Leonardo Martins de Oliveira

Diretor SecretárioFrancisco Fernandes de Araújo

Diretor FinanceiroSebastião Cardoso Barbosa

Diretor de BenefíciosMarcelo de Pádua Felipe

Diretor SocialMaria Helena Alves da Silva

Diretora CulturalCreusa Duarte GuedesDiretor de DivulgaçãoMaurício José Almeida

CONSELhO DELIbERATIvOFaustina Maria de Oliveira

Luiz Gonzaga GeraldoMaria Augusta Ribeiro Leite

Eluse Duarte CoelhoRegina Campos

Dirceu Alves FerreiraRonald César Gava

Conselho Deliberativo-sUPlentesBenjamim Salles Duarte

Luiz Gomes CorreiaCarlos Augusto Ruas

CONSELhO FISCALJoão Carlos Guimarães

João Augusto GuabirabaMildred de Franco

Conselho FisCal - sUPlentesMarinho Miranda dos Santos

José Salvador de Rezende

SECRETáRIAIngrid Saraiva

COMITê EDITORIALRonald César Gava, Eluse Duarte Coelho,

Marcelo de Pádua Felipe, Maria Helena da Silva e Sérgio Pereira de Carvalho

ProDUÇÃoGiz Consultoria

www.gizconsultoria.com.brgiz@gizconsultoria.com.brTiragem: 1.000 unidades

Estamos terminando o ano de 2015, momento de olharmos para traz

afim projetar um próximo ano ainda melhor, avaliarmos os fatos e ocorrências, dentro do nosso segundo ano de mandato à fren-te da diretoria da AMAER.

Procuramos dar andamento ao programa aprovado pelo Con-selho Administrativo com base em dois objetivos principais:

O primeiro deles foi colocar em pratica a afirmação de que a AMAER é uma associação de to-dos os seus associados e não se restringe apenas a Belo Horizon-te e adjacentes.

Definimos e executamos uma reunião em cada um dos 13 po-los, previamente definidos, bus-cando não só a confraternização com os colegas, mas discutir, pes-soalmente, com cada grupo nos-so programa, detalha-lo e ouvir as críticas e sugestões para que o mesmo pudesse ser aprimorado.

Em todos os encontros houve intensa participação dos associa-dos, inúmeros temas e assuntos levantados, tratados e posterior-mente encaminhados aos asso-ciados.

Aproveitamos também as reu-niões no sentido de que os parti-cipantes de cada polo pudessem eleger um ou mais representan-tes para facilitar e aumentar a re-lação entre diretoria e o polo em todos os aspectos de interesse dos associados.

O segundo objetivo programa-do foi buscar recursos para pro-gramas de ajuda aos associados principalmente os que se encon-tram com dificuldade de saúde. Com esse intuito fizemos um con-trato com as corretoras SEGBEL e

FIND. E um ano e depois e após a realização desses encontros cres-ceu o interesse e tenho certeza que no próximo ano irá aumentar em muito a adesão aos planos de seguro. Afinal juntos somos mui-to mais.

Finalmente gostaria de agra-decer todos os associados pelo apoio que nos foi dado e desejar a todos um feliz natal e um ven-turoso ano novo.

Boa festas!

Paulo Severino de RezendePresidente da AMAER

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...gostaria de agradecer todos os associados pelo apoio que nos foi dado...

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arGileU Martins - Pres. Da eMater-DF e asbraer

Esperamos que a ANATERestabeleça uma parceria com os estados

argileu Martins

Argileu Martins é natural de Jequi-tinhonha (MG). É servidor de carreira da Emater-MG, empresa na qual foi diretor técnico. Atuou no Ministério do Desen-volvimento Agrário de 2004 a 2014, sendo secretário de Agricultura Familiar e diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural. Atualmente é presidente da Emater-DF e da Asbraer.

AMAER Informa: Quais as principais desafios da ater brasileira?

Argileu: O principal desafio é o reco-nhecimento do seu papel no processo de desenvolvimento da agropecuária, da ino-vação tecnológica e da renda no campo. As autoridades públicas e as organizações da sociedade civil precisam entender que sem Ater de qualidade não teremos eficá-cia nas políticas públicas. Se verificarmos o desempenho do conjunto das ações governamentais para o desenvolvimento rural constataremos que elas têm um de-sempenho melhor onde a Ater é mais for-te e mais presente. Há mais crédito, mais comercialização, mais organização rural, mais diversificação da produção onde a Ater é mais atuante.

AMAER Informa: Como a Asbraer tem atuado na valorização do serviço de ater?

A ASBRAER é uma entidade de repre-sentação política, temos interagido com o Congresso Nacional, com os ministérios parceiros, com as organizações internacio-nais, com as entidades de pesquisa, com governadores, para demonstrar que o re-curso investido nas nossas organizações retornam, no mínimo, três vezes mais para sociedade. Além disso assinamos com o canal Terra Viva, do Grupo Bandei-rantes, com foco na população urbana, 28 inserções mensais, do programa: MINUTO INOVAÇÃO NA AGROPECUÁRIA; a rede de comunicadores da ASBRAER, da qual fa-zem parte todos os assessores de comu-nicação das ‘Emateres”, está funcionando, graças a um jornalista contratado para li-derar o plano de comunicação da Ater em nível nacional. Colocar a Ater na pauta po-lítica foi o grande feito dos últimos 10 anos da Ater brasileira, além de ter multiplicado por 100 o orçamento federal, que diga-se de passagem, ainda é pequeno frente ao aporte que fazem os estados.

aMaer informa: Qual a expectativa com a criação da anater? e qual a previ-são da entidade começar a atuar?

A ANATER teve o seu Conselho de Ad-ministração reunido pela primeira vez dia 07/12/2015; doravante ela passa a existir de fato. A expectativa é de que tenhamos uma entidade capaz de coordenar os ser-viços no âmbito nacional e liderar um pro-cesso de pactuação com os estados dife-rente do que existe hoje. Esperamos que a ANATER estabeleça uma parceria com os estados pactuando metas, resultados e equilibre melhor o financiamento dos ser-viços de extensão, aumentando a partici-pação do governo federal.

AMAER Informa: Quais os principais desafios da emater-DF?

Temos produzido aqui algumas inova-ções, graças à boa escola pela qual passei na Emater-MG. Seremos a primeira Ema-ter do Brasil a mensurar os resultados da nossa ação. Temos indicadores econômi-cos, ambientais e sociais. Iniciamos um trabalho para atuar na Ater de gestão, de modo que além de tecnologias de produ-ção, vamos ofertar aos produtores e suas organizações tecnologias que aperfeiçoem os procedimentos de gerenciamento do seu negócio, essa é uma demanda muito atual. Uma outra ação de vanguarda que iniciamos foi a implantação no tema da

inovação agropecuária. Se o conhecimen-to é produzido pela pesquisa somos nós os responsáveis para que ele se transforme em inovação, por isso colocamos no es-tatuto da Emater-DF a responsabilidade, aqui no Distrito Federal, pela inovação e lideramos uma rede constituída pelos ór-gãos de pesquisa e ensino. Esse conjunto de ações fará com que superemos alguns desafios históricos da extensão rural, que necessitam estar atualizados com as de-mandas da sociedade e do setor agrope-cuário.

AMaer informa: Qual o balanço que o senhor faz de 2015 para ater? e balanço do primeiro ano de gestão frente à Ema-ter-DF?

Tivemos um ano de muitas dificulda-des políticas e econômicas, na extensão avalio que estamos acabando bem. A ANATER virou realidade, tivemos novos servidores contratados em Tocantins e Mato Grosso. O estatuto da ANATER foi aprovado com uma autorização expressa para a Agência pactuar um instrumento específico com as nossas associadas, tiran-do-nos de uma concorrência desnecessá-ria com as entidades privadas. Apesar da crise, aqui em Brasília, pagamos nossos salários de dezembro no dia 23/12, por-tanto adiantados; captamos recursos no âmbito federal permitindo renovar nos-sa TI e nossa frota de veículos e estamos mantendo uma imagem de reconheci-mento da sociedade. Tivemos um ano de inovações e seguimos acreditando que em 2016 consolidaremos muitos outros proje-tos e realizações.

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ENCONTRO DA AMAER PROMOVE CONFRATERNIZAÇÃO E DIVERSÃO AOS ASSOCIADOS

Encontro Anul da AMAER, realizado em Belo Horizonte, teve presença de associados de todo Estado.

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Um momento para se diver-tir e reencontrar antigos amigos. Assim foi o roteiro

do Encontro Anual da AMAER 2015, realizado no dia 5 de dezembro, em Belo Horizonte. Aproximadamente 150 pessoas participaram da festa que teve show ao vivo, sorteios, apre-sentação de mágica e dança e, inclu-sive, a visita do Papai Noel.

O Encontro Anual da AMAER já um evento fixo no calendário dos associados. “Os Durante nossa traje-tória na extensão rural construímos uma história e fizemos muitas ami-zades. O Encontro da AMAER é um momento de renovar as amizades, re-lembrar histórias e colocar a conversa em dia. É um momento de reunir os associados de todo o Estado. É uma festa feita para o associado”, destaca o presidente da AMAER, Paulo Severi-no Rezende.

Durante o Encontro, foram sorte-ados brindes adquiridos através de parcerias da AMAER. A FlayTour des-tinou um smartphone Sansung Gala-xy, a Segbel forneceu uma torradeira elétrica, Soll Viagens cedeu uma bag, com nécessaire. Ainda foram sortea-dos cinco kit’s, comespumantes, CD e um livro.

A música ficou por conta da Ban-da Arte Final, com repertório variado que animou os presentes. Houve, ain-da, apresentação de dança flamenca, com a professora da escola Bela Dan-ça, Marcela Peloso, e apresentação de mágica com o ilusionista Roger Davis.

Confira na páginas 7 a Galeria de Fotos do Encontro Anual da AMAER.

“Venho a festa todos os anos e considero um momento muito

especial. É o evento mais impor-tante do ano da AmAER, pois

promove o encontro e mantém o vínculo entre os extensionistas”.

Maria das GraçasAposentada desde 2013

“Essa é a primeira vez que venho a festa. Esse é um importante

momento para rever os amigos que compartilhamos histórias e

conquistas no trabalho”.

Jair Moreira de AraújoAposentado desde 2002

“Boa parte dessa turma que está aqui hoje foi quem começou a ex-tensão rural no Brasil, aqui existe

uma história muito rica. Não perco uma festa”.

antônio Martinez de CarvalhoNa ativa

Banda Arte Final foi animou o Encontro com boa música e repertório variado

Elias Teixeira Pires recebe prêmio após sorteio

Associado Luiz Fernando recebe prêmio em sorteio realizado.

Associada recebe prêmio após os sorteio realizado durante cerimônia.

Ilusionista anima os presentes com show de mágica e mistérios.

”

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AMAER REAlIZA HOMENAgENS

aMaer lanÇa CartÃo Do assoCiaDo

Durante o Encontro Anual da AMAER 2015 foram prestadas home-nagens. A Emater-MG foi homenage-ada pelos 67 anos de serviços pres-tados os agricultores mineiros. O presidente da Emater-MG, Amarildo Kalil, foi representado pelo associa-do da AMAER Benjamim Salles Du-arte, que atualmente ocupa o cargo de assessor da presidência. A placa de homenagem apresenta a seguinte mensagem : “Parabenizamos pelos 67 anos de fundação. Agradecemos a parceria em ações voltadas para o bem-estar dos aposentados da Ex-tensão Rural de Minas Gerais. Reco-nhecemos também os esforços da Emater-MG na viabilização de políti-cas públicas, com foco no desenvol-vimento sustentável para melhoria da qualidade de vida dos mineiros”.

O presidente da Emater-MG en-caminhou ofício à AMAER agrade-cendo a homenagem e destacando que “a AMAER é uma parceira es-tratégica, indispensável, para que a nossa Emater-MG seja cada vez mais forte, masi atuante, mais eficiente, mais protagonista nos desafios que

A AMAER tem mais uma novi-dade. Foi lançado durante o Encon-tro Anual o Cartão de Identificação do associado. Durante o evento, o associado José Alexandre Ferreira, ex-presidente da AMAER, recebeu

se aproximam nesse viver do século XXI nas Minas Gerais, pincipalmente na formação de novos extensionistas que iremos incorporar à nosa equipe brevemente”.

Amarildo Kalil destacou ainda que a Emater-MG está propondo à Ana-ter a criação de uma Universidade Corporativa e que conta com o apoio da AMAER na missão de formar no-vos extensionistas.

Outro homenageado da noite foi o associado José Alexandre Fer-reira, pelo grande trabalho desem-penhado na área de avicultura em Minas Gerais. José Alexandre, inclu-sive, também já foi presidente da AMAER e ajudou a construir uma instituição forte e representativa. O Placa de homenagem teve a seguin-te mensagem: “A AMAER presta-lhe sincera homenagem pelo trabalho pioneiro de Extensão Rural na área de avicultura comercial. Ao lado da AVIMIG, entidade que hoje congrega os avicultores mineiros, juntos trans-formaram Minas Gerais em um dos maiores polos de produção de aves para corte e ovos do país.”

Associado Benjamin Salles Duarte representou a Emater-mG

Associado José Alexandre Ferreira recebeu placa de homenagem.

do presidente Paulo Severino o pri-meiro Cartão.

Cada associado irá receber o Cartão de Identificação em sua resi-dência. O objetivo é facilitar o aces-so a novos benefícios e convênios.

Segundo o presidente da AMAER, Paulo Severino, a Associa-ção está em processo de expansão de parcerias e convênios. “Com a expensão de parcerias é preciso criar uma identificação, uma manei-rade cada membro da nossa enti-dade se apresentar com associado. O Cartão chega para cumprir essa missão, ser um comprovante de in-gresso e permanência na AMAER”, destaca.

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ENCONTRO ANUAl DA AMAER 2015

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AMAER PROMOVE 13 ENCONTROS REgIONAIS EM TODO ESTADO

Reunião regional da AmAER de 2015 foi realizada em Curvelo, na Unidade

A AMAER realizou 13 Encontros Re-gionais em todo Estado para se reunir com os associados e discutir ações para fortalecer a associação. O último even-to foi realizado em Curvelo, no dia 4 de dezembro.

O objetivo dos encontros é aproxi-mar a AMAER dos associados. Segun-do o presidente, Paulo Severino de Rezende, foram oportunidades para os associados acompanharem de perto as ações desenvolvidas e o planejamento da Associação. Os encontros também buscam registrar sugestões dos partici-pantes.

Ao todos, participaram aproxima-damente 240 pessoas. Muitos “Muitas pessoas se deslocaram de sua cidade de origem para participar dos encon-tros e discutir maneiras de fortalecer a AMAER. O resultado, na avaliação de toda diretoria foi positiva, podemos dizer até muito superior ao esperado. Foram reuniões extremamente parti-cipativas, com muitas sugestões e pos-sibilidades de crescimento. E isso nos alegra, pois era o objetivo maior que buscávamos”, avalia Severino.

Todos temas abordados (confira abaixo) estão sendo transformados em

ações para atender as necessidades dos associados. O objetivo é oferecer sem-pre mais e ampliar os benefícios e, para isso, é importante ouvir a opinião de todos.

Para facilitar a interlocução entre a diretoria e os associados do interior, agora a AMAER conta com represen-tantes regionais. Os representantes regionais serão responsáveis por dialo-gar com associados e buscar novas par-

cerias e convênios, além de promover também a interação entre os associa-dos no Póloss.

PRINCIPAIS TEMAS AbORDADOSSeguros

Fala de negocição, Proatividades, Preços de Mercado, comunicação precária.

Nova ContribuiçãoCpntribuição baixa, contribuição igual para categorias

diferentes.

Campanhas de FiliaçãoCriar novas campanhas, comunicar funcionários sobre

AMAER antes da aposentadoria, convidar novas pessoas.

ConvêniosFalta de benefícios para associados do interior, criar rede de

descontos (farmácias, etc)

Preparação para aposentadoriaCriar ações para preparar para aposentadoria, oferecer

cursos e eventos.

valorização ProfissionalMuitos profissionais com alto conhecimento e pouca

utilização, criar banco de talentos.

valorização ProfissionalMuitos profissionais com alto conhecimento e pouca

utilização, criar banco de talentos.

REPRESENTANTES REgIONAIS DA AMAERAlencar de Campos Valadares Curvelo

Maria Auxiliadora Fonseca DivinópolisJeovah de Abreu Juiz de Fora

Afonso José de Resende Bastos LavrasMaria Elizabete Ribeiro Silva Montes ClarosJosé Geraldo Ferreira Pena Muriaé

José Francisco Vargas Patos de MinasEdmundo Modesto de Melo Pouso Alegre

Benedita Teixeira Pouso AlegreJucimar Maia Freire Pouso Alegre

Maria da Conceição B. e Silva Sete LagoasAfonso Peixoto Magalhães Teófilo Otoni

Darci Maria do Rosário Julião UberabaAdélio Braz Tinoco UberlândiaJosé Mota Ramos Viçosa

José Carlos dos Santos ViçosaTeodoro Alberto C. Graça Viçosa

TRAjETóRIA MARCADA PElO PROFISSIONAlISMO E APOIO à AgRICUlTURA MINEIRA

O catarinense Célio Gomes Floriani é um extensionis-ta que confirma, através

de sua jornada profissional, a cola-boração para o desenvolvimento e melhoria da vida no campo. Casado, há mais de 40 anos, pai de três filho e avô de um neto, o engenheiro agrô-nomo começou a carreira pela Ema-ter-MG, à época ACAR, em 1970, no escritório local Monte Carmelo, no Alto Paranaíba. Foi nesse ano que compartilhou ideias e contou com o apoio e valiosas orientações do atual presidente da AMAER Dr. Paulo Seve-rino de Resende, que na ocasião era Supervisor Regional em Uberlândia.

Também trabalhou como coor-denador do Projeto de Pequenos Animais na regional de Uberlândia; Supervisor Regional em Divinópolis, durante seis anos, e Supervisor Re-gional de Patos de Minas, por nove anos.

Após esse período de muito tra-balho e dedicação, em 1988, foi ce-dido para ocupar o cargo de Chefe de Gabinete na Secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais, por dois anos. Licenciado, também trabalhou no cargo de Diretor Técnico da Ribei-ral Sementes, por aproximadamente oito anos.

Ocupou, no Ministério da Agri-cultura, no período 1996 a 1998 os

cargos de Diretor do Departamento de Infraestrutura e Coordenador da Assessoria Especial do então ministro Arlindo Porto.

Em 1999 assumiu o cargo de Di-retor Geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), onde ficou até o final de 2002. Foi representante do governo de Minas no Escritório do Café, em Brasília. Assumiu a Pre-sidente da CASEMG de abril 2003 a junho de 2007.

Floriani se aposentou em 2005, momento que estava licenciado como presidente da CASEMG. Mas mesmo após a aposentadoria ocu-pou o cargo de Chefe de Gabinete da Secretária Executiva do Ministério da Agricultura e Analista Técnico da Secretaria de Ciência, Tecnologia e de Ensino Superior de Minas Gerais, cargo que exerceu até fevereiro de 2012.

Atualmente ocupa o cargo de Co-ordenador do Centro Universitário de Sete Lagoas, para implantação do UNICEASA (Centro de Formação Pro-fissional),

fruto da parceria entre a CEASA-MINAS, Instituto CEASAMINAS o Cen-tro Universitário de Sete Lagoas.

Para Floriani, a atividade de ex-tensionista é permanente e não para. “Mesmo após aposentadoria con-tinuo extensionista, aprendendo e

praticando as boas lições vivenciadas nessa importante e sempre necessá-ria profissão. A extensão é a melhor universidade para formar pessoas. Tenho orgulho de ser extensionista e sou grato a todos os companhei-ros das equipes com quem partici-pei pelo companheirismo, amiza-de, apoio, colaboração e idealismo. Considero a AMAER como o maior laboratório vivo da extensão rural, do qual tenho o prazer e privilégio de participar”, conta.

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EMAtEr-MG coMEMorA 67 Anos

AMAER PARTICIPA DE REUNIÁO DO COMITê CONSUlTIVO DE PlANOS DA CERES

A Emater-MG comemorou seus 67 anos de história. O evento, reali-zado em Belo Horizonte, contou com a participação de aproximadamente 300 pessoas, entre elas representan-tes de diversas instituições ligadas à agropecuária de Minas e do Brasil. A AMAER esteve representada pelo presidente Paulo Severino de Rezen-de. A Emater-MG foi a primeira em-presa pública do setor a ser criada no país. Ela está presente em 790 mu-nicípios e realiza, por ano, o atendi-mento a 400 mil agricultores.

O presidente da Emater-MG des-tacou as ações que fortalecem cada vez mais o meio rural. “A história da Emater-MG é marcada pela quebra de paradigmas, na medida em que mudam os contextos sociais, eco-

nômicos e políticos. É um constante movimento em rede. A assistência técnica e a extensão rural avançam como educação não-formal e conti-nuada. Precursora do diálogo e da

valorização do saber das comunida-des para se construir e implementar as políticas públicas. Audaciosa para introduzir novas tecnologias, com impulso de participação”, ressaltou.

Em novembro aconteceu nova reu-nião do Comitê Consultivo de Planos Emater–MG, com a presença do ge-rente de Investimentos da Fundação Ceres, Leonardo Paulo. O objetivo da reunião foi a apresentação da Política de Investimentos 2016 dos planos pa-trocinados pela Empresa.

O Comitê tem o objetivo de acom-panhar e analisar o comportamento dos planos de benefícios da patrocina-dora Emater-MG e administrado pela Ceres. O Comitê é presidido pelo chefe de gabinete da Emater-MG, Marcelo Franco (foto à esquerda), e tem a par-ticipação do diretor de Administração e Finanças da AMAER, Sebastião Car-

doso Barbosa. Participam ainda um representantes do Sinter e outro do Conselho Deliberativo da Ceres, eleito pelos participantes e assistidos.

Segundo Sebastião Cardoso, a participação no Comitê é muito im-portante. “O plano de benefícios de aposentadoria complementar é o maior benefício que nós associados da AMAER possuímos. Todavia para ter-mos uma tranquilidade é necessário que a AMAER, como representante de seus sócios, esteja vigente e sintoniza-da, acompanhando a gestão do nossos planos de benefícios da Ceres”, desta-ca.

Já fomam realizadas várias reuni-ões em 2015 e outras serão realizadas em 2016. Como primeiro trabalho foi discutido a alteração do regulamen-to do plano de benefícios Flex Ceres. Visando correção da metodologia de cálculo dos benefícios de riscos para mitigar possíveis riscos de déficits no plano.

Segundo Sebastião, foram ajusta-dos todos artigos do novo regulamen-to com participação efetiva de todos os membros. O novo regulamento pode ser consultado no site da Ceres (www.ceres.org.br).

Gerente de Investimentos da Fundação Ceres, Leonardo Paulo, participa de reunião.

marcelo Franco é o presidente do ComitêConsultivo de Planos

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PIlATES PARATERCEIRA IDADE

MAIS SAúDE E bEM ESTAR ATRAVéS DA AlIMENTAÇÃO

HIDROgINÁSTICA: UMA ATIVIDADE COMPlETA

Com a chegada da Terceira Idade, mudanças fisiológicas ocorrem no nosso organismo. O apetite, absorção de nutrientes, dificuldade de masti-gação, por exemplo, diminuem com o passar do tempo, deixando o corpo mais susceptível às deficiências nutri-cionais.

Para termos sucesso no envelheci-mento precisamos de uma alimenta-ção adequada e variada. A dieta deve ser equilibrada para contemplar as

O fato é que com o passar dos anos é natural que haja diminuição de im-portantes capacidades funcionais: o equilíbrio piora, os músculos enfra-quecem, a resistência diminui, a pos-tura já não é mais a mesma, a cami-nhada fica mais lenta e é perceptível o aumento da dificuldade em realizar atividades, que até então eram fáceis e corriqueiras.

Todas essas constatações associa-das à falta de exercício físico contri-buem para aparecimento de dores articulares e musculares, cansaço, di-ficuldade em executar atividades diá-rias, quedas frequentes e, consequen-temente, diminuição da capacidade funcional.

O desafio é envelhecer com saúde e de forma ativa. É, exatamente, neste ponto que o Pilates atua como aliado. O método de condicionamento físico desenvolvido surge do equilíbrio en-tre filosofias de relaxamento, ligação do corpo e da mente, com ênfase no fortalecimento muscular, resistência e intensidade dos movimentos.

Entre os benefícios gerais que uma atividade física regular pode gerar ao idoso, o Pilates na terceira idade pro-põe:– Aumento da flexibilidade muscular;– Melhora da mobilidade das articula-ções;– Melhora do equilíbrio e coordenação motora;– Aumento da consciência corporal e postural;– Fortalecimento muscular;– E melhora da capacidade respiratória e concentração.

Thaís Professora de Educação Física

Contato: (31) 98782-8843

A prática de atividade física regu-lar é fundamental para o idoso, não só para prevenir doenças como para minimizar as perdas funcionais, que em cerca de 50% podem ser atribuí- das à inatividade.

Recomendado por diversos médi-cos, a hidroginástica é uma atividade completa que visa melhora de bem estar físico e mental.

Por ser uma atividade de baixo impacto o risco de lesões é reduzido o que permite um melhor conforto para a atividade. Além de ser uma ativida-

necessidades de proteína (carnes, lei-te e derivados, ovos), carboidrato (ar-roz, pães, macarrão), lipídios (azeite, abacate, óleo), vitaminas e minerais (frutas, verduras, legumes), segundo as recomendações nutricionais para faixa etária e gênero.

No atendimento nutricional, orientamos em relação à importância da alimentação para a prevenção, no tratamento ou no desenvolvimento de patologias, como Diabetes, Hi-pertensão, Osteoporose. Então, se o idoso está com fator de risco ou al-guma patologia que comprometa seu estado de saúde, se ele estiver com alimentação adequada, estará com certeza imunologicamente mais for-talecido.

Sarah Mansur Z. SilvérioNutricionista

CRN 6987Contato: (31) 99999-5522sarah.mansur@ig.com.br

de verticalizada pessoas que apresen-tam medo costumam se adaptar com facilidade. Esta característica favore-ce também a melhoria da postura, da marcha e da percepção corporal.

A flexibilidade, o equilíbrio, a co-ordenação motora e a modificação da composição corporal são igualmente beneficiados pela hidroginástica.

Importante salientar que para o início de qualquer atividade física o interessado deve passar pelo Médico Cardiologista para verificar sua apti-dão física e em seguida procurar um profissional de Educação Física qua-lificado para orienta-lo de maneira adequada.

Marina Andrade Lessa de Oliveira Professora de Educação Física Professora de Hidroginástica

Olympico Club.CREF 013702G/MG

Contato: (31) 98813-0729

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CRôNICAS DA VIDA ASSOCIADO ENTRA PARA ACADEMIA

DE lEONISMO

Crônicas, de preferência, bem cur-tinhas e que trate da vida cotidiana. É esse o tema mais recorrente nos livros do extensionista aposentado e escritor, Wellington Abranches. Natural de Pedra do Anta, na Zona da Mata Mineira, o en-genheiro agrônomo começou a carreira na Emater-MG, à época ACAR, em 1970.

Lançou seu primeiro livro, As Quinas do Mundo, em 1998, logo em seguida vieram os outros títulos: Brasil Prover-bial; Revoada de Morcegos; Boca de Fogo; Faca de Dois Gumes; A Fera de Ravena; Pacto com o Diabetes; Vinte Minutos; A Mala Azul; Quem Desdenha Quer Comprar; Crônicas sobre Sauda-des Crônicas; Maria: biografia roman-ceada; A Vida em Movimento; Vidas Sucessivas; Uma Vida Pós Guerra (Auto-biografia romanceada); A Vida é Rápida.

Ele conta de onde vem a inspiração para escrever os 16 livros. “A inspiração para escrever vem da própria vida, vidas passadas que contam histórias, relem-bram momentos, que geram saudades e, também, alegrias. Vidas que podem

O Extensionista da Emater-MG e escritor, Ricardo Amorim Morais, foi consa-

grado Sócio Efetivo da Academia Mi-neira de Leonismo.

A títulação é considerada mais uma importante conquista na carrei-ra de Romancista e Poeta de Ricardo.

Ricardo Amorim, que atua na Unidade Regional da Emater-MG de Divinópolis, recentemente lançou o livro “A folha na correnteza - 40 anos de poesia”. O evento de lançamento aconteceu com o apoio da AMAER.

Fale com Ricardo Amorim: ricardo.morais2@hotmail.com

até certo ponto e, com alguma ousadia, projetar vidas pelos anos vindouros. Um contato, uma piada, uma raiva, uma indecisão, um êxito, uma derrota, uma choramingo, uma passagem amorosa, um trabalho difícil, tudo gera tema para uma crônica”, conta.

O extencionista aposentado já escre-veu mais de duas mil crônicas. Ele narra como é o processo de seleção dos tex-tos e fala das novidades para o próximo ano. “Vou selecionando as crônicas, edi-to cerca de 500 exemplares e envio para meus seletos amigos. Estou com novos projetos na cabeça. No final de 2016, talvez, publique “Dúvidas e Dívidas”. Ex-ceto se eu não estiver em dúvida nem em dívida”, brinca.

Fale com Wellington Abranches: wabarros@oi.com.br

NOVOS ASSOCIADOS

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Denise Moura Pereira Gilsa Mendes Costa Silva

Jaci de Sousa Batista de Santana Maria Mirtes Pereira Magalhaes

Marli Cambraia Gomes de Melo Paulo Roberto Pereira

Reinaldo Bortone Sonia Aparecida de Almeida

BEnito MArAnGon – ExpEriênciAs

jEEp - o dEsBrAvAdor dAs MinAs GErAisNo começo da Acar, o Jeep, a

bem-estar social e o técnico, juntos, desbravaram a imensa e diversifica-da Minas Gerais. O veículo foi idea-lizado para vencer desafios e possui características que o fez atravessar décadas, tendo evoluído para os novos modelos que o acompanham. Assim é Emater-MG, que também foi concebida para vencer desafios, acompanhou a evolução do país e contribuiu de forma definitiva para tornar o Brasil um dos maiores e mais competentes produtores de alimentos do mundo. Na foto, o an-tigo e histórico Jeep muito utilizado pela Acar. E, ao lado, a nova versão do modelo.

O ano era 1964. José Paulo Ribeiro na direção da ACAR, atual Emater-MG. Eu formando em Agronomia, pela UREMG, agora UFV. Hora de escolher onde traba-lhar, isso mesmo, escolher! Toda semana havia uma empresa se reunia com os for-mados para convidá-los.

Por muitos anos o José Paulo relatou esse caso como algo inédito. E era mes-mo. Eu o procurei, em uma de suas idas a Viçosa, e disse que queria trabalhar na ACAR. Mas tinha uma condição. Ele deu aquela tossezinha e pensou, “lá vem na-tivo querendo ficar em Viçosa”, como se dizia na época. Quero um local longe dessa região. Eu procurava um local onde pudesse encontrar uma pessoa que eu tinha imaginado que existia e que muito interessava-me - eu mesmo! Agora o ex-tensionista. Virei o caçador de mim, como diria o Milton Nascimento em uma de suas canções. A caçada deu certo. Encon-trei o cara e gostei dele.

Estava livre das expectativas dos ve-

lhos conhecidos. Na época meu escritório de trabalho, em Santa Rita do Sapucaí, respondia pela posição de número 50 no ranking interno. Estabeleci como meta colocá-lo entre os três primeiros em um ano e consegui! Na realidade eu queria o primeiro lugar, mas, em primeiro era o imbatível, Paulo Guido, em Itajubá, em seguida o escritório de Luz. Tive uma constelação de condições favoráveis e aproveitei todas. A primeira delas foi o José Alves de Castro, o Zé trator, dirigen-te regional de Pouso Alegre, meu chefe desafiador, apoiador e com ideias muito avançadas para época. Aprendi com Zé de Castro e Terezinha Morais a estudar para fazer bem Extensão Rural. Valeu-me a vida toda, levou-me ao mestrado de Ex-tensão Rural, quatro anos depois.

Agora vamos falar dos agricultores e suas famílias. Deixei por último porque já previa que a emoção iria bloquear meu relato. Temos histórias que daria um li-vro. Vejo-os na minha frente com aquele

olhar de gratidão como se eu fosse um Salvador. Mas sinto que apenas cumpri a minha missão, nobre missão! Alguns viraram meus amigos. Depois que sai de Santa Rita ainda nos visitávamos.

Eu já ouvira falar que as vezes o exten-sionista fazia até parto. Eu achava um exa-gero até que, um dia retornando de uma das comunidades que trabalhávamos um agricultor cercou- me na estrada e pe-diu para levar a esposa ao hospital, pois o bebê já iria nascer. Pedia a Deus para segurar a criança no ventre da mãe mais um pouco e tudo deu certo. Ela já entrou no hospital em trabalho de parto e eu não tive essa difícil missão. Por pouco se cum-pria a profecia.

Reconheço que é muito difícil relatar a experiência sem analisar na sequência, o que aconteceu depois. Está tudo integra-do. Esses foram no campo os dois anos de formatura, para virar gente que pensa e profissional com aulas ao vivo e sem direi-to a certificado.