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boletim informativo out.nov.dez. | 2007 Futuro das actividades do INEGI enquanto ONS poderá estar em causa por falta de financiamentos Telas gigantes cobrem fachadas Este e Sul das futuras instalações do INEGI e IDMEC Instituto es- teve presente na SINOTEC e AIRTEC INEGI repre- sentado na TECNOMETAL A revista Tecnometal, e no âmbito da sua reformulação, decidiu criar um Conselho Técnico Científico que terá um papel importante na definição do novo estatuto editorial da revista.

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nº25Futuro das actividades do INEGI enquanto ONS poderá estar em causa por falta de financiamentos

Telas gigantes cobrem fachadas Este e Sul das futuras instalações do INEGI e IDMEC

Instituto es-teve presente na SINOTEC e AIRTEC

INEGI repre-sentado na TECNOMETALA revista Tecnometal, e no âmbito da sua reformulação, decidiu criar um Conselho Técnico Científico que terá um papel importante na definição do novo estatuto editorial da revista.

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Gabinete de formação profissional do INEGIProsseguindo a sua missão de dar um contributo efectivo para o aumento da com-petitividade da indústria e tirando partido da sua relação privilegiada à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI aposta na formação especializada de quadros técnicos nas áreas de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial através da criação de uma oferta de formação desenhada à medida das necessidades de cada empresa e dos formandos.

Mais informações sobre as acções de formação do Instituto em www.inegi.pt

Curso de Trabalho de Metais em ChapaO curso tem como objectivo transmitir, de uma forma integrada e desenvolvida, um conjunto de conhecimentos que permitam dar uma panorâmica geral teórica e prática do trabalho dos metais em chapa.

Curso de Gestão da ProduçãoPretende-se promover uma nova atitude na maneira de abordar problemas de Gestão da Produção, as-sente nos resultados obtidos em experiências ocor-ridas em simuladores informáticos e no desenvolvi-mento de modelos em folhas de cálculo.

Curso de Formação em Desenho de Construção MecânicaVisão geral e sistematização dos conceitos de base relativos ao Desenho Técnico e ao Desenho de Construção Mecânica, com principal incidência na actualização e aprofundamento do conhecimento da normalização ISO relativa à Especificação Geométrica de Produtos (GPS), complementada por referên-cias à normalização DIN, AFNOR, ANSI e outras.

Curso de Formação em Prototipagem Rápida, Tecnologias de Conversão e Fabrico Rápido de FerramentasTransmitir de uma forma integrada conhecimentos so-bre as recentes tecnologias de obtenção de protótipos nos mais diversos materiais e pré-séries de peças em plástico ou em metal, recorrendo às tecnologias de pro-totipagem rápida e fabrico rápido de ferramentas.

Curso de Formação em MateriaisPretende-se transmitir conceitos teóricos na área da ciência dos materiais, de forma a permitir compre-ender com detalhe o comportamento de diferentes tipos de materiais metálicos, cerâmicos, polímeros e compósitos, possibilitando assim uma melhor selec-ção e adequação aos diferentes tipos de solicitações práticas.

Mensagem da DirecçãoAs futuras instalações do INEGI no Campus da Faculdade de Engenharia ganharam uma maior visibilidade com a colocação de duas telas que cobrem duas das quatro fachadas da torre. Quem circula na A3, especialmente quando se sai do Porto, pode facilmente aperceber-se da publici-dade às empresas que recentemente decidiram ser Associadas do INEGI, ou que reforçaram a sua já anterior participação, numa clara aposta de colaboração com o INEGI no âmbito da investi-gação, desenvolvimento e inovação.

Esta crescente visibilidade tem também sido acompanhada por uma crescente participação em fóruns de discussão sobre estratégias Regionais e Nacionais. Parece consolidar-se a estratégia das empresas numa aposta clara em ID&I, em que o INEGI é um parceiro estratégico, apesar dos or-ganismos oficiais tardarem a apoiar, de uma for-ma mais efectiva, esta cooperação. 2007 ficou marcado como o ano em que o INEGI teve mais solicitações para o desenvolvimento de novos produtos. Este tipo de trabalho, cada vez mais frequente, envolve sempre a formação de equipas multidisciplinares e proporciona no-vos desafios que motivam os colaboradores, mas que exigem ao INEGI preocupações crescentes em termos de acções de formação para actuali-zação de conhecimentos, participação em feiras nacionais e internacionais, aquisição de novos equipamentos, contratação de novos colabora-dores, etc., num objectivo constante de ser uma Instituição de referência na área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial.

O futuro das actividades do INEGI enquanto Organismo de Normalização Sectorial encontra-se seriamente comprometido, devido à falta de programas específicos de financiamento, no âm-bito do QREN. O INEGI tem já uma longa tradi-ção, desde 1991, neste campo, que parece ser de grande importância para a actividade industrial.

O ambiente que se vive hoje no INEGI é de gran-de entusiasmo e motivação, face à perspectiva da mudança para breve para as novas instalações. A festa de Natal deste ano foi um momento alto na vida do INEGI, com a representação, por parte de alguns colaboradores, de episódios do INEGI, em que a alegria, a crítica e o entusiasmo estive-ram bem patentes.

Professor Augusto Barata da RochaProfessor Jorge Lino Alves

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Telas gigantes cobrem fachadas Este e Sul das futuras instalações do INEGI e IDMECO Novo Edifício INEGI/IDMEC é visível da A3

Com as obras no novo edifício INEGI/IDMEC praticamente concluídas foram instaladas duas telas gigantes, que cobrem as fachadas Este e Sul, e onde estão visíveis os logótipos de todas as entidades que aderiram à Operação de Aumento de Capital do INEGI e que supe-rou os 700 mil euros.

A pouco mais de um par de meses para se con-cluírem as obras no novo edifício INEGI/IDMEC, no Campus da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), foram colocadas duas telas gigantes nas fachadas Este e Sul com os logótipos de todas as entidades que aderiram à Operação de Aumento de Capital do INEGI. Esta operação teve como objectivo aumentar o número de Sócios Efectivos da Instituição e, por outro lado, recolher apoios financeiros para a construção das novas instalações do Instituto. O INEGI encerrou a operação com um aumento de capital na ordem dos 725 mil euros.

Assim, e nas fachadas Este e Sul, foram colocadas duas telas, com dimensões de trinta metros de altura por vinte de largura, onde são visíveis os 52 logótipos dos Sócios Efectivos do INEGI que

aderiram ao aumento de capital do Instituto e onde figuram nomes de referência da indústria, economia e ensino nacionais, como a SONAE, CIFIAL, VULCANO, CIN, Corticeira Amorim, ENERNOVA, SILAMPOS, Salvador Caetano, STCP, BPI, BPN, Metro do Porto, UPorto e FEUP, entre muitos outros. Tanto o novo edifício do INEGI como as telas colocadas nas fachadas Este e Sul podem ser observadas diariamente por quem passa na A3 em direcção à VCI ou vindo desta. São 1200 m2 de tela “publicitária” cujo custo de produção e colocação rondou os 18 mil euros, exigindo a contratação de uma equipa de esca-ladores profissionais.

As obras, que arrancaram em Agosto de 2006 sob a responsabilidade da empresa Lucio’s Construção e Obras Públicas, estarão conclu-ídas no primeiro trimestre deste ano e irão acolher o INEGI e o IDMEC. O novo edifício do INEGI/IDMEC, que ficará situado no Campus da FEUP, ocupa uma área total de 7609 m2 e o seu custo ronda os 5 milhões de euros. Do custo total, perto de 3 milhões de euros foram dispo-nibilizados pelo Programa Prime, Medida 5.1, Acção B.

INEGI representado na TECNOMETALA revista Tecnometal, e no âmbito da sua reformulação, decidiu criar um Conselho Técnico Científico que terá um papel im-portante na definição do novo estatuto editorial da revista. O investigador do INEGI e docente da FEUP, Abel Dias dos Santos, integra esse Conselho Técnico Científico.

Publicação da Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Por-tugal (AIMMAP), a Revista Tecnometal está a atravessar uma fase de reformulação e, nesse sentido, as direcções da AIMMAP e da Revista decidiram criar um Conselho Técnico Científico que terá como missão definir o novo estatuto editorial da Tecnometal.

O Conselho Técnico Científico, que já tomou posse e está a definir as novas políticas edito-riais da Tecnometal, é constituído pelos seguin-tes membros:

- Hermenegildo Pereira (Coordenador)- Abel Dias dos Santos (INEGI/FEUP)- Alberto Fonseca (CATIM)- Carlos Alberto Alves (Extruplás)- Hildebrando Vasconcelos (CATIM)- José Rafael Nascimento- João Paulo Pinto (U. Lusíada)- Paula Mendes (Factor Segurança)

A Tecnometal é uma revista com periodici-dade trimestral direccionada para a indústria metalúrgica da responsabilidade da AIMMAP, Associação que está na génese da fundação e criação do INEGI.

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Futuro das actividades do INEGI enquanto ONS poderá estar em causa por falta de financiamentosOrganismo com funções de Normalização Sectorial (ONS) nos domínios do “Desenho técnico” e dos “Elementos de ligação mecâni-cos”, desde 1991, o INEGI tem vindo a desenvolver uma vasta actividade neste campo. No entanto, a continuidade de parte deste trabalho poderá estar posta em causa, devido à falta de programas específicos de financiamento, no âmbito do QREN. Esta lacuna afectará, sobretudo, a actividade de elaboração das versões portuguesas das normas EN e ISO nestes domínios.

O INEGI desempenha o papel de Organismo com funções de Normalização Sectorial (ONS) nos domínios relativos ao “Desenho técnico” e aos “Elementos de ligação mecânicos”, desde 1991, em resultado de um protocolo então celebrado com o Instituto Português da Qualidade (IPQ).

O Desenho técnico (englobado na Documen-tação técnica de produtos) é essencial para a criação e a comunicação, em praticamente todos os sectores de actividade industrial. O Desenho industrial tem um papel assinalável no desenvolvimento tecnológico, materializan-do-se em documentos fundamentais para o es-tabelecimento de contratos industriais, particu-larmente no foro internacional. Por sua vez, os Elementos de ligação mecânicos são utilizados em, praticamente, todos os ramos da indústria e a sua intermutabilidade e qualidade são ca-racterísticas extremamente importantes, numa produção cada vez mais automatizada.

Com a sua participação na dinamização da acti-vidade normativa nestes domínios, o INEGI pre-tende dar mais uma contribuição para o apoio à consolidação do processo de internacionaliza-ção da indústria nacional, nomeadamente atra-vés da disponibilização, em língua portuguesa, de um conjunto de documentos normativos, harmonizados internacionalmente, cujo conhe-cimento e aplicação se revela fundamental para o aumento da competitividade das empresas, ao nível do mercado global.

Desde que foi criado, o ONS-INEGI vem acompa-nhando a actividade normativa da Organização Internacional de Normalização (ISO) e do Comité Europeu de Normalização (CEN) nes-tes domínios (ISO/TC 10, ISO/TC 1, ISO/TC 2 e CEN/TC 185), através da elaboração de parece-res, enviados ao IPQ, sobre novos projectos de Normas ISO/DIS e prEN e suas implicações com as Normas portuguesas (NP) em vigor, designa-damente no que respeita às Normas europeias (EN) que têm sido adoptadas como Normas portuguesas.

O ONS-INEGI assegura, também, o funciona-mento das Comissões Técnicas Portuguesas de Normalização CT 1 – “Desenho técnico”, desde 1998, e CT 9 – “Elementos de ligação mecâni-cos”, desde 2004. Neste âmbito, já elaborou 131 projectos de versões portuguesas de Normas europeias (NP EN) e de Normas internacionais (NP ISO), que foram posteriormente apresenta-dos, às respectivas CTs, para análise e aprova-ção como Normas.

Em 2007, o ONS-INEGI foi ainda responsável pela elaboração de 28 projectos de normas NP no domínio dos “Elementos de ligação mecânicos” e de 11 projectos de normas NP no domínio do “Desenho técnico”. Os recursos necessários para o desenvolvimento de todas estas actividades foram co-financiados através de um projecto aprovado no âmbito da Medida 5.1 de “Apoio às Infra-Estruturas Tecnológicas, da Formação e da Qualidade”, inserida no Programa PRIME. No entanto, a continuidade destes trabalhos poderá vir a ser posta em causa, apesar do seu interesse para a indústria nacional.

QREN reduz financiamentos das actividades de Normalização

Segundo o colaborador do Instituto e mem-bro da equipa responsável pelo ONS-INEGI, Eng.º José António Almacinha, “de acordo com informações colhidas junto do IPQ, nos próxi-mos anos, está prevista uma queda do finan-ciamento da actividade normativa, com ori-gem nos programas integrados no QREN. Por outro lado, como os domínios em causa dizem respeito a conhecimentos de base, há muita dificuldade em atrair financiamentos privados

alternativos, para uma actividade que se repu-ta de interesse geral”.

Neste contexto, “o ONS-INEGI vê este facto com alguma preocupação, uma vez que tal poderá vir a ter consequências fortemente penalizan-tes para a continuação dos trabalhos de ela-boração de projectos das versões portuguesas das normas EN e ISO, nos domínios do Desenho técnico e dos Elementos de ligação mecânicos”, esclarece este colaborador do INEGI acrescen-tando, ainda, que “a criação de um acervo docu-mental nestes domínios, em língua portuguesa, não deveria ser posta em causa, uma vez que é um factor importante para permitir alargar a di-fusão dos conhecimentos de base, ao nível das actividades de formação e ensino, de desenvol-vimento de produtos e industriais”.

Para este responsável pelo ONS-INEGI, “os cor-tes previstos nos financiamentos poderão ser um travão à continuidade do bom trabalho que tem vindo a ser realizado nestes domínios”, não tendo dúvidas de que, a prazo, “isso terá conse-quências penalizantes para o reforço da compe-titividade da indústria nacional, o que só pode ser visto como um motivo de preocupação”.

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Produto inovador perto da industrializaçãoDe acordo com o investigador do INEGI a ino-vação do produto “não resulta da utilização de qualquer tecnologia radical emergente, mas configura antes um modelo de inovação ba-seado na fusão de tecnologias já existentes e devidamente comprovadas noutros produtos e/ou sectores industriais. Neste caso trata-se de fundir o know-how existente no fabrico e comercialização de panelas de pressão e as tec-nologias usadas na produção de autoclaves de esterilização a vapor de produtos hospitalares e outros”. Aliás, o objectivo foi sempre criar um produto dirigido a um nicho de mercado “fora do contexto do actual mercado de panelas de pressão. Deste modo, na fase inicial, este pro-duto não irá competir directamente com um produto estabelecido, não afectando por isso o segmento de mercado dominante”, salienta o investigador.

Sobre a sua industrialização, o responsável pelo desenvolvimento do VapoMAQ adianta que, neste momento, “o INEGI está à procura de investidores que estejam interessados na in-dustrialização do produto, havendo já uma em-presa local, que mostrou interesse no produto, estando em curso contactos para a transferên-cia de know-how”.

Quanto ao preço que o produto poderá ter no mercado Augusto Fernandes refere que este “dependerá da industrialização da sua produção. Contudo pensa-se que será bastan-te inferior a um produto com características semelhantes, introduzido no mercado recen-temente, embora baseado num conceito dife-rente e que tem um preço de venda ao público superior a 7000 euros. O VapoMAQ, pelas suas características e preço, é um produto dirigido a um mercado primário que são as famílias com rendimento médio alto e, também, empresas ligadas ao sector da restauração”.

Desenvolvido ao longo de três anos por uma equipa de 10 investigadores nas áreas de Análise numérica por Elementos Finitos, Térmica Industrial, Engenharia do Ambiente, Controle e Electrónica, Automação, Gestão de Desenvolvimento de Produto e Design, o VapoMAQ foi desenvolvido com financiamen-to da Agência de Inovação no Âmbito do pro-grama PRIME – Medida 5.1 – Medida de Apoio às Actuais Infra-estruturas Tecnológicas da Formação e da Qualidade – Acção C. Foi-lhe atribuído um incentivo de 195.667 euros cor-respondendo a 75% das despesas elegíveis. Os restantes 25% foram suportados por meios próprios do INEGI.

INEGI desenvolve máquina de cozinhar alimentos a vaporDesenvolvido pelo INEGI, e com a colaboração das empresas PROHS – Equipamentos Hospitalares e Serviços Associados e JSM na fabricação dos protótipos, o projecto VapoMAQ - Máquina de Cozinhar Alimentos a Vapor teve como objectivo o desenvolvimento de uma máquina automática de cozinhar alimentos por meio de vapor sobreaquecido a temperaturas superiores a 110ºC. Co-financiado pela Agência de Inovação no âmbito do programa PRIME, o VapoMAQ envolveu um investimento superior a 200 mil euros.

Nas sociedades modernas as preocupações com um estilo de vida mais saudável têm vin-do a crescer ao longo dos anos. Nesse sentido a alimentação ocupa um lugar de destaque com as famílias a exigirem alimentos de qualidade e com os ingredientes necessários para uma ali-mentação equilibrada. Mas para que isso acon-teça torna-se necessário que os alimentos te-nham um grau de conservação elevada. Tendo por base esta máxima, uma equipa de investi-gadores do INEGI desenvolveu uma máquina de cozinhar alimentos a vapor – VapoMAQ.

A VapoMAQ utiliza vapor sobreaquecido para efectuar a cozedura dos alimentos, a tempera-turas superiores a 110ºC, por aumento da pres-são do vapor o que, na confecção de alimentos, permite uma melhor conservação dos nutrien-tes e vitaminas. Além desta particularidade a VapoMAQ integra, simultaneamente, dispo-sitivos de segurança de forma a conceber um conjunto "fool proof" (independentemente do uso/abuso do sistema), automatização da utili-zação da máquina e monitorização do processo de cozedura. Como explica o investigador do INEGI responsável pela equipa de investigação do projecto, Professor Augusto Fernandes, este produto “dispõe de um sistema electrónico de comando de todas as funções, através de uma interface amigável para o utilizador. Os sistemas de segurança permitem um funcionamento do sistema com elevado nível de fiabilidade e re-dundância eliminando, assim, algumas reservas e/ou receios de muitos consumidores relativa-mente à utilização das panelas de pressão”.

Cozinhar por vapor sobreaquecidoApesar de os aparelhos de cozinhar alimentos por meio de vapor sobreaquecido serem um produto ainda pouco difundido em utilizações domésticas, mesmo a nível mundial, o seu fun-cionamento não é complexo e assemelha-se muito ao das tradicionais panelas de pressão. Os alimentos são colocados numa câmara de cozedura e o vapor, que é produzido numa mini caldeira, é introduzido nessa câmara de coze-dura. A câmara, que é estanque, dispõe de uma porta de fecho e vedantes projectados para suportar as temperaturas e pressões existentes no seu interior. Então quais as vantagens do VapoMaq relativamente a outros produtos de cozedura por pressão tradicionais? A vantagem está no facto “de toda a operação de cozedu-ra se fazer de modo automático, dispondo de um maior número de funcionalidades entre os quais uma interface com o utilizador mais ami-gável”, esclarece o Professor Augusto Fernandes referindo, ainda, que “o produto desenvolvido não é um produto concorrente com as panelas

de pressão, não só devido à sua arquitectura e modo de funcionamento mas sobretudo devi-do ao seu preço que é siginificativamente mais elevado. O produto é de facto um novo tipo de electrodoméstico, concebido para ser integra-do nas cozinhas do mesmo modo que o são os fogões de cozinha tradicionais ou máquinas de lavar a louça”.

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InternacionalizaçãoOs Professores Augusto Barata da Rocha, Jorge Lino, Abel Santos e Pedro Teixeira deslocaram-se a Cusco, no Peru, entre 22 e 26 de Outubro, para participarem no CIBIM8 - 8º Congresso Iberoamericano de Ingeniería Mecânica, que decorreu na Pontifica Universidade del Peru. Além de participarem no congresso os inves-tigadores do INEGI desenvolveram vários con-tactos com membros da Universidade local e de outras universidades sul americanas para futuras parcerias.

Entre 8 e 11 de Novembro, o Engenheiro Paulo Neves deslocou-se a Milão, Itália, para participar num reunião do grupo de trabalho do Projecto Litebus. Este projecto tem como objectivo re-duzir o peso das carroçarias de autocarros e, assim, diminuir as emissões de compostos or-gânicos voláteis para a atmosfera. É um projec-to europeu Liderado pelo INEGI, num consórcio que reúne 13 parceiros de 6 países europeus.

A 14ª edição da EUROMOLD - World Fair for Moldmaking and Tooling, Design and Application Development, que decorreu no Exhibition Center Frankfurt/Main, Alemanha, entre os dias 3 e 6 de Dezembro, foi visitada pelo Director da Unidade de Fundição e Novas Tecnologias, Engenheiro Rui Neto. O motivo desta visita foi a aquisição de novos conheci-mentos e contactos com vista a criação de par-cerias para projectos de investigação.

INEGI esteve presente na SINOTECO Instituto marcou presença, e inserido no espaço da Agência de Inovação (AdI), na primeira edição do SINOTEC - Salão Internacional de Inovação e Tecnologias para a Indústria, que decorreu na Feira Internacional de Lisboa (FIL), entre 7 e 10 de Novembro.

Organizado pela Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial/Feira Internacional de Lisboa, o SINOTEC teve como objectivo demonstrar a importância da inova-ção para a indústria nacional, com especial des-taque para a investigação e desenvolvimentos tecnológicos, procurando fomentar e dinamizar oportunidades de negócios e, assim, contribuir para o crescimento da economia nacional.

E a pensar no contacto entre empresas e ins-tituições expositoras e visitantes, a SINOTEC desenvolveu duas acções que permitiram pro-mover esse mesmo contacto de forma eficaz: O Espaço Inovação e os Auditórios SINOTEC.

INEGI participou na AIRTEC 2007O INEGI participou, integrado no stand do PEMAs, entre 23 e 26 de Outubro, em Frankfurt, na International Aerospace Supply Fair - Airtec 2007.

A participação do INEGI neste evento, conside-rado um dos mais importantes do sector, surgiu integrada na participação do consórcio PEMAs – Portuguese SME for Aerospace Industry. O PEMAs tem vários objectivos, tais como a co-operação entre pequenas e médias empresas portuguesas que desenvolvem actividade na área da indústria aeroespacial e a participação na definição das políticas públicas para o sec-tor. A PEMAs é constituída por várias empresas e instituições nacionais, como a Active Space Technologies, Alma Design, Iberomoldes, PIEP e o INEGI, entre outras mais.

Assim, e entre 23 e 26 de Outubro, o PEMAs este-ve presente, com stand próprio, na Airtec 2007, que decorreu no Exhibition Center de Frankfurt, promovendo as suas actividades e competên-cias junto dos especialistas do sector. No espa-ço PEMAs estiveram representados alguns dos seus membros, mais especificamente o INEGI, PIEP, Listral e Active Space Technologies.

O Espaço Inovação – Mostra de Novos Produtos foi uma mostra selectiva de produtos desenvol-vidos por várias unidades de produção distribu-ídas por todo o país e onde o desenvolvimento tecnológico e a inovação são imagem de mar-ca. Já os Auditórios SINOTEC – Conferências e Seminários Temáticos foram espaços de deba-te entre o tecido empresarial e os agentes do Sistema Científico e Tecnológico potenciando, assim, uma maior aproximação entre ambos.

O INEGI esteve presente, na SINOTEC, inseri-do no espaço da AdI (que realizou durante o evento as 3ªs Jornadas de Inovação – AdI), mais concretamente no Stand 3G28. Assim, e num espaço de 27 m2 o INEGI deu a conhecer a sua actividade em áreas como a aeroespacial, pro-totipagem rápida, desenvolvimento de produ-to, materiais compósitos, conformação plástica e automação industrial.

O investigador e director da Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas, Engenheiro Nuno Correia, participou na Conferência Internacional Carbon Fibers 2007, que decorreu entre 5 e 7 de Dezembro no Marriott Washington Hotel, nos Estados Unidos da América. A confe-rência teve como grandes objectivos o levan-tamento da situação actual do mercado das fibras de carbono e quais as perspectivas de crescimento da área dos materiais compósitos e das suas aplicações. A participação do inves-tigador do INEGI teve como objectivo levar a cabo uma análise estratégica do mercado das fibras de carbono e estabelecer contactos com investigadores e empresas do sector.

A conferência COMAT 2007 – IV International Conference on Science and Technology of Composite Materials, organizada pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa (COPPE / UFRJ) em parceria com a Universidade de Perugia e a Universidade de Mar del Plata, que decorreu entre 9 e 12 de Dezembro, no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, contou com a participação do Professor António Torres Marques que integrou o Comité Científico Internacional.

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Coluna do colaborador

Nesta edição do INEGInotícias a Coluna do Colaborador dá a conhecer o colega Hugo Faria, que começou a colaborar com o Instituto em 2003 como bolseiro de investiga-ção. Actualmente, Hugo Faria desenvolve a sua actividade na Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas e, paralelamente e nos tempos livres, está envolvido em várias actividades culturais e de âmbito social.

Há quanto tempo colabora com o INEGI e como surgiu essa colaboração?A minha colaboração com o INEGI iniciou-se em Outubro de 2003 através de concurso a uma Bolsa de Investigação Científica (BIC) inte-grada num projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Nessa altura, como agora, integrei a Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas (UMEC). Em Abril de 2005, iniciei uma outra etapa, já como colabo-rador contratado do Instituto, com participação num maior número de projectos de I&D na área dos Materiais Compósitos.

Que tipo de actividade desempenha no Instituto?Enquanto investigador auxiliar na Unidade de Materiais e Estruturas Compósitas participo activamente em diversos projectos, todos eles orientados para a aplicação das tecnologias de projecto e processamento de estruturas em materiais avançados. Alguns dos projectos ad-vêm do requisito do cliente para desenvolver de raiz um novo produto, outros da necessida-de de uma certa empresa em requalificar o seu processo produtivo e, outros ainda, da vontade em substituir as tecnologias utilizadas por ou-tras que confiram maior produtividade ou qua-lidade aos produtos

O que mais lhe agrada no INEGI?O facto de, trabalhando numa das áreas de que gosto (engenharia mecânica), todos os dias me sentir parte activa de acções e projectos que es-tão no lado positivo da balança. Por outras pala-vras, gosto do facto de no INEGI o meu trabalho de procura de soluções técnicas, de desenvol-vimento tecnológico e de inovação, extravasar a simples actividade de engenharia porquanto integra um certo espírito de missão, a missão de aplicar os nossos conhecimentos ao progresso sustentado da indústria. Ver os resultados do trabalho do dia-a-dia aplicados em pequenas, médias e grandes empresas, com criação de competências, unidades produtivas, postos de trabalho, competitividade e riqueza é, de facto, o que mais me agrada neste instituto.

Quais são os grandes desafios futuros para o INEGI?Do meu ponto de vista, após o cumprimento deste grande objectivo das novas instalações, os esforços que o instituto deverá desenvolver nos próximos anos deverão centrar-se na afir-mação internacional da excelência de alguns núcleos de actividade estrategicamente defini-dos e numa aposta clara na fixação e reconhe-cimento de um núcleo duro de colaboradores que garantam ciclos de maior continuidade dos projectos e avanço do conhecimento em todas aquelas áreas estratégicas de actividade. Penso que só uma boa definição estratégica das áreas de actividade, associada a um reconhecimento da importância inequívoca dos seus recursos humanos, poderão fazer transitar o INEGI para uma nova fase em que a sua competitividade e em que os seus serviços sejam uma ainda maior referência.

Nas suas horas livres o que mais gosta de fazer?Sempre tive diversas actividades complemen-tares, desde a música (estudei piano e violonce-lo) passando pelo teatro e o desporto. Pratiquei vela, voleibol, ténis e basquetebol, sempre de forma federada. Hoje, estando em regime profissional de trabalho, tenho menos tempo disponível e, portanto, sou obrigado a seleccio-nar um conjunto mais restrito de actividades. Tento, ainda assim, manter o núcleo principal que me dá mais prazer e conforto. Também participo em acções de âmbito social e huma-nitário, sendo membro voluntário em algumas organizações, como os Médicos do Mundo ou a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Matosinhos.

Festa de Natal do Instituto bastante animadaO INEGI realizou, no passado dia 21 de Dezembro, uma Festa de Natal nas suas instalações. O evento, que já é uma tradi-ção do Instituto, teve como grande objec-tivo o convívio entre todos os seus cola-boradores numa época tão característica como é a natalícia.

Como já vem sendo hábito, e a anteceder os festejos da época natalícia e de fim de ano, o Instituto promoveu mais uma Festa de Natal para os seus colaboradores e familiares, festa que contou com actividades direccionadas para as crianças e os adultos.

Assim, e durante a tarde, os filhos dos colabo-radores do Instituto foram presenteados com actividades que incluíram Teatro de Marionetas e o sempre empolgante momento que é a chegada do Pai Natal (este ano acompanha-do pela Mãe Natal) e a entrega de presentes para os mais pequenos. Seguiu-se o discurso do Presidente da Direcção, Professor Augusto Barata da Rocha, que aproveitou a ocasião para fazer um balanço do ano de 2007, do desafio que será a transição para as novas instalações e para desejar a todos boas festas e um bom ano de 2008. Após o discurso viveu-se um momen-to bastante animado, preparado por um grupo de colaboradores, e que incluiu representações e pequenos filmes de humor que criaram mo-mentos de boa disposição e arrecadaram enor-mes aplausos no fim. Mas para quem pensava que a festa tinha terminado eis que surge uma surpresa. Os presentes foram surpreendidos por uma actuação de dança de seis colaborado-res, que foi desde o tango à salsa, e que animou todos os presentes.

A terminar a festa um buffet variado com todos a aproveitarem a ocasião para petiscar e beberi-car os variados aperitivos e bebidas disponíveis enquanto se trocavam impressões e fluíam con-versas já a pensar no período das festas.

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do Porto a um grupo de empresários, para o trans-porte de pessoas numa concessão que duraria 40 anos. Mas os transportes colectivos na cidade do Porto remontam, no entanto, a 1872, ano em que a "Companhia Carril Americano do Porto" foi iniciado-ra em Portugal da sua exploração. Desde então que os transportes na Invicta sofreram várias alterações que culminariam, como já se referiu em 1994, com a passagem da empresa responsável pelos transportes na cidade a sociedade anónima (de capitais exclu-sivamente públicos) passando a designar-se STCP - Sociedade de Transporte Colectivos do Porto, SA.

A missão da STCP, como se pode ler no site da em-presa, “é assegurar directa ou indirectamente o transporte rodoviário urbano de passageiros na Área Metropolitana do Porto, em termos que contribuam efectivamente para a mobilidade das pessoas na sua área de intervenção e ofereçam uma alternativa cre-dível ao transporte individual privado, numa base de racionalidade económica”.

Além de assegurar o transporte diário dos habitantes da cidade do Porto, a STCP é também responsável pelo Museu do Carro Eléctrico, fundado pela empre-sa em 1992 e com o objectivo de preservar e divulgar uma vasta colecção de carro eléctricos, atrelados e ve-ículos de mercadorias de inegável valor patrimonial.

Considerada uma empresa que aposta na inovação, introduzindo serviços como o SMS BUS e adquirindo autocarros mais amigos do ambiente, a STCP desen-volve, igualmente, acções sociais. As mais visíveis são o Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da STCP, fundado em 1984, que possui uma biblioteca e instalações próprias para a realização de eventos cul-turais e desportivos, e a Colónia Balnear, fundada em 1963, destinada aos filhos dos trabalhadores da STCP e que recebe cerca de 350 crianças anualmente e por um período de duas semanas em regime de internato.

O universo STCP pode ser visitado em www.stcp.pt.

Novo Edifício INEGI/IDMECCom as obras no edifício praticamente concluídas foram instaladas duas telas que cobrem as fachadas Este e Sul e onde estão visíveis os logótipos de todos os Sócios Efectivos do INEGI que aderiram à Operação de Aumento do Património Associativo do Instituto.

Ao longo das últimas quatro edições do INEGInotícias temos vindo a dar a conhecer os desenvolvimentos nas novas instalações do INEGI/IDMEC. No último semestre de 2007 as obras entraram na recta final e, inclusive, foram colocadas duas telas nas fachadas Nordeste e Sul, cobrindo-as por completo, numa operação que necessitou de recorrer a escaladores profis-sionais para a sua instalação. Nas imagens em baixo a nova imagem do edifício INEGI/IDMEC é esclarecedora (ver artigo completo página 3).

Instituto de EngenhariaMecânica e Gestão Industrial

motor de inovaçãodesde 1986

Sede: Rua do Barroco, nº174, 4465-591 Leça do Balio | Tlf.: 351 229578710 - Fax: 351 229537352 | Site: www.inegi.pt | Propriedade: INEGI | Director: Engº Jorge Lino | Coordenação e Direcção:

Engº Jorge Lino / Jorge Baldaia | Edição: INEGI | Design: Nelson Pereira | Gestão Editorial: Jorge Baldaia | Distribuição: INEGI | Periodicidade: Trimestral | Tiragem: 1500 exemplares

SUNVIAUTO e STCP são Sócios Efectivos do INEGIDepois do BPN, ENERNOVA, SONAE, Salvador Caetano, CIFIAL, Vulcano, Adira, CIN, Palvidro, Vidropol, FERESPE, Quintas e Quintas, FEUP e CITEVE, o INEGI dedica este es-paço a mais dois dos seus Sócios Efectivos: SUNVIAUTO e STCP.

SUNVIAUTOFundada em 1969 a SUNVIAUTO, Indústria de Componentes Automóveis, SA integra o Grupo MOTA, um dos maiores grupos industriais portugue-ses. É uma empresa multinacional que se dedica à produção de componentes para as indústrias auto-móvel e ferroviária, com a sua principal actividade a focar-se na produção de assentos, incluindo os seus componentes.

Actualmente, a empresa é constituída por cerca de 1600 colaboradores e por várias companhias asso-ciadas em Espanha, França, Alemanha e Marrocos procurando, assim, responder aos desafios cada vez mais complexos dos seus clientes. Aliás, esta tem sido a postura da SUNVIAUTO ao longo da sua existência, com a empresa a sofrer várias alterações ao longo dos anos procurando, com isso, modernizar-se e adaptar-se sempre às exigências do mercado.

Com um volume de negócios que ultrapassou a bar-reira dos 60 milhões de euros em 2006, a SUNVIAUTO tem no mercado francês o seu maior cliente, com as vendas a atingirem os 54%. Um número significativo tendo em conta que a França é um dos maiores pro-dutores de automóveis a nível mundial.

Mais informações sobre a SUNVIAUTO podem ser consultadas em www.sunviauto.pt.

STCPA STCP - Sociedade de Transporte Colectivos do Porto, SA é uma das faces da cidade do Porto e conta com uma longa história. A designação do Serviço de Transportes Colectivos do Porto surgiu em 1946, com o Resgate da Concessão feita pela Câmara Municipal