Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

15
Instalações de Tubos de Aço Seleção de Tubos e Conexões Armazenamento de Tubos e Conexões Vedantes Roscas Fixação Corte Escariamento Rosqueamento Lubrificação Aperto Dezembro de 2008 RIDGID Ferramentas e Máquinas

description

Manual de instalação de tubos de aço RIDGID

Transcript of Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

Page 1: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

Instalaçõesde Tubosde Aço

Seleção de Tubos eConexõesArmazenamento deTubos e ConexõesVedantesRoscasFixaçãoCorteEscariamentoRosqueamentoLubrificaçãoAperto

••••••••

Dezembro de 2008

RIDGID Ferramentas e Máquinas

Page 2: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

A preocupação da RIDGID sobre os conhecimentos desta matéria é tanta que temos organizado cursos gratuitospara Construtoras, Instaladores, e Departamentos de Manutenção Industrial e Predial. Os cursos, de um dia, podem ser feitos na RIDGID (com almoço incluido) para grupos pequenos ou na sua empresa abrangendo umamaior quantidade de pessoas.

Para maiores informações sobre este treinamento, solicitamos que entrem em contato com o supervisor RIDGID de suaárea ou diretamente com o Departamento de Treinamento RIDGID. Telefone: (11) 4689-3113 - Fax: (11) 4689-3110

TREINAMENTO GRATUITO

Page 3: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas 1

!Basicamente as tubulações têm comofinalidade, o transporte de materiais líquidosou em forma de gás. Para que o material sejatransportado adequadamente é muitoimportante respeitar determinadas normastécnicas, as quais serão explicadas de umaforma clara nesta apostila.

!O assunto desta apostila não faz parte denenhum curriculum universitário ou escolatécnica (ao nosso conhecer). Devido a suaimportância, a RIDGID, a TUPY, e até algunsfabricantes de tubos, fazem palestras paraamenizarem os problemas encontrados nocampo.

!Imagine as consequências de uma instalação mal feita:

!Vazamento na entrega do serviço - Istosignifica ter que refazer as instalaçõesperdendo assim material e mão-de-obra.

!Vazamento após alguns anos da entregado serviço - Isto significa que o dono dainstalação tenha que resolver o problema,quebrando e consertando, colocando assim,em risco a reputação da pessoa ou companhiaque fez a instalação inicial.

!Vazamento de substâncias tóxicas ouque prejudicam o meio ambiente - Asconsequências serão desastrosas!

!Va z a m e n t o s d e g á s o u o u t r a ssubstâncias explosivas - Todos lembramosda explosão do Osasco Plaza Shopping.Segundo os peritos do Instituto Criminalístico

de Osasco, uma das falhas era a irregulari-dade das roscas.

!Para eliminar os problemas de vazamentoshá uma necessidade de mudar a mentalidadedos projetistas, engenheiros, compradores,chefes de obras, e dos próprios operários. Émuito comum uma instaladora comprarmateriais e ferramentas de baixa qualidadepensando em economia quando na realidade esta economia pode custar caro.

!Para ter uma vedação perfeita, existe anecessidade de um travamento entre os filetesda rosca no tubo com as roscas na conexão.Para chegar a este ponto existem três passosprimordiais:

Selecionar materiais que atendam asnormas internacionais de fabricação.

Utilizar ferramentas que produzam roscasdentro dos padrões internacionais com umbom acabamento no filete.

Executar a montagem das peças de umaforma adequada.

!Esperamos que esta apostila venha aesclarecer suas dúvidas e apresentar soluçõesna eliminação de vazamentos.

Atenciosamente,

1.

2.

3.

RIDGID Ferramentas e Máquinas- Depto. de Treinamento -

Page 4: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas2

Tubos Hidráulicos

Os tubos hidráulicos são fabricados em váriosmateriais aço preto, aço galvanizado, plástico (PVC,Polietileno e PAD), ferro cinzento e ferro dútil. Estaapostila tratará mais sobre os tubos de aço.

Existe no mercado uma grande quantidade defabricantes de tubos, muitos deles comprometendoa qualidade para poderem vender mais barato.Existem normas para fabricação de tubos e quemos compra deve conferir se o material entregue estáde acordo quanto ao diâmetro, espessura de parede,qualidade de solda na costura e ao acabamento.

Os tubos de aço são vendidos em diâmetros deacordo com a tabela ao lado. Estes diâmetros sãonominais, já que o tubo em si não tem nenhumadimensão equivalente ao diâmetro nominal.Normalmente os tubos de aço são conhecidos pelosseus diâmetros nominais em polegadas, porém háuma tendência de mudar isto para diâmetrosnominais em milímetros.

O Brasil é um dos poucos países no mundo onde setrabalha com duas normas de tubos, conexões eroscas. As primeiras normas introduzidas no Brasileram de origem Inglesa, que regem sobre mais oumenos 85% das instalações feitas no País. Nocomércio são conhecidos como tubos ISO. Dentrodesta norma existem três espessuras de parededenominadas “L” (leve), “M” (média) e “P” (pesada)porém, o diâmetro externo sempre permanece omesmo.

Entender as diferenças entre estas normas é fun-damental, porque a mistura das mesmas podecausar sérios problemas!

Posteriormente, chegaram as normas de origem Americana que representam os outros 15% do mercado. No comércio estes tubos são conhecidospor tubos ASTM.

Para efeito desta apostila, nos preocupamossomente com o diâmetro externo dos tubos, já queos tubos são fixados, rosqueados e apertados todosno diâmetro externo.

Nestes diâmetros a diferença é suficiente paracausar sérios problemas quando as normas sãomisturadas.

Conexões Hidráulicas

A qualidade na fabricação de conexões é o pontocrítico para evitar vazamentos. Estão aparecendono mercado peças de origens duvidosas a preçoseconômicos. Quem compra estas peças corre sériosriscos de ter problemas posteriores. Produzir peçaseconômicas é só:

Não controlar a matéria prima que determinauma liga homogênea;

1.

Não controlar bem o processo de fundição,evitando a formação de bolhas ou porosidade naspeças, que provocam vazamentos ou queinterrompem o feitio dos filetes das roscas;

2.

Não controlar ou fazer tratamento térmicoproduzindo peças quebradiças;

3.

Zincagem por processos mais econômicosque comprometem a resistência à corrosão;

4.

Usinagem das roscas internas fora da norma,provoca uma falha na junção com o tubo aomontar as peças.

5.

TABELA 1

*

1/8”

1/4”

3/8”

½”

3/4”

1”

1.1/4”

1.1/2”

2”

2.1/2”

3”

3.1/2”

4”

5”

6”

6

8

10

15

20

25

32

40

50

65*

80

90

100

125*

150*

10,20

13,50

17,20

21,30

26,90

33,70

42,40

48,30

60,30

76,10

88,90

101,60

114,30

139,70

165,10

10,29

13,72

17,15

21,34

26,67

33,40

42,16

48,26

60,32

73,03

88,90

101,60

114,30

141,30

168,28

0,09

0,22

0,05

0,04

0,23

0,30

0,24

0,04

0,02

3,07

0,00

0,00

0,00

1,60

3,18

9,8/10,6

13,2/14,0

16,7/17,5

21,0/21,8

26,5/27,3

33,3/34,2

42,0/42,9

47,9/48,8

59,7/60,8

75,3/76,6

88,0/89,5

100,4/102,1

113,1/115,0

138,5/140,8

163,9/166,5

Pol. mm mm mm mm mm

DiâmetroNominal

Norma Ing.NBR 5580

Norma Am.NBR 5587

Diferença Norma Ing.NBR 5580

Tubos Ø Externo Ø Externo Ø Externo Min/Max

Page 5: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas 3

Armazenamento de Tubose Conexões

Muitos operários estão acostumados a descarregaro caminhão displicentemente, jogando o material nochão que poderá provocar sérios danos. Devesempre armazenar corretamente a matéria-primapara evitar problemas posteriores.

É sempre melhor pedir os tubos sem roscas. Asroscas colocadas nas pontas dos tubos pelofabricante muitas vezes não se aderem a nenhuma norma. Estas roscas também acabam-se batendoe se machucando no transporte se não forem bemprotegidas. Estas pontas rosqueadas estão sem proteção galvânica e assim ficam expostas paraação de ferrugem.

Tubos

Recomendamos que os tubos sejam semprearmazenados num galpão coberto de uma formaordenada. Devem ser colocados acima do chão com apoio suficiente no meio para não dobrar.

Conexões

Os piores inimigos das conexões são: a ferrugem ea sujeira. As roscas internas também não possuemproteção. Elas devem ser guardadas numa áreacoberta protegidas da chuva e suspensas do chãopara não se contaminarem com terra ou areia.

Recomendamos que as conexões sejam guardadasnas suas próprias embalagens para proteger aindamais. As embalagens também ajudam a identificaras peças e as normas das mesmas. Se misturarconexões NPT e BSP, ficara quase impossívelsepará-las depois.

Vedantes

Uma boa vedação depende da qualidade dos filetesnas roscas macho e fêmea para proporcionar umaboa junção na hora do aperto. Óbviamente o tubo eas conexões têm que estar dentro das normas.

O vedante seria um complemento que as vezesajuda como também pode prejudicar a vedação. Nasinstalações “BSP” que utilizam rosca cônica no tuboe rosca paralela na conexão fica um vão que oencanador tenta preencher com vedante.Normalmente este vedante resseca e abrenovamente com as vibrações da rede.

Embora existam muitas novidades nesta área,recomendamos seguir a risca as normas e usar trêsvoltas de fita “Teflon” para cobrir algum filetedefeituoso mas não para preencher o vão.

Aconselhamos não usar tintas a base de zarcão jáque o mesmo é composto de óxido de chumbo, queé um veneno. O uso de zarcão em tubulações degás foi proibido pelo decreto lei No. 12.706 de08.03.76 do Estado de São Paulo. O sisal ou outrosmateriais usados em conjunto com o zarcão,atrapalham o travamento entre os filetes.

Fios de rosca perfeitos

Fios de rosca irregulares

Correção das irregularidadesdos fios com vedante

Page 6: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

Roscas

Existem no Brasil duas normas de roscas para tubosa serem seguidas. Nos tubos fabricados de acordocom a norma Inglesa (NBR 5580) devem serconfeccionadas roscas de norma Inglesa (NBR6414). Nos tubos “ASTM” fabricados conforme anorma Americana (NBR 5587) devem serconfeccionadas roscas de norma Americana (NBR12912).

Dentro de cada norma, existem roscas cônicas quesão utilizadas para vedar e as paralelas para unir.As roscas são idênticas porém uma é inclinada e aoutra não. A rosca cônica também tem o seucomprimento padrão em quanto a paralela pode serfeita no comprimento desejado pelo operário. Estasnormas tem siglas que ajudam a identificá-las:

É muito comum ouvir a sigla “BSP” porquerepresenta mais ou menos 85% das instalaçõesfeitas no país. “BSP” se refere à utilização deconexões com roscas paralelas (BSPP) usadas emconjunto com tubos rosqueados com roscascônicas (BSPT).

Quando se escuta a sigla “NPT” refere-se a roscascônica em ambas peças. Por permitirem umamelhor vedação estas roscas normalmente sãousadas para média e alta pressão.

Dentro de cada norma existem três possibilidadesde união:

Usando paralelo com paralelo a pouca vedação quepoderia ter seria em função das tolerâncias usadasna fabricação das roscas fêmea e macho.

Este é o caso da norma “BSP” onde a conexão temrosca paralela e o tubo tem rosca cônica. A vedaçãoé feita pela junção de mais ou menos três filetes.Quando as duas peças são cônicas, a junção é totalcom uma vedação muito melhor.

Para entendermos melhor os problemas devazamento, que são resultantes de mistura denormas, a seguir faremos uma comparação:

TABELA 2

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas4

Tipo de RoscaNorma Ing.NBR 6414

Norma AM.NBR 12912

Perfil

CÔNICA(Para Vedar)

BSPT NPT

BSPP NPSMPARALELA(Para Unir)

Conexão com Rosca Paralela

Não tem travamento

Tubo com Rosca Paralela

Travamento com aprox.3 filetes

Conexão com Rosca Paralela

Tubo com Rosca Cônica

Travamentoem todosos filetes

Conexão com Rosca Cônica

Tubo com Rosca Cônica

Page 7: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

Passo da rosca (Nº de fios por polegada):

A conicidade das duas normas é a mesma: 1 x 16 ( 3, 576º )

A seguir, um corte de uma rosca cônica mostrandoseus diferentes parâmetros:

BSP (BSPT E BSPP)

NPT (NPSM)

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas 5

Bitola BSP NPT

Pol. mm (BSPT e BSPP) NPSM

1/8”

1/4”

3/8”

½”

3/4”

1”

1.1/4”

1.1/2”

2”

2.1/2”

3”

3.1/2”

4”

5”

6”

6

8

10

15

20

25

32

40

50

65

80

90

100

125

150

28

19

19

14

14

11

11

11

11

11

11

11

11

11

11

27

18

18

14

14

11.1/2

11.1/2

11.1/2

11.1/2

8

8

8

8

8

8

Passo (5)

Filete (4) Crista (3)

Flanco (1)

Raiz (3)

55º

Paralela Cônica

Passo (5)

Filete (4)Crista (3)

Flanco (1)

Raiz (3)

60º

CônicaCônica

Cone da roscaamortecida

Conicidade 1:1616

Eixo da rosca

90º

Cone maior

Rosca

incompleta

Rosca

completa

Cilíndrica

Rosca

amortecida

Compr.de aperto

Comprimento

de aperto a chave

Comprimento

de calibração

Tolerância positiva docomprimento de calibração

Plano decalibração

Diâ

met

ro d

eca

libra

ção

Page 8: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

Como podem observar existem várias medidasimportantes:

Rosca Total - é o comprimento total da roscaconforme a norma. Este comprimento tem quecoincidir com a largura do cossinete (exceto oscossinetes “retrocedentes” ).

Rosca Amortecida - é o resultado do chanfrado quefaz o cossinete antes de pegar a rosca firme. Émuito importante deixar estes filetes fora daconexão e cobri-las com pintura ou outrasubstância para evitar a corrosão.

Comprimento de aperto é o comprimento que deveser apertado com a chave.

Antes de fazer a instalação, é importante verificarse os tubos e as conexões são de normascorrespondentes. A mistura de algumas medidasde tubos de uma norma com conexões de outranorma pode prejudicar a vedação da rede.

Também é importante verificar as pontas dos tubosjá rosqueados como também as conexões para tercerteza que os filetes não estão machucados ouenferrujados.

O tubo deve ser fixado num torno apropriado paratubos. Há duas coisas muito importantes:

Rosca Útil - é até onde deve se apertar a conexão.

Comprimento de calibração - é até onde o operador deve poder apertar a conexão à mão.

Como pode observar, todas as medidas tem as suastolerâncias. O que é importante de tudo isto é quena hora de montar a conexão o aperto a chave deveser no mínimo de duas voltas e após este apertoos filetes amortecidos devem ficar fora daconexão.Se a conexão entrar até o fim da rosca apertando àmão existe algum problema! Nas tarraxas (ourosqueadeiras) que têm ajuste nos cossinetes, épossível afundar mais ou menos os dentes conformenecessário for, porém, com cautela para não criaroutros problemas.

Instalação

Fixação do tubo

O torno deve machucar o mínimo possível o tubo.É recomendado o uso de torno de corrente jáque a corrente machuca menos o tubo.

1.

O torno deve-se fixar no tubo com o mínimo deesforço. Em nenhuma circunstância deve-sepermitir que o tubo gire, já que isto debilita aparede e elimina qualquer proteção contraferrugem.

2.

Corte do Tubo

Existem várias formas de cortar um tubo:

A Quente com policorte ou maçarico aquece muitoo extremo do tubo puxando o carbono eendurecendo a ponta. Isto vai causar desgasteprematuro nos cossinetes.

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas6

Rosca total

Rosca útilRosca incompleta

Rosca completa Rosca Amortecida

Paralelaao eixo

Page 9: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

A Frio com arco de serra ou o próprio cortatubo. Oarco de serra, embora mais econômico, é muito maislento e também difícil de controlar o corte. Se estecorte não sair perfeitamente no esquadro pode so-brecarregar o cossinete e desalinhar o cabeçote.

O cortatubo, além de ser mais rápido, utiliza roletes para garantirr que o corte saia no esquadro. É muitoimportante verificar qualidade do cortatubo porquemuitos modelos econômicos fazem “roscas” aoinvés de um rasgo contínuo. Também é muito impor-tante determinar uma roda cortadora de qualidade,que a longo prazo, terá um custo bem menor.

Escariar o Tubo

Ao cortar o tubo, normalmente fica uma rebarbainterna. Deixar esta rebarba não é recomendadopois ela pode reduzir substancialmente a carga darede como também ser um ponto de ferrugemacelerado.Esta rebarba pode ser eliminada com uma lima ouum escariador que é muito mais rápido.

Rosquear o tubo

Para produzir uma rosca de qualidade deve serutilizada uma tarraxa ou uma rosqueadeira comcossinetes de bom acabamento, feitos com um açoapropriado ao serviço, temperados para ter a durezanecessária, bem afiados, e que fazem a rosca dentrodas normas. É também muito importante uma boalubrificação para melhorar o acabamento do filete( vide próximo tema ).

O acabamento no cossinete é um espelho de roscaque ela vai produzir. Quanto pior o acabamento do cossinete, pior será o acabamento do filete. O usode um óleo adequado também é muito importantepara o acabamento do filete.

O aço tem que estar de acordo com o tipo de mate-rial a ser rosqueado assim como a velocidade derosqueamento (velocidade superficial). Para altas velocidades, o rosqueamento de plástico ou açoinox, é recomendado o uso de “aço rápido” deno-minado “AR” em Português ou “HS” em Inglês.

A têmpera dada aos cossinetes deve ser de 58 a64 RC. Se for menor, haverá desgaste prematuro.Se for maior, haverá problemas de quebra de dentes.

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas 7

Rebarbas Sais

Incrustações de sais

Conexão

Rebarba

Tubo

Fluxo do líquido

Page 10: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

A afiação de cossinetes pode ser feita, mas não érecomendada, mesmo sendo feita por umprofissional - sem mudar o ângulo de corte - o pontode penetração no tubo será alterado afetando aprofundidade da rosca.

Roscas dentro do padrão serão produzidas desdeque os cossinetes sejam adequados para a mesma.Existem tarraxas no mercado que utilizam cossinetes“ajustáveis” que, além de requerer no mínimo trêspassadas para fazer uma rosca, produzem umarosca mais curta, e consequentemente fora depadrão. Isto pode causar sérios problemas devazamentos.

Existem dois tipos de cossinetes:

Cossinetes de largura padrão Aqui a largurado cossinete determina o comprimento da roscajá que o operador deve parar de rosquear quandoo extremo do tubo alcançar a face do cossinete.

Observe bem que se o operador continuarrosqueando nesta situação a ponta que ultrapassao cossinete será rosca paralela com um diâmetroinferior ao diâmetro de calibração. Esta rosca nãoajuda na vedação e pode até atrapalhar namontagem.

Cossinetes retrocedentes são uma alternativaà cossinetes de largura padrão.

No caso dos cossinetes retrocedentes, a tarraxatem um mecanismo que afasta os cossinetesconforme vai executando a rosca. O afastamentoé calculado para dar a conicidade desejada narosca ( 1 X 16 ).

No caso da RIDGID, este tipo de cossinetes sãousados nos seguintes equipamentos:

Tarraxa 65R-TC de 1” - 2”Cabeçote 141 de 2.1/2” a 4”Cabeçote 161 de 4” a 6”Cabeçotes 714 e 914 de 2.1/2” a 4”usados na rosqueadeira 1224

Observação: Nos casos em que a tarraxa oucabeçote utilize um barril rosqueado para avançaros cossinetes sobre o tubo (no caso da 65R-TC, a141 e a 161) não pode mudar de padrão de rosca(norma Inglesa para Americana ou vice versa)simplesmente mudando os cossinetes!!O passo do cossinete tem que ser o mesmo do barrilpara o cabeçote funcionar.

1.

2.

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas8

Comprimen

to padrão

de rosc

a

Garganta

Cossinete

A l a r g u r a d oCossinete é oc o m p r i m e n t ostandard da rosca

O Ângulo da conicidadefeito no tubo é igual ao docossinete

Tubo

Page 11: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

Para facilitar e apressar as operações de rosquear,cortar e escariar, existem máquinas rosqueadeirasportáteis para fazer roscas no local em tubos jáinstalados. As rosqueadeiras da RIDGID:

• Rosqueadeira portátil modelo 700

Sendo que os cossinetes retrocedem, eles podemter poucos filetes, e tendo poucos filetes, o serviçose torna bem mais leve!!! Continua a vantagemde se poder fazer a rosca numa só passada.

Rosqueadeiras Elétricas

Ideal para fazer roscas no sítio e até em lugaresapertados. Utiliza os mesmos cabeçotes dastarraxas manuais 00-R e 12-R.

Capacidade: Tubo 1/8” - 6” *Vergalhões 1/4” - 1” *

Motor: Universal de serviço pesado - 220v

• Rosqueadeira completa modelo 300C

Ideal para trabalhar em pequenas obras onde aexigência da produção seja moderada.

Capacidades:

Roscas:

Cortar:

Escariar:Motor:Lubrificação:

Tubo 1/8” - 6” *Vergalhões 1/4” - 2” *Tubos: 1/8” - 2”Vergalhões 1/4” - 1”Tubos 1/8” - 2”Universal Serviço Pesado - 220VBomba “girotor” alimenta o cabeçotediretamente.

• Rosqueadeira completa modelo 535T

Esta máquina é ideal para trabalho pesado devidoao seu motor trifásico.

Capacidades:

Roscas:

Cortar:

Escariar:Motor:

Lubrificação:

Tubo 1/8” - 6” *Vergalhões 1/4” - 2” *Tubos: 1/8” - 2”Vergalhões 1/4” - 1”Tubos 1/8” - 2”Trifásico 220V (outras voltagens sobencomenda).Bomba “girotor” alimenta o cabeçotediretamente.

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas 9

Page 12: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

• Rosqueadeira completa modelo 1224

Esta máquina trabalha sem adaptações em tubosaté 4” com maior rapidez. Possui motor trifásico ecaixa de duas velocidades para serviço de altaprodução.

Capacidades:

Roscas:

Cortar:

Escariar:Motor:

Lubrificação:

Cabeçote:

Tubo 1/8” - 6” *Vergalhões 1/4” - 2” *Tubos: 1/4” - 4”Vergalhões 1/4” - 1”Tubos 1/4” - 4”Trifásico 220V (outras voltagens sobencomenda).Bomba “girotor” alimenta o cabeçotediretamente.De abertura automática.

* Observações: As capacidades estipuladas podemrequerer vários acessórios que devem ser adquiridoscom a orientação de um distribuidor ou promotorRIDGID. Normalmente estas máquinas sãofornecidas para rosquear tubos de 1/2” até 2” (até4” no caso da 1224). É importante especificar anorma da rosca desejada: BSPT ou NPT.

0

Um dos grandes segredos de um acabamentoperfeito nos filetes de uma rosca é a boa lubrificação.Como podemos perceber, o rosqueamento de tubose vergalhões numa só passada é uma operação deusinagem pesada.

Lubrificação

O óleo RIDGID de marca “Rosca-Corte” proporcionadois benefícios para o instalador:

Melhora a qualidade de acabamento do filetee, assim, diminui a probabilidade de vazamentos.

Pro longa a v ida ú t i l do coss ine teproporcionando maior economia para oinstalador.

O óleo “Rosca Corte” é feito com um aditivoimportado da Ridge Tool Company que faz com queo óleo da RIDGID seja idêntico ao delesproporcionando as seguintes características:

A Lubrificação é feita com gordura sulfurizada queprovoca uma reação quimica com a superfície dotubo. Isto garante que sempre haverá lubrificanteentre o tubo e o cossinete e que o cossinete nãoempurre simplesmente o óleo para frente ou para oslados.

O Resfriamento da área de corte é muito importante jáque as temperaturas às vezes ultrapassam 700ºCdependendo da velocidade superficial, tipo de material,e a quantidade do material a ser removido. Se nãoforem usados bons refrigerantes (e em abundância) oscossinetes podem chegar a soldar no tubo.

Ilustração/Fonte - Revista Máquinas e Metais

As temperaturas indicadas são aproximadas, resulta dotorneamento de aço doce, sem fluído de corte a 120 m/min.

1.

2.

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas10

399ºC

788ºC

38ºCFERRAMENTA

Page 13: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

Para suportar estas temperaturas sem evaporar,deve-se incluir no aditivo substâncias a base decloro e enxôfre. Á area de corte deve ser totalmenteimersa em óleo com um bom fluxo.

A remoção de cavacos é muito importante paraevitar que os mesmos passem de baixo do cossinetee danifiquem o filete. O cossinete e o cabeçote sãodesenhados para ajudar a remoção de cavacos. Oóleo deve ser pesado (alta viscosidade) e ser jogadocom bastante força para ajudar nesta remoção.

Outras características:

Anti espumantes para reduzir a possibilidade dese criar uma espuma com o fluxo do óleo.Substâncias para reduzir a possibilidade deirritação da pele.

O óleo RIDGID “Rosca-Corte” não perde as suascaracterísticas com o tempo, desde que não sejadiluído com outras substâncias. Recomendamosl i m p a r o s r e s e r v a t ó r i o s d a s m á q u i n a speriódicamente e colocar o mesmo óleo de volta (depreferência que ele seja filtrado ).

O aperto é muito importante para evitar vazamentos.Lembre-se que a rosca cônica tem um calibraçãode aperto. Se as roscas estiverem dentro da norma,o montador poderá apertar duas voltas (no mínimo)e ainda ter dois filetes (os filetes amortecidos)fora da conexão.

O Aperto

Para não exagerar no aperto, deve-se usar umachave adequada para o mesmo. Existem vários tiposde chave para tubo, cada uma com suas vantagense desvantagens. As mais comuns são as chavespara tubo modelo “Serviço Pesado” e a modelo“Stillson”.

A tendência do modelo “Stillson” é desaparecer domercado, pois é uma chave leve, de fácil desgaste,e “descartável” devido à falta de peças de reposição.Também, para iguais medidas nominais de tubos,tem menor capacidade de abertura.

®

RIDGID Ferramentas e Máquinas 11

Chaves apropriadas para cada bitola de tubos

1

1.1/2

2

2

2.1/2

3

3.1/2

5

6

8

8”

10”

12”

14”

18”

24”

--

36”

48”

60”

10”

14”

--

18”

24”

36”

36”

--

48”

--

Capacidade*Chave

Serviços PesadoTamanho de

Chave Stillson

*Capacidade para prender os tubos e as conexões

Chave Stillson

Chave Serviço Pesado

Page 14: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

ACME Thread CentralizingRosca ACMEACME Threed General PurpoRosca ACME para Fins GeraisAmerican Standard Microscope Objective ThreadRosca Standard Americana para Objetivas de MicroscópioAeronsutlcal National Form Taper Pipr ThreadRosca Nacional Cônica para Tubos de AeronáuticaBritish Association Standad ThreadRosca Standard da Associação InglesaBrassRosca Whitworth 26 fios/ pol. para Tubo LatãoBritish Standard Cycle ThreadRosca Standard Inglesa para BicicletasBritish Standard CondultRosca Inglesa Standard para ConduitBritish Standard Fine Thread SedesRosca Standard Inglesa Série FinaBritish Standard Pipe Parallel ThreadRosca Standard Inglesa Paralela para TuboBritish Standard Taper Pipe ThreadRosca Standard Inglesa Cônica para TuboBritish Standard WhitworthRosca Standard Inglesa Série GrossaCycle Engineers Institution ThreadRosca da Instituição dos Engenheiros de CiclomotoresEdisonRosca Edison para Lâmpadas e FusíveisLoenherzRosca para instrumentos de ópticaRosca Métrica GrossaRosca Métrica FinaAmerican National 8,12 and 16 Thread SériesRosca Nacional Americana Série de Passos 8,12 e 16 fios/pol.American Buttress ThreadRosca Nacional Dente de SerraAmerican National Coadss Threads SériesRosca Nacional Americana Série GrossaAmerican National Extra-Fine Threads SériesRosca Nacional Americana Série Extra-FinaAmerican National Fine Threads SériesRosca Nacional Americana Série FinaAmerican National Gas Outlet ThreadsRosca Nacional Americana para saída de GasesNational Gas Straight ThreadRosca Nacional Paralela para GásNational Gas Taper ThreadRosca Cônica Nacional para GásAmerican National Hose Coupling and Fire Hose CouplingThmedsRosca Nacional Americana para Acoplamento de Tubos Flé-xíveis e Mangueiras para IncêndioNational Miniature Screw ThreadRosca Nacional MiniaturaAmerican Standard Straight Pipe ThreadRosca Standard Americana Paralela para TuboAmerican Standard Straight Pipe Threed in Pipe CouplingsRosca Standard Americana Paralela para Acoplamentos de TubosDryseal American Standard Internal Straight Pipe Thread FuelRosca Standard Americana Interna Cíndrica para Tubo DrysealAmerican Standard Straight Pipe Threed for Oil andG reasseCupRosca Standard Americana Paralela para Tubos de óleo e Graxa

American Standard Straight Pipe’ ihread for HoseCoupling and NipplesRosca Americana Paralela de Tubos para Acoplamento deMangueiras, Tubos Flexíveis e NiplesDryseal American Standard Intermediate Internal StraightPipe ThreadRosca Standard Americana Intermediária Interna Cilíndricapara Tubo DrysealAmerican Standard Straight Pipe Thread for LooseFitting Mechanical Jointswith Luck NutsRosca STD Americana Paralela para Montagem de JunçõesMecânica com PorcasAmerican Standard Straight Pipe Thread for Free-fittingMechanical Joints for fixturesRosca STD Americana Paralela para Tubos de Ajuste Fol-gado para Junções Mecânicas em DispositivosAmerican Standard Taper Pipe ThreadRosca Standard Americana Cônica para TuboTaper Pipe Thread for Discharge Valves of CompressedChiorine Gas CylindersRosca Cônica de Tubos para Válvulas de Descaga de GásChlorine Comprimido em CilindosDryseal American Standard Thread Fuel Tape PipeRosca Standard Americana Cônica para Tubo DrysealTaper Pipe Thread for Discharge Valves of CompressedGas Cylinders (All Gases Except Chlorine)Rosca Cônica de Tubo para Válvulas de Descarga de GasesComprimidos em Cilindros (Todos os Gases com Exceçãodo Chlorine)American Standard Taper Pipe Thread for Ralling JointsRosca Standard Americana Cônica para Tubos de JunçãoFerroviáriaAmerican National Thread SpecialRosca Nacional Americana EspecialDryseal SAE Short Taper Pipe ThreadRosca Curta Cônica para Tubo DysealRound ThreadRosca RedondaSpecial Gas Taper ThreadRosca Especial Cônica para GásDryseal Special Taper Pipe ThreadRosca Cônica Especial para Tubo DrysealStub ACME ThreadRosca ACME StubTrapezoidel ThreadRosca TrapezoidalUnified Constant Pitch Thread SériesRosca Unificada Série de Passos 4, 6, 8, 12, 20, 28 e 32fios/pol.Unified Coarse Thread SériesRosca Unificada Série GrossaUnified Extra-Fine Thread SériesRosca Unificada Série Extra FinaUnified Fine Thread SériesRosca Unificada Série FinaUnified Miniature Thread SériesRosca Unificada Série MiniaturaUnified Thread SpecialRosca Unificada de Diâmetro, Passo e Comprimento deAcoplamento EspeciaisA 60º “V” Thread With Truncate Crests and RootsRosca Americana 60º “V” com Raiz e Crista TruncadaWhitworth Standard Special ThreadRosca Standard Whitworth Especial

ACMEC -

ACME G -

AMO -

ANPT -

BA -

BRASS -

BSC -

BSCON -

BSF -

BSP -

BSPT -

BSW -

CEI -

E -

LOHZ -

M -MF -

N -

N BUTT -

NC -

NEF -

NF -

NGO -

NGS -

NGT -

NH -

NM -

NPS -

NPSC -

NPSF -

NPSG -

Símbolos usados para roscas

NPSH -

NPSI -

NPSL -

NPSM -

NPT -

NPTC -

NPTF -

NPTG -

NPTR -

NS -

PTF-SAE -SHORT -

RD -

SGT -

SPL-PTF -

STUB ACME -

TV -

UN -

UNC -

UNEF -

UNF -

UNM -

UNS -

V -

WHIT -

Page 15: Instalacoes de Tubos de Aco RIDGID

®

Emerson Electric do Brasil Ltda.Rua Áries, 17 - Alpha Conde 106473-001 - Alphaville - Barueri - SP - BrasilFone: 55 11 4689-3113 - Fax: 55 11 4689-3110SAC 0800 7710007E-mail: [email protected]: www.ridgid.com.br