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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE - CAMPUS SOMBRIO JUCILENI APARECIDA DA SILVA ROSA PIVA VANESSA ISOPPO DE VARGAS IMPLEMENTAÇÃO DO INTERNET PROTOCOL VERSÃO 6 (IPv6) UTILIZANDO DYNAMIC HOST CONFIGURATION PROTOCOL (DHCP) NO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS SOMBRIO: UM ESTUDO DE CASO Sombrio(SC) 2013

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CATARINENSE - CAMPUS SOMBRIO

JUCILENI APARECIDA DA SILVA ROSA PIVA

VANESSA ISOPPO DE VARGAS

IMPLEMENTAÇÃO DO INTERNET PROTOCOL VERSÃO 6 (IPv6) UTILIZANDO

DYNAMIC HOST CONFIGURATION PROTOCOL (DHCP) NO INSTITUTO

FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS SOMBRIO: UM ESTUDO DE CASO

Sombrio(SC)

2013

JUCILENI APARECIDA DA SILVA ROSA PIVA

VANESSA ISOPPO DE VARGAS

IMPLENTAÇÃO DO INTERNET PROTOCOL VERSÃO 6 (IPv6) UTILIZANDO O

DYNAMIC HOST CONFIGURATION PROTOCOL (DHCP) NO INSTITUTO

FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS SOMBRIO: UM ESTUDO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como

requisito parcial para obtenção do título de

Tecnólogo, no Curso de Tecnologia em Redes de

Computadores, do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia Catarinense - Campus

Sombrio.

Orientador: Prof. Me. Daniel Fenando Anderle

Coorientador: Prof. Eduardo Soprana Coelho

Sombrio(SC)

2013

JUCILENI APARECIDA DA SILVA ROSA PIVA,

VANESSA ISOPPO DE VARGAS

IMPLEMENTAÇÃO DO INTERNET PROTOCOL VERSÃO 6 (IPv6) UTILIZANDO O

DYNAMIC HOST CONFIGURATION PROTOCOL (DHCP) NO INSTITUTO

FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS SOMBRIO: UM ESTUDO DE CASO

Esta produção Técnico-científica foi julgada

adequada para obtenção do titulo de Tecnólogo e

aprovada pelo Curso de Tecnologia em Redes de

Computadores do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia Catarinense - Campus Sombrio

(unidade urbana)

Área de Concentração: Serviços de Redes

Sombrio, 22 de Fevereiro de 2013

Professor. Me. Daniel Fernando Anderle

Instituto Federal Catarinense - Campus Sombrio

Orientador

Professor. Me. Gérson Luis da Luz

Instituto Federal Catarinense - Campus Sombrio

Membro da banca

Professor. Jéferson Mendonça de Limas

Instituto Federal Catarinense - Campus Sombrio

Membro da banca

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho á toda minha família pelo amor

e paciência.

Ao meu esposo Deividi, que mesmo na dificuldade

soube compreender e me apoiar para concluir este

curso.

Dedico á minha filha Katerine que ao me ver estudar

todos os dias, cresce com vontade de aprender cada

vez mais.

Ao professor Daniel Fernando Anderle pelo incentivo

e dedicação. Aos amigos que colaboraram de uma

forma ou de outra para que eu chegasse até aqui.

(Jucileni)

Dedico este trabalho a minha família que me apoiou,

e ao meu namorado Andrei da Silva, por ter sido

compreensivo e pelo incentivo para que eu não

desisti-se e pudesse terminá-lo. (Vanessa)

AGRADECIMENTO

Agradecemos primeiramente a Deus que é quem nos possibilita e nos conforta nos

momentos mais difíceis.

Agradecemos ao nosso orientador Daniel Fernando Anderle pela paciência e

incentivo e mais que isso pelo amigo que se tornou.

Ao professor Jéferson Mendonça de Limas, pela disponibilização dos equipamentos

para a realização dos testes e pelo apoio que nos deu durante o desenvolvimento do

trabalho.

Aos nossos colegas e amigos que nos momentos mais difíceis nos apoiaram com

seus conhecimentos e palavras de amor e carinho.

"A nossa glória não reside no fato de nunca cairmos, mais sim em levantarmos

sempre depois de cada queda". Confúcio

RESUMO

Diante da necessidade da utilização de novos recursos tecnológicos para o acesso a Internet, e a falta de novos endereçamentos IPs para cada novo host utilizado, buscou-se a criação de um novo protocolo o IPv6. Sua implementação requer estudos aprofundados e profissionais capacitados, capazes de se utilizarem de técnicas já utilizadas no IPv4. Uma técnica utilizada no IPv4 para alocação de IPs temporários é o DHCP. Uma vez configurado, o DHCP passa a distribuir por um tempo previamente determinado um endereço IP para cada host conectado à rede. Esta técnica foi adotada também ao IPv6, alguns novos procedimentos devem ser seguidos como anunciar o IPv6 utilizando-se do número seis em alguns parâmetros no arquivo de configuração do DHCPv6. Na presente pesquisa buscou-se demonstrar através de análises e experimentos práticos utilizando como cenário o IFC - Campus Sombrio Unidade Urbana como a técnica da utilização do DHCPv6 na distribuição de IPv6 funciona na prática.

Palavras-chave: IPv4. DHCP. IPv6. DHCPv6. Internet Protocol

ABSTRACT

Given the necessity of using new technology to access the Internet, and the lack of new IP addresses used for each new host, we sought to create a new protocol IPv6. Its implementation requires detailed studies and trained professionals, capable of using techniques already used in IPv4. A technique used in IPv4 allocation of DHCP IPs is temporary. Once configured, the DHCP to distribute passes for a predetermined time an IP address for each host connected to the network. This technique was also adopted to IPv6, some new procedures must be followed to announce the IPv6 using the number six on some parameters in the configuration file of the DHCPv6. In this study we sought to demonstrate through analysis and experiments using the backdrop of the IFC - Urbana Campus Drive dingy as the technique of using DHCPv6 in the deployment of IPv6 works in practice.

Keywords: IPv4. DHCP. IPv6. DHCPv6. Internet Protocol

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Cabeçalho TCP/IP......................................................................................19

Figura 2 - Registros Regionais de Internet.................................................................21

Figura 3 - Cabeçalho IPv4 x IPv6................................................................................23

Figura 4 - Funcionamento do servidor DHCPv6.........................................................27

Figura 5 - Cabeçalho ICMPv6.....................................................................................28

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Quadro 1 - Cabeçalho IPv4.........................................................................................23

Quadro 2 - Cabeçalho IPv6.........................................................................................25

Quadro 3 - Cronograma prévio das atividades no IFC - Campus Sombrio................31

Quadro 4 -Salas que possuem acesso a Internet.......................................................33

Quadro 5 - Descrição das máquinas.......................................................................... 36

Quadro 6 - Descrição das máquinas do laboratório 4 de informática.........................37

Quadro 7 - Tarefas realizadas no IFC - Campus Sombrio..........................................39

Diagrama 1 - Esquema de rede do IFC - Campus Sombrio.......................................34

Diagrama 2 - Laboratório 4de informática...................................................................35

Diagrama 3 - Máquinas SPD.......................................................................................37

LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS

AFRINIC African Network Information Center

ANATEL Agencia Nacional de Telecomunicação

APNIC Asia - Pacific Network Information Center

ARIN American Registry for Internet Numbers

ARP Address Resolution Protocol

ARPANET Advance Reasearch Projects Agency Network

DHCP Dynamic Host Configuration Protocol

DHCPv6 Dynamic Host Configuration Protocol version 6

IANA Internet Assigned Number Authority

ICMP Internet Control Message Protocol

IETF Internet Engineering Task Force

IFC - Campus Sombrio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Catarinense - Campus Sombrio

IGMP Internet Group Management Protocol

IP Internet Protocol

IPv4 Internet Protocol version 4

IPv6 Internet Protocol version 6

LACNIC Latin American and Caribbean Internet Address Registry

PIB Produto Interno Bruto

RARP Reverse Address Resolution Protocol

RIR Registros Regionais de Internet

RFC Request for Comment

RIPE Network Coordenation Centre

TCP Transmition Control Protocol

SUMARIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................14

2 OBJETIVOS.............................................................................................................17

2.1 Objetivo geral.......................................................................................................17

2.2 Objetivos específicos.........................................................................................17

3 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO TCP/IP...........................................................18

3.1 TCP/IP (Transmition Control Protocol/Internet Protocol)...............................19

3.2 IPv4 (Internet Protocol version 4)......................................................................20

3.2.1 Classes de endereçamento IPv4.......................................................................21

3.3 IPv6 (Internet Protocol version 6)......................................................................22

3.3.1 Principais características do IPv6......................................................................22

3.3.2 Implantação do IPv6...........................................................................................25

3.4 DHCP (Dynamic host configuration protocol version 4).................................25

3.5 DHCPv6 (Dynamic host configuration protocol version 6)............................26

3.5.1 Alocação temporário de IPv6 utilizando DHCPv6..............................................26

3.6 ICMPv6 (Internet control messager protocol)..................................................27

3.7 Sistemas Operacionais.......................................................................................28

4 MATERIAS E MÉTODOS........................................................................................30

4.1 Cenário 1 IFC - Campus Sombrio......................................................................31

4.2 Cenário da rede IFC - Campus Sombrio...........................................................32

4.2.1 Cenário 1 SPD (Sala de Processamento de Dados).........................................34

4.2.2 Cenário 2 Laboratório 4 de informática..............................................................36

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES............................................................................38

5.1 Pontos negativos.................................................................................................38

5.2 Pontos positivos..................................................................................................38

5.3 Sugestões de trabalhos futuros........................................................................39

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................41

REFERÊNCIAS...........................................................................................................42

APÊNDICES................................................................................................................44

Apêndice A - Tutorial de configuração do DHCPv6...............................................44

Apendice B - Entrevista com o Coordenador do Setor de Tecnologia da

Informação ................................................................................................................52

ANEXOS......................................................................................................................53

Anexo A - Laboratório 4............................................................................................53

Anexo B - Instalando o DHCPv6..............................................................................54

Anexo C - Configurando as máquinas....................................................................55

Anexo D - Máquinas configuradas..........................................................................56

Anexo E - Máquinas funcionando com o DHCPv6............................................... 57

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1 INTRODUÇÃO

A Internet foi criada com a finalidade da realização de estudos, compartilhar ideias

e trocar informações. Para que houvesse esta troca de informação necessitava-se de um

endereço ou seja, uma forma para que os computadores trocassem informações através

da rede. Surgiu então o endereçamento IP, o Internet Protocol (IP) ou (Protocolo de

Internet), que é um endereço lógico referente a interface de rede dos hosts1

(TANEMBAUM E WETHERALL , 2011).

Quando o endereçamento foi criado presumiu-se que seria o suficiente para a

demanda atual, pois a quantidade de endereçamento naquela ocasião eram suficientes

para suprir as necessidades e a demanda.

O endereçamento IP faz parte da arquitetura de redes chamada TCP/IP, que por

sua vez fornece e mantem conexões mesmo quando há falhas nas redes ou em

equipamentos. A distribuição dos endereços IPs, foi dividida em 5 classes. A classe A 126

redes e 16.777.214 hosts, classe B representa 16.000 redes e 65.534 hosts, classe C

representa 2.097,152 redes e 254 hosts válidos, classes D e E são reservadas para

broadcasting, utilizando para enviar mensagem (SOUSA[II], 2009).

O endereçamento IP teve várias versões, as três primeiras utilizou-se para testes

no inicio da construção da Internet, a versão quatro é utilizada atualmente como endereço

de hosts, a versão de numero cinco que é o Stream Protocol desenvolveu-se para

trafegar voz e vídeo na rede já extinto atualmente (IPV6.br, 2012). O IPv4 é a versão

utilizada atualmente de endereçamento IP. Composto por 32 bits, dividido em quatro

octetos separados por pontos (SOUSA[III], 2009).

O crescimento do acesso a Internet foi inesperado, por volta de 1992 a sua

expansão era consideravelmente rápida e, em 1997 já haviam 26.000.000 de hosts

conectados a partir dai poucos IPs restaram. Como a situação estava realmente

preocupante o IETF (Internet Engineering Task Force) tratou de solucionar o problema

desenvolvendo um novo endereçamento IP (IPv6.br, 2012).

O IETF é uma organização sem fins lucrativos, composta por pessoas interessadas

em criar melhorias e manter a Internet funcionando com qualidade (IETF, 2012).

A ideia de criar uma nova versão foi aceita como sendo a melhor alternativa para

resolver a questão da falta de endereços IPs. Iniciou-se a construção do IPv6 (Internet

Protocol version 6) que é formado por 128 bits, possuem endereços hexadecimais ao

1 hosts

15

contrário do IPv4 que são apenas números, pois se utilizam de sistema numérico decimal,

sendo que sua implementação é difícil de realizar. Construir um protocolo a partir do zero

é complexo e de alto custo. Muitos anos foram necessários para criar este novo protocolo

o IPv6 necessitou de aproximadamente 10 anos de estudos e testes até que se chegasse

ao término da sua construção (IPV6.br, 2012).

No inicio de seu desenvolvimento pensou-se não só em um maior número de

endereços mais em melhorias referentes ao seu antecessor comercial o IPv4. Um ponto

melhorado é o cabeçalho, menor que o IPv4, possui apenas 7 campos enquanto o IPv4

possui 13 campos. Esta característica possibilita agilidade aos roteadores na entrega dos

pacotes. Uma das melhorias atuais no IPv6 é a quantidade de endereços, que

possibilitara que cada host obtenha seu próprio endereço IP real (TANENBAUM e

WETHERALL, 2011).

No entanto implementar este novo protocolo sobre as redes atuais e disponibilizar

os serviços de distribuição de endereçamento IP não é uma tarefa muito fácil, segundo

Tanenbaum (2011, p.285) "Ele é diferente da camada de rede e não interliga realmente

com o IPv4, apesar de muita semelhança", sendo assim é preciso conhecimento

aprofundado para a obtenção de sucesso na implementação do IPv6. A transição do IPv4

para o IPv6 será de forma gradativa e lenta até que todo o mundo esteja conectado com o

IPv6, só a partir dai sera extinto o IPv4.

Entende-se que pequenas empresas terão mais facilidade de implantação, pois

algumas técnicas uma vez aplicadas se autoconfiguram e poucos hardwares necessitarão

serem trocados, softwares serão atualizados progressivamente conforme a utilização do

novo IP, ou seja o custo será menor. Já para grandes empresas o custo é bastante

elevado, além de equipamentos mais antigos e caros que possam não ter suporte para o

IPv6, terão que serem substituídos por equipamentos atualizados tecnologicamente. As

instituições de ensino, como escolas, institutos educacionais, faculdades devem aderir o

IPv6 para testes, estudos, ou para utilização direta conforme aquisição de link de Internet

com pilha dupla.

Pilha dupla é uma técnica desenvolvida em paralelo ao IPv6 para acesso a rede

usando IPv4 e IPv6 assim através de serviços como ao que o DHCPv6 disponibiliza pode-

se utilizar em uma rede tanto IPV4 como IPv6. Chega IPv4 e IPv6, o DHCPv6 uma vez

configurado para IPv6 aloca temporariamente IPs aos hosts conectados á sua rede

(IPv6.br, 2012).

Muitos problemas estão surgindo ao se implementar este novo protocolo, como

16

incompatibilidade de software e hardware além da falta de mão de obra especializada. É

preciso possuir bons conhecimentos em IPV4, para que a implementação do protocolo

IPv6 ocorra minimamente satisfatória. Estima -se que em vinte anos todo o mundo deva

estar conectado com o novo endereçamento IP, no entanto, iniciar uma implementação

requer estudos, planos, projetos de implementação, onde leva-se em consideração como

e qual a melhor forma de implantar. o custo, o tempo para ser implementado.

Observando-se a possibilidade de implantar o IPv6 utilizando o DHCPv6, discute-

se é viável adequar a rede do IFC - Campus Sombrio (Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia Catarinense - Campus Sombrio) Unidade Urbana a nova realidade

do IPv6?

O protocolo IPv4 já esta esgotado. A implantação do IPv6 faz-se necessária quanto

mais cedo ocorrer a inicialização da implementação do IPv6 no Instituto, mais eficaz será

a migração para o novo protocolo. O ponto considerado para o estudo de caso de

implementação do protocolo IPv6 no IFC - Campus Sombrio unidade urbana é avaliar a

possibilidade de utilização do servidor DHCPv6.

O DHCPv6 é a versão superior a do protocolo de serviço DHCPv4, ambos

possuem a mesma função distribuir endereços IPs por um determinado tempo.

Para melhor compreensão do estudo, a presente pesquisa esta organizada da

seguinte forma: Na Introdução, descreve-se o problema a justificativa; no capitulo 2 cita-

se os objetivos; no capitulo 3 busca-se realizar uma fundamentação teórica que traga

sustentação para o presente estudo; no capitulo 4 estão descritos materiais e métodos; no

capitulo 5 situa-se resultados e discussões no qual relata-se o experimento realizado; e

por fim no capitulo 6 as considerações finais.

17

2 OBJETIVOS

O desenvolvimento da presente pesquisa, segue alguns passos. Um dos primeiros

passos é definir os objetivos proposto sendo assim, descreve-se a seguir o objetivo geral

e os específicos.

2.1 Objetivo geral

O trabalho em questão tem como principal objetivo constatar a compatibilidade

entre software e IPv6, utilizando DHCPv6 (Dynamic host configuration protocol version 6)

no IFC - Campus Sombrio Unidade Urbana.

2.2 Objetivos específicos

Para melhor desenvolver a pesquisa em questão cita-se alguns passos a seguir:

a) Analisar a infraestrutura afim de avaliar a possibilidade da implementação

do IPv6 no IFC - Campus Sombrio;

b) Realizar uma simulação de implementação do IPv6 utilizando o DHCPv6;

c) Realizar testes da implementação do IPv6 utilizando o DHCPv6.

18

3 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO TCP/IP

A distância é apenas um detalhe quando se fala em comunicação via rede. Uma

rede é um sistema computadorizado que usa equipamentos de comunicação para

conectar dois ou mais computadores e seus recursos (CAPRON e JOHNSON, 2004).

As redes de computadores favorecem muito a comunicação entre as pessoas. De

acordo com Sousa[III] (2009, p.15) "Redes de comunicação são estruturas que nos

acompanham há muito tempo, mesmo antes do advento dos computadores e da

Internet.". Um exemplo são as redes públicas de telefonia. A comunicação se dá por meio

de equipamentos interligados onde os hosts clientes conectados a centrais possibilitam a

comunicação. As redes públicas de telefonia representa-se com uma central telefônica

que caminha as chamadas ao seu destino (SOUSA[III], 2009).

Com a utilização da Internet em todo o meio, tornou-se muito mais fácil a

comunicação entre as pessoas devido ao fácil acesso a Internet. Segundo Tanenbaum

(2003), as redes de computadores favorecem empresas que compartilham dados.

Embora distante elas tem a oportunidade de trocar informações, sendo que matrizes

podem estar em um país e filiais em outro.

Para a realização da comunicação entre dois ou mais hosts é necessário um

protocolo, ou seja regras para estabelecer esta comunicação. Criou-se então o

endereçamento IP o Internet Protocol este por sua vez tem como objetivo entregar dados

aos hosts, cada computador possui um endereço IP em uma rede IP (SOUSA[III], 2009).

Quando surgiu a Internet, por volta de 1960, foram criados na época muitos

endereços IPs, estes foram distribuídos em blocos, apenas entre universidades e

governos. Pensou-se naquela ocasião que os endereços IP não faltariam. Com a

expansão da Internet no mundo, surgiu a necessidade de mais endereços para cada host

conectado.

Após observar a situação a IETF constatou a urgência em desenvolver uma

alternativa para este problema. Várias ideias forma estudadas mas a que mais convenceu

foi a criação de um novo endereçamento IP (TANENBAUM e WETERALL, 2011).

19

3.1 TCP/IP - Transmition Control Protocol/Internet Protocol

A arquitetura TCP/IP é um conjunto de protocolos que realizam a tarefa de fornecer

uma conexão em toda a rede de Internet. O TCP é um protocolo orientado a conexão, ou

seja é uma conexão confiável que garante a integridade dos dados e a recuperação de

dados caso aconteça alguma falha pelo caminho (SOUSA[III], 2009).

Como o objetivo do TCP é estabelecer uma conexão segura, alguns campos foram

criados para a realização deste processo. A figura 1 mostra os campos que compõem o

protocolo TCP.

Figura 1 - Cabeçalho TCP/IP

Fonte: TCP, 2013

A seguir a tradução de alguns dos campos do cabeçalho TCP:

• Soucer port: Porta de origem

• Destination port: Porta de destino

• Sequence number: Número da porta de destino

• Acknowledgment number: Confirmação de recebimento

• Window: Quantos pacotes chegaram antes de confirmar recebimento

Estes são os principais campos do cabeçalho TCP. Como já mencionou-se este

protocolo trabalha em conjunto com uma pilha de outros protocolos porém, que não serão

abordados nessa pesquisa.

20

3.2 IPv4 (Internet Protocol version 4)

É o endereçamento atualmente utilizado nas redes de Internet, é composto por 32

bits ou seja, quatro octetos separados por pontos, possui notação decimal para

representar os endereços IPs (TANENBAUM e WETHERALL, 2011).

Com o projeto da ARPANET2 (Advanced Research Projects Agency Network) os

endereços criados com o IPv4 eram suficientes, haviam muitos endereços disponíveis

num total de aproximadamente 4 bilhões de endereços válidos.

A IANA (Internet Assigned Number Authority), foi criada pelo governo dos Estados

Unidos, com o intuito de disponibilizar endereços IPs e nomes de domínio para todo o

mundo. A IANA tem como objetivo organizar a distribuição da Internet mantendo sob seus

cuidados a distribuição de IPs e a integridade dos códigos e sistemas de números dos

protocolos IPs. Presta serviços como gerenciar DNS3(Domain name service), coordenar

IP global e registros.

Para desenvolver melhor seu trabalho a IANA dividiu o mundo em cinco regiões:

LACNIC,AFRINIC, APNIC,ARIN e RIPE. Cada região ficou responsável por dividir seus

blocos de endereços, que eram solicitados à IANA, conforme iam acabando.

(FLORENTINO,2012). Estas regiões localizam-se em:

a) LACNIC: América Latina e Caribe;

b) AFRINIC: Africa;

c) RIPE: Europa, Oriente Médio e em partes da Asia Central;

d) ARIN: América do Norte;

e) APNIC: Asia – Pacifico.

Conforme observa-se na figura 2.

2 Redes de computadores que interligava as universidades dos Estados Unidos (SOUSA[II], 2009).3 Realiza a tradução de nomes para números. Um servidor DNS, quando o usuário digita no navegador o

nome do site que quer, o DNS busca em seu banco de dados o número referente ao seu nome e envia pela rede apenas números (SOUSA[III], 2009).

21

Figura 2 - Registros Regionais de Internet

Fonte: APNIC, 2013

Com o estoque central de IPs esgotados cada RIR (Registro Regionais de Internet)

deve utilizar na distribuição apenas o que tem em estoque, isto significa que os endereços

IPv4 acabaram em momentos diferenciados de região para região (FLORENTINO, 2012)

3.2.1 Classes de endereçamentos IPv4

Para esclarecer melhor, os endereços IPv4 são divididos em classes. O

computador possui endereço lógico dentro da rede, parte deste endereço representa a

rede e a outra parte representa host. Segundo Sousa[II] (2009) as classes são assim

distribuídas:

a) Classe A

A classe A é composta por seu primeiro octeto representando redes e os outros

três octetos representando hosts. Esta classe possibilita uma quantidade

relativamente pequena para representar redes, sendo possível apenas 126. Já

para hosts as possibilidades de endereços são de 16.777.216 ou seja, um número

consideravelmente elevado de hosts. Os endereços de redes podem variar de 0 a

127. A classe A é usada para redes com muitos hosts, porém há a necessidade de

22

dividi-la em sub-redes, facilita-se assim a administração da rede. Sousa[II] (2009

p.112) diz, “ O conceito de sub-rede é desmembrar uma rede grande em outras

menores para reduzir o tráfego no barramento de cada rede, facilitar o

gerenciamento a detecção e solução de problemas e aumentar a performance”

b) Classe B

Esta classe utiliza-se dos dois primeiros octetos para endereços de redes, varia de

128 a 191, os dois últimos octetos para hosts. Possibilita-se com esta classe um

número de 65.534 endereços de hosts.

c) Classe C

A classe C se utiliza dos três primeiros octetos para representar redes estas redes

podem ir de 192 a 223 no primeiro octeto. A representação de hosts é de 256

endereços.

d) Classe D e E

Estas classes são reservadas para multicasting 4e pesquisa e desenvolvimento de

aplicações respectivamente. Os números destinados a estas classes são 224 a

239 para D e 240 a 255 para E.

3.3 IPv6 (Internet Protocol version 6)

Este novo protocolo IP, foi desenvolvido ao longo de aproximadamente 10 anos,

iniciou-se sua construção em por volta de 1990 e em 1998 foi publicado. O IPv6 é

composto por 128 bits sua notação é representado no sistema hexadecimal

(0,1,2...a,b,c...). Segundo Tanenbaum e Wetherall (2011, p.285) “O IPv6 (IP versão 6) é

um projeto substituto que faz exatamente isso. Ele usa endereços de 128 bits”

provavelmente não haverá a escassez desses endereços num futuro previsível.

3.3.1 Principais características do IPv6

Esta nova implementação foi construída com vários pontos melhorados em relação

ao IPv4. Segundo Tanenbaum e Wetherall (2011), além de suprir a necessidade de novos

endereços o IPv6 é composto por 128 bits que possibilita mais de 134 trilhões de

endereços IPs, contra 4 bilhões de endereços do IPv4 já escassos.

O IPv6 embora seja maior em números de bits, seu cabeçalho é simplificado isto

4 "Identificam um grupo de hosts que recebem o mesmo fluxo de pacotes" (FLORENTINO, 2012 p.42).

23

facilita o roteamento de pacotes, melhorando o atraso e o throughput da rede. Segundo

Sousa[III] (2009, p.177) o throughput "[...]indica a capacidade de tráfego de centenas de

milhares de pacotes por segundos". A figura 3, faz uma comparação entre os cabeçalhos.

Figura 3 - Cabeçalho IPv4 x IPv6

Fonte: TCP/IP.com, 2013

Embora o aumento de 32 bits para 128 bits no protocolo IPv6 seja

consideravelmente grande, a estrutura reduzida dos campos referente ao cabeçalho e o

acréscimo do cabeçalho de extensão do IPv6 facilita muito o fluxo de dados na rede. Os

40 bytes fixos do IPv6 desestimulou o uso do campo tamanho do cabeçalho existente no

IPv4, outros seis campos foram inutilizados. O quadro 1 mostra os campos do IPv4.

24

Quadro 1 - Cabeçalho IPv4

Campo Função

Versão do protocolo Especifica a versão utilizada, neste caso

"versão 4";

Tamanho do cabeçalho e dos dados Este campo conhecido como IHL (Internet

Header Lenght), que tem como objetivo

determinar o tamanho do pacote porém

este tamanho varia entre 5 e 32 bits;

Tipo de serviço Este campo tem como objetivo definir o

tamanho do datagrama;

Fragmentação dos pacotes Tem como objetivo identificar qual é o

próximo datagrama seguinte que

pertencem na sequencia de dados;

Tempo de vida do pacote Este campo determina o tempo de vida do

pacote após o termino da quantia de saltos

predeterminados os pacotes são

descartados;

Integridade dos dados Tem como objetivo detectar erros na

transmissão dos dados;

Origem do pacote Identifica a origem do pacote;

Destino do pacote Identifica o destino do pacote

Fonte: Tanenbaum, 2003

O quadro 2 mostra os campos do cabeçalho IPv6 e suas respectivas funções.

25

Quadro 2 - Cabeçalho IPv6

Campo Função

Versão Identifica o tipo de protocolo, neste campo

aplica-se o 6 de IPv6;

Classe de tráfego (8 bits) Realiza a mesma função que o campo "tipo

de serviço" do IPv4, cuida ainda da

identificação dos pacotes separando-os e

classificando-os por prioridade;

Identificador de fluxo (20 bits) Como próprio nome sugere, seu objetivo é

identificar os pacotes de mesmo fluxo;

Tamanho dos dados (16 bits) Este campo agrega os dados em bytes,

juntamente com cabeçalho de extensão;

Limite de encaminhamento (8 bits) Seu objetivo é limitar o fluxo de dados na

rede, ou seja atribui-se a ele um número

máximo de roteadores que os dados

possam passar antes de serem

descartados caso não encontrem seu

destino;

Endereço de origem (128 bits) Identifica o endereço de origem do pacote;

Endereço de destino (128 bits) Identifica o endereço de destino do pacote.

Fonte: IPv6.br, 2012

3.3.2 Implementação do IPv6

O planejamento é um dos passos iniciais a seguir. Um bom planejamento viabiliza a

implantação do projeto. Nesta fase o projetista faz um levantamento da infraestrutura,

avalia custos, verifica se há mão de obra qualificada, prevê possíveis problemas e

soluções. É preciso conhecer bem a rede, assim o projeto ficará consistente, pois

implementar este novo protocolo não é uma tarefa fácil (CHE e LEWIS, 2010).

3.4 DHCP (Dynamic host configuration protocol version 4)

26

Com o expressivo aumento de números de hosts conectados a rede de Internet,

tornou-se extremamente difícil configurar cada host de uma determinada rede o seu

endereço IP. Na intenção de agilizar e facilitar este processo desenvolveu-se o serviço

DHCP.

Este serviço tem como função principal distribuir endereçamento IP para os hosts

conectados à rede, fornece gateway padrão e máscara de IP. Na utilização do serviço de

DHCP, o cliente aloca endereços IPs sem necessitar de mudanças em suas

configurações, realizadas pelo gerente de redes, o nó cliente deve ser capaz de se

autoconfigurar (RFC 2131).

3.5 DHCPv6 (Dynamic host configuration protocol version 6)

O dhcpd.conf é o arquivo de configuração do DHCP. Sua função inicial é a

configuração do daemon DHCP. Após realizadas estas tarefas, é preciso informar ao

DHCP o que ele precisa fazer. Se uma rede for distribuir endereços IPv4, configura-se o

DHCP para IPv4 ser for para gerar IPv6 configura-se para IPv6. O DHCP permite que se

atribua tantos endereços de IPs fixos como dinâmicos, basta configurar alguns

parâmetros no dhcpd.conf.

Dentro do arquivo de configuração já existem alguns parâmetros pré-definidos:

• Default-lease-time secunds (7200)- define por quanto tempo o IP ficará

locado, caso o administrador de redes prefira acrescenta-se neste parâmetro um

tempo maior em segundos;

• Fixed-address (número do IP) - atribui um endereçamento IP permanente a

um host;

• Hardware hardware-type mac-address - este é o modo pelo qual um cliente

bootp é reconhecido. Onde se define o IP do cliente;

• Max-lease-time secunds - define a duração máxima da alocação do IP;

• Range - define em qual rede o DHCP deve distribuir IP e, entre quais faixas

de IPs;

O arquivo dhcpd.conf depois de configurado define seus clientes e qual

configuração de IPs serão distribuídos aos clientes (HUNT, 2004).

3.5.1 Alocação temporário de IPv6 utilizando o DHCPv6

27

O DHCPv6 cliente envia uma mensagem “solicitar” usando o endereço multicasting

ff02::1:2. A mensagem “solicitar” emitida pelo nó cliente tem por objetivo localizar o

servidor DHCPv6.

O DHCP servidor recebe a mensagem “solicitar” e retorna com um “anuncie”. Este

“anuncie” significa que DHCP servidor foi encontrado. Em seguida o cliente envia um

“pedido” solicitando um endereço IPv6.

O cliente confirma que recebeu com um “confirme” para perguntar ao servidor se o

endereço atribuído pertence a rede atual, em seguida o cliente envia ao servidor a

mensagem “renovar” este procedimento significa que o endereço pode ser alocado ou

atualizado, uma vez que neste tipo de serviço já se estabelece o tempo de uso da

alocação do endereço IP. Quando este tempo se excede outro pedido é realizado assim o

endereço pode ser modificado. As configurações para alocação temporário de endereços

IPv6 são previamente estabelecidas no servidor DHCPv6 (Rooney, 2011). Como pode-se

observar na figura 4.

Figura 4 - Funcionamento do servidor DHCPv6

Fonte: DHCP, 2012

3.6 ICMPv6 (Internet Control Message Protocol)

28

Este protocolo é uma evolução do ICMP (Internet Control Message Protocol)

utilizado no IPv4. Sua função em ambos protocolos é de prestar informações da rede

apresentando informações no processo de enviou e recebimento de pacotes. Para o

ICMPv6 concentrou-se as funcionalidades dos protocolos ARP (Address Resolution

Protocol) que tem como objetivo mapear os endereços físicos através de endereços

lógicos; RARP (Reverse Address Resolution Protocol), o objetivo mapear os endereços

lógicos para endereços físicos; IGMP (Internet Group Management Protocol), objetivo

gerenciar membros de grupos multicast (FLORENTINO, 2012)

O IPv6 e o protocolo ICMPv6 necessariamente precisam trabalhar juntos. Com as

funcionalidades agregadas a nova versão do ICMP, o ICMPv6 as informações

necessárias para que o IPv6 funcione vem do ICMPv6. O IPv6 identifica o ICMPv6

através do campo Next Header que agrega as informações dos protocolos ou de um

cabeçalho de extensão. Como observa-se na figura 5.

Figura 5 - Cabeçalho ICMPv6

Fonte: Braga, 2009

3.7 Sistemas Operacionais

O sistema operacional é o agente que faz funcionar todo o computador, é como se

tivesse sempre um programador dizendo o que o computador precisa fazer após receber

ordens do usuário ao realizar alguma atividade rotineira. O sistema operacional precisa

coordenar os periféricos, os programas pois, sem este agente facilitador nenhum

programa pode rodar em um PC (FERNANDES E OLIVEIRA,1998).

29

Atualmente muitas versões de sistemas operacionais existem no mercado de TI,

alguns pagos outros não, tais como Ubuntu 12.04 que é baseado no Debian, que é uma

distribuição Linux. Seu financiador é a Canonical uma empresa de um empresário

africano. O Windows XP Professional e o Windows 7 Professional que são sistemas

operacionais da Microsoft (WINDOWS, 2013).

30

4 MATERIAS E METÓDOS

A implementação do IPv6 deve realizar-se de forma que o usuário final não

perceba a mudança, ou seja, ao ligar seu computador e acessar a Internet ele faça de

forma habitual. Sendo assim implantar o IPv6 o mais breve possível é uma tentativa de

amenizar os problemas a medida que se descobrem as soluções e aplicações que

auxiliem nesta transição.

A pesquisa baseia-se em um estudo de caso, que segundo Gressler (2007, p.61),

"é uma tentativa de manter juntas todas as características do problema cientifico que esta

sendo explorado".

Neste estudo de caso, avalia-se a possibilidade da implementação do DHCPv6

como uma técnica que possa auxiliar o IFC - Campus Sombrio em especifico a Unidade

Urbana na transição do IPv4 para o IPv6.

Objetiva-se nesta pesquisa analisar a infraestrutura da rede do Instituto Federal

Catarinense - Campus Sombrio unidade urbana instalar um servidor DHCPv6 em

máquinas virtuais e testar em máquinas reais no laboratório de informática a locação de

endereços IPs.

Passos a serem realizados para a implementação do DHCPv6:

a) Testar computadores, verificar se seus componentes tem suporte ao IPv6;

b) Verificar a compatibilidade entre máquina real e software da máquina virtual;

c) Instalar o servidor DHCPv6 na máquina virtual;

d) Configurar o servidor DHCPv6.

Um cronograma das atividades será desenvolvido para organizar o processo de

aplicação da pesquisa, como pode observar-se no quadro 3.

31

Quadro 3 - Cronograma prévio de atividades no laboratório IFC - Campus SombrioData realização

dos testesEquipamentos

utilizadosProcedimentos à

seguirHorário

10/01/2013 Um computador real.

Testar componentes 13:00 as 17:00hs

17/01/2013 Um computador real e duas máquinas vir

tuias.

Testar seus componentes e a compatibilidades

entre si.

13:00 as 17:00hs

24/01/2013 Um computador real com duas máquinas virtuais instaladas.

Utilizar um máquina virtual como servidor

DHCPv6 e uma como cliente.

13:00 as 17:00hs

31/01/2013 Um computador real com duas máquinas

instaladas.

Configurar o DHCPv6 e testar.

13:00 as 17:00hs

07/02/2013 Um computador real com duas máquinas

virtuais e um laboratório com 6 máquinas reais.

Testar o servidor DHCPv6 em

máquinas reais.

13:00 as 17:00hs

14/02/2013 Um computador real com duas virtuais e um laboratório com 6 máquinas reais

Testar o servidor DHCPv6 em

máquinas reais..

13:00 as 17:00hs

Fonte: Os autores, 2013

4.1 Cenário IFC - Campus Sombrio

A rede Federal de Educação Profissional e tecnológica tem como objetivo o ensino

a pesquisa e a extensão disponibilizando a formação de estudantes capacitando-os em

diversas áreas para o mercado de trabalho local e regional. O Campus Sombrio possui

sua unidade sede em Santa Rosa do Sul, e uma unidade descentralizada no município de

Sombrio, ambos situados no extremo sul catarinense, na microrregião de Araranguá.

Na década de1990 iniciou-se o processo de instalação da escola de ensino

profissional da rede federal no município de Sombrio e inaugurada em 1993.

O primeiro curso técnico a ser disponibilizado foi o de Técnico em agropecuária

atendendo principalmente a microrregião de Araranguá, Criciúma, Tubarão, São Joaquim

e também as microrregiões gaúchas do Litoral Norte e dos campos de cima da Serra. Foi

o pioneiro em Turismo e Hospitalidade, com ênfase em Turismo Rural, já que a região

necessitava de pessoal qualificado na área. Observou-se então através do PIB regional, a

32

falta de profissionais na área de informática no que resultou na criação do curso de

informática. A crescente demanda na formação de profissionais qualificados de nível

médio, necessitavam ainda de concluir seus estudos com o ensino superior, que não

havia na época na região de Araranguá ensino superior gratuito. Buscou-se então a os

recursos para serem ofertados o ensino superior gratuito.

A instituição Campus Sombrio possui uma área de 204 hectares em sua sede no

município de Santa Rosa do Sul, sendo destes, 17.0656 m² de área construída.

Entre as construções encontram-se salas de administradores, salas de aulas,

laboratórios , bibliotecas,auditórios,ambientes polis esportivos e unidades didáticas entre

outros. Acrescenta-se ainda o grupo de recursos humanos entre docentes e servidores

totalizando mais 115 funcionários (PPI, 2009).

A Unidade Urbana de Sombrio, é a unidade descentralizada , localizada no bairro

Januária na cidade de Sombrio, a inauguração do primeiro prédio foi em 2009. Este

prédio possui três andares, que abriga 3 laboratórios de informática, 08 salas de aula e

um amplo ambiente administrativo. O segundo prédio foi inaugurado em 2011, onde

dobrou a área disponível (REINKE, 2009).

4.2 Cenário da rede do IFC - Campus Sombrio

Para descrever o cenário da rede do IFC - Campus Sombrio realizou-se uma

entrevista com o Coordenador do Setor de Tecnologia da Informação, no qual constatou-

se que o IFC - Campus Sombrio possui dois links de Internet, um com 4 Mb que é

distribuído entre o administrativo, sala dos professores e educacional e outro de 1Mb

utilizado na secretária.

Os sistemas operacionais que são utilizados pelo IFC - Campus Sombrio são:

Ubuntu 12.04, Windows XP Professional e Windows 7 Professional, que são distribuídos

da seguinte forma, como podemos observar no quadro 4.

33

Quadro 4 - Salas que possuem acesso a Internet

Salas (Computadores) Sistema Operacional

Administração Ubuntu 12.04

Secretaria Ubuntu 12.04Windows 7 Professional

Sala dos Professores Ubuntu 12.04

Sala dos Coordenadores Ubuntu 12.04

Salas de aula Ubuntu 12.04

Laboratório 1 Ubuntu 12.04Windows XP Professional

Laboratório 2 Ubuntu 12.04Windows XP Professional

Laboratório 3 Ubuntu 12.04Windows 7 Professional

Laboratório 4 Ubuntu 12.04Windows 7 Professional

Biblioteca Windows 7 Professional

O diagrama 1 mostra como esta divida a rede do IFC - Campus Sombrio.

Diagrama 1 - Esquema de rede do IFC - Campus Sombrio Unidade Urbana

34

Fonte: Os autores, 2013

4.2.1 Cenário 1 SPD (Sala de Processamento de dados)

Os experimentos inicialmente realizaram-se no SPD (Sala de Processamento de

Dados) do IFC - Campus Sombrio Unidade Urbana, com uma máquina real e nela

instalar duas máquinas virtuais, utilizando o Virtual Box, que é um virtualizador(Virtual

Box,2012).

O IFC - Campus Sombrio utiliza-se de uma distribuição Linux, o Ubuntu 12.04. A

implementação do DHCPv6 iniciará logo após a constatação da compatibilidade entre

Sistema Operacional e IPv6. Utilizando-se de uma máquina real onde serão instaladas

duas máquinas virtuais na qual testes serão realizados. O diagrama 2 mostra as

máquinas a serem utilizados nos laboratórios para a realização dos testes.

35

Diagrama 2 - Máquinas SPD

Fonte: Os autores, 2013

Nas máquinas virtuais instaladas serão configuradas, uma máquina cliente e outra

servidor DHCPv6. Serão configurados como rede interna para que o servidor possa

atribuir endereços á máquina no cliente. A seguir a descrição das máquinas no quadro 5.

36

Quadro 5 – Descrição das máquinas

Máquina Descrição

Máquina Real Ubuntu 12.04 DesktopMemória 3,9 Gb

Processador Intel(R) Pentium(R) 2.80

GHx2

Tipo de OS 32 bits

Disco 77,9 GB

Máquina Virtual Servidor Ubuntu 12.04 Desktop

Memória 495,6 Mb

Processador Intel(R) Pentium(R) 2.80

GHx2

Gráficos VESA: Oracle VM VirtualBox

VBE adapter

Tipo de OS 32 bits

Disco 8,1GB

Máquina Virtual Cliente Ubuntu 12.04 Desktop

Memória 495,6 Mb

Processador Intel(R) Pentium(R) 2.80

GHx2

Gráficos VESA: Oracle VM VirtualBox

VBE adapter

Tipo de OS 32 bits

Disco 8,1GB

Fonte: Os autores, 2013

4.2.2 Cenário 2 Laboratório 4 de informática

No laboratório 4 de informática, utilizado atualmente para testes de redes de

computadores, pretende-se instalar o servidor DHCPv6 virtualizado e atribuir IPs para as

outras máquinas, que encontrava-se desconectadas da Internet. No diagrama 3 pode-se

observar como será distribuídos os IPs.

37

Diagrama 3 - Laboratório 4 de informática

Fonte: Os autores, 2013

No quadro 6 descreve-se as máquinas que serão utilizadas nos testes futuramente

realizados no laboratório 4 de informática com 6 máquinas disponíveis.

Quadro 6 – Descrição das máquinas do laboratório 4 de informática

Máquina Descrição

Servidor Ubuntu 12.04 Desktop

Memória 495,6 Mb

Processador Intel® Pentium(R) 2.80

GHx2

Gráficos VESA: Oracle VM VirtualBox

VBE adapter

Tipo de OS 32 bits

Disco 8,1GB

Máquina Laboratório 4 (6) Ubuntu 12.04 Desktop

Memória 3.9 Gb

Processador AMD Phenon(tm) II x4

B95 Processador x4

Gráficos VESA: CEDAR

Tipo de OS 32 bits

Disco 357,3 GB

Fonte: Os autores, 2013

38

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados obtidos apresentaram-se como uma possibilidade de implementar o

IPv6 utilizando endereços dinâmicos e temporários, possibilitando mais segurança a rede

uma vez que os endereços IP dos hosts não serão sempre os mesmos. Acredita-se nesta

configuração pois, acessos maliciosos terão mais dificuldade em acessar máquinas que

mudam seu IP aleatoriamente no tempo previamente determinado.

Contudo observou-se que implantar o IPv6 no IFC - Campus Sombrio unidade

urbana é viável, basta realizar as configurações no servidor DHCPv6 e alterar alguns

parâmetros. Futuramente com a migração para o IPv6 esta configuração poderá ser

utilizada uma vez que testes de compatibilidade entre IPv6 e Sistema Operacional, e

utilizar DHCPv6 na distribuição de endereçamento IPv6 é uma realidade possível.

Na presente pesquisa realizou-se testes de compatibilidade entre IPv6 e Ubuntu

12.04, com o intuito de distribuir IPv6 usando DHCPv6.

No IFC - Campus Sombrio utiliza-se com frequência o sistema operacional Ubuntu

12.04 em todos os laboratórios sendo que poucos utilizam o Windows XP ou 7.

Tendo como foco especifico a distribuição do IPv6 utilizando o sistema operacional

Ubuntu, desenvolveu-se testes com apenas este sistemas operacional. No qual

constatou-se a compatibilidade entre sistema operacional e IPv6.

5.1 Pontos negativos

Dificilmente encontram-se pontos negativos no DHCPv6. Porém é preciso

conhecimento sobre o DHCP e suas funcionalidades.

5.2 Pontos Positivos

A utilização do servidor DHCPv6 pode se tornar um mecanismo de segurança

enquanto as redes não convergem todas para o IPV6 diretamente conectados. Além da

distribuição dos endereços, ele presta serviços como oferecer informação a uma máquina

rede, como nome de domínio, servidor DNS, entre outros.

5.3 Atividades realizadas

Desenvolveu-se no laboratório 4 as atividades listadas no quadro 7:

39

Quadro 7 - Tarefas realizadas no IFC - Campus Sombrio

Data de realização de teste Equipamentos utilizados Resultados obtidos

10/10/2013 Um computador real do IFC - Campus Sombrio

Após testar seus componentes jugou-se apropriada para a realização dos testes

17/01/2013 Um computador real com duas máquinas virtuais instaladas

Instalou-se o sistema operacional nas máquinas virtuais, observou-se por algumas horas seu funcionamento no caso de possíveis erros;

24/01/2013 Um computador real com duas máquinas virtuais instaladas

Instalou-se o sistema operacional nas máquinas virtuais, observou-se por algumas horas seu funcionamento no caso de possíveis erros;

31/01/2013 Um computador real com duas máquinas virtuais instaladas

Instalou-se o DHCPv6, configurou-se o arquivo dhcpd6.conf. Após várias tentativas obteve-se sucesso no empreendimento o serviço começou a funcionar

07/02/2013 Um computador real com duas máquinas virtuais e um laboratório com 6 máquinas reais

Realizou-se testes com sucesso. Todas as máquinas pegaram IPs

14/02/2013 Um computador real com duas máquinas virtuais e um laboratório com 6 máquinas reais

Realizou-se testes com sucesso. Todas pegaram IPs, não foi possível navegar na Internet, pois os testes foram realizados somente como rede interna

Fonte: Os autores, 2013

5.4 Sugestões de trabalhos futuros

O DHCPv6 possui várias funcionalidades no entanto o objetivo da presente

pesquisa e a utilização do DHCPv6 na distribuição de endereços IPv6 dinamicamente.

Porém algumas máquinas precisam estar com seu endereço IP fixo, como por exemplo as

impressoras.

Observou-se então a necessidade de configurar o DHCPv6 realizar este

40

empreendimento. O desafio sera qual procedimento tomar para configurar uma máquina

cliente que aloque um endereço IPv6 e continue utilizando este mesmo endereço por

tempo indeterminado ou seja configurar um IP fixo. Bem como testes de compatibilidade

com outros sistemas operacionais utilizados no IFC - Campus Sombrio.

41

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A possibilidade de implementar o IPv6 utilizando DHCPv6 no Instituto Federal

Catarinense - Campus Sombrio é uma realidade. Na intenção de obter resultados

satisfatórios sobre o tema, realizou-se atividades em laboratório.

O alcance dos objetivos se deu através de analise da infraestrutura da rede, no qual

através de entrevista realizada com o Coordenador do Setor de Tecnologia da Informação

obteve-se as informações necessárias, para atingir o objetivo especifico. na pesquisa

realizada constatou-se o link de Internet, qual o sistema operacional utilizado e quais

salas possuem computadores com acesso a Internet.

Após realizou-se a simulação da implementação do IPv6 utilizando DHCPv6, em

máquinas virtuais, testes forma realizados até a obtenção do resultado almejado.

Na sequência configurou-se a serviço em laboratório utilizando máquinas reais. Obteve-se

sucesso uma vez que todos os PCs alocaram IPv6.

A necessidade de aderir ao novo endereço IP, o IPv6, exige a busca por formas de

implementar este novo protocolo de endereçamento. Primeiramente os equipamentos e

software necessitam ser compatíveis com o novo protocolo. Muitas informações sobre a

compatibilidade com o IPv6 encontram-se na Internet, mas na realidade apenas

implementando e realizando testes é que encontram-se respostas relevantes e concretas

sobre o tema. Acredita-se que uma excelente alternativa para iniciar testes com

Hardware em laboratórios de empresas ou instituições seja a implantação de um servidor

DHCPv6. Esta pode se tornar uma forma de avaliar o funcionamento das máquinas em

um determinado período utilizando ferramentas simples para avaliar qual melhor técnica

de acesso a Internet via endereçamento IPv6 a ser aplicada futuramente. Assim se saberá

com exatidão a compatibilidade

42

REFERENCIAS

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FLORENTINO, Adilson Aparecido.IPv6 na prática. São Paulo: 2012.

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GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola,2007.p.57-70.

HUNT, Craig. Linux: servidores de redes. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda, 2004.

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PPI (Projeto Politico-Pedagógico Institutional) Blumenau, Santa Catarina, 2009. Disponivel

43

em: <http://www.ifc.edu.br/site/index.php/documentos-institucionais> Acesso em 21.

fev.2013

REINKE, Adalberto. Dissertação de Mestrado. Instituto Federal de Educação e

Tecnologia Catarinense - Campus Sombrio, 2009.

RFC 2131(Request for comments). Dynamic host configuration protocol. Disponível em: <http://www.ietf.org/rfc/rfc2131.txt> Acesso em: 02. fev. 2013.

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44

APÊNDICES

Apêndice A - Tutorial de instalação do DHCPv6

CONFIGURAÇÃO DO DHCPv6

Para a configuração do servidor DHCPv6, utilizou-se em partes do tutorial de

François (2013). Algumas adaptações foram realizadas no intuito de obter o resultado

esperado.

CONFIGURAÇÃO DO SERVIDOR

Baixar o arquivo DHCP 4.2.5 em http://www.isc.org/software/dhcp. Segundo o

Internet Systems Consortion (ISC. 2013) "O ISC DHCP é um software de código aberto",

utilizado no mundo inteiro para distribuições Linux.

1° Passo: Configurar um endereço fixo na placa de rede. Então crie o seguinte arquivo:

/etc/network/interfaces e acrescente as linhas abaixo:

iface eth1 inet6 static

pre-up modprobe ipv6

address 2001:620:40b:555::4

netmask 64

gateway 2001:620:40b:555::1

45

Salvar o arquivo e reiniciar a interface com o seguinte comando:

/etc/init.d/networking restart

2°Passo: No arquivo /etc/dhcp/dhcpd .conf comente as linhas a seguir:

#default-lease-time 600;

#max-lease-time 7200;

#log-facility local7;

#subnet 172.16.14.0 netmask 255.255.255.0 {

#range 172.16.14.100 172.16.14.110;}

46

3°Passo: Criar o arquivo /etc/dhcp/dhcpd6.conf e acrescentar as linhas a seguir:

default-lease-time 600;

max-lease-time 7200;

log-facility local7;

INTERFACES ="eth1";subnet6 2001:620:40b:555::/64 {

range6 2001:620:40b:555::200 2001:620:40b:555::220;}

47

4°Passo: Criar um arquivo inicializador para o servidor DHCPv6

cp /etc/init.d/isc-dhcp-server /etc/init.d/isc-dhcpd6-server

update -rc.d isc-dhcp6-server defaults

5°Passo: O daemon DHCP é controlado por apparmor ele autoriza o DHCPv6 para criar

arquivos e acessar outros, edite o arquivo /etc/apparmor.d/usr.sbin.dhcpd e

habilite o numero 6, das linhas a seguir:

network inte6 raw,

@{PROC}/[0-9]*net/if_inet6 r,

/var/lib/dhcp/dhcpd6.leases* lrw,

/var/run/dhcp-server/dhcpd6.pid w,

48

6°Passo: Iniciar o apparmor /etc/init.d/apparmor restart. E após reiniciar o

servidor /etc/inid.d/isc-dhcp-server6

49

CONFIGURAÇÃO DO CLIENTE

Para configurar o cliente

1°Passo: Deve-se editar o seguinte arquivo: /etc/network/interfaces e

acrescentar as seguintes linhas:

auto lo

iface lo inet loopback

auto eth0

iface eth0 inet6 dhcp

50

2°Passo: Reiniciar as interfaces com o comando:

/etc/init.d/networking restart

51

52

Apêndice B - Entrevista com o Coordenador do Setor de Tecnologia da Informação.

1) Quantos links de Internet possui o IFC - Campus Sombrio Unidade Urbana? E como

estão distribuídos? O IFC - Campus Sombrio possui 2 links de Internet . Um link de 4 MB

divido para a sala dos professores, administrativo, educacional (laboratórios) e outro de

1MB para a secretária.

2) Quais sistemas operacionais são utilizados? Ubuntu 12.04, Windows XP Professional e

Windows 7 Professional

3) Qual o sistema operacional padrão? Ubuntu 12.04

4) Quais salas possuem computadores com acesso a Internet? O prédio antigo possui 3

andares, no 1°andar: Secretária, administração, sala dos professores, sala dos

coordenadores. No 2° andar: 2 salas de aula, SPD. E no 3º andar onde localiza-se os

laboratórios. E no prédio novo na biblioteca.

ANEXOS

53

Anexo A - Laboratório 4

Fonte: Os autores, 2013

Anexo B - Instalando o DHCPv6

54

Fonte: Os autores, 2013

55

Anexo C - Configurando as máquinas

Fonte: Os autores, 2013

56

Anexo D - Máquinas configuradas

Fonte: Os autores, 2013

57

Anexo E - Máquinas funcionando com o DHCPv6

Fonte: Os Autores, 2013