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INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM SEQÜELA DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO COM HEMIPLEGIA À ESQUERDA

Autor: Vitor Corrêa Quinteiro

Orientadores: Rosemary Berto e Gladys A. Ribeiro Dias

RESUMO: Introdução: Acidente Vascular Encefálico é definido como o surgimento agudo de

uma disfunção neurológica devido a uma anormalidade na circulação cerebral, tendo

como resultado sinais e sintomas que correspondem ao comprometimento de áreas

focais do cérebro. O objetivo do trabalho foi avaliar as alterações motoras e sensitivas,

antes e após a aplicação de um protocolo de tratamento fisioterapêutico em pacientes

com hemiplegia à esquerda. Método: O presente estudo foi realizado na clínica de

fisioterapia da faculdade Marechal Rondon, onde duas pacientes do sexo feminino

com média de 58 anos com AVE há 7 anos, ambas passaram por uma avaliação

inicial e após 11 semanas de intervenção fisioterapêutica foi realizada uma

reavaliação. O tratamento consistiu em fortalecimento muscular, mobilizações

articulares, alongamentos treino de tarefas específicas de sensibilidade superficial.

Resultados: Houve aumento significativos da força muscular e melhora da mobilidade

articular de ambas as pacientes na maioria dos grupos musculares e articulações.

Houve melhora do tônus muscular de ambas as pacientes e melhora da sensibilidade

superficial da paciente A. Conclusão: Tendo em vista as complicações que o AVE

pode ocasionar como, hipertonia, rigidez articular, fraqueza muscular e perda de

sensibilidade, a intervenção fisioterapêutica é ferramenta importante para modular o

tônus e, conseqüentemente, reduzir a rigidez articular, fortalecer a musculatura e

melhorar a qualidade de vida desses pacientes.

Palavras-chave: Fisioterapia, Hemiplegia, AVE.

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LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS EM PACIENTES APÓS INSTALAÇÃO DE UMA PATOLOGIA NEUROLÓGICA

Autor: Adriana de Fátima Martins Mansan

Orientadores: Gladys Alexandra Ribeiro Dias e Rosemary Berto

RESUMO:

Introdução: A qualidade de vida (QV) tem sido muito discutida em estudos

relacionados à saúde nos últimos anos, devido ao impacto que pode causar na vida do

paciente e do cuidador. O termo qualidade de vida tem sido cada vez aproximado ao

grau de satisfação encontrado na vida familiar, amorosa, ambiental e social. O objetivo

desse estudo foi verificar os efeitos do tratamento fisioterapêutico na melhora das AVD

e qualidade de vida (QV) de pacientes acometidos por doenças neurológicas,

identificar e quantificar através de um questionário, as principais incapacidades que

surge na vida de pacientes portadores de patologias neurológicas tais como Acidente

Vascular Encefálico, Doença de Parkinson, Traumatismo Crânio-Encefálico e Doença

de Alzheimer que alteram suas AVDs e conseqüentemente sua Qualidade de Vida

(QV). Metodologia: Foram questionados 17 pacientes sendo AVE (n=9), Parkinson

(n=3), Alzheimer (n=1), TCE (n=1), Outros (n=3) sobre as principais dificuldades

encontradas após a instalação da patologia neurológica, o tempo de acometimento, há

quanto tempo realizam fisioterapia e o quanto de melhora serão apresentadas por

eles, após um período de intervenção fisioterapêutica. Resultados: Os dados

adquiridos foram analisados e com base na análise dos gráficos obteve-se como

resposta que a maioria dos pacientes 53% tiveram AVE, 58% há mais de 5 anos de

acometimento, 75% de dificuldades motoras, 53% apresentam sintomas depressivos,

59% não fizeram fisioterapia, 100% apresentam dificuldades em realizar atividades de

vida diária, 46% consideram a qualidade de vida razoável após a instalação da doença

e 64% que a fisioterapia influencia na melhora do quadro clínico. Conclusão: Pode-se

concluir através deste trabalho que as seqüelas neurológicas influenciam na qualidade

de vida dos pacientes, deixando-os incapacitados em realizarem atividades de vida

diária e dependentes de um cuidador, causando diminuição em sua perspectiva de

vida. A Fisioterapia possui um papel fundamental na manutenção física dos pacientes

colaborando na melhora dos aspectos motores, sensitivos e psíquicos podendo atuar

juntamente com outros profissionais da saúde, proporcionando estabilização do

estágio da doença em um aumento da perspectiva de vida do paciente.

Palavras-chave: Qualidade de Vida, Doença Neurológica, AVD.

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EFEITO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO LINFEDEMA PÓS-MASTECTOMIA

Autor: Agnaldo de Andrade Pereira

Orientador: Rosemary Berto

RESUMO:

Introdução: Atualmente o câncer de mama é a principal neoplasia que acomete as

mulheres,apesar dos avanços no tratamento ,a mastectomia,que é a retirada da

mama,continua sendo indicada em muitos casos,sendo sua principal complicação é o

linfedema,que causa importantes alterações físicas,emocionais,sociais e

psicológicas.Objetivo:Realizar uma revisão bibliográfica sobre os efeitos da drenagem

linfática manual no linfedema pós mastectomia.Metodologia:Foi realizado uma

revisão bibliográfica referente aos efeitos da drenagem linfática manual no linfedema

pós-cirurgico de mastectomia.Para desenvolve-lo,foram utilizados livros e artigos

científicos da literatura brasileira,que retrataram o tema ,e que contribuíram para

fundamentação e conclusão do mesmo.A coleta de dados realizou-se entre os meses

de março de2004 a outubro de 2006.Discussão e Conclusão: Verificamos que

Drenagem Linfática Manual é uma das técnicas mais utilizadas no tratamento do

linfedema pós-mastectomia,sendo aque obtem melhor resultado e técnica de Foldi, e

ficando evidenciado também que Drenagem Linfática Manual por si só não é tão eficaz

em linfedemas , pois se obttem melhores resultados quando associado a bandagem

compressiva e exercícios.

Palavras-chave: câncer de mama; mastectomia; linfedema; drenagem linfática

manual; fisioterapia.

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PREVALÊNCIA DE HÁBITO DE FUMAR EM DISCENTES DO 2º E 8º SEMESTRES DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON

Autor: Aline Unzer Javara

Orientador: Aldenice Magalhães Capeletti

RESUMO:

Introdução: O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde como

uma pandemia, pois mata anualmente 3 milhões de indivíduos no mundo, vale expor,

que o tabagismo, hoje, mata mais que o total das mortes por AIDS, cocaína, heroína,

álcool, suicídios, e acidentes de trânsito. Além disso, o tabagismo é o responsável por

muitas doenças tanto para o fumante quanto para aqueles que convivem com

fumantes (fumante passivo). Objetivo: Verificar a prevalência do hábito de fumar em

discentes do 2º e 8º semestres da Faculdade Marechal Rondon. Método: O estudo foi

realizado na Faculdade Marechal Rondon, no período de outubro de 2006, com os

discentes do 2º e 8º semestres do curso de Fisioterapia. A pesquisa contou com um

questionário auto-aplicável do Prev Fumo e Cebrid modificado, e teste de Fagestron

em uma população de 52 alunos de ambos os sexos. Resultado: A análise dos dados

coletados, foi feita através de estatística descritiva, programa Excel e porcentagem.

Dos 52 discentes que responderam o questionário, 86% nunca fumaram, 8¢ eram

fumantes, e 6% eram ex-fumantes, com relação aos sintomas o maior índice ficou

entre os fumantes, 75% apresentaram tosse, catarro, chiado e 50% apresentaram falta

de ar. Conclusão: Em nosso trabalho concluímos que entre os alunos de Fisioterapia

do 2º e 8º semestres da Faculdade Marechal Rondon no ano de 2006 não existe a

prevalência do hábito de fumar, apenas 4 discentes tem esse hábito.

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REPERCUSSÕES CARDIOPULMONARES EM INDIVÍDUOS COM DPOC E TABAGISTAS DURANTE ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA SIMULADA

Autor: Alyne Maris Araújo Silva

Orientador: Letícia Cláudia de Oliveira Antunes

Co-orientador: Victor Zuniga Dourado

RESUMO:

Introdução: Sintomas como fadiga e sensação de dispnéia são progressivos nos

pacientes com DPOC chegando a limitá-los nas atividades de vida diária (AVD).

Objetivos: Comparar as alterações de pressão arterial (PA), freqüência cardíaca (FC),

saturação de pulso de oxigênio (SpO2), escala de dispnéia de Borg (Borg), e

freqüência respiratória (FR), antes e após as AVD simuladas, de cada grupo e entre

os pacientes DPOC versus tabagistas. Método: Foraam avaliados 10 pacientes DPOC

(idade média=64 anos), e 10 tabagistas (idade média 53 anos), que foram submetidos

à caminhada de 60 metros; subir e descer 6 vezes lance de escadas contendo 3

degraus, colocação e retirada de peso de 1 kg e 2 kg em armário e simulação de

pentear cabelo. Antes e após foram aferidos PA, FC, SpO2, Borg e FR; as tarefas

foram realizadas uma em seguida da outra com intervalo de descanso entre elas de 10

minutos. A cada tarefa realizada foi anotado o tempo de realização em minutos.

Resultados: Na comparação isolada dos grupos, as alterações significantes

estatisticamente foram o aumento da FC e FR e diminuição da SpO2 em DPOC e

aumento da FC e da FR em tabagistas. Na comparação entre os grupos, houve

aumento significativo na PA nos DPOC e diminuição significativa na SpO2 nos

tabagistas. Conclusão: Os parâmetros cardiopulmonares sofrem influências nas AVD

simuladas nos DPOC e Tabagistas, e na comparação entre eles, poucos parâmetros

se alteraram nos DPOC, provavelmente pelo distúrbio pulmonar e os indivíduos

tabagistas apresentaram alterações cardiopulmonares fisiológicas frente às AVD

simuladas e ainda os tabagistas tem um forte potencial para desenvolver DPOC.

Palavras- chave: DPOC, tabagista e atividade de vida diária

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INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PRECOCE EM PACIENTE JOVEM APÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) ISQUÊMICO EM REGIÃO

CEREBELAR

Autor: Ana Carolina Monteiro Santini

Orientador: Gladys Alexandra Ribeiro Dias

RESUMO:

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é caracterizado pela instalação de um déficit

neurológico focal, repentino e não convulsivo, determinado por uma lesão cerebral

secundária a um mecanismo vascular, com duração de mais de 24 horas. A causa

mais comum de acidente vascular encefálico é por obstrução de uma das artérias

cerebrais, ou seja, o AVE do tipo isquêmico, ocorrendo com menor freqüência na

região cerebelar. Objetivos: Realizar um protocolo de tratamento fisioterapêutico

visando melhorar sua qualidade de vida, prevenir qualquer limitação que possa surgir

devido à patologia e verificar o grau de funcionalidade do indivíduo, antes e após a

intervenção fisioterapêutica. Justificativa: Por existir poucos trabalhos sobre os

efeitos da intervenção fisioterapêutica precoce em pacientes jovens, com seqüelas de

isquemia em região cerebelar, resolvemos descrever um protocolo de tratamento

fisioterapêutico para este acometimento e para esta faixa etária. Métodos: O trabalho

foi realizado na Clínica de fisioterapia da FMR no setor de neurologia adulto, com um

paciente de 31 anos que sofreu um AVE isquêmico cerebelar, apresentando

hemiparesia esquerda, com um quadro hipotonia, falta de coordenação, equilíbrio e

marcha atáxica prejudicando as suas atividades de vida diárias (AVDs). Foi realizada

uma avaliação inicial e após 10 sessões de tratamento ele foi reavaliado. Resultados:

Com a análise do tônus muscular observou-se uma melhora, passando de hipotonia

nos músculos flexores do membro superior esquerdo e extensores do membro inferior

esquerdo para tônus normal. Também fizemos uma análise comparando força

muscular inicial e da força muscular final, utilizando o método T student, onde

chegamos ao resultado considerado um valor extremamente significante (P<0,0001).

Outros itens avaliados como AVDs, postura e transferências, sensibilidades

superficiais e profundas, ADM, equilíbrio e coordenação, obtiveram uma boa resposta

ao tratamento. Conclusão: A intervenção fisioterapêutica precoce neste paciente

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jovem preveniu limitações que poderiam surgir devido a patologia, melhorou o grau de

funcionalidade após a instalação do AVE e conseqüentemente sua qualidade de vida.

Palavras-chave: AVE, tratamento fisioterapêutico, ataxia, hipotonia.

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REPERCUSSÕES CARDIOPULMONARES IMEDIATAS ÀS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA SIMULADAS EM PACIENTES COM DOENÇA OBSTRUTIVA CRÔNICA.

Autor: André Luís Bertani.

Orientador: Letícia Cláudia de Oliveira Antunes.

RESUMO:

Introdução: As atividades de vida diária (AVD),envolvendo membros superiores

(MMSS) e inferiores(MMII) têm sido reproduzidas na prática clínica como forma de

avaliar as respostas fisiológicas ao esforço físico em pacientes com doença pulmonar

obstrutiva crônica (DPOC).Entretanto,as respostas cardiopulmonares durante AVD

simuladas (AVDS),necessitam de maiores esclarecimentos nesta

população.Objetivos:Avaliar as alterações imediatas ocorrida na saturação de

oxigênio(SpO2),sensação de dispnéia (Borg), freqüência respiratória(FR),freqüência

cardíaca de pulso(FC) epressão arterial(PA) antes e após três AVDS em pacientes

com DPOC.Metodo:Vinte pacientes com DPOC(VEF1=75_± 25%),com idade media

de 69± 7 anos, fazendo acompanhamento no Setor de Reabilitação Pulmonar do

Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP,foram

submetidos a três AVDS:caminhada funcional de 100m(C );subida e descida de 60

degraus (E):e elevar peso de 2Kg com os MMSS(EP).Antes e após cada AVDS foram

quantificados:SpO2,Borg,FR,FC e PA.Na análise estatística, foram utilizada os testes:t

Student e Mann-Whitney(P<0,05).Resultados :A comparação das medias entre o

momento inicial e final nas diferentes atividades mostrou:1)aumento significativo da FC

para C,E e EP;2)redução significativa da SpO2 para C,E e EP;3)aumento significativo

das variáveis PA e Borg para C e E.Conclusão:As AVDS ,que reproduzem o

cotidiano dos indivíduos em geral,demonstraram variações cardiopulmonares

importantes nos pacientes com DPOC.Além disso as AVDS podem ser utilizadas

como parâmetro para avaliar a segurança dos procedimentos e alternativas

terapêuticas nos centros de reabilitação pulmonar.

Palavras-chave :AVD; Variáveis Cardiopulmonares; DPOC.

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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO AQUÁTICA EM PACIENTE PORTADOR DE MIELITE TRANSVERSA

Autor: Bruna Carolina da Silva Sanches

Orientador: Siomara Marzo

RESUMO:

A Mielite Transversa é um processo inflamatório que se localiza em vários segmentos

da medula espinhal, e é freqüentemente atribuída por uma infecção viral ou

imunização precedente. A hidroterapia vem sendo usada como recurso de tratamento

neste caso, sendo utilizados com as prorpiedades físicas da água, efeitos fisiológicos

e as técnicas específicas da hidroterapia. Objetivo: Verificar os benefícios da utilização

das técnicas específicas de hidroterapia, que incluem os métodos de Watsu, Halliwick,

Bad Ragaz, Hidrocinesioterapia e a Natação para o tratamento de um paciente

portador de Mielite Transversa. Materiais e Métodos: deste estudo participou um

paciente com mielite transversa com 15 anos de idade, sendo avaliado antes e após o

tratamento, através de uma ficha de avaliação de hidroterapia, sendo dividida em

encurtamentos musculares, tônus e força muscular, reflexos ósteo-tendíneos, reflexos

patológicos, equilíbrio, coordenação motora e as habilidades do paciente no meio

aquático. Foi aplicado um protocolo de reabilitação aquática no período de maio a

setembro de 2006 utilizando as técnicas específicas da hidroterapia. Resultados:

paciente apresentou uma melhora significativa em força muscular, equilíbrio,

coordenação motora e maior independência na ãgua, o restante não apresentou

alteração. Conclusão: A hidroterapia em piscina aquecida constituiu de um método de

tratamento alternativo para o paciente portador de mielite transversa.

Palavras-chave: hidroterapia, mielite transversa, protocolo de tratamento,

espasticidade.

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ANÁLISE QUANTITATIVA E QUALITATIVA DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA SOBRE A ATUAÇÃO DO

FISIOTERAPEUTA EM SAÚDE PÚBLICA

Autor: Cristiane Roberta Naves

Orientador: Vanessa de Souza Brick

RESUMO: Introdução: Fisioterapia é a ciência da Saúde que estudam previne e trata os

distúrbios funcionais em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações

genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Objetivos: Verificar a expectativa

dos alunos de 1º, 3º e 5º semestres do curso de fisioterapia sobre a atuação do

fisioterapeuta em Saúde Pública e verificar a expectativa dos mesmos quanto á

inserção deste profissional na equipe do Programa de Saúde da Família (PSF).

Método: Estudo realizado na Faculdade Marechal Rondon, com 107 alunos de 1º, 3º e

5º semestres do curso de fisioterapia tendo como critério de exclusão os alunos do 7º

semestre por estarem passando por estágio supervisionado em saúde coletiva. A

coleta e organização das informações de interesse foi um questionário, contendo 11

questões, sendo oito de múltipla escolha e três dissertativas, relacionadas à

fisioterapia em Saúde Pública, sendo aplicado em horário de aula. Após a coleta, os

dados passaram por tratamento estatístico onde foi utilizada a análise descritiva

através do programa Microsoft Excel 2003 e análise do discurso do sujeito coletivo,

por meio de freqüência de respostas. Resultados: A respeito da atuação do

fisioterapeuta na Saúde Pública 44% dos alunos consideram o papel do fisioterapeuta

no SUS muito importante, 36% dos alunos consideram que o papel do fisioterapeuta

no PSF também é muito importante. Sobre a preparação do fisioterapeuta para o

atendimento da rede pública 69% dos alunos consideram mais que importante,

enquanto 24% dos alunos consideram não saber informar quanto à eficácia de seu

atendimento. Conclusão: Mesmo com pouco conhecimento dos alunos sobre a

atuação do fisioterapeuta em Saúde Pública, podemos sentir claramente a

necessidade da inclusão dos serviços fisioterapêuticos no SUS e no Programa de

Saúde da Família (PSF).

Palavras- chave: Fisioterapia, Saúde Coletiva, Unidade Básica de Saúde

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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DO 4º ANO DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON

Autor: Elem Maria Cortez

Orientador: Célia Regina Covolan

Co-orientador: Andréa Bueno Benito

RESUMO:

O estresse já pode ser considerado como um aspecto próprio da vida cotidiana,

oriundo das interações do indivíduo dão meio em que vive, podendo este influenciar

sua vida negativa ou positivamente. O presente trabalho teve como objetivo investigar

o nível de estresse e a satisfação com a vida dos estudantes do 4º ano do curso de

fisioterapia da Faculdade Marechal Rondon, São Manuel/SP, com intuito de avaliar as

possíveis causas desse transtorno, assim como identificar suas características sócio-

demográficas e questões referentes à saúde física e mental que poderiam estar

relacionadas com o bem estar e qualidade de vida desses profissionais da saúde.

Dados esses obtidos através de questionários auto-aplicativos e a aplicação do GHQ-

12 (General Health Questionnaire) que têm o objetivo de rastrear a existência de

sintomas de estresse como proposto por seus autores. Pode-se concluir que no último

ano de faculdade o aluno tem uma sobrecarga de tarefas e grandes responsabilidades

acadêmicas podendo ser um fator desencadeante de estresse nos estudantes.

Palavras-chave: estresse, estudantes, desconforto músculo-esquelético.

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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DO 4º ANO DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON

Autor: Elem Maria Cortez

Orientadores: Célia Regina Covolan e Andréa Bueno Benito

RESUMO: O estresse já pode ser considerado como um aspecto próprio da vida cotidiana,

oriundo das interações do indivíduo ao meio em que vive, podendo este influenciar sua

vida negativa ou positivamente. O presente trabalho teve como objetivo investigar o

nível de estresse e a satisfação com a vida dos estudantes do 4º ano de curso de

Fisioterapia da Faculdade Marechal Rondon, São Manuel/SP, com o intuito de avaliar

as possíveis causas desse transtorno, assim como identificar suas características

sócio-demográficas e questões referentes à saúde física e mental que poderiam estar

relacionadas com o bem estar e a qualidade de vida desses profissionais da saúde.

Dados esses obtidos através de questionários auto-aplicativos e a aplicação do GHQ-

12 (General Health Questionnaire) que têm o objetivo de rastrear a existência de

sintomas de estresse como proposto por seus autores. Pode-se concluir que no último

ano de faculdade o aluno tem uma sobrecarga de tarefas e grandes responsabilidades

acadêmicas podendo ser um fator desencadeante de estresse nos estudantes.

Palavras-chave: Estresse; Estudantes; Desconforto Músculo; Esquelético.

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CORRELAÇÃO DAS VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS CARDIOPULMONARES EM PACIENTE PORTADOR DE ESPONDILITE ANQUILOSANTE DURANTE A

REABILITAÇÃO PULMONAR: ESTUDO DE CASO

Autor: Elisangela Adriana Leda Quadrado

Orientadores: Nelson Francisco Serrão Júnior e Rosemary Berto

RESUMO: Introdução: Espondilite Anquilosante é uma doença inflamatória sistêmica crônica,

com progressão do comprometimento articular que altera a capacidade física destes

pacientes. Destacam-se os comprometimentos extra articulares, oculares, pulmonares,

cardiovasculares, renais, gastrintestinais e neurológicas. Assim a Reabilitação

Pulmonar tem como objetivo principal a melhora da qualidade de vida, entendendo-se

que esses pacientes possam e sejam capazes de tornarem-se independentes e

melhorar a ventilação pulmonar e sua reserva funcional. Objetivo: Avaliar as variáveis

fisiológicas em um paciente portador de Espondilite Anquilosante durante a

Reabilitação Pulmonar, sendo a dispnéia sua queixa principal. Metodologia: Foi

estudado um paciente portador de Espondilite Anquilosante, 40 anos, de cor branca,

sexo masculino, durante a Reabilitação Pulmonar (RP). O programa foi realizado num

período de três meses, com duas sessões semanais com duração de sessenta

minutos cada sessão. Durante cada sessão foram feitas as seguintes mensurações e

avaliações: pressão arterial (PA), freqüência cardíaca (FC), oximetria de pulso

(SatpO2), e o índice de esforço percebido (IPE) pela escala de Borg, no início, meio e

fim de cada sessão. Resultados: Confirmados pelo teste estatístico ANOVA, Wilcoxon

e teste t student não paramétrico, onde tivemos como valores significantes diminuição

da pressão sistólica (p,0,0022), pressão diastólica (p,0,0129), freqüência cardíaca

(p,0001), freqüência respiratória (p<0450), saturação de pulso de oxigênio (p<0,0055)

e índice de percepção de esforço, evoluindo do nível mais exaustivo para o mais leve

(p<0,0001). Conclusão: a RP foi eficiente na melhora da dispnéia do paciente, assim

como na diminuição do esforço do paciente, melhorando a qualidade de vida deste

paciente.

Palavras-chave: Espondilite Anquilosante, reabilitação pulmonar, variáveis

fisiológicas.

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COMPORTAMENTO DA COMPLACÊNCIA E RESISTÊNCIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO

Autor: Giovani Aparecido Pauletti

Orientador: Letícia Claudia de Oliveira Antunes

RESUMO:

Introdução: A necessidade de UTI e ventilação mecânica (VM) pós-operatória é

usada rotineiramente. Podendo a VM interferir na mecânica pulmonar. Objetivo:

Investigar o comportamento da complacência (C) e resistência (R) do sistema

respiratório em pacientes pós-operatório, na UTI. Método: Foram avaliados 14

pacientes adultos (7 homens e 7 mulheres), pós-operatório gástrico (n=6), neurológico

(n=4), ortopédico (n=2), cardíaca (n=2), internados na UTI, média de idade 53±16

anos, intubados, com VM, sedados, modalidade controlada a volume (6ml/kg), fluxo

constante, pausa inspiratória 2 seg. Para o cálculo da Resistência foi utilizada a

fórmula: pressão pico – pressão platô/fluxo inspiratório; cálculo da Complacência

estática: volume corrente/pressão platô-PEEP; e para Complacência dinâmica: volume

corrente/pressão de pico-PEEP. Para a análise estatística foram utilizados os testes:

test t e Mann Whitney (p<0,05). Resultados: Os valores médios foram: Complacência

dinâmica de 25±7ml/cmH2O; Complacência estática de 42±18ml/cmH2O; Resistência

de 12±6cmH2O/L/seg. Na comparação entre os sexos não foi observado diferença

significativa nos valores de complacência ou resistência; a mediana da complacência

dinâmica para homens e mulheres respectivamente foram 23,7±15cmH2O e

23,6±19cmH2O (p=0,710); complacência estática foi de 42,8±12cmH2O para homens e

para as mulheres 41,1±7cmH2O (p=0,628); a resistência apresentou média de

12,4±6cmH2O/ml/s para os homens e 11,1±6cmH2O/ml/s para as mulheres.

Conclusão: Os valores de complacência se mostraram inferiores aos descritos na

literatura para pacientes intubados e a resistência se mostrou superior; o que se

espera é que estes pacientes apresentem alta complacência e resistência baixa,

porém ao considerar este grupo de pacientes, que foram submetidos a cirurgias de

grande porte os valores encontrados são satisfatórios.

Palavras-chave: complacência, resistência, pós-operatório.

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RELAÇÃO DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS DA COLUNA VERTEBRAL COM A FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM ADULTOS JOVENS NÃO

PATOLÓGICOS

Autor: Jamile Gabriela Bronzato Bassetto

Orientador: Rosemary Berto

Co-orientador: Nelson Francisco Serrão Júnior

RESUMO:

Introdução: As alterações posturais e as algias vertebrais constituem um sério

problema na sociedade moderna, assim as equipes multidisciplinares estão cada vez

mais adequando suas avaliações. As conseqüências dessas alterações são de

extrema preocupação, pois podem ocasionar fraqueza de tronco e estruturas

adjacentes, levando assim à debilidade respiratória e ao aparecimento de patologias

respiratórias crônicas. Objetivos: Avaliar as possíveis alterações posturais da coluna

vertebral e correlacionar com a força muscular respiratória. Método: Estudo realizado

com 20 alunos do curso de fisioterapia da FMR, com média de idade de 20,5 anos,

sendo 15 do sexo feminino e 5 do sexo masculino. Foi realizada avaliação postural no

simetrógrafo e fio de prumo segundo Kendall (2000), mensuração da pressão

inspiratória máxima (PIMáx) e pressão expiratória máxima (PEMáx) segundo Azeredo

(2003). Resultados: 30% dos alunos estudados apresentaram valores de PIMáx

maior que –90cmH2O, indicando fraqueza da musculatura inspiratória (diafragma e

intercostais externos) e 55% apresentaram valores de PEMáx menor que 100cmH2O,

indicativo de fraqueza de musculatura expiratória. Na avaliação postural, 65%

apresentaram hiperlordose lombar e quando comparados com PEMáx 76,92%

apresentaram valores menores que 100cmH2O (p< 0.0001). Em relação a atividade

física, apenas 35% eram praticantes. Conclusão: Perante aos resultados

encontrados, sugere-se que as alterações posturais da coluna vertebral,

principalmente à hiperlordose lombar, podem estar associada à fraqueza da

musculatura expiratória, segundo mesuração da PEMáx.

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PROTOCOLO DE TRATAMENTO PARA PACIENTES COM DISFUNÇÃO CEREBELAR

Autor: Juliana Groh de Mello Cesar

Orientador: Karina Graziela Paccola

RESUMO:

As disfunções cerebelares possuem diversas etiologias como, anóxia, isquemia ou

síndromes neurológicas que causam mal formação do sistema nervoso central. O

comprometimento da coordenação, do equilíbrio e da força muscular, compõe a ataxia

cerebelar, que leva o paciente à incapacidade de executar movimentos acurados e

controlados, devido principalmente a dissinergia muscular. O objetivo deste estudo foi

avaliar a eficácia de um protocolo de tratamento fisioterapêutico em crianças com

ataxia cerebelar. Participaram deste trabalho três pacientes de ambos os sexos, com

idade entre 5 e 12 anos com hipótese diagnóstica de síndrome cerebelar, com seqüela

de ataxia. O trabalho foi realizado em 3 etapas, onde na primeira etapa foi feita a

avaliação inicial com uma entrevista com os pais, e em seguida a criança foi

submetida a testes de força muscular, teste de equilíbrio e coordenação motora. A

segunda etapa foi a aplicação do protocolo de tratamento, com freqüência de 2 vezes

por semana no período de 6 semanas com duração de 60 minutos cada sessão, a

terceira etapa foi a reavaliação do paciente após a aplicação do protocolo utilizando a

mesma ficha de avaliação inicial. Os resultados deste trabalho foram positivos levando

a concluir que o protocolo de tratamento fisioterapêutico formulado, baseado no

Conceito Neuroevolutivo Bobath foi satisfatório na melhora dos pacientes.

Palavras-chave: cerebelo, disfunção cerebelar, ataxia cerebelar, conceito

neuroevolutivo Bobath.

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OS BENEFÍCIOS DA HIDROTERAPIA EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE

Autor: Leidiane Aparecida Cipriano

Orientador: Siomara Marzo

RESUMO:

Introdução: A artrite reumatóide é uma doença crônica e sistêmica que afeta várias

articulações, vindo sempre acompanhada de deformidade, dor e fraqueza muscular. A

hidroterapia em água aquecida, junto com seus princípios físicos e efeitos terapêuticos

tem sido utilizada com o intuito de que ocorra uma diminuição do estresse da

articulação, sendo o empuxo um princípio físico da água fazendo com que ocorra a

diminuição das forças compressivas, e a pressão hidrostática fazendo com que ocorra

uma diminuição dos processos inflamatórios, com esses e vários princípios físicos

podemos conseguir uma melhora de amplitude de movimento e melhora da qualidade

de vida. Objetivos: tem como objetivo avaliar o aumento da amplitude de movimento

e a diminuição da dor, usando um programa hidrocinesioterapêutico para pacientes

portadores de artrite reumatóide. Justificativa: Por existirem poucos trabalhos

relacionados a hidroterapia e a artrite reumatóide, resolvemos descrever um protocolo

hidrocinesioterapêutico para pacientes com artrite reumatóide. Métodos: O trabalho foi

realizado na APAE de São Manuel no setor de hidroterapia, com 3 pacientes com

diagnóstico de artrite reumatóide, foi realizada uma avaliação inicial de amplitude de

movimento através de um goniômetro e escala de dor de EVA. Foram realizados

exercícios de alongamento, fortalecimento (global) e condicionamento aeróbico.

Resultados: Foi utilizado o teste de Tukey-Kramer, onde foi possível avaliar uma

melhora extremamente significante das articulações, sendo seu P de <0,001, e a

escala da dor houve uma diminuição significativa da dor dos 3 pacientes. Conclusão:

Concluímos que os princípios físicos, efeitos fisiológicos e terapêuticos, são benéficos

para a reabilitação de pacientes portadores de artrite reumatóide, pois os resultados

obtidos foram extremamente significativos para os pacientes.

Palavras-chave: hidroterapia, artrite reumatóide, benefícios.

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PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA EM DOCENTES DA ÁREA DA SAÚDE

Autor: Luciene Andréa Serafim

Orientador: Rosemary Berto

RESUMO:

A dor na coluna lombar é de início insidioso, vaga ou muito intensa. Em quase sua

totalidade de etiologia desconhecida, podendo atingir cerca de 80% da população

adulta; tornando-se um problema crônico para 1% a 5% e recorrente para 30% a 70%

da população. Obejtivo: Analisar a prevalência de lombalgia em docentes da área da

saúde da Faculdade Marechal Rondon. Método: O estudo foi realizado na Faculdade

Marechal Rondon, com os docentes da área da saúde, distribuídos nos cursos de

Enfermagem e Fisioterapia. A pesquisa contou com a aplicação de um questionário

epidemiológico auto-aplicável adaptado do Quebec Back Pain Desability Scale, em

uma população de 30 docentes, de ambos os sexos. Resultados: A análise dos dados

coletados foi realizada a partir de dados estatísticos e de porcentagem, comparando

horas trabalhadas por dia, prática de atividade física e dor. Dos 30 docentes que

responderam ao questionário, 46,67% trabalham entre 8 e 12 horas, 20% trabalham

menos de 8 horas e 33,33% trabalham mais de 12 horas. Em relação a atividade física

67% não praticam e 33% praticam. A dor esteve presente em 57% e 43% não

apresentaram este sintoma. Conclusão: Os dados analisados sugerem que o

aumento de horas trabalhadas associadas ao sedentarismo aumentam os riscos de

lesões musculoesqueléticas e o quadro álgico.

Palavras-chave: dor lombar; prevalência; docentes da área da saúde

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ALTERAÇÕES DA SATURAÇÃO PERIFÉRICA DE OXIGÊNIO, FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA E FREQÜÊNCIA CARDÍACA EM CRIANÇAS COM PNEUMONIA

APÓS A MANOBRA DE AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO.

Autor: Mariana Martins Ambrozi

Orientador: Thaís Giorgeto Pereira Lucheta

RESUMO:

Introdução: Pneumonia é um processo inflamatório predominantemente ou exclusivo

do parênquima pulmonar, associada com enchimento alveolar por exsudato. Em

relação à limpeza da via aérea, o tratamento visa aumentar a limpeza mucociliar

global, reduzir o acúmulo excessivo e a estase do muco. Para remoção do muco

existem técnicas de desobstrução brônquica. Uma das técnicas mais utilizadas pelos

fisioterapeutas em crianças é o aumento do fluxo expiratório (AFE). Devido todas as

alterações causadas pela pneumonia, principalmente acúmulos de secreções se faz

necessário investigar a eficácia da manobra AFE na melhora dos parâmetros

cardiopulmonares. Objetivo: observar as alterações da Saturação periférica de

Oxigênio, Freqüência Respiratória e Freqüência Cardíaca em crianças com

Pneumonia após a manobra de Aumento do Fluxo Expiratório. Material e método:

Foram avaliadas 19 crianças com diagnóstico de pneumonia, de ambos os sexos, com

idades até 4 anos, internadas na enfermaria da Pediatria do Hospital da Casa Pia São

Vicente de Paulo na cidade de São Manuel/SP. O estudo consistiu de quatros

momentos: antes da manobra AFE, imediatamente após, após 5 minutos e após 30

minutos sendo verificado a SpO2 e FC por meio do oxímetro e FR pela contagem dos

ciclos respiratórios, durante um minuto pelo relógio. Resultados: A técnica AFE

produziu um aumento muito significativo da SpO2 imediatamente após a manobra e

após 5 minutos da mesma, já após 30 minutos não se verificou alteração significativa.

Para as variáveis FC e FR em nenhum momento apresentaram alterações

significativas. Conclusão: Com nosso estudo conseguimos observar que há

alterações nos parâmetros cardiopulmonares com a aplicação da manobra AFE em

crianças com pneumonia, sendo eficaz na eliminação de secreções, mostrando

melhora da saturação, ou seja, o aumento significativo da mesma após a técnica. Já a

FC e FR não apresentaram alterações significativas.

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Palavras-chave: aumento do fluxo expiratório, freqüência cardíaca, freqüência

respiratória, saturação periférica de oxigênio, pneumonia.

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EFEITO DO BAG-SQUEZING NA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO E FREQÜÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES ADULTOS DE UTI

Autor: Nathane Ruiz Schincarioli Rodrigues

Orientador: Letícia Cláudia de Oliveira Antunes

RESUMO:

Introdução: Bag- squeezing é uma manobra de hiper-insuflação manual dos pulmões,

utilizando o ambú, seguida por compressão expiratória para simular reflexo de tosse e

finalmente remoção das secreções pela aspiração. É uma técnica de fisioterapia

respiratória muito utilizada em UTI. Objetivo: Este estudo teve como objetivo verificar

o efeito da aplicação do bag-squeezing na saturação de oxigênio e freqüência

cardíaca em pacientes adultos internados na UTI. Método: Estudo transversal

envolvendo 22 pacientes adultos em ventilação mecânica internados na UTI, no

período de agosto a novembro de 2005. Após a solicitação médica para realização de

fisioterapia respiratória, os pacientes foram avaliados quanto à saturação de oxigênio

e freqüência cardíaca, pelo oxímetro de pulso: 5 minutos antes, 10 minutos depois e

30 minutos após a realização da manobra bg-squeezing. Todos os pacientes foram

aspirados após a manobra. Para analise estatística utilizou-se o test t Student e Mann

Whitney, com nível de significância em 5%. Resultado: A média de idade foi de 57+/-

18 anos, sendo 12 do sexo masculino. Não houve diferença significativa nos valores

de saturação de oxigênio e freqüência cardíaca antes e após a realização da manobra

de bag-squeezing. Os valores medianos da saturação foram 95%, 96% e 96% (5

minutos antes, 10 e 30 minutos após o bag-squezing), respectivamente (p= 0,716, p=

0,149). Os valores médios da freqüência cardíaca foram 91,4 +/ -21, 91,5+/ -21 e

92,1+/ -20 ( 5 minutos antes, 10 e 30 minutos após o bag-squeezing), ( p= 0,989, p=

0,903), respectivamente. Conclusão: O bag-squeezing não inferiu nos valores de

saturação de oxigênio e freqüência cardíaca na população estudada, portanto pode

ser rotineiramente na UTI.

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ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA EM MOTORISTAS DE AMBULÂNCIA DA SECRETARIA DA SAÚDE DO MUNICÍPIO DE AVARÉ-SP.

Autor: Patrícia Estela Monteiro

Orientador: Aldenice Magalhães Capeletti

RESUMO: O objetivo do presente estudo foi levantar a prevalência de lombalgia em motoristas de

ambulância e verificar a relação existente entre a prevalência de lombalgia com fatores

psicossociais e horas de trabalho na postura sentada. Métodos: Para atingir tal

objetivo, foi utilizado um questionário epidemiológico, auto-aplicavel e adaptado do

Quebec Back Pain Disability Scale.A amostra foi constituída por 14 motoristas de

ambulância do sexo masculino com idade media de 44 anos.Utilizou-se técnica

descritiva ,correlação de Spearman.Resultados:correlação entre tempo de trabalho

com dor e sedentarismo.Conclusão:prevalência de lombalgia e amostra classificada

com baixa.

Palavras-chave: Lombalgia, prevalência, postura sentada, coluna lombar,

questionário.

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COMPARAÇÃO DA CORRENTE INTERFERENCIAL VETORIAL EM RELAÇÃO AO GELO, SOBRE A DOR, EM CASOS DE LOMBALGIA

Autor: Rafael Dalle Molle da Costa

Orientador: Lisie Tocci Justo

RESUMO: Introdução: Lombalgia causa incapacidades nos indivíduos e seu tratamento

fisioterapêutico contra com o gelo e a corrente interferencial vetorial (CIV). Objetivo: Verificar a eficetividade da corrente interferencial vetorial nos processos de dor,

comparada com o uso do gelo. Método: Foi realizado estudo clínico com intervenção

terapêutica onde foram selecionados 8 pacientes de forma randomizada e divididos

em, grupo gelo (G) e grupo corrente (C), submetidos a um protocolo de 10 sessões,

duas vezes por semana, que constou de uma avaliação inicial e final, questionário

Oswestry na primeira e última sessão, e escala de Borg para dor antes e depois de

cada sessão, os dados foram analisados por estatística descritiva. Resultados: Ocorreu uma diminuição da dor tanto na terapia com o gelo como na terapia com a

CIV, a incapacidade melhorou sendo evidente na dor no momento da aplicação do

teste. Conclusão: Tanto o gelo quanto a CIV são efetivas na melhora da dor e da

incapacidade.

Palavras-chave: Corrente interferencial vetorial, gelo, dor, lombalgia.

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UTILIZAÇÃO DA MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (MIF) E DO INVENTÁRIO DE AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA DE DISFUNÇÃO (PEDI) NA

AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

HEMIPARÉTICAS

Autor: Renata Caroline Zani

Orientador: Daniele Leandra Mengue Alves

RESUMO: A paralisia cerebral é conseqüência de uma malformação ou lesão que afeta o

Sistema Nervoso Central. O intuito desta pesquisa foi à utilização da Medida de

Independência Funcional e do Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção,

verificando se houve melhora da funcionalidade durante o tratamento fisioterapêutico

no solo e na piscina. Foram estudados quatro pacientes com hemiparesia, sendo três

do gênero feminino e um masculino, com média de idade de 5,5 anos, no período de

maio a setembro de 2006 na APAE, utilizando as escalas de Medida de Independência

Funcional e do Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção em dois momentos: o

inicial e o final, por meio de entrevistas aos cuidadores. De acordo com o teste de

Wilcoxon não houve diferença estatística significante; na comparação das escalas

entre os momentos iniciais e finais os pacientes 1 e 3 obtiveram melhora nos seus

escores, o paciente 2 na Medida de Independência Funcional piorou e no Inventário de

Avaliação Pediátrica de Disfunção houve melhora nos escores, o paciente 4 no

Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção apresentou melhora nos escores e na

outra escala manteve o mesmo escore. Pode-se concluir que na análise geral, foi

observado que a avaliação por meio das escalas sugere que houve melhora dos

pacientes com o tratamento fisioterapêutico, e as escalas parecem mostrar-se

adequadas para a avaliação das crianças com paralisia cerebral, apresentaram-se

como bons instrumentos de avaliação da funcionalidade.

Palavras-chave: Avaliação, Paralisia Cerebral, Medida de Independência Funcional e

Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção.

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ALTERAÇÕES DOS PARÂMETROS CARDIOPULMONARES APÓS CAMINHADA EM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR

Autor: Ricardo Francisco Biondo

Orientador: Thaís Giorgeto Pereira

RESUMO: Introdução: a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade

respiratória previsível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução

crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. A obstrução ao fluxo aéreo é

geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos

pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, causada primariamente pelo

tabagismo. Objetivo: observar as alterações nos parâmetros cardiopulmonares após

caminhada em programa de reabilitação pulmonar. Resultados: vinte e nove

pacientes com diagnóstico de DPOC de leve/grave foram submetidos ao protocolo de

avaliação. Quando à gravidade, seis apresentaram estadiamento leve, oito moderado

e quinze grave. A Pressão Arterial Sistólica (PAS) após a caminhada apresentou

diminuição significativa; a Freqüência cardíaca (FR), Freqüência Respiratória (FC) e

BORG mostraram aumentos significativos; já a Pressão Arterial Diastólica (PAD) e

saturação de oxigênio (SpO2) não apresentaram alterações significativas após a

caminhada. Conclusão: com nosso estudo podemos observar q após a caminhada,

em programa de reabilitação pulmonar de pacientes com DPOC, há alterações

significativas nos parâmetros: PAS, FR, FC, BORG e manutenção da PAD e SpO2. Os

aumentos significativos da freqüência respiratória e BORG, já eram esperados, devido

ao comprometimento definitivo da estrutura pulmonar. Após as análises sugerimos que

a caminhada com intensidade autodeterminada em Programas de Reabilitação

Pulmonar pode ser utilizada com segurança.

Palavras-chave: DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Reabilitação

Pulmonar.

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ESTUDO COMPARATIVO DA QUALIDADE DE VIDA ENTRE OS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO II SEDENTÁRIOS E ATIVOS

Autor: Rita de Cássia D’ Amore

Orientadores: Gladys Alexandra Ribeiro Dias e Rosemary Berto

RESUMO: Estudos realizados em diversas instituições comprovam os benefícios da atividade

física ao portador de Diabetes Mellitus tipo II, que se tratando de uma doença de

evoluções crônicas clássicas, requer um acompanhamento rigoroso e perigoso.

Objetivo: Avaliar a influência do sedentarismo e da atividade física em portadores de

Diabetes Mellitus tipo II. Resultados: Na análise dos dados coletados e comparados

em diabéticos do tipo II sedentários e ativos, observou-se que, o Índice de Massa

Corporal, a Saúde Mental, e os Aspectos Gerais de Saúde, não apresentaram

alterações significativas, enquanto a capacidade funcional, as limitações por aspecto

físico, a dor, a vitalidade, os aspectos sociais, os aspectos emocionais, e a relação

cintura/quadril. Apresentaram alterações significativas. Comprovando a qualidade de

vida mais elevada dos diabéticos tipo II que realizam atividade física. Conclusão: A

atividade física demonstra ser um parâmetro eficaz para a prevalência da melhor

qualidade de vida do portador de Diabetes Mellitus tipo II.

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RELAÇÃO ANATÔMICA E CINESIOLÓGICA DA ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL

Autor: Rodrigo da Cruz Garcia

Orientadores: Rosemary Berto e Cecília Bueno Tesch

RESUMO: Introdução: O joelho é a parte do sistema ósteo-articular de sustentação e de

fundamental importância tanto na integridade anatômica quanto funcional, é

considerado a maior e mais complexa das articulações sinoviais do corpo. Composto

por duas articulações dentro de uma cápsula fibrosa, a tibiofemoral e a patelofemoral,

responsáveis pelos movimentos de flexão e extensão, no plano sagital, e rotação

medial e lateral, no eixo vertical, além de realizar a marcha. O joelho pode ter sua

medida quantificada através do ângulo quadriciptal Q e, na presença de qualquer

desalinhamento deste ângulo, necessitará de uma investigação mais minuciosa sobre

os aspectos anatômicos e biomecânicos da articulação. Objetivo: Realizar revisão

bibliográfica sobre a anatomia e cinesiologia da articulação patelofemoral. Método: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa e o material bibliográfico para

realização do presente trabalho foi obtido através de pesquisas nas bases de dados

da Bireme e visitas às bibliotecas da Faculdade de Medicina de Botucatu (UNESP) e

da Faculdade Marechal Rondon. Conclusão: Este estudo procurou reunir

conhecimentos sobre a anatomia e a cinesiologia da articulação patelofemoral. Desse

modo, comprovou-se a importância do conhecimento dessas estruturas e do

entendimento de seus mecanismos de lesão, para que os profissionais da área da

saúde possam realizar uma melhor conduta no tratamento.

Palavras-chave: Anatomia, Cinesiologia, Articulação patelofemoral.

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APLICAÇÃO PRÁTICA DO MANUAL DO CUIDADOR DO IDOSO

Autor: Samira Luvizutto Rozalem

Orientador: Gladys Alexandra Ribeiro Dias

RESUMO:

Introdução: O envelhecimento vem crescendo e deixando de ser exclusividade dos

países desenvolvidos e tornando-se comum também nos países em desenvolvimento,

exigindo da família conhecimentos para prevenir e/ou minimizar os efeitos da velhice.

Os cuidadores familiares recebem escassa orientação a respeito dos cuidados com a

saúde do idoso, e devido a essa escassez o manual visa orientar e ajudar esses

cuidadores. Objetivos: Verificar a eficácia do manual do cuidador do idoso e verificar

quais itens do manual mais contribui para o ato de cuidar e se houve melhora na

qualidade de vida do idoso e do cuidador. Metodologia: Foram selecionados 22

cuidadores, com idade entre 25 e 65 anos, sem distinção de gênero, q ainda não

conheciam o manual. Os cuidadores responderam a um questionário com 12

perguntas relacionadas com as patologias e possíveis complicações decorrentes,

sobre cuidados especiais, sobre a qualidade de vida do cuidador e do idoso,

posteriormente receberam o manual, após um mês responderam o mesmo

questionário para avaliar sua eficácia. Resultados: Mostram que 68% dos cuidadores

não receberam orientação sobre os cuidados com os idosos, 82% possuíam algum

conhecimento sobre a patologia, 41% dos cuidadores classificaram a sua qualidade de

vida boa, para 82% o manual melhorou a tarefa de cuidar do idoso e o item de

transferência e marcha foi o aspecto que mais ajudou com 45%. Conclusão: Conclui-

se que o manual por ser simples e objetivo melhorou a qualidade de vida do cuidador

e do idoso, e o que mais contribuiu foram as transferências e a marcha.

Palavras-chave: Cuidadores, envelhecimento, idoso, qualidade de vida.

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DESCONFORTO MÚSCULOESQUELÉTICO PERCEBIDO EM PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE BOTUCATU/SP

Autor: Silene Garcia

Orientador: Lisie Tocci Justo

RESUMO: Introdução: As atividades ocupacionais têm preocupado pesquisadores da saúde,

pois são atividades causadoras de distúrbios musculoesquelético englobando vários

problemas de saúde sendo um importante motivo para a prática de estudos e

intervenções. Entre as atividades ocupacionais destaca-se o trabalho docente que

representa uma das maiores categorias profissionais do país e que vêm despertando

atenção devido ao grande número de adoecimento e afastamento ao trabalho. No

Brasil, as pesquisas científicas sobre as condições de trabalho dos professores ainda

são escassas e recentes. Objetivo: O objetivo da presente pesquisa foi verificar a

prevalência de desconfortos musculoesqueléticos percebido em professores de uma

escola estadual do município de Botucatu/SP. Método: Foram selecionados

aleatoriamente 30 professores, porém apenas 21 devolveram o questionário

preenchido que aborda itens como: dados pessoais, dados ocupacionais, recursos

utilizados para ministrar suas aulas e sobre suas queixas relativas a desconfortos

musculoesqueléticos percebido. Esses dados foram analisados por meio de estatística

descritiva. Resultados e discussões: Dos 21 professores que participaram da

pesquisa 67% foram do sexo feminino, com idade média de 39 anos, 38% com ensino

superior completo, 71% lecionavam em 5 ou mais dias por semana sendo 47% em

apenas uma instituição de ensino. A hipertensão arterial (52%) foi o problema de

saúde mais apresentado no último ano. Todos os professores analisados

apresentaram algum desconforto musculoesquelético, sendo que 40% sentiram no

último ano, 44% nos últimos seis meses, e 14% deixaram de realizar atividades

normais por causa dos desconfortos. Agrupando os dados obtidos dos desconfortos

musculoesqueléticos em membros superiores, membros inferiores e coluna, há uma

maior prevalência dos mesmos na coluna vertebral. Conclusão: De acordo com os

dados deste trabalho, conclui-se que há uma maior prevalência de desconforto

musculoesquelético percebido na região da coluna vertebral em professores da escola

estadual pesquisada.

Palavras-chave: desconforto musculoesquelético; professores; saúde pública.

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PROTOCOLO DE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PÓS AVE – ESTUDO DE CASO

Autor: Tatiana Fusco

Orientador: Karina Graziela Paccola

RESUMO:

O acidente vascular encefálico (AVE) é uma das principais causas de morbidade e

mortalidade em todo o mundo e é definido como o surgimento de uma disfunção

neurológica causada por uma anormalidade na circulação cerebral, resultando em

sinais e sintomas que correspondem ao comprometimento de áreas focais no cérebro.

O AVE é uma patologia de alta prevalência na população idosa, e tem como principais

e mais significantes manifestações clínicas o déficit de força muscular e espasticidade.

Essa patologia ocasiona um grande impacto na qualidade de vida e independência do

paciente e de seus familiares, pois envolve alterações em diferentes sistemas

tornando indispensável a reabilitação, que objetiva a recuperação física,

independência funcional e atenua a possibilidade de complicações. Este estudo teve

como objetivo avaliar a eficácia de um protocolo de tratamento fisioterapêutico em um

paciente pós acidente vascular encefálico quanto a força muscular, funcionalidade,

coordenação, equilíbrio e marcha. Foi observado um paciente, do sexo masculino, 46

anos de idade, ex-tabagista, com diagnóstico clínico de AVE isquêmico. Foi realizado

um estudo de caso retrospectivo, descritivo, com abordagem qualitativa das fichas de

avaliação e acompanhamento de fisioterapia neurológica adulto e protocolos de

tratamento combinado (solo e água) por um período de cinco meses. O protocolo de

tratamento realizado neste caso foi eficiente, pois a seqüência de ganho de equilíbrio,

coordenação e força com modulação do tônus resultaram em independência funcional

total.

Palavras-chave: acidente vascular encefálico, força muscular, tônus muscular,

equilíbrio, capacidade funcional.

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EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA GRAU LEVE

Autor: Tiago Marcos Bertozo Parolo

Orientador: Aldenice Magalhães Capeletti

RESUMO: Introdução: No Brasil, a hipertensão arterial sistêmica é uma das doenças que mais

acomete o adulto nas mais diversas regiões, sendo a primeira causa de aposentadoria

por doença e resultando em 27% dos óbitos ocorridos, ou seja, só neste ano 255.585

morreram em conseqüências do aparelho circulatório. Nos últimos anos, houve um

aumento do número de casos de mobilidade e co-mobilidade relacionados à

hipertensão arterial sistêmica levando a diversas complicações e elevando com isso

os casos de óbito, muitos estudos são necessários para diminuirmos este crescimento

e proporcionar uma melhor qualidade de vida as pessoas que sofrem deste mal e esse

estudo tem como objetivo: verificar a alteração da pressão arterial após um programa

de atividade física em hipertensos grau leve. Metodologia: Este trabalho foi realizado

com o estudo de dados dos hipertensos do posto de saúde Vila São Geraldo do

município de São Manuel em uma parceria com a Faculdade Marechal Rondon, foi

desenvolvido um programa para diminuir as patologias decorrentes da hipertensão

arterial sistêmica nessa população, através da prática de exercícios físicos aeróbicos,

sendo realizadas 2 vezes por semana durante um mês exercícios de alongamento e

caminhada de 3 Km. Resultados: Tendo como resultados a diminuição das pressões

arteriais sistólica e diastólica. Conclusão: Houve diminuição da pressão arterial

sistêmica após exercício físico rítmico em indivíduos hipertensos grau leve.

Palavras-chave: Fisioterapia, Hipertensão arterial sistêmica; atividade física.

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CARACTERIZAÇÃO E DETERMINAÇAO DE DOR LOMBAR REFERIDA PELAS GESTANTES ATENDIDAS NO PROGRAMA DE PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE

BOTUCATU

Autor: Vanessa Maria Rizo

Orientador: Célia Regina Covolan

RESUMO: Objetivo: O objetivo deste trabalho é descrever e caracterizar a dor lombar e sua

incidência em gestantes do 2º e 3º trimestre atendidas em um programa de pré-natal.

Metodologia: Foram sujeitos desta pesquisa 31 indivíduos, com idade média de 24+6

anos, foi realizado um recrutamento de mulheres que estavam no 2º e 3º trimestre de

gestação (24-39 semanas de gestação), acompanhadas pelo serviço de pré-natal de

uma clínica particular, que espontaneamente aceitaram participar da pesquisa, na

cidade de Botucatu-SP. Cada gestante recebeu um questionário auto-explicativo

composto por questões fechadas, onde estão incluídas perguntas referentes aos seus

dados pessoais, aos dados referentes à gestação e à presença ou não de dor lombar

e suas características. Após a entrega do mesmo, as 31 gestantes foram divididas em

adulta (>21 anos) e adolescente (>ou igual a 21 anos), os dados foram tabulados na

planilha Excel e posteriormente analisados. Os resultados foram expressos em média,

desvio padrão ou porcentagem. Resultados: Em relação à distribuição de dor lombar

e do impedimento na realização de atividades do dia-a-dia, podemos observar que das

gestantes adolescentes que apresentaram dor lombar, 62,5% delas apresentam

impedimento para a realização de atividades de vida diária. Já entre as adultas, 42,9%

apresentam impedimento para a realização de tarefas. Mais da metade das gestantes

(54,8%) trabalha e destas, 64,7% referiram dor lombar com 29,4% referindo

impedimento na realização de atividades do dia-a-dia. Já entre as donas de casa

(45,2%), 78,6% referem dor lombar e 28,6% apresentam impedimento de suas

atividades do dia-a-dia. Nas gestantes estudadas observou-se que 75,0% das

adolescentes recebeu algum tipo de orientação em relação aos cuidados posturais e

entre as adultas esse número é de 71,4%. Em relação a quem passou esta orientação,

tem-se a seguinte distribuição: 54,5% das orientações dadas as gestantes

adolescentes foi dada pelo médico que a assiste, não obtendo informações de outros

profissionais. Já entre as adultas, 35,0% receberam orientação do médico e 15,0% de

outros profissionais. Fato este que mostra que ainda é necessário orientações para as

gestantes. A relação da postura adotada pela gestante no seu dia-a-dia, de acordo

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com sua ocupação e dor lombar referida, tem-se que a posição alternada (63,6%), ou

seja, ora sentada, ora em pé, causa maior desconforto para as adolescentes. Já entre

as adultas, a posição de maior desconforto é a posição em pé, com 35,0%.

Conclusão: No presente trabalho constatou-se que a procura por assistência à saúde

e prevenção de lombalgias nas gestantes é pequena em relação aos desconfortos

músculos-esqueléticos percebidos. Considerando estes dados, percebe-se a

importância da fisioterapia em relação à atuação preventiva, sendo que nos dias

atuais, nossa profissão tem-se voltado para a prevenção de agravos, antes mesmo

que eles ocorram. Sugere-se um programa educacional multiprofissional dirigido a

gestantes, associado aos já existentes na rede pública, no intuito de prevenir

alterações comuns, porém importantes, como a lombalgia, durante o período

gestacional.

Palavras-chave: gestantes, desconforto, lombalgia.

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AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO SETOR DE ARMAZENAMENTO DE UMA EMPRESA DE FABRICAÇÃO DE EXTRATOS

VEGETAIS

Autor: Vanessa Regina Gimenez Baldini

Orientador: Lisie Tocci Justo

RESUMO: Introdução: Devido às transformações no trabalho as empresas vêm investindo cada

vez mais em programas de prevenção dos possíveis distúrbios osteomusculares

relacionado ao trabalho. A ginástica laboral é um desses programas. Em uma visão

simplista, pode-se conceituar a ginástica laboral como sendo o exercício físico

praticado em determinado horário da jornada de trabalho visando à qualidade de vida

do trabalhador. Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi verificar a efetividade da

ginástica laboral quanto aos desconfortos músculos-esqueléticos percebido, aplicados

pelos alunos da FMR durante o estágio de fisioterapia aplicada em saúde coletiva,

numa empresa cuja faixa de atuação no mercado, consiste na fabricação de extratos

vegetais para uso das indústrias farmacêuticas, cosméticas e alimentícias. Os dados

obtidos foram compilados e analisados no Excel. Resultado: Todos os colaboradores

do setor de armazenamento são do sexo masculino, com idade entre 21 e 59 anos

com média de 34 anos, 77% são casados, 62% tem ensino médio completo. Destes,

46% são estoquista e 31% armazenista. A GL deixou de ser feita 5 vezes, sendo 2

dias por motivo de rodízio dos alunos e 3 por feriado, contabilizando 18% de faltas,

sendo que 30% dessas faltas não foi possível saber o motivo e 18% não puderam

interromper a atividade laboral. De acordo com os resultados obtidos do programa de

ginástica laboral com relação aos desconfortos músculo-esqueléticos percebidos

pode-se observar que a presença de dor nas regiões lombar e cervical mantiveram-se,

e nas regiões dorsal e quadril/coxas nádegas aumentaram. Porém, notou-se uma

melhora dos desconfortos nos ombros, cotovelo, punhos e mão, joelhos, tornozelos e

pés. Conclusão: Portanto, os resultados apresentados mostraram um aumento nos

desconforto músculo-esqueléticos percebido antes e após o programa de ginástica

laboral em quadril e região dorsal, mantiveram em coluna lombar e cervical e

diminuíram em membros superiores e inferiores, portanto tendo efetividade para a

população estudada.

Palavras-chave: ginástica laboral, desconforto músculo-esquelético, saúde percebida,

postura, trabalho de armazenamento.