Interfaces e Precipitados
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A.S.D’Oliveira
Interfaces
e
precipitados
A.S.D’Oliveira
Interfaces entre fases nos sólidos
Coerente
Com deformaçãoAcomodação da deformação da rede
Semi-coerente Incoerente
Duas fases com diferente redes
cristalinas
Diferente composição
mesma rede
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Interfaces entre fases nos sólidos
Efeito da energia da interface na morfologia do precipitado
Precipitado e matriz com diferentes estruturas cristalinas –
interface semi-coerente
Redes com orientações aleatórias ou redes muito diferentes –
interface incoerente
Precipitados no contorno de grão – relação de orientação com os dois grãos
Interface coerente de baixa energia em todas as faces do
precipitado (redes com a mesma orientação)
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Interfaces entre fases nos sólidos
Efeito da deformação na morfologia do precipitado
Precipitados coerentes: matriz e precipitado tem de deformar com magnitudes iguais
mas de sentido oposto; deformação depende da direção
Precipitados incoerentes com a matriz
– não se desenvolve deformação
devido a coerência mas apenas devido
a diferenças de volume
Precipitados podem perder a coerência
quando for energeticamente melhor a
criação de interfaces semi-coerentes
=0
Grande
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Interfaces entre fases nos sólidos
Migração das interfaces -> Crescimento do precipitado
- controlado por difusão: com alterações na composição química
- controlado pela interface: sem alteração na composição química
Variação da composição química
decorrente da migração da interface;
Liga substitucional
Perfis de
composição na
interface
Força motriz
para a migração
da interface
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Interfaces entre fases nos sólidos
•Transformações Com Nucleação e Crescimento
Civis
Militares
•Transformações sem nucleação - Spinodal
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Aula 2
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Crescimento de precipitados
Crescimento rápido;
interface incoerente
Crescimento lento;
interface coerente
Morfologia do precipitado será determinada pela taxa de migração das interfaces
Crescimento controlado por difusão, em volume ou ao longo dos contornos: dimensão do
precipitado é proporcional a√tempo (tx de crescimento vai diminuindo com o tempo)
Crescimento controlado pela interface: dimensão é proporcional ao tempo (tx de
crescimento contante)
Fases com diferentes est. cristalinas ->
interfaces semi-coerentes de baixa
mobilidade que migram em função da
quantidade de “ledges’
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Crescimento com interfaces incoerentes planar
Crescimento de precipitados
Nucleação no contorno de grão -> interface incoerente planar
Interface incoerente controlada por difusão;
pode-se assumir equilibrio local na interface
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Crescimento de precipitados
Tx de crescimento irá depender do gradiente de concentração na interface
O gradiente de concentração diminui continuamente com o tempo, a medida que o
soluto (B) é retirado da matriz.
O Coeficiente de difusão relevante é o coeficiente de interdifusão de B em A
Zona de difusão
O espessamento do precipitado obedece uma lei parabólica
Para um dado intervalo de tempo a taxa de crescimento é proporcional a
saturação
Velocidade de crescimento é proporcional a√D/t
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velocity
Crescimento de precipitados
Efeito da temperatura e da composição na taxa de crescimento
Pequeno super-resfriamento -> Tx de crescimento baixa
(baixa supersaturação)
Grandes super-resfriamento -> Tx de crescimento baixa
(difusão lenta)
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Crescimento de precipitados
Sobreposição de campos de difusão ->
crescimento desacelera até parar
(concentração da matriz=conc de equilíbrio)
Precipitado cresce até um limite
Eliminação dos gradientes de
concentração de soluto na interface;
redistribuição completa do soluto
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Crescimento de precipitados
Precipitação nos contornos de grão – particulas isoladas em oposição a filmes
continuos
Crescimento de precipitados nos contornos de grão é mais rápido do que permito
pela difusão em volume
Crescimento contorno de grão alotriomorfico:
1. Difusão em volume do solute para o contorno de grão
2. Difusão do soluto ao longo dos contornos de grão até ao contorno do precipitado
3. Difusão ao longo da interface α/β permitindo espessamento do precipitado
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Crescimento de precipitados
Crescimento controlado por difusão de placas ou agulhas
(gradiente de concentração promove difusão)
Efeito da curvatura na ponta do precipitado
Para uma placa de espessura constante a
curvatra na ponta que avança permanece
constante e pequena
Esta morfologia decorre da interface ser coerente
e de dificil mobilidade em uma face mas
incoerente na ponta que avança
crescimento deverá linear
( em oposição ao crescimento parabólico)
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Crescimento de precipitados
Efeito Gibbs-Thomson
A curvatura na ponta do precipitado provoca um
aumento da energia livre na ponta do precipitado
em relação a energia livre da interface plana.
A medida que o raio de curvatura da ponta
diminiu,diminiu a tx de crescimento
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Crescimento de precipitados
Espessamento de precipitado tipo placa - Interfaces semi-coerentes com
migração restrita
Cada degrau é uma interface incoerente onde o átomo de soluto pode
facilmente ser incorporado
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Crescimento de precipitados
Crescimento de particulas
•Consequência do efeito Gibbs-Thomson – mesmo
quando a precipitação já terminou, existe uma
força motri para o aumento da dimensão das
particulas
( particulas menores tem maior solubilidade
que as particulas maiores)
•Conservação de massa – se uma particulas
aumenta em algum lugar no sistema outra terá de
diminuir
•Mecanismo de difusão – a dimensão média
aumenta com o tempo; particulas pequenas
diminuem até desapareer
•O crescimento/coalescimento tem inicio
imediatamente após a nucleação
•Tx de coalescimento é diretamente proporcional a
energia da interface, ~coeficientes de difusão e
solubilidades
•Coalescimento varia com o tempo na razão de t⅓
em oposição ao crescimento de grão t½
Particulas de menor dimensão tem maior
solubilidade provocando um gradiente de
concentração das particulsamenores para
as maiores
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Crescimento de precipitados
Impactos do coalescimento:
Exposição a alta temperatura resulta em precipitados grosseiros e
redução da resistência
Precipitados grosseiros diminuem a resistência ao crescmento de grão
O coalescimento é minimizados em sistemas com baixas energias de
interface e solubilidades