INTERPRETA˙ˆO DE TEXTOS · Ediene tem 16 anos, rosto redondo, ... duro de um menino semi-escravo...
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
PROFESSORA: FERNANDA SANTOS
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TEXTUALIDADE
+
Elementos de ligação Continuidade deda superfície textual sentidos do texto
COESÃO COERÊNCIA
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TIPOLOGIA TEXTUAL
1- DESCRIÇÃO
2- NARRAÇÃO
EXPOSITIVA
3- DISSERTAÇÃO
ARGUMENTATIVA3
TEXTO DESCRITIVOCARACTERÍSTICAS
• predominância de substantivos e adjetivos• ausência de passagem do tempo• o objetivo de identificar e qualificar os fatos• tempos verbais: o presente e o pretérito- imperfeito
do Indicativo
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TEXTO NARRATIVOCARACTERÍSTICAS
• a presença de verbos que indicam ação, advérbiostemporais e conjunções temporais
• sucessão temporal• o objetivo de relatar os fatos• tempos verbais: presente e pretérito-perfeito do
Indicativo,
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TEXTO DISSERTATIVO
EXPOSITIVO- Discute o assunto- Expõe o que o autor
sabe sobre oassunto
- Apresenta fatos
ARGUMENTATIVO- Defende uma
opinião = TESE- Persuasão,
convencimento- Apresenta
argumentos
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CARACTERÍSTICAS
• conectores relacionando argumentos• mecanismos de coesão• ausência da sucessão do tempo• objetivo de discutir, informar ou expor idéias• presença de opiniões e argumentos, com os verbos
no Presente do Indicativo.
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EXEMPLOS1- Eis a cidade do Rio da Janeiro no verão. As
pessoas caminham alegres e satisfeitas pelocalçadão de Copacabana. Nas ruas, os carrospassam e podemos ouvir músicas animadas.Nos bares, o povo carioca toma cervejinha ecome os petiscos famosos. As belezas incidemsobre a cidade maravilhosa.
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2- Era verão na cidade do Rio de Janeiro e o povotodo se agitava naquele clima de felicidade ealegria. De repente, uma escuridão pairou sobre acidade maravilhosa. As pessoas ficaramdesesperadas e com medo. Houve um apagão.
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3- É evidente que não existe qualidade de vida nacidade do Rio de Janeiro, já que há deficiência nascondições de bem-estar e comodidade nosgrandes centros urbanos. Prova disso é a falta deestrutura habitacional que afeta a vida dapopulação carioca, negando a ela condiçõesbásicas de dignidade, como transporte coletivoprecário e prestação de serviços ineficazes.
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OBSERVAÇÃO:
Na maioria das vezes, não encontremos um textoem estado puro, já que o narrativo, o descritivo e odissertativo podem interpolar-se em um únicotexto.
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“As mãos de Ediene” – Fritz Utzzeri – (Jornal doBrasil, Caderno B, 02/12/1999)
Ediene tem 16 anos, rosto redondo, trigueiro,índio e bonito das meninas do sertãonordestino. Vaidosa, põe anéis nos dedos epinta os lábios com batom. Mas Ediene édiferente. Jamais abraçará, não namorará demãos dadas e, se tiver filhos, não osaconchegará em seus braços para dar-lhes ocalor e o alimento dos seios da mãe. A razão ésimples. Ediene não tem braços. 12
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Ela os perdeu numa maromba, máquina doséculo passado, com dois cilindros de metal queamassam barro para fazer telhas e tijolos numaolaria. Os dedos que enche de anéis são os do pé,com os quais escreve, desenha e passa batomnos lábios. Ediene, ainda menina, trabalhava namáquina infernal, quando se distraiu e seus braçosvoltaram ao barro. Ela é uma das centenas decrianças mutiladas, todos os anos, trabalhandocomo gente grande em troca de minguadoscobres, indispensáveis para manter a vida defamílias miseráveis em todo o país.
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Crianças que, a partir dos três anos ajudam asfamílias em canaviais, carvoarias, plantações desisal, garimpos e olarias, sem direito a estudo, abrincadeiras, ao convívio dos amigos; infânciapara sempre roubada, para ganhar entre R$ 12,50e R$ 50,00 por mês de trabalho, COMJORNADAS DE ATÉ 14 HORAS! Quanto tempovocê leva para gastar R$ 12,50? O que conseguecomprar com isso?
Pense e reflita que custa um mês de trabalhoduro de um menino semi-escravo no Brasil. [ ..]
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Até quando? Talvez fosse o caso de aproveitar aproposta da reforma do Judiciário e adotar de veza lei muçulmana, a Sharia. O ladrão teria a mãodireita decepada. Se fosse crime hediondo (o querouba criança e doente ou explora trabalho infantilé ladrão hediondo), perderia as duas mãos,esmagadas numa maromba bem azeitada. OAurélio define, entre outras coisas, maromba como“esperteza e malandragem”. Se todos osmarombeiros e ladrões tivessem medo de perderas mãos numa maromba, talvez Ediene não fosseobrigada a escrever com os pés, pudesse carregarseu filho e acariciá-lo, feliz, com o carinho que sóas mães sabem dar.
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PRINCIPAIS MECANISMOS DE COESÃOa) Coesão referencial – aponta para.Anafóricos
Ex.: O Presidente Luis Inácio Lula da Silva declarou àÍndia que é um governo de esquerda. Ele disse quetemos as mesmas inquietações que aquele país.
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Catafóricos
De você só quero isto: amizade e compreensão.
■ Verbos vicários = verbos ser e fazer quandosubstituem uma expressão.
Ex.: Os alunos começaram a estudar para as provas eeu fiz o mesmo.
b) Coesão por conexão ou sequencial permiteestabelecer relações de significado entre as partesdo texto (elementos ou orações) por meio demarcadores formais – conectivos, palavrasdenotativas: mas, porém, logo que, até, mesmo...
Ex.:Ele é muito pobre, mas paga suas contas em dia.
Todos sabem que a vida é um presente de Deus.
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c) Coesão lexical é obtida pela reiteração(repetição do mesmo item lexical, uso desinônimos, nomes genéricos etc.) e pelacontinuidade (uso de termos pertencentes a ummesmo campo significativo).
Ex.: As frutas estão caras. A maçã custava o preço deum carro!
LINGUAGEM DISSERTATIVA- Norma culta- Linguagem objetiva- Linguagem Impessoal- Não deve apresentar traços de subjetividade
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“No mundo não há felicidade plena, pois nunca tiveo prazer de conhecer alguém que fosse felizplenamente. As pessoas conhecidas normalmentepossuem algo que lhes incomoda, algum vazio,alguma ausência, alguma perda. As pessoas sótêm momentos felizes e, não, felicidade total".
(Aluno de 2º série do Ensino Médio)
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“Toda a mulher gosta de apanhar e isso é ruim paraa sociedade".
(Opinião Pessoal)
“Há mulheres que apanham e isso demonstra umasociedade em desequilíbrio".
(Opinião Impessoal)
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OBSERVAÇÃO:
As expressões em 1° pessoa não devem serutilizadas.
“eu acho”, “na minha (humilde) opinião”, “voutentar dizer”, “espero”, “sei o que estoudizendo”, “minha resposta”, etc
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OBSERVAÇÕES
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INTRODUÇÃOExistem várias maneiras de se introduzir um
parágrafo. Vejamos algumas possibilidades:
1- Estratégia Tradicional“É cada vez mais frequente a discussão sobre o
aquecimento global. Realmente, os cientistasalertam para os perigos da emissão de gasespoluentes que estão afetando a temperatura daTerra. Diante disso, o homem começa a sepreocupar um pouco mais com suas atitudes,enquanto governos preparam leis e acordos.”
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2- Estratégia Fotográfica
“Samba misturado à batida funk. Música eletrônicacom pitadas de rock. Jazz com apelo brega. Se aessência da música contemporânea é a mistura, oBrasil desempenha com louvor seu papel. No paísda miscigenação étnica, a produção musical herdaa qualidade da reciclagem criativa, responsávelpelo mosaico cultural da nação. Convéminvocomodar: mosaico ou colcha de retalhos?”
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3- Estratégia Histórica
“Em 1917, uma revolução começou a concretizaruma das maiores utopias do ser humano – acriação de uma sociedade igualitária. Menos deum século depois, mais precisamente em 1989,esse ideal voltou ao pó que viera, com adestruição de um que, de certa forma, osimbolizava. Chegamos ao século XXI descrentese cínicos, apostando nossas fichas em uma únicae triste certeza: o indivíduo. O “problema” – ousolução, nesse caso – é que o homem nuncadeixou de sonhar.”
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4- Estratégia Conceitual
“ Os dicionários registram que a ciência é o conjuntode conhecimentos de determinada área, obtidossegundo um método objetivo e demonstrável.Embora clara, essa definição deixa de lado umfator cada vez mais presente no mundo científico:o dinheiro. Sejam as verbas para Universidadespúblicas, sejam investimentos em laboratóriosprivados , o fato é que os cientistas tornaram-sereféns da lógica econômica. Nesse novo contexto,a humanidade só tem a perder.”
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5- Estratégia Jornalística
“Há cerca de cinco anos, a USP foi palco de umatragédia: a morte de um calouro e medicinadurante o trote. Esse episódio trouxe à tona umadiscussão que ficara escondida por muito tempo.Trata-se do debate em torno dos trotesuniversitários e sua violência descontrolada.Embora represente um sadismo compreensível,essa prática vai de encontro ao espíritouniversitário e pode ser substituído por atividadesmais inteligentes.”
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Termos de Coesão para o 1° parágrafo1ª Frase 2ª Frase1. É notório que ...2. É consenso que ...3. É indiscutível que ...4. É alarmante que ...5. É urgente que ...6. Observa-se que ...7. Comenta-se que um dos maiores
problemas ...8. Tem sido generalizada a opinião
de que ...9. Tornou-se comum a afirmação
que ...10. Todos sabemos que ...11. É preciso, inicialmente, observar
que ...12. Deve-se analisar, primeiramente,
que ...
1. Dentre tantos fatores, temos ...2. Entre tantos motivos relevantes,temos ...3. De acordo com o problemamencionado ...4. Essa irresponsabilidade pode servista ...5. Essa é uma questão que deve seravaliada ...
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DESENVOLVIMENTO:COMO ELABORAR ARGUMENTOS?
Depois de ter delimitado o tema e elaborado a suatese, transforme-o em pergunta.
Por exemplo:
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Exemplo:
TEMA= educaçãoDELIMITAÇÃO DO TEMA= A qualidade do
ensino privado no Brasil.TESE= O ensino privado no Brasil não apresenta
qualidade homogênea.PERGUNTA= Por que o ensino privado no Brasil
não apresenta qualidade homogênea?RESPOSTA = ARGUMENTOS
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ARGUMENTO 1:Porque há dois tipos básicos de instituições de
ensino privado: um que só visa ao lucro e outroque visa também à qualidade.
ARGUMENTO 2:Porque o ensino privado brasileiro destina-se a
diferentes classes sociais.
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Perguntas possíveis:Como ocorre?
Quando ocorre?
Quais são as causas?
Quais são as consequências?
Dados estatísticos
Testemunho de autoridade34
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ELEMENTOS DE COESÃO PARA ODESENVOLVIMENTO:
1. É preciso frisar que...2. É necessário ressaltar que...3. Além disso,...4.Por outro lado,...5.Sabe-se que...6.Não podemos esquecer que...7.É necessário frisar, por outro lado, que...8.Ainda convém lembrar que...9.Pelo simples fato...10.Ao examinarmos algumas causas...11.Podemos mencionar, por exemplo, que...12.Outro fator indispensável....
CONCLUSÃO- Encerramento da tese;- Objetivo: ratificar a tese;- Sintética = resumo de ideias;- Proposta = abordar propostas de solução;- Surpresa = citações; pequenas alusões ou
histórias.
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Elementos de Coesão1. Diante disso, ...2. Desse modo, ...3. Como se vê, ...4. Dessa forma, ...
5. Diante do exposto, ....6. Em vista dos argumentos
mencionados, ....7. Em vista do que foi mencionado, ...
8. Sendo assim, ....9. Portanto, ....10. Assim, ....
11. Por isso, ....
FIGURAS DE LINGUAGEM
PROFESSORA: FERNANDA SANTOS
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FIGURAS DE PALAVRAS OUSEMÂNTICAS
As figuras de palavras ou semânticas têm comobase a plurissignificação das sentenças, ou seja, alinguagem conotativa e seu caráter subjetivo. Esserecurso é importantíssimo para a construção dostextos, na medida em que agrega aos mesmos asemântica necessária para uma boa qualidadetextual.
1- COMPARAÇÃO (SÍMILE OU ANALOGIA)
Consiste na aproximação entre dois elementos quese identificam, ligados por nexos comparativosexplícitos (como, tal qual, assim como, que nem,feito etc.) ou por alguns tipos de verbos (parecer,assemelhar-se, figurar-se etc.).
Exemplos:
Eu sou tão forte quanto o meu pai.
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2- METÁFORA
A metáfora consiste em utilizar uma palavra ou umaexpressão em lugar de outra, sem que haja umarelação real, mas em virtude da circunstância de queo nosso espírito as associa e depreende entre elascertas semelhanças. É importante notar que ametáfora tem um caráter subjetivo e momentâneo.Se a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora epassará a ser catacrese (é o que ocorre, por exemplo,com "pé de alface", "perna da mesa", "braço dacadeira").
Exemplo:
Você é um rio de lágrimas.
3- METONÍMIA
A metonímia consiste em empregar um termo nolugar de outro, havendo entre ambos estreitaafinidade ou relação de sentido. Observe os exemplosabaixo:
Exemplos: Gosto de ler Machado de Assis.
Várias pernas passavam apressadamente.
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4- CATACRESE
Trata-se de uma metáfora que, dado seu usocontínuo, cristalizou-se. A catacrese costuma ocorrerquando, por falta de um termo específico paradesignar um conceito, toma-se outro "emprestado".Assim, passamos a empregar algumas palavras forade seu sentido original.
Exemplos:
"asa da xícara”"batata da perna”"maçã do rosto”"pé da mesa”"braço da cadeira""coroa do abacaxi"
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5- PERÍFRASE
Trata-se de uma expressão que designa um seratravés de alguma de suas características ouatributos, ou de um fato que o celebrizou.
Exemplo:A Cidade Maravilhosa continua atraindo visitantes do
mundo todo.
6- ANTONOMÁSIA
Consiste na designação de uma pessoa por umacaracterística, feito ou fato que a tornou notória.
Exemplo:
O rei do futebol realizou uma palestra.
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7- SINESTESIA
Consiste em mesclar, numa mesma expressão, assensações percebidas por diferentes órgãos dosentido.
Exemplo:Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito =
auditivo; áspero = tátil)
8- ANTÍTESE
Consiste na utilização de dois termosque contrastam entre si. Ocorre quando há umaaproximação de palavras ou expressões de sentidosopostos. O contraste que se estabelece serve,essencialmente, para dar uma ênfase aos conceitosenvolvidos que não se conseguiria com a exposiçãoisolada dos mesmos.
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Exemplos:
"O mito é o nada que é tudo." (Fernando Pessoa)
9- PARADOXO OU OXÍMORO
Consiste numa proposição aparentemente absurda,resultante da união de ideias contraditórias.
Exemplo:
Na reunião, o funcionário afirmou que o operário quantomais trabalha mais tem dificuldades econômicas.
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10- EUFEMISMO
Consiste em empregar uma expressão mais suave,mais nobre ou menos agressiva, para comunicaralguma coisa áspera, desagradável ou chocante.
Exemplo:
Depois de muito sofrimento, entregou a alma aoSenhor. (= morreu)
11- IRONIA
Consiste em dizer o contrário do que se pretendeou em satirizar, questionar certo tipo de pensamentocom a intenção de ridicularizá-lo, ou aindaem ressaltar algum aspecto passível de crítica. Aironia deve ser muito bem construída para quecumpra a sua finalidade; mal construída, pode passaruma ideia exatamente oposta à desejada peloemissor.
Exemplo:
Como você foi bem na última prova, não tirou nem anota mínima!
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12- HIPÉRBOLE
É a expressão intencionalmente exagerada com ointuito de realçar uma ideia.
Exemplo:
Já disse isso mais de mil vezes.
13- PROSOPOPEIA OU PERSONIFICAÇÃO
Consiste em atribuir ações ou qualidades de seresanimados a seres inanimados, ou característicashumanas a seres não humanos.
Exemplos:As pedras andam vagarosamente.
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FIGURAS DE CONSTRUÇÃO OUDE SINTAXE
1- ELIPSE
Consiste na omissão de um ou mais termos numaoração que podem ser facilmente identificados, tantopor elementos gramaticais presentes na própriaoração, quanto pelo contexto.
Exemplo:
Regina estava atrasada. Preferiu ir direto para otrabalho.
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2- ASSÍNDETO
É uma figura caracterizada pela ausência, pela omissãodas conjunções coordenativas, resultando no uso deorações coordenadas assindéticas.
Exemplo:
"Vim, vi, venci." (Júlio César)
3- POLISSÍNDETO
É uma figura caracterizada pela repetiçãoenfática dos conectivos.
Exemplo:"Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, vacila e grita,
luta e ensanguenta,e rola, e tomba, e seespedaça, e morre." (Olavo Bilac)
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5- PLEONASMO
Consiste na repetição de um termo ou ideia, com asmesmas palavras ou não. A finalidade do pleonasmoé realçar a ideia, torná-la mais expressiva.
Exemplos:
O problema da violência, é necessário resolvê-lo logo.
Aos funcionários, não lhes devo.
6- ANÁFORA
É a repetição de uma ou mais palavras no início devárias frases, criando assim, um efeito de reforço e decoerência. Pela repetição, a palavra ou expressão emcausa é posta em destaque, permitindo ao escritorvalorizar determinado elemento textual.
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Exemplo:“Quando não tinha nada, eu quis.Quando tudo era ausência, esperei.Quando tive frio, tremi.Quando tive coragem, liguei.”
(À primeira vista – Chico César)
FIGURAS SONORAS OU DEHARMONIA
1- ALITERAÇÃO
Consiste na repetição de consoantes como recursopara intensificação do ritmo ou como efeito sonorosignificativo.
Exemplo:Três pratos de trigo para três tigres tristes.
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2- ASSONÂNCIA
Consiste na repetição ordenada de sons vocálicosidênticos.
Exemplo:
"Sou um mulato nato no sentido latomulato democrático do litoral."
3- ONOMATOPEIA
Ocorre quando se tentam reproduzir na forma depalavras os sons da realidade.
Exemplos:
Os sinos faziam blem, blem, blem, blem.Miau, miau.