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1 Instituto Politécnico de Viana do Castelo Escola Superior Agrária de Ponte de Lima Relatório de Concretização do Processo de Bolonha Ano Académico 2009/2010 Engenharia Agronómica Ciclo Ponte de Lima, 2010

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo

Escola Superior Agrária de Ponte de Lima

Relatório de Concretização do Processo de Bolonha

Ano Académico 2009/2010

Engenharia Agronómica

1º Ciclo

Ponte de Lima, 2010

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Índice

1 ENQUADRAMENTO E OBJECTIVOS ................................................................................ 3

2 METODOLOGIA .................................................................................................................... 7

3 RESULTADOS ........................................................................................................................ 7

3.1 Informação e indicadores que evidenciam o progresso das mudanças realizadas na

instituição e no 1º Ciclo do Curso de Engenharia Agronómica no ano lectivo 2008/09 ............ 7

3.2 Informação sobre as mudanças operadas, designadamente em matéria pedagógica,

que asseguram uma formação orientada para o desenvolvimento das competências dos

estudantes .................................................................................................................................. 10

3.3 Indicadores objectivos que considerem, designadamente, a evolução do peso das

várias componentes do trabalho do estudante no número de horas de trabalho total,

nomeadamente total de horas de contacto, componente experimental, componente de

projecto. ..................................................................................................................................... 11

3.4 População estudantil ....................................................................................................... 11

3.4.1 Condições de acesso e ingresso ............................................................................... 11

3.4.2 Evolução do número de alunos por ano e regime de frequência ............................. 12

3.5 Resultados académicos 2009/10 ..................................................................................... 13

3.5.1 Número de alunos inscritos, avaliados e aprovados por ano e unidade

curricular (UC) ...................................................................................................................... 13

3.5.2 Níveis de progressão ............................................................................................... 15

3.5.3 Classificações por ano e unidade curricular nos ramos Espaços Verdes e

Zootecnia ............................................................................................................................... 17

3.6 Acções de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares e de

estímulo à inserção na vida activa e empregabilidade .............................................................. 20

3.7 Medidas de apoio à promoção do sucesso escolar ......................................................... 21

3.8 Internacionalização ......................................................................................................... 22

4 APRECIAÇÃO GLOBAL ..................................................................................................... 22

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1 ENQUADRAMENTO E OBJECTIVOS

Dando cumprimento ao disposto no artigo Artº 66-A do Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho de

2008, a Comissão de Curso da Licenciatura em Engenharia Agronómica da Escola Superior Agrária

do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, apresenta o relatório de concretização do processo de

Bolonha relativo ao ano lectivo de 2009/10. O presente relatório sintetiza um conjunto de

informações e indicadores que permitem aferir do estado de concretização das reformas previstas na

lei e preconizados pelos vários documentos estruturantes do futuro espaço Europeu de Ensino

Superior.

O curso de Engenharia Agronómica apresenta um total de cento e oitenta créditos e uma duração

normal de seis semestres curriculares de trabalho, pois a legislação aplicável, designadamente o

disposto no Artigo 8º do n.º1 do DL 74/2006 de 24 de Março obriga a esta duração relativamente às

licenciaturas no ensino Politécnico, não se enquadrando o curso em nenhuma das excepções previstas

no n.º 2 do mesmo Artigo. O ensino é assim estruturado em horas de trabalho presencial e horas de

trabalho individual ou de grupo a realizar na/ou fora da ESAPL. A carga horária de aprendizagem

das unidades curriculares, foi calculada considerando-se que 1 ECTS equivale a aproximadamente 27

horas, distribuídas entre horas de ensino presencial (tempo lectivo que se contabiliza para efeito de

carga horária docente) e estimativas do esforço individual diferenciado que é exigido ao aluno pela

frequência em cada unidade curricular. O trabalho anual de um estudante é comparável em diferentes

países e sistemas de ensino. Essa quantidade de trabalho anual corresponde a 60 créditos (30 créditos

por semestre) o que equivale a 1600 horas de trabalho realizado pelo aluno durante as 40 semanas

que constituem um ano lectivo.

Em 2009 foi feita uma harmonização do número de semanas lectivas de todas as escolas do IPVC.

Assim cada semestre passou a incluir 16 semanas de actividade lectiva, completando-se as 20

semanas do semestre, na ESA, com 2 semanas de período de recuperação dos elementos de avaliação

em que o estudante teve classificação insuficiente no sistema de avaliação contínua, mais 2 semanas

para período de exame final. Nesta ligeira reorganização do número de horas das Unidades

Curriculares também foi incluída uma revisão das sessões tutoriais dedicadas a cada UC, que passou

a ser igual para todas as UCs, uma hora por semana. No Quadro 1 e 2 é apresentada a distribuição

dos ECTSs pelas diferentes unidades curriculares.

Como formação inicial, o 1º ano do ciclo de estudos é constituído, fundamentalmente, por unidades

curriculares estruturantes, maioritariamente da área das ciências de base e outras que reforçam a

capacidade e motivação intelectual do aluno. Assim, o aluno vai adquirir conhecimentos nas áreas

disciplinares que são a base do curso, nomeadamente a biologia, química, bioquímica, microbiologia,

ciências do solo, climatologia e geomorfologia. São desenvolvidas competências práticas necessárias

à prossecução dos seus estudos, nomeadamente competências práticas de laboratório, e de campo,

trabalho de grupo e pesquisa bibliográfica.

No segundo ano o aluno encontrará ainda unidades curriculares estruturantes que lhe permitirão a

aquisição de conhecimentos indispensáveis para as unidades curriculares especializadas, que irão

conferir as competências e o perfil profissional requerido.

No terceiro ano o aluno tem um conjunto de unidades curriculares especializadas e irá implementar e

acompanhar projectos no âmbito dos espaços verdes e de empresas agrícolas, adquirindo

competências de planeamento, gestão e direcção técnica. O aluno poderá optar por um conjunto de

unidades curriculares optativas que lhe permitem ajustar o seu próprio perfil técnico-profissional.

Neste último ano o aluno irá desenvolver um estágio e projecto individual, integrador das

competências adquiridas ao longo do curso, que decorrerá aproximadamente na segunda metade do

semestre.

Com este programa exige-se uma elevada motivação para o processo ensino/aprendizagem. A

organização semestral permite uma dinâmica de ensino baseada, sempre que possível, em sessões

teóricas mais expositivas e sessões teórico-práticas e práticas, para resolução de problemas,

exercícios e desenvolvimento de trabalhos/projectos, práticas laboratoriais e/ou de campo, que

podem ser complementadas com uma componente de sessões de carácter tutorial. Estimula-se,

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durante todo este período semanal, o estudo e o trabalho individual ou em grupo, a consulta

bibliográfica e de base informática com o objectivo de conciliar inovação, investigação e

aprendizagem.

Quadro 1 - Plano de Estudos do curso de Engenharia Agronómica - Espaços Verdes (2009/10)

Unidade Curricular Ano Sem Área Total T TP P PL TC S O OT ECTS

Matemática 1 1 CE 162 16 32 32 16 6

Biologia 1 1 CN 162 16 48 16 6

Química 1 1 CE 162 16 48 16 6

Bioquímica 1 1 CN 162 32 32 16 6

Climatologia e Geomorfologia 1 1 CN 162 32 32 16 6

Produção Agrícola 1 2 AGR 162 24 32 8 16 6

Física 1 2 CE 162 32 48 16 6

Microbiologia 1 2 CN 162 32 32 16 6

Ciências do Solo 1 2 CN 162 32 32 16 16 6

Sociedade e Informação 1 2 CS 162 16 16 16 16 6

Construção e Manutenção EV 2 1 AGR 162 16 32 32 16 6

Estatística e Delineamento

Experimental 2 1 CE 162 16 16 48 16 6

Cartografia e Desenho Técnico 2 1 ENG 162 16 16 32 16 16 6

Fisiologia e Nutrição Vegetal 2 1 CN 162 16 48 16 6

Economia e Gestão 2 1 CEE 162 16 42 6 16 6

Fruticultura e Viticultura (ou opção Grupo 2)

2 2 AGR 162 32 48 16 6

Material Vegetal em EV 2 2 AGR 162 16 48 16 16 6

Protecção Integrada 2 2 AGR 162 32 32 8 16 6

Tecnologias de Informação

Geográfica 2 2 ENG 162 16 64 16 6

Hidráulica e Gestão da Água 2 2 ENG 162 32 48 16 6

Organização e Gestão de Viveiros

3 1 AGR 162 16 32 24 16 6

Gestão Florestal

(ou opção Grupo 1) 3 1 AGR 162 16 16 24 16 16 6

Ordenamento do Território 3 1 AMB 162 16 64 16 6

Mecanização e Planeamento

das Operações 3 1 ENG 162 16 48 16 16 6

Plantas Ornamentais e Olericultura

3 1 AGR 162 32 32 16 16 6

Gestão de Projecto e Obra de E V (ou opção Grupo 2)

3 2 AGR 135 16 32 16 16 5

Politicas Agrárias e

Desenvolvimento Rural 3 2 CEE 135 32 32 16 5

Planeamento e Análise de Projectos

3 2 CEE 135 16 32 16 16 5

Estágio e Projecto Individual 3 2 405 15

Sem (Semestre); T (Teórica); TP (Teórico prática); P (Prática); PL (Prática laboratorial); TC (Trabalho de campo); S (Seminário); O (Outras); OT (Orientação Tutorial); EV (Espaços Verdes).

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Quadro 1 - Plano de Estudos do curso de Engenharia Agronómica - Espaços Verdes (2009/10)

(continuação).

Opções do grupo 1 - Engenharia Agronómica - Espaços Verdes (2009/10).

Unidades curriculares Sem Área Total T TP P PL TC S O OT ECTS

Cultura de Tecidos 1 CBT 162 16 43 5 16 6

Conservação e Recuperação

Biofísica 1 AMB 162 16 56 8 16 6

Projecto de Instalações e Equipamentos

1 ENG 162 16 64 16 6

Engenharia Genética 1 ENG 189 16 64 8 8 16 7

Culturas Arvenses e Silvopastorícia

1 AGR 162 40 16 16 8 16 6

Opções do grupo 2 -Engenharia Agronómica - Espaços Verdes (2009/10.)

Unidades curriculares Sem Área Total T TP P PL TC S O OT ECTS

Ecologia da Paisagem 2 CN 162 16 24 24 16 6

Aquacultura e Cinegética 2 AGR 162 32 30 10 8 16 6

Biotecnologia Agrícola 2 AGR 162 16 48 16 16 6

Zootecnia 2 AGR 162 32 26 6 16 6

Melhor. e Recursos genéticos 2 AGR 162 16 26 6 16 16 6

Planeamento e Uso do Solo 2 AMB 162 16 48 16 6

Ecologia CN 162 32 28 20 16 6

Sem (Semestre); T (Teórica); TP (Teórico prática); P (Prática); PL (Prática laboratorial); TC (Trabalho de campo); S (Seminário); O (Outras); OT (Orientação Tutorial).

Quadro 2- Plano de Estudos do curso de Engenharia Agronómica – Zootecnia (2009/10)

Unidade Curricular Ano Sem Área Total T TP P PL TC S O OT ECTS

Matemática 1 1 CE 162 16 32 32 16 6

Biologia 1 1 CN 162 16 48 16 6

Química 1 1 CE 162 16 48 16 6

Bioquímica 1 1 CN 162 32 32 16 6

Climatologia e Geomorfologia 1 1 CN 162 32 32 16 6

Produção Agrícola 1 2 AGR 162 24 32 8 16 6

Física 1 2 CE 162 32 48 16 6

Microbiologia 1 2 CN 162 32 32 16 6

Ciências do Solo 1 2 CN 162 32 32 16 16 6

Sociedade e Informação 1 2 CS 162 16 16 16 16 6

Anatomia e Fisiologia Animal 2 1 AGR 162 32 24 16 8 16 6

Estatística e Delineamento Experimental

2 1 CE 162 16 16 48 16 6

Cartografia e Desenho Técnico 2 1 ENG 162 16 16 32 16 16 6

Fisiologia e Nutrição Vegetal (ou opção Grupo 1)

2 1 CN 162 16 48 16 6

Culturas Arvenses e Silvopastorícia 2 1 AGR 162 40 16 16 8 16 6

Sem (Semestre); T (Teórica); TP (Teórico prática); P (Prática); PL (Prática laboratorial); TC (Trabalho de campo); S (Seminário); O (Outras); OT (Orientação Tutorial).

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Quadro 2- Plano de Estudos do curso de Engenharia Agronómica – Zootecnia (2009/110) (continuação)

Unidade Curricular Ano Sem Área Total T TP P PL TC S O OT ECTS

Nutrição e Alimentação Animal 2 2 AGR 162 32 32 16 16 6

Produção de Monogástricos 2 2 AGR 162 32 40 8 16 6

Aquacultura e Cinegética 2 2 AGR 162 32 30 10 8 16 6

Hidráulica e Gestão da Água 2 2 ENG 162 32 48 16 6

Tecnologias de Informação

Geográfica (ou opção Grupo 2) 2 2 ENG 162 32 48 16 6

Projecto de Instalações e

Equipamentos 3 1 AGR 162 16 64 16 6

Produção de Poligástricos 3 1 AGR 162 32 40 8 16 6

Economia e Gestão 2 1 CEE 162 16 42 6 16 6

Higiene, Saúde e Segurança 3 1 VET 162 32 32 16 6

Mecanização e Planeamento das

Operações 3 1 ENG 162 16 48 16 16 6

Tecnologia de Produtos Animais

(ou opção Grupo 2) 3 2 ALI 135 16 40 8 16 5

Politicas Agrárias e

Desenvolvimento Rural 3 2 CEE 135 32 32 16 5

Planeamento e Análise de

Projectos 3 2 CEE 135 16 32 16 16 5

Estágio e Projecto Individual 3 2 405 15

Sem (Semestre); T (Teórica); TP (Teórico prática); P (Prática); PL (Prática laboratorial); TC (Trabalho de campo); S (Seminário); O (Outras); OT

(Orientação Tutorial).

Opções do grupo 1 - Engenharia Agronómica - Zootecnia (2009/10)

Unidades curriculares Sem Área Total T TP P PL TC S O OT ECTS

Ordenamento do Território 1 AMB 162 16 64 16 6

Gestão Florestal 1 AGR 162 16 16 24 16 16 6

Gestão de Resíduos Sólidos 1 AMB 162 16 32 6 10 16 6

Epidemiologia e Imunologia 1 VET 162 32 22 6 4 16 6

Reprodução e Obstetrícia 1 VET 162 32 38 6 4 16 6

Opções do grupo 2 - Engenharia Agronómica - Zootecnia (2009/10)

Unidades curriculares Sem Área Total T TP P PL TC S O OT ECTS

Genética Clássica e Molecular 2 CN 162 32 38 10 16 6

Ecologia da Paisagem 2 CN 162 16 24 24 16 6

Melhor. e Recursos Genéticos 2 AGR 162 16 26 6 16 16 6

Segurança Alimentar 2 ALI 162 32 32 8 16 6

Fruticultura e Viticultura 2 AGR 162 32 48 16 6

Sem (Semestre); T (Teórica); TP (Teórico prática); P (Prática); PL (Prática laboratorial); TC (Trabalho de campo); S (Seminário); O (Outras); OT (Orientação Tutorial).

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2 METODOLOGIA

O presente relatório foi elaborado a partir das informações constantes nos seguintes documentos:

Relatórios de Auto Avaliação do Curso de Engenharia Agronómica 2009/10;

Balanço da Qualidade, ESA-IPVC, ano 2010;

Estatísticas do acesso ao Ensino Superior ano 2009/10;

Informações académicas sobre resultados de avaliação dos estudantes relativos ao

ano 2009/10;

Informações académicas sobre número de graduados na ESAPL ano 2009/10;

Informação do grupo coordenador do Programa Erasmus,, ano 2009/10;

Relatório de avaliação da adequação dos ECTS atribuídos às Unidades

Curriculares dos Cursos da Escola Superior Agrária, ano 2009/10;

Análise dos relatórios das UCs elaborados pelos respectivos responsáveis, ano

2009/10;.

3 RESULTADOS

3.1 Informação e indicadores que evidenciam o progresso das mudanças

realizadas na instituição e no 1º Ciclo do Curso de Engenharia Agronómica

no ano lectivo 2008/09

Oferta e Programa Formativo

A oferta educativa da ESAPL aponta, de forma particularmente significativa para:

Formação graduada e pós-graduada, nomeadamente licenciaturas, mestrados e pós-

graduações, e consequentemente encaminhamento do Politécnico como instituição de

ensino vocacionada para a investigação.

A captação de novos públicos e o incentivo ao desenvolvimento de competências

extracurriculares, como:

- a aplicação do regime de disciplinas isoladas;

- o apoio ao acesso aos maiores de 23 anos;

- a formação ao nível de Cursos de Especialização Tecnológica (CETs).

A adopção pela ESAPL/IPVC dos princípios contidos na Declaração de Bolonha implicou a

alteração de planos curriculares dos cursos, bem como a mudança de metodologias de

ensino/aprendizagem, agora mais explicitamente dirigidas para o estudo autónomo e para a

aquisição de competências pelos estudantes, e a adopção de um novo sistema de créditos

(ECTS).O ensino centrado no aluno surge como principal preocupação em todas as unidades

curriculares do curso, aumentando a sua participação. Procurou-se assim reverter as taxas de

insucesso e motivar o aluno para a aquisição de competências cognitivas, específicas e

competências transversais de expressão oral e escrita, trabalho em equipa e capacidade de

investigação.

A aprendizagem é encarada como um processo de construção activo e pessoal, na qual docentes

e estudantes colaboram no sentido do fomento das competências conducentes a uma autonomia

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cada vez maior. O papel dos docentes, direccionado para esta autonomia, não se baseia na mera

transmissão de conhecimentos, mas no seu aprofundamento, mediante o desenvolvimento de uma

cultura de estudo e trabalho pela qual o estudante se pode e deve tornar o agente fundamental do

processo educativo. A matéria disciplinar referida como Básica compreende as ministradas nas Ciências Exactas e

Naturais; as descritas como Complementares as matérias consideradas nas áreas das Ciências

Sociais, Ciências Económicas e Empresariais e algumas Ciências da Engenharia; as da

Especialidade de Zootecnia, as de Ciências Agrárias e Alimentares (Anatomia e Fisiologia

Animal, Nutrição e Alimentação Animal, Produção de Monogástricos, Produção de

Poligástricos, Culturas Arvenses e Silvopastorícia, Aquacultura e Cinegética e Tecnologias dos

Produtos Animais) e as da Especialidade de Espaços Verdes, as de Ciências Agrárias e do

Ambiente (Plantas Ornamentais e Olericultura, Material Vegetal em Espaços Verdes, Protecção

Integrada, Construção e Manutenção de espaços Verdes, Ordenamento do Território).

Nos primeiros cinco semestres do curso, o plano de estudos contempla cinco unidades

curriculares por semestre. No sexto semestre, o plano de estudos é composto por três unidades

curriculares, e pela realização de um estágio individual curricular, destinado à consolidação dos

desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil do formando.

Desta reorganização resultou o 1º Ciclo em Engenharia Agronómica com dois ramos que

proporciona uma formação nas áreas científicas que se indicam no Quadro 3. No âmbito da

adopção de um novo sistema de créditos (ECTS), a ESAPL reconheceu a experiência

profissional e a formação pós-secundária, através da atribuição de créditos, à unidade curricular

“Estágio e Projecto Individual” a alguns alunos inscritos neste curso, com vários anos de

experiência profissional e com demonstração de diversas competências, trabalhos realizados e

mesmo responsabilidades em gestão e supervisão de serviços. É uma nova abordagem resultante

da aplicação do disposto na alínea c), do nº1, do Artigo 45, do Dec. Lei nº 74/2006 de Março,

tendo em vista o prosseguimento de estudos para a obtenção do grau académico ou diploma.

Quadro 3 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau ou diploma em

Engenharia Agronómica

Área Científica

Sigla

Créditos

Obrigatórios Optativos

Ramo Espaços Verdes Ramo

Zootecnia

Ramo

Espaços

Verdes

Ramo

Zootecn

ia Ciências Exactas CE 24 24

Ciências Naturais CN 36 30

Ciências da Engenharia ENG 24 18

Ciências Económicas e Empresar. CEE 16 16

Ciências Sociais CS 6 6

Ciências Veterinárias VET 0 6

Ciências Agrárias AGR 45 63

Ciências Alimentares ALI 0 0

Ciências do Ambiente AMB 6 0

Ciências Biotecnológicas CBT 0 0

157 163 23 17

A articulação entre o curso de Engenharia Agronómica e os cursos de Mestrado, foi delineada

num quadro de estabilização dos objectivos de afirmação interna da Licenciatura, através da

elaboração da proposta de Mestrado em Agricultura Biológica aprovada pelo Conselho

Científico da ESAPL a 15/11/06 e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

(processo B- 1586/2007 da Direcção Geral do Ensino Superior).

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A definição da oferta de formação pós-graduada manteve-se neste ano lectivo de 2009-2010,

estando previsto o seu reequacionamento no sentido de responder a novas solicitações de

licenciados e bacharéis da região.

Com base na informação do relatório de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária, do ano

Lectivo de 2009/10, verifica-se uma participação muito baixa nos inquéritos de avaliação por

parte dos alunos do curso de licenciatura em Engenharia Agronómica. Só uma participação mais

franca por parte de todos os intervenientes permitiria uma maior fiabilidade dos resultados e o

apuramento de conclusões mais consistentes. Sublinha-se a necessidade de adoptar medidas

adequadas que promovam a participação dos alunos nos inquéritos.

Com base na informação do Relatório de Auto-Avaliação referido, verifica-se que a participação

nos inquéritos por parte dos alunos do Curso de licenciatura em Engenharia Agronómica cifra-se

em 24% no 1º semestre, e em 7,5% no 2º semestre. Estes resultados embora sejam superiores aos

verificados no ano lectivo transacto (respectivamente 20% e 4,5%) continuam manifestamente a

mostrar uma reduzida participação dos alunos.

Nos inquéritos de opinião sobre o funcionamento das unidades curriculares, as UCs que

obtiveram mais de 10 respostas foram no 1º semestre a Matemática, Estatística e Delineamento

Experimental, Economia e Gestão e Mecanização e Planeamento de Operações e no 2º semestre

todas as UCs obtiveram notoriamente menos de 10 respostas.

As questões colocadas relativamente a cada UC foram:

D1 – O programa despertou o meu interesse;

D2 – O programa é relevante para o curso frequentado;

D3 – A componente teórica foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular;

D4 – A componente prática foi adequada aos objectivos da Unidade Curricular;

D5 – Tive facilidade em compreender os conteúdos abordados;

D6 – Existe, no Instituto, bibliografia adequada à Unidade Curricular;

D7 – Tive facilidade no acesso e utilização dos meios laboratoriais existentes.

Relativamente às UCs, do 1º semestre, que tiveram mais de 10 respostas destacamos a melhoria

de opinião positiva em relação à Matemática relativamente a D2, D3, D4 e D6, destacando-se

negativamente especialmente D1 e D5, a falta de interesse no programa e a dificuldade em

compreender. Relativamente às restantes UCs apenas se destacam a UC de Estatística e

Delineamento Experimental, por este ano e neste curso (restantes cursos são mais positivas as

opiniões dos alunos) por apresentar opinião negativa a quase todos as questões colocadas, com

excepção de D4 e D6 e a UC de Economia por apresentar todos os itens negativos com excepção

do D6 o que deverá originar uma análise aprofundada desta situação, a realizar pelos docentes

destas UCs e a Comissão de Curso.

Sem prejuízo do aspecto que se prende com a participação registada, pode-se constatar da análise

dos resultados dos inquéritos que se mantém favorável a opinião dos alunos em relação à

adequabilidade da carga horária do curso de licenciatura em Engenharia Agronómica. Através

dos resultados dos inquéritos é possível ainda confirmar uma opinião favorável em relação à

componente teórica. No que se refere à componente prática/laboratorial, os resultados dos

inquéritos evidenciaram uma opinião desfavorável, pelo que se constata a necessidade de

continuar a efectuar melhorias a este nível nos próximos anos lectivos.

Em termos gerais também se destaca a grande insatisfação dos alunos relativamente à

disponibilidade no acesso aos Serviços de Reprografia/Fotocopiadoras.

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3.2 Informação sobre as mudanças operadas, designadamente em matéria

pedagógica, que asseguram uma formação orientada para o

desenvolvimento das competências dos estudantes

O processo pedagógico implicado pelo novo modelo de plano de estudos encontra-se ainda em

implementação, quer ao nível dos sistemas de avaliação, quer ao nível da transferência para os

estudantes de uma parte, quantitativa e qualitativamente importante, do processo de

aprendizagem. As mudanças realizadas, em matéria pedagógica, no sentido de uma formação

orientada para o desenvolvimento das competências dos estudantes, organizada com base nos

ECTS, e onde as componentes de trabalho experimental ou de projecto, entre outras, e a

aquisição de competências transversais, foram delineadas apelando à maior participação dos

estudantes no processo de ensino-aprendizagem. Assim, à leccionação de conteúdos teóricos

procura-se sempre seguir conteúdos práticos homólogos, tendo em vista a aplicação de conceitos

e fundamentos e um melhor entendimento e procura de resolução de problemas práticos. No que

respeita às formas de avaliação, em todas as UCs foi de algum modo adoptada a avaliação

continua ao longo do semestre, incluindo quase sempre um exame final global ou parcial. Na

maior parte das unidades curriculares foi adoptado uma fórmula de avaliação mista,

relativamente aos métodos de avaliação, incluindo diferentes componentes, nomeadamente

elementos de avaliação escrita individual (testes e trabalhos individuais), elementos avaliação

colectiva – na modalidade de trabalho em grupo e projectos a serem apresentados no decurso das

aulas práticas e relatórios de trabalhos laboratoriais e de campo. A inclusão, em anos anteriores,

de relatórios de visitas de estudo e de uma componente de avaliação relativa às visitas, nos

elementos e/ou sistemas de avaliação, foi igualmente uma mudança que se considera importante

na aquisição de competências específicas.

No ano lectivo 2009/10 foram realizadas 16 visitas de estudo (50% para cada ramo)

correspondendo a uma redução de mais de 60% no número de visitas relativamente ao ano

anterior (41 visitas de estudo). Embora o número de visitas do ano anterior se possa considerar

extraordinário, as visitas permitem o contacto com situações e tecnologias não existentes na

Escola e ajudam a consolidar conhecimentos apoiados nas competências profissionais do

engenheiro agrónomo que são identificadas em situações concretas durante essas visitas. A

redução tão acentuada do número de visitas resultou fundamentalmente da aposentação e não

substituição do motorista de passageiros da ESA, sendo os docentes orientados pela Direcção do

IPVC e da ESA para uma redução de vistas para contenção de gastos. Esta redução tão acentuada

representa uma perda de qualidade de formação, fundamentalmente pela perda de contacto com a

realidade e limitação do contexto de aprendizagem.

A aproximação do aluno ao contexto profissional é fundamental para assegurar uma melhor

percepção das suas competências futuras. Manteve-se a estratégia de canalizar os esforços para

as unidades curriculares dos últimos semestres do curso.

A composição e qualificação do corpo docente que lecciona no Curso de Engenharia

Agronómica revelam a solidez do mesmo. Os indicadores disponíveis mostram que a política de

formação e promoção nos últimos anos foi boa, e que uma parte significativa do corpo docente

melhorou o seu nível e a sua preparação académica ao nível do Doutoramento, progredindo na

sua carreira docente e de investigação. Relativamente às características do corpo docente que

leccionou no curso de Engenharia Agronómica em 2008/09, o corpo docente era constituído por

aproximadamente 40% de docente ETI Doutores, sendo o número de licenciados de

aproximadamente dois docentes ETI, estando um destes a terminar o mestrado. Salienta-se ainda

que todos os docentes com grau de Mestre se encontram em formação com vista à obtenção do

grau de Doutor.

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11

3.3 Indicadores objectivos que considerem, designadamente, a evolução do

peso das várias componentes do trabalho do estudante no número de horas

de trabalho total, nomeadamente total de horas de contacto, componente

experimental, componente de projecto.

Com o objectivo de avaliar a adequação dos ECTS atribuídos às várias Unidades Curriculares do

Curso de Engenharia Agronómica da ESAPL, foram incluídas no inquérito de auto-avaliação aos

estudantes, algumas questões sobre o número de horas de trabalho semanal dedicadas ao estudo.

O resultado da análise da opinião dos alunos (2009-2010) sobre os ECTS atribuídos às Unidade

Curriculares do 1º Semestre do 1º Ano do curso, verificamos que os alunos de Engenharia

Agronómica são os que declaram gastar mais horas de trabalho semanal dedicadas ao estudo, mais de

13 horas. No segundo semestre este valor baixou um pouco rondando as 11 horas por semana.

Apenas foram apresentados resultados por UC relativamente ao 1º semestre devido ao número

reduzido de respostas no 2º semestre. No 1º semestre destaca-se a UC de Matemática por continuar a

ser aquela a que os alunos declaram dedicar mais horas de estudo (2,9 horas) por semana, seguindo-

se a UC 20014 com apenas 2,4 horas por semana. Dado que muitas das Ucs tiveram muito poucas

respostas, destaca-se que para aproximadamente 85% das UCs os alunos dedicam entre 1,3 a 2,1

horas de estudo por semana.

3.4 População estudantil

3.4.1 Condições de acesso e ingresso

São critérios de admissão ao curso de Engenharia Agronómica realização do exame nacional de

uma das seguintes disciplinas: Biologia ou Matemática ou Química.

Os Quadros 4 a 9, fornecem indicações variadas sobre as candidaturas ao curso de Engª

Agronómica no ano 2009/10. Quadro 4 Percentagem de colocados no próprio distrito face ao número total de colocados

Curso Fase candidatura

1ª fase 2ª fase

Engenharia Agronómica 26% (23% 2009) 38% (23% 2009)

Verifica-se um aumento, relativamente a 2009, do número de colocados do distrito de Viana do

Castelo. É de registar que os valores mais levados ocorrem precisamente no curso de engenharia

agronómica, curso este cuja procura ao nível nacional tem vindo a reduzir e onde a ESA tem

conseguido completar as suas vagas com candidatos maiores de 23 anos e com alunos de CET

que maioritariamente pertencem ao Distrito. Quadro 5 Número total de vagas, candidatos, colocados e inscritos

Curso Vagas Candidatos Colocados Inscritos

1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1º Fase 2ª Fase 1º Fase 2ª Fase

Engenharia Agronómica

24 16 43 26 11 9 9 9

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Quadro 6 Índice de procura: Candidatos por vaga na 1ª fase

Curso Candidatos 1ª opção Colocados 1ª opção

Engenharia Agronómica 5 5

Quadro 7 Índice ocupação: nº colocados 1ªfase/vagas, em relação ao nacional

Curso Vagas Colocados 1ª fase Colocados/vagas

Engenharia Agronómica 24 7 0,29

Quadro 8 Índice ocupação: nº colocados 1ªfase-1ªopção/vagas, em relação ao nacional

Curso Vagas Colocados 1ª opção Índice ocupação Índice ocupação (Média Nacional)

Engenharia Agronómica

24 5 0,208 0,314

Quadro 9 Classificação média do último aluno em cada curso relativamente à média de acesso a nível

nacional

Curso Média do último colocado Nota Candidatura Média Média nacional

Engenharia Agronómica 119,3 (113 de 2009) 131 (126,7 de 2009) 119,82

Quadro 10 – Formas de ingresso no curso de Engenharia Agronómica da ESAPL em 2008/09.

Forma de Ingresso

alunos Género

Feminino Masculino

Normal (CNAES) 19 8 11

Mudança de Curso 2 2

Maiores de 23 anos 8 2 6

Total nos vários regimes de acesso 29 10 19

3.4.2 Evolução do número de alunos por ano e regime de frequência

O número total de estudantes inscritos no 1º, 2º e 3º ano do curso foi de 114 (31 Dez 2009) no

ano de 2009-2010 o que denota uma estabilização do número de alunos em relação ao ano

anterior (112). O número de trabalhadores estudantes deste ano também se manteve estável

relativamente ao ano anterior, havendo o mesmo número de 34 trabalhadores estudantes

inscritos.

Verifica-se que no 2º ano há menos alunos matriculados (28) do que no primeiro (39) e terceiro (46),

parecendo representar o primeiro e último anos do curso uma barreira de dificuldade extra para um

certo número de alunos. Estes valores resultam fundamentalmente do número de alunos com mais

matrículas que o normal (respectivamente 1 e 3), no 1º ano 10 alunos e no terceiro ano 17 alunos.

Quadro 11- Evolução do número de alunos por ano, número de inscrições, regime de frequência e diplomados

no lectivo 2009/10.

Curso Ano Nº

Alunos

Nº Inscrições NORMAL TE

Diplomados - 2010 1 2 3 4 5 6 7 8 ≥ 9

Engenharia Agronómica 1 40 29 9 0 1 1 0 0 0 0 29 10

Agronómica Ramo Espaços Verdes

2 16 0 9 6 0 0 0 1 0 0 13 3 12

3 24 0 0 5 6 1 1 2 5 4 14 10

Agronómica Ramo Zootecnia

2 12 0 8 2 0 1 0 0 0 1 8 4 9

3 22 0 0 5 1 0 3 3 3 7 15 7

Total 114 29 26 18 8 3 4 6 8 12 79 34 21

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13

3.5 Resultados académicos 2009/10

3.5.1 Número de alunos inscritos, avaliados e aprovados por ano e unidade curricular (UC)

No quadro 12 apresentam-se por ano e unidade curricular o número de alunos inscritos,

avaliados e aprovados.

Quadro 12 - Número de alunos inscritos, avaliados e aprovados por ano e unidade curricular no curso de

Engenharia Agronómica da ESAPL (2009/10).

1º Ano

(UCs comuns aos dois ramos)

Alunos Aprovados

Inscri. Aval. Total Freq. Exame

Normal

Exame

TE

Out. Equiv.

Matemática 88 52 11 2 3 2 3 1

Biologia 43 30 17 5 5 2 0 5

Química 52 33 26 9 12 1 1 3

Bioquímica 41 32 27 18 6 1 1 1

Climatologia e Geomorfologia 41 29 26 0 20 0 0 6

Produção Agrícola 40 34 33 26 1 - 0 6

Física 70 34 22 9 1 3 8 1

Microbiologia 47 33 25 11 11 1 1 1

Ciências do Solo 50 39 34 10 17 1 0 6

Sociedade e Informação 39 34 31 22 4 - 0 5

2º Ano

(UCS comuns aos dois ramos)

Alunos Aprovados

Inscri. Aval. Total Freq. Exame

Normal

Exame

TE

Out. Equiv.

Estatística e Delineam. Experimental 41 30 25 16 3 0 3 3

Cartografia e Desenho Técnico 32 25 25 10 11 - 4

Hidráulica e Gestão da Água 50 37 29 1 14 2 4 8

Economia e Gestão 33 20 12 6 0 0 3 3

2º Ano (Espaços Verdes)

Alunos Aprovados

Inscri. Aval. Total Freq. Exame

Normal

Exame

TE

Out. Equiv.

Construção e Manut. Espaços Verdes 16 15 12 7 4 - 1

Fisiologia Nut. Vegetal (Op. Zoot) 19 15 15 5 5 1 1 3

Material Vegetal em Espaços Verdes 18 14 12 6 1 1 4

Protecção Integrada 23 18 18 14 0 - 4

Tecnologias de Informação Geográfica 30 18 15 0 12 0 2 1

2º Ano (Zootecnia)

Alunos Aprovados

Inscri. Aval. Total Freq. Exame

Normal

Exame

TE

Out. Equiv.

Anatomia e Fisiologia Animal 16 15 15 8 2 - 5

Culturas Arvenses e Silvop. (Op.EV) 18 15 15 10 1 - 4

Nutrição e Alimentação Animal 17 14 14 1 9 - 1 3

Produção de Monogástricos 15 13 13 9 0 - 4

Aquacultura e Cinegética (Op. EV) 19 15 15 7 4 - 4

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3º Ano

(UCs comuns aos dois ramos)

Alunos Aprovados

Inscri. Aval. Total Freq. Exame

Normal

Exame

TE

Out. Equiv.

Mecanização e Planeam. Operações 24 22 22 13 2 1 1 5

Politicas Agrárias e Desenvolv. Rural 25 21 19 0 14 1 1 3

Planeamento e Análise de Projectos 26 21 19 15 1 0 1 2

Estágio e Projecto Individual 50 10 10 0 3 0 7

3º Ano (Espaços Verdes)

Alunos Aprovados

Inscri. Aval. Total Freq. Exame

Normal

Exame

TE

Out. Equiv.

Organização e Gestão de Viveiros 13 11 10 6 3 - 0 1

Plantas Ornamentais e Olericultura 11 10 8 0 7 - 0 1

Ordenamento do Território (Op. Zoot.) 16 14 11 4 3 - 1 3

3º Ano (Zootecnia)

Alunos Aprovados

Inscri. Aval. Total Freq. Exame

Normal

Exame

TE

Out. Equiv.

Produção de Poligástricos 9 9 9 6 0 - 0 3

Projecto de Instalações Equip.(Op. EV) 9 9 9 3 2 - 1 3

Higiene, Saúde e Segurança 13 11 11 7 2 - 0 2

Opções do grupo 1

Alunos Aprovados

Inscri. Aval. Total Freq. Exame

Normal

Exame

TE

Out. Equiv.

Gestão Florestal (Op. Comum

Ramos) 17 14 14 10 0 - 0 4

Reprodução e Obstetrícia 15 12 10 7 3 0 0 0

Conservação e Recuperação Biofísica 2 2 1 1 0 0 0 0

Gestão de Marketing 2 2 2 0 0 - 0 2

Gestão de Resíduos Sólidos 1 1 1 0 1 - 0 0

Epidemiologia e Imunologia 3 3 3 0 3 - 0 0

Cultura de Tecidos

Engenharia Genética

Opções do grupo 2

Alunos Aprovados

Inscri. Aval. Total Freq. Exame

Normal

Exame

TE

Out. Equiv.

Fruticultura e Viticultura (Op. C. R.) 25 25 23 13 3 - 0 7

Gestão Proj. Obra Espaços Verdes 12 12 12 0 10 - 0 2

Tecnologia dos Produtos Animais 7 7 7 5 0 0 0 2

Ecologia Paisagem (Op. Comum R.) 1 0 0 0 0 0 0 0

Segurança Alimentar 1 1 1 1 0 0 0 0

Zootecnia 5 5 5 4 0 0 0 1

Melhor. Recursos Genét (Op. C. R.) 3 3 3 0 0 0 0 3

Ecologia 2 2 2 0 2 - 0 0

Genética Clássica e Molecular 2 2 2 0 0 - 0 2

Biotecnologia Agrícola

Planeamento e Uso do Solo

Inscri. (Inscritos); Aval. (Avaliados); Freq. (Frequência); TE (Trabalh.-Estud.); Out (Outro); Equiv. (Equivalência)

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3.5.2 Níveis de progressão

O quadro 13 representa as taxas de avaliação relativamente ao número de inscritos, de aprovação

em relação aos avaliados, de aprovação em relação aos inscritos e de reprovação relativamente

aos inscritos.

As Taxas de avaliação e de aprovação das UCs são na generalidade superiores a 60%. Contudo,

excluindo as UCs com muito poucos alunos inscritos, salienta-se a taxa de reprovação elevada

(superior a 40%) de algumas UCs: Matemática, Física, Economia e Gestão, Biologia, Química,

Microbiologia, Hidráulica e Gestão da Água. Em relação ao ano anterior, destaca-se um aumento

de reprovações especialmente em Economia e Gestão, Matemática e Microbiologia, destacando-

se também uma diminuição de reprovações em Cartografia e Desenho Técnico, TIG e Estatística

e Delineamento Experimental.

Quadro 13. Taxas de avaliação, aprovação e reprovação (2009/10).

1º Ano - S1

(UCs comuns aos dois ramos)

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Matemática 59% 21% 13% 88%

Biologia 70% 57% 40% 60%

Química 63% 79% 50% 50%

Bioquímica 78% 84% 66% 34%

Climatologia e Geomorfologia 71% 90% 63% 37%

1º Ano - S2

(UCs comuns aos dois ramos)

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Produção Agrícola 85% 97% 83% 18%

Física 49% 65% 31% 69%

Microbiologia 70% 76% 53% 47%

Ciências do Solo 78% 87% 68% 32%

Sociedade e Informação 87% 91% 79% 21%

2º Ano

(UCs comuns aos dois ramos)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Estatística e Delin. Experimental 73% 83% 61% 39%

Cartografia e Desenho Técnico 78% 100% 78% 22%

Fisiologia e Nutrição Vegetal 79% 100% 79% 21%

Hidráulica e Gestão da Água 74% 78% 58% 42%

Economia e Gestão* 61% 60% 36% 64% * Inclui estudantes do Ramo Zootecnia, em que a UC é do 3º ano.

2º Ano (Espaços Verdes)

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Construção e Manut. Espaços Verdes 94% 80% 75% 25%

Material Vegetal em Espaços Verdes 78% 86% 67% 33%

Protecção Integrada 78% 100% 78% 22%

Tecnologias Inf. Geográf. (Op.Zoot) 60% 83% 50% 50%

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2º Ano (Zootecnia)

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Anatomia e Fisiologia Animal 94% 100% 94% 6%

Culturas Arvenses e Silvopastorícia 83% 100% 83% 17%

Nutrição e Alimentação Animal 82% 100% 82% 18%

Produção de Monogástricos 87% 100% 87% 13%

Aquacultura e Cinegética 79% 100% 79% 21%

3º Ano

(UCs comuns aos dois ramos)

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Mecanização Planeamento Operações 92% 100% 92% 8%

Politicas Agrárias e Desenv. Rural 84% 90% 76% 24%

Planeamento e Análise de Projectos 81% 90% 73% 27%

Estágio e Projecto Individual 20% 100% 20% (*) Nota (*) Estágios por concluir

3º Ano (Espaços Verdes)

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Plantas Ornamentais e Olericultura 91% 80% 73% 27%

Organização e Gestão de Viveiros 85% 91% 77% 23%

Ordenamento do Território 88% 79% 69% 31%

3º Ano (Zootecnia)

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Projecto de Instalações e Equipamentos 100% 100% 100% 0%

Higiene, Saúde e Segurança 100% 100% 100% 0%

Produção de Poligástricos 85% 100% 85% 15%

Opções Grupo I

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Gestão Florestal (Op. Comum Ramos) 82% 100% 82% 18%

Reprodução e Obstetrícia 80% 83% 67% 33%

Conservação e Recuperação Biofísica 100% 50% 50% 50%

Gestão de Marketing 100% 100% 100% 0%

Gestão de Resíduos Sólidos 100% 100% 100% 0%

Epidemiologia e Imunologia 100% 100% 100% 0%

Cultura de Tecidos

Engenharia Genética

Opções Grupo II

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Fruticultura e Viticultura (Op. C. R.) 100% 92% 92% 8%

Gestão Proj. Obra Espaços Verdes 100% 100% 100% 0%

Tecnologia dos Produtos Animais 100% 100% 100% 0%

Ecologia Paisagem (Op. Comum R.) 0% 0% 0% 100%

Segurança Alimentar 100% 100% 100% 0%

Zootecnia 100% 100% 100% 0%

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Opções Grupo II

Taxa (%)

Avaliação Aprovação

Avaliados

Aprovação

Inscritos

Reprovação

Inscritos

Melhor. Recursos Genét (Op. C. R.) 100% 100% 100% 0%

Ecologia 100% 100% 100% 0%

Genética Clássica e Molecular 100% 100% 100% 0%

Biotecnologia Agrícola

Planeamento e Uso do Solo

3.5.3 Classificações por ano e unidade curricular nos ramos Espaços Verdes e Zootecnia

As classificações por ano e unidade curricular obtidas pelos alunos que frequentam e tiveram

aprovação, encontram-se no quadro 14. Quadro 14 - Classificações por ano e UC nos ramos Espaços Verdes e Zootecnia do Curso de Engenharia

Agronómica da ESAPL (2009/10).

1º Ano (UCS comuns aos dois ramos) Média D. Pad. Máximo Mínimo Nº Alunos

Matemática 11,89 1,76 15,00 10,00 11

Biologia 12,47 1,51 15,00 10,00 17

Química 11,28 1,34 15,00 10,00 26

Bioquímica 11,27 1,15 14,00 10,00 27

Climatologia e Geomorfologia 12,50 1,50 17,00 10,00 26

Produção Agrícola 13,36 1,78 17,00 10,00 33

Física 11,84 2,01 16,00 10,00 22

Microbiologia 12,29 1,27 16,00 10,00 25

Ciências do Solo 11,79 1,75 17,00 10,00 34

Sociedade e Informação 12,00 1,18 14,00 10,00 31

2º Ano (UCS comuns aos dois ramos) Média D. Pad. Máximo Mínimo Nº Alunos

Estatística e Delineamento Experimental 12,96 1,67 19,00 11,00 25

Cartografia e Desenho Técnico 13,24 1,01 15,00 11,00 25

Hidráulica e Gestão da Água 12,96 1,29 16,00 10,00 29

Economia e Gestão* 11,42 1,24 14,00 10,00 12

*No Ramo Zootecnia, a UC é do 3º ano

2º Ano (Espaços Verdes) Média D. Pad. Máximo Mínimo Nº Alunos

Construção e Manutenção de Espaços Verdes 12,00 1,60 15,00 10,00 12

Fisiologia e Nutrição Vegetal 12,57 1,83 17,00 10,00 15

Material Vegetal em Espaços Verdes 13,00 1,18 15,00 11,00 12

Protecção Integrada 13,39 1,61 16,00 10,00 18

Tecnologia de Informação Geográfica 12,33 1,59 15,00 10,00 15

2º Ano (Zootecnia) Média D. Pad. Máximo Mínimo Nº Alunos

Anatomia e Fisiologia Animal 12,67 1,82 16,00 10,00 15

Culturas Arvenses e Silvopastorícia 12,80 1,66 16,00 11,00 15

Nutrição e Alimentação Animal 12,64 1,55 16,00 10,00 14

Produção de Monogástricos 12,92 1,71 16,00 10,00 13

Aquacultura e Cinegética 13,29 1,53 17,00 11,00 15

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18

Quadro 14 - Classificações por ano e UC nos ramos Espaços Verdes e Zootecnia do Curso de Engenharia

Agronómica da ESAPL (2009/10) (Continuação).

3º Ano (UCs comuns aos dois ramos) Média D. Pad. Máximo Mínimo Nº Alunos

Mecanização e Planeamento das Operações 11,86 1,28 15,00 10,00 22

Politicas Agrárias e Desenvolvimento Rural 13,44 1,54 16,00 11,00 19

Planeamento e Análise de Projectos 13,42 2,67 18,00 10,00 19

Estágio e Projecto Individual 14,80 1,99 17,00 12,00 10

3º Ano (Espaços Verdes) Média D. Pad. Máximo Mínimo Nº Alunos

Organização e Gestão de Viveiros 13,10 1,45 15,00 11,00 10

Plantas Ornamentais e Olericultura 13,63 1,30 16,00 12,00 8

Ordenamento do Território (Op. Zoot.) 12,45 1,13 14,00 11,00 11

3º Ano (Zootecnia) Média D. Pad. Máximo Mínimo Nº Alunos

Produção de Poligástricos 13,44 1,67 16,00 11,00 9

Projecto de Instalações e Equipamentos (Op. EV) 11,78 0,97 13,00 10,00 9

Higiene. Saúde e Segurança 13,91 1,70 16,00 11,00 11

Opções do grupo 1 Média D. Pad. Máximo Mínimo Nº Alunos

Gestão Florestal (Op. Comum Ramos) 14,14 1,56 17,00 12,00 14

Reprodução e Obstetrícia 12,80 1,40 16,00 11,00 10

Conservação e Recuperação Biofísica 1

Gestão de Marketing 2

Gestão de Resíduos Sólidos 1

Epidemiologia e Imunologia 3

Cultura de Tecidos

Engenharia Genética

Opções do grupo 2 Média D. Pad. Máximo Mínimo Nº Alunos

Fruticultura e Viticultura (Op. C. R.) 13,17 2,12 17,00 10,00 23

Gestão Proj. Obra Espaços Verdes 14,58 1,44 17,00 12,00 12

Tecnologia dos Produtos Animais 13,00 1,73 15,00 10,00 7

Ecologia Paisagem (Op. Comum R.) 0

Segurança Alimentar 1

Zootecnia 5

Melhor. Recursos Genét (Op. C. R.) 3

Ecologia 2

Genética Clássica e Molecular 2

Biotecnologia Agrícola

Planeamento e Uso do Solo

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Figura 1. Classificações médias por ano e UC nos ramos Espaços Verdes e Zootecnia do Curso de

Engenharia Agronómica da ESAPL (2009/10).

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Figura 1. Classificações médias por ano e UC nos ramos Espaços Verdes e Zootecnia do Curso de

Engenharia Agronómica da ESAPL (2009/10) (Continuação).

3.6 Acções de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares e

de estímulo à inserção na vida activa e empregabilidade

As fontes do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. do Ministério do Trabalho e da

Solidariedade Social apresentam apenas resultados até Dezembro de 2009. Segundo esta fonte, o

número de registos de diplomados pela ESA no centro de emprego é de 8 registos de alunos

desempregados de Engenharia Agronómica.

Julgamos que estes dados não corresponderão à situação real efectiva dos licenciados. A recolha

de informação para dar resposta a este objectivo da qualidade é fundamental e o Observatório do

IPVC deverá realizar urgentemente os inquéritos aos alunos diplomados pela ESA (e pelas outras

escolas) para que possamos ter dados concretos sobre a empregabilidade.

Em resposta às novas exigências, a ESAPL continuará a realizar diversas iniciativas que visam

uma maior relação com o mercado de trabalho de forma a promover uma maior empregabilidade

aos seus recém-licenciados. Destacam-se:

- O alargamento da rede de relações com instituições nacionais e estrangeiras para o acolhimento

de estágios curriculares;

- Divulgação de informação relativa a ofertas de emprego e de estágios profissionais,

comunicados directamente à ESAPL ou ao Coordenador de Curso, por empresas e instituições

várias, e que se enquadram no perfil das áreas de formação do Curso. Esta informação encontra-

se disponível na Bolsa de Emprego do Portal do IPVC e no Portal da ESAPL e é também afixada

em painéis existentes em diferentes espaços da ESAPL.

Relativamente a medidas tomadas para estimular ou apoiar o envolvimento dos alunos em

actividades de âmbito científico, pedagógico, cultural ou social, destacam-se seguidamente

algumas actividades desenvolvidas que contaram com a participação de alunos e docentes,

nomeadamente seminários, reuniões científicas e congressos sobre temas actuais e relevantes

para os dois ramos da Licenciatura em Engenharia Agronómica:

- Seminário “Alterações climáticas - a caminho do acordo de Copenhaga, Europ Direct Entre

Douro e Minho, DRAPN, ESA-IPVC, 25 de Novembro de 2009, ESA-IPVC, Ponte de Lima.

- 1º Encontro da Região Centro e Norte Atlânticas da SPPF: As pastagens e as forragens como

suporte da produção animal, Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens – Delegação

Regional do Centro e Norte Atlânticas da SPPF e Escola Superior Agrária de Ponte de Lima /

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Instituto Politécnico de Viana do Castelo, 9 de Dezembro de 2009, Escola Superior Agrária -

IPVC, Ponte de Lima.

- Seminários Técnicos “Sustainable management of Mediterranean greenhouses: constraints and

options” e “Tradicional and new approaches to irrigation scheduling in vegetable crops”, 23

Abril 2010, ESA-IPVC.

- Seminário: 'Valorização do Vinho: Factores de Diferenciação» Org.: Escola Sup. Agrária de

Ponte de Lima, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Feira Agro, Março 2010, Braga.

- 1º Congresso internacional, empreendedorismo e valorização sustentável do território. IPVC,

ESA-IPVC, ARDAL, Incubo. Ponte de Lima, Junho 2010.

3.7 Medidas de apoio à promoção do sucesso escolar

Tem sido feito um esforço de actualizar metodologias de ensino baseadas na aprendizagem

individual, designadamente através da generalização de plataformas informáticas com o

objectivo de incentivar e apoiar o trabalho dos estudantes. Dependendo da unidade curricular,

tem havido um aumento da incidência no estudo de casos e na resolução de problemas na

aprendizagem, como medidas potenciadoras do interesse dos estudantes nas matérias.

Generalizou-se o uso de metodologias de avaliação não reduzidas a um único exame final.

No quadro 15 pode-se analisar a taxa de reprovação do curso, por ano e ramos, em termos totais,

referente a 2009/10. Quadro 15 - Taxa de reprovação no ano de 2009-2010

Curso 2009/2010 % Rep.

1º ano Rep %Rep 2º ano Rep %Rep 3º ano Rep %Rep T. alunos T. Rep. Total

Engenharia Agronómica

40 17 42,5

Agronómica Ramo Espaços Verdes

12 2 16,7 22 9 40,9 34 11 32,4

Agronómica Ramo Zootecnia

17 4 23,5 26 8 30,8 43 12 27,9

Total 117 40 34,1

As maiores taxas de reprovação estão associadas particularmente às unidades curriculares de

Matemática, Física e Hidráulica, sendo a Matemática a UC que mais contribui para as elevadas

taxas de reprovação.

A matemática é um dos casos de insucesso escolar já diagnosticado na ESA com alguma

tradição. Como estratégia para travar o insucesso nesta UC definiu-se para 2010/11 o aumento

do número de turmas de Matemática e de Física (respectivamente 6 e 4). Para além do aumento

do número de turmas foi acordado com a docente responsável o melhor horário a estabelecer

para estas turmas, tendo como objectivo dar oportunidade de frequência a todos os alunos

(trabalhadores estudantes, alunos ordinários com a UC em atraso, etc.). Os docentes envolvidos

na leccionação da Matemática estão sensibilizados para a necessidade de reduzir a taxa de

insucesso nesta UC e estão a prestar apoio tutorial aos alunos quer presencial, quer através de

email. O responsável pela UC, disponibilizou guiões de apoio e fichas de trabalho para cada

capítulo do programa da UC. Na criação dos guiões houve uma grande preocupação com a

linguagem utilizada, de forma que fosse directa, cativante e aplicada.

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Relativamente ao abandono escolar, não se verificaram, neste ano, anulações de matrícula no

curso de Engenharia Agronómica.

3.8 Internacionalização

A internacionalização da ESAPL passa por incrementar e consolidar parcerias e projectos com

instituições de ensino e de investigação estrangeiras. Considera-se muito importante o contacto

com experiências de outros países, estimulando-se a motivação dos estudantes para a realização

de parte da sua formação em contextos de países estrangeiros.

Dentro da lógica dos princípios do processo de Bolonha que levam à facilitação da livre

circulação dos profissionais, estabelecendo paridade internacional, podemos identificar

diferentes universidades de referência no ensino da Engenharia Agronómica cuja duração do 1º

ciclo é de 3 anos, permitindo assim a mobilidade estudantil e a prossecução do ciclo de estudos.

No que diz respeito à mobilidade estudantil, das 6 bolsas de mobilidade no âmbito do Programa

Erasmus atribuídas em 2009/2010 na ESA, 4 foram atribuídas a alunos do Curso de Licenciatura

em Engenharia Agronómica para frequentarem o 2º semestre na Universidade de Wroclaw,

Polónia. Os alunos cumpriram o plano de estudos estabelecido com aproveitamento às unidades

curriculares inscritas, à excepção de uma unidade curricular sem aproveitamento por dois dos

alunos. O número de alunos estrangeiros recebidos na ESA inscritos nesta licenciatura aumentou

para 3.

No que respeita à mobilidade de docentes, foi atribuída uma bolsa de mobilidade a um docente

da ESA para a deslocação à Wroclaw University of Environmental and Life Sciences, com os

objectivos de: i) apresentar seminários técnicos temáticos; ii) divulgar os projectos de ensino, de

investigação e de inovação da ESA-IPVC; iii) reforçar a criação de parcerias nestes domínios

entre as duas instituições, nomeadamente no incentivo dos alunos da Instituição de acolhimento

a realizarem períodos de formação na ESA-IPVC; iv) Potenciar a integração e o reconhecimento

da ESA-IPVC na rede de instituições Europeias com competências nos domínios da

biotecnologia agrícola, alimentar e ambiental, da engenharia do ambiente, da engenharia

agronómica e do ordenamento do território; e v) alargar o âmbito do acordo bilateral aos cursos

de 1º ciclo da ESA ainda não abrangidos (Biotenologia, Enfermagem Veterinária e Engenharia

do Ambiente).

Igualmente se destaca a participação de uma docente da Universidade de Nápoles num período

de mobilidade na ESA, da qual resultou um reforço da parceria entre as duas instituições, e a

realização de dois Seminários pela Doutora Stefania De Pascale, Professora do Departamento de

Engenharia Agrária e Agronómica do Território da Università degli Studi di Napoli Federico II,

a 23 de Abril de 2010: “Sustainable Management of Mediterranean Greenhouses: Constraints

and options”, e “Tradicional and New Approaches to Irrigation Scheduling in Vegetable Crops”.

No que diz respeito às actividades de investigação, a sua dimensão internacional parece

concretizar-se sobretudo na participação de docentes em congressos e encontros científicos, no

facto de alguns docentes terem realizado as suas teses de doutoramento em universidades fora do

país e na organização de conferências na ESAPL com oradores de universidades estrangeiras.

4 APRECIAÇÃO GLOBAL

A ESAPL encarou o processo de Bolonha como uma oportunidade e um desafio, difícil mas

realizável, contudo temos consciência que não se trata de algo para que se transita através de uma

simples reformatação dos curricula, mas sim de um processo que demorará vários anos e cujos

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princípios e conceitos associados permitam uma permanente dinâmica de análise, inovação e

desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem.

No final de quatro anos de experiência de implementação do curso de Engenharia Agronómica

reestruturado de acordo com o modelo de Bolonha, consideramos como pontes fortes:

- Maior envolvimento da comunidade educativa no processo de ensino/aprendizagem;

- Carga de esforço a desenvolver pelos alunos mais equilibrada e mais bem distribuída ao longo do

semestre/ano lectivo;

- Definição mais clara e articulada do perfil de conhecimentos e de competências a adquirir pelos

alunos ao longo do seu percurso formativo;

- A adesão dos docentes à colocação de informação no Moodle@ESA e aos novos processos

pedagógicos e práticas lectivas.

Como pontos fracos consideramos:

- Dificuldade de coordenação do acolhimento dos novos alunos que integraram o Curso de

Engenharia Agronómica, nomeadamente via ERASMUS, transferências, mudanças de curso, maiores

de 23 anos, CET e outros regimes especiais, devido a informação incompleta e tardia;

- Desfasamento entre as datas de colocação dos candidatos do Curso de Engenharia Agronómica ao

Ensino Superior em 1ª e 2ª fases e outras formas de acesso e o calendário escolar do IPVC;

- Dificuldades acrescidas na conciliação das tarefas docentes com a realização das tarefas necessárias

à internacionalização da investigação (pelas quais as instituições tendem a ser cada vez mais

avaliadas), em virtude da grande saliência e exigência das actividades lectivas e de gestão

pedagógica;

- Elevado número de alunos em algumas turmas práticas, pelo que a qualidade nestas UCs pode

passar também por uma resposta rápida da Direcção e CTC de modo a fixação de um número

mínimo e máximo de alunos por turma; Esta situação resultante em alguns casos de taxas de

reprovações maiores do que previsto (na DSD) e devido à gestão das UCs optativas que só se sabe o

número de alunos quando se vai iniciar o ano lectivo.

- Aumento de trabalho que representa a avaliação de trabalhos e provas de modo contínuo, conjugado

com o elevado número de unidades curriculares leccionadas por alguns docentes deste curso.

O processo de Bolonha tem sido globalmente positivo pois tem obrigado tanto os professores como

os alunos a reflectirem sobre o modelo de ensino e de avaliação. No mundo ainda mais competitivo

que se aproxima, a aposta na qualidade da formação ministrada na ESAPL oferece aos seus

estudantes uma vantagem competitiva, que se pretende ver aprofundada nos próximos anos. O apoio

e envolvimento dos estudantes em projectos finais de curso no âmbito do apoio à comunidade, em

experimentação e apoio á investigação aplicada, deverão ser objectivos permanentes dos docentes

deste curso, da Comissão de Curso e da Direcção da ESA.

Ponte de Lima, 30 de Dezembro de 2010

O Coordenador de Curso

Manuel José Marinho Cardoso