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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 1/817
01 Revisão 24/01/2013 INFRAERO M. MANTOANO
00 EMISSÃO INICIAL 28/11/2012 T.NORONHA B.GOLEBIOWSKI B.GOLEBIOWSKI
Rev Modificação Data Execução Verificação Aprovação
Coordenador de Projeto
BERNARDO GOLEBIOWSKI
CREA /UF
17367/D
CONFERIDO
Responsável Técnico
BERNARDO GOLEBIOWSKI
CREA /UF
17367/D
CONFERIDO
Nº NORONHA:
N01_3467_ET_INF_E_DOC_001_01_0
Autor do Projeto
BERNARDO GOLEBIOWSKI
CREA/UF
17367/D
CONFERIDO
Sítio
AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ - RJ
Área do sítio
GNA/TWR
Escala
Data
NOV/2012
Execução
JR.FONTES
Especialidade / Subespecialidade
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Analisado
Tipo / Especificação do documento
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Aprovado
Tipo de obra
CONSTRUÇÃO
Classe geral do projeto
PROJETO EXECUTIVO
Liberado
Substitui a
Substituída por
Número do CAD
Codificação
JCR/TWR/950.ET-005 – R1
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 2/817
1. CANTEIRO DE OBRAS ..................................................................................... 29
1.1. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO ............................................................... 29
1.2. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ............................................................. 30
1.3. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS .................................................... 32
1.4. ADMINISTRAÇÃO .................................................................................. 34
2. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ................................................................ 36
2.1. SERVIÇOS PRELIMINARES .................................................................. 36
2.1.1. DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA. ........................................................... 36
2.1.2. LOCAÇÃO DE OBRA ................................................................................................................. 37
3. TERRAPLENAGEM ........................................................................................... 38
3.1. Introdução .............................................................................................. 38
3.2. Normas e especificações ...................................................................... 38
3.3. Documentos resultantes ....................................................................... 38
3.4. Descrição geral e critérios .................................................................... 39
3.4.1. Serviços preliminares ................................................................................................................. 39
3.4.2. Definição ...................................................................................................................................... 39
3.4.3. Materiais ....................................................................................................................................... 39
3.4.4. Equipamentos .............................................................................................................................. 39
3.4.5. Execução...................................................................................................................................... 40
3.4.6. Controle ........................................................................................................................................ 42
3.4.7. Controle Ambiental ..................................................................................................................... 42
3.4.8. Aceitação...................................................................................................................................... 43
3.5. Caminhos de serviço ............................................................................ 44
3.5.1. Definição ...................................................................................................................................... 44
3.5.2. Equipamentos .............................................................................................................................. 44
3.5.3. Execução...................................................................................................................................... 44
3.5.4. Controle Ambiental ..................................................................................................................... 45
3.5.5. Aceitação...................................................................................................................................... 46
3.5.6. Verificação do produto ............................................................................................................... 47
3.6. Cortes ..................................................................................................... 47
3.6.1. Definições .................................................................................................................................... 47
3.6.2. Talude escalonado ..................................................................................................................... 48
3.6.3. Condições específicas ............................................................................................................... 50
3.6.4. Condicionantes ambientais ....................................................................................................... 54
3.6.5. Aceitação...................................................................................................................................... 55
3.6.6. Verificação do produto ............................................................................................................... 55
3.7. Empréstimos .......................................................................................... 56
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3.7.1. Definição ...................................................................................................................................... 56
3.7.2. Equipamento em geral ............................................................................................................... 56
3.7.3. Empréstimos ................................................................................................................................ 56
3.7.4. Aterros .......................................................................................................................................... 56
3.7.5. Faixa terraplenada ...................................................................................................................... 57
3.7.6. Corpo de aterro ........................................................................................................................... 57
3.7.7. Camada final ................................................................................................................................ 57
3.7.8. Condições gerais ........................................................................................................................ 57
3.7.9. Condições específicas ............................................................................................................... 58
3.7.10. Condicionantes ambientais ....................................................................................................... 60
3.7.11. Aceitação...................................................................................................................................... 62
3.7.12. Verificação do produto ............................................................................................................... 62
3.8. Aterros .................................................................................................... 62
3.8.1. Definição ...................................................................................................................................... 62
3.8.2. Condições específicas ............................................................................................................... 64
3.8.3. Equipamentos .............................................................................................................................. 65
3.8.4. Execução...................................................................................................................................... 65
3.8.5. Condicionantes ambientais ....................................................................................................... 69
3.8.6. Aceitação...................................................................................................................................... 70
3.8.7. Verificação do produto ............................................................................................................... 72
3.8.8. Quanto ao acabamento e configuração dos taludes ............................................................. 72
4. DRENAGEM ....................................................................................................... 73
4.1. Introdução .............................................................................................. 73
4.2. Parâmetros e manuais .......................................................................... 73
4.3. Dodumentos resultantes ...................................................................... 73
4.4. Descrição geral e critérios .................................................................... 74
4.4.1. Escavação para Implantação de dispositivos de drenagem ................................................ 74
4.4.2. Definição ...................................................................................................................................... 74
4.4.3. Bueiros de Tubos de Concreto ................................................................................................. 76
4.4.4. Definição ...................................................................................................................................... 76
4.4.5. Meios-Fios conjugados com sarjeta......................................................................................... 79
4.4.6. Descidas D’Água em Taludes ................................................................................................... 83
5. PAVIMENTAÇÃO ............................................................................................... 87
5.1. Objetivo .................................................................................................. 87
5.2. Documentos complementares ............................................................. 87
5.3. Referências ............................................................................................ 87
5.4. Considerações gerais ........................................................................... 89
5.5. Pavimentação em blocos pré-moldados de concreto ........................ 89
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5.5.1. Base Estabilizada Granulometricamente ................................................................................ 89
5.5.2. Blocos Pré-moldados de Concreto........................................................................................... 95
5.6. Pavimentação em concreto betuminoso usinado à quente............. 101
5.6.1. Camada de Sub-base .............................................................................................................. 101
5.6.2. Base Estabilizada Granulometricamente .............................................................................. 106
5.6.3. Imprimação ................................................................................................................................ 112
5.6.4. Pintura de Ligação .................................................................................................................... 116
5.7. Concreto betuminoso usinado a quente ........................................... 120
5.7.1. Agregados .................................................................................................................................. 121
5.7.2. Composição da mistura ........................................................................................................... 122
6. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL VIÁRIA ...................................... 134
6.1. Introdução ............................................................................................ 134
6.2. Normas e especificações .................................................................... 134
6.3. Documentos resultantes ..................................................................... 134
6.4. Descrição geral e critérios .................................................................. 135
6.4.1. Serviços preliminares ............................................................................................................... 135
6.4.2. Caminhos de serviço ................................................................................................................ 139
6.4.3. Verificação do produto ............................................................................................................. 142
6.4.4. Cortes ......................................................................................................................................... 143
6.4.5. Empréstimos .............................................................................................................................. 152
6.4.6. Aterros ........................................................................................................................................ 159
6.4.7. Verificação do produto ............................................................................................................. 168
7. FUNDAÇÕES ................................................................................................... 170
7.1. Introdução ............................................................................................ 170
7.2. Documentos de referência ................................................................. 170
7.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 170
7.4. Materiais ............................................................................................... 172
7.4.1. Cimento Portland e agregados para concreto ...................................................................... 172
7.4.2. Juntas de Concretagem. .......................................................................................................... 187
7.4.3. Juntas de Dilatação .................................................................................................................. 188
7.4.4. Consistência do Concreto. ...................................................................................................... 188
8. ESTRUTURA DE CONCRETO ........................................................................ 192
8.1. Introdução ............................................................................................ 192
8.2. Documentos de referência ................................................................. 192
8.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 193
8.4. Materiais ............................................................................................... 194
8.4.1. Cimento Portland e Agregados para concreto ..................................................................... 194
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9. ESTRUTURA METÁLICA ................................................................................ 215
9.1. Introdução ............................................................................................ 215
9.2. Documentos de referência ................................................................. 215
9.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 215
9.3.1. Documento De Detalhamento Para Execução ..................................................................... 215
9.3.2. Normas Técnicas ...................................................................................................................... 216
9.4. Contra – flechas ................................................................................... 216
9.5. Aprovação dos documentos .............................................................. 219
9.6. Transporte e armazenamento............................................................. 220
9.7. Montagem ............................................................................................ 221
9.8. Inspeção ............................................................................................... 221
9.9. Observações gerais ............................................................................ 223
9.10. Especificação de pintura .................................................................... 223
9.11. Publicações técnicas .......................................................................... 223
9.11.1. Preparação das superfícies para pintura .............................................................................. 224
9.11.2. Pintura das superfícies ............................................................................................................. 224
9.11.3. Inspeção e testes ...................................................................................................................... 227
9.11.4. Garantia ...................................................................................................................................... 227
10. ESTRUTURA DE CONCRETO – DRENAGEM ........................................... 231
10.1. Introdução ............................................................................................ 231
10.2. Documentos de referência ................................................................. 231
10.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 232
10.4. Materiais ............................................................................................... 233
10.4.1. Cimento Portland e agregados para concreto ...................................................................... 233
10.5. Controle da resistência mecânica do concreto ................................ 246
10.6. Retirada de formas e escoramentos .................................................. 252
11. ESTRUTURA DE CONCRETO – ENVELOPAMENTO ................................ 256
11.1. Introdução ............................................................................................ 256
11.2. Documentos de referência ................................................................. 256
11.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 256
11.4. Materiais ............................................................................................... 257
11.4.1. Cimento Portland e agregados para concreto ...................................................................... 257
11.4.2. Agregado Graúdo ..................................................................................................................... 259
11.4.3. Aço Para Armaduras ................................................................................................................ 260
11.4.4. Madeiras Para Formas E Escoramentos .............................................................................. 260
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12. ARQUITETURA ........................................................................................... 278
12.1. Verificações: ........................................................................................ 278
12.2. Fornecimentos e aquisições .............................................................. 279
12.2.1. Fornecimentos ........................................................................................................................... 279
12.3. Paredes ................................................................................................ 279
12.3.1. Alvenaria de blocos de concreto ............................................................................................ 279
12.3.2. Especificação dos materiais .................................................................................................... 280
12.3.3. Execução e controle ................................................................................................................. 280
12.3.4. Recebimento .............................................................................................................................. 282
12.3.5. Medição e pagamento .............................................................................................................. 282
12.4. Perfis de aluzinc .................................................................................. 283
12.4.1. Especificação do material ........................................................................................................ 283
12.5. Divisórias em placas de gesso acartonado ...................................... 284
12.6. Divisórias em laminado melamínico estrutural ................................ 285
12.6.1. Especificação do material ........................................................................................................ 285
12.7. Revestimentos e acabamentos de alvenaria .................................... 286
12.7.1. Chapisco, emboço e reboco .................................................................................................... 286
12.7.2. Pintura ........................................................................................................................................ 288
12.7.3. Revestimento cerâmico ........................................................................................................... 290
12.8. Tetos ..................................................................................................... 293
12.8.1. Forro acústico em fibra mineral 62,5x62,5cm ...................................................................... 293
12.8.2. Forro em placas de gesso acartonado .................................................................................. 294
12.8.3. Pintura em tinta acrílica com acabamento acetinado .......................................................... 296
12.9. Pisos ..................................................................................................... 297
12.9.1. Piso monolítico elevado ........................................................................................................... 297
12.9.2. Regularização de base com argamassa para revestimentos de pisos ............................ 298
12.9.3. Porcelanato ................................................................................................................................ 298
12.9.4. Cerâmica .................................................................................................................................... 300
12.9.5. Piso vinílico em placa 60 x 60cm ........................................................................................... 302
12.9.6. Piso de borracha condutivo em manta .................................................................................. 303
12.9.7. Piso intertravado sextavado .................................................................................................... 305
12.9.8. Piso cimentado liso ................................................................................................................... 307
12.9.9. Placas de concreto armado pré-moldadas ........................................................................... 308
12.9.10. Piso de granito ...................................................................................................................... 309
12.9.11. Carpete em placas ............................................................................................................... 310
12.9.12. Grade de Piso metálica ....................................................................................................... 311
12.9.13. Pintura para piso em tinta epóxi ........................................................................................ 312
12.10. Rodapés ............................................................................................ 314
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12.10.1. Rodapé vinílico plano 75mm .............................................................................................. 314
12.10.2. Rodapé de borracha com 75mm de altura ....................................................................... 315
12.10.3. Rodapé cimentado liso ........................................................................................................ 316
12.10.4. Rodapé de granito amarelo icaraí ..................................................................................... 317
12.10.5. Rodapé de madeira aparelhada ........................................................................................ 318
12.10.6. Pintura com verniz em rodapé de madeira ...................................................................... 319
12.11. Soleiras, peitoris e molduras .......................................................... 320
12.11.1. Soleiras .................................................................................................................................. 320
12.11.2. Peitoris ................................................................................................................................... 320
12.11.3. Moldura .................................................................................................................................. 321
12.12. Cobertura .......................................................................................... 322
12.12.1. Telhas .................................................................................................................................... 322
12.12.2. Acessórios ............................................................................................................................. 324
12.13. Impermeabilização ........................................................................... 325
12.13.1. Impermeabilização com tinta asfáltica .............................................................................. 326
12.13.2. Impermeabilização com manta asfáltica .......................................................................... 327
12.13.3. Impermeabilização com emulsão asfáltica....................................................................... 329
12.13.4. Impermeabilização com membrana asfáltica em emulsão betuminosa ...................... 331
12.13.5. Impermeabilização com argamassa impermeável e resina epóxi. ............................... 332
12.14. Rejuntamento pisos e paredes ....................................................... 334
12.14.1. Rejunte para piso ................................................................................................................. 334
12.14.2. Rejunte para paredes .......................................................................................................... 334
12.15. Esquadrias........................................................................................ 336
12.15.1. Esquadrias de alumínio e aço ............................................................................................ 337
12.15.2. Esquadrias de madeira ....................................................................................................... 340
12.15.3. Portas corta-fogo .................................................................................................................. 343
12.15.4. Mola aérea ............................................................................................................................ 345
12.16. Vidros ................................................................................................ 345
12.16.1. Vidros laminados .................................................................................................................. 345
12.17. Louças, metais e acessórios sanitários ........................................ 347
12.17.1. Louças ................................................................................................................................... 347
12.17.2. Metais..................................................................................................................................... 347
12.17.3. Acessórios ............................................................................................................................. 348
12.18. Bancadas .......................................................................................... 350
12.18.1. Bancadas de granito amarelo icaraí.................................................................................. 350
12.19. Guarda-corpos e corrimãos ............................................................ 351
12.19.1. Guarda-corpos e corrimãos em aço galvanizado............................................................ 351
12.19.2. Recebimento ......................................................................................................................... 352
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12.20. Escadas metélicas ........................................................................... 352
12.20.1. Escadas em aço galvanizado ............................................................................................. 352
12.21. Tampas para alçapão ...................................................................... 353
13. COMUNICAÇÃO VISUAL ............................................................................ 356
13.1. Legislação aplicável ............................................................................ 356
13.2. Interpretação de dados ....................................................................... 356
13.3. Descrição da sinalização .................................................................... 356
13.3.1. Sinalização externa .................................................................................................................. 356
13.3.2. Sinalização horizontal .............................................................................................................. 357
13.3.3. Placas ......................................................................................................................................... 360
13.3.4. Sinalização interna ................................................................................................................... 363
13.3.5. Placas ......................................................................................................................................... 363
14. PAISAGISMO ............................................................................................... 370
14.1. Mudas herbáceas ................................................................................ 370
14.1.1. Materiais ..................................................................................................................................... 370
14.1.2. Definição .................................................................................................................................... 371
14.2. Mudas arbustivas ................................................................................ 372
14.2.1. Materiais ..................................................................................................................................... 372
14.2.2. Definição .................................................................................................................................... 372
14.2.3. Execução manual dos procedimentos de plantio de vegetação. ...................................... 372
14.2.4. Processo de execução ............................................................................................................. 372
14.3. Mudas bromeliáceas ........................................................................... 373
14.3.1. Materiais ..................................................................................................................................... 373
14.3.2. Definição .................................................................................................................................... 373
14.3.3. Equipamentos ............................................................................................................................ 373
14.3.4. Processo de execução ............................................................................................................. 373
14.4. Seixos ................................................................................................... 374
14.4.1. Materiais ..................................................................................................................................... 374
14.4.2. Definição .................................................................................................................................... 374
14.4.3. Equipamentos ............................................................................................................................ 374
14.4.4. Processo de Execução ............................................................................................................ 374
14.5. Abertura de covas para herbáceos, gramas, arbustos e romeliáceos
............. .............................................................................................................. 374
14.5.1. Definição .................................................................................................................................... 374
14.5.2. Equipamentos ............................................................................................................................ 374
14.5.3. Processo de Execução ............................................................................................................ 375
14.6. Preparo geral do solo .......................................................................... 376
14.6.1. Materiais ..................................................................................................................................... 376
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14.7. Passeio ................................................................................................. 377
14.7.1. Materiais ..................................................................................................................................... 377
14.7.2. Definição .................................................................................................................................... 377
14.7.3. Equipamentos ............................................................................................................................ 377
14.7.4. Processo de execução ............................................................................................................. 378
14.8. Cerca .................................................................................................... 378
14.8.1. Materiais ..................................................................................................................................... 378
14.8.2. Definição .................................................................................................................................... 379
14.8.3. Processo de Execução ............................................................................................................ 379
14.9. Meio fio ................................................................................................. 380
14.9.1. Materiais ..................................................................................................................................... 380
14.9.2. Equipamentos ............................................................................................................................ 381
14.9.3. Processo de execução ............................................................................................................. 381
14.10. Tento ................................................................................................. 382
14.10.1. Materiais ................................................................................................................................ 382
14.10.2. Definição ................................................................................................................................ 382
14.10.3. Equipamentos ....................................................................................................................... 382
14.10.4. Processo de execução ........................................................................................................ 382
14.11. Lajotas de concreto ......................................................................... 383
14.11.1. Materiais ................................................................................................................................ 383
14.11.2. Definição ................................................................................................................................ 383
14.11.3. Equipamentos ....................................................................................................................... 383
14.11.4. Processo de execução ........................................................................................................ 384
15. ÁGUA FRIA .................................................................................................. 386
15.1. introdução ............................................................................................ 386
15.2. Documentos de referência ................................................................. 386
15.3. Tubos .................................................................................................... 387
15.4. Acessório ............................................................................................. 387
15.5. Registro ................................................................................................ 387
15.6. Equipamento ........................................................................................ 388
15.7. Caixas de passagem ........................................................................... 388
15.8. Escavação e reaterro de valas ........................................................... 388
15.9. Condições gerais do fornecimento .................................................... 389
15.9.1. Abrangência do fornecimento ................................................................................................. 389
15.9.2. Documentação técnica ............................................................................................................. 390
15.9.3. Serviços de Instalação e montagem ...................................................................................... 390
15.9.4. Testes de aceitação ................................................................................................................. 391
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15.9.5. Embalagem, transporte e armazenamento ........................................................................... 391
15.9.6. Garantia da Qualidade do Fornecimento .............................................................................. 392
15.9.7. Pessoal ....................................................................................................................................... 392
15.10. Encargos da contratada .................................................................. 392
15.11. Medição e pagamento ..................................................................... 393
15.11.1. Equipamentos ....................................................................................................................... 394
15.11.2. Materiais e Serviços ............................................................................................................ 394
15.11.3. Garantia ................................................................................................................................. 394
16. DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ........................................................... 395
16.1. Introdução ............................................................................................ 395
16.2. Documentos de referência ................................................................. 395
16.3. Tubos .................................................................................................... 395
16.4. Acessórios ........................................................................................... 396
16.5. Escavação e reaterro de valas ........................................................... 396
16.6. Caixas de passagem ........................................................................... 397
16.7. Condições gerais do fornecimento .................................................... 398
16.7.1. Abrangência do fornecimento ................................................................................................. 398
16.7.2. Documentação técnica ............................................................................................................. 398
16.7.3. Serviços de instalação e montagem ...................................................................................... 399
16.7.4. Testes de aceitação ................................................................................................................. 399
16.7.5. Embalagem, transporte e armazenamento ........................................................................... 399
16.7.6. Garantia da qualidade do fornecimento ................................................................................ 400
16.7.7. Pessoal ....................................................................................................................................... 401
16.7.8. Encargos da contratada ........................................................................................................... 401
16.8. Medição e pagamento ......................................................................... 402
16.8.1. Equipamentos ............................................................................................................................ 402
16.8.2. Materiais e serviços .................................................................................................................. 402
16.8.3. Garantia ...................................................................................................................................... 402
17. ESGOTOS SANITÁRIOS ............................................................................. 403
17.1. Introdução ............................................................................................ 403
17.2. Documentos de referência ................................................................. 403
17.3. Caixa sifonada ..................................................................................... 404
17.4. Caixa seca ............................................................................................ 404
17.5. Caixa de gordura ................................................................................. 404
17.6. Fossa séptica ....................................................................................... 404
17.7. Filtro anaeróbico ................................................................................. 405
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 11/817
17.8. Tubos .................................................................................................... 405
17.9. Acessórios ........................................................................................... 405
17.10. Escavação e reaterro de valas ........................................................ 406
17.11. Caixas de inspeções ........................................................................ 407
17.12. Condições gerais do fornecimento ................................................ 408
17.12.1. Abrangência do fornecimento ............................................................................................ 408
17.12.2. Embalagem, transporte e armazenamento ...................................................................... 409
17.12.3. Garantia da qualidade do fornecimento ............................................................................ 410
17.12.4. Pessoal .................................................................................................................................. 411
17.13. Encargos da contratada .................................................................. 411
17.14. Medição e pagamento ..................................................................... 412
17.14.1. Equipamentos ....................................................................................................................... 412
17.14.2. Materiais e Serviços ............................................................................................................ 412
18. INSTALAÇÕES DE SPDA ........................................................................... 413
18.1. Introdução ............................................................................................ 413
18.2. Documentos de referência ................................................................. 413
18.3. Sistema de proteção contra descargas atmosféricas em estruturas –
SPDA.... ............................................................................................................. 414
18.3.1. Definições do sistema .............................................................................................................. 414
18.3.2. Descrições dos sistemas ......................................................................................................... 414
18.4. Generalidades ...................................................................................... 419
18.4.1. Levantamento local................................................................................................................... 420
18.4.2. Serviços de Instalação e montagem ...................................................................................... 421
18.5. Condições gerais do fornecimento .................................................... 421
18.5.1. Abrangência do fornecimento ................................................................................................. 421
18.5.2. Documentação técnica ............................................................................................................. 422
18.5.3. Testes de aceitação ................................................................................................................. 422
18.5.4. Sobressalentes .......................................................................................................................... 423
18.5.5. Embalagem, transporte e armazenamento ........................................................................... 423
18.5.6. Garantia dos equipamentos instalados ................................................................................. 424
18.5.7. Assistência técnica ................................................................................................................... 425
18.5.8. Ferramentas e instrumentos ................................................................................................... 425
18.5.9. Garantia da qualidade do fornecimento ................................................................................ 425
18.5.10. Pessoal .................................................................................................................................. 425
18.6. Encargos da contratada ...................................................................... 426
18.6.1. Garantia ...................................................................................................................................... 426
19. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ....................................................................... 427
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 12/817
19.1. Introdução ............................................................................................ 427
19.2. Documentos de referência ................................................................. 427
19.3. Instalações elétricas ........................................................................... 428
19.3.1. Definições do sistema .............................................................................................................. 428
19.3.2. Descrição dos sistemas ........................................................................................................... 429
19.3.3. Operação.................................................................................................................................... 430
19.4. Equipamentos ...................................................................................... 438
19.4.1. Motor diesel características construtivas .............................................................................. 443
19.4.2. Equipamentos auxiliares .......................................................................................................... 454
19.5. Materiais para Infraestrutura .............................................................. 461
19.6. Generalidades ...................................................................................... 465
19.7. Condições gerais do fornecimento .................................................... 466
19.8. Características construtivas .............................................................. 474
19.8.1. Construção elétrica ................................................................................................................... 475
19.8.2. Terminações .............................................................................................................................. 475
19.8.3. Aterramento ............................................................................................................................... 475
19.8.4. Cablagem ................................................................................................................................... 476
19.8.5. Rede elétrica .............................................................................................................................. 479
19.9. Encargos da contratada ...................................................................... 481
19.10. Garantia ............................................................................................ 482
20. INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA .............................................................. 483
20.1. Introdução ............................................................................................ 483
20.2. Escopo de fornecimento: ................................................................... 483
20.3. Objetivo ................................................................................................ 484
20.4. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 485
20.5. Definições ............................................................................................ 485
20.6. Normas e padrões ............................................................................... 486
20.7. Sustentabilidade .................................................................................. 487
20.8. Documentos do projeto ...................................................................... 487
20.9. Relação de documentos ..................................................................... 488
20.10. Considerações gerais ...................................................................... 490
20.10.1. Materiais e equipamentos ................................................................................................... 490
20.10.2. Serviços de montagem e instalação ................................................................................. 490
20.10.3. Testes e Inspeções .............................................................................................................. 491
20.10.4. Treinamento .......................................................................................................................... 491
20.11. Responsabilidade da contratada .................................................... 492
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 13/817
20.11.1. Custos por conta exclusiva da contratada: ...................................................................... 492
20.11.2. Fornecimento de materiais complementares ................................................................... 492
20.11.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ................................................................... 493
20.11.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos .................................................................... 493
20.11.5. Proteção para usuários ....................................................................................................... 493
20.11.6. Inspeções e ensaios ............................................................................................................ 494
20.11.7. Operação assistida .............................................................................................................. 494
20.11.8. Garantia técnica ................................................................................................................... 494
20.12. Instruções operacionais .................................................................. 494
20.12.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 494
20.12.2. Diário de Obras .................................................................................................................... 495
20.12.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 495
20.12.4. Licenças e Autorizações ..................................................................................................... 496
20.12.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 496
20.12.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 496
20.12.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 496
20.12.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 497
20.12.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 498
20.12.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 498
20.12.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 498
20.12.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 499
20.12.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 499
20.12.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 500
20.12.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 501
20.12.16. Transportes ........................................................................................................................... 501
20.12.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 501
20.12.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 502
20.12.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 502
20.13. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 503
20.13.1. Eletrocalhas inclusive acessórios / conexão – Item 01.01.01.01 ao Item 01.01.01.08
..................... ............................................................................................................................................. 503
20.13.2. Caixas de ligação em alumínio com tomadas RJ-45 – Item 01.01.02.01 ao Item
01.01.02.04 ............................................................................................................................................... 504
20.13.3. Eletrodutos flexíveis e acessórios – Item 01.01.03.01 ................................................... 505
20.13.4. Cabos de comunicação – Item 01 01.04 .......................................................................... 506
20.13.5. Duto flexível (PEAD) corrugado e acessórios – Item 01.01.06.01 ............................... 509
20.13.6. Rack eletrônico – Item 01.01.07.01 e Item 01.01.07.02 ................................................ 511
20.13.7. Distribuidor interno óptico – Item 01.01.08.01 ................................................................. 511
20.13.8. Switch gerenciável – Item 01.01.09.01 ............................................................................. 513
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 14/817
20.13.9. Patch panel convencional 24 portas Cat.5e – Item 01.01.10.01 ...... Erro! Indicador não
definido.
20.13.10. Organizador de cabos – Item 01.01.11.01 ....................................................................... 520
20.13.11. Patch cord – Item 01.01.12.01 ............................................... Erro! Indicador não definido.
20.13.12. Voice panel – Item 01.01.13.01 ............................................. Erro! Indicador não definido.
20.13.13. Quadro de distribuição padrão Telebrás – Item 01.01.14.01 ........................................ 522
20.13.14. Bloco terminal de 10 pares – BLI-10 – Item 01.01.15.01 ... Erro! Indicador não definido.
21. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO .... 523
21.1. Objetivo ......................................................... Erro! Indicador não definido.
21.2. Considerações gerais sobre a obra ............ Erro! Indicador não definido.
21.3. Definições ..................................................... Erro! Indicador não definido.
21.4. Normas e padrões ........................................ Erro! Indicador não definido.
21.5. Sustentabilidade ........................................... Erro! Indicador não definido.
21.6. Documentos do projeto: .............................. Erro! Indicador não definido.
21.7. Relação dos documentos: ........................... Erro! Indicador não definido.
21.8. Considerações gerais .................................. Erro! Indicador não definido.
21.8.1. Materiais e equipamentos............................................................ Erro! Indicador não definido.
21.8.2. Serviços de montagem e instalação .......................................... Erro! Indicador não definido.
21.8.3. Testes e inspeções ....................................................................... Erro! Indicador não definido.
21.8.4. Treinamento ................................................................................... Erro! Indicador não definido.
21.9. Responsabilidade da contratada ................ Erro! Indicador não definido.
21.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ................................ Erro! Indicador não definido.
21.9.2. Fornecimento de materiais complementares............................ Erro! Indicador não definido.
21.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ............................ Erro! Indicador não definido.
21.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ............................. Erro! Indicador não definido.
21.9.5. Proteção para usuários ................................................................ Erro! Indicador não definido.
21.9.6. Inspeções e ensaios ..................................................................... Erro! Indicador não definido.
21.9.7. Operação assistida ....................................................................... Erro! Indicador não definido.
21.9.8. Garantia técnica: ........................................................................... Erro! Indicador não definido.
21.10. Instruções operacionais ........................... Erro! Indicador não definido.
21.10.1. Generalidades. ......................................................................... Erro! Indicador não definido.
21.10.2. Diário de obras ......................................................................... Erro! Indicador não definido.
21.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação .......................... Erro! Indicador não definido.
21.10.4. Licenças e autorizações .......................................................... Erro! Indicador não definido.
21.10.5. Assistência técnica à obra ...................................................... Erro! Indicador não definido.
21.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .................. Erro! Indicador não definido.
21.10.7. Segurança do trabalho ............................................................ Erro! Indicador não definido.
21.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ....................................... Erro! Indicador não definido.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 15/817
21.10.9. Qualidade e garantias ............................................................. Erro! Indicador não definido.
21.10.10. Relação contratada/fiscalização ............................................ Erro! Indicador não definido.
21.10.11. Preservação da propriedade .................................................. Erro! Indicador não definido.
21.10.12. Cooperação com outros contratos ........................................ Erro! Indicador não definido.
21.10.13. Documentação gráfica de projeto .......................................... Erro! Indicador não definido.
21.10.14. Materiais e serviços ................................................................. Erro! Indicador não definido.
21.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ................... Erro! Indicador não definido.
21.10.16. Transportes ............................................................................... Erro! Indicador não definido.
21.10.17. Critérios de medição e pagamento. ...................................... Erro! Indicador não definido.
21.10.18. Prazo de execução .................................................................. Erro! Indicador não definido.
21.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .................................. Erro! Indicador não definido.
21.11. Especificação técnica dos equipamentos ............ Erro! Indicador não
definido.
21.11.1. Central de alarme de incêndio – Item 06.01.01.01 ............. Erro! Indicador não definido.
21.11.2. Software – Item 06.01.01.02 .................................................. Erro! Indicador não definido.
21.11.3. Detector de fumaça do tipo óptico – Item 06.01.01.03 ....... Erro! Indicador não definido.
21.11.4. Detector de temperatura endereçável – Item 06.01.01.04 Erro! Indicador não definido.
21.11.5. Bases de montagem – Item 06.01.01.05 .............................. Erro! Indicador não definido.
21.11.6. Detector de fumaça por aspiração endereçável – Item 06.01.01.06 Erro! Indicador não
definido.
21.11.7. Indicador sonoro visual endereçável – Item 06.01.01.07 .. Erro! Indicador não definido.
21.11.8. Acionador manual – Item 06.01.01.08 .................................. Erro! Indicador não definido.
21.11.9. Indicador visual paralelo – Item 06.01.01.09 ....................... Erro! Indicador não definido.
21.11.10. Isoladores de linha – Item 06.01.01.10 ................................. Erro! Indicador não definido.
21.11.11. Módulo de comando – Item 06.01.01.11 .............................. Erro! Indicador não definido.
21.11.12. Módulo monitor de contato seco – Item 06.01.01.12.......... Erro! Indicador não definido.
21.11.13. Fonte de alimentação para detector de aspiração – Item 06.01.01.13 .. Erro! Indicador
não definido.
21.11.14. Protetor de surto– Item 06.01.01.14 ...................................... Erro! Indicador não definido.
21.11.15. Fornecimento e instalação de fletrodutos e acessórios – Item 06.01.02.01 ............ Erro!
Indicador não definido.
21.11.16. Fornecimento e instalação de caixas de ligação tipo condulete – Item 06.01.03.01
Erro! Indicador não definido.
21.11.17. Fornecimento e instalação de caixa redonda de passagem – Item 06.01.03.02 .... Erro!
Indicador não definido.
21.11.18. Fornecimento e instalação de cabos .................................... Erro! Indicador não definido.
21.11.19. Componentes para sistema de aspiração de fumaça – Item 06.01.05.01 e
06.01.05.02 ................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
22. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE TV E VIGILÂNCIA................................. 559
22.1. Objetivo ......................................................... Erro! Indicador não definido.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 16/817
22.2. Considerações gerais sobre a obra ............ Erro! Indicador não definido.
22.3. Definições ..................................................... Erro! Indicador não definido.
22.4. Normas e padrões ........................................ Erro! Indicador não definido.
22.5. Sustentabilidade ........................................... Erro! Indicador não definido.
22.6. Documentos do projeto: .............................. Erro! Indicador não definido.
22.7. Relação dos documentos: ........................... Erro! Indicador não definido.
22.8. Considerações gerais .................................. Erro! Indicador não definido.
22.8.1. Materiais e equipamentos............................................................ Erro! Indicador não definido.
22.8.2. Serviços de montagem e instalação .......................................... Erro! Indicador não definido.
22.8.3. Testes e inspeções ....................................................................... Erro! Indicador não definido.
22.8.4. Treinamento ................................................................................... Erro! Indicador não definido.
22.9. Responsabilidade da contratada ................ Erro! Indicador não definido.
22.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ................................ Erro! Indicador não definido.
22.9.2. Fornecimento de materiais complementares............................ Erro! Indicador não definido.
22.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ............................ Erro! Indicador não definido.
22.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ............................. Erro! Indicador não definido.
22.9.5. Proteção para usuários ................................................................ Erro! Indicador não definido.
22.9.6. Inspeções e ensaios ..................................................................... Erro! Indicador não definido.
22.9.7. Operação assistida ....................................................................... Erro! Indicador não definido.
22.9.8. Garantia técnica: ........................................................................... Erro! Indicador não definido.
22.10. Instruções operacionais ........................... Erro! Indicador não definido.
22.10.1. Generalidades. ......................................................................... Erro! Indicador não definido.
22.10.2. Diário de obras ......................................................................... Erro! Indicador não definido.
22.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação .......................... Erro! Indicador não definido.
22.10.4. Licenças e autorizações .......................................................... Erro! Indicador não definido.
22.10.5. Assistência técnica à obra ...................................................... Erro! Indicador não definido.
22.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .................. Erro! Indicador não definido.
22.10.7. Segurança do trabalho ............................................................ Erro! Indicador não definido.
22.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ....................................... Erro! Indicador não definido.
22.10.9. Qualidade e garantias ............................................................. Erro! Indicador não definido.
22.10.10. Relação contratada/fiscalização ............................................ Erro! Indicador não definido.
22.10.11. Preservação da propriedade .................................................. Erro! Indicador não definido.
22.10.12. Cooperação com outros contratos ........................................ Erro! Indicador não definido.
22.10.13. Documentação gráfica de projeto .......................................... Erro! Indicador não definido.
22.10.14. Materiais e serviços ................................................................. Erro! Indicador não definido.
22.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ................... Erro! Indicador não definido.
22.10.16. Transportes ............................................................................... Erro! Indicador não definido.
22.10.17. Critérios de medição e pagamento........................................ Erro! Indicador não definido.
22.10.18. Prazo de Execução .................................................................. Erro! Indicador não definido.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 17/817
22.10.19. Planilha de Serviços e Preços de Obra ................................ Erro! Indicador não definido.
22.10.20. Especificação técnica dos equipamentos ............................ Erro! Indicador não definido.
22.10.21. Servidores de STVV – Item 02.01.01.01 ao Item 02.01.03.01 .......... Erro! Indicador não
definido.
22.10.22. Softwares – Item 02.01.01.04 ................................................ Erro! Indicador não definido.
22.10.23. Câmeras e encoder ................................................................. Erro! Indicador não definido.
22.10.24. Injetor PoE (Power over ethernet) – Item 02.01.02.07 ....... Erro! Indicador não definido.
22.10.25. Protetor de surto para dispositivos PoE – Item 02.01.02.08 ............. Erro! Indicador não
definido.
22.10.26. Monitores de cristal líquido - LCD – Item 02.01.02.09 ....... Erro! Indicador não definido.
22.10.27. Teclado com joystick ............................................................... Erro! Indicador não definido.
23. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO .................... 599
23.1. Objetivo ................................................................................................ 599
23.2. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 599
23.3. Definições ............................................................................................ 599
23.4. Normas e padrões ............................................................................... 600
23.5. Sustentabilidade .................................................................................. 601
23.6. Documentos do projeto: ..................................................................... 601
23.7. Relação dos documentos: .................................................................. 602
23.8. Considerações gerais ......................................................................... 603
23.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 603
23.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 604
23.8.3. Testes e inspeções ................................................................................................................... 604
23.8.4. Treinamento ............................................................................................................................... 605
23.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 605
23.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ............................................................................ 605
23.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 606
23.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 606
23.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 607
23.9.5. Proteção para usuários ............................................................................................................ 607
23.9.6. Inspeções e ensaios ................................................................................................................. 607
23.9.7. Operação assistida ................................................................................................................... 607
23.9.8. Garantia técnica: ....................................................................................................................... 608
23.10. Instruções operacionais .................................................................. 608
23.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 608
23.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 608
23.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 609
23.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 609
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 18/817
23.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 609
23.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 609
23.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 610
23.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 610
23.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 611
23.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 611
23.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 612
23.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 612
23.10.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 613
23.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 614
23.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 615
23.10.16. Transportes ........................................................................................................................... 615
23.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 615
23.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 616
23.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 617
23.11. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 617
23.11.1. Servidores: Principal e de back-up – Item 04.01.01.01 .................................................. 617
23.11.2. Estações de trabalho ........................................................................................................... 618
23.11.3. Câmera de vídeo – Item 04.01.01.04................................................................................ 620
23.11.4. Software – Item 04.01.01.05 .............................................................................................. 621
23.11.5. Leitor de cartão por proximidade com biometria – Item 04.01.02.01 e item 04.01.02.02
623
23.11.6. Leitor de cartão por proximidade – Item 04.01.02.03 e Item 04.01.02.04 ................... 624
23.11.7. Cartão de proximidade – Item 04.01.02.05 ...................................................................... 624
23.11.8. Botão de pânico para abertura de porta – Item 04.01.02.06 ......................................... 625
23.11.9. Fechadura eletromagnética – Item 04.01.02.07 .............................................................. 625
23.11.10. Sensor magnético para abertura de porta – Item 04.01.02.08 ..................................... 625
23.11.11. Mola hidráulica para porta – Item 04.01.02.09 ................................................................ 626
23.11.12. Botão de destrave – Item 04.01.02.10 .............................................................................. 626
23.11.13. Catraca bidirecional com Urna – Item 04.01.02.11 ......................................................... 626
23.11.14. Fonte de alimentação – Item 04.01.02.12 ........................................................................ 627
23.11.15. Cabos de comunicação ....................................................................................................... 627
23.11.16. Caixa de distribuição - Item 04.01.04.01 .......................................................................... 628
23.11.17. Caixa de tomada – Item 04.01.04.02 ................................................................................ 628
23.11.18. Eletroduto de PVC – Item 04.01.05.01 ............................................................................. 628
24. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE DATA E HORA ..................................... 629
24.1. Objetivo ................................................................................................ 629
24.2. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 629
24.3. Definições ............................................................................................ 629
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 19/817
24.4. Normas e padrões ............................................................................... 630
24.5. Sustentabilidade .................................................................................. 631
24.6. Documentos do projeto: ..................................................................... 631
24.7. Relação dos documentos: .................................................................. 632
24.8. Considerações gerais ......................................................................... 634
24.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 634
24.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 634
24.8.3. Testes e inspeções ................................................................................................................... 635
24.8.4. Treinamento ............................................................................................................................... 635
24.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 636
24.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ............................................................................ 636
24.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 636
24.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 637
24.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 637
24.9.5. 3.5 Proteção para usuários ..................................................................................................... 637
24.9.6. Inspeções e ensaios ................................................................................................................. 638
24.9.7. Operação assistida ................................................................................................................... 638
24.9.8. Garantia técnica: ....................................................................................................................... 638
24.10. Instruções operacionais .................................................................. 638
24.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 638
24.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 639
24.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 639
24.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 640
24.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 640
24.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 640
24.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 640
24.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 641
24.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 641
24.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 642
24.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 642
24.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 643
24.10.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 643
24.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 644
24.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 645
24.10.16. Transportes ........................................................................................................................... 646
24.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 646
24.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 646
24.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 647
24.11. Especificação técnica dos equipamentos ..................................... 648
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 20/817
24.11.1. Central horária – Item 05.01.01.01 .................................................................................... 648
24.11.2. Relógio digital face simples – Item 05.01.01.02 .............................................................. 648
24.11.3. Relógio digital face simples – Item 05.01.01.03 .............................................................. 649
24.11.4. Relógio digital face dupla – Item 05.01.01.04 .................................................................. 649
24.11.5. Antena de GPS – Item 05.01.01.05 .................................................................................. 649
24.11.6. Injetor PoE (Power over Ethernet) – Item 05.01.01.06 .................................................. 650
24.11.7. Fornecimento e instalação de cabo coaxial RG-59– Item 05.01.02.01 ....................... 651
25. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS DE TV E FM
653
25.1. Objetivo ................................................................................................ 653
25.2. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 653
25.3. Definições ............................................................................................ 653
25.4. Normas e padrões ............................................................................... 654
25.5. Sustentabilidade .................................................................................. 655
25.6. Documentos do projeto: ..................................................................... 655
25.7. Relação dos documentos: .................................................................. 656
25.8. Considerações gerais ......................................................................... 657
25.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 657
25.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 658
25.8.3. Testes e inspeções ................................................................................................................... 658
25.8.4. Documentação .......................................................................................................................... 659
25.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 659
25.9.1. Custos por conta exclusiva da Contratada ........................................................................... 659
25.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 659
25.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 660
25.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 660
25.9.5. Proteção para usuários ............................................................................................................ 660
25.9.6. Partida assistida ........................................................................................................................ 661
25.9.7. Garantia técnica: ....................................................................................................................... 661
25.10. Instruções operacionais .................................................................. 661
25.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 661
25.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 661
25.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 662
25.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 662
25.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 662
25.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 662
25.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 663
25.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 663
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 21/817
25.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 663
25.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 664
25.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 664
25.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 665
25.10.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 665
25.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 666
25.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 667
25.10.16. transportes ............................................................................................................................ 667
25.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 667
25.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 668
25.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 668
25.11. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 669
25.11.1. Antena parabólica de sinais de CATV em banda”C” – Item 03.01.01.01 .................... 669
25.11.2. Receptor de sinais tipo head end – Item 03.01.01.02 .................................................... 670
25.11.3. Seletor e demodulador – Item 03.01.01.03 ...................................................................... 670
25.11.4. Decodificador MPED – Item 03.01.01.04 ......................................................................... 671
25.11.5. Decodificador de audio – Item 03.01.01.05 ..................................................................... 671
25.11.6. Modulador RF – Item 03.01.01.06 ..................................................................................... 671
25.11.7. Interface de saída audio/vídeo – Item 03.01.01.07 ......................................................... 672
25.11.8. Interface de dados – input/output – Item 03.01.01.08 .................................................... 672
25.11.9. Fonte de alimentação – Item 03.01.01.09 ........................................................................ 672
25.11.10. Acopladores direcionais de 08 saídas passivos – Item 03.01.01.10 ........................... 672
25.11.11. Fornecimento e instalação de eletrodutos e acessórios – Item 03.01.02.01 .............. 672
25.11.12. Fornecimento e instalação de caixas de ligação tipo condulete – Item 03.01.02.02 e
Item 03.01.02.03....................................................................................................................................... 675
25.11.13. Eletroduto flexível tipo sealtubo – Item 03.01.02.04 ....................................................... 677
25.11.14. Conector terminal para cabo RG 59 do tipo “F” – Item 03.01.02.05 ............................ 677
25.11.15. Terminal separador de TV e FM– Item 03.01.02.06 ....................................................... 677
25.11.16. Fornecimento e instalação de cabos coaxial ................................................................... 678
26. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E
ENERGIA ................................................................................................................ 680
26.1. Objetivo ................................................................................................ 680
26.2. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 680
26.3. Definições ............................................................................................ 680
26.4. Normas e padrões ............................................................................... 681
26.5. Sustentabilidade .................................................................................. 682
26.6. Documentos do projeto: ..................................................................... 682
26.7. Relação dos documentos: .................................................................. 683
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 22/817
26.8. Considerações gerais ......................................................................... 684
26.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 684
26.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 684
26.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 685
26.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ............................................................................ 685
26.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 685
26.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 685
26.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 686
26.9.5. Proteção para usuários ............................................................................................................ 686
26.10. Instruções operacionais .................................................................. 687
26.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 687
26.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 687
26.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 687
26.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 688
26.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 688
26.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 688
26.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 689
26.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 689
26.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 690
26.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 690
26.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 691
26.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 691
26.10.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 692
26.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 692
26.10.15. Armazenamento de Equipamentos e Materiais ............................................................... 694
26.10.16. Transportes ........................................................................................................................... 694
26.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 694
26.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 694
26.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 695
26.11. Especificação técnica dos materiais .............................................. 696
26.11.1. Fornecimento e instalação de eletrodutos e acessórios – Item 08.01.01 ................... 696
26.11.2. Caixas de ligação tipo condulete – Item 08.01.01.02 e item 08.01.01.03 .................. 698
26.11.3. Eletroduto em PVC rígido – Item 08.01.01.04 ................................................................. 700
26.12. Considerações gerais ...................................................................... 704
26.12.1. Materiais e equipamentos ................................................................................................... 704
26.12.2. Serviços de montagem e instalação ................................................................................. 705
26.12.3. Testes e inspeções .............................................................................................................. 705
26.12.4. Treinamento .......................................................................................................................... 706
26.13. Responsabilidade da contratada .................................................... 706
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 23/817
26.13.1. Custos por conta exclusiva da contratada ....................................................................... 706
26.13.2. Fornecimento de materiais complementares ................................................................... 707
26.13.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ................................................................... 707
26.13.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos .................................................................... 707
26.13.5. Proteção para usuários ....................................................................................................... 708
26.13.6. Inspeções e ensaios ............................................................................................................ 708
26.13.7. Operação assistida .............................................................................................................. 708
26.13.8. Garantia técnica: .................................................................................................................. 708
26.14. Instruções operacionais .................................................................. 709
26.14.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 709
26.14.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 709
26.14.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 709
26.14.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 710
26.14.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 710
26.14.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 710
26.14.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 711
26.14.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 711
26.14.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 712
26.14.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 712
26.14.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 713
26.14.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 713
26.14.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 714
26.14.14. Materiais e Serviços ............................................................................................................ 714
26.14.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 716
26.14.16. Transportes ........................................................................................................................... 716
26.14.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 716
26.14.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 717
26.14.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 717
26.15. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 718
26.15.1. Alto-Falante modular para teto 9W – Item 07.01.01.01 ................................................. 718
26.15.2. Controle manual de volume de som (Potenciômetro) – Item 07.01.01.02 .................. 719
26.15.3. Multi rack em aço carbono 19" com capacidade para 44”U” – Item 07.01.01.03 ...... 720
26.15.4. Controlador de alarme por voz com amplificador de potência de 240W – Item
07.01.01.04 ............................................................................................................................................... 721
26.15.5. Amplificador de potência de 120W – Item 07.01.01.05 .................................................. 724
26.15.6. Roteador de alarme por voz – Item 07.01.01.06 ............................................................. 726
26.15.7. Estação de chamada – Item 07.01.01.07 ......................................................................... 728
26.15.8. Supressor de surtos – Item 07.01.01.08 .......................................................................... 730
26.15.9. Fornecimento e instalação de eletrodutos e acessórios – Item 07.01.02.01 .............. 730
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 24/817
26.15.10. Fornecimento e instalação de caixas de ligação tipo condulete – Item 07.01.02.02 ao
Item 07.01.02.05....................................................................................................................................... 732
26.15.11. Prensa cabo em alumínio – Item 07.01.02.06 ................................................................. 734
26.15.12. Eletroduto flexível e acessórios – Item 07.01.02.07 e Item 07.01.02.08 ..................... 734
26.15.13. Cabo de alimentação dos alto-falantes 2 X 1,5mm² - Item 07.01.03.01...................... 734
26.15.14. Cabo de alimentação de alto-falantes/controladores de volume 4 X 1,5mm² – Item
07.01.03.02 ............................................................................................................................................... 735
27. INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO .................................................. 736
27.1. Objetivo ................................................................................................ 736
27.2. Normas códigos e recomendações aplicáveis ................................. 736
27.2.1. Normas da SMACNA – Sheet metal and air conditioning .................................................. 736
27.3. Notas gerais ......................................................................................... 736
27.3.1. Construção e montagem ......................................................................................................... 736
27.3.2. Acionamento .............................................................................................................................. 737
27.3.3. Outros requerimentos ............................................................................................................... 737
27.4. Unidades condicionadoras de ar tipo split de grande capacidade . 738
27.4.1. Unidade evaporadora ............................................................................................................... 738
27.4.2. Unidade condensadora ............................................................................................................ 739
27.4.3. Demais componentes ............................................................................................................... 740
27.5. Unidades condicionadoras de ar tipo VRF ....................................... 740
27.5.1. Evaporadoras ............................................................................................................................ 740
27.5.2. Gabinete ..................................................................................................................................... 740
27.5.3. Ventilador ................................................................................................................................... 741
27.5.4. Motor de acionamento ............................................................................................................. 741
27.5.5. Serpentina do evaporador ....................................................................................................... 741
27.5.6. Válvula de expansão termostática ......................................................................................... 741
27.5.7. Filtro de ar .................................................................................................................................. 741
27.5.8. Bandeja ...................................................................................................................................... 742
27.5.9. Condensadoras ......................................................................................................................... 742
27.5.10. Gabinete metálico ................................................................................................................ 742
27.5.11. Compressor ........................................................................................................................... 743
27.5.12. Conjunto motor ventilador ................................................................................................... 744
27.5.13. Serpentina do condensador ............................................................................................... 744
27.5.14. Trocador de placas .............................................................................................................. 745
27.5.15. Ponto de força das condensadoras ................................................................................... 745
27.5.16. Coeficiente de performance ............................................................................................... 745
27.6. Garantias .............................................................................................. 747
27.6.1. Garantias mecânicas ................................................................................................................ 747
27.6.2. Especificações .......................................................................................................................... 747
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 25/817
27.7. Ventiladores centrífugos .................................................................... 747
27.7.1. Notas Gerais .............................................................................................................................. 747
27.7.2. Carcaça ...................................................................................................................................... 747
27.7.3. Rotor ........................................................................................................................................... 748
27.7.4. Eixo ............................................................................................................................................. 748
27.7.5. Tratamento da superfície ......................................................................................................... 748
27.7.6. Caixas ventiladoras .................................................................................................................. 748
27.8. Rede de dutos ...................................................................................... 749
27.8.1. Generalidades ........................................................................................................................... 749
27.8.2. Chapas ....................................................................................................................................... 750
27.8.3. Isolamento térmico ................................................................................................................... 750
27.8.4. Conexões flexíveis .................................................................................................................... 751
27.8.5. Dutos ........................................................................................................................................... 751
27.8.6. Fixações ..................................................................................................................................... 752
27.8.7. Grelhas, difusores e venezianas. ........................................................................................... 752
27.8.8. Registros de regulagem e de proteção ................................................................................. 753
27.8.9. Acessórios.................................................................................................................................. 753
27.9. Testes e inspeções .............................................................................. 753
27.10. Tubulações de refrigerante ............................................................. 754
27.10.1. Generalidades ...................................................................................................................... 754
27.10.2. Soldas e conexões ............................................................................................................... 754
27.10.3. Suportes e apoios ................................................................................................................ 754
27.10.4. Testes e carga de gás ......................................................................................................... 755
27.11. Quadros elétricos dos equipamentos ............................................ 755
27.11.1. Generalidades ...................................................................................................................... 755
27.11.2. Distribuição elétrica .............................................................................................................. 755
27.11.3. Quadros elétricos das caixas ventiladoras e ventiladores ............................................. 756
28. INSTALAÇÕES DE ELEVADOR ................................................................. 757
28.1. Objetivo ................................................................................................ 757
28.2. Normas técnicas .................................................................................. 757
28.3. Características gerais ......................................................................... 757
28.3.1. Quantidade de Elevadores: ..................................................................................................... 757
28.3.2. Denominação do Elevador: ..................................................................................................... 757
28.3.3. Percurso: .................................................................................................................................... 757
28.3.4. Número de Paradas / Entradas: ............................................................................................. 758
28.3.5. Tipo de Carga / Capacidade: .................................................................................................. 758
28.3.6. Dimensões e cotas das caixas dos elevadores: .................................................................. 758
28.3.7. Tipo de Acionamento: .............................................................................................................. 758
28.3.8. Informações Adicionais: ........................................................................................................... 758
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 26/817
28.4. Características técnicas ..................................................................... 758
28.4.1. Velocidades: .............................................................................................................................. 758
28.4.2. Estruturas Metálicas das Cabines: ......................................................................................... 758
28.4.3. Acabamento das cabines: ....................................................................................................... 759
28.4.4. Portas das cabines e dos pavimentos: .................................................................................. 759
28.4.5. Para-choques: ........................................................................................................................... 759
28.4.6. Contra-pesos: ............................................................................................................................ 759
28.4.7. Guias: ......................................................................................................................................... 759
28.4.8. Máquina de tração: ................................................................................................................... 759
28.4.9. Freio de segurânça: .................................................................................................................. 759
28.4.10. Limitador de velocidade: ..................................................................................................... 760
28.4.11. Reguladores automáticos de velocidade e nivelamento: ............................................... 760
28.4.12. Operação em situação de incêndio e emergência: ......................................................... 760
28.4.13. Proteção dos passageiros contra fechamento da porta: ................................................ 760
28.4.14. Botoeiras: .............................................................................................................................. 761
28.4.15. Sinalização: ........................................................................................................................... 761
28.4.16. Comunicação: ....................................................................................................................... 761
28.4.17. Ventilador nas cabines: ....................................................................................................... 762
28.4.18. Luz de emergência nas cabines: ....................................................................................... 762
28.4.19. Fontes elétricas: ................................................................................................................... 762
28.4.20. Pintura e limpeza: ................................................................................................................ 762
28.5. Inspeção e testes ................................................................................. 763
28.5.1. Na fábrica: .................................................................................................................................. 763
28.5.2. Na obra: ...................................................................................................................................... 763
28.6. Transporte ............................................................................................ 764
28.7. Montagem ............................................................................................ 764
28.8. Documentação técnica a ser apresentada ........................................ 764
28.9. Apresentação da documentação técnica .......................................... 764
28.10. Manuais de manutenção e operação ............................................. 766
28.11. Dúvidas e alterações ....................................................................... 766
28.12. Obrigações da obra ......................................................................... 767
28.13. Garantia ............................................................................................ 767
28.13.1. Prazos: ................................................................................................................................... 767
28.13.2. Abrangência: ......................................................................................................................... 768
28.13.3. Manutenção Preventiva e Corretiva: ................................................................................. 768
29. INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO ......................................................... 769
29.1. introdução ............................................................................................ 769
29.2. Documentos de referência ................................................................. 769
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 27/817
29.3. Instalações de prevenção de combate à incêndio ........................... 770
29.4. Reservatório......................................................................................... 770
29.5. Pressurização do sistema .................................................................. 770
29.6. Rede preventiva ................................................................................... 778
29.7. Considerações gerais: ........................................................................ 778
29.8. Hidrante interno (Caixa de incêndio) ................................................. 779
29.9. Mangueiras .......................................................................................... 780
29.10. Hidrante de recalque: (Registro de passeio ou fachada). ............ 781
29.11. Hidrante urbano – HU (hidrante de coluna). ................................. 781
29.12. Sistema portátil de proteção contra incêndio e pânico. (Extintores)
................. .......................................................................................................... 782
29.13. Sinalização visual ............................................................................ 783
29.14. Instalação elétrica ............................................................................ 784
29.15. Casa de máquinas de incêndio ....................................................... 784
29.16. Portas corta-fogo ............................................................................. 785
30. INSTALAÇÕES DE NAVEGAÇÃO AÉREA ................................................ 786
30.1. Objetivo ................................................................................................ 786
30.2. Considerações gerais sobre a Obra .................................................. 786
30.3. Definições ............................................................................................ 786
30.4. Normas e padrões ............................................................................... 787
30.5. Sustentabilidade .................................................................................. 788
30.6. Documentos do projeto ...................................................................... 788
30.7. Relação dos documentos: .................................................................. 788
30.8. Considerações gerais ......................................................................... 789
30.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 789
30.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 790
30.8.3. Testes e inspeções ................................................................................................................... 792
30.8.4. Treinamento ............................................................................................................................... 792
30.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 793
30.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada: ........................................................................... 793
30.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 793
30.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 793
30.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 794
30.9.5. Proteção para usuários ............................................................................................................ 794
30.9.6. Inspeções e ensaios ................................................................................................................. 795
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 28/817
30.9.7. Operação assistida ................................................................................................................... 795
30.9.8. Garantia técnica ........................................................................................................................ 795
30.10. Instruções operacionais .................................................................. 795
30.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 795
30.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 795
30.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 796
30.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 796
30.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 797
30.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 797
30.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 797
30.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 797
30.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 798
30.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 799
30.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 799
30.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 800
30.10.13. Documentação gráfica de projeto. ..................................................................................... 800
30.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 801
30.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 802
30.10.16. Transportes ........................................................................................................................... 802
30.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 802
30.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 803
30.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 804
30.11. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 805
30.11.1. Eletrocalhas inclusive acessórios / conexão – Item 01.01.01.01 ao Item 01.01.01.09
............... .... .............................................................................................................................................. 805
30.11.2. Eletrodutos inclusive acessórios / conexão – Item 01.01.02 ......................................... 805
30.11.3. Cabos de comando – Item 01.01.03 ................................................................................. 810
30.11.4. Gravador RACAL ICR (remanejamento) – item 01.01.04.01 ........................................ 813
30.11.5. Mini Rack – Item 01.01.02.01 ............................................................................................. 813
30.11.6. Cavidades ressonantes 121,6 e 118,4 MHZ (remanejamento) – Item 01.01.04.03 .. 814
30.11.7. Rack – Radio VHF (remanejamento) – Item 01.01.04.04 .............................................. 814
30.11.8. Central de audio (remanejamento) – Item 01.01.04.05.................................................. 814
30.11.9. Antenas de rádio (remanejamento) – Item 01.01.04.06 ................................................. 814
30.11.10. Equipamentos dos consoles da atual torre e recursos adicionais (Remanejamento) –
Item 01.01.04.07....................................................................................................................................... 814
30.11.11. Informática – Item 01.01.05 ................................................................................................ 814
31. MOBILIÁRIO OPERACIONAL ..................................................................... 816
31.1. Documentos resultantes: ................................................................... 816
31.2. Controle de acesso/recepção ............................................................. 816
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 29/817
31.2.1. Balcão recepcionista ................................................................................................................ 816
31.2.2. Balcão vigia ................................................................................................................................ 816
31.3. Copa (Pavimento E.M.S) ..................................................................... 817
31.3.1. Bancada ..................................................................................................................................... 817
31.4. Cabine de controle .............................................................................. 817
31.4.1. Módulos operacionais .............................................................................................................. 817
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 30/817
1. CANTEIRO DE OBRAS
1.1. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO
Placa da obra
Na obra, em local visível, será obrigatória a colocação de duas placas. Uma contendo o
nome e endereço da empresa contratada para a execução da Obra e a outra contendo o
nome e endereço da empresa contratada para a execução do projeto. Ambas deverão ter o
nome completo e registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia. No caso da CONTRATADA para execução da obra e de seu responsável
técnico, os registros ou vistos deverão ser do CREA/RJ.
Obs :
Para aplicação da marca da INFRAERO deverá ser observada a norma NI-21- 02/C(CSO)
Para aplicação da marca do Governo Federal, deverá ser observado ao contido no manual
de Identidade Visual fornecido pela SECOM.
Na confecção da placa, deverá ser mantida a proporção do desenho acima.
Sugestão para dimensionamento da placa com x = 55cm.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 31/817
As logomarcas deverão sempre ser alinhadas no limite inferior do espaço reservado,
observando-se o mesmo alinhamento das marcas do Governo Federal e Infraero.
As placas serão confeccionadas de acordo com o modelo fornecido pela INFRAERO e
serão aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Depósito
Container/Escrit Incl Inst Elet Larg=2,20 Comp=6,20m Alt=2,50m Chapa Aco C/Nerv Trapez
Forro C/Isol Termo/Acustico Chassis Reforc Piso Compens Naval
Escritório Completo
Container/Escrit/Wc C/1 Vaso/1 Lav/1 Mic/4 Chuv Larg =2,20m Compr=6,20m Alt=2,50m
Chapa Aco Nerv Trapez Forroc/ Isol Termo-Acust Chassis Reforc Piso Compens Naval Incl
Inst Eletr/Hidro-Sanit
Banheiro/Vestiário
Container/Sanit C/2 Vasos/1 Lavat/1 Mic/4 Chuv Larg= 2,20m Compr=6,20m
Alt=2,50m Chapa Aco C/Nerv Trapez Forro C/ Isolam Termo/Acustico Chassis
Reforc Piso Compens Naval Incl Inst Eletr/Hidr
1.2. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
Instalações Provisórias de Água
A ligação provisória de água obedecerá às descrições e exigências da administração local.
Os reservatórios serão de fibrocimento, dotados de tampa, com capacidade dimensionada
para atender sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de
obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo
de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 32/817
Os tubos e conexões serão do tipo soldável para instalações prediais de água fria,
em PVC rígido.
O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção,
mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa.
Instalação Provisória de Esgoto Sanitário
Caberá à CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do
canteiro de obras, à rede local do aeroporto.
Quando o aeroporto não possuir rede de esgotos, a CONTRATADA instalará fossa séptica e
sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas.
Instalação Provisória de Energia Elétrica
A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, as
prescrições da concessionária local de energia elétrica.
Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas
termoplásticas, devidamente dimensionados para atender as respectivas demandas dos
pontos de utilização.
Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores de porcelana.
As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos
com fita isolante. Não serão admitidos fios decapados.
As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos
serão protegidas por eletrodutos.
Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e
equipamento receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por
disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento,
devidamente abrigado em caixa de madeira com portinhola.
Caberá à FISCALIZAÇÃO enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica,
a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento
normal dos trabalhos.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 33/817
1.3. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
Normas
Serão obedecidas todas as recomendações, com relação a segurança do trabalho, contidas
na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério
do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).
Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis
dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre
passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao
dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de
corrente.
Caracterização
As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados,
especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção,
observadas as especificações estabelecidas.
Equipamentos de Proteção Individual
Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido o disposto na Norma
Regulamentadora NR-18.
Equipamentos para proteção da cabeça:
- capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de
queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham
em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos
ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;
- protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos
e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas;
- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos
olhos;
- óculos de segurança contra radiações para trabalhos que possam causar irritação nos
olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações;
- óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos
olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos;
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 34/817
Equipamentos para proteção das mãos e braços:
- luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com
substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos
energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as
luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.
Equipamentos para proteção dos pés e pernas:
- botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos,
especialmente quando na presença de substâncias tóxicas;
- calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé;
Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível:
- cintos de segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.
Equipamentos para proteção auditiva:
- protetores auriculares, para trabalhos, realizados na NR-15 anexo 1 e 2.
Equipamentos para proteção respiratória:
- respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira;
- máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de
areia;
- respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes
de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais à saúde;
Equipamentos para proteção de tronco:
- avental de raspa, para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação
de ferros.
Equipamentos de Proteção Coletiva
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 35/817
Bandeja protetora para lixo:
- poderá ser exigida, pela administração local, a instalação de bandejas protetoras para lixo
com a finalidade de evitar que fragmentos, advindos da obra, acarretem ferimentos ou
danos a terceiros;
- a instalação das bandejas protetoras será de inteira responsabilidade da CONTRATADA,
sem ônus adicionais para a INFRAERO.
Proteção e combate a incêndio
Em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA,
extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras.
Eficientes e ininterruptas vigilâncias serão exercidas pela CONTRATADA para prevenir
riscos de incêndio ao canteiro de obra. Caberá à FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar
necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de
materiais que ofereçam riscos de incêndio às obras.
1.4. ADMINISTRAÇÃO
Engenheiro Residente
O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no Crea-
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja
jurisdicionada a obra.
A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral
pelo referido profissional.
Será devidamente comprovada, pela CONTRATADA, a experiência profissional do seu
engenheiro residente, adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à
contratada.
A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente,
desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do
empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes
do Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem
prorrogação do prazo final da obra.
Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido
através do engenheiro residente.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 36/817
Encarregado Geral
O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de
construção.
O elemento para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada mínima de dez
anos, adquirida no exercício de função idêntica, em obras de características semelhantes à
contratada.
Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado no
SENAI.
Hábitos sadios de conduta serão exigidos ao encarregado geral.
O CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se
o profissional possuir vício de alcoolismo ou demonstrar incompetência para o cargo.
Elementos Auxiliares
Os encarregados de forma, armação, concretagem, alvenarias, revestimentos, instalação
elétrica, instalação hidráulica, etc. possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de cinco
anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes
à contratada.
Aos encarregados serão exigidos hábitos sadios de conduta.
O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA,
de acordo com o plano de construção previamente estabelecido.
Os demais elementos da administração do canteiro de obras, tais como: almoxarifes,
apontadores, vigias etc, possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de três anos,
adquirida no exercício de idênticas funções.
A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do
canteiro de obras desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas,
bem como apresentar hábitos de conduta nocivo àboa administração do canteiro.
A substituição de quaisquer elementos será processada, no máximo, 48 horas após a
comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 37/817
2. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS
2.1. SERVIÇOS PRELIMINARES
2.1.1. DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA.
Compreendem os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza de terreno, que
objetivam a remoção, na área destinada à implantação da obra, das obstruções naturais ou
artificiais, tais como arbustos, tocos, raízes, entulhos, matacões, etc.
Os serviços deverão ser efetuados em toda a área do empreendimento, delimitado pela
Cerca Operacional e Patrimonial.
As operações de desmatamento, destocamento e limpeza, compreendem no corte e na
remoção de toda a vegetação e serão executadas mediante utilização de equipamentos
mecânicos adequados, função da densidade e tipo de vegetação, complementadas com o
emprego de serviços manuais, devendo ser atingida a espessura média de 15 cm de
camada de restos vegetais – orgânicos, abaixo do nível do terreno natural.
O destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação e remoção total dos
tocos e a remoção da camada de solo orgânico, na profundidade indicada pela Fiscalização.
O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza do terreno devem ser
feitos por apreciação visual da qualidade dos serviços.
É encargo do executor a remoção regular, transporte e espalhamento do material inservível
para área de bota-fora externo à área do Aeroporto (autorizado pela Prefeitura do Rio de
Janeiro) sob ônus e responsabilidade da Contratada.
Os caminhos de serviço, dentro da área aeroportuária, serão estudados e designados pela
Superintendência do Aeroporto e serão aqueles que menores transtornos causem à
operação das aeronaves e ao meio ambiente.
Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de
ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma específica do DNIT.
No preço unitário deverão estar incluídos a escavação, a carga do material, o transporte, a
descarga e o espalhamento do material em local de bota-fora e demais serviços necessários
à completa execução.
Deverá ser cotado preço por metro por metro quadrado de área desmatada, destocada e
limpa.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 38/817
2.1.2. LOCAÇÃO DE OBRA
Este serviço consiste na locação da obra de Construção da Edificação do GNA / TWR.
A locação será executada por profissional habilitado (utilizando instrumentos e métodos
adequados), que deverá implantar marcos (estacas de posição) com cotas de nível
perfeitamente definidas para a demarcação dos eixos.
A locação terá de ser global sobre um ou mais quadros de madeira (gabaritos), que
envolvam o perímetro da obra. As tábuas que compõem este quadro deverão ser niveladas,
bem fixadas e travadas para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem
fugir da posição correta.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de
materiais, ferramentas, equipamentos e mão de obra necessários à completa execução dos
serviços para a marcação e locação da obra, inclusive as fundações, abrangendo os
trabalhos de topografia e o fornecimento e aplicação de materiais auxiliares, tais como
tábuas, sarrafos, pregos, linhas e outros.
A medição será executada por metro quadrado, apurando-se a área de projeto de cada
edificação, medida em planta, conforme o projeto, descontando-se os beirais, áreas de
ventilação e iluminação.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 39/817
3. TERRAPLENAGEM
3.1. Introdução
O objetivo deste documento é o de estabelecer as diretrizes básicas para execução
dos serviços previstos no projeto executivo de Terraplenagem da área de acesso
TWR/GNA para o Aeroporto de Jacarepaguá/RJ.
3.2. Normas e especificações
A execução das obras previstas no projeto de terraplenagem deverá seguir as
especificações contidas nesta memorial, elaborada tendo como referência as
seguintes normas:
DNIT 104/2009-ES - Serviços preliminares
DNIT 105/2009-ES - Caminhos de serviço
DNIT 106/2009-ES - Cortes
DNIT 107/2009-ES - Empréstimos
DNIT 108/2009-ES - Aterros
3.3. Documentos resultantes
Os documentos resultantes do projeto básico de terraplenagem são:
JCR/TWR/053.004 - Seções Transversais – Ramo 100;
JCR/TWR/053.005 - Seções Transversais – Ramo 100;
JCR/TWR/053.006 – Seções Transversais – Ramo 100/ 200;
JCR/TWR/053.007 – Seções Transversais – Ramo 200/ Torre;
JCR/TWR/950.ET-004 - Especificações Técnicas;
JCR/TWR/053.MC-002 - Memorial de Cálculo e Dimensionamento;
JCR/TWR/050.MD-002 - Memorial Descritivo;
JCR/TWR/053.MQ-002 - Memorial de Quantificação.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 40/817
3.4. Descrição geral e critérios
A execução das obras e serviços previstos no projeto de terraplenagem deverá
seguir as diretrizes básicas descritas a seguir:
3.4.1. Serviços preliminares
3.4.2. Definição
Este documento define a sistemática a ser empregada no preparo de áreas de
implantação do corpo estradal.
3.4.3. Materiais
O processo de preparo das áreas destinadas à implantação do corpo estradal, áreas
de apoio e áreas de empréstimos e ocorrências de materiais envolve a eventual
remoção dos seguintes elementos / materiais:
Espécies vegetais, as quais constituem conjuntos de maior ou menor porte,
demandando ou conduzindo a um desmatamento que pode ser leve ou
pesado, conforme a altura e a quantidade de árvores (densidade).
Blocos de rocha, pedras isoladas, matacões, etc.
Linhas de transmissão de energia, de telefone ou outra.
Cercas, construções e outras benfeitorias, inclusive plantações e açudes.
3.4.4. Equipamentos
As operações devem ser executadas utilizando-se equipamentos adequados,
complementados com o emprego de serviço manual. A escolha do equipamento
deve ser em função da densidade e do tipo de vegetação local e dos prazos exigidos
para a execução da obra.
A seleção do equipamento deve considerar o seguinte:
a)Preferencialmente, devem ser utilizados tratores de esteiras, com lâminas ou
comimplementos especiais apropriados às tarefas, e motosserras.
b) O equipamento empregado deve dispor de estruturas metálicas de proteção à
cabine do operador e à própria máquina, para protegê-los de eventual queda de
galhos e ramos secos ou mesmo de árvores que venham a ser derrubadas.
Deve ser especialmente protegidos a cabine, o motor e acessórios (filtros de ar), os
componentes hidráulicos e o guincho traseiro. O radiador e a parte inferior do bloco
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 41/817
do motor (carter) devem ser protegidos por chapas de aço ou telas reforçadas, pois
ficam expostos a choques com espécies derrubadas.
c) Adicionalmente, são também com freqüência utilizados, para finalidades
específicas, os seguintes implementos: o “empurrador de árvore”, o “destocador” e o
“ancinho”.
3.4.5. Execução
Os serviços de limpeza dos elementos / áreas relacionadas anteriormente,
compreendem três itens principais, a saber:
a) derrubada, remoção da vegetação e destocamento;
b) retirada da camada de terra vegetal;
c) remoção de blocos de rocha, pedras isoladas, matacões, etc.
Na execução dos serviços deve ser observado:
Os serviços devem ser desenvolvidos conforme as indicações de projeto,
especialmente no que se refere à destinação do material removido e no atendimento
aos condicionamentos ambientais.
As operações pertinentes, no caso da faixa referente à plataforma da futura
via, devem restringir-se aos limites dos “off-set” acrescidos de uma faixa adicional
mínima de operação, acompanhando a linha de “off-set”. No caso dos empréstimos
e áreas de apoio em geral, a área deve ser a mínima indispensável à sua utilização.
Nas áreas destinadas a cortes, a exigência é de que a camada de 60 cm
abaixo do greide projetado fique totalmente isenta de tocos ou raízes.
Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha abaixo de 2,00 m, a camada
superficial do terreno natural contendo raízes e restos vegetais deve ser
devidamente removida. No caso de aterro com cota vermelha superior a 2,00 m, o
desmatamento deve ser executado de modo que o corte das árvores fique, no
máximo, nivelado ao terreno natural, não havendo necessidade do destocamento.
Quando da ocorrência de vegetação de porte reduzido ou médio (até 15 cm de
diâmetro, medido a uma altura de 1,00 m do solo) a limpeza, em termos práticos,
deve compreender apenas o desmatamento – que pode ser qualificado como leve
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 42/817
ou pesado, conforme a altura e/ou a quantidade de árvores. Para estas tarefas
podem ser usados, exclusivamente, os tratores de esteiras.
No caso da vegetação de maior porte (diâmetro maior que 15 cm) o processo
de derrubada e redução dos troncos das árvores demanda o uso adicional de
motosserras – devendo, outrossim, em seqüência ser procedido o destocamento, o
qual consiste em se remover os tocos remanescentes.
A fiscalização deve assinalar, mediante caiação, as árvores que devem ser
preservadas e as toras que pretende reservar – as quais devem ser, então,
transportadas para local determinado, visando posterior aproveitamento.
A limpeza deve ser sempre iniciada pelo corte das árvores e arbustos de maior
porte, tomando-se os cuidados necessários para evitar danos às árvores a serem
preservadas, linhas físicas aéreas ou construções nas vizinhanças.
Para a maior garantia/ segurança as árvores a serem cortadas devem ser amarradas
e, se necessário, o corte deve ser efetuado em pedaços, a partir do topo.
Na operação de limpeza, quando o terreno for inclinado, o trator deve trabalhar
sempre de cima para baixo.
No caso da ocorrência de outros elementos – que não as espécies vegetais,
deve ser contemplado em Especificação Complementar, cumprindo registrar o
seguinte:
1. Quando se tratar de linhas, sejam elétricas, telegráficas ou telefônicas, as
respectivas remoções dependem das competentes autorizações (prévias), por
parte dos proprietários, atos que, com freqüência, demandam tempo considerável.
Releva observar, outrossim, que as linhas de transmissão apresentam perigo de
vida quando estão ligadas.
2. Quando se tratar da remoção de construções ou outras benfeitorias
(pequenos açudes, cercas, plantações), há que se averiguar quanto ao estágio
dos processos expropriatórios.
No caso de remoção de cercas, deve-se sempre construir primeiro a nova
cerca, antes de remover a antiga, visando evitar estragos em plantações ou
pastagens ou, ainda, saída de animais para a faixa de trabalho, trazendo perigo ao
trânsito de equipamentos.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 43/817
3.4.6. Controle
Deve ser verificado se:
A execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela Fiscalização;
O avanço do desenvolvimento dos serviços de desmatamento e limpeza
apresenta defasagem adequada com as tarefas de terraplenagem e se guarda
conformidade com a programação estabelecida;
3.4.7. Controle Ambiental
Nas operações destinadas à execução dos serviços preliminares, objetivando a
preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as
soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema
ambiental, definidos e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente
vigente na INFRAERO e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais.
O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco
bastante diversificado de medidas condicionantes que, comporta o
desdobramento que se seguem:
1. Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre outros,
os seguintes tópicos:
O atendimento à plena regularidade ambiental;
A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do solo,
vigente no município envolvido;
O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do silêncio
(regional ou local);
O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos
moradores das faixas lindeiras;
A segurança operacional dos trabalhadores da obra;
O planejamento e a programação das obras;
O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos e
equipamentos. A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras,
após o encerramento das atividades.
2. Medidas condicionantes de cunho específico, e que contemplam os tópicos
“canteiro de obras”, “instalações industriais” e “equipamentos em geral”, em suas
etapas de instalação / mobilização, de operação e de desmobilização.
3. Medidas condicionantes de cunho específico, e que, contemplando as
atividades e ocorrências relacionadas com o desmatamento e a limpeza do
terreno, se detêm, entre outros tópicos, nos seguintes:
Manutenção de adequados contatos prévios com os órgãos federais ou
regionais com jurisdição nas áreas correspondentes, onde serão desenvolvidas
as atividades de desmatamento;
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 44/817
Preservação dos sistemas naturais e das espécies de faunas raras, ou em
extinção, e de interesse científico e econômico;
Preservação das áreas situadas em reservas florestais, ecológicas e/ou de
valor cultural, protegidas em lei;
Preservação dos cursos d’água e da vegetação ciliar;
Planejamento prévio da execução dos serviços;
Técnicas e procedimentos específicos, referentes ao processo executivo e à
utilização dos materiais removidos.
NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao
longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,
complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituídos
na documentação técnica reportada.
3.4.8. Aceitação
Controle da execução
Deve ser verificado se:
A execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela Fiscalização;
O avanço do desenvolvimento dos serviços de desmatamento e limpeza
apresenta defasagem adequada com as tarefas de terraplenagem e se guarda
conformidade com a programação estabelecida;
Verificação do produto
3.4.8.1.1. Quanto ao controle geométrico
O controle geométrico de execução dos serviços deve ser feito por meio de
levantamento topográfico, orientado pelos elementos geométricos estabelecidos nas
Notas de Serviço – com as quais deve ser feito o acompanhamento dos serviços.
É admitida, como tolerância, uma variação na largura da faixa a ser trabalhada
de + 0,15 m para cada lado do eixo, não sendo admitida variação negativa.
3.4.8.1.2. Quanto ao acabamento
Deve ser feito o controle qualitativo de forma visual, avaliando-se se a área
superficial tratada se encontra efetivamente isenta da camada vegetal e/ou de outros
elementos suscetíveis de impedir ou prejudicar o pleno desenvolvimento e a
qualidade dos serviços de terraplenagem.
3.4.8.1.3. Quanto ao atendimento ambiental
Deve ser verificada quanto à devida observância e atendimento ao disposto na
seção Controle Ambiental, bem como procedida a análise dos resultados, então
alcançados, em termos de preservação ambiental.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 45/817
3.5. Caminhos de serviço
3.5.1. Definição
Vias implantadas e/ou utilizadas, em caráter provisório, para propiciar o
deslocamento de equipamentos e veículos a serem acionados para atendimento às
várias finalidades inerentes à execução das obras.
3.5.2. Equipamentos
Os serviços devem ser executados utilizando-se equipamentos adequados,
complementados com o emprego de serviço manual. A seleção de equipamento
deve considerar o seguinte:
Para as tarefas de implantação dos caminhos do serviço é mais indicada a
utilização de tratores de esteira com lâmina angulável.
Para efeito de manutenção dos caminhos de serviço, é ordinariamente
utilizada motoniveladora.
No caso da incorporação de materiais outros, devem ser utilizados, conforme
o caso: tratores de esteira, carregadeiras frontais ou escavadeiras, caminhões
basculantes, motoniveladoras, caminhão pipa e rolos compactadores.
3.5.3. Execução
A fim de permitir o adequado acesso a todas as frentes de trabalho do trecho a ser
implantado, dando condições para que os equipamentos pesados atinjam as áreas
de apoio e as frentes de serviços, devem ser implantados caminhos de serviços,
expressamente autorizados pela Fiscalização, observando-se o seguinte:
Tais vias se constituem em obras de baixo custo, com movimentos de terra
mínimos, e abrangendo plataforma com largura de 4 m a 5 m.
Quando evidenciada a necessidade, a juízo da Fiscalização, deve se buscar
uma melhoria relativa do “greide”, eliminando-se ou suavizando-se as rampas de
inclinação mais forte.
Nas baixadas, ante a ocorrência de solos de má qualidade ou a possibilidade
de inundações, pode caber, a juízo da Fiscalização, a execução de pequenos
aterros, com os respectivos dispositivos de drenagem, inclusive bueiros.
As pistas devem ser dotadas de adequadas condições de escoamento das
águas pluviais. Se necessário, a plataforma deve dispor de caimentos transversais
de 1% a 2%, evitando-se a formação de poças d’água ou o umedecimento do solo,
que diminuem sua capacidade de suporte.
As curvas horizontais de pequeno raio com visibilidades reduzidas devem ser
evitadas. Se, por qualquer razão, não puderem ser eliminadas, é necessário
organizar o tráfego nesses locais, a fim de evitar abalroamentos ou drástica
diminuição de velocidade.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 46/817
Os serviços de manutenção devem estar sempre presentes, com a
mobilização periódica de motoniveladora, para promover a regularização da pista e
de sorte a garantir, para o equipamento, desenvolvimento de velocidade adequada e
com a devida segurança. Da mesma maneira, a fim de combater a formação de
poeira deve-se umedecer as pistas com caminhões pipa ou adicionar-se substâncias
estabilizantes que retêm a umidade natural.
Excepcionalmente, ante condições adversas da geometria altimétrica e da
geotecnia do caminho de serviço e, também, um volume significativo do tráfego e
sem possibilidade de outra alternativa viária, deve ser executado o revestimento
primário do caminho de serviço. Neste caso, a Fiscalização deve autorizar
expressamente tal execução, definindo todos os parâmetros e elementos
necessários, considerando, para tanto, as normas vigentes da INFRAERO.
No caso da implantação de caminhos de serviço dentro da faixa das linhas de
“off-set”, os respectivos processos construtivos e de controle e aceitação devem
obedecer, rigorosamente, ao preconizado nas respectivas Especificações de
Serviço.
A utilização de empréstimos, no caso da abertura de vias fora da faixa entre
as linhas de “off-set”, atendidos os preceitos de otimização técnico-econômica, não
deve recair em empréstimos definidos para a implantação propriamente dita da via e
nem em áreas que possam vir a interferir ou se sobrepor à plataforma a ser
implantada.
3.5.4. Controle Ambiental
Nas operações destinadas à implantação dos caminhos de serviço, objetivando a
preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções
e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental, definidos
e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente na INFRAERO
e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais.
O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante
diversificado de medidas condicionantes que, comporta o desdobramento que se
seguem:
1. Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre outros,
os seguintes tópicos:
O atendimento à plena regularidade ambiental;
A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do solo,
vigente no município envolvido;
O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do silêncio
(regional ou local);
O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos
moradores das faixas lindeiras;
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 47/817
A segurança operacional dos trabalhadores da obra;
O planejamento e a programação das obras;
O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos e
equipamentos;
A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras, após o
encerramento das atividades.
2. Medidas condicionantes de cunho específico, e que, contemplando as
atividades pertinentes à abertura e utilização de caminhos de serviço, se detêm,
entre outros tópicos, nos seguintes:
A manutenção de adequados contatos prévios com os órgãos federais ou
regionais com jurisdição nas áreas correspondentes à abertura de trilhas,
caminhos de serviços e estradas de acesso. Na oportunidade devem ser
disponibilizados dados referentes às situações de interferências das rotas a
serem desenvolvidas e às naturezas e intensidade do tráfego, então gerado;
Atendimento aos preceitos vigentes ou instituídos pelos competentes órgãos
regionais;
Preservação dos cursos d’água, dos centros urbanos e das unidades
habitacionais;
Preservação das áreas situadas em reservas florestais, ecológicas ou de
valor cultural, protegidas pela legislação;
Preservação de sistemas naturais e das espécies de fauna rara ou em
extinção e de interesse científico e econômico;
Adoção de medidas objetivando evitar a ocorrência ou aceleração de
processos erosivos ou a formação de processos de instabilidade física, assim
como, instalar sistema de drenagem específica.
Recuperação das áreas utilizadas.
NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao
longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,
complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituído
na documentação técnica reportada.
3.5.5. Aceitação
Controle da execução
Deve ser verificado, para cada caminho de serviço utilizado, se:
A sua execução e/ou utilização foi, na forma devida, formalmente autorizada
pela Fiscalização;
O mesmo vem atendendo devidamente às suas finalidades, inclusive em
termos de pontos de origem e destino;
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 48/817
3.5.6. Verificação do produto
Quanto ao controle geométrico
O controle geométrico da execução deve ser feito através de levantamento
topográfico ou de forma visual, estabelecendo-se para a largura da pista uma
tolerância de ± 0,20 m, em relação à definida pela Fiscalização.
Quanto às condições de tráfego
Devem ser verificadas as condições de segurança, considerando os tópicos
abordados na Especificação de Terraplenagem - Cortes.
Quanto ao atendimento ambiental
Deve ser verificada quanto à devida observância e atendimento ao disposto no item
de condicionantes ambientais na Especificação de Terraplenagem - Cortes, bem
como procedida a análise dos resultados então alcançados, em termos de
preservação ambiental.
3.6. Cortes
3.6.1. Definições
Para os efeitos desta especificação são adotadas as seguintes definições:.
Cortes
Segmentos de rodovia, em que a implantação requer a escavação do terreno
natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto (“Off sets”)
que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada.
Corte a céu aberto
Escavação praticada na superfície do solo.
Corte a meia encosta
Escavação para passagem de uma rodovia, que atinge apenas parte de sua seção
transversal.
Corte em caixão
Escavação em que os taludes estão praticamente na vertical.
Plataforma da estrada
Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendido entre os dois pés dos cortes,
no caso da seção em corte; de crista a crista do aterro, no caso de seção em aterro;
e do pé do corte a crista do aterro, no caso de seção mista. No caso dos cortes, a
plataforma compreende também a sarjeta.
Talude
Superfície inclinada do terreno natural, de um corte ou de um aterro, conforme as
figuras abaixo:
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 49/817
3.6.2. Talude escalonado
Talude em geral alto, em que se praticam banquetas, com vistas à redução da
velocidade das águas pluviais superficiais, para facilitar a drenagem e aumentar a
estabilidade do maciço.
Faixa terraplenada
Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista do corte, no caso de seção
plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro;
e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. É a área compreendida
entre as linhas “Offsets”.
Material de 1ª categoria
Compreende os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados ou não,
com diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade
apresentado. O processo de extração é compatível com a utilização de “Dozer” ou
“Scraper” rebocado ou motorizado.
Material de 2ª categoria
Compreende os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não
alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a
utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a
extração eventualmente pode envolver o uso de explosivos ou processo manual
adequado. Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior a 2
m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00
m.
Material de 3ª categoria
Compreende os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à
rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 50/817
volume igual ou superior a 2 m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o
carregamento, se processem com o emprego contínuo de explosivos.
Bota-fora
Material de escavação dos cortes, não aproveitado nos aterros, devido à sua má
qualidade, ao seu volume, ou à excessiva distância de transporte, e que é
depositado fora da plataforma da rodovia, de preferência nos limites da faixa de
domínio, quando possível. Local do bota-fora é o lugar estabelecido para depósito
de materiais inservíveis.
Corta-rio
Escavação destinada à alteração do percurso dos cursos d’água, com o objetivo de
eliminá-los ou fazer com que se desenvolvam em local mais conveniente, de
maneira a eliminar ou minimizar a sua interferência com a rodovia.
Equipamentos em geral
Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as unidades móveis utilizadas na
execução dos serviços e obras.
Condições gerais
O início e desenvolvimento dos serviços de escavação de materiais, objetivando a
implantação de segmento viário em corte, se condiciona à prévia e rigorosa
observância do disposto nas subseções, que se seguem:
As áreas a ser objeto de escavação, para efeito da implantação do segmento de
corte reportado, devem se apresentar convenientemente desmatadas e destocadas
e estando o respectivo entulho removido, na forma do disposto na Especificação de
Terraplenagem - Serviços Preliminares.
1. Os segmentos em aterro, em cuja execução serão utilizados, de forma parcial
ou total, os materiais escavados do segmento do corte a ser implantado, devem
estar devidamente tratados em termos de desmatamento, destocamento e remoção
do entulho e obstruções outras e, assim, em condições de receber as
correspondentes deposições dos materiais provenientes do corte em foco.
2. As caixas de empréstimos que serão utilizados na execução dos aterros
reportados no item 2 deverão estar devidamente tratadas em termos de
desmatamento, destocamento e remoção dos entulhos e, assim, em condições de
serem exploradas.
3. As obras-de-arte correntes, previstas para execução nos segmentos em
aterro de que trata o item 2, devem estar devidamente construídas e concluídas.
4. As marcações do eixo e dos “Off sets”, bem como as referências de nível
(RN) devem, após as operações de desmatamento e destocamento, ser
devidamente checadas e, se for o caso, revistas, de sorte a guardarem consonância
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 51/817
com a nova configuração da superfície do terreno e com o projeto geométrico. Neste
sentido, e em conseqüência, deve ser procedido novo levantamento de seções
transversais de forma solidária com os RN instituídos no Projeto de Engenharia. Tais
seções transversais constituir-se-ão, então, nas “seções primitivas” a serem
efetivamente consideradas, para efeito de elaboração e de marcação da “Nota de
Serviço de Terraplanagem” (respeitadas as cotas do projeto geométrico), do controle
geométrico dos serviços e da medição dos serviços executados.
5. As correspondentes fontes ou tomadas d’água, indicadas no Projeto de
Engenharia, devem estar, na forma devida, preparadas e equipadas, e em
condições de municiarem, regularmente, as operações de compactação dos aterros
reportados no item 2.
6. Os locais definidos em projeto para “bota-fora” e/ou “praças para depósitos
provisórios” de materiais oriundos do corte em foco devem estar convenientemente
preparados e aptos a receberem os respectivos materiais de deposição e as
operações conseqüentes.
7. Os caminhos de serviço, concernentes aos vários trajetos, então definidos em
função do disposto nos itens 1, 2, 3, 6 e 7, devem estar devidamente concluídos e
atendendo ao estabelecido na Especificação de Terraplenagem - Caminhos de
serviço.
3.6.3. Condições específicas
Materiais
O processo de execução dos cortes compreende a escavação do terreno natural,
cuja constituição envolve formações de solos, de alteração de rocha, rocha ou
associações destes tipos.
A caracterização precisa do terreno natural, configurado através do perfil geotécnico
do subleito, estabelecido no projeto de engenharia, se distribuirá, para efeito de
escavação, nas três categorias, a saber: 1ª categoria, 2ª categoria e 3ª categoria.
Equipamentos
A escavação do corte deve ser executada mediante a utilização racional de
equipamento adequado, que possibilite a execução dos serviços sob as condições
especificadas e produtividade requerida.
A seleção do equipamento deve obedecer às indicações seguintes:
a) Corte em solo - utilizam-se, em geral, tratores equipados com lâminas,
escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos.
A operação deve incluir, complementarmente, a utilização de tratores e moto-
niveladoras para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de
trabalho, além de tratores empurradores (“pushers”).
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 52/817
b) Corte em rocha – empregam-se perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o
preparo das minas, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da
praça de trabalho, e carregadores conjugados com transportadores para a carga e
transporte do material extraído. Nesta operação, utilizam-se explosivos e
detonadores adequados à natureza da rocha e às condições do canteiro de serviço.
c) Remoção de solos orgânicos, turfa ou similares, inclusive execução de corta-rios,
utilizam-se retro escavadeiras e escavadeiras com implementos adequados, e
complementados por outros equipamentos citados nas alíneas anteriores.
Execução
O início e o desenvolvimento dos serviços de escavação dos cortes devem obedecer
rigorosamente à programação de obras estabelecida e consignada na
“Segmentação do Diagrama de Bruckner”.
Uma vez atendida esta condição, as operações de cortes devem ser executadas,
após devida autorização da Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos
focalizados na subseção acima e compreendendo e/ou atendendo ao contido nos
itens abaixo:
A escavação dos cortes deve subordinar-se aos elementos técnicos
fornecidos ao executante e constantes das Notas de Serviço elaboradas em
conformidade com o projeto de engenharia.
O transporte e deposição adequada dos materiais escavados para aterros,
bota-foras ou “praças de depósito provisório”, conforme definido no Projeto de
Engenharia. Cumpre observar que apenas devem ser transportados, para
constituição dos aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização
efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações da execução dos
aterros, em conformidade com o projeto.
A retirada das camadas de má qualidade, visando o preparo do subleito, de
acordo com o projeto de engenharia. Tais materiais removidos devem ser
transportados para locais previamente indicados, de modo a não causar transtorno à
obra em caráter temporário ou definitivo.
Quando alcançado o nível da plataforma dos cortes:
a) Se for verificada a ocorrência de rocha sã ou em decomposição, deve-se
promover o rebaixamento do greide, da ordem de 0,40m, e o preenchimento do
rebaixo com material inerte, indicando no projeto de engenharia ou em sua revisão;
b) Se for verificada a ocorrência de solos de expansão maior que 2% e baixa
capacidade de suporte, deve-se promover sua remoção, com rebaixamento de 0,60
m, em se tratando de solos orgânicos, o projeto ou sua revisão fixarão a espessura a
ser removida. Em todos os casos, devesse proceder à execução de novas camadas,
constituídas de materiais selecionados, os quais devem ser objeto de fixação no
projeto de engenharia ou em sua revisão;
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 53/817
c) No dos cortes em solo, considerando o preconizado no projeto de engenharia,
devem ser verificadas as condições do solo “in natura” nas camadas superficiais
(0,60 m superiores, equivalente à camada final do aterro), em termos de grau de
compactação. Os segmentos que não atingirem as condições mínimas de
compactação devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade
adequada e, então, devidamente compactados, de sorte a alcançar a energia
estabelecida no Projeto de Engenharia.
Os taludes dos cortes devem apresentar, após a operação de terraplenagem,
a inclinação indicada no projeto de engenharia, para cuja definição foram
consideradas as indicações provenientes das investigações geológicas e
geotécnicas. Qualquer alteração posterior da inclinação só deve ser efetivada, caso
o controle tecnológico, durante a execução, a fundamentar. Os taludes devem se
apresentar com a superfície devidamente desempenada, obtida pela normal
utilização do equipamento de escavação.
Durante as operações de escavação devem ser tomados os cuidados
especiais, no sentido de que a medida que os cortes venham sendo executados, os
taludes se apresentem sempre com a devida inclinação. À medida que o corte for
sendo rebaixado, a inclinação do talude deve ser acompanhada e verificada,
mediante a utilização de gabarito apropriado e procedendo-se as eventuais
correções.
Não deve ser permitida a presença de blocos de rocha nos taludes que
possam colocar em risco a segurança do trânsito.
Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais
escavados nos cortes, para a confecção das camadas superficiais da plataforma,
deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização.
Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a
juízo da Fiscalização, as massas em excesso, que resultariam em bota-foras, podem
ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento
dos taludes ou bermas de equilíbrio. Referida operação deve ser efetuada desde a
etapa inicial da construção do aterro, observada a respectiva Nota de Serviço e
submetido ao mesmo processo de compactação preconizado na Especificação de
Terraplenagem - Aterros.
As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado na subseção
anterior devem ser, então, objeto de deposição em bota-foras e de modo a não se
constituírem em ameaça à estabilidade da rodovia e nem prejudicarem o aspecto
paisagístico da região, atendendo ao preconizado no projeto de engenharia.
Na execução dos cortes em rochas devem ser tomados os seguintes
cuidados, objetivando a segurança do pessoal e dos equipamentos:
a) Estabelecer um horário rígido de detonação, com horas certas de fogo, e cumpri-
lo à risca.
b) Não trabalhar com explosivos à noite.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 54/817
c) Abrigar bem o equipamento e fazer com que o pessoal se proteja, de modo que
as pedras da explosão não o atinjam.
d) Avisar a comunidade local e ao tráfego usuário, eventualmente existente, e
colocar vigias para evitar a aproximação de pessoal estranho nas vizinhanças do
corte na hora da explosão.
e) Não permitir a permanência de pessoas estranhas ao serviço durante qualquer
fase do ciclo, pois todas elas são perigosas.
f) Somente permitir o manuseio de explosivo por pessoa habilitada e usar sempre as
mesmas pessoas nesse serviço, e num número o mais reduzido possível (somente o
estritamente necessário).
g) Somente trazer do depósito a quantidade de explosivo necessária à detonação,
não permitindo sobras. No caso de haver qualquer excesso, por erro de cálculo na
quantidade, esse material, inclusive os acessórios (espoleta, estopim, etc.), deve ser
levado de volta ao paiol, antes da detonação.
Nos cortes de altura elevada, em função do definido no projeto de
engenharia, deve ser procedida a implantação de patamares, com banquetas de
largura mínima de 3 m, valetas revestidas e proteção vegetal.
Nos pontos de passagem de corte para aterro, a Fiscalização deve exigir,
precedendo a execução deste último, a escavação transversal ao eixo, até a
profundidade necessária para evitar recalques diferenciais.
Os dispositivos de drenagem superficial e de drenagem profunda devem ser
executados, obrigatoriamente, de conformidade com o preconizado no projeto de
engenharia.
Nos cortes em que, eventualmente, vierem a ocorrer deslizamentos, devem
ser executados o terraceamento e respectivas obras de drenagem dos patamares,
bem como o revestimento das saias dos taludes, para proteção contra a erosão.
Quando necessário, antes da aplicação do revestimento de proteção, a saia do
talude deve ser compactada.
As escavações destinadas à alteração de curso d’água, objetivando eliminar
travessias ou fazer com que as mesmas se processem em locais mais convenientes
(corta-rios) devem ser executadas em conformidade com o projeto de engenharia. A
Fiscalização deve analisar e verificar quanto à conveniência de se pesquisar a
existência de lençol subterrâneo remanescente, segundo o percurso original do
curso d’água.
No caso de acentuada interferência com o tráfego usuário, e desde que este
acuse significativa magnitude, o transporte dos materiais dos cortes para os locais
de deposição deve ser efetivado, obrigatoriamente, por caminhões basculantes.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 55/817
3.6.4. Condicionantes ambientais
Nas operações destinadas à execução de cortes, objetivando a preservação
ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental, definidos e/ou
instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente na INFRAERO e as
recomendações e exigências dos órgãos ambientais.
O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante
diversificado de medidas condicionantes que, comporta o desdobramento que se
seguem:
Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre outros,
os seguintes tópicos:
a) O atendimento à plena regularidade ambiental;
b) A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do
solo, vigente no município envolvido;
c) O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do
silêncio (regional ou local);
d) O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e
dos moradores das faixas lindeiras;
e) A segurança operacional dos trabalhadores da obra;
f) O planejamento e a programação das obras;
g) O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos
e equipamentos;
h) A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras, após
encerramento das atividades.
Medidas condicionantes de cunho específico, e que contemplam os tópicos
“canteiro de obras”, “instalações industriais” e “equipamentos em geral”, em suas
etapas de instalação / mobilização, de operação e de desmobilização.
Medidas condicionantes de cunho específico e que, contemplando as
atividades e ocorrências relacionadas com a execução dos cortes, se detêm, entre
outros tópicos, nos seguintes:
a) Ocorrências e/ou aceleração de processos erosivos;
b) Problemas de instabilidade física dos maciços;
c) Implantação de sistema de drenagem específico;
d) Execução de obras e serviços de proteção;
e) Operações de terraplenagem em rocha;
f) Execução de corta-rios e execução de botafora.
NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao
longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 56/817
complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituído
na documentação técnica reportada.
3.6.5. Aceitação
Controle dos insumos
O controle tecnológico dos materiais utilizados para a eventual substituição e/ou
tratamento das camadas superficiais dos cortes, conforme preconizado na
Especificação de Terraplenagem - Cortes, deve ser procedido na forma do item
Controle dos insumos da Especificação de Terraplenagem – Aterros.
Controle da execução
Deve ser verificado, para cada corte escavado, se:
A sua execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela
Fiscalização;
O avanço longitudinal dos serviços de execução dos cortes se processa sem
prejuízo no desenvolvimento adequado dos serviços de acabamento dos cortes já
atacados;
O estágio e o ritmo desenvolvido nos serviços de escavação são compatíveis
com o desenvolvimento das atividades pertinentes, nas unidades/componentes
interferentes com o respectivo plano de utilização/distribuição dos materiais;
Relativamente à substituição e/ou tratamento das camadas superficiais dos
cortes deve ser procedido o seguinte:
Quanto aos atributos genéricos, e à compactação devem ser observados o
disposto na Especificação de Terraplenagem – Aterros.
3.6.6. Verificação do produto
Quanto ao controle geométrico
O controle geométrico da execução dos serviços deve ser feito por levantamento
topográfico e com gabarito apropriado, e considerando os elementos geométricos
estabelecidos nas “Notas de Serviço”, com as quais deve ser feito o
acompanhamento da execução dos serviços.
Através do nivelamento do eixo e das bordas e de medidas da largura, deve ser
verificado se foi alcançada a conformação da seção transversal do projeto de
engenharia, admitidas as seguintes tolerâncias:
a) Variação de altura máxima, para eixo e bordas:
Cortes em solo: ± 0,05 m;
Cortes em rocha: ± 0,10 m.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 57/817
b) Variação máxima de largura de + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se
admitindo variação negativa.
Quanto à configuração dos taludes
O controle deve ser visual, considerando-se o definido no projeto de engenharia e o
constante nos itens listados acima.
Quanto a outros atributos
O controle deve ser visual, considerando-se o definido no projeto de engenharia e o
constante em vários itens listados acima, e que abordam os seguintes tópicos:
Ocorrência de solos inadequados e respectivas remoções;
Dispositivos de drenagem superficial e profunda;
Ocorrências ou riscos de instabilidade;
Escavações de corta-rios.
Quanto ao atendimento ambiental
Deve ser verificada a devida observância e atendimento ao disposto no item
condicionantes ambientais desta Especificação, bem como procedida a análise dos
resultados, então alcançados, em termos de preservação ambiental.
3.7. Empréstimos
3.7.1. Definição
Para os efeitos desta especificação são adotadas as seguintes definições:
3.7.2. Equipamento em geral
Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as unidades móveis utilizadas na
execução dos serviços e obras.
3.7.3. Empréstimos
Áreas indicadas no projeto, ou selecionadas, onde devem ser escavados materiais a
utilizar na execução da plataforma da rodovia, nos segmentos em aterro. Tais áreas
são utilizadas para suprir a deficiência ou insuficiência de materiais extraídos dos
cortes.
3.7.4. Aterros
Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito de materiais provenientes
de cortes e/ou de empréstimos no interior dos limites das seções de projeto (Off
sets) que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 58/817
3.7.5. Faixa terraplenada
Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista do corte, no caso de seção
plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro;
e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. E a área compreendida
entre as linhas “Off sets”.
3.7.6. Corpo de aterro
Parte do aterro situada sobre o terreno natural e sob a camada final.
3.7.7. Camada final
Parte do aterro constituída de material selecionado, como base em preceitos
técnico-econômicos, com 60,0 cm de espessura, situada sobre o corpo do aterro ou
sobre o terreno remanescente de um corte e cuja superfície é definida pelo greide de
terraplenagem.
3.7.8. Condições gerais
O processo de seleção e/ou utilização de “empréstimos”, a par de atender aos
preceitos do Projeto de Terraplenagem, deve também beneficiar as condições da
estrada, seja melhorando as condições topográficas ou de visibilidade, seja
garantindo uma melhor drenagem. Neste sentido, os posicionamentos e a
exploração dos empréstimos devem, alternativamente, obedecer ao disposto nos
itens abaixo.
Nos cortes, de uma maneira geral, deve ser adotado, alternativamente, o
seguinte:
a) Adoção de uma maior inclinação dos taludes, de modo a suavizá-los e melhorar
sua estabilidade.
b) Rebaixamento do fundo do corte, com modificação do greide, para melhorá-lo.
No caso dos cortes em tangente devem ser adotados os seguintes
procedimentos:
a) No caso de cortes de pequena altura, alargando-os em toda a altura, para
melhorar as condições de drenagem e de visibilidade;
b) No caso de corte de altura significativa, promover o alargamento até determinada
altura, criando-se banquetas e melhorando a estabilidade dos taludes.
Nos cortes em segmento em curva, deve ser feito no lado interno da curva, em
toda altura ou não, melhorando as condições de visibilidade.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 59/817
No caso dos aterros (empréstimos laterais), deve ser feito lateralmente, com o
intuito de diminuir a distância de transporte do equipamento, melhorando as
condições de drenagem (elevação de greide).
Os procedimentos definidos nos itens acima, não devem recair sobre cortes e
áreas que apresentem, no todo ou em parte, ocorrências de materiais de 3ª
categoria (rochas).
Antes do início da exploração do empréstimo, os elementos/componentes do
processo construtivo da terraplenagem, que de forma conjugada com cada
empréstimo em foco serão utilizados para implantação da via, devem estar em
condições adequadas, condições estas retratadas pelo atendimento ao disposto na
Especificação de Terraplenagem – Cortes.
O apoio topográfico pertinente a cada uma das caixas de empréstimos a ser
explorada, deve, após as operações de desmatamento e destocamento, ser
devidamente checado e, ser for o caso, revisto, de sorte a retratar a nova
configuração da superfície. Neste sentido, e em conseqüência, deve ser locada nova
rede ortogonal, de forma solidária com os RN’s instituídos no projeto geométrico. Tal
nova rede deve-se constituir no apoio topográfico a ser efetivamente considerado,
para efeito do controle geométrico dos serviços e da medição do material escavado.
3.7.9. Condições específicas
Materiais
Os empréstimos definidos e selecionados no projeto de engenharia para utilização
na execução ou na complementação da execução dos aterros, devem ser
constituídos de materiais de 1ª e/ou 2ª categoria e atender a vários requisitos, em
termos de características mecânicas e físicas. Neste sentido, os materiais em foco,
conforme definido no projeto de engenharia, devem, ordinariamente, atender ao
seguinte:
a) Ser preferencialmente utilizados, atendendo à qualidade e à destinação prévia
indicadas no projeto de engenharia.
b) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Não devem ser
constituídos de turfas ou argilas orgânicas.
c) Para efeito de execução do corpo do aterro, apresentar capacidade de suporte
compatível (ISC ≥ 2%) e expansão menor ou igual a 4%, determinados por
intermédio dos seguintes ensaios:
Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método A).
Ensaio de Índice Suporte Califórnia - ISC Norma DNER ME 49/94, com a
energia do Ensaio de Compactação (Método A).
d) Para efeito de execução da camada final de aterros e/ou substituição da camada
superficial de cortes, apresentar, dentro das disponibilidades e em consonância com
os preceitos de ordem técnico-econômica, a melhor capacidade de suporte e
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 60/817
expansão menor ou igual a 2%, cabendo a determinação dos valores de CBR e de
expansão pertinentes, por intermédio dos seguintes ensaios.
Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método B).
Ensaio de Índice Suporte Califórnia - ISC Norma DNER-ME 49/94, com a
energia do Ensaio compactação (Método B).
NOTA: O atendimento aos mencionados preceitos deve ser efetivado através de
análise técnico-econômica, considerando várias alternativas de disponibilidades de
materiais ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 01 (uma) alternativa com a
utilização de material com CBR ≥ 6%.
Equipamentos
A escavação em empréstimos deve prever a utilização racional de equipamento
apropriado, atendendo à produtividade requerida. Utilizam-se, em geral, tratores
equipados com lâminas, escavo-transportadores ou escavadores conjugados com
transportadores diversos, além de tratores empurradores (pushers).
Complementarmente, podem ser também utilizados tratores e moto-niveladoras para
escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho.
Execução
O início e o desenvolvimento dos serviços de exploração de empréstimos devem
obedecer, rigorosamente, à programação de obras estabelecida e consignada na
“Segmentação do Diagrama de Bruckner”, enfocada no disposto na Especificação
de Terraplenagem - Serviços Preliminares. Uma vez atendida esta condição, as
explorações dos empréstimos devem ser executadas, após devida autorização da
Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos focalizados anteriormente e
compreendendo e atendendo ao contido nesta Especificação.
Os serviços a serem executados, atendendo ao projeto de engenharia, devem
considerar o disposto nesta Especificação e se condicionar à efetiva ocorrência de
materiais adequados e respectiva exploração em condições econômicas.
A escavação deve ser precedida da execução dos serviços de desmatamento,
destocamento e limpeza da área de empréstimo.
Somente após a completa remoção desta camada estéril e com a devida
autorização por parte da Fiscalização pode ser efetivada a escavação e respectiva
utilização.
Os empréstimos em alargamento de corte devem, preferencialmente, atingir a
cota do greide, não sendo permitida, em qualquer fase da execução, a condução de
águas pluviais para a plataforma da rodovia.
No caso de caixas de empréstimos laterais destinados a trechos construídos em
greide elevado, as bordas internas das caixas de empréstimos devem localizar-se à
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 61/817
distância mínima de 5,00 m do pé do aterro, bem como executados com declividade
longitudinal, permitindo a drenagem das águas pluviais.
Ainda em referência aos empréstimos laterais, entre a borda externa das caixas
de empréstimos e o limite da faixa de domínio, deve ser mantida sem exploração
uma faixa de 2,00 m de largura, a fim de permitir a implantação da vedação
delimitadora.
No caso de empréstimos definidos como alargamento de cortes, a faixa
mencionada nesta Especificação deve ter largura mínima de 3,00 m, com a
finalidade de permitir, também, a implantação da valeta de proteção.
Constatada a conveniência técnica e econômica da reserva de materiais
escavados nos empréstimos, para confecção das camadas superficiais da
plataforma, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna
utilização.
O acabamento das bordas das caixas de empréstimo deve ser executado sobre
taludes estáveis.
Durante as operações de escavação dos empréstimos devem ser tomados os
cuidados especiais, no sentido de que os taludes dos cortes e/ou das caixas de
empréstimos se apresentem sempre com a devida inclinação. À medida que o
empréstimo for sendo rebaixado, a inclinação dos taludes deve ser acompanhada e
verificada, mediante a utilização de gabarito apropriado, e procedendo-se as
eventuais correções.
No caso de acentuada interferência com o tráfego usuário, e desde que este
acuse significativa magnitude, o transporte dos materiais dos empréstimos para os
locais de deposição deve ser efetivado, obrigatoriamente, por caminhões
basculantes.
3.7.10. Condicionantes ambientais
Nas operações destinadas à exploração de caixas de empréstimo, objetivando a
preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções
e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental, definidos
e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente na INFRAERO
e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais.
O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante
diversificado de medidas condicionantes que, comporta o desdobramento que se
seguem:
Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre
outros, os seguintes tópicos:
a) O atendimento à plena regularidade ambiental;
b) A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do
solo, vigente no município envolvido;
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 62/817
c) O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do silêncio
(regional ou local);
d) O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos
moradores das faixas lindeiras;
e) A segurança operacional dos trabalhadores da obra;
f) O planejamento e a programação das obras;
g) O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos e
equipamentos;
h) A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras, após o
encerramento das atividades.
Medidas condicionantes de cunho específico, e que contemplam os
tópicos “canteiro de obras”, “instalações industriais” e “equipamentos em geral”, em
suas etapas de instalação/mobilização, de operação e de desmobilização.
Medidas condicionantes de cunho específico e que contemplando as
atividades pertinentes à exploração das caixas de empréstimo, se detêm, entre
outros tópicos, nos seguintes:
a) Atendimento aos preceitos vigentes e os instituídos pelos competentes
órgãos regionais;
b) Execução do PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas
aprovado, elaborado em conformidade com o respectivo Programa Ambiental;
c) Preservação dos cursos d’água, dos centros urbanos e das unidades
habitacionais;
d) Preservação das áreas situadas em reservas florestais, ecológicas ou de
valor cultural, protegidas pela legislação;
e) Preservação de sistemas naturais e das espécies de fauna rara, ou em
extinção, e de interesse científico ou econômico;
f) Adoção de medidas, objetivando evitar a ocorrência ou aceleração de
processos erosivos e a formação de processos de instabilidade física;
g) Instalação de sistema de drenagem específico;
h) Realização de inspeções ambientais, de conformidade com a
periodicidade estabelecida, e a ter lugar durante a fase de operação das caixas
de empréstimo.
NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao
longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,
complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituído
na documentação técnica reportada.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 63/817
3.7.11. Aceitação
Controle de insumos
Deve ser procedido o controle tecnológico dos materiais, na forma das normas
específicas vigentes na INFREARO, objetivando verificar quanto aos atendimentos
aos vários requisitos em termos de características físicas e mecânicas, de
conformidade com o definido no projeto de engenharia e Nos itens desta
Especificação.
Controle de execução
Deve ser verificado, para a utilização de cada empréstimo, se:
A sua exploração foi, na forma devida, formalmente autorizada pela
Fiscalização;
A destinação do material extraído está em conformidade com a distribuição
definida no projeto de engenharia;
3.7.12. Verificação do produto
Quanto ao controle geométrico
O controle geométrico deve ser feito por meio de levantamento topográfico e de
forma visual, devendo ser verificado se:
As demarcações pertinentes às definições das áreas e respectivos horizontes
utilizáveis dos empréstimos atendem ao estabelecido no projeto de engenharia;
Quanto ao acabamento e configurações dos taludes
Deve ser verificada a efetiva observância ao disposto nesta Especificação.
Quanto ao atendimento ambiental
Deve ser verificado quanto à devida observância e atendimento ao disposto nesta
Especificação, bem como procedida a análise dos resultados então alcançado, em
termos de preservação ambiental.
3.8. Aterros
3.8.1. Definição
Para os efeitos desta especificação são adotadas as seguintes definições:
Equipamento em geral
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 64/817
Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as unidades móveis utilizadas na
execução dos serviços e obras.
Aterros
Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito de materiais provenientes
de cortes e/ou de empréstimos no interior dos limites das seções de projeto (Off
sets) que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada.
Faixa terraplenada
Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista do corte, no caso de seção
plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro;
e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. É a área compreendida
entre as linhas “Off sets”.
Corpo do aterro
Parte do aterro situada sobre o terreno natural até 0,60 m abaixo da cota
correspondente ao greide de terraplenagem.
Camada final
Parte do aterro constituída de material selecionado, com base em preceitos técnico-
econômicos, com 60,0 cm de espessura, situada sobre o corpo do aterro ou sobre o
terreno remanescente de um corte e cuja superfície é definida pelo greide de
terraplenagem.
Plataforma da estrada
Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendida entre os dois pés dos cortes,
no caso da seção em corte; de crista a crista do aterro, no caso da seção em aterro;
e do pé do corte a crista do aterro, no caso da seção mista. No caso dos cortes, a
plataforma compreende também a sarjeta.
Bota-fora
Material de escavação de cortes, não aproveitado nos aterros, devido à sua má
qualidade, ao seu volume ou à excessiva distância de transporte, e que é depositado
fora da plataforma da rodovia, de preferência nos limites da faixa de domínio,
quando possível. Local de bota-fora: lugar estabelecido para depósito de materiais
inservíveis.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 65/817
Compactação
Operação por processo manual ou mecânico, destinada a reduzir o volume dos
vazios de um solo ou outro material, com a finalidade de aumentar-lhe a massa
específica, resistência e estabilidade.
Condições gerais
O início e desenvolvimento dos serviços de execução de aterro pertinente a um
segmento viário se condicionam à rigorosa observância do disposto nas subseções
a seguir.
Antes do início da execução dos aterros, os elementos/componentes do
processo construtivo pertinente e que serão utilizados para a respectiva implantação
do aterro, devem estar em condições adequadas, condições estas retratadas pelo
atendimento ao disposto na Especificação de Terraplenagem - Cortes.
No tocante ao segmento em aterro a ser implantado, as respectivas marcações
do eixo e dos “Off sets”, bem como as referências de nível (RN), já devidamente
atendido o disposto na Especificação de Terraplenagem - Serviços Preliminares,
devem, após as operações de desmatamento e destocamento, ser devidamente
checadas e, se for o caso, revistas, de sorte a guardarem consonância com a nova
configuração da superfície do terreno e com o Projeto Geométrico. Neste sentido, e
em conseqüência, deve ser procedido novo levantamento de seções transversais,
de forma solidária com os RN instituídos no Projeto de Engenharia. Tais seções
transversais constituir-se-ão, então, nas “seções primitivas” a serem efetivamente
consideradas, para efeito de elaboração e de marcação da “Nota de Serviço de
Terraplanagem” (respeitadas as cotas do projeto geométrico), do controle
geométrico dos serviços e da medição dos serviços executados.
3.8.2. Condições específicas
Materiais
Os materiais a serem utilizados na execução dos aterros devem ser provenientes
das escavações referentes à execução dos cortes e da utilização de empréstimos,
devidamente caracterizados e selecionados com base nos Estudos Geotécnicos
desenvolvidos através do Projeto de Engenharia. Tais materiais, que ordinariamente
devem se enquadrar nas classificações de 1ª categoria e de 2ª categoria deve
atender a vários requisitos, em termos de características mecânicas e físicas,
conforme se registra a seguir:
a) Ser preferencialmente utilizados, de conformidade com sua qualificação e
destinação prévia fixada no projeto.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 66/817
b) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Não devem ser
constituídos de turfas ou argilas orgânicas.
c) Para efeito de execução do corpo do aterro, apresentar capacidade de suporte
adequada ( ISC ≥ 2%) e expansão menor ou igual a 4%, quando determinados por
intermédio dos seguintes ensaios:
Ensaio de compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método A);
Ensaio de Índice Suporte Califórnia - ISC – Norma DNER-ME 49/94, com a
energia do Ensaio de Compactação (Método A).
d) Para efeito de execução da camada final dos aterros, apresentar dentro das
disponibilidades e em consonância com os preceitos de ordem técnico-econômica, a
melhor capacidade de suporte e expansão ≤ 2%, cabendo a determinação dos
valores de CBR e de expansão pertinentes, por intermédio dos seguintes ensaios:
Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método B)
Ensaio de Índice Suporte Califórnia – ISC – Norma DNER-ME 49/94, com a
energia do Ensaio de Compactação do (Método B).
O atendimento aos mencionados preceitos deve ser efetivado através de análise
técnico-econômica, considerando as alternativas de disponibilidade de materiais
ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 01 (uma) alternativa com a utilização de
material com CBR≥ 6%.
e) Em regiões onde houver ocorrência de materiais rochosos e na falta de materiais
de 1ª e/ou 2ª categoria admite-se, desde que devidamente especificado no projeto
de engenharia, o emprego destes materiais de 3ª categoria (rochas), atendidas as
condições prescritas no projeto de engenharia e o disposto nesta Especificação –
Execução.
3.8.3. Equipamentos
A execução dos aterros deve prever a utilização racional de equipamento
apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida.
Podem ser empregados tratores de lâmina, escavo-transportadores, moto-
escavotransportadores , caminhões basculantes, moto-niveladoras, rolos lisos, de
pneus e pés de carneiro, estáticos ou vibratórios.
3.8.4. Execução
O início e o desenvolvimento dos serviços de execução dos aterros devem
obedecer, rigorosamente, à programação de obras estabelecida e consignada na
“Segmentação do Diagrama de Bruckner” enfocada na Especificação de
Terraplenagem - Serviços Preliminares. Uma vez atendida esta condição, a
execução dos aterros deve ser procedida, depois da devida autorização da
Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos focalizados nesta
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 67/817
Especificação, obedecendo aos elementos técnicos constantes no Projeto de
Engenharia.
Descarga, espalhamento em camadas, homogeneização, conveniente
umedecimento ou aeração, compactação dos materiais selecionados procedentes
de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo do aterro até a cota
correspondente ao greide de terraplenagem.
Descarga, espalhamento em camadas, conveniente umedecimento ou aeração,
e compactação dos materiais procedentes de cortes ou empréstimos, destinados a
substituir eventualmente os materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a
fim de melhorar as fundações dos aterros.
No caso de aterros assentes sobre encostas com inclinação transversal
acentuada, de acordo com o projeto, as encostas naturais devem ser escarificadas
com um trator de lâmina, produzindo ranhuras, acompanhando as curvas de nível.
Se a natureza do solo condicionar a adoção de medidas especiais para a
solidarização do aterro ao terreno natural, a Fiscalização pode exigir a execução de
degraus ao longo da área a ser aterrada.
O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em
camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais
que permitam seu umedecimento e compactação, de acordo com o previsto no
projeto de engenharia. Para o corpo dos aterros, a espessura de cada camada
compactada não deve ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais essa
espessura não deve ultrapassar de 0,20 m.
Todas as camadas do solo devem ser convenientemente compactadas, de
conformidade com o definido no projeto de engenharia. Ordinariamente, o
preconizado é o seguinte:
a. Para o corpo dos aterros, na umidade ótima, mais ou menos 3%, até se
obter a massa específica aparente seca correspondente a 100% da massa
específica aparente máxima seca, do ensaio realizado pela Norma DNERME
129/94, Método A.
b. Para as camadas finais, aquela massa específica aparente seca deve
corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca do ensaio
DNER-ME 129/94, Método B.
c. Os trechos que não atingirem às condições mínimas de compactação
devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e
novamente compactados, de acordo com o estabelecido no projeto de
engenharia.
No caso de alargamento de aterros, sua execução obrigatoriamente deve ser
procedida de baixo para cima, acompanhada de degraus nos seus taludes. Desde
que justificado em projeto, pode a execução ser feita por meio de arrasamento
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 68/817
parcial do aterro existente, até que o material escavado preencha a nova seção
transversal, complementando-se após, com material importado, toda a largura da
referida seção transversal. No caso de aterros em meia encosta, o terreno natural
deve ser, também, escavado em degraus.
A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as
condições locais, deve ser fornecida pelo projeto de engenharia.
Na execução dos aterros, deve ser cuidadosamente controlada e verificada a
inclinação dos taludes, tanto com o uso de esquadro ou gabarito apropriado, bem
como pelas referências laterais.
Para a construção de aterros assentes sobre terreno de fundação de baixa
capacidade de carga, projeto de engenharia específico com especificação particular
pertinente deve prever a solução a ser seguida. No caso de consolidação por
adensamento da camada mole deve ser exigido o controle por medição de recalques
e, quando prevista, a observação da variação das pressões neutras.
No caso da execução de aterros sobre solos de baixa resistência, solos moles e
quando previsto no projeto de engenharia, para a remoção de tais solos devem ser
adotados os seguintes procedimentos:
a. Iniciar as escavações para remoção dos solos moles no local exato
determinado pela Fiscalização, a qual também determinará, face aos resultados
das escavações, o término das mesmas, sempre com a orientação determinada
previamente no projeto de engenharia. Quando a remoção se fizer próximo a
construções, podem ser necessários cuidados especiais para evitar danos aos
prédios. Neste caso, devem ser cravadas estacas-prancha ou utilizadas outras
formas, então aprovadas, para conter o solo sob a construção, antes do início da
remoção, de forma a assegurar a estabilidade do prédio. Os locais devem ser
determinados no Projeto de Engenharia, e nas situações não previstas, a critério da
Fiscalização;
b. Escavar em nichos de, no máximo, 10,0 metros ao longo do eixo e 5,0
metros perpendiculares ao eixo da rodovia;
c. Reaterrar os nichos logo após concluída a escavação;
d. Evitar rebaixar o nível de água dentro da escavação, ou seja, a escavação
deve ser feita de forma lenta o suficiente para evitar que o equipamento de
escavação remova água, mas o mais rápido possível para minimizar o tempo de
escavação aberta;
e. Sob nenhuma hipótese deve se admitir que qualquer escavação seja
deixada aberta durante paralisações de construção, ou mesmo interrupções não
previstas;
f. Os taludes da escavação devem ser o mais íngreme possível e mantendo a
estabilidade;
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 69/817
g. O material de enchimento das cavas de remoção, como em geral estas
compreendem áreas com nível d’água elevado, deve ser constituído por material
inerte granular até o nível em que seja possível, inclusive com previsão de uso de
bombeamento de vala, e prosseguimento do reaterro com solo compactado a seco.
h. h) Tão logo o material de preenchimento esteja acima do nível d’água na
escavação, o material deve ser compactado com rolo liso, ou a critério da
Fiscalização;
i. i) O material removido deve ser depositado convenientemente ao lado da
rodovia; outro local qualquer definido pela Fiscalização, e provido de diques de
retenção dos materiais, de forma que a água contida no solo se esvaia, permitindo
uma pré-secagem do solo antes do mesmo ter sua conformação definitiva, ou ser
transportado para os locais de bota-fora ou de recomposição de empréstimos,
conforme designado no Projeto.
Os aterros-barragens devem ter o seu projeto e construção fundamentados nas
considerações de problemas referentes à compactação de solos, estabilidade do
terreno de fundação, estabilidade dos taludes e percolação da água nos meios
permeáveis.
Em regiões onde houver ocorrência predominante de materiais rochosos, deve
ser admitida a execução do corpo do aterro com o emprego dos mesmos materiais,
conforme definido no projeto de engenharia, ou desde que haja conveniência, e a
critério da Fiscalização. A rocha deve ser depositada em camadas, cuja espessura
não deve ultrapassar a 0,75 m. Os últimos 2,00 m do corpo do aterro devem ser
executados em camadas de, no máximo, 0,30 m de espessura. A conformação das
camadas deve ser executada mecanicamente, devendo o material ser espalhado
com equipamento apropriado e devidamente compactado por meio de rolos
vibratórios. Deve ser obtido um conjunto livre de grandes vazios e engaiolamentos e
o diâmetro máximo dos blocos de pedra deve ser limitado pela espessura da
camada. O tamanho admitido para maior dimensão da pedra deve ser de 2/3 da
espessura da camada compactada.
Em regiões onde houver ocorrência predominante de areia, deve ser admitido
seu uso na execução de aterros. O projeto de engenharia deve definir a espessura e
demais características das camadas de areia e de material terroso subseqüente.
Ambas as camadas devem ser convenientemente compactadas. A camada de
material terroso deve receber leivas de gramíneas, para sua proteção. Devem ser
atendidos requisitos visando o dimensionamento da espessura das camadas,
regularização das mesmas, execução de leivas de contenção sobre material terroso
e a compactação das camadas de material terroso subseqüentes ao aterro em areia.
A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deve ser procedida a
sua conveniente drenagem e obras de proteção, mediante a plantação de gramíneas
ou a execução de patamares, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água,
tudo de conformidade com o estabelecido no projeto de engenharia.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 70/817
Havendo a possibilidade de solapamento da saia do aterro, em épocas
chuvosas, deve ser providenciada a construção de enrocamento no pé do aterro. Na
execução de banquetas laterais ou meios-fios, conjugados com sarjetas revestidas,
desde que previstas no projeto, as saídas de água devem ser convenientemente
espaçadas e ancoradas na banqueta e na saia do aterro. O detalhamento destas
obras deve ser apresentado no projeto de engenharia.
Sempre que possível, nos locais de travessia de cursos d’água ou passagens
superiores, a construção dos aterros deve preceder a das obras-de-arte projetadas.
Em caso contrário, todas as medidas de precaução devem ser tomadas, a fim de
que o método construtivo empregado para a construção dos aterros de acesso não
origine movimentos ou tensões indevidas em qualquer obra-de-arte.
Os aterros de acesso próximos dos encontros de pontes, o enchimento de cavas
de fundações e das trincheiras de bueiros, bem como todas as áreas de difícil
acesso ao equipamento usual de compactação, devem ser compactados mediante o
uso de equipamento adequado, como soquetes manuais, sapos mecânicos etc. A
execução deve ser em camadas, com as mesmas condições de massa específica
aparente seca e umidade descritas para o corpo do aterro, e atendendo ao
preconizado no projeto de engenharia.
Durante a construção, os serviços já executados devem ser mantidos,
permanentemente, com a devida conformação geométrica e com adequado
funcionamento do sistema de drenagem superficial.
3.8.5. Condicionantes ambientais
Nas operações destinadas à execução dos aterros, objetivando a preservação
ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os
respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental, definidos e/ou
instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente na INFRAERO e as
recomendações e exigências dos órgãos ambientais.
O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante
diversificado de medidas condicionantes que, comporta o desdobramento que se
seguem:
Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre
outros, os seguintes tópicos:
a) O atendimento à plena regularidade ambiental;
b) A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do
solo, vigente no município envolvido;
c) O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do
silêncio (regional ou local);
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 71/817
d) O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos
moradores das faixas lindeiras;
e) A segurança operacional dos trabalhadores da obra;
f) O planejamento e a programação das obras;
g) O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos
e equipamentos;
h) A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras, após o
encerramento das atividades.
Medidas condicionantes de cunho específico, e que contemplam os
tópicos “canteiro de obras”, “instalações industriais” e “equipamentos em geral”, em
suas etapas de instalação/mobilização, de operação e de desmobilização.
Medidas condicionantes de cunho específico e que contemplando as
atividades e ocorrências relacionadas com a execução dos aterros, se detêm, entre
outros tópicos, nos seguintes:
a) Ocorrências ou aceleração de processos erosivos;
b) Problemas de instabilidade física dos maciços;
c) Execução de aterros em encostas;
d) Implantação de sistema de drenagem específico;
e) Execução de obras e serviços de proteção;
f) Operações de terraplenagem em rocha.
NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao
longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,
complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituído
na documentação técnica reportada.
3.8.6. Aceitação
Controle dos insumos
Deve ser procedido o controle tecnológico dos materiais terrosos utilizados,
objetivando verificar quanto ao atendimento aos vários requisitos, em termos de
características físicas e mecânicas, de conformidade com o definido no Projeto de
Engenharia e nesta Especificação. Neste sentido, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:
a) 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método de Ensaio da Norma DNER-
ME 129/94 (Método A), para cada 1.000 m³ de material do corpo do aterro;
b) 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método de Ensaio da Norma DNER-
ME 129/94 (Método B), para cada 200m³ de material de camada final do aterro;
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 72/817
c) 1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME 080/94), do limite de liquidez (DNER-
ME 122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME 082/94) para o corpo do aterro,
para todo o grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação.
d) 1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME 080/94), do limite de liquidez (DNER-
ME 122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME 082/94), para camadas finais do
aterro, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de
compactação, conforme a alínea “b” desta subseção;
e) 1 (um) ensaio do Índice de Suporte Califórnia, com energia do Método de Ensaio
da Norma DNER-ME 049/94 para camada final, para cada grupo de quatro amostras
submetidas a ensaios de compactação, segundo a alínea “b” desta subseção.
Controle da execução
Quanto aos atributos genéricos
Deverá ser verificado, na execução de cada segmento de aterro, se:
A sua execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela
Fiscalização;
A origem do material terroso utilizado está de conformidade com a distribuição
definida no projeto de engenharia;
Quanto à consolidação dos aterros
Deve ser verificado quanto à observância do constante nos itens pertinente nesta
Especificação.
Quanto a compactação
Devem ser adotados os seguintes procedimentos:
a) Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, em locais escolhidos
aleatoriamente, por camada, distribuídos regularmente ao longo do segmento, pelos
Métodos de Ensaios das Normas DNER-ME 092/94 e DNER-ME 037/94. Para pistas
de extensões limitadas, com volume de, no máximo, 1.200m³ no corpo do aterro, ou
800m³ para as camadas finais, devem ser feitas, pelo menos, cinco determinações
para o cálculo do grau de compactação (GC).
b) O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da
execução, deve ser definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa
qualidade, a ser assumido pelo executante, conforme a Tabela 1:
c) As determinações do grau de compactação (GC) devem ser realizadas utilizando-
se os valores da massa específica aparente seca de laboratório e da massa
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 73/817
específica aparente "in situ" obtida no campo. Devem ser obedecidos os limites
seguintes:
Corpo do aterro: GC ≥ 100%;
Camadas finais GC ≥ 100%.
NOTA: O executante deve informar previamente à Fiscalização a quantidade de
ensaios e determinações que pretende realizar.
3.8.7. Verificação do produto
Quanto ao controle geométrico
O controle geométrico de execução dos serviços deve ser feito por levantamento
topográfico e com gabarito apropriado e considerando os elementos geométricos
estabelecidos nas “Notas de Serviço”, com os quais deve ser feito o
acompanhamento da execução dos serviços. Através da verificação do alinhamento,
do nivelamento do eixo e das bordas e de medidas de largura deve ser verificado se
foi alcançada a conformação da seção transversal do projeto de engenharia,
admitidas as seguintes tolerâncias:
a) Variação máxima da altura máxima de ± 0,04 m, para o eixo e bordas;
b) Variação máxima da largura de + 0,30 m, para a plataforma, não sendo admitida
variação negativa.
3.8.8. Quanto ao acabamento e configuração dos taludes
O controle deve ser visual, considerando o definido no projeto de engenharia e o
constante nos itens pertinentes nesta especificação.
Quanto ao atendimento ambiental
Deve ser verificado quanto à devida observância e atendimento ao disposto no item
Condicionante Ambiental desta Especificação, bem como procedida a análise dos
resultados alcançados, em termos de preservação ambiental.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 74/817
4. DRENAGEM
4.1. Introdução
O objetivo deste documento é estabelecer as diretrizes básicas para execução dos
serviços previstos no Projeto de Drenagem integrante do projeto executivo de
infraestrutura da área de acesso TWR/GNA do Aeroporto de Jacarepaguá/RJ.
4.2. Parâmetros e manuais
A execução das obras previstas no projeto de drenagem deverá seguir as
especificações contidas nesta memória, elaborada tendo como referência as
seguintes normas:
Norma DNIT 018/2006-ES – Drenagem – Sarjetas e Valetas – Especificação de Serviço;
Norma DNIT 021/2004-ES – Entradas e Descidas D’Água – Especificação de Serviço;
Norma DNIT 023/2006-ES – Drenagem – Bueiros Tubulares de Concreto – Especificação de Serviço;
Norma DNIT 030/2004-ES – Drenagem – Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana – Especificação de Serviço;
Especificação Técnica DER - ET-DE-H00/002 – Escavações para Implantação de Dispositivos de Drenagem;
Especificação Técnica DER - ET-DE-H00/016 – Bueiros de Tubos de Concreto
Especificação de Serviço DERBA – DERBA – ES-D-03/01 – Drenagem – Entradas e Descidas d’Água em Taludes.
4.3. Dodumentos resultantes
Os documentos resultantes do projeto de drenagem são:
JCR/TWR/054.006 - Drenagem - Planta;
JCR/TWR/054.007 - Drenagem - Detalhes;
JCR/TWR/054.008 - Drenagem – Perfis e Seções;
JCR/TWR/054.MD-003 - Drenagem – Memorial Descritivo;
JCR/TWR/054.MC-003 – Drenagem – Memoria de Cálculo;
JCR/TWR/054.MQ-003 - Drenagem – Memorial de Quantificação;
JCR/TWR/054.ET-004 - Drenagem –Especificação Técnica.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 75/817
4.4. Descrição geral e critérios
A execução das obras e serviços previstos no projeto de drenagem deverá seguir as
diretrizes básicas descritas a seguir:
4.4.1. Escavação para Implantação de dispositivos de drenagem
4.4.2. Definição
Os serviços consistem na execução de escavação de valas para implantação dos
dispositivos de drenagem. Esta escavação pode ser manual ou com equipamento
adequado.
Equipamentos
Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser inspecionado e aprovado.
Os equipamentos básicos necessários aos serviços de escavação para implantação
de dispositivos de drenagem compreendem:
Caminhão basculante;
Escavadeira hidráulica;
Compressores;
Outros equipamentos tais como, pá, enxada, martelo, etc.
Execução
As operações necessárias à execução das escavações para implantação dos
dispositivos de drenagem compreendem:
Limpeza do terreno;
Escavação e carga do material;
Depósito do material excedente.
A escavação deve ser manual somente quando as dimensões ou a localização da
obra não permitirem a escavação mecânica.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 76/817
As valas devem ser abertas com as dimensões e nas posições estabelecidas no
projeto, no sentido de jusante para montante, com a declividade longitudinal indicada
em projeto.
O material escavado pode, a critério da fiscalização, ser reservado no todo ou em
parte, para posterior aproveitamento. Quando não ocorrer a reserva, o material deve
ser transportado para o depósito de material excedente.
Controle
Os levantamentos topográficos devem apontar se as dimensões da seção
transversal e a declividade atendem às especificadas no projeto. Admitem-se as
seguintes tolerâncias:
Variação de altura máxima para o fundo e bordas da escavação:
- escavação em solo: ± 0,02 m;
Variação máxima da largura de + 0,05 m para o fundo e bordas da escavação, não se admitindo variação negativa.
O controle qualitativo da escavação deve ser feito visualmente pela fiscalização,
avaliando as características de acabamento das obras executadas.
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam às exigências
de execução estabelecidas nesta especificação e discriminadas a seguir:
a) na inspeção visual, se as características de acabamento da obra forem
consideradas satisfatórias;
b) as características geométricas previstas tenham sido obedecidas.
No caso do não atendimento do disposto na alínea a do item 4.1.5, o executante
deve refazer ou melhorar o acabamento e conferir ao dispositivo as condições
indicadas pela fiscalização.
No caso de não atendimento à alínea b do item 4.1.5, o serviço é rejeitado, devendo
ser refeita a geometria do dispositivo, dentro dos limites especificados.
Controle Ambiental
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 77/817
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e
providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da
execução das escavações para implantação dos dispositivos de drenagem.
O desmatamento e destocamento devem obedecer rigorosamente os limites estabelecidos no projeto, evitando acréscimos desnecessários;
Nas operações de limpeza, a camada vegetal deve ser estocada, sempre que possível, para o futuro uso da recomposição vegetal dos taludes;
Não será permitida a queima do material removido;
O tráfego de máquinas e funcionários deve ser disciplinado de forma a evitar a abertura indiscriminada de caminhos e acessos, o que acarretaria desmatamento desnecessário.
4.4.3. Bueiros de Tubos de Concreto
4.4.4. Definição
Os bueiros de tubos de concreto classificam-se:
a) Quanto à forma da seção:
Tubulares, quando a seção for circular;
Ovóides, quando sua seção apresentar tal configuração.
b) Quanto ao número de linhas:
Simples
Duplos
Triplos;
c) Quanto ao tipo de material:
Concreto simples;
Concreto armado.
Materiais
Tubos de Concreto de Seção Circular
Os tubos de concreto de seção circular para bueiros devem ser do tipo, classe e
dimensões indicadas no projeto e devem atender exigências da NBR 8890.
Os tubos devem satisfazer às seguintes condições gerais: possuir ponta e bolsa,
eixo retilíneo perpendicular aos planos das duas extremidades, seção transversal
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 78/817
circular, espessura uniforme, superfícies internas e externas suficientemente lisas,
não possuir trincas, fraturas, retoques ou pinturas, produzir som típico de tubo não
trincado quando percutidos com martelo leve, possuir em caracteres legíveis
gravados no concreto, o nome ou marca do fabricante, diâmetro nominal, a classe a
que pertencem ou a resistência do tubo, a data de fabricação e um número para
rastreamento de todas as suas características de fabricação.
Equipamentos
Antes do inicio dos serviços, todo equipamento deve ser inspecionado e aprovado.
Os equipamentos básicos necessários ao serviço de fornecimento e implantação de
bueiros de tubos de concreto compreendem:
Caminhão de carroceria fixa ou basculante;
Betoneira ou caminhão-betoneira;
Pá-carregadeira;
Carrinho de concretagem;
Compactador portátil, manual ou mecânico;
Ferramentas manuais, tais como pá, enxada, etc.
Execução
Não é admitida a instalação de bueiros diretamente sobre o fundo das valas. Para
seu assentamento devem ser sempre construídos berços de apoio com dimensões e
características de acordo com o definido no desenho JCR/TWR/054.004.
No assentamento de bueiros sobre berço de brita, a primeira camada de brita deve
atingir à superfície inferior dos tubos, fazendo com que eles se acomodem no berço
mediante pequenos movimentos dos tubos, ajudados, se for o caso, por retirada de
material na posição das bolsas dos tubos. Após o posicionamento correto dos tubos,
em alinhamento e cota, deve ser completado o enchimento do berço, acomodando-
se e compactando-se o material cuidadosamente, de modo a garantir que o berço
envolva completamente os tubos até as alturas correspondentes, especificadas em
projeto.
As juntas dos tubos de concreto destinados a águas pluviais devem ser rígidas, de
argamassa de cimento e areia de traço mínimo 1:3. A argamassa que não for
empregada em até 45 minutos após a preparação deve ser descartada.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 79/817
Os tubos devem ser assentados de jusante para a montante, de acordo com o
alinhamento e elevações indicadas no projeto, e com as bolsas montadas no sentido
contrário ao fluxo de escoamento.
Controle
Materiais
Os tubos de concreto devem ser controlados através dos ensaios preconizados na
NBR 8890.
O comprimento útil não deve diferir da dimensão declarada em mais de 20 mm para
menos nem mais de 50 mm para mais.
O diâmetro interno médio não deve diferir mais de 1% do diâmetro nominal;
A espessura da parede não deve ter diferenças para menos de 5% da espessura
declarada ou 5 mm, adotando sempre o menor valor.
Geométrico e Acabamento
O controle geométrico da execução de bueiros deve ser feito através de
levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para verificação dos elementos
geométricos das canalizações.
O alinhamento dos tubos não deve ter variação maior que 2° (dois graus).
O controle do nivelamento do fundo da vala de escavação, da largura da vala e do
berço de concreto para assentamento dos bueiros deve ser feito em intervalos
máximos de 5,0 m.
O nivelamento do berço de concreto admite tolerância de ± 0,5 cm com relação às
notas de serviço.
Aceitação
Materiais
Os materiais são aceitos desde que atendam ao discriminado no item 4.2.5.1. Os
lotes de tubos de concreto devem ser recebidos e aceitos desde que acompanhados
de certificado de qualidade. No caso dos bueiros tubulares, a resistência à
compressão diametral obtida nos ensaios efetuados, deve ser superior aos valores
mínimos especificados na NBR 8890, para a classe e diâmetro de tubo considerado.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 80/817
Serviços
Os serviços executados são aceitos desde que as seguintes condições sejam
atendidas:
a) Na inspeção visual, o acabamento for julgado satisfatório;
b) Os dispositivos encontrem-se em perfeitas condições de conservação e
funcionamento;
c) As características geométricas previstas tenham sido obedecidas;
No caso do não atendimento à alínea c, o serviço deve ser rejeitado, devendo ser
removido e substituído por dispositivos de geometria dentro dos limites
especificados.
No caso do não atendimento do disposto nas alíneas a e b, a executante deve
refazer ou melhorar o acabamento e conferir ao dispositivo, condições satisfatórias
quanto à sua conservação e funcionamento.
Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da
vegetação lindeira e à segurança viária.
O material excedente da aplicação da manta geotêxtil deve ser transportado para
local predefinido em conjunto com a fiscalização, sendo vedado seu lançamento na
faixa de domínio, nas áreas lindeiras, no leito dos rios e em quaisquer outros locais
onde possam causar prejuízos ambientais.
4.4.5. Meios-Fios conjugados com sarjeta
Definição
São limitadores físicos das plataformas das vias. Nas rodovias, têm a função de
proteger os bordos da pista dos efeitos da erosão causada pelo escoamento das
águas precipitadas, que tendem a verter neste sentido devido à declividade
transversal. Desta forma os meios-fios conjugados com sarjeta têm a função de
interceptar este fluxo, conduzindo os deflúvios para pontos previamente escolhidos
para lançamento.
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 81/817
Materiais
O concreto utilizado nos meios-fios deve atender as NBR 6118, NBR 12654 e NBR
12655. O concreto deve ser dosado racionalmente e deve possuir as seguintes
resistências características:
- meios-fios pré- moldados e/ou moldados no local: fck 30 MPa;
- lastro de concreto: fck 11 MPa.
Equipamentos
Todo o equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado antes do início da
execução do serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o
que não poderá ser autorizada sua execução.
Para a realização dos trabalhos de execução dos meios-fios conjugados com sarjeta
são recomendados:
Caminhão basculante;
Caminhão de carroceria fixa;
Betoneira ou caminhão-betoneira;
Pá-carregadeira;
Compactador portátil, manual ou mecânico;
Ferramentas manuais, pá, enxada etc.
Execução
Assentamento de meios-fios pré-moldados de concreto
Este processo envolverá as seguintes etapas construtivas:
Materialização do alinhamento e cota de projeto com a utilização de estacas de madeira ou de ponteiros de aço e linha fortemente distendida entre eles;
Escavação, obedecendo aos alinhamentos e dimensões indicadas no projeto;
Regularização e execução de base de 5cm de concreto, para regularização e apoio dos meios-fios, nos casos de terrenos sem suporte e quando previsto em projeto;
Assentamento das peças pré-moldadas de concreto de acordo com os níveis de projeto;
Rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço de 1:3.
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Execução de meios-fios moldados “in-loco” com fôrmas deslizantes
Este procedimento refere-se ao emprego de fôrmas metálicas deslizantes,
acopladas a máquinas automotrizes adequadas à moldagem do concreto na
execução dos meios-fios, sarjetas, ou de ambos de forma simultânea e monolítica,
por extrusão, compreendendo as etapas de construção relacionadas a seguir:
Materialização do alinhamento e cota de projeto com a utilização de estacas de madeira ou de ponteiros de aço e linha fortemente distendida entre eles;
Escavação, obedecendo aos alinhamentos e dimensões indicados no projeto;
Regularização ao longo da escavação;
Lançamento do concreto por extrusão, através de equipamento adequado;
Interrupção da concretagem e execução de juntas de dilatação a intervalos de 12,0 m;
Molhagem regular durante o período de cura do concreto;
Preenchimento das juntas de dilatação com asfalto;
Recomendações gerais quanto à execução de meios-fios
Em caso de pavimentos asfálticos, os meios-fios serão executados após a sua
conclusão. No caso de pavimentos intertravados, serão executados previamente,
delimitando a plataforma da via a ser implantada.
Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes não
forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto
magro, espaçadas de 2 metros, constituídos de cubos de 25 cm de aresta.
Em qualquer dos casos, o processo eventualmente utilizado será adaptado às
particularidades de cada obra e submetido à aprovação da fiscalização.
Controle
Materiais
As dimensões das guias serão controladas por medições diretas, com trena. As
guias que não apresentarem as dimensões previstas em projeto serão rejeitadas.
As peças deverão ter no máximo 1,0m de comprimento, devendo esta ser reduzida
para segmentos em curvas.
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Para os meios-fios pré-moldados de concreto deverão ser utilizadas fôrmas
metálicas ou de madeira revestida, que conduzam a igual acabamento, sendo
submetidos a adensamento por vibração.
Geometria e Acabamento
O controle da geometria deve ser executado através dos seguintes procedimentos:
Nivelamento do fundo da vala para execução dos meios-fios e sarjetas de 5m em 5m;
Nivelamento dos meios fios, sarjetas de 5m em 5m;
Medidas da largura das sarjetas de 5m e 5m;
Alinhamento do meio-fio de 5m e 5m e entre eles com fio de arame, nos trechos retos;
As condições de acabamento devem ser verificadas visualmente.
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde tenham sido atendidas as
exigências estabelecidas nesta especificação.
Materiais
Os lotes de meio-fio pré-moldados são recebidos e aceitos desde que
acompanhados de certificado de qualidade.
O concreto utilizado nos meios-fios e sarjetas são aceitos desde que possuam
resistência a compressão característica maior ou igual a 30 MPa.
Geometria e Acabamento
Os serviços executados são aceitos desde que as seguintes condições sejam
atendidas:
A variação admitida do nivelamento do fundo das valas é de ± 2 cm; em relação a de projeto;
A variação admitida da largura do fundo das valas é de ± 0,5 cm, em relação a de projeto;
A tolerância para alinhamento é de ± 0,5 cm em qualquer ponto.
Na inspeção visual, o acabamento seja julgado satisfatório.
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Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água e à
segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para
proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer da execução de meio-
fios e sarjetas:
Deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços;
O material descartado deve ser removido para local apropriado, definido pela fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais e não ser conduzidos aos cursos d’água;
É proibido o lançamento da água de lavagem dos caminhões betoneiras na drenagem superficial e em corpos d’água. A lavagem deve ser executada em locais predefinidos e aprovados pela fiscalização;
É obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.
4.4.6. Descidas D’Água em Taludes
Definição
As Descidas d’Água em Taludes são dispositivos em concreto simples ou armado,
moldados in loco, destinados a conduzir as águas dos meios-fios, sarjetas ou valetas
até o terreno natural. São implantadas em pontos baixos ou em pontos de greide
contínuo em que a vazão-limite dos dispositivos de condução longitudinal é atingida.
Materiais
O concreto utilizado deve ser dosado experimentalmente para uma resistência à
compressão simples aos 28 dias de 30 MPa. O concreto utilizado deve ser
preparado de acordo com o prescrito nas normas NBR 6118 e NBR 7187 da ABNT.
Equipamento
Todo o equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado antes do início da
execução do serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o
que não poderá ser autorizada sua execução.
Para a realização dos trabalhos de execução das descidas d’água em talude são
recomendados:
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Betoneira;
Depósito de água;
Carrinho de concretagem
Ferramentas manuais próprias dos serviços de carpintaria e acabamento.
Execução
Descidas D’Água de Concreto Simples ou Armado, do Tipo Rápido
A execução das descidas d’água em aterro, do tipo rápido, em concreto simples ou
armado, de seção retangular ou trapezoidal, compreenderá as seguintes etapas
executivas:
Escavação do canal de assentamento da descida d’água, inclusive os dentes de ancoragem, obedecendo às dimensões prescritas no projeto, e impondo-se um excesso lateral destinado à instalação de formas, no caso de seção retangular. O material escavado deve ser depositado em área próxima, de forma a não prejudicar o escoamento das águas. Após a escavação proceder-se-á a regularização do terreno de fundação;
Instalação das formas ou guias de referência convenientemente travadas, de modo a impedir o seu deslocamento durante a concretagem, assegurando o seu bom acabamento;
Umedecimento das formas ou guias e da base;
Instalação da armadura: quando for previsto o uso de armadura, deve ser previamente cortada e dobrada, segundo os detalhes do projeto-tipo adotado, e instalada respeitando-se o devido afastamento mínimo do solo e das formas, através da instalação de calços;
O espaçamento e acabamento do concreto devem ser executados mediante emprego de ferramentas manuais. O adensamento deve ser, de preferência, executado por método manual, devendo resultar um produto isento de vazios. Após o adensamento a superfície exposta deve ficar lisa e uniforme, o que poderá ser alcançado com o uso de desempenadeira;
A retirada das formas ou guias de concretagem deve fazer tão logo se constate o suficiente endurecimento do concreto aplicado;
Preenchimento do espaço resultante da retirada das guias com argamassa cimento-areia, traço 1:4;
Complementação das laterais com solo local e apiloamento, para o caso de seção retangular;
O concreto utilizado deve ser preparado em betoneira, com fator água/cimento apenas suficiente para se alcançar boa trabalhabilidade. Deve ser preparado em quantidade suficiente para seu uso imediato, não se permitindo o lançamento após decorrida mais de uma hora do seu preparo, e nem o seu retemperamento;
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Especial atenção deve ser dada à conexão da descida d’água com os dispositivos de entrada d’água e com a sua descarga em caixa coletora ou dissipador de energia.
Controle
Materiais
O controle tecnológico do concreto empregado deve ser realizado pelo rompimento
de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o
prescrito na NBR 6118 da ABNT para controle assistemático.
Para tal, deve ser estabelecida, previamente, a relação experimental entre as
resistências à compressão simples aos 28 dias e aos 7 dias.
Controle Geométrico e de Acabamento
A Fiscalização deve apreciar, de forma visual, as características de acabamento das
entradas e descidas d’água. Devem ser avaliadas as características geométricas
destes dispositivos através de medidas à trena de suas dimensões, tomadas
aleatoriamente.
Aceitação
O serviço pode ser considerado aceito quando atendidas as seguintes condições:
O acabamento seja julgado satisfatório;
As dimensões das espessuras das paredes não difiram das de projeto em mais de 5%, em pontos isolados e desde que a média das medidas não seja inferior em mais de 1% da dimensão projetada;
As demais dimensões não difiram das de projeto em mais de 1%, em pontos isolados;
A resistência à compressão simples estimada, determinada segundo o prescrito na NBR 6118 para controle assistemático, seja superior à resistência especificada.
Controle Ambiental
Na execução das descidas d’água em taludes preservar as condições ambientais,
exigindo entre outros, os seguintes procedimentos:
Todo o material excedente proveniente de escavação ou sobras deve ser removido das proximidades dos dispositivos e depositado em bota-fora,
INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 87/817
previamente determinado pela Fiscalização, para não provocar entupimento e não ser conduzido para os cursos d’água.
Nos pontos de descarga dos dispositivos devem ser executadas obras de proteção, de modo a não promover a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.
Em todos os locais onde ocorrerem escavações ou aterros necessários à implantação das obras, devem ser tomadas medidas que proporcionem a manutenção das condições locais, através de replantio da vegetação nativa ou de grama.
Como em geral as águas de drenagem superficial afetam as condições de escoamento difuso e conseqüentemente dos mananciais locais, durante a execução dos dispositivos ou após a sua conclusão, deve ser mantida a qualidade das águas e sua potabilidade, impedindo-se a sua contaminação, especialmente, por despejos sanitários.
O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço fora das áreas de trabalho deve ser evitado tanto quanto possível, principalmente onde há alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.
Nas áreas de bota-fora e de empréstimos, necessários à realização dos dispositivos, devem ser evitados os lançamentos de materiais de escavação que afetem o sistema de drenagem superficial.
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5. PAVIMENTAÇÃO
5.1. Objetivo
O objetivo da presente especificação técnica é estabelecer os requisitos mínimos a serem observados na execução dos serviços de pavimentação em concreto betuminoso usinado a quente da via de acesso à área da Torre de Controle / GNA e em blocos de pré-moldados de concreto da via que contorna a área da referida Torre, localizada no Aeroporto de Jacarepaguá, Rio de Janeiro/RJ.
5.2. Documentos complementares
- JCR/TWR/055.MC-001 – Pavimentação – Memória de Cálculo e Dimensionamento.
- JCR/TWR/055.MD-001 – Pavimentação – Memorial Descritivo.
- JCR/TWR/055.MQ-001 – Pavimentação – Memória de Quantificação.
- JCR/TWR/055.005 – Pavimentação – Planta Baixa e Seções Tipo.
5.3. Referências
Para entendimento desta especificação deverão ser consultados os documentos seguintes:
- DNER-ME 204/95 - Cimentos asfálticos de petróleo;
- DNER-ME 364/97 - Alcatrões para pavimentação;
- DNER-ME 156/2011 – Emulsões Asfálticas – Determinação da carga da partícula.
- DNER-ME 003/94 - Materiais betuminosos - determinação da penetração;
- DNER-ME 004/94 - Materiais betuminosos - determinação da viscosidade “Saybolt-Furol” a alta temperatura;
- DNER-ME 006/2000 – Emulsões Asfálticas – Determinação da sedimentação;
- DNER-ME 035/98 - Agregados - determinação da abrasão “Los Angeles”;
- DNER-ME 036/94 – Solo – determinação da massa específica aparente, in situ, com emprego do balão de borracha;
- DNER-EM 038/97 – Agregado graúdo para concreto de cimento;
- DNER-ME 043/95 - Misturas betuminosas a quente - ensaio Marshall;
- DNER-ME 049/94 – Solos – determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas;
- DNER-ME 052/94 – Solos e agregados – determinação da umidade pelo método expedito;
- DNER-ME 053/94 - Misturas betuminosas - percentagem de betume;
- DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia;
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- DNER-ME 078/94 - Agregado graúdo - adesividade a ligante betuminoso;
- DNER-ME 079/94 - Agregado - Adesividade a ligante betuminoso;
- DNER-ME 080/94 - Solos - Análise granulométrica por peneiramento
- DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do limite de plasticidade
- DNER-ME 083/98 - Agregados - análise granulométrica;
- DNER-ME 086/94 - Agregado - determinação de índice de forma;
- DNER-ME 088/94 – Solos – determinação da umidade pelo método expedito do álcool;
- DNER-ME 089/94 - Agregados - avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou de magnésio;
- DNER-ME 092/94 – Solo – determinação da massa específica aparente, in situ, com emprego do frasco de areia.
- DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do limite de liquidez - Método de referência e método expedito.
- DNER-ME 129/94 - Solos - Compactação utilizando amostras trabalhadas
- DNER-ME 148/94 - Material betuminoso - determinação dos pontos de fulgor e combustão;
- DNER-ME 151/94 - Asfaltos - determinação da viscosidade cinemática;
- DNER-PRO 164/94 - Calibração e controle de sistemas de medidores de irregularidade de superfície do pavimento (Sistemas Integradores IPR/USP e Maysmeter);
- DNER-PRO 182/94 - Medição de irregularidade de superfície de pavimento com sistemas integradores - IPR/USP e Maysmeter);
- DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatístico de obras e serviços;
- DNER-PRO 279/97 – Terraplenagem – Caminhos de Serviços;
- DNER-PRO 281/97 – Terraplenagem – Empréstimos;
- DNER-ISA 07 – Instrução de Serviço Ambiental;
- ABNT NBR-5847:2001 - Determinação da viscosidade absoluta;
- ABNT NBR-6560:2008 - Materiais betuminosos - determinação de ponto de amolecimento;
- ABNT NBR-6568:2005 – Emulsões asfálticas – Determinação resíduos de destilação;
- ABNT NBR-9780:1987 – Peças de concreto para pavimentação – determinação da resistência à compressão – Método de Ensaio;
- ABNT NBR-9781:1987 – Peças de concreto para pavimentação – Especificação;
- ASTM-D 139/77 - Alcatrão para pavimentação - ensaio de flutuação;
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- ASTM-D 20/77 - Alcatrão para pavimentação - ensaio de destilação;
- ASTM-D 1665/73 - Alcatrão para pavimentação - viscosidade específica “Engler”;
- British Standard - Métodos HD 15/87 e HD 36/87 - Determinação da VDR - resistência á derrapagem pelo pêndulo britânico;
- LCPC - Método RG-2-1971 - Determinação da rugosidade superficial pela altura da areia;
- DNER - Manual de Pavimentação, 1996.
5.4. Considerações gerais
Para os serviços de pavimentação, serão adotadas as seguintes especificações:
a) Pavimento em blocos pré-moldados de concreto: base de brita graduada simples, camada de assentamento de pó de pedra e assentamento dos blocos pré-moldados de concreto.
b) Pavimento em concreto betuminoso usinado a quente: camada de bloqueio (sub-base) de brita graduada simples (CBR ≥ 20%, IG = 0 e expansão ≤ 1,0%), base de brita graduada simples (CBR ≥ 80%, IG = 0 e expansão ≤ 0,5%), imprimação, pintura de ligação e concreto betuminoso usinado a quente.
5.5. Pavimentação em blocos pré-moldados de concreto
5.5.1. Base Estabilizada Granulometricamente
Generalidades
A presente especificação estabelece o processo de execução de bases estabilizadas granulometricamente, fornece especificações de materiais, indica equipamento mínimo, controle de qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação e rejeição dos serviços.
Base estabilizada granulometricamente é definida como uma camada granular de pavimentação executada sobre a sub-base, subleito ou reforço do subleito devidamente regularizado e compactado.
Materiais
Os materiais destinados a confecção da base devem apresentar as seguintes características:
a) quando submetidos aos ensaios:
- DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia
- DNER-ME 080/94 - Solos - Análise granulométrica por peneiramento
- DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do limite de plasticidade
- DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do limite de liquidez - Método de referência e método expedito.
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Os materiais deverão possuir composição granulométrica satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir de acordo com o nº N de tráfego do DNER.
Tipos Para N > 5 X 106
Para N < 5 X 106
Tolerâncias
Peneiras A B C D E F da faixa
% em peso passando de projeto
2” 100 100 - - - - 7
1” - 75-90 100 100 100 100 7
3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 - - 7
Nº 4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 10-100 5
Nº 10 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100 5
Nº 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70 2
Nº 200 2-8 5-15 5-15 10-25 6-20 8-25 2
- a fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%.
- a porcentagem do material que passa na peneira nº 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40.
b) quando submetido aos ensaios:
- DNER-ME 129 (Método B ou C) - Solos - Compactação utilizando amostras trabalhadas;
- DNER-ME 049 - Solos - Determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas.
- o Índice de Suporte Califórnia, deverá ser superior ser superior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%, com energia de compactação do Método B.
- o agregado retido na peneira nº 10 deverá ser constituído de partículas duras e resistentes, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, estes isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de Los Angeles (DNER-ME 035), não deverão apresentar desgaste superior a 55% admitindo-se valores maiores no caso de em utilização anterior terem apresentado desempenho satisfatório.
Equipamentos
O equipamento mínimo obrigatório a ser usado, após a aprovação da fiscalização é o seguinte:
a) Pulvi-misturador;
b) Central de mistura;
c) Motoniveladora pesada com escarificador;
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d) Carro-tanque, com barra distribuidora de água;
e) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, liso-vibratório e pneumático;
f) Grade de discos;
g) Outros equipamentos a critério da fiscalização.
Execução
A execução da base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista ou em central de mistura, bem como o espalhamento, compactação e acabamento na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.
Quando houver necessidade de se executar camada de base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de base será 10 cm, após a compactação.
Manejo Ambiental
Observar os seguintes cuidados visando à preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da camada de base estabilizada granulometricamente:
Na exploração das ocorrências de materiais:
- Atender às recomendações preconizadas nas DNER-ES 281 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.
- Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências materiais:
Apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia da licença junto ao Livro de Ocorrências da obra.
Evitar a localização de pedreira e instalações de britagem em área de preservação ambiental.
Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos.
Impedir queimadas como forma de desmatamento.
Seguir as recomendações da DNER-ES 279, na implantação das estradas de acesso.
Construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d’água.
Exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental competente, caso a brita seja fornecida por terceiros.
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Na execução:
- Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos.
- Proibir o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.
- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma a evitar que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, sejam levados até cursos d’água.
Controle
Controle Tecnológico
Ensaios
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
- Ensaios de caracterização e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-ME 054, DNER-ME 080, DNER-ME 082, DNER-ME 122, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego de usina de solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.
- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (método B ou C) com materiais coletados na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de extensão, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego em usina de solos, as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.
- No caso da utilização de material britado ou mistura de solo e material britado, a energia de compactação de projeto deverá ser modificada quanto ao número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais em condições reais de trabalho no campo.
- Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e expansão pelo método DNER-ME 049, na energia de compactação indicada no projeto para o material
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coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por camada por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. Nos caso do emprego em usina de solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.
- número de ensaios e determinações de controle do material, será definido pela CONTRATADA em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela seguinte:
Tabela - Amostragem variável
n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n = nº de amostras k = coeficiente multiplicador = risco do executante
O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento e por camada (área inferior a 4000 m2) é de 5.
Controle da Execução
Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação por camada, para cada 100 m de pista a ser compactado em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas
para a umidade higroscópica serão de 2% da umidade ótima.
Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, para cada 100 m de extensão, pelo método DNER-ME 092 e DNER-ME 036. Para pistas de extensão limitada, com no máximo 4000 m² de área, deverão ser feitas pelo menos 5 determinações para o cálculo do grau de compactação - GC.
Os cálculos do grau de compactação GC > 100%, serão realizadas utilizando-se os valores da massa específica aparente seca obtidos no laboratório e da massa específica aparente in situ obtida no campo.
O número de determinações do Grau de Compactação - GC - será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela contratada conforme Tabela de amostragem variável.
Aceitação e Rejeição
Os valores dos ensaios de limite de liquidez, limite de plasticidade e de equivalente de areia deverão estar de acordo com esta especificação.
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A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 0,5%.
Serão controlados estatisticamente os valores máximos e mínimos da granulometria da mistura, adotando-se o seguinte procedimento:
- ks < valor mínimo admitido ou + ks > valor máximo admitido rejeita-se o serviço.
- ks valor mínimo admitido e + ks valor máximo admitido aceita-se o serviço.
Sendo:
n
iX
X
1n
2XiX
s
Onde:
Xi - valores individuais.
- média de amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Será controlado estatisticamente o valor mínimo do ISC e do Grau de Compactação - GC - adotando-se o seguinte procedimento:
Se - ks < valor mínimo admitido rejeita-se o serviço;
Se - ks valor mínimo admitido aceita-se o serviço;
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.
Controle Geométrico
Após a execução da base, proceder a relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
a) + 10 cm em relação à largura da plataforma;
b) até 20%, em excesso, para flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
c) 10%, quanto à espessura do projeto da camada.
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5.5.2. Blocos Pré-moldados de Concreto
Generalidades
Esse tipo de pavimento é constituído por blocos de concreto de cimento Portland com diversos formatos, justapostos, com ou sem articulação e rejuntados ou não com material asfáltico, assentados sobre lastro de pó de pedra ou areia lavada, executados sobre sub-base ou base; de acordo com os alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal estabelecida pelo projeto e confinada lateralmente por sarjetas ou guias.
Materiais
Blocos
As peças pré-moldadas de concreto devem ser fabricadas por processos que assegurem a obtenção de concreto suficientemente homogêneo, compacto e de textura lisa, devendo atender as exigências da NBR 9781e as seguintes características:
a) formato geométrico regular, não apresentando dimensões superiores a 45 cm nas duas direções ortogonais;
b) devem possuir as arestas da face superior bisotadas com um raio de 3 mm;
c) devem possuir dispositivos eficazes de transmissão de carga de um bloco a outro, não devendo possuir ângulos agudos e reentrâncias entre dois lados adjacentes;
d) quanto ao desempeno das faces, não são toleradas variações superiores a 3 mm, que devem ser medidas com o auxílio de régua apoiada sobre o bloco.
e) a resistência característica à compressão, determinada conforme NBR 9780, deve ser maior ou igual a 35 MPa para solicitação de veículos comerciais, ou de linha, e maior ou igual 50 MPa quando houver tráfego de veículos especiais ou solicitações capazes de produzir acentuados efeitos de abrasão, ou a resistência característica definida na estrutura do projeto de pavimento.
Pó de pedra
O pó de pedra utilizado no lastro deve ser livre de torrões de argila, matéria orgânica ou outras substâncias nocivas, e devem atender a especificação DNER-EM 038.
O pó de pedra deve possuir grãos que passem pela peneira 4,8 mm e fiquem retidos na peneira 0,075mm.
Areia fina
O material a ser utilizado para o rejuntamento das peças deve ser areia fina com grãos menores que 2,5 mm. O uso de peneira de malha quadrada permite retirar os grãos maiores que 2,5 mm, contaminantes e corpos estranhos, além de soltar a areia para que seque mais facilmente. Na hora da colocação, a areia precisa estar seca, sem cimento ou cal: nunca se utiliza argamassa porque isso tornaria o rejunte
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quebradiço. Quando a areia estiver muito molhada, pode-se estendê-la em camadas finas para secar ao sol ou em área coberta. Deve-se evitar o contato da areia com o solo e remexê-la com freqüência. Em média, é preciso utilizar em torno de 3,5 litros de areia por m², ou seja, 1 m³ serve para selar 285 m² de pavimento.
Equipamentos
Antes do início dos serviços todo equipamento deverá ser examinado e aprovado pela fiscalização.
O equipamento básico para a execução da camada de pavimento com peças pré-moldadas de concreto compreende as seguintes unidades:
a) rolo compressor liso de 10 t a 12 t;
b) caldeira para asfalto, dotada de rodas pneumáticas, engate para reboque, torneira lateral para retirada de asfalto em baldes ou regadores, maçarico e termômetros;
c) outras ferramentas, tais como: pás, picaretas, carrinhos de mão, régua, nível de pedreiro, cordões, ponteiras de aço, vassouras, alavanca de ferro, soquetes manuais ou mecânicos, placas vibratórias e outras;
Execução
Condições Gerais
Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.
A camada de blocos pré-moldados só deve ser executada quando a camada subjacente estiver liberada quanto aos requisitos de aceitação de materiais e execução.
A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antes da execução do pavimento de com peças pré-moldadas de concreto.
Durante todo o tempo que durar a execução do pavimento com peças pré-moldadas de concretos os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação.
A base da camada dos blocos intertravados deve ser drenada, interligando o coxim de areia grossa ou pó de pedra à rede de drenagem, ou aos drenos laterais da via, a fim de permitir o escoamento d'água.
Quando este tipo de pavimento for executado sobre a sub-base, esta deve ser constituída por material coesivo ou brita graduada de granulometria fechada, ou seja, com mínimo de vazios, para evitar a perda de areia da camada de assentamento das peças, contribuindo para melhoria no padrão de acabamento da superfície do pavimento.
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Execução
Colchão de areia
Sobre a sub-base ou base concluída deve ser lançada uma camada de material granular inerte, areia ou pó de pedra, com diâmetro máximo de 4,8 mm e com espessura uniforme, após compactada de 3 cm a 5 cm, na qual devem ser assentados os blocos de concreto. O coxim de areia ou pó de pedra deve ser confinado por guias e sarjetas, cuja colocação é obrigatória neste tipo de pavimento.
Distribuição das Peças
As peças transportadas para a pista devem ser empilhadas, de preferência, à margem desta. Cada pilha de blocos deve ser disposta de tal forma que cubra a primeira faixa à frente, mais o espaçamento entre elas. Se não for possível o depósito nas laterais, as peças podem ser empilhadas na própria pista, desde que haja espaço livre para as faixas destinadas à colocação de linhas de referência para o assentamento.
Colocação de linhas de referência.
Devem ser cravados ponteiros de aço ao longo do eixo da pista, afastados, no máximo, 10 m uns dos outros. Em seguida, cravar ponteiros ao longo de duas ou mais linhas paralelas ao eixo da pista, a uma distância desse eixo igual a um número inteiro, cinco a seis vezes as dimensões da largura ou comprimento das peças, acrescidas do espaçamento das juntas intermediárias.
Marcar com giz nestes ponteiros, com o auxílio de régua e nível de pedreiro, uma cota tal que, referida ao nível da guia, resulte a seção transversal correspondente ao abaulamento estabelecido pelo projeto.
Em seguida distender fortemente um cordel pelas marcas de giz, de ponteiro a ponteiro, segundo a direção do eixo da pista, de modo que restem linhas paralelas e niveladas.
Assentamento das Peças
O assentamento das peças deve obedecer a seguinte seqüência:
a) iniciar com uma fileira de blocos, dispostos na posição normal ao eixo, ou na direção da menor dimensão da área a pavimentar, a qual deve servir como guia para melhor disposição das peças;
b) o nivelamento do assentamento deve ser controlado por meio de uma régua de madeira, de comprimento um pouco maior que a distância entre os cordéis, acertando o nível dos blocos entre estes e nivelando as extremidades da régua a esses cordéis;
c) o controle do alinhamento deve ser feito acertando a face das peças que se encostam aos cordéis, de forma que as juntas definam uma reta sobre estes;
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d) o arremate com alinhamentos existentes ou com superfícies verticais deve ser feito com auxílio de peças pré-moldadas, ou cortadas em forma de ¼, ½ ou ¾ de bloco;
e) de imediato ao assentamento da peça, deve ser feito o acerto das juntas com o auxílio de uma alavanca de ferro própria, igualando assim, a distância entre elas. Esta operação deve ser feita antes da distribuição do pedrisco para o rejuntamento, pois o acomodamento deste nas juntas prejudicará o acerto. Para evitar que areia da base também possa prejudicar o acerto, certos tipos de peça possuem chanfros nas arestas da face inferior;
f) o assentamento das peças deve ser feito do centro para as bordas, colocando-as de cima para baixo evitando-se o arrastamento da areia para as juntas, permitindo espaçamento mínimo entre as peças, assegurando um bom travamento, de modo que a face superior de cada peça fique um pouco acima do cordel;
g) o enchimento das juntas deve ser feito com areia, pedrisco, ou outro material granular inerte, vibrando-se a superfície com placas ou pequenos rolos vibratórios;
h) após a vibração, devem ser feitos os acertos necessários e a complementação do material granular do enchimento até ¾ da espessura dos blocos.
Rejuntamento
A areia é posta sobre os blocos em camadas finas para evitar que sejam totalmente cobertos. O espalhamento é feito com vassoura até que as juntas sejam completamente preenchidas. Quando se tem maior volume de pessoal, a varrição pode ser alternada com a compactação final. Esta é feita passando-se o rolo compactador iniciando por passadas na borda da pista e progredindo o centro, nos trechos retos e até a borda externa, nos trechos em curva.
A abertura das juntas deve estar compreendida entre 2,5 mm a 5,0 mm, salvo nos arremates, a critério da fiscalização.
Não devem ser tolerados desníveis superiores a 5 mm, entre as bordas das juntas.
Abertura do Tráfego
Durante todo o período de construção do pavimento, devem ser construídas valetas provisórias, com a finalidade de desviar as águas de chuva. E não deve ser permitido o tráfego sobre a pista em execução.
Sob a responsabilidade da executante, eventualmente, deve ser liberado o trecho ao tráfego por prazo não inferior a dez dias, para que se processe devidamente o adensamento do material de enchimento.
Controle
Controle do Material
a) Blocos
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O recebimento de cada lote deve ser feito, a critério da fiscalização, na fábrica ou no local de entrega. A cada fornecimento correspondente a 1.600m² de área a ser pavimentada, deve ser formado um lote de 32 amostras.
Cada lote deve ser formado por um conjunto de peças com as mesmas características, produzidas com as mesmas condições e os mesmos materiais. A cada 300 m² deve ser retirada uma amostra de no mínimo 6 peças, e uma peça adicional para cada 50 m² suplementar, até perfazer uma amostra de 32 peças. Deve-se determinar:
- A resistência característica à compressão, aos 28 dias de cura, conforme a
NBR 9780;
- Verificar as dimensões das peças do lote, conforme a NBR 9781;
- Verificar as condições de acabamento das peças do lote.
Controle Geométrico e de Acabamento
Após executar cada trecho de pavimento definido para inspeção, deve ser procedida a relocação e nivelamento do eixo e das bordas, de 20 m em 20 m ao longo do eixo, para verificar se a largura, a espessura e as cotas do pavimento estão de acordo com o projeto.
Aceitação
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação e discriminadas a seguir:
Materiais
b) Blocos
Os lotes são aceitos desde que:
a) a variação individual das dimensões dos blocos seja de no máximo ± 5 mm;
b) não apresentar dimensões superiores a 45cm, nas duas direções ortogonais;
As peças defeituosas do acabamento devem ser substituídas pelo fornecedor por peças que atendam às demais exigências do item 4.2.2.1, para que o lote possa ser aceito.
c) Resistência
A resistência característica estimada à compressão simples aos 28 dias de cura, calculada de acordo com a equação a seguir:
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1n
2XiX
s
n
iX
X
Onde:
Xi - valores individuais.
- média de amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Tabela - Valores de k
N 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 >32
K 0,920 0,906 0,896 0,883 0,883 0,876 0,868 0,863 0,861 0,857 0,854 0,842 0,842
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Os serviços serão aceitos desde que:
- Seja maior ou igual a 35 MPa, quando tratar-se de áreas com solicitação de veículos comerciais, ou a definida no projeto da estrutura do pavimento;
- Seja maior ou igual a 50 MPa, para quando houver tráfego de veículos especiais, ou a definida no projeto da estrutura do pavimento.
Execução
d) Geometria
Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:
- A variação individual da largura da plataforma seja no máximo superior de +10% em relação à definida no projeto;
- Não se obtenham valores individuais da largura da plataforma inferiores as de projeto;
- A espessura média do pavimento for igual ou maior que a espessura de projeto e, a diferença entre o maior e o menor valor obtido para as espessuras seja no máximo de 1 cm.
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Controle Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados para proteção do meio ambiente e segurança, a serem observados no decorrer da execução do pavimento com peças pré-moldadas de concreto.
Execução
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
a) deve-se ser implantadas a sinalização de alerta e segurança de acordo com a norma pertinente aos serviços;
b) proíbe-se o tráfego desnecessários dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devidamente sinalizadas, e localizadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recuperadas ao final das atividades;
d) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja na sua manutenção ou operação, devem ser recolhidos em recipientes adequados e dada a destinação apropriada;
e) é proibido a deposição irregular de sobras de materiais utilizado na execução dos serviços junto ao sistema de drenagem lateral, evitando assim o assoreamentos e soterramento da vegetação;
f) é obrigatório do uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.
5.6. Pavimentação em concreto betuminoso usinado à quente
5.6.1. Camada de Sub-base
Generalidades
Camada de sub-base, também chamada de camada de bloqueio, é a camada granular de pavimentação executada sobre o subleito ou reforço do subleito devidamente compactado regularizado.
Não será permitida a execução dos serviços, objetos desta especificação, em dias de chuva.
A fração retida na peneira nº 10 no ensaio de granulometria deve ser constituída de partículas duras, isentas de fragmentos moles, material orgânico ou outras substâncias prejudiciais.
Materiais
Os materiais devem apresentar um Índice de Suporte Califórnia superior ou igual a 20% e expansão de no máximo 1%, determinados segundo o método DNER-ME 129
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(método B ou C) com a energia de compactação correspondente ao método DNER-ME 049.
O índice de Grupo (IG) deverá ser igual a zero, quando submetidos aos seguintes ensaios de caracterização:
- DNER-ME 080/94 - Solos - Análise granulométrica por peneiramento
- DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do limite de plasticidade
- DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do limite de liquidez - Método de referência e método expedito.
No caso de solos lateríticos caracterizados no projeto, pela relação molecular
sílica/sesquióxido R 2, os materiais submetidos aos ensaios acima poderão
apresentar Índice de Grupo - IG diferente de zero e expansão 0,5%, desde que o ensaio da expansibilidade (DNER-ME 029) apresente um valor inferior a 10%.
Equipamentos
A camada de bloqueio será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado, que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida. Todo o equipamento, antes do início da execução dos serviços, será examinado pela fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a ordem para o início dos serviços.
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de camada de bloqueio:
a) Motoniveladora pesada, com escarificador;
b) Carro-tanque distribuidor de água;
c) Rolos compactadores tipos liso, liso-vibratório e pneumático;
d) Grade de discos.
e) Pulvi-misturador e central de mistura.
Execução
A execução da camada de bloqueio subordinar-se-á aos elementos constantes das Notas de Serviço estabelecidas pelo projeto.
A execução da sub-base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais, em usina ou na pista, seguidas de espalhamento, compactação e acabamento, realizados na pista devidamente
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preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.
Quando houver necessidade de executar camada de sub-base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de sub-base será 10 cm, após a compactação.
O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio DNER-ME 129, e o teor de
umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado 2%.
Manejo Ambiental
Os cuidados a serem observados visando à preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas à execução da camada de sub-base estabilizada granulometricamente, são:
Na exploração das ocorrências de materiais:
- Atendimento às recomendações preconizadas nas especificações DNER-ES 281 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.
- Caso seja utilizado material pétreo, os seguintes cuidados deverão ser observados na exploração das ocorrências de materiais:
- O material somente será aceito após a contratada apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia junto ao Livro de Ocorrências da Obra.
- Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental.
- Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos.
- Não provocar queimadas como forma de desmatamento.
- As estradas de acesso deverão seguir as recomendações do DNER-ES 279.
- Deverão ser construídas, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d’água.
- Caso a brita seja fornecida por terceiros exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental competente.
-
Na execução:
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- Os cuidados para a preservação ambiental se referem à disciplina do tráfego e estacionamento dos equipamentos.
- Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.
- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d’água.
Controle
Controle Tecnológico
Ensaios
a) Determinações de massa específica aparente, in situ, com espaçamento
máximo de 100 m de pista, por camada, determinada pelos métodos DNER-
ME 092 e DNER-ME 036, nos pontos onde forem coletadas as amostras para
os ensaios de compactação;
b) Uma determinação do teor de umidade, imediatamente antes da
compactação, para cada 100 m de pista (método DNER-ME 052 ou DNER-
ME 088). Tolerância de 2% da umidade ótima.
c) Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e
granulometria por peneiramento, respectivamente segundo os métodos
DNER-ME 122, DNER-ME 082 e DNER-ME 080), com espaçamento máximo
de 300 m de pista ou por jornada diária de trabalho.
d) Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e expansão pelo método DNER-
ME 049, na energia de compactação indicada no projeto para o material
coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser
coletada uma amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por camada,
por jornada diária de trabalho.
e) Um ensaio de compactação segundo o método DNER-ME 129 (método B ou
C), para massa específica aparente seca máxima, com espaçamento máximo
de 300 m de pista, ou por jornada diária de trabalho, com amostras coletadas
em pontos obedecendo sempre à ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo,
eixo, bordo direito, etc., a 60 cm do bordo.
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No caso da utilização de material britado ou mistura de solo e material britado, a energia de compactação de projeto poderá ser modificada quanto ao número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais, em condições reais de trabalho no campo.
Os cálculos do Grau de Compactação, GC 100% serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca obtida no laboratório e da massa específica aparente “in situ” obtida no campo.
OBS.: Para os itens c, d e e, a freqüência poderá ser reduzida para 01 amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso do emprego de materiais homogêneos.
O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pela contratada, conforme a tabela seguinte:
Tabela - Amostragem variável
N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21
K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n = nº de amostras k = coeficiente multiplicador = risco do executante
O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4000 m²) é de 5.
Aceitação
O valor do IG, calculado a partir dos ensaios de caracterização do material, de acordo com 5.1.2. e 5.1.6.1.1 item c), deverá sempre apresentar o resultado IG = 0, exceto no caso de solos lateríticos.
A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 1%, e para os solos lateríticos inferior a 0,5%.
Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC do projeto e Grau de
Compactação, GC 100%, adotando-se o seguinte procedimento:
- ks < valor mínimo de projeto ou + ks > valor máximo de projeto rejeita-se o serviço.
- ks valor mínimo de projeto e + ks valor máximo de projeto aceita-se o serviço.
Sendo:
n
iX
X
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1n
2XiX
s
Onde:
Xi - valores individuais.
- média de amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Controle Geométrico
Após a execução da camada, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
a) 10 cm, quanto à largura da plataforma;
b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
c) 10% quanto à espessura do projeto na camada projetada.
5.6.2. Base Estabilizada Granulometricamente
Generalidades
A presente especificação estabelece o processo de execução de bases estabilizadas granulometricamente, fornece especificações de materiais, indica equipamento mínimo, controle de qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação e rejeição dos serviços.
Base estabilizada granulometricamente é definida como uma camada granular de pavimentação executada sobre a sub-base, subleito ou reforço do subleito devidamente regularizado e compactado.
Materiais
Os materiais destinados a confecção da base devem apresentar as seguintes características:
a) Quando submetidos aos ensaios:
- DNER-ME 054/94 - Equivalente de areia
- DNER-ME 080/94 - Solos - Análise granulométrica por peneiramento
- DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do limite de plasticidade
- DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do limite de liquidez - Método de referência e método expedito.
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Os materiais deverão possuir composição granulométrica satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir de acordo com o nº N de tráfego do DNER.
Tipos Para N > 5 X 106
Para N < 5 X 106
Tolerâncias
Peneiras A B C D E F da faixa
% em peso passando de projeto
2” 100 100 - - - - 7
1” - 75-90 100 100 100 100 7
3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 - - 7
Nº 4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 10-100 5
Nº 10 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100 5
Nº 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70 2
Nº 200 2-8 5-15 5-15 10-25 6-20 8-25 2
- a fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%.
- a porcentagem do material que passa na peneira nº 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40.
b) Quando submetido aos ensaios:
DNER-ME 129 (Método B ou C) - Solos - Compactação utilizando amostras trabalhadas
DNER-ME 049 - Solos - Determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas.
- o Índice de Suporte Califórnia, deverá ser superior ser superior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%, com energia de compactação do Método B.
- o agregado retido na peneira nº 10 deverá ser constituído de partículas duras e resistentes, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, estes isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de Los Angeles (DNER-ME 035), não deverão apresentar desgaste superior a 55% admitindo-se valores maiores no caso de em utilização anterior terem apresentado desempenho satisfatório.
-
Equipamentos
O equipamento mínimo obrigatório a ser usado, após a aprovação da fiscalização é o seguinte:
h) Pulvi-misturador;
i) Central de mistura;
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j) Motoniveladora pesada com escarificador;
k) Carro-tanque, com barra distribuidora de água;
l) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, liso-vibratório e pneumático;
m) Grade de discos;
n) Outros equipamentos a critério da fiscalização.
Execução
A execução da base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista ou em central de mistura, bem como o espalhamento, compactação e acabamento na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.
Quando houver necessidade de se executar camada de base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de base será 10 cm, após a compactação.
Manejo Ambiental
Observar os seguintes cuidados visando à preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da camada de base estabilizada granulometricamente:
Na exploração das ocorrências de materiais:
- Atender às recomendações preconizadas nas DNER-ES 281 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.
- Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências materiais:
Apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia da licença junto ao Livro de Ocorrências da obra.
Evitar a localização de pedreira e instalações de britagem em área de preservação ambiental.
Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos.
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Impedir queimadas como forma de desmatamento.
Seguir as recomendações da DNER-ES 279, na implantação das estradas de acesso.
Construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d’água.
Exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental competente, caso a brita seja fornecida por terceiros.
Na execução:
- Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos.
- Proibir o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.
- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma a evitar que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, sejam levados até cursos d’água.
Controle
Controle Tecnológico
Ensaios
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
- Ensaios de caracterização e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-ME 054, DNER-ME 080, DNER-ME 082, DNER-ME 122, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego de usina de solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.
- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (método B ou C) com materiais coletados na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de extensão, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego em usina de solos, as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.