Insurreiçom nº 5

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Órgao nacional de expressom do Capítulo Galiza da Coordenadora Continental Bolivariana Nº 5 · Verao de 2009 A luita desenvolvida polo proletariado metalúrgico do sul da comarca recuperárom nesta Primavera e Verao a melhor tradiçom Galiza é um orgulho para o conjunto da classe trabalhadora de Setembro de 72. Injectárom moral e esperança a milhares de galega. A firmeza e combatividade atingida no confronto contra a homens e mulheres do povo trabalhador galego resignados a burguesia e as suas forças policiais, jornalísticas e políticas, tem perder parte das suas conquistas, a ver como inevitável o recuar o sido exemplar. seu poder aquisitivo, a interiorizar como insoslaiável a Vigo converteu-se num referente para o conjunto das precarizaçom laboral e o desemprego dos seus filhos e as suas trabalhadoras e trabalhadores do mundo na hora de marcar o filhas. caminho par evitar mais retrocesos perante a brutal ofensiva da O Capítulo Galiza da CCB saúda a classe operária galega em luita burguesia contra a nossa classe. contra o patronato e os planos predadores da escória deste País. Em plena crise sistémica do capitalismo, o nosso proletariado É imprecindível convocar para o Outono umha greve geral de industrial demonstrou a sua enorme potencialidade carácter nacional para forçar umha nova política económica ao transformadora, a sua capacidade de resistência, a sua serviço da maioria social, para frear a ofensiva anunciada por determinaçom de nom ceder às chantagens e as pressons do António Fontenla, o capo do patronato autóctone, presidente da patronato. Constatou como, unido nas ruas, adopta consciência, CEG, para defender a Naçom galega frente a intensificaçom do encontra-se consigo mesmo e multiplica-se. assimilacionismo espanhol. As artérias, recintos fabris e zonas industriais de Vigo e da sua A V L R I I O A B N A L A T N E N I T N O C A R O D A N E D R O O C I A V R L O I A B N L A A T N E N I T N O C A R O D A N E D R O O C Em plena crise do regime uribista e de importante avanços da resistência política, O documento, publicado em diversos meios de comunicaçom escritos e electrónicos armada e popular contra as políticas criminosas do governo de Bogotá o Capítulo da Galiza, solicita ao governo espanhol e ao da Junta da Galiza a retirada das forças Galiza da CCB vem de difundir o Manifesto pola Paz na Colômbia. insurgentes -FARC-EP e ELN- da actual lista de organizaçons terroristas; o Umha centena e meia de dirigentes e militantes políticos, sindicalistas, reconhecimento do seu carácter de forças beligerantes; e um apoio as iniciativas do intelectuais, jornalistas, professorado universitário, activistas sociais e populares movimento social “Colombianos e Colombianas pola Paz” para atingir um completo da Galiza, entre os quais destacam representantes de centros sociais, dirigentes intercámbio humanitário de prisioneir@s de guerra como primeira premissa para do Movimento pola Base, NÓS-UP, PCPG, Primeira Linha, CIG, BRIGA, AGIR, abrir umha negociaçom política entre o Estado e a guerrilha que permitam superar o Galiza Nom Se Vende, Galiza por Palestina, AGARB, subscrevêrom o abaixo- actual conflito armado. assinado que reproduzimos integralmente. Na Colômbia subsiste o regime mais criminoso que actualmente tem a à volta do projecto político emancipador e patriótico da insurgência América Latina. Apoiado incondicionalmente política, económica e bolivariana mantenhem umha tenaz resistência, defendendo com coragem militarmente polos Estados Unidos, as vinculaçons directas e indirectas de o direito a viver dignamente numha pátria soberana. Uribe e do seu partido com o narcotráfico e o paramilitarismo convertem o actual inquilino do Palácio de Nariño num presidente ilegal e ilegítimo. O problema colombiano é estritamente político. Portanto só mediante um amplo acordo político entre todos os agentes políticos e sociais do país, com Mais de 15.000 desaparecidos e desaparecidas pola acçom combinada das base numha negociaçom sem condicionantes prévios, poderá superar forças policiais, militares e paramilitares, 4 milhons de camponeses tantas décadas de conflito armado. deslocados, milhons de pobres e excluídos sociais, milhares de crianças que morrem anualmente à fame, desnutriçom e falta de atendimento médico, @s abaixo assinad@s solicitamos do governo espanhol e da Junta de Galiza matanças brutais cometidas polo paramilitarismo e o exército contra a que: populaçom civil, umha parte dos deputados e senadores do uribismo 1º- Retirem as forças insurgentes -FARC-EP e ELN- da actual lista encarcerados ou inabilitados polas suas ligaçons com o terrorismo de organizaçons terroristas. paramilitar e o narcotráfico, dúzias de sindicalistas assassinados 2º- Reconheçam o seu carácter de forças beligerantes. anualmente (de 1986 a 2008 matárom 2.693), é o balanço real do que 3º- Apoiem as iniciativas do movimento social “Colombianos e acontece na Colômbia. Colombianas pola Paz” para atingir um completo intercámbio humanitário de prisioneir@s de guerra como primeira premissa Contrariamente à opiniom dos nossos governantes e instituiçons, na actual para abrir umha negociaçom política entre o Estado e a guerrilha Colômbia nom se cumprem os mínimos requisitos de um Estado de direito. que permitam superar o actual conflito armado. Desde há mais de meio século, a oligarquia impossibilita emprender pola via pacífica as mudanças estruturais imprescindíveis para atingir a tam ansiada A paz na Colômbia nom só é possível, é necessária. paz com justiça social. Galiza, Junho de 2009 Por este motivo, desde há décadas amplos sectores populares organizados Xerardo Abraldes (Secretário comarcal CIG Vigo), Ricardo Acunha Criado (funcionário), Xosé Lois Agrasar Muíños (economista), Pedro Alonso Iglesias, Roberto Alonso Igrexas (vigiante de segurança), Abraám Alonso Pinheiro (NÓS-UP), Bráulio Amaro Caamaño (professor), Cristina Amor Faya (vigiante de museus), Xan Carlos Ansia (sindicalista da CIG), Manuel Ayan (jubilado), Isaura Barciela Varela (professora), Iago Barros Minhons (DN de AGIR), Pilar Beiro Rodríguez (ensinante), Antón Bendaña Fernández (metalúrgico), Pilar Bernal Camba (funcionária), Carlos Bértolo Losada (asalariado), Gema Branco Martins (DN de NÓS-UP), Rebeca Bravo Domingo (Fundaçom Artábria), Laura Bugalho (sindicalista da CIG), Begonha Caamanho (jornalista), Ugio Caamanho Sam Tisso (desempregado), Purificación Cabido Pérez (professora), Noelia Cachaza Diaz (trabalhadora do metal), Ana Camba Blanco (funcionária), Elisa Cambeiro Lives (trabalhadora social), César Caramés Blanco (desempregado), Comba Campoi (jornalista), Carlos Campoy Vasques (professor), Maria Xosé Canitrot Trillo (professora), Héctor Canto Veiga (NÓS-UP Vigo), Alexandre Carrodeguas Martínez (Galiza nom se vende), Xavier Casal Crego (mecánico), Maurício Castro Lopes (porta-voz de NÓS-UP), José Collazo Castro (CN do PCPG), Yolanda Collejo Juanes (carteira), Omar Contreras Flores (Presidente COSAL Corunha), Mª Carmen Cortegoso (delegada sindical CC.OO), Xesus Costa Argibay (administrativo), Iván Cuevas Domínguez (jornalista), José Dias Cadaveira (DN de NÓS-UP), Afonso Diaz Andrés (ensinante), Iuri Doménech González (técnico de formaçom), Xesús Domínguez (protésico dental), Rodolfo Fernandes Vasques, (Conselho Federal CIG-Metal), Antón Fernández Escuredo (jornalista), Leopoldo Fernández (autónomo), Mª Carmen Fernández Freire (telegrafista), Moncho Fernández Leal (mestre), Xurxo Fernández Suárez (engenheiro), Luisa Fernández Rodríguez (mestra), Augusto Fontam (agnóstico abstencionista), Eleuterio Formoso Lamela (jubilado), Xoán Gabeiras (Presidente de Galiza por Palestina), Domingos Antom Garcia Fernandes (filósofo), Esther Garcia (professora), Carlos Garcia Seoane (carpinteiro), Marta Guillán Figueira (comercial), José Miguel Gómez Millán (activista recuperaçom memória histórica), Vitor M. Gonçales Rodrigues (Operário do Faisca), José Antom Gonzalez Maceiras (tendeiro), Óscar Adrián Ibañez Ferreté (L'ambaixada de Països Catalans na Galiza), Francisco Manrique González Rodríguez (socorrista acuático), Belém Grandal Paços (Baiuca Vermelha), Jaime Lage Blanco, Modesto Lamas Ribeira (bobinador), África Leira Sanmartim (trabalhadora da Junta), Luzia Leiros Comesanha (BRIGA), Alberte Lema Suárez (chofer), Ernesto Lopes Dias (carpinteiro-ebanista), Berta Lopes Permui (CIG), Bruno Lopes Teixeiro (DN de NÓS- UP), Benigno Angel Lopez (bombeiro), Manuel López Besteiro (professor), Roberto Lopez Laxe (assalariado), Marcos Lôpez Martins (advogado), Celso Lopez Pazos (Asemblea Republicana de Vigo), Daniel Lourenço (BRIGA), Gustavo Luca de Tena (jornalista), Igor Lugris (Fala Ceibe), Rosa Maria Martín Aballe (enfermeira), Soledad Martínez Reaño (mestra), Fernando Martins Lôpez (Fundaçom Artábria), Carlos Xavier Martins Louro (Fundaçom Artábria), Antón Masa Vázquez (biólogo), Alberte Moço Quintela (NÓS-UP), Alberte Momam Noval (engenheiro), Carlos Morais (secretário geral de Primeira Linha), Xavier Moreda (AGARB), Eva Mouriño López (professora), Miguel Neira Romero (pensionista), Soledad Oliva Garcia (jornalista), Luís Pardo (autónomo), Miguel Anjo Paz Amenedo (NÓS-UP Compostela), Dionísio Pereira González (historiador), Ana Pereira Varela (auxiliar de enfermagem), Joám Peres Lourenço (bedel), Óscar Peres Vidal (CIG), Antonio Pérez Casas (trabalhador da USC), Raquel Pérez Fernández (administrativa), Xabier Pérez Igrexas (Galiza Nova), Lois Pérez Leira (Nova Esquerda Socialista), Rafael do Pico Carvalheira (camareiro), Anxo Manuel Ponce Rodriguez (trabalhador), Xavier Prieto Torre (operário), Marina Quintillán Nuñez (ensinante), Carlos Quiroga Diaz (professor da USC), Diana Rey Martínez (estudante), Roi Ribeira Bezerra (MN do MpB), Jacobe Ribeiro Vázquez (Assembleia de estudantes de Filologia da USC), Paulo Rico Painceiras (Gentalha do Pichel), Noa Rios Bergantinhos (Primeira Linha), Carlos Rios Regueira (trabalhador da administraçom), Davide Rodeiro Pazos (Siareir@s Galeg@s), Antonio Rodríguez Cabanas (pensionista), Ana Romani (jornalista), Paulo Rouco Rodrigues (CS Henriqueta Outeiro), Inma Rodríguez Villar (professora), Paulo Rubido Bará (CIG serviços), Xosé Saians Torrado (mestre), Gloria Sande da Costa (psicóloga), Montserrat Sánchez (professora), Aitor Sebio Molguero (sindicalista da CIG), André Seoane Antelo (CC de Primeira Linha), Mari Silva Barcala (xastra), Ignacio Solla Covelo (administrativo), Lara Soto (Assembleia de Mulheres do Condado), Manuel Soto Martins (SCD), Juan José Soto Vidal (empregado público), Anjo Torres Cortiço (NÓS-UP), Iñaki Varela Pérez (professor), Teresa Varela Pose (jornalista), Marinha Vázquez Agra (telegrafista), Constante Vázquez Fernández (sindicalista), Carlos Velasco (professor de História da Universidade de Corunha), Ramiro Vidal Alvarinho (CS Gomes Gaioso), Placer Vila Rodríguez (pessoal laboral), Luciano Villas González (administrativo), Xosé Manuel Viqueira Sende (Asociación de Amizade Galego-Cubana Francisco Villamil), Uxio Zabala Iglesias (funcionário) Edita: Capítulo Galiza da Coordenadora Continental Bolivariana Tiragem: 1.000 exemplares Encerramento de ediçom: 7 de Julho de 2009 Blogue: www.ccb-galiza.org Co-e: [email protected]

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Órgao de expressom da CCB Capítulo Galiza correspondente ao Verao de 2009

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Órgao nacional de expressom do Capítulo Galiza da Coordenadora Continental BolivarianaNº 5 · Verao de 2009

A luita desenvolvida polo proletariado metalúrgico do sul da comarca recuperárom nesta Primavera e Verao a melhor tradiçom Galiza é um orgulho para o conjunto da classe trabalhadora de Setembro de 72. Injectárom moral e esperança a milhares de galega. A firmeza e combatividade atingida no confronto contra a homens e mulheres do povo trabalhador galego resignados a burguesia e as suas forças policiais, jornalísticas e políticas, tem perder parte das suas conquistas, a ver como inevitável o recuar o sido exemplar. seu poder aquisitivo, a interiorizar como insoslaiável a Vigo converteu-se num referente para o conjunto das precarizaçom laboral e o desemprego dos seus filhos e as suas trabalhadoras e trabalhadores do mundo na hora de marcar o filhas. caminho par evitar mais retrocesos perante a brutal ofensiva da O Capítulo Galiza da CCB saúda a classe operária galega em luita burguesia contra a nossa classe. contra o patronato e os planos predadores da escória deste País. Em plena crise sistémica do capitalismo, o nosso proletariado É imprecindível convocar para o Outono umha greve geral de industrial demonstrou a sua enorme potencialidade carácter nacional para forçar umha nova política económica ao transformadora, a sua capacidade de resistência, a sua serviço da maioria social, para frear a ofensiva anunciada por determinaçom de nom ceder às chantagens e as pressons do António Fontenla, o capo do patronato autóctone, presidente da patronato. Constatou como, unido nas ruas, adopta consciência, CEG, para defender a Naçom galega frente a intensificaçom do encontra-se consigo mesmo e multiplica-se. assimilacionismo espanhol. As artérias, recintos fabris e zonas industriais de Vigo e da sua

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Em plena crise do regime uribista e de importante avanços da resistência política, O documento, publicado em diversos meios de comunicaçom escritos e electrónicos armada e popular contra as políticas criminosas do governo de Bogotá o Capítulo da Galiza, solicita ao governo espanhol e ao da Junta da Galiza a retirada das forças Galiza da CCB vem de difundir o Manifesto pola Paz na Colômbia. insurgentes -FARC-EP e ELN- da actual lista de organizaçons terroristas; o Umha centena e meia de dirigentes e militantes políticos, sindicalistas, reconhecimento do seu carácter de forças beligerantes; e um apoio as iniciativas do intelectuais, jornalistas, professorado universitário, activistas sociais e populares movimento social “Colombianos e Colombianas pola Paz” para atingir um completo da Galiza, entre os quais destacam representantes de centros sociais, dirigentes intercámbio humanitário de prisioneir@s de guerra como primeira premissa para do Movimento pola Base, NÓS-UP, PCPG, Primeira Linha, CIG, BRIGA, AGIR, abrir umha negociaçom política entre o Estado e a guerrilha que permitam superar o Galiza Nom Se Vende, Galiza por Palestina, AGARB, subscrevêrom o abaixo- actual conflito armado.assinado que reproduzimos integralmente.

Na Colômbia subsiste o regime mais criminoso que actualmente tem a à volta do projecto político emancipador e patriótico da insurgência América Latina. Apoiado incondicionalmente política, económica e bolivariana mantenhem umha tenaz resistência, defendendo com coragem militarmente polos Estados Unidos, as vinculaçons directas e indirectas de o direito a viver dignamente numha pátria soberana.Uribe e do seu partido com o narcotráfico e o paramilitarismo convertem o actual inquilino do Palácio de Nariño num presidente ilegal e ilegítimo. O problema colombiano é estritamente político. Portanto só mediante um

amplo acordo político entre todos os agentes políticos e sociais do país, com Mais de 15.000 desaparecidos e desaparecidas pola acçom combinada das base numha negociaçom sem condicionantes prévios, poderá superar forças policiais, militares e paramilitares, 4 milhons de camponeses tantas décadas de conflito armado. deslocados, milhons de pobres e excluídos sociais, milhares de crianças que morrem anualmente à fame, desnutriçom e falta de atendimento médico, @s abaixo assinad@s solicitamos do governo espanhol e da Junta de Galiza matanças brutais cometidas polo paramilitarismo e o exército contra a que:populaçom civil, umha parte dos deputados e senadores do uribismo 1º- Retirem as forças insurgentes -FARC-EP e ELN- da actual lista encarcerados ou inabilitados polas suas ligaçons com o terrorismo de organizaçons terroristas.paramilitar e o narcotráfico, dúzias de sindicalistas assassinados 2º- Reconheçam o seu carácter de forças beligerantes.anualmente (de 1986 a 2008 matárom 2.693), é o balanço real do que 3º- Apoiem as iniciativas do movimento social “Colombianos e acontece na Colômbia. Colombianas pola Paz” para atingir um completo intercámbio

humanitário de prisioneir@s de guerra como primeira premissa Contrariamente à opiniom dos nossos governantes e instituiçons, na actual para abrir umha negociaçom política entre o Estado e a guerrilha Colômbia nom se cumprem os mínimos requisitos de um Estado de direito. que permitam superar o actual conflito armado.Desde há mais de meio século, a oligarquia impossibilita emprender pola via pacífica as mudanças estruturais imprescindíveis para atingir a tam ansiada A paz na Colômbia nom só é possível, é necessária.paz com justiça social.

Galiza, Junho de 2009Por este motivo, desde há décadas amplos sectores populares organizados

Xerardo Abraldes (Secretário comarcal CIG Vigo), Ricardo Acunha Criado (funcionário), Xosé Lois Agrasar Muíños (economista), Pedro Alonso Iglesias, Roberto Alonso Igrexas (vigiante de segurança), Abraám Alonso Pinheiro (NÓS-UP), Bráulio Amaro Caamaño (professor), Cristina Amor Faya (vigiante de museus), Xan Carlos Ansia (sindicalista da CIG), Manuel Ayan (jubilado), Isaura Barciela Varela (professora), Iago Barros Minhons (DN de AGIR), Pilar Beiro Rodríguez (ensinante), Antón Bendaña Fernández (metalúrgico), Pilar Bernal Camba (funcionária), Carlos Bértolo Losada (asalariado), Gema Branco Martins (DN de NÓS-UP), Rebeca Bravo Domingo (Fundaçom Artábria), Laura Bugalho (sindicalista da CIG), Begonha Caamanho (jornalista), Ugio Caamanho Sam Tisso (desempregado), Purificación Cabido Pérez (professora), Noelia Cachaza Diaz (trabalhadora do metal), Ana Camba Blanco (funcionária), Elisa Cambeiro Lives (trabalhadora social), César Caramés Blanco (desempregado), Comba Campoi (jornalista), Carlos Campoy Vasques (professor), Maria Xosé Canitrot Trillo (professora), Héctor Canto Veiga (NÓS-UP Vigo), Alexandre Carrodeguas Martínez (Galiza nom se vende), Xavier Casal Crego (mecánico), Maurício Castro Lopes (porta-voz de NÓS-UP), José Collazo Castro (CN do PCPG), Yolanda Collejo Juanes (carteira), Omar Contreras Flores (Presidente COSAL Corunha), Mª Carmen Cortegoso (delegada sindical CC.OO), Xesus Costa Argibay (administrativo), Iván Cuevas Domínguez (jornalista), José Dias Cadaveira (DN de NÓS-UP), Afonso Diaz Andrés (ensinante), Iuri Doménech González (técnico de formaçom), Xesús Domínguez (protésico dental), Rodolfo Fernandes Vasques, (Conselho Federal CIG-Metal), Antón Fernández Escuredo (jornalista), Leopoldo Fernández (autónomo), Mª Carmen Fernández Freire (telegrafista), Moncho Fernández Leal (mestre), Xurxo Fernández Suárez (engenheiro), Luisa Fernández Rodríguez (mestra), Augusto Fontam (agnóstico abstencionista), Eleuterio Formoso Lamela (jubilado), Xoán Gabeiras (Presidente de Galiza por Palestina), Domingos Antom Garcia Fernandes (filósofo), Esther Garcia (professora), Carlos Garcia Seoane (carpinteiro), Marta Guillán Figueira (comercial), José Miguel Gómez Millán (activista recuperaçom memória histórica), Vitor M. Gonçales Rodrigues (Operário do Faisca), José Antom Gonzalez Maceiras (tendeiro), Óscar Adrián Ibañez Ferreté (L'ambaixada de Països Catalans na Galiza), Francisco Manrique González Rodríguez (socorrista acuático), Belém Grandal Paços (Baiuca Vermelha), Jaime Lage Blanco, Modesto Lamas Ribeira (bobinador), África Leira Sanmartim (trabalhadora da Junta), Luzia Leiros Comesanha (BRIGA), Alberte Lema Suárez (chofer), Ernesto Lopes Dias (carpinteiro-ebanista), Berta Lopes Permui (CIG), Bruno Lopes Teixeiro (DN de NÓS-UP), Benigno Angel Lopez (bombeiro), Manuel López Besteiro (professor), Roberto Lopez Laxe (assalariado), Marcos Lôpez Martins (advogado), Celso Lopez Pazos (Asemblea Republicana de Vigo), Daniel Lourenço (BRIGA), Gustavo Luca de Tena (jornalista), Igor Lugris (Fala Ceibe), Rosa Maria Martín Aballe (enfermeira), Soledad Martínez Reaño (mestra), Fernando Martins Lôpez (Fundaçom Artábria), Carlos Xavier Martins Louro (Fundaçom Artábria), Antón Masa Vázquez (biólogo), Alberte Moço Quintela (NÓS-UP), Alberte Momam Noval (engenheiro), Carlos Morais (secretário geral de Primeira Linha), Xavier Moreda (AGARB), Eva Mouriño López (professora), Miguel Neira Romero (pensionista), Soledad Oliva Garcia (jornalista), Luís Pardo (autónomo), Miguel Anjo Paz Amenedo (NÓS-UP Compostela), Dionísio Pereira González (historiador), Ana Pereira Varela (auxiliar de enfermagem), Joám Peres Lourenço (bedel), Óscar Peres Vidal (CIG), Antonio Pérez Casas (trabalhador da USC), Raquel Pérez Fernández (administrativa), Xabier Pérez Igrexas (Galiza Nova), Lois Pérez Leira (Nova Esquerda Socialista), Rafael do Pico Carvalheira (camareiro), Anxo Manuel Ponce Rodriguez (trabalhador), Xavier Prieto Torre (operário), Marina Quintillán Nuñez (ensinante), Carlos Quiroga Diaz (professor da USC), Diana Rey Martínez (estudante), Roi Ribeira Bezerra (MN do MpB), Jacobe Ribeiro Vázquez (Assembleia de estudantes de Filologia da USC), Paulo Rico Painceiras (Gentalha do Pichel), Noa Rios Bergantinhos (Primeira Linha), Carlos Rios Regueira (trabalhador da administraçom), Davide Rodeiro Pazos (Siareir@s Galeg@s), Antonio Rodríguez Cabanas (pensionista), Ana Romani (jornalista), Paulo Rouco Rodrigues (CS Henriqueta Outeiro), Inma Rodríguez Villar (professora), Paulo Rubido Bará (CIG serviços), Xosé Saians Torrado (mestre), Gloria Sande da Costa (psicóloga), Montserrat Sánchez (professora), Aitor Sebio Molguero (sindicalista da CIG), André Seoane Antelo (CC de Primeira Linha), Mari Silva Barcala (xastra), Ignacio Solla Covelo (administrativo), Lara Soto (Assembleia de Mulheres do Condado), Manuel Soto Martins (SCD), Juan José Soto Vidal (empregado público), Anjo Torres Cortiço (NÓS-UP), Iñaki Varela Pérez (professor), Teresa Varela Pose (jornalista), Marinha Vázquez Agra (telegrafista), Constante Vázquez Fernández (sindicalista), Carlos Velasco (professor de História da Universidade de Corunha), Ramiro Vidal Alvarinho (CS Gomes Gaioso), Placer Vila Rodríguez (pessoal laboral), Luciano Villas González (administrativo), Xosé Manuel Viqueira Sende (Asociación de Amizade Galego-Cubana Francisco Villamil), Uxio Zabala Iglesias (funcionário)

Edita: Capítulo Galiza da Coordenadora Continental BolivarianaTiragem: 1.000 exemplaresEncerramento de ediçom: 7 de Julho de 2009Blogue: www.ccb-galiza.orgCo-e: [email protected]

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Para nom irmos mais atrás, famentos e malhar no povo, e para ingressar nalgum dos ens inárom que e les som referiremo-nos aqui aos golpes assim dar gadoupadas às institutos militares ter a maior “ c a v a l e i r o s c a d e t e s ” e fascistas desencadeados no nosso democracias no nosso continente, altura possível. Porém, para se acostumárom-se a ser umha casta continente desde a década de 60 especialmente às democracias ajeitar ao momento de mudanças afastada dos sentimentos e até o assalto à democracia populares nascidas de maiorias que vive Bolívia, sabe-se que já interesses das maiorias dos ocorr ido actua lmente nas nacionais. existe umha quota reduzida para nossos povos num claro sentido Honduras. A história escrita e a entrar nas suas fileiras com certos de superioridade e discriminaçom.memória popular assinalam o que Di-se que estes exércitos de hoje requisitos de por meio a cidadaos Nestes primeiros anos do século significárom os golpes militares em dia nom som os mesmos de das maiorias excluídas mal XXI, foi na Venezuela onde se nos nossos países. anos anteriores e que já chamados “originários”. interrompeu a democracia

aprendêrom a respeitar é algo em mediante um golpe de estado, Porém, as e os que somos que pessoalmente prefiro manter- Para falar de umha verdadeira outra tentativa na Bolívia que nom sobreviventes de governos me numha duvida razoável no que mudança nas mentalidades e p r o s p e r o u e f o i fascistas natos dos mesmos, respeita à sua estrutura e espírito. estruturas das nossas forças fundamentalmente o povo saindo sabemos em carne própria como é armadas, teriam que mudar os às ruas com a sua luita quem a brutalidade de bestas com logrou restabelecer a ordem armas nas maos e com ideias democrática e assim mesmo repor retrógradas no pensamento. ao derrocado Presidente Chávez.Estes factos obrigam-nos a nom esquecer os milhares de mortos, Hoje a história repete-se nas desaparec idos, mut i lados, Honduras e além da diplomacia mulheres violadas, crianças mentireira de alguns países roubadas aos seus pais que até encabeçados polos EUA, será o hoje nom sabem a que lar povo oferecendo até as suas vidas pertencêrom ou, por melhor dizer, e a solidariedade internacional, quem fôrom os seus verdadeiros que reponha as l iberdade progenitores, temos o mandato democráticas no irmao país das sem temor a equivocar-nos de Honduras.assinalar os responsáveis directos por todos estes crimes de lesa O que nom deve ficar em duvida é humanidade cometidos contra os que os EUA fomentou e participou nossos povos. no golpe nas Honduras, embora

mornamente diga que nom Sustentamos que os responsáveis reconhecerá o impostor.e cu lpáve is de todas as Quem acreditar que os fascistas atrocidades que cometêrom em civis ou militares se atrevam a dar nome de luitar “contra o um golpe sem a vénia dos EUA é comunismo” foi a polit ica um iluso. Enquanto existam intervencionista dos governos burguesias nacionais e testaferros n o r t e - a m e r i c a n o s , t a n t o ao serviço do capital internacional democratas como republicanos, e e povos que luitam pola sua os seus corresponsáveis directos, l ibertaçom, haverá golpes as burguesias locais. É O MESMO EXÉRCITO, com sistemas de ensino importados militares.

alguns matizes de mudança por aqueles que tivérom o Nom só usárom toda a sua produto das circunstáncias do interesse de formar profissionais Será um processo bem longo até c a p a c i d a d e e c o n ó m i c a , acordar da sociedade e as das armas, que com a cabeceira lograr que os nossos exércitos publicitária e os seus serviços de situaçons em mudança em que os de servir à pátria, servírom sejam soldados, nom só treinados informaçom, como manipulárom e povos cada dia mais começam a sempre aos interesses das para a guerra de um suposto seguirám a manejar as burguesias espreguiçar-se do obscurantismo oligarquias que os usárom como perigo externo, mas que seja nacionais e os gendarmes dos e a distinguir com maior clareza a polícias ao seu serviço exclusivo. contingentes fundamentais para a seus interesses de classe, os realidade. Porém, é o mesmo produçom, para que assim o seu militares dos nossos exércitos exército, conserva, quase intacta, Apesar de que haja ventos orçamento deixe de ser umha nacionais. Referimo-nos aos a sua essência e nisto nom transcendentais de mudança onerosa carga para a naçom, militares profissionais e sobretodo devemos equivocar-nos os povos, nesta parte do mundo, existem como dixo o desaparecido grande aos grupos treinados na se quigermos avançar. alguns gorilas fascistas nas líder sindical boliviano Juan Lechin tenebrosa Escola das Américas, cúpulas militares, em menor Oquendo: “necessitamos um sítio de instruçom de como Se bem é certo que já começam a quantidade que antes, mas exército de fato-macaco, pá, pico assassinar, torturar, espiar e ver-se princípios de mudanças de ex i s tem, nom só porque e fusil”, em definitivo, que seja derrocar governos que pretendam alguns exércitos, como é o caso do continuam ligados ao cordom parte indissolúvel do povo e nom libertar-se do submetimento Boliviano, onde nom é freqüente umbilical dos interesses dos EUA servente dos interesses de imper ia l , essa esco la de encontrar ainda oficiais superiores através de um colonialismo minorias retrógradas, um exército terrorismo contra os povos por de nengumha das três armas dos aprendido nos laboratórios de popular e revolucionário, que nom onde passárom e continuam a componentes militares que levem escolas e doutrina norte- julgue estar acima do povo, e sim passar todos os gorilas anteriores apelidos dos mais habituais e americana, mas porque além do subordinado ao poder civil. A e os que continuarám a obedecer crioulos, para nom dizer originais mais graças ao rol que sempre história assevera que um povo as ordens dos seus amos do norte, das maiorias deste país, como jogárom, como beneficiários do organizado é a melhor garantia de porque quase com certeza que nas Quispes, Mamani, Quenta e poder, hoje som parte também d e f e n d e r o s p r o c e s s o s cúpulas castrenses existem ainda Surubi, Taseo, Tosube, Ayma, e da dessa burguesia como grupos democráticos e revolucionários, grupos à espreita para no cor da pele bem morena, nem familiares que, ao ingressarem nas urnas ou nas ruasmomento preciso sair, como lobos falar da altura tampouco, já que nos institutos militares, lhes

contraataqueReproduzimos umha análise de José Justiniano Lijerón, colaborador ABP Bolívia e ex-sindicalista da Central Obreira Boliviana, sobre o golpe fascista promovido pola oligarquia e o exército na Honduras.

Os resultados das eleiçons de 26 de Abril como nas Cámaras Municipais.confirmam um importante avanço da esquerda A campanha do MPD girou à volta da palavra revolucionária dos povos do Ecuador. A de ordem Pátria Nova e Socialismo, incidindo contundente vitória de Rafael Correa na na ideia de que a mudança democrática pode e primeira volta, com 51.95%, 3.584.236 votos, deve transformar-se em mudança social, que superou aos candidatos da direita, Lucio o socialismo é umha possibilidade e umha Gutierrez, que atingiu 1.948.167 sufrágios necessidade.(28.24%) e Álvaro Noboa que num terceiro e O MPD manifestou que manterá o “apoio afastado terceiro posto conseguiu 11,44%, crítico o governo de Rafael Correa, o apoio 789.021 votos. –com mobilizaçom popular nas ruas- a toda Os povos do Equador novamente votárom a medida que apontar para golpear a ingerência favor da mudança, das transformaçons imperialista e os privilêgios das classes económicas, políticas e sociais derrotando dominantes crioulas, toda medida que mais umha vez o discurso anticomunista e do reivindicar os direitos políticos e as medo promovido pola direita. necessidades materiais dos trabalhadores e os A bancada oficialista de Acordo PAIS povos do Equador; mas, por su vez, a necessitará dos votos do MPD para ter umha disposiçom a confrontar quanta medida e maioria sólida. acçom governativa que contrariar a natureza A esquerda revolucionária logrou um política do projecto de mudança que vive o incremento de cem por cento, conseguindo 6 Equador”.representantes na Assembleia Nacional, assim

A Associaçom Galega de Amizade com a República Bolivariana da Venezuela (AGARB) e o Consulado da República Bolivariana da Venezuela na Galiza apresentárom, coincidindo com o Dia Nacional da Venezuela, a ediçom facsimilar de “Lo gallego de Simón Bolívar” da autoria do já falecido polifacético artista pontevedrês Xosé Sesto.No Capítulo Galiza da CCB manifestamos a nossa satisfaçom por esta iniciativa difundida no 198 aniversário da Independência da Venezuela, 5 de Julho de 1811.O caderno conta com umha apresentaçom de César Portela e um prólogo de Carlos Morais.

Internacionalistas convocad@s polo Capítulo galego da CCB concentrárom-se 1 de Julho fronte o consulado das Honduras na Corunha para manifestar o seu rechaço ao golpe de estado orquestrado pola oligarquia hondurenha e encabeçada polo fascista Roberto Micheletti.

Revo l t a i nd ígena e popu la r d e s e n v o l v i d a e m v á r i o s departamentos da amazonia peruana evitou o assalto das transnacioanis aos recursos naturais. O governo neoliberal de Alán Garcia tivo que recuar perante o levantamento que provocou dúzias de vítimas entre as forças repressivas e a populaçom.

O Centro Social compostelano Henriqueta Outeiro dedicou a XIV ediçom do jantar revolucionários que organiza mensalmente a homenagear o revolucionário comunista colombiano Manuel Marulanda Vélez.