Informe caçadorverde1

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Primeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC Eleição no Sitruc dia 21 de junho MUDANÇA O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caçador e Macieira (Sitruc) realizará eleição para sua nova diretoria, conforme edital lançado pelo presidente da Comissão Eleitoral, Ricardo Pelegrinello em 7 de maio. PÁG 05 Parque das Araucárias sedia 2º Seminário de Piscicultura PRODUÇÃO PÁG 11 Secretário de Agricultura, Tiago Borga deixa cargo CARGO PÁG 11 Confira agenda de eventos agropecuários, rodeios e feiras ROTEIRO PÁGS 02 E 04 Família Spautz, de Lebon Régis, é uma das maiores produtoras de cebola da região; racionalização na operação passa por novas tecnologias trazidas direto dos Estados Unidos Uma ‘mãozinha’ dos gringos CEBOLA PÁG 06 ARQUIVO/JORNAL INFORME ADRIANO RIBEIRO ADRIANO RIBEIRO

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Page 1: Informe caçadorverde1

Primeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Eleição no Sitrucdia 21 de junho

mudança

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caçador e macieira (Sitruc) realizará eleição para sua nova diretoria, conforme edital lançado pelo presidente da Comissão Eleitoral, Ricardo Pelegrinello em 7 de maio. PÁG 05

Parque das araucárias sedia 2º Seminário de Piscicultura

PROduçÃO

PÁG 11

Secretário de agricultura,Tiago Borga deixa cargo

CaRGO

PÁG 11

Confira agenda de eventos agropecuários, rodeios e feiras

ROTEiRO

PÁGS 02 E 04

Família Spautz, de Lebon Régis, é uma das maiores produtoras de cebola da região; racionalização na operação passa por novas tecnologias trazidas direto dos Estados unidos

uma ‘mãozinha’dos gringos

CEBOLa

PÁG 06

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02 AgendaPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

A publicação Informe Verde tem o foco voltado para dois setores essenciais para o ser humano: o agronegócio e sustentabilidade do meio ambiente. Sua periodicidade é quinzenal (com edições nos dias 15 e último dia de cada mês).

PUBLICAÇÃOReferência Editora Jornalística LTDACNPJ: 04.736.389/0001-99Inscrição estadual: isento

EndErEÇO:Rua Osório Timermann, 56, centro de Caçador, SCCDP 89.500-000

EdITOr GErALAdriano RibeiroFone (49) 8843-4213 (49) 9803-3166

COnTATOSE-mail:[email protected]: (49) 3567-5699

CIrCULAÇÃOSua circulação acontece entre os assinantes do jornal diário Informe, em estabelecimentos comerciais ligados aos segmentos representados por este periódico e em todo interior de Caçador. Moradores de todas as localidades recebem este jornal: Também recebem este jornal, municípios vizinhos como Calmon, Lebon Régis, Rio das Antas e outros.

Cartado EditorO momento

é verde

Parafraseando um conhecido ex--presidente do Brasil, ‘nunca antes na história deste País’, as pessoas

estiveram tão voltadas para o verde. A busca pela qualidade de vida volta os olhos de consumidores em geral para o campo e para hábitos mais saudáveis de vida.

É justamente neste contexto, implan-tado por esta tendência que a Rede de Jornais Informe inova mais uma vez ao lançar este Informe Verde. Nossa histó-ria começou com leitura segmentada, através do Informe Empresarial, que há 13 anos levava informações para os em-presários. Cresceu, expandiu em outras praças e agora enraíza-se ainda mais, atingindo todo o território de Caçador através do Informe Verde.

A proposta é simples. Oferecer um veículo de comunicação, com circulação quinzenal voltado a informações sobre agronegócio e sobre propostas ambien-tais bem sucedidas. Vamos trabalhar em parceria com fontes de informações como a Epagri, Cidasc, Secretaria de Agricultura, Fundema, cursos afins da Uniarp e outros órgãos para rechear este periódico com informações voltadas a esses dois assuntos.

Quanto a circulação; outro desafio e outra inovação. O Informe Verde será o primeiro jornal a circular efetivamente no interior caçadorense. Chegará às comunidades do interior, que ressentem de um veículo de comunicação. Também será encartado no Informe, que circula no centro urbano e municípios da região, além de uma lista de entregas direciona-das a empresas e órgãos públicos que trabalham com o agronegócio e serviços ambientais.

Esta é a proposta. Espaço é o que não vai faltar nestas páginas para dar eco às notícias de Caçador. Este periódi-co também será muito bem usado para levar dicas, técnicas inovadoras de culti-vo, de hábitos alimentares e de proteção ao meio ambiente aos moradores do interior de Caçador. Para isso contamos com todos que de uma forma ou de outra possam colaborar com o projeto.

A semente está plantada, agora é regar, esperar que germine e dê ótimos frutos para todos.

Feira do gado geral

No sábado (15) acontece a 76a Feira do Gado Geral, no Par-que de Exposições Rineu Gransotto, em São Miguel do Oeste.

LeilãoNo domingo (16), estão

previstos o 38o Leilão do Gado Geral e 12a Feira da Novilha e Gado Leiteiro, no Parque de Exposições Manoel Lustoza Martins, em Abelardo Luz. As feiras, exposições e leilões re-

alizados são promovidos pe-los Sindicatos dos Produtores Rurais e contam com apoio do Serviço Nacional de Aprendi-zagem Rural (Senar/SC) e de outras entidades ligadas ao setor.

Em Água doceNo sábado (27), ocorre o III Leilão da Fazenda Volta Grande e Convidados, do Parque de Exposições Nova Vicenza, em Água

Doce.

Charoles

Para o próximo mês está previsto no domingo (7) o VII Leilão do Contestado – Cha-

roles, no Parque de Exposi-ções Nova Vicenza, em Água Doce.

Expediente

TIrAGEM3.000 exemplares

Máquinas Agrale

Produtores rurais interes-sados em adquirir máquinas novas e reformar seus equipa-mentos com peças originais e preços especiais não podem deixar de participar da 2ª Ex-poMáquinas Cootan. O evento acontece dias 20 e 21 de ju-nho, a partir das 8h30min, na

Cootan-Agrale, em Tangará, na rua Francisco Nardi, 1760, bairro Saque. No local haverá exposição de tratores e imple-mentos agrícolas, venda de consórcio Agrale. Tudo com condições de pagamento faci-litadas e linhas especiais de financiamento.

Festa do AgricultorRepresentantes do Sitruc já

começam planejar como será a comemoração pela passagem do Dia do Agricultor, anualmen-te comemorado dia 25 de julho. Como a data cai durante a se-

mana, a expectativa é que as festividades fiquem para o dia 28de julho. Além da tradicional missa celebrada na Catedral São Francisco de Assis, outras atividades serão desenvolvidas.

Piscicultura

Em Caçador, dia 17 de julho acontece, no Parque das Araucárias, o 2º Seminá-rio Regional de Piscicultura,

numa promoção da prefeitura de Caçador e Associação dos Aquicultores da Região do Contestado.

Analista de BagéQuem gosta de hu-

mor gaúcho, pode se preparar para compa-recer em Fraiburgo no próximo dia 26 de ju-nho, uma quarta-feira. Estará se apresentan-do na Casa do Idoso a partir das 20 horas deste dia, a peça “O Analista e a Sexóloga de Bagé”, tendo no elenco Claudio Cunha e Denise Klauck. A apresentação terá du-ração de uma hora e 35 minutos, com in-gressos a R$ 40,00 e meio ingresso a R$ 20, para estudantes e ter-ceira idade.

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03Leitura RápidaPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Adriano RibeiroE-mail: opiniã[email protected]: (49) 3567-5699 ou (49) 8843-4213

Adriano RibeiroE-mail: opiniã[email protected]: (49) 3567-5699 ou (49) 8843-4213

O cultivo de physalis

O programa de cul-tivo de physalis da Secretaria de

Agricultura deu resultado positivo. A aposta iniciada em 2012 com a distribuição das mudas para 20 produ-tores rurais agora apresen-ta resultados satisfatórios. O secretário de Agricul-tura, Tiago Borga, visitou pequenos produtores que apostaram no plantio do physalis. No Assentamento Hermínio Gonçalves, por exemplo, a comitiva da Prefeitura esteve junto ao agricultor Dorgélio Abraão. Ele plantou 300 pés de phy-salis e comercializou boa parte da sua produção na feira do pequeno agricul-

tor, além de utilizar o fruto também para fazer doces e geléias. O aproveitamen-to da lavoura foi total em

cerca de meia tonelada. “É meu segundo plantio e vou continuar. O custo é baixo de mão de obra, usando

apenas adubo orgânico, e dessa forma conseguimos um bom rendimento para a família”, revela o produtor.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Safra

A safra nacional de grãos do período 2012/2013 está estima-da em 184,3 milhões de toneladas, volu-me recorde, superior em 10,9% à da safra 2011/12, quando atin-giu 166,17 milhões de toneladas e um pouco acima do último levanta-mento, realizado no mês passado (184,15 milhões de t). Os números são do 9º levantamento da safra, divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Serviços Ambientais

“Na semana do meio ambiente, o governador decidiu atentar contra o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais sem nunca tê-lo imple-mentado”. A crítica é do deputado Dirceu Dresch ao Projeto de Lei 139/2013, do Executivo, que reduz drasticamente os recursos do fundo criado pela Lei 15.33/2010 para financiar o Programa Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

Serviços Ambientais (II)

O projeto do Execu-tivo reduz de 30% para 2% os recursos do Fundo Estadual do Petróleo que são destinados ao Fundo Estadual do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais. A medida sig-nifica diminuir de R$ R$ 1,8 milhão para apenas R$ 124 mil/ano. Os recursos que deixariam de ir para o PSA seriam usados livremente pelo governo em outras áreas. O projeto está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça, onde

recebeu parecer favorá-vel do deputado Darci de Matos (PSD). Dresch pediu vista da proposta, impe-dindo que fosse votada na reunião da comissão reali-zada nesta terça-feira (4).

O PSA tem como meta compensar financeira-mente agricultores que desenvolvam ações de preservação ambiental na propriedade rural. Mas passados três anos da vigência da lei, o governo ainda não implementou o programa, a cargo da

Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico Susten-tável. Além do Fundo do Petróleo, o Fundo Estadual do PSA conta com outras fontes, sendo que para o orçamento deste ano foram previstos R$ 13,2 milhões. Porém, assim como nos anos anteriores, como o programa não foi efetivado, os recursos do fundo acabam sendo remanejados pelo gover-no estadual, por meio de decretos, conforme explica Dresch.

Eletricidade ruralO deputado federal Celso Maldaner se reuniu em Florianópolis, com o presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc), Cleverson Siewert. Na pauta, as-suntos importantes levantados pela população catarinense, como a reivindicação de

melhorias na rede elétrica das áreas rurais. Maldaner sugeriu ao presidente da Celesc a criação de um programa de rede trifásica e bifásica para os agricultores, pois a monofá-

sica já está defasada e não atende a contento os trabalhadores do campo.

Compra da Sadia

Após ter comprado a catarinense Agrovêneto, em novembro do ano passado, o grupo JBS, maior processador de carnes do mundo, entrou para valer no mercado de produção de SC ao fechar, a compra da Seara, principal marca da concorrente Marfrig. A notícia foi bem recebida por lideranças do setor. Na avaliação do presi-dente da Companhia Integrada de Desenvol-vimento Agrícola de SC (Cidasc), Enori Barbieri, que também é filho de Teodoro Barbieri, um dos fundadores da Seara, a transação resulta em sentimentos antagônicos.

Casas no campo

No dia 15 de maio, a Cohab assinou um con-vênio com o Banco do Brasil para a construção, entre 2013 e 2014, de 11,5 mil novas unidades habitacionais em SC envolvendo investimen-tos da ordem de R$ 700 milhões em diferentes programas. A previsão

é de construção de 3 mil unidades habitacionais ainda em 2013 e outras 8,5 mil unidades em 2014. Entre as frentes de trabalho definidas, está uma voltada para habi-tação rural, que prevê subsídios com recursos federais para casas de até R$ 28,5 mil.

Aquisição de Alimentos

Os municípios inte-ressados em aderir ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), têm até o dia 21 de junho para envio dos docu-mentos. O município deve acessar o http://aplicacoes.mds.gov.br/sispaa, endereço eletrônico que pede as informações e documen-tos necessários para adesão.

Segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Agricultura, da SDR--Caçador, Jean Carlo Ri-beiro, o PAA possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Para o alcance desses dois objetivos, o progra-ma compra alimentos produzidos pela agricul-tura familiar, com dis-pensa de licitação, e os

destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial e pelos equipamentos públicos de alimentação e nutrição. O valor limite é de até R$4.500 por ano para cada agricultor, que se enquadra no Pronaf.

Alho

Ao contrário da safra 2012/13, onde as previsões eram exce-lentes para a cultura do alho em Santa Catari-na e no Brasil, a safra 2013/14 não promete muito em termos de mercado. Isso porque a China, que domina o comércio internacional do alho, está no final da colheita, e a sua produção foi maior que no ano anterior.

O Brasil é um grande consumidor de alho e a produção interna abastece entre 35 e 40% do consumo nacional. A China é responsável por 40 a 45% do alho consumido no Brasil e 25% do alho

ofertado no merca-do brasileiro vem da Argentina. O produto que baliza o preço no mercado interno é o alho chinês.

Na safra passada, nas tradicionais reuni-ões de pré-plantio do alho de abril e maio, a Epagri de Curitibanos divulgava que a pro-dução da China tinha reduzido 30% e o preço de venda seria três vezes mais caro que no ano anterior, que tinha sido de US$ 6,00 por caixa Fob/China. Essas previsões se confirma-ram e o mercado nacio-nal operou em alta na safra de 2012/13, desde janeiro até junho.

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04 GeralPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

ArtigoDr. Luciano Duarte Peres

Securitização Rural, uma armadilha para os produtores

Não é de hoje que os bancos, tanto públicos quanto privados, após verificarem a situação de inadimplência de seus devedores, tornam as dí-vidas impagáveis para oferecer “re-parcela-mentos vantajosos” com desconto inicial de valores relativos aos juros e aumen-to do número de parcelas para quitação da dí-vida. Débitos, na grande maioria, gerados pelos pró-prios bancos através da cobrança de juros exorbi-tantes e taxas ilegais.

Porém, por trás destas supostas “vantagens” escondem-se cláusulas leoninas, abusivas e ilegais que somente serão percebidas pelo devedor ao longo do período de re--parcelamento oferecido, e, especialmente, quando este tornar a inadimplir. Este é exatamente o caso da chamada “securiti-zação” dos empréstimos rurais, que já foi apresen-tado como a “grande saí-da” aos produtores rurais do País inadimplentes com os pagamentos dos empréstimos contraídos para o financiamento da produção.

A securitização, à pri-meira vista, pode parecer um negócio vantajoso ao produtor, pois per-mite o re-parcelamento dos valores devidos com alongamento do prazo de pagamento e uma, inicial, diminuição da parcela mensal devida. No entanto, com o passar do tempo, o produtor rural irá perceber que, apesar de efetuar os pagamentos na forma acordada com o banco, seu saldo deve-dor não irá reduzir. Pelo contrário, o valor passará a aumentar de forma as-tronômica ano a ano.

Mas, a maior arma-dilha da securitização aparece somente quando o produtor, por dificulda-des financeiras, volta à inadimplência. Este será

então surpreendido com a inscrição de seu nome em dívida ativa e com ajuiza-mento de uma execução fiscal contra si. Neste pon-to, o débito já foi transferi-do, deixando de dever ao Banco e passando a dever para a União.

Tal artimanha permite que as dívidas securi-tizadas passem a ser calculadas com base nos índices de atualização dos impostos, bem como viabiliza a incidência das pesadas multas por inadimplência fiscal que fazem com que a dívida fique, em geral, até cinco vezes maior. Entretanto, liminares favoráveis aos produtores rurais já vem sendo obtidas em Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, em ações revisionais de contrato já ajuizadas no Judiciário dos referidos Estados.

Em verdade, cabe aos produtores rurais, de forma individual ou organizados em asso-ciações, inseridos neste nefasto contexto, busca-rem seus direitos junto ao Judiciário, fazendo valer os instrumentos legais de proteção ao consumidor e não ficando simplesmente à mercê da impositiva e abusiva cobrança.

Dr. Luciano Duarte Peres é especialista

em direito bancário e presidente do Instituto

Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário.

Não é de hoje que os bancos, tanto públicos quanto privados, após verificarem a situação de inadimplência de seus devedores, tornam as dí-vidas impagáveis para oferecer “re-parcela-mentos vantajosos” com desconto inicial de valores relativos aos juros e aumen-to do número de

vida. Débitos, na grande maioria, gerados pelos pró-

Rodeios e FeirasGuia dos principais eventos como rodeios, provas de laço e leilões, envolvendo animais em Santa Catarina, que serão realizados nos próximos 15 dias.

Evento: 76º Feira do Gado GeralData: 15/06/2013Cidade: São Miguel do OesteEstado: Santa CatarinaOrganizador: ACBEOSC e Sindicato dos Produtores RuraisLocal: São Miguel do OesteDescrição: 76º Feira do Gado GeralAbrangência: Estadual

Evento: 11º Cavalgada Mu-nicipalData: 15 e 16/06/2013Cidade: Erval VelhoEstado: Santa CatarinaOrganizador: Prefeitura Municipal e CTG Cham CrioulaLocal: Erval VelhoDescrição: 11º Cavalgada MunicipalAbrangência: EstadualTelefone(s): (49) 3542 1150

Evento: V Prova do Movi-mento A La RiendaData: 15 e 16/06/2013Cidade: PomerodeEstado: Santa CatarinaOrganizador: Leonardo Pi-nheiro FolsterLocal: PomerodeDescrição: V Prova do Mo-vimento A La RiendaAbrangência: EstadualTelefone(s): (47) 3334 1452

Evento: Torneio de Laço de Vaca MotorizadaData: 15 e 16/06/2013Cidade: Jaraguá do SulEstado: Santa CatarinaOrganizador: Eduardo No-riles de SouzaLocal: Jaraguá do SulDescrição: Torneio de Laço de Vaca MotorizadaAbrangência: EstadualTelefone(s): (47) 3431 2901

Evento: Festa Junina Cam-peira do CTG Pousada de TropeirosData: 15 e 16/06/2013Cidade: MafraEstado: Santa CatarinaOrganizador: CTG Pousa-da de TropeirosLocal: MafraDescrição: Festa Junina Campeira do CTG Pousa-da de TropeirosAbrangência: Estadual

Telefone(s): (47) 3642 1077

Evento: 38º Leilão do Gado GeralData: 16/06/2013Cidade: Abelardo LuzEstado: Santa CatarinaOrganizador: Núcleo de Criadores Bovinos e Sindi-cato RuralLocal: Abelardo LuzDescrição: 38º Leilão do Gado GeralAbrangência: EstadualEvento: 12ª Feira da Novi-lha e Gado LeiteiroData: 16/06/2013Cidade: Abelardo LuzEstado: Santa CatarinaOrganizador: Núcleo de Criadores Bovinos e Sindi-cato RuralLocal: Abelardo LuzDescrição: 12ª Feira da No-vilha e Gado LeiteiroAbrangência: Estadual

Evento: I Cavalgada em Honra à Nossa Senhora de FátimaData: 16/06/2013Cidade: UrussangaEstado: Santa CatarinaOrganizador: Carlos Alber-to NunesLocal: UrussangaDescrição: I Cavalgada em Honra à Nossa Senhora de FátimaAbrangência: EstadualTelefone(s): (48) 3437 5524

Evento: IX Festa da Gastro-nomiaData: 20 a 23/06/2013Cidade: Nova VenezaEstado: Santa CatarinaOrganizador: Valtenir de MattiaLocal: Nova VenezaDescrição: IX Festa da GastronomiaAbrangência: EstadualTelefone(s): (48) 3437 5524

Evento: Rodeio NacionalData: 21 a 23/06/2013Cidade: Santo Amaro da ImperatrizEstado: Santa CatarinaOrganizador: CTG Boca da SerraLocal: Santo Amaro da Im-peratrizDescrição: Rodeio Nacio-nalAbrangência: Estadual

Evento: III Festa CampeiraData: 21 a 23/06/2013Cidade: Jacinto MachadoEstado: Santa CatarinaOrganizador: Piquete da Boa VistaLocal: Jacinto MachadoDescrição: III Festa Cam-peiraAbrangência: EstadualTelefone(s): (48) 3437 5524

Evento: VIII Cavalgada CTG TaiguaraData: 22/06/2013Cidade: Rio do OesteEstado: Santa CatarinaOrganizador: Mauro Pes-sattiLocal: Rio do OesteDescrição: VIII Cavalgada CTG TaiguaraAbrangência: EstadualTelefone(s): (47) 8814 3344

Evento: I Cavalgada de São João BatistaData: 22/06/2013Cidade: Grão-ParáEstado: Santa CatarinaOrganizador: Associação dos Cavaleiros de Grão--ParáLocal: Grão-ParáDescrição: I Cavalgada de São João BatistaAbrangência: EstadualTelefone(s): (48) 3626 0588

Evento: Torneio de Vaca MecânicaData: 22 e 23/06/2013Cidade: GalvãoEstado: Santa CatarinaOrganizador: Cabanha El GuitarreroLocal: GalvãoDescrição: Torneio de Vaca MecânicaAbrangência: EstadualTelefone(s): (49) 3342 1082

Evento: 1ª Classificatória Freio de OuroData: 26 a 30/06/2013Cidade: ChapecóEstado: Santa CatarinaOrganizador: Núcleo de Criadores Cavalos Criou-los Oeste CatarinenseLocal: ChapecóDescrição: 1ª Classificató-ria Freio de OuroAbrangência: EstadualTelefone(s): (49) 3361 1200

Evento: Rodeio da Integra-

çãoData: 28 a 30/06/2013Cidade: Porto BeloEstado: Santa CatarinaOrganizador: CTG Boca da SerraLocal: Porto BeloDescrição: Rodeio da Inte-graçãoAbrangência: Estadual

Evento: Campeonato Cata-rinense de AmazonasData: 28 a 30/06/2013Cidade: FlorianópolisEstado: Santa CatarinaOrganizador: Rudnei João de SouzaLocal: FlorianópolisDescrição: Campeonato Catarinense de Amazo-nasAbrangência: EstadualTelefone(s): (48) 3258 0115

Evento: 2ª Copa Santa Catarina de RédeasData: 29 e 30/06/2013Cidade: FlorianópolisEstado: Santa CatarinaOrganizador: Associação de Cavalos de RédeasLocal: FlorianópolisDescrição: 2ª Copa Santa Catarina de RédeasAbrangência: EstadualTelefone(s): (48) 3269 6109

Evento: II Torneio de Laço Estância do Tio Marco MaurilhoData: 29 e 30/06/2013Cidade: Morro da FumaçaEstado: Santa CatarinaOrganizador: Gesimilson da LuzLocal: FlorianópolisDescrição: II Torneio de Laço Estância do Tio Mar-co MaurilhoAbrangência: EstadualTelefone(s): (48) 3437 5524

Evento: Leilão de Gado GeralData: 30/06/2013Cidade: São Lourenço do OesteEstado: Santa CatarinaOrganizador: Prefeitura MunicipalLocal: São Lourenço do OesteDescrição: Leilão de Gado GeralAbrangência: EstadualTelefone(s): (49) 3344 8500

Page 5: Informe caçadorverde1

05GeralPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Representantes do Incra, Banco do Brasil e famílias participantes reuniram-se na Câmara Municipal dia 11 de junho

orGanização

DrS realizareunião bimensal

Representantes das cerca de 120 famílias que fazem parte do

programa de Desenvolvi-mento Regional Sustentá-vel (DRS), do Assentamen-to Hermínio Gonçalves, estiveram reunidos com re-presentantes do Incra e da agência local do Branco do Brasil, tratando de assun-tos relativos ao programa. A reunião, que acontece com períodicidade bimen-sal, aconteceu dia 11 de ju-nho, na Câmara Municipal de Caçador.

De acordo com o ge-rente do DRS, do Banco do Brasil, Claudir Melo da Silva, o encontro serve para definição de ações que precisam ser tomadas. “Todas as atividades elen-cadas, em suma são volta-das ao desenvolvimento da DRS”, comenta o gerente.

A DRS do Assentamen-to começou ser criada em 2008 e tomou corpo defi-nitivamente em 2011. Ela

SC receberá armazém da Conab A logística é um dos

grandes gargalos da agri-cultura brasileira. Tendo em vista a realidade da armazenagem do país, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14, anunciado dia 4 de junho, pela pre-sidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricul-tura, Pecuária e Abasteci-mento, Antônio Andrade prevê investimentos de R$ 25 bilhões para a constru-ção de novos armazéns privados no país nos pró-ximos cinco anos – sendo R$ 5 bilhões na temporada 2013/14. As condições para a linha de crédito terão taxa de juros de 3,5% ao ano com carência de até 3 anos e o prazo será de até 15 anos para pagamento.

Além disso, serão investi-dos mais R$ 500 milhões para modernizar e dobrar a capacidade de armaze-nagem da Companhia Na-cional de Abastecimento (Conab).

Conforme o documen-to do Sistema Nacional de Armazenagem, dez arma-zéns da Conab serão cons-truídos em diferentes regi-ões do país. Na região Sul, os municípios de Xanxerê (SC) e Estrela (RS) serão contemplados. O armazém de abastecimento de Xan-xerê terá a capacidade es-tática de 100 mil toneladas e o investimento de R$30,5 milhões.

Conforme o deputa-do federal Valdir Colatto (PMDB-SC), que trabalhou

fortemente para a constru-ção do armazém no muni-cípio, o déficit de armaze-nagem estimado da região é de 564 mil toneladas. “O déficit da região é muito alto para uma região que tem alto consumo de milho devido à criação de suínos, aves e gado leiteiro”. O ter-reno para a construção do armazém será doado pela prefeitura municipal, com interligação multimodal – ferrovia/rodovia – locali-zado no entroncamento do anel viário da BR 282, cuja área já confirmada pelo prefeito de Xanxerê, Ade-mir José Gasparini, que deverá, com a autorização dos vereadores, emitir a escritura para a Conab iniciar as licitações de im-

plantação da obra.O armazém da Conab

em Xanxerê deverá dar o equilíbrio na necessidade de milho, cuja produção em Santa Catarina está em torno de 4 milhões de tone-ladas, enquanto o estado consome entre 6 a 6,5 mi-lhões de toneladas. O ar-mazém servirá para man-ter estoque regulador para Santa Catarina e distribuí--lo principalmente para os pequenos produtores com milho balcão para a sui-nocultura, avicultura e pro-dução de leite. Segundo o deputado Valdir Colatto, a falta de milho em épocas de grande demanda será resolvida com o armazém abastecido permanente-mente.

Deputado Valdir Colatto recebeu a confirmação da construção do armazém do diretor de operações e abastecimento da Conab, Marcelo Melo

aSSESSoria ValDir Colatto

Eleição no Sitruc dia 21 de junho

O Sindicato dos Traba-lhadores Rurais de Caçador e Macieira (Sitruc) realiza-rá eleição para sua nova diretoria, conforme edital lançado pelo presidente da Comissão Eleitoral, Ricardo Pelegrinello em 7 de maio.

Somente uma chapa foi inscrita tendo como presiden-

te Vanderlei Daipiaz e vice--presidente, Iria Petryjowski Dalke. A eleição acontece dia 21 de junho, através de seis urnas, uma fixa na sede do sindicato, no final da Avenida Barão do Rio Branco e cinco urnas itinerantes. Podem vo-tar sócios em dia e aposenta-dos também em dia.

Veja a Chapa completa:

DirEtoria EFEtiVa: - Presidente: Vanderlei Daipiaz

- Vice-presidente: Iria Petryjowski Dalke- Secretário: Jefferson Bertotto

- 1º Secretário: Lucia Schlosser Bachi- Tesoureiro: Ezequiel Piroli

- 1º Tesoureiro: Moacir Moriggi

SUPlEntES Da DirEtoria:- Ademir Antônio Parizotto

- Dorval Anastácio Dalanhol- Itamir Brusco

DElEGaDoS DE BaSE:- Divanete Eloisa Bachi

- Elio Perego- Vilson Antônio Mazurana

- Clairton Tauchert

ConSElHo FiSCal EFEtiVo:- Ulisses Susin

- Fidelis Perboni- Enory Valdemarca

SUPlEntES ConSElHo FiSCal- Eduardo Scapinelli- Artemio Baseggio

- Adelmina Maria Bachi

abrange agricultores que trabalham com hortaliças, produzidas em nossa re-gião, como tomate, pimen-tão e abobrinha. Iniciou com 47 famílias. “A cada ano que passa vamos am-pliando o número de famí-lias”, ressalta Silva.

O gerente salienta que o objetivo é trabalhar a organização comunitária

nas localidades através do tripé: social, ambiental e econômico. “Estamos aju-dando eles na organização para que possam superar suas barreiras e ampliar produção e renda”, com-pleta. Em Caçador ainda existe outra DRS, a do se-tor leiteiro, que funciona em parceria com outras re-giões do Estado.

reunião foi realizada terça-feira (11), na Câmara Municipal

Gerente do DrS, do Banco do Brasil, Claudir Melo da Silva

aDriano riBEiro

Page 6: Informe caçadorverde1

07SuinoculturaPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

SC será o grandefornecedor do JapãoDepois de onze anos de esforços, a carne produzida em Santa Catarina conquistou o importante mercado japonês graças à estrutura da sua cadeia produtiva e ao status sanitário

CarnE SuínaEntrevista

Presidente do SInDICarnE,Clever Pirola Ávila

InFOrME VErDE - Quem ou o que foi determinante na conquista do mercado japonês para a carne suína de SC? Indústria, governo, produtor?CLEVEr ÁVILa - Visão de longo prazo com objetivo traçado foi o fator-chave de sucesso. Todos juntos – go-verno, indústria e produtor – alinhados nesta direção fizeram a diferença. Foi muito importante o envolvi-mento das agroindústrias e produtores que, através da CIDASC e do ICASA (Institu-to Catarinense de Sanidade Animal), atingiram alto grau de comprometimento e cons-cientização na cadeia pro-dutiva.InFOrME VErDE - O status de área livre de aftosa sem vacinação pesou nessa con-quista?CLEVEr ÁVILa - Foi o pri-meiro pré-requisito.InFOrME VErDE - Qual a capacidade potencial do Japão em importar carne su-ína?CLEVEr ÁVILa - A capaci-dade potencial do mercado japonês em comprar carne catarinense é grande, pois trata-se do maior importa-dor de carne suína do mun-do com produtos de valor agregado. O Japão importa anualmente cerca de 800 mil toneladas do produto, representando cerca de US$ 5,5 bilhões. Sendo o maior importador mundial, cabe a nós, agora, conquistar espa-ços.InFOrME VErDE - Quanto desse volume será fornecido por SC? Quanto isso repre-sentará em divisas?CLEVEr ÁVILa - A Associa-ção Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína acredita que o Brasil fornecerá aproxima-damente 15% das importa-ções, o que representaria mais de 100 mil toneladas. As exportações para o Japão devem ser, obrigatoriamen-te, de Santa Catarina. É o único Estado habilitado.InFOrME VErDE - Quais os atuais fornecedores do Japão?CLEVEr ÁVILa - Destacam--se Estados Unidos da Amé-rica, Canadá e Europa.InFOrME VErDE - Quais os

produtos de carne suína que interessam aos japoneses?CLEVEr ÁVILa - O Japão consome cortes especiais de valor agregado (como já ocorre com frangos). São produtos exclusivos para os japoneses, produção sobre a qual haverá uma prepara-ção da indústria catarinense para a adaptação do proces-so produtivo e habilitação da equipe operacional.InFOrME VErDE - São ape-nas cortes ou também indus-trializados?CLEVEr ÁVILa - Já exporta-mos industrializados termo-processados. A habilitação conquistada refere-se a car-ne suína in natura.InFOrME VErDE - A indús-tria de SC já está adaptada às exigências do Japão?CLEVEr ÁVILa - A indústria, como um ativo, está adap-tada e habilitada para tal. Agora precisamos aprender os produtos que o mercado exigirá e treinar as equipes na produção correta desses produtos.InFOrME VErDE - Quais as plantas autorizadas a expor-tar?CLEVEr ÁVILa - As princi-pais agroindústrias catari-nenses estão habilitadas a exportar a partir da assinatu-ra a ser feita em conjunto no dia 26 deste mês, em Tóquio, com a participação da Presi-dente Dilma Rousseff. Acre-dito que serão aprovadas as mesmas plantas habilitadas para os Estados Unidos da América do Norte. O início efetivo dos negócios depen-derá, ainda, de outras duas etapas: a definição por par-te do Japão do formato da emissão das licenças de im-portação e a vinda de clien-tes ao Brasil para conhecer os futuros potenciais fornece-dores de Santa Catarina.InFOrME VErDE - Quando iniciarão, efetivamente, os primeiros embarques?CLEVEr ÁVILa - Após for-malização no final deste mês, no Japão, iniciam os aspectos burocráticos para a emissão das licenças de importação. Caberá a cada agroindústria conquistar seus clientes. Portanto, em-barques concretos somente a partir do terceiro trimestre de 2013.

O Brasil é o maior for-necedor da carne de frango importa-

da pelo Japão. Agora, San-ta Catarina (único Estado livre de febre aftosa sem vacinação no país) quer exercer papel semelhante no fornecimento de carne suína ao mercado japonês. Essa possibilidade é sus-tentada pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicar-ne), Clever Pirola Ávila.

A carne suína foi o quarto produto mais ex-portado por Santa Cata-rina no ano passado. Os embarques totalizaram 207.772 toneladas e rende-ram 519 milhões de dóla-res em divisas.

Depois de onze anos de esforços, a carne pro-duzida em Santa Catarina conquistou o importante mercado japonês graças à estrutura da sua cadeia produtiva e ao status sani-tário que desfruta.

O dirigente realça que o Japão é o maior importa-dor de carne suína do mun-do. Ali, os preços pratica-dos são os mais altos, mas o país é muito exigente. O presidente do Sindicarne lembra que a experiência catarinense da parceria CIDASC e do Instituto Ca-tarinense de Sanidade Agropecuária (ICASA) – criado em 2007 e mantido pelas agroindústrias ca-tarinenses – foi essencial para a conquista dos mer-cados chinês, norteameri-cano e, agora, japonês.

Através da CIDASC e ICASA, as indústrias de processamento de carnes de Santa Catarina comple-mentaram as necessidades do Estado em vigilância sanitária e abriram novas

fronteiras comerciais. O Instituto investe mais de 10 milhões de reais por ano em médicos veterinários, veículos e equipamentos para manter uma força-ta-refa de controle e evitar a entrada de doenças em ter-ritório barriga-verde. Atual-mente, o ICASA mantém 71 médicos veterinários e 280 auxiliares administrativos.

Ávila lembra que essa experiência vem sendo elogiada nos relatórios das missões técnicas in-ternacionais e analisada pelos demais Estados da Federação Brasileira. A contribuição do ICASA foi definitiva para a obtenção do atual status sanitário, porque o instituto veio cola-borar para que o Estado de Santa Catarina evoluísse nesta área.

a SuInOCuLTura EM SC

Status SC é pioneira na exportação de carne suína e

sempre foi o maior Estado exportador. Em 2012, vendeu no mercado externo 207.772 toneladas e

obteve divisas de US$ 519 milhões.

8.500 criadores praticam a suinocultura tecnificada e fazem parte

do sistema de produção integrada.

800.000 toneladas/ano é a produção total de carne suína.

400.000 fêmeas suínas é o plantel permanente reprodutivo no campo.

8.000.000 de cabeças/anoé o total do abate inspecionado de suínos nas

agroindústrias catarinenses.

Presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila

MarCOS bEDIn

06 GeralPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Uma ‘mãozinha’ dos gringosCEbola

Família Spautz, de Lebon Régis, é uma das maiores produtoras de cebola da região; racionalização na operação passa por novas tecnologias trazidas direto dos Estados Unidos

adriano ribEiroRepórter

Qualquer agricultor sabe que quanto melhor a tecno-

logia empregada numa cultura, maior será o ren-dimento. Neste momento, quando alguns produtores começam preparar o solo para mais uma safra de cebola, em Lebon Régis, na propriedade de Auri-no Spautz, na localidade de Fazenda do Salto Rio Doce, a prova de que tec-nologia e técnicas são as maiores aliadas do homem do campo fica evidente.

Através do uso de co-nhecimentos técnicos e equipamentos, trazidos pelo filho, Evandro dos Estados Unidos, a família transformou-se numa das maiores produtoras de cebola da região. Além, é claro, de agregar valor ao produto. Atualmente os Spautz possuem uma área plantada de 31 hectares, dos 750 que Lebon Régis

cultiva; numa produtivi-dade de 54 toneladas por hectares, muito acima da normal para a região. Faz isso, com pouco uso de mão-de-obra. O segredo: intercâmbio com os grin-gos.

Spautz foi um dos pre-cursores da cultura de cebola no município. Era contador e recebeu a fa-zenda como herança. O filho, Evandro, então aos 18 anos, o incentivou, vis-to que tinham uma área grande, mas pouco meca-nizada, ou seja, imprópria para culturas de grandes áreas. Hoje com 35, Evan-dro é o principal aliado do negócio. No começo, foram cultivados apenas dois hectares, através do modelo convencional, com sementeira e posterior transplante das mudas na lavoura, usando muita mão de obra.

No segundo ano, a fa-mília já buscava inovações. Eliminou o atravessador e passou a vender direto

Melhorias em toda produção

Evandro Spautz trouxe dos Estados Unidos técni-cas que foram utilizadas pela família em todas as fases da produção. Além do plantio direto, que já se conhece aqui, ele soube mais sobre irrigação, ar-mazenatamento, colheita e corte. Quanto a irrigação, Evandro conheceu o siste-ma por gotejamento, que chegou a ser utilizado em Lebon Régis, porém, em uma safra com muita chu-va e não trouxe muitos re-sultados.

Uma grande mudança, porém, aconteceu no arma-zenamento, feito até então em galpão com estaleiro. Passou a ser feito em ‘bins’. O galpão recebeu piso em concreto, para que uma empilhadeira pudesse ar-mazenar os caixotes. De-pois de colhida na lavoura, a cebola chega ao pátio do

barracão. Ali, um guincho faz a descarga e são carre-gados os bins.

Outra tecnologia que está sendo utilizada, expli-ca Spautz, é a “ventilação forçada”. Uma estrutura foi construída, de forma que o ar circule fazendo a seca-gem da cebola que porven-tura é colhida úmida, para só então ser estocada.

Spautz explica ainda, uma experiência que está sendo feita atualmente, através do uso de uma má-quina que foi comprada nos EUA. Ele é responsá-vel pelo recolhimento das cebolas, depois de arran-cadas. Além de recolher a produção nas fileiras na lavoura, este equipamento ainda é responsável pelo pré-corte e carregamento. Segundo Spautz, a máqui-na foi utilizada ano pas-sado, pela primeira vez. A

quantidade pequena de pessoas necessárias para sua utilização permite o uso, por exemplo, nos fi-nais de semana ou em dias propensos para chuva.

Para finalizar, a família também utiliza um equi-pamento para o corte dos talos. São duas ‘desta-ladeiras’ acopladas que são responsáveis pelo processamento de 25 to-neladas de cebola ao dia. Um trabalho de seis pes-soas, que no passado, era feito por nada mais nada menos que 35 funcioná-rios. Com essas moder-nizações, os Spautz am-pliaram produção e área. Hoje, não há interesse em ampliar a área. A tecno-logia trouxe o equilibro entre mão de obra e ren-dimento para a proprie-dade, referência na pro-dução de cebola.

Caçador vem evoluindo

Longe dos números de Lebon Régis, onde se cul-tiva em torno de 750 hec-tares de área, o município de Caçador vem evoluin-do na produção de cebo-la. De acordo com o ge-rente regional da Epagri, Valdéris Rosset, na safra de 2012 foram cultivados 350 hectares da hortaliça.

Ele analisa que esse desenvolvimento iniciou há uma década, quando se cultivava apenas em torno de 40 hectares. A metodologia de plantio mais convencional, com o uso da sementeira pre-domina em localidades onde se busca a subsis-tência, mas o plantio di-reto já é o mais usado de um modo geral, vislum-brando-se uma atividade mais comercial.

Rosset também ana-lisa que o uso de infor-

mações técnicas tem ajudado a elevar a produ-tividade. Entre as proprie-dades com cultivos mais rudimentares, onde a pro-dução fica em torno de 15 toneladas por hectare e

aquelas mais moderniza-das com produção acima de 50 t/hectares, pode-se afirmar que a média de produção em Caçador e região é de 27 toneladas por hectares.

Gerente regional da Epagri, Valdéris rosset

adriano ribEiro

pro Ceasa, em Curitiba. A área aumentou: cinco hec-tares. Para introduzir téc-nicas no cultivo, os Spautz buscaram informações na

Epagri de Ituporanga. Le-bon Régis começou a ser conhecido como produtor de cebola e os Spautz con-tinuaram evoluindo. Passa-

ram no ano de 2005 para o plantio direto, que conser-vam até hoje. Mas, o gran-de salto do gato aconteceu em 2007, quando o filho,

Evandro foi aos Estados Unidos. Na Universidade de Oregon ele encontrou as informações que preci-sava.

armazenamento é novidade na região

adriano ribEiro

Page 7: Informe caçadorverde1

07SuinoculturaPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

SC será o grandefornecedor do JapãoDepois de onze anos de esforços, a carne produzida em Santa Catarina conquistou o importante mercado japonês graças à estrutura da sua cadeia produtiva e ao status sanitário

CarnE SuínaEntrevista

Presidente do SInDICarnE,Clever Pirola Ávila

InFOrME VErDE - Quem ou o que foi determinante na conquista do mercado japonês para a carne suína de SC? Indústria, governo, produtor?CLEVEr ÁVILa - Visão de longo prazo com objetivo traçado foi o fator-chave de sucesso. Todos juntos – go-verno, indústria e produtor – alinhados nesta direção fizeram a diferença. Foi muito importante o envolvi-mento das agroindústrias e produtores que, através da CIDASC e do ICASA (Institu-to Catarinense de Sanidade Animal), atingiram alto grau de comprometimento e cons-cientização na cadeia pro-dutiva.InFOrME VErDE - O status de área livre de aftosa sem vacinação pesou nessa con-quista?CLEVEr ÁVILa - Foi o pri-meiro pré-requisito.InFOrME VErDE - Qual a capacidade potencial do Japão em importar carne su-ína?CLEVEr ÁVILa - A capaci-dade potencial do mercado japonês em comprar carne catarinense é grande, pois trata-se do maior importa-dor de carne suína do mun-do com produtos de valor agregado. O Japão importa anualmente cerca de 800 mil toneladas do produto, representando cerca de US$ 5,5 bilhões. Sendo o maior importador mundial, cabe a nós, agora, conquistar espa-ços.InFOrME VErDE - Quanto desse volume será fornecido por SC? Quanto isso repre-sentará em divisas?CLEVEr ÁVILa - A Associa-ção Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína acredita que o Brasil fornecerá aproxima-damente 15% das importa-ções, o que representaria mais de 100 mil toneladas. As exportações para o Japão devem ser, obrigatoriamen-te, de Santa Catarina. É o único Estado habilitado.InFOrME VErDE - Quais os atuais fornecedores do Japão?CLEVEr ÁVILa - Destacam--se Estados Unidos da Amé-rica, Canadá e Europa.InFOrME VErDE - Quais os

produtos de carne suína que interessam aos japoneses?CLEVEr ÁVILa - O Japão consome cortes especiais de valor agregado (como já ocorre com frangos). São produtos exclusivos para os japoneses, produção sobre a qual haverá uma prepara-ção da indústria catarinense para a adaptação do proces-so produtivo e habilitação da equipe operacional.InFOrME VErDE - São ape-nas cortes ou também indus-trializados?CLEVEr ÁVILa - Já exporta-mos industrializados termo-processados. A habilitação conquistada refere-se a car-ne suína in natura.InFOrME VErDE - A indús-tria de SC já está adaptada às exigências do Japão?CLEVEr ÁVILa - A indústria, como um ativo, está adap-tada e habilitada para tal. Agora precisamos aprender os produtos que o mercado exigirá e treinar as equipes na produção correta desses produtos.InFOrME VErDE - Quais as plantas autorizadas a expor-tar?CLEVEr ÁVILa - As princi-pais agroindústrias catari-nenses estão habilitadas a exportar a partir da assinatu-ra a ser feita em conjunto no dia 26 deste mês, em Tóquio, com a participação da Presi-dente Dilma Rousseff. Acre-dito que serão aprovadas as mesmas plantas habilitadas para os Estados Unidos da América do Norte. O início efetivo dos negócios depen-derá, ainda, de outras duas etapas: a definição por par-te do Japão do formato da emissão das licenças de im-portação e a vinda de clien-tes ao Brasil para conhecer os futuros potenciais fornece-dores de Santa Catarina.InFOrME VErDE - Quando iniciarão, efetivamente, os primeiros embarques?CLEVEr ÁVILa - Após for-malização no final deste mês, no Japão, iniciam os aspectos burocráticos para a emissão das licenças de importação. Caberá a cada agroindústria conquistar seus clientes. Portanto, em-barques concretos somente a partir do terceiro trimestre de 2013.

O Brasil é o maior for-necedor da carne de frango importa-

da pelo Japão. Agora, San-ta Catarina (único Estado livre de febre aftosa sem vacinação no país) quer exercer papel semelhante no fornecimento de carne suína ao mercado japonês. Essa possibilidade é sus-tentada pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicar-ne), Clever Pirola Ávila.

A carne suína foi o quarto produto mais ex-portado por Santa Cata-rina no ano passado. Os embarques totalizaram 207.772 toneladas e rende-ram 519 milhões de dóla-res em divisas.

Depois de onze anos de esforços, a carne pro-duzida em Santa Catarina conquistou o importante mercado japonês graças à estrutura da sua cadeia produtiva e ao status sani-tário que desfruta.

O dirigente realça que o Japão é o maior importa-dor de carne suína do mun-do. Ali, os preços pratica-dos são os mais altos, mas o país é muito exigente. O presidente do Sindicarne lembra que a experiência catarinense da parceria CIDASC e do Instituto Ca-tarinense de Sanidade Agropecuária (ICASA) – criado em 2007 e mantido pelas agroindústrias ca-tarinenses – foi essencial para a conquista dos mer-cados chinês, norteameri-cano e, agora, japonês.

Através da CIDASC e ICASA, as indústrias de processamento de carnes de Santa Catarina comple-mentaram as necessidades do Estado em vigilância sanitária e abriram novas

fronteiras comerciais. O Instituto investe mais de 10 milhões de reais por ano em médicos veterinários, veículos e equipamentos para manter uma força-ta-refa de controle e evitar a entrada de doenças em ter-ritório barriga-verde. Atual-mente, o ICASA mantém 71 médicos veterinários e 280 auxiliares administrativos.

Ávila lembra que essa experiência vem sendo elogiada nos relatórios das missões técnicas in-ternacionais e analisada pelos demais Estados da Federação Brasileira. A contribuição do ICASA foi definitiva para a obtenção do atual status sanitário, porque o instituto veio cola-borar para que o Estado de Santa Catarina evoluísse nesta área.

a SuInOCuLTura EM SC

Status SC é pioneira na exportação de carne suína e

sempre foi o maior Estado exportador. Em 2012, vendeu no mercado externo 207.772 toneladas e

obteve divisas de US$ 519 milhões.

8.500 criadores praticam a suinocultura tecnificada e fazem parte

do sistema de produção integrada.

800.000 toneladas/ano é a produção total de carne suína.

400.000 fêmeas suínas é o plantel permanente reprodutivo no campo.

8.000.000 de cabeças/anoé o total do abate inspecionado de suínos nas

agroindústrias catarinenses.

Presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila

MarCOS bEDIn

Page 8: Informe caçadorverde1

05GeralPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Representantes do Incra, Banco do Brasil e famílias participantes reuniram-se na Câmara Municipal dia 11 de junho

orGanização

DrS realizareunião bimensal

Representantes das cerca de 120 famílias que fazem parte do

programa de Desenvolvi-mento Regional Sustentá-vel (DRS), do Assentamen-to Hermínio Gonçalves, estiveram reunidos com re-presentantes do Incra e da agência local do Branco do Brasil, tratando de assun-tos relativos ao programa. A reunião, que acontece com períodicidade bimen-sal, aconteceu dia 11 de ju-nho, na Câmara Municipal de Caçador.

De acordo com o ge-rente do DRS, do Banco do Brasil, Claudir Melo da Silva, o encontro serve para definição de ações que precisam ser tomadas. “Todas as atividades elen-cadas, em suma são volta-das ao desenvolvimento da DRS”, comenta o gerente.

A DRS do Assentamen-to começou ser criada em 2008 e tomou corpo defi-nitivamente em 2011. Ela

SC receberá armazém da Conab A logística é um dos

grandes gargalos da agri-cultura brasileira. Tendo em vista a realidade da armazenagem do país, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14, anunciado dia 4 de junho, pela pre-sidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricul-tura, Pecuária e Abasteci-mento, Antônio Andrade prevê investimentos de R$ 25 bilhões para a constru-ção de novos armazéns privados no país nos pró-ximos cinco anos – sendo R$ 5 bilhões na temporada 2013/14. As condições para a linha de crédito terão taxa de juros de 3,5% ao ano com carência de até 3 anos e o prazo será de até 15 anos para pagamento.

Além disso, serão investi-dos mais R$ 500 milhões para modernizar e dobrar a capacidade de armaze-nagem da Companhia Na-cional de Abastecimento (Conab).

Conforme o documen-to do Sistema Nacional de Armazenagem, dez arma-zéns da Conab serão cons-truídos em diferentes regi-ões do país. Na região Sul, os municípios de Xanxerê (SC) e Estrela (RS) serão contemplados. O armazém de abastecimento de Xan-xerê terá a capacidade es-tática de 100 mil toneladas e o investimento de R$30,5 milhões.

Conforme o deputa-do federal Valdir Colatto (PMDB-SC), que trabalhou

fortemente para a constru-ção do armazém no muni-cípio, o déficit de armaze-nagem estimado da região é de 564 mil toneladas. “O déficit da região é muito alto para uma região que tem alto consumo de milho devido à criação de suínos, aves e gado leiteiro”. O ter-reno para a construção do armazém será doado pela prefeitura municipal, com interligação multimodal – ferrovia/rodovia – locali-zado no entroncamento do anel viário da BR 282, cuja área já confirmada pelo prefeito de Xanxerê, Ade-mir José Gasparini, que deverá, com a autorização dos vereadores, emitir a escritura para a Conab iniciar as licitações de im-

plantação da obra.O armazém da Conab

em Xanxerê deverá dar o equilíbrio na necessidade de milho, cuja produção em Santa Catarina está em torno de 4 milhões de tone-ladas, enquanto o estado consome entre 6 a 6,5 mi-lhões de toneladas. O ar-mazém servirá para man-ter estoque regulador para Santa Catarina e distribuí--lo principalmente para os pequenos produtores com milho balcão para a sui-nocultura, avicultura e pro-dução de leite. Segundo o deputado Valdir Colatto, a falta de milho em épocas de grande demanda será resolvida com o armazém abastecido permanente-mente.

Deputado Valdir Colatto recebeu a confirmação da construção do armazém do diretor de operações e abastecimento da Conab, Marcelo Melo

aSSESSoria ValDir Colatto

Eleição no Sitruc dia 21 de junho

O Sindicato dos Traba-lhadores Rurais de Caçador e Macieira (Sitruc) realiza-rá eleição para sua nova diretoria, conforme edital lançado pelo presidente da Comissão Eleitoral, Ricardo Pelegrinello em 7 de maio.

Somente uma chapa foi inscrita tendo como presiden-

te Vanderlei Daipiaz e vice--presidente, Iria Petryjowski Dalke. A eleição acontece dia 21 de junho, através de seis urnas, uma fixa na sede do sindicato, no final da Avenida Barão do Rio Branco e cinco urnas itinerantes. Podem vo-tar sócios em dia e aposenta-dos também em dia.

Veja a Chapa completa:

DirEtoria EFEtiVa: - Presidente: Vanderlei Daipiaz

- Vice-presidente: Iria Petryjowski Dalke- Secretário: Jefferson Bertotto

- 1º Secretário: Lucia Schlosser Bachi- Tesoureiro: Ezequiel Piroli

- 1º Tesoureiro: Moacir Moriggi

SUPlEntES Da DirEtoria:- Ademir Antônio Parizotto

- Dorval Anastácio Dalanhol- Itamir Brusco

DElEGaDoS DE BaSE:- Divanete Eloisa Bachi

- Elio Perego- Vilson Antônio Mazurana

- Clairton Tauchert

ConSElHo FiSCal EFEtiVo:- Ulisses Susin

- Fidelis Perboni- Enory Valdemarca

SUPlEntES ConSElHo FiSCal- Eduardo Scapinelli- Artemio Baseggio

- Adelmina Maria Bachi

abrange agricultores que trabalham com hortaliças, produzidas em nossa re-gião, como tomate, pimen-tão e abobrinha. Iniciou com 47 famílias. “A cada ano que passa vamos am-pliando o número de famí-lias”, ressalta Silva.

O gerente salienta que o objetivo é trabalhar a organização comunitária

nas localidades através do tripé: social, ambiental e econômico. “Estamos aju-dando eles na organização para que possam superar suas barreiras e ampliar produção e renda”, com-pleta. Em Caçador ainda existe outra DRS, a do se-tor leiteiro, que funciona em parceria com outras re-giões do Estado.

reunião foi realizada terça-feira (11), na Câmara Municipal

Gerente do DrS, do Banco do Brasil, Claudir Melo da Silva

aDriano riBEiro

08 ReceitasPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Amendoim pralinéIngREdIEntES• 2 xícaras (chá) de amendoim torrado• 1 xícara (chá) de açúcar• meia colher (chá) de fermento em pó• 2 colheres (sopa) de Chocolate em Pó Solúvel Nestlé®

MOdO dE PREPARO1. Em uma panela de fundo largo, coloque o amendoim, o açúcar, o fermento, o Chocolate e meia xícara (chá) de água2. Leve ao fogo médio, mexendo de vez em quando3. Quando começar açucarar, mexa vigorosamente, sem parar, até secar bem4. Retire do fogo e deixe esfriar em uma assadeira

Bolo de fubá da vó MariaIngREdIEntES• 4 ovos• 2 xícaras de chá de açúcar• 2 xícaras de chá de trigo• 1 xícara de chá de fubá• 3 colheres de sopade marga-rina• 1 xícara de chá de leite• 4 colheres de chá de fermento

MOdO dE PREPARO1. Bater as claras em neve, acrescentar o açúcar, continuar batendo2. Acrescente aos poucos as ge-mas, a margarina, o leite, a fa-rinha de trigo, o fubá e continue batendo3. Coloque por último o fermen-to misturando com uma colher ou espátula4. Coloque a massa numa forma untada e deixe assar em forno médio pré aquecido por aproxi-madamente 30 minutos

Bolo cremoso de milho - Pamonha assadaIngREdIEntES•1 lata de milho com água• 1 lata de leite condensado• 200 ml de leite de coco• 3 colheres de sopa de marga-rina• 3 colheres de queijo ralado• 4 ovos• 9 colheres de sopa de milha-rina• 2 colheres de sopa de pó royal• Canela a gosto (opcional)

MOdO dE PREPARO1. Pré-aqueça o forno em tempe-ratura média2. Bata no liquidificador os ovos, leite condensado, leite de coco e margarina até formar um creme3. Acrescente o queijo, o milho, a canela e a milharina e bata novamente4. Por último acrescente o pó royal5. Despeje em forma (de prefe-rência teflon) untada6. Asse em forno médio por 40 minutos aproximadamente

Paçoca super práticaIngREdIEntES• 500 g de amendoim torrado e moído com pele• 1 pacote de bolacha maizena• 1 lata de leite condensado

MOdO dE PREPARO1. Torre o amendoim por aproximada-mente 20 minutos2. Bata no liquidificador até que fique todo triturado3. Coloque em uma vasilha grande para

que possa misturar todos os ingredien-tes bem4. Bata a bolacha também no liquidifi-cador, misture ao amendoim5. Coloque o leite condensado aos pou-cos, mexendo bem, até que fique uma massa bem dura6. Espalhe em uma forma média untada com margarina, apertando bem com as mãos7. Deixe descansar por 20 minutos e cor-te os quadradinhos

Pé - de - molequeIngREdIEntES• 1/2 kg de amendoim torrado e descas-cado• 1/2 kg de açúcar• 1 lata de leite condensado• 3 colheres de margarina

MOdO dE PREPARO1. Colocar na panela o amendoim, o açúcar e a margarina2. Levar ao fogo, mexendo sempre

3. Quando começar a formar uma calda, coloque o leite condensado4. Mexa bem, até soltar do fundo da pa-nela, como brigadeiro5. Coloque no tabuleiro untado com margarina6. Deixe esfriar e corte em pedaçosInformaçães Adicionais• Obs.: deixe o tabuleiro untado e a lata de leite condensado aberta, pois é mui-to rápido e pode passar do ponto.

Page 9: Informe caçadorverde1

09VariedadesPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Palavras-cruzadas Caça-palavras

O Fazendeiro e a onçaO fazendeiro estava

pagando trezentos reais pra quem conse-guisse pegar a onça que tava comendo os bezerros da fazenda. Apresen-tou-se um com-padre pobre e foi se oferecendo pro serviço. Magrinho, sandália japonesa, chapéu de palha, lá foi ele fazenda a dentro. Certa hora deu de cara com a pintada. Danou-se a correr, e a onça atras. O fazendei-rão tava sentado na varanda quando o compadre pobre che-gou correndo e perseguido pelo felino. Por sorte, na hora que a onça deu o bote, ele tropeçou numa pedra e caiu. A onça voou por cima e caiu no terreiro, bem em frente a porta do fazendeiro. Ai o caçador de onça gritou: - Segu-ra essa ai, compadre, que eu vou buscar outra!

O Fazendeiro e a onçaO fazendeiro estava

pagando trezentos reais pra quem conse-guisse pegar a onça que tava comendo os bezerros da fazenda. Apresen-tou-se um com-padre pobre e foi se oferecendo pro serviço. Magrinho, sandália japonesa, chapéu de palha, lá foi ele fazenda a dentro. Certa hora deu de cara com a pintada. Danou-se a correr, e a onça atras. O fazendei-rão tava sentado na varanda quando o compadre pobre che-

Carroça x ferrariUm cara acaba de comprar uma

Ferrari novinha, e pra estrear, sai pela estrada afora. Indo devagarzinho, avista à frente uma carroça puxada por um boi. O cara nem pensa : engata uma segun-da e passa rente à carroça do caipira. Nisso, olhando pro retrovisor, ele vê que a mesma carroça vem lhe perseguindo e vai chegando perto numa velocidade ani-mal ! E passa.... VUMMMMMM ! O cara, abobado, engata uma terceira e acelera pra ultrapassar o diabo da carroça via-jando a mil. Dai vem a carroça de novo,

passando a Ferrari novinha. Já doido, ele engata uma quinta direto e mete fundo, passando mais uma vez a carroça, agora já a 200 por hora. Hã, lá vem a carro-ça.... VUMMMMM! Nisto, eles chegam numa parada (sinal, farol, semáforo) e a Ferrari é forcada a frear. E a carroça : VUMM (pra frente)... VUMM (pra trás)... VUMMM... para.O cara abaixa o vidro e pergunta pro caipira qualé a do boi tur-binado, e ocaipira diz : - MOÇO, DÁ PRA TIRAR O MEU SUSPENSORIO QUE TÁ PRESO NA SUA ANTENA!!!!????

Contos e causosCaipira na Revolução

Autor: Contada por Rui Bertoti

Na Revolução de 1932, um cai-pira paulista que morava na divisa com o Paraná viu um bando de sol-dados chegar. Quando lhe pergunta-ram se ele era de São Paulo ou do Paraná, ele, imaginando que eram

de fora, respondeu:- Sou do Paraná, uai!

- Ah, é do Paraná? Nós somos paulistas. Desce o porrete nele!

Quinze dias depois, outro bando de soldados diferentes chegou e fi-zeram a mesma pergunta.

- Eu sou de Sum Paulo – responde o caipira.

- Ah, é paulista! Pois nós somos gaúchos! Desce o porrete nele!

Quinze dias depois, ainda moído de pancadas, o caipira viu chegar outro bando de soldados.

- Ei capiau, você é de São Paulo ou do Rio Grande do Sul?

E o caipira, ressabiado:- Ah, eu sou de ocêis, uai!…

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10 GeralPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Tudo pronto para o Enfrute13ª EDIÇÃO

Evento que discute a fruticultura de clima temperado vai acontecer de 23 a 25 de julho, em Fraiburgo

ADrIAnO rIbEIrORepórter

Faltando pouco mais de um mês para a realização do XIII En-

contro Nacional de Fruticul-tura de Clima Temperado (Enfrute), que anualmente é realizado em Fraiburgo, no Parque da Maçã, já se pode dizer que a expecta-tiva é para um evento com muito sucesso.

A Comissão Central Or-ganizadora (CCO), forma-da por representantes da Empresa de Pesquisa Agro-pecuaria e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp), através do Curso de Agro-nomia, e a Prefeitura Mu-nicipalde Fraiburgo está trabalhando arduamente

para que esta edição do evento fique marcada. O Enfrute será realizado nos dias 23, 24 e 25 de julho, reunindo produtores, técni-cos e estudantes.

De acordo com o mem-bro da CCO, José Luiz Petri, com muita antecedência já percebe-se através do interesse dos participan-tes, que esta edição terá muitas atividades dife-renciadas. Exemplo é a quantidade de trabalhos que serão expostos, que em geral fica em torno de 100. Petri grifa que faltan-do mais de um mês para o evento, já ultrapassou 200 o número de trabalhos de pesquisa e estudantes de pós-graduação que serão apresentados.

Também será elevadís-simo o referencial técnico

Saiba mais

Cidade: Fraiburgo - Santa Catarina Local: Parque da MaçãData: 23, 24 e 25/07/2013Público: Produtores, técni-cos e estudantes.InFOrMAÇÕESEpagriFone: 49 3561-2000

[email protected]ÃO ExECuTIvAGabriel Berenhauser Leite - EpagriJosé Luiz Petri - EpagriMarise Vieceli - EpagriMarcelo Couto - EpagriAtsuo Suzuki - EpagriIlze Chiarello – Uniarp Membro da CCO, José Luiz Petri

Programação

TErÇA-FEIrA (23/07)08:00 INSCRIÇÕES10:00 SOLENIDADE DE ABERTURABLOCO I - MANEJO DE POMAR Coordenadores: Marcelo Couto e Atsuo Suzuki11:00 Porta enxertos de macieira – serie CGGenaro Fazio – Cornell Uni-versity – Estados Unidos12:30 ALMOÇO13:00 APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES13:30 Cobertura de PomaresMichael Blanke – Horticul-tural Science, University of Bonn, Alemanha14:30 Preservação Industrial de MadeirasSilvio J de Lima. Administra-ção de Empresas – Faculda-des Metropolitanas Unidas – FMU. MBA – Gestão Em-presarial – Instituto Nacional de Pós Graduação15:15 INTERVALO15:30 Queimadura de frutas – causas e prevençõesJosef Racsko – Valent BioScience Crop – Estados Unidos16:15 A experiência com poda mecânica e poda de raiz em pomares nos Esta-

dos UnidosJosé Carlos Fachinello – Uni-versidade Federal de Pelotas17:00 Estratégia de controle da mosca das frutas em fruteiras de clima temperadoMarcos Botton – Embrapa Uva e Vinho17:45 Controle biológico de doençasDenise Naknat – USA ,Bayer CropScience18:30 Syncon e Nitroative: nova opção para indução da brotação da macieiraDavid Bernad Viamonte –Diretor de Pesquisa e De-senvolvimento da Daymsa - Espanha

QuArTA-FEIrA (24/07)bLOCO II - rALEIO E DI-vErSOSCoordenadores: Gilmar Marodin e João Peterson Pereira Gardin08:00 Raleio químico em PessegueiroDanilo Cabrera - Nacional Agriculture Research Institu-te – Uruguai09:00 Raleio químico da ameixeiraAlexandre Pavanello, Eng. Agr.09:45 INTERVALO

10:15 Influencia dos car-boidratos na abscisão de frutos e regularização da produçãoMichael Blanke – Horticul-tural Science, University of Bonn, Alemanha11:00 Avanços no desenvol-vimento de reguladores de crescimento na fruticulturaJosef Racsko – Valent BioScience Crop – Estados Unidos11:45 Destanização do CaquiRicardo Kluge- USP/Piraci-caba12:30 ALMOÇO13:00 APRESENTAÇÃO DE PÔSTERESBLOCO III - QUALIDADE DE FRUTASCoordenadores: Cassandro V.T. do Amarante e Gilberto Nava13:30 Diagnostico de quali-dade da maçã no BrasilLuiz Carlos Argenta – Pes-quisador da Epagri/Estação Experimental de Caçador14:00 Métodos de aprimo-ramento da Qualidade de Frutas de Clima Temperado. Experiências do Estado de Washington, Estados UnidosEugene M. Kupferman – Pro-

desta edição. “Será um dos Enfrutes com maior número de palestrantes de outros países”, grifa Petri, infromando que se apre-sentarão 10 profissionais internacionais no evento.

São renomados pro-fissionais que estarão passando seus conhe-cimentos, como Eugene M. Kupferman, professor Emérito da Washington

State University, USA. Ele falará sobre a qualidade da fruta. Petri ainda res-salta a qualidade de ou-tras palestras como sobre proteção contra granizo, com um experiênte técnico alemão.

Outro ponto fundamen-tal do evento é a locação de espaços para exposi-ção, que já está quase es-gotado.

fessor Emérito da Washing-ton State University, USA15:00 Usando a percepção dos consumidores para produzir lucratividade para a indústria de maçãsRoger Harker, PhD, Principal Scientist The New Zealand Institute for Plant & Food Research Limited. Auckland, New Zealand16:00 Disposição dos consumidores pagarem por qualidade e características (tipos) de maçãs.Karina Gallardo, PhD. School of Economic Scien-ces, Tree Fruit Research and Extension Center. Washing-ton State University17:00 Trabalhando com

consumidores para definir qualidade de maçãs.Ann Colonna, M.S. Sensory Program Manager, Food Innovation Center, Oregon State University18:00 DEBATE18:30 Controle do cresci-mento com uso do VivifulJosé Luiz Petri – Epagri/Estação Experimental de Caçador19:45 COQUETEL

QuInTA-FEIrA (25/07) BLOCO IV - DIVERSOSCoordenadores: Marcus Vinicius Kvitschal – Marco Antonio Dal Bó08:00 Tecnologia para a produção de pera no Brasil

Prof. Leo Rufatto - UDESC08:45 Pequenas frutas – estratégias para o desenvol-vimentoLuiz Eduardo Correa – Em-brapa Clima temperado09:30 INTERVALO10:00 Cancro Europeu – estratégias de controleRosa Maria Valdebenito Sanhueza - Proterra10:45 Comportamento de clones de macieira em diferentes regiõesJoão Fioravanço – EMBRAPA UVA E VINHO11:30 Novo código florestal e seus reflexos na fruticulturaValdir Colatto – Deputado Federal12:30 ENCERRAMENTO

Enfrute já está garantido na agenda de grandes eventos na região

DIvuLGAÇÃO

ADrIAnO rIbEIrO

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11GeralPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Fundema combate “erva de passarinho” bEira rio

A equipe da Fundação Municipal do Meio Am-biente (Fundema), realizou recentemente, em Caçador um serviço de podas nas árvores as margens do rio do Peixe para retirada de galhos que possuem a cha-mada erva de passarinho. O prefeito Gilberto Co-mazzetto acompanhou os trabalhos juntamente com o presidente da Fundema, Luiz Gustavo Pavelski.

De acordo com Pavel-

ski, a erva de passarinho trata-se de um tipo de cipó que enfraquece a árvore ao sugar sua seiva, podendo levá-la à morte. “Por serem as árvores da beira rio nos-sa mata ciliar existente no centro urbano, precisamos preservá-la e essas podas são fundamentais. Em um primeiro momento o aspec-to da árvore fica feio, mas logo os galhos crescerão e tudo isso é feito para salvar a planta”, explica.

Prefeito beto e representantes da Fundema vistoriando o serviço

aSSESSoria DE iMPrENSa

Durante todo o dia 17 de julho inúmeras palestras serão realizadas com o objetivo de orientar os produtores a melhorar qualidade e quantidade de suas produções

ProDução

Parque das araucárias sedia 2º Seminário de Piscicultura

objetivos do Seminário

A prefeitura de Caça-dor, em parceria com a Associação dos

Aquicultores da Região do Contestado promovem, o 2º Seminário Regional de Pis-cicultura. O encontro será realizado no Parque das Araucárias, dia 17 de julho, com o tema “Produzir Peixes com Sustentabilidade”.

De acordo com a progra-mação do evento, as inscri-ções estarão abertas no dia das 8 horas às 9 horas. Em seguida acontece a aber-tura, seguida da palestra “Qualidade da água para piscicultura”. Esta palestra será proferida por Sérgio Tamassia, biólogo, com mestrado em aqüicultura.

Outra palestra progra-mada para o dia é a “Plano Safra e Políticas do Ministé-rio da Pesca e Aquicultura”. O tema será abordado das 11 horas às 11h30min, pelo deputado estadual, Dirceu Dresch, presidente da Co-missão de Aquicultura e Pesca da Assembleia Legis-lativa de Santa Catarina.

Para o meio dia os orga-nizadores prevêem visita a stands, seguido de almoço. Das 14 horas às 15 horas será realizada a palestra

“Construção de Viveiros para Piscicultura”, com Os-mar Tomazelli Junior, da Ce-paf – Chapecó Oceanólogo. A última palestra do dia será das 15 horas às 16 horas. O tema “Sistemas de Cultivo de Jundiá” será apresenta-do por Hilton Amaral Junior, médico veterinário, PhD em aqüicultura, pesquisador da Epagri de Camboriú.

O Seminário visa orientar os produtores para que consigam pro-duzir peixes em quantida-de e qualidade, buscando o equilíbrio nas dimen-sões ambientais, social e econômica.

O objetivo é aumentar

a produtividade de peixes por hectare/ano, priman-do pela qualidade, pro-curando atender cada vez melhor os consumidores, incentivando-os introdu-zir a carne de peixe com mais freqüência no seu cardápio alimentar.

objetiva do Seminário é aumentar a produção de peixes

DivulGação

incentivos para erva-mate e pinhão

O Governo do Estado de Santa Catarina, por in-termédio da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catari-na (Codesc), em parceria com a Fundação Centros de Referência em Tecnolo-gias Inovadoras (Certi) e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, assinou recentemente, em São Joaquim (SC), um pro-tocolo de intenções para fortalecer cadeias produti-vas sustentáveis, gerando renda e reduzindo o impac-to ambiental da produção de dois produtos típicos da

região: a erva-mate e o pi-nhão.

Para o governador Rai-mundo Colombo, essas parcerias são fundamen-tais para a manutenção da cadeia produtiva sem com-prometer o meio ambiente. “Temos sempre que traba-lhar em harmonia com a natureza para não pagar um preço tão alto pelo de-senvolvimento. Na medida em que trabalharmos ob-servando todas as normas ambientais vamos aumen-tar a nossa produtividade sem degradar a natureza”, afirmou o governador

Tiago borgadeixa Secretaria

O cargo de secretário Municipal de Agricultura de Caçador está vago des-de semana passada. O seu titular, Tiago Borga (PT) deixou o posto em função de desincompatibilidade com cargos públicos envol-vendo familiares.

Até o fechamento des-ta edição ainda não havia sido escolhido seu subs-tituto. O nome deverá ser filiado ao Partido dos Tra-balhadores, que detém o cargo no governo Beto Comazzetto (PMDB), e tam-bém atender critérios técni-cos.

O engenheiro ambien-tal Tiago Borga (PT) assu-miu a Secretaria Municipal de Agricultura, Abasteci-mento e Interior ainda no governo do prefeito Imar Rocha (PMDB). Ele assu-miu com a missão de cons-truir um planejamento da área para Caçador, além de buscar uma proximida-de com empresas como Ci-dasc, Epagri, associações e sindicatos. Ao deixar o cargo, o ex-secretário ape-nas espera que o planeja-mento seja seguido por seu sucessor até o final do atu-al governo.

Secretário, Tiago borga (PT)

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12 AgriculturaPrimeira quinzena de junho | Edição 01 | Caçador - SC

Agricultores terão o SPC contra os calotes

não PAgAdorES

Convênio entre o Sitruc e a CDL, Serasa/SPC está em suas tratativas finais para ser consolidado

A vida fácil de compra-dores de outras ci-dades que escolhem

Caçador para ‘dar calo-tes’ em nossos produtores rurais está com os dias contatos. Um mecanismo está sendo criado numa parceria entre o Sindicato da Agricultura Familiar (Si-truc) e Câmara de Dirigen-tes Lojistas (CDL), Serasa e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), com o obje-tivo de identificar os péssi-mos pagadores.

A ideia é simples. Ex-pandir para os produtores rurais e agricultores de Ca-çador o serviço de consul-tas oferecidas pelo SPC a todo o comércio do centro urbano. Quem está amar-

rando o convênio entre o Sitruc e a CDL é o atual presidente do sindicato, Ricardo Pelegrinello. Ele espera que até a eleição da nova diretoria, ainda este mês, tudo esteja enca-minhado para a parceria entre os dois órgãos.

“Não imaginamos que este auxilio ao agricul-tor vai eliminar em 100% o calote, mas vai ajudar em muito a coibir”, opina Pelegrinello. O convênio cobrirá entre outros servi-ços consultas a cheques, consultas a CPFs e a CNPJ. Também oferecerá a pos-sibilidade de negativar o mau pagador. “Só que para isso solicitamos que os agricultores sempre tra-

balhem com nota fiscal ou cheque, para comprovar a venda”, explica o presiden-te do Sitruc.

A consulta, fala Pele-grinello, será feita através de uma ligação telefônica do agricultor para o Sin-dicato, informando os da-dos do comprador para o consulta. Segundo ele, os termos do convênio já estão praticamente defini-dos para o oferecimento dos serviços. Faltam ape-nas alguns detalhes como se os valores pelo serviço, que são muito pequenos, serão cobrados apenas do associado que usar o ser-viço ou de todos os asso-ciados, embutido na men-salidade. Presidente do Sitruc, ricardo Pelegrinello

AdrIAno rIBEIro

Secretaria incentiva criação de hortasAlImEntoS

A Secretaria Municipal de Agricultura de Caçador está trabalhando intensa-mente para criar o hábito dos moradores do centro urbano implantarem hortas em seus terrenos. Um folder chegou a ser confeccionado para incentivar. As informa-

ções falem também para quem reside no campo.

De acordo com orienta-ções da Secretaria, a horta doméstica permite que as famílias possam ter acesso direto a diversos alimentos ricos em nutrientes. Também estimula hábitos saudáveis,

através de uma alimenta-ção variada e equilibrada, além da conseqüente redu-ção dos gastos com alimen-tação e com problemas de saúde.

Outra vantagem é que a horta residencial ajuda no embelezamento e preserva-

ção do meio ambiente: uso de espaços no quintal para plantar e colher alimentos, evitando o acúmulo de lixo, entulhos e proliferação de insetos. Também melhora a sociabilidade, através da troca de produtos, insumos e experiências entre vizinhos.

nove passos para montar uma horta em casa:1-Escolha das culturas de in-teresse: a escolha depende das condições de tempera-tura, luz, água, ciclo de vida de cada planta e das neces-sidades e gastos da família.2-Escolha do local, que deve ser longe de árvores, a fim de evitar sombreamento; próximo de fontes de água; de fácil acesso e que se evite áreas sujeitas a encharca-mento e próximas de fossas.

3-Limpeza da área com a retirada de entulhos, tocos e raízes. Revolver o solo de for-ma que ele fique solto, numa profundidade de 20 a 25 cen-tímetros. Corrigir sua acidez com 300 gramas de calcário PRNT 90% por metro quadra-do de área.4-Canteiros devem ser cons-truídos na direção Norte-Sul. Canteiros devem ter um me-tro de largura e 25 centíme-

tros de altura, distanciados 40 centímetros um dos ou-tros.5-Sementeiras podem ser construídas no próprio can-teiro ou em recipientes. Uti-lizar terra peneirada e fofa, ou seja, rica em matéria or-gânica.6-A adubação pode ser orgâ-nica ou mineral. Utilize restos de alimentos para produzir composto orgânico.

7-A irrigação deve ser leve e freqüente.8-No controle de plantas da-ninhas, pode-se utilizar a co-bertura morta, como palhas, que também ajudam a con-trolar a umidade do solo ou arrancar manualmente ou com o auxilio de ferramen-tas.9-Controle de pragas. Culti-vo de planos repelentes ou uso de caldas alternativas. Horta é saudável e ajuda na renda da família

dIvulgAção