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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 1/817 01 Revisão 24/01/2013 INFRAERO M. MANTOANO 00 EMISSÃO INICIAL 28/11/2012 T.NORONHA B.GOLEBIOWSKI B.GOLEBIOWSKI Rev Modificação Data Execução Verificação Aprovação Coordenador de Projeto BERNARDO GOLEBIOWSKI CREA /UF 17367/D CONFERIDO Responsável Técnico BERNARDO GOLEBIOWSKI CREA /UF 17367/D CONFERIDO Nº NORONHA: N01_3467_ET_INF_E_DOC_001_01_0 Autor do Projeto BERNARDO GOLEBIOWSKI CREA/UF 17367/D CONFERIDO Sítio AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ - RJ Área do sítio GNA/TWR Escala Data NOV/2012 Execução JR.FONTES Especialidade / Subespecialidade DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Analisado Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Aprovado Tipo de obra CONSTRUÇÃO Classe geral do projeto PROJETO EXECUTIVO Liberado Substitui a Substituída por Número do CAD Codificação JCR/TWR/950.ET-005 R1

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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 1/817

01 Revisão 24/01/2013 INFRAERO M. MANTOANO

00 EMISSÃO INICIAL 28/11/2012 T.NORONHA B.GOLEBIOWSKI B.GOLEBIOWSKI

Rev Modificação Data Execução Verificação Aprovação

Coordenador de Projeto

BERNARDO GOLEBIOWSKI

CREA /UF

17367/D

CONFERIDO

Responsável Técnico

BERNARDO GOLEBIOWSKI

CREA /UF

17367/D

CONFERIDO

Nº NORONHA:

N01_3467_ET_INF_E_DOC_001_01_0

Autor do Projeto

BERNARDO GOLEBIOWSKI

CREA/UF

17367/D

CONFERIDO

Sítio

AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ - RJ

Área do sítio

GNA/TWR

Escala

Data

NOV/2012

Execução

JR.FONTES

Especialidade / Subespecialidade

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Analisado

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Aprovado

Tipo de obra

CONSTRUÇÃO

Classe geral do projeto

PROJETO EXECUTIVO

Liberado

Substitui a

Substituída por

Número do CAD

Codificação

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1. CANTEIRO DE OBRAS ..................................................................................... 29

1.1. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO ............................................................... 29

1.2. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ............................................................. 30

1.3. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS .................................................... 32

1.4. ADMINISTRAÇÃO .................................................................................. 34

2. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ................................................................ 36

2.1. SERVIÇOS PRELIMINARES .................................................................. 36

2.1.1. DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA. ........................................................... 36

2.1.2. LOCAÇÃO DE OBRA ................................................................................................................. 37

3. TERRAPLENAGEM ........................................................................................... 38

3.1. Introdução .............................................................................................. 38

3.2. Normas e especificações ...................................................................... 38

3.3. Documentos resultantes ....................................................................... 38

3.4. Descrição geral e critérios .................................................................... 39

3.4.1. Serviços preliminares ................................................................................................................. 39

3.4.2. Definição ...................................................................................................................................... 39

3.4.3. Materiais ....................................................................................................................................... 39

3.4.4. Equipamentos .............................................................................................................................. 39

3.4.5. Execução...................................................................................................................................... 40

3.4.6. Controle ........................................................................................................................................ 42

3.4.7. Controle Ambiental ..................................................................................................................... 42

3.4.8. Aceitação...................................................................................................................................... 43

3.5. Caminhos de serviço ............................................................................ 44

3.5.1. Definição ...................................................................................................................................... 44

3.5.2. Equipamentos .............................................................................................................................. 44

3.5.3. Execução...................................................................................................................................... 44

3.5.4. Controle Ambiental ..................................................................................................................... 45

3.5.5. Aceitação...................................................................................................................................... 46

3.5.6. Verificação do produto ............................................................................................................... 47

3.6. Cortes ..................................................................................................... 47

3.6.1. Definições .................................................................................................................................... 47

3.6.2. Talude escalonado ..................................................................................................................... 48

3.6.3. Condições específicas ............................................................................................................... 50

3.6.4. Condicionantes ambientais ....................................................................................................... 54

3.6.5. Aceitação...................................................................................................................................... 55

3.6.6. Verificação do produto ............................................................................................................... 55

3.7. Empréstimos .......................................................................................... 56

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3.7.1. Definição ...................................................................................................................................... 56

3.7.2. Equipamento em geral ............................................................................................................... 56

3.7.3. Empréstimos ................................................................................................................................ 56

3.7.4. Aterros .......................................................................................................................................... 56

3.7.5. Faixa terraplenada ...................................................................................................................... 57

3.7.6. Corpo de aterro ........................................................................................................................... 57

3.7.7. Camada final ................................................................................................................................ 57

3.7.8. Condições gerais ........................................................................................................................ 57

3.7.9. Condições específicas ............................................................................................................... 58

3.7.10. Condicionantes ambientais ....................................................................................................... 60

3.7.11. Aceitação...................................................................................................................................... 62

3.7.12. Verificação do produto ............................................................................................................... 62

3.8. Aterros .................................................................................................... 62

3.8.1. Definição ...................................................................................................................................... 62

3.8.2. Condições específicas ............................................................................................................... 64

3.8.3. Equipamentos .............................................................................................................................. 65

3.8.4. Execução...................................................................................................................................... 65

3.8.5. Condicionantes ambientais ....................................................................................................... 69

3.8.6. Aceitação...................................................................................................................................... 70

3.8.7. Verificação do produto ............................................................................................................... 72

3.8.8. Quanto ao acabamento e configuração dos taludes ............................................................. 72

4. DRENAGEM ....................................................................................................... 73

4.1. Introdução .............................................................................................. 73

4.2. Parâmetros e manuais .......................................................................... 73

4.3. Dodumentos resultantes ...................................................................... 73

4.4. Descrição geral e critérios .................................................................... 74

4.4.1. Escavação para Implantação de dispositivos de drenagem ................................................ 74

4.4.2. Definição ...................................................................................................................................... 74

4.4.3. Bueiros de Tubos de Concreto ................................................................................................. 76

4.4.4. Definição ...................................................................................................................................... 76

4.4.5. Meios-Fios conjugados com sarjeta......................................................................................... 79

4.4.6. Descidas D’Água em Taludes ................................................................................................... 83

5. PAVIMENTAÇÃO ............................................................................................... 87

5.1. Objetivo .................................................................................................. 87

5.2. Documentos complementares ............................................................. 87

5.3. Referências ............................................................................................ 87

5.4. Considerações gerais ........................................................................... 89

5.5. Pavimentação em blocos pré-moldados de concreto ........................ 89

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5.5.1. Base Estabilizada Granulometricamente ................................................................................ 89

5.5.2. Blocos Pré-moldados de Concreto........................................................................................... 95

5.6. Pavimentação em concreto betuminoso usinado à quente............. 101

5.6.1. Camada de Sub-base .............................................................................................................. 101

5.6.2. Base Estabilizada Granulometricamente .............................................................................. 106

5.6.3. Imprimação ................................................................................................................................ 112

5.6.4. Pintura de Ligação .................................................................................................................... 116

5.7. Concreto betuminoso usinado a quente ........................................... 120

5.7.1. Agregados .................................................................................................................................. 121

5.7.2. Composição da mistura ........................................................................................................... 122

6. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL VIÁRIA ...................................... 134

6.1. Introdução ............................................................................................ 134

6.2. Normas e especificações .................................................................... 134

6.3. Documentos resultantes ..................................................................... 134

6.4. Descrição geral e critérios .................................................................. 135

6.4.1. Serviços preliminares ............................................................................................................... 135

6.4.2. Caminhos de serviço ................................................................................................................ 139

6.4.3. Verificação do produto ............................................................................................................. 142

6.4.4. Cortes ......................................................................................................................................... 143

6.4.5. Empréstimos .............................................................................................................................. 152

6.4.6. Aterros ........................................................................................................................................ 159

6.4.7. Verificação do produto ............................................................................................................. 168

7. FUNDAÇÕES ................................................................................................... 170

7.1. Introdução ............................................................................................ 170

7.2. Documentos de referência ................................................................. 170

7.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 170

7.4. Materiais ............................................................................................... 172

7.4.1. Cimento Portland e agregados para concreto ...................................................................... 172

7.4.2. Juntas de Concretagem. .......................................................................................................... 187

7.4.3. Juntas de Dilatação .................................................................................................................. 188

7.4.4. Consistência do Concreto. ...................................................................................................... 188

8. ESTRUTURA DE CONCRETO ........................................................................ 192

8.1. Introdução ............................................................................................ 192

8.2. Documentos de referência ................................................................. 192

8.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 193

8.4. Materiais ............................................................................................... 194

8.4.1. Cimento Portland e Agregados para concreto ..................................................................... 194

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9. ESTRUTURA METÁLICA ................................................................................ 215

9.1. Introdução ............................................................................................ 215

9.2. Documentos de referência ................................................................. 215

9.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 215

9.3.1. Documento De Detalhamento Para Execução ..................................................................... 215

9.3.2. Normas Técnicas ...................................................................................................................... 216

9.4. Contra – flechas ................................................................................... 216

9.5. Aprovação dos documentos .............................................................. 219

9.6. Transporte e armazenamento............................................................. 220

9.7. Montagem ............................................................................................ 221

9.8. Inspeção ............................................................................................... 221

9.9. Observações gerais ............................................................................ 223

9.10. Especificação de pintura .................................................................... 223

9.11. Publicações técnicas .......................................................................... 223

9.11.1. Preparação das superfícies para pintura .............................................................................. 224

9.11.2. Pintura das superfícies ............................................................................................................. 224

9.11.3. Inspeção e testes ...................................................................................................................... 227

9.11.4. Garantia ...................................................................................................................................... 227

10. ESTRUTURA DE CONCRETO – DRENAGEM ........................................... 231

10.1. Introdução ............................................................................................ 231

10.2. Documentos de referência ................................................................. 231

10.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 232

10.4. Materiais ............................................................................................... 233

10.4.1. Cimento Portland e agregados para concreto ...................................................................... 233

10.5. Controle da resistência mecânica do concreto ................................ 246

10.6. Retirada de formas e escoramentos .................................................. 252

11. ESTRUTURA DE CONCRETO – ENVELOPAMENTO ................................ 256

11.1. Introdução ............................................................................................ 256

11.2. Documentos de referência ................................................................. 256

11.3. Normas e regulamentos ...................................................................... 256

11.4. Materiais ............................................................................................... 257

11.4.1. Cimento Portland e agregados para concreto ...................................................................... 257

11.4.2. Agregado Graúdo ..................................................................................................................... 259

11.4.3. Aço Para Armaduras ................................................................................................................ 260

11.4.4. Madeiras Para Formas E Escoramentos .............................................................................. 260

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12. ARQUITETURA ........................................................................................... 278

12.1. Verificações: ........................................................................................ 278

12.2. Fornecimentos e aquisições .............................................................. 279

12.2.1. Fornecimentos ........................................................................................................................... 279

12.3. Paredes ................................................................................................ 279

12.3.1. Alvenaria de blocos de concreto ............................................................................................ 279

12.3.2. Especificação dos materiais .................................................................................................... 280

12.3.3. Execução e controle ................................................................................................................. 280

12.3.4. Recebimento .............................................................................................................................. 282

12.3.5. Medição e pagamento .............................................................................................................. 282

12.4. Perfis de aluzinc .................................................................................. 283

12.4.1. Especificação do material ........................................................................................................ 283

12.5. Divisórias em placas de gesso acartonado ...................................... 284

12.6. Divisórias em laminado melamínico estrutural ................................ 285

12.6.1. Especificação do material ........................................................................................................ 285

12.7. Revestimentos e acabamentos de alvenaria .................................... 286

12.7.1. Chapisco, emboço e reboco .................................................................................................... 286

12.7.2. Pintura ........................................................................................................................................ 288

12.7.3. Revestimento cerâmico ........................................................................................................... 290

12.8. Tetos ..................................................................................................... 293

12.8.1. Forro acústico em fibra mineral 62,5x62,5cm ...................................................................... 293

12.8.2. Forro em placas de gesso acartonado .................................................................................. 294

12.8.3. Pintura em tinta acrílica com acabamento acetinado .......................................................... 296

12.9. Pisos ..................................................................................................... 297

12.9.1. Piso monolítico elevado ........................................................................................................... 297

12.9.2. Regularização de base com argamassa para revestimentos de pisos ............................ 298

12.9.3. Porcelanato ................................................................................................................................ 298

12.9.4. Cerâmica .................................................................................................................................... 300

12.9.5. Piso vinílico em placa 60 x 60cm ........................................................................................... 302

12.9.6. Piso de borracha condutivo em manta .................................................................................. 303

12.9.7. Piso intertravado sextavado .................................................................................................... 305

12.9.8. Piso cimentado liso ................................................................................................................... 307

12.9.9. Placas de concreto armado pré-moldadas ........................................................................... 308

12.9.10. Piso de granito ...................................................................................................................... 309

12.9.11. Carpete em placas ............................................................................................................... 310

12.9.12. Grade de Piso metálica ....................................................................................................... 311

12.9.13. Pintura para piso em tinta epóxi ........................................................................................ 312

12.10. Rodapés ............................................................................................ 314

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12.10.1. Rodapé vinílico plano 75mm .............................................................................................. 314

12.10.2. Rodapé de borracha com 75mm de altura ....................................................................... 315

12.10.3. Rodapé cimentado liso ........................................................................................................ 316

12.10.4. Rodapé de granito amarelo icaraí ..................................................................................... 317

12.10.5. Rodapé de madeira aparelhada ........................................................................................ 318

12.10.6. Pintura com verniz em rodapé de madeira ...................................................................... 319

12.11. Soleiras, peitoris e molduras .......................................................... 320

12.11.1. Soleiras .................................................................................................................................. 320

12.11.2. Peitoris ................................................................................................................................... 320

12.11.3. Moldura .................................................................................................................................. 321

12.12. Cobertura .......................................................................................... 322

12.12.1. Telhas .................................................................................................................................... 322

12.12.2. Acessórios ............................................................................................................................. 324

12.13. Impermeabilização ........................................................................... 325

12.13.1. Impermeabilização com tinta asfáltica .............................................................................. 326

12.13.2. Impermeabilização com manta asfáltica .......................................................................... 327

12.13.3. Impermeabilização com emulsão asfáltica....................................................................... 329

12.13.4. Impermeabilização com membrana asfáltica em emulsão betuminosa ...................... 331

12.13.5. Impermeabilização com argamassa impermeável e resina epóxi. ............................... 332

12.14. Rejuntamento pisos e paredes ....................................................... 334

12.14.1. Rejunte para piso ................................................................................................................. 334

12.14.2. Rejunte para paredes .......................................................................................................... 334

12.15. Esquadrias........................................................................................ 336

12.15.1. Esquadrias de alumínio e aço ............................................................................................ 337

12.15.2. Esquadrias de madeira ....................................................................................................... 340

12.15.3. Portas corta-fogo .................................................................................................................. 343

12.15.4. Mola aérea ............................................................................................................................ 345

12.16. Vidros ................................................................................................ 345

12.16.1. Vidros laminados .................................................................................................................. 345

12.17. Louças, metais e acessórios sanitários ........................................ 347

12.17.1. Louças ................................................................................................................................... 347

12.17.2. Metais..................................................................................................................................... 347

12.17.3. Acessórios ............................................................................................................................. 348

12.18. Bancadas .......................................................................................... 350

12.18.1. Bancadas de granito amarelo icaraí.................................................................................. 350

12.19. Guarda-corpos e corrimãos ............................................................ 351

12.19.1. Guarda-corpos e corrimãos em aço galvanizado............................................................ 351

12.19.2. Recebimento ......................................................................................................................... 352

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12.20. Escadas metélicas ........................................................................... 352

12.20.1. Escadas em aço galvanizado ............................................................................................. 352

12.21. Tampas para alçapão ...................................................................... 353

13. COMUNICAÇÃO VISUAL ............................................................................ 356

13.1. Legislação aplicável ............................................................................ 356

13.2. Interpretação de dados ....................................................................... 356

13.3. Descrição da sinalização .................................................................... 356

13.3.1. Sinalização externa .................................................................................................................. 356

13.3.2. Sinalização horizontal .............................................................................................................. 357

13.3.3. Placas ......................................................................................................................................... 360

13.3.4. Sinalização interna ................................................................................................................... 363

13.3.5. Placas ......................................................................................................................................... 363

14. PAISAGISMO ............................................................................................... 370

14.1. Mudas herbáceas ................................................................................ 370

14.1.1. Materiais ..................................................................................................................................... 370

14.1.2. Definição .................................................................................................................................... 371

14.2. Mudas arbustivas ................................................................................ 372

14.2.1. Materiais ..................................................................................................................................... 372

14.2.2. Definição .................................................................................................................................... 372

14.2.3. Execução manual dos procedimentos de plantio de vegetação. ...................................... 372

14.2.4. Processo de execução ............................................................................................................. 372

14.3. Mudas bromeliáceas ........................................................................... 373

14.3.1. Materiais ..................................................................................................................................... 373

14.3.2. Definição .................................................................................................................................... 373

14.3.3. Equipamentos ............................................................................................................................ 373

14.3.4. Processo de execução ............................................................................................................. 373

14.4. Seixos ................................................................................................... 374

14.4.1. Materiais ..................................................................................................................................... 374

14.4.2. Definição .................................................................................................................................... 374

14.4.3. Equipamentos ............................................................................................................................ 374

14.4.4. Processo de Execução ............................................................................................................ 374

14.5. Abertura de covas para herbáceos, gramas, arbustos e romeliáceos

............. .............................................................................................................. 374

14.5.1. Definição .................................................................................................................................... 374

14.5.2. Equipamentos ............................................................................................................................ 374

14.5.3. Processo de Execução ............................................................................................................ 375

14.6. Preparo geral do solo .......................................................................... 376

14.6.1. Materiais ..................................................................................................................................... 376

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14.7. Passeio ................................................................................................. 377

14.7.1. Materiais ..................................................................................................................................... 377

14.7.2. Definição .................................................................................................................................... 377

14.7.3. Equipamentos ............................................................................................................................ 377

14.7.4. Processo de execução ............................................................................................................. 378

14.8. Cerca .................................................................................................... 378

14.8.1. Materiais ..................................................................................................................................... 378

14.8.2. Definição .................................................................................................................................... 379

14.8.3. Processo de Execução ............................................................................................................ 379

14.9. Meio fio ................................................................................................. 380

14.9.1. Materiais ..................................................................................................................................... 380

14.9.2. Equipamentos ............................................................................................................................ 381

14.9.3. Processo de execução ............................................................................................................. 381

14.10. Tento ................................................................................................. 382

14.10.1. Materiais ................................................................................................................................ 382

14.10.2. Definição ................................................................................................................................ 382

14.10.3. Equipamentos ....................................................................................................................... 382

14.10.4. Processo de execução ........................................................................................................ 382

14.11. Lajotas de concreto ......................................................................... 383

14.11.1. Materiais ................................................................................................................................ 383

14.11.2. Definição ................................................................................................................................ 383

14.11.3. Equipamentos ....................................................................................................................... 383

14.11.4. Processo de execução ........................................................................................................ 384

15. ÁGUA FRIA .................................................................................................. 386

15.1. introdução ............................................................................................ 386

15.2. Documentos de referência ................................................................. 386

15.3. Tubos .................................................................................................... 387

15.4. Acessório ............................................................................................. 387

15.5. Registro ................................................................................................ 387

15.6. Equipamento ........................................................................................ 388

15.7. Caixas de passagem ........................................................................... 388

15.8. Escavação e reaterro de valas ........................................................... 388

15.9. Condições gerais do fornecimento .................................................... 389

15.9.1. Abrangência do fornecimento ................................................................................................. 389

15.9.2. Documentação técnica ............................................................................................................. 390

15.9.3. Serviços de Instalação e montagem ...................................................................................... 390

15.9.4. Testes de aceitação ................................................................................................................. 391

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15.9.5. Embalagem, transporte e armazenamento ........................................................................... 391

15.9.6. Garantia da Qualidade do Fornecimento .............................................................................. 392

15.9.7. Pessoal ....................................................................................................................................... 392

15.10. Encargos da contratada .................................................................. 392

15.11. Medição e pagamento ..................................................................... 393

15.11.1. Equipamentos ....................................................................................................................... 394

15.11.2. Materiais e Serviços ............................................................................................................ 394

15.11.3. Garantia ................................................................................................................................. 394

16. DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ........................................................... 395

16.1. Introdução ............................................................................................ 395

16.2. Documentos de referência ................................................................. 395

16.3. Tubos .................................................................................................... 395

16.4. Acessórios ........................................................................................... 396

16.5. Escavação e reaterro de valas ........................................................... 396

16.6. Caixas de passagem ........................................................................... 397

16.7. Condições gerais do fornecimento .................................................... 398

16.7.1. Abrangência do fornecimento ................................................................................................. 398

16.7.2. Documentação técnica ............................................................................................................. 398

16.7.3. Serviços de instalação e montagem ...................................................................................... 399

16.7.4. Testes de aceitação ................................................................................................................. 399

16.7.5. Embalagem, transporte e armazenamento ........................................................................... 399

16.7.6. Garantia da qualidade do fornecimento ................................................................................ 400

16.7.7. Pessoal ....................................................................................................................................... 401

16.7.8. Encargos da contratada ........................................................................................................... 401

16.8. Medição e pagamento ......................................................................... 402

16.8.1. Equipamentos ............................................................................................................................ 402

16.8.2. Materiais e serviços .................................................................................................................. 402

16.8.3. Garantia ...................................................................................................................................... 402

17. ESGOTOS SANITÁRIOS ............................................................................. 403

17.1. Introdução ............................................................................................ 403

17.2. Documentos de referência ................................................................. 403

17.3. Caixa sifonada ..................................................................................... 404

17.4. Caixa seca ............................................................................................ 404

17.5. Caixa de gordura ................................................................................. 404

17.6. Fossa séptica ....................................................................................... 404

17.7. Filtro anaeróbico ................................................................................. 405

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17.8. Tubos .................................................................................................... 405

17.9. Acessórios ........................................................................................... 405

17.10. Escavação e reaterro de valas ........................................................ 406

17.11. Caixas de inspeções ........................................................................ 407

17.12. Condições gerais do fornecimento ................................................ 408

17.12.1. Abrangência do fornecimento ............................................................................................ 408

17.12.2. Embalagem, transporte e armazenamento ...................................................................... 409

17.12.3. Garantia da qualidade do fornecimento ............................................................................ 410

17.12.4. Pessoal .................................................................................................................................. 411

17.13. Encargos da contratada .................................................................. 411

17.14. Medição e pagamento ..................................................................... 412

17.14.1. Equipamentos ....................................................................................................................... 412

17.14.2. Materiais e Serviços ............................................................................................................ 412

18. INSTALAÇÕES DE SPDA ........................................................................... 413

18.1. Introdução ............................................................................................ 413

18.2. Documentos de referência ................................................................. 413

18.3. Sistema de proteção contra descargas atmosféricas em estruturas –

SPDA.... ............................................................................................................. 414

18.3.1. Definições do sistema .............................................................................................................. 414

18.3.2. Descrições dos sistemas ......................................................................................................... 414

18.4. Generalidades ...................................................................................... 419

18.4.1. Levantamento local................................................................................................................... 420

18.4.2. Serviços de Instalação e montagem ...................................................................................... 421

18.5. Condições gerais do fornecimento .................................................... 421

18.5.1. Abrangência do fornecimento ................................................................................................. 421

18.5.2. Documentação técnica ............................................................................................................. 422

18.5.3. Testes de aceitação ................................................................................................................. 422

18.5.4. Sobressalentes .......................................................................................................................... 423

18.5.5. Embalagem, transporte e armazenamento ........................................................................... 423

18.5.6. Garantia dos equipamentos instalados ................................................................................. 424

18.5.7. Assistência técnica ................................................................................................................... 425

18.5.8. Ferramentas e instrumentos ................................................................................................... 425

18.5.9. Garantia da qualidade do fornecimento ................................................................................ 425

18.5.10. Pessoal .................................................................................................................................. 425

18.6. Encargos da contratada ...................................................................... 426

18.6.1. Garantia ...................................................................................................................................... 426

19. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ....................................................................... 427

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19.1. Introdução ............................................................................................ 427

19.2. Documentos de referência ................................................................. 427

19.3. Instalações elétricas ........................................................................... 428

19.3.1. Definições do sistema .............................................................................................................. 428

19.3.2. Descrição dos sistemas ........................................................................................................... 429

19.3.3. Operação.................................................................................................................................... 430

19.4. Equipamentos ...................................................................................... 438

19.4.1. Motor diesel características construtivas .............................................................................. 443

19.4.2. Equipamentos auxiliares .......................................................................................................... 454

19.5. Materiais para Infraestrutura .............................................................. 461

19.6. Generalidades ...................................................................................... 465

19.7. Condições gerais do fornecimento .................................................... 466

19.8. Características construtivas .............................................................. 474

19.8.1. Construção elétrica ................................................................................................................... 475

19.8.2. Terminações .............................................................................................................................. 475

19.8.3. Aterramento ............................................................................................................................... 475

19.8.4. Cablagem ................................................................................................................................... 476

19.8.5. Rede elétrica .............................................................................................................................. 479

19.9. Encargos da contratada ...................................................................... 481

19.10. Garantia ............................................................................................ 482

20. INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA .............................................................. 483

20.1. Introdução ............................................................................................ 483

20.2. Escopo de fornecimento: ................................................................... 483

20.3. Objetivo ................................................................................................ 484

20.4. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 485

20.5. Definições ............................................................................................ 485

20.6. Normas e padrões ............................................................................... 486

20.7. Sustentabilidade .................................................................................. 487

20.8. Documentos do projeto ...................................................................... 487

20.9. Relação de documentos ..................................................................... 488

20.10. Considerações gerais ...................................................................... 490

20.10.1. Materiais e equipamentos ................................................................................................... 490

20.10.2. Serviços de montagem e instalação ................................................................................. 490

20.10.3. Testes e Inspeções .............................................................................................................. 491

20.10.4. Treinamento .......................................................................................................................... 491

20.11. Responsabilidade da contratada .................................................... 492

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20.11.1. Custos por conta exclusiva da contratada: ...................................................................... 492

20.11.2. Fornecimento de materiais complementares ................................................................... 492

20.11.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ................................................................... 493

20.11.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos .................................................................... 493

20.11.5. Proteção para usuários ....................................................................................................... 493

20.11.6. Inspeções e ensaios ............................................................................................................ 494

20.11.7. Operação assistida .............................................................................................................. 494

20.11.8. Garantia técnica ................................................................................................................... 494

20.12. Instruções operacionais .................................................................. 494

20.12.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 494

20.12.2. Diário de Obras .................................................................................................................... 495

20.12.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 495

20.12.4. Licenças e Autorizações ..................................................................................................... 496

20.12.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 496

20.12.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 496

20.12.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 496

20.12.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 497

20.12.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 498

20.12.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 498

20.12.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 498

20.12.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 499

20.12.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 499

20.12.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 500

20.12.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 501

20.12.16. Transportes ........................................................................................................................... 501

20.12.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 501

20.12.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 502

20.12.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 502

20.13. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 503

20.13.1. Eletrocalhas inclusive acessórios / conexão – Item 01.01.01.01 ao Item 01.01.01.08

..................... ............................................................................................................................................. 503

20.13.2. Caixas de ligação em alumínio com tomadas RJ-45 – Item 01.01.02.01 ao Item

01.01.02.04 ............................................................................................................................................... 504

20.13.3. Eletrodutos flexíveis e acessórios – Item 01.01.03.01 ................................................... 505

20.13.4. Cabos de comunicação – Item 01 01.04 .......................................................................... 506

20.13.5. Duto flexível (PEAD) corrugado e acessórios – Item 01.01.06.01 ............................... 509

20.13.6. Rack eletrônico – Item 01.01.07.01 e Item 01.01.07.02 ................................................ 511

20.13.7. Distribuidor interno óptico – Item 01.01.08.01 ................................................................. 511

20.13.8. Switch gerenciável – Item 01.01.09.01 ............................................................................. 513

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20.13.9. Patch panel convencional 24 portas Cat.5e – Item 01.01.10.01 ...... Erro! Indicador não

definido.

20.13.10. Organizador de cabos – Item 01.01.11.01 ....................................................................... 520

20.13.11. Patch cord – Item 01.01.12.01 ............................................... Erro! Indicador não definido.

20.13.12. Voice panel – Item 01.01.13.01 ............................................. Erro! Indicador não definido.

20.13.13. Quadro de distribuição padrão Telebrás – Item 01.01.14.01 ........................................ 522

20.13.14. Bloco terminal de 10 pares – BLI-10 – Item 01.01.15.01 ... Erro! Indicador não definido.

21. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO .... 523

21.1. Objetivo ......................................................... Erro! Indicador não definido.

21.2. Considerações gerais sobre a obra ............ Erro! Indicador não definido.

21.3. Definições ..................................................... Erro! Indicador não definido.

21.4. Normas e padrões ........................................ Erro! Indicador não definido.

21.5. Sustentabilidade ........................................... Erro! Indicador não definido.

21.6. Documentos do projeto: .............................. Erro! Indicador não definido.

21.7. Relação dos documentos: ........................... Erro! Indicador não definido.

21.8. Considerações gerais .................................. Erro! Indicador não definido.

21.8.1. Materiais e equipamentos............................................................ Erro! Indicador não definido.

21.8.2. Serviços de montagem e instalação .......................................... Erro! Indicador não definido.

21.8.3. Testes e inspeções ....................................................................... Erro! Indicador não definido.

21.8.4. Treinamento ................................................................................... Erro! Indicador não definido.

21.9. Responsabilidade da contratada ................ Erro! Indicador não definido.

21.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ................................ Erro! Indicador não definido.

21.9.2. Fornecimento de materiais complementares............................ Erro! Indicador não definido.

21.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ............................ Erro! Indicador não definido.

21.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ............................. Erro! Indicador não definido.

21.9.5. Proteção para usuários ................................................................ Erro! Indicador não definido.

21.9.6. Inspeções e ensaios ..................................................................... Erro! Indicador não definido.

21.9.7. Operação assistida ....................................................................... Erro! Indicador não definido.

21.9.8. Garantia técnica: ........................................................................... Erro! Indicador não definido.

21.10. Instruções operacionais ........................... Erro! Indicador não definido.

21.10.1. Generalidades. ......................................................................... Erro! Indicador não definido.

21.10.2. Diário de obras ......................................................................... Erro! Indicador não definido.

21.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação .......................... Erro! Indicador não definido.

21.10.4. Licenças e autorizações .......................................................... Erro! Indicador não definido.

21.10.5. Assistência técnica à obra ...................................................... Erro! Indicador não definido.

21.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .................. Erro! Indicador não definido.

21.10.7. Segurança do trabalho ............................................................ Erro! Indicador não definido.

21.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ....................................... Erro! Indicador não definido.

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21.10.9. Qualidade e garantias ............................................................. Erro! Indicador não definido.

21.10.10. Relação contratada/fiscalização ............................................ Erro! Indicador não definido.

21.10.11. Preservação da propriedade .................................................. Erro! Indicador não definido.

21.10.12. Cooperação com outros contratos ........................................ Erro! Indicador não definido.

21.10.13. Documentação gráfica de projeto .......................................... Erro! Indicador não definido.

21.10.14. Materiais e serviços ................................................................. Erro! Indicador não definido.

21.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ................... Erro! Indicador não definido.

21.10.16. Transportes ............................................................................... Erro! Indicador não definido.

21.10.17. Critérios de medição e pagamento. ...................................... Erro! Indicador não definido.

21.10.18. Prazo de execução .................................................................. Erro! Indicador não definido.

21.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .................................. Erro! Indicador não definido.

21.11. Especificação técnica dos equipamentos ............ Erro! Indicador não

definido.

21.11.1. Central de alarme de incêndio – Item 06.01.01.01 ............. Erro! Indicador não definido.

21.11.2. Software – Item 06.01.01.02 .................................................. Erro! Indicador não definido.

21.11.3. Detector de fumaça do tipo óptico – Item 06.01.01.03 ....... Erro! Indicador não definido.

21.11.4. Detector de temperatura endereçável – Item 06.01.01.04 Erro! Indicador não definido.

21.11.5. Bases de montagem – Item 06.01.01.05 .............................. Erro! Indicador não definido.

21.11.6. Detector de fumaça por aspiração endereçável – Item 06.01.01.06 Erro! Indicador não

definido.

21.11.7. Indicador sonoro visual endereçável – Item 06.01.01.07 .. Erro! Indicador não definido.

21.11.8. Acionador manual – Item 06.01.01.08 .................................. Erro! Indicador não definido.

21.11.9. Indicador visual paralelo – Item 06.01.01.09 ....................... Erro! Indicador não definido.

21.11.10. Isoladores de linha – Item 06.01.01.10 ................................. Erro! Indicador não definido.

21.11.11. Módulo de comando – Item 06.01.01.11 .............................. Erro! Indicador não definido.

21.11.12. Módulo monitor de contato seco – Item 06.01.01.12.......... Erro! Indicador não definido.

21.11.13. Fonte de alimentação para detector de aspiração – Item 06.01.01.13 .. Erro! Indicador

não definido.

21.11.14. Protetor de surto– Item 06.01.01.14 ...................................... Erro! Indicador não definido.

21.11.15. Fornecimento e instalação de fletrodutos e acessórios – Item 06.01.02.01 ............ Erro!

Indicador não definido.

21.11.16. Fornecimento e instalação de caixas de ligação tipo condulete – Item 06.01.03.01

Erro! Indicador não definido.

21.11.17. Fornecimento e instalação de caixa redonda de passagem – Item 06.01.03.02 .... Erro!

Indicador não definido.

21.11.18. Fornecimento e instalação de cabos .................................... Erro! Indicador não definido.

21.11.19. Componentes para sistema de aspiração de fumaça – Item 06.01.05.01 e

06.01.05.02 ................................................................................................... Erro! Indicador não definido.

22. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE TV E VIGILÂNCIA................................. 559

22.1. Objetivo ......................................................... Erro! Indicador não definido.

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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 16/817

22.2. Considerações gerais sobre a obra ............ Erro! Indicador não definido.

22.3. Definições ..................................................... Erro! Indicador não definido.

22.4. Normas e padrões ........................................ Erro! Indicador não definido.

22.5. Sustentabilidade ........................................... Erro! Indicador não definido.

22.6. Documentos do projeto: .............................. Erro! Indicador não definido.

22.7. Relação dos documentos: ........................... Erro! Indicador não definido.

22.8. Considerações gerais .................................. Erro! Indicador não definido.

22.8.1. Materiais e equipamentos............................................................ Erro! Indicador não definido.

22.8.2. Serviços de montagem e instalação .......................................... Erro! Indicador não definido.

22.8.3. Testes e inspeções ....................................................................... Erro! Indicador não definido.

22.8.4. Treinamento ................................................................................... Erro! Indicador não definido.

22.9. Responsabilidade da contratada ................ Erro! Indicador não definido.

22.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ................................ Erro! Indicador não definido.

22.9.2. Fornecimento de materiais complementares............................ Erro! Indicador não definido.

22.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ............................ Erro! Indicador não definido.

22.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ............................. Erro! Indicador não definido.

22.9.5. Proteção para usuários ................................................................ Erro! Indicador não definido.

22.9.6. Inspeções e ensaios ..................................................................... Erro! Indicador não definido.

22.9.7. Operação assistida ....................................................................... Erro! Indicador não definido.

22.9.8. Garantia técnica: ........................................................................... Erro! Indicador não definido.

22.10. Instruções operacionais ........................... Erro! Indicador não definido.

22.10.1. Generalidades. ......................................................................... Erro! Indicador não definido.

22.10.2. Diário de obras ......................................................................... Erro! Indicador não definido.

22.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação .......................... Erro! Indicador não definido.

22.10.4. Licenças e autorizações .......................................................... Erro! Indicador não definido.

22.10.5. Assistência técnica à obra ...................................................... Erro! Indicador não definido.

22.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .................. Erro! Indicador não definido.

22.10.7. Segurança do trabalho ............................................................ Erro! Indicador não definido.

22.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ....................................... Erro! Indicador não definido.

22.10.9. Qualidade e garantias ............................................................. Erro! Indicador não definido.

22.10.10. Relação contratada/fiscalização ............................................ Erro! Indicador não definido.

22.10.11. Preservação da propriedade .................................................. Erro! Indicador não definido.

22.10.12. Cooperação com outros contratos ........................................ Erro! Indicador não definido.

22.10.13. Documentação gráfica de projeto .......................................... Erro! Indicador não definido.

22.10.14. Materiais e serviços ................................................................. Erro! Indicador não definido.

22.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ................... Erro! Indicador não definido.

22.10.16. Transportes ............................................................................... Erro! Indicador não definido.

22.10.17. Critérios de medição e pagamento........................................ Erro! Indicador não definido.

22.10.18. Prazo de Execução .................................................................. Erro! Indicador não definido.

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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 17/817

22.10.19. Planilha de Serviços e Preços de Obra ................................ Erro! Indicador não definido.

22.10.20. Especificação técnica dos equipamentos ............................ Erro! Indicador não definido.

22.10.21. Servidores de STVV – Item 02.01.01.01 ao Item 02.01.03.01 .......... Erro! Indicador não

definido.

22.10.22. Softwares – Item 02.01.01.04 ................................................ Erro! Indicador não definido.

22.10.23. Câmeras e encoder ................................................................. Erro! Indicador não definido.

22.10.24. Injetor PoE (Power over ethernet) – Item 02.01.02.07 ....... Erro! Indicador não definido.

22.10.25. Protetor de surto para dispositivos PoE – Item 02.01.02.08 ............. Erro! Indicador não

definido.

22.10.26. Monitores de cristal líquido - LCD – Item 02.01.02.09 ....... Erro! Indicador não definido.

22.10.27. Teclado com joystick ............................................................... Erro! Indicador não definido.

23. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO .................... 599

23.1. Objetivo ................................................................................................ 599

23.2. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 599

23.3. Definições ............................................................................................ 599

23.4. Normas e padrões ............................................................................... 600

23.5. Sustentabilidade .................................................................................. 601

23.6. Documentos do projeto: ..................................................................... 601

23.7. Relação dos documentos: .................................................................. 602

23.8. Considerações gerais ......................................................................... 603

23.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 603

23.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 604

23.8.3. Testes e inspeções ................................................................................................................... 604

23.8.4. Treinamento ............................................................................................................................... 605

23.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 605

23.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ............................................................................ 605

23.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 606

23.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 606

23.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 607

23.9.5. Proteção para usuários ............................................................................................................ 607

23.9.6. Inspeções e ensaios ................................................................................................................. 607

23.9.7. Operação assistida ................................................................................................................... 607

23.9.8. Garantia técnica: ....................................................................................................................... 608

23.10. Instruções operacionais .................................................................. 608

23.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 608

23.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 608

23.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 609

23.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 609

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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 18/817

23.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 609

23.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 609

23.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 610

23.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 610

23.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 611

23.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 611

23.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 612

23.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 612

23.10.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 613

23.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 614

23.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 615

23.10.16. Transportes ........................................................................................................................... 615

23.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 615

23.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 616

23.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 617

23.11. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 617

23.11.1. Servidores: Principal e de back-up – Item 04.01.01.01 .................................................. 617

23.11.2. Estações de trabalho ........................................................................................................... 618

23.11.3. Câmera de vídeo – Item 04.01.01.04................................................................................ 620

23.11.4. Software – Item 04.01.01.05 .............................................................................................. 621

23.11.5. Leitor de cartão por proximidade com biometria – Item 04.01.02.01 e item 04.01.02.02

623

23.11.6. Leitor de cartão por proximidade – Item 04.01.02.03 e Item 04.01.02.04 ................... 624

23.11.7. Cartão de proximidade – Item 04.01.02.05 ...................................................................... 624

23.11.8. Botão de pânico para abertura de porta – Item 04.01.02.06 ......................................... 625

23.11.9. Fechadura eletromagnética – Item 04.01.02.07 .............................................................. 625

23.11.10. Sensor magnético para abertura de porta – Item 04.01.02.08 ..................................... 625

23.11.11. Mola hidráulica para porta – Item 04.01.02.09 ................................................................ 626

23.11.12. Botão de destrave – Item 04.01.02.10 .............................................................................. 626

23.11.13. Catraca bidirecional com Urna – Item 04.01.02.11 ......................................................... 626

23.11.14. Fonte de alimentação – Item 04.01.02.12 ........................................................................ 627

23.11.15. Cabos de comunicação ....................................................................................................... 627

23.11.16. Caixa de distribuição - Item 04.01.04.01 .......................................................................... 628

23.11.17. Caixa de tomada – Item 04.01.04.02 ................................................................................ 628

23.11.18. Eletroduto de PVC – Item 04.01.05.01 ............................................................................. 628

24. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE DATA E HORA ..................................... 629

24.1. Objetivo ................................................................................................ 629

24.2. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 629

24.3. Definições ............................................................................................ 629

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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 19/817

24.4. Normas e padrões ............................................................................... 630

24.5. Sustentabilidade .................................................................................. 631

24.6. Documentos do projeto: ..................................................................... 631

24.7. Relação dos documentos: .................................................................. 632

24.8. Considerações gerais ......................................................................... 634

24.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 634

24.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 634

24.8.3. Testes e inspeções ................................................................................................................... 635

24.8.4. Treinamento ............................................................................................................................... 635

24.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 636

24.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ............................................................................ 636

24.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 636

24.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 637

24.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 637

24.9.5. 3.5 Proteção para usuários ..................................................................................................... 637

24.9.6. Inspeções e ensaios ................................................................................................................. 638

24.9.7. Operação assistida ................................................................................................................... 638

24.9.8. Garantia técnica: ....................................................................................................................... 638

24.10. Instruções operacionais .................................................................. 638

24.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 638

24.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 639

24.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 639

24.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 640

24.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 640

24.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 640

24.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 640

24.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 641

24.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 641

24.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 642

24.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 642

24.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 643

24.10.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 643

24.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 644

24.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 645

24.10.16. Transportes ........................................................................................................................... 646

24.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 646

24.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 646

24.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 647

24.11. Especificação técnica dos equipamentos ..................................... 648

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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 20/817

24.11.1. Central horária – Item 05.01.01.01 .................................................................................... 648

24.11.2. Relógio digital face simples – Item 05.01.01.02 .............................................................. 648

24.11.3. Relógio digital face simples – Item 05.01.01.03 .............................................................. 649

24.11.4. Relógio digital face dupla – Item 05.01.01.04 .................................................................. 649

24.11.5. Antena de GPS – Item 05.01.01.05 .................................................................................. 649

24.11.6. Injetor PoE (Power over Ethernet) – Item 05.01.01.06 .................................................. 650

24.11.7. Fornecimento e instalação de cabo coaxial RG-59– Item 05.01.02.01 ....................... 651

25. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE SINAIS DE TV E FM

653

25.1. Objetivo ................................................................................................ 653

25.2. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 653

25.3. Definições ............................................................................................ 653

25.4. Normas e padrões ............................................................................... 654

25.5. Sustentabilidade .................................................................................. 655

25.6. Documentos do projeto: ..................................................................... 655

25.7. Relação dos documentos: .................................................................. 656

25.8. Considerações gerais ......................................................................... 657

25.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 657

25.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 658

25.8.3. Testes e inspeções ................................................................................................................... 658

25.8.4. Documentação .......................................................................................................................... 659

25.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 659

25.9.1. Custos por conta exclusiva da Contratada ........................................................................... 659

25.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 659

25.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 660

25.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 660

25.9.5. Proteção para usuários ............................................................................................................ 660

25.9.6. Partida assistida ........................................................................................................................ 661

25.9.7. Garantia técnica: ....................................................................................................................... 661

25.10. Instruções operacionais .................................................................. 661

25.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 661

25.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 661

25.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 662

25.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 662

25.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 662

25.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 662

25.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 663

25.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 663

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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 21/817

25.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 663

25.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 664

25.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 664

25.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 665

25.10.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 665

25.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 666

25.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 667

25.10.16. transportes ............................................................................................................................ 667

25.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 667

25.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 668

25.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 668

25.11. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 669

25.11.1. Antena parabólica de sinais de CATV em banda”C” – Item 03.01.01.01 .................... 669

25.11.2. Receptor de sinais tipo head end – Item 03.01.01.02 .................................................... 670

25.11.3. Seletor e demodulador – Item 03.01.01.03 ...................................................................... 670

25.11.4. Decodificador MPED – Item 03.01.01.04 ......................................................................... 671

25.11.5. Decodificador de audio – Item 03.01.01.05 ..................................................................... 671

25.11.6. Modulador RF – Item 03.01.01.06 ..................................................................................... 671

25.11.7. Interface de saída audio/vídeo – Item 03.01.01.07 ......................................................... 672

25.11.8. Interface de dados – input/output – Item 03.01.01.08 .................................................... 672

25.11.9. Fonte de alimentação – Item 03.01.01.09 ........................................................................ 672

25.11.10. Acopladores direcionais de 08 saídas passivos – Item 03.01.01.10 ........................... 672

25.11.11. Fornecimento e instalação de eletrodutos e acessórios – Item 03.01.02.01 .............. 672

25.11.12. Fornecimento e instalação de caixas de ligação tipo condulete – Item 03.01.02.02 e

Item 03.01.02.03....................................................................................................................................... 675

25.11.13. Eletroduto flexível tipo sealtubo – Item 03.01.02.04 ....................................................... 677

25.11.14. Conector terminal para cabo RG 59 do tipo “F” – Item 03.01.02.05 ............................ 677

25.11.15. Terminal separador de TV e FM– Item 03.01.02.06 ....................................................... 677

25.11.16. Fornecimento e instalação de cabos coaxial ................................................................... 678

26. INSTALAÇÕES DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UTILIDADE E

ENERGIA ................................................................................................................ 680

26.1. Objetivo ................................................................................................ 680

26.2. Considerações gerais sobre a obra ................................................... 680

26.3. Definições ............................................................................................ 680

26.4. Normas e padrões ............................................................................... 681

26.5. Sustentabilidade .................................................................................. 682

26.6. Documentos do projeto: ..................................................................... 682

26.7. Relação dos documentos: .................................................................. 683

Page 22: INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 1/817licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2014/SRRJ/001_ADRJ_SB… · infraero jcr/twr/950.et-005 fl 1/817 01 revisão 24/01/2013 infraero m.

INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 22/817

26.8. Considerações gerais ......................................................................... 684

26.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 684

26.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 684

26.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 685

26.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada ............................................................................ 685

26.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 685

26.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 685

26.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 686

26.9.5. Proteção para usuários ............................................................................................................ 686

26.10. Instruções operacionais .................................................................. 687

26.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 687

26.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 687

26.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 687

26.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 688

26.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 688

26.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 688

26.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 689

26.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 689

26.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 690

26.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 690

26.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 691

26.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 691

26.10.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 692

26.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 692

26.10.15. Armazenamento de Equipamentos e Materiais ............................................................... 694

26.10.16. Transportes ........................................................................................................................... 694

26.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 694

26.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 694

26.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 695

26.11. Especificação técnica dos materiais .............................................. 696

26.11.1. Fornecimento e instalação de eletrodutos e acessórios – Item 08.01.01 ................... 696

26.11.2. Caixas de ligação tipo condulete – Item 08.01.01.02 e item 08.01.01.03 .................. 698

26.11.3. Eletroduto em PVC rígido – Item 08.01.01.04 ................................................................. 700

26.12. Considerações gerais ...................................................................... 704

26.12.1. Materiais e equipamentos ................................................................................................... 704

26.12.2. Serviços de montagem e instalação ................................................................................. 705

26.12.3. Testes e inspeções .............................................................................................................. 705

26.12.4. Treinamento .......................................................................................................................... 706

26.13. Responsabilidade da contratada .................................................... 706

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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 23/817

26.13.1. Custos por conta exclusiva da contratada ....................................................................... 706

26.13.2. Fornecimento de materiais complementares ................................................................... 707

26.13.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ................................................................... 707

26.13.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos .................................................................... 707

26.13.5. Proteção para usuários ....................................................................................................... 708

26.13.6. Inspeções e ensaios ............................................................................................................ 708

26.13.7. Operação assistida .............................................................................................................. 708

26.13.8. Garantia técnica: .................................................................................................................. 708

26.14. Instruções operacionais .................................................................. 709

26.14.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 709

26.14.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 709

26.14.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 709

26.14.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 710

26.14.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 710

26.14.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 710

26.14.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 711

26.14.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 711

26.14.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 712

26.14.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 712

26.14.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 713

26.14.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 713

26.14.13. Documentação gráfica de projeto ...................................................................................... 714

26.14.14. Materiais e Serviços ............................................................................................................ 714

26.14.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 716

26.14.16. Transportes ........................................................................................................................... 716

26.14.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 716

26.14.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 717

26.14.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 717

26.15. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 718

26.15.1. Alto-Falante modular para teto 9W – Item 07.01.01.01 ................................................. 718

26.15.2. Controle manual de volume de som (Potenciômetro) – Item 07.01.01.02 .................. 719

26.15.3. Multi rack em aço carbono 19" com capacidade para 44”U” – Item 07.01.01.03 ...... 720

26.15.4. Controlador de alarme por voz com amplificador de potência de 240W – Item

07.01.01.04 ............................................................................................................................................... 721

26.15.5. Amplificador de potência de 120W – Item 07.01.01.05 .................................................. 724

26.15.6. Roteador de alarme por voz – Item 07.01.01.06 ............................................................. 726

26.15.7. Estação de chamada – Item 07.01.01.07 ......................................................................... 728

26.15.8. Supressor de surtos – Item 07.01.01.08 .......................................................................... 730

26.15.9. Fornecimento e instalação de eletrodutos e acessórios – Item 07.01.02.01 .............. 730

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26.15.10. Fornecimento e instalação de caixas de ligação tipo condulete – Item 07.01.02.02 ao

Item 07.01.02.05....................................................................................................................................... 732

26.15.11. Prensa cabo em alumínio – Item 07.01.02.06 ................................................................. 734

26.15.12. Eletroduto flexível e acessórios – Item 07.01.02.07 e Item 07.01.02.08 ..................... 734

26.15.13. Cabo de alimentação dos alto-falantes 2 X 1,5mm² - Item 07.01.03.01...................... 734

26.15.14. Cabo de alimentação de alto-falantes/controladores de volume 4 X 1,5mm² – Item

07.01.03.02 ............................................................................................................................................... 735

27. INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO .................................................. 736

27.1. Objetivo ................................................................................................ 736

27.2. Normas códigos e recomendações aplicáveis ................................. 736

27.2.1. Normas da SMACNA – Sheet metal and air conditioning .................................................. 736

27.3. Notas gerais ......................................................................................... 736

27.3.1. Construção e montagem ......................................................................................................... 736

27.3.2. Acionamento .............................................................................................................................. 737

27.3.3. Outros requerimentos ............................................................................................................... 737

27.4. Unidades condicionadoras de ar tipo split de grande capacidade . 738

27.4.1. Unidade evaporadora ............................................................................................................... 738

27.4.2. Unidade condensadora ............................................................................................................ 739

27.4.3. Demais componentes ............................................................................................................... 740

27.5. Unidades condicionadoras de ar tipo VRF ....................................... 740

27.5.1. Evaporadoras ............................................................................................................................ 740

27.5.2. Gabinete ..................................................................................................................................... 740

27.5.3. Ventilador ................................................................................................................................... 741

27.5.4. Motor de acionamento ............................................................................................................. 741

27.5.5. Serpentina do evaporador ....................................................................................................... 741

27.5.6. Válvula de expansão termostática ......................................................................................... 741

27.5.7. Filtro de ar .................................................................................................................................. 741

27.5.8. Bandeja ...................................................................................................................................... 742

27.5.9. Condensadoras ......................................................................................................................... 742

27.5.10. Gabinete metálico ................................................................................................................ 742

27.5.11. Compressor ........................................................................................................................... 743

27.5.12. Conjunto motor ventilador ................................................................................................... 744

27.5.13. Serpentina do condensador ............................................................................................... 744

27.5.14. Trocador de placas .............................................................................................................. 745

27.5.15. Ponto de força das condensadoras ................................................................................... 745

27.5.16. Coeficiente de performance ............................................................................................... 745

27.6. Garantias .............................................................................................. 747

27.6.1. Garantias mecânicas ................................................................................................................ 747

27.6.2. Especificações .......................................................................................................................... 747

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27.7. Ventiladores centrífugos .................................................................... 747

27.7.1. Notas Gerais .............................................................................................................................. 747

27.7.2. Carcaça ...................................................................................................................................... 747

27.7.3. Rotor ........................................................................................................................................... 748

27.7.4. Eixo ............................................................................................................................................. 748

27.7.5. Tratamento da superfície ......................................................................................................... 748

27.7.6. Caixas ventiladoras .................................................................................................................. 748

27.8. Rede de dutos ...................................................................................... 749

27.8.1. Generalidades ........................................................................................................................... 749

27.8.2. Chapas ....................................................................................................................................... 750

27.8.3. Isolamento térmico ................................................................................................................... 750

27.8.4. Conexões flexíveis .................................................................................................................... 751

27.8.5. Dutos ........................................................................................................................................... 751

27.8.6. Fixações ..................................................................................................................................... 752

27.8.7. Grelhas, difusores e venezianas. ........................................................................................... 752

27.8.8. Registros de regulagem e de proteção ................................................................................. 753

27.8.9. Acessórios.................................................................................................................................. 753

27.9. Testes e inspeções .............................................................................. 753

27.10. Tubulações de refrigerante ............................................................. 754

27.10.1. Generalidades ...................................................................................................................... 754

27.10.2. Soldas e conexões ............................................................................................................... 754

27.10.3. Suportes e apoios ................................................................................................................ 754

27.10.4. Testes e carga de gás ......................................................................................................... 755

27.11. Quadros elétricos dos equipamentos ............................................ 755

27.11.1. Generalidades ...................................................................................................................... 755

27.11.2. Distribuição elétrica .............................................................................................................. 755

27.11.3. Quadros elétricos das caixas ventiladoras e ventiladores ............................................. 756

28. INSTALAÇÕES DE ELEVADOR ................................................................. 757

28.1. Objetivo ................................................................................................ 757

28.2. Normas técnicas .................................................................................. 757

28.3. Características gerais ......................................................................... 757

28.3.1. Quantidade de Elevadores: ..................................................................................................... 757

28.3.2. Denominação do Elevador: ..................................................................................................... 757

28.3.3. Percurso: .................................................................................................................................... 757

28.3.4. Número de Paradas / Entradas: ............................................................................................. 758

28.3.5. Tipo de Carga / Capacidade: .................................................................................................. 758

28.3.6. Dimensões e cotas das caixas dos elevadores: .................................................................. 758

28.3.7. Tipo de Acionamento: .............................................................................................................. 758

28.3.8. Informações Adicionais: ........................................................................................................... 758

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28.4. Características técnicas ..................................................................... 758

28.4.1. Velocidades: .............................................................................................................................. 758

28.4.2. Estruturas Metálicas das Cabines: ......................................................................................... 758

28.4.3. Acabamento das cabines: ....................................................................................................... 759

28.4.4. Portas das cabines e dos pavimentos: .................................................................................. 759

28.4.5. Para-choques: ........................................................................................................................... 759

28.4.6. Contra-pesos: ............................................................................................................................ 759

28.4.7. Guias: ......................................................................................................................................... 759

28.4.8. Máquina de tração: ................................................................................................................... 759

28.4.9. Freio de segurânça: .................................................................................................................. 759

28.4.10. Limitador de velocidade: ..................................................................................................... 760

28.4.11. Reguladores automáticos de velocidade e nivelamento: ............................................... 760

28.4.12. Operação em situação de incêndio e emergência: ......................................................... 760

28.4.13. Proteção dos passageiros contra fechamento da porta: ................................................ 760

28.4.14. Botoeiras: .............................................................................................................................. 761

28.4.15. Sinalização: ........................................................................................................................... 761

28.4.16. Comunicação: ....................................................................................................................... 761

28.4.17. Ventilador nas cabines: ....................................................................................................... 762

28.4.18. Luz de emergência nas cabines: ....................................................................................... 762

28.4.19. Fontes elétricas: ................................................................................................................... 762

28.4.20. Pintura e limpeza: ................................................................................................................ 762

28.5. Inspeção e testes ................................................................................. 763

28.5.1. Na fábrica: .................................................................................................................................. 763

28.5.2. Na obra: ...................................................................................................................................... 763

28.6. Transporte ............................................................................................ 764

28.7. Montagem ............................................................................................ 764

28.8. Documentação técnica a ser apresentada ........................................ 764

28.9. Apresentação da documentação técnica .......................................... 764

28.10. Manuais de manutenção e operação ............................................. 766

28.11. Dúvidas e alterações ....................................................................... 766

28.12. Obrigações da obra ......................................................................... 767

28.13. Garantia ............................................................................................ 767

28.13.1. Prazos: ................................................................................................................................... 767

28.13.2. Abrangência: ......................................................................................................................... 768

28.13.3. Manutenção Preventiva e Corretiva: ................................................................................. 768

29. INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO ......................................................... 769

29.1. introdução ............................................................................................ 769

29.2. Documentos de referência ................................................................. 769

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29.3. Instalações de prevenção de combate à incêndio ........................... 770

29.4. Reservatório......................................................................................... 770

29.5. Pressurização do sistema .................................................................. 770

29.6. Rede preventiva ................................................................................... 778

29.7. Considerações gerais: ........................................................................ 778

29.8. Hidrante interno (Caixa de incêndio) ................................................. 779

29.9. Mangueiras .......................................................................................... 780

29.10. Hidrante de recalque: (Registro de passeio ou fachada). ............ 781

29.11. Hidrante urbano – HU (hidrante de coluna). ................................. 781

29.12. Sistema portátil de proteção contra incêndio e pânico. (Extintores)

................. .......................................................................................................... 782

29.13. Sinalização visual ............................................................................ 783

29.14. Instalação elétrica ............................................................................ 784

29.15. Casa de máquinas de incêndio ....................................................... 784

29.16. Portas corta-fogo ............................................................................. 785

30. INSTALAÇÕES DE NAVEGAÇÃO AÉREA ................................................ 786

30.1. Objetivo ................................................................................................ 786

30.2. Considerações gerais sobre a Obra .................................................. 786

30.3. Definições ............................................................................................ 786

30.4. Normas e padrões ............................................................................... 787

30.5. Sustentabilidade .................................................................................. 788

30.6. Documentos do projeto ...................................................................... 788

30.7. Relação dos documentos: .................................................................. 788

30.8. Considerações gerais ......................................................................... 789

30.8.1. Materiais e equipamentos........................................................................................................ 789

30.8.2. Serviços de montagem e instalação ...................................................................................... 790

30.8.3. Testes e inspeções ................................................................................................................... 792

30.8.4. Treinamento ............................................................................................................................... 792

30.9. Responsabilidade da contratada ....................................................... 793

30.9.1. Custos por conta exclusiva da contratada: ........................................................................... 793

30.9.2. Fornecimento de materiais complementares........................................................................ 793

30.9.3. Ferramentas e equipamentos de montagem ........................................................................ 793

30.9.4. Entrada de materiais e retirada de entulhos ......................................................................... 794

30.9.5. Proteção para usuários ............................................................................................................ 794

30.9.6. Inspeções e ensaios ................................................................................................................. 795

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30.9.7. Operação assistida ................................................................................................................... 795

30.9.8. Garantia técnica ........................................................................................................................ 795

30.10. Instruções operacionais .................................................................. 795

30.10.1. Generalidades. ..................................................................................................................... 795

30.10.2. Diário de obras ..................................................................................................................... 795

30.10.3. Discrepâncias, prioridades e interpretação ...................................................................... 796

30.10.4. Licenças e autorizações ...................................................................................................... 796

30.10.5. Assistência técnica à obra .................................................................................................. 797

30.10.6. Ferramentas e equipamentos para instalações .............................................................. 797

30.10.7. Segurança do trabalho ........................................................................................................ 797

30.10.8. Quantitativos dos itens de serviços ................................................................................... 797

30.10.9. Qualidade e garantias ......................................................................................................... 798

30.10.10. Relação contratada/fiscalização ........................................................................................ 799

30.10.11. Preservação da propriedade .............................................................................................. 799

30.10.12. Cooperação com outros contratos .................................................................................... 800

30.10.13. Documentação gráfica de projeto. ..................................................................................... 800

30.10.14. Materiais e serviços ............................................................................................................. 801

30.10.15. Armazenamento de equipamentos e materiais ............................................................... 802

30.10.16. Transportes ........................................................................................................................... 802

30.10.17. Critérios de medição e pagamento. .................................................................................. 802

30.10.18. Prazo de execução .............................................................................................................. 803

30.10.19. Planilha de serviços e preços de obra .............................................................................. 804

30.11. Especificação técnica dos equipamentos e materiais ................. 805

30.11.1. Eletrocalhas inclusive acessórios / conexão – Item 01.01.01.01 ao Item 01.01.01.09

............... .... .............................................................................................................................................. 805

30.11.2. Eletrodutos inclusive acessórios / conexão – Item 01.01.02 ......................................... 805

30.11.3. Cabos de comando – Item 01.01.03 ................................................................................. 810

30.11.4. Gravador RACAL ICR (remanejamento) – item 01.01.04.01 ........................................ 813

30.11.5. Mini Rack – Item 01.01.02.01 ............................................................................................. 813

30.11.6. Cavidades ressonantes 121,6 e 118,4 MHZ (remanejamento) – Item 01.01.04.03 .. 814

30.11.7. Rack – Radio VHF (remanejamento) – Item 01.01.04.04 .............................................. 814

30.11.8. Central de audio (remanejamento) – Item 01.01.04.05.................................................. 814

30.11.9. Antenas de rádio (remanejamento) – Item 01.01.04.06 ................................................. 814

30.11.10. Equipamentos dos consoles da atual torre e recursos adicionais (Remanejamento) –

Item 01.01.04.07....................................................................................................................................... 814

30.11.11. Informática – Item 01.01.05 ................................................................................................ 814

31. MOBILIÁRIO OPERACIONAL ..................................................................... 816

31.1. Documentos resultantes: ................................................................... 816

31.2. Controle de acesso/recepção ............................................................. 816

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INFRAERO JCR/TWR/950.ET-005 FL 29/817

31.2.1. Balcão recepcionista ................................................................................................................ 816

31.2.2. Balcão vigia ................................................................................................................................ 816

31.3. Copa (Pavimento E.M.S) ..................................................................... 817

31.3.1. Bancada ..................................................................................................................................... 817

31.4. Cabine de controle .............................................................................. 817

31.4.1. Módulos operacionais .............................................................................................................. 817

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1. CANTEIRO DE OBRAS

1.1. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO

Placa da obra

Na obra, em local visível, será obrigatória a colocação de duas placas. Uma contendo o

nome e endereço da empresa contratada para a execução da Obra e a outra contendo o

nome e endereço da empresa contratada para a execução do projeto. Ambas deverão ter o

nome completo e registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia. No caso da CONTRATADA para execução da obra e de seu responsável

técnico, os registros ou vistos deverão ser do CREA/RJ.

Obs :

Para aplicação da marca da INFRAERO deverá ser observada a norma NI-21- 02/C(CSO)

Para aplicação da marca do Governo Federal, deverá ser observado ao contido no manual

de Identidade Visual fornecido pela SECOM.

Na confecção da placa, deverá ser mantida a proporção do desenho acima.

Sugestão para dimensionamento da placa com x = 55cm.

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As logomarcas deverão sempre ser alinhadas no limite inferior do espaço reservado,

observando-se o mesmo alinhamento das marcas do Governo Federal e Infraero.

As placas serão confeccionadas de acordo com o modelo fornecido pela INFRAERO e

serão aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

Depósito

Container/Escrit Incl Inst Elet Larg=2,20 Comp=6,20m Alt=2,50m Chapa Aco C/Nerv Trapez

Forro C/Isol Termo/Acustico Chassis Reforc Piso Compens Naval

Escritório Completo

Container/Escrit/Wc C/1 Vaso/1 Lav/1 Mic/4 Chuv Larg =2,20m Compr=6,20m Alt=2,50m

Chapa Aco Nerv Trapez Forroc/ Isol Termo-Acust Chassis Reforc Piso Compens Naval Incl

Inst Eletr/Hidro-Sanit

Banheiro/Vestiário

Container/Sanit C/2 Vasos/1 Lavat/1 Mic/4 Chuv Larg= 2,20m Compr=6,20m

Alt=2,50m Chapa Aco C/Nerv Trapez Forro C/ Isolam Termo/Acustico Chassis

Reforc Piso Compens Naval Incl Inst Eletr/Hidr

1.2. INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Instalações Provisórias de Água

A ligação provisória de água obedecerá às descrições e exigências da administração local.

Os reservatórios serão de fibrocimento, dotados de tampa, com capacidade dimensionada

para atender sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de

obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo

de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra.

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Os tubos e conexões serão do tipo soldável para instalações prediais de água fria,

em PVC rígido.

O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção,

mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa.

Instalação Provisória de Esgoto Sanitário

Caberá à CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do

canteiro de obras, à rede local do aeroporto.

Quando o aeroporto não possuir rede de esgotos, a CONTRATADA instalará fossa séptica e

sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas.

Instalação Provisória de Energia Elétrica

A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, as

prescrições da concessionária local de energia elétrica.

Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas

termoplásticas, devidamente dimensionados para atender as respectivas demandas dos

pontos de utilização.

Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores de porcelana.

As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos

com fita isolante. Não serão admitidos fios decapados.

As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos

serão protegidas por eletrodutos.

Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e

equipamento receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por

disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento,

devidamente abrigado em caixa de madeira com portinhola.

Caberá à FISCALIZAÇÃO enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica,

a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento

normal dos trabalhos.

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1.3. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

Normas

Serão obedecidas todas as recomendações, com relação a segurança do trabalho, contidas

na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério

do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis

dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre

passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao

dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de

corrente.

Caracterização

As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados,

especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção,

observadas as especificações estabelecidas.

Equipamentos de Proteção Individual

Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido o disposto na Norma

Regulamentadora NR-18.

Equipamentos para proteção da cabeça:

- capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de

queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham

em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos

ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

- protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos

e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas;

- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos

olhos;

- óculos de segurança contra radiações para trabalhos que possam causar irritação nos

olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações;

- óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos

olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos;

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Equipamentos para proteção das mãos e braços:

- luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com

substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos

energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as

luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

Equipamentos para proteção dos pés e pernas:

- botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos,

especialmente quando na presença de substâncias tóxicas;

- calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé;

Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível:

- cintos de segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.

Equipamentos para proteção auditiva:

- protetores auriculares, para trabalhos, realizados na NR-15 anexo 1 e 2.

Equipamentos para proteção respiratória:

- respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira;

- máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de

areia;

- respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes

de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais à saúde;

Equipamentos para proteção de tronco:

- avental de raspa, para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação

de ferros.

Equipamentos de Proteção Coletiva

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Bandeja protetora para lixo:

- poderá ser exigida, pela administração local, a instalação de bandejas protetoras para lixo

com a finalidade de evitar que fragmentos, advindos da obra, acarretem ferimentos ou

danos a terceiros;

- a instalação das bandejas protetoras será de inteira responsabilidade da CONTRATADA,

sem ônus adicionais para a INFRAERO.

Proteção e combate a incêndio

Em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA,

extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras.

Eficientes e ininterruptas vigilâncias serão exercidas pela CONTRATADA para prevenir

riscos de incêndio ao canteiro de obra. Caberá à FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar

necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de

materiais que ofereçam riscos de incêndio às obras.

1.4. ADMINISTRAÇÃO

Engenheiro Residente

O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no Crea-

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja

jurisdicionada a obra.

A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral

pelo referido profissional.

Será devidamente comprovada, pela CONTRATADA, a experiência profissional do seu

engenheiro residente, adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à

contratada.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente,

desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do

empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes

do Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem

prorrogação do prazo final da obra.

Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido

através do engenheiro residente.

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Encarregado Geral

O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de

construção.

O elemento para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada mínima de dez

anos, adquirida no exercício de função idêntica, em obras de características semelhantes à

contratada.

Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado no

SENAI.

Hábitos sadios de conduta serão exigidos ao encarregado geral.

O CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se

o profissional possuir vício de alcoolismo ou demonstrar incompetência para o cargo.

Elementos Auxiliares

Os encarregados de forma, armação, concretagem, alvenarias, revestimentos, instalação

elétrica, instalação hidráulica, etc. possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de cinco

anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes

à contratada.

Aos encarregados serão exigidos hábitos sadios de conduta.

O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA,

de acordo com o plano de construção previamente estabelecido.

Os demais elementos da administração do canteiro de obras, tais como: almoxarifes,

apontadores, vigias etc, possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de três anos,

adquirida no exercício de idênticas funções.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do

canteiro de obras desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas,

bem como apresentar hábitos de conduta nocivo àboa administração do canteiro.

A substituição de quaisquer elementos será processada, no máximo, 48 horas após a

comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

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2. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS

2.1. SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1.1. DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA.

Compreendem os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza de terreno, que

objetivam a remoção, na área destinada à implantação da obra, das obstruções naturais ou

artificiais, tais como arbustos, tocos, raízes, entulhos, matacões, etc.

Os serviços deverão ser efetuados em toda a área do empreendimento, delimitado pela

Cerca Operacional e Patrimonial.

As operações de desmatamento, destocamento e limpeza, compreendem no corte e na

remoção de toda a vegetação e serão executadas mediante utilização de equipamentos

mecânicos adequados, função da densidade e tipo de vegetação, complementadas com o

emprego de serviços manuais, devendo ser atingida a espessura média de 15 cm de

camada de restos vegetais – orgânicos, abaixo do nível do terreno natural.

O destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação e remoção total dos

tocos e a remoção da camada de solo orgânico, na profundidade indicada pela Fiscalização.

O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza do terreno devem ser

feitos por apreciação visual da qualidade dos serviços.

É encargo do executor a remoção regular, transporte e espalhamento do material inservível

para área de bota-fora externo à área do Aeroporto (autorizado pela Prefeitura do Rio de

Janeiro) sob ônus e responsabilidade da Contratada.

Os caminhos de serviço, dentro da área aeroportuária, serão estudados e designados pela

Superintendência do Aeroporto e serão aqueles que menores transtornos causem à

operação das aeronaves e ao meio ambiente.

Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de

ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma específica do DNIT.

No preço unitário deverão estar incluídos a escavação, a carga do material, o transporte, a

descarga e o espalhamento do material em local de bota-fora e demais serviços necessários

à completa execução.

Deverá ser cotado preço por metro por metro quadrado de área desmatada, destocada e

limpa.

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2.1.2. LOCAÇÃO DE OBRA

Este serviço consiste na locação da obra de Construção da Edificação do GNA / TWR.

A locação será executada por profissional habilitado (utilizando instrumentos e métodos

adequados), que deverá implantar marcos (estacas de posição) com cotas de nível

perfeitamente definidas para a demarcação dos eixos.

A locação terá de ser global sobre um ou mais quadros de madeira (gabaritos), que

envolvam o perímetro da obra. As tábuas que compõem este quadro deverão ser niveladas,

bem fixadas e travadas para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem

fugir da posição correta.

Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de

materiais, ferramentas, equipamentos e mão de obra necessários à completa execução dos

serviços para a marcação e locação da obra, inclusive as fundações, abrangendo os

trabalhos de topografia e o fornecimento e aplicação de materiais auxiliares, tais como

tábuas, sarrafos, pregos, linhas e outros.

A medição será executada por metro quadrado, apurando-se a área de projeto de cada

edificação, medida em planta, conforme o projeto, descontando-se os beirais, áreas de

ventilação e iluminação.

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3. TERRAPLENAGEM

3.1. Introdução

O objetivo deste documento é o de estabelecer as diretrizes básicas para execução

dos serviços previstos no projeto executivo de Terraplenagem da área de acesso

TWR/GNA para o Aeroporto de Jacarepaguá/RJ.

3.2. Normas e especificações

A execução das obras previstas no projeto de terraplenagem deverá seguir as

especificações contidas nesta memorial, elaborada tendo como referência as

seguintes normas:

DNIT 104/2009-ES - Serviços preliminares

DNIT 105/2009-ES - Caminhos de serviço

DNIT 106/2009-ES - Cortes

DNIT 107/2009-ES - Empréstimos

DNIT 108/2009-ES - Aterros

3.3. Documentos resultantes

Os documentos resultantes do projeto básico de terraplenagem são:

JCR/TWR/053.004 - Seções Transversais – Ramo 100;

JCR/TWR/053.005 - Seções Transversais – Ramo 100;

JCR/TWR/053.006 – Seções Transversais – Ramo 100/ 200;

JCR/TWR/053.007 – Seções Transversais – Ramo 200/ Torre;

JCR/TWR/950.ET-004 - Especificações Técnicas;

JCR/TWR/053.MC-002 - Memorial de Cálculo e Dimensionamento;

JCR/TWR/050.MD-002 - Memorial Descritivo;

JCR/TWR/053.MQ-002 - Memorial de Quantificação.

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3.4. Descrição geral e critérios

A execução das obras e serviços previstos no projeto de terraplenagem deverá

seguir as diretrizes básicas descritas a seguir:

3.4.1. Serviços preliminares

3.4.2. Definição

Este documento define a sistemática a ser empregada no preparo de áreas de

implantação do corpo estradal.

3.4.3. Materiais

O processo de preparo das áreas destinadas à implantação do corpo estradal, áreas

de apoio e áreas de empréstimos e ocorrências de materiais envolve a eventual

remoção dos seguintes elementos / materiais:

Espécies vegetais, as quais constituem conjuntos de maior ou menor porte,

demandando ou conduzindo a um desmatamento que pode ser leve ou

pesado, conforme a altura e a quantidade de árvores (densidade).

Blocos de rocha, pedras isoladas, matacões, etc.

Linhas de transmissão de energia, de telefone ou outra.

Cercas, construções e outras benfeitorias, inclusive plantações e açudes.

3.4.4. Equipamentos

As operações devem ser executadas utilizando-se equipamentos adequados,

complementados com o emprego de serviço manual. A escolha do equipamento

deve ser em função da densidade e do tipo de vegetação local e dos prazos exigidos

para a execução da obra.

A seleção do equipamento deve considerar o seguinte:

a)Preferencialmente, devem ser utilizados tratores de esteiras, com lâminas ou

comimplementos especiais apropriados às tarefas, e motosserras.

b) O equipamento empregado deve dispor de estruturas metálicas de proteção à

cabine do operador e à própria máquina, para protegê-los de eventual queda de

galhos e ramos secos ou mesmo de árvores que venham a ser derrubadas.

Deve ser especialmente protegidos a cabine, o motor e acessórios (filtros de ar), os

componentes hidráulicos e o guincho traseiro. O radiador e a parte inferior do bloco

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do motor (carter) devem ser protegidos por chapas de aço ou telas reforçadas, pois

ficam expostos a choques com espécies derrubadas.

c) Adicionalmente, são também com freqüência utilizados, para finalidades

específicas, os seguintes implementos: o “empurrador de árvore”, o “destocador” e o

“ancinho”.

3.4.5. Execução

Os serviços de limpeza dos elementos / áreas relacionadas anteriormente,

compreendem três itens principais, a saber:

a) derrubada, remoção da vegetação e destocamento;

b) retirada da camada de terra vegetal;

c) remoção de blocos de rocha, pedras isoladas, matacões, etc.

Na execução dos serviços deve ser observado:

Os serviços devem ser desenvolvidos conforme as indicações de projeto,

especialmente no que se refere à destinação do material removido e no atendimento

aos condicionamentos ambientais.

As operações pertinentes, no caso da faixa referente à plataforma da futura

via, devem restringir-se aos limites dos “off-set” acrescidos de uma faixa adicional

mínima de operação, acompanhando a linha de “off-set”. No caso dos empréstimos

e áreas de apoio em geral, a área deve ser a mínima indispensável à sua utilização.

Nas áreas destinadas a cortes, a exigência é de que a camada de 60 cm

abaixo do greide projetado fique totalmente isenta de tocos ou raízes.

Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha abaixo de 2,00 m, a camada

superficial do terreno natural contendo raízes e restos vegetais deve ser

devidamente removida. No caso de aterro com cota vermelha superior a 2,00 m, o

desmatamento deve ser executado de modo que o corte das árvores fique, no

máximo, nivelado ao terreno natural, não havendo necessidade do destocamento.

Quando da ocorrência de vegetação de porte reduzido ou médio (até 15 cm de

diâmetro, medido a uma altura de 1,00 m do solo) a limpeza, em termos práticos,

deve compreender apenas o desmatamento – que pode ser qualificado como leve

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ou pesado, conforme a altura e/ou a quantidade de árvores. Para estas tarefas

podem ser usados, exclusivamente, os tratores de esteiras.

No caso da vegetação de maior porte (diâmetro maior que 15 cm) o processo

de derrubada e redução dos troncos das árvores demanda o uso adicional de

motosserras – devendo, outrossim, em seqüência ser procedido o destocamento, o

qual consiste em se remover os tocos remanescentes.

A fiscalização deve assinalar, mediante caiação, as árvores que devem ser

preservadas e as toras que pretende reservar – as quais devem ser, então,

transportadas para local determinado, visando posterior aproveitamento.

A limpeza deve ser sempre iniciada pelo corte das árvores e arbustos de maior

porte, tomando-se os cuidados necessários para evitar danos às árvores a serem

preservadas, linhas físicas aéreas ou construções nas vizinhanças.

Para a maior garantia/ segurança as árvores a serem cortadas devem ser amarradas

e, se necessário, o corte deve ser efetuado em pedaços, a partir do topo.

Na operação de limpeza, quando o terreno for inclinado, o trator deve trabalhar

sempre de cima para baixo.

No caso da ocorrência de outros elementos – que não as espécies vegetais,

deve ser contemplado em Especificação Complementar, cumprindo registrar o

seguinte:

1. Quando se tratar de linhas, sejam elétricas, telegráficas ou telefônicas, as

respectivas remoções dependem das competentes autorizações (prévias), por

parte dos proprietários, atos que, com freqüência, demandam tempo considerável.

Releva observar, outrossim, que as linhas de transmissão apresentam perigo de

vida quando estão ligadas.

2. Quando se tratar da remoção de construções ou outras benfeitorias

(pequenos açudes, cercas, plantações), há que se averiguar quanto ao estágio

dos processos expropriatórios.

No caso de remoção de cercas, deve-se sempre construir primeiro a nova

cerca, antes de remover a antiga, visando evitar estragos em plantações ou

pastagens ou, ainda, saída de animais para a faixa de trabalho, trazendo perigo ao

trânsito de equipamentos.

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3.4.6. Controle

Deve ser verificado se:

A execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela Fiscalização;

O avanço do desenvolvimento dos serviços de desmatamento e limpeza

apresenta defasagem adequada com as tarefas de terraplenagem e se guarda

conformidade com a programação estabelecida;

3.4.7. Controle Ambiental

Nas operações destinadas à execução dos serviços preliminares, objetivando a

preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as

soluções e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema

ambiental, definidos e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente

vigente na INFRAERO e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais.

O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco

bastante diversificado de medidas condicionantes que, comporta o

desdobramento que se seguem:

1. Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre outros,

os seguintes tópicos:

O atendimento à plena regularidade ambiental;

A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do solo,

vigente no município envolvido;

O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do silêncio

(regional ou local);

O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos

moradores das faixas lindeiras;

A segurança operacional dos trabalhadores da obra;

O planejamento e a programação das obras;

O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos e

equipamentos. A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras,

após o encerramento das atividades.

2. Medidas condicionantes de cunho específico, e que contemplam os tópicos

“canteiro de obras”, “instalações industriais” e “equipamentos em geral”, em suas

etapas de instalação / mobilização, de operação e de desmobilização.

3. Medidas condicionantes de cunho específico, e que, contemplando as

atividades e ocorrências relacionadas com o desmatamento e a limpeza do

terreno, se detêm, entre outros tópicos, nos seguintes:

Manutenção de adequados contatos prévios com os órgãos federais ou

regionais com jurisdição nas áreas correspondentes, onde serão desenvolvidas

as atividades de desmatamento;

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Preservação dos sistemas naturais e das espécies de faunas raras, ou em

extinção, e de interesse científico e econômico;

Preservação das áreas situadas em reservas florestais, ecológicas e/ou de

valor cultural, protegidas em lei;

Preservação dos cursos d’água e da vegetação ciliar;

Planejamento prévio da execução dos serviços;

Técnicas e procedimentos específicos, referentes ao processo executivo e à

utilização dos materiais removidos.

NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao

longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,

complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituídos

na documentação técnica reportada.

3.4.8. Aceitação

Controle da execução

Deve ser verificado se:

A execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela Fiscalização;

O avanço do desenvolvimento dos serviços de desmatamento e limpeza

apresenta defasagem adequada com as tarefas de terraplenagem e se guarda

conformidade com a programação estabelecida;

Verificação do produto

3.4.8.1.1. Quanto ao controle geométrico

O controle geométrico de execução dos serviços deve ser feito por meio de

levantamento topográfico, orientado pelos elementos geométricos estabelecidos nas

Notas de Serviço – com as quais deve ser feito o acompanhamento dos serviços.

É admitida, como tolerância, uma variação na largura da faixa a ser trabalhada

de + 0,15 m para cada lado do eixo, não sendo admitida variação negativa.

3.4.8.1.2. Quanto ao acabamento

Deve ser feito o controle qualitativo de forma visual, avaliando-se se a área

superficial tratada se encontra efetivamente isenta da camada vegetal e/ou de outros

elementos suscetíveis de impedir ou prejudicar o pleno desenvolvimento e a

qualidade dos serviços de terraplenagem.

3.4.8.1.3. Quanto ao atendimento ambiental

Deve ser verificada quanto à devida observância e atendimento ao disposto na

seção Controle Ambiental, bem como procedida a análise dos resultados, então

alcançados, em termos de preservação ambiental.

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3.5. Caminhos de serviço

3.5.1. Definição

Vias implantadas e/ou utilizadas, em caráter provisório, para propiciar o

deslocamento de equipamentos e veículos a serem acionados para atendimento às

várias finalidades inerentes à execução das obras.

3.5.2. Equipamentos

Os serviços devem ser executados utilizando-se equipamentos adequados,

complementados com o emprego de serviço manual. A seleção de equipamento

deve considerar o seguinte:

Para as tarefas de implantação dos caminhos do serviço é mais indicada a

utilização de tratores de esteira com lâmina angulável.

Para efeito de manutenção dos caminhos de serviço, é ordinariamente

utilizada motoniveladora.

No caso da incorporação de materiais outros, devem ser utilizados, conforme

o caso: tratores de esteira, carregadeiras frontais ou escavadeiras, caminhões

basculantes, motoniveladoras, caminhão pipa e rolos compactadores.

3.5.3. Execução

A fim de permitir o adequado acesso a todas as frentes de trabalho do trecho a ser

implantado, dando condições para que os equipamentos pesados atinjam as áreas

de apoio e as frentes de serviços, devem ser implantados caminhos de serviços,

expressamente autorizados pela Fiscalização, observando-se o seguinte:

Tais vias se constituem em obras de baixo custo, com movimentos de terra

mínimos, e abrangendo plataforma com largura de 4 m a 5 m.

Quando evidenciada a necessidade, a juízo da Fiscalização, deve se buscar

uma melhoria relativa do “greide”, eliminando-se ou suavizando-se as rampas de

inclinação mais forte.

Nas baixadas, ante a ocorrência de solos de má qualidade ou a possibilidade

de inundações, pode caber, a juízo da Fiscalização, a execução de pequenos

aterros, com os respectivos dispositivos de drenagem, inclusive bueiros.

As pistas devem ser dotadas de adequadas condições de escoamento das

águas pluviais. Se necessário, a plataforma deve dispor de caimentos transversais

de 1% a 2%, evitando-se a formação de poças d’água ou o umedecimento do solo,

que diminuem sua capacidade de suporte.

As curvas horizontais de pequeno raio com visibilidades reduzidas devem ser

evitadas. Se, por qualquer razão, não puderem ser eliminadas, é necessário

organizar o tráfego nesses locais, a fim de evitar abalroamentos ou drástica

diminuição de velocidade.

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Os serviços de manutenção devem estar sempre presentes, com a

mobilização periódica de motoniveladora, para promover a regularização da pista e

de sorte a garantir, para o equipamento, desenvolvimento de velocidade adequada e

com a devida segurança. Da mesma maneira, a fim de combater a formação de

poeira deve-se umedecer as pistas com caminhões pipa ou adicionar-se substâncias

estabilizantes que retêm a umidade natural.

Excepcionalmente, ante condições adversas da geometria altimétrica e da

geotecnia do caminho de serviço e, também, um volume significativo do tráfego e

sem possibilidade de outra alternativa viária, deve ser executado o revestimento

primário do caminho de serviço. Neste caso, a Fiscalização deve autorizar

expressamente tal execução, definindo todos os parâmetros e elementos

necessários, considerando, para tanto, as normas vigentes da INFRAERO.

No caso da implantação de caminhos de serviço dentro da faixa das linhas de

“off-set”, os respectivos processos construtivos e de controle e aceitação devem

obedecer, rigorosamente, ao preconizado nas respectivas Especificações de

Serviço.

A utilização de empréstimos, no caso da abertura de vias fora da faixa entre

as linhas de “off-set”, atendidos os preceitos de otimização técnico-econômica, não

deve recair em empréstimos definidos para a implantação propriamente dita da via e

nem em áreas que possam vir a interferir ou se sobrepor à plataforma a ser

implantada.

3.5.4. Controle Ambiental

Nas operações destinadas à implantação dos caminhos de serviço, objetivando a

preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções

e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental, definidos

e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente na INFRAERO

e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais.

O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante

diversificado de medidas condicionantes que, comporta o desdobramento que se

seguem:

1. Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre outros,

os seguintes tópicos:

O atendimento à plena regularidade ambiental;

A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do solo,

vigente no município envolvido;

O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do silêncio

(regional ou local);

O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos

moradores das faixas lindeiras;

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A segurança operacional dos trabalhadores da obra;

O planejamento e a programação das obras;

O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos e

equipamentos;

A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras, após o

encerramento das atividades.

2. Medidas condicionantes de cunho específico, e que, contemplando as

atividades pertinentes à abertura e utilização de caminhos de serviço, se detêm,

entre outros tópicos, nos seguintes:

A manutenção de adequados contatos prévios com os órgãos federais ou

regionais com jurisdição nas áreas correspondentes à abertura de trilhas,

caminhos de serviços e estradas de acesso. Na oportunidade devem ser

disponibilizados dados referentes às situações de interferências das rotas a

serem desenvolvidas e às naturezas e intensidade do tráfego, então gerado;

Atendimento aos preceitos vigentes ou instituídos pelos competentes órgãos

regionais;

Preservação dos cursos d’água, dos centros urbanos e das unidades

habitacionais;

Preservação das áreas situadas em reservas florestais, ecológicas ou de

valor cultural, protegidas pela legislação;

Preservação de sistemas naturais e das espécies de fauna rara ou em

extinção e de interesse científico e econômico;

Adoção de medidas objetivando evitar a ocorrência ou aceleração de

processos erosivos ou a formação de processos de instabilidade física, assim

como, instalar sistema de drenagem específica.

Recuperação das áreas utilizadas.

NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao

longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,

complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituído

na documentação técnica reportada.

3.5.5. Aceitação

Controle da execução

Deve ser verificado, para cada caminho de serviço utilizado, se:

A sua execução e/ou utilização foi, na forma devida, formalmente autorizada

pela Fiscalização;

O mesmo vem atendendo devidamente às suas finalidades, inclusive em

termos de pontos de origem e destino;

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3.5.6. Verificação do produto

Quanto ao controle geométrico

O controle geométrico da execução deve ser feito através de levantamento

topográfico ou de forma visual, estabelecendo-se para a largura da pista uma

tolerância de ± 0,20 m, em relação à definida pela Fiscalização.

Quanto às condições de tráfego

Devem ser verificadas as condições de segurança, considerando os tópicos

abordados na Especificação de Terraplenagem - Cortes.

Quanto ao atendimento ambiental

Deve ser verificada quanto à devida observância e atendimento ao disposto no item

de condicionantes ambientais na Especificação de Terraplenagem - Cortes, bem

como procedida a análise dos resultados então alcançados, em termos de

preservação ambiental.

3.6. Cortes

3.6.1. Definições

Para os efeitos desta especificação são adotadas as seguintes definições:.

Cortes

Segmentos de rodovia, em que a implantação requer a escavação do terreno

natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto (“Off sets”)

que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada.

Corte a céu aberto

Escavação praticada na superfície do solo.

Corte a meia encosta

Escavação para passagem de uma rodovia, que atinge apenas parte de sua seção

transversal.

Corte em caixão

Escavação em que os taludes estão praticamente na vertical.

Plataforma da estrada

Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendido entre os dois pés dos cortes,

no caso da seção em corte; de crista a crista do aterro, no caso de seção em aterro;

e do pé do corte a crista do aterro, no caso de seção mista. No caso dos cortes, a

plataforma compreende também a sarjeta.

Talude

Superfície inclinada do terreno natural, de um corte ou de um aterro, conforme as

figuras abaixo:

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3.6.2. Talude escalonado

Talude em geral alto, em que se praticam banquetas, com vistas à redução da

velocidade das águas pluviais superficiais, para facilitar a drenagem e aumentar a

estabilidade do maciço.

Faixa terraplenada

Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista do corte, no caso de seção

plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro;

e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. É a área compreendida

entre as linhas “Offsets”.

Material de 1ª categoria

Compreende os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados ou não,

com diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade

apresentado. O processo de extração é compatível com a utilização de “Dozer” ou

“Scraper” rebocado ou motorizado.

Material de 2ª categoria

Compreende os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não

alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a

utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a

extração eventualmente pode envolver o uso de explosivos ou processo manual

adequado. Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior a 2

m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00

m.

Material de 3ª categoria

Compreende os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à

rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de

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volume igual ou superior a 2 m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o

carregamento, se processem com o emprego contínuo de explosivos.

Bota-fora

Material de escavação dos cortes, não aproveitado nos aterros, devido à sua má

qualidade, ao seu volume, ou à excessiva distância de transporte, e que é

depositado fora da plataforma da rodovia, de preferência nos limites da faixa de

domínio, quando possível. Local do bota-fora é o lugar estabelecido para depósito

de materiais inservíveis.

Corta-rio

Escavação destinada à alteração do percurso dos cursos d’água, com o objetivo de

eliminá-los ou fazer com que se desenvolvam em local mais conveniente, de

maneira a eliminar ou minimizar a sua interferência com a rodovia.

Equipamentos em geral

Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as unidades móveis utilizadas na

execução dos serviços e obras.

Condições gerais

O início e desenvolvimento dos serviços de escavação de materiais, objetivando a

implantação de segmento viário em corte, se condiciona à prévia e rigorosa

observância do disposto nas subseções, que se seguem:

As áreas a ser objeto de escavação, para efeito da implantação do segmento de

corte reportado, devem se apresentar convenientemente desmatadas e destocadas

e estando o respectivo entulho removido, na forma do disposto na Especificação de

Terraplenagem - Serviços Preliminares.

1. Os segmentos em aterro, em cuja execução serão utilizados, de forma parcial

ou total, os materiais escavados do segmento do corte a ser implantado, devem

estar devidamente tratados em termos de desmatamento, destocamento e remoção

do entulho e obstruções outras e, assim, em condições de receber as

correspondentes deposições dos materiais provenientes do corte em foco.

2. As caixas de empréstimos que serão utilizados na execução dos aterros

reportados no item 2 deverão estar devidamente tratadas em termos de

desmatamento, destocamento e remoção dos entulhos e, assim, em condições de

serem exploradas.

3. As obras-de-arte correntes, previstas para execução nos segmentos em

aterro de que trata o item 2, devem estar devidamente construídas e concluídas.

4. As marcações do eixo e dos “Off sets”, bem como as referências de nível

(RN) devem, após as operações de desmatamento e destocamento, ser

devidamente checadas e, se for o caso, revistas, de sorte a guardarem consonância

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com a nova configuração da superfície do terreno e com o projeto geométrico. Neste

sentido, e em conseqüência, deve ser procedido novo levantamento de seções

transversais de forma solidária com os RN instituídos no Projeto de Engenharia. Tais

seções transversais constituir-se-ão, então, nas “seções primitivas” a serem

efetivamente consideradas, para efeito de elaboração e de marcação da “Nota de

Serviço de Terraplanagem” (respeitadas as cotas do projeto geométrico), do controle

geométrico dos serviços e da medição dos serviços executados.

5. As correspondentes fontes ou tomadas d’água, indicadas no Projeto de

Engenharia, devem estar, na forma devida, preparadas e equipadas, e em

condições de municiarem, regularmente, as operações de compactação dos aterros

reportados no item 2.

6. Os locais definidos em projeto para “bota-fora” e/ou “praças para depósitos

provisórios” de materiais oriundos do corte em foco devem estar convenientemente

preparados e aptos a receberem os respectivos materiais de deposição e as

operações conseqüentes.

7. Os caminhos de serviço, concernentes aos vários trajetos, então definidos em

função do disposto nos itens 1, 2, 3, 6 e 7, devem estar devidamente concluídos e

atendendo ao estabelecido na Especificação de Terraplenagem - Caminhos de

serviço.

3.6.3. Condições específicas

Materiais

O processo de execução dos cortes compreende a escavação do terreno natural,

cuja constituição envolve formações de solos, de alteração de rocha, rocha ou

associações destes tipos.

A caracterização precisa do terreno natural, configurado através do perfil geotécnico

do subleito, estabelecido no projeto de engenharia, se distribuirá, para efeito de

escavação, nas três categorias, a saber: 1ª categoria, 2ª categoria e 3ª categoria.

Equipamentos

A escavação do corte deve ser executada mediante a utilização racional de

equipamento adequado, que possibilite a execução dos serviços sob as condições

especificadas e produtividade requerida.

A seleção do equipamento deve obedecer às indicações seguintes:

a) Corte em solo - utilizam-se, em geral, tratores equipados com lâminas,

escavotransportadores, ou escavadores conjugados com transportadores diversos.

A operação deve incluir, complementarmente, a utilização de tratores e moto-

niveladoras para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de

trabalho, além de tratores empurradores (“pushers”).

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b) Corte em rocha – empregam-se perfuratrizes pneumáticas ou elétricas para o

preparo das minas, tratores equipados com lâmina para a operação de limpeza da

praça de trabalho, e carregadores conjugados com transportadores para a carga e

transporte do material extraído. Nesta operação, utilizam-se explosivos e

detonadores adequados à natureza da rocha e às condições do canteiro de serviço.

c) Remoção de solos orgânicos, turfa ou similares, inclusive execução de corta-rios,

utilizam-se retro escavadeiras e escavadeiras com implementos adequados, e

complementados por outros equipamentos citados nas alíneas anteriores.

Execução

O início e o desenvolvimento dos serviços de escavação dos cortes devem obedecer

rigorosamente à programação de obras estabelecida e consignada na

“Segmentação do Diagrama de Bruckner”.

Uma vez atendida esta condição, as operações de cortes devem ser executadas,

após devida autorização da Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos

focalizados na subseção acima e compreendendo e/ou atendendo ao contido nos

itens abaixo:

A escavação dos cortes deve subordinar-se aos elementos técnicos

fornecidos ao executante e constantes das Notas de Serviço elaboradas em

conformidade com o projeto de engenharia.

O transporte e deposição adequada dos materiais escavados para aterros,

bota-foras ou “praças de depósito provisório”, conforme definido no Projeto de

Engenharia. Cumpre observar que apenas devem ser transportados, para

constituição dos aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização

efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações da execução dos

aterros, em conformidade com o projeto.

A retirada das camadas de má qualidade, visando o preparo do subleito, de

acordo com o projeto de engenharia. Tais materiais removidos devem ser

transportados para locais previamente indicados, de modo a não causar transtorno à

obra em caráter temporário ou definitivo.

Quando alcançado o nível da plataforma dos cortes:

a) Se for verificada a ocorrência de rocha sã ou em decomposição, deve-se

promover o rebaixamento do greide, da ordem de 0,40m, e o preenchimento do

rebaixo com material inerte, indicando no projeto de engenharia ou em sua revisão;

b) Se for verificada a ocorrência de solos de expansão maior que 2% e baixa

capacidade de suporte, deve-se promover sua remoção, com rebaixamento de 0,60

m, em se tratando de solos orgânicos, o projeto ou sua revisão fixarão a espessura a

ser removida. Em todos os casos, devesse proceder à execução de novas camadas,

constituídas de materiais selecionados, os quais devem ser objeto de fixação no

projeto de engenharia ou em sua revisão;

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c) No dos cortes em solo, considerando o preconizado no projeto de engenharia,

devem ser verificadas as condições do solo “in natura” nas camadas superficiais

(0,60 m superiores, equivalente à camada final do aterro), em termos de grau de

compactação. Os segmentos que não atingirem as condições mínimas de

compactação devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade

adequada e, então, devidamente compactados, de sorte a alcançar a energia

estabelecida no Projeto de Engenharia.

Os taludes dos cortes devem apresentar, após a operação de terraplenagem,

a inclinação indicada no projeto de engenharia, para cuja definição foram

consideradas as indicações provenientes das investigações geológicas e

geotécnicas. Qualquer alteração posterior da inclinação só deve ser efetivada, caso

o controle tecnológico, durante a execução, a fundamentar. Os taludes devem se

apresentar com a superfície devidamente desempenada, obtida pela normal

utilização do equipamento de escavação.

Durante as operações de escavação devem ser tomados os cuidados

especiais, no sentido de que a medida que os cortes venham sendo executados, os

taludes se apresentem sempre com a devida inclinação. À medida que o corte for

sendo rebaixado, a inclinação do talude deve ser acompanhada e verificada,

mediante a utilização de gabarito apropriado e procedendo-se as eventuais

correções.

Não deve ser permitida a presença de blocos de rocha nos taludes que

possam colocar em risco a segurança do trânsito.

Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais

escavados nos cortes, para a confecção das camadas superficiais da plataforma,

deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização.

Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a

juízo da Fiscalização, as massas em excesso, que resultariam em bota-foras, podem

ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento

dos taludes ou bermas de equilíbrio. Referida operação deve ser efetuada desde a

etapa inicial da construção do aterro, observada a respectiva Nota de Serviço e

submetido ao mesmo processo de compactação preconizado na Especificação de

Terraplenagem - Aterros.

As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado na subseção

anterior devem ser, então, objeto de deposição em bota-foras e de modo a não se

constituírem em ameaça à estabilidade da rodovia e nem prejudicarem o aspecto

paisagístico da região, atendendo ao preconizado no projeto de engenharia.

Na execução dos cortes em rochas devem ser tomados os seguintes

cuidados, objetivando a segurança do pessoal e dos equipamentos:

a) Estabelecer um horário rígido de detonação, com horas certas de fogo, e cumpri-

lo à risca.

b) Não trabalhar com explosivos à noite.

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c) Abrigar bem o equipamento e fazer com que o pessoal se proteja, de modo que

as pedras da explosão não o atinjam.

d) Avisar a comunidade local e ao tráfego usuário, eventualmente existente, e

colocar vigias para evitar a aproximação de pessoal estranho nas vizinhanças do

corte na hora da explosão.

e) Não permitir a permanência de pessoas estranhas ao serviço durante qualquer

fase do ciclo, pois todas elas são perigosas.

f) Somente permitir o manuseio de explosivo por pessoa habilitada e usar sempre as

mesmas pessoas nesse serviço, e num número o mais reduzido possível (somente o

estritamente necessário).

g) Somente trazer do depósito a quantidade de explosivo necessária à detonação,

não permitindo sobras. No caso de haver qualquer excesso, por erro de cálculo na

quantidade, esse material, inclusive os acessórios (espoleta, estopim, etc.), deve ser

levado de volta ao paiol, antes da detonação.

Nos cortes de altura elevada, em função do definido no projeto de

engenharia, deve ser procedida a implantação de patamares, com banquetas de

largura mínima de 3 m, valetas revestidas e proteção vegetal.

Nos pontos de passagem de corte para aterro, a Fiscalização deve exigir,

precedendo a execução deste último, a escavação transversal ao eixo, até a

profundidade necessária para evitar recalques diferenciais.

Os dispositivos de drenagem superficial e de drenagem profunda devem ser

executados, obrigatoriamente, de conformidade com o preconizado no projeto de

engenharia.

Nos cortes em que, eventualmente, vierem a ocorrer deslizamentos, devem

ser executados o terraceamento e respectivas obras de drenagem dos patamares,

bem como o revestimento das saias dos taludes, para proteção contra a erosão.

Quando necessário, antes da aplicação do revestimento de proteção, a saia do

talude deve ser compactada.

As escavações destinadas à alteração de curso d’água, objetivando eliminar

travessias ou fazer com que as mesmas se processem em locais mais convenientes

(corta-rios) devem ser executadas em conformidade com o projeto de engenharia. A

Fiscalização deve analisar e verificar quanto à conveniência de se pesquisar a

existência de lençol subterrâneo remanescente, segundo o percurso original do

curso d’água.

No caso de acentuada interferência com o tráfego usuário, e desde que este

acuse significativa magnitude, o transporte dos materiais dos cortes para os locais

de deposição deve ser efetivado, obrigatoriamente, por caminhões basculantes.

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3.6.4. Condicionantes ambientais

Nas operações destinadas à execução de cortes, objetivando a preservação

ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os

respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental, definidos e/ou

instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente na INFRAERO e as

recomendações e exigências dos órgãos ambientais.

O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante

diversificado de medidas condicionantes que, comporta o desdobramento que se

seguem:

Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre outros,

os seguintes tópicos:

a) O atendimento à plena regularidade ambiental;

b) A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do

solo, vigente no município envolvido;

c) O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do

silêncio (regional ou local);

d) O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e

dos moradores das faixas lindeiras;

e) A segurança operacional dos trabalhadores da obra;

f) O planejamento e a programação das obras;

g) O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos

e equipamentos;

h) A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras, após

encerramento das atividades.

Medidas condicionantes de cunho específico, e que contemplam os tópicos

“canteiro de obras”, “instalações industriais” e “equipamentos em geral”, em suas

etapas de instalação / mobilização, de operação e de desmobilização.

Medidas condicionantes de cunho específico e que, contemplando as

atividades e ocorrências relacionadas com a execução dos cortes, se detêm, entre

outros tópicos, nos seguintes:

a) Ocorrências e/ou aceleração de processos erosivos;

b) Problemas de instabilidade física dos maciços;

c) Implantação de sistema de drenagem específico;

d) Execução de obras e serviços de proteção;

e) Operações de terraplenagem em rocha;

f) Execução de corta-rios e execução de botafora.

NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao

longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,

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complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituído

na documentação técnica reportada.

3.6.5. Aceitação

Controle dos insumos

O controle tecnológico dos materiais utilizados para a eventual substituição e/ou

tratamento das camadas superficiais dos cortes, conforme preconizado na

Especificação de Terraplenagem - Cortes, deve ser procedido na forma do item

Controle dos insumos da Especificação de Terraplenagem – Aterros.

Controle da execução

Deve ser verificado, para cada corte escavado, se:

A sua execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela

Fiscalização;

O avanço longitudinal dos serviços de execução dos cortes se processa sem

prejuízo no desenvolvimento adequado dos serviços de acabamento dos cortes já

atacados;

O estágio e o ritmo desenvolvido nos serviços de escavação são compatíveis

com o desenvolvimento das atividades pertinentes, nas unidades/componentes

interferentes com o respectivo plano de utilização/distribuição dos materiais;

Relativamente à substituição e/ou tratamento das camadas superficiais dos

cortes deve ser procedido o seguinte:

Quanto aos atributos genéricos, e à compactação devem ser observados o

disposto na Especificação de Terraplenagem – Aterros.

3.6.6. Verificação do produto

Quanto ao controle geométrico

O controle geométrico da execução dos serviços deve ser feito por levantamento

topográfico e com gabarito apropriado, e considerando os elementos geométricos

estabelecidos nas “Notas de Serviço”, com as quais deve ser feito o

acompanhamento da execução dos serviços.

Através do nivelamento do eixo e das bordas e de medidas da largura, deve ser

verificado se foi alcançada a conformação da seção transversal do projeto de

engenharia, admitidas as seguintes tolerâncias:

a) Variação de altura máxima, para eixo e bordas:

Cortes em solo: ± 0,05 m;

Cortes em rocha: ± 0,10 m.

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b) Variação máxima de largura de + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se

admitindo variação negativa.

Quanto à configuração dos taludes

O controle deve ser visual, considerando-se o definido no projeto de engenharia e o

constante nos itens listados acima.

Quanto a outros atributos

O controle deve ser visual, considerando-se o definido no projeto de engenharia e o

constante em vários itens listados acima, e que abordam os seguintes tópicos:

Ocorrência de solos inadequados e respectivas remoções;

Dispositivos de drenagem superficial e profunda;

Ocorrências ou riscos de instabilidade;

Escavações de corta-rios.

Quanto ao atendimento ambiental

Deve ser verificada a devida observância e atendimento ao disposto no item

condicionantes ambientais desta Especificação, bem como procedida a análise dos

resultados, então alcançados, em termos de preservação ambiental.

3.7. Empréstimos

3.7.1. Definição

Para os efeitos desta especificação são adotadas as seguintes definições:

3.7.2. Equipamento em geral

Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as unidades móveis utilizadas na

execução dos serviços e obras.

3.7.3. Empréstimos

Áreas indicadas no projeto, ou selecionadas, onde devem ser escavados materiais a

utilizar na execução da plataforma da rodovia, nos segmentos em aterro. Tais áreas

são utilizadas para suprir a deficiência ou insuficiência de materiais extraídos dos

cortes.

3.7.4. Aterros

Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito de materiais provenientes

de cortes e/ou de empréstimos no interior dos limites das seções de projeto (Off

sets) que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada.

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3.7.5. Faixa terraplenada

Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista do corte, no caso de seção

plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro;

e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. E a área compreendida

entre as linhas “Off sets”.

3.7.6. Corpo de aterro

Parte do aterro situada sobre o terreno natural e sob a camada final.

3.7.7. Camada final

Parte do aterro constituída de material selecionado, como base em preceitos

técnico-econômicos, com 60,0 cm de espessura, situada sobre o corpo do aterro ou

sobre o terreno remanescente de um corte e cuja superfície é definida pelo greide de

terraplenagem.

3.7.8. Condições gerais

O processo de seleção e/ou utilização de “empréstimos”, a par de atender aos

preceitos do Projeto de Terraplenagem, deve também beneficiar as condições da

estrada, seja melhorando as condições topográficas ou de visibilidade, seja

garantindo uma melhor drenagem. Neste sentido, os posicionamentos e a

exploração dos empréstimos devem, alternativamente, obedecer ao disposto nos

itens abaixo.

Nos cortes, de uma maneira geral, deve ser adotado, alternativamente, o

seguinte:

a) Adoção de uma maior inclinação dos taludes, de modo a suavizá-los e melhorar

sua estabilidade.

b) Rebaixamento do fundo do corte, com modificação do greide, para melhorá-lo.

No caso dos cortes em tangente devem ser adotados os seguintes

procedimentos:

a) No caso de cortes de pequena altura, alargando-os em toda a altura, para

melhorar as condições de drenagem e de visibilidade;

b) No caso de corte de altura significativa, promover o alargamento até determinada

altura, criando-se banquetas e melhorando a estabilidade dos taludes.

Nos cortes em segmento em curva, deve ser feito no lado interno da curva, em

toda altura ou não, melhorando as condições de visibilidade.

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No caso dos aterros (empréstimos laterais), deve ser feito lateralmente, com o

intuito de diminuir a distância de transporte do equipamento, melhorando as

condições de drenagem (elevação de greide).

Os procedimentos definidos nos itens acima, não devem recair sobre cortes e

áreas que apresentem, no todo ou em parte, ocorrências de materiais de 3ª

categoria (rochas).

Antes do início da exploração do empréstimo, os elementos/componentes do

processo construtivo da terraplenagem, que de forma conjugada com cada

empréstimo em foco serão utilizados para implantação da via, devem estar em

condições adequadas, condições estas retratadas pelo atendimento ao disposto na

Especificação de Terraplenagem – Cortes.

O apoio topográfico pertinente a cada uma das caixas de empréstimos a ser

explorada, deve, após as operações de desmatamento e destocamento, ser

devidamente checado e, ser for o caso, revisto, de sorte a retratar a nova

configuração da superfície. Neste sentido, e em conseqüência, deve ser locada nova

rede ortogonal, de forma solidária com os RN’s instituídos no projeto geométrico. Tal

nova rede deve-se constituir no apoio topográfico a ser efetivamente considerado,

para efeito do controle geométrico dos serviços e da medição do material escavado.

3.7.9. Condições específicas

Materiais

Os empréstimos definidos e selecionados no projeto de engenharia para utilização

na execução ou na complementação da execução dos aterros, devem ser

constituídos de materiais de 1ª e/ou 2ª categoria e atender a vários requisitos, em

termos de características mecânicas e físicas. Neste sentido, os materiais em foco,

conforme definido no projeto de engenharia, devem, ordinariamente, atender ao

seguinte:

a) Ser preferencialmente utilizados, atendendo à qualidade e à destinação prévia

indicadas no projeto de engenharia.

b) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Não devem ser

constituídos de turfas ou argilas orgânicas.

c) Para efeito de execução do corpo do aterro, apresentar capacidade de suporte

compatível (ISC ≥ 2%) e expansão menor ou igual a 4%, determinados por

intermédio dos seguintes ensaios:

Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método A).

Ensaio de Índice Suporte Califórnia - ISC Norma DNER ME 49/94, com a

energia do Ensaio de Compactação (Método A).

d) Para efeito de execução da camada final de aterros e/ou substituição da camada

superficial de cortes, apresentar, dentro das disponibilidades e em consonância com

os preceitos de ordem técnico-econômica, a melhor capacidade de suporte e

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expansão menor ou igual a 2%, cabendo a determinação dos valores de CBR e de

expansão pertinentes, por intermédio dos seguintes ensaios.

Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método B).

Ensaio de Índice Suporte Califórnia - ISC Norma DNER-ME 49/94, com a

energia do Ensaio compactação (Método B).

NOTA: O atendimento aos mencionados preceitos deve ser efetivado através de

análise técnico-econômica, considerando várias alternativas de disponibilidades de

materiais ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 01 (uma) alternativa com a

utilização de material com CBR ≥ 6%.

Equipamentos

A escavação em empréstimos deve prever a utilização racional de equipamento

apropriado, atendendo à produtividade requerida. Utilizam-se, em geral, tratores

equipados com lâminas, escavo-transportadores ou escavadores conjugados com

transportadores diversos, além de tratores empurradores (pushers).

Complementarmente, podem ser também utilizados tratores e moto-niveladoras para

escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de trabalho.

Execução

O início e o desenvolvimento dos serviços de exploração de empréstimos devem

obedecer, rigorosamente, à programação de obras estabelecida e consignada na

“Segmentação do Diagrama de Bruckner”, enfocada no disposto na Especificação

de Terraplenagem - Serviços Preliminares. Uma vez atendida esta condição, as

explorações dos empréstimos devem ser executadas, após devida autorização da

Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos focalizados anteriormente e

compreendendo e atendendo ao contido nesta Especificação.

Os serviços a serem executados, atendendo ao projeto de engenharia, devem

considerar o disposto nesta Especificação e se condicionar à efetiva ocorrência de

materiais adequados e respectiva exploração em condições econômicas.

A escavação deve ser precedida da execução dos serviços de desmatamento,

destocamento e limpeza da área de empréstimo.

Somente após a completa remoção desta camada estéril e com a devida

autorização por parte da Fiscalização pode ser efetivada a escavação e respectiva

utilização.

Os empréstimos em alargamento de corte devem, preferencialmente, atingir a

cota do greide, não sendo permitida, em qualquer fase da execução, a condução de

águas pluviais para a plataforma da rodovia.

No caso de caixas de empréstimos laterais destinados a trechos construídos em

greide elevado, as bordas internas das caixas de empréstimos devem localizar-se à

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distância mínima de 5,00 m do pé do aterro, bem como executados com declividade

longitudinal, permitindo a drenagem das águas pluviais.

Ainda em referência aos empréstimos laterais, entre a borda externa das caixas

de empréstimos e o limite da faixa de domínio, deve ser mantida sem exploração

uma faixa de 2,00 m de largura, a fim de permitir a implantação da vedação

delimitadora.

No caso de empréstimos definidos como alargamento de cortes, a faixa

mencionada nesta Especificação deve ter largura mínima de 3,00 m, com a

finalidade de permitir, também, a implantação da valeta de proteção.

Constatada a conveniência técnica e econômica da reserva de materiais

escavados nos empréstimos, para confecção das camadas superficiais da

plataforma, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna

utilização.

O acabamento das bordas das caixas de empréstimo deve ser executado sobre

taludes estáveis.

Durante as operações de escavação dos empréstimos devem ser tomados os

cuidados especiais, no sentido de que os taludes dos cortes e/ou das caixas de

empréstimos se apresentem sempre com a devida inclinação. À medida que o

empréstimo for sendo rebaixado, a inclinação dos taludes deve ser acompanhada e

verificada, mediante a utilização de gabarito apropriado, e procedendo-se as

eventuais correções.

No caso de acentuada interferência com o tráfego usuário, e desde que este

acuse significativa magnitude, o transporte dos materiais dos empréstimos para os

locais de deposição deve ser efetivado, obrigatoriamente, por caminhões

basculantes.

3.7.10. Condicionantes ambientais

Nas operações destinadas à exploração de caixas de empréstimo, objetivando a

preservação ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções

e os respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental, definidos

e/ou instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente na INFRAERO

e as recomendações e exigências dos órgãos ambientais.

O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante

diversificado de medidas condicionantes que, comporta o desdobramento que se

seguem:

Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre

outros, os seguintes tópicos:

a) O atendimento à plena regularidade ambiental;

b) A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do

solo, vigente no município envolvido;

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c) O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do silêncio

(regional ou local);

d) O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos

moradores das faixas lindeiras;

e) A segurança operacional dos trabalhadores da obra;

f) O planejamento e a programação das obras;

g) O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos e

equipamentos;

h) A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras, após o

encerramento das atividades.

Medidas condicionantes de cunho específico, e que contemplam os

tópicos “canteiro de obras”, “instalações industriais” e “equipamentos em geral”, em

suas etapas de instalação/mobilização, de operação e de desmobilização.

Medidas condicionantes de cunho específico e que contemplando as

atividades pertinentes à exploração das caixas de empréstimo, se detêm, entre

outros tópicos, nos seguintes:

a) Atendimento aos preceitos vigentes e os instituídos pelos competentes

órgãos regionais;

b) Execução do PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas

aprovado, elaborado em conformidade com o respectivo Programa Ambiental;

c) Preservação dos cursos d’água, dos centros urbanos e das unidades

habitacionais;

d) Preservação das áreas situadas em reservas florestais, ecológicas ou de

valor cultural, protegidas pela legislação;

e) Preservação de sistemas naturais e das espécies de fauna rara, ou em

extinção, e de interesse científico ou econômico;

f) Adoção de medidas, objetivando evitar a ocorrência ou aceleração de

processos erosivos e a formação de processos de instabilidade física;

g) Instalação de sistema de drenagem específico;

h) Realização de inspeções ambientais, de conformidade com a

periodicidade estabelecida, e a ter lugar durante a fase de operação das caixas

de empréstimo.

NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao

longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,

complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituído

na documentação técnica reportada.

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3.7.11. Aceitação

Controle de insumos

Deve ser procedido o controle tecnológico dos materiais, na forma das normas

específicas vigentes na INFREARO, objetivando verificar quanto aos atendimentos

aos vários requisitos em termos de características físicas e mecânicas, de

conformidade com o definido no projeto de engenharia e Nos itens desta

Especificação.

Controle de execução

Deve ser verificado, para a utilização de cada empréstimo, se:

A sua exploração foi, na forma devida, formalmente autorizada pela

Fiscalização;

A destinação do material extraído está em conformidade com a distribuição

definida no projeto de engenharia;

3.7.12. Verificação do produto

Quanto ao controle geométrico

O controle geométrico deve ser feito por meio de levantamento topográfico e de

forma visual, devendo ser verificado se:

As demarcações pertinentes às definições das áreas e respectivos horizontes

utilizáveis dos empréstimos atendem ao estabelecido no projeto de engenharia;

Quanto ao acabamento e configurações dos taludes

Deve ser verificada a efetiva observância ao disposto nesta Especificação.

Quanto ao atendimento ambiental

Deve ser verificado quanto à devida observância e atendimento ao disposto nesta

Especificação, bem como procedida a análise dos resultados então alcançado, em

termos de preservação ambiental.

3.8. Aterros

3.8.1. Definição

Para os efeitos desta especificação são adotadas as seguintes definições:

Equipamento em geral

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Máquinas, veículos, equipamentos outros e todas as unidades móveis utilizadas na

execução dos serviços e obras.

Aterros

Segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito de materiais provenientes

de cortes e/ou de empréstimos no interior dos limites das seções de projeto (Off

sets) que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada.

Faixa terraplenada

Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista do corte, no caso de seção

plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro;

e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. É a área compreendida

entre as linhas “Off sets”.

Corpo do aterro

Parte do aterro situada sobre o terreno natural até 0,60 m abaixo da cota

correspondente ao greide de terraplenagem.

Camada final

Parte do aterro constituída de material selecionado, com base em preceitos técnico-

econômicos, com 60,0 cm de espessura, situada sobre o corpo do aterro ou sobre o

terreno remanescente de um corte e cuja superfície é definida pelo greide de

terraplenagem.

Plataforma da estrada

Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendida entre os dois pés dos cortes,

no caso da seção em corte; de crista a crista do aterro, no caso da seção em aterro;

e do pé do corte a crista do aterro, no caso da seção mista. No caso dos cortes, a

plataforma compreende também a sarjeta.

Bota-fora

Material de escavação de cortes, não aproveitado nos aterros, devido à sua má

qualidade, ao seu volume ou à excessiva distância de transporte, e que é depositado

fora da plataforma da rodovia, de preferência nos limites da faixa de domínio,

quando possível. Local de bota-fora: lugar estabelecido para depósito de materiais

inservíveis.

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Compactação

Operação por processo manual ou mecânico, destinada a reduzir o volume dos

vazios de um solo ou outro material, com a finalidade de aumentar-lhe a massa

específica, resistência e estabilidade.

Condições gerais

O início e desenvolvimento dos serviços de execução de aterro pertinente a um

segmento viário se condicionam à rigorosa observância do disposto nas subseções

a seguir.

Antes do início da execução dos aterros, os elementos/componentes do

processo construtivo pertinente e que serão utilizados para a respectiva implantação

do aterro, devem estar em condições adequadas, condições estas retratadas pelo

atendimento ao disposto na Especificação de Terraplenagem - Cortes.

No tocante ao segmento em aterro a ser implantado, as respectivas marcações

do eixo e dos “Off sets”, bem como as referências de nível (RN), já devidamente

atendido o disposto na Especificação de Terraplenagem - Serviços Preliminares,

devem, após as operações de desmatamento e destocamento, ser devidamente

checadas e, se for o caso, revistas, de sorte a guardarem consonância com a nova

configuração da superfície do terreno e com o Projeto Geométrico. Neste sentido, e

em conseqüência, deve ser procedido novo levantamento de seções transversais,

de forma solidária com os RN instituídos no Projeto de Engenharia. Tais seções

transversais constituir-se-ão, então, nas “seções primitivas” a serem efetivamente

consideradas, para efeito de elaboração e de marcação da “Nota de Serviço de

Terraplanagem” (respeitadas as cotas do projeto geométrico), do controle

geométrico dos serviços e da medição dos serviços executados.

3.8.2. Condições específicas

Materiais

Os materiais a serem utilizados na execução dos aterros devem ser provenientes

das escavações referentes à execução dos cortes e da utilização de empréstimos,

devidamente caracterizados e selecionados com base nos Estudos Geotécnicos

desenvolvidos através do Projeto de Engenharia. Tais materiais, que ordinariamente

devem se enquadrar nas classificações de 1ª categoria e de 2ª categoria deve

atender a vários requisitos, em termos de características mecânicas e físicas,

conforme se registra a seguir:

a) Ser preferencialmente utilizados, de conformidade com sua qualificação e

destinação prévia fixada no projeto.

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b) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Não devem ser

constituídos de turfas ou argilas orgânicas.

c) Para efeito de execução do corpo do aterro, apresentar capacidade de suporte

adequada ( ISC ≥ 2%) e expansão menor ou igual a 4%, quando determinados por

intermédio dos seguintes ensaios:

Ensaio de compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método A);

Ensaio de Índice Suporte Califórnia - ISC – Norma DNER-ME 49/94, com a

energia do Ensaio de Compactação (Método A).

d) Para efeito de execução da camada final dos aterros, apresentar dentro das

disponibilidades e em consonância com os preceitos de ordem técnico-econômica, a

melhor capacidade de suporte e expansão ≤ 2%, cabendo a determinação dos

valores de CBR e de expansão pertinentes, por intermédio dos seguintes ensaios:

Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94 (Método B)

Ensaio de Índice Suporte Califórnia – ISC – Norma DNER-ME 49/94, com a

energia do Ensaio de Compactação do (Método B).

O atendimento aos mencionados preceitos deve ser efetivado através de análise

técnico-econômica, considerando as alternativas de disponibilidade de materiais

ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 01 (uma) alternativa com a utilização de

material com CBR≥ 6%.

e) Em regiões onde houver ocorrência de materiais rochosos e na falta de materiais

de 1ª e/ou 2ª categoria admite-se, desde que devidamente especificado no projeto

de engenharia, o emprego destes materiais de 3ª categoria (rochas), atendidas as

condições prescritas no projeto de engenharia e o disposto nesta Especificação –

Execução.

3.8.3. Equipamentos

A execução dos aterros deve prever a utilização racional de equipamento

apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida.

Podem ser empregados tratores de lâmina, escavo-transportadores, moto-

escavotransportadores , caminhões basculantes, moto-niveladoras, rolos lisos, de

pneus e pés de carneiro, estáticos ou vibratórios.

3.8.4. Execução

O início e o desenvolvimento dos serviços de execução dos aterros devem

obedecer, rigorosamente, à programação de obras estabelecida e consignada na

“Segmentação do Diagrama de Bruckner” enfocada na Especificação de

Terraplenagem - Serviços Preliminares. Uma vez atendida esta condição, a

execução dos aterros deve ser procedida, depois da devida autorização da

Fiscalização, mediante a utilização dos equipamentos focalizados nesta

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Especificação, obedecendo aos elementos técnicos constantes no Projeto de

Engenharia.

Descarga, espalhamento em camadas, homogeneização, conveniente

umedecimento ou aeração, compactação dos materiais selecionados procedentes

de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo do aterro até a cota

correspondente ao greide de terraplenagem.

Descarga, espalhamento em camadas, conveniente umedecimento ou aeração,

e compactação dos materiais procedentes de cortes ou empréstimos, destinados a

substituir eventualmente os materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a

fim de melhorar as fundações dos aterros.

No caso de aterros assentes sobre encostas com inclinação transversal

acentuada, de acordo com o projeto, as encostas naturais devem ser escarificadas

com um trator de lâmina, produzindo ranhuras, acompanhando as curvas de nível.

Se a natureza do solo condicionar a adoção de medidas especiais para a

solidarização do aterro ao terreno natural, a Fiscalização pode exigir a execução de

degraus ao longo da área a ser aterrada.

O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em

camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais

que permitam seu umedecimento e compactação, de acordo com o previsto no

projeto de engenharia. Para o corpo dos aterros, a espessura de cada camada

compactada não deve ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais essa

espessura não deve ultrapassar de 0,20 m.

Todas as camadas do solo devem ser convenientemente compactadas, de

conformidade com o definido no projeto de engenharia. Ordinariamente, o

preconizado é o seguinte:

a. Para o corpo dos aterros, na umidade ótima, mais ou menos 3%, até se

obter a massa específica aparente seca correspondente a 100% da massa

específica aparente máxima seca, do ensaio realizado pela Norma DNERME

129/94, Método A.

b. Para as camadas finais, aquela massa específica aparente seca deve

corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca do ensaio

DNER-ME 129/94, Método B.

c. Os trechos que não atingirem às condições mínimas de compactação

devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e

novamente compactados, de acordo com o estabelecido no projeto de

engenharia.

No caso de alargamento de aterros, sua execução obrigatoriamente deve ser

procedida de baixo para cima, acompanhada de degraus nos seus taludes. Desde

que justificado em projeto, pode a execução ser feita por meio de arrasamento

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parcial do aterro existente, até que o material escavado preencha a nova seção

transversal, complementando-se após, com material importado, toda a largura da

referida seção transversal. No caso de aterros em meia encosta, o terreno natural

deve ser, também, escavado em degraus.

A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as

condições locais, deve ser fornecida pelo projeto de engenharia.

Na execução dos aterros, deve ser cuidadosamente controlada e verificada a

inclinação dos taludes, tanto com o uso de esquadro ou gabarito apropriado, bem

como pelas referências laterais.

Para a construção de aterros assentes sobre terreno de fundação de baixa

capacidade de carga, projeto de engenharia específico com especificação particular

pertinente deve prever a solução a ser seguida. No caso de consolidação por

adensamento da camada mole deve ser exigido o controle por medição de recalques

e, quando prevista, a observação da variação das pressões neutras.

No caso da execução de aterros sobre solos de baixa resistência, solos moles e

quando previsto no projeto de engenharia, para a remoção de tais solos devem ser

adotados os seguintes procedimentos:

a. Iniciar as escavações para remoção dos solos moles no local exato

determinado pela Fiscalização, a qual também determinará, face aos resultados

das escavações, o término das mesmas, sempre com a orientação determinada

previamente no projeto de engenharia. Quando a remoção se fizer próximo a

construções, podem ser necessários cuidados especiais para evitar danos aos

prédios. Neste caso, devem ser cravadas estacas-prancha ou utilizadas outras

formas, então aprovadas, para conter o solo sob a construção, antes do início da

remoção, de forma a assegurar a estabilidade do prédio. Os locais devem ser

determinados no Projeto de Engenharia, e nas situações não previstas, a critério da

Fiscalização;

b. Escavar em nichos de, no máximo, 10,0 metros ao longo do eixo e 5,0

metros perpendiculares ao eixo da rodovia;

c. Reaterrar os nichos logo após concluída a escavação;

d. Evitar rebaixar o nível de água dentro da escavação, ou seja, a escavação

deve ser feita de forma lenta o suficiente para evitar que o equipamento de

escavação remova água, mas o mais rápido possível para minimizar o tempo de

escavação aberta;

e. Sob nenhuma hipótese deve se admitir que qualquer escavação seja

deixada aberta durante paralisações de construção, ou mesmo interrupções não

previstas;

f. Os taludes da escavação devem ser o mais íngreme possível e mantendo a

estabilidade;

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g. O material de enchimento das cavas de remoção, como em geral estas

compreendem áreas com nível d’água elevado, deve ser constituído por material

inerte granular até o nível em que seja possível, inclusive com previsão de uso de

bombeamento de vala, e prosseguimento do reaterro com solo compactado a seco.

h. h) Tão logo o material de preenchimento esteja acima do nível d’água na

escavação, o material deve ser compactado com rolo liso, ou a critério da

Fiscalização;

i. i) O material removido deve ser depositado convenientemente ao lado da

rodovia; outro local qualquer definido pela Fiscalização, e provido de diques de

retenção dos materiais, de forma que a água contida no solo se esvaia, permitindo

uma pré-secagem do solo antes do mesmo ter sua conformação definitiva, ou ser

transportado para os locais de bota-fora ou de recomposição de empréstimos,

conforme designado no Projeto.

Os aterros-barragens devem ter o seu projeto e construção fundamentados nas

considerações de problemas referentes à compactação de solos, estabilidade do

terreno de fundação, estabilidade dos taludes e percolação da água nos meios

permeáveis.

Em regiões onde houver ocorrência predominante de materiais rochosos, deve

ser admitida a execução do corpo do aterro com o emprego dos mesmos materiais,

conforme definido no projeto de engenharia, ou desde que haja conveniência, e a

critério da Fiscalização. A rocha deve ser depositada em camadas, cuja espessura

não deve ultrapassar a 0,75 m. Os últimos 2,00 m do corpo do aterro devem ser

executados em camadas de, no máximo, 0,30 m de espessura. A conformação das

camadas deve ser executada mecanicamente, devendo o material ser espalhado

com equipamento apropriado e devidamente compactado por meio de rolos

vibratórios. Deve ser obtido um conjunto livre de grandes vazios e engaiolamentos e

o diâmetro máximo dos blocos de pedra deve ser limitado pela espessura da

camada. O tamanho admitido para maior dimensão da pedra deve ser de 2/3 da

espessura da camada compactada.

Em regiões onde houver ocorrência predominante de areia, deve ser admitido

seu uso na execução de aterros. O projeto de engenharia deve definir a espessura e

demais características das camadas de areia e de material terroso subseqüente.

Ambas as camadas devem ser convenientemente compactadas. A camada de

material terroso deve receber leivas de gramíneas, para sua proteção. Devem ser

atendidos requisitos visando o dimensionamento da espessura das camadas,

regularização das mesmas, execução de leivas de contenção sobre material terroso

e a compactação das camadas de material terroso subseqüentes ao aterro em areia.

A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deve ser procedida a

sua conveniente drenagem e obras de proteção, mediante a plantação de gramíneas

ou a execução de patamares, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água,

tudo de conformidade com o estabelecido no projeto de engenharia.

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Havendo a possibilidade de solapamento da saia do aterro, em épocas

chuvosas, deve ser providenciada a construção de enrocamento no pé do aterro. Na

execução de banquetas laterais ou meios-fios, conjugados com sarjetas revestidas,

desde que previstas no projeto, as saídas de água devem ser convenientemente

espaçadas e ancoradas na banqueta e na saia do aterro. O detalhamento destas

obras deve ser apresentado no projeto de engenharia.

Sempre que possível, nos locais de travessia de cursos d’água ou passagens

superiores, a construção dos aterros deve preceder a das obras-de-arte projetadas.

Em caso contrário, todas as medidas de precaução devem ser tomadas, a fim de

que o método construtivo empregado para a construção dos aterros de acesso não

origine movimentos ou tensões indevidas em qualquer obra-de-arte.

Os aterros de acesso próximos dos encontros de pontes, o enchimento de cavas

de fundações e das trincheiras de bueiros, bem como todas as áreas de difícil

acesso ao equipamento usual de compactação, devem ser compactados mediante o

uso de equipamento adequado, como soquetes manuais, sapos mecânicos etc. A

execução deve ser em camadas, com as mesmas condições de massa específica

aparente seca e umidade descritas para o corpo do aterro, e atendendo ao

preconizado no projeto de engenharia.

Durante a construção, os serviços já executados devem ser mantidos,

permanentemente, com a devida conformação geométrica e com adequado

funcionamento do sistema de drenagem superficial.

3.8.5. Condicionantes ambientais

Nas operações destinadas à execução dos aterros, objetivando a preservação

ambiental, devem ser devidamente observadas e adotadas as soluções e os

respectivos procedimentos específicos atinentes ao tema ambiental, definidos e/ou

instituídos no instrumental técnico-normativo pertinente vigente na INFRAERO e as

recomendações e exigências dos órgãos ambientais.

O conjunto de soluções e procedimentos acima reportados constitui elenco bastante

diversificado de medidas condicionantes que, comporta o desdobramento que se

seguem:

Medidas condicionantes de cunho genérico, e que contemplam, entre

outros, os seguintes tópicos:

a) O atendimento à plena regularidade ambiental;

b) A observância rigorosa da legislação referente ao uso e à ocupação do

solo, vigente no município envolvido;

c) O estabelecimento de horário de trabalho compatível com a lei do

silêncio (regional ou local);

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d) O atendimento à segurança e ao conforto dos usuários da rodovia e dos

moradores das faixas lindeiras;

e) A segurança operacional dos trabalhadores da obra;

f) O planejamento e a programação das obras;

g) O disciplinamento do fluxo de tráfego e do estacionamento dos veículos

e equipamentos;

h) A devida recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras, após o

encerramento das atividades.

Medidas condicionantes de cunho específico, e que contemplam os

tópicos “canteiro de obras”, “instalações industriais” e “equipamentos em geral”, em

suas etapas de instalação/mobilização, de operação e de desmobilização.

Medidas condicionantes de cunho específico e que contemplando as

atividades e ocorrências relacionadas com a execução dos aterros, se detêm, entre

outros tópicos, nos seguintes:

a) Ocorrências ou aceleração de processos erosivos;

b) Problemas de instabilidade física dos maciços;

c) Execução de aterros em encostas;

d) Implantação de sistema de drenagem específico;

e) Execução de obras e serviços de proteção;

f) Operações de terraplenagem em rocha.

NOTA: Em função de necessidades e particularidades específicas, detectadas ao

longo do desenvolvimento dos serviços, a Fiscalização deve acatar, acrescentar,

complementar ou suprimir itens integrantes do elenco de condicionantes, instituído

na documentação técnica reportada.

3.8.6. Aceitação

Controle dos insumos

Deve ser procedido o controle tecnológico dos materiais terrosos utilizados,

objetivando verificar quanto ao atendimento aos vários requisitos, em termos de

características físicas e mecânicas, de conformidade com o definido no Projeto de

Engenharia e nesta Especificação. Neste sentido, devem ser adotados os seguintes

procedimentos:

a) 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método de Ensaio da Norma DNER-

ME 129/94 (Método A), para cada 1.000 m³ de material do corpo do aterro;

b) 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método de Ensaio da Norma DNER-

ME 129/94 (Método B), para cada 200m³ de material de camada final do aterro;

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c) 1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME 080/94), do limite de liquidez (DNER-

ME 122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME 082/94) para o corpo do aterro,

para todo o grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação.

d) 1 (um) ensaio de granulometria (DNER-ME 080/94), do limite de liquidez (DNER-

ME 122/94) e do limite de plasticidade (DNER-ME 082/94), para camadas finais do

aterro, para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de

compactação, conforme a alínea “b” desta subseção;

e) 1 (um) ensaio do Índice de Suporte Califórnia, com energia do Método de Ensaio

da Norma DNER-ME 049/94 para camada final, para cada grupo de quatro amostras

submetidas a ensaios de compactação, segundo a alínea “b” desta subseção.

Controle da execução

Quanto aos atributos genéricos

Deverá ser verificado, na execução de cada segmento de aterro, se:

A sua execução foi, na forma devida, formalmente autorizada pela

Fiscalização;

A origem do material terroso utilizado está de conformidade com a distribuição

definida no projeto de engenharia;

Quanto à consolidação dos aterros

Deve ser verificado quanto à observância do constante nos itens pertinente nesta

Especificação.

Quanto a compactação

Devem ser adotados os seguintes procedimentos:

a) Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, em locais escolhidos

aleatoriamente, por camada, distribuídos regularmente ao longo do segmento, pelos

Métodos de Ensaios das Normas DNER-ME 092/94 e DNER-ME 037/94. Para pistas

de extensões limitadas, com volume de, no máximo, 1.200m³ no corpo do aterro, ou

800m³ para as camadas finais, devem ser feitas, pelo menos, cinco determinações

para o cálculo do grau de compactação (GC).

b) O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da

execução, deve ser definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa

qualidade, a ser assumido pelo executante, conforme a Tabela 1:

c) As determinações do grau de compactação (GC) devem ser realizadas utilizando-

se os valores da massa específica aparente seca de laboratório e da massa

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específica aparente "in situ" obtida no campo. Devem ser obedecidos os limites

seguintes:

Corpo do aterro: GC ≥ 100%;

Camadas finais GC ≥ 100%.

NOTA: O executante deve informar previamente à Fiscalização a quantidade de

ensaios e determinações que pretende realizar.

3.8.7. Verificação do produto

Quanto ao controle geométrico

O controle geométrico de execução dos serviços deve ser feito por levantamento

topográfico e com gabarito apropriado e considerando os elementos geométricos

estabelecidos nas “Notas de Serviço”, com os quais deve ser feito o

acompanhamento da execução dos serviços. Através da verificação do alinhamento,

do nivelamento do eixo e das bordas e de medidas de largura deve ser verificado se

foi alcançada a conformação da seção transversal do projeto de engenharia,

admitidas as seguintes tolerâncias:

a) Variação máxima da altura máxima de ± 0,04 m, para o eixo e bordas;

b) Variação máxima da largura de + 0,30 m, para a plataforma, não sendo admitida

variação negativa.

3.8.8. Quanto ao acabamento e configuração dos taludes

O controle deve ser visual, considerando o definido no projeto de engenharia e o

constante nos itens pertinentes nesta especificação.

Quanto ao atendimento ambiental

Deve ser verificado quanto à devida observância e atendimento ao disposto no item

Condicionante Ambiental desta Especificação, bem como procedida a análise dos

resultados alcançados, em termos de preservação ambiental.

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4. DRENAGEM

4.1. Introdução

O objetivo deste documento é estabelecer as diretrizes básicas para execução dos

serviços previstos no Projeto de Drenagem integrante do projeto executivo de

infraestrutura da área de acesso TWR/GNA do Aeroporto de Jacarepaguá/RJ.

4.2. Parâmetros e manuais

A execução das obras previstas no projeto de drenagem deverá seguir as

especificações contidas nesta memória, elaborada tendo como referência as

seguintes normas:

Norma DNIT 018/2006-ES – Drenagem – Sarjetas e Valetas – Especificação de Serviço;

Norma DNIT 021/2004-ES – Entradas e Descidas D’Água – Especificação de Serviço;

Norma DNIT 023/2006-ES – Drenagem – Bueiros Tubulares de Concreto – Especificação de Serviço;

Norma DNIT 030/2004-ES – Drenagem – Dispositivos de Drenagem Pluvial Urbana – Especificação de Serviço;

Especificação Técnica DER - ET-DE-H00/002 – Escavações para Implantação de Dispositivos de Drenagem;

Especificação Técnica DER - ET-DE-H00/016 – Bueiros de Tubos de Concreto

Especificação de Serviço DERBA – DERBA – ES-D-03/01 – Drenagem – Entradas e Descidas d’Água em Taludes.

4.3. Dodumentos resultantes

Os documentos resultantes do projeto de drenagem são:

JCR/TWR/054.006 - Drenagem - Planta;

JCR/TWR/054.007 - Drenagem - Detalhes;

JCR/TWR/054.008 - Drenagem – Perfis e Seções;

JCR/TWR/054.MD-003 - Drenagem – Memorial Descritivo;

JCR/TWR/054.MC-003 – Drenagem – Memoria de Cálculo;

JCR/TWR/054.MQ-003 - Drenagem – Memorial de Quantificação;

JCR/TWR/054.ET-004 - Drenagem –Especificação Técnica.

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4.4. Descrição geral e critérios

A execução das obras e serviços previstos no projeto de drenagem deverá seguir as

diretrizes básicas descritas a seguir:

4.4.1. Escavação para Implantação de dispositivos de drenagem

4.4.2. Definição

Os serviços consistem na execução de escavação de valas para implantação dos

dispositivos de drenagem. Esta escavação pode ser manual ou com equipamento

adequado.

Equipamentos

Antes do início dos serviços todo equipamento deve ser inspecionado e aprovado.

Os equipamentos básicos necessários aos serviços de escavação para implantação

de dispositivos de drenagem compreendem:

Caminhão basculante;

Escavadeira hidráulica;

Compressores;

Outros equipamentos tais como, pá, enxada, martelo, etc.

Execução

As operações necessárias à execução das escavações para implantação dos

dispositivos de drenagem compreendem:

Limpeza do terreno;

Escavação e carga do material;

Depósito do material excedente.

A escavação deve ser manual somente quando as dimensões ou a localização da

obra não permitirem a escavação mecânica.

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As valas devem ser abertas com as dimensões e nas posições estabelecidas no

projeto, no sentido de jusante para montante, com a declividade longitudinal indicada

em projeto.

O material escavado pode, a critério da fiscalização, ser reservado no todo ou em

parte, para posterior aproveitamento. Quando não ocorrer a reserva, o material deve

ser transportado para o depósito de material excedente.

Controle

Os levantamentos topográficos devem apontar se as dimensões da seção

transversal e a declividade atendem às especificadas no projeto. Admitem-se as

seguintes tolerâncias:

Variação de altura máxima para o fundo e bordas da escavação:

- escavação em solo: ± 0,02 m;

Variação máxima da largura de + 0,05 m para o fundo e bordas da escavação, não se admitindo variação negativa.

O controle qualitativo da escavação deve ser feito visualmente pela fiscalização,

avaliando as características de acabamento das obras executadas.

Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam às exigências

de execução estabelecidas nesta especificação e discriminadas a seguir:

a) na inspeção visual, se as características de acabamento da obra forem

consideradas satisfatórias;

b) as características geométricas previstas tenham sido obedecidas.

No caso do não atendimento do disposto na alínea a do item 4.1.5, o executante

deve refazer ou melhorar o acabamento e conferir ao dispositivo as condições

indicadas pela fiscalização.

No caso de não atendimento à alínea b do item 4.1.5, o serviço é rejeitado, devendo

ser refeita a geometria do dispositivo, dentro dos limites especificados.

Controle Ambiental

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Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da

vegetação lindeira e à segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e

providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da

execução das escavações para implantação dos dispositivos de drenagem.

O desmatamento e destocamento devem obedecer rigorosamente os limites estabelecidos no projeto, evitando acréscimos desnecessários;

Nas operações de limpeza, a camada vegetal deve ser estocada, sempre que possível, para o futuro uso da recomposição vegetal dos taludes;

Não será permitida a queima do material removido;

O tráfego de máquinas e funcionários deve ser disciplinado de forma a evitar a abertura indiscriminada de caminhos e acessos, o que acarretaria desmatamento desnecessário.

4.4.3. Bueiros de Tubos de Concreto

4.4.4. Definição

Os bueiros de tubos de concreto classificam-se:

a) Quanto à forma da seção:

Tubulares, quando a seção for circular;

Ovóides, quando sua seção apresentar tal configuração.

b) Quanto ao número de linhas:

Simples

Duplos

Triplos;

c) Quanto ao tipo de material:

Concreto simples;

Concreto armado.

Materiais

Tubos de Concreto de Seção Circular

Os tubos de concreto de seção circular para bueiros devem ser do tipo, classe e

dimensões indicadas no projeto e devem atender exigências da NBR 8890.

Os tubos devem satisfazer às seguintes condições gerais: possuir ponta e bolsa,

eixo retilíneo perpendicular aos planos das duas extremidades, seção transversal

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circular, espessura uniforme, superfícies internas e externas suficientemente lisas,

não possuir trincas, fraturas, retoques ou pinturas, produzir som típico de tubo não

trincado quando percutidos com martelo leve, possuir em caracteres legíveis

gravados no concreto, o nome ou marca do fabricante, diâmetro nominal, a classe a

que pertencem ou a resistência do tubo, a data de fabricação e um número para

rastreamento de todas as suas características de fabricação.

Equipamentos

Antes do inicio dos serviços, todo equipamento deve ser inspecionado e aprovado.

Os equipamentos básicos necessários ao serviço de fornecimento e implantação de

bueiros de tubos de concreto compreendem:

Caminhão de carroceria fixa ou basculante;

Betoneira ou caminhão-betoneira;

Pá-carregadeira;

Carrinho de concretagem;

Compactador portátil, manual ou mecânico;

Ferramentas manuais, tais como pá, enxada, etc.

Execução

Não é admitida a instalação de bueiros diretamente sobre o fundo das valas. Para

seu assentamento devem ser sempre construídos berços de apoio com dimensões e

características de acordo com o definido no desenho JCR/TWR/054.004.

No assentamento de bueiros sobre berço de brita, a primeira camada de brita deve

atingir à superfície inferior dos tubos, fazendo com que eles se acomodem no berço

mediante pequenos movimentos dos tubos, ajudados, se for o caso, por retirada de

material na posição das bolsas dos tubos. Após o posicionamento correto dos tubos,

em alinhamento e cota, deve ser completado o enchimento do berço, acomodando-

se e compactando-se o material cuidadosamente, de modo a garantir que o berço

envolva completamente os tubos até as alturas correspondentes, especificadas em

projeto.

As juntas dos tubos de concreto destinados a águas pluviais devem ser rígidas, de

argamassa de cimento e areia de traço mínimo 1:3. A argamassa que não for

empregada em até 45 minutos após a preparação deve ser descartada.

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Os tubos devem ser assentados de jusante para a montante, de acordo com o

alinhamento e elevações indicadas no projeto, e com as bolsas montadas no sentido

contrário ao fluxo de escoamento.

Controle

Materiais

Os tubos de concreto devem ser controlados através dos ensaios preconizados na

NBR 8890.

O comprimento útil não deve diferir da dimensão declarada em mais de 20 mm para

menos nem mais de 50 mm para mais.

O diâmetro interno médio não deve diferir mais de 1% do diâmetro nominal;

A espessura da parede não deve ter diferenças para menos de 5% da espessura

declarada ou 5 mm, adotando sempre o menor valor.

Geométrico e Acabamento

O controle geométrico da execução de bueiros deve ser feito através de

levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para verificação dos elementos

geométricos das canalizações.

O alinhamento dos tubos não deve ter variação maior que 2° (dois graus).

O controle do nivelamento do fundo da vala de escavação, da largura da vala e do

berço de concreto para assentamento dos bueiros deve ser feito em intervalos

máximos de 5,0 m.

O nivelamento do berço de concreto admite tolerância de ± 0,5 cm com relação às

notas de serviço.

Aceitação

Materiais

Os materiais são aceitos desde que atendam ao discriminado no item 4.2.5.1. Os

lotes de tubos de concreto devem ser recebidos e aceitos desde que acompanhados

de certificado de qualidade. No caso dos bueiros tubulares, a resistência à

compressão diametral obtida nos ensaios efetuados, deve ser superior aos valores

mínimos especificados na NBR 8890, para a classe e diâmetro de tubo considerado.

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Serviços

Os serviços executados são aceitos desde que as seguintes condições sejam

atendidas:

a) Na inspeção visual, o acabamento for julgado satisfatório;

b) Os dispositivos encontrem-se em perfeitas condições de conservação e

funcionamento;

c) As características geométricas previstas tenham sido obedecidas;

No caso do não atendimento à alínea c, o serviço deve ser rejeitado, devendo ser

removido e substituído por dispositivos de geometria dentro dos limites

especificados.

No caso do não atendimento do disposto nas alíneas a e b, a executante deve

refazer ou melhorar o acabamento e conferir ao dispositivo, condições satisfatórias

quanto à sua conservação e funcionamento.

Controle Ambiental

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da

vegetação lindeira e à segurança viária.

O material excedente da aplicação da manta geotêxtil deve ser transportado para

local predefinido em conjunto com a fiscalização, sendo vedado seu lançamento na

faixa de domínio, nas áreas lindeiras, no leito dos rios e em quaisquer outros locais

onde possam causar prejuízos ambientais.

4.4.5. Meios-Fios conjugados com sarjeta

Definição

São limitadores físicos das plataformas das vias. Nas rodovias, têm a função de

proteger os bordos da pista dos efeitos da erosão causada pelo escoamento das

águas precipitadas, que tendem a verter neste sentido devido à declividade

transversal. Desta forma os meios-fios conjugados com sarjeta têm a função de

interceptar este fluxo, conduzindo os deflúvios para pontos previamente escolhidos

para lançamento.

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Materiais

O concreto utilizado nos meios-fios deve atender as NBR 6118, NBR 12654 e NBR

12655. O concreto deve ser dosado racionalmente e deve possuir as seguintes

resistências características:

- meios-fios pré- moldados e/ou moldados no local: fck 30 MPa;

- lastro de concreto: fck 11 MPa.

Equipamentos

Todo o equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado antes do início da

execução do serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o

que não poderá ser autorizada sua execução.

Para a realização dos trabalhos de execução dos meios-fios conjugados com sarjeta

são recomendados:

Caminhão basculante;

Caminhão de carroceria fixa;

Betoneira ou caminhão-betoneira;

Pá-carregadeira;

Compactador portátil, manual ou mecânico;

Ferramentas manuais, pá, enxada etc.

Execução

Assentamento de meios-fios pré-moldados de concreto

Este processo envolverá as seguintes etapas construtivas:

Materialização do alinhamento e cota de projeto com a utilização de estacas de madeira ou de ponteiros de aço e linha fortemente distendida entre eles;

Escavação, obedecendo aos alinhamentos e dimensões indicadas no projeto;

Regularização e execução de base de 5cm de concreto, para regularização e apoio dos meios-fios, nos casos de terrenos sem suporte e quando previsto em projeto;

Assentamento das peças pré-moldadas de concreto de acordo com os níveis de projeto;

Rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço de 1:3.

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Execução de meios-fios moldados “in-loco” com fôrmas deslizantes

Este procedimento refere-se ao emprego de fôrmas metálicas deslizantes,

acopladas a máquinas automotrizes adequadas à moldagem do concreto na

execução dos meios-fios, sarjetas, ou de ambos de forma simultânea e monolítica,

por extrusão, compreendendo as etapas de construção relacionadas a seguir:

Materialização do alinhamento e cota de projeto com a utilização de estacas de madeira ou de ponteiros de aço e linha fortemente distendida entre eles;

Escavação, obedecendo aos alinhamentos e dimensões indicados no projeto;

Regularização ao longo da escavação;

Lançamento do concreto por extrusão, através de equipamento adequado;

Interrupção da concretagem e execução de juntas de dilatação a intervalos de 12,0 m;

Molhagem regular durante o período de cura do concreto;

Preenchimento das juntas de dilatação com asfalto;

Recomendações gerais quanto à execução de meios-fios

Em caso de pavimentos asfálticos, os meios-fios serão executados após a sua

conclusão. No caso de pavimentos intertravados, serão executados previamente,

delimitando a plataforma da via a ser implantada.

Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes não

forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto

magro, espaçadas de 2 metros, constituídos de cubos de 25 cm de aresta.

Em qualquer dos casos, o processo eventualmente utilizado será adaptado às

particularidades de cada obra e submetido à aprovação da fiscalização.

Controle

Materiais

As dimensões das guias serão controladas por medições diretas, com trena. As

guias que não apresentarem as dimensões previstas em projeto serão rejeitadas.

As peças deverão ter no máximo 1,0m de comprimento, devendo esta ser reduzida

para segmentos em curvas.

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Para os meios-fios pré-moldados de concreto deverão ser utilizadas fôrmas

metálicas ou de madeira revestida, que conduzam a igual acabamento, sendo

submetidos a adensamento por vibração.

Geometria e Acabamento

O controle da geometria deve ser executado através dos seguintes procedimentos:

Nivelamento do fundo da vala para execução dos meios-fios e sarjetas de 5m em 5m;

Nivelamento dos meios fios, sarjetas de 5m em 5m;

Medidas da largura das sarjetas de 5m e 5m;

Alinhamento do meio-fio de 5m e 5m e entre eles com fio de arame, nos trechos retos;

As condições de acabamento devem ser verificadas visualmente.

Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde tenham sido atendidas as

exigências estabelecidas nesta especificação.

Materiais

Os lotes de meio-fio pré-moldados são recebidos e aceitos desde que

acompanhados de certificado de qualidade.

O concreto utilizado nos meios-fios e sarjetas são aceitos desde que possuam

resistência a compressão característica maior ou igual a 30 MPa.

Geometria e Acabamento

Os serviços executados são aceitos desde que as seguintes condições sejam

atendidas:

A variação admitida do nivelamento do fundo das valas é de ± 2 cm; em relação a de projeto;

A variação admitida da largura do fundo das valas é de ± 0,5 cm, em relação a de projeto;

A tolerância para alinhamento é de ± 0,5 cm em qualquer ponto.

Na inspeção visual, o acabamento seja julgado satisfatório.

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Controle Ambiental

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água e à

segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para

proteção do meio ambiente a serem observados no decorrer da execução de meio-

fios e sarjetas:

Deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços;

O material descartado deve ser removido para local apropriado, definido pela fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais e não ser conduzidos aos cursos d’água;

É proibido o lançamento da água de lavagem dos caminhões betoneiras na drenagem superficial e em corpos d’água. A lavagem deve ser executada em locais predefinidos e aprovados pela fiscalização;

É obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

4.4.6. Descidas D’Água em Taludes

Definição

As Descidas d’Água em Taludes são dispositivos em concreto simples ou armado,

moldados in loco, destinados a conduzir as águas dos meios-fios, sarjetas ou valetas

até o terreno natural. São implantadas em pontos baixos ou em pontos de greide

contínuo em que a vazão-limite dos dispositivos de condução longitudinal é atingida.

Materiais

O concreto utilizado deve ser dosado experimentalmente para uma resistência à

compressão simples aos 28 dias de 30 MPa. O concreto utilizado deve ser

preparado de acordo com o prescrito nas normas NBR 6118 e NBR 7187 da ABNT.

Equipamento

Todo o equipamento a ser utilizado deverá ser vistoriado antes do início da

execução do serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação, sem o

que não poderá ser autorizada sua execução.

Para a realização dos trabalhos de execução das descidas d’água em talude são

recomendados:

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Betoneira;

Depósito de água;

Carrinho de concretagem

Ferramentas manuais próprias dos serviços de carpintaria e acabamento.

Execução

Descidas D’Água de Concreto Simples ou Armado, do Tipo Rápido

A execução das descidas d’água em aterro, do tipo rápido, em concreto simples ou

armado, de seção retangular ou trapezoidal, compreenderá as seguintes etapas

executivas:

Escavação do canal de assentamento da descida d’água, inclusive os dentes de ancoragem, obedecendo às dimensões prescritas no projeto, e impondo-se um excesso lateral destinado à instalação de formas, no caso de seção retangular. O material escavado deve ser depositado em área próxima, de forma a não prejudicar o escoamento das águas. Após a escavação proceder-se-á a regularização do terreno de fundação;

Instalação das formas ou guias de referência convenientemente travadas, de modo a impedir o seu deslocamento durante a concretagem, assegurando o seu bom acabamento;

Umedecimento das formas ou guias e da base;

Instalação da armadura: quando for previsto o uso de armadura, deve ser previamente cortada e dobrada, segundo os detalhes do projeto-tipo adotado, e instalada respeitando-se o devido afastamento mínimo do solo e das formas, através da instalação de calços;

O espaçamento e acabamento do concreto devem ser executados mediante emprego de ferramentas manuais. O adensamento deve ser, de preferência, executado por método manual, devendo resultar um produto isento de vazios. Após o adensamento a superfície exposta deve ficar lisa e uniforme, o que poderá ser alcançado com o uso de desempenadeira;

A retirada das formas ou guias de concretagem deve fazer tão logo se constate o suficiente endurecimento do concreto aplicado;

Preenchimento do espaço resultante da retirada das guias com argamassa cimento-areia, traço 1:4;

Complementação das laterais com solo local e apiloamento, para o caso de seção retangular;

O concreto utilizado deve ser preparado em betoneira, com fator água/cimento apenas suficiente para se alcançar boa trabalhabilidade. Deve ser preparado em quantidade suficiente para seu uso imediato, não se permitindo o lançamento após decorrida mais de uma hora do seu preparo, e nem o seu retemperamento;

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Especial atenção deve ser dada à conexão da descida d’água com os dispositivos de entrada d’água e com a sua descarga em caixa coletora ou dissipador de energia.

Controle

Materiais

O controle tecnológico do concreto empregado deve ser realizado pelo rompimento

de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o

prescrito na NBR 6118 da ABNT para controle assistemático.

Para tal, deve ser estabelecida, previamente, a relação experimental entre as

resistências à compressão simples aos 28 dias e aos 7 dias.

Controle Geométrico e de Acabamento

A Fiscalização deve apreciar, de forma visual, as características de acabamento das

entradas e descidas d’água. Devem ser avaliadas as características geométricas

destes dispositivos através de medidas à trena de suas dimensões, tomadas

aleatoriamente.

Aceitação

O serviço pode ser considerado aceito quando atendidas as seguintes condições:

O acabamento seja julgado satisfatório;

As dimensões das espessuras das paredes não difiram das de projeto em mais de 5%, em pontos isolados e desde que a média das medidas não seja inferior em mais de 1% da dimensão projetada;

As demais dimensões não difiram das de projeto em mais de 1%, em pontos isolados;

A resistência à compressão simples estimada, determinada segundo o prescrito na NBR 6118 para controle assistemático, seja superior à resistência especificada.

Controle Ambiental

Na execução das descidas d’água em taludes preservar as condições ambientais,

exigindo entre outros, os seguintes procedimentos:

Todo o material excedente proveniente de escavação ou sobras deve ser removido das proximidades dos dispositivos e depositado em bota-fora,

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previamente determinado pela Fiscalização, para não provocar entupimento e não ser conduzido para os cursos d’água.

Nos pontos de descarga dos dispositivos devem ser executadas obras de proteção, de modo a não promover a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.

Em todos os locais onde ocorrerem escavações ou aterros necessários à implantação das obras, devem ser tomadas medidas que proporcionem a manutenção das condições locais, através de replantio da vegetação nativa ou de grama.

Como em geral as águas de drenagem superficial afetam as condições de escoamento difuso e conseqüentemente dos mananciais locais, durante a execução dos dispositivos ou após a sua conclusão, deve ser mantida a qualidade das águas e sua potabilidade, impedindo-se a sua contaminação, especialmente, por despejos sanitários.

O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço fora das áreas de trabalho deve ser evitado tanto quanto possível, principalmente onde há alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

Nas áreas de bota-fora e de empréstimos, necessários à realização dos dispositivos, devem ser evitados os lançamentos de materiais de escavação que afetem o sistema de drenagem superficial.

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5. PAVIMENTAÇÃO

5.1. Objetivo

O objetivo da presente especificação técnica é estabelecer os requisitos mínimos a serem observados na execução dos serviços de pavimentação em concreto betuminoso usinado a quente da via de acesso à área da Torre de Controle / GNA e em blocos de pré-moldados de concreto da via que contorna a área da referida Torre, localizada no Aeroporto de Jacarepaguá, Rio de Janeiro/RJ.

5.2. Documentos complementares

- JCR/TWR/055.MC-001 – Pavimentação – Memória de Cálculo e Dimensionamento.

- JCR/TWR/055.MD-001 – Pavimentação – Memorial Descritivo.

- JCR/TWR/055.MQ-001 – Pavimentação – Memória de Quantificação.

- JCR/TWR/055.005 – Pavimentação – Planta Baixa e Seções Tipo.

5.3. Referências

Para entendimento desta especificação deverão ser consultados os documentos seguintes:

- DNER-ME 204/95 - Cimentos asfálticos de petróleo;

- DNER-ME 364/97 - Alcatrões para pavimentação;

- DNER-ME 156/2011 – Emulsões Asfálticas – Determinação da carga da partícula.

- DNER-ME 003/94 - Materiais betuminosos - determinação da penetração;

- DNER-ME 004/94 - Materiais betuminosos - determinação da viscosidade “Saybolt-Furol” a alta temperatura;

- DNER-ME 006/2000 – Emulsões Asfálticas – Determinação da sedimentação;

- DNER-ME 035/98 - Agregados - determinação da abrasão “Los Angeles”;

- DNER-ME 036/94 – Solo – determinação da massa específica aparente, in situ, com emprego do balão de borracha;

- DNER-EM 038/97 – Agregado graúdo para concreto de cimento;

- DNER-ME 043/95 - Misturas betuminosas a quente - ensaio Marshall;

- DNER-ME 049/94 – Solos – determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas;

- DNER-ME 052/94 – Solos e agregados – determinação da umidade pelo método expedito;

- DNER-ME 053/94 - Misturas betuminosas - percentagem de betume;

- DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia;

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- DNER-ME 078/94 - Agregado graúdo - adesividade a ligante betuminoso;

- DNER-ME 079/94 - Agregado - Adesividade a ligante betuminoso;

- DNER-ME 080/94 - Solos - Análise granulométrica por peneiramento

- DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do limite de plasticidade

- DNER-ME 083/98 - Agregados - análise granulométrica;

- DNER-ME 086/94 - Agregado - determinação de índice de forma;

- DNER-ME 088/94 – Solos – determinação da umidade pelo método expedito do álcool;

- DNER-ME 089/94 - Agregados - avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou de magnésio;

- DNER-ME 092/94 – Solo – determinação da massa específica aparente, in situ, com emprego do frasco de areia.

- DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do limite de liquidez - Método de referência e método expedito.

- DNER-ME 129/94 - Solos - Compactação utilizando amostras trabalhadas

- DNER-ME 148/94 - Material betuminoso - determinação dos pontos de fulgor e combustão;

- DNER-ME 151/94 - Asfaltos - determinação da viscosidade cinemática;

- DNER-PRO 164/94 - Calibração e controle de sistemas de medidores de irregularidade de superfície do pavimento (Sistemas Integradores IPR/USP e Maysmeter);

- DNER-PRO 182/94 - Medição de irregularidade de superfície de pavimento com sistemas integradores - IPR/USP e Maysmeter);

- DNER-PRO 277/97 - Metodologia para controle estatístico de obras e serviços;

- DNER-PRO 279/97 – Terraplenagem – Caminhos de Serviços;

- DNER-PRO 281/97 – Terraplenagem – Empréstimos;

- DNER-ISA 07 – Instrução de Serviço Ambiental;

- ABNT NBR-5847:2001 - Determinação da viscosidade absoluta;

- ABNT NBR-6560:2008 - Materiais betuminosos - determinação de ponto de amolecimento;

- ABNT NBR-6568:2005 – Emulsões asfálticas – Determinação resíduos de destilação;

- ABNT NBR-9780:1987 – Peças de concreto para pavimentação – determinação da resistência à compressão – Método de Ensaio;

- ABNT NBR-9781:1987 – Peças de concreto para pavimentação – Especificação;

- ASTM-D 139/77 - Alcatrão para pavimentação - ensaio de flutuação;

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- ASTM-D 20/77 - Alcatrão para pavimentação - ensaio de destilação;

- ASTM-D 1665/73 - Alcatrão para pavimentação - viscosidade específica “Engler”;

- British Standard - Métodos HD 15/87 e HD 36/87 - Determinação da VDR - resistência á derrapagem pelo pêndulo britânico;

- LCPC - Método RG-2-1971 - Determinação da rugosidade superficial pela altura da areia;

- DNER - Manual de Pavimentação, 1996.

5.4. Considerações gerais

Para os serviços de pavimentação, serão adotadas as seguintes especificações:

a) Pavimento em blocos pré-moldados de concreto: base de brita graduada simples, camada de assentamento de pó de pedra e assentamento dos blocos pré-moldados de concreto.

b) Pavimento em concreto betuminoso usinado a quente: camada de bloqueio (sub-base) de brita graduada simples (CBR ≥ 20%, IG = 0 e expansão ≤ 1,0%), base de brita graduada simples (CBR ≥ 80%, IG = 0 e expansão ≤ 0,5%), imprimação, pintura de ligação e concreto betuminoso usinado a quente.

5.5. Pavimentação em blocos pré-moldados de concreto

5.5.1. Base Estabilizada Granulometricamente

Generalidades

A presente especificação estabelece o processo de execução de bases estabilizadas granulometricamente, fornece especificações de materiais, indica equipamento mínimo, controle de qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação e rejeição dos serviços.

Base estabilizada granulometricamente é definida como uma camada granular de pavimentação executada sobre a sub-base, subleito ou reforço do subleito devidamente regularizado e compactado.

Materiais

Os materiais destinados a confecção da base devem apresentar as seguintes características:

a) quando submetidos aos ensaios:

- DNER-ME 054/97 - Equivalente de areia

- DNER-ME 080/94 - Solos - Análise granulométrica por peneiramento

- DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do limite de plasticidade

- DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do limite de liquidez - Método de referência e método expedito.

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Os materiais deverão possuir composição granulométrica satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir de acordo com o nº N de tráfego do DNER.

Tipos Para N > 5 X 106

Para N < 5 X 106

Tolerâncias

Peneiras A B C D E F da faixa

% em peso passando de projeto

2” 100 100 - - - - 7

1” - 75-90 100 100 100 100 7

3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 - - 7

Nº 4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 10-100 5

Nº 10 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100 5

Nº 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70 2

Nº 200 2-8 5-15 5-15 10-25 6-20 8-25 2

- a fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%.

- a porcentagem do material que passa na peneira nº 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40.

b) quando submetido aos ensaios:

- DNER-ME 129 (Método B ou C) - Solos - Compactação utilizando amostras trabalhadas;

- DNER-ME 049 - Solos - Determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas.

- o Índice de Suporte Califórnia, deverá ser superior ser superior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%, com energia de compactação do Método B.

- o agregado retido na peneira nº 10 deverá ser constituído de partículas duras e resistentes, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, estes isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de Los Angeles (DNER-ME 035), não deverão apresentar desgaste superior a 55% admitindo-se valores maiores no caso de em utilização anterior terem apresentado desempenho satisfatório.

Equipamentos

O equipamento mínimo obrigatório a ser usado, após a aprovação da fiscalização é o seguinte:

a) Pulvi-misturador;

b) Central de mistura;

c) Motoniveladora pesada com escarificador;

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d) Carro-tanque, com barra distribuidora de água;

e) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, liso-vibratório e pneumático;

f) Grade de discos;

g) Outros equipamentos a critério da fiscalização.

Execução

A execução da base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista ou em central de mistura, bem como o espalhamento, compactação e acabamento na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.

Quando houver necessidade de se executar camada de base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de base será 10 cm, após a compactação.

Manejo Ambiental

Observar os seguintes cuidados visando à preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da camada de base estabilizada granulometricamente:

Na exploração das ocorrências de materiais:

- Atender às recomendações preconizadas nas DNER-ES 281 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.

- Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências materiais:

Apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia da licença junto ao Livro de Ocorrências da obra.

Evitar a localização de pedreira e instalações de britagem em área de preservação ambiental.

Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

Impedir queimadas como forma de desmatamento.

Seguir as recomendações da DNER-ES 279, na implantação das estradas de acesso.

Construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d’água.

Exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental competente, caso a brita seja fornecida por terceiros.

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Na execução:

- Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos.

- Proibir o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma a evitar que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, sejam levados até cursos d’água.

Controle

Controle Tecnológico

Ensaios

Deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

- Ensaios de caracterização e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-ME 054, DNER-ME 080, DNER-ME 082, DNER-ME 122, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego de usina de solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.

- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (método B ou C) com materiais coletados na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de extensão, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego em usina de solos, as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.

- No caso da utilização de material britado ou mistura de solo e material britado, a energia de compactação de projeto deverá ser modificada quanto ao número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais em condições reais de trabalho no campo.

- Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e expansão pelo método DNER-ME 049, na energia de compactação indicada no projeto para o material

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coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por camada por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. Nos caso do emprego em usina de solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.

- número de ensaios e determinações de controle do material, será definido pela CONTRATADA em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras k = coeficiente multiplicador = risco do executante

O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento e por camada (área inferior a 4000 m2) é de 5.

Controle da Execução

Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação por camada, para cada 100 m de pista a ser compactado em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas

para a umidade higroscópica serão de 2% da umidade ótima.

Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, para cada 100 m de extensão, pelo método DNER-ME 092 e DNER-ME 036. Para pistas de extensão limitada, com no máximo 4000 m² de área, deverão ser feitas pelo menos 5 determinações para o cálculo do grau de compactação - GC.

Os cálculos do grau de compactação GC > 100%, serão realizadas utilizando-se os valores da massa específica aparente seca obtidos no laboratório e da massa específica aparente in situ obtida no campo.

O número de determinações do Grau de Compactação - GC - será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela contratada conforme Tabela de amostragem variável.

Aceitação e Rejeição

Os valores dos ensaios de limite de liquidez, limite de plasticidade e de equivalente de areia deverão estar de acordo com esta especificação.

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A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 0,5%.

Serão controlados estatisticamente os valores máximos e mínimos da granulometria da mistura, adotando-se o seguinte procedimento:

- ks < valor mínimo admitido ou + ks > valor máximo admitido rejeita-se o serviço.

- ks valor mínimo admitido e + ks valor máximo admitido aceita-se o serviço.

Sendo:

n

iX

X

1n

2XiX

s

Onde:

Xi - valores individuais.

- média de amostra.

s - desvio padrão da amostra.

k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - número de determinações.

Será controlado estatisticamente o valor mínimo do ISC e do Grau de Compactação - GC - adotando-se o seguinte procedimento:

Se - ks < valor mínimo admitido rejeita-se o serviço;

Se - ks valor mínimo admitido aceita-se o serviço;

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

Controle Geométrico

Após a execução da base, proceder a relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) + 10 cm em relação à largura da plataforma;

b) até 20%, em excesso, para flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

c) 10%, quanto à espessura do projeto da camada.

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5.5.2. Blocos Pré-moldados de Concreto

Generalidades

Esse tipo de pavimento é constituído por blocos de concreto de cimento Portland com diversos formatos, justapostos, com ou sem articulação e rejuntados ou não com material asfáltico, assentados sobre lastro de pó de pedra ou areia lavada, executados sobre sub-base ou base; de acordo com os alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal estabelecida pelo projeto e confinada lateralmente por sarjetas ou guias.

Materiais

Blocos

As peças pré-moldadas de concreto devem ser fabricadas por processos que assegurem a obtenção de concreto suficientemente homogêneo, compacto e de textura lisa, devendo atender as exigências da NBR 9781e as seguintes características:

a) formato geométrico regular, não apresentando dimensões superiores a 45 cm nas duas direções ortogonais;

b) devem possuir as arestas da face superior bisotadas com um raio de 3 mm;

c) devem possuir dispositivos eficazes de transmissão de carga de um bloco a outro, não devendo possuir ângulos agudos e reentrâncias entre dois lados adjacentes;

d) quanto ao desempeno das faces, não são toleradas variações superiores a 3 mm, que devem ser medidas com o auxílio de régua apoiada sobre o bloco.

e) a resistência característica à compressão, determinada conforme NBR 9780, deve ser maior ou igual a 35 MPa para solicitação de veículos comerciais, ou de linha, e maior ou igual 50 MPa quando houver tráfego de veículos especiais ou solicitações capazes de produzir acentuados efeitos de abrasão, ou a resistência característica definida na estrutura do projeto de pavimento.

Pó de pedra

O pó de pedra utilizado no lastro deve ser livre de torrões de argila, matéria orgânica ou outras substâncias nocivas, e devem atender a especificação DNER-EM 038.

O pó de pedra deve possuir grãos que passem pela peneira 4,8 mm e fiquem retidos na peneira 0,075mm.

Areia fina

O material a ser utilizado para o rejuntamento das peças deve ser areia fina com grãos menores que 2,5 mm. O uso de peneira de malha quadrada permite retirar os grãos maiores que 2,5 mm, contaminantes e corpos estranhos, além de soltar a areia para que seque mais facilmente. Na hora da colocação, a areia precisa estar seca, sem cimento ou cal: nunca se utiliza argamassa porque isso tornaria o rejunte

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quebradiço. Quando a areia estiver muito molhada, pode-se estendê-la em camadas finas para secar ao sol ou em área coberta. Deve-se evitar o contato da areia com o solo e remexê-la com freqüência. Em média, é preciso utilizar em torno de 3,5 litros de areia por m², ou seja, 1 m³ serve para selar 285 m² de pavimento.

Equipamentos

Antes do início dos serviços todo equipamento deverá ser examinado e aprovado pela fiscalização.

O equipamento básico para a execução da camada de pavimento com peças pré-moldadas de concreto compreende as seguintes unidades:

a) rolo compressor liso de 10 t a 12 t;

b) caldeira para asfalto, dotada de rodas pneumáticas, engate para reboque, torneira lateral para retirada de asfalto em baldes ou regadores, maçarico e termômetros;

c) outras ferramentas, tais como: pás, picaretas, carrinhos de mão, régua, nível de pedreiro, cordões, ponteiras de aço, vassouras, alavanca de ferro, soquetes manuais ou mecânicos, placas vibratórias e outras;

Execução

Condições Gerais

Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.

A camada de blocos pré-moldados só deve ser executada quando a camada subjacente estiver liberada quanto aos requisitos de aceitação de materiais e execução.

A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antes da execução do pavimento de com peças pré-moldadas de concreto.

Durante todo o tempo que durar a execução do pavimento com peças pré-moldadas de concretos os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação.

A base da camada dos blocos intertravados deve ser drenada, interligando o coxim de areia grossa ou pó de pedra à rede de drenagem, ou aos drenos laterais da via, a fim de permitir o escoamento d'água.

Quando este tipo de pavimento for executado sobre a sub-base, esta deve ser constituída por material coesivo ou brita graduada de granulometria fechada, ou seja, com mínimo de vazios, para evitar a perda de areia da camada de assentamento das peças, contribuindo para melhoria no padrão de acabamento da superfície do pavimento.

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Execução

Colchão de areia

Sobre a sub-base ou base concluída deve ser lançada uma camada de material granular inerte, areia ou pó de pedra, com diâmetro máximo de 4,8 mm e com espessura uniforme, após compactada de 3 cm a 5 cm, na qual devem ser assentados os blocos de concreto. O coxim de areia ou pó de pedra deve ser confinado por guias e sarjetas, cuja colocação é obrigatória neste tipo de pavimento.

Distribuição das Peças

As peças transportadas para a pista devem ser empilhadas, de preferência, à margem desta. Cada pilha de blocos deve ser disposta de tal forma que cubra a primeira faixa à frente, mais o espaçamento entre elas. Se não for possível o depósito nas laterais, as peças podem ser empilhadas na própria pista, desde que haja espaço livre para as faixas destinadas à colocação de linhas de referência para o assentamento.

Colocação de linhas de referência.

Devem ser cravados ponteiros de aço ao longo do eixo da pista, afastados, no máximo, 10 m uns dos outros. Em seguida, cravar ponteiros ao longo de duas ou mais linhas paralelas ao eixo da pista, a uma distância desse eixo igual a um número inteiro, cinco a seis vezes as dimensões da largura ou comprimento das peças, acrescidas do espaçamento das juntas intermediárias.

Marcar com giz nestes ponteiros, com o auxílio de régua e nível de pedreiro, uma cota tal que, referida ao nível da guia, resulte a seção transversal correspondente ao abaulamento estabelecido pelo projeto.

Em seguida distender fortemente um cordel pelas marcas de giz, de ponteiro a ponteiro, segundo a direção do eixo da pista, de modo que restem linhas paralelas e niveladas.

Assentamento das Peças

O assentamento das peças deve obedecer a seguinte seqüência:

a) iniciar com uma fileira de blocos, dispostos na posição normal ao eixo, ou na direção da menor dimensão da área a pavimentar, a qual deve servir como guia para melhor disposição das peças;

b) o nivelamento do assentamento deve ser controlado por meio de uma régua de madeira, de comprimento um pouco maior que a distância entre os cordéis, acertando o nível dos blocos entre estes e nivelando as extremidades da régua a esses cordéis;

c) o controle do alinhamento deve ser feito acertando a face das peças que se encostam aos cordéis, de forma que as juntas definam uma reta sobre estes;

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d) o arremate com alinhamentos existentes ou com superfícies verticais deve ser feito com auxílio de peças pré-moldadas, ou cortadas em forma de ¼, ½ ou ¾ de bloco;

e) de imediato ao assentamento da peça, deve ser feito o acerto das juntas com o auxílio de uma alavanca de ferro própria, igualando assim, a distância entre elas. Esta operação deve ser feita antes da distribuição do pedrisco para o rejuntamento, pois o acomodamento deste nas juntas prejudicará o acerto. Para evitar que areia da base também possa prejudicar o acerto, certos tipos de peça possuem chanfros nas arestas da face inferior;

f) o assentamento das peças deve ser feito do centro para as bordas, colocando-as de cima para baixo evitando-se o arrastamento da areia para as juntas, permitindo espaçamento mínimo entre as peças, assegurando um bom travamento, de modo que a face superior de cada peça fique um pouco acima do cordel;

g) o enchimento das juntas deve ser feito com areia, pedrisco, ou outro material granular inerte, vibrando-se a superfície com placas ou pequenos rolos vibratórios;

h) após a vibração, devem ser feitos os acertos necessários e a complementação do material granular do enchimento até ¾ da espessura dos blocos.

Rejuntamento

A areia é posta sobre os blocos em camadas finas para evitar que sejam totalmente cobertos. O espalhamento é feito com vassoura até que as juntas sejam completamente preenchidas. Quando se tem maior volume de pessoal, a varrição pode ser alternada com a compactação final. Esta é feita passando-se o rolo compactador iniciando por passadas na borda da pista e progredindo o centro, nos trechos retos e até a borda externa, nos trechos em curva.

A abertura das juntas deve estar compreendida entre 2,5 mm a 5,0 mm, salvo nos arremates, a critério da fiscalização.

Não devem ser tolerados desníveis superiores a 5 mm, entre as bordas das juntas.

Abertura do Tráfego

Durante todo o período de construção do pavimento, devem ser construídas valetas provisórias, com a finalidade de desviar as águas de chuva. E não deve ser permitido o tráfego sobre a pista em execução.

Sob a responsabilidade da executante, eventualmente, deve ser liberado o trecho ao tráfego por prazo não inferior a dez dias, para que se processe devidamente o adensamento do material de enchimento.

Controle

Controle do Material

a) Blocos

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O recebimento de cada lote deve ser feito, a critério da fiscalização, na fábrica ou no local de entrega. A cada fornecimento correspondente a 1.600m² de área a ser pavimentada, deve ser formado um lote de 32 amostras.

Cada lote deve ser formado por um conjunto de peças com as mesmas características, produzidas com as mesmas condições e os mesmos materiais. A cada 300 m² deve ser retirada uma amostra de no mínimo 6 peças, e uma peça adicional para cada 50 m² suplementar, até perfazer uma amostra de 32 peças. Deve-se determinar:

- A resistência característica à compressão, aos 28 dias de cura, conforme a

NBR 9780;

- Verificar as dimensões das peças do lote, conforme a NBR 9781;

- Verificar as condições de acabamento das peças do lote.

Controle Geométrico e de Acabamento

Após executar cada trecho de pavimento definido para inspeção, deve ser procedida a relocação e nivelamento do eixo e das bordas, de 20 m em 20 m ao longo do eixo, para verificar se a largura, a espessura e as cotas do pavimento estão de acordo com o projeto.

Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação e discriminadas a seguir:

Materiais

b) Blocos

Os lotes são aceitos desde que:

a) a variação individual das dimensões dos blocos seja de no máximo ± 5 mm;

b) não apresentar dimensões superiores a 45cm, nas duas direções ortogonais;

As peças defeituosas do acabamento devem ser substituídas pelo fornecedor por peças que atendam às demais exigências do item 4.2.2.1, para que o lote possa ser aceito.

c) Resistência

A resistência característica estimada à compressão simples aos 28 dias de cura, calculada de acordo com a equação a seguir:

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1n

2XiX

s

n

iX

X

Onde:

Xi - valores individuais.

- média de amostra.

s - desvio padrão da amostra.

k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - número de determinações.

Tabela - Valores de k

N 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 >32

K 0,920 0,906 0,896 0,883 0,883 0,876 0,868 0,863 0,861 0,857 0,854 0,842 0,842

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os serviços serão aceitos desde que:

- Seja maior ou igual a 35 MPa, quando tratar-se de áreas com solicitação de veículos comerciais, ou a definida no projeto da estrutura do pavimento;

- Seja maior ou igual a 50 MPa, para quando houver tráfego de veículos especiais, ou a definida no projeto da estrutura do pavimento.

Execução

d) Geometria

Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:

- A variação individual da largura da plataforma seja no máximo superior de +10% em relação à definida no projeto;

- Não se obtenham valores individuais da largura da plataforma inferiores as de projeto;

- A espessura média do pavimento for igual ou maior que a espessura de projeto e, a diferença entre o maior e o menor valor obtido para as espessuras seja no máximo de 1 cm.

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Controle Ambiental

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados para proteção do meio ambiente e segurança, a serem observados no decorrer da execução do pavimento com peças pré-moldadas de concreto.

Execução

Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:

a) deve-se ser implantadas a sinalização de alerta e segurança de acordo com a norma pertinente aos serviços;

b) proíbe-se o tráfego desnecessários dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos à vegetação e interferências na drenagem natural;

c) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devidamente sinalizadas, e localizadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recuperadas ao final das atividades;

d) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja na sua manutenção ou operação, devem ser recolhidos em recipientes adequados e dada a destinação apropriada;

e) é proibido a deposição irregular de sobras de materiais utilizado na execução dos serviços junto ao sistema de drenagem lateral, evitando assim o assoreamentos e soterramento da vegetação;

f) é obrigatório do uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

5.6. Pavimentação em concreto betuminoso usinado à quente

5.6.1. Camada de Sub-base

Generalidades

Camada de sub-base, também chamada de camada de bloqueio, é a camada granular de pavimentação executada sobre o subleito ou reforço do subleito devidamente compactado regularizado.

Não será permitida a execução dos serviços, objetos desta especificação, em dias de chuva.

A fração retida na peneira nº 10 no ensaio de granulometria deve ser constituída de partículas duras, isentas de fragmentos moles, material orgânico ou outras substâncias prejudiciais.

Materiais

Os materiais devem apresentar um Índice de Suporte Califórnia superior ou igual a 20% e expansão de no máximo 1%, determinados segundo o método DNER-ME 129

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(método B ou C) com a energia de compactação correspondente ao método DNER-ME 049.

O índice de Grupo (IG) deverá ser igual a zero, quando submetidos aos seguintes ensaios de caracterização:

- DNER-ME 080/94 - Solos - Análise granulométrica por peneiramento

- DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do limite de plasticidade

- DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do limite de liquidez - Método de referência e método expedito.

No caso de solos lateríticos caracterizados no projeto, pela relação molecular

sílica/sesquióxido R 2, os materiais submetidos aos ensaios acima poderão

apresentar Índice de Grupo - IG diferente de zero e expansão 0,5%, desde que o ensaio da expansibilidade (DNER-ME 029) apresente um valor inferior a 10%.

Equipamentos

A camada de bloqueio será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado, que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida. Todo o equipamento, antes do início da execução dos serviços, será examinado pela fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a ordem para o início dos serviços.

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de camada de bloqueio:

a) Motoniveladora pesada, com escarificador;

b) Carro-tanque distribuidor de água;

c) Rolos compactadores tipos liso, liso-vibratório e pneumático;

d) Grade de discos.

e) Pulvi-misturador e central de mistura.

Execução

A execução da camada de bloqueio subordinar-se-á aos elementos constantes das Notas de Serviço estabelecidas pelo projeto.

A execução da sub-base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais, em usina ou na pista, seguidas de espalhamento, compactação e acabamento, realizados na pista devidamente

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preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.

Quando houver necessidade de executar camada de sub-base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de sub-base será 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio DNER-ME 129, e o teor de

umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado 2%.

Manejo Ambiental

Os cuidados a serem observados visando à preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas à execução da camada de sub-base estabilizada granulometricamente, são:

Na exploração das ocorrências de materiais:

- Atendimento às recomendações preconizadas nas especificações DNER-ES 281 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.

- Caso seja utilizado material pétreo, os seguintes cuidados deverão ser observados na exploração das ocorrências de materiais:

- O material somente será aceito após a contratada apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia junto ao Livro de Ocorrências da Obra.

- Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental.

- Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

- Não provocar queimadas como forma de desmatamento.

- As estradas de acesso deverão seguir as recomendações do DNER-ES 279.

- Deverão ser construídas, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d’água.

- Caso a brita seja fornecida por terceiros exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental competente.

-

Na execução:

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- Os cuidados para a preservação ambiental se referem à disciplina do tráfego e estacionamento dos equipamentos.

- Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d’água.

Controle

Controle Tecnológico

Ensaios

a) Determinações de massa específica aparente, in situ, com espaçamento

máximo de 100 m de pista, por camada, determinada pelos métodos DNER-

ME 092 e DNER-ME 036, nos pontos onde forem coletadas as amostras para

os ensaios de compactação;

b) Uma determinação do teor de umidade, imediatamente antes da

compactação, para cada 100 m de pista (método DNER-ME 052 ou DNER-

ME 088). Tolerância de 2% da umidade ótima.

c) Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e

granulometria por peneiramento, respectivamente segundo os métodos

DNER-ME 122, DNER-ME 082 e DNER-ME 080), com espaçamento máximo

de 300 m de pista ou por jornada diária de trabalho.

d) Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e expansão pelo método DNER-

ME 049, na energia de compactação indicada no projeto para o material

coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser

coletada uma amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por camada,

por jornada diária de trabalho.

e) Um ensaio de compactação segundo o método DNER-ME 129 (método B ou

C), para massa específica aparente seca máxima, com espaçamento máximo

de 300 m de pista, ou por jornada diária de trabalho, com amostras coletadas

em pontos obedecendo sempre à ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo,

eixo, bordo direito, etc., a 60 cm do bordo.

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No caso da utilização de material britado ou mistura de solo e material britado, a energia de compactação de projeto poderá ser modificada quanto ao número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais, em condições reais de trabalho no campo.

Os cálculos do Grau de Compactação, GC 100% serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca obtida no laboratório e da massa específica aparente “in situ” obtida no campo.

OBS.: Para os itens c, d e e, a freqüência poderá ser reduzida para 01 amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso do emprego de materiais homogêneos.

O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pela contratada, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem variável

N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras k = coeficiente multiplicador = risco do executante

O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4000 m²) é de 5.

Aceitação

O valor do IG, calculado a partir dos ensaios de caracterização do material, de acordo com 5.1.2. e 5.1.6.1.1 item c), deverá sempre apresentar o resultado IG = 0, exceto no caso de solos lateríticos.

A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 1%, e para os solos lateríticos inferior a 0,5%.

Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC do projeto e Grau de

Compactação, GC 100%, adotando-se o seguinte procedimento:

- ks < valor mínimo de projeto ou + ks > valor máximo de projeto rejeita-se o serviço.

- ks valor mínimo de projeto e + ks valor máximo de projeto aceita-se o serviço.

Sendo:

n

iX

X

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1n

2XiX

s

Onde:

Xi - valores individuais.

- média de amostra.

s - desvio padrão da amostra.

k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Controle Geométrico

Após a execução da camada, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) 10 cm, quanto à largura da plataforma;

b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

c) 10% quanto à espessura do projeto na camada projetada.

5.6.2. Base Estabilizada Granulometricamente

Generalidades

A presente especificação estabelece o processo de execução de bases estabilizadas granulometricamente, fornece especificações de materiais, indica equipamento mínimo, controle de qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação e rejeição dos serviços.

Base estabilizada granulometricamente é definida como uma camada granular de pavimentação executada sobre a sub-base, subleito ou reforço do subleito devidamente regularizado e compactado.

Materiais

Os materiais destinados a confecção da base devem apresentar as seguintes características:

a) Quando submetidos aos ensaios:

- DNER-ME 054/94 - Equivalente de areia

- DNER-ME 080/94 - Solos - Análise granulométrica por peneiramento

- DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do limite de plasticidade

- DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do limite de liquidez - Método de referência e método expedito.

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Os materiais deverão possuir composição granulométrica satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir de acordo com o nº N de tráfego do DNER.

Tipos Para N > 5 X 106

Para N < 5 X 106

Tolerâncias

Peneiras A B C D E F da faixa

% em peso passando de projeto

2” 100 100 - - - - 7

1” - 75-90 100 100 100 100 7

3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 - - 7

Nº 4 25-55 30-60 35-65 50-85 55-100 10-100 5

Nº 10 15-40 20-45 25-50 40-70 40-100 55-100 5

Nº 40 8-20 15-30 15-30 25-45 20-50 30-70 2

Nº 200 2-8 5-15 5-15 10-25 6-20 8-25 2

- a fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%.

- a porcentagem do material que passa na peneira nº 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40.

b) Quando submetido aos ensaios:

DNER-ME 129 (Método B ou C) - Solos - Compactação utilizando amostras trabalhadas

DNER-ME 049 - Solos - Determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas.

- o Índice de Suporte Califórnia, deverá ser superior ser superior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%, com energia de compactação do Método B.

- o agregado retido na peneira nº 10 deverá ser constituído de partículas duras e resistentes, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, estes isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de Los Angeles (DNER-ME 035), não deverão apresentar desgaste superior a 55% admitindo-se valores maiores no caso de em utilização anterior terem apresentado desempenho satisfatório.

-

Equipamentos

O equipamento mínimo obrigatório a ser usado, após a aprovação da fiscalização é o seguinte:

h) Pulvi-misturador;

i) Central de mistura;

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j) Motoniveladora pesada com escarificador;

k) Carro-tanque, com barra distribuidora de água;

l) Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso, liso-vibratório e pneumático;

m) Grade de discos;

n) Outros equipamentos a critério da fiscalização.

Execução

A execução da base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista ou em central de mistura, bem como o espalhamento, compactação e acabamento na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.

Quando houver necessidade de se executar camada de base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de base será 10 cm, após a compactação.

Manejo Ambiental

Observar os seguintes cuidados visando à preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da camada de base estabilizada granulometricamente:

Na exploração das ocorrências de materiais:

- Atender às recomendações preconizadas nas DNER-ES 281 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.

- Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências materiais:

Apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia da licença junto ao Livro de Ocorrências da obra.

Evitar a localização de pedreira e instalações de britagem em área de preservação ambiental.

Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

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Impedir queimadas como forma de desmatamento.

Seguir as recomendações da DNER-ES 279, na implantação das estradas de acesso.

Construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d’água.

Exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação junto ao órgão ambiental competente, caso a brita seja fornecida por terceiros.

Na execução:

- Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos.

- Proibir o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma a evitar que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, sejam levados até cursos d’água.

Controle

Controle Tecnológico

Ensaios

Deverão ser adotados os seguintes procedimentos:

- Ensaios de caracterização e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-ME 054, DNER-ME 080, DNER-ME 082, DNER-ME 122, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego de usina de solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.

- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (método B ou C) com materiais coletados na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300 m de extensão, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000 m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. No caso do emprego em usina de solos, as amostras correspondentes serão coletadas na saída do misturador.