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O -sa 0 sr, leres «ho vermelho Geraldo Rocha Geralao Rocha dou por terminado, hontem, p "depoi- |t) que está prestando, ha sete dias, pela "A Noite", sohre a " siurvão em face do movimento revolucionário que vem de ser loto-io-0 «o pa**5. 0 famigerado negocista se perde em uma infinidade de con- iterações para provar que nunca recebeu um único favor dos po- i constituídos no Brasil. jluito pelo contrario, tanto elle, como as suas empresas, é prestaram sempre obséquios aos governos. ftJesmo que a fatia intençãc não fosse além desse cuidado de t-var q«xe n sua fortuna é frueto do seu próprio esforço, o caso eclamava o provesto immediato de todos os que sabem quanto ha Ü mentira nessa * informação. iías o í.cTiiiiiolineiro da ''Port.of-Pará'' vae bem mais longe. .lie deseja que não deixem de vel-o como authentico com- «enrol do Thesourò, que nunca deixou de ser, como ainda que o jibam rèvolucicaario, dos maic apaixonados, não passando de sór- as infâmias tudo quanto se disse até hoje em contrario a se- h-inte affirmaçãq. B' rafabadá f-ilsidade asseverar.se que, algum dia, elle pen- 0 em premiar, com que quantia fosse, o mercenário que lhe of- i (recesso a caocga de Lui„ Carlos Prestes. Si elle até empregou ' i|- -uns fnaendàs os seus antigos commandados ! Si foi "A Noi- e" quem ergueu, por sua ordem, o primeiro brado na imprensa lesta capitai, a favor da amnistia ! E' iijvcmoruce das mais torpes dizer-se que elle foi amigo do ir, Washington Luis ou do sr. Júlio Prestes, hostilizando, em l",il'.'.icr época, o movimento liberal. Elle era tão inimigo do ctuíil prisioneiro do Porte de Copacabana que chegou a romper icontrato do sociedade que tinha com o sr. Vianna do Castello, ópir ser seu ministro. E as suas relações com o presidente de ijlãSo Paulo foram tão passageiras que, quando s. s. partiu para li Estados Unidos, ellas eram "quasi inexistentes". O movi- r,ento liberai soraprè o encontrou, pelo contrario, entre os primei- os de seus syinpathisantes. Tinha um verdadeiro enthusiasmo pe- ihmens de Tvlinas, da Pnrabyba e do Rio Grande. Si não exte- irinva, por mais vezes, esse sentimento, é que "receiava o mo. .imento rèvcluoionario". Mas "si tivesse tido conhecimento pré- rio di revolução, teria sido revolucionário" também. Tanto assim logo que soube que os srs. Borges de Medeiros, Olegario e itriárdes é quo a chefiavam, fel-os scientes de que poderiam con- entrar nas fronteiras' do Estado do Rio e de São Paulo, as tropas (estiladas á Bahia "pois os seus amigos do sertão bahiano se col- «arara ao ludo de Minas e da Revolução''... Ora. os ctv.iálhas como Geraldo Rocha têm esta vantagem pa- o: quo discutem com elles e é que trazem nelles mesmos o iátcrial necessário com que se lhes ha de torcer a própria cauda. 0 offerecimento da quantia de 500:0008000 pela cabeça de li* Cario? Preste,1?, ainda ante-hontem o reeditámos, reproduziu- .1 carta, que elle, Gerald<iy.di-%i-*-á--3*i-pr^ 'iía Luzardo se oíicupou do caso na Câmara dos Deputados. A sra sabujice tanto ao sr. Washington, como, e principal- ii-te, ao sr. Jvdio Prestes, é uma coisa que pôde ser provada, a jíalquer hora. por quem quer que compuls^ as collecções d"'A Noite'", de fins de 1929 para cá. Mas o que nos interesso não é isso. Oue o pardavasco bajulasse ou deixasse de bajular o ex-pre- alente da RSpublica c o seu herdeiro, presumptivo, isso é coisa que pouco nos incoir.modaria. 0 que não pôde deixar de incommodar e o que nunca po- c'ere:\os consentir é que elle deixe cair dos bolsos sujos, o len- vermelho com que já. se insinua1 ás boas graças do Governo íevolucionario, Não, isso ntmea ! No próprio "'depoimento'', que hontem concluiu, o ladravaz, ijíirma-, ao mesmo tempo que poz os seus "amigos do sertão ba- ferio ao lade da Revolução" e que, entretanto, concordou com os ira. Pedro Lago e Simões Filho "em quo se telegraphasse a Hora- tio_íe Mattos e a Franklin, pedindo-lhes que fossem, com os seus JEJUS. ?m.auxi.io da capital", o que confirma plenamente o com- Mniuido official do dia 17 de Outubro. Mas, ainda não é tudo -'ara qua se aiuize, em definitivo, dos sentimentos revolucio- fiaries do sr. Geraldo Rocha, basta ler o artigo que "A Noite" pu- jicou em 17 de maio deste anno, sob o titulo de "A caricatura do teroismo". A historia das cohspirátàs que de 1922 a 20 pipocaram pelo fte •- escrevia-se ahi ó um lance anecdptico, qno, em qual- *jer outra prrte, teria morrido sem éco nos archivos da repressão PM. Entretanto, èdifica verificar-se como esses pronunéiamen- f vivem vestidos rle purpara, pela massa dos medioeres, em cujas ;!Pí"s resòa. com accentps guerreiros, o nome dos rebeldes. Sim- m movimentos desordenados, sem objeetivo nação Antes que venham 'as jirovas materiaes da venda do "(Jor- rei» da Manhã" v dos seus dircúloros d candidatura Júlio Prestes por intermedia dos fa- vovós recebidos do Thesourò do São Paulo e da diversas repartições publicas fexlèraes, como livarnos oceasião dn rc- ferir, ô justo que nos vamos entretenüo com as provas oir- cumstanciaes o indiciamos, que, neco.ssariamr.nlc, mais dia. menos dia, conduzirão aquellas. Apraz-nos, hoje, por exem- pio, examinar vm ponto pura o qual. despertou nossa uitca- ção a synthe.se da depoimento do Geraldo líóclia publicada, hontem, pela "A Noilo", na primeira ptifflfia da sua pri- moira eülçQfl- Que Geratdo lenha sido um dos agentes mais déspüdorodos vlo "prc.ili.smo", disso não res- In a manai duvida. D pardãvasào não cmproUu- va as altitudes tio seu jor- nal, do jornal, de que ú dire- dor ostensivo a proprietário unico. Estendia, lanibeyi, a rude dos seiis múltiplos lentuculos por todas as empresas em que linha interessas, mais ou mv- nos cònfsssavçjs'. Assim, nu "Critica". Assim hão ha quem » contesta hoje -- no "Correio da Manhã". Foi uma coisa qua nunoii sa êxplicoii sutisfulorUuiienlq a razão pela qual. Edmundo llil- tancourt passou ao filha a pvórfrtóttado do "Correio". Diziam uns qua fora pura não transigir ema o governo. Diziam, outros, entretanto, que fora tão somente para não transigir com Geraldo. O faólo ó que, um bailo dia, sa sonha quo o "Correio" vão cru de Edmundo o Gorai- do começou, a appareccr como prolnclor do "Correio", cm- quanto. QHõ o "Correio" entrou a rufleoiir myslèriosa.mentè as opiniões da Geraldo. Mas tw.h ficou .sempre mnn, terreno de múra.s conjecturas, Hontem, "A ftoilc" s. incitm- kiu de fazer um pouquinho do luz sobro.o caso. ,\a conclusão do seu. "depoi- manto", disse Geraldo llocha, entra outros coisas, que se vaiou da liondmdc com. qua o recebia o ipre.sidv.nla üérnardos '•para. alliviar a .situação dos perseguidos da policia da cn- tão, conseguindo tirar das pri- sõeé os drs. Graça Aranha, llohniro Valvorda, Langrubcv Filho, Si/íóio Rangel, Figueira- do llmlr,i'gues, ALGUNS HEDA- GÍORES DO "COltllEIO DA MA.MIÃ" a outras pessoas". Ainda podia svr, apenas, ao tampo do sr, Artkur H^r- nardvs. Mas, logo após, diz o fami- tivrrtJo n.íigochta ''Nunca podt, iiam acooitei favor algum do sv. Júlio Prestes, a HO' l.llfí DEVO UM OBSÉQUIO, o lia ter aproveitado na admi- nislração de São Paulo, os serviços do sr. Alves do Fa- ria, 'TIO DE PAULO BIT- tencouhtí" Ora, não á isso exquisito? Então, um homem, como Geraldo i\ocha> qua não fuz mula na vida senão por inte- resse, haveria da queimar o único cartucho </'"-' acoendeu junto do sr. Júlio Prestas pólos bellos olhos de Paulo Mllanvourl? yâo. Q "Correio" se afunda «« dia paro. dia.. E ainda ha tonta coisa mais por desvendar. .. ESN RIO, 18 *v 11 1930 Director- CARLOS SU3SEKIND DE MENDONÇA ANNO IV N. 879 ^^1^^L.BiHffi* _^_1_^i PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA^A ESQUERDA" Redactor-chefe: PACHECO DE ANDRADE Red.. Administração e Officinas: Ouvidor, 187 CHEGOU, HOIE, O SR. ASSIS BRASIL Com o sr. Assis Brasil não chega, liojr a esta capital, apenas o ministro da Âgficiil- tara do Governo Provisório. Esta credencial será, talvez, a menos im- portante de quantas traz conisigo o valho servidor da causa publica. Republicano histórico, não dos (fite o se- jam simplesmente por haverem nascido an- tes de 89. mas porque' realmente, cvàiigelizóu a Republica, combatendo com cfficieucia as instituições moharphicas e incutindo no espi- rito do povo o amor consciente pelo novo re- (lime, Assis Brasil nunca deixou dc zelar pela sorte do paiz, exercendo uma assistência constante á pratica dos novos institutos, a que nunca negou o seu. conselho e o seu con- curso. Em 192-1, fez-se o chefe civil da Revolu- ção Brasileira, quando reconheceu que detf tro do.t limites do appaielhamento conslitir -ei-o-iialitiêo* devia j'e<zür80.!iZpiúw^'C&mbalèP.--&s-' desvirlnamenlos do regime. E> desde então, ficou sendo para a Ca ti- sa que empolgava o paiz todo uma figura, verdadeiramente tutelar. A'o movimento dc Outubro, o seu près- iigio dc chefe do Partido Libertador do Rio Grade e de principal coordenador do Partido Democrático Nacional, muito influiu na de- é - i.S::fc^"X-,..v;S%íí%>;i;-'-.í-i.:iv .. --¦¦¦.yy:yy:yy^:M-yyyyyyy"'yyy^'yy-''\<--:AX?yy'y ?wé/^,sim cisão com que o povo gaúcho se atirou á la- Ia. sendo, portanto, dos mais justos o prêmio que lhe coube organisação do ministério- do primeiro ministério revolucionário do Brasil. Sua presença no governo c, todavia, mais que um prêmio. li' uma garantia. Em meio ás incertezas do momento pre- sente, o seu concurso, a contribuição da sua intelligencia, do seu caracter, das suas tradi- ções, das suas grandes responsabilidades, tranquillisa. Não foi outro o motivo por que o povo lhe fez a acolhida generosa da manhã dc hoje. E por que a imprensa tem a obrigação ,le realçal-a, participando desses sentimen- los que são de todos os, revolucionários sin- ceros e de. todos os brasileiros dignos. AS"Í>IS BRASIL; FOI ¦¦¦RECEBIDO. «ESTi» CAPITAL SOB ACCLAMAÇÕES PO- PULARES 0 comboio conduzindo o novo ministro d:i Agricultura chegou á gare da Central ás lü.4i> O trem conduzindo o eminente sr. Assis Brasil, chefe do Partido Libertador c novo (Continua na -iltinia pa-flnn) Interventores, não: governadores sem conseqüências Itetia da. Isem sem!: que e sem idéas, sem vi- foram elevados, pela imaginação ràapsa média, á categoria dc cruzadas de re- WÇao social ! Homens sem personalidade, sem orientação, edui-ção pessoal, sem o poder de attrair e persuadir. ¦"ces empolgantes de bravura, sem a coragem dc matar, e, liais doloroso,.sem a. coragem de morrer, são guindados á !teRoria de heiíès !" 6 pensam que é isso ? Nao i is_0 ó( apenas, o introito. Depois é que se segue a exem- M!'' ação Aqiti está o levante da Escola Militar: "£m 1922, a Escola Militar ergue-so rebellacla. Eram SOO lio- '"'anmuliK c municiados, até os dentes, dispondo inclusive de1 .'wia de campanha. De.vió ser um corpo elite. Compu- jí8"0 a nata da mocidade brasileira,-a flor da raça. e que por isso 6=f'"° haveria de representar as 'aspirações idealistas da. hora. () eomman.do do coronel Xavier de Brito, màrcli- . A meio cá- . "!- '< então major Álvaro Mariante, com 200 bisonhos re.sér- l*35! tomou .lhe o passo. Houve uma única descarga. E sem uni ina'r'I,r'' '"" s''' ^'or'c*0. a Escola Militar debandou, depoz as ar- jvie entrpgpu-se á discrição. O medo pânico da morte cairá so- "'¦¦" apoilineos, e sobre o idealismo daquella mocida- mn balde dágua sobre um íogareiro em braz'as! episódio até hoje ó lembrado como um exemplo 4e muscitlos 1'^iante. eoiro pcbstant ¦ s')io, i- os seus personagens como heróes A S30UÍ- PO.loi- "i:»i '""NI II,;, »iaitn. Pfn-ísoi Io; ' mim ta! o | a revolta dc "São Paulo": ynipo de ò'fl'iciae-i da Armada ergueu-se, por uma bra- ••'-•¦tra a legalidade. O "São Paulo", a unidade de oi'íéiisivo da. Marinha, moveu-se do ancoradouro e frenti; a'0 Cattete. A cidade 1'remiu dc espanto, sus- imprevisto.. Os golpes de audácia arrebatam. Se den- 1'aülò" houvesse um homem com a envergadura de ; .daciuelves' typ.os escapos das paginas de Carlyle. que tra- "'• 'In iíitclligenejfi na 1'ronte e a audácia no coração" os '''inirí Falado iv.f;i vencer .' Para morrer 1 Que. impor- |,!'mi tias; dentro de si o espirito de renúncia e de sacriíi- (Continua na pü_ú_* üejuaite) Detcrmiiin-se que o Governo Provi, soi-io nomeie mn interventor íoderàl para cada Kstado, salvo para aquelles ,iá organizados, em 03 quaòa ficarão os respectivos presidentes, investidos dos poderes mencionados no Decerto, num. lO.iiüS, de IX (le novembro do 1930. Mas, depostos os presidentes o governadores dos Estados, eomo no momento actual, e revogadas as suas constituições políticas, a integridade nacional está confiada :io governo de um homem, que, então, não inter- vem na vida constitucional dos Esta- dos, porque, na fttiicçãp de zelar pela cohesão nacional, delega a um repre- sentnnte seu, para cada província, uma partícula, de autoridade governa, mental, que a Revolução vietoriosa lhe conferiu. O qne o Governo Provisório faz, portanto, ', governando todo o Paiz, governar também todo» os Esta- dos. Não ha caso de intervenção, quando a autoridade federal distri- bue, em representantes próprios, o go- verno republicano em cada um dos Estados. O quo o Decreto citado esta- boleeeu, nãò foram interventores jnn. to á ordem constitucional das unidades federativas, mas governadores, a diri- girem os Estados, pela fôrma por qne o Governo Federal íôr dirigindo a União. Assim é qne, muito legitima- mente, o representante desse Governo nos listados, a que indevidamente se o 1101110 de interventor, terá os pro- ventos, vantagens e nrerogativas, que a legislação do mesmo Estado confira ao seu presidente, 011 governador, ea- bendo.lho exercer, em toda a pleni- tudo, nâo o poder executivo, eomo também o legislativo (Dee. cit., Art. 3,1, parag. 1°). A acção do interven- íbr, como nos casos antigos de inter- venção nos Estados, não é federal, mas puramente estadual. Elle não in- tervem nas funeções do poderes con- stituidos, quando, por ser esses nics. mos poderes, elle é quem logicamente exerce as suas funeções, sem nenhum deslocamento das autoridades eonsti- tuidas. Temos, pois, nomeados, para os Estados em via de normalização, governadores l não interventores, ha- vendo falta de technica. conseqüente- mente, nas expressões da lei que os iu- stituiu. Nomeando ris primeiros governadores revolucionário-- para os Estados do Norte, o Governo Provisório foi de lou. vavel critério de solecção, reconduziu- do o interventor, quo, autonóirianíèrite, o povo da. Bahia tinha elevado para dirigir a iniciação do regimen revolu- cionnrio. O nomeado foi o professor Leopoldo Amaral, elrjò nome tem mui- fciplns expressões ,dc sympalhia no espirito publico do minha terra. As- ceudera, nos primeiros dias da tornieu. ta, por determinação do eminente ché- fo dr. .f. J. Seabra, acquiescendo, pa- ra isso, todos os seus companheiros de jornada opposie.ionista. E, muito ,jus- lamente, operou-se a sua rceonducção, por acto do Governo Provisório; reco. nliooondo-so o acerto de sua primeira indicação popular e partidária. Não lia, assim, como se recusarem applau- sos ao acto que reconduziu o profes- sor Leopoldo Amaral no cargo de pri- meiro governador revolucionário da Bahia. Entretanto, J. E. de Macedo Sou. res, escrevendo sobre os intervento- res, adeantou coisas sobre, o da. Bahia, que não podem passar sem contradicta. Disse clíe: "O sr. Leopoldo Amaral, designado para a velha Bahia, parece quo ó um professor moço o intolli- gente, mas sem nenhum prestigio poli- tico ou social". ("Diário Carioca", do 1G de novembro corrente). Ha iu- numeras injustiças neste asserto do E^os da grande manifestação de hon- tem, em Nictheròy, ao dr. Plinio Ca- sacio, interventor federal no E. do Rio __mMÊÊÈmms^^^WM^' - ^ í )BScM*y*liMPio|^^K O dr. Plinio Casado, no Palácio d o Ingá, após haver tomado Estado do Rio posse, do cargo dc interventor federal no A posse, hontem, do dr. Plinio Ca- sado 110 cargo de interventor federal no Estado do Rio, constituiu uin ver- dàdeifò acontecimento popular e o enthusiasmo do povo incontido e es- pontaneo veio denionstrar s-obeja- mente a sua satisfação pela escolha do grande pioneiro da revolução pa- ra dirigir os destinos da terra flu- minense á frente du governo provi- sorio até ser' completada a. exigente obra a que se propuzeram os leaders desse grandioso movimento de soer- guimento da nossa nacionalidade. A synipaüiia popular pelo dr. Pli- nio Casado, aliás, se tem üc-mons- trado em todas as opportunidades que se offerèçam quando s. ex des- embarca ou embarca na ponte da Cantareira em Nictheròy. oceasiõer, cm que o actual chefe do governo do Estado do Rio é alvo sempre ric ap- plausos do povo. A VISITA AO INGA' DA OFFI- CIALIDAOE QUE SERVIU COM O DR. PLINIO CASADO NO SECTOR DE PORTO NOVO Uma das notas mais commoventes da grande manifestação feita hon- tem. em Nictheròy, ao dr. Plinio Ca- sâtío, empossado, definitivamente 110 cargo de interventor federal no Es- tado do Rio, íoi sem duvida a da recepção da cfficialidadc que serviu com s. ex. no sector de Porto Novo do Cunha, em Minas. O dr. Plinio Casado abraçou, visi- velniente emocionado, um por um, os dezoito oificiacs que defenderam a, causa da nacionalidade naquelle sector histórico. Os aluirmos da Faculdade de Me- dicina do Estado do Rio foram, in- corporarios. ao palácio do Ing*á. cum- primenlar o dr. Plinio Casado fa- larido, em nome dos ssus coliegas, «s acadêmicos Jayme Sabat e Vasco Barcellos. O Patronato de Menores Abando- nados também tomou parte nas ho- menagens de hontem ao dr. Plinio Casado, formando o batalhão escolar 110 jardim do palácio com o seu cos- tumado garbo. For oceasião do embarque do dr. Plinio Ca.=ado para esta capital, ás 18 horas, o Patronato formou na Praça Martim Affonso, tocando por essa oceasião a excellente banda des- sa instituição. brilhante jornalista. O primeiro «over. iiftdor revolucionário da Bahia, não pa- reco simplesmente um professor moço o intclligente. Não o conheço pessoal- mente. Mas, pelo que mo ó dado co- nhecer de sua grande intelleutualidade, é positivamente mn professor moço o de grande talento. A sua investidu- ra no magistério da Escola Polytechni. ca da Bahia, deu-so por meio do um trabalhoso concurso, ha pouco mais de duas dezenas de annos, com a re- velação de conhecimentos profundos sobre a mais iinportanto cadeira curso da engenharia, que ó a de cal- culo. A sua. competência ficou assi- grialaüa, e, pelas difficuldades da ma. teria «cientifica sobre quo ella so re- velou, também o seu grande talento., Não se podo dizer que o professor Leopoldo Amaral parece um profes- sor moço e intclligente. Elle é de fa- elo um profesLor de notória competen- cin, apezar de sua mocidade o de re. conhecido talento, nos meios elevados da Bahia. Mais grave injustiça, por certo, n considerai-o "sem nenhum prestigio político, ou social". Não o pôde ser um homem que exerce, na Commissão Executiva de seu partido, victorioso com a Ifevolnção, o posto elevado de um de seus distinetos mem- l.ros. Não o pôde ser o legitimo pro- fessor de uma. escola superior, escolhi- do mediante provas de real competen. cia. Não o pôde sev o jornalista de õppósição, que, no órgão do seu par- tido, tem desempenhado sempre, ou a chefia, dn redacção, ou a sua eleva- da direcção, logar um que so encon- trava, quando ali os elementos do par- tido revolucionário o foram buscar, pura lhe confiarem o governo da Ba- hia. Posso affirmar que, nem o prs» fessor Leopoldo A manai foi imposta pelas autoridades feflerhos, ou por forças estranhas ao Estado, nem a. Bahia supportaria a affronta de ser partilhada por creaçõès de ultima lio- ra, como reposto de conquistadores as- sanhados pela. decisão final de uma- luta, qiie, a, dar-se pelas armas, nli, não se sabe, nem r-oino, nem quando, teria. fim. O Governo Provisório fez apenas ratificar a escolha do primeiro govev- nador revolucionário da. Bahia. De- onde poder dizer-se qno ali não liou- vo nenhuma intervenção. Apenas uma autoridade bem escolhida pelo povo, recebeu, em momento opport.uno, a sa- gi-ao.ão da autoridade legal, pela sua representação, do Governo geral da Republica. Não cabe, muito menos. *• ridículo que sobre o professor Ama- ral procura lançar o vibrante jorna. lista carioca, accrescenUinde: "Em- (Continua nu pasirui ícs-intí) ,' •)l

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loto-io-0 «o pa**5.0 famigerado negocista se perde em uma infinidade de con-

iterações para provar que nunca recebeu um único favor dos po-i constituídos no Brasil.

jluito pelo contrario, tanto elle, como as suas empresas, éprestaram sempre obséquios aos governos.ftJesmo que a fatia intençãc não fosse além desse cuidado de

t-var q«xe n sua fortuna é frueto do seu próprio esforço, o caso

eclamava o provesto immediato de todos os que sabem quanto ha

Ü mentira nessa * informação.iías o í.cTiiiiiolineiro da ''Port.of-Pará'' vae bem mais longe..lie deseja que não só deixem de vel-o como authentico com-

«enrol do Thesourò, que nunca deixou de ser, como ainda que ojibam rèvolucicaario, dos maic apaixonados, não passando de sór-

as infâmias tudo quanto se disse até hoje em contrario a se-h-inte affirmaçãq.B' rafabadá f-ilsidade asseverar.se que, algum dia, elle pen-

0 em premiar, com que quantia fosse, o mercenário que lhe of- i(recesso a caocga de Lui„ Carlos Prestes. Si elle até empregou

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i|- -uns fnaendàs os seus antigos commandados ! Si foi "A Noi-e" quem ergueu, por sua ordem, o primeiro brado na imprensalesta capitai, a favor da amnistia !

E' iijvcmoruce das mais torpes dizer-se que elle foi amigo doir, Washington Luis ou do sr. Júlio Prestes, hostilizando, em

l",il'.'.icr época, o movimento liberal. Elle era tão inimigo doctuíil prisioneiro do Porte de Copacabana que chegou a rompericontrato do sociedade que tinha com o sr. Vianna do Castello,ópir ser seu ministro. E as suas relações com o presidente deijlãSo Paulo foram tão passageiras que, quando s. s. partiu parali Estados Unidos, ellas iá eram "quasi inexistentes". O movi-r,ento liberai soraprè o encontrou, pelo contrario, entre os primei-os de seus syinpathisantes. Tinha um verdadeiro enthusiasmo pe-ihmens de Tvlinas, da Pnrabyba e do Rio Grande. Si não exte-irinva, por mais vezes, esse sentimento, é que

"receiava o mo..imento rèvcluoionario". Mas "si tivesse tido conhecimento pré-rio di revolução, teria sido revolucionário" também. Tanto assim

logo que soube que os srs. Borges de Medeiros, Olegario eitriárdes é quo a chefiavam, fel-os scientes de que poderiam con-entrar nas fronteiras' do Estado do Rio e de São Paulo, as tropas(estiladas á Bahia "pois os seus amigos do sertão bahiano se col-«arara ao ludo de Minas e da Revolução''...

Ora. os ctv.iálhas como Geraldo Rocha têm esta vantagem pa-ií o: quo discutem com elles — e é que trazem nelles mesmos oiátcrial necessário com que se lhes ha de torcer a própria cauda.

0 offerecimento da quantia de 500:0008000 pela cabeça deli* Cario? Preste,1?, ainda ante-hontem o reeditámos, reproduziu-.1 carta, que elle, Gerald<iy.di-%i-*-á--3*i-pr^'iía

Luzardo se oíicupou do caso na Câmara dos Deputados.A sra sabujice tanto ao sr. Washington, como, e principal-

ii-te, ao sr. Jvdio Prestes, é uma coisa que pôde ser provada, ajíalquer hora. por quem quer que compuls^ as collecções d"'ANoite'", de fins de 1929 para cá.

Mas o que nos interesso não é isso.Oue o pardavasco bajulasse ou deixasse de bajular o ex-pre-

alente da RSpublica c o seu herdeiro, presumptivo, isso é coisa quepouco nos incoir.modaria.

0 que não pôde deixar de incommodar — e o que nunca po-c'ere:\os consentir — é que elle deixe cair dos bolsos sujos, o len-

vermelho com que já. se insinua1 ás boas graças do Governoíevolucionario,

Não, isso ntmea !No próprio "'depoimento'',

que hontem concluiu, o ladravaz,ijíirma-, ao mesmo tempo que poz os seus "amigos do sertão ba-ferio ao lade da Revolução" e que, entretanto, concordou com osira. Pedro Lago e Simões Filho "em quo se telegraphasse a Hora-tio_íe Mattos e a Franklin, pedindo-lhes que fossem, com os seusJEJUS. ?m.auxi.io da capital", o que confirma plenamente o com-Mniuido official do dia 17 de Outubro.

Mas, ainda não é tudo-'ara qua se aiuize, em definitivo, dos sentimentos revolucio-

fiaries do sr. Geraldo Rocha, basta ler o artigo que "A Noite" pu-

jicou em 17 de maio deste anno, sob o titulo de "A caricatura doteroismo".

A historia das cohspirátàs que de 1922 a 20 pipocaram pelofte •- escrevia-se ahi — ó um lance anecdptico, qno, em qual-*jer outra prrte, teria morrido sem éco nos archivos da repressãoPM. Entretanto, èdifica verificar-se como esses pronunéiamen-f vivem vestidos rle purpara, pela massa dos medioeres, em cujas;!Pí"s resòa. com accentps guerreiros, o nome dos rebeldes. Sim-m movimentos desordenados, sem objeetivonação

Antes que venham 'as jirovas

materiaes da venda do "(Jor-rei» da Manhã" v dos seusdircúloros d candidatura JúlioPrestes por intermedia dos fa-vovós recebidos do Thesouròdo São Paulo e da diversasrepartições publicas fexlèraes,como livarnos oceasião dn rc-ferir, ô justo que nos vamosentretenüo com as provas oir-cumstanciaes o indiciamos,que, neco.ssariamr.nlc, mais dia.menos dia, conduzirão aquellas.

Apraz-nos, hoje, por exem-pio, examinar vm ponto purao qual. despertou nossa uitca-ção a synthe.se da depoimentodo Geraldo líóclia publicada,hontem, pela "A Noilo", na

primeira ptifflfia da sua pri-moira eülçQfl-

Que Geratdo lenha sido umdos agentes mais déspüdorodosvlo "prc.ili.smo", disso não res-In a manai duvida.

D pardãvasào não cmproUu-va só as altitudes tio seu jor-nal, do jornal, de que ú dire-dor ostensivo a proprietáriounico.

Estendia, lanibeyi, a rudedos seiis múltiplos lentuculospor todas as empresas em quelinha interessas, mais ou mv-nos cònfsssavçjs'.

Assim, nu "Critica".Assim — hão ha quem »

contesta hoje -- no "Correioda Manhã".

Foi uma coisa qua nunoii saêxplicoii sutisfulorUuiienlq arazão pela qual. Edmundo llil-tancourt passou ao filha apvórfrtóttado do "Correio".

Diziam uns qua fora puranão transigir ema o governo.

Diziam, outros, entretanto,que fora tão somente paranão transigir com Geraldo.

O faólo ó que, um bailo dia,sa sonha quo o "Correio" jávão cru de Edmundo o Gorai-do começou, a appareccr comoprolnclor do "Correio", cm-quanto. QHõ o "Correio" entroua rufleoiir myslèriosa.mentè asopiniões da Geraldo.

Mas tw.h ficou .sempre mnn,terreno de múra.s conjecturas,

Hontem, "A ftoilc" s. incitm-kiu de fazer um pouquinho doluz sobro.o caso.

,\a conclusão do seu. "depoi-manto", disse Geraldo llocha,entra outros coisas, que sã sevaiou da liondmdc com. qua orecebia o ipre.sidv.nla üérnardos'•para. alliviar a .situação dosperseguidos da policia da cn-tão, conseguindo tirar das pri-sõeé os drs. Graça Aranha,llohniro Valvorda, LangrubcvFilho, Si/íóio Rangel, Figueira-do llmlr,i'gues, ALGUNS HEDA-GÍORES DO "COltllEIO DAMA.MIÃ" a outras pessoas".

Ainda podia svr, apenas, aotampo do sr, Artkur H^r-nardvs.

Mas, logo após, diz o fami-tivrrtJo n.íigochta — ''Nuncapodt, iiam acooitei favor algumdo sv. Júlio Prestes, a HO'l.llfí DEVO UM OBSÉQUIO, olia ter aproveitado na admi-nislração de São Paulo, osserviços do sr. Alves do Fa-ria,

'TIO DE PAULO BIT-

tencouhtí"Ora, não á isso exquisito?Então, um homem, como

Geraldo i\ocha> qua não fuzmula na vida senão por inte-resse, haveria da queimar oúnico cartucho </'"-' acoendeujunto do sr. Júlio Prestas sópólos bellos olhos de PauloMllanvourl?

yâo.Q "Correio" se afunda ««

dia paro. dia..E ainda ha tonta coisa mais

por desvendar. ..

ESN

RIO, 18*v

11 — 1930 Director- CARLOS SU3SEKIND DE MENDONÇA ANNO IV — N. 879

^^1 ^^L. BiHffi* _^_1 _^i

PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA^A ESQUERDA"Redactor-chefe: PACHECO DE ANDRADE Red.. Administração e Officinas: Ouvidor, 187

CHEGOU, HOIE, O SR. ASSIS BRASILCom o sr. Assis Brasil não chega, liojr

a esta capital, apenas o ministro da Âgficiil-tara do Governo Provisório.

Esta credencial será, talvez, a menos im-portante de quantas traz conisigo o valhoservidor da causa publica.

Republicano histórico, não dos (fite o se-jam simplesmente por haverem nascido an-tes de 89. mas porque' realmente, cvàiigelizóua Republica, combatendo com cfficieucia asinstituições moharphicas e incutindo no espi-rito do povo o amor consciente pelo novo re-(lime, Assis Brasil nunca deixou dc zelar pelasorte do paiz, exercendo uma assistênciaconstante á pratica dos novos institutos, aque nunca negou o seu. conselho e o seu con-curso.

Em 192-1, fez-se o chefe civil da Revolu-ção Brasileira, quando reconheceu que detftro do.t limites do appaielhamento conslitir

-ei-o-iialitiêo* devia j'e<zür80.!iZpiúw^'C&mbalèP.--&s-'desvirlnamenlos do regime.

E> desde então, ficou sendo para a Ca ti-sa que empolgava o paiz todo uma figura,verdadeiramente tutelar.

A'o movimento dc Outubro, o seu près-iigio dc chefe do Partido Libertador do RioGrade e de principal coordenador do PartidoDemocrático Nacional, muito influiu na de-

é -i.S::fc^"X-,..v;S%íí%>;i;-'-.í-i.:iv .. --¦¦¦.yy:yy:yy^:M-yyyyyyy"'yyy^'yy-''\<--:AX?yy'y

wé/^, sim

cisão com que o povo gaúcho se atirou á la-Ia. sendo, portanto, dos mais justos o prêmioque lhe coube Há organisação do ministério-do primeiro ministério revolucionário doBrasil.

Sua presença no governo c, todavia,mais que um prêmio.

li' uma garantia.Em meio ás incertezas do momento pre-

sente, o seu concurso, a contribuição da suaintelligencia, do seu caracter, das suas tradi-ções, das suas grandes responsabilidades,tranquillisa.

Não foi outro o motivo por que o povolhe fez a acolhida generosa da manhã dchoje.

E por que a imprensa tem a obrigação,le realçal-a, participando desses sentimen-los que são de todos os, revolucionários sin-ceros e de. todos os brasileiros dignos.

AS"Í>IS BRASIL; FOI ¦¦¦RECEBIDO. «ESTi»CAPITAL SOB ACCLAMAÇÕES PO-

PULARES0 comboio conduzindo o novo ministro d:iAgricultura chegou á gare da Central ás lü.4i>

O trem conduzindo o eminente sr. AssisBrasil, chefe do Partido Libertador c novo

(Continua na -iltinia pa-flnn)

Interventores, não: governadores

sem conseqüênciasItetia da.

Isemsem!:f» que

e sem idéas, sem vi-foram elevados, pela imaginação

ràapsa média, á categoria dc cruzadas de re-WÇao social ! Homens sem personalidade, sem orientação,

edui-ção pessoal, sem o poder de attrair e persuadir.¦"ces empolgantes de bravura, sem a coragem dc matar, e,

liais doloroso,.sem a. coragem de morrer, são guindados á!teRoria de heiíès !"

6 pensam que é só isso ?Nao i is_0 ó( apenas, o introito. Depois é que se segue a exem-

M!'' açãoAqiti está o levante da Escola Militar:"£m

1922, a Escola Militar ergue-so rebellacla. Eram SOO lio-'"'anmuliK c municiados, até os dentes, dispondo inclusive de1.'wia de campanha. De.vió ser um corpo dò elite. Compu-

jí8"0 a nata da mocidade brasileira,-a flor da raça. e que por isso

6=f'"° haveria de representar as 'aspirações idealistas da. hora.() eomman.do do coronel Xavier de Brito, màrcli- . A meio cá-

. "!- '< então major Álvaro Mariante, com 200 bisonhos re.sér-

l*35! tomou .lhe o passo. Houve uma única descarga. E sem uni

ina'r'I,r'' '"" s''' ^'or'c*0. a Escola Militar debandou, depoz as ar-

jvie entrpgpu-se á discrição. O medo pânico da morte cairá so-

"'¦¦" apoilineos, e sobre o idealismo daquella mocida-mn balde dágua sobre um íogareiro em braz'as!

episódio até hoje ó lembrado como um exemplo

4emuscitlos

1'^iante. eoiro

pcbstant¦ • s')io, i- os seus personagens como heróesA S30UÍ-

PO.loi-

"i:»i'""NI

II,;,»iaitn.

Pfn-ísoi

Io; 'mimta! o |

a revolta dc "São Paulo":ynipo de ò'fl'iciae-i da Armada ergueu-se, por uma bra-

'¦ ••'-•¦tra a legalidade. O "São Paulo", a unidade deoi'íéiisivo da. Marinha, moveu-se do ancoradouro e

frenti; a'0 Cattete. A cidade 1'remiu dc espanto, sus-imprevisto.. Os golpes de audácia arrebatam. Se den-1'aülò" houvesse um homem com a envergadura de

; .daciuelves' typ.os escapos das paginas de Carlyle. que tra-"'• 'In iíitclligenejfi na 1'ronte e a audácia no coração" os'''inirí Falado iv.f;i vencer .' Para morrer 1 Que. impor-

|,!'mi tias; dentro de si o espirito de renúncia e de sacriíi-

(Continua na pü_ú_* üejuaite)

Detcrmiiin-se que o Governo Provi,soi-io nomeie mn interventor íoderàlpara cada Kstado, salvo para aquelles,iá organizados, em 03 quaòa ficarãoos respectivos presidentes, investidosdos poderes mencionados no Decerto,num. lO.iiüS, de IX (le novembro do1930. Mas, depostos os presidentes ogovernadores dos Estados, eomo nomomento actual, e revogadas as suasconstituições políticas, a integridadenacional está confiada :io governo deum só homem, que, então, não inter-vem na vida constitucional dos Esta-dos, porque, na fttiicçãp de zelar pelacohesão nacional, delega a um repre-sentnnte seu, para cada província,uma partícula, de autoridade governa,mental, que a Revolução vietoriosa lheconferiu. O qne o Governo Provisóriofaz, portanto,

', governando todo o

Paiz, governar também todo» os Esta-dos. Não ha caso de intervenção,quando a autoridade federal distri-bue, em representantes próprios, o go-verno republicano em cada um dosEstados. O quo o Decreto citado esta-boleeeu, nãò foram interventores jnn.to á ordem constitucional das unidadesfederativas, mas governadores, a diri-girem os Estados, pela fôrma por qneo Governo Federal íôr dirigindo aUnião. Assim é qne, muito legitima-mente, o representante desse Governonos listados, a que indevidamente sedá o 1101110 de interventor, terá os pro-ventos, vantagens e nrerogativas, que alegislação do mesmo Estado confiraao seu presidente, 011 governador, ea-bendo.lho exercer, em toda a pleni-tudo, nâo só o poder executivo, eomotambém o legislativo (Dee. cit., Art.3,1, parag. 1°). A acção do interven-íbr, como nos casos antigos de inter-venção nos Estados, não é federal,mas puramente estadual. Elle não in-tervem nas funeções do poderes con-stituidos, quando, por ser esses nics.mos poderes, elle é quem logicamenteexerce as suas funeções, sem nenhumdeslocamento das autoridades eonsti-tuidas. Temos, pois, nomeados, paraos Estados em via de normalização,governadores l não interventores, ha-vendo falta de technica. conseqüente-mente, nas expressões da lei que os iu-stituiu.

Nomeando ris primeiros governadoresrevolucionário-- para os Estados doNorte, o Governo Provisório foi de lou.vavel critério de solecção, reconduziu-do o interventor, quo, autonóirianíèrite,o povo da. Bahia tinha elevado paradirigir a iniciação do regimen revolu-cionnrio. O nomeado foi o professorLeopoldo Amaral, elrjò nome tem mui-fciplns expressões ,dc sympalhia noespirito publico do minha terra. As-ceudera, nos primeiros dias da tornieu.

ta, por determinação do eminente ché-fo dr. .f. J. Seabra, acquiescendo, pa-ra isso, todos os seus companheiros dejornada opposie.ionista. E, muito ,jus-lamente, operou-se a sua rceonducção,por acto do Governo Provisório; reco.nliooondo-so o acerto de sua primeiraindicação popular e partidária. Não

lia, assim, como se recusarem applau-sos ao acto que reconduziu o profes-sor Leopoldo Amaral no cargo de pri-meiro governador revolucionário daBahia.

Entretanto, J. E. de Macedo Sou.res, escrevendo sobre os intervento-res, adeantou coisas sobre, o da. Bahia,

que não podem passar sem contradicta.Disse clíe: "O sr. Leopoldo Amaral,designado para a velha Bahia, parecequo ó um professor moço o intolli-gente, mas sem nenhum prestigio poli-tico ou social". ("Diário Carioca",do 1G de novembro corrente). Ha iu-numeras injustiças neste asserto do

E^os da grande manifestação de hon-tem, em Nictheròy, ao dr. Plinio Ca-sacio, interventor federal no E. do Rio

__mMÊÊÈmms^^ ^WM^' - ^ í

)BScM*y*liMPio|^ ^K

O dr. Plinio Casado, no Palácio d o Ingá, após haver tomadoEstado do Rio

posse, do cargo dc interventor federal no

A posse, hontem, do dr. Plinio Ca-sado 110 cargo de interventor federalno Estado do Rio, constituiu uin ver-dàdeifò acontecimento popular e oenthusiasmo do povo incontido e es-pontaneo veio denionstrar s-obeja-mente a sua satisfação pela escolhado grande pioneiro da revolução pa-ra dirigir os destinos da terra flu-minense á frente du governo provi-sorio até ser' completada a. exigenteobra a que se propuzeram os leadersdesse grandioso • movimento de soer-guimento da nossa nacionalidade.

A synipaüiia popular pelo dr. Pli-nio Casado, aliás, já se tem üc-mons-trado em todas as opportunidadesque se offerèçam quando s. ex des-embarca ou embarca na ponte daCantareira em Nictheròy. oceasiõer,cm que o actual chefe do governo do

Estado do Rio é alvo sempre ric ap-plausos do povo.A VISITA AO INGA' DA OFFI-CIALIDAOE QUE SERVIU COM O

DR. PLINIO CASADO NOSECTOR DE PORTO

NOVOUma das notas mais commoventes

da grande manifestação feita hon-tem. em Nictheròy, ao dr. Plinio Ca-sâtío, empossado, definitivamente 110cargo de interventor federal no Es-tado do Rio, íoi • sem duvida a darecepção da cfficialidadc que serviucom s. ex. no sector de Porto Novodo Cunha, em Minas.

O dr. Plinio Casado abraçou, visi-velniente emocionado, um por um,os dezoito oificiacs que defenderam

a, causa da nacionalidade naquellesector histórico.

Os aluirmos da Faculdade de Me-dicina do Estado do Rio foram, in-corporarios. ao palácio do Ing*á. cum-primenlar o dr. Plinio Casado fa-larido, em nome dos ssus coliegas, «sacadêmicos Jayme Sabat e VascoBarcellos.

O Patronato de Menores Abando-nados também tomou parte nas ho-menagens de hontem ao dr. PlinioCasado, formando o batalhão escolar110 jardim do palácio com o seu cos-tumado garbo.

For oceasião do embarque do dr.Plinio Ca.=ado para esta capital, ás18 horas, o Patronato formou naPraça Martim Affonso, tocando poressa oceasião a excellente banda des-sa instituição.

brilhante jornalista. O primeiro «over.iiftdor revolucionário da Bahia, não pa-reco simplesmente um professor moçoo intclligente. Não o conheço pessoal-mente. Mas, pelo que mo ó dado co-nhecer de sua grande intelleutualidade,é positivamente mn professor moço ode grande talento. A sua investidu-ra no magistério da Escola Polytechni.ca da Bahia, deu-so por meio do umtrabalhoso concurso, ha pouco maisde duas dezenas de annos, com a re-velação de conhecimentos profundossobre a mais iinportanto cadeira d»curso da engenharia, que ó a de cal-culo. A sua. competência ficou assi-grialaüa, e, pelas difficuldades da ma.teria «cientifica sobre quo ella so re-velou, também o seu grande talento., •Não se podo dizer que o professorLeopoldo Amaral parece um profes-sor moço e intclligente. Elle é de fa-elo um profesLor de notória competen-cin, apezar de sua mocidade o de re.conhecido talento, nos meios elevadosda Bahia. Mais grave injustiça, porcerto, n considerai-o "sem nenhumprestigio político, ou social". Não opôde ser um homem que exerce, naCommissão Executiva de seu partido,victorioso com a Ifevolnção, o postoelevado de um de seus distinetos mem-l.ros. Não o pôde ser o legitimo pro-fessor de uma. escola superior, escolhi-do mediante provas de real competen.cia. Não o pôde sev o jornalista deõppósição, que, no órgão do seu par-tido, tem desempenhado sempre, oua chefia, dn redacção, ou a sua eleva-da direcção, logar um que so encon-trava, quando ali os elementos do par-tido revolucionário o foram buscar,pura lhe confiarem o governo da Ba-hia. Posso affirmar que, nem o prs»fessor Leopoldo A manai foi impostapelas autoridades feflerhos, ou porforças estranhas ao Estado, nem a.Bahia supportaria a affronta de serpartilhada por creaçõès de ultima lio-ra, como reposto de conquistadores as-sanhados pela. decisão final de uma-luta, qiie, a, dar-se pelas armas, nli,não se sabe, nem r-oino, nem quando,teria. fim.

O Governo Provisório fez apenasratificar a escolha do primeiro govev-nador revolucionário da. Bahia. De-onde poder dizer-se qno ali não liou-vo nenhuma intervenção. Apenas umaautoridade bem escolhida pelo povo,recebeu, em momento opport.uno, a sa-gi-ao.ão da autoridade legal, pela suarepresentação, do Governo geral daRepublica. Não cabe, muito menos. *•ridículo que sobre o professor Ama-ral procura lançar o vibrante jorna.lista carioca, accrescenUinde: "Em-

(Continua nu pasirui ícs-intí)

,'

•)l

Page 2: sa «ho vermelhomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00879.pdf · 2012-06-29 · Oue o pardavasco bajulasse ou deixasse de bajular o ex-pre-alente da RSpublica c o seu herdeiro,

A ESQUERDATERÇA-FEIRA, 18 — 11 ^ 193J

M

ii'''

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m

U UWÈlBANIDOS NAO, DEPORTADOS!

Longo do sorvir do oscemplo, embo-•a queiram dar-lhe um effeito tooomoral a» penas impostas pelo gover-nc provisório ao "All-Bftbã" e nosmuitos ladrões que tinham por se-samo" o nosso infeliz pulz, deixarammulta gente com nsu» na ^ccii,

In-

vejaniio-lhes a privilegiada situa-

" Ante tanta benevolência, rhdinií-

tes o presurosos, os "ratoliios deixa-ram os seus esconderijos e sç iipre-.sentaram para cumprir a deliciosa"pena" de uma viagem a Europaonde vão gozar o dinheiro furtadoao povo e jã com antecedência,transferido para logar seguro

Essa horda que tanlo nos cleamo-ralizou e humilhou, percorrendo toda

a escala do crime, e que, parece, teveo cuidado de não deixar do praticarum só delicio previsto no Código, es-tá sendo Julgada ã revelia do povo.com uma brnnriura. quo é de pasmar,apezar de apanhada em flagrante.

Sem dlctadura 0 Julgados peloanais liberal dos tribunaes, os des-mandos doa agentes da "legalidade

são de tal quilate quo cllc.s, fatalmen-•te, seriam condemnados a pena ma-xima com trabalhos forçados.

No emtanto, com estupefacçaogeral, uma vingem de recreio vempremiar os autores da nossa ruínafinanceira o da guerra civil que en-sanguentou o paiz!

E, assim, rlsonhos c prasenteiroscomo antegozando as deüclns degrossas farras em Paris, elles. os dos"Duzentos", vão banidos, tomandojmssagem nos grandes e luxuosostrasantlanticos, quando, mais justoseria dcportnl-os para não mais tor-narem ao paiz que tanto denegriram,uma vez que as grades não foramfeitas para gente tão importante,como uma demonstração da oôa in-tenção que anima os dirigentes danova Republica.

A permanência desses indesejáveisno estrangeiro, será um attestndovivo da impunidade de que gozam ospeculatarios o ladrões no Brasil!

As negociatas do sr, Ge-raldo Rocha, no Paraná

De viagem para o Rio, ogeneral Rondon Eepríaineeto N cioaal do Ensino

• :o:-

NECESSIDADE DA OCCUPAÇÃO PERMANENTE DAE. F. S. PAULO-RIO GRANDE

OS "GAÚCHOS" DO ENGE-NHEIKO JOPPERT

Contadinhos u dedo, o engenhei-Cd civil sr. Joppert,. professor da Es-sola Polytechiiiica, tem meia dúziada emprogo.s, sem contar os que nãosabemos, que podem ser outro tan-to, vencendo a ninharia de doze con-los mènsaes, para nada ou pouco fa-rer pois desnecessário é dizer oued

'"activo" funecionario mal tem

tempo para receber O cobre e sóconhece das repartições em ciue nácCuncciona. o respectivo pagador

O mais grave de tudo é que o sr.Joppert, ganha como engenheiro daHydraulica, companhia contrastanteias obras de saneamento de SantaCruz. que elle, como funecionario doMinistério da Justiça, chefia o devefiscalizar! •

Por serviços que o sr. Joppert de-fia prestar se isso fosse posslve1 re-cebfc pelar ínsDectorin de Portos. R:os5 Onnaes, Hvdràulica, Inspector1!;ile Obras do Novo Arsenal dé Mari-nha, Escola Polytechnica, M?ch^ni-;a de S. Pauto è Ministério da Jus-Uça (Saúde Publica)<

Consta que o dvnamico engenhei-ro tem ainda um "gancho" na Diro-;toria de Obras da Prefeitura e lhesobra tempo nara attender um es-írlDtoriò technico.

Isto é que se chama vontade de;ervir o Brasil!

A concessão da Companhia Estro-da de Ferro São Paulo Rio Grande,rege.se ainda hoje, com algumasalterações Introduzidas por avisos,

portarias e decretos, pelo controctode consolidação, approvado pelo ae-creto 11.905, do 19 de janeiro de

Paro que se pos.su avaliar 9 querepresonta csíc controcto o necessa-rio esclarecer qual a situação do cm-prezo em foco, anteriormente.

A S Paulo Rio Grande era, desdemuito, concessionária das seguinteslinhas forro viárias:

I _ Linha de Jtararé ao Uruguay.a — Linha de Jaguarlahyva o Ourl-nhos (ramal de Pnranopanema). 3 —

Linha de S. Francisco á Foz doIguassu'. 4—Linha de Ponta Grossa aGuarapuava e 5 — Linha de SãoFrancisco a Porto Alegre.

A companhia gosava de garantiade juros cie G % sobre o capital maxiino de 30 contos, ouro. por kilome-tro, além do favores diversos, comoconcessão de terras devolutas. haven-do uma excepçõo para a linha deS. Francisco, onde inexistia conces-são de terras o o capital garantidoseria de 40 contos por leilometro.

Em fins de 1914 achava-se con-cluida a linha de Itararé ao Uruguay.e em trafego provisório (cm que atohoje se conserva) a linha do S. Fran--circo a Porto União, bem como o ra-mal de Parainpanema, entre Jaguo-rlahyva e S. José.

Na conformidade do controcto en-tão vigente, cabia á concessionária opercepção da garantia de 6 % aoanno sobre o capital de £ G.24fi 088isto sem descontar o que faltava paracompletar os trechos cm trafegoprovisório e que elevaria o montantedaquella capital a cerca de mais de£ 35.000.

Era essa a situação financeiro dnCompanhia, quando n Congresso Na-cional sempre despfeoccüpado com oligitimò bem publico e solicito emattender os interesses da plutocracialrriquieta e philauciosa. houve porbem, tendo cm linha de conta asproves apprèhensôes das finançasniundiaes. affcctados pela guerraeuropeu, armar o Executivo de umaautorização para entrar em accordocom as empfezas concessionária? deestradas de ferro, com o intuito dediminuir os encargos do Thcsouro.

O intuito, entretanto, explicito,mente determinado na autorizaçãolegislotiva dei::nu de ser obedecido narevisão requerida e obtida nela Com-paritiiã, uma vez que de semelhanterevisão ficara o governo òbrtendo apagai uma garantia de juros sobre

X. 9.51G.459. isto é, mais cerca de£ 200.000 annuaes de encargos ousejam, ao cambio de 5 d. anproxi.madamehte um acerescimo annualde9.000:0005000. em papel moeda.

inqualificável do poder, mal dlsíar.çando o criminoso empenho de bo.neficiar o Insólito capitalismo estmn-gclro, naturalmente em estado de

Júbilo pelo facto de assim cons?-guir vantagens Inesperadas á custado suor de um povo ludibriado, quevivia i.cb o giionte de políticos semescrúpulos, para os quoos usufruíamfó:on de grandeza os manejos cor.ruplcíes cio argentarlos indignos cie

l>r.rtcn:ei- ás maravilhosas terrascabriillnos . .

Está meridiano que. se a autori.zação. base fundamental do medi-da n ser levada o effeito, em 1U1G,cstriboviv-se no intuito de diminuircs encargos do Thosouro. o augmen-to do ônus para m?is 9 000 contosnririüaPS constituiria um nssignilodoossalto d fortuna publico, que o

presidente du Republica, de então,homem absolutamente honesto, dei-xára passar, porque sem duvida :<\-

guina, confiava no seu ministro aaVlnção, o quem competia examinarmeticulosamente os assumptos da

pasta, o não encaminhar a despachode ultima instância patifarias urdi-dos pelos negocistas impúrói ouo ?svoaçam em torno das ante-camaraagnvtirnoniehtaes.

E é por isso quo ladrnvazes daspronoteõrs rio Geraldo Ro^ha atra.vessam Imminemento n orbite ciostempos, cada vez móis requintandonos seus assaltos.

Elles encontram sempre guaridanos ministérios. Gozam da amizndedar, excellencias enccrveioclns cotioainda ha pouco es.se desprezível Vi-ctor Konder. oue a esta hora já vaelonTC enxotado, felizmente, pelaonda clepuradora da revolução.

Por exemplo: Geraldo R.ochn. nflmde lograr vántntens com Victor Kon-der. nlém de Jhnnmera? concessões!na linha de S. Francisco, mipdouconstruir, sem estudas, sem autori.zação alsurna, o rpmal de drioinbqíie uma grando ponte, cremos one emHcrval. por conta dos taxas add'.çlõ.nâés. servidos e^se^ pwíniifyiçjòs hpIíifh-ma Baldassani. Dourado & Com-panhia.

Mns isto é uma vergonha, é umapcloridno oue o "olne de 3 de òutu-bro velu exte-rnlnnr.

Em outra cmntouer parte, minis.tros oue s°. vendessem a àrsenbnrios,pnra attentar contra os sagrados in-teresses di noção seriam enforcadoscomo traidores.

Dnoui por denntA os ni'.*»'*.* ¦-

serão homens de mãos 1'vnnos. di.nnos de seu novo. o não ImPüdlcas

messalinas offereeendo-se aos pas-sarites endinheirados.

Pasou, certamente, a é'-n dos Ta-vares de Lyra. Francisco Sá e VictorKonder.

Vamos, agora, passar a ver comoa Comnannio são Panto-Rto Grandetem cumprido os obrteenões decor.

:o:_

Um "habeas-corpus" para flue o dr. Aloysio de Castro,não seja coagido a permanecer no quadro--A mau-

guração do retrato do ex--presidente no üeparta-mento

completar a homena«Mn inauguran-do tombem o retrato do não menos

digno dr. Vlannn do Castello. Mnsft

General Rondon

O general Condido Rondon, quoestava detido em Porto Ale-rre, tendoo cidade por menaí:em. ocha.se ngo-ra de vintém para o Rio.

Esse official, em conseqüência dosacontecimentos poltti:os aue cumu-lãram na vlctorin da revolução, pe.

dlu e obteve reforma da actlvidadedo Erterclto Nacinal.

No seu pedido de reformi. o ce-neral Rondon tombem solicitou umrigoroso inouerito nos snrvl<vw p ne.goclos da Inspscção de Fronteiras,que estavam a seu cargo.

Erss lnnüériro; pindn. po ce cons-te, não fo! mande do fazer. E assim,sabe.se tembem aue o "••',Pnrnl Ron-

don, oo chegar anui, insistirá pelarealização dessa medida.

» ¦¦ f

Píeítflan^cí a criação <^ cor-

cito, Po1»?;?'? !W;*>»*- e Corpod« Bombeiros

Uma coironissüo c-tipo"!" d» sar-rrenfn-; do Exercito, Pnlfcii Mlütnr edn Corno d?. Bomb»<-v>s dn TIW-Hctowedoral esteve no Gabinete do nre-feito nsra pedir ao sr. Adnlnho H"r-p-ainhil oara patrccúiar a prelen-cão infra:

Avt. 1" — Fica Instituído ouer nosir.ypreitos de 1" e. 2" Unhas. ou<"- na¦pr,ii(.ia MP'tq'r « po domo d°

'R',rn-

i-ipIvoi; dn c^onltel Fedei'91; o ono''vod» BublÒ.ffcIaés, o o""1 se roí-ipo-rã clr> PCtnies Sír-Tnrjtes-a^iÍB^tes¦pj-irppI-nS-^TTr-^pto" PiTnip/^ni! Pqv^P"-

a ter ps pp/*úin*p'' f,"r">vv',v"1r""'' rnv-TOdnnTirlpiil'";- pnli.nff!n!"l.o ltl-'"pf'>

1" Riib-Offtoiál, 2" S"b Official e 3"Biib-r>>f'c!al.

^v(- ai oi Sub-Oííícl9'1* « nupSR refere o evfi,To sh^eri-Oi'. Re"So nn-

o te^én os mesmos direitos e regaliasoue estes."

O director do Departamento Na-cional do Ensino está, segundo dizemos seus amigs. na immlnenoln de sercoagido o permanecer no cargo queoceunou durante todo o governo do

sr. Washington Luis. E\ sem amenor duvida, uma lnnominavel vlo-lencla. que se vier o ser conirmodanos obrigará a requerer com urgemcia um "habeas-corniis" em favordo professor Aloyslo de Castro.

Dois ou tres dias depois que ro-bentou o movimento revolucionário,no salSo nobre do Dcuortoni^nto Ne-cional do Ensino, o sr. Aloyslo deCastro reuniu todos os funccionarioso numa voz repassada de emoçãodeclarou que os havia convoedopara apresentar-lhes os suas despe,didos e agradecer os serviços pres-todos durante a sua direcção. por.que tá não se consldcnva mais no-auelle momento o obscuro directordo Dsnartam»nto.

Era tal a solidariedade sua, disseo dr. Alovsio. com o Illustre e be-nomerlto dr. Washington Luis, dequem havia recebido as provas deconfiança as mais eloqüentes, cha.mando-o. não obstante a peauenezdas sun.s luzes, pnra seu medico os-ststente auondo s. ex. se viu naconUnTonc.in de so recolher a umaotso de saúde, aue um homem domediana inteCTÍdnde não poderiaaceitar outra solução senão aouellaque irrevoravelmentc hnvio tomado.

Devo ainda acerescentor. conti-nuou o dr. Aloyslo de Castro, ouemantenho a mais decidida solida-i-ledade com o nosso ainda grande dr.Júlio Prestes, de cuja exmn. senhorative a honra do merecer provas ine.ovivocas de nnreoo quando nn «uarecente viagem á Euronn me chamoupara seu medico assistente, deferen-cln que tanto me sensibilizou, aunn-to notórios e mais experimentadosdo que eu são outros collegas auecom o mesmo íubilo aceitar'nm prós.surosos a nimia distineção. Por tudoisso sou neste momento vosso dire-ctor demissionário que sendo escrovdas boas normas administrativas es.

pera tão somente o seu substitutopara passar-lhe o cargo exercidocom real proveito para o ensino.

graças apenas á vossa pr«stantecollaboração.

Azada oceasião seria esta, meusdirector demis

\ ESQUERDAEXPEDIENTE

TER

mRedacção o AdmliUsin^

Guvldoi 187-180. ^ua,raWu

hEndereço tolesrraphlco

QUERDA.Thesottreiro:

FRANCISCO BAKCEílncMACHADO S

solemnidade paro este prelte de Ju»tiça será para o momento em q °

do novo vos convocardes. o quo es-

pero venha a ocontecer ainda antes

que o governo me dC substituto ie-

RllE terminada essa allocução. o dr.

Alyosio. de Castro, levando aosi olhos

um lenço, começou a abraçar os

unecionariofl do Departamento, agra-

decndo e louvando os seus ser.

VlcÒS. i-„uoConhecendo todos os que traba-

lham nc Departamento Nnclonol ao

Ensln o invulnar aneso oue tinha o

dr. Aloyslo ao cargo, causou enonneRpn.«acão aue nela primeira vez nn

vida elle romuese com o sol na-«conte nora ficor com uma situaçãodefunto. .

Mas dentro em pouco, os maisíntimos 1á conheciam, a rir, a causadaauelle "rompimento": é que odl<-cctor do Departamento não acre.ditava que o novo rroverno durassemuito... Já nos ruas tinha havidotiroteios e tado o mundo filavn emcontra-revlueõo e dizia-se oup o en.couraoado "Sõo Paulo" estava achegar para repor o ex-presidento.

Ahi está pornue o dr. Aloyslo de

Castro i>rom°ttia então oue aindahavia de inaugurar os rini^ssimos re-tratos dos srs. Washington Luis o

Vianna do Castello. auo alias a meianão foram inauçurndos...

Convencido, norém. de que os pis-totoes ainda têm forca de lei, lançamão de todos os trunfos para enum.bar-se ao cmw e vae dizendo oup 6apenas um director d°'n«ssionario,que aguarda o seu substituto.

Telephones:Direcção ..Secretario .Rcdacoâo ..Gerencia ..Publicidade.

''•53ij|

'•JlEíl•l-3If,

ASSIGNATURASPARA O BRASIL

Anno .'ICJikSemestre 2Q

PARA O ESTRANGEIROSemestre 33^

Numero avulso: Capital. NiutbTroy c Interior: 100 réis.

Toda a correspondem^» cmmercio! devo ser ciuliri-çaih ,Gerencia.

Succursal em NiothoroysRUA CONCEIÇÃO, 58 (soDradoi

Tcleph. 314!)A ESQUERDA' tem como unlct

cobrador nesta praça, o •>» Cario»Bastos, que possue. além daí, n*.denciaes, desta folha, carteira ,|!Identidade.

Como se vê. fraudulentados os rentes dn r,ont'-acto de 1fl1.fi. e pro.

O HOMEM OUE CONCERTOUA LOCOMOTIVA PELOTELEPHONE !Chegou, ha dias, de São Paulo, c

ainda não foi chamado a prestarcontas dos seus de.smnndos. o enge-nheiro Costa Pinto, chefe de Distri.cto da E. F. Central do Brasil, ohomem que. pelo seu sabuiisino ecega dedicação á legalidade, era es-colhidinho a dedo para certos "ser-viços" de confiança da administra.ção.

Quando da excursão do sr. Getu-lio Vargas á terra dos bandeirantes,como candidato da Alliança Liberal,foi designado para acompanhal-o euriar.lhe toda a sorte de embaraços,» famoso Costa Pinto.

Chegado o comboio á estação deCtaquera. subúrbio paulista, a machi-na parou e lá se deixou ficar esque-:ida por longas horas, devido a um"desarran.io".

Isso foi feito para, atrazando a:hegada á capital paulista, preiudi-tar o brilho da grande recepção no.pular oue foi prestada ao actuaisecupante do Cattete, apesar da chu-ya e da demora.

Havendo protestos da comitiva,pe comprehendeu a "manobro" dosórdido engenheiro Costa Pinto, aíiachina entrou a funeciomr se-

guindo o seu destino, com grandeidmiracão de todos e nrincipalmen.ie do sr. Bergamini, que indagou dodedicado "legaPsta" se havia con-sertado a machina nelo teleohone !...

Dizem as más línguas aue o sr.Costa Pinto manifestou dese.io de fa-ser correr uma machina de manobrasara chocar-se com o trem aue con-luzia o presidente da Republica, soaão o fazendo por não ter encon-irado quem se prestasse a tal cruel-Jade.

termos claríssimos do legislador, con-cedendo a medida com o intuito dediminuir os encargos do Thssouro arevisão então feita Pelo governo ciaRepublica desde que acarretava umnecrescimo de ônus não pequeno,para a nação, tornára-se um actojúridicàmente nullo.

Semelhante revisão encerrava umaimmoralidade sem nome», um abuso

var. finalmente, aue o contracto daOomnanWn deve ser revisto. op°ra-da a cadUciflid? das Unhas afé boienão constrnicKs e obrWndn a Com.nanhia a restituir todas as impor.tóhciás recebidas «legalmente doThesouro,

A revolução não foi feita senãopara moralizar. Confiemos na obrasoneadora ria revolução.

A Legião Bento Gonçalves»despede-se, hoje, da Escola

de Intendencia da GuerraA Legião Bento Gonçalves, que é

um corpo selecto formado por pessoasde destaque d0 Rio Grande do Sul,embarcará dentro de breves dias deregresso á terra gaúcha.

Hoje a intrépida Legião que taobravamente combateu pela victoriados ideaes revolucionários, reunira

r^rul^il!usÍed0drnTasffi^^^^^ ^ttS^Par* fazer ahi suos

LuTs, sHão S>e não devesse primeiras despedidas.

y5odooc.'">QC30

 estação do Radio Clubdo Brasil precisa reverter

aos Te!egraphosEscrevem-nos:Illmo. sr. redactor da A ESQTJER

DA — Saudações. — A exemplo doque determinou a Repartição Geraldes Telegraphos. com relação á Agen-cia Americana e suas suecursaes, co-mo medida de ordem necrsraria setorna, essa medida seja levada a ef-feito com relação ao Radio Club doBrasil, porque o rnssmo, p?rtenee aoEstado, sob a fiscalização dir.ecta dosTelegraphos e está en regue a tituloprecário. Alli é que se reuniam osmács elementos e ele preferencia a es-taçãò Radio para as conferências cs-candalosas. Nunca nos podemos es-queceir que oecupivam o micropnoneciaquslla. sociedade os grandes "pa. . .. ,tricticos" Viriato Correia, Medrhos c I ^'ml.dre|-0^

1l4Albuquerque a paso do bom dinhe^o.Sanar ou fazer desapoarecer aqueUecMitro ainda sob a direcção do dr.Elba Pinheiro Dias, ú uma mecíidaque se faz necessária e isso com todaa urgenca. Aquelles cava'hek-os eramda quadrilha de Mario B"llo,

Substituição na Ia Resi-dencia do Cp^tro

Por estar licenciado por 30 dias, odirector effeetivo. enirenheirr Galdi-110 Cezar da P.oe.hn. tomou nosso dadirecção da 1" Res;rie"e,in do Centroda E. F. Central o Rras'1. o enge-nheiro Pedro Dilt.rò d" Carvalho.

O encenheiro licenclÀdo Vmvta as-sumido ánnellas funeções, sabbado, 15do corrente.

DR JOSÉ DE ALBUQUERQUE

Diagnostico causai c tratamento da

IMPOTÊNCIA WT 23na oe1 ás 6.

0 caso dos exames na Esco-Ia Normal e demais escolas

municipaes

0 teor do decreto assignadopelo prefeito, regulando as

0do

lencinho vermelhosr. Geraldo Rocha

(Continuação)

cio Move.o uma finalidade, um ideal, um impulso imicionarite do

destino. Oanrnha sereno para a victoria, e, se a Morte o colhe,

bcmdita seia a Morte, que vem aalval-o da derrota da servtdaq e

da v^-o-onha O "São Paulo» aproejou para o mar largo, deu dois

tiros na dircicão do forte de Copacabana, c foi largar a tripu-

laeão tremula "de

medo e de arrependimento, sob a proteeçao do

paviíhão estrangeiro. E Ia, nos "cabârets" de Montevidéo, os nos.

ào. heróos de fancaria ficaram bebericando "whiskies" e quebrau-

O mercado de cambio abriu, ho-je, ainda em posição caima, e seui

I mcWcações nas tax^s aníeriorés,O-Banco do Brasil, conh"nua ope-

rando a 5 1|4, 90 div, e 5 131054.As taxas de abertura, foram as se-

guintes:90 dlv—A' vista—Cabo

. .. 5 13'fi4 5 3'lfi

MTERVEMTORES, ^ÃO;QOVERNAn^R^S

(Continuação)

quanto "o sovornador" passa pelas

maiores agruras para. organizar o seu

o-overno, catando colaboradores arre-

dio9 a velha reacção unida 11a cies-

graça, ri-so a bandeiras despregadas

dos ensaios do ncopliyto». ("mnvioCarioca», citado). Nao l.a nenhuma

verdade nesta consideração. F, cila

posta por terra, co ma so recordação

do'que o professor Leopoldo Amaral

foi o único interventor federal, insti-

tuiclõ o governo provisório da Tccvo-

hicão que impoz, como eonrhçao para

aceitar o poverno, a liberdade de esco.

lha doa seus auxiliares. B. quando se

operou a sua rcconcliieqno. por acto rio

Govorno Provisoii-o. JA toiln a aflmmis-

Iracõo tinh" os so"s funeeionanos em

aceão, cumprhu1o.se á. risca, sem ne-

nhnm espirito de vindictas pessones,

os princípios da. -Revolução viçtoriosa

relo saneamento moral e político de"|dn

o Brasil¦ O evemador. que a Boina tem. sen-

'do de u» própria escolha, .-podo mais

por isto. é um governadoro não um interventor•clinica do Decretí. mim'de novembroMo 1031. Km intervém•com autoridade estranha, n. flutorida-

de auo nce. eom a suo pronrifl

riflado. Na Bahin. como em

demais listados.' oue romiloi-isom

Vida nos prinemins da Revolução vi

Ctoriosa. não ha inierveníores. mil? RO

yernadores.-ALMACHIO DINIZ

de direito,na errada Ie-

10.SOS. de 11

anto-todos os

a soa

rector da R. G. dos Teleiraohosnunica esquecendo que Elba PinheiroDias é funecionario dos Telegraphosonde não vae d^sds ha muito tempo,rçanhando. portanto, dinheiro semprestar os serviços á Nação, como fa-cil será esta verificação, não só pelorespectivo livro de ponto como tam-bem pelo testemunho de todos os em-pregados daquella Repartição.

Elba-Ktihei.ro Dlaè continuando co-mo es lá á frente dessa sociedade, tra-rá grandes inconvenientes, isso por-que bem contrafeito observa-se qui aítransmissões são feitas muito redu-zidas, como pode-se provar oue até ápresente data as noticias dó Rio jánão mais são transmittlclas em com-bínação com a Radio Educadora Pau-lisCá que para esse fim ioi cedidauma Unha que ainda existe, pelaCompanhia Telephonica Brasileira.E' de convir que sendo a estação doRadio Club do Brasil como a RadioEducadora do Brasil pertencentes áR. G. do Telosraphos, e tendo eus-tado ao governo a insignificantequantia de QUINHENTOS CONTOSDE REIS. acquisição esta, feita áInternational Western Electric Com-pany cm 1022 e até agora não se ten.do verificado lucro algum apezar deexiairem grandes contribuições par-ticulares, mister se torna que a exem-pio da Agencia Americana essas esta-ções passem a funecionar sob o do-minio directo da R. G. dos Tele-giaphcs. entrando essas sociedadesnas respectivas prestações de contaso que até aqui não tem sido feito.

Assim, com esta medida a admi-nlstração terá mais estas vantagens.pois como é do conhecimento publi.co. Elba Pinheiro Dias é funeciena-rio, como já disse acima por onde6 remunerado e além disso ainda poieste srrviço recebe a ünportanciamensal de um conto e tanto, a titulecie gratificação, não contando as for-midaveis commbsõDs que abiscoitoue abisooitava no período de ViriatoCorreio e Medriros e Albuquerque coma propaganda do "trabalhador" JU-LIO PRESTES, resultados esses suga-dos dos cofres públicos que bastaram

para construcçáo de um bello Palacete£as Laranjeiras... MUITO PODENRA' DIZER O SR. GRA.CCO DE

OLIVEIRA. .Grato pela publicação agracices _c

leitor amigo — Ascnor de Mattos .

Paris, $373fti.iribh ..HamburgoMilão .. .Lisboa .. .

Madrid .,ex-di- f-ruxelias

Nova York. 9S420Buenos Aires

8375IRlüo2Sr7f!ssnovS430

línon

0«"OO

S377

9S530

Montevidéo 7S700

CAFÉ'O mercado caféeiro encontra-se

em condições estáveis, vendas até ás10 112 horas, 5.008 saccas.

Não houve entradas.

Tomou posse, hoje» o di-rector da regência de

Sarstp CruzHavendo regressado ao serviço di

Estrada de Ferro Ontral do Brasil,tomou posse, hoje. do cargo de dl-rectnr da Resiriepc'i de Santa Cruz,com sede em Realengo, o engenhei-ro Cypriano Gonçalves.

promoçõesComo tivemos opportunidade de dl-

vulgar em nossa segunda edição dehontem, o sr. Adolpho Bergamini,prefeito o Districto Federal, assignouo decreto que, dispõe sobre a promo-ção escolar nos institutos de ensinonormal e profissional desta capital,sendo o mesmo do seguinte teor: De-creto n. 3.372, de 17 de novembro de1930. Dispõe sobre a promoção esco-lar nos institutos de ensino normal eprofissional do Districto Federal. Oprefeito do Districto Federal decreta:

Art. lo — Ficam promovidos, inde-pend"ntemente de exames, ao annosuperior immediato, os alumnos ma-íriculsdos nos cursos normal e pro-fissional do Dfstricot Federai, que re-unirem as seguintes condições:

a) — haver freqüentado mais demetade das aulas dadas em cada ma-teria;

b) — haver obtido no mínimo amédia annual quatro.

Paragrapho Io — A comprovaçãoda freqüência e da média exigidasserá feita mediante informação dasecretaria ao director de cada esta-bslecimento.

Paraerapho 1" — Para a contagemda média serão apuradas as notasdas sabbsfnas realisadas durante oanno escolar.

Paragranho 3* — Serão considera.-dos habilitados para os effeitos deoonclusão de curso os alumnos ma-triculados no ultimo anno de oartn In-stftiitq mi» satisfisPi-Pm n.s concH-nesdo freouencia e de média, exigidasneste decreto.

Art. 2o — Será dado aos nliirnprvifrí.ri"epcia iritecrral ao período de 3a 30 de outubro.

Art. 3" — Haverá uma êooca deexames em marco dfl 1931. pnra 05a'umnos oue nPo 'eunirem as con-dienes exibidos rieste decreto, norapromoção e habilitação n"s d'ver"ft!^éri^s, bem como nara nauelles ou".Pelos mesmos motivos, não lograramconcluir o curso.

trtsftHctò Fwíp.ràl. 17 de novembrodo IPso, — 42a da Republica. —Adolpho Bergamini.

a águialactica de

ínsisectoria de VeKíci^osEstÇ.ó sendo intimados a compare-

cor a Inspectorio de Vehiculos. pararesponderem pelas infraecões quecommetteram, os motoristas dos au.tos serniintes:

Circular nara angariar passagci-ros — F. 4370.

Descarga livre — P. 2510.Ooiifra.mão — P. 1052 — 2747 —

10637•Excesso de velocidade — C. 138 —

1674 - 2436 - 5268 - 5295.Desobediência ao signal — P. 395

— 543 — 2075 — 2449 - 3973 — 4345_ 6380 — 7030 — 11537 — 11553 —

12157 — 12950 — 13180 — 13651 —C. 3317.

Falleceu o sargento aju-dante Humberto Gari-

baldiO sr. general chfee do D. G. foi

-cientificado do fallecimento. nestacapital do sarsentP aiudanto Hiim-v-evtn Gàrilmldi auxiliar de esçvlptadn mfmn D^i^rimepto aggregado ao

contingente, do S. G. M.

Alfrt^^oMovimento de hontem:Entrndas:

ParàhvbaR. G. do Norte .. ..MaranhãoCeará

SabidasD0"r->.H*"O

Movimento de hoje.condioões do rrrrcido.

Pre-o por 10 kilos:Flori" 'enga:

Se»-ídó:Ty\iO Tyno 5

Fl^m 'pedia:Senões:

Typo TVX1

Ceará:TVPO TyPO

Fi''" curta:Mntla:

Typo Typo

Paulista:Typo 3 Tyno

. Mercado paralysado..

.. .. 35fi

.. ,,!ílí.. .. Wfl.'. X. 96G

.. .. fiR.. .. 6 417Cotações e

35SO0034S000

32*00029S00O

31*00028£C*0

.. 295000

.. 27SC00

, .Nominal

do ta.igos langorosos .Agora, a marcha da Colurrma Prestes:"Luiz Óarlos Prestes, capitão de engenheiros, 11 frente de dois

batalhões revoltados, saiu de marcha batida do Rio Grande do

Sul onde evi. i.ecossario "brigar de verdade". Ia atacar a retaguar-

da das forcas legalistas do general Rondou, que churrasqueavatranqnillamente em Guarapuava, a 500 kilometros dos revolucio-

narii« de Isidoro, o qual, a sen turno, churrasqueava tranquillo na

Foz oo lo-uassu'. O sr. Paira Pilho, general paizano, a frente de

800 rraucíios, saiu lhe nas pegadas e em Pato Branco derrotou-o-

Completamente baHdo, Prestes, na fuga, inflectiu a marcha entrou

em território paraguayo nara reentrar de novo no Brasil, ja cm

Mafo Giosso. Pnranté dois annos, percorreu o huiterland , era

matei as e conin marchas, perseguido, a 50 léguas de commoda

distancia po/ forç.as legaes. que nunca puzeram empenho em com-

batei-o TH' a esta marcha que a nossa inconsciencia sentimental

cogn-mina "marcha napolcoiiica:\ Vale a pena debater ? Claro

que não. M'ais, muito mais napcleouicas são as marchas de Lam-

peão1' O salteador sertanejo move-se, ha dez annos, dentro de

uma estreitíssima faixa de terr;;, limitada por quatro Estados, acos-

sado por nuP.erosas columnas policiaes volantes- Comocorsa", em Amilc, em Montenoüe, Lodi e Rivoli, a"Lampeão" iiitide. separa o bate o inimigo. E o capitão esquiva-

se invencível. Afinal, perseguido de perto pelo coronel Pranklin,

qiie. commandava em pessoa ura piquete de 80 caboclos sertanejos,o Napoleão do Mantrue. atirado sobre os pântanos do rio Paraguay,achou de inelhoi alvitre dar por findo o heroísmo e internar-se na

Bolivia. a cujas autorid'adeí entregou 600 fuzis de guerra".Por ultimo, este "mot de Ia fin":"A historia do mundo, escreveu Carlyle. é a biograplúa dos

grandes homens.Imaginem o capitão Luiz Carlos e o tenente Cascardo ngu-

rando entre os historiadores da humanidade.Feria, isso sim, o heroísmo em caricatura.\iap'jleão I, immortalisadc pelo cinzel de Canova, no Museu

do Louvre. O tenente Cascardo, pelo lápis de Raul, ali no saguãoda Associação tbs Empregado* no Commercio.

Mazsppa atravessando a Posteridade, 110 dorso do poema épicode Bjron.

Ò capitão Luiz Carlos, com rabo de papel, esfusiando dentrode uma Mierolandia do Pequeno Pollegar. Ora, pílulas !

O hn-oismo verdadeiro só cresce no ambiente da victoria.Quando o colhe a derrota só sebrevive pela morte.

A ü.ga, o pavor, nune,° fizeram heróes, afora das operetas deOffenbach. Tcdos nós, os da imprensa, temos um pouco de culpana formação dc^se dcdalo de lendas, que afinal desfecham noridiculo.

Estariquemol.a.s. Rasguemos os olhos da nacionalidade, paraque ella veja a contemplação mystiea, cm que immergiu, e acorde

para cs imperativos de acçã.o dynamica. quo só elles fazem a

grandeza dos povos.Fechemos de vez o albuni de caricaturas, para levar a vida a

sório. .-,Façamos dessas reminiscéncias aneedoticas, lambuRad'as

de heroísmo cf.pttiga. unia estatua do i:Riso", como aquella ^eLyCVDgó eriíuou dentro dos muros de Spara.

?3 as gerações futuras, quando estiverem com o fígado engor-

gitadn. não terão mais que volver os olhos para o pretérito.SêrA a cura pela gargalhada'.Ahi está cotio falava, ha seis mezes apenas, o sr. Geraldo

Rocha.Deante destas palavras que lhe retratam com tanta fiuôlida-

de a phobia siirivfioativa aue as revoluçõe-á sempre despertam nopeito dos locíior e no coração dos nhs.rinp"2 '"'e que lhe vale, ago.

Ira, o lencinho vermelho do seu "depoime?? '?

IWais homens desempregados no Rio

A parajysação do trabalhtna Fabrica de Tecidos de Li

nho "Sapopemba"Unia eu nuiUsuo ilo ti-aiiuiliudorüi

Fabrica do Toíidos Oo Linlio -s:

popemüa", em Deodoro, veio a nos.redacção c contou-nos, 0111 nome de seicompanheiros, a angustiosa situnçiem epio so encontram os operários 1eõlüus, devido á diminuição do tratlho cm quasi todas ns fabricas ? 1ralysarjfio cm outras,

A Fabrica Snpopembn •'• uma i|n(,,tá parnlysáda o, Bcgundo eousUi •finitivamente, com graves preiiui;para muitos lares òporarios, queoomeçain a sentir os effeitos dn artociinento, bastando assignalar (pioseus teares enipregavnin.se íl.tmumens quo, devido a crise iniuilfestino governo, passado, foram reduziía 800, agora também no rol dos "í'trabalho".

O governo provisório não pódc '1xar de attender com remédios «r?ites á melindrosa situação.

O numero do desempregados na Inugmcnta dia a dia, inspirando, cose comprehende facilmente, um •:<conto mal estar.

No caso da Fabrica Sapopomba 1suspendeu sua actiyidado a 2- de oubro paasado, dois dias antes, poilanlda victoria da Revolução, o jrovenisegundo nos foi informado pela cormissão do operários que esteve em 111sa redacção, poderá solucionar salifatorlamòiité a situação, pois, ao 0,1so. diz, um dos diréctòrès da Fabrité o sr. Carvalho do Britto, (|uc csipreso c a Sapopemba fi grande (b;vdora do Baúcp do Brasil.

T

;

I'r<

pap<iga niarciiieroii u:aii umes

I republicaI -rdundou'

>ísc EstaAssün

ichar ei'.spotlco

tino e stceltasmonieutclianclstanal, con

pagandafflioje vlo

, JM-ter eloI Jiado M»Hltlco;

| Bem íIdos priiârcvolucbAlai Estífcor act<pimento:

lernni rioi felicernl J'

tomar <eitttsüahl

;eus áP'r a t i

;«ie aliridual.

cliamacdeverestiabiumia c riupério

bram siios e o'do roR'

Noticjôas liresponíiesa. 1e, dora, da• juciai'dliand\iclro

mo,"aço::s.

Mierar.

EM COROPRO, NO ESTADO DO RIO

A ser verdade» o casomerece uma providencia

enérgicaAo nosso conhecimento, por íiuorií

dio do alguns leitores, chcga.ilosnoticia gravo sobremodo, de que, em

Cordeiro, 110 listado do Rio, 05 fisenesde consumo, com jurisdição aü ;

vôm excedendo no cumprimento •:

seus deveres. Alguns, é o que "oszem. prevaleceiido-se do moineiit". &¦

tarão explorando os negociantes (l«-s

localidade e inovendo-lhes, rui coío *

não acquiesecneia aos seus desejos, ••

naz perseguição;.Ahi fica. a denuncia, para ser '

ninda em devida conta, pnr quem *

direito.

líniprt-lo i«-

aso li-esnía'-'

Na AssocV.?^ dos Emore-gados no Commercio

Como nos annos anteriores, serii >

lcnuemente hasteada amanhã, a •';

deira nacional na fachada priido edifício da AssociacãiO dos

gados no Commercio do Kioneiro. á Avenida Tíio Uranco.

A directoria convida par n

termedio os associados e suasfamílias para abrilhhntnreui o acto <\

se realizará ás 12 horas.

fepSÍ,r MsmrKÍA íír«fe!nlíocionn' M-

horas, sob o natro^nin d" Rd"t?ciPolono-'Rro.Hii.oi<.à "Tco.sr.iu';"1'" " .H,Hhia pbnferéwcin do pref. ^ ,"fl.1'..TTrstein eoiib^^iri" t;eie"iir-iM fv^,nCoWa^ra nolorie? «r>lv<» o tbe"iíi:Vreiileir,?,';i flfi T""V.n-!a e suascrw a vüla (iu"'!,,!'|it!t.

Todos n< membros clflPr.'i"o ¦RracUeiv ro-téo ce"ãsslatíi' essa eorfe'-°riei,:i. be"!os ínenibrno dn rriioii,(i ii"1''.!»todss as n°™nas, a quem 03te a

pto ÍVV!^ '^n^'5'*'f,,"Sf^^,A entrada é livre.

Na sede da AcademiaMedio'nn no Sv^eeu RrflsPeu-oUzar-se-á. ho.ie. tfirna-feira

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Page 3: sa «ho vermelhomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00879.pdf · 2012-06-29 · Oue o pardavasco bajulasse ou deixasse de bajular o ex-pre-alente da RSpublica c o seu herdeiro,

•¦P^^ÇW sr-j.M i i*mm ^ -*+>***•,.mm* t»

TERÇA-FEIRA, 18 — 11' — 1930 A ESQUERDA

\ isiinisíruão da íerro dos ms-recues no governo revilncionarío

hon-

ia i|10tlS.onol

2501

sr Freitas Dlcrlo, interventor cmAlagoas

O papel que representou a terratos marechaes no movimento que sesnerou no paiz, para organização de•cêtümes e consolidação do regimerepublicano, é forca confessar que•rdundou em evidente sacrifício param Estado.

^súii dizemos pelo facto de selíhar entregue o antigo feudo dolespotico sr. C°sta ReSP. »o descor-Uno c segurança da orientação do sr.Freitas Melro, cuja actuqçao nosmomentos difficcis da campanha ai-Uanclsta, aqui, no Congresso Nacio-r»i como ali, intensificando a pro-etigànda e batalhando pelos ideaeshoje vlotorlosos, foi de forma a me--«.er elogios dos que eostltulam o Es-iado Maior do salutar movimento po-iitico. . ¦". , .

Bem sabemos que dada a confusãodos primeiros dias após o triumpho•evolucionario, nem todas as gestõesto Estados foram entregues a quem,por actos. por attitudes e por mere-clmentos idôneos e intrinsecos, delleseram merecedores. Alagoas, porem,/oi felicitada pelo acto do bravo ge-neral Juarez Tavora, chamando para;omar conta dos seus destinos o sr.Freitas Melro.

rjahl a ponderação scoin que oseus ac:os administrativos vêm sendoj f a t i ç a dos, a moralidade com5ue ali se locomove o apparelho Es-tadual, o modo como estão sendochamados ao cumprimento dos seusdeveras os funecionarios públicos,habituadas que estavam á madraça-ria e nenhuma inmortancia dos seussuperiores hierarchicos dos quaes«ram sócios e compadres nos arran-

i e outras cousas mais, tão própriasüo retome decahido.

Noticias que nos checam de Ala-gõas trazidas íaor pessoas que têmresponsabilidades na revolução victo-iesa, nos dizem da confiança reinan-t, cio ar de moralidade que se respi-•a. da collaboração que todos os re-rouclonarios sinceros demonstram.au-jõiándo prestigiando o sr. FreitasUelro que pela directriz do seu ro-ámo faz jus a todas essas conside-¦ações. E outra cousa não era de es-xrar, por quem quer que seja que¦issua as qualidades de homem de

bem do sr. Freitas Melro, oceunandodo quo tratamos tem quo pôr emevidencia a sua compoetqra.^B sei™FZSSSSSX moracs' a sua lionestldodee sobretudo os seus princípios de jus-tlça e do inteireza do caracter.

Sentimo-nos. pois, á vontade paraelogiar o acto do Governo Provisórioconfirmando no posto de depositáriodo sua, confiança naquella unidadeda Federação, o sr. Freitas Melro.Em Aiagpas, diga-se, ha um gover-no liç-ncsto, morallsado e justiceiroOs amigos do sr. Costa Rogo 6 quodevem estar desapontados ...Tenham paclenola...

••*"?<• •«••••..f..»

MusicaCONCERTO SYMPHONICO W.

BURLE MARXComo já tem sido amaunciado rea-

iía-se no próximo sabbado, dia 22, o*gundo concerto symphonico organi-'5do pslo magnifico regente brasilei-t> Walter Burle Marx, que tantas re-ícrencias sympathicas tem recebidoia nossa critica e quo tanto interesseifm desertado em nosso publico.Empresta o seu concurso a esse con-certo o rtrande pianista espanhol To-níâs Toras, que por tantos títulos estáradicado ao meio musical carioca.

Do programma consta uma dassrancles "ouvertures" de Beethoven,o Conceito em Ia menor de Schu-Warui o poema symphonico "Molda-«a" de Smetana e a "ouverture" de"Navb Fantasma" de Wagner. O pro-dueto liquido desse concerto reverteráem beneficio dos orphSos da Revolu-«o brasileira.

JORNAES DO NORTEChegados pelo ultiano avião datoridor, recebemos por intermédio daEmpresa Lux, de recortes de jornaes,sf últimos números da "A União",«"tados na cidade de João Pessoa.

TO(^~GRÃPHÍCÕS DÊJORWAES DESEMPRE-

GADOSBALANCETE DEMONSTRATIVODOS AUXÍLIOS DISTRIBUÍDOS

NAS DUAS (2) PRIMEIRASSEMANAS

Conforme annunciamos, fazemoshoje a publicação do balancete de-monstrativo das (2) duas, primeirassemanas e da relação de nomes dosgraphicos que ja receberam auxilio.

BALANCETEPrimeira (l.o semana de 3 a 8 cieNovembro de 1930

RECEITA (»)Corporação d'A ESQUERDA

e "A Batalha" 4S9$000Corporação do "Jornal Por-tuguez" 17J000

Corporação do "Diário Hu-minense" 44$000

Corporação do "Diário de No-ticias" 87$000

Corppiação do "Jornal doCommercio" 100$000

Uma tocante homenagem á me-moria de João Pessoa

0 CONCERTO DA BANDA DE MUSICA PARANAENSE, JUNTO AO TÚMULO DO: GRANDE PRESIDENTE

SOMMA 7O7S000DESPEZAS (*)

Auxilies pagos nesta semana, 680$000Saldo que passa para a se-

mana seguinte 27$000Segunda semana de 10 o 15 de

Novembro de 1930RECEITA (*)

Saldo da semana anterior .. 27$O00Corporação d A ESQUERDA

e "A Batalha" 253$50UCoipOiaçao do "Diário Flu-

minense" 27$00uCorporação d'"0 Globo" .... 9551000Corporação do "Diário Ca-

rioca" 74$000Corporação da "Casa Villas

Boas" 16S000

SOMMA 492$500DESPEZAS (•)

Auxílios pagos nesta semana. 480$000Saldo em poder do tlaesou-relro 12$500(*) — A rubrica RECEITA, com-

preende o resultado das subscri-pções feitas, pelas corporações cita-das neste balancete e que nos envia-iam auxílios para os graplücos des-empregados.

(*) — A rubrica DESPEZAS com-preende-se os auxílios pagos pelacommissãó, aos graphicos desempre-gados.GRAPHICOS QUE JA' RECEBERAM

AUXILIOWaldemar Miranda, Gastâo Miran-

da, Abelardo Alves Ferreira, AndréTeixeira Pinto, Othon Ferreira, Re-gner Cunha, Oswaldo Miranda, An-tonloJoaquim Pereira, Raul Menezes,João Ribeiro Myris de Carvalho, JoãoCampos, Antônio Loureiro, ElysiarioJordão, Antônio José Lisboa Júnior,Doralino de S. C. Affonso CareiroGuarany de Carvalho. Luiz Vasquez.ítalo Laport, João Brmao, ManoelTaveira, Oswaldo de Andrade Cam-pos, Florivaldo Menezes, Victorino daCunha, Carlos Fonseca, Gualter Er-nani de Carvalho, Aguinaldo LimaMadua-eira, Aphrodisio Galvão, Ada-mastor Cabral, Walter Paiva, Henri-que Ventura, José Teixeira, Antôniode Paula Martins, Antônio José dePaiva.Theotonio Christo, Antônio Pai-nhas, Martinho Machado, José Faus-tino Ramos Rodolpho Pinto Ferrei-ra; Abdon de Carvalho Andrade, TitoLivio de Almeida e Silva, Celso IncaDuarte,, Octaviano Alves de Jesus,Ary Leal. Antônio Silva Júlio Ramos,Aurélio Costa, Alberto Barros, JoséCarlos, Antônio Orlando de OliveiraHenrique Peixoto e Miguel de Barros.

Total — 53 (Cincoenta e três).Rio de Janeiro, 18 de novembro de

1930. — Alfredo Ferreira, thesoureiro:Walter de Siqueira, Antônio da SilvaMonteiro Júnior.

otas Marítimas-:o:

tf SITUAÇÃO PRECÁRIA EM QUE SE ENCONTRA ANOSSA MARINHA MERCANTE

«ecapitulando o que dissemos hon-|pi Por estas columnns, fixaremos of»do da nossa marinha mercante:barcos modernos e confortáveis,fada; paquetes de oito a treze milhascargueiros de ciiv»a a dez. Ora, não¦Possivel que uma marinha mercan-¦ assina, possa conquistai1 alguma,e«emcinia commercial, e muito me-¦«. a confiança do publico. Todos'«.5*1 ti0 lm«>do estão em franco«aobramento commercial.

A AUemanha constituo presente-wte, a fèggiSo mais melindrosa da,™pfi. tão phantasticas são as suas«ças econômicas enriquecidas cada5» majs por unia poderosa marinha•A Inglaterra povoa os mares do«Mo com 0 que ha de mais luxuo-íiV^uruiiça, visto não ser nenhu-s-novidade a imponência da sua?Wavel tonelagem. •

* «alia, convulsionada, nem por'nm,« ndonou a s"a máriialaa deSS,10' daW, a volúpia com que"straimeiate nos envia mais um¦wme transatlântico,«íiiíí ,?*¦ nã° socega emquanto não«¦• ultrapassar a AUemanha, para"°Ç w seus estaleiros não descançam.taniw. (Uns ° "Rex"- SrondeSwlttntico italiano, novo, ultrajWerno. A França está dando os ul-!»«.retoques no formidável "Atlan-nitini, lra ""ementar a potência da15 ,mercaate franceza.

n»a S, a> Portugal. Hespanha, No-"ifiYwarnarca; Grécia e a' Suécia.¦Üi uim "çam- especialmente a Sue-nifiíí» os RfllIK maravilhosos e ma-«itian navios motores, que muitoPm- L", 'sua marinha mercante.

MaSipt -lev° a s»a relativa vidaíis é £„, ? marinha de commercioiala irnís e Pue m«'to enriquece o»iVtt»ns atravez das suas linlias de' actU9i»,3!a Indiíl ° PeIa Aírica'

0 BrtÍWenÍe' c,ltre "os-r^, "-11- «o o Brasil estancou. Nem"" ™ passo á frente.

O que temos em marinha mercante-é uma sinistra aventura cheia de car-comidas carcassas cavernosas.

Sempre que nos for possivel, volta-remos ao assumpto, promettendo, cri-tlcar com justiça e serenidade, naviopor navio, companhia por companhia,os seus homens, as suas organizações,os seus directores, emfim todo o aspe-cto da nossa marinha mercante na-clonal, mais digna de melhor sorte.

SORY"Adalucia Star" •— Entrado deBuenos Aires as 6 horas, atracou napraça Mauá e soe ás 24 horas pai-a aEuropa.

_ "Bayern" — Entrado da Europaás 6 horas, atracou no armazém n. 16e sáe de tarde para Buenos Aires.

"Sierra Ventana" — Entrado deBuenos Aires ás 7 horas, atracou noarmazém n. 17 e sfte ás 14 horas paraa Europa,

"Poconé" — Saiu do armazém n.15 ás 10 horas, para a Europa.

"Castllian Prince" — Esperadode Buenos Aires ás 12 horas, sáe ama-nh& de manhã para os Estados Uni-dos e fundeará ao largo.' "Oswaldo Aranha" — Sairá do ar-mazem ra. 12 ás 16 horas, para Camo-clm e escalas.

"Bocaina'» — Saiu do armazémn. 2 das docas do Lloyd ás 10 horas,para Recife e escalas. .

«Aspirante Nascimento" —- Sarado armazém n. 5 das'docas do Lloydás 10 horas, paia Porto Alegre e es-calas.

"Araranguá" — Sairá do arma-zem n. 11 ás 15 horas, para PortoAlegre e escalas.

"Itaperuna" — Sairá de tardedo armazém n, 11, para Porto Ale-gro e escalas, , .

_ "Araçatuba" — Esperado de tai-de de Porto Aleggre e escalas, atraca-rá no armazém n 11.

"Iguassti" - Esperado hoje des. Francisco e escalos, atracará .no ar.mazem n. 2 das docas cio Lloyd.

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Diversos aspectos tomados, hontem, no cemitério de São João Baptista, quando a banda de musica do Pa-raná, realisava nm concerto junto ao túmulo do presidente João Pessoa

Uana tocante homenagem foi pres-tada hontem á memória do grandepresidente João Pessoa.

A banda de musica da força revo-lucionarla do Paraná, interpretandoo sentir do heróico povo paranaense,rendendo um preito de admiração osaudade, ao presidente martyr, reali-zou. junto ao seu tumlo, um gran-te de Siegfried.

Annunciada essa homenagem, opovo logo encheu a necropole de SãoJoão Baptista e por isso, multo antesda hora determinada, já as proxlmi-dades do túmulo de João Pessoa, es-tavam cobertas de flores.

A*s 17 horas chegou a banda pa-ranaense, acompanhada de grandenumero de soldados revolucionários.Armadas aS estantes, ficaram os mu-sicos promptos para a execução doprogramma.

Antes, porém, de ter inicio o con-certo, falou o dr. Arthur Lins deVasconcellos Lopes, que disse, em pa-lavras empolgantes, da communhãoexistente entre o povo da Parahybae o do Paraná. Ambos lutaram pelaqueda do tyranno. A Parahyba tevo& felicidade de ter no seu governoum homem digno e idealista; o Pa-raná, porém, se viu na contingênciade lutar contra o seu próprio presi-dente. Ambos os povos cumpriramo seu dever. A Parahyba apoiandoJoão Pessoa; o Paraná derrubando oalgoz que estava em seu governo. Oarodor ao terminar foi applaudidocalorosamente. A seguir o túmulo deJoão Pessoa foi coberto com umagrande bandeira brasileira e sobreelle foi collocada uma linda coroaofferecida pelos revolucionários doParaná.

Teve então inicio o concerto. Omaestro assumiu a regência e a bandaexecutou o primeiro numero — R.Wagner — Parcifal — trechos. Ter-minada a execução desse numero,que foi multo opreciado pela grandeassistência, falou o dr. Duilio Cal-derari, medico paranaense. O seudiscurso íoi breve, mas cheio de sen-timento e saudado. As suas ultimaspalavras tiveram o applauso da mui-tidão.

O concerto continuou, sendo exe-cutado L. von Beethoven — Sym-phonia, heróica, em 2o tempo e Wa-gner — Crepúsculo dos Deuses, mor-te de Siegfrield.

Finalizando a homenagem a or-chestra tocou o hymno a João Pes-sõa, que foi acompanhado por toda amultidão.

>M>II|H|"I"' w^,,»l»n..«w»>..a».t-*a<-S"»-i

Ç) Corpo de MarinheirosNacionaes é infeliz com os

seus commandantesEscrevem-nos:"Aos srs. redactores

QUERDAda A ES-

„„ _ Respeitosas saudações.Pedindo publicação das presentes 11-nhas rogamos vossa attenção no quevamos relatai-. Pedimos a-peus a sa-hlda do conaonandante Castro e Silvado Corpo de Marinheiros Nacionaes,por não ter até hoje dado publicida-de em ordem do dia do Corpo, a apre-seiJtação que nos fez — a D•/•<*.em 10 do corrente, para effetio de pa.gamento do mez de novembro; por sereste commandante teimoso admira-dor do governo passado a ponto deir ao extremo. Agora vimos a nomea-ção do sr. commandante JoaquimNumes de Souza, o maior algoz dosrevolucionários desde. 1922, que de en-coanmenda foi naquella data nomeadepelo ministro Veiga Miranda, com-mandante do Corpo para tudo fazercorúra os revolucionários e por seprestar a tudo o mesmo commandan-te e que tudo realizou a contento da-quelle ministro. O espirito do satã-naz encarnou no corpo do comnaan-dante Nunes novamente e fel.o denovo commandavite do Corpo, justa-mente quando voltam os amnlstiados!Será que seja da iniciativa do sr. Al-mirante Isaias de Noronha de quema marinha muito espera?

S. exa. estará sendo enganado? Senos permittir lembrarmos os nomesdos ' genuinamente revolucionários,commandantes José Fellx da CunhaMeneses, Arthur Frederico de Noro-nha, reformado (obrigatoriamente),Alfredo Pereira da Motta e paia lm-medlato José Bak de Azanaor. Belisa-rio de Moura e outros que o almiraiii-te Protogenes deve saber. Esperamoso ooncurso da A ESQUERDA e nosretiramos com estima todos os re-volucionarios das 3 etapas, 1922, 1924e 1930."

FI musica em casa

Chamados á Ia Circumscri-pção de Recrutamento

E' chamado a comparecer com amáxima urgência á 1* Circumscri-pção de Recrutamento, situada ãAvenida Pedro II, o cidadão Joaquimda Costa, que foi repatriado pataesta capital, afim de tratar de as-sumptos de seu interesse.

— Estão sendo chamados a com-parecer com a máxima urgência ámesma Circumscrlpçâo os cidadãos:Oldemar, filho de Carlos Soares eClauclicncr. íilho de Maria SoaresFigueira, afim de tratarem de as-sumptos de seus interesses.

AS IRRADIAÇÕES DE HOJERADIO CLUB

(Onda de 320 metros)Das 10 ás 11 — Radio.jomal do

Radio Club, com o resumo de todasas noticias dos jornaes da manhã.

De 1 ás 2 — Programma de discosseleccionados.

Das 4 ás 5 — Discos selecclona-dos.

Das 5 ás 5.30 — Radio-jornal doRadio Club (secção da tarde).

Das 7 ás 8.45 — Discos selecclona-dos.

Das 8.45 ás 9 — Radio.jornal parao interior do paiz.

Das 9 horas em deante —Ooncer-to vocal e instrumental do studio doRadio Club, com o concurso da so-prano Anna de Albuquerque Mello,do barytono Luciano Cavalcanti o daorchestra do Radio Club.

Primeira parte:1) Suppé; Abertura, "O poeta e o

camponez" — Pela orchestra do Ra-dio Club. 2) Canto pola soprano A.A. Mello. 3) Brogi: II volontarlo —Canto pelo barytono L. Cavalcanti.4) Fucick: Valsa, Sonho de Renau —Pola orchestra do Radio Club. 5)Canto pela soprano A. A. Mello. 6)O. Gomes: Canção do Aventureiro —Pelo barytono L, Cavalcanti. 6) Kal-man: Potpourri da opera "Bayade.ra" — Pela orchestra.

Segunda parte:1) Stultz: Duas canções de Vien-

na — Pela orchestra do Radio Çlub.2) Canto, pela soprano A. A. Mello.3) Canto, pelo barytono L. Cavai-canti. 4) M. Costa: Mandulinata —Pola orchestra do Radio Club. 5)Canto pela soprano A. A. Mello. 6)A. Rotoli: Mia sposa sara Ia miabandlera — Pelo barytono L.- Ca-valoantl. 7) Lehar: Potrxmrri daopereta Eva — Pela orchestra doRadio Club.

RADIO SOCIEDADE(Onda de 400 metros)

As 12 horas — Hora certa — Jor-nal do meio-dia. Supplemento musi.cal até 1 hora.

A's 4.55 — Transmissão em radio-telegraphia do programma ,a serexecutado no studio da Radio Socie-dade.

As 5 horas — Hora certa — Jornalda tarde. Supplemento musical.

A's 5.15 — Previsão do tempo.Continuação do supplemento musi-cal.

As 7 — Hora certa — Jornal danoite — Supplemento musical. Dis-cos variados.

A's 8.30 — Programma especial dediscos.

A's 9.15 — Ephemerldes Brasilei.ras do Barão do Rio Branco. Notasde sciencia, arte « literatura. Lição

Clinica só de SenhorasDr. Octavio de Andrade — Es>

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RADIO EDUCADORA(Onda de 350 metros)

Das 2 ás 3 — Discos variados.Das 6 ás 7 — Discos.Das 8 ás 8.30 — Programma espe-

ciai de discos.• Das 8.30 ás 9 — Discos selecclona-dos.

Das 9 ás 9.30 — Discos.Das 9.30 ás 10.15 — Transmissão deum programma de musicas popula-res executadas pelo apreciado con-junto Brandão. O sr. Maximino Ser-zedello cantará modinhas brasileiras,com acompanhamento de violão pelosr. Milton Meirelles.

Das 10.15 ás 10.25 — Intervallo,no qual será transmittida a previsãodo tempo, hora certa e notas de in-teresse geral.

Das 10.25 ás 11 — Segunda partedo programma do studio.MAYRIÍÍK VEIGA

(Onda de 260 metros)A Radio Sociedade Mayrlnk Veiga

transmittirá hoje, terça-feira :Das 3 ás 4 — Discns escolhidos.Das 8 ás 8.30 — Discos.Das 8.30 ás 8.45—O contador Ubl-

ratan Guimarães fará uma palestrasob o thema "Casa do Contabilista".

Das 8.45 ás 9 —Discos variados.Das 9 horns em deante —Program-

ma de canções portuguezas e bra-sllelras, pela senhorita Amélia Bor.ges Rodrigues e srs. Francisco Al-ves,, Gastâo Formenti s maestro Vo-geler.

fluais duas nações reco-nhecem o governo bra-

sileiroO sr. Mello Franco, ministro do

Exterior, recebeu hontem informa-ções de que os governos do Egyptoe da Guatemala reconheceram o no.vo governo do Brasil.

Escola Superior de Agricul-tura e Medicina Veterinária

Solicitam-nos a publicação do se-guinte aviso:"Directorlo Acadêmico — Para elei-ção de nova directoria, p^de-se anresenca de todns os collegas na pro-xlma terça-feira, dia 18, ás 14 horas.R. Pace, Io secretario".

JJoão Pequeno de Azevedo, José

Osório. Júlio César do Mello e Souza,João Teixeira de Carvalho, Julic Edu-ardo da Silva Araújo, Julião Ribeirode Castro, João de Oliveira Sá, JoãoSantos, Jesus Gonçalves Fidalgo. JoãoBaptista do Espirito Santos, Júlio Ro-drigues de Souza.Julião Ribeiro de Castro, José Roberto Penteado Filho, JoséMendes Cavalheiro, Julleta Soares Ga-ma. José Britto dos Santos, João Cie-mentino, João Moreira Mala, JoãoRibeiro Nogueira, Jodoco Malta Gui-naarães, Jorge Soveriano. pelo BlocoFerroviário Jullo Prestes, JoaquimAbillo Borges, João Mendes, João Vi-anna Bittencoui-t e filhos, José Fll-gueiras Senna, José Carnevale, JoséGonçalves da Luz, J, Nunes, Jorgede Moraes, Jorge Duarte de Alvaren-ga, João de Barros Barreto, José Pe-ciro. Joaquim Pires Ferreira, Juran-dyr Pires Ferreira, José Bastos Pa-dilha, João Taveira, José de Moraes,Juarez Lopes, Joaquim Pia-es Ferrei-ra, João Santos, José Beailgno de Oli-veira, José Gesuino de Carvalho, Jor-ge Americano, José Gaudenclo, JulloEduardo da Silva Araújo, João Tho-mé, Jorge Machado, José Alves Net-to, Joaquim Penalva Santos, JoséOlegario Abreu, Jacob Muller, Joa-quim Fernandes Brandão, JonathasCarvalho, Armando Carijó, José Au-gusto Azevedo Vianna, João Mlronda,José Augusto, João Dutra de Andra-de, José Pereira Soares, José GeraldoBezerra de Menezes, Júlio Barbosa,José Teixeira, Jorge Titaoco, João Bru-nó, Jeronynao Máximo Nogueira Pe-nido, Jullo dos Santos Filho, JoaquimBaptista, Jarbas Loretti, José Mar.tins Marcello, Jullo Castello Brahbo,José Carlos Oliveira Garvez Sobrinho,João Ladeira Guimarães, José LeãoCavalcante, J. Floriano Ortiz, Juve-nal Th. Pontes,. José Franco do Ama-ral Leite, João Franco de Campos,Joaquim Epaminondas Ferreira, JoséGeraldo Bezerro de Menezes, João deLourenço, João de Deus Pires, Ferrei-ra, Joaquim Rabello Teixeira, Jorgede Sá Rocha, Juvenal Ramos, JoséMagarinos de Andrade, José de Co-margo, José Maximiano Netto, J. C.Comaz, José Garcia, J. Nascimentoto Silva Sobrinho, José GonçalvesComaz, José areia, J. NasclmenttcSilva, José Alvarenga Freire, JoséFellx, João Carlos de . AlbuquerqueGondlm, Jorge C. Marques, JarbasBarros Castro, José da Graça Leite.João Ortiz de Castro, João Ávila Bas-tós, Jurandyr Bahermer, Jandyr Al-meida Salles, José Corrêa de Araújo,João Marques Pottl, Joaquim SantosPinto Sobrinho, José Gomes de Arau-jo Martins, José Domingos Alves, JoãoRodrigues de Souza, Joaquim Augus-to de Salles Júnior, José Urbano Ju-nior, João Simas, J. Portugal, J. M.Brunner, José ^Estanislau Barbosa eSilva José Jorge Netto, José dé Bri-to, José Nunes Vieira, Julita RufinaAlves, Juliçta Soares lama. José Mes-sod Eshriqui, José Oscar MarcondesRomeiro, Joaquim Fellcio dos San-tos, João Barbosa, José Francisco daSilva. José Dantas de Souza, João deOliveira Dias Filho, Jandyra Floresda Cruz, Jullo Guedes, Julião Cardo-so, João Arruda José Lady. de Oli-veira, José Alfredo de Casti'0, José daSilva, José Antônio Soares, José LealJunqueira, José da Costa e Silva, JoséSeverino da Cruz, João Filgueira daSilva, Joaquim Freire, José da RochaCardoso, João Lemos de Andrade,José Ferreira Pires, José da SilvaOliveira, José da Costa Figueiredo,João Alves de Carvalho, José Aaito-nlo da Costa Braga, José Bispo deBarros, José Francisco do Nascimen-to. Jcé Raphael de Almeida Bastos.José Ferreira. José Torres Sobrinho,José Gonçalves de Jesus, João I;rna-cio da Fonseca, José Corrêa Teixeira.José Alves, Jullo Peres, João BaotistaMilão, Joaquim Fernandes Mattos,José Moria Carneiro da Cunha. JoãoGentil da Cunha Henriques, José Car-los Dias. José Tipaldi, José Navarro,José Rodrigues de Sampaio. José Pe-dro Xavier. Júlio César de Marco,Jositao de Paula Araújo. José AugustoTunqueira. José Martins Lourenço

•Tose A. Barros. José Ra^teiii de Me-nezes, José Pinto Coelho. João Ely-sio da Costa. José Correia de Olivei-

ra, João Maciel Soares, José ClaudHCoutinho, José Moura Maia Juli«Alberto Werneck, José Leal Junquei-ra José Paes de Oliveira, Jullo Fa-villa Nunes, Joaquim Peçanha, Jos<Pessoa de Ollveivo, João de NlltorMorgado, Jordão Baptista de MoraesJosé Cypriano de Carvalho. J. d«Souza Marques, João Pedro dos ReisJoão Nunes de Moraes, João Carnei-ro, José Alves, Jarbas de CarvalhoJoaquim de Camargo Barros, José Ri-beiro da Silva. José Carlos de SallesGomes. José Furtado, Joaquim An-tonlo de Camargo Penteado, José He-meterio Queiroga, José Correia MeiraJugurtha Artiaga, João Passos. JuliiPires, João das Chagas Moraes cSilva.' Júlio César da Silva, João Sen-na, João Lopes do Nascimento, JoãoBaptista Fagundes, José Fogaça JoséPedro de Carvalho, Joaquim Laurea-no Pontes. Jorge Aidar, José Anas-tacio de Albuquerque Salles, JoãoOlivo. Jullo Eduardo da Silva Arau-jo, João FeiTeira dos Santos, J. Nu-nes Tassara. José Augusto, José Ve-na.ncio São Tlaiago, José HemeterioQueiroga. João Lima Gomes, JoaquimCoutinho. José Evangelista de Oli-veira, João Evangelista de Oliveira,José Baptista de Lorena, Luiz de Ma-cedo Carvalho Júnior, José Nunesdos Santos. Joaquim Nunes Filho,José Gomes de Araújo, José FerreiraLeite, José Ramos. Joaquim de Al-meida Menino, João Artigiani, JoãoGonçalves.

Mie RecreativoG. B. JOÃO CAETANO

Os salões deste conceituado grêmiorecreativo da estação de Todos osSantos abriram-se sabbado ultimopara a realização de elegantíssima"soirée" dansante em homenagem ao42." anniversario da proclamacão daRepublica.

Ao som de excellente jazz que, exe-cutando lindo e escolhido repertóriode foxes, blues, valsas, tangos, sambase maxixes, divertiam-se sócios e con-vidados do club de Mario Calderaro,todos possuídos de intensa alegria.

A nova directoria do João Caetanoé, actualmente, a seguinte: MarioCalderaro, presidente; dr, José Go-mes de Oliveira, vice; Leopoldo Per-reira, 1.° secretario; Euclydes Cabral,2." secretario; José Praça, 1." thesou-réiro; Francisco José Rocha, 2." the-soureiro; Alfredo S. O Conde, pro-curador; Augusto Olympio Coelho, di-rectoride scena; Antônio Pacca Vel-loso, José Manhães Faisca, Adilon M.Mattos e Atahualpa Silva, directoresde diversões.

Era alta madrugada quando termi-nou tão linda festa e retiraram-se to-dos aquelles que tiveram a ventura deassistll-a saudoslssimos das mesmas ecaptlvos ás gentilezas dos directoresdo club, composta "in tofcum" de ca-valheiros da elite social suburbana.

SUL AMERICA F. C.Transcorreu brilhantemente a gran-

diosa soirée dansante effectuada sab-bado ultimo na sede deste tradicionalclub com o concurso da jazz SulAmerica.

VICTORIA F. C.Os salões desta associação abriram-

se também sabbado ultimei para arealização de uma soirée dansanteque deixou innunaeras saudades.

A directoria foi pródiga em gentile-zas para com os convidados.

DEMOCRÁTICOS DE MA-DUREIRA

Os popularissimos da Estação deMadureira realizaram também sab-bado um grandioso baile para com-memorar a passagem da proclamacãoda Republica.

A festa teve grande concurrencia efoi bem animada.

FIDALGO F. C.O grêmio da bandeira roxa pro-

porcionou aos seus associados e faml-lias no ultimo sabbado uma Imponen-te festa dansante que em coisa algu-ma foi inferior ás anteriores.

Uma optima jazz fez a alegria dosdansarinos.

Page 4: sa «ho vermelhomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00879.pdf · 2012-06-29 · Oue o pardavasco bajulasse ou deixasse de bajular o ex-pre-alente da RSpublica c o seu herdeiro,

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Direeção de SYLVIA SERAFI®-

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Cinco mirvutos de palestracom o dr. Lindolfo Collor

SYLVIA SERAFIMTarde maravilhosa de primavera.

Dooel de azul no céo, painéis de oiropela terra, atmosphera leve e fresca.

Pela Avenida, movimento intenso.A trama habitual da multidão bor.dada de fardas e de ponclies pau.chos esmaltada de berrantes lençosvermelhos e pontilhada de grandes

fidencias aos que sabiam a elevaçãode vistas e a cohesão do movimentoque se Iniciava, aparteei somnau.Mas espero que. assim como soubediscordar da injustiça ha pouco pra-ticada p?l» meu, estimado campa,nheiro do "O Jornal", o dr. Austre-gesilo, tambem lia ãe crer que não

NESTA PAGINA O PUBLICO ENCONTRARA', SEMANALMENTE, OS ASSUM-PTOS MAIS VARIADOS SOBRE ARTES, LETRAS, COSTUMES, CURIOSIDADESNACIONAES E ESTRANGEIRAS, CONSELHOS ÚTEIS, EMFIM, TUDO QUANTOSE RELACIONE A CULTURA E DIVERTIMENTO ESPIRITUAES.

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GAÚCHO E POETAcÍiapéoYte~feUro kaki sobre~silhue-\foi a victoria da causa liberal quetas altaneiras, divertia os oViares \ me cnthusiamou a seu favor com

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cariocas.Observava entre curiosa e pensa.

Uva os freqüentes grupos de muita,res que transitavam aos três, aoscinco ou mais, perpassando pelasmoças olhares de satisfação e con-quinta quando vi, bem junto a mim,uma physionomia joven, intelligcn-te e sympathica, de pupillas pres.cmtadoras através ãos vidros dosóculos. Reconheci logo a figura pres.tigiosa ão dr. Lindolfo Collor comgitem uma única vez tivera oceasiãorir palestrar na redaccão ão "O Jor-md". Cumnrinientmno.nos e eu med.ctive um momento. Iniciava já aphrase cujo pensamento me fizeraparar quando avistei a seu lado meupresado collcga da imprensa o dr.Austregesilo de Athayde. Oh! Per.doc-nie.

Não se desculpe, atalhou, ellecom sua habitual ironia branda, dis.plicente. _^

E' natural que se nao veja um po.bre diabo ao lado de um ministro.

Fiauci sentida e irritada.Nfo sabia si ia protestar banal-

mente contra o absurdo voluntário,ão "pobre diabo" ou si ia declararcom altivez e quasi indtlicaãeza que.segundo as circumstqncias era eubèm capaz de nem olhar um minis.tro e estender a mão até a uni men.digo que um dia houvesse sião res-pcitoso e bom para mim. Antes po.rem aue eu houvesse podido falar,já o dr. Collor com sua palavra cal.ma e elcaenie atalhava:

O amíao está comettenão umadupla injustiça. A primei ra parot com

¦nossa âistineta coltega, incapaz.ieihantp. qesto. a se.

Sou muito or.vencendo na vidn do

*arnrl£mõ"wra os carnos pWhlicos^e•to mais subo. tanto mais exnose considere em mim o homem.* o político, porquanto é aquelle

ÁLVARO ALENCASTRE

ar,cr certo. ÜCçi',^-1", jKira commigo.Achano. Vim

emee ncque /«- este. ..

jvtamente a um e oiitro me au-;;c, disse eu. para penitenciar-med™:incredulidade. aue com irannji^zavm -tanto impertinente, lhe dei averceber no dia em aue lhe fui apre.sentaãn a resneito ãos ideaes ãa re.volução que já se esboçava na poli-tica de então. „„„..

Foi justamente essa a granãegloria ãa Rer.oluc&o. ponderou o dr.Collor. essa de vencer mao grado aincredulidade, que suffocana_ qual.quer outro movimento aue nao fossetão fundamente nacional quanto esteo foi Si a e.sviritos cultor como oseu assim faltava a confiança emnossos esforços, qua dizer ãos mais?.

A espíritos si não cultos, pelomenos justos, era natural que ral.tosse a confiança, desde que nao tunham tido ensejo ãe merecer as con.

muita sinceridade^ porem o uso quevejo seu partido fazer dessa victoria,a harmonia dos elemettos disparesque desnorteavam minha apreciaçãonos dias que precederam o triumpho.

Eis o merecimento maior denosso grupo de batalhadores e idea-listas: manter unidos esses elemen-tos, como disse, dispares. E só poressa união poude a causa vencer.

s—Outro facto que me impressionabem e dissipou a hesitação do meuespirito, acerescentei, é o notar quenào parece o governo actual dispostoa imitar seus precedentes na politicaãe adio e vinganças contra os que semantêm fieis aos poderes ãecahidos.

De facto, confirmou o dr. Lin.áolfo nossas intenções são de paze justiça. Nossos adversários não se-roo premiados, i certo, mas tambemnão serão perseguidos. Serão apenasjulgados em tribunal regular, con.forme é do domínio publico, os sus.peitos de desvio ãos dinheiros publl.cos, porem a liberdade e os direitosdos demais serão respeitados.

Interroguei-o a respeito dos asy.lados nas Embaixadas.

Esses, disse-me o dr. Collor, se.rão garantidos com salvo.conductoíque já estão sendo ãestribuldos. E'falsa a impressão que se tem espa~Ihado no espirito ão publico a res.peito ãe banidos políticos. Não hatal. Os que têm embarcado, otêm feito por vontade própria,no intuito provável de garan.tir.se não já contra o governo es-tdbelecião, mas contra o oãio dopovo. Calcule a senhora, vor exem-pio, o aue seria o Irineu Machado ouo Azeredo atravessando a esta horaa Avenida: poderiam ser lynchados,não lhe parece?Então, ninmiem tem sido em.barcado â força?

Ninguém. O governo apenas temaarantido a passagem para territo-rio estrangeiro, ou melhor, a perma.nencia nesse território, pois como talé considerado o âmbito das emhai-xadas. para os asvlados nas mesmas.

Dr. Collor, ainda uma pergunta.Sou jornalista, mas acima de tudosou creatura humana. A profissãonão absorve em mim os sentimentosda correcção e lealdade. Posso repe.tir o que commigo conversou comoamigo?

Minha senhora, em mim ê ohomem que faz o político, e por issomesmo o que um conversa como emi-qo o outro sustenta em vuWico emtoda e qualquer circumstancia.

Sob essa resposta séria e firme,ãesneãi.me do dr. Lindolfo, satis.feita a jornalista, radiante « orasj.leira com a palavra insuspeita daleader gaúcho.

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Novidades em discos

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Escotismo.«

O. gaúcho era dado ás "tetras. Versado nellas.Visitei-o na campanha. Ao apertar-lihc a mão, noteinella calosidades e uma aspereza desagradável.

Isso é mão paradoxal. E' mão que maneja olaço, a picareta e o machado. Não tem a sensibili-dade necessária para o manejo da penna.

E como le enganas. Elia maneja a penna eo machado. No manejo do machado exercito o vigordo physico. Com a penna faço o espirito praticarnos sonhos de uma vida melhor. Hoje pela manhãlarguei o laço e peguei a penna. Aquelle exercíciomatinal em um formoso dia deu-me vida, deu-msinspiração. Escrevi uns versos. Queres ouvil-os?

r— Com o maior prazer.Lá vão:

Mes de Setembro. Mes dos pecegueiros em flor.No jardim, rosas, muitas rosas,Infinidade de rosas.

Sob um docel de verdura, Mathilde illwdiaA inclemencia da canicula atormentadora cExtemporânea.

tLanguvdamentc matteava. Docemente sonhava.Revia ardoroso ginete, cavalgando alado corcelNum turbilhão de poeira-

Depois a guerra, mortes, destruições,um horror de dores e de tormentos.

Desatgpareceu ahi o ardoroso gineteno seu corcel alado.

Duas lagrimas brilhando foram descendipouco a pouco e humedeceram os cantosde. uma bocea em flor.

Passava. Setembro. Peesgueiros floridos. Cere-(jeiras floridas,

Roseiraes floridos.

A "SEMANA DO LIVRO"DOS ESCOTEIROS

REBREUS

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Mario Freitas, um tios monitoresda tropa da União dos Emprega-

dos no Commercio, recem-no-meado

A Associação dos Escoteiros He-reus-Brosileiros Maccabéüs estatuiu

"Seniana do Livro", quo teve ini-Ao hontem. Seu objectivo é angariarlivros para a bibliotheca da tropaque será inaugurada domingo proxi-

Á Associação nnpella para todas aspessoas de bôa vontade e ligadas aoseu Movimento, no sentido de en-ylar-lhe livros.

Foi nomeada, uma Commissao pa-ra dirigir a Bibliotheca, a qual to-mará posse domingo próximo.

Todos os escoteiros, bandeirantest directores, durante esta semanasó se são oecupar da Bibliotheca.

CONSELHO DA TROPA OEANCHIETA

Reune-so hoje, em Conselho a tro-pa escoteira de Anchieta, para resol-ver importantes assumptos relativosao seu progresso.

A reunião será ás 20 horas, nasede da tropa.O ESCOTISMO NO S. C. BRASIL

O esejotismo no S. C. Brasil vaeprogredir bastante. E: de ver-sc o

enthusiasmo reinante entre a popu-lação da Fraia Vermelha por estaíuturosa tropa do Corpo Nacional deScouts.

Hoje, haverá reunião dos escotei-ros do S. C. Brasil para instrucção,esperando-se que dentro em brevea tropa esteja organizada.EMA NOVA TROPA ESCOTEIRA

PARA A F. E. B.Uma nova tropa escoteira esto

sendo fundada no Modesto F. C. pa,ra a Federação dos Escoteiros doBrasil.

Assim pois, esta entidade contarácom mais um futuroso núcleo paraengrossar as suas fileiras.

Exposição de CãesPastores

Commemorativa do anniver-sario do Brasil Kennel ClubNa sede do Centro Hlpplco Bra-

sileiro, na Praia Vermelha, realiza-se no ultimo domingo deste mez.uma Exposição de Cãfs Pastores,commemorativa do oitavo anniversa-lio do Brasil Kennel Club. A festaque está despertando grande inte-resse em todos os nossos circulos so-cioes, terá, além da Exposição, umCampeonato Nacional de Cães Ames-trados, no qual tomarãp parte lincoanimaes, que estão devidamente ha-bllltados para dez provas internado-naes de ensino.

As inscrlpções para a exposição,exclusivamente de pastores, estãoabertas até' o dia 29 do corrente, nasecretaria do Kennel Club, á Ladei-ra Senador Dantas, 7, phone 2-2660,onde é encontrado, diariamente, umdirector, para attender ao publico edemais interessados.

— Rendo-me quasi A evidemeia da demonstra-Cão. Entretanto, essa mão não é mão de poeta. Emão de arrieiro, de carreteiro, de carniceiro. Re-¦presuntas um conlrascnso. A mão grosseira é maode cavouqueiro... Faz pensar em violências, embrutalidades. E' um punho para ferir, para ma-<?uar As mãos finas, delicadas tèm sentimento.Falam-nos de carinhos. Promettem cancias. feaomãos poéticas, sonhadoras, nc.ystenosas. Tôm en-cantos estranhos. Parecem conchas, Se aproxima-res uma dos ouvidos, ouvkeis, como tocado em umclavicordio sentido, tristes endeixas, plaragenciasteriiüras, sons sentidos de amorosas queixas. Filas

parecem ninhos. Tomam a forma de ninhos. Can-l,am nellas alvoradas de amor. A sua maciez fala desuavidade, do ternura. A mão fina é uma corolla.E' uma flor desabrochada. Essa é a mão poéticaque fala á nossa sensibilidade, que nos fala de coi-sas mysticas, de divkias essências, de piedade, deamor. A mão fina, esguia, acenando num adeus,fala e chora. Parece soluçar. Essa poesia, entre-tanto, para mim é prosa. Ar poesia, como eu a sin-to, arrobata-me, enleva-me e faz-me chorar.

.— A poesia moderna s£rá a do gaúcho. Elleama a liberdade. Não quer peias, nem doteiieas. Oseu verso será o que fòr, livre como e»lle. Ninguémquer prisões. O próprio touro, quando sente o laçomas aspas, procura corlal-o com a ponta dos chi-íreá. O homem não pôde ser inferior aos animaes,criando maneias para a sua intelligencia, cortandoos remigios da sua imaginação. A poesia não estáno rithmo. Não está na rima. Está no sentimento,na sensibilidade do verso, no que desperta nos nos-sos sentimentos, no que fala aos nossos corações.Uma pagina de prosa pura tem muitas vezes maispoesia do que um livro inteiro de versos.

— Mas porque essa mudança do senso eslheti-co? A arte é uma expressão de belleza. No futuris-mo não ha belleza. Toda arte obedece a certas re-gras vi taes, que a orientam, que lhe dão forma epersonalidade. O futurismo não quer leis nem re-

l-gras. No mundo é impossível a liberdade absoluta.Assim falavam o poeta gaúcho Polycarpo Dou-

Irado e Anastácio"Lozada. Apromptava-se Polycarpopara visitar sua noiva Maria Est/her, quando chega-

í ram a seus ouvidos rumores de que a paz fora per-turbada no Estado. Aprestou-se para tomar armas.Despedir-se-ia de Maria Esther antes de partir.

A approximacão dos adversários fel-o mudarde rumo. "Não vél-a. Não despedir-se de Maria Es-tiherl Sahir sem a luz do seu ultimo olhar de des-pedida!". Nessas exclamações punha Polycarpo to-da a sua alma. .

Polycarpo fez o que delle se esperava, l-oi umgaúcho destemido. Houve-se com bravura em (nelasas situações difficeis. A morte passava perto dellerespeitando-o. A sua vigorosa constituição, perlei-tamente adaptada aos trabalhos da guerra, de nadase resentiu.

No ultimo choque, quando os adversários seretiravam, uma bala perdida derriba Polycarpo doseu cavallo. Sentindo-se mal, supplicou:

— "Quero morrer nos braços de Esther. Que-ro morrer nos braços delia» Não... me... deixeis..»morrer.. .sem.. .vel-a."

Expirou.ÁLVARO DE ALENCASTRO.

Desde todos os tempos reflectiu.sena canção dos ruas, na cantiga bo-hemla e livro que brota dos lábiossorridentes ou queixosos do povo, aanimosidade ou o enthusiasmo ins-pirado pelos figuras políticas. Desdeo ""O" Phllomena", flagello dos ou-vidos do Marechal Hermes, até o "Láno Palácio dos Águias, olé" a musapopular foi sincera e livre.

Notando porem aquelles que pre-tendiam impor de qualquer forma anação sua vontade a influencia su-btll, Insistente desses estrlbilhos e ro.petidos em cada esquina, por cadabocea de gramophons, resolveramsubornar a insolente filha dos balr-ros pobres, a canção popular.

E a miséria prostituiu-Se e pariu" Seu Jullnho vem" e outrasmarchas c sambas de inspiração mu-slcal perfeitamente semelhante iseus antigos filhos legitimes, poremem cujas palavras já hão vibrava aalma do povo.

De nada valeu o ardil. A revolu-ção venceu, e partidos as algemasdo ouro e do medo, novamente livrealçou a voz vibrante a Musa popularvingando-se sonoramente com mar.chás e sambas que emfim traduzemseu pensamento opprimido.

F/ o que se nota entre ás novida-des em discos desta semana.

Juarez Tavora é uma bella mar-cha guerreira gravada no disco Odeon10.723:

Grande qual Alexandre ou NapoleâoA tua intrepidezVae muito além JuarezBravo de uma bravura sem igualDóste agora ao BrasilExemplo varonil.

Do outro lado dess; disco Ocíeouestá gravado o Samba da Liberdade

Deus quando fez a naturezaCheia de bellezaE de encantos milTambem fez um lindo cruzeiroE o Rio de JaneiroPara orgullio do Brasil.

(CINDERELLA)Os praços prlmindo num só nux>.

[meniOs peitos se agitam em longa ancii

UktFitando a bandeira renovam o atouEm estos de ardor por ti Hberúai

Mocidade esse gesto varonilE' a imagem do próprio Braul24 de Outubro sagrado diaAcabou para sempre a tyrannh

Do outro lado, o hymno patrióticoVoe soldado, tambem cantado porSylvio Vieira.

Vae soldado mineiro valenteDefende twa honra ultrajadaLeva firme no peito e na menuTeu amor pela terra adorada

O barbado foiae c uma march»Ubírtadora cantada pelo Almíranlte gravada no disco 13.242.

A Paraliyba terra santaTerra bôaFinalmente está vingadaTal o grande João Pessoa

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E o estrlbtlho:

Doutor Barbado foi.se embora í;tto jún

A que responde um côvo.como um cantochão:

urçubr

Ifp1" i" ^_, I

Eu vaidosoDeixei meu torrãoQuando vi raiar a redempçãoNão foi um sonho e rim realidadeTodo brasileiro já respim a liberdade

Ambos trechos cantados por JorgeFernandes.

Mais bonita ainda talvez é a Oded revolução, marcha cantada potAlrrn e gravada no disco Ocieo/i10.722:

Revivendo os herôes do jMssaâoDo torpor levantando a naçãoEste povo opprimião e ultrajadoLançou o brado de revolução.

Guerreiros ão norte, do centro eIdo jul

Enchestes de estreitas o céo todo zulVencestes na luta no prelio fera?:

Abriste com sangus o trilho da pan.Liberdade, igualdaãe e justiçaNo Brasil eram só idealMas o braço dos fortes na liçaTransformou-as num facto real

Os Andrada, João Neves, AranhaCom Getulio, Luzardo e JuarezSe alliaram na grande campanhaUm tyranno abatendo de vez

Do outro lado desse disco Odeon10.722 a marcha Bico de lacre nãovem mais, ambos trechos cantadospor Al vinho.

Quem disse um dia que elle vinhaLá no Cattete se abancarEntregue as mãos á palmatóriaQue vae uns bolos apanhar

Não vem mais seu JulinlioPorque o povo não qúibBico ãe lacre coitaãinlioComo tw foste infeliz!

Além desses discos guerreiros ourelativos á actual situação politica,editou Odeon, Rcminiscencia JaSrta. Alda, linda valsa triste deMozart Bicallio, no disco 10.c'93,tendo do outro lado Dansa ãas pul.gas interessante trecho — a mar» a.ção de uma quadrilha em Minas :Vamos áar uma voltinlui na cozinhareceber o panorama e vir si estácoando o café — Segura a saía com.madre Balbina está ventando — Va.mos passar pela mesa de doces, cadaum tira uma cocada. — Não enche obolso compadre João: isso é falta deeducação — O'ia os caramujos —Vamos caramujar — Tambem fal.lado por Mozart Bicallio.

Não volta mais, não volta mais.

A mineirada lá da terra da cocihndtVae prender a carneiradaNos sertõss da Mantiqueira.

O Rio Grande sem correr riscoAmarrou por telegrammaOs cavallos no obelisco.

Do outro lado desse disco, Ba tenteoptimo samba tambem cantado peloAlmirante.

Entre os discos sentimentaes wParlophon, recommendo aos leitoreso 13.222 tendo de um lado Frir/o tisSanta Cruz.

Hei de morrer, vou pedirA' mãe de Nosso SenhorQue nunca mais dê tristezaAos olhos do meu amor.

E do outro lado aSerenata do Passado.

linda musica

O tempo que passouNunca mais resurgeComo a flor que murchouE tudo que passouO sonho, a vida emfimE as noites de esplendor e de ItwiA mocidade em flor a cantarA vrlmavera sempre tudo a trans.

Iflgurai

SOCIEDADE DE MEDICINAE CIRURGIA

Realisa-se hoje, ás 20.30 horas danoite, a sessão ordinária da Socieda-de de Medicina e Cirurgia.

E' a seguinte a ordem do dia dostrabalhos: a) — " Symphadanoseleucenica", pelo dr. R. Laclette: b)— "Therapeutica das conjunctivltesescrophulosas", pelo dr. Abreu Fia-Iho Filho; c) — Pequeno "csrebelis.nio", pelo prof. Austregesilo; d) —"Syndromes sympathicos nas affe-ccóes orgânicas do systema nervoso",pelo dr. Ary Borges.

A sessão 6 publlcí

ANNIVEBSARIOSFazem annos hoje:Senhoritas:Maria Antonietta Leopoldo Diniz;Mercedes Fernandes;Maria de Castro;Aracy Barrozo;Diva Ribeiro Nunes;Severina Pimentel;Maria José, filha do almirante Je.

ronymo Delamare.Senhoras:D. Lizia Cordio Reis e Silva, es.

posa do dr. .Arthur de Albuquer-que Reis e Silva;

D. Martha Vieira Nunes;D. Marietta Rodrigues Alves de

Carvalho, e.spcsn dó dr. Álvaro leCarvalho, ex.senador por S. Paulo;

D. Juíla de Moura, esposa do sr.Armindo de Moura.

Senhores:Josepha Gonçalves, esposa do sr.João Gonçalves, íunocionario doLloyd.

Dr. Florentino Ávidos, ex-senadorpelo Espirito Santo;

Dr. Laíayette Rodrigues Pereira;Dr. Oscar Bormann;Dr. Noel A. Baptista;Sr. Eduardo Erclinau;Sr. Antônio Lucas de Azevedo,

nosso companheiro de trabalho.Faz annos hoje, o vice.almirante

Affonso da Fonseca Rodrigues, di.rector da Escola Naval.

Transcorre, hoje. o anniversa.rio natalicio do intelligente Aloyslo,filho do dr. .Theodureto Nascimentoda Cunha Machado, e neto do drMax Fleiux.

Faz annos hoje, a exma. sra. d.Transcorre hoje, a data natali-

cia da virtuosa senhorita AstrogildaSoares filha dn nnsün cnmimnheiro

n-

NOIVADOS— Contratou casamento com asenhorita Maria de Lourdes Pires deC. e Albuquerque, filha do generalJosé J. Pires de C. e Albuquerquee de d. Maria V. de Castro Piresde C. e Albuquerque, o dr. Chrls.tovão Dias de Ávila Pires, advogado,filho do dr. Garcia Dias de Ávila**«<!fl« ••••••••- »-«•¦•« •"»».?*.#*•••»»"•"•"

0 sr. Geraldo Rocha pa-gará imposto sobre a

renda ?Recebemos a seguinte carta:"Rio, 16-XI-30.Ao ardoroso jornalista d'A ES-

QTJERDA que escreveu o artigo "Cy-nico", na edição do sabbado minhassaudações.

O sr. Geraldo confessa que rece-beu e contimTa a receber vultosascommissões ou percentagens das em-presas que rperesenta aqui. Taescommissões e percentagens devemelevar-se a muitas contenas de con.tos por anno. Terá elle pago hones-tamente o imposto sobre a rendade tão gordas propinas ? I Seria bomver até onde vae o entranhado pa-triotlsmo e a lisura de condueta do"caboclo dynamo". Não acha?

Do assíduo leitor aanigo — (a.)Estanislau Duarte."

"ACUMPRIMENTOS AESQUERDA"

Esteve, hoje. em nossa redaccão, osr. Nilo Campos de Rezende, um doscomponentes da Columna Levy San-tos, de Minas, que veio trafter a AESQUERDA os seus cumprimentosnela victoria da causa nar.innni

Pires e de d. Maria Luiza Frcies deÁvila Pires.

Contrataram casamento a senho,rita Dolores Morgado e o sr. ÁlvaroLopes de Carvalho.

— Com a senhorinha JandyraNunes Martins fillia do conceituadocommerciante de nossa praça. ;r.Álvaro da Costa Martins e "-"a dl.gnissdma esposa d. Carmen Nunesda Costa Martins, contratou casa.mento o acadêmico de Direito efunecionario do Banco do Brasil, sr.Yolando da Cunha Pacheco Dantas,filho do dr. Pacheco Dantas, osnoivos têm sido muito felicitados pe.Ias pessoas de suas relações.FESTAS

Por motivo de seu anniversarionatalicio, d. Eugenia Nunes Vieirads Souza reuniu na sua residência ede seu irmão, sr. Fernando AntônioNunes, á Villa Pereira Carneiro, emNictheroy. grande numero de pessoasquo a foram cumprimentar.

A todos parentes, amigos e admiradores dos irmãos Nunes, foi servi-da uma farta mesa de doces após oque seguiram.se varias diversões quese prolongaram até alta noite.

CLTJB DE ENGENHARIAReune-se em sessão ordinária

hoje, ás 16 horas, o Conselho Supo-rior do Club de Engenharia. A or-dem do dia é a seguinte: 1° Organi-zacão do segundo Congresso Nacio-nal de Engenharia e Industria: 2°Discussão de pareceres.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DEEDUCAÇÃO

Na sede da Associação Brasilei-ra de Educação, realiza-se amanhã,ás 16 1|2 horas, a aula do Curso doprofessor Lúcio dos Santos, sobrepsychologia e interpretações psycha-lyticas, pedagogia da reeducaçãohumana e methodolpgla da Cisciplino pímivHiial

Chamego e "Alma das ruas, sãoduas bonitas canções cantadas ^ovAracy Cortes e gravada no discoOdeon 10.692.

Da Casa de Discos, da rua Chile,recebi alguns interessantes discosParlophon. Entre outros 24 de Ou-tubro, hymno patriótico vibrante,mente cantado por Sylvio Vieira.

Lá nos pampasSe ergueu o grito forteE o echo vibrou de sul a norteE ao rufar dos tambores c canhõesCorre a luta em busca da victoriaExpulsando da pátria os vendilhões

Os vendedores do leite Hygia estão pxnlorando o povo.

em C.nní»«*»J»anaO sr. João Pessoa Pereira, emme..

gado no commercio, residente em Copacabana, á rua Nascimento Sita12, esteve, hoje, em nossa redacçaoonde veio reclamar contra a exnlO'ração aue os vendedores do leile Hy-gia estão desenvolvendo, naquellfbairro. Segundo declarou-nos o sr-João Pessoa Pereira, os alluciulosvendedores, a despeito de ter sub-do100 réis em litro de leite, nao encheos litros respectivas, na medida exa-cta e quando os freguezes reclamam,elles ainda respondem de maneira in-sollta. ..„ „.

Esses factos se renroduzem, diária-mente, sendo, portanto, necessarisuma providencia, para que os em-«regados da empresa do sr. GeraldoRocha, não continuem a explorar cpovo.,

0 concerto de despedia daBanda Republicana Portu-gueza, no estádio do Vasco

da Gama, ás 20.30 horarde hoje

Realiza ho.ie, ás 20 e 30 horas aBanda, da Guarda Republicana vn,-tugueza, sob a regência do conwig™-:áo maestro compositor. FernanaesFão, o seu concerto de despcciiaa,dedicado ao publico carioca, colonwPortugueza e em beneficio do Nawicias Crianças Pobres, carltatlva festi-vidade que o glorioso Vasco da Gamavem desde 1927, proporcionando asmesmas. -

Attendendo não só a ser a despe-dicia publica do grande conjunetocomo tambem á sua finalidade, u-cou resolvido quo os ingressos serãocobrados a preços populares, pai.'que assim todos possam não so pres-tar a sua ultima homenagem aoapreciado conjunco symphonicc. ca-mo tambem coadjuvarem a auecçaodo Vasco da Gama a proporcionaipelo Natal, a alegria a milhares ascriancinhas pobres.

O PROGRAMMAPrimeira parte — Fico do Salomão,

marcha, Fernandes Fão. — Guarr .protophonia. Carlos Gomes. — W'lariana, rapsódia Portugueza. SomaMoraes. — Tosca, selecção, Puccm',.

Segunda parto — Legenda dei Be-so, zarzuela, Soutullo e Vert. — unidia de Romaria na Serra do Pilar-Moraes. — Cântaros Portuguezes vi-cor Ussla. — Banda de Trombetaí.

Esculpindo uma pagina da historia Torregrosa.

Inferiu Mu !#i hmAMReiniciam-se amanhã as extracções em Cuyabá, da Loteria de M.Gros-

so, officializada pela lei 947, de 26 de Junho de 1926 e cohtracto co12 de Julho do mesmo anno. com as alterações approvadas pelo ?o-verno do Estado, ficando em deposito no Thesouro do Estacio100:0O0S0CO, para garantia dos respectivos Prêmios, sendo as èstrã-cções feitas com a presença do fiscal do governo. Esta loteria dis-tribue 80 °|° em prêmios, sendo extrahidas ás quartas-feiras, ás trf-5horas da tarde, em Cuyabá <Ma tto Grosso), Bosque Municipal ri, ;!'

prer»U maior: 20 contos, divididos em quinta a1$000 — Bilhete inteiro, .^OOP

Jogam apenas vinte milharesHABILITEM-SE

"CASA ODEON"Acocitam-se pedidos de bilhetes para todas as loterias.AV. RIO BRANCO, 105 — RIO DE JANEIRO

-rfíMjtM.-'"' <y~ «*J_Jjeò,iii££« iaaSef.*^: jB*JÍB(BHHSfáB^&i»'f# .......... .*¦..»_...., , , .

¦v

Page 5: sa «ho vermelhomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00879.pdf · 2012-06-29 · Oue o pardavasco bajulasse ou deixasse de bajular o ex-pre-alente da RSpublica c o seu herdeiro,

™ 4.1HJLW.J—ii.i 11 ;ii in i.yp ¦!.um.naj,'gB.. —r^r-^ _r.... ......_....

^ .,_.. -_.¦....,... • . N- /

'**> ' iílíf*

A-FESRA, 18 — 11 — 1930 A ESQUERDA

liJrninense e Syrio Libanez jogarão depois d amanhã, á noite, no estádio da rua

Ivaro Chaves, o encontro do campeonato carioca de football, adiado de domingo

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I '^,S^K

TuleO Conselho decommetteu um erro

amentos da Ameade palmatória

Foi publicada a nota offi-einl dus resoluções do conse-lho de julgamentos dn Amealomadiis cm sua ultima reu-nifio.

Esse poder não tomou co-nhecimentd tio recurso tioAmerica, baseado na situa-ção do playcr Carvalho Lei-tu, do Botafogo, attendendo aque cm syntlicsa, se trata deuma denuncia para a qualfallece competência ao Con-selho.

Ha muito tempo não obser-vamos maior confusão a res-peito de cousas tão dlfferen-

tos, como sejam uma clenun-cia e a prova tio que se ai-lega. , „

ü voto tio lllustro relatortio feito, a cuja tiitclligenciarendemos nossa homenagem,e que se tornou victorioso porunanimidade.'; constituiu umverdadeiro absurdo.

Não foi absolutamente de-nuncia o que o America of-fereceu. .

O que esse grêmio fez, iolrecorrer dum acto do presi-dente da Amea, que approvoua partida principal de seu en-contro com o Botafogo. Nao

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Sport Suburbano—:o:

JOGOS DE DOMINGO - FESTIVAES ANNUNCIADOSVARIAS NOTAS

?.«*?!?¦ í**:':

Jaburu', jogando: na linha,in o goal de empate do S.

Shristovao

CASA VIEIRA NUNESA PREFERIDA DOS SFORTMEN

Av. Rio Branco n. 142

LIGA METROPOLITANAJogos de domingo

São estas as partidas marcadaspara domingo em disputa do Cam-peonato da ex-dirigente do sport

Bôa Vista x Mavillls — Primeirose segundos quadros.

S. O. Amj^ví x Magno — Primei-ros e segundos quadros.

A PRÓXIMA FESTA DO SAOFAULO-KIO

A directoria deste veterano clubvae realizar no próximo sabbado umgrande baile, em sua sede social.

A FUNDAÇÃO DO PARAHYBAF. CLUB

Por um grupo de sportsmen aca-ba do ser fundado um novo club querecebeu a denominação de ParahybaF. C adoptando no seu pavilnão ascores preta e encarnam. A JuntaGovernativa que dirige o clun é aseguinte: Presidente, José Eduardo;secretario, José Duarte de Queiroz;thesoureiro, Manoel Ferreira doAmorim.

O FESTIVAL DO PARAHYBAF. CLUB

Este club vae realizar no próximomez um grandioso festival sportivo

18

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seguro devidaéindispen-5?we! a todas as profissões

VwfP loiisia

com um programma multo Interes-sante.

O RIO DE JANEIRO F. C. FOIELIMINADO DO A. C. E. A.

Este veterano gremiô foi elimina-do da Associação Carioca de accordocom o art. 94 do Código de Football.FORAM LICENCIADOS OS SE-

CRETARIOS DA A. O. E. A.A directoria da Associação Cario-

ca concedeu as licenças solicitadaspelo Io e 2o secretários por se acha-rem enfermos.

CAPELLA F. CLUBDirectoria

Está convocada para o dia 19 docorrente, às 20 1|2 horas, para impor-tantes assumptos.

A PARTIDA SUL AMERICA xIDEAL FOI TRANSFERIDA

A directoria da A. C. E. A., trans-feriu novamente a realização tio en-contro entro os dois clubs acima.

LIGA METROPOLITANADivisão "Coelho Netto"

Está convocado para hoje. ashoras, o Conselho desta Divisão.

Divisão "Emmanuel Ncry"Está convocado para amanhã,

18 horas, o Conselho desta Divisão,Directoria

Está convocada para depois deamanhã, ás 18 horas para importan-tes assumptos.O ENCONTRO ORIENTE x SANTA

CRUZ NAO TERMINOUEm sua reunião o Conselho da Di-

visão Emmanuel Coelho Netto, iráresolver sobre a irregularidade dapartida de primeiros quadros, Orlente x Santa Cruz effectuada ante-hontem, que terminou com a falta detres minutos.

O FESTIVAL DO CONFIANÇAA. CLUB

Este veterano grêmio vae realizarno próximo mez um grandioso festi-vai sportivo com um interessanteprogramma que deve revestir-se degrande brilho.

GLORIA F. CLUBDirectoria

Está convocada para quinta-feira,ás 20 1|2 horas para importantes as-sumptos.

se conformando com esseacto, porque o Botafogo ti-vesse Incluído, em seu teamum amador sem inscripçào le-gal, foi que recorreu, de ac-çòrtlò com a lei, para o con-selho de Julgamentos. Esse rç-curso forçosamente tinha deser baseado em qualquer ar-gumenlo.

Vae dahi. o America ins-trui-o não com uma denun-cia, inas com a prova do queallegara. .

Esse recurso so poderia serdirigido ao poder que foi. oúnico competente para lul-gar ou não da procedência daprova offerecida pelo recor-rente. ,

O America nao duvidava dasituação de Carvalho Leite,não pedia medida nenhumapara averigual-a.

Elle offcrccia prova, que lheparecia real.

Competia, por todos os titu-los. ao conselho de julgamen-tos, aprccial-a. estudal-a, con-frontal-a com a defesa do

Botafogo para emittir, então,sua sentença.

Coiumetteu esse poder umerro de palmatória, achandoque o recurso do America,em synlhese, era uma denun-cii>- ii

farece ate que o conselhojulgador da Amea não andaao par do que se passa na in-stituição.

Denuncia offereceu o Bota-fogo recentemente à presiden-cia da Amea. que um deter-minado player era analpha-beto. Feito o inquérito, emvirtude dessa denuncia, a.

eonimissão executiva, julgan-do cm primeira instância,juígou-a Improcedente.

O Botafogo se quisesse po-deria ter nppellado para oconselho de julgamentos- eesse poder teria de tomar co-nhecimento de seu recurso.

Não o podel-ia fazer se oBotafogo se lhe dirigisse ori-ginariamente.

Ahi está, cm linguagemclara, a differença entre de-nuncia e recurso, que o con-selho de julgamentos daAmea não soube fazer, erran-do crassamente.

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Zumby F- C. x CombinadoSergipe

Realizou.se domingo próximo pas-sado, no campo do Jequiá F. Club.ha Ilha d oGovernador, o. esperadencontro entre as fortes equtoes doZumby F. Club c do CombinadoSergióe. O íoko transcorreu anima,po, saindo vencedora a esquadra doZumby F. Club. pelo elevado scorede 3 x 10. goals de Ôodéco. Cltristia-no e Matheus. respectivamente

O team vencedor em o seguinte:Alie — Carlos e Nini — Aluizio,

Zica e Eulino — Matheus, Dedéco,Christiano. Barrigudo e Anftier.

as

Pelos trabalhadores de jor-nal desempregados

A acolhida que toda a imprensaunanimemente vem dondo á gênero-sa iniciativa da realização de umagrande festa sportivo para a nualconcorrem diversos dos prendes clubsque fazem parte da AMEA. afim deque os seus resultados seiam clistribuidos entre os trabalhadores de jor-nal que estão sem eranrego. é b?muma prova segura de quo a pr0.1pc.ta-da festa terá um exitn formidável.

Concorrerá para tanto a justiça dacausa daquelles que foram v'oíimasinnccentes dn victoria magniíica dacausa Republicana, na jornada elo-riosa de 24 de outubro e a symoathincom que a população carioca voe seinteressando pela causa dos traba-lhndores de jornal desempregados.

E' certamente com o apoio e a so-1'dnriedade do generoso povo destacidade que todos elles contam parao ex'to seguro do beneficio.

Os bromotf)re<5 ria festa estão notrabalho preliminar de organizaçãonara denois trazer ao publico os no-mes daquelles quo irão patrocinai- edirigir o Grande festival beneficente.

^iiiA sna fortuna, os seus rendimentos, a slluaçao gera 1 d os seus

MiodiNi * o. razão que o capita lista procure f s!ntore3fJ^n

J" *,.

W» 1» rida. Entretanto, tem-se visto sol das fortuna^|^«g3o tis ,rtrn . noite, ,¦ com mão riegocioV oceasionar^a^ruina de mu.U(irm* importante. Quando um ú estes desastres sobrevem, que soMira f

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h - i i collocado recebe um passe, fazendoDesignação de delegados pa-1 de cabeça 0 segundo goai do vaiiim.

• - I Tr„ifn,,ri« n bola ao centro, os ca-Voltando afa as partidas da competição ^-^"^^tãcam" e num bolo Itamareliminatória de basket-ba||,| ^«^SiS^S'o^entre o America F. C, ultvmo collocado no campeona-'o da primeira divisão e oOlaria A. C, vencedor do

campeonato da segunda

0 relator do caso Benevenu-to quer ouvir as testemunhas

O conselheiro dr. José Maria Cas-tello Branco, para instrucção do in-querito, que preside .afim de instruiro recurso interposto pelo amadorHumbarto de Ai-aujo Bencvenutocontra o acto do sr. presidente, quelhe applicou pena de suspensão Cnro-cesso n. 64). de que é relator, eonvo-ca, na forma do art. 97 e paracr. 3"

,dos Estatutos, os srs. Waldemar Al-ves e Jordão G. Cancado Conde, res-nectlvamente. juiz e delegado da par-tida de footbnH. primeiros qusdros,Botafotín x Plamenpo realizada aos19 de «'Mibro ultimo findo, e os se-nhores dr. Paulo Vinelli de 1Vforae<; eBénédtóto Menezer. testemunhas anre.sentadas pelo recorrente, para. com-parecendo á sede desta Associação,ás 13 horas de amanhã. 18 do cor-rente, «restarem depoimentos e se-rem submettidos a acareação.

Al Singer perdeu o titulo decampeão mundial dos leves

Denotado brilhantemente por To-ny Canzoneri, no match que dispu-tarnm, ha dias, em Nova York, AlSinger perclue o titulo máximo depeso leve, que ha pouco arrebatara,em sensacional peleja, do grandepugilista Spmmv K-^dell.

,c»nio tenha o Departamento Te-«Mico designado as datas, em que•ateará a competição eliminatória,j1 decidir-se no melhor de tres par-;;das. entTe o America P. C, ultimoWilocado uo campeonato de basktballc? Rio de Janeiro (primeira divi-,a°l, e o Olaria A. C, vencedor do'ttapeoiiato da secunda divisão, o

;• Presidente, cm data de hontem.feslsnou, (iara funecionarem nas1'articlas em questão, que se dispu-wi»o no Gymnasio do Fluminense'•C., os delegados:

™ra a primeira partida, aos 20 docorrente - Alktodar Dutra de Cas-""O, do Botafogo P. C;p»ra a segunda partida, aos 22 dowrrente _ Alcebiades Martins, do«miiança a. c..Para a terceira partida, aos 25

corrente — Diocezano Ferreira

meiro tmepo favorável ao S. C. Vai-lim, por 2x1.

O segundo tempo foi bem dispu-tado pois nenhum dos contendoresconseguiu atigmentar a contagem. Oteam do Vallim era este:

Hermes — Olympio e Itamar —Caboclo, Bango e Zé Maria — Paus-tino, Arenga, Miquimba, Carlos eMallet. '¦ .,

Na preliminar venceu o Capellapelo score de 4 x 2.

—.m«.-.« ^- mune- PARA INSANAGRYPE fluenza econstipaçoes.

Gomes, cio S. 0. Brasil.

CapellaSporl Club VallimF. Club

,N» campo da rua Antonia Alexan-wna. ante numerosa assistência,"iectuou-se o encontro entre oscl111» acima.O jogo rtCC01Teu na meihor tiarmo-

o teve pbases emocionantes, poisstavam bem* dois contendores'«mados,

pi^°s 15 minutos de jego Faustino«apou, e, com lindo tiro, vasou oeoa] d0 yftUim_w. .â VM" ao centro: os Capei-

Mm sem resultado Nova

Encerram-se, hoje, as in-scripçÕes para a regata do

IcarahySerão encerradas, logo mais á tar-

de, na secretaria da Federação doRemo as inscripções para as regatasfinaes da temporada, que o C k.Tcarahv promoverá. Logo após ao ra- 0 abalo soffrldò osloccblraenà das inscripções será feit.c -...-.» ~~=- —-o sorteio das balisas, medida es^aadoptada pela actual administraçãoda instituiçã-o aquática e recebidocom geraes applausos. Isto porduí:aguarniçóes, logo no dia imme lato.poderão ensaiar nas suas acuas oque é de indiscutível vantagem B, sae?.sa medida não causa grande dif-ferença para os barcos de timoneiroos de typo "seull" lucram grande-mente. Os ripulantes dos; barões J-e-feridos ficam conhecendo as uáguas, o que garante uma muitomaior normalidade nas con idas vo -tanto, não se pode negar que ng.uocertadamèhte a actual admir.iscrn-não da Federação do Remo, BdOPtan-rio uma medi-'a que vem ao «neontre

vestida Valüense; FâUstlno, bem das necessidades do nosso remo,

0 jogo noc*"Mno de quinta-feira

PF.M PRTMRTHA VF7. N^STEANVO. SERÁ- DTSi^nTAnA;

A' vofrtí Tiwrij v^rttt»^ noCAMPEONATO OA CiT>AnE

Attendendo ás IiTeeiilarldades queabalaram a eslmieturn interna doSvtío XXa&tiês. desde n noi(e d° !) docorrente, dèsA.^Mcitiqndo o seu tenm enro^ii^irrio um collanso rei s''n vida.o Fluminense nno. com elle. deveriadisputar rt partida offirinl de retnrnodo campeonato da cidnde. coneordou,ouvidos os oodores competentes, noadiamento, nara depois de amanhã,dnnnpi.lo io"0.

Nessas condições, será essa a pri-meírn ver,, nn nre.sento temnorndanne se disputará; á noite, um jogoofficial de oimoeonato.

Aceresee ninds oue. a pprl'do mes-mo do Svrio Libanez. o Fluminensecedfu o estádio nara o reaUznoâo dapartida! e. assim, por dttns vP7n.s oS.v'io visitará este mino o velho eleal adverí-nrio. o Fluminense.

A partido entre os dois tricoloresdesnerta alirnm interesse e não fora

beninmin".muito mais interes.snnte. sem duvida,^evia o encontro de depois de ama-nhã.

Quando da disputa do primeiroturno do actual camneonnto, o Sy-rio snrorehendpu o vetemno tricô-'or. derrotando, o nor 4x2. em con-dlcões esoeeiaes. como tods nós co-nbiT.emos. depois de estar oerdendoneta diferença de dois goals contrazero.

No estado nctual das equipes, avioforia do Fluminense, comouantnseja esnemda. não noderá deixar deser. pelo menos bastante "eavadi"de vez oue a turma do Svrio mes-»mo d°sfalcndn dos bons dementasnuo a abandonavam, coristitue odver.sàrio que não deve ser posto ã, mar-

Bem.

i I I I f,T&¦ '¦¦•%, <#¦'-¦; :¦¦ ¦¦¦';§£ %•

v i4: ':'¦" y '•¦ #J

JBt^^^^mm.Justms Suarez voltará, bre-ve, aos Estados Unidos, pa-ra proseguir na trilha que olevará ao campeonato mun-

dial dos levesQuando de sim excursão aos Esta.

dos, Jtistus Suarez procurou por to-dos os meios o encontro com o va-lente boxeur agora deposto; colhidode surpresa pela penn com que oattinrriu a Commissão de Box, nãoponde ver realizado esse seu desejo.Não desanimti. porém, e prenarou.sepsra as lutas que. dentro de poucotemno. o deveriam levar até o ex.cnmDeãO da sua categoria.

O resultado da luta ferida no Ma-dison Sciuare abriu ao extraordinárionucilista argentino a.s portas á ob-tencão mais rápida da opnortunida-de de disputar o titulo máximo, porisso que, conseguindo com naturalfacilidade, um encontro com o cam-peão deoosto. e vencendo-o, estaráhabilitado a disputar o titulo a Can.zcneri sem outra qualquer prelimi-nar.

INSCRIPÇÕES NO DERBY CLUBDe accordo com o projeeto que se

encontra affixado na secKtaria doDerby Club, serão encerradas hoje.ôs 5 1)2 horas da tarde, as inseri-pções pa,ra a corrida cem que serãoreabertos no próximo domingo, osportões ilo Hippodromo do Itama.

A esse programma servirá de basea seguinte prova::

G P. 6 de Março — 1.800 mefcrcs— 10:000$, 2:000$ e 500$ — Franco,Urgente, Pardal, Tenaz. Valor, Pri.volo. Ulysses, Ultramar. Umbu'.Guapo, Donata. Gravata, Utinga IIIpê Havana. Homenagem, Ebro. Ur-sei,' Solitário, Pendevana. Dynaroite.Ubim Coll-ctoria. Rápido. X. Raio,Xaréo, Viola Dana. Vallombrosa. Ui-nri. Zeppeiin, Tuyuty e Valente.

Fcrstm excluídos: Matarazzo. Quel.xume Rodolpho Vaientino e Duggan.'

NOTAS ESTATÍSTICASOs jockeys e aprendizes

São os seguintes os jockeys eaprendizes que, pelo numero de vi.ctorias, cecupam os doze primeiroslogares na classificação dos que con-tam triumnhos nos dois quadros des-ta capital, de 1.° de Janeiro até apresente data:

I JOSÉ' SALFATE14 v. e 2 emp. e 84:100$00O no

Derby: 43 v..e 3 emp. e 405:883$332 no Jockey. ou sejam 57v. e 5 emp. e 489:983$332.

II REDUZINO DE FREITAS23 v. e 127:650$000 no Derby; 24

v. e 154:100$000 no Jockey, ou sejam47 v. e 281:7508000.

III ALBERTO FEIJO'28 v. e 163:800$000 no Derby; 11

V. e 110:6508000 no Jockey, ou se.jam 39 v. e 274:4503000.

IV DOMINGO SUAREZ22 v. e 133:5003000 no Derby; 16

v. e 83:1G0S000 no Jockey, ou sejam38 v. e 216:6003000.

V SALUSTIANO BATISTA17 v. e 75:350S000 no D:rby; 15 V.

é C9:040S000 no Jockey, ou sejam 32v. e 644:3903000.

VI ARMANDO ROSA13 v. e 16:G50S000 no Derby; 12 e

113:800S000 no Jockey, ou sejam 25V. e 274:4505000.

VII CARMELO .CERNANDEZ13 v. e 1 emp. e 118:1008000 no

Derby; 5 v. e 50:2758000 no Jcckej,ou selam 18 v. e 1G8:375SOOO.

VIII CELESTINO GOMEZ7 v. e 33:9003000 no Derby; e 10

e 1 emp. e 46:200S000 no Jockey. ousejam 17 v. e 1 emp. e 80:100SOOO.

IX ANDRE'S MOLINA5 v. e 32:1505000 no Derby; 12 v.

e 68:5508000 no Jockey. ou sejam 17v. e 100:700SOOO.

X RICARDO SEPULVEDAv. e 1 emp. e 19:8008000 no Der-

by; 13 v. e 89:375.8000 no Jcckey, ousejam 16 v. ei emo. è 109:1755000.

XI NELSON PIRES5 v. e 20:4405000 no Derby; 10 v.

e 38:4005000 no Jockey, ou sejam 15v. e 58:8403000.

XII IGNACIO DE SOUZAv. e 2 emo. e 29:7005000 no

Derby; 9 v. e 40:940S00O no Joctey.ou sejam 13 v. e 2 emp. e 70:640SOOO.

Para a obtenção das parcellas acl-ma consideramos todos os prêmiosde 1.» e 2.° logares e mais os do 3."somente nas grandes prêmios, cias-sicos, eliminatórias e provas offi-ciaes.

CENTRO DOS CHRONISTASSPORTIVOS

"Taça Scabra"Com o resultado das corridas rea-

lizadas em 15 e 16 do corrente, é aseguinte a classificação dos concor.rentes :

1—José L. Lima2—Clearitho Jiouiriçá ..3—Ary Guimarães .. ..4—Monteiro da Fonseca5—J. Ferreira Coelho ..6—Alcino F. Coelho.. ..7—Mario S. Oliveira ..8—Brenò de Mattos .. ..9—Guilherme Seíxas.. ..

10— Alfredo Ford11—Pedro Menezes .. ..12—Waltér Schroder ....13—Briani Júnior14—Havton Jjaulrifâ .. ..15—Mario Land F. Lima16—A. Cemara17—João C. Menezes.. ..18—Carvalho da Cruz ..19—H. Souzar>n—Avvaro C. Menezes ..21—Ajaccio Vieira, .. ..22—Anselmo Cardoso ..23—Victor Nunes24—Cardoso d'Almeida 18725—Gil A. Alencar 18726—J. Maia 18727—J. de Souza Júnior 13628—T. Mi de Souza 186

39—Mario S. Pinto Filho .. .. 17640—Emmanuel Salgado 17041—Mario Soares Pinto 17542—J. Imbuzeiro I'5 ,43—Deusdedit de Menezes .... 174 ;44_Franclsco P. Pinto 173 ;45—Maoel S. Gomes 169 í46—Américo áv Mattos 169 !47—Francisco Barreto 168 :48—Cândido Leão 16849—G. Portunato 167:50—Antônio Garcia 16451—J. Pasquinelli 16252—C. Torres Pilho 15253—Thomaz A. Silva 146

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jJ POB DENTRO E POR FORA b»

GENTE DE THEATRO

2122oa203205203?m2032001PR197195

AMÉLIA DE OLIVEIRADistincta actriz brasileira. E' aprimeira figura do naipe femini-no, da Moderna. Companhia dn Co-

media-Filin. que está. noEldorado

A PROPÓSITO DAPRESIDÊNCIADA S. B. A. T.

Em a sua apreciada, edição "Foyen"do 'fDiário de Noticias, na edição dusexta-feira ultima, publicou o nossotalentoso confrade dr. Abadio Pa-ria Rosa, as linhas abaixo, referentesao redactor desta secção e que, muitoagradecidos, transcrevemos:

'''Revendo, hontom, um pequeno dis-curso, publicado 110 Boletim du So-ciedade Brasileira de Autores Tliea-traes o proferido por mim por ocea-sião da festa do aiiniyèrsário dessadigníssima associação do classe, cujosdestinos, ha dois annos quasi, tenho

lp5 a honra de presidir, deparei com um195¦\o\

193193193192192192192190

0 America recorreu da ap-provação de seu jogo com o

SyrioDeu entrada na secretaria da

AMEA o recurso do América contrao acto do poder executivo que aopro-vou seu jogo contra o Syrio Libanez

AUega o recorrente que ainda tal-tavam 4 minutos para o termino d,ipartida, quando o chronograplust?. J 37—Aristodemb Belliaa deu por terminada

29—Santos Oliveira .. ..30—J B. Figueiredo ..31—Manoel Valle Júnior32—Leopoldo Macedo ..33—Luiz V. Abreu .. ..34_Baul Calaznns .. ..35—J. C. de Lacerda ..36—J. Costa Rodrlmies ..

descuido que envolvo uma injustiçaou pelo menos uma inverdade.

Proridb.se isso ás palavras que di-rigi ao dr. Alvarenga Fonseca, ex-detentor do cargo que hoje oecupo nadirectoria diiquclla associação, por oc-easião da entrega do diploma que lhefoi conferido. Ora, Alvarenga foi ro-

Jgg I talentoso confrade dr. Abadia de Fa.eleito,, e foi reeleito evidentemente,porque o seu esforço, a sua dedicação,a sua iütélligeaicia, a sua cultura mui-to relevo deram á maneira por que oillustre esc-iptor tlieatral conduziu áaeção dn S. B. A. T.

E tanto foi assim quo, além dessareeleição, recebeu Alvarenga a sua pro-moção a sócio benemérito.

Tudo isso está muito bem. O quenão está bem é quo essa reeleição deAlvarenga foi de dois bieimios — o

186185185184183182181181181

38—Egbertò Land 1781 que quer dizer que não se trata d;

dois ttiuiiis de exercício, como on dis-se, e sim de quatro, no exercicio da-quello cargo.

A actividade e a direccão daquellebenemérito conàocio foram de quatroannos.

Foi, pois, durante qjinsi um lustre,que elle so dedicou no futuro, ao pro-grosso, á prosperidade da nossa so-

Faço esta rceüficação por um des-ciedade de autores,encargo de consciência e uma salisía.ção ao publico, pois dentro . daS. B. A. T., ob serviços do Alva-renga Fonseca são conhecidos c sem-pro louvados, como dos mais relcvau-tes quo lho tem sido prestados". •

O FESTIVAL DEALBERTO REIS,

HOJE, NOREPUBLICA

Promovido por essa distineto aelor,um | dos bons elementos da companhiaHortenso Luz, realiza-se, hoje, no Re-publica, üm grande festival no qualserá levada á scena pelas ultimas ve-zes, a revista de maior sueceso "ARamboia".

Com um conjunto de «famados gui-tariistas serão cantados fados pelasra. d. Branca Saldanha.,CORRECCÃO"NECESSÁRIA

Um dos últimos períodos da "Espe-cie do Chronica". do hontem, foi es-cripto assim o não como foi publica-do: "E foi appvovado, então, quo aS. B. A. T. deveria não ir tão lori-ge. Bastava, entenderam, que aquel-Ia aggromiação pleiteasse a remodela-ção da Censura-, sob moldes novos, ea suppressão do pagamento, quo a ei-Ia so faz, pelo serviço de ler as peças,para o qual, aliás, já está principesca-mente paga pelos cofres públicos".TAMBÉM O S. JOSÉ*

DEU, HONTEM,PEÇA NOVA

Denomina-se "Pinto, Pato & Cia.",o ó (jividida em dois quadros, com en-trecho muito interessante, preenchidopelas aventuras do dois typos bemdesenhados. A poça, quo não sabe-mos so é original ou traduzida o ada-piada., fez vir, e muito, á platéa doSão Josó. Nos papeis brilharam Ma.noel Durãcs, Conchita do Moraes, Is-ménia dos Santos, Amalia Capitani,Olga Louro, Carlos Torres e Saiu' Car-valho. O proveebo mestre EduardoVieira eusaiou-a, primorosamente*AMANHÃ, SERÁ' A

RE' CITA DENASCIMENTO

FERNANDESEstá marcai) para amanhã, no Re-

publica, o festival do querido actorcômico Nascimento Fernandes. O pro-gramma é magnífico.: Deve ser colos-sal a enchente.,

Page 6: sa «ho vermelhomemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1930_00879.pdf · 2012-06-29 · Oue o pardavasco bajulasse ou deixasse de bajular o ex-pre-alente da RSpublica c o seu herdeiro,

SpsprTSç;'" ¦"'¦ 1 w ¦ ^Tff^ln • w

Ds dois espertalhões desavie-l-am-se na Avenida Niemeyer!

r,0i 18-11-1930 DVectcr: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA A.X.W 1» — «i II'

-:o:-

UM DELLES FICOU FERIDO A* FACA X t»nmHJa EiiiHreiiliiitiollii ftfim

Manoel Francisco, a

PROPRIEDADE DA SOCIEDADE AN0NYMA"A ESQUERDA

Redactorchefe: PACHECO DE ANDRADE

Um velho esolução não

complicadopode soffrer

:o:-

Um avião precipita-se ao solo, ficando com-

pletamente destruído -¦ A morte dos dois tripu,— lantes —

caso cujadelongas

A MORALIDADE ADMINISTRATIVA EXIGE A ABERTURA DE UM RIGORO-

SO mQUERlTO PAM APURAR AS ACCUSAÇÕES FORMULADAS E DETER-

__ MINAR RESPONSABILIDADES

O pintor Manoel Francisco, bra-sile-iro de 23 annos ele cdade. soltei-ro residente á rua General Severianon

' 164 e Claudionor de tal, resideme

na rua da Passagem, são, ha tempos,amigos e sócios.

Numa obra cia Avenida Kiemyer.onde os dois trabalhavam durante odia, faziam a sua independência, naparte da noite.

Pelas madrugadas as telhas, os ti-1olos os ladrllhos. eto.. eram carre-gados por Claudionor. que explicavaao amigo tel-os adquirido do mestredas obras.

victima

Hojo, alta modiugada, quando fa-ziam um carregamento, surgiu, entreos dois. violenta discussão.

Claudionor, que se encontrava ar-mado de faca, íerlu o parceiro nobraço esquerdo, rio thorax e na re-gião eplgastrica. escondendo-se, apóspraticar a bravata.

Manoel, arrastando-se. foi a dele-gacia do 30" districto policial, deonde o commissarío de plantão pro-vldenciou sobre os soecorros da As-sistencia.

A victima foi levada ao Posto Cen-trai e ali sujeita aos curativos ne-cessarios.

0 sereno appello que foi dirigido a extineta Junta Governativa e«m, agora,

£., ,er encaminhado ao che . d. governo prov.s.r,o *»*jH*£- Uml

série de conseqüências vexatórias que se n&o fizeram esperar

O regime de insinoerldade admi- o direito de goso de favores clasjeb, ,n,,:U luxuo,, in^rlc*

de

«»M g»#«».^-« ••••»«•>•"#¦'••• ¦«••¦•"•"• "••*" ?«.•¦^«««•«•«••^•?••^•••"••^•••"•"•¦•"•** •**•*'•"•"* ***"****'

e cio odlo votadoDireetoria de Meteovo-

humildes, na -logia tinha que dar como

vãmente deu nesse estadosas verdadeiramenteque, ainda agora,

effectide cou-

degradantesveiu por cm cho.

o honestos servido-

6i£fiie íúmíim nacional piraos iFilü de todos os cemliatea-íes è RevoW, si § palrocinio

tí MTILBPMmm fitido, por,A nossa iniciativa tem

toda a parte do generoso povo cario-ca grande c expontâneo acolhimen-to'. ....

Para dar maior vulto a subscnpçao,resolvemos collocar, nos pontos prin-cipaes de nossa cidade, pequenasbarrlcâs, onde a população poderádepositar o seu obulo em beneficiodos orphãobinhos cia Revolução.

Diversos proprietários de cinemas,entre os quaes o Pathé. o Idoal, o

íris o Avenida e o OVmpia. accede-rani, gentilmente, á nossa solicita-ção por carta, permlttlndo que, einsuas casas de diversões, fossem collo-cadas as barriquinhas.

As casas commerclaes, adherindo agenerosa iniciativa, estão organizandoobulos, por meio de listas numera-das por nós distribuídas.

Estas listas estão a cargo do nossodirector, dr. Carlos Sussekind deMendonça.

Tomou posse, hoje, o dr.Francisco Campos, no

novo Ministério da Edu-cação e Saúde

' 8 Realizou-se. ás 11 e 30, a posse dosr. dr. Francisco Campos no Mi-nisterio da Educação o Saúde.

O dr. Oswaldo Aranha em brevediscurso realçou as qualidades decultura, de inteUigencia o de coraçãodo novo ministro, dizendo que elleera uma confiança segura dos Ideaesrevolucionários, c que todos os quo setinham batido pela revolução esta-:vam certos de que elle na nova pas-ta tudo fará pelo ciigrandecimentodo Brasil.

Depois falou o dr. FranciscoCampos, agradecendo as palavrasciue lhe foram dirigidas proinetten-cio empregar todos os seus esforçospara levar a bom termo a missão quelhe era confiada.

Assistiram ao acto de posse do dr.Francisco Campos grande numerode pessoas amigas, autoridades fede-ráes, etc.

Após haver sido empossado na no-va pasta o dr. Francisco Camposdirigiu-se para a Central co Brasilafim de assistir ao desembarque dodr, Assis Brasil.

Exposição de livros in-fantis

Inaugura-se hoje, na sede da Asso-ciaçâo Brasileira de Educação, á ave-nida Rio Branco 52. 2.° andar, as 17horas, uma exposição de Livros In-fantis, compreendendo a collaborar.aodesta capital, de vários Estados doBrasil e paizes americanos a respeitode livros de creanças, para creançase sobre creanças.

Essa iniciativa da A. B. E. deve-seá actividade de sua Secçãço de Co-operação da Família, que de ha- muitovem tratando entre nós do ossumpto.tendo promovido dois inquéritos so-bre leituras infantis entre os nossosescolares e organizado uma lista cie |livros apropriados á infância c a ju-ventude. _ . . ¦ -

A inauguração dessa Exposição, quefoi promovida para commemorar ainstallacão da Escola Normal no novoedificio mandado construir pela ad-mlnistracão Fernando de Azevedo, loimarcada para hoje-.por ser o 5. an-niversárlò do falleclmento do.funda-dor da A. B. E.. Heitor Lyra da Silvae constará de uma sessão em que di-vão versos para creanças. entre outro.-literatos as svas. Anna Amélia Ouei-i-oz Carneiro cie Mendonça. CecíliaMflirrlles Corrêa Dias e o sr. MuritioAraújo.

que, numwi**» <- «Tf desempenhamres do Estado, que ali aese««

devida justiça, para esres v* i""ate8Jornal sempre clamou contra

recldo a menor defesa, por parte_dcssrst suss'AsJk$S2* «mttr' continuadamente. Os

governos passados fecharam os ou-

vidos aos reclamos dos opprnnidos.orlornacs que combateram as nu-°eriaÍ™srq

Sampaio, por.este con-

siderados "pasquins if™*?is .g£serem de oppcsiçao, jamais impres-

onaram, como deviam os governosDalii a explicação de se ter o nus

mo mantido nesse cargo de ^nfian

ça, commettendo toda a sorte de

actos violentes e contraries à moraladministrativa. ASora PPJ*M£tramos numa época &£&£%$&sinceras. E' justo, pois, ^P&Sgfcn„ volte as suas via:as para a uueotorS de Meteorologia, mesmo, por

ao governo nefando do si. wdiLuis. teve o sr. Sampaio

nos seus ul-

tolhcndo.lhes a liberdade de mani-festação cm defesa de seus direitos,implantando a indisciplina, orde-liando a auxUiares subalternos a lis-calização dos passos dos seus supe-riores e entregando a administraçãogeral da repartição, ao chefe açunaapontado, contra todos os princípiosadministrativos, limitando-se apenasa lançar a sua assignatura, quandoo faz, em longos arrazoados que, atitulo de despachos, não escriptospelo chefe que tem a única preoceu-pação de a-mesqulnhar os funcclo-narios com o fim único de ser agra.davel ao director, em recompensa aogesto indigno deste, por oceasiâo deum concurso de fantasia para a suaadmissão nesta repartição, como me-tcorologista de segunda classe, queora exerce intérinameríte.

Precisamos lavar a nossa honra deíuneciernarios perante o publico e,

moveis luxuosos impróprios, tão so-mente para allmantar a vaidade do

de

quehington -. ."íiseio de offerecer-llie.ttmol dias. absoluta so«£neda<ie e-previsões especlaes do tempo que,secundo affirmou em officio, sob oS 2.393, publicado no '•?"»*>

omciai". de 18 de outubro, dirigidoao general commandante da 1. mvi.

Bio. eram "úteis ^ operações millta-res" Foi quando, fazendo una a-

éepçio odiok. pediu a nao meorpo-ração de alguns íunccionancs atten-os' a todaWs suas vontades^^

prichos inconcebíveis. Passemosteto Posto, aos fe£g?;.Ç«SgíS-^ABO SERENO APPELLO QUE VAESER DIRIGIDO AO CHEFE DO

GOVERNO PROVISÓRIOHa dias, sabedores de que mais de

uma trlntena de funecionarios deconsciência limpa iam dtrigii umappello ao eminente chefe do gover-no provisório, i>or intermédio do nu-nistro da Agricultura, meia dúzia deincmdicionaes servidores do at.Sampaio Ferraz, andaram; pelas íedaccões dos jornaes distribuindo umcávilaso "abaixo assignaao de soudariedade ao chefe.. A sinceridadenão os aconselhou a dizer que mm-tas dessas assignaturas foram oonse-

sob mfeé-rabilissima coacçao,assignaturas se

I

Aggredido á navalha na es-tação de Mesquita

Foi medicado, hoje. pela madruga-

)}

da, no Pcsto Central de Assistência,o lavrador José Pedro, brasileiro, de36 annos de edade, viuvo, residenteá rua Alice. n. 16, e que apresen-tava ferimentos no rosto, produzidospor navalha.

Ao ser medicado, José declarou tersido victima de uma aggressão, naestação de Mesquita.

Pe|o"Poconé

Partiram 1.200 soldadosforças do norte

guiaase caie muitas dessas _~.

egualmente, no appello

das

LloydPflo paquete 'iPocone , do

Brasileiro, partiram hoje, 1.200 solda-dos das forças do Norte, que aquivieram tomar parte na grande para-da de confraternização, realizada em15 de Novembro. ,

O embarque da valente tropa noi-.tista teve grande imponência, pois nocães se achava uma grande massapopular, que não se cançava de victoniar os destemidos soldadosJuarez Tavora. ,

,.„... ..- ,, Viam-se também representam es doNo '-Cale Victonoso , a rua Ca_- „0VCTOO altas autoridades militares e

merino, n. 1, foi preso, hontem, a membro^ da colônia nortista.noite, o larapio José Felix de OH- Ao afa^ta,r-se do cafs o grandeveira. quando pretendia, roubar uma pac,llete novos vivas se fizeram ou

Uma prisão agitada de

lata de polpa de tamarindo.' Resistindo á prisão, o malandro foilevado, á muito custo, para a dele-gaoia do 2" districto policial.

Lá, José tentou fugir, entrando emluta corporal com os policiaes e agen-tes, chegando a ponto de quebraruma porta. . .

Como a delegacia do 2" districto.não tem xadrez, foi providenciada, nremoção do larapio para o 11° dis-tricto policial.

Règfèssp de forças mi-ne«ras

vir e até que o navio desappareces-se ao longe, os lenços so a.gita\-am noa?.

Peio P N. 4, regressou, hontem. a— rra-do PIrahy, um contingente «a•• companhia o 2» Batalhão, da Po-¦sia Militar, do Estado do Rio, e ali:-uartelado. . ... (.„„,„,

Esse contingente, aqui viera tomar

parte no desfile de 15 de novembro.

0 controle do adhesismoProcurou-nos o sr. Irapuan de

Avellar Espinola, funecionario daCentral do Brasil, para declarar, nãose tratar de sua pessoa o Incluído no"Controle do adhesismo", publicadopela "A Esquerda", do dia 14 ulti-mo, pois, nunca foi politico.

0 ex-senador FelicianoSodré anresentou-sePor ter sido dissolvido o Congres-

so Nacional, apresentou-se ás altasautoridades do Exercito, o tenente-coronel de engenheiros, Feliciano Pi-res de Abreu Sodré.

encontram,que adeante publicamos _

Nesse "abaixo-assignado nao ap-parecem as assignaturas do secretariocia Repartição, nem a do .sr. JOigePereira Cabral.

Por que ?Nada queremos adeantar. por em.

quanto, sobre esU particularidadegravíssima.

Também não apparecem as cie ou-tros chefes de serviço, cuja situação,em caso de inquérito, nao seria,egualmente, de fácil defesa.

Eis como está concebido o appelloem questão:

"Ao exmo. sr. ministro de Estadodos Negócios da Agricultura. Indus-tria e Commercio. e ao eminente che-fe do Governo Provisório da Repu-blica dos Estados Unidos do Brasil— Pelos principios restauradores daRepublica que. ha 40 annos. vem sof-frendo os ditames de governos pou-co honestos, firmados em directoresde repartições que servem de instru-mentos compressores dos funeciona-rios que dirigem, é que nos levanta-mos nesta hora sacrosanta das rei-vlndicações dos direitos da Pátria, edos direitos que nos são auferidos deaccordo com a.s leis brasileiras, nesteMinistério, pedindo o afastam-intodos srs. Joaquim de Sampaio Fer-raz e Arthur Alfredo de Avellar Pi-gueiredo, dos cargos respectivamen-t." de director em commissão e ohe-fe da Climatologia da Direetoria de

i Meteorologia. .I Em prol da moralidade administra-

Uva desta Repartição, tão infelizmen-te, sob o jugo de um cidadão pre-potente que, exercendo a espinhosamissão cie director, não ss retrae em]proclamar a sua desobediência voluntaria ás leis regulamentares, em w

O sr. Aristidcs Domingues, umadas maiores victimas tia prepo-teneia e do arbítrio do directordo Serviço Meteorológico c que,também appclla, na hora pre-sente, para os poderes competentes

quiçá, perante a imprensa que nãoK«? de clamar pelas immpralidadesaue se alastram nesta repartição.

Uma commissão de funecionarioscscriipiilGsos poderá com absoluta se-güramçá demonstrar a v. ex., no pu-meii-o relance de vista, o espirito1 <evihsariça e perseguição movida pelosr director aos seus funecionarios,quer aquelles pertencentes ao quadrodo pessoal permanente, quer aoscontratados, esta classe, alias, maisroffrrdora ,que"luta apenas pela con-quistà do pão para o sustentaculo d3suas famílias, e que sao obrigados asüpportar aquelle regime que os bra-silelrcs suopunliam cahido pela lei de13 de Maio de 1883.

Opprimidos, humilhados, esbullia-dos dos direitos que nos conferem osregulamentos e que gosam os nossoscoilrgas de outras repartições, sujei-tos a todas as sortes de ordens absur-das e offendidós moralmente, bem.a meudo, caminhamos á presença dev. (x.., confiados no alto espirito dejustiça, para que V. ex. ordene aabertura de um inquérito criterioso,afim de serem apurados os clesman-dos seguintes:

a.) — comprovação de adeanta-mentos. seus empregos, provas reaesdas applicações dos dlnheiros,

b) — desrespeito ás disposições re-gulamentares, quanto á administra-ção;

ei — ordens de serviços vexato-rias, com o fim único de humilharfunecionarios;

d) — ordens confusas sobre anda-| mentos de serviços, desrespeitando

leis e desorgsnisando serviços bemorganisados;

e) _ exonerações de auxiliares quenã0 pactuam com os desmandos enão se sujeitam a bajulações;

f) —• autorlsações dispensandocomparecimento de funecionarios nashoras regulamo.itares de expediente,delxando-o em gozo de licenças gra-ciosas por longo tempo, som perdade vencimentos, etc;

g) — desmoiallsação do cargo desecretario, verbalmente e por escrl-pto, servindo, se o director de auxi.liares mensallstas para íiscalisaçaodos actos do secretario e de muitosoutros funecionarios de categoria;

h) — reprehensões, insultos, ca-lumnias e desautorisaçõõs a funcclo-narios em processos de qualquer na-

director; , ,i) — processo de remodelação

um edificio oara servir de residênciado director,

" independente de \ paga-

manto quando houver accommoaa-ção na própria sede da repartição-,

k) — processos adoptados em con-cursos para collocação de affeiçoa-dos, com o afastamento de concor.rentes e com contractos remuneradose benefícios de viagens para os tíeo-contentes; ,

D — e, multas outras irregularida-des que um inquérito criterioso lio-dená apurar.

O presente appello traduz somentea expansão de humildes funeciona-

I rios que vêm já, alguns, de longadata soffrendo as torturas destaadministração, não tendo logrado a

menor consideração, por parte dogoverno que tombou a 24 de Outu-bro. Nos artigos publicados pela un.prensa desta capital, foram trans.criptos trechos de documentos valio-sissimos.

Pela honra e integridade de umacohorte de funecionarios deste Mi-nisterio. confiamos que seja satis.feita a tão justa quão íiecessar/a me-dida que ora solicitamos, isto e, oafastamento dos alludidos funeciona-rios a bem da moralidade e da di-invdade da Pátria, que desperta dolethargo que vinha lhe sendo im.

pcsto ha quasi meio século pelosirão senhores prepot?ntes, que so-mente visavam benefícios para si e

para os seus afeiçoades.Nós que sempre esperamos com te-

signação o dia da redempcao esta.mes certos de que o brado de justiçade v. excia. pelas humilhaçõss deque temos sido victimas, não tarda-rá deferindo este justo pedido queé

'o caminho aberto para a paz e

estimulo dos funecionarios da Dire-ctoria de Meteorologia.

(Scguem-se mais de trinta rssi-gnaturasl.

A1? CONSFOtJENCIAS OUE SENAO FIZERAM ESPERAR

Sabedor o director do ,Seryino_-Me-Éeoròloãlco eme o am>en<w oçtag

£Ser devidamente encaminhado^

mesmo transfonnai o

No kUomctro 4, da Estrada do ro-dagem Rlo-Sáo Paiüo, próximo ¦ ftBento Ribeiro, oceorreu. hoje. ás 8,3o,um horrível desastre de aviação.

O apparclho K-147. typo Moranjc.Saulnler, da esquadrilha da Avia-ção do Exercito, c que no ponto jncitado, so achava fazendo experien-cias, a uma "panne" do motor pre-clpltou.se de encontro ao solo, espa-tifando-se, completamente.

Seus tripulantes, retirados por po-pulares ainda com vida do Interiordo apparclho destruído, fallecerampouco depois.

Mais uma vez, a gloriosa aviaçãonacional cobre-se de luto, com amorto de dois bravos rapazes.

A MANHA FA-VIDICA IPela manhã de hoje. deçollou do

Campo dos Affonsos, em vôo de In-strucçáo, o "Morane-Saulnler" K.147. da Aviação Militar do Exercito.

Tripulavam o apparclho. o 2" sar-gento lnstructor Dlonor Fabauí. de23 annos de ldode. solteiro e o alum-no Sylvlo Martins de Almeida, de 22annos de idade e também solteiro.

O avião, ao passar próximo no kl-lometro 4, da Estrada Rlo-São Paulo,perdeu, de súbito, o "controle" pre-cipltando.se de encontro ao solo, nosfundos da residência do sr. Modei-ros.

Com o formidável cheque, a proado apparelho emterrou-se no chão,partindo.se á parte trazeira.

Populares, accorrendo ao local,ainda conseguiram tirar com vida,de dentro das "nacelles" do aviãodestruído, os dois Infelizes rapazesA MORTE DOS JOVENS PILOTOS

Avisada a Assistência, do queacabara de oceorrer, ao local do si-nistro compareceu uma ambulância,nella sendo embarcadas as duas victi-mas.

Sylvlo Martins Almeida, gravemen-te ferido e com o rosto completamen-to deformado, veio a morrer em ca-minho para o Posto do Meyer.

Seu inditoso companheiro, o sar-gento Dlonor, cujos ferimentos eram,também, gravíssimos ao ser soecon-i-do naquelle departamento da Assis-teneia, não resistiu, vindo a fa.ile:er.

A REMOÇÃO DOS CADÁVERESPARA O HOSPITAL CENTRAL DO

EXERCITOAvisada as autoridades do Exercito,

do horrível desastre, foi pedida á As-sistencia, a remoção dos dois cada-veres para o Hospital Centra] doExercito, de onde, após a necropsiasairão, provavelmente, os fuueraes.

QUEM ERAM AS VICTIMASOs dois rapazes victimados no si-

nistro, eram bastante queridos noseio da sua classe, causando suasmortes prematuras, grande pesar.

O 2.° sargento Dionor, natural do

j: •¦"l"*"*.',*, ,'i

0 sr-"}Ko3 i»ais si

O 2" sargento Dionor Fabauí, vi-ctlmado no desustn-

ha tempos, e, na oceasiâo rio sinistro;era que dirigia o avião fatídico.

O alumno Sylvlo Martins de Al<meida, natural de Matto Grosso, fa,zla, hoje, o seu ultimo vòo de Instru*cção. pois amanhã, quarta-feira, de-via sair aspirante brevetaclo.O ESTADO EM QVE FICARAM OS

nOIS RAPAZESCom o brutal choque dj apparelho

de encontro ao solo, seus passageiro!ficaram horrivelmente feridos tendoos ossos fractürados e o rosto comple-tamente deformado-,

OUTROS DETALHESO 2." sargento Dionor. era aclvo.

gado formado pela Faciiltladt; do R:ide Janeiro, tinha bastante resurs:s ededicava-se á aviação por puro "dü-lentatismo".

A Escola de Aviação Militar, malteve noticia do horrível desastre, agi.tou-se emocionada.

Grande numero de colleaas das vi.ctlmas, àccórréram ao Posto de As-sistencia do Meyer, verificando-se ali,

Amazonas, era lnstructor de Aviação, i então, scenas cie grande emoção.

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meiElo da divida exlsroa ia pili-% Bnsll

:o:-TOTAL ENVIADO AO BANCO DO BRASIL- 813S400

¦:o:-

dou oto Central em

Institu-1 A contribuição dos funecionarios da Prefeitura -- 0 sr"« *ípoãcii Mirtsr j prefeito permittiu que íos se feita uma collecta pu-

blica no dia 19 do corrente

E cue aur,re o ti

Ques soburaín •

Oli-dos temtios do famoso &&9<fè

^ ,_veira Ribeiro .W^^i^Lfágíltoãido feito um inquérito £W"S*[imo para saber cuaes os funcçiona-rios mie ^«itniirani contra o sr.ossiorniramüiimDnio Fewaz Por porta-

Sam-official

uri servi-do Porto; por

deste mesmo nv>z,

foi

Mos, não somente isso.ria. do dia 3 do corrente, o apaio Ferraz transferiu o i(cargo burocrático), paraço technico. no Cáe.sportaria do dia 4. .removeu para Santos o funecionar o

da secretaria, Fernando Porto: amdanesse dia. á revelia do secretario, ofunecionario de cnteaorla 'níerior;Newton Barbosa, corria as seccoes: darenaviicão com uma lista üp adlie-sistas á moção de solidariedade aosr. Sampaio e. às 14 horas, os íunc-cionarios, assim amedrontados. M-nham ordem de abandonar o serviçoem plena hora- do exDedientc. para irá redacção d'"O Globo" e tirar. ai.uma ohotoeraphia e entregar aquelireferido "abaixo assignadotambém no dia 5 eme o director. vio-lentamente, mandou chamar a anti-ga funectoriarià senhorita Dora cam-pos, a auem determinou qu(^ pedissea sua exoneração: antes, ia havia,pelo mesmo fundamento, sido «emir.-tida a furiccioharia Lydia Alves ctoNascimento: por oito dias e pelamesma razão, foi suspensa a exein-nlar serventuaria Maadalen«. PereiraRpis e transferida, para a "Seccao doaiuste de contas", sob a direccao dochefo da "turma pés» boi" (Seccãpde Climatologia), onde imivra o ar.bitrio de um insensato e subseryien-te cumpridor de ordens vexatórias ehumilhantes, d. Salomé Calmon

Tem mais ainda. Em matéria de,violência, o sr. Sampaio Ferraz é umcidadão que não encontra parelhaNão pactuando com os seus actos,foram suspensos, nesse pequeno ia-pso de tempo, os antigos e honestosfunecionarios : Aristides Garcia, GilPlmentel, Primo Flores e Augustoctlmas intensas?

Que mais desejara o governo paradeterminar quanto antes o pedidoque ora lhe dirigem essas pobres vi-ctlmas infesas ?

Sobre o caso do sr. Aristides Do-mingues, uma das maiores victimasdo despotismo do director dessa re-partição, cujo retrato estampamos,trataremos opportuna mente.

O sr. A. S. Moutinho, directorgeral da Praíeltura. transmittiu.hontem, aos seus agentes fiscaes,um officio circular, no qual coinmu-nica aos alludidos funecionarios queo sr. prèf-ãito resolveu permiti ir nrealisação. amanhã, nas ruas destacapital, de uma collecta publi-a. como fim de contribuir para a amorti.sacáo da divida externa do Brasil.

Á collecta citada será feita sob opatrocínio das nossos collegas do-Diário de Noticias", qu3, neste seu.tido, dirigiram um requerimento acprefeito, cujo deferimento hontem severificou.

AIAIS DONATIVOSUltima quantia reerbida .. 10*000Contribuição do sr. Adhe-

•mar Lins de lima, furic-cienario do 3." districto daPolicia de Focos do Estadodo Rio 5*000

Total 155000UMA RECTIFICAÇÃO

Em edição de 14 do corrente, no.ticiamos a offerta de um ar.onymc,de 5S200.

Trata.ss do sr. Onofre José de Al-meida, cujo nome nâo publicamospor desculpavel distracção.

CAMPANHA EM FAVOR 1>0 RES-GATE DA DIVIDA EXTERNA

A direetoria da Confederação Bra-süelra de Associações do Empreg? It»no Commercio. dirigiu a todas üsuas Confíderaclas. o seguinte :p.pello :

"Attencicsas saudações — No pie-sente momento a nação, de norte •¦¦sul, vibra de erittiúsiasmo, na «pecativp, d3 um período de paz e de tra-balho produetivo.

Os efiíorçcs tedos se congregampara oue do brazeiro da revoluçãosurja um Brasil novo onde imperem•a ordem, a moral e o civismo.

Num surto de patriotismo -io. ço.gita-se d-3 auxiliar o paiz a ex,'~guir sua divida externa e todas «classes sociaes, adherím a esse movimento; indo como que ao encontrodesse desejo, já expressado por mu.-tas de nessas confederadas, appewmas para que todas promovain, _entreseus participantes, a contribuição a.um dia de trab-.lho para Bquch*fim. , ..

Contando com a adhesao cie yi.ss. ao nosso appello. aproveitamos0ensejo para significar-lhes P]}^'de elevada estima c mui distincioapreço (a) Udo Repsold, secretarie-

gor. tão somente para humilhar aosvelhos servidoras, .tirando-lhes ainda

tureza;i) — processos de acquisiçôes de

Livraria Francisco AlvesLivros escolares e acadêmicosOuvidor 106 — Tel. N. 6488

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RUA VISCONDE DO RIO BRANCO. N. 51

CHEGOU, HOJE, O(Continuação)

ministro da Agricultura, chegou ú "gare" daCenlr.ah. precisamente ás dez horas e quaren-ia e cineo minutos.

Grande massa popular, que se. encontra-na ali, logo que o comboio parou, prorompeurm acchanacôes ao "leader" do liberalismobrasileiro e aos demais proceres do momen-io politico. ¦ .'¦ . .

X0 "wagon" cm que viajaram o sr. As-,is Brasil, sua exma. esposa e demais mem-bros da comitiva, entraram, então, as srsllavtista Lúzardo, Plinio Casado, ministro

\ Üoraes e Barros. Belisàrio Tavora e general\ Flôrès da Cunha, que abraçaram aquelle po-

SR. ASSIS BRASIUUlico. O sr. Assis Brasil appareceu, logo de-pois, na plataforma do carro, sendo saudadopelo prefeito Bergamini, que lhe apresentouas boas-vindas em nome da cidade. -

Seguiu-se com a palavra o sr. livaristode Moraes, que proferiu um discurso, cnalle-cendo a personalidade do actual ministro daAgricultura.

A seguir o sr. Assis Brasil dirigiu-separa a praça Christiano Ottoni, acompanha-do da enumeravel multidão que o foi rece-her á Central, tendo, cm companhia do srBergamihi> tomado o automóvel do prefeitoque, nesse local, se encontrava ^ sua dis-posição,

0 tenente-coronel Gense-rico de Vasconcellos pó-

de continuar na EuropaCom os seus vencimentos

em papelO sr. minisrto da Guerra commu-

nicou ao seu collega do Exterior quemandou suspender o pagamento, emouro, dos vencimentos ¦ do tenentecoronel Genserico de Vasconcellos, aquem permitte continuar na Europa,em vista do seu estado de saúde, per-cebendo, porém, as vantagem de seuposto em papel que serão oagos, naDireetoria de Contabilidade da Guer-ra ao procurador que constituir.

Segue, hoje, para o RioGrande, o tenente-coro-

nel Eurico da SilvaEm visita de despedidas por ter de

seguir hoje para o Rio Grande abordo do "Araranguá", que deixarao porto ás 15 horas, veio trazer o seuabraço de despedidas a A ESQUER-DA o tenente-coronel Eurico Ta-vares. , , .

O bravo official, que e o chefe doestado maior do general João Fran-cisco, vae em commissão ate aquellpEstado, com a certeza de que. pelosseus múltiplos dotes deixou radicadasfundas amizades entre nos.

A Cantareira cumula no

desprezo pela situaçãodos seus fregueze

flueuescala

exploraç*)

A Cantareira não se corrige. . •*

ha remédio mesmo para a aurau'ria e gananciosa empresa de v»ç&

fluminense. Na sua rixa contra.

que precisam infelizmente de se u

Usar dos seus mão serviços. -¦' ¦¦

Companhia percorra todade absurdos, que vão da —.da bolsa dos mãos tratos.de^Wgque viajam, nos seus caUiwiibcqude terra e mar.

Um exemplo de hontem. A 0«f

rareira sem motivos fortes que j ^

fiquem' o facto, suspendeu desae • ^

do o serviço das barcas mal- -

poz no trafego, para P^uma velha barca de carga. ....unmunda tartaruga, qus repu p.

aos mais displicentes fteg««^famosa Companhia. Alem ue

^tresandando a peixe e a ouw»sas desagradáveis a pituitaria, d3barcas viajam cheias de/vemeu.toda a espécie. dUíicultando J^por cima o transito dos passageu^

Pois são essas barcas que-á, no ^

e desde cedo, á Cantareira poe¦«¦ gposição do imvo que trafega euRio e Nictheroy. %

Positivamente não tem .reme p .

Cantai-eira. ou tem um remédionão queremos lembrar agoia. ^^

seiros,Velho é.

*,»- ••¦*•>•• .•¦¦•*¦•¦•*— i,.#-*.. »^a»t..«..#•*?*¦•¦¦ §..%..?..•«•..•»§•.»-•••

Daremos 2a ccão ás 17 hor

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