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Reabilitação e Reforço de Estruturas Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas INSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO António Costa Instituto Superior Técnico

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Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas

INSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

António CostaInstituto Superior Técnico

Reabilitação e Reforço de EstruturasDiploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas

AVALIAÇÃO DO ESTADO DA ESTRUTURAIdentificação das anomalias e caracterização da segurança e do estado

de deterioração da estrutura

Inspecção visual

Ensaios

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INSPECÇÃO E ENSAIOS EM ESTRUTURAS

PLANOS DE INSPECÇÃO DE ESTRUTURAS

DE BETÃO ARMADO

I - PREPARAÇÃO DOS TRABALHOS E PLANEAMENTO DA INSPECÇÃO

1. Recolha de Informação− Projecto e construção (desenhos, cálculos, especificações dos materiais, medições, ...)− Alterações e intervenções posteriores à construção (manutenção, ...)− Artigos técnicos

a obter junto de:− Dono de obra, Projectista, Construtor− Entidades licenciadoras (Câmaras Municipais, ...)− Revistas, LNEC, CSOPT, ...)

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1.2 Visita Preliminar

− Compreensão da estrutura, condições de exposição, condições de acesso para inspecção

− Basicamente uma inspecção visual

− Primeira apreciação dos problemas mais graves à vista desarmada.

1.3 Planeamento da Inspecção

− Definição dos objectivos da inspecção (em conjunto com o dono de obra)

Avaliação da deterioração

Avaliação do comportamento estrutural

− Primeira avaliação das causas das anomalias

− Definição no âmbito e extensão da inspecção

− Estabelecimento de estratégias para a inspecção selectiva

− Escolha de testes cujos resultados se sabem interpretar e são relevantes para o problema

em causa (e procedimentos de ensaios)

− Definição das regiões tipo para os diferentes elementos estruturais, tendo em conta a sua

geometria e condições de exposição diferenciadas.

− Planeamento dos meios logísticos, organização da equipa de inspecção, programação dos

trabalhos, estimativa de custos e preparação dos meios de segurança para a realização de inspecção.

− Produção de desenhos para registo das anomalias e localização dos ensaios

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II - INSPECÇÃO BÁSICA OU DE ROTINA

1. Inspecção visual

Material de apoio:

− Desenhos

− Bloco de notas, gravador

− Binóculos, máquina fotográfica e vídeo

− Vestuário, botas, capacete, lâmpada de testa, ...

− Meios de acesso

Objectivos:

− Verificação da conformidade dimensional entre a obra e o projecto.

− Aparência da superfície do betão – degradação, coloração, revestimentos,..

− Fendilhação

− Corrosão, delaminação, armaduras à vista

− Deformação

− Presença de água, escorrimentos, ...

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Meios de AcessoPlataformas móveis superiores

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Meios de Acesso

Plataformas móveis inferiores

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2. Ensaios Básicos

− Mapeamento da delaminação

Por percussão forte com martelo (som a oco indica a presença de delaminação ou chochos)

Por arraste de correntes

Por termografia

− Localização de armaduras e medição do recobrimento

Em geral fácil por métodos magnéticos até 10cm de profundidade, excepto em zonas de congestionamentode armaduras.

Verificar margem de erro do equipamento de leitura (± 5mm, usual)

− Mapeamento da fendilhação

Medir abertura de fendas

Referir causa provável e geometria/tipo de fenda

− Dureza superficial

Aplicação do esclerómetro permite avaliar a qualidade (dureza) da camada superficial do betão e a sua homogeneidade na obra.

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− Profundidade de carbonatação

(Maior em zonas secas do que húmidas)

Interesse em relacionar a profundidade da carbonatação com o recobrimento.

Pode ser realizada em carotes de pequeno diâmetro ou furos (ensaiando o pó extraído do furo ou o próprio

furo em profundidades crescentes até se deixar de verificar a carbonatação)

− Perfis de penetração de cloretos

Fundamental em locais junto à costa ou ambientes agressivos

Pode ser realizado através de carotes ou extracção de pó obtido por furacão (≈ 16 a 20mm) a várias profundidades

Começar por fazer perfis até 8-10cm e, em função da penetração, reduzir eventualmente a profundidade

(Permitem concluir estabelecendo a relação com o recobrimento das armaduras se estas estão despassivadas)

3. Relatório. Avaliação dos resultados e planeamento da 2ª faseO relatório pode vir a ser utilizado em processos litigiosos− Registo rigoroso dos trabalhos efectuados e apreciação das causas e efeitos− Apresentação clara e sintética− Propostas de intervenção urgentes− Planeamento dos ensaios e estudos complementares

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III - INSPECÇÃO ESPECIALDe acordo com as conclusões obtidas na inspecção básica são estabelecidos os objectivos para a inspecção

especial:

− completar a inspecção básica

− efectuar ensaios especiais para avaliar com maior detalhe o estado da estrutura

1. Extracção de carotesEstabelecer o número mínimo de em função dos ensaios pretendidos e sua representatividade.

Diâmetro ≈ 95mm (∅); comprimento ≈ 200mm (I)

Se se pretender determinar Ec, então I ≈ 2.5∅

Fazer macroanálise de todas as carotes

Ensaios:

● Análise petrográfica permite obter informação sobre os constituintes do betão, a qualidade da compactação

(e razão água/cimento), homogeneidade da pasta, o tipo de cimento e as reacções secundárias (RAS, ...).

● Análise ao microscópio (MEV)

● Ensaios de Resistência

● Ensaios de avaliação da qualidade do betão (durabilidade)AbsorçãoPermeabilidadePorosidadeDifusão

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2. Ensaios de ultra-sons e arrancamento (pull-off; pull out)

A adoptar se se pretender avaliar indirectamente a resistência à compressão, o módulo de elasticidade e

a qualidade e uniformidade do betão

3. Extracção de provetes de aço

Avaliar a resistência e tipo de aço (soldabilidade, ...)

Analisar se através da superfície do varão é identificável o tipo de aço

4. Ensaios de avaliação do grau e velocidade de corrosão

− Só fazer ensaios deste tipo se as armaduras estiverem despassivadas

− Os resultados variam muito com o grau de humidade do betão (e portanto variam muito ao longo do ano),

devendo os ensaios ser realizados e repetidos em períodos diferentes (por exemplo, de 3 em 3 meses)

− A interpretação é frequentemente complexa e é importante cruzar a informação obtida dos vários ensaios

e abrir janelas para inspecção visual directa

− A utilização de raios X e Gamma envolve meios complexos e protecção da área do ensaio.

Só justificável em casos especiais.

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5. Avaliação do comportamento estrutural

− Monitorização planeada quando da elaboração do projecto da obra

− Observação durante a inspecção

− Movimentos verticais, horizontais, ... por: meios topográficos, níveis, alongametros

− Variação da abertura de fendas

− Medição dos valores das acções nas estruturas

− Avaliação da resposta dinâmica

− Nivelamento

6. Relatório. Avaliação dos resultados

− Registo rigoroso dos trabalhos efectuados

− Apresentação clara e sintética em paralelo com a apresentação detalhada dos ensaios efectuados (anexo)

− Interpretação clara dos resultados obtidos

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IV - AVALIAÇÃO DO ESTADO DE DETERIORAÇÃO E COMPORTAMENTO ESTRUTURAL

Estabelecimento dos níveis de deterioração e segurança residual

Causas e graus de deterioração

Consequências da deterioração (estruturais e agravamento da deterioração)

Estimativa do período de vida residual

Propostas de intervenção

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ENSAIOS

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TIPO 1 – CARACTERIZAÇÃO DA DETERIORAÇÃO

Nív

el d

e de

terio

raçã

o

tempoiniciação propagação

ti tp

1

3

4

2

1 despassivação2 fendilhação3 delaminação4 rotura

– Fase de IniciaçãoMedição de recobrimentosCarbonataçãoContaminação por cloretos

– Fase de PropagaçãoPotencial EléctricoResistividadeVelocidade de corrosãoHumidade no BetãoDelaminação

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MEDIÇÃO DE RECOBRIMENTOS

RADAR

PACÓMETRO

Princípio – Medição da perturbação causada pela armadura de um campo magnético gerado pelo equipamento.

Aplicações – Ensaio não destrutivo para localizar armaduras no interior do betão

- mede o recobrimento da armadura - determina a direcção dos varões- estima o diâmetro dos varões

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MEDIÇÃO DE RECOBRIMENTOS

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CARBONATAÇÃO

Princípio – A profundidade de carbonatação é medida aspergindo uma solução de indicador ácido/base numa superfície de betão recentemente fracturada.

Indicador mais utilizado: fenolftaleína

As zonas com pH > 9.2 tornam-se vermelhas

As zonas com pH < 9.2 não mudam de cor

Aplicações :

- verificação do estado da armadura relativamente à corrosão: activas ou passivas

- avaliação do tempo necessário para que a frente de carbonatação atinja o nível das armaduras (período de iniciação)

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CARBONATAÇÃO

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CONTAMINAÇÃO POR CLORETOS

Princípio – São extraídas amostras de betão a várias profundidades e determinado o

seu teor em cloretos.

Aplicações :

- verificação do estado da armadura relativamente à corrosão consoante o teor de- cloretos no betão: activas ou passivas

- avaliação do tempo necessário para que a frente de penetração do teor crítico atinja o nível das armaduras (período de iniciação)

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CONTAMINAÇÃO POR CLORETOS

AMOSTRAS

1- Colheita de amostras por brocagem a vários níveis de profundidade.

O diâmetro da broca depende da máxima dimensão do inerte

2 – Extracção de carotesEste método envolve custos mais elevados

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CONTAMINAÇÃO POR CLORETOS

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CONTAMINAÇÃO POR CLORETOS

Efeito das condições de exposição e da qualidade do betão no teor crítico de cloretos

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POTENCIAL ELÉCTRICO DAS ARMADURAS

Princípio – Medição do potencial eléctrico das armaduras relativamente a um eléctrodo de referência colocado à superfície do betão (eléctrodo

de cobre/sulfato de cobre ou prata/cloreto de prata).

Aplicações :

- ensaio não destrutivo para localização de áreas anódicas e catódicas.

- obtenção de mapas isopotenciais a partir dos quais é possível identificar zonas com diferentes riscos de corrosão

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POTENCIAL ELÉCTRICO DAS ARMADURAS

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RESISTIVIDADE DO BETÃO

Princípio – Um conjunto de 4 eléctrodos é colocado em contacto com a superfície do

betão. Faz-se passar uma corrente alternada entre os

eléctrodos exteriores e mede-se a queda de potencial entre os

eléctrodos interiores.

Aplicações :

- fornece informação qualitativa acerca da velocidade de corrosão após as armaduras

se tornarem activas.

- fornece informação sobre a qualidade do betão quando aplicado em provetes

saturados.

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RESISTIVIDADE DO BETÃO

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HUMIDADE NO BETÃO

Princípio – Executam-se furacões à profundidade pretendida colocando-se no seu interior um sensor de humidade.

Aplicações :

- fornece informação qualitativa acerca da velocidade de corrosão após as armaduras se tornarem activas.

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VELOCIDADE DE CORROSÃO

Princípio – Medição da velocidade de corrosão das armaduras com base na técnica da

resistência de polarização.

Aplicações :

- avaliação da perda de secção das armaduras ao longo do tempo.

- estimativa da evolução do nível de danos na estrutura (fendilhação, delaminação,

resistência) – período de propagação.

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VELOCIDADE DE CORROSÃO

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DELAMINAÇÃO

Princípio – Sondagem da superfície do betão para detectar zonas com betão de recobrimento destacado.

Aplicações :

- avaliação da delaminação do betão associada à corrosão de armaduras- medição das áreas de betão a reparar

som a oco indica a presença de delaminação

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ANÁLISE PETROGRÁFICA

Princípio – Execução de lâminas delgadas de betão para análise ao microscópio

Aplicações :- avaliação da qualidade e composição do betão. - identificação de deterioração química do betão,….

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ANÁLISE PETROGRÁFICA

Vazios

Reacções destrutivas

Macroanálise

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ANÁLISE PETROGRÁFICA

Razão A/C

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ANÁLISE MICROCÓPICA

Princípio – Observação de amostras de betão ao microscópio electrónico de varrimento (MEV)

Aplicações :- Análise da micro-estrutura do betão- Identificação de compostos por análise de raio X por dispersão de

energia- Identificação de produtos resultantes de reacções destrutivas

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ANÁLISE MICROCÓPICA

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RAS

Métodos de detecção da reacção: método do acetato de uranilo

Detecção da reacção por fluorescência dos iões uranilo com luz UV

Imagem duma carote com luz normal

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RAS

Métodos de detecção da reacção: métodos microscópicos (MEV)

MEV (2000x) MEV (750 x)

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RAS

Ensaio de expansão residual• Aplicável no prognóstico• carotes de betão da estrutura• 1 ano a 38°C e 100% HR (e com eventual fornecimento de álcalis)

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RAS

Tempo (semanas)Tempo (semanas)

Expansão (10Expansão (10--66))Expansão residual (Er) = 1327 Expansão residual (Er) = 1327 µµm/m/anom/m/ano

Exemplo dum betão que apresenta um valor de expansão residual elevado

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TIPO 2 – CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DO BETÃO

PROVETES OBTIDOS DE CAROTES

Princípio – Extracção de carotes dos elementos estruturais com uma coroa diamantada

a partir das quais são obtidos provetes de betão.

Aplicações:

- determinação da resistência à compressão e resistência à tracção do betão.

- determinação do módulo de elasticidade

- inspecção visual da macro-estrutura do betão

- obtenção de provetes para outros tipos de ensaios

Análise petrográfica

Análise microscópica

Permeabilidade

Absorção

Difusão

Porosidade

…...

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CAROTE

RECTIFICAÇÃODAS

FACES

CORTE

ENSAIOÀ

COMPRESSÃO

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Princípio – Um elemento metálico com uma massa normalizada é projectado contra

a superfície do betão com uma energia definida. O ricochete da massa é

medido e relacionado com a dureza superficial do betão.

Aplicações:

- avaliação da uniformidade e qualidade do betão

- estimativa da resistência à compressão

ESCLERÓMETRO

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ESCLERÓMETRO

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PULL – OUT

Princípio – Medição da força necessária para arrancar um disco metálico introduzido no

betão a uma profundidade de 25 mm. A superfície de rotura é definida por

um anel de reacção à superfície do betão com 55 mm de diâmetro.

Aplicações:

- estimativa da resistência à compressão do betão

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PULL – OUT

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PULL - OFF

Princípio – Medição da força necessária para arrancar um disco metálico com 50 mm de diâmetro colado à superfície do betão com uma resina epoxídica.

Aplicações:

- avaliação directa da resistência do betão à tracção à superfície ou no interior do elemento estrutural

- avaliação da aderência entre duas camadas de betão executadas em idadesdiferentes ou entre o betão e elementos colados à superfície (p. ex.

diversas soluções de reforço estrutural)

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PULL - OFF

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ULTRASONS

Princípio – Medição do tempo que uma onda sonora de alta frequência leva a percorrer uma distância no interior do betão entre a fonte emissora e a fonte receptora

(calculando-se a velocidade de propagação das ondas no interior do betão)

Aplicações:- avaliação da qualidade e uniformidade do betão- estimativa da resistência à compressão do betão e módulo de elasticidade- localização de vazios e fendas no interior do betão

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ULTRASONS

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ULTRASONS

Gráfico de calibração

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ENSAIO DE PERMEABILIDADE À ÁGUA

TIPO 3 – CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES RELATIVAS ÀDURABILIDADE

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ENSAIO DE ABSORÇÃO POR CAPILARIDADE

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ENSAIO DE ABSORÇÃO POR IMERSÃO

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ENSAIO DE POROMETRIA

POROSÍMETRO

AMOSTRAS DE BETÃO PARA ENSAIO

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ENSAIO DE POROMETRIA

Poros relevantes para a durabilidade: > Ф100 nm

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ENSAIO DE CARBONATAÇÃO ACELERADO

CÂMARA DE CARBONATAÇÃO

PROVETE DE BETÃO APÓS ENSAIO

Especificação LNEC E391

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ENSAIO DE DIFUSÃO AOS CLORETOS

MÉTODO DA CÉLULA DE DIFUSÃO

Ensaio de difusão natural

Especificação LNEC E383

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ENSAIO DE DIFUSÃO AOS CLORETOS

ENSAIO DE MIGRAÇÃO (AASHTO)

Carga

(coulombs)

Permeabilidade do betão Tipo de betão

> 4000

4000 - 2000

2000 - 1000

1000 - 100

< 100

Alta

Média

Baixa

Muito baixa

Desprezável

A/C > 0.6

0.4 < A/C < 0.6

A/C < 0.4

Betão com selante

Betão de polímeros

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ENSAIO DE DIFUSÃO AOS CLORETOS

ENSAIO DE MIGRAÇÃO (Luping)

Especificação LNEC E463

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ENSAIO DE DIFUSÃO AOS CLORETOS

ENSAIO DE MIGRAÇÃO (Luping)