Rita Tiziana VerardoPolastrini

Infusion Nurses Society - Brasil Diretrizes

1660 - Sir Christopher Wren – criou a primeira agulha hipodérmica, fez a injeção de substâncias em animais

1853 - Descrita a técnica do uso de agulhas e seringas para administração de medicamentos e soluções por via intravenosa

• 1876 – Dispositivos para infusão eram rudimentares, todas as transfusões eram diretas

1957 - materiais utilizados para terapia intravenosa◦ Uso de agulha de aço reusavel◦ Fixação com atadura de couro ◦ Seringa de vidro◦ Equipos para infusão de borracha

trocados quando impregnados

1860 - Florence Nightingale promoveu a abertura da primeira escola de enfermagem

1910 - Enfermeiros responsáveis pela administração de drogas

1940/1950 - enfermeiros assumem a responsabilidade de punção venosa e administração de drogas intravenosas em pacientes submetidos a cirurgias e com desidratação grave

Década 70 - “IV Nurses” – Enfermeiros responsáveis pela TIV

1980 – “IV Nurse Day” – 25 de Janeiro

Apesar das primeiras descobertas terem sido realizadas no século XVII somente a partir dos anos 50 é que começa a ser difundida esta terapia devido a descoberta de novos materiais cada vez mais biocompatíveis.

Década de 50 - 20% dos pacientes internados eram submetidos a TIV

Hoje – 90% dos pacientes são submetidos a TIV

Philips - 2001

A área da saúde costumava ser mais simples, menos eficaz e mais segura.

A área da saúde é hoje mais complexa, mais eficaz e menos segura. Chantler, 1997.

O processo de cognição humana não é perfeito e a possibilidade de cometer erros é uma característica dos seres humanos.

Chantler, 1997

Mudança da clientela

Mudança da organização

Avanços tecnológicos

Evolução dos profissionais

O acesso intravenoso é responsável por cerca de 1,9% de todas as infecções adquiridas no hospital;

A administração intravenosa de fluidos estabelece uma conexão do meio externo com a corrente sanguínea ultrapassando a barreira de proteção principal que é a pele;

As infecções da corrente sanguínea aumentam o tempo de internação e estão associadas ao aumento de morbidade e mortalidade

Guimarães T. - 2008

Qualidade do material

Tipo de material

Tamanho do dispositivo e local

Experiência do profissional

Durabilidade do acesso vascular

Conexões e sistemas de infusão

A INS Brasil, fundada em 06 de Maio de

2002, é uma sociedade civil de direito

privado, sem fins lucrativos, de caráter

científico, didático, cultural e social,

atuando como Organização Não

Governamental (ONG).

INS BRASIL

Missão

A INS Brasil tem como missão o aprimoramento

de conhecimentos científicos e práticos dos

procedimentos relacionados à terapia

intravascular junto à comunidade de

profissionais de saúde.

1) Enfoque disciplinar;2) Democratização da informação;3) Enfoque multidisciplinar;4) Atuar sempre dentro dos principios da legalidade e respeito às condutas e práticas éticas vigentes no país;5) Cooperação e troca de informações com outras INS de outros países

Princípios Norteadores

1) Criar na comunidade de profissionais de saúde, um espaço livre de interesses para desenvolver conhecimentos sobre terapia intravascular em todos os seus aspectos;

2) Estimular pesquisas nesta área;

Objetivo

3) Informar e atualizar a comunidade de profissionais de saúde;

4) Criar interesse na comunidade de profissionais de saúde sobre o assunto;

5) Gerar processos de educação continuada para os profissionais da área.

Objetivo

MUDANÇA DE CULTURA!

O papel do enfermeiro especialista em infusão é baseado na educação,

experiência e conhecimento vivenciado na prática clinica e

tecnologia.

1) Integração de grupos e pessoas criando uma rede de trabalho e informação, acessível a todos os profissionais;

2) Desenvolvimento de cursos, eventos e periódicos informativos aos interessados;

3) Criação de recomendações, com base científica, para desenvolvimento e orientação de profissionais de saúde.

Programa de educação

Diretrizes INS Brasil - 2008

Elaborado por profissionais brasileiros

Adaptado a realidade do Brasil

Dirigido à prática assistencial

Grupo de TIV

Educação Permanente

Escolha do sistema de infusão

Estratégias para o controle de infecção

Complicações relacionadas a TIV

Peculiaridades em neonatologia e pediatria

Segurança do paciente

•Conhecimento de anatomia e fisiologia

• Conhecimento específico do acesso vascular

• Modalidades do tratamento de infusão

• Participação no planejamento de cuidados ao paciente.

•Habilidade necessária para administração de terapias de infusão.

• Conhecimento da tecnologia associada a terapia de infusão.

Determinar critérios de avaliação e aquisição de materiais;

Avaliar custo x benefício;

Padronização x características do hospital;

Avaliação em conformidade com requisitos técnicos e legais conforme órgão regulador.

Realizar protocolo, avaliar e verificar aplicabilidade

Realizar treinamento

Cadastrar materiais aprovados e reprovados

Acompanhar desempenho

Em caso de problemas: notificar a gerência de risco do hospital, o fabricante e a ANVISA

Atender às necessidades do paciente com segurança

Atender às necessidades do profissional com segurança

Atender às necessidades da Instituição

Estiver de acordo com as normas vigentes

• Relacionado ao paciente:

- Aspectos psicossociais

- Sensibilidade do paciente

- Relação social

- Recursos econômicos

• Relacionado à equipe:

• Interação

• Colaboração

• Participação no processo de decisão do trabalho

Comunicação

Educação do paciente

Tecnologia

Educação continuada

Aspectos legais

Melhoria do desempenho

Pesquisa

Consultoria

Gerência clinica

Processo orçamentário

Manual ANVISA02/09/2010

Chancela INS Brasil2011

Fóruns regionais

Atualização da Diretriz

Manual de CCIP

Curso de habilitação em CCIP

Recomendações para a prática do CCIP

Cursos de extensão em Terapia Infusional

Titulo de especialista em Terapia Infusional

Fundamentação teórica

Conhecimento

Treinamento

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