Instalação elétrica: atenção...

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Faltam 30 dias para o maior evento condominial do Sul do país O Secovi/RS e a Agademi estarão promoven- do nos dias 27 e 28 de setembro, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, mais uma edição do Encontro Gaúcho de Condomínios. O evento deste ano, apresentado por meio de palestras e painéis, desenvolverá a seguinte programação: Saiba como providenciar sua inscrição O número de vagas é limitado e, devido à grande procura, o ideal é que síndicos, subsín- dicos, conselheiros e condôminos façam suas inscrições com a maior antecedência possível. O valor de investimento, por participante, é de R$ 40,00 para inscrições realizadas até 31 de agosto e de R$ 45,00, se efetuado em data posterior. Informações complementares podem ser obtidas através do site www.secovi-rs-agade- mi.com.br ou por intermédio do telefone (51) 3221-3700 com o Setor de Eventos. Câmara homenageia o corretor de imóveis No dia 31 de agosto, às 19h, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre realizará Sessão Solene pela passagem do Dia do Corretor de Imóveis. O evento é uma iniciativa do verea- dor Bernardino Vendruscolo, que teve acolhi- da do presidente do Legislativo municipal, ve- reador Nelcir Tessaro. Tendo em vista os relevantes serviços que presta à categoria, espera-se maciço compa- recimento de clientes, amigos e os próprios profissionais da área. Cadastre-se e receba por e-mail o ‘conexão condomínio’ O Secovi/RS e a Agademi enviam por e-mail, regularmente, para todos os síndi- cos cadastrados, notícias e informações que dizem respeito à área condominial. O cadastramento e o envio do material são gratuitos e, para recebê-lo, basta infor- mar seu endereço eletrônico mandando uma mensagem para o e-mail eventos@ secovi-rs-agademi.com.br/. Dia 27 de Setembro – Segunda-Feira 9h Credenciamento 9h30min Abertura do Evento 10h40min Palestra: “O Condomínio frente aos problemas das fachadas, marquises e calçadas” 12h Intervalo – Almoço Livre 13h30min Palestra: “Seguro Condominial: Muito mais que uma obrigação” 14h50min Palestra: “Certificação Digital – Quando, como e onde obter” 15h50min Intervalo para Café 16h20min Palestra: “Boa vizinhança: Os aspectos polêmicos da convivên- cia” 17h40min Encerramento Dia 28 de Setembro – Terça-Feira 10h Palestra: “Perigos no Condomínio – Prevenir é o melhor” 12h Intervalo – Almoço Livre 13h30min Apresentação Artística – Show de Nizo Neto 14h30min Intervalo 14h40min Palestra: “Contribuição da gurizada na vida condominial” 15h50min Intervalo para Café 16h20min Painel: “Condomínios Verdes – O planeta agradece” 17h40min Encerramento Por Mirella Poyastro L ar, doce lar. Quem não se sente seguro dentro de casa? Para muitas pessoas, a casa da gente é o melhor lugar do mundo. Mas, para que este “paraíso” não dê sustos e nem se transfor- me em um pesadelo, é preciso ter cuidado com a instalação elétri- ca. Um problema na rede pode gerar choque elétrico em qualquer pessoa da família, sendo sempre as crianças mais vulneráveis, e a consequência pode ser desde uma pequena contração muscular até a morte por asfixia, fibrilação ou queimaduras. Já o patrimô- nio imóvel corre o risco de incêndio, ocasionado principalmente por instalações elétricas mal executadas, fios desencapados, emen- das em fios malfeitas, sobrecarga em tomadas ou curto-circuitos. O engenheiro eletricista e de segurança do trabalho Sérgio Ro- berto dos Santos destaca que a segurança de uma instalação elé- trica depende fundamentalmente da integridade do isolamento dos condutores elétricos. “Apesar da evolução ocorrida nas últi- mas décadas na qualidade do isolamento em uma instalação elétri- ca bem executada, é prudente fazer uma avaliação técnica em pe- ríodos de no máximo 20 anos”, recomenda Santos, que também integra o Conselho da Câmara de Engenharia Elétrica do Crea-RS. Os sintomas que apontam a hora de fazer uma reforma na rede elétrica são a necessidade de instalação de equipamentos de maior consumo de energia, o desligamento inadvertido de disjunto- res, a ocorrência de choque elétrico ao toque humano em partes metálicas de equipamentos elétricos ou a percepção sensível de aquecimento de fios (condutores elétricos) ou de tomadas. Outra prática que deve ser evitada é “plugar” vários aparelhos elétricos em uma mesma tomada por réguas ou “Tês”. Santos ex- plica que as tomadas são fabricadas para atender até uma deter- minada potência. “O uso de vários aparelhos elétricos em uma úni- ca tomada, o uso de Tês ou de réguas pode gerar sobrecarga. Isto aquecerá a tomada e comprometerá o isolamento dos condutores, podendo desencadear um processo de incêndio”, adverte o enge- nheiro elétrico. Ele esclarece que o uso de fio terra é obrigatório nas instalações elétricas, inclusive nas residenciais. “A ele são co- nectados os chamados condutores de proteção, fios que acompa- nham os circuitos elétricos com a finalidade de serem conectados ao polo de aterramento das tomadas com três pinos”, explica. O aterramento das partes metálicas não comprometidas com a condução da corrente é uma medida preventiva para evitar o cho- que elétrico por contato indireto. Outra dispositivo obrigatório pa- ra as tomadas das residências que estão instaladas nas chamadas “áreas molhadas”, como área de serviço, banheiro e partes exter- nas, é o chamado Disjuntor DR (Diferencial Residual). “Este dispo- sitivo desliga automaticamente o circuito, evitando o choque elétri- co, se houver acidentalmente contato direto ou indireto de uma pessoa com a eletricidade”, acrescenta Sérgio dos Santos. Para dar mais segurança às instalações elé- tricas, o Brasil adotou, pela primeira vez, um pa- drão de tomadas e plugues em vigor em agosto de 2009 e deve ser utilizado em todos os equipa- mentos elétricos comercializados no país a par- tir desta data. A medida, elaborada pelo Inme- tro e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), tem o objetivo de reverter estatísticas como a do Datasus do Ministério da Saúde que aponta que, entre 1998 e setembro de 2009, a exposição à corrente elétrica em casa, na esco- la, em asilos e no trabalho resultou em 16.825 internações hospitalares no país. Deste total, 455 morreram. Porém, o número de óbitos no pe- ríodo aumenta se contabilizadas as 15.418 pes- soas que tiveram mortes diretas, sem intenção, no mesmo período. Somente nos primeiros nove meses de 2009, os gastos com internações de ví- timas de choques elétricos em hospitais do Siste- ma Único de Saúde (SUS) somaram mais de R$ 2,5 milhões. O diretor de Qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, enfatiza que a padroniza- ção significa mais segurança, economia e proteção para a população, que fre- quentemente sobrecarrega as instala- ções elétricas. “A intenção foi acabar com a dificuldade nas conexões entre aparelhos e instalações elétricas resi- denciais, risco de choques elétricos, pe- rigos de curto-circuito e desperdício de energia”, afirmou Lobo. De acordo com ele, a estimativa é que os brasileiros le- vem entre 15 e 20 anos para substituir as tomadas, fase de transição similar aos dos 116 países que também adota- ram padrões para os equipamentos. Lo- bo salienta que todos os novos em- preendimentos imobiliários são obriga- dos a usar o novo padrão nas unidades residenciais. Desde o início de 2010, os brasilei- ros encontram nas ferragens e lojas de material elétrico somente tomadas e plugues padronizados e certificados pelo Inme- tro. Há dois formatos de tomadas: com dois pi- nos (bipolar) e três pinos (bipolar com aterra- mento), que substituirão gradativamente os mais de dez formatos de tomadas residenciais antes vendidas no mercado nacional. “O plugue padrão de dois pinos é 100% compatível com a maioria das tomadas elétricas existentes nas re- sidências brasileiras. Isso reduzirá drasticamen- te a necessidade da troca imediata de tomadas para aquisição de bens como, por exemplo, ven- tiladores, liquidificadores e ferros de passar”, assegura o diretor do Inmetro. Os equipamentos de maior potência, como os aparelhos de ar-con- dicionado, são fabricados com plugues com três pinos. “Neste caso, o consumidor deverá substi- tuir a antiga tomada pelo novo padrão brasilei- ro”, aponta Lobo. Os usuários não possuem prazo, como os fa- bricantes, para adequação, sendo a troca, grada- tiva. Porém, a partir de outubro de 2010, todos os eletrodomésticos e eletroeletrônicos à venda no mercado nacional deverão ter os novos plu- gues. “Os produtos com os formados antigos de- verão ser retirados das lojas”, alerta Lobo. O di- retor de qualidade do Inmetro aconselha aos proprietários de imóveis antigos a efetuarem a troca das tomadas na revisão ou na reforma da rede elétrica, ou na compra de aparelho com o plugue novo. “Existe ainda a alternativa da aqui- sição de um adaptador, todos em oferta no mer- cado gaúcho a preços acessíveis, padronizados e certificados pelo Inmetro”, afirma. Para o engenheiro eletricista Sérgio Roberto dos Santos, a principal vantagem da implanta- ção do novo padrão para tomadas no Brasil é a ausência do risco de choque elétrico acidental. “Quer durante a introdução ou desconexão do plugue da tomada, quer impe- dindo que principalmente as crianças corram o risco de to- mar choques elétricos, em função da forma como a to- mada é construída: disposi- ção do receptáculo em pro- fundidade e com partes ener- gizadas isoladas por barreira isolante”, explica Santos. E é isto que Rodrigo e Ka- rina Beloli, pais de Júlia, de 3 anos, estão buscando: segu- rança na instalação elétrica. “Estamos aumentando nossa casa e aproveitando para fa- zer a instalação elétrica toda nova, já que a existente é an- tiga”, conta Rodrigo, que le- vou a família para fazer uma pesquisa de preço na aveni- da São Pedro, na Capital, ponto que concentra vários estabelecimentos especializa- dos em material elétrico. SOBRECARGA: “plugar” vários aparelhos numa mesma tomada por régua compromete o isolamento dos condutores PROTEÇÃO: receptáculo em profundidade e com partes isoladas Instalação elétrica: atenção redobrada Tomadas e plugues com novo padrão Massa Corrida ENTULHO RECICLADO O Grupo Baram, por meio de sua subsidiária Verbam, criou uma máquina de reciclagem de entulho, que pode processar até 60 toneladas por hora de produ- tos como tijolos, pisos, azulejos ou gesso. O equipamento propi- cia para que a empresa constru- tora ou mesmo prefeituras reuti- lizem os resíduos triturados pa- ra a fabricação de blocos ecológi- cos, bancos de praça, canos para saneamento, entre outros produ- to. Além de reduzir a necessida- de de espaço em aterros sanitá- rios, o equipamento também pro- picia menor custo da obra. MOSTRA NA EXPOINTER A máquina de reciclagem e processamento de entulhos do Grupo Baram, que fabrica equi- pamentos voltados para cantei- ros de obras, serão mostrados pela primeira vez na Expointer, que começa nesta sexta-feira no Parque de Exposições Assis Bra- sil, em Esteio (RS). Informações pelo fone (51) 3033-3133. MARINA PRIVATIVA Um empreendimento vertical inédito com marina privativa se- lançado em Balneário Camboriú (SC) no próximo dia 6. É o Marina Beach Tower, que, além do atrativo náutico, oferece quatro va- gas de ga- ragem e duas de marina num con- junto de duas tor- res com 33 anda- res cada, construí- do na Bar- ra Sul. A planta consiste em apartamen- tos de três ou quatro suítes, sen- do duas unidades por andar. O local é reconhecido como ponto de partida de barcos e helicópte- ro de passeio, píer de lanchas de turismo e pelo bondinho aé- reo que liga duas praias. Infor- mações no endereço eletrônico www.mendessibara.com.br/. REDUÇÃO DE CONSUMO Testada nos equipamentos instalados no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ) a nova tecnologia ecologicamente corre- ta dos elevadores Gen2 Confort, da Otis, possibilita a redução em até 40% no consumo de energia em comparação com as máqui- nas convencionais, devido ao acionamento VVVF (velocidade e frequência variáveis). O novo ele- vador, sem casa de máquinas, é o primeiro a utilizar sistema de cintas de aço revestidas com po- liuretano para suspender a cabi- na. Tanto as cintas quanto a má- quina sem engrenagem, com ro- lamentos selados, não necessi- tam de lubrificação, isentando o uso de óleo. A polia de tração permitiu desenvolver uma máqui- na que pode ser até 70% menor e 50% mais eficiente que as con- vencionais com engrenagem. Mais informações na página www.otis.com/. PREÇOS E CUSTOS DA CONSTRUÇÃO CUB/RS JULHO/2010 PROJETOS Padrão de acabamento Projetos padrões R$/m 2 Mensal Variação no Ano 12 Meses RESIDÊNCIAIS R -1 (Residência Unifamiliar) Baixo R 1-B 841.80 0,65 7,04 6,98 Normal R 1-N 1.021,97 0,59 7,60 7,29 Alto R 1-A 1.309,54 0,56 7,53 7,23 PP - 4 (Prédio Popular) Baixo PP 4-B 790,54 0,69 6,30 5,71 Normal PP 4-N 990,67 0,48 7,09 6,57 R - 8 (Residência Multifamiliar) Baixo R 8-B 755,16 0,70 6,14 5,60 Normal R 8-N 866,26 0,50 6,89 6,45 Alto R 8-A 1.078,96 0,49 7,06 6,55 R - 16 (Residência Multifamiliar) Normal R 16-N 841,18 0,45 6,89 6,33 Alto R 16-A 1.107,87 0,39 6,47 6,05 PIS (Projeto de Interesse Social) PIS 587,45 0,65 5,99 5,39 RPQ1 (Residência Popular) RP1Q 835,81 0,81 6,29 6,59 COMERCIAIS CAL - 8 (Comercial Andares Livres) Normal CAL 8-N 1.019,31 0,18 6,41 6,28 Alto CAL 8-A 1.119,49 0,08 6,32 6,01 CSL - 8 (Comercial Salas e Lojas) Normal CSL 8-N 862,80 0,42 6,48 6,40 Alto CSL 8-A 985,99 0,38 6,02 5,37 CSL - 16 (Comercial Salas e Lojas) Normal CSL 16-N 1.154,27 0,39 6,43 6,17 Alto 1.315,91 0,36 6,03 5,60 GI (Galpão Industrial) 466,64 0,67 6,01 6,43 * Estes valores devem ser utilizados após 01/03/2007, inclusive para contratos a serem firmados após esta data. Fonte: DEE Sinduscon/RS FGTS financiará 75 mil novas moradias O aporte de R$ 6 bilhões ao Fun- do de Garantia do Tempo de Servi- ço (FGTS) pela Caixa Econômica Federal permitirá o financiamento de cerca de 75 mil novas unidades habitacionais para a população de baixa renda. Do total, R$ 3 bilhões são específicos para os programas Cartas de Crédito Individual e Asso- ciativo e Apoio à Produção de Ha- bitações. A outra metade vai para o programa de infraestrutura de transporte e da mobilidade urbana. Com estes recursos, o orçamento global do Fundo de Garantia atinge a cifra histórica de R$ 71,6 bilhões. INCC-M Mês Número Variação % Índice Mês Ano Ago/09 419,468 0,01 2,62 Set/09 419,758 0,07 2,69 Out/09 420,298 0,13 2,89 Nov/09 421,070 0,18 3,01 Dez/09 421,908 0,20 3,22 Jan/10 424,094 0,52 0,52 Fev/10 425,590 0,35 0,87 Mar/10 427,498 0,45 1,39 Abr/10 432,491 1,17 2,51 Mai/10 436,499 0,93 3,46 Jun/10 444,243 1,77 5,29 Jul/10 446,992 0,62 5,95 SALÁRIOS MÉDIOS JULHO/2010 (R$/h) MESTRE DE OBRAS ELETRICISTAS APONTADOR 6,43 Até 25 subordinados 8,35 Oficial 4,02 INSTALADORES HIDRÁULICOS Acima de 25 subordinados 13,30 Meio oficial 3,08 Oficial 4,17 Média 10,29 Ajudante 2,57 Meio oficial 3,08 PEDREIRO 3,72 ENGENHEIRO 22,72 Ajudante 2,57 SERVENTE 2,56 FERREIRO (ARMADOR) 3,72 * Não estão incluídos os encargos sociais, bonificações e outras despesas. CARPINTEIRO 3,74 PINTOR 3,72 Exigir que as instalações elétricas sejam projetadas e executadas de acordo com as normas técnicas. Esta garantia o consumidor tem quando o serviço é realizado por profissional legalmente habilitado. Não intervir na instalação elétrica, na intenção de fazer pequenos repa- ros, se não for uma pessoa habilitada a fazê-lo. Não improvisar fusíveis ou extensões elétricas. Não tocar partes metálicas de equipamentos elétricos com o corpo molhado. Não deixar aparelhos elétricos ao alcance de quem se encontra imerso em banheira, piscina ou chuveiro. Não usar cortador de grama em dias de chuva ou com a grama mo- lhada. Não tocar em fios desencapados conectados à instalação elétrica. Aterrar as partes externas de equipamentos que possuem invólucro metálico como refrigeradores, máquinas de lavar roupas, chuveiros elétri- cos, aparelhos de ar-condicionado, fornos e motores elétricos. Desligar o disjuntor cada vez que for mexer na instalação elétrica, in- clusive nas trocas de lâmpadas. Evitar o uso de benjamins ou “Tês” . Não usar fusíveis ou disjuntores com capacidade acima da indicada. Colocar protetores para prevenir choque em crianças nas tomadas de padrão antigo. Ao sair de casa, verifique se não há eletrodomésticos ligados, especial- mente aquecedores elétricos. Fazer a revisão periodicamente da instalação elétrica com pessoa legal- mente habilitada, ou seja, profissional que tenha registro no Crea. Fonte: Câmara de Engenharia Elétrica do Crea-RS Plugues padronizados em dois modelos: pino redondo com dois terminais e pino redondo com três terminais (um terra). Encaixe do plugue deverá ter o for- mato hexagonal e as tomadas, onde o encaixe será feito, terão baixo relevo de 8 a 12 milímetros de profundidade. Fio terra: em 2006, o governo federal regulamentou lei que obriga que todas as construções possuam rede de aterra- mento nas instalações elétricas. A norma regulamentadora de tomadas e plugues também determina que alguns eletrodo- mésticos sejam fabricados seguindo o padrão de três pinos, por conta do alto consumo de energia. Plugue com dois pinos continuará sen- do utilizado pela maioria dos aparelhos, compatíveis com as tomadas elétricas. Para um equipamento de dois pinos chatos e tomada nova, há duas opções: usar adaptador certificado ou trocar o cabo de alimentação do aparelho. Para equipamento novo com plugue de três pinos e tomada antiga, recomenda-se a troca da tomada e o aterramento. O uso do adaptador certificado é outra opção. Fonte: Inmetro ESPAÇO SECOVI/RS Na ponta do lápis MATEUS BRUXEL Regras básicas para evitar acidentes elétricos dentro de casa JACKSON ZANINI / ESPECIAL / CP CAMILA DOMINGUES Veja o que estabelece a regulamentação DISJUNTOR: deve ser desligado para mexer na rede MENDES SIBARA / DIVULGAÇÃO / CP JACKSON ZANINI / ESPECIAL / CP PORTO ALEGRE | 27 de agosto de 2010 Habitação&Mercado CORREIO DO POVO

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Faltam 30 dias para o maiorevento condominial do Sul do país

O Secovi/RS e a Agademi estarão promoven-do nos dias 27 e 28 de setembro, no Centro deEventos do Hotel Plaza São Rafael, em PortoAlegre, mais uma edição do Encontro Gaúchode Condomínios.

O evento deste ano, apresentado por meiode palestras e painéis, desenvolverá a seguinteprogramação:

Saiba como providenciar sua inscriçãoO número de vagas é limitado e, devido à

grande procura, o ideal é que síndicos, subsín-dicos, conselheiros e condôminos façam suasinscrições com a maior antecedência possível.O valor de investimento, por participante, éde R$ 40,00 para inscrições realizadas até 31de agosto e de R$ 45,00, se efetuado em dataposterior.

Informações complementares podem serobtidas através do site www.secovi-rs-agade-mi.com.br ou por intermédio do telefone (51)3221-3700 com o Setor de Eventos.

Câmara homenageia ocorretor de imóveis

No dia 31 de agosto, às 19h, a Câmara deVereadores de Porto Alegre realizará SessãoSolene pela passagem do Dia do Corretor deImóveis. O evento é uma iniciativa do verea-dor Bernardino Vendruscolo, que teve acolhi-da do presidente do Legislativo municipal, ve-reador Nelcir Tessaro.

Tendo em vista os relevantes serviços quepresta à categoria, espera-se maciço compa-recimento de clientes, amigos e os própriosprofissionais da área.

Cadastre-se e receba pore-mail o ‘conexão condomínio’

O Secovi/RS e a Agademi enviam pore-mail, regularmente, para todos os síndi-cos cadastrados, notícias e informaçõesque dizem respeito à área condominial.

O cadastramento e o envio do materialsão gratuitos e, para recebê-lo, basta infor-mar seu endereço eletrônico mandandouma mensagem para o e-mail [email protected]/.

Dia27deSetembro–Segunda-Feira9h Credenciamento9h30min AberturadoEvento

10h40min Palestra:“OCondomíniofrenteaosproblemasdas fachadas,marquisesecalçadas”

12h Intervalo–AlmoçoLivre13h30min Palestra:“SeguroCondominial:Muitomaisqueumaobrigação”14h50min Palestra:“CertificaçãoDigital –Quando,comoeondeobter”15h50min IntervaloparaCafé

16h20min Palestra:“Boavizinhança:Osaspectospolêmicosdaconvivên-cia”

17h40min Encerramento

Dia28deSetembro–Terça-Feira10h Palestra:“PerigosnoCondomínio–Preveniréomelhor”12h Intervalo–AlmoçoLivre13h30min ApresentaçãoArtística–ShowdeNizoNeto14h30min Intervalo14h40min Palestra:“Contribuiçãodagurizadanavidacondominial”15h50min IntervaloparaCafé16h20min Painel:“CondomíniosVerdes–Oplanetaagradece”17h40min Encerramento

Por Mirella Poyastro

L ar, doce lar. Quem não se sente seguro dentro de casa? Paramuitas pessoas, a casa da gente é o melhor lugar do mundo.Mas, para que este “paraíso” não dê sustos e nem se transfor-

me em um pesadelo, é preciso ter cuidado com a instalação elétri-ca. Um problema na rede pode gerar choque elétrico em qualquerpessoa da família, sendo sempre as crianças mais vulneráveis, e aconsequência pode ser desde uma pequena contração muscularaté a morte por asfixia, fibrilação ou queimaduras. Já o patrimô-nio imóvel corre o risco de incêndio, ocasionado principalmentepor instalações elétricas mal executadas, fios desencapados, emen-das em fios malfeitas, sobrecarga em tomadas ou curto-circuitos.

O engenheiro eletricista e de segurança do trabalho Sérgio Ro-berto dos Santos destaca que a segurança de uma instalação elé-trica depende fundamentalmente da integridade do isolamentodos condutores elétricos. “Apesar da evolução ocorrida nas últi-mas décadas na qualidade do isolamento em uma instalação elétri-ca bem executada, é prudente fazer uma avaliação técnica em pe-ríodos de no máximo 20 anos”, recomenda Santos, que tambémintegra o Conselho da Câmara de Engenharia Elétrica do Crea-RS.Os sintomas que apontam a hora de fazer uma reforma na redeelétrica são a necessidade de instalação de equipamentos demaior consumo de energia, o desligamento inadvertido de disjunto-

res, a ocorrência de choque elétrico ao toque humano em partesmetálicas de equipamentos elétricos ou a percepção sensível deaquecimento de fios (condutores elétricos) ou de tomadas.

Outra prática que deve ser evitada é “plugar” vários aparelhoselétricos em uma mesma tomada por réguas ou “Tês”. Santos ex-plica que as tomadas são fabricadas para atender até uma deter-minada potência. “O uso de vários aparelhos elétricos em uma úni-ca tomada, o uso de Tês ou de réguas pode gerar sobrecarga. Istoaquecerá a tomada e comprometerá o isolamento dos condutores,podendo desencadear um processo de incêndio”, adverte o enge-nheiro elétrico. Ele esclarece que o uso de fio terra é obrigatórionas instalações elétricas, inclusive nas residenciais. “A ele são co-nectados os chamados condutores de proteção, fios que acompa-nham os circuitos elétricos com a finalidade de serem conectadosao polo de aterramento das tomadas com três pinos”, explica.

O aterramento das partes metálicas não comprometidas com acondução da corrente é uma medida preventiva para evitar o cho-que elétrico por contato indireto. Outra dispositivo obrigatório pa-ra as tomadas das residências que estão instaladas nas chamadas“áreas molhadas”, como área de serviço, banheiro e partes exter-nas, é o chamado Disjuntor DR (Diferencial Residual). “Este dispo-sitivo desliga automaticamente o circuito, evitando o choque elétri-co, se houver acidentalmente contato direto ou indireto de umapessoa com a eletricidade”, acrescenta Sérgio dos Santos.

Para dar mais segurança às instalações elé-tricas, o Brasil adotou, pela primeira vez, um pa-drão de tomadas e plugues em vigor em agostode 2009 e deve ser utilizado em todos os equipa-mentos elétricos comercializados no país a par-tir desta data. A medida, elaborada pelo Inme-tro e Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT), tem o objetivo de reverter estatísticascomo a do Datasus do Ministério da Saúde queaponta que, entre 1998 e setembro de 2009, aexposição à corrente elétrica em casa, na esco-la, em asilos e no trabalho resultou em 16.825internações hospitalares no país. Deste total,455 morreram. Porém, o número de óbitos no pe-ríodo aumenta se contabilizadas as 15.418 pes-soas que tiveram mortes diretas, sem intenção,no mesmo período. Somente nos primeiros novemeses de 2009, os gastos com internações de ví-timas de choques elétricos em hospitais do Siste-ma Único de Saúde (SUS) somarammais de R$ 2,5 milhões.

O diretor de Qualidade do Inmetro,Alfredo Lobo, enfatiza que a padroniza-ção significa mais segurança, economiae proteção para a população, que fre-quentemente sobrecarrega as instala-ções elétricas. “A intenção foi acabarcom a dificuldade nas conexões entreaparelhos e instalações elétricas resi-denciais, risco de choques elétricos, pe-rigos de curto-circuito e desperdício deenergia”, afirmou Lobo. De acordo comele, a estimativa é que os brasileiros le-vem entre 15 e 20 anos para substituiras tomadas, fase de transição similaraos dos 116 países que também adota-ram padrões para os equipamentos. Lo-bo salienta que todos os novos em-preendimentos imobiliários são obriga-dos a usar o novo padrão nas unidadesresidenciais.

Desde o início de 2010, os brasilei-ros encontram nas ferragens e lojas dematerial elétrico somente tomadas e

plugues padronizados e certificados pelo Inme-tro. Há dois formatos de tomadas: com dois pi-nos (bipolar) e três pinos (bipolar com aterra-mento), que substituirão gradativamente osmais de dez formatos de tomadas residenciaisantes vendidas no mercado nacional. “O pluguepadrão de dois pinos é 100% compatível com amaioria das tomadas elétricas existentes nas re-sidências brasileiras. Isso reduzirá drasticamen-te a necessidade da troca imediata de tomadaspara aquisição de bens como, por exemplo, ven-tiladores, liquidificadores e ferros de passar”,assegura o diretor do Inmetro. Os equipamentosde maior potência, como os aparelhos de ar-con-dicionado, são fabricados com plugues com trêspinos. “Neste caso, o consumidor deverá substi-tuir a antiga tomada pelo novo padrão brasilei-ro”, aponta Lobo.

Os usuários não possuem prazo, como os fa-

bricantes, para adequação, sendo a troca, grada-tiva. Porém, a partir de outubro de 2010, todosos eletrodomésticos e eletroeletrônicos à vendano mercado nacional deverão ter os novos plu-gues. “Os produtos com os formados antigos de-verão ser retirados das lojas”, alerta Lobo. O di-retor de qualidade do Inmetro aconselha aosproprietários de imóveis antigos a efetuarem atroca das tomadas na revisão ou na reforma darede elétrica, ou na compra de aparelho com oplugue novo. “Existe ainda a alternativa da aqui-sição de um adaptador, todos em oferta no mer-cado gaúcho a preços acessíveis, padronizadose certificados pelo Inmetro”, afirma.

Para o engenheiro eletricista Sérgio Robertodos Santos, a principal vantagem da implanta-ção do novo padrão para tomadas no Brasil é aausência do risco de choque elétrico acidental.“Quer durante a introdução ou desconexão do

plugue da tomada, quer impe-dindo que principalmente ascrianças corram o risco de to-mar choques elétricos, emfunção da forma como a to-mada é construída: disposi-ção do receptáculo em pro-fundidade e com partes ener-gizadas isoladas por barreiraisolante”, explica Santos.

E é isto que Rodrigo e Ka-rina Beloli, pais de Júlia, de3 anos, estão buscando: segu-rança na instalação elétrica.“Estamos aumentando nossacasa e aproveitando para fa-zer a instalação elétrica todanova, já que a existente é an-tiga”, conta Rodrigo, que le-vou a família para fazer umapesquisa de preço na aveni-da São Pedro, na Capital,ponto que concentra váriosestabelecimentos especializa-

dos em material elétrico.

SOBRECARGA: “plugar” vários aparelhos numa mesma tomada por régua compromete o isolamento dos condutores

PROTEÇÃO: receptáculo em profundidade e com partes isoladas

Instalação elétrica:atenção redobrada

Tomadas e plugues com novo padrão MassaCorridaENTULHO RECICLADO

O Grupo Baram, por meio desua subsidiária Verbam, criouuma máquina de reciclagem deentulho, que pode processar até60 toneladas por hora de produ-tos como tijolos, pisos, azulejosou gesso. O equipamento propi-cia para que a empresa constru-tora ou mesmo prefeituras reuti-lizem os resíduos triturados pa-ra a fabricação de blocos ecológi-cos, bancos de praça, canos parasaneamento, entre outros produ-to. Além de reduzir a necessida-de de espaço em aterros sanitá-rios, o equipamento também pro-picia menor custo da obra.

MOSTRA NA EXPOINTERA máquina de reciclagem e

processamento de entulhos doGrupo Baram, que fabrica equi-pamentos voltados para cantei-ros de obras, serão mostradospela primeira vez na Expointer,que começa nesta sexta-feira noParque de Exposições Assis Bra-sil, em Esteio (RS). Informaçõespelo fone (51) 3033-3133.

MARINA PRIVATIVAUm empreendimento vertical

inédito com marina privativa se-rá lançado em BalneárioCamboriú (SC) no próximo dia6. É o Marina Beach Tower,que, além do atrativo náutico,o f e r e c equatro va-gas de ga-ragem ed u a s d em a r i n anum con-junto deduas tor-r e s c o m33 anda-res cada,construí-do na Bar-ra Sul. Aplanta consiste em apartamen-tos de três ou quatro suítes, sen-do duas unidades por andar. Olocal é reconhecido como pontode partida de barcos e helicópte-ro de passeio, píer de lanchasde turismo e pelo bondinho aé-reo que liga duas praias. Infor-mações no endereço eletrônicowww.mendessibara.com.br/.

REDUÇÃO DE CONSUMOTestada nos equipamentos

instalados no Cristo Redentor,no Rio de Janeiro (RJ) a novatecnologia ecologicamente corre-ta dos elevadores Gen2 Confort,da Otis, possibilita a redução ematé 40% no consumo de energiaem comparação com as máqui-nas convencionais, devido aoacionamento VVVF (velocidade efrequência variáveis). O novo ele-vador, sem casa de máquinas, éo primeiro a utilizar sistema decintas de aço revestidas com po-liuretano para suspender a cabi-na. Tanto as cintas quanto a má-quina sem engrenagem, com ro-lamentos selados, não necessi-tam de lubrificação, isentando ouso de óleo. A polia de traçãopermitiu desenvolver uma máqui-na que pode ser até 70% menore 50% mais eficiente que as con-vencionais com engrenagem.Mais informações na páginawww.otis.com/.

PREÇOSECUSTOSDACONSTRUÇÃOCUB/RSJULHO/2010

PROJETOS Padrãodeacabamento

Projetospadrões R$/m2 Mensal Variação

noAno 12Meses

RESIDÊNCIAISR-1(ResidênciaUnifamiliar) Baixo R1-B 841.80 0,65 7,04 6,98

Normal R1-N 1.021,97 0,59 7,60 7,29Alto R1-A 1.309,54 0,56 7,53 7,23

PP-4(PrédioPopular) Baixo PP4-B 790,54 0,69 6,30 5,71Normal PP4-N 990,67 0,48 7,09 6,57

R-8(ResidênciaMultifamiliar) Baixo R8-B 755,16 0,70 6,14 5,60Normal R8-N 866,26 0,50 6,89 6,45

Alto R8-A 1.078,96 0,49 7,06 6,55R-16(ResidênciaMultifamiliar) Normal R16-N 841,18 0,45 6,89 6,33

Alto R16-A 1.107,87 0,39 6,47 6,05PIS(Projetode InteresseSocial) PIS 587,45 0,65 5,99 5,39RPQ1(ResidênciaPopular) RP1Q 835,81 0,81 6,29 6,59

COMERCIAISCAL-8(ComercialAndaresLivres) Normal CAL8-N 1.019,31 0,18 6,41 6,28

Alto CAL8-A 1.119,49 0,08 6,32 6,01CSL-8(ComercialSalaseLojas) Normal CSL8-N 862,80 0,42 6,48 6,40

Alto CSL8-A 985,99 0,38 6,02 5,37CSL-16(ComercialSalaseLojas) Normal CSL16-N 1.154,27 0,39 6,43 6,17

Alto 1.315,91 0,36 6,03 5,60GI(GalpãoIndustrial) 466,64 0,67 6,01 6,43*Estesvaloresdevemserutilizadosapós01/03/2007, inclusiveparacontratosaseremfirmadosapósestadata. Fonte:DEE — Sinduscon/RS

FGTS financiará 75mil novas moradias

O aporte de R$ 6 bilhões ao Fun-do de Garantia do Tempo de Servi-ço (FGTS) pela Caixa EconômicaFederal permitirá o financiamentode cerca de 75 mil novas unidadeshabitacionais para a população debaixa renda. Do total, R$ 3 bilhõessão específicos para os programasCartas de Crédito Individual e Asso-ciativo e Apoio à Produção de Ha-bitações. A outra metade vai parao programa de infraestrutura detransporte e da mobilidade urbana.Com estes recursos, o orçamentoglobal do Fundo de Garantia atingea cifra histórica de R$ 71,6 bilhões.

INCC-MMês Número Variação%

Índice Mês AnoAgo/09 419,468 0,01 2,62Set/09 419,758 0,07 2,69Out/09 420,298 0,13 2,89Nov/09 421,070 0,18 3,01Dez/09 421,908 0,20 3,22Jan/10 424,094 0,52 0,52Fev/10 425,590 0,35 0,87Mar/10 427,498 0,45 1,39Abr/10 432,491 1,17 2,51Mai/10 436,499 0,93 3,46Jun/10 444,243 1,77 5,29Jul/10 446,992 0,62 5,95

SALÁRIOSMÉDIOSJULHO/2010(R$/h)MESTREDEOBRAS ELETRICISTAS APONTADOR 6,43

Até25subordinados 8,35 Oficial 4,02 INSTALADORESHIDRÁULICOSAcimade25subordinados 13,30 Meiooficial 3,08 Oficial 4,17Média 10,29 Ajudante 2,57 Meiooficial 3,08

PEDREIRO 3,72 ENGENHEIRO 22,72 Ajudante 2,57SERVENTE 2,56 FERREIRO(ARMADOR) 3,72 *Nãoestão incluídososencargossociais,

bonificaçõeseoutrasdespesas.CARPINTEIRO 3,74 PINTOR 3,72

■ Exigir que as instalações elétricas sejam projetadas e executadas deacordo com as normas técnicas. Esta garantia o consumidor tem quandoo serviço é realizado por profissional legalmente habilitado.■ Não intervir na instalação elétrica, na intenção de fazer pequenos repa-ros, se não for uma pessoa habilitada a fazê-lo.■ Não improvisar fusíveis ou extensões elétricas.■ Não tocar partes metálicas de equipamentos elétricos com o corpomolhado.■ Não deixar aparelhos elétricos ao alcance de quem se encontra imersoem banheira, piscina ou chuveiro.■ Não usar cortador de grama em dias de chuva ou com a grama mo-lhada.■ Não tocar em fios desencapados conectados à instalação elétrica.■ Aterrar as partes externas de equipamentos que possuem invólucrometálico como refrigeradores, máquinas de lavar roupas, chuveiros elétri-cos, aparelhos de ar-condicionado, fornos e motores elétricos.■ Desligar o disjuntor cada vez que for mexer na instalação elétrica, in-clusive nas trocas de lâmpadas.■ Evitar o uso de benjamins ou “Tês”.■ Não usar fusíveis ou disjuntores com capacidade acima da indicada.■ Colocar protetores para prevenir choque em crianças nas tomadas depadrão antigo.

■ Ao sair de casa, verifique se não há eletrodomésticos ligados, especial-mente aquecedores elétricos.■ Fazer a revisão periodicamente da instalação elétrica com pessoa legal-mente habilitada, ou seja, profissional que tenha registro no Crea.Fonte: Câmara de Engenharia Elétrica do Crea-RS

■ Plugues padronizados em dois modelos:pino redondo com dois terminais e pinoredondo com três terminais (um terra).■ Encaixe do plugue deverá ter o for-mato hexagonal e as tomadas, onde oencaixe será feito, terão baixo relevo de8 a 12 milímetros de profundidade.

■ Fio terra: em 2006, o governo federalregulamentou lei que obriga que todasas construções possuam rede de aterra-mento nas instalações elétricas. A normaregulamentadora de tomadas e pluguestambém determina que alguns eletrodo-mésticos sejam fabricados seguindo o

padrão de três pinos, por conta do altoconsumo de energia.■ Plugue com dois pinos continuará sen-do utilizado pela maioria dos aparelhos,compatíveis com as tomadas elétricas.■ Para um equipamento de dois pinoschatos e tomada nova, há duas opções:

usar adaptador certificado ou trocar o cabode alimentação do aparelho.■ Para equipamento novo com plugue detrês pinos e tomada antiga, recomenda-sea troca da tomada e o aterramento. O usodo adaptador certificado é outra opção.Fonte: Inmetro

ESPAÇO SECOVI/RS

Na ponta do lápis

MATEUS BRUXEL

Regras básicas para evitar acidentes elétricos dentro de casa

JACKSON ZANINI / ESPECIAL / CP

CAMILA DOMINGUES

Veja o que estabelece a regulamentação

DISJUNTOR: deve ser desligado para mexer na rede

MENDES SIBARA / DIVULGAÇÃO / CP

JACKSON ZANINI / ESPECIAL / CP

PORTO ALEGRE | 27 de agosto de 2010 Habitação&Mercado CORREIO DO POVO