Institucional UEPG2 Projeto Novos Talentos

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PROGRAMA DE APOIO A PROJETOS EXTRACURRICULARES: INVESTINDO EM NOVOS TALENTOS DA REDE DE EDUCAO PBLICA PARA INCLUSO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO DA CULTURA CIENTFICA EDITAL CAPES/DEB N 033/2010 1. PROJETO INSTITUCIONAL PROGRAMA NOVOS TALENTOS NA UEPG 2. PARTICIPANTES 2.1 Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) Av. Gal. Carlos Cavalcanti, 4748 Campus de Uvaranas Ponta Grossa Paran CEP: 84030-900 2.2 Grupo proponente: docentes-pesquisadores vinculados aos Departamentos de Artes Visuais, Msica, Educao Fsica, Engenharia de Alimentos e Mestrado em Cincia e Tecnologia de Alimentos, Engenharia Civil e Engenharia de Materiais, que ministram aulas na graduao, em Programa de Ps-graduao stricto sensu e latu sensu, e desenvolvem projetos de pesquisa e extenso. 2.3 Escolas Parceiras - Colgio Estadual Professor Joo Ricardo Von Borell Du Vernay; - escolas selecionadas pelo Ncleo de Ensino de Ponta Grossa. 2.4 Pblico-Alvo do projeto - Professores e alunos selecionados pelas escolas pblicas participantes do projeto. 3. COORDENADOR INSTITUCIONAL E MEMBROS PROPONENTES 3.1 Coordenador Institucional Profa. Dra. Mareci Mendes de Almeida RG. 4580449-6 CPF. 883.245.320-00 Tel. (42) 3220-3768/ 3220-3294/ 9933-4573 [email protected] Av. Carlos Cavalcanti, 4748 Departamento de Engenharia de Alimentos Bairro de Uvaranas Ponta Grossa PR CEP: 84030-900 DOS GRUPOS

3.2 Membros dos Grupos Proponentes 3.2.1 Artes Visuais e Msica Sub-projeto: Processos Formativos de Inovao no Ensino da Arte para Professores de Artes Visuais e Msica da Educao Bsica. Coordenadora do grupo proponente: Profa. Ms. Josie Agatha Parrilha da Silva

Coordenadores das atividades: - Profa. Ms. Grace Filipak Torres - Atividade I Tecnologias Digitais Aplicadas Educao Musical em Escolas de Educao Bsica - Profa. Ms. Josie Agatha Parrilha da Silva - Atividade II - Socializando Teorias e Vivncias para Professores de Arte da Educao Bsica - Profa. Dra. Ana Luiza Ruschel Nunes Atividade III - Artes Visuais e Tecnologia: Poticas Digitais na Formao Continuada de Professores da Educao Bsica. 3.2.2 Educao Fsica Sub-projeto: Tecnologia Social: um jogo de sade e paz Coordenador do grupo proponente: Prof. Dr. Miguel Archanjo de Freitas Junior Atividades: - Prof. Dr. Miguel Archanjo de Freitas Junior - Atividade I- Caminhando para a Nossa Histria - Prof. Ms. Nei Alberto Salles Filho - Atividade II- Esporte como Cultura de Paz - Profa Dra. Juliana Inaba - Atividade III Aprendendo com Sade 3.2.3 Engenharia de Alimentos Sub-projeto: Alimentando Talentos Coordenadora do grupo proponente: Profa. Dra. Mareci Mendes de Almeida Coordenadores das atividades: - Profa. Dra. Leda Battestin Quast - Atividade I Projeto Despertando para a Cincia - Profa. Nelci Catarina Chiquetto - Atividade II - Projeto Agir - Profa. Elis Regina Duarte Atividade III - Oficina Multidisciplinar em Engenharia 3.2.4 Engenharia Civil e Engenharia de Materiais Sub-projeto: Engenharia de Materiais e Engenharia Civil com o Ensino Mdio Coordenador do grupo proponente: Prof. Dr. Adilson Chinelatto Coordenadores das atividades: - Prof. Dr. Adilson Chinelatto Atividade I Descobrindo as Engenharias - Profa. Dra. Giovana Ktie Wiecheteck - Atividade II - Resduos Slidos Urbanos Formas de Utilizao de Materiais ps uso na Construo Civil - Profa. Dra. Adriana Scoton Antonio Chinelatto Atividade III Oficina de Reciclagem de Materiais 4. DOCENTES-PESQUISADORES PROPONENTES PARTICIPANTES DOS GRUPOS

4.1 Artes Visuais Profa. Dra. Ana Luiza Ruschel Nunes Tel.: (42) 9937-9163 (42) 3235-3108 - [email protected]/[email protected] http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4760005E4 Prof. Ms. Nelson Silva Jnior Tel.: (42) 8425 9748 (42) 3027 1173 [email protected]

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4139669P8 Profa. Ms. Josie Agatha Parrilha da Silva Tel.: (44) 9916-8281/(42) 9965-6975 - [email protected]/[email protected] http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4755910U9 Profa. Esp. Jlia Inoue Ishida Tel.: (41) 9673-7329 - [email protected]/ [email protected] http://lattes.cnpq.br/5740497463440171 Prof. Esp. Anselmo Rodrigues de Andrade Jnior Tel: (41)- 99387884- [email protected] HTTP://lattes.cnpq.br/0943631286306331 4.2 Msica Prof. Ms. Rogrio de Brito Bergold Tel.: (41) 3222 0193/(41) 9995 6289 - [email protected] http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4232258H1 Prof. Ms. Egon Eduardo Sebben Tel.: (42) 3226 2407/(42) 8809 8498 - [email protected] http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4232258H1 Profa. Ms. Grace Filipak Torres Tel.: (41) 9191-3445/ (41) 3524-4591 - [email protected] http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4262516J5 4.2 Educao Fsica Prof. Dr. Miguel Archanjo de Freitas Junior Tel.: (42).9127.16.03 (42).3220.31.41 [email protected] https://wwws.cnpq.br/curriculoweb/pkg_menu.menu?f_cod=1FFBBEB83B269E4D7A E218575E8F334B Prof. Dr. Constantino Ribeiro de Oliveira Junior Tel.: (42) 9102.31.51 (42) 3220.31.41- [email protected] http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4771131P8 Profa Dra. Juliana Inaba Tel.: (41) 9909.67.36 (42) 3220.31.41- [email protected] http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4766165H7 Prof. Ms. Nei Alberto Salles Filho Tel.: (42) 3238.1118 (42) 9102.22 [email protected] http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4795200J4 4.3 Engenharia de Alimentos

Profa. Dra. Mareci Mendes de Almeida Tel.: (42) 3220-3769 (42) 9933-4573 [email protected] http://lattes.cnpq.br/1652522578617700 Profa. Elis Regina Duarte Tel.: (42) 32203725 [email protected] http://lattes.cnpq.br/8952759210768230 Profa. Dra. Leda Battestin Quast Tel.: (42) 32203725 [email protected] http://lattes.cnpq.br/0458524820815345 Profa. Dra. Nelci Catarina Chiquetto Tel.: (42) 32203294 [email protected] http://lattes.cnpq.br/0778549432563652 Prof. Dr. Alessandro Nogueira Tel.: (42) 3220-3775 [email protected] http://lattes.cnpq.br/4765044162346741 Profa. Dra. Eliana Beleski Borba Carneiro Tel.: (42) 3220-2011 [email protected] http://lattes.cnpq.br/5560311238424806 4.4 Engenharia Civil Prof Giovana Ktie Wiecheteck Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3756. http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4761810Z8 Prof Maria Aparecida de Oliveira Hinsching Ncleo de Estudos em Meio Ambiente (NUCLEAM) UEPG. Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3438 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4703615Y9 Prof. Jos Adelino Krger Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3074 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4700092D9 Prof. Alceu Gomes de Andrade Filho Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3074 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4795034D3 Prof Patrcia Krger Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3074 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4236823P6 4.5 Engenharia de Materiais Profa. Dra. Adriana Scoton Antonio Chinelatto Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3079

http://lattes.cnpq.br/9180718046391058 Prof. Dr. Adilson Chinelatto Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3079 http://lattes.cnpq.br/5360759362307787 Prof. Dr. Benjamim de Melo Carvalho Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3079 http://lattes.cnpq.br/5596726368754818 Prof. Dr. Osvaldo Mitisuyuki Cinhto Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3079 http://lattes.cnpq.br/4699554915565308 Prof. Dr. Lus Antonio Pinheiro Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3079 http://lattes.cnpq.br/3497307186044440 Profa. Dra. Filomena Maria da Costa Nobrega Nadal Email: [email protected]. Fone: (42) 3220-3079 http://lattes.cnpq.br/0286766162344649

ESTRUTURA DO PROJETO

PROGRAMA NOVOS TALENTOS NA UEPG

1. Artes Visuais e Msica Subprojeto: Processos Formativos de Inovao no Ensino da Arte para Professores de Artes Visuais e Msica da Educao Bsica. Atividade I Tecnologias Digitais Aplicadas Educao Musical em Escolas de Educao Bsica Atividade II - Socializando Teorias e Vivncias para Professores de Arte da Educao Bsica Atividade III - Artes Visuais e Tecnologia: Poticas Digitais na Formao Continuada de Professores da Educao Bsica. 2. Educao Fsica Subprojeto: Tecnologia Social: um jogo de sade e paz Atividade I- Caminhando para a Nossa Histria Atividade II- Esporte como Cultura de Paz Atividade III Aprendendo com Sade 3. Engenharia de Alimentos Subprojeto: Alimentando Talentos Atividade I Projeto Despertando para a Cincia Atividade II - Projeto Agir Atividade III - Oficina Multidisciplinar em Engenharia 4. Engenharia Civil e Engenharia de Materiais Subprojeto: Engenharia de Materiais e Engenharia Civil com o Ensino Mdio Atividade I Descobrindo as Engenharias Atividade II - Resduos Slidos Urbanos Formas de Utilizao de Materiais ps uso na Construo Civil Atividade III Oficina de Reciclagem de Materiais

5. JUSTIFICATIVA A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), localizada na regio centrosul do Estado, abrangendo 22 municpios em sua rea de influncia, foi criada pelo Governo do Estado do Paran, atravs da Lei no 6.034, de 6 de novembro de 1969, uma das mais importantes instituies de Ensino Superior do Paran. Resultante da incorporao das Faculdades Estaduais j existentes e que funcionavam isoladamente. Eram elas: a Faculdade Estadual de Filosofia, Cincias e Letras de Ponta Grossa, criada pelo Decreto Estadual n 8.837, de 08/11/1949, e reconhecida pelo Decreto Federal n 32.242, de10/02/1953; a Faculdade Estadual de Farmcia e Odontologia de Ponta Grossa, criada pela Lei n 921, de 16/11/1952, e reconhecida pelo Decreto Federal n 40.445, de 30/11/1956. A Universidade Estadual de Ponta Grossa vem desempenhando, desde a dcada de 1960, o papel de plo irradiador de conhecimento e de cultura da regio centro-sul do Paran. Sua rea de influncia se estende por vrios municpios. reconhecida a importncia do plo agroindustrial de Ponta Grossa (esmagamento de soja, moinhos de trigo, fbricas de cerveja, de massas alimentcias, alm de um forte segmento metalmecnico). Tambm se destaca a atividade da pecuria leiteira e da indstria de lacticnios (Carambe, Castro, Palmeira e Irati), calcada em cooperativas de produtores e desenvolvida em moldes tecnicamente avanados. Desde 1985 a UEPG se dedica poltica de fundao de campi avanados, hoje reproduzida pelas demais componentes do sistema, que chega a contar com seis conjuntos universitrios fora da sede. Outro aspecto da insero da UEPG, que remete ao contexto nacional e estadual, se d atravs do sistema de Educao distncia. Em nvel de graduao universitria, a UEPG oferece os seguintes cursos presenciais, alguns deles tambm em sua verso distncia: Administrao e Administrao com linha de formao em Comrcio Exterior, Agronomia, Artes Visuais, Cincias Biolgicas, Cincias Contbeis, Cincias Econmicas, Comunicao Social, Direito, Educao Fsica, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Materiais, Engenharia de Computao, Farmcia, Medicina, Fsica, Geografia, Histria, Informtica, Letras (Ingls, Francs, Espanhol), Matemtica, Msica, Odontologia, Pedagogia, Qumica, Qumica Tecnolgica, Servio Social, Turismo e Zootecnia. Alm de dezenas de cursos de ps-graduao, em nvel de especializao, a universidade possui cursos de mestrado, quais sejam: Agronomia, Biologia Evolutiva, Cincias (Fsica), Cincias Sociais Aplicadas, Cincia e Tecnologia de Alimentos, Educao, Engenharia e Cincias dos Materiais, Geografia, Odontologia, Computao Aplicada e Qumica Aplicada. E trs cursos de doutorado recomendados para funcionamento pela CAPES. So eles: Cincias (Fsica), Odontologia e Qumica. A Universidade Estadual de Ponta Grossa tem por finalidade produzir, disseminar e socializar o saber filosfico, cientfico, artstico e tecnolgico, ampliando e aprofundando a formao do ser humano para o exerccio profissional por meio do ensino; da pesquisa e da extenso; da produo de conhecimento e cultura; e da reflexo crtica na perspectiva da construo de uma sociedade justa e democrtica. Tendo como misso produzir e difundir conhecimentos mltiplos, visando formao de indivduos ticos, crticos e criativos, para a melhoria da qualidade de vida humana. A UEPG tem se preocupado com a insero de alunos de escolas pblicas na Universidade adotando aes para que isto ocorra como o sistema de cotas para alunos oriundos de escola pblica, o Programa de Iniciao Cientfica Jnior e o apoio a inmeros projetos institucionais executados em parceria com escolas pblicas. O ingresso na UEPG pode ser atravs do Concurso Vestibular Universal, do Processo Seletivo Seriado (PSS) e por transferncia. O PSS realizado em trs provas anuais de acompanhamento (I, II e III) e avalia as competncias e habilidades adquiridas

pelo aluno em cada uma das sries do ensino mdio, at 25% das vagas dos cursos de graduao so reservadas a candidatos inscritos no PSS. Mesmo participando do PSS o candidato pode inscrever-se no Concurso Vestibular da UEPG, que continuar sendo ofertado, sendo permitida a realizao das duas modalidades de seleo. Ainda a UEPG apresenta o sistema de cotas, institudo em abril de 2006, para candidatos oriundos das escolas pblicas municipais, estaduais ou federais e para os candidatos que se autodeclararem negros, o nmero de vagas destinadas para os candidatos definido aps o processamento final das inscries, sendo os percentuais aplicveis ao sistema de cotas proporcionais quantidade de inscritos por curso. No mnimo, 10% das vagas de cada curso de graduao ofertadas pela UEPG em seus processos seletivos, sero reservados a candidatos oriundos de Instituies Pblicas de Ensino e no mnimo, 5% sero reservados a candidatos oriundos de Instituies Pblicas de Ensino, que se autodeclararem negros. Aps a implantao do sistema de cotas na UEPG, atravs de anlises realizadas pelas estatsticas divulgadas internamente, percebe-se que os alunos das Escolas pblicas tm utilizado deste sistema sendo a proporo de candidatos muitas vezes at maior que comparando com a proporo de inscritos no Vestibular Universal. Dados estatsticos mostram que em julho de 2010 estavam matriculados na UEPG 7749 alunos, sendo 1880 alunos cotistas provenientes de cotas para negros e para escola pblica, perfazendo um total de 24,26%. Nota-se que o aproveitamento no vestibular ainda baixo e em muitos cursos a grande maioria dos alunos proveniente de escolas privadas. Uma iniciativa de inserir os alunos da escola pblica no contexto da pesquisa na UEPG tem sido realizada atravs do Programa de Iniciao Cientfica Jnior (Pibic Jr). A Fundao Araucria de Apoio ao Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico do Paran anualmente apresenta Chamada de Projetos, que estabelece normas e condies para a apresentao de propostas para o financiamento de Bolsas para Iniciao Cientfica Jnior financiadas pelo Fundo Paran e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), mediante Acordo de Cooperao Tcnica. O Programa de Bolsas de Pibic Jr tem por objetivos despertar potenciais talentos para a cincia e estimular a iniciao cientfica de alunos cursando a segunda ou terceira sries do Ensino Mdio ou profissional de escolas da Rede Pblica do Paran, mediante a participao em atividades de pesquisa cientfica e tecnolgica desenvolvidas por docentes/pesquisadores de instituies de ensino superior e de pesquisa, pblicas e privadas sem fins lucrativos e com certificado de utilidade pblica, sediadas no Estado do Paran. A UEPG tem participado, com xito, deste Programa desde sua implantao, sempre inserindo o nmero mximo permitido de alunos do Ensino Mdio. Na UEPG j existe um Programa de Interao das Engenharias com o Ensino Mdio (PROENGEM), institucionalizado em 2008 na Pr-Reitoria de Extenso e Assuntos Culturais, tendo como rgo componente o Setor de Cincias Agrrias e de Tecnologia, abrangendo os departamentos de Engenharia de Alimentos, Engenharia da Computao, Engenharia Civil e Engenharia de Materiais. Este Programa incorpora o Projeto PROMOVE/UEPG Interao dos cursos de Engenharia da Universidade Estadual de Ponta Grossa com o Ensino Mdio aprovado pelo Edital FINEP - Chamada Pblica MCT/FINEP/FNDCT PROMOVE Engenharia no Ensino Mdio 05/2006/64, e tem como objetivo despertar o interesse dos alunos do Ensino Mdio para os cursos da rea de Engenharia, oferecidos pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. A estratgia de ao tem sido correlacionar os ensinamentos bsicos do Ensino Mdio e aplicaes prticas na Engenharia (CHINELATO et al, 2007). Entre os objetivos

especficos, dos quais muitos j foram atingidos, esto: (i) criar um espao permanente de divulgao da Engenharia na Universidade, viabilizando a construo de ncleos de experimentao cientfica; (ii) oportunizar aos alunos do ensino mdio o conhecimento das atividades de ensino, pesquisa e extenso, desenvolvidas pelos cursos de Engenharia; (iii) estabelecer um espao para a comunidade, permitindo a inovao das aes da UEPG; (iv) divulgar as aes e produes das diferentes reas de Engenharia, possibilitando uma maior integrao Universidade-Ensino Mdio; (v) promover a divulgao dos cursos de Engenharia aumentando a procura dos mesmos, bem como a interao entre a Universidade e o Ensino Mdio; e (vi) atuar como fonte de atualizao e aprimoramento dos professores do Ensino Mdio. Como resultado desse projeto, o espao permanente, denominado de Hall Tecnolgico j est em fase final de construo e apresenta 04 laboratrios, sendo 01 de Engenharia de Alimentos, 01 de Engenharia Civil, 01 de Engenharia de Materiais e 01 de informtica (Engenharia da Computao), 01 auditrio e um espao para organizao de Mostras, Feiras, Exposies, etc. Este espao tambm ser utilizado para a execuo de inmeras atividades propostas no presente projeto. Ainda como atividades do PROENGEM j foram realizadas em parceria com o Ncleo de Educao de Ponta Grossa, Curso de Extenso aos professores de Ensino Mdio e organizao de uma Mostra Tecnolgica aos alunos do Ensino Mdio. Continuamente, so realizadas palestras atravs de um evento denominado de Engenharias em Foco direcionado aos alunos de escola pblica, nesse evento, h o envolvimento direto dos nossos alunos de graduao, psgraduao e profissionais atuantes na Engenharia oriundos de escola pblica, entre outros. Conforme o exposto, o Edital CAPES/DEB n033/2010 vem de encontro com os anseios da UEPG em despertar vocaes em estudantes de escolas pblicas para o acesso nos cursos da instituio, contribuir para a capacitao de professores da educao bsica e disseminar o conhecimento cientfico, tecnolgico, artstico e cultural. Na presente proposta esto inseridos subprojetos dos cursos de Artes Visuais, Educao Fsica, Engenharia de Alimentos, Engenharia Civil e Engenharia de Materiais, assim estes cursos esto apresentados na seqncia deste documento. A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional no. 9394 de 1996 (LDB n. 9394/96) estabeleceu em seu Art. 26, 2 que O ensino da arte constituir componente curricular obrigatrio, nos diversos nveis da educao bsica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. (BRASIL, 2009)1. A partir desta obrigatoriedade do ensino da arte e da sua incluso como rea de conhecimento, enfatizou-se a necessidade da formao do professor de Arte na Educao Bsica. A UEPG, sensvel a essa realidade e ao seu papel de formadora de recursos humanos para a educao, alm de inserir na sociedade aes/atividades culturais e cientficas, resolveu atender a demanda, cada vez mais crescente, de professores na rea especfica de Artes, considerando, inclusive, a sua vasta e profcua experincia na formao de professores das mais diversas reas do conhecimento. Em 2002 foram criadas pelas Resolues Universitrias nmeros 25 e 26, as Licenciaturas em Artes Visuais e Msica, da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Com vestibulares realizados anualmente, nos quais so ofertadas 20 vagas para Artes Visuais e 20 vagas para Msica. O curso conta hoje com laboratrio de escultura, laboratrio de pintura e laboratrio de informtica, anfiteatro equipado com multimdia, aparelho de som e salasBRASIL. Ministrio da Educao. Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Lei n. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Disponvel em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L9394.htm>Acesso em 10 de jul. de 2009c.1

de aula. A UEPG j formou cerca de 80 professores, os quais vm trazendo propostas inovadoras no ensino de Arte. Os objetivos da Licenciatura em Artes Visuais se constituem em proporcionar uma formao inicial ampla baseada nas competncias visuais, pedaggicas e sciopolticas que permitam a insero dos acadmicos num processo continuado de formao profissional. Alm do mais, necessrio instigar o pensamento reflexivo a partir de experincias vivenciadas e sua relao com as teorias propostas; possibilitar experincias que permitam a compreenso e o manejo dos materiais das Artes Visuais visando anlise e criao artstica visual; possibilitar experincias que permitam a construo das habilidades/competncias pedaggicas de educador nas Artes Visuais; instigar a formao de uma postura crtica em relao aos fatos poltico-sociais, buscando uma atuao transformadora da realidade. O curso enfatiza os aspectos didtico-pedaggicos que fundamentam a docncia na Educao Bsica e contempla o conhecimento bsico de materiais e tcnicas necessrias docncia no ensino regular. Com a obrigatoriedade do ensino da msica nas escolas de educao bsica, regulamentada pela Lei n 11.769/2008, o curso de Licenciatura em Msica da UEPG aumenta sua responsabilidade na formao de profissionais para o exerccio da Educao Musical. Alm disso, tornou-se imperativo capacitar professores que j atuam em escolas para trabalharem com a msica como contedo, visto que h poucos professores formados na rea atuando nas escolas. Inicialmente, estes cursos eram procurados, em sua maioria por artistas plsticos e msicos, que, no somente pretendiam se profissionalizar, mas tornarem-se docentes nas reas que j atuavam, muitas vezes de maneira informal. A primeira turma de Artes Visuais, tinha em seu corpo, mais de 50% de seus integrantes, profissionais de reas como Agronomia, Educao Fsica, Engenharia, Direito. A partir do ano de 2006 o perfil dos ingressantes passou a ser predominantemente de alunos vindos do Ensino Mdio e tendo como primeira opo a Licenciatura em Artes Visuais e Licenciatura em Msica, o que indica a perspectiva de mercado de trabalho, vislumbrada pelo jovem concluinte da Educao Bsica. O Curso de Educao Fsica da Universidade Estadual de Ponta Grossa foi criado a partir da Resoluo n 15, de 14 de Dezembro de 1973. O reconhecimento do Curso de Educao Fsica com habilitao em Licenciatura e Tcnico em Desportos ocorreu atravs do Parecer n 5185/78, aprovado em 29 de agosto de 1978. A finalidade da criao deste curso foi suprir a demanda de profissionais para atuar tanto na rea do ensino formal como no formal, ou seja, buscou-se formar um profissional habilitado para atuar na escola e tambm no setor desportivo, tendo em vista, os eventos atlticos existentes na cidade de Ponta Grossa, bem como a participao as selees locais em competies esportivas de nvel estadual, nacional e internacional. Atualmente o Curso de Licenciatura em Educao Fsica busca uma formao generalista, humanista, crtica, e reflexiva, qualificadora da interveno acadmica profissional, fundamentada no rigor cientifico, na reflexo filosfica e pautado no princpio tico, devendo o aluno ser formado para estudar, pesquisar, esclarecer e intervir profissional e academicamente no contexto especifico e histrico-cultural, a partir de conhecimentos de natureza tcnica, cientifica e cultural de modo a atender as diferentes manifestaes e expresses da Atividade Fsica/Movimento Humano (esporte, ginstica, musculao, danas, lutas, lazer, recreao etc.) presentes na sociedade, considerando as caractersticas regionais e os diferentes interesses identificados com o campo de atuao profissional. Ou seja, o acadmico qualificado para analisar criticamente a realidade social e nela intervir acadmica e profissionalmente por meio das diferentes manifestaes e expresses do movimento

humano, visando formao, a ampliao e o enriquecimento cultural das pessoas, para aumentar as possibilidades de adoo de um estilo de vida fisicamente ativo e saudvel. O curso de Educao Fsica da UEPG, dispe de uma estrutura fsica privilegiada, contendo 7 amplas salas de aula (todas com projetor multimdia); Laboratrio de Informtica; Laboratrio de Fisiologia do Esforo; Academia de Musculao, Pista Oficial de Atletismo; Piscina Semi-Olmpica aquecida e coberta; Ginsio de Esportes Oficial; Campo Oficial de Futebol; Pavilho didtico com miniquadras e salas de estudos; 4 quadras poli-esportivas externas e um campo de grama sinttica que est em fase de execuo. Destarte, tudo isto s faz sentido se for utilizado em prol da formao acadmica e principalmente atravs da relao entre Ensino, Pesquisa e Extenso. O Curso de Engenharia Civil foi criado atravs da Resoluo n 15, de 14 de dezembro de 1973, teve seu primeiro vestibular em janeiro de 1974, com 60 vagas, sendo as aulas iniciadas em maro do mesmo ano. Foi reconhecido pelo Decreto n 82.190, de 29 de agosto de 1978 Dirio Oficial da Unio de 30 de agosto de 1978, assim os primeiros Engenheiros Civis formados pelo Curso estavam credenciados a receber seu diploma e com ele obter seu registro no CREA, podendo assim ingressar no exerccio da profisso. Os docentes ps-graduados vm desenvolvendo pesquisas em reas especficas como Hidrulica e Saneamento, Construo Civil e Estruturas, com a participao de acadmicos em projetos de Iniciao Cientfica, tanto com bolsas de estudo pelo programa PIBIC/CNPq-UEPG, como na condio de voluntrios. Os resultados desses trabalhos tm sido apresentados em diversos eventos e publicados em revistas nacionais e estrangeiras, influindo na melhoria da qualidade do Curso e na valorizao dele. Merecem destaque tambm as aes extensionistas do Departamento de Engenharia Civil, como o caso dos convnios mantidos com a SANEPAR, para a preservao de mananciais e a formao do Eco Museu do Saneamento, alm do projeto desenvolvido por acadmicos no Distrito de Itaiacoca, na zona rural de Ponta Grossa, atravs do qual se procura atender s necessidades bsicas de moradia e sade da populao local. Soma-se a essas atividades a prestao de servios extensionistas comunidade, particularmente pelo Laboratrio de Materiais de Construo, com ensaios e servios de tecnologia de concretos e argamassas. O Laboratrio de Mecnica dos Solos e de Pavimentao, com a realizao de Estudos Geotcnicos utilizados nos projetos de pavimentao. tambm relevante a participao de professores do Departamento de Engenharia Civil no NUCLEAM Ncleo de Estudos em Meio Ambiente atuando no desenvolvimento de estudos, projetos e pesquisas em parceria com outros departamentos da UEPG. Dentro do contexto paranaense, Ponta Grossa, por sua localizao geogrfica, surgiu com um centro polarizador natural para a rea de novos materiais e com a participao efetiva no programa de novos materiais, a Universidade Estadual de Ponta Grossa implantou o curso de Engenharia de Materiais em dezembro de 1989, sendo que, a primeira turma, ingressou em maro de 1990, sob os auspcios do Departamento de Engenharia Civil. O Curso de Engenharia de Alimentos foi criado pela Resoluo 314/97 em 24 de novembro de 1997, tendo sua primeira turma em 1998 e foi reconhecido pelo MEC em 28 de novembro de 2002. Estando fortemente inserido na regio que se destaca em atividades agroindustriais e de pecuria leiteira. O colegiado do Curso de Engenharia de Alimentos, aps ampla discusso apresentou uma proposta de criao do Departamento de Engenharia de Alimentos fundamentada na alocao das disciplinas afins e lotao

de docentes a elas vinculadas, numa estrutura nica e indissolvel. O processo tramitou pelas vias competentes, coincidindo sua aprovao na mesma sesso do Conselho Universitrio que criou o curso de Mestrado em Cincia e Tecnologia em Alimentos, em 17 de Dezembro de 2002. O novo departamento assumiu a incumbncia de desenvolver as atividades de ensino de graduao e de ps-graduao e para isto contava com um corpo docente qualificado constitudo de 13 profissionais, a maioria com nvel de doutorado. O Departamento de Engenharia de Alimentos conta com laboratrios de: Anlise instrumental, Microbiolgica e Fsico-qumica de alimentos; Tecnologia de fermentaes; Tecnologia de cereais razes e tubrculos; Tecnologia de frutas e hortalias; Anlise sensorial; Tecnologia de leos e gorduras/tratamento de resduos; Tecnologia de alimentos; Biotecnologia; Panificao; Processamento de produtos de origem animal e laboratrio de informtica. O Mapa Estratgico da Indstria 2007-2015 (SISTEMA INDSTRIA, 2005) elaborado pelo Frum Nacional da Indstria considera que o maior valor agregado de produo provm do conhecimento; a informao constitui insumo bsico para a competitividade; a agilidade e a qualidade so elementos essenciais no contexto competitivo; a inovao uma estratgia-chave para o desenvolvimento econmico e implica constantes mudanas; a educao elemento essencial para a incluso social e poltica, por ser imprescindvel ao exerccio da cidadania. Assim, o capital humano passou a ser o bem mais precioso para as empresas, pois esse que capaz de criar novos produtos e processos, alm de melhorar os j existentes. Dentro desse contexto, os engenheiros tm papel fundamental dentro das empresas, pois so eles que devem ter o conhecimento necessrio para propor e implementar inovaes. Desta forma, mais que necessrio que o engenheiro atual tenha iniciativa, criatividade, seja empreendedor e esteja sempre disposto a se atualizar. Para que se consiga formar um engenheiro com tais habilidades necessrio repensar os cursos de engenharia. A Engenharia corresponde arte, cincia e a tcnica de bem conjugar os conhecimentos especializados (cientficos) de uma dada rea, com viabilidade tcnicoeconmica e com produo de novas utilidades e/ou transformao da natureza, e em conformidade com idias bem planejadas e visando a preservao e conservao ambiental. Muitos autores afirmam que dentre os principais desafios da educao pblica superior do Pas, destaca-se a necessidade de aumento no nmero de alunos e profissionais nas Engenharias e a reduo das desigualdades regionais. Paraguassu (2009) afirma que o crescimento econmico sustentado, os projetos das Olimpadas de 2016, a explorao do petrleo na camada do pr-sal e o Programa de Acelerao do Crescimento (PAC), so indicativos de que o desenvolvimento nacional pode sofrer um apago, conseqncia da falta de mo-de-obra especializada. H a necessidade de engenheiros, faltam estudantes de engenharia e pessoas interessadas em comear os estudos na rea (FAZZIO, 2009). Devido estas afirmaes de que h possibilidade de no haver nmero suficiente de engenheiros no pas para dar conta da demanda que dever surgir com o crescimento econmico, o Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea) realizou um estudo sobre a evoluo do emprego de engenheiros nos ltimos anos no Brasil e as perspectivas para os anos futuros. As projees foram feitas para trs cenrios distintos de crescimento mdio anual do PIB: aquele em que se repete um ritmo modesto de 3% a.a.; outro em que este ritmo vai a 5%, como se tem anunciado para o futuro prximo; e, eventualmente, para um cenrio otimista, caso o Brasil chegasse a uma acelerao

econmica virtuosa de 7% anuais por um longo perodo.Para um crescimento real acumulado do PIB de 26,5% no perodo, a ocupao desses profissionais aumentou em 51,6%, um possvel indicativo de tratar-se de uma categoria fortemente demandada em perodos de maior crescimento da economia. Para avaliar uma possvel carncia de engenheiros, a partir do nmero de concluintes em Engenharia de 1999 a 2008, foi feita uma extrapolao do perodo de 2009 a 2022. Constatando-se, primeira vista que a disponibilidade de graduados em Engenharia seria suficiente para enfrentar as demandas dimensionadas. Porm, nem todos ocupam no mercado de trabalho as funes tpicas da profisso. De cada 3,5 engenheiros formados no Brasil, apenas um est formalmente empregado em ocupaes tpicas da profisso. Isso mostra que o pas tem um nmero suficiente de engenheiros para dar conta dos novos postos que devem surgir com o crescimento econmico, mas o nmero real de engenheiros que efetivamente trabalham na profisso insuficiente. No estudo realizado o nmero de engenheiros formados s seria suficiente se a proporo casse para 2,0. Outra questo abordada a da qualidade da formao, as deficincias de qualidade na educao bsica que impem obstculos importantes ao sucesso desta formao. Ademais, torna-se difcil ampliar a capacidade de formao de engenheiros enquanto os concluintes do ensino mdio apresentarem baixa proficincia em matemtica e cincias (NASCIMENTO et. al.,2010). 6. OBJETIVOS Tornar o conhecimento cientfico acessvel a professores e estudantes da educao bsica da Escola Pblica, aproximando-o de seu cotidiano e visando transformao da realidade; Capacitar professores e estudantes a prosseguiram seu aprendizado, de modo continuado, contribuindo para uma formao que responda s demandas da sociedade moderna, do mercado de trabalho e do exerccio pleno da cidadania; Despertar vocaes em estudantes de escola pblica para carreiras tecnolgicas, cientficas e artsticas, propiciando sua preparao para o acesso nos cursos das Instituies de Ensino Superior; Capacitar professores da rede pblica com vistas ao seu desenvolvimento profissional, contribuindo para a elevao do padro de qualidade da educao bsica; Incentivar a produo de metodologias, estratgias e materiais didticos inovadores, visando melhoria das condies de ensino e aprendizagem na educao bsica; Viabilizar maior interao entre a graduao, ps-graduao e as escolas pblicas de educao bsica. 7. ESTRATGIA DE ESCOLHA DOS PARTICIPANTES Os sub-projetos das Engenharias optaram por desenvolver as atividades em parceria com o Colgio Estadual Prof. Joo Ricardo Von Borell Du Vernay devido j terem convnio formal, pelas experincias anteriores que tm sido exitosas e pelo grande interesse do colgio em continuar trabalhando em parceria com a UEPG. Para os outros subprojetos optou-se por incumbir o Ncleo de Educao de Ponta Grossa, atuante nos Campos Gerais, de selecionar as escolas parceiras, entendidas como as que mais usufruiriam das atividades propostas.

8. SISTEMTICA DE AVALIAO Para cada atividade desenvolvida nos subprojetos ser aplicado um questionrio de avaliao para os discentes, os docentes das escolas parceiras e os alunos de psgraduao, conforme modelos apresentados abaixo. O resultado da avaliao ser encaminhado Escola Parceira e ao Ncleo de Educao para cincia e manifestao. MODELO DE AVALIAO PARA DISCENTES Nome completo:______________________________________________________ Escola:________________________________________________________ Projeto:________________________________________________________ Atividade:______________________________________________________ 1. As atividades desenvolvidas no projeto corresponderam s suas expectativas? ( ) Sim ( ) No 2. O projeto deve sofrer alguma alterao, para melhor atend-los? ( ) Sim ( ) No 3. Quais outras aes que voc gostaria que fossem desenvolvidas ? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 4. As atividades desenvolvidas oportunizaram novos conhecimentos? ( ) Sim ( ) No 5. As atividades desenvolvidas despertaram o interesse em ingressar no Ensino Superior? ( ) Sim ( ) No 6. D sugestes. _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Em ____/____/________.

Assinatura

MODELO DE AVALIAO PARA DOCENTES DAS ESCOLAS Nome completo:______________________________________________________ Escola:________________________________________________________ Projeto:________________________________________________________ Atividade:______________________________________________________ 1. As atividades desenvolvidas no projeto corresponderam s suas expectativas? ( ) Sim ( ) No 2. O projeto deve sofrer alguma alterao, para melhor atend-los? ( ) Sim ( ) No Quais: _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 3. Quais outras aes que voc gostaria que fossem desenvolvidas ? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 4. As atividades desenvolvidas oportunizaram novos conhecimentos que podem vir a melhorar as condies de ensino e aprendizagem na Educao Bsica? ( ) Sim ( ) No Justifique:____________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 5. D sugestes. _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ Em ____/____/________.

Assinatura MODELO DE AVALIAO PARA MESTRANDOS Nome completo:______________________________________________________ Projeto:_________________________________________________________ Atividade:_______________________________________________________ 1.As atividades desenvolvidas no projeto corresponderam s suas expectativas? ( ) Sim ( ) No 2. O projeto deve sofrer alguma alterao, para melhor atend-los? ( ) Sim ( ) No Quais: _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 3. Quais outras aes que voc gostaria que fossem desenvolvidas ? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 4. As atividades desenvolvidas contriburam para a socializao do conhecimento e para o exerccio da prtica em docncia? ( ) Sim ( ) No Justifique:____________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 5. D sugestes. _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ Em ____/____/________.

Assinatura

9. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se com a execuo deste projeto que a instituio adquira mais visibilidade junto comunidade, desperte vocaes e propicie ferramentas para uma melhor preparao dos estudantes para o acesso aos cursos das IES pblicas, oportunizando o acesso de professores e estudantes da educao bsica da Escola Pblica ao conhecimento cientfico, tecnolgico, artstico, cultural e atividades extensionistas. 10. LINHAS GERAIS DO CRONOGRAMA A SER CUMPRIDO As atividades sero desenvolvidas no perodo de 12 meses com detalhamento nos cronogramas de cada atividade descrita nos subprojetos. 11. CONTRAPARTIDA A UEPG contribura com transporte dos alunos e professores das escolas at a universidade. 12. TERMO DE COMPROMISSO DOS PARTICIPANTES Os termos de compromissos dos participantes esto anexados no final deste projeto. Sendo eles: termo de aceite do Colgio Estadual Professor Joo Ricardo Von Borell Du Vernay; do Ncleo de Ensino de Ponta Grossa e dos professorespesquisadores participantes. 13. ORAMENTO PREVISTO O oramento previsto est detalhado em cada atividade descrita nos subprojetos. Oramento previsto (conforme tabela a seguir em R$1,00) Cdigo Especificaes das despesas Totais do Elemento de Despesa 33.30.30 Material de Consumo 92.133,00 33.30.33 Passagens e despesas com locomoo 33.30.14 Dirias de servidor 33.30.36 Servios de terceiros Pessoa fsica 33.30.39 Servio de terceiros Pessoa Jurdica TOTAL GERAL 6.150,00 10.036,00 26.800,00 39.610,00 174.729,00

10. REFERNCIAS SISTEMA INDSTRIA. Mapa Estratgico da Indstria Brasileira 2007-2015: O caminho para o desenvolvimento sustentvel. Indstria Brasileira, Braslia, maio 2005.

CHINELATTO, A. S. A., VAZ, M. S. M. G., ALMEIDA, M. M., MODESTO, F. A., FOLTRAN JNIOR, Dierone Csar, KRUGER, J. A., IELO, Frederico Guilherme de Paula Ferreira. Extenso Universitria: Promovendo a Interao dos Cursos de Engenharia da UEPG com o Ensino Mdio. Revista Conexo UEPG. , v.3, p.31 - 34, 2007. CHINELATTO, A. S. A., VAZ, M. S. M. G., ALMEIDA, M. M., MODESTO, F. A., FOLTRAN JNIOR, Dierone Csar. Planejamento Estratgico para Desenvolvimento de Aes dos Cursos de Engenharia da UEPG junto ao Ensino Mdio Pblico In: Novos Paradigmas na Educao em Engenharia.1 ed.Curitiba : ABENGE, 2007, v.1, p. 200205. FAZZIO, Adalberto; MILIONI,Z.Armando. UFABC: quebrando paradigmas no ensino de engenharia no Brasil. 2009. Disponvel em < http://blogln.ning.com/profiles/blogs/ufabc-quebrando-paradigmas-no> Acesso em 11 de maio de 2010. NASCIMENTO, P. A. M. M.; GUSSO, D. A.; MACIENTE, A. N.; ARAJO, T. C.; SILVA, A. P. T. Escassez de engenheiros: realmente um risco? Ipea.Boletim Radar:Tecnologia, produo e comrcio exterior. Braslia, n. 6, 2010. PARAGUASS, Lisandra. Falta de engenheiros pode ameaar crescimento do Pas. 2009. Disponvel em Acesso em 10 de maio de 2010.

SUBPROJETO 1 PROCESSOS FORMATIVOS DE INOVAO NO ENSINO DA ARTE PARA PROFESSORES DE ARTES VISUAIS E MSICA DA EDUCAO BSICA.

O subprojeto Processos formativos de inovao no ensino da arte para professores de Artes Visuais e Msica da Educao Bsica foi elaborado por professores do Departamento de Artes da Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR. A proposta objetiva desenvolver atividades na rea especifica de arte para professores da Educao Bsica, em diferentes nveis de ensino. A parceria Universidade-Escola aproximar os espaos formativos entre Educao Bsica e Ensino Superior, e busca a qualidade da educao ao oferecer propostas tericas e prticas inovadoras de Artes Visuais e de Msica. O subprojeto prope o desenvolvimento de trs atividades, duas de Artes Visuais e uma de Msica, assim denominadas: Tecnologias digitais aplicadas educao musical em escolas de educao bsica (atividade 1); Socializando teorias e vivncias para professores de arte da educao bsica (atividade 2); Artes visuais e tecnologia: poticas digitais na formao continuada de professores da educao bsica (atividade 3).

ATIVIDADE I TECNOLOGIAS DIGITAIS APLICADAS EDUCAO MUSICAL EM ESCOLAS DE EDUCAO BSICA

1. JUSTIFICATIVA Com a obrigatoriedade do ensino da msica nas escolas de educao bsica, regulamentada pela Lei n 11.769/2008, o curso de Licenciatura em Msica da UEPG aumenta sua responsabilidade na formao de profissionais para o exerccio da Educao Musical. Alm disso, tornou-se imperativo capacitar professores que j atuam em escolas para trabalharem com a msica como contedo, visto que h poucos professores formados na rea atuando nas escolas. Diante dessa realidade, os docentes de Msica da UEPG vm propor uma atividade extracurricular de capacitao de professores para o trabalho com tecnologias digitais aplicadas educao musical, aproveitando a estrutura de laboratrios de informtica j existente nas escolas estaduais do Paran. A atividade contar com o apoio de uma equipe de profissionais ministrantes que vem desenvolvendo um material didtico especfico na rea de educao musical e tecnologia. A proposta da equipe promover a incluso digital musical, utilizando softwares-livres (freewares).

2. OBJETIVOS Tornar tecnologias digitais educativo-musicais acessveis a professores da educao bsica de escolas pblicas, aproximando-o de seu cotidiano; Capacitar professores da rede pblica a utilizarem softwares de educao musical com seus alunos das escolas, contribuindo para a elevao do padro de qualidade da educao bsica; Incentivar a produo de metodologias, estratgias e materiais didticos inovadores, visando melhoria das condies de aprendizagem na educao musical; Despertar o interesse dos professores em articular conhecimento musical com a realidade das crianas, adolescentes e jovens;

3. METODOLOGIA A atividade consistir de aulas expositivas e prticas. Nas aulas expositivas sero abordados temas relacionados a pedagogias contemporneas de educao musical; noes de tecnologia digital aplicada educao musical; pesquisas e materiais de referncia para serem utilizados em sala de aula; planejamento de ensino e avaliao; como trabalhar com os softwares em sala de aula. Nas aulas prticas haver a apreciao das sonoridades presentes em arquivos de udio e MIDI; criao de padres rtmicos atravs da bateria eletrnica.

4. TECNOLOGIAS A atividade utilizar o Laboratrio de Informtica dos cursos de Msica e Artes Visuais da UEPG, com monitorao de udio atravs de fones individuais e caixas de som para demonstraes coletivas. Considerando o pblico a ser atendido na atividade, todos os softwares a serem utilizados sero gratuitos (freeware). Sero empregados os seguintes softwares: - Piano eletrnico: programa que permite ao usurio tocar notas musicais pelo teclado do computador, dando enfoque no aspecto meldico da msica; - MiniMogue Va: sintetizador para manipulao de timbres; - Hydrogen: programa para criao de padres rtmicos.

5. AES PREVISTAS Essa atividade se desenvolver no perodo de frias escolares, de 31 de janeiro a 4 de fevereiro de 2011, sendo organizada em 5 dias com 8 horas/aula e totalizando 40 horas. Sero contemplados 20 professores da rede pblica (nmero que coincide com o total de computadores no laboratrio). Segunda-feira Tera-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Introduo Educao Musical e tecnologias digitais aplicadas Educao Musical. Sistema MIDI e incluso digital nas aulas de msica. Introduo produo musical utilizando tecnologia digital. Aplicao dos softwares em sala de aula. Sintetizador virtual e desenvolvimento de trabalho final em grupo.

6. ESTRATGIAS DE SELEO DE PARTICIPANTES Os participantes da atividade sero professores da rede estadual de ensino do Ncleo Regional de Educao Ponta Grossa. O primeiro critrio adotado para a seleo dos participantes ser a mesma adotada por este ncleo: escolas que apresentem maior carncia na rea a qual o projeto destinado. Os participantes da atividade devero ser necessariamente professores da disciplina de Arte formados em Msica. Havendo o no preenchimento das 20 vagas ofertadas, a seleo seguir o seguinte critrio: 1 Acadmicos do curso de Licenciatura em Msica atuantes na disciplina de Arte. 2 Professores atuantes na disciplina de Arte, formados em uma das outras trs reas artsticas (Artes Visuais, Teatro e Dana). 3 Professores atuantes na disciplina de Arte, sem formao especfica.

7. SISTEMTICA DE AVALIAO Alm da avaliao prpria pela equipe ministrante atravs de um trabalho final solicitado aos participantes, outras trs avaliaes sero realizadas pelo grupo proponente desta atividade:

a) ao longo do curso, pela observao da participao, interesse e desempenho dos participantes. Os professores proponentes desta atividade produziro, em conjunto, um relatrio dessa observao; b) ao final do curso ser solicitada aos participantes uma avaliao geral das atividades realizadas e uma auto-avaliao como participante; c) transcorridos dois meses do final da atividade, ser solicitado s escolas parceiras e aos professores participantes um relatrio do trabalho de aplicao dos contedos e tecnologias trabalhados no curso. Com isto espera-se colaborar para garantir a aplicao dos conhecimentos adquiridos e para a continuidade do envolvimento com a tecnologia como ferramenta para a educao musical.

8. RESULTADOS ESPERADOS Com a atividade acima descrita, pretende-se melhor capacitar professores da rede pblica de Educao Bsica para o trabalho com educao musical e tecnologia utilizando a estrutura dos laboratrios de informtica j implantados nas escolas pblicas do Estado do Paran. Espera-se que os professores participantes da atividade desenvolvam a habilidade de apreciao, explorao, criao e produo musical com uso de softwares-livres aplicado ao contexto de sala de aula.

9. ORAMENTO PREVISTO (conforme tabela a seguir em R$1,00) Cdigo do Especificaes Elemento das despesas de Despesa 33.30.30 Material de consumo TOTAIS

Perifricos (Interfaces MIDI-USB; HUB USB 2.0 com 7 entradas; Caixa de som 2.1 para PC); Fones de ouvido. Material didtico para os participantes 33.30.33 Passagens e despesas Passagens areas Porto Alegre-Curitibacom locomoo Porto Alegre para 3 pessoas + traslado terrestre Curitiba-Ponta Grossa- Curitiba. 33.30.14 Dirias de servidor Seis dirias para equipe de trs pessoas 33.30.36 Servios de terceiros Prestao de servio por pessoal tcnico Pessoa fsica especializado em tecnologias digitais aplicadas educao musical 33.30.39 Servio de terceiros No se aplica Pessoa Jurdica TOTAL GERAL

2.814,00

3.000,00 1.000,00

3.186,00 5.000,00

0.000.00 15.000,00

ATIVIDADE II: SOCIALIZANDO TEORIAS E VIVNCIAS PARA PROFESSORES DE ARTE DA EDUCAO BSICA

1. JUSTIFICATIVA As dcadas de 1970 e 1980 marcaram importantes discusses sobre a formao do professor de Arte, ou arte-educador, como denominado e, nos anos de 1980 a luta dos professores propiciou grandes conquistas para o Ensino da Arte, especialmente pela Federao de Arte-Educadores do Brasil FAEB. (RUSCHEL, 2009)2. Tais discusses influenciaram a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional no. 9494 de 1996 (LDB n. 9394/96) que estabeleceu em seu Art. 26, 2 que O ensino da arte constituir componente curricular obrigatrio, nos diversos nveis da educao bsica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. (BRASIL, 2009)3. A partir desta incluso da Arte, o panorama ficou desta maneira: de um lado, a obrigatoriedade do ensino da arte e, de outro, o nmero insuficiente de professores para cumprir a lei. Envolvendo esta questo, registra-se o descompasso entre metodologia e contedos de arte na Educao Fundamental, com a formao proposta nos Cursos Superiores voltados licenciatura. A Universidade Estadual de Ponta Grossa, atendendo as carncias e necessidade de formar professores de arte, criou o curso Licenciatura em Artes Visuais. Ressalta-se que a LDB 9394/96, ao tratar sobre a arte no Ensino Superior, o Art. 43, sobre as finalidades da rea, aponta que a arte deve: Estimular a criao cultural e o desenvolvimento do esprito cientfico e do pensamento reflexivo; Incentivar o trabalho de pesquisa e investigao cientfica, visando o desenvolvimento da cincia e da tecnologia e da criao e difuso da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; Promover a divulgao de conhecimentos culturais, cientficos e tcnicos que constituem patrimnio da humanidade e comunicar o saber atravs do ensino, de publicaes ou de outras formas de comunicao.

Em consonncia com a LDB 9394/96, o Ensino Superior, deve alm de formar o profissional em Arte, contribuir para o desenvolvimento cultural e social das regies onde este profissional atuar. Desta forma, a atividade proposta visa propiciar, uma formao terica e prtica para os professores que j esto atuando no Ensino Fundamental e Mdio.

NUNES, A. L. R. O Ensino de Arte na Educao Bsica In: Conferncia- Anais do XVII Encontro da Federao dos Arte Educadores do Brasil. Disponvel em: Acesso em 08 de jul de 2009. 3 BRASIL. Ministrio da Educao. Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Lei n. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Disponvel em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L9394.htm>Acesso em 10 de jul. de 2009c.

2

Analisando todas as questes acima apresentadas, prope-se uma atividade para os professores da rede pblica de ensino, com palestras e oficinas ministradas por profissionais da rea de destaque. Desta forma, ser disponibilizada aos professores da rede pblica uma formao terica e prtica que embasar a prtica docente nas escolas ligada as Artes Visuais.

2. OBJETIVOS Desenvolver atividades de arte que envolva professores dos diferentes nveis de ensino (Fundamental, Mdio, Superior) para aperfeioar o processo de ensinoaprendizagem na Educao Bsica; Propiciar palestras e seminrios para os professores que atuam no Ensino Fundamental e Mdio nas diferentes reas de atuao de artes visuais, possibilitando a ampliao de conhecimentos na rea; Oferecer oficinas diversificadas para os professores de arte do Ensino Fundamental e Mdio, bem como, para os alunos do curso de Artes Visuais; Proporcionar espao de troca de experincia entre os professores dos diferentes nveis de ensino de forma que estes ampliem seus conhecimentos especficos de metodologias e estratgias, tornando-se capazes de oferecer aos seus alunos um ensino de arte com maior qualidade.

3. METODOLOGIA A atividade ser definida e organizada a partir de reunies com o coordenador da atividade e os responsveis das escolas envolvidas. A metodologia incluir: palestras, oficinas e troca de experincias. As palestras propiciaro aos professores o contato com pessoas de destaque na rea de artes visuais, em especial relacionada s novas tecnologias. As oficinas terico-prticas apresentaro novas propostas para o ensino de arte. E, por fim, a troca de experincias, ser realizada entre os professores participantes, a partir do que estes desenvolvem nas escolas, bem como o que podero desenvolver a partir do que vivenciaram durante as palestras e oficinas. Todas as fases da atividade sero desenvolvidas em sala de aula e nos laboratrios do bloco de artes da UEPG- Campus Uvaranas. E, realizadas nas frias escolares do ms de julho, sendo 4 dias com carga horria 4 horas e 3 dias com carga horria de 8 horas.

4. TECNOLOGIAS A atividade apresentar estudos tericos e prticos ligados s novas tecnologias, em especial com a participao da profa. Dra. Diana Domingues que se destaca pela sua produo bibliografia ligada a esta rea. As oficinas ministradas apresentaro inovaes no uso dos materiais disponveis nos laboratrios de pintura e escultura.

5. AES PREVISTAS A atividade ser realizada em trs diferentes etapas, a primeira ser a de palestras, a segunda de oficinas e a terceira de troca de experincias, assim definidas e distribudas. I- Palestras, estudos e discusses sobre o ensino da arte: Proposta: desenvolver um espao para discusso sobre as a fundamentao terico-filosfica e metodologias que sustentam as praticas artsticas. Prope-se para esta atividade propiciar palestras com pessoas reconhecidas pela sua atuao na rea. Nomes sugeridos: Ana Lcia de Moraes Tatit-Faculdade Ana Marcelina; Diana Domingues-UFB; Mirian Celeste Ferreira Dias MartinsMackenzie. Rosemeire Odahara (EMBAP) Carga horria: 8h/aula Local a ser desenvolvido: auditrio no bloco de Artes da UEPG II Oficinas terico-prticas de Artes Visuais: Proposta: nos encontros sero discutidas as questes tericas sobre o ensino da arte, e sero abertos espaos para discusses sobre as necessidades de fundamentao terica e prtica para a atuao dos professores em sala de aula. E os professores contriburem com a seleo das oficinas a serem ministradas, a partir das propostas apresentadas. Oficinas sugeridas: gravura, fotografia, escultura, poticas digitais, entre outras. Oficineiros: Gerson Carvalho (UFPR) Carga horria: 24 horas/aula Local a ser desenvolvido: laboratrio de pintura e escultura no bloco de Artes da UEPG III- Troca de experincias: Proposta: propiciar um espao de troca de experincias entre os professores integrantes do projeto. Esta troca de experincias contribuir para a comunicao de atividades e possibilidades reais de desenvolver atividades de ensino-aprendizagem de arte significativa. Carga horria: 8 h/aulas Local a ser desenvolvido: auditrio e salas de aula no bloco de Artes da UEPG.

6. ESTRATGIAS DE SELEO DE PARTICIPANTES Os participantes da atividade sero professores e/ou alunos da rede estadual de ensino do Ncleo Regional de Educao Ponta Grossa. O primeiro critrio adotado para a seleo dos participantes ser a mesma adotada por este ncleo: escolas que apresentem maior carncia na rea a qual o projeto destinado. Sero ofertadas 25 vagas para professores de arte da rede pblica da cidade de Ponta Grossa. As vagas sero preenchidas na seguinte ordem: 1. Professores atuantes na disciplina de Arte, formados em Artes Visuais ou Educao Artstica; 2. Acadmicos do curso de Licenciatura em Artes Visuais que atuam na rede pblica; 3. Professores atuantes na disciplina de Arte, sem formao especfica.

7. SISTEMTICA DE AVALIAO A avaliao ser realizada de forma contnua pelos coordenadores do projeto, durante e aps as atividades desenvolvidas. Sero analisadas as estratgias utilizadas; metodologia aplicada; mudana conceitual, envolvendo professores e alunos; participao efetiva, etc. A avaliao dever assegurar o desenvolvimento contnuo da qualidade, e, fornecera subsdios para a reestruturao das atividades durante o desenvolvimento do projeto.

8. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se que as atividades extracurriculares desenvolvidas envolvam os professores de arte dos diferentes nveis de ensino em um ambiente que propicie a construo, reconstruo/reelaboraro de conhecimentos tericos e prticos para o ensino da arte, de forma que possam contribuir para o processo de ensino-aprendizagem nas escolas envolvidas. Desta forma, busca-se criar um grupo de professores mais conscientes e capazes de diversificar sua prtica a partir de uma fundamentao terica que sustente o processo ensino-aprendizagem mais eficaz.

9. ORAMENTO PREVISTO Cdigo do Especificaes Elemento das despesas de Despesa 33.30.30 Material de consumo TOTAIS

33.30.33

Passagens e despesas com locomoo 33.30.14 Dirias de servidor Sete dirias para palestrantes e oficineiros 3.000,00 33.30.36 Servios de terceiros Prestao de servio por pessoal tcnico 3.000,00 Pessoa fsica especializado em arte digital, gravura. 15.000,00 TOTAL GERAL

Materiais para oficinas de gravura e de arte 4.000,00 digital Material didtico para os participantes 1.000,00 Passagens areas e terrestres 4.000,00

ATIVIDADE III ARTES VISUAIS E TECNOLOGIA: POTICAS DIGITAIS NA FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAO BSICA.

1. JUSTIFICATIVA A Formao Continuada de Professores de Artes Visuais tem se limitado atravs de oficinas em processualidade tcnica, artstica e criativa, com o uso de ferramentas tradicionais. O computador para alm da funo de uso como mera ferramenta no ensino das Artes Visuais, ainda tem sido marcado por pr-conceitos e poticas tecnolgicas digitais tmidas. Para Nunes4 (2009) diante da complexidade no atual contexto e na compreenso da arte, percebe-se que os modos de produo na contemporaneidade exclui em parte sua base, alicerada nos cnones estticos clssicos, e se insurge por novos valores perdendo segundo Benjamin (1982 apud NUNES, 2009) a aura enquanto obra nica, e amplia tempos e espaos diversos, quebrando as fronteiras da potica em arte, at ento manifestada pela esttica do pensamento simplificador e fragmentado da modernidade. Nesta direo rompe com as certezas e se contamina pelas multidentidades e pelas diferenas culturais e artsticas, e entre elas a arte se manifesta de forma hbrida. Sendo assim, se entrelaam e convivem num processo multidimensional, multidirecional, multireferencial e multisensorial em uma abrangncia e complexidade que alia arte, cultura, cincia e tecnologia. Convive-se com uma arte ecltica em que cada cultura, cada pessoa, cada grupo traz no seu ncleo a convivncia com estas diferenas. A arte nesta dimenso se insurge pelas contradies sociais, educacionais, artsticas e culturais, perde sua referncia como verdade nica e acabada, balizada pela viso tradicional, se mostrando na atualidade, diversa em sua forma e contedo, tornando-se tnue diante da sociedade contempornea. Segundo NUNES (2009) a esttica do cotidiano recria os modos de produzir arte em outra dimenso, quebrando com a arte mais elitizada, compreendida como uma arte moderna regida pela concepo esttica clssica. Na dcada de 80, emerge a tentativa de romper com a concepo acima. Sendo assim, o novo que se insurge, supera o velho, mas no o exclui. Esta a multidimensionalidade com que vivemos e convivemos na arte e seu ensino, numa era de globalizao marcada de forma mais preponderante no incio deste sculo. Desta forma, que se retomou o pensamento e ao na formao continuada de professores de Artes Visuais, organizando encontros semanais onde no dilogo aberto com os mesmos, estes concordam da emergncia desta formao continuada, considerando as suas concepes e aes em grande parte superadas, tanto na teoria como na prtica, como no contedo conceitual sobre arte e esttica, tendo reflexo e implicaes no ensino de Artes Visuais e na produo artstica escolar e no escolar. Nesta direo e levando em conta as novas tecnologias, que, dia aps dia, ampliam as fronteiras da arte, e seu ensino se expande, sendo inevitvel que a mquina se alia cada vez mais ao homem e a arte hoje tambm reflexo de uma sociedade tecnolgica. Com tudo isso, sem dvida o computador com seus programas grficos,NUNES, A. L. R.. Arte Digital na Formao Continuada de professores de Artes Visuais: o computador como ferramenta e hiper ferramenta. In:Anais do 18 Encontro Nacional de Pesquisadores em Artes Plsticas- ANPAP, 2009, p.3056-3070-Cd-Room.4

abre uma nova perspectiva na criao artstica, por meios tecnolgicos que atingem significativamente o modo das pessoas de produzir, conviver, relacionar-se, transformando consubstancialmente a maneira de criar em arte, seja no seu plano de expresso e comunicao atravs dos elementos formais, seja no plano de contedo exigindo um novo sentido esttico e potico, cujas vivncias traduzem-se em tempo e espao global, que se manifesta num novo modo de produo o da sociedade tecnolgica, frente ao contexto do sculo XXI. Entre culturas diversas, diante deste mundo globalizado, desterritorializado temos a arte computacional, cuja reflexo e ao esta a exigir novas atitudes e procedimentos. A arte passa a ser elemento de comunicao e no mais exclusivamente de expresso individual do gnio criativo, e no mais apenas pela imaginao cognitiva. A rea da comunicao se abre para a arte pelo vis do amalgama terico da comunicao onde se funde (ROCHA 2005 apud NUNES, 2009). Neste sentido, esttica e potica convivem e se fundem entre o pensar e o criar. Potica que para Pareyson:[...] um determinado gosto convertido em programa de arte, onde por gosto se entende toda a espiritualidade de uma poca, ou de uma pessoa tornada expectativa de arte, e nesta viso a esttica esta imbricada porque tem a incumbncia de dar conta do significado do pensar, da estrutura, da possibilidade e do alcance metafsico dos fenmenos que se apresentam na experincia esttica (PAREYSON5, 1989, p.26)

Sendo assim, para este autor, esttica filosofia, o pensar e buscar a reflexo sobre a potica, sobre a experincia e assim tem um carter especulativo, mas tambm investigativo e concreto. E, neste sentido, que vemos a arte computacional se insurgir como uma arte eletrnica digital, ou como se pode dizer, uma arte mediada pelo computador, este sendo usado pelos mais diversos meios de comunicao. A idia ressurge e, em 2008-2009, realizou-se a formao continuada em servio de professores de Artes Visuais aliada a pesquisa. Com uma abordagem qualitativa, atravs de Estudo de Caso, desenvolveu-se uma prtica e reflexo sobre a forma de produo em arte no computador, cujas imagens esto ligadas ao que Plaza; Tavares (1988) chamam de Terceira Gerao, que segundo estes autores so imagens realizadas por computador com a ajuda de programas numricos ou tratamento digital sem auxilio de referncias externas, ou seja, ao tipo de produo imagtica ligada a criao atravs de programas (softwares) e assim possibilitando a criao de imagens computacionais produzidas digitalmente pelo usurio. Segundo Lemos6 (2000, p.226):A Arte na era eletrnica vai abusar da interatividade, das possibilidades hipertextuais, das colagens (sampling), de informaes (bits), dos processos fractais e complexos, da noPAREYSON, Lugi. Os problemas da Esttica. 2 edio. Trad. Maria Helena Nery Garcez. So Paulo: Martins Fontes, 1989. 6 LEMOS, Andr. Anjos interativos e retribalizao do mundo: sobre interatividade na era da informtica. http://www.facom.ufba.br/pesq/cyber.5

linearidade do discurso... A idia de rede aliada possibilidade de recombinaes sucessivas de informaes e a uma comunicao interativa torna-se os motores principais dessa ciberarte. A arte eletrnica uma arte da comunicao.

Na arte tecnolgica ou ainda na Ciberarte, salienta-se a interatividade, em que o espectador ativo; ele constri esse processo de leitura virtual. Diana Domingues7 (2000) conceitua arte tecnolgica:Chama-se arte tecnolgica toda a atividade ou toda prtica denotada como artstica que se serve das novas tecnologias como meios em vista de um fim artstico. Trata-se da arte do vdeo, das diversas produes por computador, da arte por rede ligada Esttica da Comunicao e outras manifestaes. Esto aqui includas tambm as performances tecnolgicas por realidades virtuais, dispositivos interativos, ambientes ou esculturas que empregam meios tecnolgicos, esculturas cibernticas e a telemtica ou a soma do computador e das telecomunicaes.

Para tanto, busca-se ampliar essa experincia com reflexes educativas compartilhadas e colaborativas entre professores/pesquisadores e ao mesmo tempo pesquisados em formao continuada da Educao Bsica, sob a forma de produo de imagens-obras de arte, relacionadas ao terceiro paradigma de Plaza. O tipo de criao e produo artstica imagtica, ligada a arte produzida por computador, utilizada como uma alternativa interdisciplinar entre arte- tcnica e tecnologia numa experienciao de outras possibilidades criativas digitais no ensino de Artes Visuais escolar para a formao humana dos alunos, diante de uma sociedade tecnolgica e complexa. Assim, o trabalho realizado em 2008-2009, em duas escolas estaduais da cidade de Ponta Grossa-PR, aliando ensino-pesquisa e extenso indissociveis, possibilitou construir metodologias para o ensino de Artes Visuais em conexo com as novas tecnologias. Aps este estudo foram realizadas duas reunies: uma com a Coordenadora do Ncleo Regional de Educao de Ponta Grossa- PR, e outra com a responsvel pela rea de Arte, no mesmo Ncleo j referido, e todos ficaram na grande expectativa de continuidade, tendo em vista que cada escola possui no mnimo 20 (vinte e cinco) computadores, e por outro lado os professores no tm a formao e competncia para produzir e ensinar arte atravs de conhecimento e prtica em processos criativos de potica em arte digital, sob o domnio do uso de Programas grficos- softwares de aplicao no processo de produo em Artes Visuais e suas interfaces, e ainda de metodologias para o ensino de arte com inovao tecnolgica, uma exigncia contempornea de educao e compreenso do modo de produo da sociedade atual. Portanto, compreende-se por potica ou poisis, uma vontade autoral, constituda no instante potico, ou seja, a poesia desvelando a produo, a ao, a prxis em arte atravs de tcnicas, procedimentos e elementos da linguagem visual,DOMINGUES, Diana. (Org.). A arte no sculo XXI: a humanizao das tecnologias. So Paulo: Editora da UNESP, 2000.7

presentificando- se um repertrio pessoal, no apenas da potica da mimeses de Plato, mas a potica prospectiva de Pareyson, e mais especficamente na perspectiva potica aliada a poisis (trabalho) com novas narrativas pedaggicas e culturais de escola Gramsciana, num processo criativo e recreativo aliando forma e contedo no processo produtivo com arte tecnolgica, na formao continuada de professores de Artes Visuais da Educao Bsica. (NUNES, 2009). 2. OBJETIVOS A proposta de atividade de arte e tecnologia consiste em conhecer, analisar e desenvolver problematizando percursos criativos em poticas digitais em construo com professores em formao continuada, no ensino e aprendizagem de Artes Visuais de escolas pblicas de Ponta Grossa/PR. Buscar uma parceria mais slida entre a Universidade e a comunidade escolar na Formao Continuada de professores como professores investigadores de sua prtica educativa; Criar/Organizar um Blog e juntamente um GT de Arte e Tecnologia formando um grupo de estudos em rede com professores de Artes Visuais de escolas pblicas estaduais de Ponta Grossa, na perspectiva da investigao-ao frente inovao de Arte e tecnologias digitais no ensino de arte escolar; Possibilitar aos professores da Educao Bsica que atuam em Artes Visuais, um percurso de criao com poticas digitais,transformando o computador como atelier de produo em poticas digitais, construindo uma relao interdisciplinar entre artetcnica- e tecnologia no ensino e aprendizagem contempornea de Artes Visuais. Possibilitar tempo e espao de experinciAO para uma possvel e significativa construo de poticas visuais, transpondo para alunos de escola bsica com a mediao do professor de Artes Visuais no espao do Laboratrio de Informtica da escola e/ou do Laboratrio de Informtica de Artes na Universidade.

3. METODOLOGIA A atividade consistir de Palestras e Oficinas de prticas de produo em arte digital e percursos metodolgicos com noes de tecnologia digital aplicada s Artes Visuais; o processo inicial de investigao-ao ser a organizao de interveno com pesquisa e estudos colaborativos aliando os saberes experincias da prtica do professor aos saberes artstico-cientfico para a compreenso da realidade em que atuam profissionalmente; planejamento e percursos didticos de ensino e aplicao de alternativas com o uso de softwares. Nas oficinas haver a produo artstica e tambm tempo e espaos de interatividade atravs do GT de trabalho em rede, atravs do Blog em relao a produo e reflexo das implicaes metodolgicas de ensino com o uso dos programas grficos para construir conhecimento em arte digital e da imaterialidade da arte. Oficina de construo criativa de poticas em Arte Digital, com professores das escolas do Ncleo Regional de Educao numa experienciao criativa e de produo de conhecimento em ensino de Artes Visuais e tecnologia;

Oficina de construo criativa de poticas em Arte Digital com alunos de algumas escolas, com a mediao do professor da escola Bsica num processo de ensinoaprendizagem da arte digital atravs da experienciao criativa e de produo de conhecimento em Artes Visuais e tecnologia.

4. TECNOLOGIAS A atividade utilizar o Laboratrio de Informtica do Departamento de Artes da UEPG, e os Laboratrios de Informtica de algumas escolas estaduais da Rede Pblica da Educao Bsica pertencentes ao Ncleo Regional de Ponta Grossa- Pr, com a mediao de programas grficos especficos, mquina fotogrfica digital, para criao individual e coletiva. Alguns softwares de livre acesso sero utilizados, e outros sero adquiridos pelo presente edital. Sero empregados os seguintes softwares: Corel Painter 11: programa que permite ao usurio criar de forma artstica; Photo Shop: especfico para trabalhar com imagens e manipulao; Corel Draw: programa para criao; -Tambm sero utilizados o Paint- Sistema Windows; Gimp- Sistema Linux, programas mais elementares disponvel de forma irrestrita pelos usurios.

5. AES PREVISTAS Essa atividade se desenvolver no perodo de frias escolares, de 21 a 25 de fevereiro de 2011 (podendo a data ser alterada em funo da demanda), sendo organizada em 5 dias com 8 horas/aula e totalizando 40 horas. Sero contemplados 20 professores da rede pblica estadual de educao. Total de alunos envolvidos do Curso de Licenciatura em Artes Visuais nessa atividade: 3 alunos. Total de Professores do Curso de Licenciatura em Artes Visuais envolvidos nessa atividade: 3 (um dos professores est para assumir como professor efetivo no prximo ms, do corrente ano, Profa Ms Sandra Borsoi Minetto) . Total de Exalunos do Curso de Licenciatura em Artes Visuais envolvidos nessa atividade: 5

Data Aes previstas 21/02/2011 Abertura e apresentao da sistematizao das atividades para manh reorganizao com o coletivo dos participantes. Palestra sobre Arte e tecnologia: possibilidades metodolgicas em processo de criao potica digital. 21/02/2011 . tarde Oficina de construo criativa de poticas em Arte Digital, com conhecimento tcnico para manuseio e aplicao de ferramentas atravs de Programas Grficos especficos para uma experienciao criativa e de produo de conhecimento em arte e tecnologia, na rea de Artes Visuais.

22/02/2011 Palestra com o tema: Os Fundamentos da Linguagem visual e o uso da manh tecnologia digital e a imaterialidade dos processos e objetos artsticos contemporneo. Organizao de Portflios virtuais, e de suportes na construo expressiva/criativa de poticas digital em rede com processos colaborativos envolvendo os professores participantes / da Educao Bsica numa transposio didtica para a docncia com arte e tecnologia. 22/02/2011 Oficina de construo criativa de poticas em arte digital pelos professores tarde com programas grficos especficos para criao em arte com tecnologia digital 23/02/2011 Oficina de construo criativa de poticas em arte digital pelos professores manh com programas grficos especficos para criao em arte com tecnologia digital 23/02/2011 Oficina de construo criativa de poticas em arte digital pelos professores tarde com programas grficos especficos para criao em arte com tecnologia digital 24/02/2011 Aplicao pelos professores participantes do Curso, de Programas manh Grficos especficos para produzir arte digital, fazendo uma transposio didtica ao acesso inovao tecnolgica no ensino e aprendizagem de processos criativos digitais a alunos da escola e/ou comunidade do entorno da escola e/ou Universidade, no Laboratrio de Informtica de Escola e/ou Universidade 24/02/2011 Aplicao pelos professores participantes do Curso, de Programas tarde Grficos especficos para produzir arte digital, fazendo uma transposio didtica ao acesso inovao tecnolgica no ensino e aprendizagem de processos criativos digitais a alunos da escola e/ou comunidade do entorno da escola e/ou Universidade, no Laboratrio de Informtica de Escola e/ou Universidade 25/02/2011 Aplicao pelos professores participantes do Curso, de Programas manh Grficos especficos para produzir arte digital, fazendo uma transposio didtica ao acesso inovao tecnolgica no ensino e aprendizagem de processos criativos digitais a alunos da escola e/ou comunidade do entorno da escola e/ou Universidade, no Laboratrio de Informtica de Escola e/ou Universidade 25/02/2011 Criao/manuseio de um Blog de Arte digital (j criado desde o incio da tarde atividade) para interatividade da produo e reflexo (na continuidade ps-curso da formao continuada de professores, formando um GT de Estudo e Pesquisa em Arte e Tecnologia Digital, via Blog e com Encontros presenciais) Elaborao de Relatrio (manh) Debate e Apresentao das produes de arte digital criadas pelos professores participantes e expostas numa mostra virtual no Blog e tambm impressas em suporte de canvas, como material didtico para escolas. 6. ESTRATGIAS DE SELEO DE PARTICIPANTES Os participantes da atividade sero professores da rede estadual de ensino do Ncleo Regional de Educao de Ponta Grossa- Pr. O primeiro critrio adotado para a

seleo dos participantes ser a mesma adotada por este ncleo: escolas que apresentem maior carncia na rea a qual o projeto destinado. Os participantes da atividade sero professores que atuam com o Ensino de Artes Visuais e que possuem formao na rea de artes, em nvel de graduao no Ensino Superior, e alunos de algumas escolas, estes sero participantes do Projeto de Extenso Escola da Bola _ UEPG (meninos e meninas, com idade entre 13 e 15 anos) que sero previamente selecionados por sorteio aleatrio junto a coordenao geral do referido Projeto mencionado acima.

7. SISTEMTICA DE AVALIAO A atividade ser avaliada permanentemente, entre equipe ministrantes e participantes no acompanhamento e reavaliao a ser feita a cada trmino de atividade diria e realizada pelo grupo de forma escrita e oral na busca de resolver problemas e avanar com qualidade, pois ter vrias frentes de interveno no uso e aplicao de percursos com arte digital. Entrega de relatrio escrito em toda atividade realizada e contemplando uma anlise para novas possibilidades. Para isso a avaliao ser por portflio registrando a memria do processo individual de cada participante e de uma avaliao por instrumento digital. Tambm ser avaliado o processo de mediao do Professor participante na aplicao metodolgica de ensino e aprendizagem com o uso de programas grficos especficos para criao em arte digital com alunos no Laboratrio de Informtica de escola e/ou Laboratrio de Informtica do Departamento de Artes- UEPG/Pr.

8. RESULTADOS ESPERADOS Com a atividade pretendida esperam-se alguns resultados, como: Aproximao e parceria entre Universidade e comunidade escolar; Desafiar professores em atuao no ensino superior na compreenso de saberes e prticas da docncia em Artes Visuais em relao ao conhecimento e inovao tecnolgica, tendo em vista a realidade concreta da escola, professores e alunos objetivando a qualidade educacional dos envolvidos; Que os professores formadores e os professores em formao continuada construam parcerias de estudos e prticas criativas em arte digital, atravs de criao de GT de Arte e Tecnologia Digital numa oportunidade impar de aprendizados conjuntos tanto de professores universitrios como de professores de Educao Bsica atuantes no ensino e na aprendizagem da Arte Visual contempornea; Os professores aps o curso sejam propositores e possam assumir em suas prticas de ensino na escola a produo da arte digital, tanto terica como prtica, com autonomia para a melhoria da qualidade educacional dos envolvidos ;

Que os Laboratrios de Informtica possa se transformar em ateli de criao e que as tecnologias de Informao e Comunicao- TIC sejam frentes de inovao tecnolgica no ensino de Artes Visuais e suas interfaces na formao humana e humanizada dos alunos, professores, e comunidade escolar na formao para a cidadania ; Que o Blog seja um mediador e organizador de portflios da produo artstica digital e de leituras e reflexes em arte, com a participao de trabalho em rede de cooperao e investigao-ao entre profissionais do ensino superior e da Educao bsica, buscando a melhoria e a qualidade do ensino de Artes Visuais, numa relao hibrida da potica plstica convencional e da potica da arte digital. Apresentar trabalhos cientfico com os dados e resultados da atividade;

9. ORAMENTO PREVISTO Cdigo do Especificaes das Totais Elemento despesas de Despesa 33.30.30 Material de Software para pintura digital-Corel Consumo POINTER 11- gazetaweb.com 1.250,00 Software Corel Draw ou outro de ltima gerao. 1.500,00 Cartucho e papel para impresso de 1100,00 metodologias de anlise. Compra de suporte em Canvas e 1000,00 Lona como suporte com barbante. Impresso das obras criadas pelos professores como material didtico. __________________________ 1000,00 Material didtico ___________ 2.000 Criao de BLOG da produo da arte digital e atualizao e Criao pela Plataforma do Estado- SEED, formando um GT de trabalho em 1500,00 rede em parceria com o Ncleo Regional de Educao-Ponta Grossa/PR

33.30.33

Passagens despesas locomoo Professores Palestrantes convidados

e 1passagem area Braslia- Curitibacom Braslia dos 1passagem rodoviria- CuritibaPonta Grossa- Curitiba Porto Alegre- Curitiba- Porto Alegre 1 passagem rodoviria - CuritibaPonta Grossa- Curitiba

400,00 25,00 400,00 25,00

33.30.36

33.30.39

Servios de 6 Dirias terceiros Pessoa Prestao de servio por pessoal fsica tcnico especializado em tecnologia. Servio de terceiros Manuteno de equipamentos Pessoa Jurdica TOTAL GERAL

1.200,00 2000,00 1600,00 15.000,00

SUBPROJETO 2 TECNOLOGIA SOCIAL: um jogo de sade e paz 1. DETALHAMENTO DO PROJETO 1.1. HISTRICO A presente proposta originou-se da possibilidade de ampliar um Projeto de Extenso desenvolvido h quase um ano na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), intitulado Escola da Bola: Centro de Formao e Deteco de Talentos Esportivos (doravante denominado Escola da Bola - UEPG). O projeto Escola da Bola UEPG atende cerca de 300 escolares de ambos os sexos, com idade entre 07 e 15 anos, que residem em comunidades localizadas no entorno do Cmpus Universitrio da UEPG. Um estudo preliminar realizado nesta localidade8 demonstrou que grande parte da populao estava convivendo em um local de grande vulnerabilidade social, decorrente principalmente do trfico de drogas9, do nmero de homicdio, latrocnio e brigas/richa; da falta de segurana para utilizao dos poucos espaos pblicos de lazer existentes; pela desestruturao familiar decorrente da ausncia dos pais que necessitam trabalhar para buscar o sustento para a famlia e desta maneira os irmos mais novos normalmente acabam ficando sob a tutela dos mais velhos; pela dificuldade dos professores em conseguir estabelecer normas e valores para estes indivduos10 Entende-se o esporte como um fenmeno social que apresenta um grande potencial mobilizador, por isso, optou-se em utiliz-lo como estratgia para trazer parte desta populao para dentro da Universidade. Para isto, foram feitas visitas nas escolas e a divulgao do projeto junto a direo das mesmas, mostrando que o principal objetivo das atividades era a formao do cidado, tendo em vista que apenas 2% da populao apresenta o perfil necessrio para ser considerado um talento esportivo, desta maneira sendo fundamental trabalhar com valores humanos para que estas crianas e adolescentes conseguissem se tornar talentos sociais. O Projeto Escola da Bola - UEPG oferta atividades no contra turno escolar, onde os inscritos podem participar de treinamentos em futebol, futsal, voleibol, basquetebol, atletismo, dana (Hip-Hop e bal), jud, natao e handebol. A contrapartida freqentar as atividades que acontecem de segunda

Estudo realizado pelos acadmicos do primeiro ano do Curso de Licenciatura em Educao Fsica na disciplina de Fundamentos Sociolgicos e Antropolgicos da Educao Fsica e dos Desportos, sob a superviso do Prof. Dr. Miguel Archanjo de Freitas Junior. Ponta Grossa, agosto de 2009. 9 Relatrio Anual da Polcia Militar do Paran, 1 Batalho do Interior, Ponta Grossa 2009. 10 Para uma anlise preliminar pode-se consultar o levantamento realizado atravs do Projeto de Desenvolvimento das Cidades do Paran, coordenado pela FIEP. Disponvel em http://www.fiepr.org.br/redeempresarial/nucleo/pontagrossa/uploadAddress/Relatorio_Proj_PG_Jd_Parai so[62490].pdf . Entretanto este relatrio quando comparado com dados apresentados pelos jornais locais e pelo levantamento dos acadmicos, revela uma viso idlica da realidade.

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a quinta-feira; ter um bom rendimento escolar; respeitar as normas de convivncia que so criadas pelos prprios participantes e ainda cabe aos pais o compromisso de participar das reunies de avaliao que acontecem trimestralmente. Neste aspecto salienta-se um dos diferenciais do projeto, que o contato existente entre a Escola, o Projeto e a Famlia, o que tem gerado resultados significativos, para os diferentes segmentos envolvidos, dentre os quais destacase: 1) os acadmicos esto tendo a possibilidade de fortalecer a sua formao, seja no contato dirio com os alunos e/ou nos encontros peridicos realizados com os professores das escolas. Tal experincia tem proporcionado material emprico para construo de inmeros trabalhos cientficos que esto sendo apresentados em eventos de diferentes nveis acadmicos. As dificuldades encontradas no cotidiano tem servido como fator de problematizao para a construo de projetos de ps-graduao Latu Sensu e Strictu Sensu, Diante disto, verifica-se que o esporte no tratado como um fim em si mesmo, mas um meio de reflexo de muitos problemas que afetam a nossa sociedade e isto tem levado os envolvidos a pensarem na sua prtica, adequando-a e refletindo-a constantemente; 2) o trabalho realizado at o momento pode ser visto como um exemplo de tecnologia social, que objetiva qualificar e ampliar a ao de coresponsabilidade no desafio de superar as desigualdades que atinge principalmente os alunos de escolas pblicas. Em menos de um ano, o projeto tem auxiliado para que o aluno melhore a sua auto-estima, percebendo que o sucesso do seu futuro acadmico depende inicialmente da sua prpria dedicao. Entretanto, caso seja necessrio ele pode contar com o apoio pedaggico oferecido dentro do prprio Escola da Bola - UEPG, o que tem sido fundamental para que os participantes superem as suas dificuldades de aprendizagem melhorando o seu auto-conceito e principalmente a elevao da sua auto-estima, graas ao trabalho desenvolvido pelos monitores os participantes percebem que eles so capazes de realizar com sucesso as tarefas propostas. importante destacar ainda, a significncia simblica do projeto acontecer nas dependncias da prpria Universidade, fato que acaba diminuindo a distncia entre os participantes e a instituio, a qual aprioristicamente era vista por esta populao como um espao destinado fundamentalmente para a formao de pessoas pertencentes a uma classe social privilegiada. JUSTIFICATIVA Quando se fala em tecnologia, a primeira imagem que nos vem a cabea a utilizao de hardwares, softwares e outros recursos presentes na sociedade contempornea. Entretanto, quando este conceito relaciona-se com a formao da 1.2.

educao bsica, torna-se necessrio pens-lo na sua amplitude, o que nos remete para o desenvolvimento da Tecnologia Social. Partindo do conceito de Tecnologia Social, este projeto apresenta trs atividades interdependentes que buscam a participao coletiva no processo de organizao, desenvolvimento e implementao das aes que sero realizadas para auxiliar na melhoria da formao educacional dos participantes, aliando o conhecimento popular, a organizao social e o conhecimento tcnico-cientfico. Incentivar crianas e adolescentes a manter o hbito sistemtico de estudo, uma tarefa que demanda perseverana, muito trabalho, dedicao e estratgias motivadoras. Os dados da PNAD 2008, (Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios) mostram que no Brasil 95% das pessoas passam pelo sistema educacional, mas uma quantia significativa destas pessoas permanecem em mdia 7 anos na escola, ou seja, grande parte dos estudantes no consegue completar o Ensino Bsico. Este indicativo nos revela que atualmente um dos problemas centrais do sistema educacional brasileiro fazer com que os alunos permaneam motivados para adquirir conhecimento. Tal problemtica nos remete para uma ao conjunta entre os professores, a escola, os estudantes, a famlia dos estudantes e as pessoas ligadas a sua formao complementar, os quais devero buscar alternativas para que o conhecimento apreendido seja relevante para a vida do indivduo e no somente para cumprir um programa pedaggico. Nos prximos seis anos o Brasil ser alvo de observao de todo o mundo, pois sediar os eventos esportivos mais importantes do planeta. O esporte por si s, no ir resolver os problemas individuais e sociais, mas ele apresenta a possibilidade de agregar a comunidade para levantar os seus problemas, incentivando-os a refletir sobre estes problemas e despertando nos participantes a possibilidade de transformao das relaes que mantm consigo mesmo e com os outros. Entretanto, do ponto de vista educacional necessrio que o esporte explore o seu potencial motivador e para isto torna-se necessrio que supere os limites das quatro linhas da quadra e passe a ser utilizado como um tema gerador que permita a reflexo de inmeros fatores/problemas sociais presentes no cotidiano dos escolares, tais como: criao, reflexo, respeito e atitude crtica diante das regras; estmulo para uma vida saudvel, longe das drogas, do lcool e das ms companhias; a importncia da educao formal como um meio facilitador para a ascenso social; a valorizao do prprio corpo e a melhoria da qualidade de vida; o respeito aos colegas; a valorizao da arte e da cultura como elementos da nossa identidade, etc. Parte-se de pressupostos baseados em uma proposta ps-moderna do processo ensino aprendizagem, onde neste tipo de abordagem a aprendizagem ocorre a partir da proposio de situaes problemas, os quais sero apresentados para os participantes com base em situaes emergidas do seu cotidiano (DEWEY,1959). Mas para que isto ocorra, todos devem estar motivados e preparados para aceitar este desafio e com base nesta perspectiva que apresentamos as atividades que podero auxiliar para que alunos, professores e familiares busquem uma formao educacional contnua e significativa. A integrao das prticas corporais, sociais e da sade, considerando a possibilidade de uma formao continuada dos educadores e educandos e a conseqente troca de

experincia do conhecimento popular emergido do cotidiano e do conhecimento cientfico decorrente dos estudos acadmicos produzidos no seio da Universidade uma possibilidade significativa para o desenvolvimento da cultura cientfica. Com o objetivo de buscar possibilidades para ampliar o entendimento dessas questes, o presente projeto prope a organizao de trs atividades interdependentes que envolvem a comunidade escolar, a