Inova˘c~ao e competitividade na industria farmac^eutica ... · Brasil Tha s Vizioli Orientador:...

IntroducaoInovacao, crescimento e a industria farmaceutica

HistoricoEntraves e conclusoes

Inovacao e competitividade na industriafarmaceutica:

Fatores impulsionadores e entraves para o setor noBrasil

Thaıs VizioliOrientador: Luciano Povoa

PET - Economia - UnB

12 de junho de 2013

Thaıs Vizioli Inovacao e competitividade na industria farmaceutica



Estrutura do trabalho

1 Introducao

2 Inovacao e desenvolvimento sustentado

3 Inovacao no setor farmaceutico

4 A consolidacao da industria farmaceutica e o advento dos genericos

5 Entraves ao desenvolvimento da industria farmaceutica brasileira

6 Conclusao




Introducao

Investimento em P&D e inovacao.

“Coevolucao” das dimensoes constitutivas.

Dinamicas de evolucao de setores confrontados por mudancasestruturais.

O caso da industria farmaceutica.




Objetivo

Demonstrar como as diferentes dimensoes do ambiente dos atoresda inovacao estao concretamente ligadas e como “coevoluem” comas dinamicas tecnologicas e industriais do setor.




Inovacao e desenvolvimento sustentadoInovacao no setor farmaceutico

Inovacao, desenvolvimento e estruturas de mercado

Inovacao e desenvolvimento sustentado

Processo de inovacao como resposta as prementes necessidadeseconomicas e sociais

Inovacao e estruturas de mercado

U invertido





Ambiente institucional e inovacao

“Instituicoes sao normas, rotinas, habitos comuns, praticas es-tabelecidas, regras, leis e padroes de comportamento que moldama acao dos agentes e afetam as interacoes entre eles.”

North (1981)

Sistemas setoriais de inovacao (Malerba, 2002)





Inovacao na industria farmaceutica:

Estagios:

1 Pesquisa e Desenvolvimento;

2 Producao industrial de farmacos;

3 Producao de especialidades farmaceuticas;

4 Marketing e distribuicao.





Inovacao no setor farmaceutico

Independencia entre os estagios.

Maturidade e competitividade da industria.

Capacidades Dinamicas.

Princıpio ativo: 70% a 80% do preco final.





Curva de valor da industria farmaceutica





Caracterısticas da industria farmaceutica

Concorrencia monopolıstica de produtos e oligopolio de empre-sas.

Competicao por classes terapeuticas.

Custo medio para desenvolver um medicamento: US$1,38 bilhoes.

Ganhos de escala.





Caracterısticas da industria farmaceutica

Acemoglu e Linn (2004):

⇑ 1% no mercado potencial ⇒ ⇑ 4% na entrada de novosmedicamentos.

Mercado brasileiro de medicamentos: R$24 bilhoes em vendasem 2008, R$43,9 bilhoes em 2011.

Salto da 7a para a 5a posicao entre os maiores mercados ate2015.





Demanda nacional por produtos farmaceuticos





Evolucao do consumo varejista por classe social





Piramide etaria: 2030





Gastos em saude por faixa etaria





Taxa de inovacao





Dispendio em P&D





Oferta agregada





Balanca comercial de farmacos e medicamentos




Emergencia da industria farmaceutica no Brasil1960, 1970 e 1980: um setor carente de base tecnologicaA Decada de 1990 e as mudancas institucionaisO advento dos Genericos

Emergencia da industria farmaceutica no Brasil

Modelo artesanal e estımulo de produtos biologicos.

Sucesso da trajetoria inicial: permissividade do sistema patentearioe polıtica de saude publica.

Impedimentos a consolidacao do setor.

Mudanca de paradigma pos 2a Guerra.

Elevacao do grau de dependencia.





1960, 1970 e 1980 e a consolidacao de um setor carente debase tecnologica

Defasagem tecnologica do setor farmaceutico:

Promulgacao do Codigo de Propriedade Industrial em 1971;

Polıticas publicas que fomentaram a entrada de empresas es-trangeiras.

Modificacao do perfil de mercado e dos nıveis de consumo.

Empresas nacionais: 70% do mercado local em 1945 e apenas25% em 1970.





Decada de 1980

Concentracao nos ultimos estagios.

1980: elevados deficits na balanca comercial

Acoes governamentais:

Projeto Farmaco (1983)

Restricoes a importacoes

Elevado risco + facilidade de copias → desarticulacao entredesenvolvimento da industria e necessidades locais





Decada de 1990: mudancas no ambiente competitivo

Abertura comercial e financeira (1988-1993);

Liberalizacao dos precos (1991-1992) e Plano Real (1993);

Lei da Propriedade Industrial(1996);

Lei dos Genericos (1999);

ANVISA (1999);

Regulacao direta dos precos dos medicamentos (2000).





O advento dos Genericos

Lei no 9.787, de 1999.

Objetivo social.

Introducao tardia.

Alcance de 20,5% do market share em 2011.

Inovacoes incrementais.

Mudanca de estrategia.





Market Share dos Laboratorios farmaceuticos no mercadobrasileiro





Polıticas implementadas apos os Genericos

2004 - PITCE , 2008 - PDP, Atual - PBM;

2004 - Profarma;

2012 - PDPs

2012 - Discussao do novo marco legal de acesso a biodiversidade




EntravesConclusoes

Precificacao

Justificativas para a regulamentacao e trade-offs associados.

2003 - CMED e atual regime.

Problemas:

Reajustes e fator de produtividade;

Categorias;

Logica baseada em uma industria de copia;

Previsibilidade de retorno e confiabilidade da regulacao.




EntravesConclusoes

Patentes

Elevada lentidao na analise por parte do INPI




EntravesConclusoes

Registros




EntravesConclusoes

Carga tributaria




EntravesConclusoes

Outros fatores

Pouca oferta de mao de obra qualificada.

Marco regulatorio de acesso a biodiversidade.

Fragil estrutura de pesquisa clınica e pre-clınica.




EntravesConclusoes

Conclusoes

Desencontros entre as varias dimensoes constituintes do sis-tema setorial de inovacao.

Importancia da industria farmaceutica.

Necessidade de aprimoramento do ambiente.

Comportamento voltado ao longo prazo.

Articulacao entre o setor publico e privado.


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