Intervenção federal no Ceará? -...

6
%WP tt Eio, 29-3-1928 í=^=— i WJ .. mg6 AiTriTCTnnFíliM^^^ P Gerente - RAPHAEL DE HQllANDA Dírector-taooreiro - ARMANDO S. ROSASjjRedactor-chefe - JOSÉ AUGUSTO DE IMk^^' g^^^_.„, —!S-==,*~-^-^^= Intervenção federal no Ceará? r*kJ''*i Ao oue conseguimos apurar, colhendo informações no Estado Maior do Exercito, vae seguirpl esteias, para o Ceará, um forte contingente de forças federaes aquartelladas na Capital- Soubemos Ao que conseguunui. apuim, uim»* uuÄ¥ck„Jonrzn fpíWal no Ceará Dará pôr um fim aos desmandos do alhado de Lampeão, mais que foram expedidas ordens de apresto dessas forças para embarque. Parece assim eo|rmar-se a mtervençao federal no t-eara, para po sr. Morei a da Rocha .;¦;¦:„—-M a \_._ J:__; ^—g^*^^^^,^^p»^^^^^.^^^^gp^S#^^^f lis vh Miguel Ua i Chocara MU, 11A Beira i liitena^ li ia ie sul Site i -¦¦*- * Informações inéditas sobre a marcha da Columna Prestes e seus principaes combates 0 grupo Mangab4xa,aüiado ao senhor Geraldo Rocha, Mo- assistira á posse do novmgovernador Vae cedendo, aos poucos, a terra no morro do Pinto, pro- ximo á igreja do Monte Serrat my «*JM>-***** » ' Re6ordemo7o doloroso exemplo de Santos A criminosa indifferença do poder publico ; 5 PAULO. 28. (DO CORKESPON- DENTE). O "Estado de S. Paulo» iniciou liojo a publIcacfLo de uma pranchõos mal Juntoos, afim de Sfíon.so Sclimidt, sobre a vida doa r-voluclonarios brasileiros exila- l.ilos na Bolivia. Delia destaca- ,r.os os trechos mais importantes: MURES 13 IJIUJC.UA.YANA Quando os excursionistas che-ga- ram a Urusuayana. é. noite, ai- -tuetti indicou uma direcção e disse: -Libres fica ali". Longe, ardia um traseiro de cidade. E da»sg,<*y.quel- ———imun iii Ml iii KMK*i l.uiz Cai-los Prestes, fardado «le capitão do Exercito, tintes da revolução momento começámos a sentir i presença dos compatriotas exiia- a *f. a\.o que se suppunha elles de- vuriam acompanhar a nossa mar- cia triumphal na cidade lindelra -¦'o risco luminoso dos fogos de o .-llf leio e, &_ o vento estivesse de ':-;ão, ouvir o vozerio confuso doa ft»is iiill enthusiasmos que nos es- «vltavam. A noite foi de apotheose. Depois '-.¦¦. um dia de viagem, saturadrfs da '. 'lleza nova da planicie, deslum- ln-adoa por um sol que ao morrer lave duas longas horas de agonia, :*lnda nos restavam todas as ma- i.itestaçõea eom que aquelle povo ¦ .lidava o seu conterrâneo: ""Viva i. indiol", "Viva o creoulo de Uru- .in-yana'." F.sfíi personagem era i-apiliita Luzardo. O jantar s6 pOdc ser servido â meia-noite; em seguida todos se recolheram aos aposentos, e embo- ra a recomniendaçüo dada fosse de não acordar os hospedes antes do meio dia, ainda, não eram 0 horaa e os jornalistas, Mauricio do Lacerda e um grupo de membros do Partido Libertador local esta- vam a p6, ardendo no desejo dc* atravessar o rio Uruguay. Realizou-se o passeio. Depois de ligeiras formalidades adminlstrati- | vas nos dirigimos para a barranca « ali embarcámos na lancha "Gai- vota" que arvorara o aurlverdô. Ma multas lanchas noss») serviço; an bandeira argentina e brasileira se cruzam e entreoruzam Incessante- mente sobre áquellas águas bar- rentas, e. quasi lmmovels. A pro- guáfit&aae do rio ê diminuta nes- ••¦té^temç-ajtje . a, qullha.. ley.e desUM. 'fentM 'bancos' do "ateia apenas W- ¦Certos pela toalha encardida daa águas. Do noso lado estacionam mui- tas embarcações argentinas; sao dragas e chatas empregadas no serviço do seu porto, porque ellea têm um porto. A barranca de Uru- guayana está ainda como Deus a fez. O embarque 6 diEIicil, os pas- sagelros afundam os pis no areáo e depois tem de equllibrar-se sobre pranchOes mal juntos, aílm de realizar a façanha dc entrar numa daquellas cascas de noz. A nossa estrada de ferro fica a dois kilometros da barranca e uni senhor, ao nosso lado, lamenta a ausência desse estirâo de trilhos, pois Isso importa em transportes escassos e dlfficels, de modo quo a madeira exportada por Uruguaya- na,, fica cais cara cerca de 1S0$ por vagáo. Na lancha, o machinista 6 argen- tino e o timoneiro gau'cho. Alter- cam, nos seus respectivos Idiomas. Na fronteira, vive-se em salutar tranqüilidade. Reina a mais com- pleta harmonia entre os visinhos. Trocam-se amabllidades e corte- zias, discute-se política e como as idéas são contagiosas, ha maragatas em Libres o "personalitas" em Uru- guayana. Aqui, pelo menos, a pre- tendida animosidade não chega a ter uma significação. A travessia leva 20 mjnutos. mas o vaporsinho que partiu ás 10 ho- ras chega na outra margem ás 9 horas e mela, milagre do meridia- no. Libres; tera um bello porto; tem .também um apparelhamento adua- nelro que so faz sentir o menos pos- sivel. Notamos, porém, que ' a sua grande obra portuária é inútil, por- que na vasanto das águas os pas- sagelros não se livram do areâo e das pranchas e na cheia, como o ni- vel varia muito, elles têm dc grim- par por escadlnhas quasi a prumo. São o.s próprios passageiros que redigem a lista de bordo, a revelia do garoto que finge de commissario, por isso, quasi todos figuram com 30 annos, solteiros e com a profis- são de capitalista^. Aos primejros passos, voou uni bando de pequenas pernaltas. Alguém de bom humor observou que não gritavam "quero-quero" mas quiero-quiero"... Tomamos automóveis; oa "chauf- feurs" que nos servem são antigos soldado- da revolução e ali ganham honestamente a vida, o mais proxi- mo possivel da terra pátria. Pipoca Mario e Geminiano falam muito bem o hespanhol, djzem estar sa- tisleltos e, como têm o callo da profissão, cobram-nos dois pesos a mais sobre a tabeliã. Ha muitos brasileiros trabalhan- do em Libres. Rodamos pelas prin- cipaes ruas, que são bastante mo- destas. Crianças que se dirigem á escola chegam de pontos afastados cavalgando pllecas; usam "casquet- tc" e trazem a cartilha debaixo do braço. Fortes, escuros, silenciosos, denúnc;am avós Indígenas. Libres não tem calçamento, nem agua en- canada, nem esgotos, tal como Uruguayana- Informam-nos tambem Que em toda a fronteira as nossas cidades, apesar dc tudo, são mais confortáveis e ricas que as argentl- nas; isso explica o numero de ar- gentlnos ricos e pobres que comnos- c0 vivem. Perguntámos sobre con- trabando. Existe de facto; entre- tanto, menos do que se imagina, pois nm accordo tácito entre as duas alfândegas, consente uma per- muta de gêneros em que levamos desvantagem, mas que se realiza- ria do qualquer maneira, pela ne- cessidade absoluta. Aquella cidade argentina vive do cambio; ê uma I espécie de mercado onde ns ganchos fazom compras, pois tudo ali ê in- flnitamente mais barato para cli- ontes diários o Infinitamente mais caro para quem ali aporta pela pri- meira vez. Para a vida destas duas conectividades, a tabeliã cambial tem uma importância desconhecida do grande publico paulista. Toda jgen ¦ entende_. do. ._.oambl«í.„(!w,f Uiíco trazer" algarismos'hó~i)óísõ. Nas cá- sas de comüierclo, os preços são dados nas duas moedas: "Dos pesos o siete mil"... Foi a .-linda posse O HESPANHOL NA FIWl.NTEinA Uruguyana exporta madeiras e mate do alto Paraná assim como fumo eiii rolo, mas recebe de Li- bres tudo que come, mesmo aquillo que, com relatjva facilidade, podo- ria obter da excellencia de suaa terras. AU compra mantolga, quei- jo, verdura, fruta, feijão, btitata, gallinhas, ovos, tudo. Em '-. Uru- guayana, nas mesas ricas, come-se banana de Santos comprada em Libres. A infiltração da lingua hespa- nhola em nossa fronteira é muito escassa, quasi nulla e se torna perceptível na intimidado dos la- res, por uin "ti'6" que corresponde O «na *- pasâa'na Balil|, cm rciação á sua política iiartldn ri-i ofXòrcee "aspectos lutorcámntes. Eilsteni no Estndo tres gru- ps desavindos, os quaes não recusa,.., entretanto, o seu »íato* condiciona, no presidente d«j Republica. Mas o que «teu momo ao dissMio não foi a defes,,.; q««e cada um delles disputasse, dos interesses daquella unidade itederatlva. 1 8[ao poder, que um dos tre/. grupos conserva lia quatro annos. Desse modo, não podia existir no espirito do povo ' bnliiano, o cntliuslusmo que a escolhi» costuma despertar nessas oc- cnsUTcs. Qualquer «los " grupos em choque que chegasse ao po- der, seria depois accusado «los mesmos crimes que se attrlbuem ao cnlmonismo.y Não nos Interessa, poréuj, . esse .ponto, mas/ iiiilcainente. r^oar-rjué-ise *-rêlá«-áoíw:-çOn-c*ftr -Es- ¦,< tado'. Eniquanto a facção «los irmãos Mungnbeirn. ai- Uádá agora ao sr. Geraldo Rocha, nega apoio no calmo- nismo o suliscrve, no mesmo tempo, o governo central, este vne dando mão forlc ao partido que está no poder. Do qualquer fôrma, Isso si- giilfica que o sr. . Washln- gton Luis não aprova a nt- tiludc do seu ministro do FaXterlor. .. Mus os motivos dessa luta platônica, não cessaram com o encerramento do cyclo go- vernn mental do sr. Góes Calmon. Estendem-se ao pe- - riodo que hoje se lnloln com a posse do sr. Vital Soares na governança da Bahia. Dahi a ordem de regresso que o Irmão ministro expe- dlu an ninno «leputado. e or- 25 •'¦••'¦•¦'•• ¦¦¦ .i ¦¦¦¦"* O sr. Octavio Mangaboira, que ordenou o regresso do mano João paru não assistir ii pos- se do sr. Vital Soares 71-í- tao '•m^ckí*.'^'..•:¦?•:••: '' ¦;';fmQx ¦$&''-'*\L #**" '-Mm P'*£¦ ¦ ,9l."'2 í&ífe-í -»"l'"jW I IMII-M æ—*m—**.^-W-mr lllll rtll llji*ili\/ in|iui«iivi« -k- dom que se tornou extensiva ao grupo todo. Nenhum represen- (ante da facção Maiigabclrn assistirá o festlm da Investidurn «lo suecessor do'sr. Góes Calmou. O nr. João Manga beira «»hega hoje no Rio. fugido do barulho das festas que tanto bem fazem no genlo alegre, «lo sr. Mello A'ianua. . . E como o presidente dn República 6 adepto da política dns govci-nnilores. tão (lo agrado do herdelrt presumptivo. não podemos snlier qual n Impressão de si ex. em face da discórdia partidária nn bôa terra... "52/ Uois flagrantes apanhados hontem pe„, object.va «VA ESQUERDA", vendo-se nitidamente as uni., «.ntLfcndns ameaçadoras L^^oCTP**-^j==opoc=*as:3onoc.i.^.^ uanto vae custando aos cofres esta- dviaes o invento do sr. Jnlio Prestes Miguel Costa ao "tchê" argentino ou pelos "to- davia", "em seguida" e "o homem aquelle", resuscltados do nosso idio- ma pela vizinhança da lingua em que são correntes. Quasi todo gau- cho fala o castelhano, como orna- mento intellectual, mas conversando ou escrevendo mantém a Integrida- de da lingua nacional. Do outro la- do, o aspecto niuda: ninguém fala portuguez porque essa lingua é re- putada diffjcllltma, mas iniuimeros dos nossos vocábulos ali parecem circular livremente, como a nossa moeda. O automóvel pára. Estamos dean- te do Hotel 3 Jullio. fundado por um exilado e hoje propriedade de outro, o capitão Solon Lopes de Oli- veira. E' uma velha c.-iea de porta larga o janellas amplas. Entra-se por um corredor ábobadado para o jardim interno. E' uma recordação dos velhos "pátios" da Andaluzia. Deado Bagé que vimos oncontranilo estíea recan-tados jardins de leitura e meditação. Áe janellas internas são enredadas de trepadeiras e os poiaes são baixos c- largos, "pro- fonds come des tombeaux", na ex- pref-são baudelairiann. Os canteiros estão floridos e a agua da ci«*terna aveluda o ar quente. (Continua na 2* pagina) Toda i as nUen«-*ões politicas do liai/., devem estar mudas na cere- monia (Iíi posse do sr. Vital Soa- res.. uo governo da Bahia. Nenhum outro acontecimento de maior slanlficação, qnnlquei' que s«\in o poulo de vista por que o en- curemos, tcr«i o registro ruidoso ! do que agita no dia dc hoje a ter- i rn li.-iliiiiiiu. Os niurcchacs da po- litica, desde o vice-presidente da Republica, perturbam ha vinte e quiitro lioiiis u pacata cidade de i .São Salvador, iiítrnindb sobre ns suas figuras pittorescas o olhar de admiração e desprezo dos seus ha- bitnnlcs. E tudo is.-n culminará no festlm uni tanto nphrodisiaco 'íue se vne seguir á transmissão «lo poder. An- gustiado pelas necessidades e ven- do «jue o phenonieno «Ia carestia tendo a nggiavar-sc. eni meio da indillcrcnçii dos poderes públicos, o povo da Bnhla ha tíe assistir, deglutindo u saliva du fama, o cs-, pcctnculò dns lestas, dos banque- les, das finas iguarias, tndo por conta do Thesonro. E ha de revoltar-se hitlnmmen- te, sem duvida, sabendo que <i mo- tivo daquelle desperdício todo ó trivial, porque não significa o ad- vento para a Bahia de uma pha- sc menos tormentosa. Não sendo um tliauniuturgo. e tendo saldo da mcsnín camarilha, ninguém pode jurar pelo sr. Vital Soares. Mns o festlm dc hoje é a copia pNCSn^BÍ .2itÈS&^ j»|BBnHMBj^ra^WHg^ O sr. Vitnl Soares, que hoje tomou po-sse poni|Kisiíiiicnte do governo bahiano nmplndn do que o sr. Júlio Prestes Inventou em S. Paulo e foi adopU»- do, em seguida, no Rio Grande do Sul. As caravanas continuarão con- (Continua na 3" pagina) Ainda não cessou o rumor das la- men lações, o éco do tremendo de- sastre do Monte Serrat, em San- tos. Bem recente ainda na memória do povo brasileiro está o fragor medonho da catastrophe que cel- fou num instante brutal, tantas vidas humanas E, eniquanto so ergue o coro das angustias lncontldos pela sorte de tantos entes dcsappai-ccldos num minuto só, toda gente conilemna a criminosa desidia das autoridades, veihcrando a indifferença dos ad- mlnistrndores do municipio paulis- ta, ft quem se pódc, com razão, at- trlbuir a" responsabilidade na perda de tantas vidas e' na verificação dc tão avultados damnos materiaes, quaes os decorrentes da quédn de parte do Monte Serrat, desastre previsto e apontado, dc varias ma- nel ras. Mas, diz uni juizo muito ver- dadeiro: O brasileiro fecha a porlo. depois de roubado. Foi Isso o que sc deu em Santos. Depois da medonha catastrophe do porlo paulista, ns autoridades mui- tlplicaram-se cm cuidados aceren do morro fatidico. E. embora se tivesse podido evi- tar de certo modo os tremendos effeitos do sinistro, «liniinuido ao menos, ns suas conscçucnclas fa- taes, allenuaiido as suas irrepara- veis proporç<"ies. nada se fez- Ta nada mais nos ponde restar, que necorrer em soecorros dos so- breviventes e evitar que a repetição do desastre viesse a produzir no- vns victimas. E- MELHOR PREVENIR. QUE CURAR E, tocados ainda dos sciitimen- tos de piedade e angustia ante as tremendas dimensões do sinistro, não foi sem um estremecimento de pavor que os habitantes do Rio tiveram a revelação de que vários pontos da cidade se acham sob a ameaça dc um perigo constante, p de nma desgrnçn igunl & que co- briu dc dòr e de desespero a popu- lação santista- Vários dos nossos morros podem soffrer a qualquer instante os mes- mos choques, que fizeram a desng- gregnção «la matéria «**omponentc do Monte Serrat e que. como este, tambem podem soltar snas abas, nirm rcsvalamcnto súbito, conse- quencin do mesmo plicnonicno que deu origem á tragédia de Santos- Pois, sc assim é, porque não se proceder a um exume cuidadoso e detido nas faldas, encostas e assen- lamentos das nossas montanhas? Uma vez feito estea veriflcar-se- iam, <x>m exactidão, as possibill- dade do desastre e seriam tomadas os precauções cabíveis no caso. Ou, se constatada a imprudência da siipposlção, que oliás tem funda- mento na opinião de technicos, es- peclalistas e competentes na mate- ria, dormiríamos tranquillos. Tal, porém, não se fez. E, assim sendo, permanece no espirito pn- blico, mormente em pessoas mais Impressionáveis, a duvida terrível. UMA DENUNCIA À- 1"A ESQUERDA" Em tal' estado de coisas, chegou- nos hontem uma denuncia de certo vulto. Um leitor da "A ESQUERDA", que por motivos particulares vae constantemente ao morro do l^lnto, pela parte da rua Santo Christo, subindo á rua Sara, trouxe-nos a informação de qne certos trechos da trndlccioiial coluna estão se des- aggregando, fazendo cair barreiras e mostrando fundos sulcos no 6Ólo. A NOSSA REPORTAGEM EM ACÇÃO De posse da grave revelação, não tivemos duvida em comparecer ao próprio local, buscando apurar n verdade, para trazcl-tis no conhe- cimento do publico e dos respon- snveis pela situatjão- O característico do Morro do Plnlo, elcvando-se muitos metros ao lado dn.s Ühhas da Central do Brasil, es- tendendo-se até quasi o mar, er- gue no scenarlo novo do Rio um verdadeiro trecho de tradição, Descendo de mn bonde ua rua de Santo Christo, a nossa repor- tngem galgou a esticada enorme da rua Sara, até o ponto em que esta, terminando, cedo logar a outro zig- zag caprichoso, a rua Carlos Go- mes, que é um traço vivo de mo- «lernismo, em meio a vclhnria dc- cadente e ruinosu dn colllna. Basta saber-se que esla rua tem luz ele- ctrica. \ ACCÃO VIOLENTA DAS ÁGUAS destas, que a nossa objectiva. sur- prchendeu a primeira prova da ve- rucidade da denuncia por nós rc- cebida. A acção tnsldiosa do tempo, des- fez a rocha primitiva, que amolic- eeu e as águas das ultimas chu- vas, cavando um fundo sulco deixa- ram um verdadeiro abysmo entro as duas casas, que ficaram, na sua Insegurança, beirando uma enorme exeavação- A IGREJA DO MONTE SERRAT Tal como o morro caido em San- tos, o do Pinto, tem a sua igreja do Monto Serrat, onde se venera a santa milagrosa e querida senho- ra da gente simples e bôa. Collocada no ponto mais alto «lo mono, assenta numa base da rocha, que não offerece. por em- quanto pelo menos, grande pe* rigo-a (Continua na 2" pagina) saosaoi""*" le Pará i ki E, nessa juncçno, num breve pia— teou, desce, outra viclln: é a tra- vessn Capitão Sennn. Pois foi nesse ponto, num estreito corretlor entre duns linbitaç«">cs mo- leninãiÉl 0 LEGENDÁRIO pescador Josino Cardoso não desistiu de tentar a temerosa travessia BELE-M, 29. (A. P ) O pes- cador Josino Cardoso escreveu uma carta ao "Imparcial'.', diri- gida a "Meu Conselheiro" em que, a propósito de alguns boatos ulti- mamente propalados a seu respei- to explica que absolutamente não foi convidado a fazer unia viagem a Buenos Aires por quem quer que seja e que apenas conversando com um amigo argentino ao qual com- municava o seu projecto «le ir a Buenos Aires em sua canoa, esto considerou uma imprudência essa viagem, que existem vapores que o conduziriam á capital aigcu- tina sem riscos. Josino acerescenta: "Assim re- solvi fazer a viagem conformo o conselho dc meu amigo. Adcanto ainda que o convidei pata pa- drinho de casamento dc minha fi- lha. Não sou um demente c não faço papel de criança. A resohuão de ir até Buenos Alies é somente minha e não a levarei n effei- to se Deus não o determinar." \ tm ^iU^l.^i^b^srAaSM»Zti^aAmr4ifl«»a^^^-' A A

Transcript of Intervenção federal no Ceará? -...

Page 1: Intervenção federal no Ceará? - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00230.pdf · Ao oue conseguimos apurar, colhendo informações no Estado Maior do Exercito,

%WP ttEio, 29-3-1928

í=^=— i WJ .. mg6 AiTriTCTnnFíliM^^^ P Gerente - RAPHAEL DE HQllANDADírector-taooreiro - ARMANDO S. ROSAS jj Redactor-chefe - JOSÉ AUGUSTO DE IMk^^ ' g^^^ _.„, —!S-==, *~-^-^^=

Intervenção federal no Ceará?

r*kJ''*i

Ao oue conseguimos apurar, colhendo informações no Estado Maior do Exercito, vae seguirpl esteias, para o Ceará, um forte contingente de forças federaes aquartelladas na Capital- SoubemosAo que conseguunui. apuim, uim»* uu ¥ck„Jonrzn

fpíWal no Ceará Dará pôr um fim aos desmandos do alhado de Lampeão,mais que já foram expedidas ordens de apresto dessas forças para embarque. Parece assim eo|rmar-se a mtervençao federal no t-eara, para po

sr. Morei a da Rocha.;¦;¦:„ —-M a

\_ ._ J:__ ; ^— g^*^^^^,^^p»^^^^^.^^^^gp^S#^^^f

lis vh Miguel Ua i Chocara MU, 11A Beira i liitena^li ia ie sul Site

i -¦¦*- *

Informações inéditas sobre a marcha da Columna Prestese seus principaes combates

0 grupo Mangab4xa,aüiado ao senhorGeraldo Rocha, Mo- assistira á posse

do novmgovernador

Vae cedendo, aos poucos, a terra no morro do Pinto, pro-ximo á igreja do Monte Serrat

my «*JM>-***** » '

Re6ordemo7o doloroso exemplo de Santos — A criminosa indifferençado poder publico

;

5 PAULO. 28. (DO CORKESPON-DENTE). O "Estado de S. Paulo»

iniciou liojo a publIcacfLo de uma

pranchõos mal Juntoos, afim de

Sfíon.so Sclimidt, sobre a vida doa

r-voluclonarios brasileiros exila-

l.ilos na Bolivia. Delia destaca-

,r.os os trechos mais importantes:MURES 13 IJIUJC.UA.YANA

Quando os excursionistas che-ga-

ram a Urusuayana. é. noite, ai--tuetti indicou uma direcção e disse:-Libres fica ali". Longe, ardia um

traseiro de cidade. E da»sg,<*y.quel-

———imun iii Ml iii

KMK*i

l.uiz Cai-los Prestes, fardado «lecapitão do Exercito, tintes

da revoluçãomomento começámos a sentir

i presença dos compatriotas exiia-a *f. a\.o que se suppunha elles de-vuriam acompanhar a nossa mar-cia triumphal na cidade lindelra-¦'o risco luminoso dos fogos deo .-llf leio e, &_ o vento estivesse de':-;ão, ouvir o vozerio confuso doaft»is iiill enthusiasmos que nos es-«vltavam.

A noite foi de apotheose. Depois'-.¦¦. um dia de viagem, saturadrfs da'. 'lleza nova da planicie, deslum-ln-adoa por um sol que ao morrerlave duas longas horas de agonia,:*lnda nos restavam todas as ma-i.itestaçõea eom que aquelle povo¦ .lidava o seu conterrâneo: ""Viva

i. indiol", "Viva o creoulo de Uru-.in-yana'." F.sfíi personagem era

i-apiliita Luzardo.O jantar s6 pOdc ser servido â

meia-noite; em seguida todos serecolheram aos aposentos, e embo-ra a recomniendaçüo dada fosse denão acordar os hospedes antes do

meio dia, ainda, não eram 0 horaae já os jornalistas, Mauricio doLacerda e um grupo de membrosdo Partido Libertador local esta-vam a p6, ardendo no desejo dc*

atravessar o rio Uruguay.Realizou-se o passeio. Depois de

ligeiras formalidades adminlstrati- |vas nos dirigimos para a barranca« ali embarcámos na lancha "Gai-

vota" que arvorara o aurlverdô. Mamultas lanchas noss») serviço; an

bandeira argentina e brasileira secruzam e entreoruzam Incessante-mente sobre áquellas águas bar-rentas, e. quasi lmmovels. A pro-guáfit&aae do rio ê diminuta nes-••¦té^temç-ajtje . a, qullha.. ley.e desUM.'fentM 'bancos' do

"ateia apenas W-¦Certos pela toalha encardida daaáguas.

Do noso lado estacionam mui-tas embarcações argentinas; saodragas e chatas empregadas noserviço do seu porto, porque elleatêm um porto. A barranca de Uru-guayana está ainda como Deus afez. O embarque 6 diEIicil, os pas-sagelros afundam os pis no areáoe depois tem de equllibrar-se sobrepranchOes mal juntos, aílm derealizar a façanha dc entrar numadaquellas cascas de noz.

A nossa estrada de ferro fica adois kilometros da barranca e unisenhor, ao nosso lado, lamenta aausência desse estirâo de trilhos,pois Isso importa em transportesescassos e dlfficels, de modo quo amadeira exportada por Uruguaya-na,, fica cais cara cerca de 1S0$por vagáo.

Na lancha, o machinista 6 argen-tino e o timoneiro gau'cho. Alter-cam, nos seus respectivos Idiomas.Na fronteira, vive-se em salutartranqüilidade. Reina a mais com-pleta harmonia entre os visinhos.Trocam-se amabllidades e corte-zias, discute-se política e como asidéas são contagiosas, ha maragatasem Libres o "personalitas" em Uru-guayana. Aqui, pelo menos, a pre-tendida animosidade não chega ater uma significação.

A travessia leva 20 mjnutos. maso vaporsinho que partiu ás 10 ho-ras chega na outra margem ás 9horas e mela, milagre do meridia-no. Libres; tera um bello porto; tem.também um apparelhamento adua-nelro que so faz sentir o menos pos-sivel. Notamos, porém, que ' a suagrande obra portuária é inútil, por-que na vasanto das águas os pas-sagelros não se livram do areâo edas pranchas e na cheia, como o ni-vel varia muito, elles têm dc grim-par por escadlnhas quasi a prumo.

São o.s próprios passageiros queredigem a lista de bordo, a reveliado garoto que finge de commissario,por isso, quasi todos figuram com30 annos, solteiros e com a profis-são de capitalista^. Aos primejrospassos, voou uni bando de pequenaspernaltas. Alguém de bom humorobservou que já não gritavam"quero-quero" mas quiero-quiero"...

Tomamos automóveis; oa "chauf-

feurs" que nos servem são antigossoldado- da revolução e ali ganhamhonestamente a vida, o mais proxi-mo possivel da terra pátria. PipocaMario e Geminiano já falam muitobem o hespanhol, djzem estar sa-tisleltos e, como já têm o callo da

profissão, cobram-nos dois pesos amais sobre a tabeliã.

Ha muitos brasileiros trabalhan-do em Libres. Rodamos pelas prin-cipaes ruas, que são bastante mo-destas. Crianças que se dirigem áescola chegam de pontos afastadoscavalgando pllecas; usam "casquet-

tc" e trazem a cartilha debaixo dobraço. Fortes, escuros, silenciosos,denúnc;am avós Indígenas. Libresnão tem calçamento, nem agua en-

canada, nem esgotos, tal como

Uruguayana- Informam-nos tambem

Que em toda a fronteira as nossascidades, apesar dc tudo, são mais

confortáveis e ricas que as argentl-nas; isso explica o numero de ar-

gentlnos ricos e pobres que comnos-c0 vivem. Perguntámos sobre con-

trabando. Existe de facto; entre-tanto, menos do que se imagina,pois nm accordo tácito entre asduas alfândegas, consente uma per-muta de gêneros em que levamosdesvantagem, mas que se realiza-ria do qualquer maneira, pela ne-cessidade absoluta. Aquella cidadeargentina vive do cambio; ê uma

I espécie de mercado onde ns ganchosfazom compras, pois tudo ali ê in-flnitamente mais barato para cli-ontes diários o Infinitamente maiscaro para quem ali aporta pela pri-meira vez. Para a vida destas duasconectividades, a tabeliã cambialtem uma importância desconhecidado grande publico paulista. Todajgen t» ¦ entende_. do. ._.oambl«í.„(!w,f Uiícotrazer" algarismos'hó~i)óísõ. Nas cá-sas de comüierclo, os preços sãodados nas duas moedas: "Dos pesoso siete mil"...

Foi a .-linda posse

O HESPANHOL NA FIWl.NTEinA

Uruguyana exporta madeiras emate do alto Paraná assim comofumo eiii rolo, mas recebe de Li-bres tudo que come, mesmo aquilloque, com relatjva facilidade, podo-ria obter da excellencia de suaaterras. AU compra mantolga, quei-jo, verdura, fruta, feijão, btitata,gallinhas, ovos, tudo. Em '-. Uru-guayana, nas mesas ricas, come-sebanana de Santos — comprada emLibres.

A infiltração da lingua hespa-nhola em nossa fronteira é muitoescassa, quasi nulla e só se tornaperceptível na intimidado dos la-res, por uin "ti'6" que corresponde

O «na *- pasâa'na Balil|, cm rciação á sua política iiartldn

ri-i ofXòrcee "aspectos

lutorcámntes. Eilsteni no Estndo tres gru-

ps desavindos, os quaes não recusa,.., entretanto, o seu »íato*

condiciona, no presidente d«j Republica. Mas o que «teu momo

ao dissMio não foi a defes,,.; q««e cada um delles disputasse, dos

interesses daquella unidade itederatlva.1 [ao poder, que um dos tre/. grupos

conserva lia quatro annos.Desse modo, não podia existirno espirito do povo

' bnliiano,o cntliuslusmo que a escolhi»costuma despertar nessas oc-cnsUTcs.

Qualquer «los " grupos em

choque que chegasse ao po-der, seria depois accusado«los mesmos crimes que seattrlbuem ao cnlmonismo.y

Não nos Interessa, poréuj,. esse .ponto, mas/ iiiilcainente.r^oar-rjué-ise

*-rêlá«-áoíw:-çOn-c*ftr -Es- ¦,<

tado'. Eniquanto a facção«los irmãos Mungnbeirn. ai-Uádá agora ao sr. GeraldoRocha, nega apoio no calmo-nismo o suliscrve, no mesmotempo, o governo central,este vne dando mão forlc ao

partido que está no poder.Do qualquer fôrma, Isso si-giilfica que o sr. . Washln-gton Luis não aprova a nt-tiludc do seu ministro doFaXterlor. ..

Mus os motivos dessa lutaplatônica, não cessaram como encerramento do cyclo go-vernn mental do sr. GóesCalmon. Estendem-se ao pe-

- riodo que hoje se lnloln coma posse do sr. Vital Soaresna governança da Bahia.Dahi a ordem de regressoque o Irmão ministro expe-dlu an ninno «leputado. e or-

25 •'¦••'¦•¦'•• ¦¦¦ .i ¦¦¦¦ "*

O sr. Octavio Mangaboira, queordenou o regresso do manoJoão paru não assistir ii pos-

se do sr. Vital Soares

71-í-

tao

'•m^ckí*.'^ '..•:¦?•:••: '' ¦;';fmQx ¦$&''-'* \L

#**" '-Mm

'*£¦ ¦,9l."'2 í&ífe- í

-»"l'"jW I IMII-M —*m—**.^-W-mr

lllll rtll llji*ili\/ in|iui«iivi« -k-

dom que se tornou extensiva ao grupo todo. Nenhum represen-(ante da facção Maiigabclrn assistirá o festlm da Investidurn «losuecessor do'sr. Góes Calmou. O nr. João Manga beira «»hegahoje no Rio. fugido do barulho das festas que tanto bem fazemno genlo alegre, «lo sr. Mello A'ianua. . . E como o presidente dnRepública 6 adepto da política dns govci-nnilores. tão (lo agradodo herdelrt presumptivo. não podemos snlier qual n Impressãode si ex. em face da discórdia partidária nn bôa terra...

"52/

Uois flagrantes apanhados hontem pe„, object.va «VA ESQUERDA", vendo-se nitidamente asuni., «.nt fcndns ameaçadoras

^^oCTP**-^j==opoc=*as:3onoc.i.^.^

uanto vae custando aos cofres esta-dviaes o invento do sr. Jnlio Prestes

Miguel Costa

ao "tchê" argentino ou pelos "to-davia", "em seguida" e "o homemaquelle", resuscltados do nosso idio-ma pela vizinhança da lingua emque são correntes. Quasi todo gau-cho fala o castelhano, como orna-mento intellectual, mas conversandoou escrevendo mantém a Integrida-de da lingua nacional. Do outro la-do, o aspecto niuda: ninguém falaportuguez porque essa lingua é re-putada diffjcllltma, mas iniuimerosdos nossos vocábulos ali parecemcircular livremente, como a nossamoeda.

O automóvel pára. Estamos dean-te do Hotel 3 d» Jullio. fundado porum exilado e hoje propriedade deoutro, o capitão Solon Lopes de Oli-veira. E' uma velha c.-iea de portalarga o janellas amplas. Entra-sepor um corredor ábobadado para ojardim interno. E' uma recordaçãodos velhos "pátios" da Andaluzia.Deado Bagé que vimos oncontraniloestíea recan-tados jardins de leiturae meditação. Áe janellas internassão enredadas de trepadeiras e ospoiaes são baixos c- largos, "pro-

fonds come des tombeaux", na ex-pref-são baudelairiann. Os canteirosestão floridos e a agua da ci«*ternaaveluda o ar quente.

(Continua na 2* pagina)

Toda i as nUen«-*ões politicas doliai/., devem estar mudas na cere-monia (Iíi posse do sr. Vital Soa-res.. uo governo da Bahia.

Nenhum outro acontecimento demaior slanlficação, qnnlquei' ques«\in o poulo de vista por que o en-curemos, tcr«i o registro ruidoso

! do que agita no dia dc hoje a ter-i rn li.-iliiiiiiu. Os niurcchacs da po-

litica, desde o vice-presidente daRepublica, perturbam ha vinte equiitro lioiiis u pacata cidade de

i .São Salvador, iiítrnindb sobre nssuas figuras pittorescas o olhar deadmiração e desprezo dos seus ha-bitnnlcs.

E tudo is.-n culminará no festlmuni tanto nphrodisiaco 'íue se vneseguir á transmissão «lo poder. An-gustiado pelas necessidades e ven-do «jue o phenonieno «Ia carestiatendo a nggiavar-sc. eni meio daindillcrcnçii dos poderes públicos,o povo da Bnhla ha tíe assistir,deglutindo u saliva du fama, o cs-,pcctnculò dns lestas, dos banque-les, das finas iguarias, tndo porconta do Thesonro.

E ha de revoltar-se hitlnmmen-te, sem duvida, sabendo que <i mo-tivo daquelle desperdício todo ótrivial, porque não significa o ad-vento para a Bahia de uma pha-sc menos tormentosa.

Não sendo um tliauniuturgo. etendo saldo da mcsnín camarilha,ninguém pode jurar pelo sr. VitalSoares.

Mns o festlm dc hoje é a copia

pNCSn^BÍ .2itÈS&^ j»|BBnHMBj^ra^WHg^

O sr. Vitnl Soares, que hoje tomoupo-sse poni|Kisiíiiicnte do governo

bahiano

nmplndn do que o sr. Júlio PrestesInventou em S. Paulo e foi adopU»-do, em seguida, no Rio Grande doSul. As caravanas continuarão con-

(Continua na 3" pagina)

Ainda não cessou o rumor das la-men lações, o éco do tremendo de-sastre do Monte Serrat, em San-tos.

Bem recente ainda na memóriado povo brasileiro está o fragormedonho da catastrophe que cel-fou num instante brutal, tantasvidas humanas

E, eniquanto so ergue o coro dasangustias lncontldos pela sorte detantos entes dcsappai-ccldos numminuto só, toda gente conilemna acriminosa desidia das autoridades,veihcrando a indifferença dos ad-mlnistrndores do municipio paulis-ta, ft quem se pódc, com razão, at-trlbuir a" responsabilidade na perdade tantas vidas e' na verificaçãodc tão avultados damnos materiaes,quaes os decorrentes da quédn de

parte do Monte Serrat, desastreprevisto e apontado, dc varias ma-nel ras.

Mas, lá diz uni juizo muito ver-dadeiro: — O brasileiro sô fechaa porlo. depois de roubado.

Foi Isso o que sc deu em Santos.Depois da medonha catastrophe do

porlo paulista, ns autoridades mui-tlplicaram-se cm cuidados acerendo morro fatidico.

E. embora se tivesse podido evi-tar de certo modo os tremendoseffeitos do sinistro, «liniinuido aomenos, ns suas conscçucnclas fa-taes, allenuaiido as suas irrepara-veis proporç<"ies. nada se fez-

Ta nada mais nos ponde restar,que necorrer em soecorros dos so-breviventes e evitar que a repetiçãodo desastre viesse a produzir no-vns victimas.E- MELHOR PREVENIR. QUE

CURARE, tocados ainda dos sciitimen-

tos de piedade e angustia ante astremendas dimensões do sinistro,não foi sem um estremecimentode pavor que os habitantes do Riotiveram a revelação de que váriospontos da cidade se acham sob aameaça dc um perigo constante, pde nma desgrnçn igunl & que co-briu dc dòr e de desespero a popu-lação santista-

Vários dos nossos morros podemsoffrer a qualquer instante os mes-mos choques, que fizeram a desng-gregnção «la matéria «**omponentcdo Monte Serrat e que. como este,tambem podem soltar snas abas,nirm rcsvalamcnto súbito, conse-quencin do mesmo plicnonicno quedeu origem á tragédia de Santos-

Pois, sc assim é, porque não se

proceder a um exume cuidadoso edetido nas faldas, encostas e assen-lamentos das nossas montanhas?

Uma vez feito estea veriflcar-se-iam, <x>m exactidão, as possibill-dade do desastre e seriam tomadasos precauções cabíveis no caso. Ou,se constatada a imprudência dasiipposlção, que oliás tem funda-mento na opinião de technicos, es-peclalistas e competentes na mate-ria, dormiríamos tranquillos.

Tal, porém, não se fez. E, assimsendo, permanece no espirito pn-blico, mormente em pessoas maisImpressionáveis, a duvida terrível.UMA DENUNCIA À-

1"A ESQUERDA"Em tal' estado de coisas, chegou-

nos hontem uma denuncia de certovulto.

Um leitor da "A ESQUERDA",que por motivos particulares vaeconstantemente ao morro do l^lnto,pela parte da rua Santo Christo,subindo á rua Sara, trouxe-nos ainformação de qne certos trechosda trndlccioiial coluna estão se des-aggregando, fazendo cair barreirase mostrando fundos sulcos no6Ólo.

A NOSSA REPORTAGEM EMACÇÃO

De posse da grave revelação, nãotivemos duvida em comparecer aopróprio local, buscando apurar nverdade, para trazcl-tis no conhe-cimento do publico e dos respon-snveis pela situatjão-

O característico do Morro do Plnlo,elcvando-se muitos metros ao ladodn.s Ühhas da Central do Brasil, es-tendendo-se até quasi o mar, er-gue no scenarlo novo do Rio umverdadeiro trecho de tradição,

Descendo de mn bonde ua ruade Santo Christo, a nossa repor-tngem galgou a esticada enorme darua Sara, até o ponto em que esta,terminando, cedo logar a outro zig-zag caprichoso, a rua Carlos Go-mes, que é um traço vivo de mo-«lernismo, em meio a vclhnria dc-cadente e ruinosu dn colllna. Bastasaber-se que esla rua tem luz ele-ctrica.

\ ACCÃO VIOLENTA DASÁGUAS

destas, que a nossa objectiva. sur-prchendeu a primeira prova da ve-rucidade da denuncia por nós rc-cebida.

A acção tnsldiosa do tempo, des-fez a rocha primitiva, que amolic-eeu e as águas das ultimas chu-vas, cavando um fundo sulco deixa-ram um verdadeiro abysmo entroas duas casas, que ficaram, na suaInsegurança, beirando uma enormeexeavação-A IGREJA DO MONTE SERRAT

Tal como o morro caido em San-tos, o do Pinto, tem a sua igrejado Monto Serrat, onde se veneraa santa milagrosa e querida senho-ra da gente simples e bôa.

Collocada no ponto mais alto«lo mono, assenta numa base darocha, que não offerece. por em-

quanto pelo menos, grande pe*rigo- a

(Continua na 2" pagina)saosaoi ""*"

le Pará i ki

E, nessa juncçno, num breve pia—teou, desce, outra viclln: é a tra-vessn Capitão Sennn.

Pois foi nesse ponto, num estreitocorretlor entre duns linbitaç«">cs mo-

leninãiÉl0 LEGENDÁRIO pescador JosinoCardoso não desistiu de tentar

a temerosa travessiaBELE-M, 29. (A. P ) — O pes-

cador Josino Cardoso escreveuuma carta ao "Imparcial'.', diri-

gida a "Meu Conselheiro" em que,a propósito de alguns boatos ulti-mamente propalados a seu respei-to explica que absolutamente nãofoi convidado a fazer unia viagema Buenos Aires por quem quer queseja e que apenas conversando comum amigo argentino ao qual com-municava o seu projecto «le ir aBuenos Aires em sua canoa, estoconsiderou uma imprudência essaviagem, já que existem vapores

que o conduziriam á capital aigcu-tina sem riscos.

Josino acerescenta: "Assim re-solvi fazer a viagem conformo oconselho dc meu amigo. Adcantoainda que já o convidei pata pa-drinho de casamento dc minha fi-lha. Não sou um demente c nãofaço papel de criança. A resohuãode ir até Buenos Alies é somenteminha e só não a levarei n effei-to se Deus não o determinar."

\

tm

^iU^l.^i^b^srAaSM»Zti^aAmr4ifl«»a^^^-' A A

Page 2: Intervenção federal no Ceará? - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00230.pdf · Ao oue conseguimos apurar, colhendo informações no Estado Maior do Exercito,

T

\

IBMWnKBB

A ESQUERDA Quinta-feira, 29 — 3 — 11

ÜC.

w

I:

K:V

t '

1

1

IP

I§mp

¦

A ESQUERDA"Rcdnccflo t: «ilinliilKtrneflo:

viiior, 187 - ISO.Endereço tclcgrnplilço —

«ÜEBUA.TclcplionctitlJIret-eflo — N. 63-10Secretario — BI. C341Kcdnèi-üo — N. 5_)12

¦ Illrector-lhcsourciro eGereuciú — N. 370S -.'.1'ulillcldmlc — N. :i70t>

PARA O UltASII/Anno ' .. ..

On-

ES-

30.fOAOSemestre 20$000

PAltA O ESTRANGEIROAnno .'. .. ....

'.. .. 00J000

Semestre nnyoooNumero nviilsm Cnpltnl, Nicthe-

roy. Interior, 100 rs.

Toda a correspondência com-mcrclnl deve sc? endereçada a Gc-rcncla.

AO COMMERCIOA ESCtVERDA tem como unico

cobrador nesta iirnçn o sr. CarlosBastos, qne possue, nléiu dás cre-dcnclacs desta folha, carteira deIdentidade.

O chefe de publicidade dn A ES-UVERDA, sr. Oswaldo Loureiro, es-tft sempre A ilisiiosii.-fio dos nnnnn-eiantes desta folha, para quaesqueriiformnçtScs. Tel. N. 3700.

E' noaso representante commer-ciai noa Estados da Bahia e Espiri-to Santo o sr. Durval de OliveiraSantos.

av úteis

Port.: Banco do Brasil — Emitt.-.Alberto Soares — Aval.: AugustoSoares & C. — 12.000*000.

Port: Banco AllomUo — Dev.:Abraham, Mondei — Endos.: JacobSchoinakman — 500$000.

Port.: Banco Allemão, mand. —Dev.: Gabriel Tinoco — 12:429$000.

Terceiro CnrlorlotPort.: Antonlni & Rubino — Dov.:

Lourenço Dias & C. D55Í600.Port.: Joao Dino da Silveira —¦

Emitt.: Domingos Moura Pilho —Avais.: Vicente Antonio dos Santose Manoel Maravilha — 2:000$000.

Port.: Banco de Credito Real ãeMina? Geraes — Emitt.: SalomUoCaptzan — Aval.: Abrahão Kaufl-man — End.: Moses Slnger — 300$.

Port.: Banco de Credito Real. deMinas Geraes, mand. — Emitt.: Josêdo3 Santos Guimarães — Aval.: Ga-briel Tinoco — l:000.$OOO.

Port.: Banco do Brasil, mand. —Dev.: Waldemar Batalha — 608?000.

Port.: Cia. Santa Lucla — Emitt.:Jayme Francisco Canejo — 630$000.

Port.: Espolio de José DominguesMabMado — Emitt.: José AugustoDominuges — 23-.000$000.SUMMAUIOS E3 JULGAMENTOS

Primeiro VaraiJoaquim Ferreira da Costa, "Venan

cio Gomes, Josê Victorino Martins eJosê Oliveira.

Sesníiiiin Varal' Manoel Tavares o Josê dos San-

tos.Julgamentos — Alexandre Men-

des do Oliveira, Jofio do Paula Tor-res, Josê Gonçalves Dias e JoaquimPereira Rios.

Uninl:i Vara:Josê Alvim, Dlogenos Josê Porei-

ra Santos, Eloy Borges Leal, OscarAugusto Machado, Honestadlo F.Paula o "Waldemar Lasnor.

Sétima VaralGilberto Andrade Silva, Manool

Jorgo Lydio e Durval Palleta de Car-valho.

HORÁRIO DE PARTIDAS ECHEGADAS DO RAMAL

DE S. PAULO

ílniiliU — 8.00 — 0,30 — 7.30Tarde — 10,00 — 20,00 — 21,00

— __!__: ,00.Chciiailii.ilManha — 7,00 — 8,00 —- 0,00 —

10,00.Tardo — 13;i0 — 20,40 — 21,00.IlOltAIlIO DE PARTIDAS) li!

Oli ÉG A DAS DO II AMAI, DK MINASjllnnliíl — B.00 — 0,00.Tarde — 10,10 — 18,30 — 10,80.CheprntfiisiMauhn — 0.40 — 8,30 — .IfitS.

lí-"-aiHÍ5t-".

ir

BARCAS PARA AS ILHASPara a Ilha dc Paquetá

Partidas do Rio) dias ntels, fe-Titulou o santificados: 7,5 — 10,00

13,30 — 111,30 — 10,36 ~ <ao»xabbiiddS linvcr/i nmn partldn fis0,80 horas.

Partida da llhn! 6,45 ~ 8,30 —11,30 — 15,00 — 18,00 — 21,00.

Aos domingos — partida do Riot7,B — »,30 — 12,00 — 14,00 — 17.30

20,20.Partida du Ilha: 7,00 — 0.15 —•

jtí^-^^-'!A4j3*rS__»' iojrit* -<• iw.00.-HORÁRIOS DE PARfIDAS DOS

TRENS DA LEOPOLDINA RA-IJYWAYDe Nictheroy expresso pnra Cnm-

pos, Miraccmn, Itapomirlin, Porciun-cuia e ramaes correspondentes, S»6,30 diariamente; para Friburgo,CantaRnllo, Macacú' e Portella, ex-presso diário, ús 7,00; paru Prlbnr-go ha um trem dc passeio, nos sab-bndos partindo dc Nictheroy As 7,45.

O noctnrno para Campos, Itape-mirim e Victoria parto fls 21,00, AsSCgundus, quartas e sextas-feiras,Indo o de quarta-feira somente ateCampos.

O TEMPOBOLETIM DA DIRECTORIA DE'

METEOROLOGIAPreVixOes ntl? fls 18 horas dc bojei

Districto Federal c Nictheroy:Tempo: om geral instável.Tompoíatura — Estável.Ventos — Variáveis, frescos por

vezes.Estado do Rio

Tempo: om gorai instável.Estado do Sul:

Tempo: em gorai perturbado, oainda sujeito a chuvas esparsas.

Temperatura — Estável.Ventos — Variáveis, freBcos por

vezes.NOTA — Não recebemos as infor-

mações meteorológicas expedidas en-tro 9,30 e 10 horas, de algumas doRio Grande e de 14 horas dos Esta-dos do Sul.TÍTULOS PROTESTADOS»

Primeiro Carlorlo'1 "Port.: Manoel Ito — Emitt.: Ca-

mlllo Valentino Logoure — Aval.:Sebastião Faria — 2:000$000.

POrt.: Samuel Schechter — Emitt.:José Bornardo — Aval.: FrancelinoConstantino Santos — (Saldo) 750?.

Port.: Justo Mondes & C. — Emit.Paulino Dias — Aval.: Joanna Rodrigues Dias — 100?000.

Port.: Banco Sul-Americano, mand.— Dev.: Elias Geleira — 4605900.

Port.: S. A. "A Mutuante" —Emitt.: Mario Regazoll do Flgueire-do — Aval.: Idalo Mazzol — Aval.:Maria Phylomena de Barros Delga-do Moreira — 600$000.

Port.: Banco N. Ultramarino, man..— Dev.: Gabrielle Pecastanig — Réis150$000.

Port: Banco N.. Ultramarino, man-datario — Dev.: Marino Monteiro deBarros — 50Í00Ò.

Port.: Banco N. Ultramarino,mand. — Emitt.: Leonldlo TeiexiraMachado — 1:200?00Ò.

Secando Cartório:Port.: Cruz, Irmão & C. — Dev.i

Gabriel Tinoco — 6:100$000.Port.: A. Costa & C. —- Dev.: Al-

berto Torres Quintanílha — 60J000.Port.: Leopoldo Strass — Dev.:

Carlos de Sá. Noves da Rocha — Réis3:200?, pelo Baldo de 4:000?000.

Port.: Dain & Roitberg — Emitt.:Lydio de Souza — Aval.: Lulzaz Bra-ga Pinto — 790S000;

Port: Azevedo, Filhos & C. —Dev.: A. Ribeiro Leite — -1S4?040.

Port.: Bertbollna Fortnnata doAmor Divino — Emitt: Manoel daSilva Christo — Aval.: José Roy deiBoi — l:O00?O0O.

Port: Luiz Ferman & A. Cher-man *— Emitt.: Salomão Furman —-Aval.: Rubin & Moysés — 5005000.

Port: Banco Germânico, mand. —¦Dev.: Mocdsl, Ribeiro & C. — Aval.:Jeronymo do Mesquita Cabral —9:750?000.

Port.: Banco Germânico, mand. —• Emitt: H.. .Vpuga — 200?000%

Ofl esquerda.AINDAO CONTRASTE

Telegrammae de S- Paulo afílr-mam que "Miguel Costa o João Al-berto, bem como outros revoluclo-narios, que so acham em Pasos deLos Libres, entregam-se» ali ao tra-balho de lavoura, Industria e oom-moroiõ".

E' edificante o contraste cadavez mais ostensivo entro os herôesdas columnas libertadoras, queamargam no exílio a vida rude,nostálgica, soffredora de idealistasinvencíveis, e os beneficiários daIndustria legalista-

O poder tudo fez para perseü-uire desmoralizar Os legionarios dePrestes, de Isidoro, de MiguelCosta, de Juarez. E na.üa oonse-guiu alegar, siquer, contra ò des-Interesso e a probidade dos gran-des inimigos da olygarchla, do ab-solutismo, do peculato.

Entretanto, g, a própria justiçamilitar que leva ao banco dos réosas figuras máximas da "Ordem".

No Tribunal de Contas, a esper-tem dst' "divida íluctuante" pro-voca. «estos limpos dps.sra. Tavarusde Lyra e Alfredo Valladao.

Mas, da barra do tribunal 8eolasse, os criminosos enchem o ban-dulho dessa mesma comllança re-voltanto!

A JUSTIÇAE O GOVERNO

Como se sabo, o governo des-tina ao joven analphabeto de en-xundias robolantes, sr. HenriquePaulo de Frontin, um cartório gos-toso na justiça desta capital- Es-queceu, entretanto, o sr. Washln-gton de quo a classificação doscandidatos depende da comnilssãodisciplinar. Segundo até adeantouo juiz Edgard Costa — o maisenérgico e intransigente dos mem-bros da referida commissão — es-taria disposto a cumprir a lei.

Poder-se-la attrlbulr ao decididopresidente do Tribunal do Jury in-tençjões iinferiores nessa resistênciaao governo, por ser elle irmão dosr. Oscar Costa, diroctor do "Jor-nal do Commercio". Mas, tal mi-seria, só encontraria guarida emquem desconhecesse a fibra do juizda 6* Vara Criminal.

0 4o ANNIVERSARIO DO PASSA-MENTO DE NILO PEÇANHA

As homenagens que vão ser pre-stadas, em Nictheroy, á memória

do grande morto pelos fluml-nenses

Passa depois de amanhã o 4oanniversario da morte do senadorNilo Poçanha, figura qu« tanto sedestacou na política nacional.

E para commomorar o passa-mento do grande morto, seus ami-gos, admiradores e correligionáriosno Estado do Rio, constituíramunia commissão para tratar doprògramma com que serã. home-nageada a memória do estadistafluminense.

Assim sendo, a referida commis-são reunida, na noite de hontem,em Nictheroy , elaborou o seguinteprògramma:

jo — Fazer depositar uma co-roa no monumento do pranteadoestadista, A Praça Nilo Peçanha,om Nictheroy;

2o — Realizar, âs 20 horas des-se dia, uma sessão cívica no Thea-tro Municipal de Nictheroy, paraesse fim cedido e preparado porordem do prefeito Ribeiro de Al-meida;

3» — Convidar para oradores nasessão os drs. Muniz Sodré, SallesFilho o Evaristo do Moraes, osqúaes aceitaram a honrosa incum-bencla;

4o — Convidar para a sossão ci-viça as altas autoridades do Esta-do;

5o — Pedir ao commandante daForça Policial a secção da bandado musica do Regimento do Esta-do do Rio;

li" — Por bondes especiaes noLargo do Barreto e em São Gon-calo, respectivamente ás 19 1|2 e19 horas, para transporte dos ami-gos e pessoas que queiram assistiras homenagens ao grando brasilei-ro.

Nessa data, pela exma. viuvaNilo Peçanha, será mandada re-sar uma missa na Igreja do Sa-grado Coração de Jesus, nesta ci-

,dade- .

A facção mais activa da opposição fluminensemais activa e mais fiel aos principios liberaesnão compareceu ao ultimo pleito em que a po-

liticalha mascavinha revelou toda a força de suahypocrisia. Outros candidatos, porém, mesmosem o amparo do Ingá, aventuraram-se á corridade sacco de domingo passado. Esses, os chama-dos "independentes", tiveram a ingenuidade desuppôr a corja governista em bôa disposição parasimular b respeito á vontade das urnas, permit-tindo a entrada de dois ou tres elementos sempartido, como representantes das minorias...,Truc velho, exploradissimo nas pseudo-democra-cias, mas ainda assim intelligente. Dessa intelli-geneia velhaca, dom dos malabaristas que dis-farcam a prepotência e o absolutismo em formu-Ias sonoras e attitudes de forte colorido... Ora,velhacos da peor espécie, os roedores da PraiaGrande distinguir-se-ão pelo faro á cata do quei-jo, pela astucia com que passeiam o papo brancodos colletes de "nouveaux-riches" nas avenidasensolaradas, onde bichanos indifferentes dor-mem a sesta. Nunca, entretanto, por uma diispade talento. Dahi a grosseria de suas fraudes, ins-piradas pela ganância de abocanhar todas as po-siçÕes. Não andaram bem os antigos soldados doniíismo, deixando de prestigiar á bambochatacom a sua presença? Se andaram!

Não tem geito o infeliz Estado emquantonão forem corridos a pedras os malandros queaproveitaram a covarde vingança do bernardis-mo para ali se aboletarem. Depois da invasãoodiosa, o território oecupado pelas armas, o ber-ço dos propagandistas republicanos profanadopelo tacão da soidadesca obediente ao interven-tor, a perversidade do sr. Arthur Bernardes re-finou-se á procura de um mal que lhe desconges-tionasse as viceras, satisfazendo-o na revanchecontra a terra de seu grande adversário. Para res-ponder á vaia dos cariocas, encontraria mais tar-de um Mendes Tavares. Para empestar a Polo-nia brasileira, já conspurcada e vencida, recor-Teu a bactérias de virus nauseabundo, certo deque a bubônica, o typho, a lepra larvada se des-moralizariam ante a sodrésite e as suas conse-quencias f ataes.

E ahi temos a calamidade... Quem dirige agloriosa unidade, quem enfeixa na mão todo opoder da região que foi outr'ora um modeloapontado? O fuliginoso Né Duarte.'.-'. O moleco-te dos recados do sr. Carlos Sampaio, camon-dongo da Exposição do Centario, criado nas rui-nas do Morro do Castello, cevado mais tarde napepineirá da ".Revista da Supremo Tribunal-'...-Quem representa na politica federal o Estado doRio de Janeiro, &• ír^òvincia leader no Império,até 1922 uma das,,ÍÔrças que decidiam dos desti-nos do paiz? Quem? Um Miranda Rosa! Miran-da, que é (não seyoffenda o Pingo authentico...)um Pingo alaranjàdo.

Para gente de tal ordem, administração, po-litica, systema representativo é tudo uma farrabraba. Não agem com mais acerto os que resol-veram esperara

A vida dos revolucionários brasileirosno exílio glorioso

us aromas de Hia

¦BWMPMBIM—

0 MOREIRINH-A NÃO QUER PER-SEGUIR 0 BANDO SINISTRO DE

LAMPEÃOFORTLEZA, 29 (A- B-) — No-

ticias procedentes de Jardim asse-veram que Lampeão, atravessou a'fronteira do Ceará passando porMacapã.

Essa informação foi enviada peloagricultor José Alvos do Moraos,que, declara que o grupo sinistroera composto dc quatorze homensmaltrapilhos, bujos, sem munlçOes,sem alimentação, vivendo quasi ex-clusivamente de frutas silvetrcs-

A Imprensa declara .que caso ogovernador Moreira da Rocha qui-zefise varrer em um instante os can-gaceiros do território cearense, es-tos pouca resistência lhe oferece-riam, mas devido íl forte protecçãode que gosa o grupo de Lampeãopor parte de numerosos correligio-narios seus ha poucas esperançasde que isso venha a sueceder-

A população confia cm quo como advento do sr-Maltos Peixoto parao governo serã. exercida uma acçãoenérgica o efficaz contra os bandidosque infestam o interior do Estado.

¦«» wC-MHW» ?"""¦"¦' "

Nullo foi hoje o movimento de va-pores em nosso porto. Registramos oseguinte até é. horn de encerrarmosnossos trabalhos:

ENTRADAS"Rodrigues Alves", de portos do

Norte; "Itnpacy", de portos do Sul.ESPERADOS

"Ávila", do Londres o escalas.

Vae ser inaugurada, na Praia doRussel, a herma do poeta

Alberto de OliveiraJá estando designado de accordo

com o Prefeito do Districto Federalo local na Praia do Russel onde serãerigida a herma com o busto do poe-ta Alberto de Oliveira, da AcademiaBrasileira, a commissão promotoradaquella homenagem, presidida pelodr. Rldrlgo Octavio, fixou o dia 28de Abril próximo para a inaugura-ção do busto.

Naquela data commemora-so pre-clsamento o 50". annlvers.-imlo daestría do sr. Alberto de Oliveira emnossa litteratur-a, pois data de 187So appareclmento do sou primeiro li-vro do versos "Canções românticas".Será. assim commemorado naquellaoceasião o jubileu ltterai-io do illus-tre poeta.

As conferências extraordináriasna Escola Naval de Guerra

ministro da Marinha appro-vou o plano do conferências ex-traordinarias a serem realizadaseste anno ua Escola Naval deGuerra, por proposta do respecti-vo director, sr. Vice-Almirante A.C. tle Souza e Silva.

Entre essas conferências figu-rum an seguintes, que serão reall-zadas, respectivamente, nos dias 3o 17 tle Abril o S de Maio, proxl-mos:

— Politica Naval Sul-Ameri-cana no passado e no presente.Acção da Marinha na Independeu-cia das Nações Sul-Americanas.Sua influencia no desfecho dasguerras continentaes Sul-Ameri-canas. Razões da existência dasMarinhas Sul-Americanas. Seusobjectivos actuaes, pelo sr. dr.Max Fleiuss.

II — A Marinha no Império ena Republica. Politica Naval Na-cional. Resumo Histórico, com-mentarios, pelo Professor Condede Affonso Celso.

III — Evolução do Direito In-ternacional. Modernos aspectos.União Pan-Amoricana. Haya. Ge-nebra, pelo Professor Rodrigo Oc-tavio.

O sr. Capitão de Corveta Galdi-no Pimentel Duarte foi designadopelo sr. ministro da Marinha parafazer conferências sobre Regras doDireito Internacional, appllcadasao commando naval.

O thema dessas conferências éo seguinte:"Necessidade do conhecimentodo Direito Internacional,-no Com-mando Naval. Neutralidade e suasmodalidades. Visita e apprehensão.Contrabando. Commercio de ar-mas e munições. Guerra sub-mari-na, Guerra chimica. Regras e restriecões.

(Continuação da 1* pag;,)Ao official proprietário que nos

recebe declaramos a nossa qualidadedó Jornalistas e perguntamos pologeneral Isidoro Dias Lopes, a quemdeeejamos fazer uma rápida vlalta..Infelizmente não podemos nos avia-tar com o llluatre paitrlclo, pois liadias elle se encontra em Alvear. Fl-eamos ainda um momento a paios-trar no pateo aberto, eob o cousom manchas daquella roglao torrl-da. Depois, salmos. Oa "cha-uffeurs"fumam cigarros brasileiros, puxan-do fumaradas melancólicas.

— Agora, toquem para a, chácarado goneral Miguel Costa.NA OHACAHA SANTA PAUSTIIÍA

Alguns minutos de corrida polocampo 6 estamos deante do umacasa de tijollos, cercada do laran-jeiras, com terrenos pautados deplantações novas. Duas formosascrianças brincam na terra eolta. E'H., chácara do goneral Miguel Costa.Os automóveis param deante da por-telra e os dois meninos correm paraabrll-a aos visitantes.

A historia dessa chácara ê uma pa-glna viva do Samuel Smiles. Repre-Benta o esforço e a Intelligencia doum grupo de offleiaes paulistas queo acaso da luta atirou, som rocur-soe, nos arredores pobres de Pasodo los Libres, meamo á vista do Uru-guayana. Depois de penosos dias emquo os exilados menos noffriam porsi do que pelas hoticlaà que lheschegavam dos laros longínquos, ogeneral Miguel Costa recorreu aamigos da cidado fronteiriça eadquiriu aquolla porção de terra que,por signal, em nada so parecia,então, com o quo la ostA.

Em redor dello se agruparam ai-guns emigrados o, dopois da. luta comos homens, começou a luta com aterra. Quando lho perguntamoscomo pasmaram os primeiros dias,olles sorriam e mudaram de afnum-pto ,mas pela sua vida de agoraquo as plantações vicejam o as vao-cas dão leite abundanto so pôdeavaliar a tristeza do inicio. Essesoito officiaes despendem comsigo,por mez, uma eomma equivalentea 350Í000, isto é, pouco mala de-IdÇOOO por pessoa, numa torra ondoa subsistência é multo mais carado que no Brasll.

A VI1JA D15 MIGUEL COSTA BSEUS COMPANHKinoS

Aquolla casa que ali esta, quasifaceira, entre arvores, eom cisterna,gallinheh-o de arame e os prlmolroeprenuncios do conforto, começou porser um tecto sobro quatro estacas.Depois, para esperar os rigores doinvoi-no, os habitantes fizeram tljo-los crus e ergueram quatro paredes.Mas uma noite veiu o temporal e-as torrentes "dissolveram" a casa.Oa tijolos precisavam, pois, ser co-sidos o, deanto dossa necessidado,improvlsoü-ao a olaria o dentro doSo.uc<)9.,dia9.. o.', -f-SJtíSft. ,ílW-.eBí>.u. .a!?.-,,gremente. E a lonha? Tudo quantopromettla um pouco do calor foiatirado á fornalha, dos escremen-tos seecos do gado á verredurâ doterreiro.

Aquelles homens de ferro se ro-vosam no trabalho e emquanto unsseguram na rablça do arado o la-.vram.a terra, outros eo entregamaos misteres da casa, mas tudo Issoê feito do bom humor, quasi semprea commentar as raras noticias quelhes vão do Brasll. Cada estaçãoquo chega, traz a sua colheita: 6feijão, é milho, é abóbora... Aosvisitantes foi dado provar a pri-moira mandioca deste anno, quo seabria e esfarinbava sobre uni pratodo folha.

O capitão Thales do Prado acordaás tros e mela e com o sargentoDyonisio vae para o estabulo tiraro leito das vaccas. A's cinco horasIovanta-so o capitão Procopio, d;lcomida e agua ás gallinhas, traz aptlèca, atrela-a na carreta o emseguida, vae levar o lolte ú. cidade.Esto official está paralytlco daperna direita, em conseqüência doum ferimento que não teve cura-tivo.

Mas eil-os quo chegam para o ai-moço. O coronel Jpâo Alberto, quefoi na grande marcha, o braço direi-to do general Luiz Carlos Prestes,recebe-nos ã porta, sorridente. Tinhachegado ha poucos dias, por Isso ain-da apresentava um chapéo multo"cltadlno" o umas botas polidas. Na-quelle dia, pelo menos, era o elegan-te da casa. Os Beus companholrosvestem-se á gaúcha e o seu trajo detrnbalho 6 o do ultimo dos peões. Alivem o capitão Thales que nem sus-peita de quo tem visitas; estoveplantando aveia para as vaccas eestá irreconhecível. Apertamos a suamão; 6 a mão de um calceteiro. Obdois meninos, que são seus filhos evieram para Libres por debilitados,saltam-lho ao collo. Ha dois diassua mãe regressou a S. Paulo, ondeganha a existência como dactylogra-pha em um escriptorio. O sargentoDyonislo estevo colhendo laranjas evolta com uma cesta cheia; no diaseguinto serão vendidas aos "bell-

choros" da cidade. Mas ols que na es-trada surge a carreta do capitãoProcopio. Ello vem á bolt-a tendo es-tendida para a frente a perna muti-lada; atrás, ha uma barrica que ser-ve de "carrossorle"; levou leite paraa cidade e traz gêneros e sementes.As crianças querem vêr a novidadedo dia, mas pouca coisa encontram:um Ullo de biscoitos de carregaçãoe um pacote do mudas ainda cheiasde terra.

MIGUEL, COSTA '

VC-se por ultimo o general MiguelCosta. Alto, magro, grisalho masrijo como um cerne. Veste-se comabsoluta sobriedade, pouco melhorque seus companheiros, mas conser-va uma linha accentuadamonte mi-litar, que contrasta com a expansãodos demais exilados. Elle nunca ostãde máo humor. Affavel, acolhedor, dephysionomia serena, mas imhiutavel.Poderia, a qualquer momento, jui-gar-se deanto de dez mil homens emparada: elle continua a sentir-se pe-rennemente no commando dc umafloresta de bayonetas. Em conversanão manifesta esperança nem deso-lação, não se exalta nem se lamenta,

"Ou tudo, ou nada", diz, o volta á.sua serenidade impenetrável.

Elles levam mais a sírio do quese Imagina a sua condição do agri-oultoros. Estudam, fazem experleu-cias de adubou, escolhem os produ-ctos mais romuneradores o discutemferozmente preços com os compra-dores. No estabulo ha oito vaccas,presonto dos seus amigos do Uru-guayana. Acontece, porem, quo osanimaes ou oram da primeira criaou estavam habituados a ser mungl-doa por mulheres. Resultado: estra-nharam o capitão ThaloB quandouma bella manhã, ello se aprosontoucom a vasilha disposto a pedir-lheso lolte. E' elle quem nos descreve ascena:

— O cobre estava curto, havia nãosol quanto tompo que a gonto sô co-mia abóbora... Um dia eu disso quehavia do tirar o leite das vaocascustasse o que custasse. Os bichossó de mo verem abriam a boca nomundo. Mas não tem nada, disse eu,e munido de um páo ontrel no osta-bulo ondo as vaccas sô podiam estarnum magoto. Foi uma tourada, me-ninos, com oito animaes que ataca-vam e se defendiam do todos os mo-dos. Venci a quasi todas. Ainda hnuma quo quando me v6 emmagreco;os uberes vão mlrrando, mlrrando,que nem bola dc elástico quando fu-ra.

A muito custo, os viajantes leva-ram o general Miguel Costa para ai-moçar cm sua companhia num hotelda cidade. Ppr uma coincidêncianiuito commum, eontarani-.se trozoá mosa. Todos so olharam sorrldon-tes o alguém perguntou: "Náo ha es-plonagem cm Libres?" "Ha, respon-deu Miguel Costa, mas nôs temosmuito pouco o que esconder; chega-mos a tolerar, ás vezes, a presençados que nos espionam". A verdadefi que mais tarde contamos os prosen-tes e só encontramos doze. O convivan. 13 tinha sentado aquella mesa.

A' saida Miguel Costn juntou qua-tro preciosíssimas bananas que ha-viam ficado da sobremesa, mettou-asno bolso o levou-as comsigo, N4ose tinha esquecido dos companhel-ros.

VM POUCO DR F.STATIST1CASOnitl? A COLUMNA

PRESTESOs archlvos da revolução se en-

contraiu na Bolívia. Ali estão guar-ciados preciosos documentos. Entre-tanto, a podido dos Jornalistas pre-sentes, Os srs. general Miguel Cos-ta e coronel João Alborto foram bus-car os sous papeis e ali onde todosestávamos reunidos — num banco decarpinteiro sob arvores copadaB —nes foram communicadas informa-çOes ainda inéditas sobro a grandomarcha através do território brasi-loiro, que tovo inicio no dia 29 deabril de 1925.

)28

INSTAURADO, FINALMENTE, 0INQUÉRITO POLICIAL

Declarações da esposa aceusadaInserimos, em nossa edigão de

hontem, as declamaçõc-s do pharma-coutlco Darlo Tlto Araújo, victimade misteriosa intoxicação polo ar-senlco, em sua residência, a rua Ba-rão do Mesquita ii. 914, no Andar-hy. Conforme dissemos, o enfermoso acha em trutamonto na casa dosous paes, no largo da Cancolla n.81,, onde o ouviu, hontem, um repre-sentante da A ESQUERDA.

Hontem inesmo, as autoridades doIC" dist|crto policial, conipollidaspelo noticiário dos jornaes deraminicio ao inquérito quo vinham pro-tellando a mlials do um mez. Foitomado o depolmonto do sr. DarloAraújo, na própria resledncla do on-formo e mais tarde, em cartório, ro-duzjdas a termo as doclarações dod. Dta Araújo e de sua progonlto-ra. A esposa aceusada compareceuá delegacia de Villa Isabel acompn-nliad.a do eus advogado.

Hoje, como complemento do in-quorito, o enfermo vae ser submet-tido a exame medico, por um peritodo Instituto Medico Legal.

Devem eer ouvidas pela policia, ãtarde, outras testemunhas.

D. Dêa JansOn do Araújo, a os-posa do pharmaceutico Darlo Arau-Jo, logo após a saida de seu marido,retirou-se, tambem da casa n. 914,da rua Barão de Mosqultn, jndo re-sidir com seu progenitor, o majordo Exercito João Jansen Leão Pe-reira, á rua Umbcllna, em S. Chrls-tovão.

As chaves da casa, entregues adcommissario Pinto Armando, {orampor elle levadas depois para a de-legada do 10° dlstrleto.

D. Déa, quo so presumia estar fó-ra desta capital, foi hontem ouvi-da na resjdencla de sous paes, po-los representantes dos jornaes.

Mostrou-so evderas surpresa eIndignada com a condueta de seumarido, laxando-a de perversa. Do-olarou quo o sr. Darlo, do bom ma-rido que era nos primeiros annosde matrimônio, tornou-so áspero elrrltadiço, nostes ultimo stempos.Chegou até a. prohibll-a do exercersua profissão do ciurglã dentista,baseando-so paia tal oxjgenela emmotivos bffenslyos á usa honra.

Corta vez, o sr. Darlo molsour-lho uma carta anonyma acoimandoa do Inflei e mula tarde veiu a sa-bor quo essa carta fora arcbllecta-da por elle próprio.

Refere ainda outros pontps desa-bonndores da condueta de sou cs-J)OSO.

. Terminando, declara quo a Intoxl-cação que tamanha celeuma lcvan-tou outra coisa não ha do ser sè-não melo accidente de trabalho.

Sondo o sr. Dario' chlrnlco da S.

processoianna

Istri-Um incidente entre o juizctal e o deputado Flores da

CunhaPORTO ALEGUE, 29. :(A.ll.)

— Tclesjrapham do .Livramento;"Em audiência do procosso ins-tuurado contra Henrique dü Mello,Vianuu, sobrinho do Vice-Presi-";donte da Republica e autor damorte de Firmo Rodrigues, nci-ov-reu um incidente entre o juiz dis-tric.tal e o Deputado Flores daCunha, por motivo do uma per-gunta feita pelo promotor c reite-rada pelo juiz.;

O Doputado Flores da Cunhnprotestou contra o facto de repeti-«ão

' da perEíunta. Ü juiz distric-tal chamou-llie a attengão, oblcm-pérando que assim procedia apoia-do na lei, pelo que não admittiainsinuações.

O advogado do réo ninda tro-cou algumas palavras com o juiz_retiraudo-se do recinto.

A inquirição do aceusado proso-guiu então om bôn ordem."

ALUGA-SEEsplendida sala para escrlplorio

Elevador, limpeza — Rua do iOuvidor n. J.SY, 2.° andar — Tra-ta-se na administrarão deste jornal.

Rm.. 647. d.la.?.,.Cft)nl_,nbo.r^jn,_iTi_j,ls. da^g1..'jYIt.h?,. l<m,dc..tvabiiJ&'ara-.i?.o,uij;n,c.-5senlco, bem podia ter-so Íntoxícadono laboratório dessa empresa, du-rante o serviço.

S. Whitlie

COLHIDO POR UM TREM NAESTAÇÃO JJA PENHA

Um operário com o pé esmagadoe a coxa fracturada

O operário Euuclydes Augustodo Nascimento, de 21 aniios, sol-teiro, brasileiro, morador á. Estra-da do Braz do Pinna, hojo, na. es-ta,ção da Penha foi colhido porum trem, recebendo esmagamentodo pé direito e fracturas da coxae perna esquerdas.

Removido para a estação de Ba-rão de Mauã, foi ahi a victimaapanhada por uma ambulância etransportada para o Hospital do aceitou com doçura a sua situaçãoPrompto Soecorro, em estado gra- so so tráe pe'*. fogo dos olhos quan- ,vissimoa do alguém li-.a fala .es* amnistia; i.

24.000 kllomotras. Nunca pararam,mais de 4S horas no mosmo logar. Onumero de seus homens foi somprede SOO a t-000. Nesso feito militarelles so utilizaram de mais de 100.000cavallos. Para o consumo, abateramcerca de 30.000 rezes. Morreram per-to de 600 soldados o 70 officiaes. En-tro os últimos, trazem do memóriaos seguintes: major Lyra, em Solis;major Francisco Vieira de Barros,Idem; capitão Ilclebrando, em Tho-rezlna; capitão Ludovlio Pinto, emUmburana; capitão Phllogenio Anto-nio Theodoro, em Rio Branco, capi-tão Luiz Carrotoiro, em Pernambuco,este. do desastre oceasionado pela ar-ma que conduzia; capitão ModestoGuimarães, em Zéca Lopes; tenenteVicente Manenti; idem, tenente Leopcldo Ribeiro Junior, em Macugé, otenente Sabino Lopes, em Sanaurim,ofogado numa travessia

Mais de SO n|" da tropa, inclusiveofficiaes, foi ferido nos combatesdentro o.s quaes se destacam os se-guintes, de maior importância:

Panchlta, em Matto Grosso, emque se empenharam 200 homens dacclumna Prestes sob o commando deJoão Alberto contra 150 homens dasforças do coronel Portelos, que foramci-mplementamente destroçados;

Patrimônio União, em Matto Gros-so, 200 homens do coronel Periclescontra 150 de João Alberto, em queos do governo foram destroçados:

Apa, Matto Grosso, 1.200 legalis-tas commandados por Kilnger, con-tra ICO de João Alberto, com resul-tado indeciso;

Apa, idem, 120 revolucionários deSiqueira Campos contra 1.200 ho-mens de Klinger, onde os objectivosrevolucionários foram alcançados;

Rio Pardo, Matto Grosso, 350 ho-mens das policias de S. Paulo e Mi-nas, contra 350 de João Alberto eSiqueira Campos, sondo alcançadosos objectivos revolucionários;

Dois Córregos, em Matto Grosso,400 legalistas de Klinger e policia deMinas contra 350 homens de Cordeirode Faria e Siqueira Campos, sendoalcançados os objectivos dos revolu-cionarios;

Mineiros, em Goyaz, forças deKlinger,e policia mineira em nume-ro de 450, contra 100 homens de SI-queira Campos, onde os objectivosrevolucionários foram alcançados;

Zèca Lopes, em Góyaz, 400 homensde Klinger o policia mineira contratoda a columna Prestes, contandoSOO homens, com todos os objectivosalcançados pelos revolucionários;

Annâpolis, em Goyaz, 130 homensde Klinger e policia mineira contrn180 revolucionai-los de João Alberto,cem victorla completa para os ulti-mes;

São Romão, na Bahia, 550 homensda policia bahlana contra 100 docommando do João Alberto, com vi-ctoria completa para os revoluclonnrlos:

São Francisco, na Bahia, 300 ho-mens da policia bahlana contra 120de Djalma Dutra, sendo alcançadosos objectivos revolucionários;

Benedn-to Leite, no Maranhão, SOOhemens da policia do Plauhy, doExerr.ito e jagunços contra 120 deDjalma Dutra, que alcançou victoriacompleta;

Tlierezina, Plauhy, a divisão dogeneral João Gomos contando 600homens contra, toda a columna, or-çando por 900 revolucionários, comresultado indeciso;

< Continua na 6a pagina)

zendo que a empresa SEm favor disso concluiu ella, di-

ao sabel-o enfermo o de que enfer-mãrn, continuou a pagar-lhe, inte-graes, os vencimentos. •••-.>.

« <i» '

GS RESULTADOS DAS CARAVA-NAS POLÍTICAS

(Conclusão da 1" pagina)sumindo verdadeiras fortunas, co-mo amostras que os propósitosde economlsnr dos governos nãopnK.e.m dc uma BLAGtJE. Nãocren.-::i que os cofres da Bahia es-íejani em melhores condlcçõcs queos dos outros Estados, a ponto depermittirem sem prejuizo do povo,esses regabofes iirlnclpescos.

Vale a pena, porém, saber quantoa Bahia vae gastar com a hospeda-gem da caravana. E' um calculo ar-riscado, que flcurá sem duvida, dis-tante da verdade. Vejam os leitoresos membros du caravana e os lo-gares em que ficaram liospedndos:

Os membros da comitiva ficaramnsslm distribuídos: no Palácio dnAcclaniação liospcdaruni-íie, emaposentos especiaes que lhes fo-ram reservados, os srs. Mello Vian-na, Antonio Azeredo, Manoel Villa-bolm, Celso Bayma, Oswnldo Knu-gel, Alfredo Itniigel e Julio Bur-bosa e os secretários destes poli-ticos.

Na residência do deputado BrazAmaral ficaram o sr Carlos Pena-fiel e fumlliu, No palacete PlinioMoscoso foram rcsci-vndoH aposen-tos pnra o sr. Oliveira Botelho eIa milia. No palacete Anísio Mnsso-ra, a ladeira da Barra, ficaram ossrs. Aarão e o dr. Assis Cliateau-brland. Nn Pensão Nova Cintra ío-rnm liospedndos os deputados Ma-cliado Coelho, Annibal de Toledo,César Vergueiro, os srs. AlfredoKnngel. Gennro Guimarães, LuluGuimarães e general Ribeiro dnCosta.

Ficaram no Hotel Meredlonal ossrs- Nelson Monteiro, Xenoei-atesCnl mon o Ottllla Vlvaeqiia.

No Grande Hotel foram hospe-dados os srs. deputados RibeiroJunqueira c filho, deputado Elpl-dia Cannulmivn, Dorval Porto cMattoso Main. do -Jornal do Com-merclo". Kosn Junior, do "Jornaldo Bi-nsll". Barreto Dantas c Ben-jnmln Braga.

No Hotel Sul Americano flcn-rnm Reglnnldo Teixeira, AloysioSilva e Almeida, Autrnn Dourado,Oldemnr Mm-t Inlio, Oswnldo Orlco,Alvnro Pentendo, Henrique Cn-valleiro, Sertorlo Castro e NelsonSenna. Nn Pensão Jnnsen. CuriósLima, c na Pensão Lusitana, o sr.Jesus Jncques.

Com os nltos dlgnntnrios as des-pesns excedem ã toda estimativa.Mas còm os oulros, alojados emhotéis, as diárias, bem calculadas cconi os "extraordinários", subirãon muitos contos. Não entram nqui"s-orgetns"' que vão servir para me-lliórar a impressão de algnns mem-bros da carnvnna. Tndo Isso cn-t.retntito, podia ser dispensado, sco sr. Julio Prestes, eom a vaidadede herdeiro presnptlvo, não tivesseinventado n modn.

E resullcvln nmn coonomln decentenas Ae coutos, sómeulç naÜüllií! .......

SOB A AMEAÇA DE UM PERIGOGONSTANTF

(Conclusão dn 1J pagino)Nns proximidades, poróm, o burro

solto e vermelho não parece multoseguro.

A COVA DA ONÇAPnra mnls llluslrnr n nossn nf-

fIrma<.-ão, iiiii vae muls unia provado que o morro do Pinto mio iiprc-senta inteira segurançn.

No fim da rua Carlos Gomes,olhando sobre o mnr e caindo,numa perpendicular sobro ,i runAttilio, um vasto e aprumado cor-te no monte nbre ns suns faucesde nbysmo.

Abi 6 quo eslá o mnis grave pc-rlgo,

Uma velha pedreira deixou osvestígios do (rnlinlho que a di/.i-mou. Ao Indo desta, então, vGni-sograndes bnrclr.is cuidas.

A mnteria componente daquellaparte (5 o saibro, que, como se sn-be.- (lesiiggi-ega-so com estranha ra-pidez e roda serra abaixo-

A barreira que n nossa pbjeçtlvacolhou, por pouco não foi iiüí-.isíl-laljswtnus ,|Tiòjjftdingv iirqxlintuK-.' Mns o iiiiuõr perigo í-cíiie sobrons cnsns da rua Attilio, cxnciomeu-te na cnrvn que estu faz c cujascasas eslão cm risco grave, no ca-so de úm grande dbsrçiorpnnmenlo.,DESPRESANDO AS MEDIDAS DE

SEGURANÇAAo tempo em que era Prefeito, o

sr. Paulo de Frontin teve a i(|éade Inzer construir gra lides mura-'lhas de protecção ús partes mnispossíveis do desabamento. Destomodo, talvez, já multo desastre foievitado.

Agora, porém, nn Prefeitura,ninguém liga nos problemas maisconieslnhos da admiiilstrnçüo.

O desiqiiilibrado que asslRnn pn-pcls dc cruz no enrgo de Prefeitoe que vno alterando, ao sübor desua retrovisão. os nspeclci" mnl*vivos (la cldnde sc rer.polla n -ipróprio e cm vez de tratar ãe coisasmnls sí-rias, vae ú Pão Pnulo dis-ciitir nssümptos de foot-ball.

E. cinqunnio (leteriiilna a des-truieão das velhas praças enrlocns,(Icsenra-so dos menores pdrmcuorcsdn sun admlni-lrnção.

Deus 6 grande, porém, e é.brasi-leiro.

E nslm sendo, esperemos que nn-tes de qualquer desastre que te-nliamos a lamentai-, o 'boi-corn-tn'haja dado o logar n pessoa respon-snvel e consciente.

Do calamidade no Kio, basta oPrefeito c o seu gabinete

W___________QNo começo ilo anno» ft poria dn

(lonfoiturla Pnst-Iioill. c.òuverniivniuon Ncnailores Irlneu Mnelindo c Ves-pufio de Abreu, solire mm IlupoHloS«juneíKjLiier ííiic linvlnm recaído so^ri-n InihiKtria dos iiliosphiiros ile fnliri-oaçíio do lSiitudo rto Rio, ImpostoNqua»i proUiMtlvos «i»c ko ventlesaeaicllc» nqui no UlHtrlcto Federal, oil-de < 1 ii Iiuui R-riniih- ac<-l(:i<,-ru>. c pinjii<Itic ]ni(lcMNeiu ter cntrailn, eni esí©mercado, c oh substituindo, o.s <!e fa-lirli-uijfto do Estado rte S. Pnul".IVfio consegui i»ercel>cr Item a con-versa nem deweolirir quae» oh nome*tlo.8 qne manobraram assim para a»-tender a Interesses que nfio repre-isentavam, sacrificar ok do proí*riotorrfio em qne nasceram ein fnvordo.s industrlaes que mais ríinlteiroIhcM davam . . .

Como o assumpto nílo sc prestassepara esta secçilo tambem nfio pro-curei erunin(;nl-n, conhecer-lhe "sminúcias. Km dado momento, porémdespertou-me elle u nttcuçflo. Eratnrrte idirn colllptlr os ilnilns. Ou llol*estavam conversando lialxo. íaze""do-ine mesmo perceber que mio qne-riam qae eu soubesse do que nc ir:»*tava, logo, não era justo que en «o*bre tal conversa lhes flxessc luda-gngGes. O que c certo £ qne c^-atelClaramente o senador Irineu dizer:

A mim nfio me fn/.em falta. E"nt'n»t]inii)io a moda, Tudo (• Üe HínTanlo, eu compro phosphoro de S:ínPaulo. Gasto e gosto dos granilc*»dos dc pfto, marca "Sol".

O Ni-imtlor Vespucio metti-u a Di9"tio bolso do cimnco c puxando ****'acaixa de phosphoro* que nos mo**trou dis.se:

F.n _.<"> f?íi.i<o — "Olho", dos rtquenos...

JVa esquina dn rua Gonçalves DJa*ium vendedor dc Jornnes, prit«nu

— Papagaio!.ÍI01'0«rilSIIt*J-...i

Page 3: Intervenção federal no Ceará? - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00230.pdf · Ao oue conseguimos apurar, colhendo informações no Estado Maior do Exercito,

Quinta-feira, 29 — 3 — 192& A ESQUERDA a.*>¦¦-—"—* 'mmmmm^^^mmmmmmmmm^^maaaaaaaa^mmtmmaaaamaaaaamaamaaw^aaamca^.^mmaamaa^Êammm^^mmmmm, _____¦—"

| | ¦gSSSS —i^——¦ mi mi —mmm

Sil i i|| É1 paVDrDSB ÜeSoSíPS! ífflMi íÜBÍ a ser e Pelo crime d _,espanlallifl é,*A~~"'

0 sr. Figueiredo, fornecedor de 10.000 dormentes brancosi Central do Brasil, é amigo do sub-director Carlos Euler

m i»wi »

Se o alto funecionario pretende levar as suas amizades além dos corredorescia Estrada, deve esquecer os trilhos por onde correm os trens

super-lotadosFizemos ver, hontem, o perigo* como a. Central só se devo empre-

estão correndo as pessoas que | gar madeira de lei. O decreto doviaja:.' pela Central do Brasil, pois j concurrencia para a compra dessesde c'nscadura para cima, num lon-|io.000 dormentes, o de numero

que

É.

fom&mmmèt flji'® P Í

"V*WK$W, -y-—*X,< 1,»r./l.. VVNVNI '\

sertãoA maior culpa desse facto recae sobre

os governos de Pernambuco e Ceará

(Communicado Epistolar da Agencia Brasileira)rs.

0 "Castello", formoso solar ondo se combinam os fornecimentos domadeira, depois do passeio matinal a cavallo, pouco antes do almoço...

92, de 12 de agosto de 1927, pelaverba 6" n" 1, da lei 5.15G de 12de janeiro de 1927, referia-se, mes-mo, a do'rmentes de madeira dolei. Entretanto, como no Brasil os

go trecho, estão espalhados nadamenos de 10.000 dormentes de ma-deira branca. Todo o mundo sabeo.uo para supportar os trilhos déuma estrada de ferro' movimentada

negócios com o governo sempresao differentes dos outros, os dor-mentes vendidos e utilizados notrecho acima, de modo algum, silodo madeira resistente. E a provadisso é que elles so estão polverlzan-do em pouco tempo de uso.

Mas não havia ninguém, da par-te da Central do Brasil, que fls-calizasse osse fornecimento?

O engenheiro Carlos Euler, sub-direotor da 6* divisão da Centraldo Brasil, devia mandar fiscalizai-o com todo escrúpulo.

Mas não houve tal fiscalização. Etodos os dias os trabalhadores dalinha estão mudando dormentes es-farelados. apesar ae novos.

O sr. Carlos Euler 6 um dosaltos funecionarios da Estrada quedesfruta a fama de escrupulosos.Como ê então que s. s. permltteque a Estrada receba, por altospreços, material inferior, pondo emperigo, criminosamente, com a suaImperdoável desidia, a existência ea integridade physica de milharesde passageiros?

Admltte-se a desattenção numacompra importante por vários mo-tlvos, como essa de que nos oecupa-mos?

E o que mais depõe contra o bomnome do sr. Euler é o facto deser sou amigo particular o com-merciante Cícero dc Figueiredo,fornecedor da partida de dormen-tes.

B' tão grande a Intimidado en-tre os srs. Figueiredo e Euler,que o alto funcclonario veraneia,em Paulo do Frontin, na casa de-nomlnada "Castello", de proprfeda-de do commerciante do madeirasbrancas!

Se o sr. Carlos Euler, acha quedeve levar as suas amizades atealém dos corredores da Central doBrasil, precisa ao menos escolheroutra natureza de transacçoes. Con-tanto que não mexa nos trilhos poronde corre, eni louca velocida.de,comboios super-lotados, cheios de¦pingentes, que poderão, de tim mo-mento para outro, mudar de des-tino, levando centenas de pessoaspara o outro mundo. . .

—ft

:o~ 30E30E 3»E IOC aoi 30E30

üa eeienla annos a Gentral ao BrasiliBoseuMo

«VN^/\^#\i'S^^^^/^*^^«^/V»/V»i/V,\«^.^^^W^A_^^^^^_%*,N^>^^/%^

e o acontecimento, esquece-am-se as suas mazellas actuaes!

seu péssimo serviço, responde aactual administração com um retrós-pecto histórico, entremeiado de elo-glos, que são um escarneo, aos pre-

:AíAA:

SEMANA DO LIVRO' HESPANHOL

Na "Colleçção de Hoje" encon-tra-se a melhor literatura hespa-nhola, traduzida para o portuguez.Já, existem traducções de PedroMata, Cata, José Francis e Alber-to Insua.

Visitem aIiIVRARIA IjEITE ribeiro

(Em frente â. Imprensa Nacional)

rnm dtis irmãs da "Ze/.ó I/cone", das mais modernas locomotivasda Centra!

t.iniuindeiroii-se em arco, hoje, aHstradn de Ferro Central do Brasil,.ira. commemorar o transcurso ãe

* anniversario. Inserem, por este'•letivo, todos os jornaes um longohistórico das negociações lniclaes"ü"o , mpreliendimento, que veiu,lii.bil.ii:i..*..|niente, trazer notável lm-

«lm. au desenvolvimento da zonarvida por esta via-férrea.A .'(¦;.],iia, com ser interessante,

"'¦' ' i".'iitOy>dc vista informativo,*n afinal rendllhar de elogios mal

lislarcadna a visível decadência daiifsles últimos tempos. Ao

''- permanente do povo contra, o

judicados pelo insanável desmantelloque ultimamente domina aquella fer-ro-.vía.

O sr. Romero Zandcr, dando pro-vas do uma sagacidade desconhecidanelle, valeu-se da data de hoje parafazer o panegyrico de sua adminis-tração e dar a Impressão de que aCentral do Brasil e uma authenticamaravilha! E os niesmlssimos jor-unos, que vivem a clamar contra aanarchia e o relaxamento da vene-randa ahnlversarlante, acolheramcom a maior satisfação a literaturatendenciosa dos principaes responsa-veis pelas falhas e defeitos que se

verificam naquelle desorganizadodepartamento publico, entregue ft.inépcia do capacidades selecclonadaspelo critério do proteccionismo poli-tico.

O IlEVEItSO IJA MEDALHAI

A data se presta á maravilha paraum rápido resumo do que tem sidonestes últimos tempos a Central doBrasil, symbolo de desorganização donosso serviço publico.

Não 6 tarefa difficil fazer a auto-psia de uma repartição que, como aCentral, fornece diariamente o moteobrigatório para os commentariosda imprensa. Basta chamar paraella a attenção do publico, que osfactos vêm aflorando á lembrançaaos borbotões.

Devemos recordar neste dia a ir-regularidade com que presentemen-te se faz o trafego na Central, su-jeito a atrazos; as péssimas condi-qõcs de seu material rodante; o es-tado de insegurança do suas linhas;os contínuos descarrilamentos queoceasionam prejuizos e mortes; a in-sufficiencia de carros, obrigando ospassageiros a viajar mal acoommo-dados ou a pingentes e outros dota-lhes que nos escapam a esta enume-ração forçada.

Devemos, entretanto, pôr em real-co especial a capacidade matadorada Central, quo diariamente sacrifl-ca tantas vias em desastres ou acci-dentes quo podeni sor debitados á in-cúria de seus empregados.

Outro capitulo quo não devia Serolvidado pelos panegyristas daquel-la ferrovia era o que se refere a-anarchia que lavra na sua adminis-tração, os desfalques, roubos, nego-ciatas e toda sorte de irregularlda-des praticadas ii. sombra do um re-

opoi^a=jas_oc3oc aonoc lonoc aos: IOE_=

\mS ¦ "V1. *$

fr&

Vlrgolino Lampeão

PARAHYBA, março (A. íi.) — A figura sinistra de Eani-peão conltnúa a ser o espantalho da zona sertaneja do Nordeste.Explique quem puder a lntangibilldude desse bandido de lllinil-|tada audácia, que Já conquistou renome om todo o paiz. Nuncahouve opportunidade tão propicia para uma reacção decididacontra esse "az" dos cangaceiros, do todos os tempos, como adestes últimos mezes. o bandoleiro já nâo anda acompanhado

de uma matilha numerosa de_„.v trabuqueiros, quo era o qua-li;*:??. drado de fogo que lhe proto-

gla a vida nos reeontros contas phalanges mais anlmosasdas policias estaduaes. Agora asua "entóurage" í* constitui-da de pouco mais de dez cn-bras. Homens de confiança,não resta duvida, habillssi-mos no manejo do rifle, ecada um delles capaz de ges-tos de um destemor louco.Mas a infantaria lampeonlcase torna ridícula ante os re-cursos de acção de que dis-põem as policia estaduaes. Demodo que a desenvoltura dogrupo Indo de municipio amunicipio, assaltando matu-

I ros, roubando e matando, não;i se explica senão pelo deslel-|

xo, pela criminosa lndlfferen-| ça dos governos, votada tia paz, ã vida e á estabilidadeÍ dos haveres de quem por des-;| ventura reside na zona neu-ij tra. das operações lampeo-ji nicas.

A nação começa a nãoI perdoar essa displicência em' face do phenomeno tão gra-

ve. Sente-se como repercutemal sobre o credito moral dequalquer das unidades do

Nordeste a noticia de correr Lampeão á solta dentro do seu ter-rltorlo. E os Estados tomam diante disso a politica de abafaro quanto se saiba sobre a actividade nefasta do brasileiro, bementendido, quando este repousa e demora no interior das suas 11-nhas, espalhando o germen do terror por*onde passa e enchendode mais sangue a historia barbara da sua trajectoria. Quandoo grupo investe uma unidade vizinha — oh! então a politica éoutra — badalem todos os sinos e falem todas as vozes da pro-paganda para dizer que Lampeão vive ainda e está no muni-cipio tal, e prosegue na sua carreira tenebrosa de assassinios epilhagens. . .

O que se tem passado em relação ao banditismo está reque-rendo apreciação isenta, o observador imparcial dirá que a maioreulpa da existência quasi incrível na época que atravessamos dosremanescentes do cangaço recae sobre o Estado de Pernambucoe o Estado do Ceará.

Ahi no Rio está se fazendo uma propaganda negativista doparadeiro de Lampeão. Onde está o bandido que ironiza os go-vernadores e não tem medo da bayoneta das suas forças poli-ciaes? Mysterio. Xinguem quer responder porque uma respostaou seria mentira ou a confissão desse imperdoável afrouxamentomercê do qual Lampeão tripudia sobre o direito de vida quoé o mais elementar dos direitos dos humildes.

Entretanto, ello se encontra ha. uma porção de mezes nosertão do mais rico, do mais armado de elementos combativosdo todos os Estados do Nordeste. Está em Pernambuco e riscoupara o jeu campeonato. d<i. crimes, a regiÃo limitada pelos mu-nicipios de Flores, Villa Bella, plena zona central pernambu-cana!

Hoje mesmo veiu um despacho informando que Lampeãodeixara por desfastio o seu homlsio habitual no Riacho do Na-vio e rumava para a Serra Pintada. Emquanto a verdade é esta,o sltuaclonismo do vizinho Estado procura Infundir a convicçãode que o problema do bandoleirismo ali ê um problema já es-batido, tendente a desapparecer. E Lampeão divide o seu grupoem dois e ficam os dois operando om Pernambuco. E chegamclamores como este: uma pobre moça ha pouco foi estupldamentodesvlrginada pela malta de bandidos, na divisão de Pernambucocom Alagoas, ern presença do seu pae, amarrado. O velho a tudoassistiu sem dizer um queixume. Quando os bandidos foram em-bora elle pegou um revolver o fez um disparo contra o ouvidotendo morte immediata. Não pôde sobreviver á morte da su\honra de sertanejo.

E é um criminoso brutal, com esta capacidade desmedidapara todos os delictos por mais monstruosos, que se finge nãosaber onde está. E' melhor não proseguir.

A ETERNA CANÇAO...RECIFE, 29 (A.) — O chefe de policia desta Capital re-

cebeu o seguinte telegramma:"Chefe de Policia do Recife — Fortaleza 27 —• Segundo in-

forma o delegado militar de Brejo dos Santos, levo ao conhe-cimento do prezado amigo que as forças pernambucanas sob ocommando do tenente Arllndo tiveram no logar "Plcarra", um li-geiro encontro com o grupo de Lampeão, tendo sido encontradoo chapéo do bandido Sabino, deixado no momento da fuga.

O tonente José Antônio, nG qual muito confio, deixou Ma-capa em direcção a Plcarra, já tendo colhido informes de queLampeão havia mandado comprar municiçõos por Antonlo detal, naquella localidade.

Como vê o distincto amigo continua sem tregoas a campa-nha contra o banditismo e julgo que não tardará o extermíniodo perigoso grupo tão ardorosamente combatido, por sua Illustreadministração.

Saudações — (a.) Panlo Pessoa."

e ter ideasA POLICIA DEPORTOU HONTEM 0 OPERÁRIO

EUZEBIO MANJON

Para não ficarem abandonadas, acompanharam-no a mu-lher e duas filhas de nacionalidade brasileira!

i

pelo "crime" do terem Idéas avan-•:adas.

Emquanto Isso, os "heróes da le-.alidade", lnqulsitores sinistros doiltlo, mais de uma vez envolvidosirn casos escabrosos como esse do¦oronel Toscano de Britto, são pro-miadoB com rendosas commissõesna Europa, comendo forragem porconta do Thesouro Nacional, comoo celebre general Santa Cruz...

Contra semelhantes injusüços, ostrabalhadores devem colligar-secada vez mais cm torno dos syn-dlcatos e do Bloco Operário e Camrponze, que se propõe enviar ao Con-gresso c ao Conselho Municipal le-gitlmos paladinos das suas justasaspirações.

A S*n'. Euzebio Manjou quando esteve nossa retlucfiao

A policia deportou hontem, o ul-fttlate Euzebio Manjou. Não po-dendo proçéssal-o como implicadono conflicto da União dos Trabalha-dores Graphicos, a policia, conser-vou-o preso desde 14 de fevereiroaté .hontem, isto é, durante ummez e meio, deportal-ò sob a alie-gação delle ter idéas avançadas.

Manjou, casado com uma senho-ra, eomo elle, de nacionalidadehespanhola, é pae de duas mocl-nhas brasileiras natas, alumnas doLyceu de Artes e Officios, ondesempre tiveram notas optimas nosexames.

A familia de Manjou, como nãopodesse ficar separada de seu chefe,preferiu acompanhal-o, de maneiraque o acto de deportação attingiutambem as duas filhas brasileirasde Manjou!

Manjou não teve a menor res-ponsabilidade da U. T- G-, ondese limitou a ouvir, em attitude pa-ci.flca, a conferência do deputadoAzevedo Lima. Nós, aliás, logo do-pois da sua prisão, entrevistámos

osao.

a sua seihora, que esteve em nossaredacção reclamando contra as ar-bitrariedades de que estava sendovictima o seu marido.

Concorreram multo para a prisãoe deportação de Manjou as dela-ções e insinuações pérfidas de ai-guns anarchistas da A. dos Ope-rarios em Calçados, publicadas a15 de fevereiro, nas colúmnas deórgãos pseudo-libei-aes, que servemá policia em suas manobras contrao proletariado. Igualmente eoncor-reu para a deportação do mesmoum artigo publicado na secção ope-raria de ura matutino ultra-con-servador, de tendências monarchis-tas.

Mas ainda assistiremos, dentrodestes dias, violências Iguaes á dehontem • O trabalhador em açou-gues Francisco Martins, preso a

7 do fevereiro, igualmente vae serdeportado, como já o foram o bar-beiro Cezar Leitão, o metallurglcoHermano Berezin, o padeiro JoséMaria de Carvalho, o sapateiroFernando Ganja e tantos outros.

Dr Sylvio e SilvaDa Policlinica Geral do Rio da

Janeiro, do Instituto de Protecção« Assistência á Infância do Rio deJaneiro.

Residência:Roberto Silva. 34 — Ramos

Consultório:Uruguaynna. 208 — 14 noma

Um festival na Associação Bene-ficente de Enfermeiros e

EnfermeirasRealiza-se, no próximo dia 21 de

abril, no Club Dramático do An-

darahy, um mugnlflco festival que

promette se revestir do máximobrilhantismo

ALUGA-SEEsplendida sala para escriptorio

Elevador, limpeza — Rua do

Ouvidor n. 187, 2.° andar — Tra-

ta-se na administração deste jornal.

OT~ITTI B30K3O'S^SS2=aOE30S=SE=II «oi: sgotaOEsrs—JaOCTOI »

11| fii [Fi? mr chn s Mm floloroso0 SR. CÂNDIDO LOBO VAE, MES-

MO, PARA A Ia PRETORIACÍVEL

aonoc =30E30E

gimen de indlfferença e responsabi-lidade*

Mesmo elevando suas tarifas o au-gincntando o preço das passagens, aCentral do Brasil não conseguiu ain-da libertar-se do atoleiro do dcílclt,quando todas as empresas partícula-ros, do menos recursos, dão dlviden-dos compensadores aos seus accionls-tnr!

Em 70 annos de actlvidades estaEstrada não logrou prosycridadeüUÍficiehte para deixar de ser umpeso morto no orçamento da Repu-blica.

Por que isto? Simplesmente pelaincapacidade dos administradores quo

aocaoc aoitem tido e pelo retrogrado systomade organização burocrática!

EI,OOIO EM BOCA PRÓPRIA...Buscando attenuar o conceito des-

abonador que todos fazem da Centraldo Brasil, a literatura ferroviária In-serta nos jornaes, a tanto por linha,sí desmancha em elogios a si mes-ma, chegando até á audácia de affir-mar quo é hojo "a primeira da Ame-rica do Sul"!

Não precisamos sair do Brasil pa.ra desmentir esta arrojada afflrmatl-va...

Dos directores que ultimamentetêm passado por aquella deporta'mento sõ cito o nome do actual, pa

(Continua na O" pagina)

Mas já ha outros candidatos ápretoria de Campo Grande,..Ajiota, que publicamos nc dia so-

guinte -ao da morte do juiz Chry-solito. j3.o'.Gusmão, sobre as possíveismodificações que a aua vaga acar-retáfla no corpo de magistrados dajustiça local, vae sendo, a pouco epouco, confirmada.

A nomeação do juiz de direito da8a Vara Criminal já está feita, e re-caiu,, como prevlramos, no sr. Fla-mlnio de Rezende.

Para a vaga que essa promoçãoabriu na 1» pretoria eivei,'assegura-va-se, tambem, hontem, no Foro, quejá era caso resolvido a remoção dosr. Cândido Lobo, juiz da 8» pre-torla eivei, ora em exercicio, inte-rino, no Juízo do Menores.

E tudo leva a crer que o sr. Saulde Gusmão, actualmente á testa daS» pretoria criminal, pleiteie e logre,por ser de toda a justiça, a suatransferencia para o eive!.

Resta, asálm, portanto, apenas, *'caso do ingresso na carreira, que anossa nota prognosticou, como, dennto-mão, resolvido a favor do sr.Mario Pinheiro, e que agora, entre-tanto, se complica com a appariçãode outros candidatos.

EstA nesse numero, por exemplo,o sr. Ary de Azevedo Franco, quefoi um dos classificados no ultimoconcurso para pretor, levado a' ef-feito nesta Capital, e que tem tidoactuacão, ainda que estranha á ju-dicaturu, mas brilhante e notória noForo.

Não obstante, persevcrúmos nonosso prognostico, por nos parecer,não sé que reúne maior somma deprobabilidades, como, mesmo, de me-reclmento.

O sr. Mario Pinheiro, não sé tem,como o seu concurrente, classifica-ção de destaque na prova referida,como ainda o teve, de outras vezes,Ou:-.ndo concorreu com os srs. Can-dido Lobo, Saul de Gusmão o GamaSouza, todos já hoje pretores, se-guindo-se-lhes immediatamente naordem de approvaçòes.

E', além disso, um militante namagistratura, com vários exercícios

0 TERROR DAS HOSTES DAMEGALIDADE!

PORTO ALEGRE, 29 (A. 13.) —

Informação que se reputa abso'u-tamente segura anuncia que LuizCarlos Prestes chegou ante-hon toma Passo de Los Libres.

As informações de Urugtii.yauadizem que foi restabelecido rigorososerviço de vigilância policial em tor-no das pessoas que atravesain afronteira para visitar o general re-volueionaiio.

-_«fr _||Bll O' ¦ —_.

PRESO EM FLAGRANTE QUANDOFURTAVA DUAS CAPAS

O larapio Jayme Vieira da Ro-cha, foi preso em flagrante hon-tem íi. noite no Cinema. Rialto,quando furtava duas capas perten-centes ít. actriz Adriana Noronha eseu marido.

Conduzido para a delegacia cio5° districto, foi abi autuado.

0 "ÁVILA" ENTRARA' A' TARDEO grande transatlântico ingloz

"Ávila" transporá a barra ás primei-ras horas da tarde, procedente deLondres e escalas.

O "Ávila" seguirá ainda hoje paraSantos, proseguindo depois sua rotaa Montevidéo o Buenos Aires.

Atracará fronteiro ao armazém 3Sdo Cáes do Porto.

S0E3OE_ aocaorInterinos de supplente, não sO naspretorias, como nas próprias varasd0 direito, aehando-se, actualmente,ha mais de quatro mezes, á frente dojuizo da 3a pretoria eivei.

Se outros tituios ainda tivesse queapresentar, olle os teria, e decisivos,nas obras de direito que já. deu alume, dentro as quaes so destacamo livre de sentenças, publicado cmfins de 1027 e as "Nullldades cm ma-teria criminal", já em segunda edl-Gão.

A. escolha do Governo, se o attin-gir, sõ poderá merecer parabéns.

ARREPENDIDO DE SEU ACTOCRIMINOSO, UM CHAUFFEUR

TENTOU MATAR-SE¦ S. PAULO, 29 (A.) —Um_..çso

doloroso decorreu hoiitftm nò ijUi^jj.nete dc InvestigaçOe se Captu-ras-

Estava ali detido para averigua-Ções o motorista João- Carlos Wi-elemann, casado, com 2õ annos deidade, que durante o dia tentarareceber do Banco Commercial, comum cheque falso a importância de5G:000*|000.

Depois de prestar declarações fi-cou apavorado com a idéa da pri-são, e, arependido, do acto que pratloára, o infeliz motorista, tomandode um furador que se achava sobrea mesa do escrivão, dirigindo-seapressadamente' para o corredorpróximo espetou-o violentamentetres vezes contra o corpo- Estabele-ceu-se confusão.

Serenada foi solicitada o compa-reclmento da Assistência que deanteda gravidade do ferimento transpor-tou-o para a Sanla Casa de Mise-ricordia-

Ahi Wlckmahn narrou em traçosgeraes a sua historia. Lutando comgrandes dificuldades pois a .familiaera numerosa, conseguiu afinal umemprego na casa de Manoel Joa-quim Gonçalves Junlor, que ernbai—cando para a Europa confiou-lhea guarda da casa-

Hontem, abrindo a gaveta ilacommoda Wlckmann* encontrou umlivrinho de cheques, em branco, efalsificando a firma do patrão foiao bancoreceber a somma-

Gonçalves, porém, não tinha maisfundos ali.

O contador do banso sabende-ana Europa lnterpellou Wlçltn annque se perturbou, sendo cnlfiopreso•

« <H»| »

A regulamentação das conces-soes petrolíferas no MexiicoMEXTCO, 29 (A.) — Com a rc-

solução do presidente Calles, de as-signai- o regulamento da lei sobreconcessões petrolíferas, está prati-camente terminada a controvérsia,entre, o Mcxico e os Estados Uni-dos.

Ficaram assim legalizadas as con-cessões jfi, outorgadas as compa-nhias estrangeiras anteriormente aconstituição de 1917-

IOE30I 30E30! I0S30I aonoc IOE30I aoESOcrior: ioeioe 301 IOE30C I0E3O

•.wJ:i

:Uia"

'•'"u socegado e ingênuo amigoil"'".'*, nuin lance imprevisto de eloqüência affectiva. fez daquello1 encontro 'lc hontem um motivo sonoro de sentimentalismos, den-

qual meu espirito se envolveu de penumbra commovlda para a'.ui e o recolhimento.!,»o doanto dos olhos o quadro que as suas palavras construíram,

* linha, traço a traço. As palavras foram estas:Você tem familia, meu caro. Sua Índole combativa arrasta-o,

'¦''t-nle, pam os excessos. Da luta de opposlção, inflanimando,inndo um espirito sincero como o seu, todas as coiiseq.ueiicias se

H esperar. Penso mais nos seus filhos antes de se expor aos gol-'içoeiros dos seus adversários numerosos o implacáveis. E depois,

'!«« diabo! tubi falou em você o bom, o legitimo, o incorrigivel brasi-'""'•'•¦¦), não vale a pena morrer por uma convicção politica nos tem-l*»3 como os de hoje!

. Até ahi ns palavras. Agora, meu afflictissimo amigo, o auadro que-'.-u- me suggeviram.

''.'i-i-o ns palpebras.¦ejo n .abi mudesta dn minha casa de pobre. Ao centro, bem ao">'". sobre um mundéo de panno preto impregnado do aroma azinhr.-

V'!i<lo do sr. .Miyuel de Carvalho, um caixão sinistro e. no caixão, espi-'da, solemne, hirta a minha humilde e mortal pessoa. Aos quatron'"S, quatro cvrlos

'choram a misericórdia de quatro pingos de cera

,::*»vc*em para o alto a suppüca mysenterica de quatro chammas es-Mitin a própria Fé Em derredor, os meus amigos, cabisbalxos,

fi"r.ünam lamentações e espiam desconfiados, de quando em vez, paraiha cara macillenta, arriscando commentarios:

ITRlu

Smith & Wesson!Calibre 32!

•— Coitado do Lima!E os meus filhos? Esses, — ai, os innocentinhos! — estão em fes-

ta... As flores, os cyrios, as gravatas negras, as toilettes roxas...Que encanto, que animação!...

Depois.. .Tapo os olhos! Uma cobrinha nervosa corre-me pela epidorme.

Estremeço. A sensação da terra molhada bate-me nas ventas. O tri-pudio da morte concebida em saude. Apalpo-me.

Você, incontèstavelmente, é um formidável suggestionador! o qua-dro é triste, é apavorante!

Desgraçadamente, porém, sinto que o meu mal 6 incurável.O dia nasce, o sol rompe, a claridade espadana o sotão da minha

consciência Irlsando a teia phantasista em que você, — aranha bemIntencionada — dansára toda a noite, espichando as pernas tentacula-res do hom-senso... O' milagre da luz! jóia que o Oriente faz scintil-lar! brinco dc fadas arrebatado ao encantamento nocturno dos felticei-ros da lua! divina Prudência, bola de crystal facetado! Eu quizera ter aIdade da "Mil e uma Noites", para tomar-te em minhas mãos e orde-nar o milagre de Aladlni:

— Quero uma cnsa cheia de dinheiro até o tecto, moedas bem re-luzentes, "cruzeiros" bem faiscantes: uma casa em ciue as telhas sejamde ouro puríssimo e as paredes de marfim einzelado, como a do prin-clpe Olegario Bernardes; e criados pagos pelo Thesouro para mo servi-rem; o uma mesa atapetada do iguarias, e...

"AI, que saudades que tenho!"D'aquelles oito annos que se-foram, o que me resta, i^felimente, é,

apenas, esta Índole indomável, essa queda Irresistível para os movi-nieiitos collectivos, em que "eu" (com licença do amigo Jackson), lon-ge de se annullar, como você suppõe, sente-se, por um milagre de mui-tipllcação, recolhido por milhares e milhares de outros espíritos, ubsor-vido por milhares de outros espíritos, absorvido por milhares e milha-vido por milhares e milhares de outras consciências e unificado, afinal,feito oceano, nisto que nós chamamos — a multidão, o povo.

Alto lú, meu amigo, com os seus conhecimentos á Lc Bon! Nãodiga o que a reminiscencia de velhas leituras acadêmicas lhe sopram, in-

i opportunamente, aos ouvidos! Poupe-me á imagem do povo transmu-dado em monstro de mil cabeças e mil braços, espécie de Briaréo des-truidor! Eu mesmo não sei o que ê o povo, não o defino nem o precisosenão vagamente, através da nebulosa da Historia. Perco-o de vistanas águas ensaboadas em que Marat se esfregava, ao ser fincado pelopunhal de Carlota. Não o encontro nas árias lyrieas de André Chenier,o romântico. Mas se quer vel-o, se quer sentil-o, empunhe tambem oseu cabo de vassoura e corra commigo aos muros da Bastilha. Se lhedesgosta aos callos a caminhada, fiquemas por aqui mesmo. Lembra-sevocê da ultima chegada de Nilo Peçanha da Europa, naquella tardeem que a Avenida desubrochou em apotheose para recolher a sementeda reacção aos processos politicos que ainda agora nos humilham? Pois"aquillo" era o povo. Não lhe basta o exemplo? Subamos, então, aum dos edifícios dessa mesmissima Avenida. Ei de Julho. Data dupla-mente gloriosa. A cidade espera o "Jahu". Plena neutraldiade politi-ca... No emtanto, olhe, lá baixo, a immensa onda humana, um sõolhar para o céo, uma sô bençam para o horizonte longínquo. E', ainda,o povo, meu amigo. E ante elle, concorde, apo^í*a-se, amesquinha-se asabedoria da Prudência, porque sõ o pôde sentir, cm toda a sua expres-

eão indizivel, a imprudência, o arrcbatamenlo, o enthusiasmo, filhosdessa Índole perigosa que você descobriu em mim...

Demais a mais, imagine que eu me resolvesse a ser um cidadão mui-to bem comportado, esteio da Ordem, base da Legalidade, freqüenta-dor assíduo do Cattete, comensal do presidente Washington, "habituée"das mesas celibatarias do sr. Victor Konder, ouvinte resignado e pa-ciente das anedoctas do sr. Mario Cardim, um anjo, em summa. cheiode graça e de amor. Imagino mais: — que devido a isso, precisamente,eu fosse .ali no Cáes do Porto esperar o meu presadissimo amigo MelloVianna nò seu regresso da Bahia. E que em melo dos abraços e cum-primentos, — zás! — uma pulgulnha da estimação do sr. ClementlnoFraga mo fisgasse a perna. Febre, calafrios, e o que; mais consignem os*tratados, na symptomatologia da Bubônica. A mesma scena que a suasensatez ine accordou na Imaginação appareceria então; — a minha sa-la, o cheiro do sr. Miguel de Carvalho, as quatro stalactttes de cera...Só os amigos prudentes é que, talvez, não estivessem.... Depois... Vocêsabe o que faz a Saude Publica em casa de defunto pestoso? Isola, sella,e expurga. O' o expurgo, a desinfecção! O maior de todas as humilha-ções posthumast

Não, meu amigo! Entre uma bala e uma pulga, fico, decididamen-te, com a bala. A esta, ao menos, posso eu responder. Probabilidade"versus" probabilidade... Quanto á pulga...

Você não avalia eomo ns pulgas gostam do sangue repousado, ricodos cidadãos prudentes... E a prova é que não morre nunca um ho-mem pacato de bala ou de punhalada, Morro sempre de pos'!*, quandonão consegue morrer de hérnia, de slphyllis ou dc .'¦•'-

Deus te proteja, 0 amigo prudente1JOSE' AUGUSTO UK LIMA,.

_x;íí *_.--_

Page 4: Intervenção federal no Ceará? - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00230.pdf · Ao oue conseguimos apurar, colhendo informações no Estado Maior do Exercito,

A ESQUERDA Quinta-feira, 29 1928

rV.-.:

%':7 ¦

t,

$7

&:'

Bífifv,'

IX

ANNI VERS AIIIOSFazem annos hojo:

Scnhorltnsileonor, filha do dr. Eduardo RI-

beiro de Souza;Olga, £Uha do sr. Arnaldo Costa;Samaritana, filha do Br. Carlos

Gouvea Filho;Odette do Beauropalro Kohan;Zorayma, filha do sr. A. J. de

Almeida Rodrigues;Santinha Ferraz Teixeira;Ilka Magalhães Corrêa, filha do

sr. Pedro Magalhães Corrêa.Senhoras:

Elvlra Mazza do Amaral, professo-ra municipal, esposa do capitão Oc-tavlo do Amaral;

D. Beatriz Sardinha de Maoedo,esposa do dr. Tavares do MacedoNetto;

D. Maria de Barros Alves Martins,esposa do dr. Custodio Alves Mar-tins;

D. Luiza. Flnto Maohado, esposado coronel Afíonso Machado;

D. Alice Benther Travassos, «s-posa do capitão Fernando Luz Tra-vassos.

SenhorestDr. Custodio de Castro, advogado

do Juízo de Menores;_Dr. Alcides Nogueira Filho 1Dr. Gaspar Marques Leite;Dr. Bruno Frôea;Commandanto Edgard de Mollo;Agulnaldo Zamb.-.r Ribeiro;J. B. Campbell;Victor Ramos Fernandes;Protossor Manoel Gonçalves Cor-

Têa;Thomaz Moreira da Silva;Tancredo Franco Burlamaqui;Zenith Põrtilho;Humberto da Bocha Vaz;Coronel Alberto Cunha Fltta;donas Galvão de Miranda, presi-

dente da Unido dos Operários Muni-cipaes;

Adelino Pereira, soclo da firma Si-jnOos Silva &. C.

Abel Joaquim da Silva.Meninns:

Maria Názareth, filha do dr. Gon-çalves da Rocha, cirurgião da CaBad- Saudo Pedro Ernesto;

Judith, filha do sr. Joflo Campos;Menino» i

Gerson, filho do sr. Arthur deSouza;

José, filho do sr. Seraphim LlntsGulmarãos;

Nolzlo, filho do sr. Edmundo Dom-hy.NASCIMENTOS.

Rosa Maria, é a primogênita dosr. JuUo Medeiros, nosso confraded'0 JORNAL, o sua esposa d. Regi-na Valladares Medeiros. Rosa Ma-ria ê neta do dr. Caio de CampoBValladares o d. Judith Penna Valia-dares e bisneta, pelo lado materno,do saudoso medico fluminense dr.Randolpho Augusto do Oliveira Pen-na e do professor Benedicto Valia-dares, pelo li 'o paterno.

Clarlsse é o nome da filha' ro-ce^!i-^ngc|da do dr. Arnaldo H. Cl.

•ÍOjarbosa. '"pl"OIVADOS.

A senhorlta Odaléa Pavillard. Co-ny, flllia do dr. Cândido LacerdaCony, contractou casamento com ocòmmerciante Antônio Moreira daCosta Sobrinho.

A senhorita Iracema Marques,filha do sr. Francisco Marques, íoipedida em casamento pelo sr. Ar-thur Carneiro da Silva, do commer-cio desta capital.

O sr. Athos Teixeira, estudan-te. de medicina, solicitou cm casa-mento a senhorita Zllda Brandão, £1-lha do sr. uofio Teixeira Brandão.

Estil contractado o consórcioda senhorlta Yorecê Ayres Boneckot-,filha do sr. Cyro Bonecke.r, com ocòmmerciante Gilberto Gomes Tel-xeira.DIPLOMACIA.

O dr. Henrique Josi do Sanlos, di-rector do Protocollo do Ministériodas Relações Exteriores, foi agracia-do por sua majestade o rei da No-ruega com o grande officlalato daOrdem de Santo Olavo.BODAS.

Amanhã, o professor dr. EverardoBackhouser, cathedratico de geolo-gía ila nossa lüscola Polytechnica eengenheiro-chefo da Directoria daObras Municipaes, commemora íiabodas de prata do seu enlace matri-monial com a ara. d. Rlcardina Res-tier Gonçalves Backhouser.

Para festejar ta' ephomeride ounteo filho vivo do casal, engenhei-ro civil João Carlos Restler Baekheuser, manda rezar uma missa emacção de graças, ás 10 horas, na ma-triz de S. Lourenço, em Nictheroy.

Festejaram hontem na intimi-dade .do lar, em Petropoiis, o 60.° an-nlversa.rio de sou consórcio, o barãodr Teffé e sua consorte, a baronezat- mesmo tituleFESTAS.

Para a noite do sabbado da Alie-lula, o tradicional Club de S. Chrls-tovão organizou um grando baile,que a julgar pelas providencias to-madas pela directoria, promette ai-cançar exlto idêntico ao "bal-raas-quê" de segunda-feira do Carnaval.

Para a festa do próximo dia 7, to-carão duas orchestras, havendo umoptimo serviço do "buffet".

O traje serã, "t-úlette" de baile, ecasaca "smocking" ou branco de ri-gor.

- No America F. C. haverá,, tam-bem um baile nesse dia.VIAJANTK5

Regressou da Europa, ondo esteveem viagem do recroio e tratando dosinteresses de sua casa commorclal,o sr. Joaquim Pacheco Guimarães,socio-chero da firma Pacheco Gui-rnarãos & C.

Depois de uma excursão pelasprincipaes cidades da Europa, o sr.Joaquim Pacheco Guimarães fezuma demorada estadia em Portugal,visitando sua terra natal.

A bordo do paquete nacional"Almirante Jaceguay", parto, ama-nhã, para a Europa, em companhiade sua esposa, o sr. Delphino VlllanMartins de Souza, co-proprlelario dafabrica do chocolate e café Andaluza,du nos.sa praça.

Seguiu hontem para CampoGrande, em Matto Grosso, o tenento-coronel Souza' Docca, que ali vuechefiar o serviço do intendoncia dacircumscripção militar.

Regressou de Águas Virtuosas,acompanhado do sua família, o depu-tado Bocayuva Cunha, representantefluminense na Camara Federal.

M> — Em companhia de sua família,seguirá amanhã para a Europa, no

•Almirante Jaceguay", o commer-ciante Dolphlm Martins de Souza.

A bordo do "Commandante Al-vim", partiu hontom para o Rio G.do Sul o 1." tenente Abelardo d'EçaRangel.

Seguiu hontem para Minas Ge-raes o sr. Soares Brandão Filho, te-chnico do Instituto Biológico, destacapital.

A bordo do "Pará.", regressa-ram para as suas arehldlooeses d.Augusto Álvaro da Silva,, arcebispoda Bahia e primaz do Brasil 8 ,d.lrlneu Joffly, arcebispo do Pará.

Vindo da Europa, no "Ruy Bar-bosa", chegou hontem ao Rio o dr.Lemos Brito, director da Escola Pre-munltorio Quinze do Novembro.

Procedente da Europa, chegouhontem ao Rio, no "Giulio Cesare",o condo Francisco Matárazzo, queviajou em oompanhia do sua se-nhora.

Foi passageiro do "Giulio Casa-re", hontem chegado a esta capital,vindo da Europa, o sr. ArturO Marti-nolll, Irm&o do sr. Gluseppe Marti-nelll, da sociedade anonyma. Marti-nell-1.

Chegam hoja de S. Paulo, paioprimeiro nocturno, os srs. José Pe-reira, dr. Moacyr Mala, Pedro Mar-tins, Amaral de Mello, S. Moreira edr. Pedro Moura.

Polo segundo os srs. ChristianoCarvalho, tonento Mario dos Santoso família, João Antônio Garcia, Joa-quim Roldão, Arnaldo Lopos, dr.Lucas Bicalho, José Thomas, dr.Dando Neves, Manoel Gulmarãos, dr.Kaslmae, dr. Mano Roseto e Almanod- Moraes.

Pelo de luxo os srs. TheobaldoSprozer, coronel Raul Cunha Bueno,major César Mello, engenheiro RajaGabaglla, João Broner, C. B. Cor-don, Alfredo Gaotner, Jacques Fun-ke, Luiz Prates, V. Abramator, dr.Americano de Almeida e senhora,Jo&o Drumont, dr. Carlos Palhares,dr. Delfino Carlos e família, Fran-cisco Gonçalves e senhora, cônsulD. S. Kamatsu.

^^AAAAA_^_*«A_^_AA_^__^^__^WWWWWWVN.'^V

ADVOGADOSRoberto Lyra e

íarlos Sussekind de Mendonça 'ttua do ouvidor n. 71 . »' andai

| Saias 6 e « (eievador)-De 3 âs o \

''¦" II. lll II .-.MMMMMMMMMMIIim IU

¦

'" ' "I

»WMWWWWWKWlMW^

(Por dentro epor fóra)

WV\NVSM«AM<WWWWWSAi

E*OOS DA ABERTURA BATEMPORADA DE ROMA

O inicio da temporada do Romncujas noticias nos chegam agorateve uma repercussão formidávelem toda a Itália artística reílectlii-do-so tnmbem em algumas partesda Europa de onde partiram vn-rios excursionistas para assistll-a.

Nunca a Cidade Eterna presen-ciou um tamanho acontecimento

do arte como o que se realizou so-bro as minas do Theatro Constan-zl transformado pela engenhariaItaliana em um dos theatros maisnotáveis do mundo onde a mnisperfeita e equilibrada CompanhiaLyrica para ali organizada se fezrepresentar na presenoa dos sobe-rauos da Itália, Mussolini e o gran-de mundo official.

Blnnca Scacclatl, .Lauro Volpi-,Benevonuto Franco. Luiza Bertanae Glno Marlnuzzl constituíram omaior attratlvo da "sorata" e abai-so transcrevemos algumas phrasesda Imprensa romana sobro a bri-llianto actuação quo tiveram noespectaculo.

CORREGRE B'ITAMA... agra-da-nos enaltecer o milagre conse-guida por Ottavlo Scotto e GlnoMarlnuzzl por levar á scena estaopera que requer uma realizaçãoscenlea altamente complexa.

... O tenor Lauro Volpi foi umprotagonista digno do maior cn-comlo.

... Mus Lauro Volpi não conhe-ce cUfficiiIdude technica. .

... Apraz-nos uqul transcrever onome do Benevenuto Franci. Iu-superavcl "Fnniiel" no qual a do-cura e bondado do Apóstolo sãoestabelecidas por esto Illustre ar-lista com um senso esquosito domelancolia Impregnada do soleninemagestade. A sua vóz — mnravl-

lhosainente Igual em cada registroe quo possue a rcsonancla do nmantigo violoncelio — tevo doçurae morbidez esquesitas no ataquedo "Credo", na scena do "Oppl-dum" sabendo assumir uma bellarigorosldade de accento.

IL POPOLO DI ROMA... lou-vemos Luiza Bertana. a efficaz,huruionlosa, sympathica Interpretede "Rubrla", qne jd Interpretou no"Scala", fazendo uma criação per-sonalisslma da bondosa criaturaoht-lstã.

... Benevenuto Franci baryto-no possante quanto actor senslbllls-simo quo tudo deu sem nada faltarft parte de "Fnnuel" resaltando-aconvenientemente.

IL LAVORO BTTALIA... Bian-ca Scacclatl 6 nma "Astcria" vi-brante, dolente» apaixonada comoImaginou Bolto.

... o temor Lauri Volpi drama-tizou a Bua voas ganhando em vi-gor de substancia sonora, em clare-za e forte accentnação.

... o Franci Infundiu ao perso-nagem de "Fannel" a fascinação desua arte e da sna v<5z que, pela suaamplitude sabe lmpregnar-se demystlca e affoctuosa doçura.,

*A execução do "Nerono" foi pre-

cedida do um ensaio geral assisti-do pelos críticos e polo chefe dogabinete italiano Bonito Mussoliniquo depois de felicitar Pcrlcle An-saldo o reformador da machina-ria do theatro. o architecto Piacen-tini roconstruetor do volho. "Cons-tanzi" e o empresário Ottavlo Scottoconcessionário das grandes tempo-radas onlclaes, teve palavrns domais francos elogios nos orgnnlzn-dores do grande acontecimento ar-tistlco do presente anno em Roma.

A. CYSNEIROS

GENTE BE THEATRO

¦_____________— iib'i j wr-mi. i iujmii un t' « —

0 "VERMIOL RIOS" E OS SEUSFULMINANTES EFFEITOS NADEBELLApO DOS VERMESQuem so abalance a viajar pelo"hlntorland" brasileiro, nas zonas

ainda pouco desbravadas onde osconfortos ifornecidos pela civilisaçãocarecem de freqüência e adaptaçãomais ampla, ha do constatar scenasImpressionantes d-e mal estar phy-slco, do debilidade orgânica, das po-pulaçCeti, flagelladas' pelas eplde-mias, pelas enfermidades reglonaesde toda a espécie- Miguel Pereira,o grande saneador, o scientista quefoi em vida um dos luminares damedicina brasileira, affirmou numaphrase que ficou celebre, que o Bra-sil era um vasto hospital. Effecti-vãmente ha uma rigorosa verdadoneso conceito. As condições noso-lógicas do interior nacional offere-com uma vasta copia de obsorva-ções, do analyses, para os estúdio-sos, no que concerne aos problemasdo saneamento, da hygidez,-não sônas zonas sertanejas, como tambemnas ruraes.

E as múltiplas espécies de en-fermidades que perseguem as po-pulações do interior concorrem, decerto modo, para a desvitalização daraça, para o enfraquecimento dassuas energias actuantes em benefl-elo da grandeza e desenvolvimentodo paiz.

Em certa-í» zonas do "hinterland",além da malária que ceifa vidasproveitosas,' destacam-se ainda, peiasua nocivldade, pela insistência comque so manifestam e pelos prejui-zos que determinam, arruinando asaude dos habitantes, entre as maismoléstias, mais assíduas e com-muns, sallentam-se a ankiloslomio-so, o mal de Chagas, a verminoseem suas varias modalidades. Comreferencia á verminose ha a consl-derar que se trata do uma enfer-midu.de porlgosissimn, que dia a dia.vao corroendo o depauperando oorganismo das pessoas atacadas. Oseffeitos, apesar de lentos, são no-fastos-

A verminose, embora aoommettaaos adultos, torna-se mais preju-dicial às crianças, das quaes seconstitue um martyrlo- E Isto seexplica facilmente pelo descuido daInfância, pela noção pouco rigorosaquo ella tem dos preceitos da hy-giene

No emtanto, para o combato de-flnitlvo da vormlnose, existo ummedicamento, de effeitos rápidos e'fulminantes — o Vermlol Rios.Preparado conhecldissimo em todoo Brasil pela sua officacia, dispon-do de numerosos attestados medi-cos que lhe comprovam as exeellen-tes qualidades pharmaceutieas, décomposição, o Vermlol Rios toi-nou-se para bem dizer, a ultima pa-lavra no combate aos vermes dctoda a espécie, que flagellam nüosó os adultos como as crianças. OVermiol Rios, pela sua acção im-mediota, é de optimo e enérgico re-sultndo na deh»llação da ankllosto-mi.ise. Premiado, em diversas expo-slções nacionaes o internaclonnes,o inegualavel preparado constituehoje, um dos mais inexpugnáveisredtictos contra a verminose detodns as espécies.

Theatro João CaetanoI nnÍp-A's 7' RI4 - A's O 314-Ho.ie

Um iilm sobre assumptos relati-yos á marinha norte-amreicana

Será exhibido amanhã, ás 10 ho-ras, no Cinema. Império, um fllmsobro assumptos relativos á Mari-nha Americana.

Para assistir a esta oxhiblção ío-ram convidados pelo almirante chefeda Missão Naval Americana, todosos officiaes da Armada e suas fa-milias.

ipicibiii-Gasiii-TkeatriHOJE Quinta-feira, 2» de março de 1928

NA TELA, A'S 21 HORASHOJE

Perigos do guarda costaSete actos da Diamond

GRILL-ROOM Dlncr e souper dansants todas as noites

NOTA — Durante a Estação de Verão somente aos sabbados 6obrlgutorio traje dc smoking ou branco no GRILL-ROOM

ItADIO CI/UB DO BRASILProgrrnmina para hoje, ao ilo cor-

reoteDas 13 ás 1-1 horas — Hora cor-

ta, boletim commercial e noticioso odiscos variados, "Victor". ¦"• •'

Das 16 ás 16.30 — Hora eerta oprogramma especial de discos., VI-ctor .

Das 16.30 ás 17 horas — Program-ma especial do discos Brunswick.

Das 17 ás 17.10 — Previsão dotempo o encerramento das bolsascommerciaes.

Das 19 ás 20.40 — 'Orchestra doHotel Avenida, regida pelo maestroAlcide Bonoinlno — Discos variados"Victor", e notas do intereeeo gera],Das 20.10 ás 20.55 — Boletim com-mercial e noticioso pnra o interiordo palz.

Das 20.55 ás 21..02 — Intervalíopara recepção dos signaes horáriosde RIo-Radio.

Das 21.02 ás 21.20 — Programmaespecial do ditrjos "Victor".

Das 21.20 em deante — Concertovocal e instrumental, dedicado ámusica franceza, com o concurso dasoprano senhorita .Maria Emma, dotenor Oscar Gonçalves, do pianistaprofessor Corrêa Lopes e da orches-tra do Radio Club do Brasil, sob aregência do maestro Alphons Unge-rer.

programma ficou assim organi-zado:

1» PARTE— Boildieu — Ouvcrture "Calife

de Bagdad" — Orchestra do RadioClub do Brasil.

II — Reyuald Kahn — "SI mesvers avalont dos ailes" — Canto —•Soprano' senhorlta Maria Emma.

III — Dlchson — "Sphlnlx" —Canto — Tenor Oscar Gonçalves.

IV — Bilhaud — "Enjolniont" —-Orchestra do Radio Club do Brasil.

— Rèynald Kahn Mai" — Can-to pela soprano senhorita MariaEmma.

VI — Massenot — "La rêve", daopera "Manon" — Canto, sopranosenhorita Maria Emma.

VII — Ronnê — "Serenada" — Pe-Ia. orchestra do Radio Club do Bra-sil.

VIII — Fauró — Nocturno n. 6 —Solo de piano pelo professor Cor-rêa Lopes.

No Intervalío da 1" para a. 2» par-te, paiest.ra humorística pelo oscri-ptor Bastos Tigre (D. Xlquote).

2» PARTE— Halevy — Fantasia da opera"La juive"<— Pela orchestra do Ra-

dio Club do Brasil.II — Dupare — Chanson triste —

Canto pela soprano senhorita MariaEmma.

III — Bizet — Romance da opera"Les pecheurs de Porles" — Cantopelo tenor Oscnr Gonçalves.

IV — Trespallle — "Le gloire pas-se" — Pela orchestra do Radio Clubdo Brasil.

— E. Guerra — "Crepúsculo"— Canto, senhorlta Maria Emma.

VI — Ravel — "Alvorada dei gra-cioso" — Solo de plano pelo profes-sor Corrêa Lopes.

VII — Mnsse.net — "Wertlier",Lled d'osslnn" — Canto, pelo sr. Os-car Gonçalves.

VIII — Salnt-Saens — "Dansa ma-cubra", pela orchestra do Radio Clubdo Brasil. ~"•"'"

Os acompanhamentos ao plano se-r.lo feitos pelo professor AmoldoCluckmann.RADIO SOCIEDADE DO ItIO DE

JANEIROProgramma para boje, 20 do cor-

rente:A'b 12 horas — Hora certa — Jor-

nal do Melo Dia. Supplemento mu-slcal atô as 13 horas.'

A's 17 horas — Hora corta — Mu-sica do studio da Radio Sociedade.

A's IS horns — Jornal da Tardo— (Informações commerciaes espe-clalmente para o interior do pniz).

A's 19 horas — Hora certa — Jor-nal da Noite.

A's 10.lã — Discos de musica 11-geira.

A's 10.30 — Programma especialde discos "Polydor".

A's 20 horas — Discos.A's 20.45 — Lição de francez pola

senhorita Maria Velloso.A's 21.5 — Programma de musica

ligeira pela orchestra do Jean Cho-vallcr de Menescul.

DR MAURILLO DF MELLOMoléstias de nariz, garganta e

ouvidos. Medico da Pollellnlca doRio de Janeiro Pratica oos hos-pitaes da Europa Rua da Assem1,16a 47 Das 2 Ss 6 diariamente

Tomou posso, hoje, no HospitalVisconde de Moraes, o dr. João

MarinhoRealizou-se hoje, ás 8,30, no Hos-

pitai Visconde dn Moraes, da Bene-licencias Portuguesa, á rua SantoAmaro, a solemnidade da posse doprofessor dr. Joáo Marinho, no car-go de consultor da especialidadeoto-rhlno.

O acto teve apresençãa de col-legas e amigos do referido profes-sor.

CÂNDIDA ROSA

Graciosa actriz do revista que, hapouco, regressou de S. Paulo

TRIANONO cuidado com que Procopio

Ferreira escolho as peças do seurepertório ê, eem duvida, o grandefactor dos innumeros suecessos quevae obtendo com sua companhia.

Agora, por exemplo, com a co-media allema "Quo noite, meuDeus!", quo está em pleno exlto,esse facto so prova. E as enchen-tes suecedem-ae.

A JXJRITYRotirada do enrtaz, por um dia,

apenas, o em virtude de compro-misso anterior, volta hojo á scena,no João Caetano, "A Jurity", de Vi-riato Correia, musica de Francis-ca Gonzaga.

Como se sabe, o interesse queesta peça está despertando não émenor ao que despertou, em suaprimitiva. Margarida Max conduz aprotagonista com multa arte a mui-to sentimento.

NO RECREIOSosoff, com seus bailados; Ado-

le Negrl, com eua graça lnconfun-divel; Manoel Pera e Mesqultinha,na parte cômica, sõ esses hasta-riam para assegurar grande nume-ro de representações á revista "OMello das Crianças". Mus ainda hamais: ha a musica e a montagem,ambas magníficas.

A FESTA DA ANEDOOTAConforme vimos noticiando, rea-

liza-se amanhã, em vesperal, ás 16horas, no Trianon, o interessante ehomegenso eapaotacu-lt- qua o r.os-so popular e querido actor Proco-pio Ferreira vem organizando, de-nominado a "Festa da Anedocta",e que certamente marcará umgrande acontecimento no nossomeio artístico e theatral, em vis-ta do grando interesse que a mes-ma tem despertado. Terá logartambem a inauguração do bustoem bronze do grande batalhadordo nosso theatro, o empresário .7.R. Staffa, busto esse quo ficará nosaguão daquelle elegante theatro.

A elegante vesperal eslá divididaem quatro Interessantes partes,.

Pelo esforço e dedicação com que

Í6W «Jf

vem ee mantendo galhardamenteno cartaz.

O suecesso da attraentlssimaburleta-revista é invulgar, batendotodos os "records" de receita. Os"bordereaux" do querido theatroda empresa Paschoal Segreto evi-denclam eloqüentemente esse sue-cesso animador, que colloca o au-tor da poça e os artistas da Com-panhia "Zig-Zag" numa situaçãodo pleno e merecido destaque, een-do todos envolvidos em appláusosenthusiastlcos por parto do publi-co. "A Malandrinha" encontrou emAida Garrido uma protagonistaIdeal, o Pinto Filho, centraliza umextraordinário suecesso do comicl-dade, vivendo um typo magnífica-mente burlesco, digno mesmo desua verve espontânea e generosaque faz a delicia das plateaa.

TRO'-LO*-I_0*Não é para admirar o exlto da"Trô-16-ló" com "Tá gosadol..."

Tinha de ser assim. Nem podiaacontecer de maneira dlfferente. Obom gosto do publico ia ser postoè. prova ao estrear-se a revista, e opublico honrou-se a si mesmo, dan-do mostras de eeu discernimentoIntelligente, com o comparecer emmassa aos espectaculos de galan-teria, do são humorlsmo, de re-quintada elegância, de reflnamen-to esthotico que o theatro CarlosGomes offereceu e onde todos seencantam com a graça turbilho-nante dos "eketchs'* e cortinas co-mlcas.

ffliliiiii^^

SILVA ARAUJO ftCrMEDICAMENTO VEGETALiMàMXikmm***

Experimentem esto excellentecreme para fazer a barba sern pln-cel o sem sabão.A' venda cm todns as Perfumariam

Procopio Ferreira, organizou o pro-gramma, podemos de ante-mão ga-rantlr o extraordinário êxito desseoriginal o interessante espectaculo.

A MALANDRINHACom as representações da "A

Malandrinha", o theatro São José

INSPECTORIA DE VEMCULOSEstão chamados a comparecer

dentro de 48 horas para responde-rem por lnfracções que lhes saoattrlbuldas, os conduetores ou pro-prietarlos dos auto abaixo men-cionados:

lnfracções do dia 22:Por estacionar em logar nílo

permlttido — Autos números: 12143 -— 604 — 903 — 4110 —

4445 — 4967 — 6516 — 8653 — 91039485.

Por contra mão — Autos numeros:14— 54 — 851 — 1099 — 1724 —2832 — 2844 — 6824 — J1C59 —9064 — 10.046."

Lantornas apagadas —- Autosnúmeros: 17 — 166 — 224.

Por excesso de velocidade —Autos numeros: 61 — 155 — 199

217 — 218 — 248 — 519 — 6791066 —- 1268 — 1340 —- 2229 —

2234 — 2506 — 260 — 4066 — 7177_ S033 — 81S1 — 8969 — 9334.

Por nilo diminuir a marcha nocruzamento — Autos números: 80

6IÍÚ9.Por desobediência ao signal —-

Autos números: 82 — Sü — 102335 — 107 — 173 — 179 — 1S9106 — 207 —212 — 224 — 300

_ 38S — 677 — 601 — 666 — 15051340 — 1512 — 1546 — 1551 —

1563 — 1633 — 2040 — 2069 —2334 — 2358 — 3550 — 3921 —3965 — 4415 — 6011 — 6057 —6123 — 6324 — 64S2 — 6604 —•69S5 — 7297 — 7342 — 7413 —7762 — 7108 — 7804 — 8035 — 8553

8581 —• 8675 — S891 — 8894 —•9315 — 9423 — 9962.

Por melo fio o bondo — Autosnumeros: 109 — 2379 — 2892 —433SC.

Por interromper o transito —Autos numeros: 117 — 199 —- 2455.

Por falta de lanterna — Autonumero: 171.

QuenoltejeuDeoilHOJE

ProtagonistaProcopio

Os estatutos da Legião do Inqul-linato Carioca

A Legião do Inquiilnato Carioca,com sede, íl rua Uruguayana, 132,enviou-nos. um exemplai dos estatu-tos pelos quaes se rege, em benefl-cio dos inquilinos desta capital.

''¦^-^EKjaEESE^^

ELIMWADQR 6ÉU99

Nm° 372para corrente alternada

Acaba de chegar nova partida, cuja qualidade garantimosA' VENDA NAS CASAS DE RADIO

Peçam folhetos áS. A. Philips do Brasil — Saccadura Cabral, 43 — Rio

(A AGLA DE MESA DOS SOBERANOS)

Visitae as suas fontes, em preparativos para próximo engar-rolamento de suas exccllentes águas.

Fontes: — Run Conselheiro Ferraz, n. 163-179 (Sitio do Ma-duro), Cabuçú. — Bonde Lins de Vasconcellos. Parte do Largo UeSão Francisco de Paulu.

j*nM^""'""Y'« ji»' •'7 11. iTTTnyiTi ,l.«..'{',;;.,,, ,"t |';;, 777]

O CINEMA DO CARIOCALYRICO — "Cavallo casamento!-

ro", com Alfonse Preylnnil.Nn Prncn Florlnno:

ODEON e GLORIA — "Casanova",com Ivan Mosjouklne.

IMPÉRIO — "O invencível", comRed Tompson.

CAPITÓLIO — "Jesus Christo, oRei dos réis", Paramount com W. B.Warnier.Xn Avenldu.

RIALTO — "Nobreza", Metro, comLon Chaney.

PARISIENSE — "Gratidão do fl-lho", com Heleno Costello o "Idyliomal parado", com Mary Astor eLloyd Hughes.

PATHE' — "Pernas do soda", Fox,com lladge Bellamy.

CENTRAL — "O julgamento datempestade", com Lloyci Hugiies.Xn Cariocal

IDEAL — "Despojadores do dosar-to", com Tim Mac Coy o MarjorioDaw o "Tratos ü. bola", com AnnaQ. Nilsgon.

IRIS — "Mysterlos do dollar", comBuck Jones o "Luxo e miséria", comPaulo 'Wegener.Xn ornçn TlrmleiiteNt

S. JOSE' — "O gato o o canário"com Laura la Plante e "Quem des-denlia, quer comprar", com EstherRalston.\<im b a Ir rom

HADDOCK LOBO — "Espirito mo-derno".

ATLÂNTICO — "Gentllhomem deParis*', com Adôlphe Menjou.

H GUIMARÃESC!rJi!-£lno-|ient!sta

Consultei: Rua Abolição 03

AMERICANO — "Espirito moder-no".

AMERICA — "Hula", com ClaraBow.

BRASIL — "E' p'ra casar", comSaly 0'Nell.

GUANABARA — "O abutre noctur-no", com Llonel Barrymoro.

TIJUCA — -'Precisa-se de um ma-rido", com Syd Chapliu.

VELo — "Madame Pompadour",com Dorothy Glsh.

MEYER — "S. M. o americano"com Douglas Falrbanks.

LAPA — "A mulher que eu amei",com Charles Ray o "Lobos â eolta".

BOULEVARD — "Calvário doamor", eom Elorence Vidor.

CINE PARQUE BRASIL — "Ten-tacjão", com Lya de Putty.

MATTOSO — "Jim, o conquista-dor", com William Boyd.

UNIÃO BENEFICENTE DOSCHAUFFEURS DO RIO DE

JANEIRODe ordem do sr. presidente da

mesa, convido os senhores membrosdo Conselho Deliberativo a toma-rem parte na reunlilo extraordina-ria em continuação do mesmo Con-selho, á rcallzar-se, amanhã , 30d. corrento, íis 20 horas na sedesocial.

Ordem do dia — Artigo 42 letraC dos estatutos para discussão dasalteraçGes apresentadas pela Com-missão de Revisão dos nossos Es-tatutos.

Rio, 28-3-193S — O secretarioda mesa — Autonio Rodrigues dnRocha 3.°

A SITUAÇÃO CHINEZAEscrevem-nos"Apôs a fusa de Tchang-Kai-Chek

om 12 de Agosto, entre os generaesde Nankim rebellados contra TchanffKal-Chek © entre os chefes do Kuo-mintaiiír do Vuhan manifestou-seuma acçao tondo em vista um nccfir-do entre todas as tendências do Kuo-mliitang, com exclusão da esquerdados progressistas. Attribuiram-se asquerellas passadas aos progressistas,quo assim teriam querido decomporo partido.

Esse accordo, firmado ontre todosos direitistas 6 uma victoria dos par-tidarlos de Tchang-Kal-Cliek. Mes-mo no momonto da formação do ac-cOrdo, surgiram os primeiros slgnaosdo uma luta polo poder, desencadea-da entre os chefes que disputavamespecialmente o domínio no govornode Nankim. Nessa luta, manifesta-vam-so sobretudo os grupos seguin-tes: o grupo Wang-Ching-Wel, in-elusive Tang-Sen-Djl; o grupo Ll-Tsung-Yen (general do Kvangsi einimigo particularmente encarniçadode Tchang-Kai-Chek) ; o grupoTchang-Kal-Chek, com Hu-Han-Mlno o general Ho-Yln-Chan & tosta; e,emfim, o grupo Chin-San de Chan-gal.

O general Ll-Djl em Cantao, Fcng-Yu-Hsiang no Honan e Yon-Chl-Sanno ChansI, que eram tambem parti-darlos do accOrdo entre os dlreitls-tns, guardaram uma attitude neutrana questão do governo do Nankim.Os meios de luta do grupo de Wang-Chin-Wol eram os seguintes: do umlado, Tang-Sen-Djl avançava sobreNankim; de outro lado, Wang-Chin-Wel declarava: "Nós somos os or-thodoxos, e os partidários do Nan-klm nos pediram para transferirnosso governo e nossa sede para aprópria Nankim; afim de firmar oacoordo por meios democráticos, re-solveremos todas as questões cm de-bate por oceasião da 4.» assemblóaplenária."

O grupo Li-Tsung-Yen concentrousuas tropas em torno de Nankim ede Changai, no mesmo logar das an-tigas posições dos soldados deTchang-Kal-Chek. Elle tomou umaattitude hostil contra o grupo deVuhan, porquo Tang-Sen-Djl lhe ti-nha tomado a província de Nganhule se apromptava mosmo a,marcharsobre Nankim. Doutra parte, o gru-po Ll-Tsung-Yen alliou-so pos pe-quenos generaes e aos políticos con-servadores. O grupo Tchang-Kal-Chek tomou uma posição defensiva.Repelllu qualquer collaboraç.lo comos partidários do Vunan, por seremestes últimos "capazes de dar apoioaos progressistas"; organizou emChangai um movimento em favor deTchang-Kai-Chek o de Hu-Han-Mln,contra Wang-Chin-Wei. Ello proposimesmo, abertamente, como, condiçãodo accordo, em todas as conferênciasa esse respeito, a exclusão dos ele-mentos denunciados como sympathl-cos aos progressistas, taes como Ku-MIn-Yu, Chu-TIon, etc. Por outrolado, o grupo Tchang-Kal-Chek con-centrou e consolidou seu exorcito emTchckiang o Fuklen.

O grupo de Chin-San de Changai,que não dispOe do nenhuma forçamilitar e que por conseqüência do-pende dos grupos de Tchang-Kai-Chek o de Ll-Tsung-Yen, declarou-so contra a. 4.» assembléá plenária(porque já. antes do 2.» Congresso,olle fora excluído o não tinha por-tanto nenhum membro no Exocutl-vo); preconizou a nomeação de umcomitê especial do accOrdo, compôs-to do representantes de todas as ten-dencias.

Assim, os partidários de Vuhan vi-ram-so completamente isolados. Fi-nalmento foi constituído um comitêespecial do accordo, composto de soisrepresentantes de cada um dos gru-pos Vuhan, Nankim o Changai, e de12 representantes da totalidade dosdlversoB genoraes.

A derrota do grupo orthodoxo deVuhan lol, pois, estrondosa. Os cho-fes denunciados como sympathlcosaos progressistas forani forçados afugir de Nanltlm o de Changai e opróprio "VVang-Chln-Wel tevo quedeixar secretamente Changai, antesda. sessão do comitê especial do 15de Setembro. Tang-Sen-Djl, a quemse ameaçara da exclusão, natural-mente tambem não pode participardelle.

A decomposição foi, pois, manifes-ta, ainda antes da reunião do comitêespecial de accOrdo. Hoje, sê ha doispartidários de Vuhan no governo deNankim: o antigo aristocrata Tang-Yan-Kal (que sompre travou lutapessoal contra Tang-Son-Dji), comopresidente, e o antigo direitista Sun-Fo, como ministro das Finanças. Ogoverno de Nankim não conta tarn-pouco com um partidário declaradode Tchang-Kal-ahek.

Como se apresenta a situação de-pois desse primoiro "Krach"? Evi-dentemente, níio ha vostlglo de umaentente verdadeira. A decomposição,ao contrario, continuou. Wang-Chin-Wei capitulou completamente deantede Tang-Son-Dji e preparou um novogoverno no Vuhan, para aquelle. El-les dominam hoje, além das provin-cias de Honan o do HupC-, o Nganhul.O Kiangsl, embora nâo lhes porten-ça officialmente, acha-se de factúentre suas mãos. O caminho de Wu-Fu para Nankim permanece para el-les sempro desimpedido. Puzeram-sede accOrdo com Chin-Yun-Ngo, Sun-Tchuang - Fang e Tchang - Tsuns-Tc-hang, afim do deter o avanço deFeng-Yu-Hsiang, que dovia marchardo Honan sobre Hankeú. Com o mes-mo objectivo foi mandado um repre-sentante a Tchang-Tso-Lln em Pe-klm.

O grupo de Vuhan vê-se ameaçadopor poderosas revoltas camponezasem seu território e pelos ataques di-rigidos pelos generaes do Kuomin-tang, nas regiões sud-oéste do Ho-nãn (vindo de Kvaiitung e de Kul-cheú) e pelos ataques no oeste doHupé (vindo de Setchuan).

O grupo Tchang-Kal-Chek concen-trou em Changai e no Tcheklangsuas tropas, até então acampadasnus regiões de Fuklen e de Kvan-

,tunB'. Elie é sustentado pela grande

burguezia do Changai, qn.. jí, ..,.ic0,novo governo do Nankim.Em fins de Setembro, o oomltS i'

Kuomlntang do Hankoli pui_l|c!Uma declaração dirigida eontnnova central de Nankim. 0 generrHo-Yln-Tchen que se acha , .:1 changal, não so conforma com as instrucções do governo de Nankim.

A posição do "rol do Cantiln" lDjl-Chln, abalou-se fortemento oonos ataques das tropas revoluciona-rias e das tropas quo regressava.,do Kiangsl (tropas de Trh:.ng.paKul).

Tchang-Fa-Kul, declarou que fo;maria um novo governo da Cantao ique garantirá a volta de Wang-ChinWel a Cantao. Ao sul do Honan,reuniu tropas para lutar , ontrTang-Sen-Djl. LI-Dji-Chin m r\ pro'vavclmento forçado a se retirarbro o Kvangsl.

O podor do grupo Li.Tsung-Yencemposto do diversos pequeno: u(_ne,raes, não se estende, nesto niomonto, além da cidado do Nankim. Est,grupo precisa continuamente estaiprevenido contra possíveis ataqueidos grupos Tchang-Kal-C!iek o TangSen-DjI.

E' Impossível dlzer-so a que outngrupo do Kuomlntang pertencera ougeneraes das outras províncias, NoYunan, o governo muda todos osdias.

Aggravando-so sem cossur essa _|.tuaç&o, as poucas pessoas Isoladasno governo do Nankim tentam r.he.gar a uma nova entente. Pede-se ivolta de Wang-Chln-Wei e dcTchang-Kai-Chek, que serviriam ilapadrinhos do novo partido unifica-

do. Essas tentativas de formai- umaentente não são mais que uma novaespeculação sobro o poder e farüosomente accelerar a deconiposlç.lo.

WJÍSJAf^t^i^miiaH^mmimms^mm:

I AGUA MINERAL NATURAL

BIcarbonntada c Sulfatadn — APrinceza das Águas de Mesa

Pedidos: Teleph. N. 3(123Rua Vise. Inhaúma n. 100

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR AOSEMPREGADOS DA LIGHT

No próximo dia 1.° de abril, ás 10horas da manhã, será inaugurada aSecção Hospitalar de AssoclaçAo Be-nefleente dos Empreagdos da ThíRlò de Janeiro Tramway LlglitPower Cia. Ltda. o companhias as-socladas, no edifício do Hospital doLloyd Sul-Americano, á rua do Ke-zende, 1B4.

De agora em deante, nesse hospl»tal, nos seus gabinetes de clinicamódica em geral, clinica círiirgici,sala de ralos X, para diagnostico, salla de physiotherapia com apparelhosde luz ultra-vloleta e mecanotliera-pia para reeducação dos memhors,clinica de olhos, gabinete dentário,etc, encontrarão o empregados dácompanhia, victima de accidentes notrabalho e os soeios da Assiciaçâoo suas famílias todos os soecorrosde que preeizarem.

Dentro em breve serã Inauguradaa secção feminina. No Hospital,que estil muito bem installado en-contram-se quartos particulares «os doentes, nelles poderão gozar detodo o conforto.

1 hea tro RecreioHoje-A's 7 8|4 - HoJe-A's 0 3|4

MELLO DAS CRIANÇAS

UMA REGTIFICApO sr. Manoel de Oliveira Bellliihí,

residente íi, ladeira do Lemo n. 15,solicita-nos, em carta, declaremosquo Canuto Soares São José, assae-Binado domingo ultimo na casa n. !0da rua Goneral Soverlano, ao con-trario que divulgamos, nunca residiunaqueile prodlo.

Theatro S. JoséHoje-No Palco . .11 ti e 10.20

A Malandrinha

\tz9emjxA*WJB^úPREÇOS A VIGORAREM NASBEIRAS LIVRES DURANTE A

SEMANAAssucar, kilo l?2,r)0; arroz, kl

S900 a 1Í300; batata, kilo, ii><>«1800 e $300; banha em lata de 3lata, 5?200; bacalhau, kilo, 2?800 a3$000 cafo kilo, 3$G00; cafá moldona feira. 35800; carno ecoca. kilo,25600 a "5S00; cebolas nacionaes, k.5600; farinha de mandioca, kllOi$500: farinha de trigo. Wl°"15100; feijão preto, kilo, ?700 feijãopreto novo, JU00; feijão manteiga,kilo. 15400; feijão branco graudo,kilo. IJ200; feijão de coma, Uk>5800 feijão branco, 1?200; fubá demilho, lt. 5000; lombo de porco. !•¦ 5$milho, kilo 450; toucinho, za.lí.^o,kilo, 2?000; abóbora 5800 a 25000!agrião, e bertalha. molho 5100 sipl™.tampa, $400; vagens, tampa, fóOO; ba-nana ouro, prata c maçã, duzla,5500 a 5700; bananas da terra oSão Thomé, dúzia, 25000 a 3Ç000;batatas docos, gilô e maxixe, tamp*>5-100; alface 5300; brlngela freaca,duzla 15500 a 25000; cenoura, toa'lho, 5200 a 5600; pimenta dusl*i5800 a 15500; ervilhas e q'.ii«o°3tampa, iõdO; mangais, uma, $500 *1J000; abacate $300 a 5600 um;leite tresco litro. ÍSOO; manteiga,kilo, 85800; talharlm, kilo, 'í600massas, kilo, 15400 a 15500; q'^'1"de Minas, kilo. 35500; sabão tíP0fu-sa. ltilo. 15300: sabão Ancora15500: sabão especial, kilo, 15100; ea-b3o virgem kiloa. 5700; írangoe Eran"deB. um, 45500 u EÍOO0; galllnlia*uma iIJOOÜ a IÍOÚ0; cp,niir4o arandokilo. 05500; camarão pequeno. icllo,

6$000; tainha, kilo. 25000: enchova.kilo, 25400; corvina. kilo, 25400;vermelho, kilo. 25500; naiuoi'21!0'kilo, 3J00O: sardinha, e t-a-sre.

'•'•n"'

19000: pescadlnha, Hllo, 3J500; oT»fcduzla, /JJ200,

*V~ **yai&m&*r~m ¦?¦< *»-.í'^ç li -s Cm» -.i--. -^ .iS- **s»iíinwv m.

Page 5: Intervenção federal no Ceará? - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00230.pdf · Ao oue conseguimos apurar, colhendo informações no Estado Maior do Exercito,

SSH?

á

Quinta-feira, 29 — ]Q2Sg^^-~-—===== ==—_=gg A ESQUERDA'1 ^lM*°^,",M,*M""——_«____________________. — ^**1'M*^**** '——_— — i..i_i.n. il» li i—_»__¦___________»

~~V~' inrtrmAW~>~*» "

N° ÍZÍ2?™rà^r™to * '928 -A ordem . a disciplina

•Tsung-Yenuenos gene-3te momen-mklm. Estinente estaieis ataqueihe k e Tanp

dos match. _ 0 Wanderers no Rio: 0 formidável prelio de do-mingo ~- As equipes uruguaya e vascaina - A Alleluia no Ame-rtea - Jucá está um caso serio... - S. C. Operários em BebidasNO PLACARD

sar essa si-as isoladaeentam che.

Pede-soVel e dosryiriam d<do unifica-"mar umai uma povn;or e farãonposlçao.

Realizar-se-á, domingo próximono stafliiim Guanabara, o torneioinitium tios clubs rta primeira di-visão da Amea, começando, assim.a temporada sportiva do correnteatino.

Iimegavelmonlc, pela constitui-tão tios-quadros, que concorrerãono campeonato da cidade o já au-iiiinclatlii, vcrlfica-so quanto serádisputado esto anno o almejado ti-

Quer islo dizer quo os prelios.serão sensacion aes, as lutas cmpol-gantes e renhidas c os matclis dis-pntatlos com ardor o enthusiasmonunca vistos.

II' necessário, portanto, para" amaior belleza da temporadu, queíi disciplina o a ordem sejam mau-lidas em toda a linha, evitando-sc, assim, a reproducção das sce-«ns quo envergonham e que têmsitio, infelizmente, tão freqüentesnos fields cariocas.

_K' preciso quo a repetição delao graves incidentes seja evitadae quo medidas severas, penas rigo-rosas sojain impostas aquelles q„eperturbarem a ordem o a discipli-na dos matais; provocando distm-Inos, que se generalizam com a ln.v.t.sao de campos o participação daassistência. Muitas vezes, reconhe"mos, a exaltação do a„imos écansada pela actuação varcial einconsciente de certosquo não conhecem as

árbitrosregras ou

isse hospi»de clinicaelrurgioa,

sostlco, salapparelhosícanotliera-

membors,_ dentárioegados daildentes noAssiclaçao

socoorros

Inauguradai Hospitalíllado en-oulares

i gozar do

n«o tem autoridade moral paru diJg t- uma partida. A estes a Ameai-o applicar, summnriamente, a<™ de e.vcmsã0 do quadro d.ínizoa quo deverá ser constituídopor elementos capazes.

_>ln_ c,"byle™™<> evitar os sor-eios, escolhendo rlo eomm Jor do o arbitro, contribuindo, »l

Satchs * °rdem 6 d,SC,pIllla **AOS CLÜBES CARIOCAS, DBí-OOT-BATJi V, vuf'

REGATAS

nubiwd._ qu! possa eBta secsao«^ clubs cariocas, de ifoot-ball o'I r.-cto.-USOUCU .m°a

áS «"PeoUvas¦'"aoilaso envio do ingressotivo da 192S, spor-que deverá sei» diri-

l Beillnhá,me n. 1 .leclaremosisé, assas-casa n. 80i, ao con-tca residiu

Bido ao nosso redactor sportivo.AO BOTAFOGO

Agradecemos o envio do ingressoPermanente para 1928, quò a dire-ctoria do Botafogo teve a gentilezatle nos enviar.O WANDElíERS No RIOO lOIL.Íl DAVEI. MATCH 1>E DE-BOIS DE AMANHA

R«alizar-sô-a; depois de amanhã,no elegante stadium S. Januário,mais um match internacional, noWal medirão forças as poderosas«quadras dos uruguayos e do Vas-c° da Gama.A equipe vascaina se apresentaráem completa fôrma o so exHlbirãooia valentes atacantes, que farão,«•tamente, em constante perigo áKladela contraria.Além do mais o referido prello,

, é| ""ciosamente esperado, cons-wulrá uma novidado para á-oi .ado,°rquo so realizará á noite, á luz«e possantes reflectores.

•V EQUIP EBO WANDEREI ,SAnnuncia-so que a equipe uru-ya.para o match do depois de"iii-i nhã. apresentará algumas mo-Oi .cações, passando ConÜ para ocommando do ataque e Godoy, para'• Ponta direita.

_ KSQUADRA CARIOCASalvo alterações de ultima hora,** esquadra vascaina será a se-íulnte:Waldemar — Hespanhol o Ttalla-Uno __ Nesl e Badu* — Paschoal"~ Russinho — Armandinho e Sant*Ana.O centro avante o o mela esquer-«a süo antigos jogadores do Velo de"*'o Claro.

<"" HORÁRIO DOS JOGOSFicou combinado que a prova"'eliminar se realizará ás 20 horasfl a Principal ás 21 1|2.">

PREÇO DOS INGRESSOSara a temporada internacional• fixado o seguinte preço dos in-

Síi0s, no stadium de S*. Janua-

A AIiLET.UIA NO AMERICANo sabbado do Alleluia o glo-rioso America offerecerá aos seus

associados um esplendido baile docaracter carnavalesco.

Todos aquelles quo assistiram aobrilhante baile de caranva-1, pro-movido polo campeão do centena-rio, que muitas saudades deixou,bem poderão avaliar o esplendordo baile de Alleluia, que será ain-da mais esplendido, taes tem sidoas providencias da incansável dire-ctoria americana, nesse sentido. .

O baile terá inicio ás 22 1|2 horaso acabará ás 3 horas da madruga-da^

Nao sabemos se os adeptos doAmerica supportarao tantas sau-dades.. .sempre maiores!JUCÁ VAE DAR O QUE FAZER

A direcção technica do Botafo-go, entreguo a Vadinho, quo tomsido incansável, resolveu experl-mentar Jucá, como ponteiro es-querdo da esquadra principal do al-vi-negro.

E, sem quo saiba como, tem Ju-ca se revelado em sua nova posi-çáo, um player do recursos extra-ordinários o quo determinará a suaescalação definitiva no team.

Que se preparem as defesas con-trai-las e os rivaes, pois, Jucá faráépoca!...

BATAI/HA ABANDONA OFOOT-BALIi

Batalha, o consagrado arqueirocarioca, que tão bem actuou no Fia-mengo e, por ultimo no tricolor,resolveu, definitivamente abando-nar o foot-ball.

Batalha ainda n .o se curou dacontusão que recebeu em uma de-fesa arriscada e por isso se retirada actividade sportiva.O AMERICA ENSAIARA' ÜOM

O BOTAEOGORealizar-se-á, hoje, ás 1G horas,

um treino entre as esquadras prln-clpaes do America o Botafogo, nofield do al vl-negro.

MAIS t'M CBUB DE FOOT-BÀMjS. O. OPERÁRIOS EM BEBIDAS

"A ESQUERDA" seu órgãoofficial

Assignado pelo sportman JoáoLourenço, recebemos um officio,communicando que a UnlBo dosOperários da Industria de Bebidas,pretendendo cuidar do desenvolvi-mento da educação physica de seusinnumeros associados, reuniu-os,em assemblêa geral e resolveu fun-dar uma sociedade sportiva, deno-minada S. C. Operários em Bebi-dns. entregando a direcção spor-tiva aos conhecidos sportmen JoãoLourenço e Virgilio Pinlo Ramos.o que assegurará o progresso danova aggremiação.

Desde já aceita o grêmio referi-do convites para participar dequesquer festivaes sportivos, osquaes poderão ser endereçados ,1sódo social, á rua Visconde Itau'na,201.

— Agradecemos á assombléa donovo e futuroso grêmio sportivo adistineção, que nos conferiu, accla-mando "A ESQUERDA", seu or-gão official.

A NOVA TABELLA

ReturnoPrimeira Divisão:Abril 8 — Guanabara x Botafo-

go.Abril 15 —- Guanabara x Boquei-

râo.Abril 21 — Boqueirão . Botafo-

go.Maio 3 — Decisáo do campeona-

to Torneio dos segundos quadrosentre os vencedores da 1* e 2* Dl-visões.

Segunda Divisão:Abril 1 — Internacional x Gra-

goatá. '

Abril 8 — Internacional x Fia,-mengo.

Abril 15 — Icarahy _ Gragoatâ.Abril 21 — Icarahy _ Interna-

cional.Torneio dos terceiros quadros:Abril l» — Boqueirão (zona B)

x Guanabara (zona C)

TAEELT.A PARA O RETURNODO CAMPEONATO DO

EXERCITOAbril 1» — Forte do Vigia x For-

te do Copacabana (1° turno).Abril 8 — 3» Regimento de In-

fantaria x Forte do Vigia.Fortaleza de Santa Cruz — F.

do Copacabana.Abril 15 — F. Copacabana x 2°

Regimento de Infantaria.Abril 21 — F. do Santa Cruz x

Forte do Vigia.Maio 3 — Forte do Vigia x F.

do Copacabana.3o Regimento de Infantaria x F.

de Santa Cruz.

O "CASO" BOTAFOGO XGUANABARA

Prolongados debates, foram tra-vários na Federação do Remo, emtorno do pedido do Botafogo, pa-ra que fosse annullado o match dosprimeiros tenms quo disputou como Guanabara.

A' certa altura, o secretario ge-ral sr. Oliveira Gomes, indagou seo Botafogo havia para tal satls-feito a exigência do deposito regu-lamentar. O presidente sr. FlavloVieira, respondeu, negativamente.Sendo assim, proseguiu o sr. Oii-veira Gomes, o recorrente está fô-ra da lei.

Em vista disto, a directòria re-solveu encaminhar a summula aodirector de polo aquático, para de-liberar como do direito.

. A OPINIÃO GERAL E' QUE O"CASO" E' OMISSOVários outros oradores se fize-

ram .ouvir na mesma reunião, emtorno do protesto apresentado pelocaptain do 3o team do Botafogo,contra a validade do lo goal, nomatch com o Boqueirão, sob a al-legação de que houvo infracção daregra 17.

Ficou averiguado quo o caso oraomisso, razão porque vae ser de-cidido agora polo conselho de jul-gamentos.

"No quadrilátero" — Uma pequena biographia de Tunney — Querem

suspender o campeão mundial — Os encontros do dia 7 — 0esperado encontro entre Joe e Campos — Valentino vem ahi —

0 nosso concurso termina amanhã

— ¦¦¦nii.m ijj-BHBPMi UU*-1 L_B___ __ro______W____í *"tm »<r«"_rnn___»k 5

Outras notas" .O QUADRILÁTERO"

A noticia, de que Joaquim Lemosdo combinação com Tavares Crespoorganizara em Pernambuco umaslutas, em quo o pugilista Portuguezenfrentará OzGas d0 Freitas, clirls-mado do Beraldo Santcs, causou es-cantlalo nos meios sportivos cario-

-«~-^_gs_gS__-

15

: USEM CHAPÉOS.rr1

soe CARIOCA, 55?c. I

TÍRÕ

r__f ^mí8rr- .

^•¦^SH__^S_Í_^^^iP_^ÍP?

Futurismo

ln:.

-arnarotes (para quatro pessoas),¦" cadeiras especiaes (na parte''*• 205; cadeiras numeradasarchibancadas de cabeceira),

6 ingresso, 5$000..," '""aaroles estão colocados na

; '''ita das archibancadas da ca-"Weira do stadium.'-' VEDADO O INGRESSO NO

STADIUM VASCAINOA diroctoria do Vasco prohlbiu,'iimantemente, o Ingresso em seu'''¦"'nm até sábado, á hora do,r"'' inicial.

'«UGUAYOS JOGARÃO EM

S. PAÜI/Ò«baixadas do Wandorers re-¦'¦'-¦ Por intermédio do Vasco,WKi.es (ia Associação Paulista einthians, para ir á Paulicéa,"Pinar jogos internacionaes.

' íefe da embaixada uruguaya,,

"'londo ao pedido feito, decidiu

bai .i ° convitQ "-0 tri-campeão' I1,stl*. devendo, porém, os jogos

;:^m disputados em S. Paulo, quin-•'ra e domingo, 5 . S, respecti-:c'llte> a° mez entrante.

nmmUÉQuando entrar num üar ou

confeitariaLeve nos lábios esta pala-

vra: SupimpaO garçori chega e vê a mesa

limpa;Diga-lhe: Supimpa!Chegue os lábios á espuma

da SupimpaA cerveja da Brahma

Que ao ápice da famaDia a dia grimpaTome SupimpaE se um amigo chegoNào lhe pergunte se deseja

um copo d'aguaDê-lhe Supimpa! r|

•<<^2!^e_@s_5@_«_^^_^_^-^H___a_y

CAMPEO NATO INTERESTADUAL

Embarcou a delegação cariocaA bordo do "Itnuba", seguiram,

hontom, com destino a Curitybaos scratchs cariocas de tiro, ven-cedores do campeonato brasileirodo anno passado, que vão tomarparte, naquella cidade, no cam-peonato interestadual do tiro quelá se realiza agora.

São estos os atiradores que nosforam representar, em revolver,pistola, carablna de calibre redu-zido:

Guilherme Paraense, AfranioCosta, Benjamin de Oliveira, Er-nesto Fesa, Armando Braga, Cus-todio Vasques, Pereira da Cunha,Harvey Villela e Ferraz da Silvei-ra foram substituidos, respectiva-mente, por Armando Braga e Ben-jamln de Oliveira,

Em fusil, seguiram para repre-sentar-nos os srs. Armando Braga,Custodio Vasques e Thler de Fa-ria.

. O INICIO DO CAMPEONATOO campeonato será iniciado no

próximo dia 2 de abril.

CASA VIEIRA NUNES_ PREFERIDA DOS SPOItTME.

Av. lilo Branco. 142

alies e festas1 mili. Cívica I-ro.roi.so rtc Angario

GernlA directòria actual desta associa-

ção, íio Intuito de proporcionar, á 7rie abril próximo, aos seus associa-dos, amigos e exmas. íamilias, umaesplendida noito do sabbudo de Alie-luia, está com o maior empenho edodlcaçüo organizando um excepcio-nal baile quo será mais um marco aassignalar ás suas tradlelonaes rs-uniões familiares,

Com o concurso ile um dos mellio-res grupos musicar», desta capital,espera fazer uma magnífica surpro-za a todos que honrarem com assuas presentjas os amplos salões da3éde social.

l'aul .Uaiiisi, organizador dosencontros do cila 1

cas. Ilontein, pessoa que se diz beminformada, commiiiiieon-nos que ocutro adversário do Crespo, o pseu-do Dario Lotona, nSo é outro senãoum "boxeur" Hespanhol, que Jaactuou em nossos "rlngs" com in-suecesso. E' lastimável que o fertepegador, patrício tle José Santa, sfitivesse prestado a tao triste papelem troca de meia dúzia do patacas,e a Commissão do "Box" do Elo cieJaneiro devia, para que tal n..o sbrepita nc Ratado do Pará, tomar n.providencias quo o caso exige o pu-nlr severamente os homens que seprestam a faltas tfio deprimentes.

a. n. a.UMA BREVE BIOGRAPHIA DO

MAIS PERFEITO BOXEADOR,MUNDIAL — Ol!.VE TL_V_EYJayme José Tunney — appellldado"Gene", nasceu na parte baixa de

Nova York, no bairro bohemio, co-nhecido como Greenwich Villa,'queequival0 ao Quartier Latln d<_ Pa-ris. Tunney tomou parte na guerraeuropCa como fuzileiro naval, e du-rante sita estada no serviço militar,tanto lutou com a carablna e a bayo-neta, como cem as luvas de "box".Suas aptitlOes foram originalmentereconhecidas quando ganhou o cam-peonato das Forças ExpedicionáriasNorte-Americanas, derrotando a BcbMartin e Ted Jannison. Tunney,actualmente, tem 28 annos de Ida-de. Na sua Infância, Tunney, nfto ti-nha a idúa de transformar-se cm ho-xeador. Jlulto ao contrario, elle tlrnha vontade de usar o habite defrade, 0 já havia começado os estu-dos na escola parochlal de Santa Ve-ronlea, Nova York. Como era deconstituição athletica, ello temouparte em vários sports, onde sobro-saiu em baskett-ball 0 bas-ball. En-trou depois para uma academia, ondasentiu desejos de competir nos jogosdo campo e pista. O que mais lhe en-

na chamada Falrmont Athletic Club,e em um dos seus encontros o des-tino levou Tunney a lutar no "rlng"desto club, passando o curioso in-cidente com o aotual "manager" doTunney.

Um amigo de Gibson chamou a at-tonçáo doste para um rapaz que es-tava lutando, ao que esto respondeu-lho, passande o charuto de um cantopara outro da boca: — "Eu daquinão mo levanto nem para vov lutaro campeão do mundo". Até entáoTunney nflo revelava as suus quall-dades. Era forte o nada mais. Ha-vendo sido doclarada a guerra coma Allemanhá, Tunney marchou emcompanhia dos marinheiros para aFrança, como simples soldado raso,paru. uma luta de aspecto mais dia-tlncto.

Foi durante o seu serviço noExercito qne a estrella de Tunneycomeçou a ascender. Havendo-se dis-tinguldo como bom boxeador emmatchs effectttados entre co solda-dos, logrou o actual campeão domundo claslficar-se como contondorao Campeonato das Fcrças Expedi-clonarías Americanas, cujo tituloconquistou.

Derroto tio I.evinMty — Em 1922lutou com Blattlng Levinsky o ovenceu por pontos. Levinsky pas-sava naquelle t«mpo como campeãode meio-pesado norte-amerleanfc; as-sim foi que Gonne ac vencel-o seapoderou do titulo, que, sem em-bargo, perdeu mais tarde para o fal-lecldo Harry Greb, em um encontrocm 15 rounds. Um anno depois ven-ceu Tunney a Greb, voltando-lhe 0titulo de campeão. Tunney como-çou a obter renome mundial depoisquo lutou com Herminio Spalla, aquom venceu por k. o. technico, ncsétimo round, e, particularmente,contra George Carpentier, em "PoloGrand", no vevfto do 1924. Esta ul-tima luta terminou em um escândaloenorme em que Carpentier « soussegundos reclamavam "foul"

0 o re-foree, indeciso, não sabia a quemattonder, eis quo sobe ao rlngHumphies, o annunclador offlcial,que levanta o braço de Gemie e oproclama vencedor. Dahi em deanteTunney começou a se apresentarcemo um serio candidato ao cam-peonato mundial.

Mais ainda, foram demonstradasas suas habilidades quando con-

Í3^^3ÊÍ&lSS__9&_8_i_ffi-r' _y 'ffÉ??J___r.8x_

lÍ_f. ¦¦••••. r*,-TÍIl_K3__ ' . ' .'•_____aj

rarowS-^..--;';k-^.'^l''>--. ,í;;:^^^otBkqr* ... '¦'. .'''.'^*^_':''. v8§p$à&S-;;;• r:r-ry

Arthur Mello, o dedicadoger do Joe

thusiasmava cram cerridas de longe-percurso. Nada na vida para elleera Impossível e se alguém lhe diziaquo jamais poderia se tornar um bo-xeador, elle sorria e não gostava deprovocar discussões.

Principiou a vida como taerty-grapho. Sua primeira ccllocaçflonada se parecia com atliletismo.salvo se os dedos nas teclas so con-sidera exercício. Seu cargo dtsteno-dactylograplio, na OceanSteamslilp Company, do Nova Ycr_.lhe trazia um modesto soldo dq dozedollares somanaes. Tunney seIniciou no "box" como mero espec-tador, e, cem muito gosto, pagoudois dollares pelo privilegio de verlutar a Wlllle Riteliu contra LeachCross desde a galeria. Seu enthu-slasmo pelo "box" profissional au-gmentou de tal fôrma que Tunneylogo apôs começou a fazer prelimi-nares em pequenos encontros. BillvGibson, sou "manager" actual, eranaquelle tempo encarregado da are-

k

Cupuzzo (o campeão tia A. M. B.quo quer lutar)

seguiu derrotar Tunney Gibon emdoze rounds, quando Gibon conso-gulu resistir 15 rounds frente ajack.

Dempsey. Esto triumpho de Tun-ney tambem foi obtido om "PoloGrounri" numa noite de junho de1925 e a tremenda facilidade eomque a. nulloü as arrometldas deGibon, assim como a feroz agres-slvldade que;:.£demonstrou em des-pachal-o no momento em quo o viufraquejar, deixaram multo Impre-s-slonada a multidão que oceorreupara assistir o match eliminatório.Desde então Tunney, lutou

"quatro

vezes mais. Ganhou por k. o.Jack Herman e Barttey Madden epor pontos sobre Johny Rlsko eHarry Greb om dez rounds cada um.Pouco tempo depois, Rlckard con-seguiu de Dempsey a assignaturado um contrato entre elle e GeneTunney para um match em 10 roun-ds no Stadium Munlcjpal do Phila-dolfla na noito de 23 de setembro,saindo dahi Gene Tunney com o ti-tulo de campeáo do mundo de todoso.s pesos.O CARACTER DE GENE .'UIVIVEYcampeão exemplar. O box atravessacampeão exemplar. O box otravessauma phase de grande progresso,e um homem com o typo do Gene,a sua cabeça o sport lhe deve emai3 para adeante a popularidadelho será trazida, popularidade essasuperior mil vezes a quo goza oLiCáo do Utha, um homem de carac-ter impecável,( soldado primeiro edepois boxeador, Tunney representaos mais altos Ideaes da juventude, ecom seus rasgos de inodost}a, hu-mlldade e sensibilidade; bem Ins-trtiido e educado, todas as caracte-risticas do aphorismo ballno, menssiuio _n çórpore sane sua attl-tudo no dia do combate com Dem-psey se slntetlsa nestas prhases dl-tas por elle mesmo no dia do em-bate. Não teria prazer em infrjngircastigo ao meu adversário. Que se-ja necessário dar o receber luxaçõespassageiras, reconheço, mas asse-guro-lhe quo nfio tenho prazer, pra-zer em infrlngii-as.

Eu. adoro o box. Encontro pra-zer em comparar minha sagacidadeo habilidade contra as dos meuscontendores o ém derrotal-os. Eugosto de applicar um golpe forte,desde que para Isso eu demonstreminha habilidade superior. Tambemaprecio o valor dos meus contendo-res quando sou por elles superado odominado. Mas, repito, çe for ne-cesario sentir prazer em mutilar umcompanheiro que so encontra inca-paz de so defender, confesso, mefalta o ospirito feréz e que náo te-niio o menor desejo rie adquiril-o.

j B' esto o homem extraordinário,

será o exemplo do Homom deque é,rlng.

ROSA BRITO X CONCEIOAOOs dois boxeadores em teliglo que

so defrontarão no próximo dia 7,estão sendo vivamente esperadospolo nosso meio puglllstlco . Va-rias tem sido as opInlOos em tornodos dois homens quo vfto lutar poisambos bem preparados hao do fazerum combate rápido o emocionante.A prova seml-final tambem estádespertando algum interesso por

11111»!na_S&r___rarv_W -

BK * V'''*x_fl_R*:

_3__&'a__Fi.___£____¦_!

lü5á6____a___M-sí?S)j_____r

wjÊKrlmÉ8S_l___i__s§

1ÜRAlbano dc Campos, o adversário de

«loo no dia 21

parte não sô de Laurindo como porparte do sen contendor Peitão.Laurindo tem para sl a vantagem

do já o ter vencjdo com facilidadecomquanto era naquelle tompo Pel-ttto, um novato mas passuidor da

quo o caracterisamesma bravuradentro do tablado

Peitáo tom actualmente grandesresponsabilidades para se deixarvencer facilmente por Laurindo,pois deseja dlsputar o titulo decampeão do Brasil contra. . Jesus' -..Brlokeman, dahi a calcular-se o quedeyerá.ser esta luta quo precederãode outras náo menos Interessantescomo <a que osrá travada entre M.Pires o M. Franclsco dos valentesesmurradores e a outra que sorátravada ontre o esperunçoso melomédio portuguez" e Napoleâo Cam-pos, havendo alntla uma luta doamadores que será a abertura du.noitada.

ASSOHUAB X ALBANOA nota de sensação da semana

foi a assignatura do contracto paraportuguez, recém-chegado o o nos-o encontro de Albano de Campos,eom o valente menjno Joo Assobrab,som duvida nenhuma um dos nos-sos melhores representantes sul-americanos saberá se impor a fren-to do perigoso luzo Albano de Cam-pos que vem precedido de grandefama. O3 gplpes energlcog do nossomenino saberão se Impor deante daenvergadura por demais longa doportuguez? E' o que vamos assistir110 próximo dia 21.sensacional: gknne tunney

intimado a defendeuseu titulo

A Commissão Athletica do Estadode Nova York Intima Genne Tunneya defender seu titulo 110 prazo de 7dias do contrario ser-lhe-á caçado otitulo de campeão mundial, e náoaceitará como seu adversário proxi-mo, o ex-campeão Jack Dempsey,

LUCIANO CAPCZZO EM NOSSAREDACÇAO

O uuc no» disse o cnmpefin da A. M.B. do «eu nfio comparecimento

para lutar com BispoHoje pela manha tivemos a gentil

visita do campeio da A. M. B., queveiu dizer-nos o motivo por que serecusou a lutar com Bispo no dia 15próximo passado. Eu, começou elle,sempre tinha vontade do pelejarpois de todos os sports é o box omou fraco. Quando desafiei a todosos amadores, mesmo fora da minhacategoria, desafiei convicto do 110 diaaprazado comparecer o lutar com omeu valoroso rival. A causa da minhafalta foi em um tralning haver mecontundido seriamente em uma dasmãos e por Isso não ficava bem láapparecer c lutar sem poder me da-tender. O sr. comprehende, eu tenhoalguma responsabilidade. Mas agoraestou apto a. combater com Bispo ouqualquer outro quo queira commigolutar, mesmo fora da classe. Peço poisaos empresários inclusive o do dia21 que me escale no seu programmao peço que estenda ao publico e aosmeus amigos a verdade dos factos. Edándo-nos um forte aperto de nulodespediu-se de nós o forte amadorcampoáo da A. M. B.O.S MENINO- PRODÍGIOS NO R1NG

Um boxeur podo como qualqueroutro mortal, chegar prematuramen-to ao máximo de sua carreira., nâosendo raro que o termine quandoem outras circumstanciás aduanaainda com êxito. Os meninos prodi-glos com raras excepções, tim a du-ração do relâmpago. Por isto ficomal disposto para tudo quo represen-te precociilatle, especialmente 110box, Promettcm-nos muito e doutroem pouco desilludem-nos.

MELLO ESTA' SATISFEITOQuem não conhece nos meioa de

pugilismo c Mollo? Mas nEo é o cê-lebre Mello das Crianças o sim o do-

VVVVVVVVVVVVVV«^A*W >--*

DERBY-CLUBA CORRIDA DE DOMINGO PRO-

XIMO, NO DERI1Y-CLUBPara a reunláo do domingo vindouro,

no hippodromo do Itamaraty, ficou,hontem, definitivamente organizado oseguinto programma:

1» carreira — Promio "6 do Março"1.2S0 metros — 3:50ü? — Itaqul50 kilos, Gávea 56, Gavoia 52, Cer-vantos 60 o Laguna 48.

2* carreira — Premio "Velocidade"1.100 motros — 3:500? — Porque

51 kllos, Mac 51, Putusco 63, Reparo 53o Patife 53.

3» carreira — Premio "Internacional"1.6011 motros — 3:500? — Raquetíe

48 kilas, Gefarh 52, Bltlú 52, Epopêa52, Poetlnha ex-Rook 52 e Macon 50.•1" carreira — Premio "Brasil" —1.600 motros — 8:500? — Irapuríí 53kilos, ltaquera 53, Dogma 53, Co-ringa 51 o Hindu 47.

5" carreira — renilo "Progresso" —1.600 metros — 3 :500? — Raflcs 55 kl-los, Calcpino 53, Bonltia 50 e Quito 52.

61 carreira — Promio "Dr. Fronün"1.750 metros — -1:000? — Maran-guapo 55 kilos, Malicioso 52, Cônsul 60o Esplendor 40.

7» carreira — "Cl. P, Inaugural" —1.800 metros — 8 :0UÜ? -— Tanguary 55kllos, Gavarni 51, Cudum 53 e An-chôa 4 7.

8a carreira — Promio "i de Agosto"1.600 motros — 3:500? — Porquo53 kllos, Prudente 53, Plnon 53 c Re-paru 5 íí.

O MEETING DE DOMINGO, NAMOO'CA

O programma para a próxima cor-rida do Jockey Club Paulistano, ficou,assim organizado:

1* carreira — Premio Initium —1.000 metros — 4:000? e 800? — Ka-pui-tala 63 kllos, Don ila 51, Viola DanaBl, Situara 51, Andora 61, Japura 51Hallall 51 e Imperia 51.

2" carreira — Premio Eliminatório —000 motros — 8 :0ü0? o 1 :600? — Or-gana 51 kllos, Abdtlllâh 51, Agenda 51,Foscarina 61 e Salamine 51.

3" carreira — Premio Mixta — 1.600metros — 3:000? o 600? — Strategy 53kllos, Galllo. B 51, Bastilha IV 66, Buor52 e MantUtilero 50.4' carreira — Premio Bxpcrivncht —

l.tOO metros — 3:500? c 700? — Ul-ttmatuni 55 kilos, Galaor 53, Cabiria 60o Calcuttá 50.5« carreira — Premio Combinação —¦

1,650 motros — 3:000? o 600? — Hei-loitor.a 52 kilos, Bataolan 54, Harmoniao2, Dorloté 55, At Meidau 53 e Per-dila 55.6»; carreira — Premio Animaoâo —

1. tOO motros —£ 3:500? o 700? — Sansvert n7 kllos, Trampolln 57, Stefldlt»OJ. Barba Azul 51 e Percv 54.7a carreira — Grande Premio Pr?-sij.eit.to rio Estado — 3.000 metros —lo:000? e 3:000? — Frayle Muerto 00

dicado e velho auxiliar do peqttenlno campeão.

Hontom, na Avenida, encontramoso Mello o perguntamos. Então comovao o rapaz? ao que elle satisfeitorespondou-nos está em Paquetá o láficará atê o dia do encontro nomCampos. Stj estamos aguardando achegada do Passarinho que o vemtreinar para começarmos oa trai-nlngs. Apertados e sorridente, foinos dizendo o meu menino está umcaso serio.

UM EXEMPLONecessito fazer estas considera-

Ções a propósito do Baldock. Hapouco tempo afflrmavamoB quó erao melhor ontro os melhores na ca-tegoria bantam. Eu e vários outroscbronistas, víamos no mignon pugl-lista, dada a sua Cpoea, idade, umaverdadeira maravilha, sobretudoapós o seu triumpho contra ArchleGell. SO um flghler de mérito ex-cepcional, podia realizar uma faça-nha semelhante, que lhe proporcionou um oOro formidável de applausos.

Agora devemos convir que asslstimos um completo declínio do nossoídolo.

De qualquer modo, Baldock nfto te-ve jamais clnsse para manter na al-tura em que o collocou os aeus tri-umphos, ou com o decorrer do temposuas qualidades soffreram uma quê-da tal que merece ser collocado entreos da craveira commum.

(Continua);O ENCONTRO VALENTINO X KID

SIMÕESKld Simões .(_ uni valente Jogador

carioca que se vem impondo ha mui-to tempo pelas suas victorias. Va-lentlno tem bastante admiradoresnesta Capital, onde tom actuado bem.Por que não organizam uma pelejaentre os dois pegadores nacionaes?CESAIl AUGUSTO E "SEU" PADRE

A-BORRECERAM-SE DASLUVASt

Vários membros da laboriosa colo-nla portugueza estão reclamando areprise do César Augusto o "Seu'Padre.

JOSE' JOGARA'

!fi

Ml 7,7,1 NAOMAIS?

Jos6 Mtizzi fez o anno passadoalgumas pelejas regularee, porCmcom surpresa geral permaneceuem dolee paz ato agora.

Terá abandonado do vez o rlng?EUZEBIO MÁXIMO VAE

APRESENTAR NOVOS PUPILLOSO valente Euzebio Máximo está

preparando uma pleiado dc pugl-listas que estrearão breve.HUMBERTO TILOIS VAE VOLTAR

AO RINGíSegundo estamos informados, o

pugilista Humberto Blois etitá sepreparando para voltar ao rlngbrevemente.

GOES NETTO ttUEIl PELEJARGóes Netto, o pugilista da Armada,

e_tá om forma, prompto o. enfrentarqualquer pugllieta de sua ela.ee.JOAO CALIXTO DA SILVA «1UERDESEMPATAR COM JOAO ALVES

João Callxto da Silva, o valontemarujo da nossa Armada, solicitaPor nosso intermédio, lembrar aossenhores èi .prosarlõfi" -,, ._u;l lata.desempate eom João Alves.EDUARDO DE FREITAS ACEITA

UM DESAFIOEduardo do Freitas, que ee oe.culta sob o pfieudonymo do "Leão

Pernambucano", esteve, hontem, emvisita á nosea redacção, afim deocentar por nosso Intermédio, odesafio do pugilista, Martinho Via..

kilos, Spahis 00, Delegado 60 o Guari-to 48.

8» carreira — Promio Jockey club —2.000 motros — 5:000? e 1:000? —Gloria Vletls 52 kllos, Bel de Espadas52, Fragor 55 e Karatan 51.

9a carreira — Premio Consolação —1.60!) metros — 3:000? e 600? — Poo-ma 56 kilos, Paullna 51, Betty 56, Ar-tista 63, Fongére 51, Pretencioso 53 oIntrusa 56".

REUNE-SE A CO: . MISSÃO DECORRIDAS DO JOCKEY-CLUB

Em sessào realizada, hontem, palaCommissão Directora do Corridas, parajulgamonto do ultimo meeting levado aeffeito no Hippodromo Brasileiro, Io-ram tomadas as seguintes resoluções-a) multar cm 10ü?000 o jockey Ma-riano Conceição, por Infracção do ar-tlgo 160 do Código do Corridas, innn-tando linttetir d'Or, 110 premio "LltinCodo Paula Machado", pena que lhe 6applicada no mínimo, por ser ossa a uri-meira falta praticada ;b) -indeferir o requerimento do Fl-an-lclln Martins Ferreira;

o) ordenar o pagamento dos pro-mios. ,AS .INSCRIPÇÕES DAS PROVAS

CLÁSSICAS

Na secretaria do Jockey Clubserfio encerradas hoje, á tarde, asinscripções das grandes provasclássicas o prêmios eliminatóriosda próxima temporada.ASSEMULE-A GERAL ORDINÁRIA

Os sócios do Jockey Club, ostãoconvocudos para se reunirem na.sôde social, em assemblêa. geralordinária (2" cpnvooaçáo), no sab-bado próximo, 31 do corrente, 11311 lioras, para leitura e discussãodo relatório da direcloria, balanço,prestação de contas o parecer doConselho Fiscal, referente ao exer-cicio do 1927, eleição para doiscargos vagos do supplento do Con-solho Fiscal o interesses geraes.

AS ELEIÇÕES DE HOJERoaliza-se hoje, ás 15 horas, a

assemblóa geral extraordináriados sócios do Derby Club, paraeleições da diroctoria e das com-missões ficaes o do syndicancla,o tratar do outros assumptos. Ossócios poderão depositar suus ce-dulas na urna, apenas aberta asessão, sendo encerrado o escrutl-nio As 17 horas.

DIVERSAS

Hoje á tarde, na "bolsa turÜa-ta", ali do largo, serão abei-las ascotações para a corrida Inaugu-ral do Derby Club, 110 próximodomingo.

Via S. Paulo, chegou 1.-»-..ulíl-'iria .egunda-feira de í-jrto Ale-gro, o apreciado turfman riogran-denso Ataliba de Faria Correu, quefará novamento o seu habitualcruzeiro pela Bahia e Pernambuco,a negócios conimerciaos.

Embora já em uso do luvastíe quatro onças, está trabalhandobom disposto, na Moóca, o cavai-lo francez Bergainin, 6 annos, filhode Paasebroul o Bello Islo do Ini-portação do dr. Llnneo do PaulaMaohado o que acaba de passar ápropriedado do dr. Guilherme Quin-le.

Os jockeys Waldemar Lima,Carmcllo Fernandcz e meninoBranlio Cruz, para poderem montardomingo próximo no "aprazível",precisarão conversar com o thesou-reiro ou com o caixa, que já tômpreparados os recibos do 500? paracada um... Papagaio!

na. Eduardo tle Freitas que dizvoltar á Et.ola Brasileira do Box,vao preparar-se devidamente, afimde lutar contra Geraldo Bocha, cam-peão dos lovos de Recife.

Fre|tas quo. está com vontado dedisputar o referido titulo, partirádentro em breve para aquelle ee-tado.

QUAL O "HOXEUR" MAIS FEIO<_UE ACTUA EM NOSSOS IIINGS?

Rcsnlt.-iiliis obtidos nlé agoraEste concurso encerra-se amanhã

dia 30 impreterivelmente.

'¦\y_S_.

0 mais feio boxeur, na minhaopinião, é

Nome do votante

1

VoíOH

JosC Soares Santa 7osBrattllo Roílrigtti-s 4Sa . ¦;,.Severiano Cunha (Peitão). 403Virgollno Oliveira íjxgLauro de Oliveira _.SUTavares Crespo 216Eduardo do Freitas 2piManoel Pires l-11>15. J\ten(.zf.s líüJAltlno Angeilm 177Jesus Raymundo 171;Spinolll Santa ionCarlos Doria 1;;^'.losê Victorino 124Dias Sola 111Toblas Blanmi noA. Flllppe Junior nuAbelardo Hevia xliPinto Oi .ner" 13Joe Assobrab tuDi Lorenzl 10II. Blqéü 3B. Spalla D .J- Tigre bOswaldo LemgTnbi.r 4

Aviso — V.' reduclor tle.Hlu secçaoi. sr. A. II. A., nuo se encontro lodo.oh di,._ utcí.i ilas lt ãs 13 li«,r.u_nesta rciliicção.

,.

Page 6: Intervenção federal no Ceará? - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00230.pdf · Ao oue conseguimos apurar, colhendo informações no Estado Maior do Exercito,

-TV

m

I;

iiis ile mataIpindores ile chauffeurs

a operar emcontinua

ULTIMAS NOTAS E INFORMAÇÕES

_. Paulo ii ¦¦¦ ii,*-. . i - ^_^_j_——mÜ^i«^i^^^^^mÍmw^^mSSiÍi ,gJB I ______£____________________________________¦

FOi PRESO EM SANTOS UMMEMBRO DO SINISTRO BANDO

S. PAUI.O, 39. (A. A.) — Com-municam de Santos:

"A' 1,50 da noite, o hespanhol,João liielena Ramos, tomou na

praça José Bonifácio um auto di-rígido pelo motorista Antônio Nc-Ves, mandando que tocasse para aPonta, da Praia.

Mais ou menos nas immediaçôesdo Ferry Boats, Autonio Neves lo-you na cabeça uma forte pancadacom uma machadinha. Sentindo»

. se ferido o motorista voltou-se,vendo que o seu aggressor sc pre-parava para desferir novo golpe.

A vista da insólita aggressao,Antonio Neves entrou em luta cor-

poral com o hespanhol Ramos, até

que, providenclalmente passou pe-lo local o soldado Sebastião Ro-drigues que intervindo, prendeuRamos lovando-o para a Policia.

Interrogado o aggressor confes-sou que tentara assassinar o moto-rista com o intuito de roubal-oMais tarde, interrogado novnmen-te pelo dr. Ferreira di» Rosa, des-mentiu a sua primeira declaração,dizendo

"que o seu intuito não eramatar o motorista para roubar. To-mara o auto mandando tocar paraa Praia para se distrahlr, pois seachava aborrecido e durante a via-

gem, tendo sido accommetüdo deuma crise nervosa feriu o moto-rista. Interrogado pela autoridade

porque. trazia a machadinha, disse

que a levara comsigo de volta doserviço,, pois é cosinheiro de pro*fissão.

Antes de tomar o carro Ramosalugou o carro 2.000. Como o mo-torista chamasse o seu ajudanteRamos .desistiu de fazer a viagem.Em poder do Ramos foi encontrarda apenas a quantia de §600.

Ao que julga a policia, Ramosfaz parte da quadrilha do matado-res de motoristas que está operan-do neste Estado.

O motorista Antônio Neves fi-

cou com diversos ferimentos na ca-

beca o no corpo.

A ASSEMBLEAlÊ HONTEM DAASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

IMPRENSA

UM FACT DAVFI|%#8^ W S__H ¦

No Hospital da Policia Militar fallece um soldado emconseqüência da desidia de um medico ilo Brasil

———

ss o ilo Bancoque »;g»m_u_r«__»m-i «>fc ^

A ESQUERDA, om successlvaa re- ao Hospital da Policia Militar o 1.»

portagrena tem trazido a publico umasérie de Irregularidades praticadas'na Policia Militar. Ora é a péssimaqualidade da "bola" fornecida aosInfelizes soldados, ora silo persegui-çdes mesquinhas com prisões vlolen-ítas.

A multa gente poderá parecer quese trata de rma perseguição de nos-sa parte ou mesmo até que tenhamospor normas praticar injustiças, masaos leitores quo assim pensarem, AESQUERDA deiiionstraa com factoso que realmente tem publicado.

Agora, por exemplo, vamos narraraqui, o que vae. de anarchico no Hos-

pitai da Policia Militar, cujos enter-mos, quando alil recolhidos, não silotratados com o devido carinho pelosrespectivos médicos de dia.

Impera nossa sagrada dependênciao verdadeiro regimen da falta de hu-manidade para com os pobres defen-sores da ordem que ali vfto ter.

Ainda de ante-hontem para hon-tem occorreu nesse hospital, um casodigno da attenção dos dirigentes daPolicia Militar, pela absoluta desat-tenção de Um medico que, desidlosono cumprimento dos seus deveres,consentiu que um infeliz soldadoviesse a fallecer sem a sua devidaassistência.

E1' um grave facto dessa natureza

que vamos expor linhas abaixo.De 27 para 28, ou melhor, do ante-

hontem para hontem, estava de dia

tenente medico dr. Paula Deite.A's 17 horas do dia 27, deu entrada

no hospital, gravemente enfermo, o

l '•'•';";';'» !¦¦¦_¦__¦____¦¦_¦_¦ 1 _¦'\"\''\

'- —— -~— "

O general Carlos Arllndo que devever o que so cstü passando no Hos-pitai da corporação que conimonda

soldado 17S, da 1." companhia do B."batalhão da Policia Militar, Canutode Souza Reis.

Aquelle medico, ao em vez de exa-'minar convenintemente o enfermo,mandou mlnistvar-lhe um purgante.

raosaoc 30C3QE£«3_5£ IOE3

A vida dos revolucionários brasileirosno exilio dorioso

Foram approvados os actos dadirecloria e eleito um terço do

Conselho AdministrativoRealizou-se, hontem a assem

Tléa-zaral da Associação Brasilei-raW-iapre-ia:a, para *ouriro rela-torio do presidente Gabriel Bernardes, votar o parecer dc* conselho fiscal sobre os actos e as con*tas da directoria de mandato expi-rante e eleger um terço do Conse-lho Administrativo.

Presente numero legal de asso-ciados, por estarem impedidos decomparecer o presidente e o vice-presidente da Associação, iniciouos trabalhos da assembléa o sr.Borja Reis, Io. secretario, que ex-plicou os motivos dà reunião. Emseguida, por acclamação, foi a pre-sidencia da mesa assumida pelosr. Julio Medeiros, que convidoupara secretários, os srs. JoaquimMarques da Silva e Ângelo Neves.

Foi lido o relatório do presiden-te Gabriel Bernardes, que, em va-rios pontos, mereceu trancos ap-plausos. O parecer do ConselhoFiscal, minucioso e elogioso, assi-gnado pelos srs. Thiers CardosoAntonio Leal da Costa e RomeuRibeiro, satisfez plenamente á as-sembléa, que o approvou unanl-memente.

Passou-se á eleição do terço doConselho Administrativo, em renovação. ....Foram eleitos os srs. Adolpho deAlencastro Guimarães, Alberto Fi-gueiredo Pimentel, Álvaro Freire,Ângelo, Neves, Annibal MartinsAlonso, Bricio Filho, Custodio deAlmeida, João Mello, José Mariada Silva Rosa Junior e UlyssesBrandão.

(Conclusão da 2a pagina)Yalença, no Plauhy, 200 homens

da policia de Pernambuco contra 150

de Siqueira Campos, sendo alcança-

doa os objectivos revolucionários;Picos, no Plauhy, 200 homens da

policia de Pernambuco contra 80 de

Cordeiro de' Parla, sendo alcançados

os objectivos destes últimos;Simões, no Ceará, 500 hopiens das

forças do deputado Floro Bartholomeu

e 40 do major revolucionário Ary,

que alcançou os sous objectivos;'Cratheus, no Ceará, 150 homens

da policia do Ceará contra 100 do

commando de Joáo Alberto, quo ai-

cançou os seus fins;Sáo Miguel, no Kio Grande do

Norte, 120 policiaes contra 150 ho-

mens de Joáo Alberto, com a vlcto-

ria completa dos últimos;Boqueirão, na Parahyba, 100 ho-

mens da policia estaudal contra S0

do major Ary, com victoria deste ul-

timo;Piancô, na Parahyba, 250 ho-

mens do padre Aristides contra 300

revolucionários de Cordeira e Dutra,

sendo os legalistas completamentedestroçados.

Patos na Parahyba, SOO homens do

Exercito e da policia parahybanacontra 100 homens de Joáo Alber-

to com resultado Indeciso;Umburana, em Pernambuco, 250

homens da policia pernambucanacentra .0 de Joilo Alberto e Dutra,

sendo os legalistas completamentedestroçados;

Pagehu", em Pernambuco, 300 ho-

mens das forças do padre Cícero

contra 150 de Siqueira Campos, ten-

do os revolucionários alcançados os

seus objectivos;Riacho do Navio, em Pernambuco,

2.000 homens do padre Cicero, do

Exercito e da policia estadual cou-entáo de

da policia goyana contra SO dc. Si-queira Campos, que alcançou os finsvisados;

Annapolls, em Goyaz, 200 homensda pollcl goyana contra S0 de Siquel-ra Campos, que alcançou os fins vi-sados;

Euclydes, em Goyaz, 250 jagunçoscontra 130 homens do major Dutra,que realizou os seus fins;

Bom Jardim, em Goyaz, 200 bo-mens da policia de S. Paulo contra40 do tenente Celestino, sendo òs le-gallstas inteiramente derrotados;

Fazenda Rosallna, em Goya-ç, 400homens da policia de S. Paulo contra150 de Siqueira Campns, com resul-tados indecisos;

Ponte do Jahura, em Matto' Oroí-so, 120 jagunços contra 150 homensde Joáo Alberto, sondo os legalistasdestroçados;

Campo Formoso, em Matto Grosso,250 jagunços contra 150 homens deCordeiro de Faria, com resultado ln-deciso;

Praia Rica, em Matto Grosso, 30homens da policia de Minas contra150 de Joáo Alberto, sendo os lega-listas destroçados;

Córrego da Estrella, em MattoGrosso, 250 jagunços contra 60 ho—'mens do major Dutra, com resultadoIndeciso;

Pilões, em Goyaz, 150 homens doExercito, do 6.» batalhão de caçado-res contra 150 de Cordeiro de Faria,

1 sendo os legalistas derrotados;

Porto do Solls, em Matto Grosso,10 jagunços contra 150 homens deJoáo Alberto, sendo os legalistasdestroçados;

Colônia dos Tachos, em MattoGrosso, 60 policiaes de Minas contra100 homens de João Alberto, sendo

E' habito dos médicos quando es-táo de plantáo naquelle hospital,a, noite, abondonarem-no para • irao Theatro ou Cinema, ou cousaque os yallia.

Depois de ministrado o purgati-vo ao' Infeliz 178, aquelle medico,a exemplo do que fazem os seuscollegas, saiu e foi para o theatro.

Cerca de 21 horas, o 178 peorouconsideravelmente entrando emcrises horríveis. Foi o medico pro-curado por toda a parte o náo oencontraram.

O enfermeiro Adauto Villela,vendo-se apertado, desapertou-secomo poude. Continuava, porém, apèorar o estado do Infeliz solda-do, cujas crises se repetiam as-susladorament.

Cerca do meia noite, chegou aohospital do volta do theatro, o te-nente medico Paula Leite quo foiImmediatamente scientificado doestado do soldado 178. Deu dode hombros e não ligou maior Im-portancia á communicação, Indorepousar.

A' uma hora da madrugada dohontem, era já desesperador o es-tado do 178, que veiu a fallecersem a menor asslstncla medica,porque o tenento Leite não o foiver na enfermaria, depois de tertido seguidamente 33*1 crises horri-veis.

Por sua vez, o enfermeiro Adau-to Villela quando viu que aquellemedico nfto soecorria o enfermo eeste estava a morrei', deaappareooutambem da lnfermasla, apavorado.

O lndltoso soldado Canuto doSouza Reis, teve como attestado deóbito, "uremia".

Hontem mesmo á tarde, o indi-toso soldado Canuto de Souza Reis,n" 178 da 1* companhia do 6° ba-talhão da Policia Militar, foi se-pultado.

Ahi esta pois, em linhas geraeso facto gravíssimo verificado naHospital da Policia Militar, e des-vendada pela reportagem do AESQUERDA e que por certo o sr.gtíllôrai Carlos Arllndo ignora.

0 depoimento da quarta testemunhade aceusação

HA SESSENTA ANNOS A CEN-TRAL DO BRASIL INICIAVA 0

SEU TRAFEGO

Houve ainda outros sócios quealcançaram votação.

Proclamados os nomes dos elei-tos, o presidente encerrou os tra-balhos, quando o sr. Adolpho Ber-gamini pediu a palavra, para pro-pôr um voto de louvor á mesa, quepresidiu tão liberal e cordatamen-te os trabalhos da assembléa.

Approvado o voto, encerrou-sea sessão. ,

TENTOU CONTRA^ VIDA INGE-RINDO CREOUNA

O joven Henrique Alborio de 25tmnos, morador á. rua ErmelindaIIo 44,* hontem após uma discussãocom sua amazia, Ruth de Souza,de 44 annos moradora á rua Ju-lio do Carmo no 402, tentou con-tra a vida Ingerindo ereolina, Hen-rlque Alborio é um rapaz que jáesteve em observação no Hospitalde Alienados, sendo dé vez emquando, accomettldo desses aces-BOS.

O tresloucado foi soecorrido emuma pharmacia próxima á residen-cia de Ruth Souza. . .

St0 RIO-MAR VAE SER VISITADOPOR TURISTAS ESTRANGEIROS

BEL,E'M, 29 (AO — O paquete"Hildebrand" trouxe dezenove, tu-rlstas estrangeiros que vêm visitar.o rio Amazonas-

0 RIO GRANDE DO NORTEANIMADO COM 0 INVERNO

W'T

Vi )<

NATAL, 29 (A.) — O invernocontinua animador em todo o Es-tado.

Hontem durante o dia c toda anoito chove lorrencialmente nestacidade.

tra toda a columna ?f£í£ „ o ,og |OB Calistas destroçados;800 homens, tendo os revolucionai lot.

obtido os fins visados;Agua de Rega, na Bahia, 100 lio-

mens de Horacio de Mattos contra

120 de Siqueira Campos, sendo os le-

gallstas destroçados;Gráo Mogol, em Minas, 300 jagun-

ços contra S0 homens do João Alber-

to,' que alcançou os fins desejados;

Mentugé, na Bahia, 250 homens da,

policia estadual contra 150 do major

revolucionário Dutra, sendo alcança-

dos os fins visados pelos revolucio-

narlos;Tabolelro Alto, na Bahia, 250 ja-

gunços contra 150 homens de Siquel-

ra Campos, sendo alcançados os fins

dos revolucionários;Santa Sé, na Bahia, 250 jagunços

contra 150 homens da Siqueira Cam-

posi sendo alcançados os fins visados

pelos últimos;Canna Brava, na Bahia, 150 jagun-

ços contra 150 homens de SiqueiraCampos, sendo os legalistas destroça-dos;

Tucano, na Bahia, 200 soldados da

policia estadual contra 160 de João

Alberto, sendo alcançados os objectl-

vos revolucionários;Mundo-Novo, na Bahia. 400 homens

da policia estadual contra 100 do

João Alberto, sendo alcançados os

objectivos dos revolucionários;Urlcury, em Pernambuco, S0 ho-

mons da policia pernambucana con-

tra 80 do níajor Dutra, sendo destro-

çados os legalistas;Jurumenha, no Piauhy, 200 jagun-

ços contra 10 homens de Cordeiro deFaria, com resultado indeciso;

Rio Preto, na Bahia, 1S0 jagunçoscontra 100 homens de João Alberto,tendo os revolucionários alcançadoos seus fina;

Olhos d'Agun, em Goyaz, 200 í.:-mens da policia dc S. Paulo contra150 de Siqueira Campos, com vicio-ria completa dos revolucionários;

Planaltlna. em Goyaz, 400 homens

(Conclusão da 3" pagina)ra logo em seguida enumerar umaserie de novidades muito importan-tes. Mas o melhor 6 transcrever ofinal do retrospecto, onde tantas pro-mossas bonitas se nos faz:

"Hoje celebra-se o 70" annlver-sario da. Central do Brasil. Seu dlrector é o engenheiro civil RomeroJiander, que oecupa este alto postona administração desde novembro de1926.

Melhoramentos de toda a sorteestão sendo introduzidos em todos osdepartamentos da nossa principalvla-ferrea. O bloqueio das linhas, ofechamento das estações, como pre-paro para a futura eleotriflcHçáo, tp-turmas de estaçõeões, dc material detransportes, Installações de novascabines no ramal de Sáo Paulo o ou-tros trechos, remodelações no ser-viço dos escriptorios, reformas ú?soar ros de todas as composições doatrens para os subúrbios e expressose outros. Um serviço notável está.ahi na quasi cessação dos roubos demercadorias, para cujo effeito, oactual director concorreu na maiorparte, além da organização dos benspatrimoniiies Immóveis da estrada.que este anno dará um accresclmoelevado para o Patrimônio Nacio-mil".

.E' este-o depoimento, na integra,da quarta testemunha de aceusaçãono processo movido pelo sr. PedroLuiz Corrêa « Castro contra PedroMotta Lima. director d'A ESQUER-DA.

A. QUARTA TESTEMUNHA

Victor Manoel doa Santos Perel-ra, portuguez, com quarento e. noveannos de idade, casado, commerci-ante sabendo ler e escrever, mora-dor á rua Visconde de Abaeté, centoe nove. Aos costumes disso nada."prestou compromisso legal e pro-

motteu dizer a verdade do quo sou-her e lho tor perguntado.

AS RESPOSTAS A'S PERGUNTASDO JUIZ

Inquirido sobre a queixa que lhefoi lida disso: que tem conhecimentodas- allegações da queixa por haverlido alguns dos exemplares queInstruem a mesma; quo sabe quoíílgunin» das ImimtnçOes feltns no([uerelluntc nos exemplares da__ ESQUERDA Juntou n queixa, «flofnlsnN. nflo tendo elemcniou pnraajuizar dn vcrncldnde on fnlsidnilcdns demais.

AS RESPOSTAS A'S PERGUNTASDO aUEREIil/ANTE

Dada a palavra áo advogado do

querellante, as perguntas deste res-poudeu: que os produetores do as-sucar do munioipio de Campoa, paradefenderem a producção reuniram-so, formando um convênio quo fixouo preço minimo de cincoenta mil reln

para a venda da sacca do assucarcrystal branco, convênio esse a queadherlram prosteriormente, os ou-tros estados exportadores; fluo eracommum, nnteM Uc tnl convênio a

jogantlliii nn bolsn, promovida, porcorretorc» pnrn dctcrnilnnrem o.Imi xn do nsKucnr, no inicio c du-rnntc n Knfrn, forçando «lopol» aulln. tendo havido certn vez. uniudeprcclnçflo, ou baixa de vinte cilols -mil reln çi" relnçfio á cotnçfloImincdlntnnicntc Inferior) que comoKcrcnte dn Companhia Usinas Nn-i-lonnes, a maior comprudorn dc a»-sucar destn prnçn, acompanhou comInteresse a organização do convêniodo assucar do Campos, e nunca ou-viu pettsoa alguma dizer que o quo-rellante tivesse Intervindo ou fosso

parte na organização do tal. conve-nio; quo elle depoente ncreilltn qneo querellante nenhum Interesse pes-«onl tcnliii cm tnl convênio, ou nosnegócios de nssuearj que todo o as-sucar do convênio de Campos 6vendido á vista para entrega im-niediiita; quo elle depoente teve

PILHADO POR ÜM TREM EMMAGNO, FALLECEU HOJE NO

v H. P. S.

O MORTO AINDA NAO FOIIDENTIFICADO

Ha dias foi colhido por um tremna estação de Magno, um homemde cor preta, de 40 annos de idade

presumíveis, trajando paletot pretoe calça listada.

Internado em estado de shok no

Hospital do Prompto Soccorro, veioo infeliz a ifalecer ns primeira horasde hoje, não sendo porém, resta.be-leclda a aua Identidade.

quo pela loltura dos jornaes e porouvir dizer de pessoas cujo nomenão se lembra sahe que o Bancodo Brnsll fer, empréstimos a com-panhia Alba, nsslm como u com-pnnhla Puullstn dc Material Ele-ctrico, empréstimos esses feitos,eomo de costume, pela carteiraeommercial do mesmo bnnco, dnqunl nunca foi director . o quereilnnte, náo tendo jamais ouvidoqualquer referencia ao querellanteoomo pessoa que lntervleae em.taes empréstimos; que conhece o

qurellanto o reputa-o não sô um no-me de alta competência financeiracomo do honrado caracter, fazen-do o. melhor juízo de sua honestl-dade, conceito esse em que é tidoo querellante entre pessoas doconvívio do trato commercial delledepoente; que Ja tem tratado pes-sonlmente com o querellante, queé uni liomm educado, ponderado ode cunho cavalheiresco; . quo elledepoente, para qualquer esclareci-mento das partes, põe os livros dafirma de que é gerente á disposl-

ção das mesmas.

AS RESPOSTAS A'S PERGUNTASDO Q.UEREULAUO

Dada a palavra ao advogado do

querellado, ás perguntas deste dc-

clarou: quo fere compras f.o conve-

nio de Campos de der. mil saecnsdc assuenr de mnn vc», clncocn, f

mil dc outra e nlnda outrn de

cincoenta nUl sneens) que po con-

venio dc Pcrnnmbuco fez uma com-

pra de dez mil saecns de assuenr,outra de trlntn mil, ainda ontrn

dc vinte e cinco mil, outrn de cin-

coentn mil) outra dc tres mil c

trescntns e outrn dc oitenta e sc-

te mil saccas) que além dessas

compras feitas fts commissóes de

venda do convênio adquiriu seis-

centa mil sneca» nnproxlmadainen-te, dos mineiros de Pernambuco,Campos, AiagSm e Scrfi-lpe, ff-nt In-

tcrvcnçfio das commissOes de

vendas do convênio) que sabe queos rofinadores de assucar podemcomprar esse produeto directa-

niente ao convênio sem que sejam

forçados a adquiril-o de outros com-

mcrclnntc) que eni todos os nego-

cios rcnliundos por elle depoentenflo pn-ot ou Imposto» porque nflo

ernm devidos) quo os usineiros do

Estndo de Alngfins, cmliorn se

compromettessem. de accordo com

OAIÜ DO TREM E FRACTÜROÜ OSOSSOS DO NARIZ

O Iunccionarlo publico Süvejo

Martiuho, de 28 annos, casado,

morador a rua Lins de Vasconcel-los, n. 115, hoje, pela manhã, ao

saltaVde um trem na estaçáo D.

Pedro H, o fez de tal maneira, que

perdendo o equilíbrio caiu ao solo.

A victima recebeu fractuía dos os-

sos do nariz e outros ferimentos

pelo corpo. Removido em auto-ambulância para o Posto Centralde Assistência, foi o sr. Martiuhoapós os curativos de urgência, in-ternado no Hospital de PromptoSoccorro.

ALUGA-SEEsplendida sala para escriptorio

Elevador, limpeza — Rua do

Ouvidor n. 187, 2." andar — Tra-

ta-se na administração deste jornal.

AINDA HA QUEM ACREDITEAS COISAS MUDARAM,,,

Um guarda civil representareira Machado no pagamenla

imposto de augmento devencimentos

O CASO C.VLSOU ESCÂNDALOTH15SOU110 XAC_ON.il,

Ainda ha quem acredite qu- „„sas mudaram..,

Alfredo do Carmo Moreira Mu

que passou, responde a vários luritos, espancamentos, extorsücsetc. Esse typo notável na btstorlJcadastro policial pina doslionrifunecionalismo municipal <- .igcutjPrefeitura. B mais: mcmlirónente da quadrilha do eablneljlAntonlo Prado Junlor, que a chicom uma hn bilidade, astuciâ c iJcia, que o Meneoht, na cadola acTPaulo se devo estar mordendo Mveja. Por isso, Antonio Prado Juijanda radiante cnm tüo di^ua c|panhia. Para elle. uão ha mispen]Inquérito, nada. São felizes.

O Thesouro Nacional e. tá recebido o imposto do au_r.iento de ve|memtis da Prefeitura. Estavampletos os guichts do velho caids. avenida Passos, agora, sob ;tela espiritual do irmão oüBotelho, em passeio na llahia,dar uns passes no sr. Vital SoartsO recebedor exclama:

— Alfredo do Carmo Moreira )chado.

Os presentes so movimentam copara vêr melhor u flfçurii quora tanto nojo. 13 apparece sollium guarda-civil do sr. CorlolanoAraújo Góes. Faz o pagamento.

Fervilham os commentarios,se generalizam causando sensação

— E' para isso que nós p;i_aia policia. Unia verdadeira veremNão ha policiamento. A cidad»éntre&uo ao saque. Os ladrõesdam a solta.' A policia serve (. pIsso.. O povo faln, fala. O guarcivil siic prazentelro comv se livso cumprido o mais sagrado devein nomo da digna corporaçãotito deslionestaniento vopreseiiE ainda ha quem acredite quecoisas mudaram - ¦.

0-

Colônia do Sangradouro, em MattoGrosso, S0 policiaes de Minas contra120 homens do major Ary, sendo oslegalistas destroçados. Nesta mesmalocalidade se deu outro encontro en-tre 105 policiaes de Minas com 2Õ0homens de Jorio Alberto, sendo iden-tico o resultado;

Uio das ^Mortes, 60 homens doExercito, contra 100 de Joüo Alber-to, sendo os Jagrlistas desbaratados;

Kio Manso, ein Matto Grosso, 150jagunços contra. 40 homens de Joa*)Alberto, com resultado Indeeieo;

Pantanal, Matto Grosso, 250 ja-ffunços contra 300 homens de Cordel-ro de Faria, sendo os legalistas den-troçados;

Os revolucionários sempre lutaramcontra a falta de armas e muniçõese a prova disso é que nos üá comba-les e nas escaramuças diárias, du-rante os 617 dias que durou a mar-cha da columna Prestes, foram gas-tos apenas 350.000 tiros, quando sõno Iguassu, em cinco mezes, foramdisparados mais de dois milhões detiros.

Durante a formidável aventuramilitar, a columna soffreu apenasunia modificação essoncll na sua ir-ganizaçdo: ella atravessou o Para-guay dividida em duas brigadas: agaúcha, sob o commando de Prestese a paulista sob a direcção de JuarezTavora. Miguel Costa commandava adivisão.

Dc 15 dc Julho de 1925, a forma-çSo da columna passou a ser a se-guiinte:

Commandante de divisão — MiguelCosta.

Chefe do Estado-Malor — CariouIresieu.

Sub-chefe do Estado-Malor — Ju.a-rez Tavora.

Commandante do prir.;^ ro desta-

ESBOFETEADO PELO PROTEGIDO

Quebrou-lhe a cabeça a ben-galadas

O pelotarió José Jeceu Rodri-gues, travou forte discussão, narua Visconde do Rio Branco, como seu protegido Henrique JoséCorreia, de 24 annos, empregadono commercio, residente á rua doNúncio, n. 15 e íoi por elle esbo-íeteado. Em revide, o pelotarió vi-brou-lhe uma bengalada, ferindo-o lia cabeça.

Preso em flagrante, Rodriguesfoi autuado na delegacia do 4".districto e prestou fiança.

Correia recebeu os curativos daAssistência e ficou detido na men-

¦ o.ionada delegacia.

IOC IOEXOEScamento i— "Cordeiro de Faria;

Do' segundo — JoSo Alberto;Do .terceiro Siqueira Campos;Do quarto — Djaima Dutra.Foram estes homens que os.jorna-

listas de S. Paulo e do Rio Grandeencontraram em Libres, uns entríi-gues ao commercio, outros ás profis-soes mais modestas e muitos — ospaulistas — á agricultura. A vidaque elles ali passam é austera, duramesmo; descansam dos rudes mlscfi-res em que ganham honestamente opilo de cada dia, falando entre sl deuma esperança quo : r.ão morre nasua alma e . tambem do unui ¦ preoc-cupação que amarga a sua existen-cia: como pnssarSo as suas familias,nesse Brasil tfto próximo e tilo dls-tante, separado delles talvez parasempre, por um rio de águas escuraso por um homem que tem á palavraamnistia a gélida sensaçSo que es-fria a espinha dos nervoso»

occasifto do comprar asaucar, na

praça de Pernambuco, com entregaimmediata *> pagamento' a prazo,tendo tambem adquirido, de outrasvezes, pagando a vieta, embora oembarque da mercadoria fosse'feito parccladamentii, ,com inter-vallos de duas semanas; que nnsoutraM praçnM, i> negocio é effectun-nilo como próprio produetor, sciuloleitos lnimedlntnmente os embarquesiln* merenilorin» comprada*! que querquanto a« vendas de astsucar de Cam-

pos, quer quanto ao produzido emPernambuco todns n« trniiMncçBe«silo feltns dlrectnmenle entre o com-

priidor e o vendedor, sem a. inter-veneno de corretorm, ou de qunes-quer Intermediáriosi que sabe nâoeó. por ser grande comprador de as-sucar como cm vista du suas re-lações com todos ós usineiros d-jCampos que o querellante nunca re-cebeu qualquer commissâo ou per-centagem pela venda do aetuiuar doconvênio, pois nunca a pagou elle dc-

poente nem nenhum dos vendedores;ftue nnn veniln» de nunucnr á

vlstn nflo é devido liiipo-sto ft Fn-zenda Pínclonnlj nn» operiiçílcsilcNKii nnturezu, n termo, conimu-mente o Imposto é pago pelo ven-ilcilor c rnrnmentc convencionamnn partes pngnl-o nnilmM que nl-ijiiiniis vezes rciillznvnni-se com-

liras dc nsucnr pnrn entrejens pnr-cclinllnlf. mas, essas operaçOe*ernm ícilns por contratos vcrhnes,v, nessiis elrcunistnncIiiM nflo hn-vin piiganiento dc lmposlo porqueos eontrntniite» nilo tlnlinm instru-menlo do contrato pnrn fnzel-ovnlcr judlcinliiiente, se nccessnriojque tncH cõinprns e vendnN renll-rnilns vcrlinlmentc nflo sflo umaiiovldíule nn prnçn, pois de longoilnln sc vem prnticnniloi que jâ-mais o querellante induziu alguéma fazei* operações por esta fOrma,

por si ou Interposta pessoa; queo convênio de nssucnr uilo foi oInspirador ile tnl prnxci que ncre-ditn tcnlinm.sldo pngns os Impostosdevidos, pelas venda de assucar;

ais®2ffiisiaj_ua3EMaEai3Jsia^BaiH&'3|

LoteriaAMANHÃ

30 CONTOSPOR tUSOOO

Jogam 18 milhares

Divididos em décimos

HABILITAE-VOS!

o convênio, nflo Vender nssucn»nlinlxo do preço fl.\nilo. lem en-

«relonlo fnltndo n esse conipromiwrso, vendendo n referido produetopor preço Inferior no desse conve-nioi que os produetores dc nssucnrdc Minas c S. Pnulo nllo nr. ns.io-ciaram ao convênio porque sun

proilucçflo é pequena c enconlrnfncll colloonçflo por preço reniu-nerndor, superior uo eslnbelccldopelo convênio» que sobe elle de-

poente ter sido o nssucnr vendidon preço Inferior ao estnlielccldo,no convênio, pelo próprio convênio,Isto porque elle depoente comprou,nbnixo do preço flxndo a pnrtidnde nssucnr que lhe foi vcntlidn pe-lo convênio de Pernnmbucoi queadquiriu tal partida de assucar acincoenta e dois mil e quinhentosa sacca F. O. B.

que o preço fixado era quarenta ocito mil réis por sacca para os gran-des lotes e einco-jnta mil para os pe-quenos, isso na praça de Recife, su-Jeito o comprador no pngnmento «losImpostos de exportiiçflo, onrrcto, fre-te, etc; quu adquirindo-o a eliieoen-ta e dois mil e quinhentos a saccaF. O. B. estava Isento de pngnmentodc impostos e correto, ônus u enrgoilo vendedor, o que reduzia n preçoInlclnl fi.vmlo pelo contracto, digopelo convento; que actualmente opreço corrente da sacca de assucarF. O. B. na praça de Recife, ê dc ses-senta e dois inll réis; que o preço,nn prnçn do Itlo de Jnneiro, actuul-monto é de sessenta e neln mil ré!ttpor nnccn do typo crystal de primei-ra, sem outros ônus para o compra-dor, além do proço do produeto; quecm Agosto do nnno piissmlo, preci-siuulo cntemlcr-se cora o senhor Li«-bon, liqulilantc dn Compmihln Kngc-nlios Centraes Snntn Cruz c Unlilo,por Inilicnçuo do Bnnco ilo Brasil,muior credor de tnl tlrain. teve ne-coNKldndc c opportunidntle de fnlnr-.Ih o, encontrniido-o no Bnnco do Ura-«11. no içíiblnefc do qiieveUnnte. dirc-ctor da Cnrtclrn Cnmlilnlí que ttevNitoccn.stão teve opiiortuiililnile' de isernpreftcntndo no querellnnte cpie lhefnlon Hotire o. e.vístciiein flo conventodo nNHucnr. ficando elle depoente sn-itendo qne o mesmo querellante cs-tava senhor dn existência dc tnl con-veniot que o preco dn nacca do ns.su-cnr typo crystnl de primeira antesda orprniiiuiaçfto do convênio, ern dcquarenta e quarenta e doln mil rt-is,em Campos, hn vendo uma unlun quevendeu n trinta e oito mil rélst queo preço do assucar, de Janeiro docorrente anno a esta data, subiu dcsesMcnta c dois n «OHHcntn e ssel» milréis por snecnt que, actualmente o'stoclt" dc assucar que existe cmPernambuco 6 do cerca de quinheti-tas mil saccas, nesse numero inclui-das todas as espécies de producção;que acredita que o "stock" a que serefere o annuncido pela estatística epublicações 6 real e nfto fictício; que

cobrado pólos varejistas, actualmen-to, 6 de mil o duzentos pelo typocrystal de primeira; que as dupllcn-tus firmadas por elle depoente romo

gerente dn Companhia conipradnrnde nssucnr fornm cobvnilns nlgumaspelo- Banco flo Brnsll peln flrmnMendes I.lmn & Companhl, de Rccl-te; que os vendedores ile nssncnr doconvênio tum dmlo preferencia noBnnco «lo Brnsll pnrn cobrança e lies-conto dos duplicatas firmadas peloscompradores dc assuenr, confinnilo-lhe taes títulos; que a Oompnnhln ile

que elle depoente c tccrcnle mnntémtransneçoes eom o Bnnco do Brnsllde vulor appro-vlmailo dc tres milcontos; que as transacçoes a que serefere silo descontos c aberturas decréditos contra a entrega de conhe-cimentos de embarque de assucar, o

qíio 5 feito nas praças do Norte, In-clusive a de Pernambuco; quo nasoperações de compras e vendas deassucar, quando não realizadas â.VÍ8ta. celebra-se sempre o contractoescrlpto qunnilo taes operações kíiofeltns por intermédio dou corretores;que oi» corretores «flo onrlfrndos n ln-vrnr contracto escrlpto, nos «pern-çfics de compra c vendo dc nssucnr ntermo, sujcltns a png-amenio do lin-posto do sello c iln vendn iln mercn-rtorin; que os corretores fazem tam-bem essas operações, quando a cn-trega da mercadoria é immediata, In-dependente de contracto; que nestahypothese estft Isento de imposto ,

Que nenhum interesse tem .elle,depoente na existência do convênio,pois da sua organização, não lhelulv.em lucro ou prejuízo; que suhcsabe ter o Bnnco do Brnsll empres-tndo & flrmn Américo Pley & Com-panhln, de Cnnipos. jçrnnde qunntln.há annos, Ignorando quncft ns condi-çOes do solvnbillilnde dessa firmano tempo em rçue foi realizado tnlempréstimo; que ignora quem sejao (superintendente dna usina* de os-'Micar, outrora pertencentes a talfirma e hoje de propriedade do Ban-co do Brasil; quo attrlbue o exltodo actual Convênio de assucar áscondições da producçüo e volume dasafra, que tem dlminukido e nílo á.Intervençfto do Banco do Brasil noconvênio; qué antes dessa 0rg.nnl7.n-<;ílo outros convênios dc nssucndr seformaram e fracassaram t q,ue aCompanhia de que elle depoente êgerente commecrial em assucar,comprando-o desde mil no\'ecentose doze, poré mnunea fizeram naBolsa, especulação do jogo; que pelaleitura do "Correio da Manhft" sou-be do empréstimo feito pelo Bancodo Brasil «, por commentarios dapraça, soube que a "Companhia. Al-ba" era urna das firmas a quem oBanco emprestara dinheiro; quesuppondo que taes emprctlmsos es-tfio a cnr iro ria Carteira Commer-efnl do Bnnco do Brasil e sabendoque o senhor Ambronn era o dlrec-tor da mesma Carteira» qunndo nccommentnvam ou referido» empres-timos nttrihuc a elle de os hnvernegociado; que nos "a pedidos" do"Jornal do Commercio" leu umnpublicação firmada pelo senhor Ara-bron 11. defendendo-se de nccunnçõcMque lhe ernm feitas, nao se ecror-dando, entretanto, se tal publlcaçftose referia aos empréstimos a quefez allusfto; que Ignora se o querei-lnnte 6 parente de senhores da fn-mil In -Werneck, nm delles directoriln Companhia Albn c outro, emtempos, director do Banco do Bra-sil; que prestando seu depoimento,neste juízo, compareceu em virtudedo Intlmaçiío e a lnclusfto de seunome no rol das testemunhas che-gou ao seu conhecimento pela lei-tura. da A ESQUERDA, djarlo a quese rofere a queixa. Pela defesa foicontestado o depoimento da teste-munha por motivo que dará. oppor-tunamente. Pela teBtemunha foidito que mantém o seu por serd aexpressão da verdade. Nada maishavendo a tratar-se foi encerradoeste depoimento, digo nada maisdisse. Lido c achado conforme vaeansignado na forma, legal. Pelo Me-rltissimo Juiz foi mandado consjg-nar quo o pout.or promotor publicoretirou-se antes de findar este de-poimento. Eu, Alberto tlomeB Pe-reira, escrivão o escrevi. Gama eSouza, Victor Manoel dos Santos Pe-reira, Carlos Susseklnd de Mendon-

TENTOU CONTRA A EXISTEHCl]EM NICTHEROY

0 gesto do tresloucado íoi e.ltdo pelos hospedes da p.i'

onde mora o infeliz.Vae para umá semana, muit

menos, appareceu na porta (la pesão Royal, na Praça Martiniíonso, em Nictheroy, o monor i

go Polybio Passos ,orphâo de pe mãe, natural do Estado do '

pirito Santo.

O proprietário dn referida pesão. notou desde logo que o Menão possuía recursos e, couiloedo-ee da situação do mesmo ilhéu-o, sendo, ontão, dadu

quarto passando desde logo a mrar o comer na alludida petis3

Na noite de bontem, depois 1

jantar, Polybio foi pura o seu qutto e armando um laço eom »

gravata tentou contra u existammais dado o desespero em queencontrava entrou a Britar.

Alarmados aceudirant varíhospedes que, verificando o g«do tresloucado, Coi chamada a pllcia. Ao local compareceu o ccimlssarlo Fructuoso, quo tomou f

nhocimento do faoto.Polybio declarou que tomara <

sa resolução por estar desgostee não ler recursos pura se i"':ter. Depois de ouvido pela autordade ficou na sala do commlsKrio, até segunda deliberação do tlegado.

UM MECÂNICO DO "0 JiFERIDO NO TRABALHO

Em eonsequenda do um accdente nas offieiuas do "0 Jornalo mecânico Antonio Josó Urilires, de 62 anuos, viuvo, porlugntresidente á rua Julio do Caron. 63, casa XIV, teve a mio direta-colhida por uma engrenagem

Resultou-lhe disso soffrer ir-ctura de dedos e ferimentos co:deseollamento da pelle da mãe

A Assistência medicou -o antaveu-o, depois, para o HospitalíPrompto Soccorro, onde o Inler"0ás espensas daquelles nossos etlegas.

"Jornal das Moças"Mais uni magnífico numero «

pecial de bilhetes postaes P*hojo' o querido "Jornal das *u

ças" •

Trazendo na capa uma linda «I

chomia de Cllalro Windsor, *P*|

senta um texto attráhento e bel

variado onde se encontram: r.7

ce, contos ilustrados, novela:cdotas, caixa, paginas de ni«Sí:bordados, acompanhados .!¦<•¦ modernos modelos, cinema»

'.films" e gravurasliotiorador*

para piano, ).lioto"rtenredos debelol tangephias de leitores o collodaqui e dos Estados, etc, ei

L1VUAIU.-1 FKA-MÜJSCO AJ^fLivros escolares e iir-adem'"1-

Ouvidor 160 - Tal N fi*'1- Tei N

"".»" onrrento do kilo do assucar ia, Penna / ÇosU--

A SUSPENSÃO DO PROFESJIMENEZ ASUA

Continuam asprotesto dos estudantes

hespanhoesMADRID, 29 (A. A.)

nuam as manifestações do

dantes, em protesto contn

- Cor.»cs»'

do professorpensãoAsua.

O reitor da Unlversidac

Jinie."1

•ain"

acalmar os ânimos dos seu*; -a ¦'

dinados. nãn o conseguindo.O chefe de policia por sUa

foi por elle." recebido com

grando vaia e ameaças, reuranada haver conseguido-sc sem

Impresso em papel..daSocFinlanclezaU^

... jau . i- ^7,.^.