INNO XXIV Rio de Janeiro — Segunda-feira, 5 de Fevereiro...

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INNO XXIV Rio de Janeiro Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 1934 N. 7 572 Kcdactor-clicfet Carvalho Nelto Gerente: Vasco Lima » «a *^H - Sn ' w f aaaaak. ¦ ¦9 ^D t-^rtrsSrHÉi fei) Propriedadea da Sociedade Anonyma A NOITE extraordinária REDACÇÃO, ADMINISTR.AÇÂO E OFFICINAS: PRAÇA MAUA, 7 TELEPHONES: 4-4340 a 4-4345 (Hêde de ligações internas) 4-6330 (Redacção e ligações directas) 3-1556 (Informações) AGENCIA; LARGO DA CARIOCA N". 10 Telephone: 24918 ' Edição Ex traordinaria egou ao Rio o novo embai xador da França homenagens tributadas ao íllustre diplomata "O Rio de Janeiro gloria do mundo", declara, em discurso, o Sr. Louis Hermite > mm. Assassinado o dire- ctor sportivo do Tietê ES¦ ATIRO" t ., | S. PAULO. 4 (Serviço especial ci'A g i NOITE) As rodas sporlivas paulis- Ias foliam, hoje, surprelicndidiis pela noticia do assassinio de Marino To- lcnlino, director rportivo do Tietê. O campeão náutico saia de uma fes- ta cm casa de Luiz Margarido,.dircctor daquelle club, e ao passar pela avenida São João, no largo do Pnysandu', pa- rou para ouvir uma banda dc nm- sica. Tolenlino observou ao maestro que não tocasse musicas velhas. O musico o o sporlsinan travaram luta, em meio da qual aquelie sacou dc um revólver e atirou. A morlc de Tolcntino deu-se logo depois. Terminou a greve na Cantareira CONCEDIDO O AUGMENTO, OS EMPREGADOS JA' VOLTA- RAM AO TRABALHO j A intervenção do commandante Ary Parreiras para a solução do caso yyy Aí. í: O: ?'•$'$/¦:< m •'&¥¦¦¦ % O Sr. Louis llemiíe c a gou, bonlem, a esla capital o unhaixíidni- da Franja no Brasil, ande l.ouis Hcrniitc. O jllústíc ala é uma personalidade de u relevo, pelo seu brilho intel- e notório prestigio, lendo cc- vários cargos importantes no liz, entre os quaes o dc dircclor liincle dos mais notáveis ehancél- 1'raucezcs, como Ilibol, liriand, mil, l.cygues, Lclcbvrc, Poilicaré os. Ingressando na diplomacia, nus embaixadas da França cm [nglon, Madrid c Berlim, no pos- [secretario, sendo mais tarde pro- [p a ministro plcnipotcncinrio c [ido para o cargo de secretario presidência de Paul Dcscha- íislra da França na Dinamar- Srã. embaixatrh, a bordo, enlre pes ca, o Sr. Louis Hermite, agora,esco- lliido para preencher a vaga deixada pelo Sr. Alhcrt Kammcrei', c, pois, um diplomata brilhante, servido por uma longa experiência e uma visão cscla- recida. 0 illuslrc diplomata; que viajou pelo "Florida", chegou ao nosso paiz ecr- cado de vivas sympalhias, pois. de rua acção, todos esperam que ainda mais .se estreitem os laços de amizade que ligam as duas nações. O novo cmhai- xador francez teve concorrida e bri- Jhanle recepção. ¦ Cerca das 8 horas, o "Plorida" nlra- cou ao armazem 18, onde crescido era o numero de pessoas do maior des- laque social que d esperavam. ,-;; Poucos niinulos, depois, S. Kx., cirç a/,?.a«.|t.ií ¦6&f'f soas que os receberam companhia dc sua Exma. esposa, recebia ii bordo, os cumprimentos dessas per- sonalidadcs, dentre as quaes pudemos destacar o Dr. liubcns de. Mello, intro- duclor diplomático, o Sr, Conde de Ghafault, encarregado dos negócios da França, o Sr. Conde de Sézc, allacbé (.'oniniercial a embaixada franceza, o presidente da Camãrri de Commercio Franceza. o Sr. Marot, director das cOínpanhiits franeczas dc navegação Sud-Alliinliquc c Chargcurs lleunis, os Srs. Morley c Braga, directores do Banco Franòçiç c Italiano, o represen- lantc da Comp:i;;nie.(lu Port dc Itio dc Janeiro, ò coronel lliiudouin, chefe da Missão Militar Franceza além de mui- Ias familias. (CONTINUA NA ULTIMA HORA. O NOVO GOVERNO FRANCEZ Vae ser feita completa luz sobre o casa Stavisky PAUIS, i (Havas) Depois da rc- união do Conselho de Gabinete, o Sr. Daladier fez a seguinte Ücclqra^ãò: "O presidente do Conselho] responsa- vel pela autoridade do governo, re- cusa-sc a qualquer polemica pela im- prensa e se preoccüpii com o cum- prinienlo seu dever para com o paiz. Resolvida a fazer completa luz sobre o caso Stavisky c a tornar im- possivef dc agora cm deante todas as tolerâncias anteriormente registadas, não sc deixará delcr por nenhuma consideração. A commissão que será desde logo encarregada de examinar o caso Stavisky receberá- immediala- mente depois da sua constituição to- dos os documentos necessários ao cumprimento da sua missão c notada- mente a lisia completa dos cheques de Stavisky." PARIS, -t (Ilavasl —O.Sr. Mar- cliandeau foi nomeado ministro das Finanaçs e do orçamento na vaga do Sr. Pietri. Para a pasta da Guerra foi nomeado o Sr. Paul Iloncoiir, ü Sr. Joubcrt foi nomeado sub-scereta- rio dc Estado das Finanças c orça- menlo, AGGREDIDA A FACA Maria Trindade, brasileira, dc côr branca, solteira, de XI annos dc cdáde o moradora á rua Alexandrina 11. ififi, casa XXV, fni. Iionlcui, á noite, aggre- elida a faca, ficando ferida nas cosias. A vicliina foi soecorrida no Posto (!c Assistência Meyer, retirando-se ile- 1 pais para a respectiva residência. ^-r~ff". >-W.,,:.!";.-.7."^.!WL ,«¦' ..wuw ¦ '''''''MaaaaVaaanaaaaaaaaaaaaaaaaanalaaaalaaaaaaBaaaaaaaaaM \ Vnidos rebocadores da Marinha, partindo do 1'haroux conduzindo passageiros A população dc Nictheroy conlava amanhecer, hontem, com o trafego (lc bondes restabelecido. O chefe dc Po- licia fluminense c o director do De- parlamento dos Serviços Públicos do Estado do Iiio, chtrcvlstando-sc, sab- bado, ã tarde, com os operários da Cantareira, obtiveram delles a promes- sa dc que no dia seguinte, ás sele lio- ras, dariam uma resposta definitiva sobre a proposta a elles feita pelo so- crclario du Producção. Qualquer que fosse essa resposta, que . o governe resolvera aguardar, adcanlava-se, cn-. tão. o serviço dos bondes seria im- ihèdialamciite restabelecido. l''oi sob essa espectaliva que a no. pulação fluminense terminou fl rtoilc dc sabbado. A esperança, porém, que acalentou a todos se desfez aos pri- meiros minutos dc domingo, com a altitude do pessoal da navegação: as barcas fizeram a sua derradeira via- gem das 21 horas c não dcsalracaram mais! O movimento tomou, assim, um as- pcclo mais serio: urgia unia solução immcdiat.i.' A Cantareira, os grevistas e o governo precisavam resolver o assumpto cm definitivo. Rcalisou-se an annunciada reunião na casa dc carros. Ali compareceu o chefe dc Policia, que. ouviu a recusa formal dos grevistas! Ninguém quiz acecilur á proposta do secretario da Producção. O desanimo não chegou, porém, a dominar. Kcslava ainda a acção do chefe do governo que, informado dos acontecimentos, embarcou apressada- mente em Angra dos Jlcis, rumo de Niclheroy. : O chefe dc Policia do Kstado dn ílio, foi, honleni, pela manhã, n.casa de cairos e ali deu a conhecer aos grevistas os termos do officio du Can- lareira acceilaiulo, como formula pa- ra solucionar a grévc, o Tribunal Ar- (CONTINUA NA ULTIMA HORA) çaHMft? ¦ ^y-f-1'' tf x,. cidade •*?#' ¦ ,*\t5',í»>"«r' Cidade viveu, sabbado. A noite,'brP Ide intensa vibração. Conforme U.mios, a entrada do rei Momo Jluiu um acontecimento sensacio- uma nola incdil.-i nos aiiuaes do vai carioca. Formidável massa lar, accúniuláda na praça Maná e Ig" da Avenida Rio Branco, assis- 'passagem do cortejo Iriumplial do íimo da Folia, entre expansões de juliilo e enthusiasmo. Foliões dc edades, homens, senhoras e acclamou delirantemente o glorioso soberano da Folia - sabbado— A vibração popular - A ordem do cortejo U. Na f. 0 imponente e sensacional desfile carnavalesco' de Avenida e no Palácio das Festas creanças, sc congregavam .para teste- ínuiibar, da maneira mais eloqüente c significativa, o seu apreço ao jovial tnonarcha. De todas as partes «la ei- dade, affluíam milhares de pessoas, le- gilõcs.de carnavalescos ardorosos,-para admirar o imponente espcctaculo que deslumbrou a população. Desde ás pri- meiras horas clã noite, começou o mo- vimento, sempre crescente, procurando todos collocar-sc em logares de onde melhor pudessem apreciar o corlejo. Uma hora antes do desfile, a multidão era incalculável. Premiam os . fo- liões, cheios de ansiedade, alongando o olhar, procurando vee se liaviit co- nicçado a sc movimentar o imponente prestito. A espectaliva cra dc singular curiosi- dade cm torno da figura majestosa do glorioso nionarcha que viria, dentro cm pouco, instnllár no Rio u s^lc do teu reinado inirabolantca ¦ i Üm rumor feslivo pairava no nm- bienle. 0 rei Momo ia ser recebido em meio da satisfação geral, uma imile cheia dc alegria c de risos. O cortejo, pela sua extensão e pelos hltraèliV.òs que apresentou, foi simplesmente cs- peclacular. Jamais a cidade assistiu, no gênero, desfile tão grandioso c cinpol- galitc, quanto o de sahhado, que con- tribuiii para elevar ainda mais os l'ú- ros do Carnaval carioca, cuja abertura official merecia, .realmente, ser assi- grialada por acontecimento de tão am- ;¦?-»" 4<# "'&¦¦;: ''**$$''. * a*, f* m< ¦s.y.$?y.\ú ..¦.'.¦.-.'.'.¦¦ ''¦'•fôSJy'-'- -^'- -"'¦¦' -^-'''s^&ãvSflaaflali^Haar^&J--'¦''¦-' '''^'''Sffic*' ¦'¦*¦*,íífaX-'-'¦'-'¦'- ¦ ¦ ¦:":':^$joSiF^:^"'S-:-¦¦^'^^^^'---^'a^L^LW^m^L^Bt^-'.¦ -'t-- ¦ ''.y^'^!^L^L%-- '->^v^-mi^pj ã Si II S. M. Momo 1 c Único, nu baile do Palácio das bestas, rieibenio a gante assistcncia >*&. m '-ntie o mulo) júbilo dos voriocas, S. M. passa pela Avenida, ovacionado pela arande massa de novo, que sc comprimia na bclla artéria ¦ ¦ ...' *¦' ... i pio relevo. Sob os calorosos applausos do povo, maravilhado pela magnificen- cia e esplendor do colossal cortejo, du- rou quasi duas horas o brilhante des- file, a qué se incorporaram os gran- des clubs, com representações numero- grandiosa manifestação da cie- sas, dando maior expressão c realce aos cxccpcionacs festejos cm louvor c Honra do soberano da Galhofa. Em todo o trajeclo, provocou o des. file manifestações vibrantes, sendo Momo delirantemente acelaim,do. 0 .Hibilo da multidão, o frenesi, o riithu- Miismo dos foliões, á passagem do po- deroso monarchn eram verdadeiramente indcscriplivcis. Exultava a alma cama- *-n;rt?i™.1. povo' énflPM, Iribnlaiido a (COaNTlNttA NA t.M.TLMA HliPi» i ~&*l.,*.a L gô-i-VÊL ^^ L|.^ U ü M-I-RJlC l^E© i VIL

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INNO XXIV Rio de Janeiro — Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 1934N. 7 572

Kcdactor-clicfet

Carvalho Nelto

Gerente: Vasco Lima

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*^H - Sn ' w f(« aaaaak. ¦

¦9 ^Dt-^rtrsSr HÉi fei)

Propriedade a

da Sociedade Anonyma

A NOITE

extraordinária REDACÇÃO, ADMINISTR.AÇÂO E OFFICINAS: PRAÇA MAUA, 7TELEPHONES: 4-4340 a 4-4345 (Hêde de ligações internas) 4-6330 (Redacção e ligações directas) 3-1556 (Informações)

AGENCIA; LARGO DA CARIOCA N". 10 — Telephone: 24918 'Edição Extraordinaria

egou ao Rio o novo embaixador da França

homenagens tributadas ao íllustre diplomata — "O Rio de Janeirogloria do mundo", declara, em discurso, o Sr. Louis Hermite

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Assassinado o dire-ctor sportivo do

TietêES ¦

ATIRO" t., | S. PAULO. 4 (Serviço especial ci'Ag i NOITE) — As rodas sporlivas paulis-

Ias foliam, hoje, surprelicndidiis pelanoticia do assassinio de Marino To-lcnlino, director rportivo do Tietê.

O campeão náutico saia de uma fes-ta cm casa de Luiz Margarido,.dircctordaquelle club, e ao passar pela avenidaSão João, no largo do Pnysandu', pa-rou para ouvir uma banda dc nm-sica. Tolenlino observou ao maestroque não tocasse musicas velhas. Omusico o o sporlsinan travaram luta,em meio da qual aquelie sacou dcum revólver e atirou.

A morlc de Tolcntino deu-se logodepois.

Terminou a greve na CantareiraCONCEDIDO O AUGMENTO, OS EMPREGADOS JA' VOLTA-

RAM AO TRABALHO jA intervenção do commandante Ary Parreiras para a solução do caso

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O Sr. Louis llemiíe c agou, bonlem, a esla capital ounhaixíidni- da Franja no Brasil,ande l.ouis Hcrniitc. O jllústícala é uma personalidade deu relevo, pelo seu brilho intel-

e notório prestigio, lendo cc-vários cargos importantes no

liz, entre os quaes o dc dircclorliincle dos mais notáveis ehancél-

1'raucezcs, como Ilibol, liriand,mil, l.cygues, Lclcbvrc, Poilicaréos. Ingressando na diplomacia,

nus embaixadas da França cm[nglon, Madrid c Berlim, no pos-[secretario, sendo mais tarde pro-[p a ministro plcnipotcncinrio c[ido para o cargo de secretario

presidência de Paul Dcscha-íislra da França na Dinamar-

Srã. embaixatrh, a bordo, enlre pesca, o Sr. Louis Hermite, agora,esco-lliido para preencher a vaga deixadapelo Sr. Alhcrt Kammcrei', c, pois, umdiplomata brilhante, servido por umalonga experiência e uma visão cscla-recida.

0 illuslrc diplomata; que viajou pelo"Florida", chegou ao nosso paiz ecr-cado de vivas sympalhias, pois. de ruaacção, todos esperam que ainda mais.se estreitem os laços de amizade queligam as duas nações. O novo cmhai-xador francez teve concorrida e bri-Jhanle recepção.¦ Cerca das 8 horas, o "Plorida" nlra-cou ao armazem 18, onde já crescidoera o numero de pessoas do maior des-laque social que d esperavam.

,-;; Poucos niinulos, depois, S. Kx., cirça/,?.a«.|t.ií ¦6&f'f

soas que os receberamcompanhia dc sua Exma. esposa, recebiaii bordo, os cumprimentos dessas per-sonalidadcs, dentre as quaes pudemosdestacar o Dr. liubcns de. Mello, intro-duclor diplomático, o Sr, Conde deGhafault, encarregado dos negócios daFrança, o Sr. Conde de Sézc, allacbé(.'oniniercial a embaixada franceza, o

presidente da Camãrri de CommercioFranceza. o Sr. Marot, director dascOínpanhiits franeczas dc navegaçãoSud-Alliinliquc c Chargcurs lleunis, osSrs. Morley c Braga, directores doBanco Franòçiç c Italiano, o represen-lantc da Comp:i;;nie.(lu Port dc Itio dcJaneiro, ò coronel lliiudouin, chefe daMissão Militar Franceza além de mui-Ias familias.

(CONTINUA NA ULTIMA HORA.

O NOVO GOVERNOFRANCEZ

Vae ser feita completa luz sobre ocasa Stavisky

PAUIS, i (Havas) — Depois da rc-união do Conselho de Gabinete, o Sr.Daladier fez a seguinte Ücclqra^ãò:"O presidente do Conselho] responsa-vel pela autoridade do governo, re-cusa-sc a qualquer polemica pela im-prensa e só se preoccüpii com o cum-prinienlo dò seu dever para com opaiz. Resolvida a fazer completa luzsobre o caso Stavisky c a tornar im-possivef dc agora cm deante todas astolerâncias anteriormente registadas,não sc deixará delcr por nenhumaconsideração. A commissão que serádesde logo encarregada de examinar ocaso Stavisky receberá- immediala-mente depois da sua constituição to-dos os documentos necessários aocumprimento da sua missão c notada-mente a lisia completa dos chequesde Stavisky."

PARIS, -t (Ilavasl —O.Sr. Mar-cliandeau foi nomeado ministro dasFinanaçs e do orçamento na vaga doSr. Pietri. Para a pasta da Guerrafoi nomeado o Sr. Paul Iloncoiir, üSr. Joubcrt foi nomeado sub-scereta-rio dc Estado das Finanças c orça-menlo,

AGGREDIDA A FACAMaria Trindade, brasileira, dc côr

branca, solteira, de XI annos dc cdádeo moradora á rua Alexandrina 11. ififi,casa XXV, fni. Iionlcui, á noite, aggre-elida a faca, ficando ferida nas cosias.

A vicliina foi soecorrida no Posto (!cAssistência dó Meyer, retirando-se ile-

1 pais para a respectiva residência.^-r~ff". >-W.,,:.!";.-.7."^.!WL ,«¦' ..wuw ¦

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Vnidos rebocadores da Marinha, partindo do 1'haroux conduzindo passageirosA população dc Nictheroy conlava

amanhecer, hontem, com o trafego (lcbondes restabelecido. O chefe dc Po-licia fluminense c o director do De-parlamento dos Serviços Públicos doEstado do Iiio, chtrcvlstando-sc, sab-bado, ã tarde, com os operários daCantareira, obtiveram delles a promes-sa dc que no dia seguinte, ás sele lio-ras, dariam uma resposta definitivasobre a proposta a elles feita pelo so-crclario du Producção. Qualquer quefosse essa resposta, que . o governeresolvera aguardar, adcanlava-se, cn-.tão. o serviço dos bondes seria im-ihèdialamciite restabelecido.

l''oi sob essa espectaliva que a no.

pulação fluminense terminou fl rtoilcdc sabbado. A esperança, porém, queacalentou a todos se desfez aos pri-meiros minutos dc domingo, com aaltitude do pessoal da navegação: asbarcas fizeram a sua derradeira via-gem das 21 horas c não dcsalracarammais!

O movimento tomou, assim, um as-pcclo mais serio: urgia unia soluçãoimmcdiat.i.' A Cantareira, os grevistase o governo precisavam resolver oassumpto cm definitivo.

Rcalisou-se an annunciada reunião nacasa dc carros. Ali compareceu o chefedc Policia, que. ouviu a recusa formal

dos grevistas! Ninguém quiz acecilurá proposta do secretario da Producção.

O desanimo não chegou, porém, adominar. Kcslava ainda a acção dochefe do governo que, informado dosacontecimentos, embarcou apressada-mente em Angra dos Jlcis, rumo deNiclheroy.

: O chefe dc Policia do Kstado dnílio, foi, honleni, pela manhã, n.casade cairos e ali deu a conhecer aosgrevistas os termos do officio du Can-lareira acceilaiulo, como formula pa-ra solucionar a grévc, o Tribunal Ar-

(CONTINUA NA ULTIMA HORA)çaHMft?

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Cidade viveu, sabbado. A noite,'brPIde intensa vibração. ConformeU.mios, a entrada do rei MomoJluiu um acontecimento sensacio-uma nola incdil.-i nos aiiuaes dovai carioca. Formidável massalar, accúniuláda na praça Maná eIg" da Avenida Rio Branco, assis-'passagem do cortejo Iriumplial doíimo da Folia, entre expansões dejuliilo e enthusiasmo. Foliões dc

edades, homens, senhoras e

acclamou delirantemente o glorioso soberano da Folia -sabbado— A vibração popular - A ordem do cortejo U. Na

f. 0 imponente e sensacional desfile carnavalesco' deAvenida e no Palácio das Festas

creanças, sc congregavam .para teste-ínuiibar, da maneira mais eloqüente csignificativa, o seu apreço ao jovialtnonarcha. De todas as partes «la ei-dade, affluíam milhares de pessoas, le-gilõcs.de carnavalescos ardorosos,-paraadmirar o imponente espcctaculo quedeslumbrou a população. Desde ás pri-meiras horas clã noite, começou o mo-vimento, sempre crescente, procurandotodos collocar-sc em logares de ondemelhor pudessem apreciar o corlejo.

Uma hora antes do desfile, a multidãojá era incalculável. Premiam os . fo-liões, cheios de ansiedade, alongando oolhar, procurando vee se já liaviit co-nicçado a sc movimentar o imponenteprestito.

A espectaliva cra dc singular curiosi-dade cm torno da figura majestosa doglorioso nionarcha que viria, dentro cmpouco, instnllár no Rio u s^lc do teureinado inirabolantca ¦

i Üm rumor feslivo pairava no nm-

bienle. 0 rei Momo ia ser recebido emmeio da satisfação geral, uma imilecheia dc alegria c de risos. O cortejo,pela sua extensão e pelos hltraèliV.òsque apresentou, foi simplesmente cs-peclacular. Jamais a cidade assistiu, nogênero, desfile tão grandioso c cinpol-galitc, quanto o de sahhado, que con-tribuiii para elevar ainda mais os l'ú-ros do Carnaval carioca, cuja aberturaofficial merecia, .realmente, ser assi-grialada por acontecimento de tão am-

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pio relevo. Sob os calorosos applausosdo povo, maravilhado pela magnificen-cia e esplendor do colossal cortejo, du-rou quasi duas horas o brilhante des-file, a qué se incorporaram os gran-des clubs, com representações numero-

grandiosa manifestação da cie-sas, dando maior expressão c realceaos cxccpcionacs festejos cm louvor cHonra do soberano da Galhofa.

Em todo o trajeclo, provocou o des.file manifestações vibrantes, sendoMomo delirantemente acelaim,do. 0

.Hibilo da multidão, o frenesi, o riithu-Miismo dos foliões, á passagem do po-deroso monarchn eram verdadeiramenteindcscriplivcis. Exultava a alma cama-*-n;rt?i™.1. povo' énflPM, Iribnlaiido a(COaNTlNttA NA t.M.TLMA HliPi»

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A NOITE— Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 1934

ÍcqííHovidàdk IP cs m i ®^ gj g> Spertivo^ Tepressão da.mendicância que in-

festa as ruas do Rio ó am assumptode debates diários da imprensa. Real-mente, o espectaculo que sob esteaspecto offercce a capital do paiz,tão justamente ciosa dos seus forosde grande metrópole eivilisada, édos mais tristes. Impedir a explora-ção dos falsos mendigos e ampararconvenientemente os verdadeirosabandonados da vida, doentes ou im-possibilitados para qualquer actividn-de útil. constitue um dever precipuodo Estado.

Certamente, não é este um proble-ma que se possa resolver de um mo-mento para outro, pois não teriam ospoderes públicos os recursos imnv1-diatós para a assistência devida aosnecessitados de verdade. O que setorna preciso no caso é que os go-vernos federal e municipal se tracemum programma de acção systemati-ca, a exemplo do que se vem fazen-do em São Paulo. Quanto á fplsamendicância é um caso de policia debem mais fácil solução.

No campeonato da C. B. D., os paulistas venceram os espiritosantenses — Em Petropolis, o Vasco derrotouo Serrano — 0 campeonato de water-polo

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A morte do maestroErnesto Nazareth

Foi encontrado o corpo no meioda matta

Ha cerca dc «m anno foi intcriindona Colônia dc Psychopathas, cm Ja-carépãgua, o maestro Ernesto Naza-reth.

Illtidindo a vigilância dc dois en-fermeiros, que estavam dsstacados pa-ra guardai-o, o conhecido compositorevadiu-se da Colônia no dia 1 do cor-rente. Procuraram-no dcbaldc. Hon-tem, á tarde, fói o corpo do maestroNazareth encontrado na matta, pro-ximo a represa, na estrada d'Agua.Apresentava eschymoses no frontaldireito e no supercilios. O local é ac-cidentado, íngreme, todo pedregoso,quasi inaeecssivcl

Participado o faetò á policia, o com-missario Paulo Nogueira foi aó locale tratou de investigar. Parece que omaestro teria sido victima de umaqueda.

O côrpô foi removido para o necro-terio.

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WÊmMvWlm^iWmrWimW^Wmmi^m imkv Imil 1 Mi' ' 11 imnii

mmO. unico jogo marcado para hontem, travou-se entre os scleceionados do São Paulo c do K. Santo, nocampo do Dotafogo F, fi. Disputava-se o campeonato da ('.. II. O. e do prelio saiu vencedora a repre-sentação bandeirante. Lsla uma phase da partida, quando da rebatida de um defensor puulisla

rOS PAULISTAS VENCERAM

POR 4x2

O maestro Ernesto Nazareth tinha70 annos dc edade. Era casado e resi-dia á rua dós Arau.jos n. 03. Deixatres filhos que são: a professora Eu-linn dc Nazareth, o Sr. Diniz Naza-reth, funecionario dos Correios e oSr. Ernesto Nazareth, auxiliar doBanco Itno-lBclga.

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Tiros na "batalha" darua da America

Houve, hontem, uma batalha de cón-fetli na rua ria America. Já estava aterminar a fçsta quando entre o in-rilviduo Antônio Celeriano, que dizser vendedor de jornaes, e o marinhei-ro nacional José Ferreira Lima, de24 anhòs, casado, residente á rua Ma-jor Sayão n. 33, surgiu uma discussãopor motivo futil. Celeriano, num ges-Io covarde, sacou do revólver c atiroucontra o maru.jo, ferindo-o.

Guardas-civis prcndcra'Ai o aggres-sor, que foi autuado no 8" districto.

A victima teve os sòccorros daAssistência.

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a esmoUM HOMEM FERIDO

Desoccupados que, hontem, se diver-liam dando tiros para o ar, do inte-rior de um automóvel, na praia deSanta Luzia, alcançaram com um dospro.jectis atirados á esmo o fiscal daLight, n. 149. João da Silva, residenteá rua Visconde de Itauna n. 337.

João foi recolhido pela administra-ção da Santa Casa c ali medicado, pois,foi altingido ria pCrrtã direita póruma das balas.

A policia dó 5" districto abriu irique-rito para apurar quáes foram os au-tores dc taes bravatas.

Um protesto dos capichabas pela ín-clusão de elementos profissionaes no

quadro bandeiranteO jogo de hontem entre capichabas

e- paulistas, cm Scguimento ao canipeo-nato da C. B. I). teve duas pliascsdistinetas. Na primeira, que consti-tuiu o primeiro tempo, pertenceu aos"Capichabas" que dominaram inteira-mente o campo, pondo em perigo con-stante o trio final bandeirante, ondese destacou Jahú, que fez tiradas ma-gistraes, Confirmando o seu nome. Nosegundo, foi a phase final que perten-ceu aos paulistas, especialmente depoisda entrada de Orlando na linha ata-cante.

Os capichabas nâo actuáram com omesmo enthusiasmo que no ultimojogo, falhando especialmente nos ar-remates finaes. Tambem deixaramJahú solto, completamente, e assim,pouco foi o trabalho de Dacotini e de-pois de Alberto.

Para esse prelio apresentaram-se cmcampo os quadros abaixo:

Espirito Santo — Dias III, Dias I, Se-govia, Carrelogo, Bala, Lauro, Mareio-nilo, Alcy, Lisador, Lacinio e Luzipari.

São Paulo — Bncotini, «Jaliii, Nenu-cho, Moraes, Mello, Mendes, Cadinhos,Pcluzo, Mnincdc, Paschoalino c Pene.

Juiz — Sebastião de Campos Cesario.O couro é movimentado pelos paulis-

tas ás 16.05, que perdem logo para osmédios contrários, que passam aosscus, indo, estes, ao posto de Ilocníl-ni, que defende. Novo avanço dosdeanteiros capichabas impedido porJahii. O jogo pròsegúé com accentua-do dominio dos capichabas. Bocntliíisalva o seu posto cm situação liifli-cil.

Avanço dos tricolores e John salvaem situação perigosa um pclotaço deAlceu. Dominio franco dos capicha-has e defesas magistraes dos paulis-tas.

Estes fazem corner cm ultimo re-curso e Jahú produz, de cabeça, opti-ma defesa. Novo corner paulista semresultado. Os paulistas orgaiiisam uniataque pela ala esquerda e Segoviaevita, mandando o couro para os seusdeanteiros.

Os paulistas reagem e vão até a por-ta de Dias cm combinação rápida, atéque, Mamcde consegue vasar o postodé Dias, fazendo o primeiro ponto pa-ra os seus. Após este feito, o jogo tor-na-sc mais movimentado, revesando-

se os avanços dos dois bandos.Os paulistas a frente e Mamedc

manda à bola para o fundo do cam-po. Jahú' faz corner, que Lleinio tiranara fora. Dcsecm os paulistas ePasso Largo evita um ataque adver-sario.

Os capichabas voltam a dominar ojogo, forçando pelas alas, empregai!-do-sc com denodo Jahú c Maim-rie.Em momento difficil, Bncotini produzmagistral defesa. Deste assedio, re-sulta o primeiro ponto dos capicha-bas, feito por Alcy, com violento tiro,ás .1(1.31. Cordel' dos paulistas, feitopor Jaliué e defendido por esle mesmojogador. Os da camisa branca fazemuni llgCiríó avanço, du que i-esiiílii unicornei- de Dias, de nenhum effeito.Losequio perde optima oceasião denugntentar a contagem quando só,frente no posto de Bactdni,

.A partida vac caminhando com odominio dos capichabas que nnten-çam a lodo momento o reduclo finaldos paulistas. Alcides cm bella com-binnção com os meias, vae até Bacto-tini, que não consegue impedir quonqucllc jogador transpasse n sua guar-da, fazendo o segundo tento. Posta abola no centro, o,; | niilistas mnvinltíh-tnm-se c os capichabas voltam n donii-nar o campo, Ja-i.i salva uma 'invés-tida perigosa.

Uni ataque pnulistn, Dias ene, c Ma-

mede se serve para conseguir o po..(opnra os seus, egualando a contagem,c o meio tempo ici-inilia cc.in o scorc(.'c 2x2.

O segundo lempo & iniciado peloscapicliabas, eniraiiilo Oriundo em lo-gar dc Peluzi, no quadro paulista.

Os capichabas forçam, e Jnhú fazcòi-iicr ouc Bóentitic defende. Os doEspirito Santo persistem nn vanguarda.

Dias produz boa defesa de um tirode Orlando. Os de São Paulo fazem umavanço pelo centro bem combinado,ate que Mamedc vasa pela terceira vezo posto dc Dias.

HOcnlini nbnndonn o campo conlun-dido, sendo substituído por Josc Ho-bcrlo.

Os paulistas melhoram a nctuaçiío,fazendo seguidos nlf.ques no posto dcDias, que sc emprega com denodo. Umcorner de Dias I c defendido por Se-govia. Ainda os paulistas á frente e oscapichabas dcfcnricm-ác com gaíliitrdiá.Hnluls dc Lauro que Dins defende. Atrave .defende um tiro dc Orlando. Noquadro do Espirito Souto ó substituídoJosé, por CiCero nn linlin atacante.

Corner dos paulistas que Jnhú defen-dc. Ataques revezados com trâbniílòdas defesas; Cornei- de José Robertode nenhum effèitd, Novo corner, tira-do por Mamedc, e Orlando sc serve pa-ra fazer o quarto ponto pnra o seubando. Investem os cnpielinbns c

mmm&úMw

CAMISAS "ECLAIR"A MAIOR NOVIDADE

DESTE CARNAVALBONETi-CALÇAS-MASCARAS - PYüAMAS-MACACÕES"MALANDROS-PANDEIROS -GRANDES NOVIDADES

Jahú faz corner de nullo effeito. Diasfaz magistral defesa a um cerrado ata-que dos deanteiros paulistas e n par-tida termina de 4 x 2 favorável nospaulistas.

O capitão do quadro representativodo Espirito Santo, entregou no juiz dapartida um protesto contra a inclu-são de elementos profissionaes noquadro paulista, entre estes Jahú, Mu-nhoz, Mamcde, Pascholina 'c Orlando.

Antes da partida principal, encon-(raram-sc os quadros do Corpo de Ma-rinheiros Nacionaes c o de FuzileirosNávàcs, partida que foi vfencida peloprimeiro por 4x2.

EM NICTHEROY

Os jogos do Campeonato do AlliançaA entidade de Nictheroy marcou para

hontem, dois jogos do seu campeona-to, sendo este o resultado:

Modesto x Figueira — O Modestocompareceu cm campo até o escoamen-to do tempo regulamentar, deixando dcassim proceder o Figueiras, vc'nccndoo Modesto W. O.

Internacional x Boa Vista — O pri-meiro não compareceu em campo, ten-do o Boa Vista permanecido no grama-do até o escoamento do tempo regula-mentar.

0 festival do Esperança F. C,Com ergular assistência realisou-se,

hontem o festival acima, sendo este oresultado:

1" prova — Combinado Harmonia xSclecto — Venceu o Combinado por3x1.

2" prova — Paraizo x C. Tira-Tci-ma — Empnte dc 3 a 3.

3* prova — Paraenses A. C. x Ho-rizonte S. C. — Não compareceu o sc-gundo.

4* prova — Independentes K Combi-nado Verde e Branco.

Venceu o Independente por S x 3.0 CAMPEONATO CARIOCA DE

WATER-POLO

0 Guanabara empatou com o Interna-cional de 4 t 4, no prelio principal

da tardeProseguiu honlein o Campenoto

Cnrioca dc Watcr-Polo, promovidopela Federação Brasileira de DesportosAquáticos.

_ Os jogos foram rcalisados na pis-cina do Fluminense, perante regularassistência.

As partidas disputadas tiveram des-cnrolarcs interessantes e renhidos,proporcionando bons momentos nosapreciadores do violento sport.

O prelio principal cm que foramadversários os quadros do Guanabarac Internacional, terminou com umhonroso empate de 4x4, muito emboraos quadros actuassem dc fôrma ex-cellente.

Damos abaixo os resultados geraesdos jogos rcalisados:

Flamengo x Botafogo — Segundostcams — Venceu o liolafogo por 1x0.

Segundos teams — Venceu o Bota-fogo por 7x1.

Segundos teams — Venceu o Bo-queirão por 5x1.

Primeiros tcams —- Empate, 2x2.3° jogo — Guanabara x Infernado-

nal — Segundos tennis — Venceu oGuanabara por 2x1. •

Primeiros tcams — Empate, 4x1.0 Vasco venceu o Serrano por 5x3

O Serrano A. C. realisou hontemIres encontros dc foolbnll, no scucampo, em Petropolis.

O prelio principal foi Irnvndo enlrcos quadros do Vasco da (lama e doSerrano A. C, fiiínlisando com o tri-uniplio do grêmio carioca por 5 x 3.

A prova preliminar foi rrnflsnda en-Ire os quadros do A NOITE A. C. cdo 2" quadro do grêmio local, finali-snndo com o triumpho do quadro lo-cal polo scorc dc 3 x 0.

Antes da prova preliminar, bate-ram-sc, á fantasia, os quadros dó ANOITE A. C. (2" tcam) c da directo-ria do Serrano.

O score final, foi um empate dolxl.

As corridas em São Paulo¦ Estiveram brilhantes ns corridas rCa-

Usadas hontem, em São Paulo, pronio-vidas pelo Jockey Club Paulistano.Com um programmt bem irtteréssan-

te, figurou entre os seus humeros aprova "Grande Prêmio Interrfueionãl"

Jarbnsdn <"J

O caso de Lei} Morei è typico comoInterpretação apressada. ,

Nós a recebemos aqui como a rainhado tango, quando, vinda de BuenosAires, a artista sc lios apresentoucomo cstrclla dc primeira grandezada musica regional do Prafa. Ouvi-mol-a encantados. Realmente, LelyMorei é uma artista de classe. Canjao í(//7!7o argentino com a expressãotrágica que a mulher de La Boca oudas estâncias costuma dar aos casosdolorosos de sua vida, ou com a ex-pressão apaixonada que a gente dastascas põe nns endeixas de amor oude soffriincnlo.

A Morei impressionou o nosso pu-blico, não muito acostumado a ouviro canto do bas-fond portenho —onde cada voz é uma exaltação, cadagesto um peccado ou um delicto...

O prestigio de Lely Morei irradiou-sc por tal sorte no Rio que a artistasc commoveu. Não fosso ella o pro-prio taiffo vivo, o tango que chorapor sua própria victima e soffrecom cila! Começou a amar o Riocomo amou Buenos Aires. E, no diacm, que daqui partiu, levava mais Ia-grimas no rosto desfeito que musi-cas no seu repertório.

Mas, como penetrou, de regresso, afamosa rainha do tango em suaterra 1

Talvez que a imprensa diária, ex-pressão da opinião artística da grandemetrópole, tenha feito justiça a que-rida amiga do Brasil. As coisas ama-veis, porém, nunca são lidas senãopelos interessados. Escapou-nos. Oque não nos escapou foi o erro deum jornal de lá que attribuiu a LelyMorei a nacionalidade brasileira —e, não só isso, a aureola bizarra derainha do sambai

HA POLICIA, NAS RUAS ENA ASSISTÊNCIA

A Assistência soecorreu Luiz Gon-zaga dc Souza, empregado no commer-cio e residente á rua Visconde dc Ni-ctheroy n. 352, aggredido a soecos nolargo da Lapa e Edmundo Luiz dcSanfAnna, operário, morador á ruaAlencar n. 198, aggredido tambem asocos na praça da Bandeira.

Foram soecorridos ainda, por terem,enipenliando-se cm luta corporal naAvenida Rio Branco, ficado feridos,Jayme dc Araújo, sargento do Exer-cito, com um ferimento na mão direi-trt e Arlhur Pereira dos Santos, moto-rista, com um ferimento na vista cs-querdn.

Que desgosto não toriacantadeira, venrio-sodos homicídiospara asambai

canalhicen'"sicadr,s

irrev«tr

sua prr,priuma mil

Desconhecida enNão. Lely Moreisiiggestiona c prendo ,,„„,..Mesmo a de sua trrra — » ,seja fácil fazer o milagre ?1Mas, desconhecida mio scrj.!'rO caso do erro rie <nie foj J Jlia-se aos esbatimentos h"Scomo -episódio rie Poncio Pn

'tfido pelo Eça. Até então 3dade julgara Pilnlos n cori Jvera cm sua vida um casa í;

'julgamento de Jesus, .Mas j- .Judéa, Pilatos envelheceu'-^onde, certo dia cm nue „.''1Via Apia, em sua liteira i -parar por um acciilcnlc li'Jf!homem, tambem velho ni •o reconheceu, quiz (1J

' IIPilatos correspondeu com 2cia e o homem replicou; A,Não se lembra de

'mjm, 'Nao. "

Estive ao seu serviço nuEm que época? l\Quando andou por liu-,;

fc-' - ¦¦ ''tra a vontade dn cônsul, "'

VI

<.''<ivc.

ticá¦it-J

llluminado, que foi cnicifi,,,ra a vontade dn connil '

Como se chamava?Um tal Jesus.,

' |Não, não me lembro,„\

Mas, Lely Morei, sc „«„ ,.'mente lembrada em sua toIIbem nao foi crucificada ,1tAires. Quando muito, voltara. •

^ficar-se nos; braços do carioc*!'

Foi atropelado oidista Joaqi

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grave o seu estado—TatJficou ferido o chaufln,

Suicidou-se com IvsolNa respectiva residência, á rua José

Domingues n. 91, honteni, á noite,Joanna Jnnetti, de nacionalidade ita-liana, casaria e dc 50 annos dc edade,ingeriu grande quantidade dc lysol.

Chamada a Assistência do Meyer,quando o medico rie serviço chegou nolocal, já a infeliz cxhalnra o ultimosuspiro.

A policia do 20" districto fez remo-ver o cadáver para o necrotério doInstituto Medico LeLgal.

Colhido pór omnibusNa rua Carolina Machado, foi o ope-

rario Sebastião Pereira da Silva, hòn-tem', colhido por um nuto-omnihus,recebendo contusões c escoriações pelocorpo.

Depois de medicada pelh Assistênciado Meyer, a victima sc recolheu ú res-pecliva residência, á rua Adolpho Bcr-gninini n. 60.

eom n dotnçno de ,10 contos na distan-cia dc 3.200 metros.

O movimento aposlndor esteve ani-madissiiiio, tendo á ultima hora nes-1.1 grande prova um lurfmen, actual-mente cm Buenos Aires, mandado porenbogrnmniK jogar no cavallo Ilallali,vencedor da prova. O resultado geralfoi o seguinte:

1* carreira — Venceram Loira eHaras. .*2a — Quebra Cuia e Griss-Gris.

3o — Itália e Hamilonce .,i° — Valt e Marfim.5" — Astréa e ZcnatfL6o — Bom Amigo e Bocahyba. <ji° — Xolottan, e Luctndor.K.~7, fiTan(,e Prêmio Internacional— Hallaly e Belfort.9o — Saturno e Evia.

Joaquim PeixotoA farde, hontem, na rim Benfs 1

boa, decorreu um desastre de it:vel, dc que foi victima o joven i:peão de cyclisnío Joaquim Pei*'!:

Montava o sportinan a sua bi;.ta e seguia pela rua licnto LiáKm sentido contrario o contraiiltrafegava o nulo n. 12.,'lll, diiiapdr José dos Santos Affonso í ip-lheu o cyclistn, deitando-o por le

Joaquim Peixoto recebeu ferie:graves. O chauffeur leve um fc'to ria vista produzido por «nrgmeiilo de vidro do pára-brisa.

A Assistência prestou soccorrtiiferidos, sendo ambos internados-1Prompto Soccorro.

TENTAVAM O SUICÍDIOA Assistência soecorreu Leopfr';

da Silva, residente á rua do Lr(lio, 121 e Iracema Fonseca, 4 nrSenado, 332.

Ambas tentaram suicidar-se, «:¦postas fora de perigo de vida,VIST VWWVWW

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Estiveram animados os festejos carnavalescos de hontem- Como decorreu o bank a fantasia na Praia do FlamengoMT—T"r-'Y~~'iiiiirniii-iir -'ri -- iirmi-um mi mm,,, ,,.., -¦ *>

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O banho de mar a fantasia effcctnàdo hontem na praia do Flamengo alcançou o exilo esperado. Muitos foram os blocos quê compareceram ãbrillian lárião-ó t âüúáo—. m —- -«- ••(¦ * ?*«-:. ¦«- - ¦.•«¦;<,.< fíXj,W!S9 T^sz,; sa; "SéS^WSliíM^&Ji d"?""° -«—*tnuitos applauSot aspecto fcstwo, OU*

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 NOITE — Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 1934

_T-55S TELEGRAMMA3aos O-t-te^^ocHTes,MÓ INTíRlOI* I NOe_rTfeio_?

Ima verdadeira>otl_eose, a entra-Ea de Momo na

cidade![(CONTINUAÇÃO DA l. PAG.)

no ns homenagens da sua incondi-I admiração, dn sua dcdiciicân per-

e llllmilàda*; Vassalo fiel dn so-,io dn Polia, o povo carioca glorifi-o svmbolo das alegrias carnavales-eoiii ns iiKits fremcn.es'/expansões',

indo o desfile de nntc-hon-¦ r l-d"ir:i :IIK

ULiT|V#-lr*_| *¦'¦""-*-_>

L -.» «A NOITE |¦¦¦¦«DA

nsioicm

ledo.[InvnRideliovi

n Iins

''™w .•> Momo..

A ordem do desfileniiidii, c já n praça Mauá apre-o nspcrlo dcslumbranlc dosdins.

irnt_vn-se o povo, ansioso porijürn de Moino chegando a ca-•mie ns representações das

V.miíiçõe.s (|iie haviam dc intcgrnr ojtcjn que serviria dc guarda dc hon-dó liei da Folia.

i noivo 'empo cm frente no cdi-io <l'A NOITE grande massa da po-

s. comprimia, cmqunmo so urga.va o grandioso cortejo que sc mo-rnlnu justamente ãs 21 horas e 55

frente iam os batedores do Motonl, .1,1 llrasil fantasiados a caracterhjiiido-sò-llics a commissão dc iren-.composta òe directores c associa-

*5 do C. C. C. montados, e enver-fido o lindo uniforme da entidade

chronistas carnayalcscos. Um gru-de palhaços mignons sobr. o dor-de Rcricos caminhava á frente .do

jirlau de Sua Majestade Itci Momo, IÚnico, que cm acompanhado do che-do prbtncollo e dos dois pagens.

Velhos e palhaços, relembrando oirnaval antigo, tão pittoresco e sug-si ivo, ladeavam sua majestade, vin-

a seguir, em innumcros auloino-,is, que formavam o maior cortejoc' liojc vitto em nossa principal ar-rin, ns representações dos clubsortivos. carnavalescos c recreativosie obedeciam a seguinte ordem: Gru-

dns mnlniidrinhas, Uninha das ma-indrinhas, Tijuca Tennis Club, Lyriolub, Democráticos, Tenentes, Penia-ds, Congresso dos Fenianos, Picrrots

Caverna, Bola Verde, Flamengo,olumna Náutica Marambaya, Grupoos Supimpas, Grupo dos Aquáticos,illa Isabel Fi C, Andarahy A. C.O carro dc Camondongo Mickey, fc-

hava o prestito seguindo-sc-llic mui-os outros automóveis.

cooperação dos clubs sportivosNão podia ter sido mais brilhante a

iprcsentiiçáo dos nossos centros spur,-vos.Os rapazes, que nos campos c no mar.

ortnlcccm us músculos no exercíciopie lhes dá vigor c animo, tambem sa-icm se divertir c reconhecendo o cs-orço d'A NOITE quizeram, tambem,bntribuir para o brilhantismo dos fes-cjos marcantes da chegada dc Momo.

A collaboração do Tijuca Tennis Club,H, do Flamengo, C. 1\. Vasco da

Inmn, Internacional de Regatas, Do-ucirão do Passeio, Andarahy A. C. _e

;iub de Natação c Uegatas foi das mais.valiosas, contribuindo de modo. pode-toso para o esplendor do cortejo queescoltou Sua Majestade liei Momo, I e"Jnico,

cm scu passeio triumphal pelaavenida Dio Dranco.

A chegada dos grandes clubsOs clubs carnavalescos que vieram

se incorporar ao desfile, chegaram ápraça Mauá ás 21 horas e quarenta ecinco minutos, oecupando o logar quelhes fora previamente determinado nocortejo.

À luzida representação do LyrioClub

Cm dos mais numerosos conjuntosque acompanharam o Imperador da Ga-lliofa era o do Lyrio Club.

Nada menos dc dez automóveis con-duzindo sua gloriosa flammula c asso-ciados alegres c cntbusiastas cempu-nham a luzida representação do clubd;i praça Tiradentes.

Na avenida Rio BrancoA passagem do prestito, pela nvenida

Dio Braiico, fez delirar.a multidão. Ofim vibrante dos clarins, as marchas

csrctiladati brilhantemente pelas divcr-sas bandas musicaes, montadas c fan-taniadas, c os sambas tocados pelos"choros" c grupos carnavalescos, en-cbiam o ar, num rumor alacrc. Os car-ros desfilavam, sob applausos, illuminia-dos ¦ fogos dc bengala. No "laudâu",ricamente ornamentado pela Casa Fio-ia, o rei Momo, sorridente, agradeciaas manifestações populares. Assim, fezo cortejo lodo o percurso da avenidaDio Branco, dirigindo-se, cm seguida,no Palácio das Festas, sem que nenhumincidente viesse perturbar o esplendordo grande, acontecimento.

À chegada do Rei Momo aoPalácio das Festas

O Palácio das Fcstns, onde se reali-sou o pomposo baile cin honra ao reiMomo, estava completamente.' cheio.

.Automóveis despejavam conlinuiimeii-te novos convidados, que eram recebi-dos pelos directores do Flamengo.Viam-se ali variadas c ricas fantasias,distinguindo-se umas pela originnlida-de dos motivos p outras pelo luxo da'onfecção, Era meia noite, quandotranspoz o po-lâo principal dn Feirade Amostras o carro que conduzia orei Momo.

O glorioso monarcha foi saudadocom as mais vivas demonstrações dealegria, com os mais enthusiasticosapplausos, pela elegante assistênciaque o grande baile attraira.

Introduzido no recinto, o rei Momorecebeu homenagens especiaes, sendo

[cercado por pessoas que desejavam' admirar sua figura. Sun Majestade.'fazendo silenciar a orchcslra, leu a falado throno, recebendo formidável ova-ção. Depois de permanecer no salãoalguns momentos, o rei Momo reli-•oii-sc

pnrn os seus aposentos pnrli-Çularcs, tendo antes rccommendado a"odos

que se divertissem á largn.'

3 representante do Syridica-•9 dos Empregados no Com-

mercio de Feira deSanfAnna '

; O Syndicato dos Empregados noCommercio dc Feira de SanfAnna, doestado da Bahia, nomeou, por delibe-raçuo unanime, como sen reprc«entan-le, nesta capital, permite o Ministériojo Trabalho, ou qualquer repartição,- Sr. Decio Hibciro Costa, auxiliai1 doalto commercio destn praça e defen-sor dos interesses dos empregados liosnmthèrcid; com especialidade a crea-Çao da Caixa dc Aposentadorias e Peu-soe», dn quai foi o scu idealisador.

Registaram-se va-rios desastres de

sabbado paradomingo

A familia Matarazzo victima deum accidente de automóvel

Um .homem colhido e morto porum bonde — Outros casos

A cidade teve, dc sabbado paru buu-tem, com as fcstns carnavalescas, umdia degjandc intensidade, de enormemovimento-dc vchiculos. Havíamos, porforça, dc ser levados, hoje, an vc-gisto dc uma série de accidcnlcs dcrua.

Os choques, os accidcnlcs verificadosforam sem conta, devendo assignalar-iiios, porém, que tres desses desastrestiveram graves conseqüências, sendonum delles, o verificado na AvenidaAugusto Severo, colhidas pessoas dafnmnlia Mntarazzo, dc S. Paulo, fi-ficando gravemente ferida a senhoritaDaisy Matarazzo, que recebeu forlc fc-rimento no frontal, com grande hc-morrhngin consecutiva.

A familia Mntarazzo havia suido noseu nulo particular n. H.G__, pnrn to-mar pnrlc das festas de Carnaval. Tar-de já, talvez quando pretendia re-regressar á sua residência, A rua N. S.de-Copacabana n. 10(11, ao passar o ve-hiculo pela Avenida Augusto Severo ca um golpe de. direcção do moloristn.foram cuspidas á rua tres pessoas queviajavam na capota do vehiculn, den-tre essas a senhorita Daisy. *

Na queda, receberam, alem da jovenalludida, ferimentos ligeiros, a sc-nhora D. Hercilia Matarazzo, viuva e oSr. Luiz Carlos- Cavalcanti dc Albu-querqnc, residente á rua Martins Fer-reirn ii. 52, sendo todos socorridos pelaAssistência.

Outro desastre, que teve gravesconseqüências sc verificou na AvenidaNicmeyer. Tombou, ali, um nulo comvários passageiros, ficando feridos asenhora Gcorgina Martins, residente árua S numero 18; Raul Castilho, em-pregado no commercio, morador á ruaAlfredo Pinto n. 23 c Luciano Carlos,morador á rua Marquez de Sapucahyu. 245.

Dos tres feridos o que mais sorteteve foi o Sr. Luciano Carlos, que rc-cebeu, apenas, ligeiro ferimento navista esquerda. A senhora GcorginaMartins ficou, porém, com fracturasdo brnç. e da clavicula direita, comodo cranco, motivo porque, «m seguidaaos soecorros recebidos no posto dcAssistência de Copacabana, foi inter-nada na Casa dc Saude S. Geraldo.

O Sr. Raul Castilho soffreu, outro-tanto, graves ferimentos genccalisa-dos.

Na rua Visconde do Dio Branco cliorcaram-se o auto particular .n. 7.010o a "baratinha" 9.8.9, dirigida peloSr. Alexandre Costa.

Viajavam na "baratinha" a coristadc theatro Oncida de Andrade, de 18annos, residente á rua Dr. Rodriguesn. 30, que-recebeu contusões na es-padua direita e Mira dc Souza, mo-.adora' á rua Visconde d. Itaúna n.518, que ficou ferida no frontal.

Victimas de automóveis e colhidospor bondes a Assistência medicoutambem:

Alexandrino Paes de Abreu, jardl-neiro, residente na.Hospedaria de Im-migrantes da Ilha das Flores, que foiatropelado pelo auto de praça n.40,308.dirigido pelo motorista Antônio Ro-drigues. na rua Senador Euzebio, csquina .da praça Onze. o padeiro 1-ti-zendo Bastos, residente á rua AraújoLima n. 555, colhido na rua Viscondedo' jtauna. tendo recebido ferimentosgraves, niòtivo por que foi internadono.Prompto Soecorro; Mario Rodriguesdos Santos, empregado no commercioo morador á rua Gomes- Mesquitan. 18, atropelado na praia de SantaLuzia; . Espedicto Soarc.s Botelho,guarda-civil, morador á rua Adelaiden. 59, na-rua Evaristo da Veiga, íeccbendo ferimentos nas pernas; Therezade Jesus,1 residente ã rua General Pedra n. 58, com 62 annos de edade, colhida pelo bonde linha "Cascadura",na-rua Senador Euzebio, dirigido pelomotorneiro 3.944, recebendo variòs fc-rimentos graves, motivo por que foiinternada no Prompto Soecorro; omarítimo José Lopes de SanfAnnamorador.no becco. das Escadirihás.n. 45, Favclla, atropelado na rua Sc-nador Euzebio pelo auto 9.314; e Domingos Santos, operário, residente Arua 23 n. 8, nos subúrbios, que foi colliido por um auto na rua Marquez deSapucahy.

Na rua Machado Coelho, tarde danoite, verificou-se um desastre de queresultou a morlc dc um pobre vende-dor de balas. Pulara cllc nos cstriliosdo vebiculo quando, .falseando o pé, foiao chão, senho apanhado pelas pesadasrodas do bonde.

Parou immcdiátamente o bonde, queem linha Praça Vcrdun e passageirosdesceram a soccqrrcr o infeliz, requi-sitandn iinmcdiatamentcos cuidados deum medico da Assistência, que condu-ziu para o posto o pobre rapaz. Ali,porém, veiu elle a fallcccr.

O motorneiro, que tem o n.; 3.769,conseguiu fugir. A policia fez remo-ver o cadáver do baleiro para o necro-terio do Instituto. Medico Legal, saben-do que se tratava de Alvaro de tal, dccor preia, apparehlandb 19 annos dcedade.

Foi aberto inquérito., \

O desastre da Avenida Niemcycr, aque nos referimos linhas acima, oceor-reu como auto n. 3.457, de próprio-dade do Sr. Raul Castilho, um dos fc-ridos no accidente, que ia em sua di-recção.

A Assistência soecorreu ainda, victl-mas de atropelamentos, o carregadorAlfredo Rodrigues, residente A riiaAlencar n. 185. I.amartine Soares, mo-rndor á rua Frei Caneca n. 18-A cJoaquim Moreira, residente em SãoPaulo, empregado no commcicio, todosestes Icvem.nle feridos.

INCENDIOU AS VESTESEvangcllna Reis, de ,17 annos, rc-

sidente á rua Santa Margarida, á noi-te, hontem, incendiou as vestes depoisde cmbcbel_as em kcrozenc.

Gravemente queimada, foi interna-da no Hospital do Prompto Soecorro.A policia não soube do facto.

B e_r" m !-_ H H BI ^N Ei ¦ t_J*M -d H K jW™ fÍJ& BpV S H __r~-__ i™ áfwi )\Pf B éft& ES NyM «Ç M Í^Mi

Estiveram animados os fostejos UMA FESTA NA

Em cima, — os directores da Cantareira deixando o Palácio doIngá, e cm baixo, um rebocador du Marinha, ulracada, á ponte de,

Niclherou(CONTINUAÇÃO DA 1« PAG.)

O auto matou a crean-cinha

Na rua Jorge Rudge, hontem, á noi-te, um auto colheu a pequenita Clara,dc dois annos, fllhinha do Sr. Galo-mar Alzcmbcrg, residente naquellarun n. 21. A ereança teve fracturasdiversas, pois foi pisada pelas, rodasdo vchiculo.

Ao chegar oo Posto Central dc .As-sistencia crtpirou.

A.policia ignorava a dolorosa oceor-rencia.

liilral suggcrido pelo secretario daProducção. E, qunnto a cllcs, que ha-viam resolvido?

Kão queremos I Responderam osgrevistas.

O Dr. Joubert Evangelista não so sn-tisfez com essn rcposln. Chegando aoseu gabinete, inundou convidar umncommissáo dc operários, paru comcllcs trocar idens. O primeiro convi-te não foi neceito, sendo, porém, ntten-riido da segunda vez cm que ali mau-dou o scu auxiliar. A commissão rn-tificou a resposta anterior: não que,riam os operários a formula proposta:Os grevistas não retornarão notrabalho sem a concessão do pedidoconstante do seu memorial á Compa-nhia — adcnntarain.

O secretario da Federação, capitãoTclio Ramalho, informou, então, nSuperintendência da Cantnrcira que asua tentativa de mediação havia 'ter-minado, A vista da recusa irrccorrivcldos operários. Abandonava, assim,a posição dc • -ediador que vinha ser-vindo entre a companhia c os scusoperários.

Deante da communicação officialque recebera c náo dispondo dc outrosrecursos para resolver a greve, a Com-panh.á, fez espalhar entre os grevistaso seguinte aviso:"Em cumprimento de intrucções dogoverno do Estado do Rio de Janeiroa companhia communica a todo o pes-soai que lhe fonini fornecidas ampinsgarantias para a immediata normali-sação dós seus serviços dc transportespúblicos; '. -

Nesta conformidade, a companhianotifica o pessoal ausente do serviçoque deve reassumir as suas. respéctl-v.is,funeções dentro dos seguintes pra--O-!. .

'

1) — Pessoal dc carris, cm geral,entre ijicio dia e dezesete buras dcdomingo, dia 4.

2),— Pessoal dc officinas dc carrosc estaleiro até sete horas dc segunda-feira, dia 5.

Á; companhia rcaffirma' o scu pro-posito.de não adoptnr 'qualquer me-didadiáciplinar contra o pessoal quesc declarou cm greve: — Expirados,porènv os prazos acima designados,ver-se-á constrangida dc preencher asvagas do pessoal que não sc apresen-tar.

Tão depressa fiquem normalisadosos seus serviços, a companhia cffceli-vara a promessa feita ás autoridadesdo Estado, no sentido dc examinarcom sympathin, todas ns reclamaçõese pedidos dc.melhoria de salários quelhe foram submcttidnr por iii.cVmcçjiode representantes-nutorisados do pes-soaj, dando rápida solução aos casosde reclamações justifica veis.

Rio de Janeiro, 4 de fevereiro dc1934."

Paralysado o trafego dns barcas, ogoverno fluminense sc coiiiinütiicoucom o Ministério da Mnrinbn, que im-mediatamenfe determinou providenciaspara partirem rebocadores cm numerosufficicnte para attender ao transporteentre o Districto Federal, Niclheroy cns ilhas. O serviço foi iniciado ns 2horas e se manteve durante todo o din.

Innumcrns innchas pnrliculnres en-traram a fnzer a travessia dn Gunnn-bani, transportando passageiros a 5? c a3$ por pessoa nté que ns autoridades,informadas do abuso, determinnrnuíque essas embarcações não podiam co-brar mais dc 1? por pessoa. ¦

O aspecto de Niclheroy, cm conse-quencia da greve do pessoal da Canta-rcira, não sc modificou. Durante todoo dia cruzavam a cidarlc cm todas nsdirecções os r.uto-omnibus c os nulo-lotação. Convcm assignalar que nc-nhum dos .hauffcurs desses vchiculosse prevaleceu da situação dn falta dctransporte para augmentar lis suas th-rifas. A Inspectoria dc Vchiculos, dt-tendendo n situação anormal, suspen-deu a exigência do regulamento na par-te em que prohibe o excesso dc Jota-ção.

Todos contribuíram, assim, pnra queo serviço, embora deficiente, pela nu-merosa clientela, corresse sem ííaiorcsincidentes.

Pouco anfes do melo din um grupode. pessoas desconhecidas, sem conhe-cimento dns autoridades, pretendeu fa-zer um "mcctlng" na praça MarlimAffonso. Juntou gente, curiosa, c oorador começou a falar. Consoante, po-rém, ás determinações rio governo, oDr, Gusmão Júnior, Io delegado nuxi-liar. não sc demorou a dissolver o co-mlcio.

O eommnndante Ary Pnrrcirni, inter-ventor federal no Estado do Rio, cmconseqüência dos acontecimentos pro-vocados pela greve do pessoal da Can-tareira. apressou o scu regresso de An-gra dos Reis. S. Fx. chegou hontem,

ás 15.30 horas, cm companhia do Dr.Stanley Gomes, cx-sccrctario do lute-rior.

Chegando ao palácio do Ingá, o chefedo governo fluminense trnlou (le co-íihepor a situação, incumbindo logo oDr. Gctúllò dc Macedo. 2" delefjndo nu-xilinr, de convidar a vir á sun presençan direciona do Syndicato dos Emprega-dos da Cantareira, no mesmo Icuipoque tomava idêntica providencia cm rc-laçno nos directores dessa empresa.

Momenlus após, chegava A sede dogoverno o-Sr. L. 1'ontel, supcrlilleii-dente daquclla empresa, cm companhiado Sr. YVeele. director dn I.eopoldimi.Recebidos pelo interventor, fizeramcllcs no reluto dos ncontcciinentos,desde que. estalo'.! a greve.

O còmniniulaiite Parreiras, que no co-meço dn cnhfercricia havia demonstro-do os intuitos do governo dc restabclc-cer immcdiatnmciitc os serviços dcbondes e barcas, pediu aos directoresda Cantareira que aguardassem um no-vo encontro'com S. Ex., o qual deve-rin rcatisní-se ainda hònlcm, á noite.

Chegaram, depois, os directores doSyndicato dos Empregados da Canta-reirn. A estes o interventor flumincii-se, depois de informado pelos mes-mos de que esse órgão não havia lidointerferência nn greve, incumbiu-os dcconvoenr, paru ns 18 horas, uma ns-sembléa extraordinária dc todos osgrevistas, afim dc ser eleita uma com-missão, com poderes illiniiihdos. pnrnsolucionar com o governo o ni_.vlme_._-to grevista,

Quasi ás dezesete e mein libras, aconvite do commnndnhle Parreiras,chegou ao Palácio do Ingá, o Dr. Ste-fnne •V.innicr, director do Depnrth'-mento dos Services Públicos do Es-lado, que entrou n coufcrcnciar comS. Ex.

A* ultima hora constava cm Niclbc-roy que os operários dns otTicinas daLeopoldina, èm Cachoeira dc Mncncu',haviam sc declarado cm greve pneifi-cn, num gesto de solidariedade comos operários dn Cantareira;

^Não conseguimos obter o confirma-ção dessa noticia, que aqui fica, noemtanto, registada, com ns dcffldas rc-servas. »_,

Attcndcndo ao aviso publicado pelaCompanhia Cantareira, apresentaram-se para trabalhar, alé hontem, ás 18horas, 26 conduetores. 9 molorncirosc_3 fiscaes. os quaes ficaram dc plan-tão, na secção canil, aguardando or-dens.

A Cantareira quardada pelos Fuzíleiros Navaes

O edificio da Cantareira; ncstn _apt_Ini, as docas c demais dependências dnCompanhia estão gunrdndns por uninforça do Corpo de Fuzileiros Navaes.rob o conimando de um 1o sargento.l.sscs homens tem prestado cxccllcn-les serviços, guiando os passageiros,prestando-lhes informações e n.judando a senhoras c crcnnças a galgar aiimurnda dos rebocadores, no que sãoauxiliados pela guarnição dos mesmos,os quaes estão fazendo o serviço comIoda a urbanidade c distineção.

Um contrasteContrastando com a atlilude gentil

c urbana do pcssonl da Marinha ha nlamentar a pouca delicadeza com queum dos. funccioiiafios dn Cantareira,de serviço, hontem. á tarde, nn esta-ção dns Barcas; ngiu durante todo otempo cm que ali esteve. Este lime-cionario que sc chama Mario ou Ma»rins timbrnvn, cm trntnr mal o publi-co que pretendia loinnr lognr nns em-bnreações dn Marinha, fazendo reli-rar, de mqilo" áspero, do palco as pes-Soas que não conseguinm pnssngcninos rebocadores, as quaes tinham queficar do lad^ dc fóra do portão, cx-postas no sol. Crcnnçiis c senhoras o-ram victimas de taes inilelicnd.zns;

Os próprios fusileiros nnvaes obriga-dos n receber c cumprir ns ordens doSr. Mario ou Mririns estavam contra-feitos, acostumados como estão a fralnro publico com urbanidade c dclicíl-dezn.

Os rebocadores váo superdotadosOs rebocadores que estão a fazer

o serviço de transportes dc passagei-ros entre esta capital e Nicthéroy es-tão viajando superlotados..

, As pussagens são inteiramente gra-tuitas.

Os barqueiros e lancheiros tiveramum dia cheio

Os proprielaros dc lanclins c de bar-cos tiveram, hontem, com a greve,um dia cheio. Alguns contrninrni'1agcnlcs pnra angariar pnssngeiros, caquelles, no afnn de deslocar a pre-ferencia pnra os barcos e lanchas ncujo serviço re achavam, faziam o rc-clame dc modo pillorcsco. Um dellesdizia:

E' aproveitar cn.iqunhto ha logar.Depois nem pedindo pui fnvor.

Ü outro. iiSénib di um cücálrr"Vae deviifrnr mas vae seguro.

Braço dc remador não enguiça !No Ministério da Marinha

0 ministro dn Marinha estile è.ijicòmiiiuiiicnçãíi tclepbbnícu com o cn-pilão dos portos', com o official >(odia no Ar-:cnnl rie Marinha, müngiíndoda siluaçáo e ioinniido medidas paraque a ordeih |i(blicii náo fosse nilcin-ria. Caria rebocador leva. além ria tri-pullição, uma escolta de fuzileiros..

E para a ilha do Governador?Numeroso grupo dc morndoiv? na

illia do Guvernndor esteve", hontem, ás14 horas; nn estação da Cantareira,afim ric pedir informações sobre uconducçõo para a referida ilha. Ofunecionario da Cantareira, ali dc ser-viço, limitou-se a encolher os bom-bros. -ílómp era unturnl, houve pro-tcslos. que cessaram com a inlerven.ção dos fuzileiros na\acs.

Term'na_a a grive!Eram poucu.mais dc 2 horas quan-

do o rc_c.nc.oi* d'A NOITE, encarrega-do da rcpòrlíigem há capital flunii-nense. nos cuininunicou a terminaçãoda giévc.

Na conferência havida entre asautoridades superiores do Estado, osdirectores e os empregados da empre-sa, e a que acima alludimos, foiconseguido o objectivo, harmcnisaii-do-sc os interesses.

0 interventor Ary Parreiras ouviuambas as partes e, áquclla hora, afi-nal, era firmado d* aceordo. em con-seqüência dc que» estava terminado omovimento grevista.

A administração da Cantareira, im-meditamente, tratou de dar providen-cias para o restabelecimento, não sódos bondes como dns barcas. O pes-soai das machinas já estava em seusiognres, aguardando ordens, naqucllcmomento.

Será concedido a todo o pesoalda C. C. V. F. augmento de ordena-do.

A primeira barca chegou ás 2,45A primeira barca que trafegou com

scu pessoal, chegou no Rio ás 2,45,trazendo grande numero de passa-gciros da capital fluminense,

0 trafego para as ilhas, conformesoubemos nn estação da Praça (Juinzc,deveria estar noríiinlisado no correrdas primeiras horas da manhã.

A's 5 horas já o trafego para Ni-ctlieroy estava completamente norma-Usado.

carnavalescos de hontem - Cq-,mo decorreu o banho a fantasiai

na Praia do Flamengo iA manhã de hon_lcm foi de festa na

praia (io Flamengo !Como fora aiinuncindo, umn com-j

missão que linha á frente a tigura ;conhecidis: ilha dc Mnrintl) «rgnin- |sara o hiinho do mar a fantasia, q"'-IA sc tornou tradicional. Inzendo pui-ic integrante dos festejos aqnntico.carnavalescos, que precedem o impe-rio abíoluto ric Momo. , ;

No trecho marcado para a festivl.ladc foram armados tres corclos, emdois dos qunes balidas dc musica mi-litares êxccutnvám sambas c ninvcmiücin voga. emquanto. no oulro, se Í--cr.lisává n cónimissão julgadora.

Embora n affliiciicin dc povo ná'.fosse tão numerosa como no mui"nnterior, mesmo assim houve niuituanlmaçiió, sendo apreciados os conjun-los que competi ram cm disputa dcvaliosos prêmios .

0 desfile dos concorrentesFez-s4 normalmente o desfile dos

diversos blocos c grupos que compa-rcccrnni para abrilhantar com seuscortejos suggcstivos o banho dc mara fantasia do Flamengo.

Todos foram "apreciados com muitaattenção pelo publico, que se não can-sou de os applaudir.

E, assim, desfilaram o "Bola Ver-de". "Estou com calor". "Pega deFininho", "Camizeiro", "Mandarim","Supimpas", "Feminino do Cattetc","Cycle Club", "Pharol" e muitos oil-tros.

MARINHAEntrega de uma espada aoconutiandante Azeredo Cou-

tinto, do submarino«'Humaytá"

No e'"ficio do commnndo da niitignfíotilhli de -tlBmarinos,' rc.-lisou-seMl ècrin.òpiá simples.' mns muitosigiiificntiva, que vem provar nIn solid.irlcilnde rciiinnlc,n Knlcsc comiiimíihdndos

eslrei-entre om-

• ",\... D-

0 julgamento

Chegou ao Rio onovo embaixador

da França(CONTINUAÇÃO DA 1' PAG.)

Após as apresentações, o embnisindorHcrmitc, cm brilhante improviso, dissedo scu cnthusiasmo ao aportar á no5samaravilhosa metrópole — Uma dasglorias do mundo, como a qualificou.Agradecia a todos os brasileiros c fran-cezes que o foram receber pelo cari-nlioso . acolhimento que lhe faziamdeixando a tranquillidade do.s seus la-rcs, numa mniihã rcpousnntc de doiuin-go, para llie nprcsenlurcni pessoalmcn-le ns boas vindas.

Dirigindo-se no Dr. Rubens de Mel-Io, a quem o liga velha amizade do tem-po dc sua permanência cm Copc-nba-gue, agradeceu os cumprimentos quepor scu intermédio lhe enviava o Go-verno Provisório c, relembrando felizimagem poética, disse que o scu pen-snnicnto era como as asns dn gnivotn,que não sc cansam jamais na amplidãodos horizontes infindos. Assim tam-bem não se fatignrla cllc nunca de tra-balhar com ns melhores dc suas ener-gias pelo desenvolvimento caria vezmaior c pela intensificação cada vezmais forte das amistosas relações entren França c o nosso pniz, pnrn o quecontava com a boa vontndc, c a dedica-ção dos seus compatriotas c com oapoio e a lhanezn do nosso governo cdos nossos patrícios.

Unia calorosa salva dc palmas nha-fou ns ultimas palavras do illustre lii-plomala.

Foi servida uma taça de Chnmpngnoa todos os prescnlcs.

O embaixador Hcrmite teve a genti-lcza de escrever as seguintes palavraspnra A NOITE:"Mara.yillindó com o esplendor doDio e encantado com o acolhimento dosbrasileiros c dos francezes, tenho omaior prazer em dar minha assignatu-ra ao grande jornal A NOITE."

Cuba não socega!

0 presidente Mendieta julgaa situação inconf roíavel

HAVANA. 4 (Havas) — Juan Arli-ga, nomeado ministro do Trabalho,tomará posse do cargo segunda-feirn.A escolha do professor dn Uhiversidá.dc dc Havana para oecupar n pasta doTrabalho c encarada como um ligeiromovimento paru n esquerdn.

Snbc-sc que o Sr. Arliga é partida-rio do inicio dc negociações immcdia-lis com a Cnião Soviética para a con-clusão dc um aceordo acerca dn trocadc nssucar por trigo c outras matériasprimas

0 novo titular declarou á AgenciaHavas que era contrario á solução dasquestões dc trabalho pela violência.

Importantes declarações do pre-sidente Mendieta

HAVANA. 4 (Havas) — Corre nosmeios autorisados que o presidenteCarlos Mendieta teria declarado aamigos que a actunl situação em Cubaera qunsi incoiitrolavcl, razão por queestaria pronipto a demittir-se afim dcevitar tomar responsabilidades quepoderiam sobrevir deante da falta decooperação Ao que sc ndcnntn. o Sr.Mendieta parecia temer a possihilida-dc dc intervenção estrangeira deanteda nnnrchia inimincntc.

Dado o syslemn adoptado pela com-missão julgadora dc marcação de pon-tos não lhe foi possivel dar a conhecerlogo após o desfile, o resultado doconcurso.

Por isso, somente hoje, á tarde, sesaberá qual o vencedor do banho demar a fantasia, que foi, inncgavelmen-te, uma das boas festas da manhã cs-plendcnte dc luz do domingo que pas-sou.

Sabendo que em nada influenciarácila no espirito dos julgadores, dei-xnmos aqui consignada nossa opiniãosobre os tres melhores concorrentesque se apresentaram.

Entre cllcs se destaca, desde logo eao exame maio superficial o "Pega deFininho".

Em conjunto c enredo este bloco es-teve simplesmente magnífico;

O "Ilidi palhaço", por ellc defendido,numa ju^tu homenagem ao "peso...pesado" I.amartine Babo, não deixoumargem ao menor commcntario desfa-voravcl.

liem marcado, evoluindo perfeita-mente c, sobretudo, cantando comharmonia n marcha que tanto suecessovem alcançando, o "Pega dc fininho"merece, sem favor, o primeiro lognr.

Reforça, ainda; nosso juizo. o factode haver o bloco cumprido a finalidadedo banho de mar a fantasia "caindonagun", após o julgamento, offcrceen-do, então, uni espectaculo magnífico aoserem destroçadas pelas ondas as fan-tasins dc papel crepou bem feitas,cacabadas.

Entre o "Estou com calor" e o Cy-cie Club deverá estar o segundo collo-cado.

Opinaríamos pelo primeiro, que apre-sentou um numeroso cortejo, destacan-do-se a harmonia que muito agradou,acerescendo. no emtanto, a circuriütnn-cia dc não haver "caido nagua". Desse

I modo ao Cycle deveria caber o segundo¦ logar.Ao BolaVcrde, cohercntcs com o pon-

to de visln que sempre defendemos,não classificaríamos entre os concor-rentes, por haver o poderoso grupo doBoqueirão sc apresentado com fanta-sias dc panno.

Dada, porém, a suggestividadc do seucortejo, bem merece cllc um premio cx-tra, pois o seu comparecimento ao ba-nho de mar do Flamengo não deixoudc ser um gesto de attenção para comos seus promotores.

Assim, a nosso ver, a victoria deveriacaber ao "Pega de fininho" c o tie-gundo no Cycle Club.0 concurso dos clubs de regatas de

Santa LuziaFoi, sem duvida, dos mais efficlen-

tes, o concurso, uo desfile de sabbado,dos quntro clubs de Snnta Luzia, Vas-co. Boqueirão, Natação c Internado-liai, por seus grupos. Mandaram auto-inoveis com uma rapaziada alegre, ai-giins com musica e com lindas senho-ritas, emprestando, assim, uma notafestiva a reesepção a Momo, I c Único.Os grupos que compareceram: Supim-pas, Bola Verde, C. Náutica, Maram-baya c Aquáticos, 'respectivamente doVasco, Boqueirão, Natação c Interna-cional,

OS FOLGUEDOS AQUÁTICOS DEHONTEM, EM NICTHÉROY

0 bloco "Deixa Falar", campeãodo banho de mar dos RapinhasCom apreciável concorrência de fo-

liões, foi realisado, hontem, em Ni-clhcroy, o tradicional banho de mardns "Hapinhas", filiado ao S. ClubFluminense.

Os folguedos aquáticos transcorre-ram num ambiente bastante animado,tendo desfilado numerosos conjuntos,perante a commissão julgadora.

Foi classificado campeão o "BlocoDeixa Falar", cabendo o titulo de vi-ce-campeão ao "Bloco Manda QuemPódc", e o terceiro logar ao "Blocodos Marroquinos".

0 BANHO DE MAR A FANTASIANA PRAIA DE ICARAHY

0 bloco do Club Central accla-mado campeão

Num ambiente bastante animadotranscorreu o banho dc mar a fanta-sia. organisado pelo Club Central, napraia de Icnrnhy.

Foi crescido o numero dc foliõesque affluiram ao local dos folguedosaquáticos.

A commissão julgadora classificouem Io lognr (campeão), o bloco ".logao teu jogo", do promotor do banho demar a fantasia e os- "Innocenlc. doGragoatá" alcançaram o segundo.lo-gar.

Em terceiro logar foi classificado o"Bloco dás Candolecas", o mais hnr-monioso dentre todos.

O Icarahy Praia Club alcançou oquarto logar.

o dó submarino "Iluii.ny-¦¦•¦' "..".svecíiii hoje, uma espada dc

•• ., ' . pwcciívo' commandante, ca-.'•¦--. ric corveta Mario de Azeredo

• •¦-.:.'ho. em slgnal de gratidão;pclamineira por que o referido official scvem conduzindo no commando.

Interpretando o sentir dos seus com-pnnheiros falou o cabo Fernando UrJw;que, em eloqüente improviso, disse nnsignificação do acto c offereceu a es-pada, terminando por erguer treshurrahs. , _ ,'.,;,

O commandante Azeredo Coutinlio.commovido, agradeceu, dizendo que ou-ranlc os seus trinta annos de serviçon.-i Marinha não sentiu jamais emoçãotão forte como a que sentia naqunlemomento. Recebendo a espada que lheera doada, espada, symbolo do mando,symbolo da auloridáde. tinha a gratacerteza de verificar que a sua cou-vicção de que sempre sc conduzira comacerto c com justiça, não careein dcmelhor prova. Alhidiu ás palavras (Iocommandante Landim, ao ser n.n.dna bandeira da antiga flotilhn, o ounl

I exaltou o espirito dc solidariedade e deamor quo une as guarniçóes da .Man-nha aos scus chefes.

Salientou o espirito de disciplino;nãc a disciplina vigida, baseada iwterror, mas;a disciplina consciente es-cudadu no conhecimento mutuo dos de-veres r responsabilidades de cadaqual. Terminou O commandante Aze-redo Çoutinho por agradecer a provade amizade, promettendo qne aquellaespada só*scria cingidn c descmbainbíi-da em defesa da honra da Pátria c dobrio da Marinha.

Terminada a cerimonia, o comroan-dante Azeredo Coutinlio apertou a mãodos seus commandados e recebeu cuin-priinentos de officiaes ali presentes,entre os quaes notámos os capitão decorveta Euclydcs do Souza Bragn. '-"

commandanle; os capitães-tenentesHugo Maris Pontes, Ncrcu Corroa,Octavio Soares Fontes e outros.

A espada, que c?tá collocada mimrico'cstojo dc chnrão, _ acompanhadade um cordão de ouro, com um.i in-scripção nllusiva ao acto.

O eommnndante Mario de AzeredoCoutinlio, alvo da homenagem, é imiofficial ric grande capacidade proljs-sional comprovada pelas commissõcsque sempre exerceu com brilhantis-mo.- Desde 2o tenente tem sido investidodc responsabilidades, ás quaes têmdado sempre fulgor e realce, dotadocomo é das qualidades de acção exi-gidas para a atribulada vida do mm.

Na Marinha dos Estados Unidos riaAmerica, onde serviu sob o commandudo almirante Vogelgcsang, no cucou-raçado "Idaho", deixou traços da snnpassagem, fixados nas informaçõesofficiaes enviadas ao Ministério duMarinha do nosso paiz.

Como flfficial submarinistn, espe-cialidade que 'abraçou com enthu-siasmo. tem revelado sempre dotese qualidades de manobra, tanto nocommando do submarino "F-5", comuna sua actuai commissão dc com-mandante do submarino "Huma>t_".cm que vem mantendo aqucllns tia-(lições de energio. trabalho e disciplinaIransmiHidas desde o iuicio dn floti-lha de submainos pelo espíritos in-cansaveis dos melhores officiaes duuossn Marinha.

Affeito ao trato socinl com scus cn-mnradas. dc classe, conseguiu darraro destaque á obra de remodelaçãoao Club Naval, dc cuja directoria foimembro cfficientc-

Conductor de homens, sempre sc.esforçou cm mantcWcm redor de «iuma ntmos^hern de cordialidade sn.dia que, aluada á comprchénsãci dodever, que consegue incluir no uiiimodaquellcs que servem sob suas ordens,o fazem merecedor dcsti singela mnsexpressiva homenagem dos submiiri-nislas.

Os licenciados noD. C. T.

Foram licenciados, pelo Deparlamcii.Io dos Correios e Tclcgraphos:

Antônio Augusto de Almeida, car-leiro, Districto Federal, quatro mezesc treze dias, cm prorogação; Elisn Pc-drosí. de Andrade, agente de Timbaúoa,Pernambuco, tres nicze.?; João Lnlcno,auxiliar, Bábia. tres mezes; Oswaldiruide Toledo, ajudante. Ouro Fino, Com-panha, um mez; José Antônio do Xas-cimento, mensigciro. Pinuhy, quatromezes; Mercedes Calaza, diarista. Es-ttção Central Telegraphica, quatromezes.

Classificação de offi-eiaes

Foram classificados: o capitão Aba-gaio Hermclando da Silva, no 6o lí.I., cni Caçapava, e o Io tenente Nica-nor Porlo Vennond, no 5' regimentodc aviação, çm Curityba.

CONIMUNICADOS

i

Morreu tragicamente era Montevi-déo um conhecido desportistaMONIEVIDÉO, 3 (Havas) — Morreu

j tragicamente nesta "capital o conhecido

desportista Pnhlo Perazzo. que ocçupava cargo de relevo nn adminis-tração das usinas elrctricas da naçãoc q,<e fez parte da direcção da Asso.Sg_ PSH5da dc üaskc,ba"

João E. A. MachadoAldo Gnllo Aprigio Machado i

filhos, Dr. Astcrio Aprigio Mn-charlo-dc Mello, senhora c filhos,Epaniinondas Aprigio Machado c

senhora, José Ignacio Aprigio Machadoo senhora, viuva Elisa üallo, viuva Al-berllhS Borges, comdor. Raul des San-tos Carvalho e familia, Tcn.-Ccl Ame-rico dos Sauios Carvalho e familia;Alberto Gallo c familia, Augusto Galloc família, Adhcmar Gallo participam ofallecimento, hontem, domingo, do seuquerido esposo, pae, irmão, cunhado,tio, sobrinho, primo, genro e cunha-do JOÃO EVANGELISTA APRIGIO MA-CHADO c convidam os amigos da fa-milia do extineto para assistir aosseus funcraes, que se rcalisam hoje,us 10 horas, saindo o feretro du ruaJardim Botânico n. 131, para o cerni-terio dc São João Baptista, antecipan-do a todos o mais profundo agradeci-inent..

iDomingos José Pereira

Tencnte-Coroncl Domingos .To-se Pereira Júnior e demais pa-rentes, participam o fallccimen-

v,J,° ,lc se" Pac> sn_™ « «vo DO-M M-OS JOSÉ' PEREIRA, que seráínliumndo no cemitério dc São Fran-cisco Xavier, boje, 5 do corrente, ás 11horas, saindo o corpo da rua GeneraliBrucc u. 100.

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Musa carnavalestH,l se ouvem o, primei^ rumores

poetas e Ç!»*tf«SS V ,ua insp ração.

acabam.

i wnlTF recebe, nesta oceasião,A NOI1E. rectul:', i.trns 6 mUSl-

guma»;

Ambas tem palavras de zeca ivu.

Eil-as!

MAL DE AMOR

(Estribilho):

Quanta tristeza tem o seu olhar;

NJ.) chora meu bem lNáo chora meu bemt

Será saudade.,. Que te foi penar;Nio chora meu bemNão chora meu beml

(Solo*

0 teu amor,Nio foi egual.Te abandonouEra pleno Carnaval!

— i " '"*'Não precisa seu doto-"nha com letra e musica &,\&t tribunaesPereira (Jota 'logo), flcrlicad- W eentença <TE, tem as seguintes palavrí, iusiB«Ío"4Ç -«S?

'«ot «s,e wCoro a pagaram

mnado a *reP'ra deputado 3hibicao aosNão precisa sè dotí,. , gato par?.0Pois é Yo.vô... Pois 6 YoyJ [.Q-«**»??#1Não fui chamadoE por isso eu não vô.l>ois é Yoyô... Pois è Yoy{

(Bis)

(Repete q estribillo)

Nljo ha razãop*r» que chora?Agüenta a mãoQue elle vae voltar I

(Bis)

j

$ob uma aba azul, cinza e branco, "La Bergére" apparece sedu-claramente, com suaves laços de fita taffctà rosaf»«»B<*«->***~*>*"»»»»»..*.*«..*^Hg..«»a..»»«»*„«.^^—"inti '.¦¦¦¦') »¦»"

AS

Arrebalador vestido (á esquerda)em tuffelá "imprimi", que desitbroc.hu como uma flor. Apresenta umnono feilio de babado nus costas, terminando em cauda dupla. Vestido "Papoula", {ao centro), em ver-melho papoula, feito cm òrgundn, ornado na saia por sedpsas pétalas. Enorme papoula em organdubranco, ao peito .Pequena jaqueta separada. — A' esquerda: estampado francez, ' Fleiir des Champs ,

e;u puro organdu; bem ajustado nos quadris; chapei» e luvas do mesmo material

alomé do Celeste Império i

(R. Magalhães Júnior)

*— :; _; . -Ij. .* ik \ AU í

A superstição dos nu-meros

Quando Henriquo IV foi assassina-do, fizeram-se cálculos sobre o nu-mero 14. Fez-se notar que o rei lia-via iinscido 14 séculos, 14 decadas e14 annos depois do nascimento dc Jc-sus Christo; Viu a luz a 14 dc dezem-bro e morreu em 14 de março. Tinha14 letras no nome.

Viveu 4 mezes, 14 annos, 4 vezes14 dias e 14 semanas. Seu reinado,tanto de França como de Navarro,durou 14 "trieterides" (antiga medi-da equivalente a uin anno e meio).Foi ferido por Jean Chatel 14 diasdepois do 14 de dezembro, no annolãí)4, data de onde, até sua morte,medeavam 14 annos, 14 mezes e 14vezes 5 dias.

Ganhou a batalha de Tvry no dia 14do março. O delpbim nasceu' 14 diasdepois do dia 14 de dezembro, sendobaptisado no dia 14 de agosto. O reifoi assassinado no dia 14 de março,quer dizer 14 séculos e 14 olympiadasdepois da Encarnação. O assassinioteve logar duas vezes 14 horas depoisdo cornainciilo da rainha na egreja deSriirit Deuis. Ilavaillac, seu assassino,foi executado 14 dias depois da mor-te do rei, no anno 1 (110, cifra que scdivide justamente por 14, já que 115vezes 14 sominam 1610.

A historia, em 'orios os séculos, temfeito scinellianles analogias, que nãoprovam nada a não ser u idêntica des-ventura dos homens.

JlUüá; JL

IuitirdeImhahe

I

DEPURAFORTALECE |lENGORDAI!!

MÉRYA propósito do centenário dc Aure-

lien Scboll, a Imprensa'franceza ev«>-cou a lembrança de Méry. que foitambém elle, um homem de' espiritodc raras qualidades e, aliás, muitoInjustamente esquecido.

Méry não era apenas um homemdv espirito, que abordara todos os ge-ncros literários com suecesso. Era,também, o homem mais friorento daiFrança. Em pleno verão, em tempe-raturas torridas, passeava pclos'"*bou-levards" dc pelliça e "cache-col".

Muito querido dos seus camaradas,estes, todavia, declinavam sempre dosseus convites para jantar, porque, emsua casa reinava, como dizia Thcodordc Banvillc, "uma temperatura dc bl-cho da seda".

Ncsl.br Ilnqueplan, o satírico, seuamigo; fez um dia sobre .elle a se-guinte phrasc :

— Méry V Como será infeliz quan-dn a morte, um dia, o enregelar defi-nitivamente...

QUESTÃO DE RAÇA

(Estribilho):

1Todas as classesDeram representação.Só a minha que não der'Dado ser o folião.Mas, o Rei MomoJá tomou uma providencisPelo facto de caberO logar ua presidência.

Sou o malandroQue tão pouco viu cadeira,Habituado lá no murroA dormir numa esteira.Por isso mesmoEu não dou muita attençãoO que eu quero é a mulher'Que me dá seu coração.

8W.*:*»Ho üublimeira, mesmo[ar thesourcior.1 ,r entepdlmi

WÊKÊH

Rezam as chronicas, fixadas nas pa-ginas aniarellecidas de velhos papyrus,que ha Ires anil annos appareceu. nasterras do Thibet. uni prophetú extra-ordinário, pregando entre as gentesheréticas os sublimes principius da re-ligiãn dc Biiddba.

Descalço, envolto em longo mantoazul LAo-Tsé, o illuminuriu. andava, dccidade em cidade, espalhando os, cnsi-namentos "levados do buddbismo e se-duzindo as multidões com a sua pala-vrra eloouente de apóstolo fervorosodo tiov" eredo.

Fácil foi a victoria da religião dcBnddha naquella região, tal o prestigioque cnnscgaiiu Láo-Tsé entre os thibe-tíanos. A principio, apenas os pastorese os moleiros, a gente simples da re-giâo. o escutavam. Náo tardou, porém.que or ricos senhores o recebessem nosseus palácios, para ouvir-lhe a palavrainspirada c cheia de fé.

O illustre VVnang-Sen. dono de lar-gos ^domínios e de grandes rebanhos,foi um dos primeiros thibetiauoj ricosque nentticram, em sua rasa, n pronlic-ta Láo-Tsé.

Um dia, ali o viu o poderosíssima sc-nhora Tsesn'-Li, viuva do grande man-darim Chang-I.i, aristocrata de alta li-nhagem. que tivera grande influenciana corte do Celeste lanperio.

Havia dezesete luas, o grande man-darim Chang-Ll seguira para o Paiz doSilencio, deixando Tsesu'-Li i> choraramargamente a sua viuvez.

A illustrissima senhora, que ficarana posse das fabulosas riquezas do seufallccido esposo, teve logo, como cmgeral acontece és viuvas ricas, va-rias propostas de vantajosos casamen-tos.

Isesu'-I.i. entretanto, rejeitou todasas offertas. Nenhum dos cortejadoresfalara ao seu coração c cila preferiunão casar, consolandn-se da perda domarido com os dcsvelos do scu amoro-so e único filho, o joven Tong-Li, que

dois annos mais larde devia scr invés-tido das altas honras de mandarim

Ao ouvit a palavra, fluente f sugges-liva de LáoTse. a illuslrissima senhoraTsesu'-Li sentiu que um novo amornascera no seu peito, onde o coroçâo vi-brava docemente ao coutado dessaemoção embriagadora.

Láo-Tsé falava, com assombrosa elo-quenciu, dos preceitos da religião deBuddha. Aconselhava a caridade t ormor ao próximo Condemnava o ego-isino dos ricos que mandavam chicotearos pobres que lhes batiam ás portas,pedindo uma migalha dc pão. Ensina-va a scr bom, para que a grey humanaattingissc á perfeição.

Tsesu'-Li, extasiada, acariciava como olhar a figura csbelta do prophcta,que realisava o typo perfeito dc bellezamáscula dc sua raça.

Depois da reunião cm casa de Wu-nng-Sen, a illustrissima senhora Tsesu-Li procurou falar a Láo-Tsé. Disse-lhedas riquezas que possuía, declarando,afinal, que sc sentiria immensamcntcfeliz, sc o prophcta quizesse oecupar ologar que outr'ora pertencera a Chnng-Li.

Láo-Tsé, entretanto, sem sc interes-sar pelas riquezas da illustrissima se-nhora Tsesu'-Li. declarou-lhe que nãopodia se preocrupar com outra coisaalém do seu apostolado, da suu santamissão de doutrinar c grande rebanle.humano.

Tsçsú-Ll soffreu rudemente com nindiffcrença do prophcta. O seu amorpor elle. entretanto, não abrandouTornou-se mais impetuoso, mais forte,mais vehe.nente E áquella mulher,cuja alma sangrava ferida pelo despre-zo, concebeu um plano terrível, umaidéa sinistra, que só uma paixão comoa sua, que só um despeito como o seupodtriam inspirar.

Resolveu celebrar uma boda maça-bra, como a da Salomé de que falam asEscripturas. E mandou um fâmulo dc-

sa cepar a cabeça de Láo-Tsé, para que•Si ella tivesse ai ventura de beijar os la-

:'í:: bios frios do liniiicm que a repudiara.i'S A principio, hesitou em executar esseSi terrível plano. Mais tarde, porém, ha-

vendo Tong-Li, sob a suggestão dos dis-£•§> cursos do prophcta, abandonado o lar

materno para seguil-o na sua peregri-nação através das terras barbaras, aillustrissima senhora Tscsú-I.i encari'c-gou o seu fiel mordomo dc levar-lhea cabeça dc Láo-Tsé.

A' noite, no rico palácio de Tsesu-Ll,estava posta a mesa como sc fora parao rito niipeial. A ilustríssima senhora,cheia dc ansiedade, aguardava o regres-so do emissário.

Láo-Tsé e Tong-Li marchavam rumoás portas de Lhassa. O piophetu expli-cava ao discípulo passagens do LivroSagrado, exaltando, com a eloqüênciahabitual, os preceitos de Budriha. Aopé da collina de Sakuraria, Tong-Li, ivollundo-sc para Láo-Tsé, disse-lhe:

— Mestre, estou cansado. Sangram-me os pés. Se consentes, descansa-rei um pouco.

Láo-Tsé concedeu ao discípulo ücen-ça para descansar. E como o frio eracortante, envolveu Tong-Li, que dor-mia, no scu longo manto azul. Feituisto, siiliir. a um penhasco e se poz aorar Das son,liras, surgiu, nesse mo-mento, empunhando uni longo yatar.an.que scinlillíiva aos reflexos do luar, ofiel emissário da illustrissima senhoraTsesú-Li.

Só as sombras da noite viram o quecnlão sc passou, pois unia nuvem ne-gra col riu por completo o rosto ulvo(la lua...

Só as sombras da noite viram umhomem esgueirar-se, por entre as ala-medas -le cerejeiras floridas, carregan-do uma sacola, tinta aqui e ali dc sun-grentas manchas...

Já ia alta a noite, quando o emjs.sa-rio regressou uo palácio. Tsesú-Li, an-siosa, arrebatou-lhe a sacola c, erguen-do pelos cabellos uma cabeça do queainda o sangue lentamente golte.java,soltou um grito dc horror... A cabe-ça era a de Tong-Li, o muito amadofilho da illustrissima senhora Tsesu-Li...

e lactlca.¦ NBlocos, cordões, f amilias, malandros

e malan drinhas .IBrinquem o Carnaval com economia, comprando sua

f antas ia no

DEPOSITO DE RETALHOSRUA DO COSTA n. 8

PARADOXOS...MiMíiiiiffMMiiiif]'fymfifwmmmm

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LIHATOMÉIANDRADAS ¦ 33

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Quatro paradoxos e duas únicas pessoas: ella, Florenee Shovaid, htmalta, tem predilecção pelo pequeno clarinete e elle, Harru Waiman,quasi um anão, prefere o volumoso saxophone. SSo embot artistas daCalifórnia

AJeux mulata IAdeus, morenalE' na batata (8»s)iHoje a louraE' quem ordena.

(Solo) '

Vejam que graçatcan a loura quando passa,mostra mesmo quo é de raç«e náo quer se "misturar".Hoje, a lourlnha,que deixou de ser tolinha,diz a todos que é rainha...— também sabe governar.

(Repete o estribilho).

(Solo)

E a loura gritaporaue sabe que é bonita!Não precisa fazer fitapara ter "acceltação"...(Juando ella gostanão se zanga e, até se encostapara dar uma respostaque inccndela o coraçãoI

(Repete o estribilho).

Calixto dc Souza compoz a letra «a musica da marcha

DONA D1N1NHA

Dona Dinlithu,Dona Diniului,Não me enganesQue és lourlnha,

Queres, meu bem, me enganarQue és branca, eu te conheçoPois n.andastes esticarTeu cabello por um bom preço.Como tens a cór tão claraFizeste tapeaçãoLogo o cabello mandasteP'ra fazer a douração.

Dona Dininha, etc.

Cabello oxygenèEspichada a carapinhaPodes agora te inscreverNo concurso da lourlnha.Serás classificadaNo concurso do BrasilTendo a irls bem pintadaDe azul côr de anil.

"Índio" 4 o pscudonymo de Candi-do das Neves, o popularisslmo autor delindas canções. 0 seu tributo para oCarnaval é a marcha denominada;

4 MAIOR DESCOBERlà

Que graçaquando ella passacom vestido de casae ternuras no olhar..então não ha mais quem entendie o" Seu Manél da venda"até fala em casar...

Coro

Depois da descoberta do Brasil „a maior descoherta que se f«foi... foi., foi a mulata,a mulata que venceu mais uma veilAs louras pedem concordataperto .da mulata,que perdoa, porém,se chega o Carnaval se vingapois tem ella uma "ginga"que as louras não tém...

«>rnlri0,i ,Jnrrol° .í um nome nov» naroda do samba" mas teve o prazerno lixo" dlsllnguido com "menção

fe°iVurSa n° concurso ""Mal da Pre-

A letra é a seguinte:

BOTA ESSE HOMEM NO LIXO

Coro

ÍSÍ!8 "sí homem no Hxo,Bis (Elle fuma cachimbo.

(Elle bebe cachaça,(Elle joga no bicho;.

6.V. 4...

Esse homem não vale um vintém,í! S-wl'* nÍ1 vale< nâo val« nãò,0 defeito maior que elle tem ^E ter me llludido e Jogado no chão.

dxí i*0i» entãoBota esse homem no lixo, eto.

II

Outro dia esse homem me viub fez pouco caso, não quiz me falar.Desse homem que me resistiuEu juro que um dia eu vou me vingar.

D., Pois entãonota esse homem no Uso, etc.

III

Esse homem p'ra mim é um bichoNinguém pôde mais «lqr«l-o assim,Mas eu mando hotabo no lixo,... depois eu apanho esse homem p'raImim

BÁ. Pois entãoBota esse homem no lixo, etc.

'AámEÍ

WWkj

"Vida Nova 'o sainba-cmflM^., ifi

^s[|jiw; ' pilSils^''

fEÊfW%fc<s@l<-' w$kWs WifMÊ - ^ÈÊ

Ws? ;> -*

i -Si''.-girífFriinI,' ;'*Wi rU«.BR

'hanè,y'eo| "iSoijeí' iAiridft v

ias *\msandortftflSdons-p»!indUf"]'m99fíw

Jtw.¦i^at"fni» ¦rrxemixsnBssmmfi^rfmt'1,^- em.

Oswaldo Ferreira, autor dt "Vili'|;V tplviNova" jente na

Oswaldo Ferreira compoz e doíiHlsidcca.'á NOITE, tem a seguinte letrai m «eçes

IVfl ««eVIDA NOVA ante dai

«ffl.boliliiiadoOlctte, irmado ¦

Salve este CarnavalDepois da foliaQuem será meu idealQuero sorrir e brincarVida nova eu vou arranjar

Para mim perdeste o valorTu não eras assimDesconheço teu amorNão creio em amizade

Porque me fizesteUma grande falsidadePcnsavas que eu chorava dc triiliA orgia está na porta

Para mim foi uma bellezaSó assim eu vou gozarDepois com alegriaEu vou sorrir para ..ão chortr

W. Janvrot é um "prodígio" «Vproduzir. Quatro sambas e uma w\citas. Eis o seu cnnliiiRcnte va<t:iícom este subdito. A ni.uchs é dti|cada á NOITE .

Eil-a:A NOITEEstrilnlho »"¦ ''¦'!'"

A NOITE, A NOITE 'f4Sae toda a tarde, í«ty:A NOITE, A NOITENão é jornal de alarde,

PBRiV.côro —sEu compro todo o dia rTJT0 meu jornal, ...P'ra ver os sambas de arrtlii »'"e"Que a ninsuem faz .mal. 5,°'Ksta prestes o Carnaval, V"'"?Vamos cair na folia. 9^1'Coma A NOITE não ha egual J° '"'Vamos brincar cmn alegria. ,^«.

Nella sae nossas composições, "^Com grande satisfação; ¦ jPSaiaibas para os violões. V CValsas, Marchas cm profusão. „'A cila muito agradecemos, tambJornal como esse sem egual) :_j,0A boa acolhida que temos ¦¦ ^Por oceasião do Carnaval. ^no'e

A "loura" tem sido cantada."»-.'£"''Carnaval, em prosa e verso .il'' ''iijjro0mais querer. Por isso ahi têm os «'^Jtores mais uma parodia .1 P^-Uijj:marcha "Linda Lou.inba", send» 1 «íletra de Carlos Ferreira de .\nil«" *M

:..'FiA

tor,Canpos¦BraMm;PolreliAh

Í-Ahdo

(VC01"Mé

jaia:cáM

LOURLNHA POR FAVOR

Louiinha!Eis a tentaçãoQuo se grajvouNo meu coração.Lourlnha!'E's fiitalEm todo amorE's a mulher ideal

Solo

Com o teu olhar brejeiro1 o teu porto faceiroTeus luiiios perfumadosMe fizeram apaixona loSem elles não sei viverMinha sina será padeceiOh! Lourinha, por favor,Illuniina meu amor.Hoje vivo na incertezaJá não tenho mais nobrezaPerdi tudo nesta cidade,Mas não te perco queridaDa esperança é que vive"'115Pelo amor nós padecemosTenha compaixão, Lourinha,Venha ser minha rainha.

Astrogildo Machado é um mcompositor que promette In"'1 !..cesso em carnavaes vindouros resle nnno elle compoz a marcha 'cero amor", cuja letra é a lejun"1

SINCERO AMORCôro (Bis)

Sincero amorEu custei achaiAchado agoraEu vou me casar

Num sincero amorEu sempre pensava.Custei, mas encontrei0 \que eu procuravaEstou satisfeito (Bis)Vou me casarNum castello de ouroCom ella vou morar

Cftro (Bis)Sincera amor...

A morena mimosi»E' gentil .E' a mais linda que enconlreiNo meu BrasilPor essa morena (Bis)Tudo hei de fazerCasar com cilaE' o meu maior prazer

riiAiAicsF.

jirtiso"1n

...y.yfx ,:{

Mh^BÉBBÈ^S^W^taOPAGINAÇÃO ILEGÍVEL

— g-Çg -» r.T-.9/j ^~ .--

A NOITE —Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 1934

Irlhunses de Londres pronuncia-Intença contra um indivíduotio dc martyrisar o scu cao. "

este crime, além dc ser ohnga-,.-ir unia forlo multa, foi con-

ido o tri's mc*cs (lc ')risr,° e ^icüo absoluta dc poder possuir

o para o resto da sun vida.jstigo foi severo, porém, muito

í um servo c um amigo in-jõmii do homem,jublime daquella alma prisio-nicsnío .-'ssiin consegue exterio-

thesouros de fidelidade c dc

linde*, eminentemente zoóphiloItcndiinciito o por tradição, sabe

j seu humilde companheiro.jndlgunda opinião contra o

ii ipiu transigira a ordem psy-gica de um sentimento inviola-

França, ou pelo menos, em Pa-incaiitrain-sc, em cada esquina,

ilacas de ferro esmaltado,s aos posles de illuminação

¦mu a seguinte inscripçán:íycz bons punr les animttux"d,i se encontram, tanibeni, pelasalguns raros cães leprosos, oulonados pelos donos, que já nãon pagar as luxas da Prefeitura,leiii, lodaviaa» ós maltrata c atmle 1'ralecloru dos Animaesgue por esle meio, ainansnr osns facilmente cruéis das crea-,

cm relação aos seres indefesos,talvez, por isso, que, principal-

c na capital da França, o cão éderado como um objecto de luxo,ccessorin da loilefle, uni enfeitoque completa a bagagem ele-das mundanas...bello dia, o fox, raivoso, inimor-

ido pela literal ura dc Madamc.te, (lesthuronou o peUinois des-ido cum a sua cara chata de

tIÍWwJ Jfrxm/lOU-AS\^Jj

^^l^ /^i,uniiiiua^

DR

^alumiuios^óóno^

ÂGAOQEI DOS BARATEIR05

RUA LARGA-193EM FREMTE A LIOHT

NOITE" MUNDANA

o do cãomonstro em miniatura o fói assumptoempolgante que alimentou as conver-sas durante todo.um inverno!

Calcule-se a difficuldade de esco-lher um cachorro que deve constituir oinútil ornamento dos salões contem-pornncos?

O que se Ir.i usar na próxima es-lação? rendas ou velludos? —\> quese arrastaria pelos tapetes e sobre aspoltronas estufadas? Um fox ou umbuli dc rabo torcido?

O cachorro, animal doméstico, destinado a ajudar o homem primitivo nas ca-çadas, ou a viver no fundo do quin-tal, entregue á criadagem com a In-.euinbcncia dc proteger a casa do seu'amo, elevou-se ao nivel importanteda Moda I... Tornou-se um centro dcinteresse.

Ao correr da ultima estação, dcDeaunille idealisarain fazer um con-curso de elegâncias acompanhadas.

Poder-se-in pensar que sc tratava doeterno ductto do homem e da mu-lher, apresentados cm plena liberda-de, numa deslumbrante moldura deluxo. Mas, não, senhores! Sô compa-recernm mulheres, dc todas as edndese de Iodos os feitios, arrastando, ouseguindo, um cachorro exótico e geral-mente de mão humor... Os prêmios fo-ram generosos, porém, não abalarama indifferciitc altivez dos premiados.

Qual seria a razão desta primordialinfluencia do cachorro sobre os ho-mens ?

Menciona-se, através da historia, cãesfiéis c muito amados: cães guerreiros,cães salvadores, cães celebres, como ode Alcibiades b outros que vemosainda hoje esmolando pelas ruas cmfavor dos cegos o dos aleijados, como

passante cão negro que percorre os.ulciHirds de Paris, atrelado a um ca-

rinbo, onde está jogado um pobre serhumano, privado das pernas e dosbraços, cm conseqüência da hediondaguerra curopéa do 1914! O cão entrou,assim, a fazer parle da familia hu-mana, tomando, íis vezes, o logarmais importante, o logar di creançaentre o casal sem filhos...

Só ha unia consolação: a presençado cachorro quo nmeiiisa os tête á Ideeiilandoiihos, dn casal que já nãopôde appcllar para os cnlcvós cuthu-siasticos do L.Ieio do amor.

O cão é um filho econômico e cheiodc vantagens, que facilita o vivercomplicado pelas leis sociaes destinardas a proteger a felicidade humana.Lm primeiro logar custa barato paracrear e ainda menos para se educar

e instruir. Basta um chicote ou mes-mo um chinelo...

Não protesta se o mandam dormir.Vem quando o chamam e desappare-ce, documente, quando o enxotam.

Innumeros 'ndividuos dos dois sexosde* em a sua felicidade terrestre aocãf, Quantos idyllios se esboçaramn<». | phrases lendárias como esta:

A senhora tem um cão muitobonito 1

E como clle tem sorte de possuiruma dona tão lindai

—r Como eu gostaria de estar no lo-gar dclle!

Dois cães que se encontrem nosjardins ou nos passeios públicos li-gani fatalmente, pela conversa, os seusrespectivos donos. Primeiramente, ia prosa; o sentimento vem depois!

Nosso amige X. Y., inveterade sol-teirão, passeava, certa manhã de sol,pela Avenida do Bosque dc Bolonha,com o scu cão, um rarissimo especi-me de buli francez, já premiado emdiversas exposições caninas, quandoavistou, ao longe, uma grreiosa moci-nha que trazia presa pela correnteuma cadellinha buli, de proporções ede cores tambcm perfeitas.

X. Y. premeditou logo pcdll-a emcasamento para perpetuar a raça doscu Íllustre campeão de quatro patas.A proprietária do buli era encanta-dora e consentiu amavclmentc no cn-lace dc sua cachorrinha.

O mais .interessante da historia foique os dois cãesinhos não sc entende-ram absolutamente, mas que o nossoamigo, tres mezes depois, saia trium-phanlc, noutra manhã dc sol radioso,da egreja de Magdalena, levando aobraço, envolta em véos e setins bran-cos, a formosa proprietária da cadel-linha buli! Houve muitas flores, mui-ta gente c o infindável cortejo dc.au-lomoveis que assignala os grandesacontecimentos parisienses. Os doiscacliorrinhos haviam cumprido a suaárdua missão!...

ORIO DE JANEIRO E A SUAHISTORIA

Uma caria do autor de "0 Rio no Intimo do 0ite>'a

y.t.s', para que>.S QUERO ?

úln logicamente, o "prato de re-ncin" do cardápio das secções so-

neste, momento são os bailes ileaval. Falemos, pois, neiles. Este

não haverá o tradicional baile'lOpacabana 1'alace Hotel; esta re-o, porém, é levada a effcito, sab-

próximo, no llolel Gloria* Emportanto, perderá na animação

íbienle aristocrático,Fluminense F. ('.., o fíolafogo'.., o Tijuca Tennis Club c outros

s" dn mundanismo carioca estão,icm, preparando com todo cari-ns suas respectivas "soirées mas-

f.' d novidade de 10*14 resitliráunho dc dislincçáo de que irão re-ir-se os bailes do High-Life Club,ni, dennte de tão naslo c seduetorramnut choreographico, só ha ro-perguntar: Pernas, para que nos

'1 VERSAMOS

izem nniins hoje:senhora Margarida de Lima liei-esposa do Sr. Gasimiro José de

nos Heitor, chefe da firma Cam-| Heitor & Cia.; o joven RenatoIdão Lobato Vaz, filho do Sr. Josétpics Pires Vaz, funecionario dacia Civil; o jornalista João Fer-

Peixoto; a senhora Alfrcdinas Borges, esposa do Dr. Clotarios Borges, funecionario do Banco

Irasil ,Dr. .Siiviuo Mattos e sua Eximi .'¦orte, duna Archidemia Soutinhoos, professora municipal, fcsle-

m intimamente em sua residência,ssagem do 7o anniversario do seunientn.

mtrntou casamento com a senho-Zilrla Lopes Couto, filha da viuvamin Lopes Couto, o Sr. Edgardmio iln Silva, do commercio destal.ilTAS

dhtjio Sglvin Leite — Em rcgosl-id» inauguração do novo edificioptemento construído para o in-ato dn Coiiegio Sylvio Leite, reali-sc sabbado ultimo, neste educan-

Io

da Bocca dn Matto, uma atira-e festa, (pie terminara com umae dansante.

'omovido pelos hospedes (ío Hotel

res, realisa-se no mesmo edificio,ha fi do corrente, ús 23 horas, umc » fantasia.M.V7'r.'.S

!S»iu para Cerquilho, no Es-de S. Paulo, domingo ultimo, a«ra Hutli dc Sá, que foi em visita

ia filha, senhora Ailza Audi. cs-dn Sr. Nnrberto, negociante aliiomniercio dc café.

[ÇTOMECHANIU

WUPASp^jOBHAES.REVISIASnUIAlOfjO:«^ardC.daSUAjaWabioca.ôj-Sob- Tel-2-hqo

Do escriptor Sr. Alexandre Passosrecebemos a carta seguinte:"Sr. redactor — Li a local d'ANOITE a propósito dc Luiz VnhiaMonleirp, podendo adenntar que nãoé a primeira vez que a personalidadedo probo administrador prcoecupa osnossos cscrlptores.

Em 1030, publiquei «O Rio notempo do Onça" — (século .XVI uoXVIII), editado pela Livraria Jacln-lho, a que a imprensa, quer desta cn-pilai, quer dos principaes ccntios doBrasil, se referiu encomiasticanicntc."O Hio no tempo do Onça" tevesua origem numa conferência da sé-rio aiinual, então promovida, peloCentro de Cultura Brasileira, cm 1027,a qual foi bem acolhida e publicadann integra.

O saudoso historiador patrício,professor Rocha Pombo, em carta,aconselhava ao autor: "...Penso queé o caso de aproveitar agora esle bomfruto do seu esforço para unia intc-ressante nionographia, que será utilprincipalmente para os que tiveremde penetrar no que o passado tem domais escuro, e cujo conhecimento, nocmlnnto, mais indispensável é a quemquizer entrar na vida Intima e napsychologia do nosso povo. Com asua intelligencia e o seu critério hls-torico, estou certo de que nos dar.iampliado este trabalho, cm avulso,tornando-o, portanto, ainda mais di-gno do leitura e estudo."

O trabalho a que me entreguei foiárduo, para corresponder á confiançadc Hocha Pombo. Attestam-no os ca-pitulos e as notas que o completam.E* minucioso c sincero, sem nenhumaintenção dc descrever, só por só, ahistoria do Rio do Janeiro.

A obra de Luiz Vahia Monteiro éestudada num capitulo, pois que pro-curei apreciar vários aspectos da ca-pitania do Hio de Janeiro do séculoXVI no XVIII. Procurei reivindicar amemória do administrador, ó qual, seerrou não foi exclusivamento por suaculpa.

A campanha aos contrabandistasToi tenaz. Numa carta ao rei, elle,(lefcndendo-so de necusações, dizia:"Senhor — Nesta terra todos roubam

só eu não roubo."Todos contrabandeavam, inclusive

o ouvidor, Dr. Manoel da Costa Mi-moso. , , , .

Luiz Vahia Monteiro, é claro, viviacercado de poderosos Inimigos quose não consavam de o intrigar con. aMetrópole. .a.orn _ digo eu — se os brasileiroso prestigiavam a ponto de a Irman-dade do Rosário elegel-o juiz, _•? maistarde bcmfcitór, devido a auxílios que

O omnibus fantasmaA Inglaterra, que sempre demons-

trou especial predilecção pelas his o-rias de fantasmas, reservou-se um in-teressante particular: o omnibus fan-tasma. - „ u

Esta historia é recente e nao se II-mitou a encerrar-se no estreito cir-culo dc legenda local, mas despertou

interesse dos advogados do Tribunaldo <ydc, graças a um cift-ioso sum-marlo.

O caso foi o seguinte: na estradade Manchcster i Sheffield, em umponto onde ha uma curva, ex stc umainvatcrlosa e pcrlf.03a zona (estas pa-lavras estão po summario), na qual,durante os últimos doze mezes, oc-cirreram vinte accidc./es automobi-listicos, em sua maioria, mortaes a

Nem bem cola • noite os automo-ilista. e motocyclistas que transita-

vam por esses logares viam sair <tobosque que limite a estrada, marenan-do até a um Imaginário atalho, umpesado omnibus de excursái, ¦ como ovehiculo ameaçava Investir contraelles, tinham de effeetuar rápidas vi-ragens. A maiorU ia-se choesr contraa pareas de um albergue das prnxlml-dades. A seguir — affirmavam os ex-cursionislos - o omnibus desappare-cia mysterinsarmnte. ,..„„.„

Este caso chegou -té aos tribunaes,em virtude da familia de uma das vi-climas haver processado o eonduetorde um dos carros que soffreram acci-dentes.

aaaaaaajHW— aj| 11 11-ajia.ajaaaaaaaji !| riTTaaaaaaMMBÍ

Sr. Alexandre Passo»

clle dera para a construcção da egre-ja, mandando, tres annos após o seufallecimento, col|ocar o retrato doantigo governador numa sala, foiporque elle era bom e cumpria o scudever." E, por ser honesto, eníouque-ceu...

Não esqueci de Incluir no livro asruas do Rio dc Janeiro até 1735. Asvelhas egrejas e freguezias, a aristo-crac.a e os costumes da época, assimcomo a influencia das beatas, no pe-riodo anterior aos vice-reis, não fo-ram esquecidos.

Emfimfé o seguinte o summario do"O Rio no tempo do Onça" —j (séculoXVI ao XVIII), onde tambcm se in-cluiu a carta dc Rocha Pombo: A ei-dade no sceulo XVI rw Das primeirasegrejas ao primeiro bispo — Impostose monopólios -r O governador Fran-cisco dc Castro Moraes — "O Onça"— As ruas encontradas por GomesFreire — A medicina na çapi*ania —A aristocrocia e os costumes —¦ Algu-mas opiniões.

Creio que assim estudei Luiz VahiaMonteiro no tempo, no meio e noespaço. Do constante leitor e contra-de — Alexandre Passos."

JORNAIS E REVISTAS"Revista de Educação Physica" —

Recebemos o n. 14, de janeiro findo,desta publicação official e illustrada daEscola dc Educação Physica do Exer-cito."Xadrez Brasileiro" — Esta em eir-eulação o n. 19, dc janeiro ultimo,desta publicação mensal de enxadris-mo."A Pecuária" — Recebemos o n. 2,de fevereiro corrente, desta revistapaulista, mensal, de lootechnla, vete-rinaria, industria, commercio e vidarural.

PROBLEMASPOLICIAES

DA CIDADEINTERESSANTES REVELA-COES DE UM RELATÓRIO

Uma narrativa do 1' delega=do auxiliar

O Dr. Brandão Filho, Io dolegado au-xiliar, .apresentou ao capitão FiliutoMuller, chefe de Policia, um relatóriosobre os trabalhos da delegacia quesuperintende durante o ultimo anno.E' longo e minucioso esse trabalho,Daremos, em seguida, alguns de seusprincipaes tópicos, dos que se referema vários problemas policiacs da ot-dade.

Movimento de cartório — Durante ouno transado, foram instaurados 212uqueritos e lacrados 90 flagrantes.

Foram, assim, entregues á justiça 332prqccísos, nos quaes figuram 444 pes-soas. .

Lcnocinio — Rcfcrindo-se ás duassecções que superintende e que são"Meretrício e lcnocinio" e "Tóxicos emystificações", faz aquella autoridadevarias considerações, em que discordadas violências,, anteriores e patrocinaa regulamentação do meretrício, assimse manifestando:"Entre nós, todas as vezes que sefala na necessidade, aliás inadiável,dessa regulamentação, cujo fins sesynthetisam na obrigatoriedade doexame medico e na mais perfeita, fIsca-lisação policial, surgem, immediata-

mente, opiniões contrarias, firmadasem razões insubsistentes e facilmentederrubaveis, baseadas em preceitos rorligiosos, o cm leis de philosophia e deino ral.

Essas razões, invariavelmente asmesmas sempre, não resistem á reali-dade dos faetos. *

Esquecem-se esses oppositores, dcslo-esdos, como estão, no tempo e no cs-paço, alados a cogitações abstractas, dosaltos interesses sociaes, que o contagiodas moléstias vae ferir a fundo e quedeve ser collocado acima do tudo mais.Reclamam-no os supremos cuidados quedevemos ter pela nacionalidade, grave-mente comproroettida, já, pelo alastra-mento assustador das moléstias vene-reas.

E nesse objectivo nobre de defendersuas nacionalidades, vários paizes fi-zertim mais: incluíram em sua legisla-ções o ".delicio dc contagio", providen-cia que, em 1780, já o grafo francez,Armando Dcprcs, desejava fizesse par-le 4o Código dc sua pátria.

Posteriormente foi essa idéa defen-didq, em destacantes trabalhos, porLuís Sicrra, Duclaux, Luciano Lc Foyer,Augusto Forcl, além de muitos outros.

Com a regulamentação attenuariamosas conseqüências dessa fatalidade socialinextirpavel — a prostituição.

8em desfallecimentos, antes, peloctntrarlo, revigorada por novas ener-gias e apoiada nos mais recentes eproduetivos processos de repressão aouso de tóxicos, a campanha, dirigidapela Primeira Delegacia Auxiliar, rc-crudesçcu, no anno próximo findo,procurando sanear a sociedade desseflagcllo horrivel que a corroe.'.'Todo intoxicado — diz Legraln —é um malfeitor publico, um factor depsychosrs, de atrophlamentos, de de-gencrcscencia".

E, pois, como nãn perscgull-o, sone-gando-io á sociedade, actuando pelocontagio, pela suggcstão ou pela Imi-tação.

Tudo fez esta delegacia no louvávelintuito dc diminuir, já que se nãopôde exterminar de vez, o uso dostóxicos, numa obra meritoria, dc va-lar inconfundível.

E mais do que autuar os toxlcoma-nos, procuramos cercear-lhes os meiosdo ucquisição desses venenos lentos,perseguindo, sem tréguas, os vende-dores, verdadeiros disseminadores damorte, dentro do conceito formidávelde Sollier: "Não se c ra um venenocom outro veneno, mas com a priva-çãn deste".

Estávamos vendo, infelizmente, oaugmentn sensível do numero de vi-ciados, que prognosticava, na eloquen-cia expressiva dos algarismos, a de-gencrcscencia da raça, a desordem 50-ciai c o anniqullamento da nacionali-dade,

Em scu livro, de larga repercussãomundial, "Gli Stupefacenti", assim seexterna Giovanni Aliem: "1'uso dcglistupefacenti con una mareia progres-siva, e diremo quasi inesorabile, staconquistando il mondo".

Levados pelo espirito de curioslda-dc ou dc imitação, a principio, ou ain-da por algum soffrimcnto physico oumoral, inicia o viciado a sua tristedecadência. Muitas vezes impelle-onesse caminho de degradação e annl-quilamento, o desejo de um bem-estarinterior, esse desejo do cuphnrta ma-gistrnlmcnte descripto por Leon Dau-det, no seu livro "L'homme et le poi-son".

E, depois das primeiras indecisõesentre o appello da razão e a deliciado sonho e do torpor, a nada mais at-tende o viciado, que se toma um toxi-comano, na necessidade irresistível dnveneno subtil.

Cerqueinol-os, pois, de fiscalisaçõoaustera, não lhes deixando ás mãos oque lhes vae denegrir os sentimentos,aviltando-lhes o caracter e, dahi, otrabalho profícuo e patriota de rc-pressão, punindo, severamente, os quetransgredirem a lei.

Foi este, e sempre, o principal ob-jectivo desta Delegacia, na parte con-eernente ao uso dc tóxicos.

O trabalho foi estafante e sem des-encorajamentos. E o numero de vicia-dos e vendedores de tóxicos diminuiusensivelmente, dsndo-nos, assim, a es-perança de restringir ainda mais, essemal, que ji tantos damnos nos temcausado.

Terminando esta succlnta exposição,tenho a subida honra de passar ásmãos de V. Ex., as expressivas esta-tisticas que mostram, da maneira maisclara e precisa, os trabalhos rcalisa-dos por esta Delegacia Auxiliar.

E para mostrar da real efficienciadesses serviços, bastaria accentuar queo numero de processos feitos na Dele-gacia de Tóxicos, ascendeu ao nume-ro de 68, o dobro exacto do anno an-terior."

Uma viagem turistica a Portugal

Approximaitdo a alma brasileira dos corações femi-

ninos da Lusitânia

; 1II .*( IIHIIIiltaatVBaWKOMa

Dr. Souza e Silva, director-secre-tario da Commissão Executiva da

Excursão Urasil FentininoSob o patrocínio da revista illustra-

da "Brasil Feminino", dirigida bri-lhantemente pela escriptprn D. IvelaRibeiro, deve realisar-se em maio des-to anno uma excursão com objectivosturisticos a Portugal e, ao mesmotempo, procurar uma approximaçãomais cffectiva e estreita entre os in-tcllectuaes femininos do Brasil e dopaiz irmão.

Os excursionistas serão, na sua qua-si totalidade, constituídos por senho-ras, e constituirá, deste modo, umaembaixada artistico-literaria do Bra-sil feminino.

Foi organisada' uma commissãoexecutiva da excursão com as seguin-tes categorias: directora geral, IvetaRibeiro; dircctor-sccretario, Cama eSilva; dircctor-Hiesourciro, ,1. Ribeiro;que iniciou os preparativos da via-gem.

A embaixada ailislien-lilcraria"Brasil Feminino" compõe-se de vin-to membros, inclusive os directores,c conta em scu seio cantoras lyricas,pianistas, violinistas, pintoras, deela-madoras, folltlorislas, acompanhado-ras e outras modalidades de culturaartislico-lileraria, eni sua lot.-ilida-de, expressões de grande relevo cul-tura! c damas de sociedade.

Essa embaixada dará recitaes nasprincipaes cidades de Portugal, enios quaes, não só demonstrará culturageral e erudição, interpretando mes-tres de cada uma das especialidadescomo, tambcm, interpretará exclusiva-mente autores e autoras brasileiros,cm duas parles dc concerto escrupu-losanicnte seleecionadas.

A embaixada visitará tombem lo-gares históricos, cidades ciilluraes,,universidades, museus, castcllos me-dievaes, e Cidades, villas e aldeias,onde se possa ver tudo aquillo queconstitua bclleza palzagetica ou pia-zer espiritual, cm festas dc sabor po-pular ou tradicional.

A viagem, ao que estamos Informa-dos, será feita num dos mais cnnfor-laveis transatlânticos do Lloyd Bra-silclro.

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DECORAÇÃO E ARRANJOS DEINTERIORES

(Especial para A NOITE,por Luis de Góngora)

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ARMAZÉM

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A côr ritual dos bisposA ultima

'edição da "Acta Aposto^

licae Scdis", órgão official do Vali-cano, traz um decreto da Congrega-ção do Cerimonial da Santa Sé queregulamenta a côr da sotalna dos bis-pos, Esse decreto chama a attençãodos bispos para a obrigação de se cin-girem, na seleeção da eõr de suas ves-timentas, ás disposições vigentes econformar essa côr á amostra quo es-tá depositada no Vaticano, As varia-ções estão agora severamente prohl-hidas. Esse decreto é uma consequen-cia da anarchia que se vinha nbser-vando nas túnicas de monsenhores,que percorriam toda a gamma do vio-leta e, em muitos casos, se approxi-mavani em excesso da purpura doseardeaes, o que poderia ser expressar.de falta de respeito á hierarchia eu-ima ambição inconveniente.

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PliEHOnEHO

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ELIMINAca|pa

QUEDACABELLOS

Aorcscnto a meus leitores o detalhede íim salão ou sala de musica. Asparedes pintadas em cinzento claro,formando painéis, sendo este marca-dos por frisos "patinées"; o tecto na11 esma cor das paredes, apenas cm to-nalidade quasi branca e o assoalho for-inado de lages cie mármore branco ecom uni grande tapete dc fundo azulpavão com flores e motivos em divci-sos tnns de rosco; a mobília lembrandoum pouco o estylo "Louis XV", hl-c-veada cm cinzento c toda "patinée ,'Jâ parte estofada cm seda amaielloclaro com flores "grenat" e côr de ro-sa; as cortinas de tafetá carinezim cos estores dc rendas antigas cór <'cchá; quadros a nleo dc assumptos ade-(piados; "bibelots" ricos e discreta-mente distribuídos; lustre c "appli-fpiés" de crystal dc Veneza com ne-quenos "abat-jours" do seda amarellae enfeites roscos; plantas, flores, li-vros, etc.

CorrespondênciaSYLVIA AZEVEDO — Nesta — Tor-

na-sc um tanto difticil arrumar a sala,porquanto a mobília dc vime não estádc accordo com a outra nem com opiano. Todavia, sc a senhora pintassede escuro a tal mobília e collocassc ul-mofadas, feitas especialmente, no as-sento c nas costas, poderia passar...Experimente e depois verá como 0 ef-feito é interessante; as almofadas po-dem ser em "ercfohc" dc uma córqualquer, com flores ou motivos decoloridos berrantes. (Juanto as cadeirase sofás, cm geral, distribua-os pelasala em pequenos grupos de fôrma quenão fiquem ns pessoas umas em frentedas outras, como sc estivessem a "co-

mer-se com os olhos". Desista dostaes panninlios que não é coisa dc bomgosto, e a respeito das coluninas, nãosei bem o que deva aconselhar-lhe,porque, eu pnr mim, deleslo-as... Em-fiin, arrume-as nos quatro cantos dasala, assim lembrarão as famosas co-luinjias do templo de Salomão.

O piano está no logar adequado etambém os "solitários" de que fala;as cortinas devem ser de um tecidoliso, talvez mesmo "voile", bem fran-zidas e sobre o "geilo" que estas de-vem ter, observe as que publiquei asemana passada e imite-as o mais pos-sivel.

Se precisar mais alguma coisa, aqu>estamos.

JACINTHO — Friburgo — Um mar.ceneiro que seja um pouco habilir.osopoderá executar o trabalho. A' segunda,parte da sua consulta 'íão posso íes-ponder por cmqua-' '

MADEMOISELLE MM — Lido —Arrume o seu "dormitório numa còr derosa paílido, que ficará bem com a to-nalidade escura do seu cabello e coma sua extrema juventude, se, como diz,"apenas conta 15 annos"... Envie»me otal "croquis",

porque além f1*não ficar "zangado", terei immensoprazer cm recebcl-o.

1

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CASAGOULART

MANTEIGAK.° 5$5001/4 13400

PSACA TIPADENTES 55Tti 2-0919

Momo, na Âllemanfea, é uma coisa séria...a^aaüi^i^á^^^i^^a^^^S^i& í¥jS^^Ê^^^S^';:^^^^^^^^^I^^^^^^^^^Ê^^^

%m8F wÊSkÊÈÈÊÊÈÊw iPi W ' > W"Ã.^^^ÊS^^tasvaWS^^MB^JMÍmW%^Wm^m.mk MWÊÈÊÊÍèÊ: l :i *¥««'*¦ Il /^^T^^^^jM§^W^^^.j^PSíSfaR' xeSRÈeS*

E%™f ágsaFml^^^Milí^T M i l P* W^SMÊBS^Wml^BSmm:^/tt<W^1 .IwHKlBilfjl ji'v ' v,^ V%i^WmkiÀ jmWÊsÊnwÊríãmmM

Se não fossem os narizes postiços de alguns "carnavalescosnarizes postiços rie alguns carnavalescos" mie se ha*„, >..a j.tambcm uma parada hitterista em á^4$"cíí^

J it. v

PAGINAÇÃO ILEGÍVEL

I

I

A NOITE —Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 193*mà»miii*iiim&

theatroProcopio no Rio

SCIENCIA ESGIENTISTAS

Procopio Ferreira representa, In-discutivelmonto. um valor real no thea-tro brasileiro, pelo seu talento nrtls-tico, que todos proclamam i* admiram.c pela tenacidade cnm quc «« ennsa-

•Bra ao reerirulmento da «rie íeenleanacional, mantendü, ha onze annos, um«-lenço de comedia que >cm fumado ar-tistas brilhantes e dado, sos autoresnaclonaes, opporturildadçfi que ncnlni-ma outra onrnnlsação theati-nl iú lhe.»deu. O publico comprohende, na suaexactá significação, o nlcanre da obraque Procopio vem realisamlo e nãolhe falta, assim, com o seu estimuloc a sua sympathia. Dentro em bre-ve, Procopio estará /noynfnentç no Ca-sino, prolongando a temporada de risosque Átomo Iniciará dentro de poucosdias. A divulgação dessa noticia causouviva alegria entre os "fans" de Proco-pio, quc são todos os cariocas.

A inauguração do Riva.-Thea-tro, em março

O COSMOS QUASIVASIO

0 professor Harlòw .Slmplcy, «o evi iiidac o uriiVcrsii nos seus mais grau-I diosos aspectos, adiou necessário em-I pregar » palavra "supcr-nebulosa»" ao| referir-se u essas colossaes "ilhas uo

Universo", quc sc encontram próximasás fronteiras do * Isiviíl.

Em unia das ¦.nus ullimiis conterei!-cias disse elle (pie muitas dessas super-nebulosas m- ãi>it;ÀWiiilvriili duplas ouem parei lias <¦ que n .rilstaíicia que se-parava uma ria outra e nicm-r do (|Uün diâmetro dc qualquer das duas. Porque oceorre isto :

A' pb.vsica inatlicmulica incumbe res-ponrier,

Quando, ouma noite clara c s^reiia.levantamos o olhar para o céo e o ve-mos coalhado dc' estreitas e essa bru-mosa Via Láctea que. mais do que uii.n.reunião dc astros, parece um nulco lu- ¦.niinoso que cruza o firuianienlo de mo 'lado para õutro, sorriríamos incrédula- -menle »c hlguetn nos dissesse que .1 jespaço, o universo, o cosmos está quasi ivasio. E, comtudo, assim fi. Assim (.affiruiam os astrônomos,

lia muito menos matéria no infinito tquc nos rodeia do que póde existir j;numa campainha piieumatica depoisde extraído o ur ou numa cumaru ba-roniclrica. O homein nâo póde pruriu-zir, com todos os elementos dc quedispõe, um vácuo tão absoluto comou que lia no universo

È' impossível exprimir por númeroso conceito do vasio do cosmos,

Segundo o professor Shapley, no es-paço existente entre as nebulosas, omatéria quc lá lia poderia indicar-sopor uma fracção quc tivesse como nu-morador a unidade c por denominadorum 1 seguido dc trinta c um zeros,isto é: 1/10.000.000.000.0n0.ü()0.00fl.0(iU000.000.000.

Isto é impossível de lêr e impossívelde conceber, liais facilmente seráeomprebcndcl-o, dizendo que, se numespaço de capacidade egual á que vaedc Copacabana uo Meyer, só fluetuassenclle um unico grão dc poeira, esse cs-paço seria mais povoado, mais clicio,do que o eslá dc astros o cosmos, uuniverso inteiro.

A mriiograpliia das ostrasServcm-se rios raios X cm certos

paizes para examinar as ostras e pro-curar as que tém pérolas.

Esse trabalho effcctua-se com rapidez

A rectiíicação dedocumentos sobre a

descoberta daAmerica

COLOMBOCecil Jaii'-. chi "Tllc Coiitcmporary

lleview". rie ,faiiè'.ro de 1081), dizia mui-to arerl.-idamenle quc "u clássica ver-são sobre a descoberta da America re-queria muita corrccçâo". Mas.'dahi asupp;-r que a documentação adnriltidageralmente pelos historiadores seja tal-sa vae uma riiffcrença que não é licitodesconhecer por qiiem saiba distinguir

A cidade toda está maravilhada cnm i admirável Em alguns minutos, cente-nas de ostras são inspcccionaelas Asque nâo contêm pérolas são rejeitadasao mar.

Foi um engenheiro norte-americanoquc aperfeiçou o apparelho de quasc servem paru as explorações peroli-feras. Mas foi um francez, o Sr. Ha-pbacl Dubois, ria Universidade deLyon, quem, em 1900, apresentou aosseus collegas uma série ric radiogra-phias dc ostras, onde appareciam ni-lida men te os seus conteúdos.

O professor flapliael Dubois era umsábio c não um commerciantc. Publi*cou o seu relatório e riesinteressou-seda questão. O engenheiro norte-amevi-cano, ao contrario, está a pique de.rcalisar uma fortuna considerável, gra-ças a essa invenção quc não lhe custouum vintem.

a linha moderna de elegância e o gran-de. conforto do cinema Rex, inauguradoha dias e toda a imprensa carioca teceuos maiores elogios.

O Rival-Theatro, no mesmo sumptuo-so prédio, será inaugurado em marçopróximo com a comedia brasileiro"Amor..."', cm 33 quadros, por

. uma grande companhia, a cuja frcnlcse acha a figura inconfundível da sc-nhora Diiícina Moraes.

O Rivnl-Tlieatrp; como sc sabe, terávariai innovoções interessantes para ogênero rpm vae explorar, entre as ouacspalco gyi-atoi-io c um "rosai", losali-dades destinadas, exclusivamente, ássenhoras c scnhorita-5,

0 Theatro napoieonicoHa uni século o nome do imperador

enchia os cartazes ric toda a grandecapital. O Circo Olympico dava "Apassagem do Monte São Bernardo"gloria militar em sete quadros e, a sc-guir,

' representava-se "Austcrlitz":trezentos comparsas, quarenta canhões,muitos cavallos i» mil e trezentos car-tuchos queimados 'odas as noites.

O "vandeville" punha no cartaz"Bonapacte, tenente rie c-i-íilharia". O"Variedades" offereeia "Napoleão emBerlim" ou "O capote cinzento" c noTheatro Porte Saiut Martin davam:"Napoleão em Sclioenhiun". Esta pr-ça parece quc foi o grande exilo da-quclle fim de anno thciitr.il. quasi tododedicado c consagrado á gloria do im-pcràdor,

[Jm comediante chamado flobeít cn-carnava o papel de Napoleão. Healisa-va tão bem a personagem que Iodas nsnoites !, sua enli-aria cm scena o cn-tlnisiasino estalava c Iodos os vi-lhossoldados do antigo exercito, quc en-chiam n snla, c.lioruvani rie emoção.

A peça, coisa curiosa, não leve menosexilo cm Londres do quc cm Paris.BulTct. o comediante, refere cn-. suas"Memórias" que se havia cnnyeiieln-nado fazer de Napoleão uma pcisonn-gem muda. porque teria sido ridículoiazel-n falai- cm inglez... Mas isso não'. é Indo: o "Odeon" dava um "Napó-leão Bonaparle" dc Alexandre Pumase ao mesmo tempo nn "Novidades" dupraça da Ilolsa representava-se umapeça sobre a juventude de Napoleão:"Konapai-tc cm Hrlcnnc".

Virgínia Dcjazel desempenhava o pa-pel do bravo imperador. 15 foi umgrande triumpho. A actriz deu n peçaeenlo c cincoenta vezes cm Paris e tre-zentns nas províncias. Davam-se tan-tas peças inspiradas nas legendas im-periaes rio maravilhoso capitão, quc apersonagem rie Napoleão já era um cm-prego definido no theatro,- E que admira'.' Hoje mesmo até'Charles Cbanlin diior fazer dc Napo-leão...

toíõõToTãdT-VINHOS

A policia de Tokio declarou guerra•aos 500 adivinhos da cidade.

O nudismo fomenta o câncerO professor James Ewing, autorida-

dc em tumores e um dos mais repu-tados homens dc seiencia da velha cs-cola dos Estados Unidos, pronunciouum discurso em Madrid em que disse:"A luz do sol ò uma das causas maisgraves do câncer. Até os passeios naspraias produzem ás vezes o câncer dapelle."

Immediatamcnte toda a imprensados listados Unidos traduziu essas pa-lavras em grandes caracteres que di-ziam: "Sustenta-se

que o nudismo fo-menta o câncer".

Claro está que o professor Êwingreferia-se unicamente aos indivíduossusceptíveis á dita enfermidade quc, ásvezes, se expõem demasiadamente aosraios solares. Mas quanto a quem ésusceptível c- quem o não é o profes-sor disse, tambem, quc não tentariaexplicar.

Os raios X e a reprodueoiío dosdesenhos

A ultima applicação industrial dosraios X é o novo systema para obter,por meio delles, um numero considera-vel de copias de um desenho ou denm escripto. O invento é baseado napropriedade que lèin os raios X depropagar-se cm linha recta.

Torna-se uma folha de papel ou dequalquer outra substancia pellicular etraçam-se sobre ella os caracteres ouos desenhos dos quaes sc quer obtermuitas copias. A tinta quc sc empre-ga p a substancia do negativo têm quesei- rie tal natureza que resultem opa-cas aos raios.

Debaixo da folha desenhada ou cs-cripta pôcm-SB outras sensibilisadaspara as copias e o caderno que assimsc forma submette-se á radiação daampola electrica.

Variando a natureza da tinta e daspelliculas. assim como da riisoiuçáosensihilisador». obtem-se, ao virar, pro-vas com traços negros on de cor so-bre fundo branco ou com traços bran-cos sobre fundos dc distinetas cores.

O systema é pratico quando não setraia de um numero cxaggcrado riertproducçôes. porque os raios X pro-pagam-se na linha recta, não emanamtodos de um mesmo ponto malhemali-co e os limites do cone ric aceâo dosraios chimicos não estão perfeitamente

., ... , definidos c, assim, se o caderno de naSuas victimas eram especuladores; pcl sensibilisado ' "¦ -°- uc »'ada Bolsa. Os "rielectivcs" descobriramque um dos mais riislinctos adivinhosaconselhava metade de seus clientes

,a comprar e a outra metade u ven-¦dei-, Muitos ganharam e propagarampela cidade a sua iofallibilidade: os

,quc perderam, c que foram outrostantos, sc calaram.

E' um arraigado coslume no .Tapãoo consultar os adivinhos anies ric rra-lisar alguma emprsa. Certo é, tam-bem, quc alguns desses adivinhos pm-phelisaram coisas súrprchenrlenles.Antes da Conferência rie Londres umpatriota japonez consultou um delirác o resultado delia foi exrictamrr-teo mesmo quc, então, com todos osdetalhes, o adivinho prophelisftra.ocaoes looo

c demasiadamentegrosso, as provas mais afastadas daampola podem sair fracas.

Dr. Mario ViannaA gratidão de que me sinto tomada

c tão grande, é tão profunda, nascidadn admiração pelo modo palernal, ca-rinboso, delicado com que fui tratadana 20* enfermaria da Santa Casa deMisericórdia pelo Dr. Mario Vianna.verdadeiro apóstolo da seiencia, qucnau posso deixar de vir trazcl.a apublico, rogando a Nosso Senhor queo faça sempre feliz c u todos que lhesão queridos.

Leonor Marciana d» Silva.

rM^^UNDOlAs\

entre uma corrccçâo necessária erepulsa absoluta."As descóbertar. rcalisadas ha poucotempo cm Scvilha por um pesquisadorargentino, o Sr. Roniulo Carbia. nâo parocem scr, comtudo, mais do que umaconfirmação do que já estava cm gran-ric parte affirmado por anteriores rc-buscadores da verdade histórica.

Não é pouco para o referido pesqui-sador argentino vir demonstrar » abso-luta falsidade da siipposta carta dcToscauelli que, ainda mesmo admilti-ria por autores sérios como Luiz Astrana Marin, foi ptsta na tela do jujzo edada por inverosimil por um çonscien-cioso investigador norte-americano, oSr. He.nry Vignaud.

No que se refere a Colombo não sus-peitar haver descoberto um novo contl-nente, não parece quc seja nada de quepossa se estranhar o referido Sr. Car-bia, pois é coisa velha e por todo num-do sabida, que o grande descobridormorreu sem chegar a conhecer toda atranscendência gcographica da sua des-coberta.

O que nâo tira nenhum mérito a Co-tombo, como tambem não lhe tira ofactn de que, anteriormente á sua fa-mosa viagem, houvessem chegado áscostas ria America escandinavos ouquacsquci- outros navegadores, que tãoos únicos a quem cabe. upplicar coin jus-tiça o que disse o Sr. Carbia, segundoo qual a descoberta de Colombo leriusido unicamente "um facto puramenteaccidrnlal".

Ora, o accidenlal foi o anterior aChristovão Colombo; o do grande ai-mirante foi o transcendental e o nnicoquo foi subslantivamente principal pa-ra abrir um capitulo, e até melhor umlivro inteiro, na historia da civilisação.

Querer submetter a um rigoroso exa-me pbilosopbico os milhares dc ditose accidentes da vida de Christovão Co*lombo é um absurdo, como o é, tam-bem, tirar partido das mil contradi-ções da vida da maioria dos mortaes.

Outro dos historiadores de Colum-bo, o Sr. Henry Harrisc, apesar da suaindesculpável hlspanophobia, diz em"Christophc Colomb dc\ant 1'histrii-re", a propósito de muitas queixas dodescobridor por motivo de ter sido rc-cbassario por todo o mundo durantesete annos: "os factos, os relatóriosdos seus contemporâneos e suas pro-prias confissões o contradizem". Enão póde, comtudo, taxar de embustei-ro Christovão Colombo, quem falava,segundo as circunstancias, sobretudo «oexpor ii sua Idéa.

Não um labor nlhilista de "negar emglobo, mas a do sábio e a do artistaquc _ aperfeiçoa, corrige e retoca, fuirealisado em grande parte sobre Co-lombo, por Henry Vignaud, em suaobra "Le vrai Cbristopbe Colomb et l.ilegende". Essa obra e os livros quesobre o mesmo escreveu Charles rie IaRonciérc, e um, muito consciencioso, deLuiz Arlrana Marin, aclaram c explicammuito aquillo quo os estudos do argen-tino Sr. Carbia attribiicm a dcscohertade ultima hora.

O mais importante é a confirmaçãoria falsidade da carta dc Toscauelli. quesempre foi inverosimil, indicando nadamenos do que a rota das índias paiao Occidente, como quem fala de coisasabida c corrente. Vignaud, cm 1ÍHI1.em "La lcttrc et Ja carte dc Tosca-nelli", não se atreveu cm qualificar cmabsoluto de falsa semelhante epístola,mas fez delia um trabalho admiráveldc verdadeira investigação, de modoque. sem dizei-o. punha cm evidenciaa invcro-siiriilitude dessa carta, cujarealidade e authenticiade se haviamtornado para muitos italianos um casode honra íacional, para não dizer umanecessidade... de ter algo que ver eque reclamar na descoberta da Amari-ca, que até sendo,' como indiscutível-mente foi, Colombo da cidade dc- Ge-nova, nada ha que agradecer á Itália,pois a descoberta c a colonisaçân daAmerica, com a subsequente incorpora-ção deste, continente ao mundo dos pu-vos cultos c independentes, foi obraexclueiva da Hespanba, que paro elladeu desde as primeiras caravellas emquc viajou Colombo, até ao idioma comquc os ditos povos expressaram as con-stituiçôcs que os habilitavam a vivercomo nações soberanas.———— **^**«**»>

Publicações"Acção Nacional" — Temos em mãos

um exemplar deste opusculo que con-tem os discursos pronunciados pelosDrs. Luiz Piza Sobrinho, J. Pires doRio, A. B. Machado Florence e D. Sla-ria Thereza Nogueira de Azevedo, tmSão Paulo, na noite dc 11 de novembroultimo, nn Conservatório Dramático eMusical, por oceasião da Convenção da"Acção Nacional", congresso partida-ri>) prísidido pelo Lr. Luiz do Toledo,

OI

ESCOLASCOLLEOIO SYLVIO LEITE - Con-

tinuani abertas as inscripções para osexames die admissão ao curso yccun-dario, que se realisarão no próximomez entrunte. no Collegio Sylvio Leite.Os, candidatos, quer estranhos.^ fjueralumnos rio collegio, deverão aprosen-tar-sc. tendo já inteiramente leeajisa-dos-os seus papeis, sem o que lhes nâoc'facultado fazer as provas Poderãoprestar esses exames os alumnos rioõ" .anpo das ésrolas publicas, Conti-iiuatn lambem abertas ns inscripçó-o,para os exames ric segunda época dosestudantes dependentes- cm 19.13 . .'•

Serão- reiniciadas, a começar.rie fe-vcrcii-o corrente a^ aula», dos cursossecundário e.coininérciaI. «tando abei-Ias as matricula* para esses cursos, in-clusivó primário, jardim ria iiifnucjae admissão. .. ,-'

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iiieçuram a funecionar os novos (Ursosde lingua» pelo .inethodo e .do pr.cpa-rui commercial. ria Caso do-Esiudán-te rio Hrasil.

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GYMNASIO VEHACHUZ — ItlvABEBTURA.OAS AULAS - Começa-ram bontem a" funecionar todas asaulas'rio Gyinnasio Vera-Cruz. ' •

No curso-.secundário, durante o mezde fevereiro, só fuhccionarãó ás'aulasda tarde, com excepção do 4o anno', quetambem terá aulas pela manhã.

As relações dos livros ' sc encont: ....

ESCOLAS LITE-RARIAS DO PAS

SADO E DOPRESENTE

A direcção çla HteratU'ra esperantista, naopinião de Miyake-

Shiney•¦' •'.'! (Traduzido do. original

¦ , ". porl.

G. B.)

:4I:y> .--.¦,;.;¦;.-.'A'literatura do esperantp apresen-

Ia unia era .coniplitamcnlv nova riaiiistoria'da cultura humana. Destróetodas as escola* até agora rxistentese-. rias suas ruinas icvanla uma bri-Ihantc geração novo. '

A literatuifl espeninlista. anles dctudo, tem seus traços característicospróprios, os quaes são absolutamente' (liffcrentcs rios cxisíentcs rias litcra-

j turas que até agora cresceram cm rii-i.vcrsas. nações. ¦ .j Ella' nao tem classificação entre asliteraturas; .lacionaes. Kórma por -simesma uma categoria dc todo indepen-dentes. As- literaturas nacionaes, com-qualítii ric aspectos indiviíluacs Jille-

; rentes entre si. tendo ^ada umi, tra-iços particulares, pcrleiicem. todavia, aj uma categoria commum. São. cin umaI palavra, todas mais ou menos nacio-I nalistas, emquanto que a rio espe-ranto é supernacional, c contrasta

CONTOS MINÚSCULOS

(Por Frederico 8— Antóniií, amo-n

apio mais. iia»> p,|isjIli-Jo toniir " dizer.sae do meu piinsaroçn!

cada \etiijipedji me.

u:l pc

a ,n.ln rara vei Intricas n»,.,• • do/,, li esse ruivo alto qj.

:. i.«6 À

nao 'xa cn vii im lio Vnunca | .; •- Ijàrijcç.-iiiç quisae do meu pensamento... nunca I .;- ivyc-me ou,- „ :nnh :

checará a ler piedade ria ininha dor '.' . Moeii-e ,, n-ivo |r.|o. "H

Mcf Deus. quantas.; ^-l'''^5 Ml^ ,~ *

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digo . .lunto.de si inlimido-nic. Mp >•</••'•'' ¦ 'le . ..., fr,ra,ho-a"npnlxonnri.ini.-nte.( „ !

'y. lí>U'rcS>!.?..ic n.uito.,*Ao combàssò do "jazz". belippi- ;.e...- , • *

.ram promptas, mimiogrnpbadas na sc-, ,cretaria do Gymnasio, á disposição dos i profundamente cora todas as literatu-interessados

Os alumnos do curso secundário pa-ra sc matricularem na série seguinteterão que requerer matricula c juntarao requerimento o certificado de ha-bililação da série anterior (decreto21.241).

Rosita Moreno re-gressa a Hollywood

llosita Moreno embarcou, em Bue-nos Aires, cm avião da Panair, comdestino a Hollywood. A brilhante ar-tista, que estava trabalhando nos thea-tro portenhos, como actriz e bailarina,foi chamada com urgência, pela Fux,Hfim de ser incorporada ao elenco dopróximo film do "astro" brasileiroítaul Koulicn.

As bonecas mais pe-quenas

Em Cuei-muvaca, México, vive nmarapariguinha india chamaria Isabel lie-

unsaran, quc se dedica a fazerboncqulnhas de dois centímetros cmeio dc altura, verdadeiramente pri-morosas .

Primeiramente faz uma armação dcArame muito fino e cobre-a com seda,depois collocal-lhe um vestidinho bor-dado, faz-lhe uma cabclleira e põe-lhe cara, mãos c pés.

Essas bonequinhas vende-as Isabelmuito baratas, a 25 centavos mexica-nos. Os vestidos são copia exacta dostrajes locaes e indígenas c, algumasvezes, a rapariga põe nas mãos riasbonecas diminutas peças de cerâmicaindia, a que não falta o menor dela-lhe.

3C 301

"Via Latiria" — Caio de MelloFranco (Haya)

Na prosa do autor dn "Via Latina",toda ella polida, elegante, sonora, as-sim como nos seus motivos literários,senlc-se quc palpita o senso dy unipoeta dc lei — aquelle dom rias mc-iii-das parcimcniosiis na phràse ¦> a de-licadeza da escolha que conduz aostlicmas amáveis. Formado, natural-mente, no cultura latina e seduzidorelas suas flexibilidade» luminosas, oautor, aborda neste livro trechos enet-n*ladores do pensamento da: Ia li nidade.

aspectos em quc através do dialogo ood' episódio se espelham as graças deuma phllosophia e dc um sentimentoencantadores.

"VI» Latina" não é trabalho para nvulgaridade humana.mas um livro dcinspiração ielccta. sò accessivcl e esíi-miivcl para u mlnoilu culta, de sensi-bilidade aguçada < espirito exigente,A. intelligerVcla educaria encontraránclle uma doce fonte emotiva, umcrystal cm que rever n própria inti-miriade e. não raro, deliciosamente bcperturbar com n revelação de panora-mr.ti nâo vistos ucm ideados.

"Via Lutlna" e livro para a "elite",c seu autor se inscreve entre os dc m-ilspura linhagem na aristrocacia inlcllc-ctual do paiz."Na ante-vespera" — MonteiroLobato —- (Cia. Editora Nacio-

nal — São Paulo)O autor explica o seu livro como

fruto de uma producçao quotidiana.Formam-no pequenos artigos de jor-nal, artigos apressados, nem sempre defórum aprimorada, mas- rcflcctinrio nomesmo desalinho relativo da producçaodiária, á luz crua, a contar no (asei-nante. o ritmo forte da sinceridade.

No caso em apreço, o vigor mentaldo çsrriplor e a peculiaridade da épo-ca vivida emprestam aos improvisos

, um encanto latente, que vibra na ma-licia dn pensamento, na dureza du anu-lysc, nos imprevistos ria observação.Mas ali tm "Antc-vesperu" tambem seencontram, e não raramente, paginusdc sublil c cordata espiritualidade c deengenhoso humorismo.. No livro estãooi dias vividos: nclle te encontram,

O primeiro europeunascido na America

As investigações históricas, encami-nhadas para estabelecer qual foj apiimcira pessoa de raça euròpéa qucuasceu no continente americano, ric-ram resultados surprehendcntes. O ta-cto oceorreu quasi cinco séculos nr.íjsde Colombo descobrir a America, e onascido fòi Snorro, filho de ThorfinKarlscfoni e dc Gudrud, viuva dePharstcln Ericcsson, irmão de SecifEriccsson quc, acompanhado de )6t)voluntários, chegou á. America .«.oanno de 1.007 c so estabeleceu • porlargo tempo cm Vinland, que se achasituada em alguma parle da Terra-Nova ou da costa do Maine, nos Es-tados Unidos. »

Snorro abandonou a Amcr.lca e foiviver ns Islândia, onde teve impur-tanle participação no governo.

iQcaOES——loeaoi aocaoi

ras nacionaesElla desconhece todas as tradições

das literaturas, nacionaes. (Juandouma tradição, cm sua primitiva fór-ma e ainda sem esse nome, respira avida,.a gente realmente a vive. Emoutras palavras, a vida crea a tradi.ção, porém, quando esta já é clara-mente encarada como tradição, ficacollocada muito fora da vida. Entãoella nada mais é do que um jugo paraa vida. Embora ornamentada de col-sas pomposas as mais diversas, cila éum instrumento quc encadeia a vida.Parece bello e até confortável essejugo do cavallo, quc a ellc se achahabituado — animal com tendência aescravisar-se, cegamente fiel ás cir-cunstancias. Só raros gênios rompema tradição e, assim mesmo, não o fa-zcm completamente. As tradições gas-tas não póriem subjugar o genio, por-que este já vive cm uma nova gera-V'ão que ellc mesmo crea. Isso procla-mam depois de muitos annos os seusdescendentes, e o mundo começa acomprchenricl-o, ainda mais tarde. Ohomein de genio crea uma nova vid-t,seus descendentes apregoam-na, depoiso mundo a adora,

(Juando.o mundo começa a adorai-a, então põe-sc a germinar delia umatradição. Nem o maior genio, comtu-do, póde ficar completamente livre detradições, pois quc ellc nasce e crescerespirando a atmosphera das tradições.Mus ri autor esperantista está perfei-tamente livre de todas as tradições,porque respira um ar virgem. Sómciite elle póde crear uma geração total-mente nova e ainda não experiracn-tada.

Antes da literatura, existe a vida.Antes de crear a literatura do espe-rànto, vive-se o esperanto. Viver o cs-pcranlo não c falar esperanto. Vivero esperanto é respirar pelo espirito doesperanto. Só um genio de alta in-tellcctualidade póde sentir o esperanto.

A literatura do esperanto não se-gue as pegadas das outras, ao contra-rio, marcha á sua frente. Ella nãoacompanha as literaturas nacionaes,sâ(» estas que a seguem. Ella é a van-guarda de uma nova gèraçãf;. Ella in-troduz nova fôrma c novo espiritona literatura mundial, e só agora oshomens lém pela primeira vez nahistoria um documento humano naverdadeira accepção da palavra.A literatura do esperanto é escriptacom as palavras mais perfeitas emais precisamente collocadas. E issorâo significa, está claro, que cila sc-ja apenas grammaticalmcntc corrente.Em unia obra literária,,o emprego daspalavras é mais perfeilo e mais pre-ciso do quc cm um exercício dc gram-niatica.

uit,rrli'"' "ií"fUllu o %-. fldt"...ldáó2Jàlldll,..;, 1-StfiFelippe llalgrin vae

,'-;Não ÍoVphsbii ;ipiW,dos meus íompanlieiriK » ' ' ^*"Estou certo de que a c< ri ['" »«""""

Ella- riu-se. w«Jir*", r-.j() senhor Ijcm salit nu.ilme importa. Apresenle-nivll

,-¦—• E* que vou ser hbtljjl Isentnr,.tamhc!n. „ conipol^- h quem é ,, c,„„pnn!|f|i• >f>* Outro condiseipulo |„;íInteressante, lão ijisIgnifSBral como no phvsico PjCróqu.ense,- -p/eiide-Sí a mM

. — Isso prova o,ih- »os,Mcom, hotncns que valhtirri msa. Vamos, aprcsenlc-me iJamigos cnão l'ir,ue c *amuada. H

Felippe Hálgrin (ibfc(lK'ii,senhora. Minutos depois eslva com o novcllista, depois,uil e, depois, nov

ama ti.qàar <

gfàppi'

letà*,

tom'' -,"'iíft*i

oütrT.triWb

iionlo eri~-''er-tf-':pe. Seu marido, que j()Ravi% V"l6(numa sala '.reservada

aos i.uniu-se a cila para cear

Aigriro falava em voz baixa e arden-te. A linda mulher quc tinha cm seusbraços e com a qual evolucionavapor entre os pares dc bailarinas, in*

terrompeu-o com calma :Querido amigo; sei que tem boa

opinião da minha pessoa, c isso mepenhora, mas...

A senhora engana-se a meu res-i peito...j —Ue maneira nenhuma... Mas não• íenho necessidade de ouvir o quc já

que a levou.Felippe, em companhi,,),,} thi.

se e Breiiil, retirou-sc aigunsl¦ «/»•-mais tarde, u fu/Hi

-E' encantadora .1 senhor,. ..ç. fina, inlclligentc _ diJse'lHlista com convicção, wWK'!", - Cpmprehcndr, - disse Ef.-M^

que corpo ! IJansando é tá,jj ,|Lnao sc acredita. VI»''*Felippe não respondeu. Del,, £%$*,camaradas c mctten-.se cmcaiiP-'*'*'

melancólico, mas ..chuva cot/'mirando a honestidade At mEra diffcrcnte, superior a 3outras mulheres, Inacccssiveílamuns debilidade^, Soffria r>ltedlo nem rancor.

Os dias passaram sem st|(-seu amor nem o sen :,offrimc-v':ria querido resignar-se, olvida-'-'esse fito, acecitou uma vlagemflgocios que devia wicl-,, tij í"\ -.-•por dois ou tres m./e-s. Foi ;?."'":c de Antonla. que lhe mnstrn-' Au,sympnthia, mas não o releve ' "^

Como é inscn',i\el I .. i„

ctàíuM*»nno» Itèf'.Ou¦¦stgareiÜ1Wetá«

(enno necessidade ae ou» ir o que ja — wniin e inscii';i\el | - iCJ-ijilem repetido cem vezes nestes dois í solado. Por que a amo tui'm~' téannos em quc me faz o corte. sela precisão ente por issn,

' prlti— Sem exito... Euquizcra... I Foi com cries pni-amrniónti mif

—. !<* #111 nit iviira rtnn ¦« cnnliAn nnui ftlf «a ne rlí, li-.,/.,.' I. ..i ' 'J_ M

II

A novella c a peça thealVal na li-teratura do esperanto tratam de ho-meus dc alia intellectualidadc. Nun-ca de homens indignos, quc vivemcomo animaes. A lileralura esperan-tista mostra ao mundo o modelo deuma vida completamente nova. Ella(Ilustra os homens e torna-se utilis-sima para alevantar o nivcl culturalelo mundo. Um simples cnfileiramen-to de letras, .um conto sobre banal ve-gctação, nunca podem ser uteis para oesclarecimento dos homens.

O scenario na literatura esperantis-ta nunca tem colorido local. Nellanâo representam papel algum defini-do oa homens próprios.

Só os homens de grande intellectopodem comprehender c gozar as obrasda literatura esperantista. O êscriptoresperantista não trabalha para lei-tores incompetentes. Com respeito aestes, o êscriptor tudo deixa aos seusdescendentes. Estes discutirão asobras e as connnentarão para os leito-res de menor capacidade intclle-ctual.

Na literatura do esperanto está-sccompondo um poema com espirito efôrma completamente novos. A poc-sia do esperanto tem métrica inteira-mente nova.

A insensata repetição dc rimas quo-tidianas, o consumo vão de energiaem procura nngustiosa de uma appa-rente originalidade cm rimas, que sãoverdadeiras futilidadcs mortas, dctaes lutas insensatas não cogita o poe-ta esperantista.

A poclica, dada aprioristicamentepela tradição, nâo tem significação ai-guma O poeta esperantista por simesmo busca ritmos e rimas sempreoriginalmente frescas para cada poc-ma.

—— oviii uailu.,, iíu ijuuti u , . i rui tum 1*5 ic 5 pcnsil mCntOE eu quizera quc o senhor com- , tlu e as dii.tracçòes de vi.rnã, ijda ,'prehcndcssc, uma vez por tonas... ¦ afazeres só imperfeitamente i-, rirá1'i'nra ter piedade da sua dor. como di- iccram a sua amargura. Rex,zcis, seria necessário que eu fosse áj Haviam passadi dois mezes»>ua "garçonniérc". Mas isso uão po-

'dc scr 1

Aborreço-a tanto IMui longe disso. Sois um ami-

go encantador. Digo-o francamente e

aocao:portanto^ todos^ os matizes da intclli- rido imaginativo e pcln violência da

trama episódica. "As feras de Tarzan"está marcado entre os mais empolgan-tes trabalhos do gênero

rgulho-mc muito quc me ameis comtanta constância... liaveis tido tantosêxitos...

Desde que a conheço, não existepara mim nenhuma outra mulher..,

lnterrompcu-se. O tango terminava.Supplico-lhe quc fique commigo

— disse-lhe, retendo-a. Conversemosuni pouco mais... desejaria que meacreditasse.

Ella ergueu os olhos sinceros.Creio-o. Creio que o senhor me

ama c que meus rcpcllõcs o iazemsoffrer, o que me incommoda. Üetcs-tó fazer padecer a meus amigos...Mas, sou casada...

A senhora não pode querer oSr. Bcrville.

Mas meu marido é um homemexcellentc, quc sempre foi muito bomc sempre sc deu bem commigo c inetem feito viver muito feliz 1 Jenho,além disso, pae e mãe, que me ado-ram c que se desesperariam se eucommcltcsse uma falta grave e o sou-bessem... Sim, e eu, tambem, nessesentido, tenho um horror instinctivoe ao mesmo tempo razoável, pelos cs-candalos, pela dissimulação, pelo adul-terio... Preciso de uma vida limpa...O meu amor não conta paranada...

Querido amigo, creio que o amor,cm geral, não tem a importância tiuelhe dao... Em todo o caso, em mim,elle nao serve para nada, deante daimperiosa necessidade em que me cn-contro de ser virtuosa... Desde queme casei — ha sete annos — nâo c tisenhor o primeiro homem que mecorteja.

—¦ Sei-o. Mas ninguém a terá ama-do, como eu a amo.—• Talvez. E eu tambem o julgo omais sincero e o mais constante rictodos os meus. . digamos suspirantes.Concordo cm que sois o mais amável,no velho sentido da palavra. Eu, po-rem, só posso amar legitimamente.Deixe o seu marido, riivorcic-se,çasc-ce commigo ! Não desejo senãoisso; nao sacrifique...

Mas eu nâo sacrifico nada. Nãose pode sacrificar o quc se nâo desc-ja; Pode crer que sou muito feliz. Aminha existência, tal como è, com asua nitidez, sua tranquillidade. suadecoração agradável, suas alegrias li-citas, agrada-me completamente. i\ãome falta nada....—. A senhora me desespera, Anto-nia I l-.u nunca acreditaria. (Jue fes-ta, encantadora, nâo é verdade V — dis-se, mudando dc lom, pois approxima-va-se dellcs um casal Os Cetallier re-cebem magnificamente.

Com cffeito, são perfeitos.casI,lcllcSrmeÍra VCZ qUC SCm á

Sim, meu marido tem negócioscom o Sr. Cetallier desde algumas se-manas. E o senhor V—¦' São velhos amigos dc minha fa-—¦ Tem muitas relações, não ?—• Sim, recebem Paris lodo. Anto*ma, adoro-a. Amai-a-ei sempreNao me fale mais disso. Diga-meo nome dc todas as personalidades quenao conheço. Esse velho cavalheiro

que esta naquella poria, alto, conde-corado.E' o general Vitry, e o gorelu-cho que çom elle conversa c o pro-fessor Palaprat. 'E essa mulher russa, tão linda V—- h a mulher dc Ccsiarc. o fabri-canlc. Dansa com o aviador Bersier

que é seu amante. 'Quc sabe o senhor V E' uma ma-

0E30E====30E30

-- -- • .„.-«,„ ,10trava-se na Algeria. quando tm;' P.e,Sevisita rie outro encarregado dei" :ca-ã'ls

gencia c do srnlimento.Literatura, arte, politica, philosophia,

aueedota, o facto diário — eis "Ante-véspera", de Monteiro Lobato."O naufrago do espaço" —-Gaston Le Rouge — (Cia. Edi-

tora Nacional — S. Paulo)O titulo Mtplica a natureza da obra

dc Gaston Le Rouge. que pertence ámodcinissiina literatura sensacional"Naufrago elo espaço" refere as aven-turas de Roberto Darvcl no planetaMarte, onde assignala as maravilhasdeum mundo novo e luta contra terri-veis monstros

Romance tecido sobre hypothesesscientificas cm plena vitalidade- nomundo, este arrebata a imaginação aosabysmos deslumbrantes quc se encon-tram para além do universo tangível."As

feras de Tarxan" — EdgarRice Burroughs — (Cia. Edi-

tora Nacional — S. Paulo)- Romance impressionante pelo colo*

Acompanhar o Hoinem-Macaco no tu-multo da sua vida accidentada é viverá volta das mais desencontradas emo-ções, c conhecer um romance caraetc-rie»tico da moderna literatura de sensa-ção,"Uma hora de jornalismo" —*(Edição da Caixa de Previden-cia do Syndicato dos Profissio-naes da Imprensa — Lisboa)

Esse livro resultou dt um movimen-Io dc solidariedade á feição do queantes haviam feito os jornalistas fran-cezes. visando creflr reservas com quesejam attcndielos os profissionaes dcimprensa ncaso desamparados pelascontingências ela vida.

"Urna hora de jornalismo" consta ek-trabalhos escriplos por jornalistas detodus as categorias profissionaes sem

cara ..., „,. ,,,„„,. ,da Abbadia- e de euh «»"»nasceu um broto com folhas.»1

se vé na photniiraphia. —ioao==s=oaoe==st,snenhum critério fixado. Moços e vc-"0 filho do sol" c dc tantas o*

hos. íornalislns cm -,,.i ,.M.,,i.. ... - . r *", '." ul "'"

quc chegava de Paris e a queminformar sobre o qne íizcra,Depois de terem falado de «ií

o recem-chegario, joven amável ídano, poz Felippe ao corrente -limos ecos parisienses,Agora, outra coisa — tóllllapois de se ter necupadn de facta -4çii ¦Importância — conhece » senhe? ••'Brcvillc V

Sim, um pouco, disse Ft ¦.'>.¦ ¦',(,sentindo bater violculamenlc {-¦$¦$%ração.

Ah ! meu caro, que escantó feíâjIraordinario 1 Essa mulher, qmi-4Hcia ã virtude .lei-souificaiia, liviásquem nuiica sc dissera uma pii V*i»fugiu com um amante e dl 'ur.

>.vÉfia mais cômica. Deixou-se anrprc -Ímí*íder pelo marido. Este queriam«,s>ísíiElla o desafiou a que n fizeste li -'*$1tlu, com toda a impudicicit pc'vç?,'||casa do outro. Cortou rclaçSes- ¦-: mos paes e com todas as suant-5^|des. Uma hiótoria insensata,

Ella, cila fez isso 1 — gemei ^Mlippe, aterrado. Meu Dens, e It. >•,!*«$quem o apresentou. Foi comCítc"-,-.?^?se, não foi ?

Croqucnse V Não, não c asai >^||sc chama. E'... espere,,, um;;-í<|||chamado Brcuil.

Como diz ?O estupor era. agora, em Feli -,-•

mais forte do que qualquer t! .^'v'Sentimento. Luiz Brcuil! Luiz Bit

'

uil ! .—- Luiz Brcuil.¦•'-.Luiz Breuil c uni brultus&i

becil, sem attraclivo de nenhum;.. >specie, um scr brutal, grosseiro, n:;.^;

~ Nâo o conheço — disse i, ",?,'tante. Mas. então é mais esln;. -,¦'nario. Essa mulher tina. delic»ili,M;'jg'ÍJciosa, intelligcnte. Coma lão lii*Sprchensiveis os in.v.iterios do ie?:í§1E elle, tal e qual como i, dcstnl ,',grosseiro, banal, obtuso, semaferencia de uma superioridade.

Não icnios razão — í' .-'lippe, quc rcflecliri.i. Uma siipiíS idado ellc teve: lcz-sc amar Por!l|^PIa mulher. "'

.. Jí.

CAPRICHOS Dl;natureza'

Wffl!lj^TO.™™r.v.-.vi-:.w.-,í-»"«!í»?íílH

Do Sr. Jost dos Santos, fimcivil da capital de Goyqt, n««mos a pholographia acima, t •;de uma abóbora, colhida na/**cara do Sr. Vicente Chaves,"''''

lt_ ... " -: "¦ i""iwa -c *lhos. jornalistas cm actividade ou afãs-taclos da profissão, reporters humildese mtellectuacs dc nomeada — todoscontribuíram com a sua parcclla parao conjunto. Cada qual abordou o as-pecto que melhor lhe soube c pelo pris-ma de sua eleição. Dahi a diversidadeo pittorcsco, a vibração do corpo to-tal. Confidencias, reflexões, criticasapreciações irônicas, trechos anecrioti-'cos do ambiente jornalístico se apre-sentam no livro do .Syndicato.

Para uma idéa do valor do livroapontamos alguns dos nomes que ncllelulgem: Accurcio Pereira. Augusto XCastro, Arthur Portclla. Ferreira dc"Castro, Joaquim Leitão 'Norbcrlo rieAraújo. Maycr Gnrçíio. Norbertn Lo-Uclo Redondo '

uni t.obras dc curso universal lc"redo fascinante em .orno da t®;cia atribulada dc um cão.

"Caninos Brancos" é o cio mf-",dc lobo explorado pela «.««"«J,!/lwniens mais ferozes do qne- f[M4uma vida dc vigilância, ile «'"Siluta. Ellc é o lutador terrível,«3jiaaor itn»"i -. ,amastuto, de músculos de «cú de mravel destreza, de terrível lct'*«ZIque vi dc sc medir, coma oi IW1res, cm "rings" improvisiinoí P*"Jopostas afortunadas dc seu mtario.

Jaclt t.ondon narra com d'wflqns lhe & peculiar a série .li M"S|em que Cnuinós, si uipre umZ<¦ ¦sph.v.\ia (-u èstrlpá os w»h r™ícompetidores.. Cotjta, depói.** *\rici-ro.tii déànte íl»'dentuçã àulof

«Canino, Brancos» - ,ach p?S^^È&àLondon~(Cia. Editora Na-^^T^ lltllX^cional) ffade do liotiiem.

N**.te Hvrn u im^»- - ' "Caninos Brancos" cmpolí' '

^e5le iiyro d imaginação potente d, , iigTnnfldndi e pcl.. mocâo.

DATA ILEGÍVELPAGINAÇÃO ILEGÍVEL üfl^IJWII

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S^^^ ^SBSBB-St»». ^ta«SSSSailBÍSw B9E519

B» n9 Bfcl ififl ESI M mmm ^^M maB WjÊ BW BB jí:^

A NOITE--Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 1934

Novidades de HollywoodLYWOOD, janeiro — (Especial

ÍSOITE) — Raherl Montqometg,íanle galã da Metro, está traba-

| actiialmr-nfe em "The Ripe.>t„m Xorma uklàrir, a cuja

npparrreu em "A divorciada"J/oi a esmo".

Charles Chaplin, que está tra-jrfó em um novo film, concedeuptrevisla a t.onella Parsons, na

eclarnu considerar Katherine.in a maior sensação cinemato-

do momento.Grnrge Rafl estã filmando "Hn-

qne será ama especie de "San-ria", o celebre film dc Rodai-

cniina. Para isso, George Rafluctualinente lições dc tauronm-om n famoso toureiro mexicanaOrlit. Carola Lombard será aIa".José Mojica apparece pela pri-

lie: como padre na pellicula dantilulada "Amar em segredo".fse padre ê daquella estirpe dea, mirla de religioso e de aven-

o, tendo em uma das mãos ana nutra a espada. Anita Cam-

uma nova descoberta da Fox, èina.Jennnette Mac Donald acaba de

p'ir a filmagem de "The cat and

rrf/n",

cujo galã é o famoso Ra-Novarroh Ambas cantam, nessedeliciosas melodias românticas.

-— Dorothéa Nigela, cujo suecessoem "A Filha de Maria" foi sentado-nal, confirmando seus elevados attri-butos artísticos que o publico admi-rara em "Senhorita de Unifcrmé",filma agora "Miss Fane's bábv is elo-len" (O filho da senhorita Fanna foiroubado). O titulo traduzido literal-mente ha de chocar1, sem duvida oirubtico brasileiro, pois aqui não se dáo tratamento de senhorita ás mãescujos filhos foram roubados..

-Aliei-'th Wonderland", "Be-toved", "Bii Candlelight", "Counse-lour-al-low", "Little Woman" e "Ca-rotina'' foram incluídas pela criticaentre as melhores producções que llol-lywood produziu nestes últimos dias.

—— Lorelta Yonng, até agora, mor-reli cinematographicamente duas vezes,sendo uma em "Ao raiar da vida" ea segunda em "Heróes á Venda". He-len Hages morreu uma só, em "Adeusris armas". Ruth Chatterton tambémuma, em "Sagrado ditemma". Mar-garet fíullavan motren logo na suapellicula de. estrêa, "Nós e o destino".Ann Dvorak suicidou-se em "Tres ain-da é bom". Karén Morlty Já morreutres vezes. E Lute Talbol perdeu a vi-da nos seus nove primeiros films, ts-capando vivo e sãò apenas ém "Amorpor atacado"... E' um dos adores queganham a vida morrendo...

Duas estréas sensaclonaesquasi certo que sc dê numa das

semanas dc março a estréa, no)o-Theatro, o cinema de todo o••chie" — de "Esklmó", o espe-Io exótico e sensacional que ai-GoIdwyri-Mãyer ha tantos mezesIrnmette e que tanta curiosidadeIesprrtado entre nós.nalerial de reclame de "Esklmo"

no "hall" do cinema de lodornjc _ tem ns mil cousns invul-que elle illustra e que fazem dn

um dos mais interessantes espe-lo- de cinema nos últimos annos.nbem é certo que a Metro não far-

mé a "estreita" de "S. O.S. Iceberg"

m Rlefciistnhl, a principal Inter-feminina c lambem a única mu-

branca que tonifl parte no fllqiJnivérsal, "S. O. S. Icehcrg", que

téln brevemente no Cine-Tlieatrotem a gloria de ser a única es-

capaz (le preencher a parle quejnpcilllOU nesta aventura draniati-

rie unia expedição á (iroelandia.|o ella uma eximia aviadora, sal-

de "sliis", éscãládora de mon-

dará a estrear "Asas da noite" (NlghtFlight), o grande film que ClaienícBrown dirigiu'com Jonh Barryrrtore,Helen Hnyes, Clark Gáble, Llonel Bar-rymore, Myrna Loy e Robert Montgo-mery nos prirnoiros papeis. Film épl*co, que não explora "mais um assum-pto de avião", mas explora o drama davida dos que ligam os seus destinosao progresso da aeronáutica, "Asai daNoite" é trabalho que honra n Cinema-Arte e que honra a Mctro-Goldwyn-Mayer, sua produetora, que o aprcSCn-tara proximamente no Palácio.

(The Mayor of Hcll), outro film daWarner-First National. "O prefeito

do inferno" vae mostrar nos "fans" oque vae pelo interior de um immensopresidio correccional para menores.E' ali que vão parar aquelles que bemcedo se desviaram da Irilha reçla, pa-ra seguir ns estradai tortuosas do cri-me. Porém, não è ali que se regciic-ram, pois apenas ciiconlrani mãos tra-tos e palavras amargas. H é nesse ver-(ladeiro inferno qué modelam seus ca-rnclercs e é desses estabelecimentos

ror", que o Pathé-Palaclo dos vae darhoje.

Homem de rara lntclllgencla, appH-ca-a de improviso a uma serie dc cs*cusas manipulações de Bolsa, que du-rante algum tempo não vieram a lume.Certo dia, porém, descobre-as a poli-cia, o qiie oceorre justamente quandoelle convidou para uma viagem cm scuhlate a mulher que ama e um grupo depessoas dc quem se fez passar por aml-go. Receloso do castigo, pois Babe queno primeiro porto a que chegue o de-terá a policia, para lhe pedir contasdos seus actos, o miserável só vé um ca-minho para se salvar! elle nnniquiln-rá, um- por um, todos aquelles que es-tão a bordo, abandonará o hlate & mer-ei do iiciisn, e buscará alcançar com amulher que ama, umn ilha deserta on-de não poderá a justiça descobríl-o.

Conseguil-n-íi dc facto? Escapará operverso á justa' punição dos seus cri-mes ou os expiará merecidamente?

E' o que saberão os que no Pnthé-Pn-lado assistirem a este magnífico filmda Paramount, incxcedivelmcnte repre-sentado por Um grupo dc artistas, áfrente dos quaes se acham .lohn Hnlll-day, Verrcr Teasdale, Charlié Rugglcá,Ncil Hamilton, etc.

O Odeon está exhibindo os"stills" allucinantcs de "PooU

light Parade"A Warner-First National reserva pa-

ra os "fans" outro film íéorie. ouirorosário de deslumbrantes sediados ain-da mais bellos que os de "Cávadorasde ouro". Um eclluloide com duas cen-lenas dc meninas bonitas, com cincomusicas de endoideeer, muita "verve'*e muila pimenta... Pois desde já os"fans" podem formar uma idéa do queserá "Footlight Paráde", vendo, no sa-lâo dc íípérn do Odeon, os "stills"desse cellulolde com que a Warner-First pretende iniciar em abril proxl-mo o lançamento de seus cinco gran-des films musicaes de 1934, todos noOdeon1O "CLUB DA MEIA-NOITE" E

SEU MAGNÍFICO "CAST"'Argúcia contra argúcia

Na próxima semana veremos na telado Odeon "O Club da Meia Nóile",um film da Paramount, em que sc des-creve a lula cniprehcndldn por um de-(cctlve americano para dnr conta deuma audaciosa quadrilha dc ladrões dcjóias, que sc lem rido da argúcia uagenlc de Scotlniid Yard.

São interproles principaes GeorgeRaft, Clive lirooli, Alisou Sipwoilb,Helen Yinson, etc,

Rafl representa o papel dc deleclt-ve, um rapaz creado entre o povo dolinst Side ue Nova York, que se mcllcí

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Helen Mack e Èric Linden, em uma scena de "Sangue maldito", que o "llêx" apresentará brevemente

ias de gelo e também uma grandeadora além dc ser uma das maisíplctas actrizes do mundo, desem-ha no film da Universal o que re-cm> era esperado delia,eni Ricfcnstahl é "eslrella" de va-

films europeus passados nos Al-E para taes films são necessárias

lidades especiaes e uma resisten-fora do commum, o que realmentepreciso para aguentar seis mezes

estada a quinze grãos do Polole.S. 0. S. Iceberg" contem seenas cs nunca antes ouvidos na tela, taesio a p-splosão dc uma cordilheira deiciers", a formação de um formi-61 "iceberg", e, enfre outros maisdentes filmados, a luta de dois ur-polares!!!Ulh Chatterton, em "Ta êsmulher!"uth Chatterton que sé apresentapre mais elegante e mais amorosa,fido tem por galã... o próprio ma-), reapparccerá a 19 de fevereiro,Odeon. cm "Tu és mulherl" (Fe-í) um eclluloide quê nos relata ásnturas de uma mulher riquíssima é

podia fazer o qué bem entendiaser livre, bemquista na sociedade

amhem, porque era a directora de' grande Companhia... EllA era áfoã de uma centena de homens, ra-m honitões, elegantíssimos, quéIbím sc prestavam a distrahil-a...

rlóá escriptorios... Ruth está Sim-Srncnlc adorável ém "Tu és mu-f nuc a Wárner-First Nacional«sentará a 19 do corrente, no!6n.bren William, ent "0 viden-

te", no ImpérioJmperio vaé apresentar outro filmVarner-First National. Tratã-sé dceclluloide que desvenda os "trues"

Is pasmósos dos charlatães de fei-dos falso-fakires, desses piratasexploram a crendice popular. "0

fnte" (The minde réadcr) è a mais«'fa actuação de Warren Williamam elle, cm um admirável desempe-está Constance Cummings. Filmmoções fortes, "0 vidente" conta-a vida aventurosa de um indivíduorcfj qne tinha o talento dê um ad-afio, o coração dc um rélcs conquis*•F e a aima f;p um perfeitíssimo ca-,,, ,}"n 'enkins também está hnist . "0 vidente" estará no fmpe-a partir do dia 12 do corrente.Prefeito do Inferno", com

James Cagney, tio Ódeòttames Cagney. d homem mais "bri-l dr, cinema, vní tér ePséjó dé pro-fer tiimuKos c de trocar pancada.I,ri hreve, no Odeon. Elle é a figu*,ecntral de "0 prefeito do inferno"

qne saem com à alma dé canalhas c oespirito de verdadeiros tarados.

"0 prefeito do Inferno" mostra-noso momento ,em que para dirigir essacasa de dôr e dc dcsillusão é chamadoum ex-sentenciado, que despede guar-das e directores. Ali Vae imperar amais rigorosa disciplina, porém os pro-

Wàttiet fíaxtit, o mnátMtwúwmaticoda Fo.t, 9"?'/»"™/°™ í"'

nef Ga\)hot>ém "Ver t Amttf

pfios (ire-os ií«'crnarno « grande W,a ,. Elle érá o prefeito do infernoJames fiflft* 'em «

f,u1„^,Síta Wfl?Performance ftésse cellulolde da jar*$f$m Kátional, m «ert *M- •Lélléía e a mo gúice dê Mâdgê fcvans.

bihdo "O prefeito do InferhO .

"A nave do terror" e »éü en-redo íènsaéional

Os rriirié» rie Trópphlán i dós maisférrtíé* assassinos nada iifi íOrnpar*-do, aos desse hr»rt»<(m «fl< apparece fo*

mo protagonista de "A nave do ter-

entre n gente da quadrilha, fingindo-sehabilissimo larapio. Brook, no papeldo chefe da quadrilha, é um indivíduomnnclroso e culto, nn nppnrcncia.

O ehtreéhO movimenln-se desde oclub nocturno dc que usa a quadrilhapara encobrir as suas actividadés, atóos salões onde se reúnem "lords" e"Indies" da mais remota linhagem, *dnhi até os íognres Sombrios Onde vivea ralé do crime.

Os planos de Raft caminham a min-ripio tal c qual elle quer. Depois, ellericiinmslrfl aos membros dn quadrilhaqué é tão engenhoso e habll como elles,c som*dcmorn o acolhem i,s mnlféitd-res em sed seio. Raft rcjublln pois des-Se modo, poucas semanas lhe bastnrãopara se munir das provas necessáriaspara condemhar á quadrilha.

Nesta altura áuecede, porém, que elleso apaixona por Helen Vlnson. A par*tlr dnhi vê-se forçado a uma modifica-çáò dé tactica, graças á qual adquire Ofilm redobrado interesse.O gênio dé Lionel Barrymore

em "Sangue Maldito"Em "Sangue Maldito", da BkO-Ra-

dlo, é de toda justiça sallcntar-se o for-midavel desempenho que ao seu papelempresta LÍoitel Barrymore. A foríà, oespirito emprehertdedor è õ gênio dopersonagem quê foi chamado A ertear-nar, rétrátá-os elle superiormente «rtsua admirável maséára. Cada "elose-up" revela esta sun arte magistral, queo elevou k categoria de potentado en-tre os potentados do cinema falitdn.Vendo-o representar, présente-se quãoprofunda deve ser « sua psycliologladoS Seres, pois os Seus gestos pessoasnunca transparecem em dois films con-seculivos, Por isso mesmo, é grande econsegue sempre «ttralr as multidões.Como Daniel Pitrdway, vcmol-o crês-déf dc SCénn em Scêha até a qué cül*mina r-íií palavra» qné, do seu leito dêmorte, dirige aos filhos, concitnndo-osa salvar o patrimônio que lhes legava,é ellés iam destruindo. U"er como «jio-mem de negócios, esposo ou pae, ellec perfeito. tSo perfeito meSmo qtfdse tem a impressão de o Ver fêpresch-tando algum drama que houvesse as-sistido em pessoa.

A ncção é ele.clrisantr desde o inicio,pofque principia num sccn.irio de rui*¦IAS, «pós o formidável incêndio quedestruiu Chicago em 1871. Depois se-guem-sc divéfias phases. vendo-se Dá-nlel Párdway (Llonel 6arrytinftré)( deetapa ém etapa enriquecer, é, final-mente, éoneentrar ém SuáS mãõS umaenorme fortuna, mercê dó tétt fíaba-m.

Olrtris Aluart, tóadjuvanflo 6 porlen-(oSO Llnriél. deserripenha-sé também,com brilho do seu papel de esposa. Os

Doróthy iordan, a graciosa "estrdlinha" que veremos brclie, em"One Man'» Journeu" — A'o jardim de sua casa, Dorolhg lordnnacaricia "Buck", o seu lindo tão S. Bernardo, após os exhauslivos

trabalhos da filmagem

outros, Alan Dincbrtrt, William Gnrgnn.Hêlen Mack e Erlc Linden, completamo grupo dc personagens que faz do"Sangue Maldito", que veremos breve-mente no Rex, um dos maiores filmsdo anno.

Notas da ParamountSerá qué Vale a pena brigar?"Varicty" noticiou que de volta ao

reriil a ovelha desgarrada — a oielhaneste caso é Sylvia Sidney — a Pa*ramount logo n designou para prota-gonista dc "Chrysnlis", acerescentan-do a essa surpresa a de lhe dobrar osvcncimcnlOs. que serão agora dc 4.0(K)eni vez dc 2.000 dollars por semnnn,como nntes delia se retirar de- llol-lywood, deixando em meio a filma-gem de "The Way to Love", Umabrigd que lhe rendeu um accresciniodo 1211 contos por mez!... •

A Piiriimouiit obteve direitos dcpropriedade sobre duas melodias mui-In em voga: — "\Vho's Afrnid of lheU.ig, lind Wolf", será intercalada em''Duck Soup", n pochndc dos Irmãos

Mnrxt "The Láít Round Up", umalamentação de cow-boy, que todos osEstados Unidos neste momento can-tam, figurará em "The Ilorder Le-gion", uma próxima producção deum argumento de Zane ürcy.

Está mnis Ou menos assentado quepor todo o mez dc dezembro o estu-dio da Paramount em HoIlyMood ini-cie a filmagem dc "Murdcr at the Va-nities", que neste • momento obtemruidoso exito thenlrnl cm Droadway.

Earl Carroll, o produclor da peça,será contratado pcln PnramOlmt paraauxiliar a direcção c superintender amontagem do film.

Dois artistas" de nome acabam deser inclui j»is no formidável "cast" de"Alice no paiz das Maravilhas": jackDuffy, cômico conhecido, será "Perna(ic Carneiro", c Mac Marsh, a eslrellade "O nascimento de uma nação", hannnos retirada das iictividinles pro-fissionnes, será o "Carneiro".

5r&*rasi*áBilWi*is>«&g^

Homem prevenido...Um subditn inglez precavido fez um

seguro liiititn companhia, com o fim deler até n hora da miirle os alimentosgiiraiilidos. A caria que inundou nogerente dn companhia é a seguinte:"Vendi Iodos os meus bens; com oprodueto delles comprei unia casilnmodesta no meio dum maravilhosojardim. Além disso prevenl-ine Combastante roílpa iiileiiin, fnlos e iitcnsi-lios de "loilelle", e depois de Iodasessas despesas níiidii me resi a m 0.000libras cri) Ouro. Tenho sessenta annos,

"Mas, como nliida me encontro sãoéoino uni pèro, conlo viver mnis vinte,pelo menos. Pretendia eu, agora, que,offerceciiriu õ.OOO libras á coiiipiiiihinde que V. ê gerente, ellu por sua vezse coniproiiicllesse n servir-iiie, din-rlainente, até á minha niorle, o pc-queno almoço, o almoço e o jiintnrcomii até aqui quando pago do meubolso".

Esta proposta, bem como a respostado gerente, foram aulbeiiticndiis lio tu-belllão.

A esphinge é a esta-tua de um pharaóO professor George A. Rclsner, da

Universidade de Iliirviird, conseguiu,afinal, identificar a Ksphinge (luEg.vpito, esclnrcceiidó assim o sc'U ãléagora impeiielrnvel inystérío.

: Os rleiuenlos deste enigma, que jáo-/(lejx(iii de ser, sãoí. Segundo o relê-tfifiç^lt-dléssriíi os, seguintes t ¦-,-

Identidade: ti.hr''busto ou, melhordizendo, íimii cabeça de Ccphron, Coll-slruelor da segunda p.vrnmldc, unidaao Cflr|io delindo de uni leão.

Syiiihollsino: n aldeia familiar com-mtim As elvlllsnções egyiicin e assy-ria, de unir ri cabeça (le um graíidechefe nr) corpri (Ia íiínis lerrivei dasferas, pura personificar a prolecçünqm1 n grande rei dispensa áos seussubditos c o terror que inspira aosseus inimigos.

Situação: uma massa dc rodn Im-própria para a construcção, ((ue separaa cantaria de onde se extraiu o mnlo-rlal para a segunda pyrnmidc. Estefeio promolitorio dc pedra inútil quese alçava entre ambas ns cantarliisfoi convertido pelos arehitectos e ope-rarlos de Cephren em umn esphingecolossal, cuja cabeça era um retratodo próprio Cephren.

Èpoen : o anno 285(1 antes de ,te-sus Chrlsto, ou Sejam uns mil annosnntes da data que os primeiros invés-llgadores ntlribuiam á sua constru-cção.

A esphinge não foi talhada ém umlogar dc antemão consagrado a ella;a colossa] imagem fêz-sé simplesmen-te para aproveitar a massa de pedraqiie haviam deixado intacta os opera-rios porque não tinha 0 gráo de du-reía necessário para a construcção dapyrainldc.

Com esta» averiguações caem porterra ás peregrinas theorlns forjadasno transcurso de cinco mil fltítiOS-pOrmuitos sonhadores, no tocante áo sl-significado c posição da esphinge. Di-ziii-se que cila olhava para o Sol nas-eente, que seu olhar se dirigia para aspyrainldes, e que, ao pôr do sol, aesphinge projectavn sun sombra so-bre ns suas mãos estendidas.

Cóm estas e outras coisas hrtvia-sechegado ri acreditar que a estatua êrauma mostra do mysficismo e do sym-brtllsmo doS egypcios, quando, nd rea-lidade, a erecçãn e a posição da és-phinge foram determinadas pela qua-lidade e ri posição da rocha, Se eslahouvesse Sido bon, n esphinge Pãoexistiria e não teria passado a huinn-nldade cincoenta séculos procurandodescobrir o enigma.

Indubitavelmente, ao nrnhnr-se decortstrülr rt Segunda pyramlde, o mes-mo rei ou os seus arehitectos se fl-xarnm naquellé bloco de pedra qüesobresaia da terra e occorreu-lhes ta-lhnr nellé a figura dc um grande ho-mem. E quem melhor do qué umpharaó 7

A Obra requeria o trabalho dé ml-lhares dê escravos, porém, isso erao menos, A monarchla egypcia éti-cofltfAVR-se na plenitude do Seü po-derlo e tinha direito dê vida ou mor-te sobre centenas dê milhares de ser-vos.

Um papyrO da época éita éomo énl-sft corrente nas obras publicas quetres mil é^trezcnlos homens haviamlevado tres ntêzis para trazer Um bío-cn dê pedra dé uma distancia dê qui*nlientos kilomctros.

Com o trabalho humano lÃó barn-to, malí econômico proportlonrilinentcdo que os explosivos de hoje, não ésurprehendente que & pedra SP con-vertesse êm dm imponente mnuumen-Io a Cephren, Talvez fosse este. álé, oprimeiro rei êgypcio, que énvloú á es-culpttirn da sua cabeça á éSfafua dêum corpo de leão; mas, depois, todosOS reis àdoptararti 0 processo, êmpre»gando egual motivo arebilectonico.

0 homem motorDepois de trinta annos de perseve-

rnntes trabalhos, conferências, expe-riencias e discussões, o Professor J^Lefévre acaba de realisar o sonho, desua vida. Installnndo em Paris o mais

perfeito c completo laboratório do mnii-do, dedicado no. estudo e á apphcaçaoda "bio-energetica".

"Bio-energetica"? E' assim que o

professor Lefévre chama a uma seien-cia relativamente joven que trata de es-tudar, applicar e explorar em beneficioda humanidade, as deduççfies que re-sultcm das experiências effectuadas so-bre a energia hiimana, seus defeitos,virtudes, caprichos, qualidades e cara-cteristicas.

Ha muito tempo que se compaia ohomem a uma machina, cujo funceio-namento estivesse assegurado graçasaos elementos que ingere, e que fazempapel de combustível; o que se ignoraè a machina das operações que trans-formam a comida cm calor vital,vira-balho mecânico, pensamento'... A "luo-

energética" se não pretende descobriros segredos da a!chimia*orgaiiica quefransmuda uma ostra em uma idéa (fa-çanha muito mnis transcendental doqne n dos que procuram a maneira defazer ouro com chumbo) trata de me-dir, pesar e dirigir a quantidade e aqualidade dos alimentos que um ho-mem deve empregar, não só para ti-rar melhor partido delles sob o pontode vista puramente pbysiologico, mastambém, e muito principalmente, paraque produzam n quantidade e qualidadede energia, muscular ou cerebral, queas suas occupnções exigem.

Se a "bio-energetica" se empregare gerteralisnr no mundo, não tardaráem crear typos de homens e mulheres,physica e intelectualmente especial!-sados, conscgulndo-se uma diffcren-ça marcada, como oceorre entre mui-tos insectos organisados socialmcnle, aque já estamos imitando, impulsiona-dos por essa tendência á quielude, áordem, á unidade, ao equilíbrio e aoritmo que se encontra cm tudo o queexiste.

O professor Lefévre «,e os doutoresAtwntcr, Amar e outros rcalisaram ex-pericnclaS concludentes sobre o valor"energético" dc certos alimentos e che-gnrarrt á conclusão de que o homíinnormal necessita parn subsistir semmenoscabo da sua individualidade, po-rém. não realisando esforços, uma qua-lidnde do alimento capaz de produzir2.881) calorias.

Companhias Franceza» deNavegação

Chargeurs Réunis eSud-Atlantitpe

PARA O SULBELLE ISLE .. .. 9 de FevereiroMASSILIA 22 ile Fevereiro

PARA A EUROPAFORMOSE 8 de FevereiroDEIXE 18LE .. .. 28 dc Fevereiro

AGENCIA OÉRALi

AVENIDA RIO BRANCO,lie 13

As experiências rcalisadas foram ri-gorosamente controladas. Procede-seassim: o indivíduo sobre o qual se vaefazer experiências, encerrn-se em umquarto de dois metros de altura, 2 1]2metros de largura c 1 1|2 mclros deprofundidade; em uma peça e«igua haum .tclephone, alguns livros, uma Iam-padn clcclrica, tini leito dcsmnntiivcl euin apparelho a pedaes que necionn um(l.vmiino, para que o recluso voluntáriodislenda os músculos.

Mecânica e habilmente, apparelhosespeciaes mantém constantemente nmesma temperatura, idêntica quantida-de de lminidade, egual proporção deiix.vgenio no nr, rogislando-se escrupu-losiiiiicnte quanta variação se produzapor motivo de defeituoso fliliccioun-nienlo de algum órgão, ou dns iinprc-vislns reacções provocadas por tal tuqunl alimento.

Com isso tudo, chcgoii-sc a determí-nar que a producção do motor liuiiia-no é muilo mais vantajosa do que ada nmcliiiin mais perfeila. Chegar-se-áa iibnndonnr os benefícios da mecânicae iidopl:ii'-se-i'i um syslemn moderno deescravidão? Por que não? O comiiiunis-mo c o fascismo são tentativas disso,

Uma experiência curiosa foi a cffc-cluiidn pelo Dr. Amar sobre algunsdelidos árabes. Depois de administrar-lhes. durante certo tempo, os alimentosnecessários pfifn produzir as 2.88(1 cnlo-rins indispensáveis parn a sun subsis-tenda, elle nugitieiitoii ns rações comdois rabanetes. Os indivíduos começa-rriht a engordar; para manter n equi-llbrío, foi preciso supprimir 120grnmnms de pão; o estranho é que cs-sas 120 grnininiis de pão representavamillld calorias c que esses dois rnhniielesnão produziam mnis do que 21, o queqtier dizer que cndii um, por motivosuiysteriosos alndn, provocou n creacãodc uma energia biológica 14 vezes maiordc que á de sua energia intrínseca,Resultará dnhi que os Condimentos, ala-endos pcln medicina, são de uma ne-Cessldade lão grande, c ás vezes muilomaior, do quo a dos próprios álimeri-tos?

O mesmo Amar fez ensaios com car-regadores; itugmcntou dc 517 caloriasíri ração normal e obteve delles unia'energia controlada, equivalente a1.1)80.000 kilogrnmetros diários, ou se-ja 3(1 por cento mais, Mns Atwnter fezo mesmo com estudantes de pbiloso-phia e resultou que o augmento foi só-mente dc 18 por cento. A differençacomprehende-se fneilmcnle; um carre-gador é um éxcellcnte motor para lé-vnntar pedras, um esliidiinle de philo*sophla o é pnrn elevar idéas e vice-versa. Disto sc dcprehende que n mes-mri qualidade e quantidade de nlimen-tos não produzem, em organismos dc-(llcados n esforços dislinctos, as mes-mns reacções.

Oiinndo n "bio-cnergellca" fõr ado-piada officiiiliiieiilc, olirignr-se-á n ca-da categoria de cidadãos a alimentar-sc de nçeordo com seus labores physlcose inteliecluneS; enda grêmio terá 0 scUregime alimentício especial.., c, ns-sim, talvez sc consiga, algum dia, ter-minar com ns innplldões dos que so-bem á categoria de governantes, sempossuir qunlidndes "bio-enorgetiens"...

0 "AMIGO. DOPOVO"

Marat, a desconcertante figura daRevolução Franceza "

A mais estranha. contTadietoria e va-riadamente interpretada das figuras daRevolução Franceza é. sem duvida .ade Jcan-Paul Marat. o "Amigo doPovo". ,

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Apresentou-se como demagogo._ co-mo monstro e como gemo. Os nisto-riadores foram, no geral, severos comelle; os seus biogranhos o waltaram,cxaggcradamente. Charlotte Corday.ao assassinal-o deu maior encanto asua historia.

Seus primeiros fracassos, suas perse-guições nos primeiros dias da Revolu-ção. scu triumpho final e sua associa-ção com Dnnton e Robcspicrre augmen-tam o interesse da sua vida.

Sua violência, seus gestos dramati-cos, sua oratória inesgotável, seu máogênio exasperado, seus mcthodos de-cisivos, seus obscuros antecedentes,sua emergência no poder, a historiaoas suas intrigas, sua sede de sanguec seu fim violento e inesperado con-tribucin para dar interesse á carreirade Marat. que chegou fl alcançar lenda-rias proporções até entre os seus con-temporancos e, quiçá por isso tudo.(luanto.se fez para explicar os actos deMarat não os explicaram. Sua figurapermanece desconcertante, eontradi-ctoria, incomprehensivel.

Luiz A. Gottschalk. professor dehistoria da Universidade de Louisvillé,publicou um detalhado estudo sobre odesenvolvimento da vida politica deMarat. Segundo elle, o' "Amigo doPovo" foi um produeto da Revolução enão um creador de moldes nem dedoutrinas.

Era uma dessas estranhas figurashistóricas que as circunstancias eíeva-ram e não uma personalidade que di-rigisse e dominasse um mundo novo."A carreira de Marat — diz o hio-grapho — apresenta muitos contras-tes. Sendo medico, dedicava seusestudos n uma sciencia que nadalhe produzia, e vendia específicos comoum charlatão. Sendo conservador, oque mais ambicionava é que lhe des-sem um titulo nobiliarchico..

Quando sc fez radical, protestou con-Ira os privilégios e contra a aristoera-cia; quando foi demagogo pediu que'is eabeças se cortassem aos milharesc, apesar disso, fez quanto pôde parasalvar a vida a tres girondinos; e,quando se converteu »no incansável ecruel perseguidor dos inimigos da Re-volução, encontrou a morte nas mãosde uma mulher, que recebera por com-paixão, porque se dizia desgraçada. Aessência da verdadeira grandeza, a ha-bijidade para modelar acontecimentosnão estavam nellc. Foi um homemmoldado para os acontecimentos.

Como ,os seus esforços na sciencia,a sua medicina e ns suns escrlpfás na-da lhe produzissem, como sua posiçãofosse a mais angustiosa possível, so-breluilo qua lido se provou o seu ehar-lalnnismo, e nada tendo a perder,inelteu-se nn avalanche revolucionaria.Oottsclinlk vê ncllc "uma alma ma-chinvellcn cuja não eompromettedorasinceridade, com consciente ou ineon-scieiile fuiidamcnfo, não reconheceobstáculo pnra alcançar o exito quepretende".

Emocionante drama emuma selva

Na povonção denominada Paloma-res, no Alto Paraná, oceorreu umá tre-monda tragédia du qiie foram prota-gonistas trabalhadores da selva. A ho-ras nvançndas da noite, a familia, quedescansava no interior de uma mo-desta vivenda, com a porta aberta,foi despertada em sobresiiltos pelopranto cii!*vul.so (Ij uma criatura.

Um jaguar, dc grande tamanho, des-pedaçava unia creança de poucos íne-zes, doniro da própria habitação. Opae sem perder a serenidade, atirou-se ao animal, mnchndc/ á mão,travando nina desesperada e heróicaluta com a fera que durou algum tém-po, nlé conseguir que o jaguar, feridocom algumas machadadas, abandonas*se o cadáver da creança.

Pouco depois, em meio á dor dafamilia, esta Viu o jaguar regressarem busca dc sua presa. Novaitlêrtfe sedesenrolou desesperada luta,'entre opae e o animal, até que áquelle con-seguiu matar a fera.

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A NOITE —Segunda-feira, 5 de Fevereiro de 1934

do povo; «o ^os "velhos" f, «*°»

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passando pela Avenidae Edr que tomaram

sob acclamaçõesparte no desfile;. > saci

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