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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS ASSOCTAçOES DE FORAMTNÍFEROS E TECAMEBAS DA FOZ DO RtO tTAJAf -AçU, SC, RELACTONADAS COM OS SUBAMB|ENTES DE DEPOSTçÃO Rosa Penha dos Santos Orientador: Prof. Dr. Setembrino Petri i D|SSERTAçÃO DE MESTRADO Area de Concentraç€lo: Paleontologia e Estratigrafia Såo Paulo 1987

Transcript of INSTITUTO - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações ... · uma alíquota de 10cc de sedimentos...

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOINSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

ASSOCTAçOES DE FORAMTNÍFEROS E TECAMEBAS DAFOZ DO RtO tTAJAf -AçU, SC, RELACTONADAS COM OS

SUBAMB|ENTES DE DEPOSTçÃO

Rosa Penha dos Santos

Orientador: Prof. Dr. Setembrino Petri

iD|SSERTAçÃO DE MESTRADO

Area de Concentraç€lo: Paleontologia e Estratigrafia

Såo Paulo

1987

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOINSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

DEDALUS-Acervo-lGC

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ASSOCIAçOES DE FORAMINÍFEROS E TECAMEBAS

FOZ DO RIO ITAJAI-AçU, SC, RELACIONADAS COM

SUBAMBIENTES DE DEPOSIçÃO

Rosa Penha dos Santos

Orientador: Prof. Dr. Setembrino Petri

DISSERTAçÃO DE MESTRADO

COMISSÃO

nome

Dr . S. Petr i

EXAMINADORA

Presidente:

Examinadores: Dn. J.C.Mendes

Dr . lV. L. Ponçano

São Paulo

1987

DA

OS

fNoICEt*P5::l

Páe.

RESUMO-\-ABSTRACT

1. TNTRODUçÃO

1.1. OBJETIVO

r.2. LOCALTZAÇÃ,0 DA ÃREA

I.3. MATERIAL E MÉTODOS

1. 3. 1. TÉCNICAS DE FOTO}4ICROGRAFIA

I.3,2. CÃLCULO DA DIVERSIDADE

1.4. TRABALHOS ANTERIORES E ASPECÎOS GEOLOGICOS REGIONAIS..

1.4.1. GEOLOGIA PRE-CAMBRIANA DA ÃREA

I.4.2. GEOLOGIA QUATERNÃRrA 009

I.4.3. SUBSTRATO SEDIMENTAR DO

r.4.4. SALINTDADE E VARrAÇÃO DA

ITAJAf-AÇUVAZÃO

2, OS SUBAMBIENTES DA REGIÃO 013

3. FORAMINfFEROS E TECAMEBAS 015

3. I. SUBAMBIENTES RECONHECIDOS 01 5

s.2. RELAÇÃo DAS ESPECIES COLETADAS 01s

3.2,T. RELAÇÃO DAS ESPECIES COLETADAS

3.3. ECOLOGIA

3. 3. 1. CONCEITOS DE ASSOCTAçÃ0

s . 3 .2. ASSOC IAÇ.ÃO DE TECAMEBAS

3. 3. 3. ASSOCIAçÃ0 TníLocuLanena patensís e MiLiammina

fusea 04ó

3.3.4. ASS0CIAçÃO Ammonia, NonioneLLa e milio1ídeos 051

3.3.5. ASSOCIAÇÃO Hanzauaia eoneentniea 051

3.4, RELACÃO ENTRE OS SUBAMBIENTES E AS ASSOCIAÇÕES 058

3.5. CoMPARAçÃO COM TRABALHOS ANÁLOGOS 063

3.6. DIVERSIDADE ESPECITTCR 065

4. CONCLUSÕES 072

REFERENCIAS BIBLIOGRÃ,FICAS. . 098

AGRADECIMENTOS 101

1

ii001

001

001

003

004

006

007

007

010

0I2

E ABUNDÂNCIA

015

041

041

041

Fíg. 1 -

Fig. 2 -Fig. 3 -Fig. 4 -Fig. 5 -

TNDTCE DAS FIGUR.AS

Pág.

Mapa de localização da ãrea estudada com distribuiçãodas amostras .. .. 002

Distribuição das amostras com Teca¡nebas 042

Abundância absoluta das tecanebas nas amostras 043

Distribuição das amostras con TríLoculanena patensis 047

Abundância absoluta de TviLocuLat,ena patensis nas anostras . 048

Fig. 6 - Distribuição das amostras com Miliammina fusca . 049

Fig, 7 - Abundância absoluta de MiLiammina fusca nas amostras , 050

Fig. 8 - Distribuição das amostras com Ammonia beccat,ii 052

Fig. 9 - Abundância absoluta de Annonía beccarii nas amostras 053

Fig, 10 - Distribuição das anostras com Non¿oneLLa atlantica ... 054

Fig. 11 - Abundância absoluta de NonioneLLa atlantíca nas anos -tras . 055

Fig. J.2 - Distribuição das anostras con xriiliolídeos . 056

Fig. 13 - Abundância absoluta de foraniníferos da famí1iaMiliolidae nas anostras .. . , 057

Fig. 14 - Distribuição das amostras com Hanzal,)aía concentz'ica .. 059

Fig. 15 - Abundância absoluta de Hanzauaia concentrica nasamostras 0ó0

Distribuição das amostras com fndice de Diversidade(I.D.) maior . 066

Distribuição das amostras con fndice de Diversidade(I. D. ) nédio . 067

Distribuição das anostras con lndice de Diversidade(I.D.) nenor . 068

Fig. 16 -

Fig. 17 -

Fig. 18 -

IIj

I

INDICE DAS TABELAS

Páe.

Tabela I - Número total de Foraminíferos por amostra 023Tabela II - Núnero total de Tecamebas por amostra 037

Tabela III - Freqüêncía dos taxa rnais representativos de Foraminíferos e Tecamebas por anostra 044

Tabela IV - fndices de diversidade (I.D.) de Foraniníferos e

Tecarnebas 069

fNDIcE DAS ESTAMPAS

. -õ.l

Estampa I ..., 076

E s t arnpa IL.. 078 ì

Estampa IIL, 080 |:

Estampa IV , .. 082 I

Estampa V .,., 084 l

Estampa VI . .. 086 i:

Estampa VIL. 088

Estampa VIII . 090 ì

Estampa IX ... 092 ,

:

Estampa X .,.. 094

Estanpa XL.. 096 i

I

RESUMO

A presente dissertação trata de un levantanento dadistribuição de forarniníferos e tecanebas atuais. no baixo rio Itajaí-Açu, Est.ado de Santa Catarina, atê a re giáo rnarinha sob a influência deste rio, con o objetivo de se estabeLecer um padrão dedistribuição destes organismos e sua possíve1 utilização na interpretação da hidrodinânica das correntes fluviais e costeiras,principalrnente as de maró.

Foi possíve1, deste nodo, distinguir os seguintessubanbientes: a) narinho; b) estuarino; c) Saco de Fazenda e mo-thes fluviais; d) fluvial . No subambiente f 1uvia1- foi possível distinguir ãreas de naior influência narinha e áreas de ¡nenor influência rnarinha., possivel-rnente ligadas ãs direções das correntes f1uviais e de ¡naré.

A distribuição das associações dos organisnos enpauta foi conparada con a distribuição nas regiões flúvio-marinhasda f oz do

^io Doce e do Sis tema lvlariri cu-S . I{ateus , no Estado do

Espírito Santo. Ressaltou-se desta cornparação que os três siste-mas fllvio-rnarinhos são diferentes entre si, diferenças estas explicadas pelo naior ou nenor grau de penetração das coÌrentes demaré rio adentro.

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ABSTRACT

The purpose of thís research úas to establdsh thepdl;tern of dístr,íbut¿on ôf Líuíng foramínífers and thecamoebíansalong the Louer ftajaí-Açu r,íoer and adjacent oceq.n ín the Stat;eof Santa. Catanina, BnazíL, and to interpret thís pattenn in theLight of the ínterpLay of ríuen and t¿daL cu?r.ents.

The distríbution of these oz,ganísms alloued l;hez'ecognitíon of the folLouíng sub enuiz,onnent s : a) naz'ine;b) estuarine; c) ttsaco da Fazenda't and "noLhest'; d) fLuuiatiLe.A"eas of marked maríne infLuence and az,eas of manked z,íuet,ínfLuence aere detected uithín the fLuuial;iLe subenuíTonmentof r'íuer and tidal cu"Tenta z'efLectíng l:he int.erpLay.

Compaz'isons uith símíLar míxed fluuiatíLe andmaz,ine patte?ns of these oz,ganísms ín the Sta.te of EapínitoSanto, Bt"azíL, at the noul:hs of the Doee Ríoez, and the Mariricu-S, Mateus rioer systen re,¿eaLed sígníficant dífferences betueenthese r,íoer systems as the tesult of díffez,inq penetratíon ofmarine üateps aLong the t,íoen channeLs.

1. T NTRODUCAO

1. I. OBJETIVO

0 presente trabalho ten como objetivo precípuo o

estudo ecológico dos foraniníferos e tecarnebas ocorrentes na fozdo rio Itajaí-Açu, sc. A foz do Itajaí-Açu corresponde a un estuãrio, ou seja, não oferece condições favoráveis ã formação de um

de1ta. Incluimos a1iás, nas nossas investigações os foraminíferosda parte nerÍtica fronteiriça. Procurou-se caracteri zar cli feren-tes associ ações .

Estudos anãlogos sobre foraminíferos e tecamebasram reali zados por PETRI ( 19 7s, l97g) , respectivamente, no rioce e nos rios lvlariricu e São N,rateus,

foIlo

A i nferênci a de c aracterís ti casse grandemente na extrapolação de informaçõesrentes aos táxons identificados. Grosso modo,tinguidos foram o eu-ha1ino, meso-halino e õfi

eco I ógi cas bas eou-da literatura refeos subambientes disgo-ha1ino.

r.2. LOCALT ZAÇÃ0 DA ÃREA

A foz do Itajaí (Fig. 1) está localízada na regiãocosteira norte do Estado de Santa Catarina, atingindo una larguramáxina de cerca de 2km. Orienta-se no sentido Norte-Su1.

A bacia fluviaparte ârea do pré-cambriano.nentos fluviais do rio er na

marinhos.

1 do rio Itajaí-nçu abrange na maiorSó em pequena faixa ocorre os secliárea li torânea, sedimentos rnis tos e

Sob o ponto de vista morfológico, o 1i toral catari-

.003.

nense pode ser dividido em duas porções que apresentam características inteiramente diferentes.

Ao Norte, onde se situa a â.rea estudada, o embasamento pré-cambriano ati.nge o mar en quase toda a extensão, exce-tuando-se pequenas planÍcies costeiras ocupadas por depósitos ma

rinhos e continentais. Ao su1, desenvolvem-se extensas planíciesessencialmente formadas por depósitos marinhos e f1úvio-lacustri-nos.

I . 3. T{ATERIAI E NIÉTODOS

A anostragem foi feita pelo Dr. WALDIR LOPES PONçA

N0, ao longo do rio Itajaí-Açu com auxílio de um barco, e a coleta do material foi realizada com um amostrador de fundo do tipoVan- Ve en.

Foram coletadas I7.4 amostras em vãrios pontos localizados não só na foz do rio em apreço, como situados ã montantee na porção proximal da região nerítica (Fig. 1).

A distribuição das amostras sedinentol6gicas nos ma

pas aqui reproduzidos foi baseada em PONçANO (1985).

Os trechos amostrados compt""n¿"r os seguintcs subarnbientes: 1) Fluvial; 2) Estuarino; 3) saco da Fazenda e regiãodos nolhes e 4) l''tarinho (i.-ig. 1).

A chamada região dos molhsembocadura do rio. Antigamente, haviaareia de direção aproxinadamente N-S e

tro, dificultando o acesso ao ponto. Os

retilinidade ao canal de acesso.

Em seguida ã coleta acrescentou-se a cada amostr¿ìuma solução alcoólica de rosa cle bengala, utilizancio-se o mótorlo

es situa-se pr6ximo ã de

nessa região um pontal de

que avançava canal aclcn-molhes propi ci aran mais

.004.

de U/ALTON (1952), com a finalidade de detectar a prcsença de foraminíferos vivos. Verificou-se a presença de testas coloridas tanto no subambiente marinho (amostras 5,4,6, B, 10, 12,13, 14,15,16, 18, 19, 23,24 e 2s) como também nos subambientes estuarino(amostras 22, 26, 27, 28 e zg) e fluvial (arnostras 32, s4, 3j,47,50, 57, 61, 74, 79, 91, 94, 91, gó e 104).

No laboratório, inicialmente, separou-se en Beckersuma alíquota de 10cc de sedimentos de cada amostra. O material coletado foi lavado, peneirado em jogo de peneiras "Granutest" comaberturas de 0,297nnrn - 48 mesh, 0,105mm - ls[) nesh, 0,06zmm - zsOmesh e 0,044mm - 325 mesh.

Posteriormente as frações retiradas en cada uma clasnalhas foram levadas a uma estufa, ã temperatura de 50oc por 5 horas. Após a secagem, o naterial foi colocado em Beckers e tratadocom tretacloreto de carbono, ocorrendo, assim, a flutuação cios fgraminÍferos e outros organismos (diatonáceas, ostracodes, rolus-cos' tecanebas etc.), facilitando a separação dos rnicroorganisnns.Estes em seguida, foram passados em um filtro de pano de algoclão.Depois de sêcos, foram colocados em placa metálica quadriculaclapara coleta. Separaram-se os esp6cimes sob lupa binocular com pince1 "Renbrandt" 00, contados, triados e fixados em 1âmina seca cle

papelão (lâninas especiais do tipo porta-foraminíferos) com umasolução de goma adragante, fornol e glicerina. O trabalho efetua-do em cada amostra constou do reconhecimento e da contagen do número de indivÍduos de cada espócic. Os cá1cu1os foram feitos d<-r

total de testas encontradas por gênero ou família, separadamente.calculou-se, depois, o número total de testas nas associações.

A etapa seguinte foi a da identificação sistemáticadas espécies.

1.3.1. TECNICAS DE FOTOT{ICROGRAFIA

Foram utilizados dois tipos de técnicas païa execu-

.005.

ção das fotomicrografias: nicroscopia õptica, executada nos laboratórios do Instituto de Geociências da lJnivers idade do Rio Gran-de do Su1; e por microscopia eletrônica de varredura, no Institu-to de Química da UNESP, en Araraquara.

A nicroscopia 6ptica foi ernpregada no caso de esp6cimes raros, que não podiam, por isso ser destruídos. Algumas ni-crofotografias foram executadas com cânara fotográfica Leitz,adaptada en fole e objetiva de 5X, com diafragma. A ¡naioria delas porém, foi obtida com cârnara fotográfica automãtica Zeiss, (con fotômetro IvlC6 3A) acoplada em rnicroscópio Zeiss de transmissão comluz incidente refletida.

Com finalidade de salientar detalhes de ornamentação, os espécirnes forarn recobe rtos por uma finâ pe1ícuIa brancacom c loreto de amônia.

Na mícroscopia eletrônica de varredura as fotomicrografias foram obtidas em nicroscópio elet¡ònico de varredura ;fOimodelo J.S.I,!. - P 15 do Instituto de QuÍnica de Araraelrrara, uNESp.

A técnica uti lizada (COIMBRA et al. 1980) pernite a obtenção dasfotomicrografias con naior nitidez de detalhes morfológicos dosespécines, se compaÌada corn a rnicroscopia óptica. Sõ se laaçõu nãoda fotonicrografia por rnicroscopia eletrônica no caso dos espécirnes maís abundantes de foraninÍferos.

O trabalho de preparação das amostTas envolveu. amontagen. dos espécínes en posições adequadas, Estes foram coladosem suporte de metal apropriado. para que as estïuturas da sua morfologia pudessem ser salientadas, esta nontagen foi levada ao me

talizador JEOL-JEE-SS. Neste aparelho cada espécine 6 submetido a

um ambiente de alto vãcuo, e recoberto primeiro por una películade carbono e, depois, por uma pelÍcula de ou_ro 24 K. Essas pe1ículas são obtidas pela vapori zaçáo de eletroclos dos respectivosmateriais.

O suporte con os espécimes já metalizados é colocado na coluna do nlcroscópio eletrônico e focalizado na tela clc

.006.

TV. ì)assa-se a fotografar un de cada vez. Empregaram-se, no c¿tso,aumentos variáveis entre 100 e S00 diânetro en função do tamanhodos espécines.

I.3,2, CÃLCULO DA DIVERSI.DADE

Para cada amostra estudada foi calculado o índicede diversidade dos foraminíferos e tecamebas.

O índice de diversidade utilizaclo foi o de SII^NNON6 I{EAVER (1949), (cf. PIELOU, 19i5), calculado no computador etetrônico do Instituto de Biociências da usp. A fórnula usada parao cálculo do índice de díversidade é:

c

H' = -X ni ' nii--l

-Ñ rn -Ñ onde

H' = índice de diversidade

N = número total de indivíduosS = núnero total de esp6cies

ni = número de indivíduos por espécie (i)ln = logarítno natural

Nas amostras onde o número de microorganis¡r¡os õ I oíndice de diversidade é igual a zero.

Quando S = N, terenos o náximo de diversidade postoque cada indivíduo pertence a uma espécie diferente, En contraposição, o mínimo de diversidade ocorre cluando todos os indivíduos(N) pertencerem a uma única espõcie (S = 1). O índice de diversi_dade é quantificado utilizand.o-se como referência os 2 extrernosaci ma.

I.4.

' 007

TRABALHOS ANTERIORES E ASPECTOS GEOI,ÓCICOS REGIONAIS

Grande núrne¡o de trabal-hos f orarn publicados sobre a

geologia do Estado de Santa Catarina. A esmagadora naioria, porén,versa sobre aspectos geol69icos das unidades pré-carnbrianas.

1.4.1. GEOLOGIA PRE-CA¡{BRIANA DA ÃREA

Segundo I-IASttI et a1, (197S) a ârea p16-cambri an¿r cla

bacia situa-se no sistena dobrado Tijucas, una das unidades geo-tectônicas, das regiões sudeste e su1 do Brasil.

A região de Itajaí 6 considerada por CESAR (1980) ,

cono pertencente ao Grupo Brusque, faixa rn6vel ou retrabalhada noCi-c1o Bras i 1i ano.

J0ST q HARTI,IANN (1984) adotam a subdivisão de tjASUIet a1. (1975) para o pré-cambriano da região, introduzindo comomodificação principal na área ern questão, a charnada "Ca1ha Molás-sica Sudeste" adjacente ã faixa de dobramentos Tijucas. Esta compreende á¡ea de ¡ochas metamórficas que se inicia na região cle

I taj aí e se estende en direção clo Rio Grande clo Su1.

SILVA (1983) publicou napa geológico compreenclendoIluajaí e área a suI. Neste observam-se as seguintes unidades: cinturão granulíti co- charnoq uíti co, comp Iexo metam6rfi co-mignatÍtico,o complexo metanórfico Brusque, os granitóides e os depõsitos mo

dernos, onde situa-se a cidade de Itajaí.

TRAININI et al. [1978) subdividi.ram o Grupo Brusc¡ucnas Formações Botuverá e Queçaba. Os contatos da Formação Botuve-rã com o complexo granulítico de Santa Catarina, e do Grupo lta-jaí, discutido adiante, são do tipo tectônico.

SI L\¡A 6 DI¡,S (1981 a e b) e SOttL (1977) proì)usc r.irrn

.008.

fosse a denorninação "Grupo Brusque', trocada para ,'Cornplexo Metanórfico Brusque", face ao caráter polimetamórfico dessas rochas,corn várias fases de dobranento e transposiç.ão de estruturas. O

cornplexo é subdividido ern duas seqüências (SILVA, 1983), a saber:una inferior, tentativanente colocada no proterozóico Inferior, e

denorninada seqüência vulcano-sedinentar do rio Itaj aí-I,!irim, e outra superior, colocada no Proterozóico lr4édio-Superior e denomina-da seqüência sedimentar. Esta última corresponde ao que vários autores denorninan Grupo Itajaí (MÄACK , 1947; SALAIT'IUN I et al . 1961 ;

SCHULTZ JR., 1969; SCHoBBENHAUS et a1. 1984). O Grupo Itajaí de-senvolve-se ern três bacias no Estado de Santa Catarina. A nais me

ridional corresponde ã tracia do rio Itaj aí-Açu e as outras d.uasre lacionam-se às bacias de Canpo Alegre e Corupá, próximas à divisa com o Estado do Paraná. Segundo (SCHOBBENHAUS et al . 19g4) a

sedimentação do Grupo ltajaí é representado por seqüências nolás-sicas, e na bacia do rio Itajaí-Açu a porção basal 6 definida poruma seqüência pre doni nant enent e pelítica constituída por folhelhos,siltitos, arenitos, ardósias e argilitos. Ta1 seqiJência corresponderia ã Formação Ibirana de IIAACK (1947) e, em parte, ã FornaçãoGarcia de SALAIT{UN I et a1. (19 61) e SCHLILTZ JR. er at . (1969) .

Ainda de acordo con SCHOBBENHAUS er al, [1984) o tôpo da seqüência é constituído por rochas sedirnenta¡es de naturezapsarnÍtica-psefítica. São conglomerados grosseiros intercalados a

arenitos tanbém de granulação grossa. Essa seqüência superior corresponderia ãs Fornações Gaspar e conglornerado Blurnenau de I,IAACK

(1947) e SALAMUNI et al. (1961) e ã Fornação Baú de SCHULTZ JR,et aI. (1969). Para SILVA q DIAS (1981, g e Þ), porén, a estratigrafia 6 diversa. Segundo êsses autores, a seqüência basal carac-teriza-se, por una sedimentação grosseira, do tipo red-beds rel,acionada a depósitos fluviais, consti tuídos por uma fácies arenosagrosseira (Fornação Gaspar), com abundantes intercalações de congJ.omerados (Forrnação Baú), que atingem espessuras de I20 netros.

Ern suna, pode-se dizer que a estratigrafia do GrupoItajaí ainda não está ben estabelecida e é objeto de controv6rsias.Tanb6n a caracterÍstica não metan6rfica ou rnetamórfica incipientedessas ¡ochas ten sido muito discutida. Em traballio recente I,IACE

. 009.

D0 et a1. (1984) verifi.cararn a presença de incipiente netamorfis-mo nessas rochas (anquirnetanorfisno) . Através do nétodo Rb/Sr es

ses autores determinaram idades de 588 t48 M.¡., para a deposiçãodos sedinentos, e de 550 lrf ,4. para o fraco evento metan6rfico ob

servado, caracteri zando portanto o Gïupo Itajaí como pertencenteao Ci clo Brasiliano.

L,4 .2 .

0s

mais escassos que

GEOLOGIA QUATERNÃRIA

dados disponíveis sobre os depósitos nodemos são

os referentes ãs forrnações pré-canbrianas.

VARGAS (1983) apresentou dados sobre a evolução morfolõgica do estuário do rio Itajaí-Açu, que se desenvolveu en planície costeira, relativanente estreita, entre norros de rochascristalinas, Na parte nais interior dessa planície ocorlem teïrações ftuviais e narinhos, enquanto na sua porção litorânea aparecem principalmente sucessivos cordões litorâneos, caracterizandolenço1 de areias regressivas.

NIARTIN q SUGUIO (1986) estudando depósitos quaternários na costa dos estados do Paraná e Santa Catarina, notatan queen geral os terraços holocenos são muito menos desenvolvidos que

os pleistocenos, sendo também em geral descontínuos, Localmente,por6m, os terraços podem ser ben desenvolvidos como no vale clo

rio Itajaí-Açu, onde alcançam cerca de 7 kn de largura,

0s autores estudaran terraços marinhos arenosos desse rio. Um desses afloranentos forneceu dados geocronológicos importantes. Na base ocorrem sedirnentos argilosos lagunares ou de

baia. Conbhas de rnoluscos aÍ existentes forneceram idade de 5.580(r240) anos A.P. (antes do presente).

A porção inferior desse terraço corresponde ã fasetransgressiva e a superior a fase regressiva. Entre ambas o níve1do mar atingÍu urn rnáxino. 0s depósitos lagunares indican que o ní

.010.

vel do mar antigo estava situado cerca de 1,0 (10,5)n acima clo

atual . Em período mais jovem que 5.580 anos A,P. o níve1 do mar

atingiu un ponto náximo a cerca de 3n rnais alto que o atual . Essepico é indi.cado pelo cune do terraço matinho holocênico, que du-rante a fase de naré mais alta deve ter atingido níveis ainda mais

elevados. Outros estudos levados a efeito pelos autores e amos-tras localizadas dentro do vale do río Itajaí-Açu permitirarn aosautores inferir que nesta á¡ea, assin como em outras da costa brasileira, o período de níve1 ynarinho nais alto ocorreu há cerca de

5.100 anos A. P,

1 . 4. 3. SUBSTRATO SEDI}",IENTAR DO ITAJAI-AÇU

PONÇANO (1985) realÍzou estudos pormenorí zados nossedimentos recentes desse estuá¡io. .A.s informações que se scguenforam todas extraídas do t¡abalho en apreço, Na campanha inicialde anostragem, realizada en 1982, esse autor notou que as áreasde embasamento mais antigo, constítuÍdas por sedirnentos ¡nais consistentes, concentran-se a nontante, na parte superior do estuá-rio.0s sedinentos mais recentes que aí ocorrem têm cornposição mista argilosa e arenosa, passando de colorações castanhas a anarÌonzadas, en superfícÍe, para cinza escura, na base. As cores casta-nha e rnarrom indican sedimentos de procedência fluvial e aporteterrígeno, que gradualmente vão se adaptando ãs condições mais reclutoras caracterizadas pela cor cínza das amostras. Na porção terminal do estuário ocorre diferenciação na granulometria das amos-tras. A porção argilosa é basal, e a arenosa, de topo, sobrepondo-se abruptamente ã primeira, Fora da barra existen duas áreas caracterizadas por sedinentos de conposições diversas, bem diferenciadas, arenosas e argilo-siltosas, não o.xidadas. Junto ãs praiaspredomina material arenoso, praticamente sem argila.

Tal distribuição de sedimentos indíca, segundo esseautor, que o transporte ocorreu segundo a direção N-S, carreganclosedimentos arenosos para dentro do estuário. Indica tanbén que a

parte terninal do estuárj.o é dividida ern duas porções longi tucli

Ii

IiII

lll

l0l I .

nais, predoninando siltes na metade sul e naterial grosso na metade norte, que se estenden ã plataforrna. Assirn, a circulação de se

dimentos na porção terminal do estuário indica um esquena clarode entrada de naterial grosso en fai.xa que perlonga o ¡nolhe nor-te, e saida de rnateríal fino ao sul dessa faixa. Pode-se admiti¡que junto corn sedinentos arenosos, tanb6n siltes adentraram o es-tuário, provenientes da ptataforma. Tais siltes, en conj unto com

as areias representan un li¡nite de avanço de águas salinas porocas i ão das prearnares.

0 restante da â'rea, até o sítio de circulaçãobarcos vindo do mar revela predorninância de argila siltosa.

dos

Durante a campanha de 1983, o autor en questão assinalou inicialmente a¡nbiente redutor nas áreas de exposição do em

basamento sedinentar nais antigo. TaI fenô¡neno deveu-se a parcialent.ulhanento durante as cheias, face ao rnaior aporte de sedimen-tos.

A conparação entre os diâmetros rnédios dos sedinentos de superfície de fundo nas duas canpanhas executadas mostraram que na plataforna os resultados obtidos forarn semelhantes, ou

seja, presença de siltes e argilas rurno ao mar, e faixa de areiaspróxinas ã costa. No interior do estuário, por6n .a distribuiçãodos sedinentos é diversa: enquanto na carnpanha inicial en 1982,predoninavan argilas e siltes, en 1983 nota-se naior quantidadede areias. PONÇANO (op, cit.) relaciona tal mudança ã variação de

descarga do ¡io, que aunentou de cêrca de 300 n3/s en 1982 paracêrca 700 n"/s en 1983, provocando forte aporte de areias continentais.

Pode-se dizer qr,re, en 1982 as areias ficaram quaseque totalnente linitadas ã plataforna, enquanto que, e¡n 1985, háfaixas de areias descontínuas ao longo de todo o trecho anostradono es tu ár io .

.0I2 ,

T.4.4, SALINIDA.DE E VARIAÇÃO DA VAZÃO

PONaANO (g¡ cit,; nediu a salinidade das águas.'lais estudos revelaram que, para a situação cle preamar, toda aseção estudada do cstuá¡io encontra-se sob domínio de água sal.o_l¡ ra ou salgada, O autor coloca, de modo arbitrário, urna separaçãocle duas zonas de ãguas diferentes, delimitadas por curvas com isovalo¡es cle 25'000 p.p.n. Na baixa-nar foran delimitadas duas Ìânrinas d'água definidas pela curva de 5.000 p.p,m., situando-se aságr-ras salgadas nais ao fundo.

0s estudos relativos ã salinidade e ao naterial em

suspensão em situação de preamar permitiram a I)ONÇÂNO (op, cit.)est abelecer contato entre clois tipos de águas , oceânicas e f1u_viais, configurando a presença de una cunrra salina penetranclo noestuãrio' caracterizou-se pois circulação do tiDo cunha salina empreamar. Em baixa-nar definou-se a presença de dois estratos,correspondenclo o inferior ãs porções de ãgua salgada.

Esse padrão de circulação está diretamente tigacìo irpre clominânci a do fluxo fluvial, que em épocas excencionais, parece ultrapassar larganente as corïentes de maré. ¡lo caso do Itajaí-Açu, por exernplo, as rn6dias rnensais de vazão f 1uvia1 preclominantes estão acima de 100 m3/s. Em comparação, as do rio Cubatão al.a-canç¿rm 20 n'/s (média máxima mensal). As variações temporais <lasfácies de superfÍcie de funclo indican que o rio Itajaí-Açu mosrrasígnificativa mudança de características, quando se compard períodos de águas bai.xas e de cheias.

Em conclusão, assinala PONÇ^NO (op. cit.) que o est uário do rio I taj aí-Açu mostra, através dos estudos refcre¡rtes ãsua secìimentação, influência largamente predominante de ambÍentefluvíal. Ta1 fato õ caracterizacro pclas gra'cìcs variações fÌranLrr onlétlicas dos sedimentos de superfície cìo f un<io, conandadas pcrar¡ari ação de descarga do rio, Ta1 ocorre se¡¡undo pONÇANO (9¿. c:1_.)quando exi.ste urn canal estuarino, ao invés cle vários canais, oque acentuaria a influência marinha.

I

i

I

i

013.

2. OS SUBAMBTENTES DA REGTÃO

PONçAN0 (1985) caracterizou diversas ã¡eas de sedimentos ao longo do canal do baixo Itajaí-Açu, e da zona de influência desse rio na orla marítima.

Tendo-se revelado no decorrer das nossas pesquisasuma significativa correlação entre as áreas de sedinentos e. as associações reconhecidas, consideramos essas áreas como subarbientes.

A montante das anostras 7Z-j3- 74 (Fig. 1) o citadoautor observou a presença predominante de sedimentos de composição mista argilosa e arenosa, com colorações típicas castanha eamarronzada em superfície, passando gradualrnente en direção ã base para coloração cinza escura. Os tons castanho e rnarron forarninterpretados cono herdados de fonte terrígena e caracterizaramação fluvial predominante. Ainda ã nontante da seção 7Z-73-74 ocorren duas áreas pequenas de sedimentos mais antigos, consistentes.

No saco da Fazenda, o tipo de sedimento jã ê diverso. Trata-se de material mais fino exclusivamente sí1tico-argilo-so, formado pela ação tanto de rnaterial fluvial carreado pelo estuário, como pela ação de terraplanagem das margens.

0 ambiente que se inicia a jusante das arnostras 72-73-74 este\de-se ató a barra, AÍ ocorrern tarnbém sedimentos arenosos e argilosos de coloração amarronzada, característica de material oxidado, terrÍgeno, de aporte fluvial, recobrindo matcrialcinzento' Nessa regi-ão é que se processa com maior intensiclacle o

barranento das marés, caracteriza-se portanto um ambiente ftuvial ,

terrígeno influenciado pela ação de barramento pelas nar6s. A

ação das marés nesse subamb ient.e é retïatada principalmente na região terminal do estuário, junto ãs amostras 29 e j0, onde o avan

ço das ágr:ras marinhas ó níti do,

Na área que se encontra fora da barra ocorren cluasregiões de sedimentos de composições diferentes: arenosa e argi-

-1lI

I

ll

.014.

.l.o-si Itosa, não se obscrvando a presença clc nlatcr.i al oxidado, caracterÍstico de ambiente terrígeno. Junto ãs praias ã saída nortedo estuário predomina material arenoso, quase sen argila, de coloração cinza clara. No restante ocorrem silte e argilas cinza cscuros, Trata-se, portanto, de região de ambiente marinho costei.ïo,Em meio a essa área ocorrem duas pequenas concentrações de nate-rial oxidado de plataforma, (Fig. 1) formadas através do transporte de material terrígeno por correntes costeiras,

'!

I

i

3. FoRAMINIFERoS E TEcAMEBAS

3.1. SUBAMBIENTES RECONHECIDOS

^ classificação de subanbientes descrita no capítu-

lo anterior foi efetuada em bases exclusivamente sedinentológicas.

Fundamentados no estudo da dj.stribuição e frec¡üôticia de foraminíferos e tecamebas descrever-se-ão em capítulo posterior os subambientes na seguinte ordem:

a) Fluvì.a1b) Es tua r j-no

c) Saco da Fazenda e Região dos Molhesd) Marinlio,

3.2, RELAÇÃO DAS ESPECIES COLETADAS

Efetuou-se a identificação c classificação das esp6ciesexistentesnaárea,baseadaernLoË]]LICI.lfr,I^PP^N(1964).^classiflcação aqui apresentada foi organizada con a colatroração

,

do Prof . Dr. SËTEIIBIì]NO PETRI . '

I

As tabelas I e lI mostran os gôneros de tecamebas e l

de forarniníferos reconìrecidos, assim como o 'úmero dos seus res r

pectivos espécirnes ocorrentes em cada anostra, - :

3.2.T. REIAÇÃO DAS ESPECIES COLETADAS

0rdem TLIECAMOEBINA

Famí]i a cENI.ROPYXIDAE

Ce.ntnopy xi.t a,Leno"f a

.016.

C , con6 trLí cÍ. cL

C . co k^ f.)Líctd. f o-rma cat,s i.tC. co n^ tlLicta forma ¿Lttngat.aC, e.xcøntnícutC . na.u upí do nmía

C, .taL¿u¿

c' tP og, ,p b

C. sp c

C. sp d

Famí]i a DI FFLIIGI I DAE

Dí(dLugía. ø-veLLana

Ð, ca"¡tne, o !,a-ta

D. co no na

0, gLobuL-o.nit

D.9LobuLoro"D , X.a.gøní [o nnitD. nítní ( o nmítO, pqn-L(5rtnmit

0. pyni(onmía forma ¿gpi ¿¿¡

D, u,LcQ,o !-d"t.a-

D. sp o"

0. sp b

,. sp c

D. sp d

D, sp e-

u, sp Ã

P o nti gu!-o-t ia compzeló aP. sp

Ordem FORAMINI FERI DA

Famí1ia SACCAT,IMINIDAE

P.t a"mn o,s phaetta" dut caS a ecs"mmincL a ¡c ho"e ní c a,

Famfia HORMOSINIDAE

Rø o¡cha"x cl gu.ttí (znu,s

.017 .

R. cf nanaR . cf ,Lú s tÌLa-tu,s .

R. cf ó conpiu,sO. sp

Famí 1i a RZEHAKINIDAE

l.l i L í amm i n o- e- a. tt L a.n d. í¡,1 , {ut ca"

u,, Sp

T nll,o eulan¿nct ytaÍ.ønd íd

'., sp

F amí 1i a I,ITIJOLT DAE

H a¡tX-ophna.gmo ídø,s sp a"

,.¡. ,p b

H. cn C

H' sP d

,, ,p ¿

H. sp d

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H, cf u)iLb ¿,LtíT no cha"mmi nita i/úLegulo.nisT . .t a"X,t a

Ammo a.t tuf a" inepf.a"Ammct b a.cu.Lítøa spA., diven¿ u¿

A. cf dín¿ctu¿A, cf d.íL o"f a"tu¿

A, cf ¿xiguuáA. a o"Lt u.t

Ammo ¿ ca-La-tía, Í.e.nuíma"ttgo

AmmoÍ.iun co-/r a íLA, ¿a-X.¿um

FamÍIia TEXTULARIIDAE

S p í n ct ¡c !-ø cf a"mni n a. b í [ o nm itI'l o nul,o-e-¡c Lecto" bulbct¿a.

T e xtuLanío. eo"nL- a.n di

.018.

T, cctnca,vq,

T. fctddíßigznøttína cU UnùLíca

Farní1ia TROCHAT{NIINI.DAE

A.s Íeno f no chctmmina. høLLe-r.a¿

Á. tpT tto cha.mmina sp a

T, sp b

T, sp c

T , a.dv øno"

T, ín(lLatctT, L c+e-v ig a,f a

T. aclua.ma"ta

T , o cchna.¿ ce-a,

Anøno p a,nne.X.L o" m¿xica.na

Famí1ia FISCHËRINIDAE

Cq cltt gqna ¡c La-n ct n6,Lt

Fia chønina sp

Famí1ia NUBECULARIIDAE

SpinoLo cul-Lna depttø,s's a

Famí1ia T,II LIOLIDAE

QuLnq uøLo cu.Lína sP

Q.spa2. sp 6

Q.spcQ. spdQ. sp ¿

Q.spdQ, co.ndøíana"

Q, ç¡ Laøviga"ta

Q, I-a.mctnchíano.

Q. cf ímp L¿xn

Q. p anlz øniQ, p a.ta.g o ní ca

Q, ytoLqgttna

Q, cf poøtlana

-- - -'1 ì

I

.019.

Q, a eminuLu.n

Mat¿í.Lina 6ecan6P g ttgo nunnh,Ln a

P, na"¿ufaP. dubt¡tha.enica"SLgmoíLino" sp

S, sp a

S. ,s ígmo i d,e,a

T ni!,o cuL,ina. sp

T, cuLtna,f o"

T. gttac'LLiaT, obX-onga

T, noÌ.undaT, lnLcd"ninataT, tnLgonuLo-

SUbfAMíliA MILIOLINELLINAE

MiLLoLíneLLa 6uó ca

l,l . ¿ ub tto tunda

FanÍIi a SORITIDAE

Pøn¿rLo IJLL^ sp

Faní1ia NODOSARI IDAE

Nodoa anía sp

N, catztbl¡íA¿ Í.a.cct Lut p La.nut.a"tut

пnto"Líno- o-dv ¿na"

Lagzna Lo"eví,s

[. sp

L, sp a

L. sp 6

L, ¿uLcala" LUíX-LL

L, rt¡iaf o.

Lentículina, sp

l,la,nginuLino- g La.b naM. sp

.020.

Famí1ia POLYM0RPIIINIDAE

Gul.tul.ína. sn

0. sp a

G. sP b

? a,no"de-nÍ. o"t ina s¡

FaníIia GLAN NI,lI,I NI DA]]

Fí¿t uníntt l-a-zvigaf a

P a"nct di,s t ulLind" sp

FamÍ 1i a TURR I LI NI DAE

8 u !-imin ¿ LLa e Lø g a.ntit,s ím a

Famí1ia BOLIVINITIDAEBolivína sp

B, p t-L ca.Í.a"

ß , t ttti o.tu!-a-

Snizo.I-ina aLb atzo¿ ¿ íB, cf ¡cuaí1,2aB. tf nía.Í.uLa.

Faní1ia BULIT,IINIDAE

B u!-íminct ma"ngina-t o-

Sf a.in (o nt híd co nca.v a.

Røu¿t e.LLa a ¡tínut ttto,

Famí]ia LIVIGERINIDAE

Uvigønina cf o"ub znia.na"

L! , aub¿níana forma !.aevi¿U. compnea t a"

Ll. sp

H o¡chíu íno- paci li ca

S agttína. ¡t uLch e. !-X, a

T ni (a,níno- bna,d.gi

Angulo geníno- sp

A. j o.naícen,s L,s

Faní1ia I]ISCORBIDAE

Dít co ttb ía sp

D, cf can de-ictna.

.02I

D . wLLt La.nt o ni0, t ubanaucano,

D, cf v o,Lv uLato.Bucc¿ILa" {nigida"B. ¡t zttuvía.ne campÃíRttt a"Lin d" a"dv¿na

R, cf b ønth¿LoÍ.íR, dLonidanaR. gLo6uLo.nítCancni.t t agna

V o.X,vuLinenLa" spU, cf humili¿

FamÍ]i a GLABRATELLI DAE

GLa.b ttaf ¿I-Ia" b ttat iLí øn¿ il

FamíIia SIPTIONINIDAE

Sipho nina tL¿tícuLa.to.

FamÍ1ia ROTALIIDAE

Amnct nía b ¿c ca.nííA, twU chau¿øni

FamíIia ELPHIDI IDAE

ELphid.íum a"lLt¿cuLat un

E, gunÍ.eniCrtib no e-!.phidiun dit coídat ¿

Famí1ia GLOBORTALIIDAE

G X.ttb o nota"Lia" sp

G. meno"ndíiG, cf nituLa

Famí1ia GLOBIGERINIDAE

G!-obige-nina sp

G , b uL-Loid¿,s

GX.o big ønino ide,.6 sp

G, nub ¿,1 foîma fníLoba

ñ') )

]TAMí 1i A EPONI DI DAE

Ep onide.,s sp

E, nepanduaP ono epo nídøt !.a,t¿nq"Lít

Fa¡ní1ia CIBICIDIDAE

P La"nu!,ina. sp

P, {a"veoLata.Cibicide.t sp

C, Lol¡ atu.Lu¿

C . pt øudo ung¿hianuóC. vqnío.bíLít

Famí1i a CAUCASINI DAE

Funtønhoina sp

F. pontoníCo ng phrt t to mo- ytontoníS ignav íttguLina. to nt uo^ a"

VínguLinøX.t a guntznl cuLÍd-ta

Faní1ia CASSIDULINIDAE

Caa.t idulína chd"Ã ó a.

GLo b o ca¿ ¿ ídut ína.,s ub gLob o,s a"

Faní1i a NONI ON I DAE

Nonion sp

N, cf a((ínøA¿tnononíon tunidumN o nío neX.X-a atLo.ntica

Faní1ia ALABAMINIDAE

GgnoLdína sp

Família ANOT,ÍALINIDAE

An ctma,Lin ctí dø,s

Cí6L cidoíde.¿ nunduLa"

H a.nz aw aia concentníca-

.023 .

TÀBEL/\ I - NOMERÔ TOTAI, DI' FORA¡1ININDNOS POR ÀI4OSTNÀ

L 2I4 5 6 ? I9I0 Il 12 13 14 15 1.6 17 I8 19 205ônc ros ^rosLra

Saêc@mína

\!iLíØninâ

TY ì Locu Ld"e tut

HEpLoptu aqnoides

Ttoê høtûLni to

A¡,tnobodl Li ¿e tAnlooêaLar4a

Spiroplectøaina

-.1 ì-- 2 2 - - I 9 l0 - I - L

MoruLaepLect¿

lertuLd,¿aBígenetitld

Asterottoch@ñtina

îtoch,ùnìndA t,e nop¡e L ldCye LogVra

Fischerin¿

SpiroLoculina

Ç\in4ue Locu Li tut

l4aoti lind

Sig,no¿ Lina

Tri loctl linaI'fíliolínellaPe^ePoplis

AstdcoLus

DentaLítd

Iâge na

LenticulindMa:.9ínuLina

Gut¿ulina

Pù.ddentdLind

9 tI - 6 I I I ll 2 5 II 6 35 12 4 5 8 2

43t--1t3855--t

t-111.4-I

ItIt-I2-

l--I

FisÊúr.itu - I t-t-t-

ù,¿Liñinell't-12'-llI22-BôLiûííâ - I

,024 .

TÀBELÀ I - con t i nuação

Gðneros -,'l'roscra r ¿

l3345921r t7

6 7 8 910 It L2 13t4 t5t6 t7 t8 19 20

- 21 - 633 I1425 t 515 I142 2I't146 129 36 21 2't22 2

t-

2-t04-21

39t-

-2-2- t4

-2-4-4-8_3t9t445

_:_:: _: -44 2 24i -s3 s

-t-t-tt

l-

93858 33t 4 346 L6 86 424 69 115 230 36 86 163

2

2

IL

2

2

4

I

BÌ,¿zalína

Bul¿ft¿/'d

S¿aínlorthíaReuseella

UvigeríndHoÞk¿neína

Sagrína

Tri fa¡¿4aAngu log erinaùíscorbíeBucceLLd

RoødLind

canerísVãLDuLínería

ALabrateLlasiphonína

Lrrnoñíd

tlphídiøCvibroeLphídiun

CLobot'otalía

ôLobiger¿na

GLobiger'íno¿deg

Epon¿deê

Poroeponídes

PlanulinaC¿b¿c¿dee

Fwaenkoina

Cotyp ho I tona

Sig,ndvítgu línaVítgu L¿ne L l¿

Cae aldulínâ.

6lobocaeaiduLína

Ast.rônokion

IonioneLLd

GyroidirøAnond l¿ho¿de s

cibicídoides

TT']TÀI TÐR AIÓSTRÀ

1 l0 31 I -5-58-2

I 27 t92 t7L 97 19 824

3t-3

4Ir-9--3

t-31-r7-44t

III t3

32-36553

4-2

-t4 15-I7

-t-t-2-3-32

3 23 r42 I 281 33 6L 225 206 661 80 t2 to8 62

rlt

- 89 2 27 r'tg 165 90 39 ? 13 296 40

o\o\orf@\Þ-r\oco.frco o\ trì co o t-- q\ ¡.

.025.

'tÀBELÀ I - continu¿ção

Gôncros ^nìcsrra zL 22 23 24 25 26 ?i zB 29 30 iI 12 lr l4 l5 16 l? lB l9 10

Hiliû,rnña-9-3f).i ¿oculat ena

HdplophÍagnoidcs-I-4Troc ha,r,n:ni td

a1þbaculites

SoiropLee¿@:mino

HôntlaepLecta

1ertuLdt ídBigeû¿t ína

Ástetotrochøù¿nalrochønrínaA Ì'cr.ôpare L Lo

CycLogyra

Fiache¡'ina

- tl

t-2-

-2tr-Ìtt

SpitoLoculind - II'r in4ue Lo cu li na

.uãssi línaPyrgo

SignoilínaTt iLocuLína

I'hL;oL¿aeILa

PaaeropLís

,lodoso¡ía-2-42-4--6As cêcolus IDea¿aLina

[,age na

LenticuLind

llat gi^uLina

Cu t ¿uLína

Pù'aCentaL¿na

Fi s s ¡{¡i¿r¿

Paraliaoútina

-It--l

8!¿ìnineLLT -l -2 1

BaLiпnà - I

,026.

TÀBELÀ I - cont lnuação

GênerosArfñsÈra 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 3t 32 33 34 35 36 31 38 39 40

R¡dEaL¿na3to-r23949t?_3zr1_Eulùtína t 41 6i4640 12 Iii6269-4 _t5_St<ínfoúhia _ IReuseøLh

llvígør'ítø-49_3_17 -2-lIlogkíntína

Sa$'¡nd

fzífø-iwAngulogedna

Dìscoz,bíe

ÐuêcêLh

RoBaL¿M.

-5t7245_-2

-23--2-3-17-_218-r-2-t-1rr_1-16 -12 It"ot6 7 g 2 6I7 T-

Cdñ¿î¿e-22__IVahsulí¡a¡'ia-I_tAlabtuteUaS¿phoaítu I _Atrùon¿4 7 282 1.1 343 69 225 ISt t5O 330 29 53 4OI 16 12 IElphídírtn

C>íbroelphíãíø I 53 S j2 12 48 3l I tC4 8 _ jO 4 -Globorot4l,íaL_3_ìLobíget'ínz - I - I - 1 2 _ l 6 _ ICLob¿ger¿no¿d.eø - 2 - I l. 3 I Iþonídee - 6 2 I - 6 l" _Potoepoil:deo_26_Ploa¿lìna-I-2Clbieideo-3-4l322Lt.t_Fu¡aet*oina - 25 I 12 2Il 268262324_ 1_co"lphoetoña

S¡,gnøuìrgul¿na

V¿rgulínaLla

CíÞíeídoíde o

Edß,a,iaía 185 6108 9101 50 10 169 tl 5 T7

326

-5

-2

t-

5 11

5-

Cao oíãllít1dGlobcaø s'íãtlln¿no¡¿oi-IL-Aatronoñr:ôn _ IIloníonall.a. I 139 9 95 tS 165 234 222 246 tg 39 2I5 21 30 _ 2 18Çytoíd¿tþ-I-lAno¡rølì¡old.e o I -

-'l 4

-23

c^¡ \o rô tôFl !ô F. Ê1

fÛ!ÀL POR À¡'fS'fRÀ R È il 3 fr È@@.,{@

TÀBEL^ I - cont 1nu¡cão

3ôneros ^rþsrra

41 42 41 44 45 46 41 48 4i 50 51 52 53 54 55 56 5?

Psørrno¿ptûera - 4 z

t+ilío¡mí¡u 2I44 ll-ItS?l 4- 8_.tIr1:loallaì.n¿ - - lo7 I-70t-I2I I2 _85t 4

Hdplop^t agmoídat I - Iîì.ochañi^íta z

Spi rop Le c tatmí ^a

HoruLaepLacta

Aê aero ¿rôeharmina

A te noF.n o I lacycLogyra

Arrnobaculites2l.2--ZI-Z_An noscaLa.tla

6--5

lex¿uldrìaI--tLl5-2JEigene ri>ø

Fisch¿rina

Çuín4ueloculina3--ll?2ÌtOl-19lþtsíL¿nã

Spitolôev¿ina

Pyrgo

Sígnøi Lina

tlargínuLirc

Po¡aCe n ta li nd

Pat"ofitout ind

I\iloct¿lina 5 - - l l -16 3lll. 13- 25¡f'líolinellaI-ll-lt-Peneroplit I

2-At¿deolut ¡Dan Ld Línd

Lagøâa 2- -l 2--t zL.âtiêuLina

Cuttulina l

îí s suîitû

Bu Litmne LLz

8ôLivi,ú

.028.

TÀBELÀ I - contlnuação

cêne ro s AllirsÈ¡a 41 42 43 44 45 46 41 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

2--LL-_7Ì_l4 - t3 I _ 9 _ I _ _ 6

-1-lt

Rr"izaLina

Eulími¡ø

StaínfoúhíaRaus øellaWíge"iñaEopk¿no¿no

Sdg?ína

2'''L ¡ û>LNA,

Angulog erlnaD¿scorb¿s

-2

-t

-t5-

t- I

295-13I-4t

- - 100 14 6 99

t-92114

3-

r47

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8ueêeLla

Rosal,¿rld

Can¿t ieValvulín¿yíaAl¿b,ateLldSíphonína

Atûtonía

ElphídíùICvl.broeLphìdíøt

dLoborotal¿a

6Lobíg er-ín¿.

Globigeriwìdea

þonídeoPoroepon¿:de IPlaralínaC¿b¿e¡des

hÐaenkoina

CoWhoBtonþ

Sígñavlrgtul¿na

v¿tgu.Líne LlaCaaoiÅulína

GLobocae sídylindl'lon¿on

Aatiot þnìon

Non¿oneLla

CVr.oíd¿rø

Ana¡øLínoíde e

C¿UcíÀo¿des

Itan¿ø'nia

-t-tt 5

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I-

l4 -52 -622262--t

-r08--3.t84

Îv¡x¡ poR ¡¡;æ'rn¡ Ë - fi ; @

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T^BEL^ I - con! i nu.lc¡o

tên"to" n-.ar" 58 59 60 6r, 62 6j 66 61 68 69 147l70 ?t

2-

l9B I 40

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5tB

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2

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I

t

I

2

l

I-t--I-30 I

P g ørno aphde ra

sacê@tnlina

lli LiØÍríndhi IocuLaÍcna

HapLophragnaiCee

Tt ochaminíta

y'irñobacu li te s

Atmô s cd Laria

Soítop Lectatm¿na

l,lot'u Ldep Le ê ta

Ter tuLdriaBigene rinaAs teÌ.otrochotrindTrochø¡mína

ArenþpateLLa

CycLogvta

Fische¡ína

SpiroLoctlLina

QuínqueloculínaMas si I¿^a

P!rgo

Sígnoilinaî?i loctt linaMt liolíneLLaPenetopLís

As l,acolus

Den¿a Lítø

L4.gend

Len¿iculinÃ

MargínulitøCuttuLíaa

Pd'ãdentaLína

Fisou¡ína

tu Zürine LL tBoLívína

I5I2

52

l1.0

I

, 030.

TÀBELÀ I - cont lnuåção

cênerôs ,/vrbstra 58 59 60 6t 62 63 64 65 66 67 68 69 10 11 72 13 14

BrízalínaEul¿ftina

Stainforth¿aReuaseLh

Uv¿ger'ína.

Hopkdneína

Sag'¡'ína

thl,fæítaAng¿logev¿rø

Diecorùíø

tuêêelhRoaalina

Cancr.íe

Valvuli¡r¿yíaAlabtutelLa

4-r2 I_ t_ I

S¿phon¿na

Aìrwnì4 lg -L376 -4to_6 _3Lì__tl

CY¿btoêLph¿d.¿út3-2tll_4_scloborotal¿.a

6Lobígeñna

Globìgeríno¿des _ IþonídeePoîoepon¿:do s

PlãatL¿nã

Cìùìeidedt--lrFv¡aenkoÈna2-LBt_4CoryphoÊt@ra

S¿gñqvtrCul¿na

VírgulínêLla

Caødidull¡ø6lobocdo siùllínaìlon¿on

Aotîonoiìoñ

lloníonalh 20 - I Si t6 - 1 2 _ _ 16 t _ _ 2tCyroidína

Anomllnoide o

Cíùícídoide o

Il@løa,n¿d. I-L24 -Il_2_ 3_ 12

lvrÀL poR ÀÌ'D6TRÀ g ì I q â - ì F : -.r ' N . ÈñNl\l't

.031 .

T^Rììl-^ I - continu.rç¡o

"Ànotot *or,.o 75 't6 t't n 79 80 8I 82 8l 84 85 86 87 88 89 90 9Ì

Socceûnina

Reopha-t I[tili@,r,rino 20T ti Loal Latc brt

lldpLôpht agnoidcs 2llrochø,rmnita 5

Á1ñobaculites l

Á1no ¿iur'

spí ¡,apLec to,rni'ra

Ter tú ¿aria

Sigenerìna

t4oBsiLina

tisteîottocht trinêT¡'ochã.miña 1.2

Ar.cnoTs.eLla 16

I--3

I-

-lLL¿lstu - I

Fi scher¿n¿

Spiroloa¿Litn - I\-/irqueLocuLinô 40 tl6--t

S tgnaí Liìta

lriLoalLinaitt' LioLine Lta

PeaetopLis

À s taco Ius

Den ta Lina

622t2rt-

Lagena - ILenticulina

llarginuLina

CutluI¿nl)

Fi a sø'ina

8u Linine LL 1

8ôLiv¿nn

.032.

TÀBELÀ I - coht lnuação

cêneros Àlfosrra 75 76 1? ?8 79 80 Br 82 83 84 85 86 87 88 89 90 9t-4

-t

8ti¿alínaRuL.üinq

6tainforthlaReurseLLa

UrígerinaEopk¿no¿ña

SaSÌ.ìna

rñ.fa?í.ña

Angulog ex"¿na

Díacotbie

Duêcel,14

Rosalína

CdncriE

Vdlt ulìnetìajLabtdtellasíphonínd

AÌnon¿a

Elph¿díøn

Ct-íbtoe \phíd,¿uí

Aloborotdl¿a

Globíget ¿ña

0lobígêr'¿nþ¿de6

Eponídea

Potêepontde s

Pl¿m¿lína

LtÞLcicle3

F\!Benkoina

CoryphoBtoña

S¿gñavíry Llña

v1,f01t LLne Lt4

Cao 6idulìnaCTobocaø ÈlAttìnaNon¿on

Aêtîononion

Non¿oneLla

Gyroíd.ina

Anoñal¿noíde IC¿ù¿didoíde s

Eanz@taía

9 310

IÌ4

5 l-2

It

l

I

I

t-rtl

I

ItI 90 -1t7

148

1taÀL PoRÀ¡,3srRA Ñ ' g å - : 3 o : K . . : .r c\¡ 3 :'{ !1

,033.

1À0RL^ I - con t inu.ìcño

,¡Voscr¡ 92 93 94 95 96 9t 98 99 i.00 I0I i.02 t03 104 I05 t06 1,07 108

5

45

t - 48 - 2

55-2

6

I22

It5

-I

Psan¡oephaera

llì LíØûindlYiLocuLa¡eno

llapLopfuagnoideg

lro ê haînìni ta

AtmobacuLit.es

A"¡aoscaLaría

S oi ì'op L e c tØní ,n|t:oru ¿a ep Le c t4

Ter?.u¿atio

3íoencritøllslcrotfoclt@'rnino

AtenoparelLa

cyclogyra

SpìroLocvLinA

Quin4uelocuLina\la s si Lin¿

Sí.!noiLi'nTri LocuLína

Yil¿ôl¿ne LLa

PeneropLig

Astaco Lus

Den ta L¿na

Ldgena

LeaticuLina

t'!û'0 ittu Lina

GuttùLína

Fissu¡inaPatal¿êsLù.ina

8uLíûineLL2

8ÒLiÐit'tt

.034.

TÀBELÀ I - conÈtnuação

Gênero s AnÞstra 92 93 94 95 96 g7 98 99 LOO tot to2 Io3 IO4 105 106 to7 IO8Rz'izaLína

6 I I 2

2

- .

Eul¿ttLna

6tdínfo?th¡qReueeeLLa

Uúíget¿na.

HoÞkìnsina

Sagtína

?r1fot ¿t1d

ÁnguLoger-¿na

D¿acorbío

EucceLld

Rodalínd

cdneî¿s

Valvulínería

0labraþeLLa

5íphonína

Arñon¿a

Elphidüoa

Ct-ibroe lphídíwrclobototal,¿a

ALob¿geriúa

clobìge?íno¿deo

EÞon¿deo

Potoepon í,d.e s

PldnulínaC¿bíc¿des

Ftt¡ø enkoina

CotVphoÊ toød

SígrndÐìr,g,tl¿na

VitgulínellaCaaoídulìna

ÕLobocaa s ídttìnaNon¿on

Aattononíon

I'lonione lldAyroíd¿na

Anoñdl¿ûo¿de ICìbícídoíde s

Hqn¿@ndía

L

s c\¡ .-l .¡ o \ôN r-l Lrl

r.l

IC/¡ÀL PoR À¡G'IRA * ã Fr .r S . R - g

TÀBIL^ I - cont lnuaçôo

/lõncros rúr)ecr¿ì Lo9 tto Ll.I tI2 Il3 tI4 ll.5 ìI6 It? ItB lt9 l.2o I2t I22 I2l 124

4L 37

610 252

9l

4l'14 46

.035.

TOTA I5

t6

24

1

L4424.898

55

ì0I

84

't

187

2

I219

I

2

38

14

l4

Il

.t .8r ?

52

5I

Pto,4moephaera

!,ti Li@"Íi t âTti LocuLa-rena

Ha?Loph.olnoideE

'l roc hc,mì n ì ta

Aflrobacu¿ites

sÞiroplect@,mitn

l4otu ¿aepLec ta

TextuLø,ia'àioenerinã

As terocfoch<tÊnind

Á¡'enopare ILa

CycLogyrê

spiroLocuLitlo

Çuin4ue Locu Li,¡a

Llde s i Litl¿

Sig,noiLiña

îri Lôcù litø\tL Iia line LLa

Ag têêoLug

Den èa Lina

Lêgena

LentiêvLind

aiginulina6uètuLína

ParadentaLina

Fí s sr.t¿na

SuLinine LL t3a liuinâ

2 20 t9 t4t7 49 t06 9r

IIt

2t t9 39

59 145 27t

2

t60

532

t

t0t516

I

2

-t

l6

-ll512-

690

7l

Il5

2

I

4

lllI

LO

I26

2

.036.

TÀBELÀ I - contlnuacão

Gêneros ArÞsr¡a .r09 rto trt r.r2 1r3 '.4

rr5 116 11? rr8 1r9 r2o r2r L22 t23 r24 TOTATS

B"lzal¿na

8uLl,¡nina.

Stainfotth¿dReugaeLl4

uv¿ger¿nã.

IloÞkl,nsi,kd

Sdgt¿na

fnfarfnaAnguLogerína

ùíeconbìa

BuceeLla

RoêaL¿na

cdnctiE

ValvulínerlaClabrateLldsíphonína

Annoníq

ELphíd¿ø

Cvibfoelph¿diwt

G loborotdl,ia

ClobigeünaGLobígeñnoídeo

Eþoníde IPoroeponíd.ea

PLanulína

Cíbícídee

Fut'a enkoína

Corgphostond

Sigtîdv¿rgulínav¿rgu Líne LLa

Ca8 síduL¿nd

Globocdao¿dal¿na

Ao ttonþn¿on

lloníoneZLa

Ggroídína

Ana¡ndlinoíde s

C¿bícído¿de s

- 4B

-t

833

5

I59

I63

I.

4B

83

276

ll-2

L

I4.836

2

r.1606

20

26

50

41

l362

365

I2

I5

tt3

L

3.934

6

II

1.438

3

I

5

.037 .

TABELA II - NÚI{ERO TOTAL DE TECÀMEBÀS POR A¡'IOSTRA

GèncrosCentnop!./xi s Di f .f Lugía PontígulasiaAmostra

I2

3

4

5

6

7

A

9

L0

III2L3

I4t5I6T7

I8T9

20

2T

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

JJ

34

35

36

37

I

I

4

4

]

5

2

5

3

2

I1

68

I

2

I3

II

32

I

2

38

3

?

27

7

33

31

I631

9

59

l14

6

t0

.038.

TÀBELI\ If - continuaçao

Amostra

38

39

40

4I42

43

44

45

46

47

48

49

50

5I52

53

54

55

56

57

58

59

60

6t62

63

64

65

66

67

68

69

70

7T

72

73

74

Centnopyæi s

tI

2

4

I

5

I3

5

5

6

1

t2

2

2

II2

I

1

2

I

;I

DiffLugía PontiguLas ía

26

9

4

13

27

13

4

99

42

24

38

66

43

4

II7

42

L4

25

2L

t032

27

L

2

6

13

I26

L7

L0

26

:

3

3

I7

2

5

6

2

1

2

4

I

3

2

I

1

I

I3

2

. 039.

Tabela

Anostra

75

/b

77

?8

79

80

81

82

83

84

85

86

87

88

89

90

9I92

93

94

95

96

97

98

99

IUU

l0lL02103

r04r05r06I07r08109

f I. - continuação

Centropy æis DíffLugia PontiguLasia

I

I

I4

8

t

2

II

9

tI

2

3

II

4

7

3

2

2

2

I1

7

209

7l

t257

IO

20

I23

t95

3

2

2

a1

24

t233

I4

r63

83

4

5

2

2

16

4

)I

T2

I6

20

6

4

7

Tabela II. -

Àmostra

rt0lIItt2r13II4115

1t6II7II8r19t20LzTI22123

r24

TOTAT S

cont l nuaç ão

Centtopg xis

I

4

4L

I

l-

209

Dí ffLusía

4

24

I426

JO

I6

;

;

2054

Pont'i.guLasía

I

I6

l

3

28r

.041.

3.3. ECOLOGIA

3.3.1. CONCETToS DE ASSoCTAÇÃO E ABTJNDÂNCrA

Nesta dissertação entende-se por associação un agrupamento de táxons representativos de uma cornunidade. Co¡responde acomunidade a um grupo de organismos que ,vivern intinanente associados e constituen una unidade ecolõgica natural (J. C. MENDES, informação verbalJ.

Corresponde a abundância, ao número de espécines deun deterninado táxon obtido nuna ceïta área ou volu¡ne de sedimenLU.

3,3..2. ASSOCIAÇÃO DE TECAMEBAS

Estes Ìnicroorganísrnos são forrnas de água doce (o1igo-halinos e 1Írnni cos) .

PETRI (1979), estudou a distribuição de diatonãceas,tecarnebas e foraniníferos no delta do rio Doce, ressaltando a importância desses organismos como indicadores de correntes e paleocorrentes. Aponta que as diato¡náceas são os nicroorganisrnos naisfacilnente transportáveis, seguindo-se as teca¡nebas. Assinala-se,também, que a penetração de ãgua salgada no rio Doce 6 quase nula.No que se refere ãs tecarnebas, notou sua presença tanto em sedi-nentos fluviais, quanto ern sedirnentos rn.arinhos nuito pr6ximos ãfoz, transportados pelo rio, e tendendo a aumentar sua concentração ern direção a N e NE da foz.

As figuras 2 e 3 e tabela III nostran o núne¡o detecarnebas nas amostras coletadas en sedinentos do rio ItajaÍ-Açue em sediment.os rnarinhos próxinos à f.oz, contados en I cn3 de sedinentos. Pode-se verificar que a rnaior abundância de tecarnebas no

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Fig. 2 - Distribuição das amostras com Tecamebas.

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Fig. 3 - Abundânc ia abso I ura das

MJI'ËRO DA AI]G;IRA

tecamebas nas amos t rðs -

c(,.¡

.044.

TABELÀ IIt - FREQÜÊNC]A æ6 TÀXÀ MÀIS REPRESENTATIVOS DE FORÀ¡II}TÍFEROS

E TECÀ]4EBÀS POR A.¡,IOSTRÀ '

Preqüêncl,a de taxa por amostra estudada

tllÌtolíðæs Ahùto\í.a. Noa¿onella llanaanaí.a ltíLocularenaMiliamina""'-""-- beoca¡íí d.tl,antíêe eoncêntt'íca pdtenÈ¿s îuêcaÀÍþst-ra

3

4

6

IIO

IIT2

t415

17

I819

23

24

26

27

29

30

3I32

33

34

35

37

38

39

4l

43

44

45

46

41

48

49

50

55

56

48

66

I8L5

r87L2

165

r24239

98

I548

39

I09T2

t0r36

r33

163

t85T2

r8t

I7

,;

39

58

3I3 50

l681

471

69

L78

239

35

86

r66

I334 5

69

t5rr50340

28

53

401

T2

,a

29

'j97

14

99

".

r4215

281

6l227

206

668

83

L2

tr062

t39

96

15

165

234

226

247

l939

2t520

30

t8

'.

'.

5'

88

2't

165

90

39

TOTAIS

t2L318

56

944

61

201

I00857 7

Ìr?5508

63

251

296

657

650

t20630

59 3

s83

918

r10136

t45634

59

L4

l0l102

l059

34

t684l

III230

233

51

71

246

IO

81

133

l6

40

Tec@nebao

1IT2

l038

13

29

85

r08

13

429

49

36

38

34

23

40

II133

'1

29

L0

I534

t7

t1145

32

43

5t10

19

48

I6

10L

50

t0r7 0

11

97

I4I?-12- 28 45

l0?

?0

I8

I9

85

44

I3

115

34

T7 26

.045.

TÀBELÀ III - contlnuação

ÀÍÞst_ra ¡,üliolldeos A¡¡monía Nonlonelld Han¿auaía IÍ¿Loculæena Mil¿øùrindbecoaríi etLqnt¿cq concêntrica

';;l;;;1"'* -

l;;;;'" rec@nebas rorArs

58

59

50

5t62

64

65

66

68

69

70

72

74

75

78

80

82

83

84

86

87Rq

90

91

93

96

98

r00104

106

108

109

tl0ttl112

IT3114

115

rt71r8tl9r20t2lt23

l0 l6

25

22

I436to

t;I5I810

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L;I

233

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,;l4

l9I85

331

59

256111

4L

2'Ì 5

15

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34

84

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25

I233

105

2\67

33

99

25

143

II53

I2300

103

80

164

335

606'7 4't

368

69

r25t0s

78

53

61')

41 62

18 20

I3't6 57

- 2L9 98

24

- 49 62

- 262

- 518

10

- 370

31 16

II II

400 9It2

lr -

24 20

-20

oo

-23

- 55 48

- 50

- 59

- 14 5

- 670

- 27I 39

- 532 60

2T

I9

4I37

36

79

-29-4920- 106 19

t4

IOI

- 9t- tó

- 53

- 576

, 046.

anbiente fluvial r ocorre ã j usante das amostras 59,60 e 61. Fo-ra¡n reconhecidos os seguintes gêneros de tecaynebas: Did$.ugia.,Centno¡t11xít e P ontíguLøtia.

Deve-se a baixa abundância das tecamebas ao longodo rio ã maior força e velocidade da corrente d'ãgua. Já nas proximidades do estuário onde o núnero das tecanebas é elevado, o volume d'água é naíor, e a força e a velocidade d'água são menoïesdevido ã declivídade nais baixa do fundo e ao seu encontto concorrentes narinhas.

Notanos ainda a presença de teca¡nebas em sedi¡nentosmarinhos nuíto pró.ximos ã foz, transportadas pelo rio. Verifica-setanbém que, ao Norte da foz, a presença das tecarnebas é quase nu1a; ao Sul desta não ocorrern exenplares de tecamebas.

NoÌnalnente, estas for¡nas ocorrern ern anb iente ondepredoninam areia fina e muito fina, seguindo-se a¡eia n6dia, si1te nuito fino, si lte médio e silte grosso (Fig. 2) .

3,3.3, ASSOCIAçÃO T níI-rt culanena ¡tatentitdut ca

lliLío"mni.na

Tais espécies de foraniníferos ocorrern en anb ientede águas salobras (mixo-halinas) , baixa sedimentação e baixa eneïgia. Podem tolerar grandes variações de salinidade e de tenperatura preferindo, entretanto, as zonas de rnenor salinidade correspondentes ãs zonas meso(2,0 - 8,0%)e oligo-halinas (0,2 - 2,0%), Con

centran-se principalnente em águas rasas e substrato de sedinentofino.

Podemos notar através das figuras 4,5,6 e 7 e tabela III que as maiores concentrações estão presentes no saco da

Fazenda e nas regiões dos nolhes, onde se caracteriza suba¡nbientetípico de águas salobras, Os subs tratos consistern em sedi¡nentosfinos Iargila, silte nuito fino, silte fino, silte n6dio e areia

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Fís. 7 - Abundâncla absoruta de MíLíammína fusca nas amostras.

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muito finâ)

3.3.4, ASS0CIAÇÃ0 AnnonLa, Noníone.tX.q" e ni1io1Ídeos

Pode-se verificar através das figuras 8, 10 e 12 que

a distribuição de Amnonia, NoníonøLLa e niliolÍdeos 6 rnuito serng

thante. Isto ocorre porque estes foraminíferos requeren condiçõesambientes semelhantes. A abundância e diÈtribuição desses esp6cines nas amos tras é evidenciada nas figuras 9, 11 e 13 e tabelaIII.

Taís organisnos são euri-halinos (suportan grandesvariações de salinidade) ; ocorrern en águas rasas, corn pouca turbulência e baixa sedinentação, em material de granulonetria vartã-vel de silte rnuito fino a areia nuita fina.

Pode-se correlacionar a dÍstribuição da associaçãocom os parânetros granulonétrícos do substrato fornecidos por PON

çANO (le8s) .

Na ãrea estudada a associação Anmonia., NoníonøLl,o" e

miIioIídeos é indicadora de ambiente de águas pouco profundas,calmas e sedimentação 1enta. Os espécimes desta associação ocorïe¡r com

maior freqüência nos subarnbientes meso-halino e cr-r-halino sob baixa freqliência no subambiente oligo-haIino.

Sua distribuição ao longo do rio ocorre preferencialnente nas bordas convexas o que sugere a direção do fluxo rnarinJro ,

como se verá adi ant e ,

3. 3. 5. ASS0CIAÇÃ0 Hanzawaia conc¿ntttica

Hanz awaiatipicamente narinho que

concøntttica 6 uma espécie de foraminíferonão tolera grandes variações de salinida-

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Fí9. 13 - Abundânc ia abso luta de foramí n Íferos da famíría Mir íor idaenas amostras.

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de, embora tolere ãguas turvas, Normal¡nente ocorre ern ãguas ïa-sas, agitadas e râpída sedimentação.

Na figuras 14 e 15, constata-se que a sua distribuição predorninante é r¡arinha, onde tanb6n é rnaior a sua freqüência,Nota-se, ainda, a ocorrência de alguns espécines nas nargens convexas do rio. Na tabela III podemos verificar o número de Ha"nza_waia. conc¿nfníca nas amostras estudadas.

A espécie en ques tãoqiìência na área dos sedimentos maísta¡nbén 'e aIta. Este foraninífero é

granulornetrÍ a variada, desde silte

conparece sob baixÍssi¡na freantigos onde a energia da água

encontrado en sedirnentos de

fino a areia nuito fina.

3.4. RELAçÃO ENTRE 0S SUBAMBIENTES E AS ASSOCTAÇOES

0 trecho de predominância fluvial situa-se a montantc das anostras 26, 27 e 28 (l;ig. 2). Deve-se ter em mente a artificialidade de parte desse trecho devida ã construção. do sistemãde rnolhes na porção proximal do referido trecho, é grande a freqüência de microorganisrnos, especialmente nas partes vizinhas aooceano. Dentre eles predominan as tecamebas. As anostras portacloras de tecanebas estão assinaladas na figura 2, sendo as quantidades mais expressivas de espécirnes representadas pelas amostras 32,45, 49, 83, 84, 87, 93, 104 e 106 (Fig. 3). Quase todas essa_s anostras situan-se nas bordas côncavas do rio, fato que poderia secorrelacionar com o fluxo fluvia1.

A maior freqüência de tecamebas situa-se ã jusantedas anostras 53,54 e 56, nas partes finais do canal fluvial , restringindo-se seu nú¡nero na parte final do estuário e no nar aberto. Em quantídades nitidamente subordinadas ãs de tecarnebas ocor-rem as espécies de foraniní feros T ttíLo cu!,a.tte-no- ,¡tatøntit e lií!,ío,n-mina. dud ca",

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43, 46, 55, 59, 62, 65, 68, 72, 75, 90, 93, 98 e 104 en pequenasquantidades. Elas só ocorrem con freqüência elevada nas anostras65,68 e 72 (Figs. 4 e 5).

Mí I-.L ammín a. duóca ocorre nas anostras 32, 38,43, 46,59,62, 75, 84 e 104 (Figs,6 e 7). Tambén neste caso as quantidades são pequenas ou noderadas, exceção feita à amostra 32. A raridade da distribuição de ambas as espécies no anbiente fluvial cle

ve-se ao habitat desses microorganisnos caracteristicanente deágua salobra,

0s niliolídeos são mais freqüentes nas anostras 29,32 e 6l , sendo rnais raros nas denais (Figs. 12 e 13), Anmonio-b¿ccah-Li ocorre nas amostras 29, 32, 47, S0 e 78 em quantidadesmais expressivas, sendo subordinadas nas amostras 31, 57 e 61 (Figs,8 e 9) NonictnøX.X.a atLo.ntic7" é mais freqüente nas arnostras Zg, 32,57, 6I e 78, nais rara nas anostras 3I , 34, 47 e 50 (Figs, l0 e

11), A espécie H anzawa-id- concøntníca. aparece nas amostras Zg,32 e 78 em maior abundância; e mais raramente nas amostras 37,47,50 , 61 e 7i4 (Figs. 14 e 15) .

As tecamebas distribuen-se em quantidades predorninqntes no arnbiente fluvía1, sendo, porén, transportadas pelo rio,rnisturando-se com T níL o cul,alt¿na ¡ca.tent i e MiLiammina duóca, caracterÍsticas de anbientes salobros; aqui tambóm ocorreu H anzo.uJa-ia concQ.ntttica", NoníoneX,Lo. af l-o"ni.ico", Annonía bøcanii e ni 1io1ídeos ItÍpicos de anbiente marinho), porõm en quantidade reduzida.

A distribuição dos espécimes marinhos ao longo do

rio permite.-nos efetuar algunas observações. Tais rnicroorganismosdistribuem-se nais freqüentemente nas bordas convexas do rio, fato que se correlacionaria com a direção preferencial da correntede maré que avança rio adentro.

Os foraniníferos esteno-halinos foran encontïadosaté na amostra 96, o que indíca que a penetração marinha ocorreuaté cons ideráve1 distância no leito fluviaI. As rnaiores concentrações desses esp6cimes ocorreïam en duas secções, a primeira entre

.062.

as anostras 62,63,64 e 47,48 e 49; e a segunda, entre as a-nos-

tras 32, 34 e 26, 27 e 28 (Fig. 12). Tais observações vêm corrob,orar observações de VARGAS []983) e PONçANO [1985), que descre-veranì a penetração de cr.rnha salina no rio Itajaí-Açu. A primeiradas seções supra citadas rnais ricas e¡n ni1io1ídeos coinciðe aproxirnadamente con a região onde VARGAS (9¡. cit.¡ descreve deposi-ção mais intensa de sedimentos narinhos, A segunda situa-se nasp ro x irni dade s do es tuário.

No saco da Fazenda as condições salobras são claramente determinadas através dos tipos de foraminíferos ocorrentes.Com efeito, ali só se encontram 1,4íX-ía,mmina- dutco- e TnilocuLo"n¿napo.f e.ntLr, estando ausentes tanto os espécimes tipicanente fluviaisquanto os caracteristicanente marinhos, I'tliLiannina. (uaea 6 maiscoaum nas amostras 117 e 118 e rnenos freqüente na amostra 119(Fi gs . ó''e 7) .

T ttiLo culo"nøna po.Í.eruít ocorre en naior abundânci a

nas anostÌas 118, 119 e 120, sendo subordinada nas amostras 117 e

121 (Figs. 4 e 5) .

Na região dos molhes, ocorre larga predorninância deT ní!-o cuL-a.n¿no" ¡tatznaí,s e l,líLíanmina {utca., ocorrendo quantidadesmínirnas de tecanebas; não aparecem espécimes marinhos. Os nolhesportanto funcionan corno barreira ãs correntes de maré, sendo re-gião de domínio de águas salobras, com reduzida influêncía flurrial.Com efeito [Figs. 2 e 3) nostram que somente na anostra 114 a quan

tidade de tecamebas é pouco maior, sendo muito ínsignificante nasamostras 1II , 7I2 e 113.

0 subanbiente estuarino que se situa ã jusante dasamostras 26, 27 e 28, mostrou na dist¡ibuíção dos espécines a pres ença de Ammct nio. bøcca.níi, Noníon¿L!.a. a.tla.ntica", H a"nz an a"io- c0ncQ-n

tnico" e mi1j.o1Ícleos ern praticamente todas as arûostras estudadas(Figs. 8, I0, 14 e 12). A freqüência desses táxorLs é elevada nasanostras 22,26,27 e 28 (Figs. 9, 11, 15 e 13). Quantidades pe-quenas a nuito pequenas de tecanebas ocorrern nessas mesnas alnos-tras. T ¡tiLo cul-o-nøna- ¡to,tena ía e Mi!,ia"mmina" duaca. acha¡n-se ausentes,

.063.

A distribuição e freqüência dos microorganisnos mostram, portan-to, que no subambiente estuaïino predomina a influência de espócirnes marinhos. Pequena contribuição fluvial ó assinalada pelastecamebas. Não ocorren espécies de água salobra.

0 estudo do subanbiente marinho nostra a plesençade rní1ío1ídeos, NoníonøLI-a d.Í.La.ntíca. e Amnonia b¿ccanii em praticanente todas as amostras estudadas 3,4,6, 8, 10, 11, 12, 13,14, 15, 1ó, 18, 19, 23, 24 e 25) | (Figs. 12, 10 e B), ocorrendoexceções somente nas amostras 6 (ausência de Ammcsnia b¿ccanií) e

8 f ausência de Nonion¿L!.a. o"f La"ntícal Hanzawo.ía- concent.nica possui freqüêncía menor. Aparece em todas as amostras assinaladas, ãexceção das anostras 3, 6, 8, 1I e 25 (Fig. 14).

De todo o conjunto de anostras estudadas no subam-biente marinho, destacan-se, em número de espécines, as seguiutes:a) milio]ídeos: amostras 10, 13 e 15 (Fig. 13) ; b) NctwLonelln o-f Î.o"n

tico": amostras 10, 13 e 15 (Fig, 1l); c) Ammonía b¿cca"níi: amos-tras 10, 13, 16, 22 e 24 (Fig. 9); e d) Hanzawaia" coneentnica.: a-mostras 13 e l4 (Fig, I5). TniLocu!,an¿na ¡tate.ndít não ocorre e

Milíammína" (uaca" 96 foi notada en quantidade insignificante na.,tamostra la (Fig. f ).

Quantidades pequenas e insignificantes de tecamebasocorren ern algumas anostras (3,4,8, 10 e 16) [Fig. 3). A distribuição e quantidade dos microorganisnos assinaladas são inteira-mente condizentes con subambiente marinho. Não se nota (ã exceçãode una amostra) espécies de águas salobras. As tecamebas existentes deven-se ao transporte de águas fluviais e sua disposição (Fig.2) sugere que a influência da corrente fluvial teve un sentido preferencial en direção SE.

3.5. COMPARAçÃo COM TRABALHOS ANÃLoGoS

Efetuar-se-ão em seguida comparações sobre a distribuição dos rnicroorganismos do rio ItajaÍ-Açu com estudos senelhan

.064.

tes efetuados em outros rios. PETRI (197.3, 1979) estudando o rioDoce notou que a grande quantidade de água que ele carrega faz comque as tecamebas cheguen at'e a foz e aparecem associadas aos foraminÍferos, mesmo no mar. Não existen populações de água salobra,não se caracte¡izando portanto passagem gradativa de associaçõespuras de água doce para marinhas, ã nedida que o rio se avizinhada sua foz. A influência da corrente fluvial, denonstrada pe14distribuição das tecanebas dirige-se para Norte da foz. portanto,a penetração de água salgada no río Doce 6 praticanente nula. O

autor ressalta tanb6m, que o grande aporte de sedimentos do rioDoce, dilui mais as associações de fundo, diminuindo a freqüênciadas tecamebas. Nas anostras de ragoas o núrnero de tecanebas 6 emgeral rnaior que as do canal fluviaI.

PETRI (op. ç¡!_.) mostra que o rio São Mareus, poïpossuir volume d,âgua bem inferior ao do. rio Doce, sofre muitonais a influência marinha. Con efeito, este, exibe, no seu trajeto, passagem gradativa de água doce para água salobra, fato quese retrata na distribuição dos microorganismos.

O rio São Mateus recebe próxirno à foz, un afluente ,

o rio Mariricu. 0s sedirnentos do l{ariri cu se depositaran em am_biente de água doce, fato cornprovado pelo conteúclo de rnicroorganismos, constituídos por tecamebas, não ocorrendo foraminíferos, Avan

çando-se para sul, o teor salino das águas do Mariricu aurnenta,diminuindo a quantidade de tecanìebas e aumentando a porcentagen cleforaminíferos aglutinados, o autor verificou tanbém que o sistenasão Mateus-Ilariricu não possui competência para carregar as tecanebas at6 o mar, como acontece con o rio Doce, fato esse que nãodepende sonente do volurne d'ãgua, nas tambén da declividade, va_zão e catga dos sedimentos. A vazáo e carga dos. sedinentos na frente do rio Doce proporciona uma barreira efetiva ã entrada de água

O rio Itajaí-Açu possui peculiaridades que o distinguem dos rios Doce e são Mateus. Assirn, por exernplo exibe váriossub anbientes: a) subanbiente fl uvial , b) de águas salobras e cJ

de águas marinhas.

.06s.

A influência marj.nha jã reconhecida por pONÇANO (op.cit.), que descreve a zona principal de avanço de água salina atéa amos tra 32, ocorre até em regiões nais a nontante do rio corÌoassinalanos. As correntes de maré certamente foran responsáveispela dispersão ã rnontante de forarninÍferos até pontos relativamente afastados da desernbocadura, A distribuição dos forarniníferosmarinhos reflete de perto a influência das rnargens convexas; poïoutro 1ado, as nargens côncavas tiveram influência na deposiçãofluvial . consoante já assinalamos a freqüência de tecamebas é condizente con a observação de penetração dá cunha sali¡a rio acinacono assinalado por PoNÇANO I gp-. cit.¡, principalnente a montantedas amostras 72, ?3 e 74, a partir da observação dos sedimentos.

Na região dos rnolhes e no saco da Fazenda, a ausência de rnicroorganismos rnarinhos evidenciou barreira ãs correntesde ¡na¡é. A influência fluvial cai para pequena a insignificanterespectivamente no estuárío e na região nerítÍca próxirna ã desembocadura. Tais características permitem-nos dizer que as características do rio ItajaÍ-Açu são bastante diversas daquelas descri-tas no rio Doce, que não exibe avanços de cunha salina, pelo me

nos na õpoca dos estudos de PETRI (1973), não se assernelhando também ãs características do sisterna Mariricu-São llateus onde hápassagem gradativa de água doce para narinha. No caso do rio Itaj aí-Açu o subarnbiente salobro corresponde quase que excrusivamente ao saco da Fazenda e ã região dos molhes. A quantidade de tecamebras carreada para o nar é pequena, ao contrãrio do que aconte-ce no rio Doce; no rio São },lateus, esse transporte 6 nu1o.

5.6. DIVERSIDADE ESPECfFIC,A

Segundo PETRI 6 VIEIRA LI?74) quanro ¡nais estãve1 éo meio a¡nbiente en relação aos agentes físicos, químicos e geoló_gicos, naior é o índice de diversídade.

A distribuição da diversidade especÍfica das anostras estudadas (levando-se en consideração sonente os foraninÍfe

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I ,39t,59t,39I ,591,3ó1 ,341,53I,551,251,2I1,211,15I ,IOI.IOI,091,071,051,040 ,990 ,9ó0,9ó0,9Ì.0,8ó0,8s0,840 ,800,790,790 ,110,720,7tQ,ó90,ó90,ó80,640,ó40,ó40,ó40,ó00,530,480,460,4r0,400,390,320.300,260,240,2t0,2¡0,2c0,1ó

.070.

ros e tecarnebas) foi projetada nos mapas das figuras 16, 17 e 1g,utilizando-se no cálculo dos índices a f6rrnula de SHANNON G WEAVER

[1949). Para faci]itar a aná1ise, estes índices foram agrupados,arbitrarianente en três intervalos: a) 2,64 a 2,16; b) Z,I3 a1,ó5 e c) 1,48 a 0,16 (rabela IV) .

0s rnaiores índices de diversidade estão de acorclocon as características costeiras dos sedimentos. um dos fatoreslimitantes a uma grande diversidade específica é o grau de turva-ção da ãgua que é elevado nas áreas de ínfruência fruviar, como éo caso da região aqui estudada. A tuïvação da água inibe o desen_volvimento das Amphisteginidae e peneroplidae, ausentes nas associações aqui estudadas (pETIìl , IgTZ). por outro lado, Ha"nzawo.;.a-,tolerante ãs águas turvas (BANDY, fg56), é cornun nas mesnas.

Segundo GIBSON (1966) a díversidade especÍfica é inversamente proporcionar ã variabilidade do ambiente, Baixa diversidade é devida ou a ondas ou âtividades energéticas de .orr"r,,"lou ãs condições instáveis de salinidade, ternperatuïa e turvaçãoda água. Está dentro clo esperado, portanto, que os menores íncli_ces de dive¡sidade se encontrarn, em geral , na área aqui estudaclado canal fluvial, a nontante da linha formada pelas anostras 32,33,34 (instabilidade da salinidade) ou nos rnolhes e saco da Fa_zenda (baixa salinidade) (Fig. 1g). Na região de domínio narinho,os maiores índices de diversidade se encontran, em geÌal , ao sulð.a foz do rio Itajaí-Açu (Fig. 16); talvez, por se tratar de umaregião mais calma e de nenor zona d.e influência da ãgua doce clorio Itajaí-Açu, en conparação corn a região situada ao norte dafoz, onde se distribui, em geral , os índices rnédios de diversida_de (Fig. 17). Esta inferência ó reforçada pela observação da distribuição das tecanebas no subambiente de donínio narinho (Fig,2).

fndices elevados de diversidade não ocorrern emnhum caso, nos rnolhes e no saco da Fazenda.

ne-

' Naturalnente, pa.ra que as deduções ecológicas sejamvãlidas é necessário que as associações não tenharn sofrido transporte significante (PETRI , rgTz). As evidências de transporte .ì;

071.

testas de fora.miníferos e tecanebas, ressaltadas por diversas ve-zes no texto desta dissertação, são tambén aqui expressas pelo caráter de excepcionalidade dos índices de diversidade, corno podeser observado no napa [Fig, 16). Elevado índice é observado ern pequeno núrnero de arnostras (11) do leito do rio e un núnero poucomaior de amostras (21) do leito do rio exiben Índice nédio de dj,versidade [Fig. 1l); jâ as anostras (42) do Ieito do rio com bajxo Índice de diversidade são predorninantes (Fig. l8).

.07 2 .

CONCLUSõES

1) Esta dissertação aborda ern caráter pioneiro a

distribuição de fora¡niníferos e tecamebas no rio Itajaí-Açu, procurando interpretar essa distribuição ã luz de fatores ecológicos.

2) A utilização do corante rosa de bengala, para de

tectar testas contendo ainda protoplasrna, pernitiu verificar a

presença de formas vivas ou recém-¡nortas ern diversas anostras co

letadas no leito do rio, o que elinina a hipótese de que a presen

ça de forarninÍferos em ambiente fluvial , distante da foz do rioItajaÍ-Açu, fosse devida a urna fase pré-atual de nível do nar mais

e le vado ,

3) 0 levantanento de foraminíferos e tecamebas na

área de influência do rio Itajaí-Açu envolveu o estudo de 124 amos

tras, correspondendo a 26,113 espécines resultando na identiflca-ção de 208 espécies. Dentre os forarniníferos foran deterrninadas 32

famí1ias, 79 gêneros e 178 espécies, das quais 53 ainda não referidas na l iteratura consultada,

4) 0s gêneros nais conuns de foraniníferos são T¡iLo cuLa-tLena, Amnonlo" e Nonittn¿LLa, seguindo-se Quínc¿ueLo cuLino" , I'1, L

LiamnLna", Cníbdo øL,¡thídiun, BuUmína e TníLocutina en ordem decrescente (tabela I) .

5) No. que se refere ãs tecanebas deterninou-se a

existência de duas faní1ias, 3 gêneros; dos quais Dí((!-ugia, é de

longe o mais freqüente; e 30 espécies, sendo 11 ainda não cìescri-tas na literatura consultada.

6) Na região do subanbiente fluvial , situado a mon

tante das amostras 26,27 e 28, as tecarnebas são consideravelrnen-te nais freqüentes que os foraníníferos, obtendo-se várias amos-

tras con rnaior núrnero desses rnicroorganisnos nas bordas côncavasdo rio,o que denota a importâncía do fluxo d'água fluvial . Nessaregião TttiLocuLanøna e lliLia"mmina, mícroorganisrnos típicos de

,073.

águas salobras, ocorrem em quantidades subordinadas . Nonionøx.x,a,Ammonía, Ho"nz awaLa e niliorídeos, organi.smos típicos de anbientenarinh.o , são os nenos freqüentes.

7) No subanbiente estuarino, os nicroorganisnos na_rinhos Amnonía beccaa-Li, Nonione.!.x-a a.fLa.ntica, tla"nzawq.ia co ncøn-tníco- e nilio1ídeos .ocorren praticanente, en todas as amostïas. Nãoexi.stem espécimes de ãgua salobra. A pequena quantidade de teca-nebas reflete a influência f1uvial,

8) Tanto no saco da Fazenda quanto na região dos mothes o arnbiente salobro é claramente evidenciado através da pre-sença de TníLocula¡øna e Mi!-íannina. Enquant o no saco da Fazendaestes são os únicos espécimes exístentes, na região dos nolhes pequena infruência fruvial é denotada através de reduzida quanticla-de de tecanebas. Tais fatos evidenciam que os molhes são barrei-ras efetivas paÍa as correntes de naré.

9) Presença expressiva de miliolÍdeos, NoníoneX-.La,Ammonía" e Hanzawo,ia caracteriza ambiente narinho, ocorrendo pequenas quantidades de teca¡nebas subordinadanente.

Tais dados, mostran que, a16rn da influência natura1 das ãguas fluviais que desãguan no nar, carreando tecamebas,deve ter ocorrido tarnbén penetração rnarinha ao longo do leito doItaj aí-Açu, atá o sítio da amostra 96. VARGAS t198J) e pONÇANO(1985) iá tinhan se apercebido disso através de estudos sedinento1ógicos, porén, o estudo de rnicroorganismos nostÌou que a penetração narinha avançou alérn dos limites adnitidos por esses autores,

A distribuição de nicroorganismos sugere tambérnque a corrente narinha penetrou bordej ando as païtes convexas crorio en contraposição ao fluxo fluvial .

10) 0 estudo da distribuição dos Índices de diversi_dade das amostïas estudadas permite concluir que, apesar das evidências de transporte, é possíve1 baseado em tendências, estabelecer um padrão de influências das condições ambientais sobre áre"l

,07 4

de sedi.rnentação mista (narinha e fluvial),

l1) Cornparações efetuadas entre os rios Itajaí-Açu,São Mateus e Doce, rnostran que os três sistenas fluviais se con-portan de naneira diferente no que se refere ã distribuição dos

rnicroorgani.srnos ; subanbientes existentes, importância da penetra-ção de águas marinhas e volune de água doce, O rio Doce corn predoninância nítida do fluxo f1uvia1, o rio Mariricu nostrando nítidagradação entre água doce e narinha e o rio Itaj aí-Açu mostrandocaracterís ti cas interrnediári as

.075.

ESTAI'IPAS

.076.

ESTAMPA I

FOTOHICROGRAFIA ELETRONICA OE VARREDURA

Fig. 1 - Psamnosvhaera fusca, x255.Fig. 2 - Saccannína cf aphaeníca, xlJ0,Fìg. 3 - Reophax nana lateral, x85.Fig. 4 - R. cf scot,piurus lateral, x255,Fig. 5 - MùLiannina earLandi ìateral, x255,Fig. 6 - M. fueca lateraì, x255.Fi9. 7 'M, sp, x170.r i9. 8 - ?TiLocularena patensís, x I 70 ,

Fi9. 9 - T. oatensís forma desenrolada, x8!.Fí9. l0 - H aÐ L ophnagmoide e cf bonpLandí | atera l, x425.Fig. 11 - H. cf namíLaensís ventraì, x170.Fi9. l2 - H. sp.4 lateral, x255,Fig. 13 - H. sp. b I ateral, x255.Fi9. l\ - H, ap.e ve^tral, x170,Fi9. 15 - fl. ü¿LbeÎti ventral, x170.F ig. I 6 - lnochamminíta ínneguLanis, x170.Fig, 17 - T, saLsa ven t ra l, x170,Fig. l9 - Anmobaculítes cf díLatatus, x255.F¡9. 19 - A. cf diY'ectug, xl70 '

Fi9. 20 - A, díÐet,sr¿s, x85.Fig, 21 - A, eæ1:guus, x170,F i g. 22 - Annotium cassís, x 1 70 ,

Fig. 23 - A. saleum, x170.

.07 7 .

.078.

ESTAHPA II

FOTOM ICROGRAF IA ELETR|]N ICA DE VARREDURA

Fig. 1 - TeûtuLaría concaua, x166.Fig. 2 - ?, edrLandi, xl66.Fig. 3 - T. toddí, x166.Fig. 4 - 'lt'ochannína aduena ventraì, x166.Fig. 5 - T, Laeuígata ventral, x166.Fi9. 6 - f. ochracea ventrâ1, x166.Fig. 7 - T. squanata, x166.Fig. 8 - ?. sp a dorsa I, x166.Fi9. 9 - T, sp a ventraì, x166.Fig. l0 - ?. ep b ventral, x166,Fig. 11 - ArenoparneLLa neæteana ventral, xl66,Fig, 12 - CycLogira planonbis lateral, x166.Fi9. 13 - Sp¿poLoculina depressa lateral, xB3.Fig. 1\ ' Quinqueloculina candeiana dorsal, xl66,Fig. 15 - I, candeíana ventral , xl66,Fí9. 16 - Q. cf ímpleæa 4 câmaras, x166,Fig. 17 - A. Lanarckíana, x166,Fig. 18 - €. Lamarckíana abertura, x166.Fig. l9 - 8, parkeni com espìnhos, x166.Fig. 20 - Q, parkeni com espínhos abertura, x166.Fig. 21 - Q' panke¡:i, x166.

Fig. 22 - Q. patagonïca, xl66.

.079.

0s0.

ESTAHPA III

FOTOH ICROGRAF IA ELETRON ICA OE VARREDURA

Fig. ì - QuinquelocuLína polygona ventral' x170'

Fig,2 - Q. seninula \ câna ras, xl70'Fis. 3 - Q., sP.a611'a, xll0'Fig. 4 - Q, sP, no,. c ventraì' x170.

Fig, 5 - MassíLina secons ' x170.

Fig. 6 - Pllrgo nur'Í'hAna ventrâl' x170.

Fig.7 - P, na,sotus ventral, x170.

F ig . 8 - TríLoculina cult?ata, x85.

Fìg. 9 - T. gracilis lateral, x170.

Fig. l0 - ?. gnací'Lis ventral' x170.

Fig. 1l - f. graeiLie dorsa I' x170,

Fig. l2' T. obLonga abertura, x25!.F iq. 13 - T. oblonga latera I ' x255.

Fig. l\ - T, rotunda laterêl ' x255,

Fig. 15 - T. tt'ícarinata, x255'Fig. 16 - T, tr'ígonula venlral, xl70'Fig. 11 - MíLíoneLLa sobrotund¿ lateral com abertura, x170

Fig. 18 - Nodosanía catesLyí lateral, x1/0.F ig. 19 - Laqena Laeois latera l, x255.

Fig. 20 - L. str¿ata lateral, x7.55.

F i g , 21 - L, sulcata l aler al , x255 ,

Fig. ?2 - L, sp. ¿ lateral, x255,

Fig. 2J - LenticuLina sp, ìateral, x255.

Fiq' 2\ - Mangínulina sp, lateraì, x85.Fio. 25 - Fissur'ína Laeuigata, x85,Fig.26 - BuLLimíneLLa eLegantissíma ventral, x255'F i g. 27 - B. eLegantisein¿ dorsa | , x255 '

.081.

.082.

ESTAHPA I\/

FOTOHICROGRAFIA ELTTRON ICA DE VARREDURA

Fig, 1 - Bt'izaLina stt'tatula lateraì' xll0.Fig. 2 - Bulínína nat'ginata lateraì, xll0'Fig. J - Stainfonthía concau¿ lateral, x255.

Fig. \ - tlut',gerína auberiana lateral, x255.

F ig. 5 - U, conpressa la terã 1 ' x255.

Fig. 6 - Hopkínsina pacifíea ìateral, x170.

Fis. 7 - Sagrína puLcheLLa lateral, x255.

F i9. 8 - Discorbís cf oaluulata ven t ra I . x425.

F ig, 9 ' D. uiLlíansoní ventrå I , x425.

F i g. 1o - BucceLLa frígída vent ra | , x255.

Fig. 11 - B. penuuiana. eanpsi ventraI, x255'

FíS. 12 - RosaLína cf bet'theLoti ventrê1, x170.

F ig, 13 - R. lloridana dorsa I , x255.

Fi9. l4 - ,?. flonidana ventral, x255'F ig. 15 - Cancrís sa.gta ven t ra ì , x I 70 .

F ¡9. 16 - Ammonia beccaz'ii dorsa I , x255.

F i 9. 17 - A. beccanti ven t ra I , x255.

rig. l8 - A, t'oLshauseni dorsaì, x170.

Fi9ìi i9 - A. no|shaÐsení ventral, x255.Fi9. 20 - Cíbr.oeLphidium díscoídaLe lateral, x170.-ìFig. 2l - C, poeAanun lateral, x255.Fìrl . 2?. ' Gl.obonotalia nenaz'díí ventraì, x170.

.081-

. 084.

ESTAI,IPA \¡

FOTOMICROGRAFIA ELETRON ICA DE VARREDURA

Fig. 1 - GLobigenína buLLoideB ventral , x255.

Fig. ? - GLobíqeninoides tuber fonma tníLoba com abertura ' x255.

Fig. 3 - Poroeponides LateraLis dorsal ' x255,

Fig. \ - P, LaLerai,ís ventraì com abertura' x255,

Fig. 5 - PlanuLina faoeolata dorsal , x255'

Fi9. 6 - Cíbicides Lobatulus dorsal' x170.

Fi9. 7 - C. p s eudoung erianus dorsal , x?-55.

Fig. 8 - C, oaríabiLis dorsal , x255.Fig. 9 - Funsenkoina pontoni lateral' xl70F i g. 10 - Cot,yphostona na7ori ìa te r"1 , x255'F¡9, 11 - Signavíngulina tontuosa lateral dorsal' x255.

Fig. 12 - CassiduLina cnaesa lateral dorsal , x255.

Fig. 13 - Nonion affíne ìateral ventral, x170.

Fig. l\ - Nontonella atLcintic¿ lateral, x255.

Fig. 15 - N, atlantíca perfiì , x255.

Fig. l6 - Cyroídina sp. lateral, x255,Fis. l7 - Hanzawaía concentríca ventral com abertura ' x255,

ìI

I

's 80'

.086.

ESTAHPA \/I

FOTOM I CROGRAF IA COH I"I ICROSCOP IO ÓPT I CO

Fig. 1 - Reophan op ìateral, xl70'Fig. 2 - R. Toetratus lateral, x170'

Fig. 3 - MiLia¡rnina eanLandí dorsal, xl70.

Fig. l{ - HapLophragnoides sp. c ventrô1, xl70.

Fig. 5 - H, sp.d ventral, x170.

Fig. 6 - Amnoastuta ínepta dorsal , x110,

Fig. 7 - SpinopLecta¡r¡nírn bifonmíe ìaterâì' xl70.

Fig. 8 - Mot'uLaepLecta buLbosa lateral' x170.

Fig. 9 - ?t'ochøntruna ínfLata perfil, x170.

Fig. l0 - Fischerinn sp, dorsal, x170.

Fi9. 11 - F. sp. âbertura, x170.

Fig, 12 - SpirolocuLina deptessa laterâì, x255.

.088.

ESTAHPA VIT

FOTOH ICROGRAF IA COH MIl:ROSCOP IO OPT ICO

Fig. 1- ïu¿nqueLocuLína poeAana dorsal, x168.

Fig, 2 - Q. sp d abertura, x168.Fig. 3 - A. sp d dorsal, x168.Fig. \ - I, sp d ventral, x168.

Fig, 5 - Q, sp ¿ abertura, x168'Fig. 6 - Q. sp e dorsal, x168.

F ig. 7 - SigmoiLína sigmoidea abertura, x252.F ig. 8 - s. sigmoidea dorsa I , x252.

Fig. 9 - S. sígnoidea ventral, x?52.F ig. 10 - Penenoplís sp. dorsa I , x252.

F ig. I I - P. sp. ven tral , x252.

Fig. 12 - Astacolus pLanulatus perfil, x252.

Fig, l3 - DentaLína adtsena lateral, x252.

.089

.090.

ESTAMPA VIII

FOTOMICROGRAFIA COM M ICROSCOP IO OPT ICO

Fi9. 1 - Lagena sp. b abertura, x164.

Fig. 2 - t, sp. b lateral' x164.

Fig, ) ' Margínulina gLabna lateråì' x246.

Fi9. \ - GuttuLina sp. a dorsal, x164.

Fig. 5' C. sp. b ìateral, x16ll .

Fig. 6 - PanadentaLína sp. lâteral, x246.

Fig. 7 - Bnizalina pue'íLla ventral, x164.

F ig. 8 - Boliú'i.na plícata dorsa L x2\6,Fíg. 9 - Panafíssurína ap, aber tura, x164.Fig. 10 ' Hopkínsína pacifùca, x?\6'Fig, 11 - ReusseLLa spínuLosa lateral, x2\6,

rìo,

ESTAI'IPA IX

FOTOHICROGRAFIA COI.I HICROSCÓPIO OPTICO EXCETO 5, qUE

FOI OBTIDA COI'1 }4 ICROSCÓPIO ELETRONICO DE VARREDURA

Fig, | - Inífarína bradgi lateral, x 164

Fig. 2 - AttguLogerina sp, dorsal, x 164

Fi9. 3 - Díeconbís candeiana ventraì, x 164

Fig. \ - D, subanaucana ventrel, x 164

F íg. J - Angutogenína janaieeneie ìa tera L x 164

Fig. 6 - Rosalina aduena dorsal, x 164

Fig. 7 - R, cf gLobularzjs dorsal, x 164

Fig. 8 - ¡?. gLobuLaria ventral, x 164

Fig. 9 - ValouLíneria cf humùLíe, x 164

Fig. 10 - Elphídíun articulatum dorsa I , x 164

Fig. II - ValouLíneria cf humilía dorsal, x 164

Fi9. l? - Anonalinoídea ep. dorsal , x l6lrFig. l3 - Ví?guLíneLLa gunteni lateral, x I64

Fig. 1\ - AnonaLínoídee sp. dorsal, x 2116

Fi9. l5 ' A. sp. ventral, x 2116

Fi9. l6 - Noníon ep. dorsal, x 164

Fig. 17 - Ast"ônoníon tunidun ventral' x 164

--*'-- - ----tl

.093.

.094.

ESTAHPA X

FOTOI'f ICROGRAF IA E,LETRONICA DE VARRTDURA

Fig, 1 - Centvopysie arenata perfll, x 4t5Fig, 2 - C. a?enata abertur a, x 250.F ig. 3 - C. cf cassíe abertura , x 415

Fig. \ - C. constt'íctua abertura, x 250

F ig. 5 - C. constrictue forna elongata abertura , x 4l 5

Fig. 6 - C. excentnícue perfll, x 250

F ig. 7 - C, mat supífornie abertura , x 250

Fig. I - C. saLsue abertura, x 250

Fig. 9 - C. sp. a aber tura, x 415

Fig. l0 - C. sp. b abertura, x 250

Fig. l1 - DiffLugia aoellana lateral, x 250

Fig. l2 - D. eorone. abertura, x 250

Fi9. 13 - D, coz'ona ventraI, x 25'0

.09s.

*ìI

I

i

.096.

ESTAHPA XI

FoToMIcROGRAFIA ELETR0NICA DE VARREDURA EXCET0' t' l0 e I I '

quE FoRAH OBT r DAS CO¡1 t1 I CR0SC0P l0 0PT I C0.

Fig. 1 - DíffLugía eap"eolata lateral ' x170.

Fig. 2 - D, gLobulaníe I atera I , x170.

Fig. J - D. Lagenífotnie lateral' x170.

Fig. \ - D, nítnífotníe la tera I , x170.

Fi9. 5 - D, pynífonmíe lateral' x170.

Fig. 6 - D. pyt'ifonnís forna typíca lateral, x170.

Fig. f ' Pontígutasía eonpnessa lateral' x170.

Fig. 8 - e, ep lateral' xl70.Fig. ) - Difflugía ep, lateral, x255.Fig. l0 - D. sp, abertura, x255.Fig. ll - D, sp. c abertura' x170.Fi9. l2 - D. sp. b lateral, x255.Fi9, l3 - D, sp. c I ateral , x255,F i9. l \ - D. ut ceoLata abertura , x255,

.097.

.098.

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for recognÍtion of I ivingFound. Foram. Res., 3(2): 55-(r0

10't.

AGRA.DEC I MENTOS

Nesta oportunidade a autora deseja registrar de ma

neira especial, a mais profunda gratidão aos meus pais e irmãospelo apoio constante, transnitindo força, confj_ança e segurança.

No decorrer do trabalho forarn nuitas as pessoas clueprestaram valiosa colaboração, às quais a autora tem o prazer deagrade ce r.

Ao Prof. Dr.várias fases da pesquisa,

Ao Pro.f , Dr,tituto de Geociências, de

Seternbrino Petri pela orientação nas

CeIso de Barros Gomes, Diretor do lnsquem recebemos valioso apoio.

Aos pïofessores Doutores .losué Canargo Mendes, 'fhomas Rich F-airchild, Benjamim Bley de Brito Neves e S6rgio Ëstanislau do Amaral , pelas sugestões efetuadas.

Aos Professores Ðoutores Max Brandt Neto e Nilson llare1li do Instituto de Química de Araraquara-UNESp , pela colaboração na execução das fotomicrografias por rnicroscopia eletrônicade varredura,

Ao Prof. Dr. Irajá Daniani pinto e ãs professorasDra. Ivone Purper e Dra, Lilia pinto de Ornellas do Instituto deGeociências da Universidade do Rio Grande do Su1, pela sirnpáticaacolhida em Porto Alegre e que pacientenente auxiliaram-me nastécnicas e na execução das fotomicrografias através de nicroscopiaóptica.

Ao Dr, Waldir Lopes ponçano do Instituto de pesc¡uisas Tecnológícas de São Paulo pela cessão das anostras e discus-s ões e fetuadas .

Ao Prof. Dr. Edison Pereira dos Santos, do Institu-

.r02.

to de lliociôncias da USP pela vaLios.a aj uda prestada na execuçãodo fndice de Diversidade atrav6s do Computador eletrônico.

À Srta. Rosemary da Rosa Pereira do Instituto de

Geociências da Universidade do Rio Grando do Su1, pelos trabalhosIot ogrãficos .

Ãs amigas Margarida Martins, Mariselna F. Zatneao amigo C1áudio Comerlatti do IG-USP pelo inestimãve1 apoio e

t ímu1o oferecidos durante as várias etapas do trabalho.

Ãs amigas Marta José da Si1va, Iìosc1i Nfotta 'l'orrcsBi aggio, Ivlaria Lúcia B. Ciccone e Regina lvlorgado e ao Sr.AlcloI'uiz Bizzochi do IG-USP pela colaboração prestadas em várias oportun idades .

Aos Srs . Jayme A. Si lva e Dalton Ì{achado do I G-LJSP,

pelo trabalho gráfico.

Aos Srs. Jaime de Souza do IG-USP e Onofre Custódioda Silva do Instituto de Biomédicas da USP, pelos trabalhos fotográfi cos .

Agradecimentos são também extensivos ã Srta. Ana Te

reza Leme D'.Á.uria do Instituto de Biociências c1a USP e Sra. Arai-de Sanches, pelos serviços de datilografia, ao Sr. Robrigo JuanIq. Váscon do IG-USP pelos servì ços cle clesenho.

Finalmente, a autora agradece ã FAPESP e CNPq peloapoio financei ro .

e

CS