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Intervenção no Processo de Desenvolvimento de Produto Diagnóstico, modelagem, modelo referencial, implementação

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Intervenção no Processo de Desenvolvimento de

ProdutoDiagnóstico,

modelagem, modelo referencial,

implementação

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19/nov/2007 Engenharia de Produto 2 2

Intervenção em empresas para melhoria do PDP

• Objetivo

– Apresentar projetos de intervenção em empresa para melhoria do PDP

– Elementos da intervenção – diagnóstico, modelo de referência e projeto de implementação

– Exercitar ferramenta de modelagem Swim Lanes

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Intervenção nas empresas para melhoria do PDP

1. Fatores de sucesso do DP (Baxter 2000)– orientação para o mercado; divisão do PDP em fases; ênfase

nas fases iniciais do PDP

2. Dependendo da Maturidade da empresa, seu PDP vai estar mais ou menos estruturado– As perguntas são: como saber como está o PDP de uma

empresa?– Como ajudar a empresa a implementar o modelo de

referência ou melhorar o PDP??

19/nov/2007 Engenharia de Produto 2 3

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• Níveis de maturidade – Análise de maturidade baseado no CMM (versão por estágios)

Tempo

Des

empe

nho

1. Inicial

2. Repetitivo

3. Definido

4. Gerenciado

5. Otimizado

PDP sistematizado ou adota um modelo de referência

INTERVENÇÃO NO PDP

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Modelo de intervenção/ transformação

Transformação/ Intervenção

PR

É-D

ESE

NV

OLV

IME

NTO

DE

SEN

VO

LVIM

ENTO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CORPORATIVO

Objetivos e est ratégias para os setores func ionais

Equipesmultifuncionais

AltaAdmini s

tração

IDEN

TIFI

CA

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SELE

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TUN

IDA

DE

DE

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ÓC

IO

Financeiroe compras

Marketinge Vendas

(GP)P&DProdução

Garantiada

Qual idade

AssuntosRegulató

rios

Elaborar o planejamento estratégico do DP- objetivos, metas eestratégicas de inovação

Selec ionar um conjunto validado de oportunidades de novosprodutos: rejeitar aqueles em conf lito com a estratégia de

inovação corrente e aqueles claramente inviáveis do ponto devista financeiro, técnico e de mercado

Class ificar cada opor tunidade em uma carteira de produtos ounegóc ios (PIC - Product Inovation Charter) Gate

1

Avaliar recursos e definí -los met iculosamenteAvaliar demandas internas, validar ameaças e riscos

Avaliar recursos e definí-los meticulosamenteAvaliar demandas externas, validar ameaças

e riscos

GER

ÃO

E S

ELEÇ

ÃO

DE

CON

CEI

TO

Organização de timede projeto

Identificar o problema e analisar em profundidade o mercado e rest rições de projeto

Propor o benefíc io básico e gerar soluções para o benefíc io proposto

Analisar aspectos financeiros e não financeiros Seleci ona rcon ceitos

Gate2

DET

ALH

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ENTO

E S

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ÃO

DO

CON

CEI

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DO

Identificar as res trições de projeto sobre o benefíc io bás ico

Propor alternativas de configuração final do produto cons iderando as rest rições sobre obenefício bás ico, dados de pesquisa, variáveis de diferenc iação e ciclo de v ida - impacto

ambiental

Testar conceitos no mercadoe analisar riscos, tempo deretorno do investimento e

incertezas

Gate3

Selec ionarmelhor

conceitodetalhado

Elaborar brief ing do projeto Aprovarbriefing

EXEC

ÃO D

A PR

OD

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Re alizares tudos debio quivalê n

cia eequ ivalênc iafarmac êutica

Realizarestudo s debio qui val ên

cia eequiva lênciafarm acêuti ca(confirmação de

resultados )

Ide ntif icar in tervalo s da produ çãoe do co nt role de proc esso

Fa bricar amostras g ráti s

Identifica rintervalos daprodução edo controle

de pro ces so

El abo rar doc umento mestre de prod uto

Ac ompanharajuste s de

emba lagens

Ac ompanharajustes de

embalagens

Acompanharajustes de

embalagens

Elabor armateriaispromocio

naisbanners,folders ,

lite ratura delançamento

Informarpreço do

medicamento à Câmara

deMedicamen

tos

Informarpre ço do

medicamento à Câmara

deMedicamen

tos

Re alizar testes de mercado eAtualizar previsões de ve ndas

e c ustos

Ap rov arconclu são do

de sen volvimento daprodução

Gate5

Reuniroutros

documentose v erificartax as deregistro

do produto

Executar t ransferência de escala - scale up

CO

NCLU

SÃO

DO

PD

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VISA

Concluirrelatór ios

contendo osdados de

bula,pr odução,

embalagens,controle dequalidade,

equiva lênciafarmacêutica

e outros

Concluirrelatório de

bula, rótulo,cartucho

Concluirrelatório de

bula, r ótulo,cartucho

Concluirrelatór io deprodução

Concluirrelatór io decontrole dequalidade

Concluir rela tório deequiva lência farmacêutica

Concluirrelatório debioequiva

lência

Concluirrelatór io debioequiva

lência

Concluirrelatór io deembalagem

primária

Concluirrelatório deembalagem

primária

Ajustar o PCP - P laneja mento e controle da produçãoAguar dar publicação do regis tro no D.O.U

Providencia r c omprade ins umose qualifica

ção defornecedores junto àGa rantia daQualidade

Protocolardossiê

registro naUNIAP -ANVISA

Obter númer o de registro do produtoEncerrar fabricaçã o de embalagens com a impre ssã o do núme ro de r egistro

Ap rov arlançamentodo produto

Gate6

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Adquiririnsumos

De sen volve rfornecedo res

De sen volverfornecedores

De sen volveraspectos

téc nicos d oproduto

De sen volve ras pectos

téc nicos d oproduto

Desenvolver

processo efacilidades

Elaborar lote piloto

Re aliz ar estu do de equivalên cia farmac êut ica

Re aliz arestudo d e

estabil ida deace lera da

Re alizarestudo de

estabilid adeace lera da

Elaborarfórmul apadrão

Elaborarfórmul apadrão

Reunirdados paraelaboração

bula

Reunirdados paraelaboração

dossiêregist ro

Desenvolver

processo efacilidades

Inic iarrela tóri o de

DP e d eequ ivalênc iafarmac êutica

Iniciarrelatório de

DP e deequivalên

ciafarmacêuti

ca

Reunirdados do

controle dequalidade

para doss iê

Desenvo lve r plano de

m ark etin g

Planejar distribuição, preço,vendas, comunicação,

logís ticas interna e externa

Planejar mater iaispr omocionais

Elabor ar cr onograma

Planejarteste dopr oduto

nomercado

Reaval iarpotencial

demercadoe custos

Reavaliar potencial demercado e custos

Aprovarproduto

desenvolvido

Gate4

Lançar eacompanharo produto -

aspectosregula tór iosAvaliar PDP

Lançar e acompanhar o produto -aspectos técnicos

Lançar e acompanhar o produto -aspectos compras, marketi ng e vendas

Avaliar PDP e fazer recomendações para pesqui sa e projetos de segunda geraçãoRe visão doPDP - retro-alimentaç ão

Propor equipe de t rabalho Nomearequipe

Maturidade x

Maturidade

X + n

Intervenção – trata do diagnóstico e levantamento de informações para planejamento e execução de melhorias em um processo

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Intervenção nas empresas para melhoria do PDP

3. Dependendo da Maturidade da empresa, seu PDP vai estar mais ou menos estruturado

– As perguntas são: como saber como está o PDP de uma empresa?

• Fazendo um diagnóstico e modelagem do PDP da mesma– Como ajudar a empresa a implementar o modelo de

referência ou melhorar o PDP??• Escolher um modelo de referência para servir de ponto de partida de

melhores práticas de DP e comparar com a situação atual da empresa• Modificar o PDP atual adotando melhores práticas do modelo de

referência• Fazer um projeto de implementação da mudança no PDP – distribuir as

mudanças num determinado horizonte de tempo, ex: até o final de 2009 teremos que trabalhar em equipes multifuncionais, até julho de 2010 os gates terão que estar funcionando formalmente, etc

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Intervenção nas empresas para melhoria do PDP

• Diagnóstico e modelagem do PDP– Entrevistas qualitativas– Ferramentas de modelagem

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Tipos de entrevistas

• As entrevistas individuais, são técnicas de pesquisa qualitativa, podem ser divididas em dois tipos:

• Entrevistas não-estruturadas• Entrevistas semi-estruturadas

• Entrevista estruturada não é entrevista; é questionário!

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A escolha do tipo de entrevista depende do perfil do entrevistado

(timidez, disponibilidade de tempo, etc.) e do

conhecimento do pesquisador sobre o

assunto (quanto menor o conhecimento, mais aberta

deve ser a pesquisa).

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Entrevistas não estruturadas

• Em uma entrevista não-estruturada, apenas o tópico da pesquisa é apresentado e o diálogo é conduzido com liberdade pelo entrevistador e/ou pelo entrevistado.

• OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!• Entrevistador deve estabelecer uma relação empática e

descontraída para estimular o entrevistado.• O entrevistador deve ter conhecimento do foco da pesquisa

para direcionar a conversa.

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Entrevistas não-estruturadas

• EXEMPLO:

• “Esta entrevista será usada para mapear o Processo de Desenvolvimento de Produto (PDP) da sua empresa. Como vocês desenvolvem produtos?”

•Engenharia de Produção e Transportes - UFRGS www.producao.ufrgs.br/gedepro [email protected]

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Entrevistas semi-estruturadas

• Em uma entrevista semi-estruturada, existe um roteiro básico com um conjunto de questões que serão abordadas ao longo da entrevista.

• OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!• O entrevistador deve estar alerta para complementar o

roteiro em função das respostas recebidas. • O roteiro não é rígido, tampouco o tempo para cada

questão.• É o tipo de entrevista adequado para entrevistados que

dispõe de pouco tempo, e tendem a dar respostas curtas.

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EXEMPLO:Esta entrevista é sobre o Processo de Desenvolvimento de

Produto da sua empresa (PDP).

1. Como é o PDP da sua empresa?_______________________________________________________________________

______________________2. Existe um modelo oficial a ser seguido? Se existe, este

modelo apresenta fases? Quais são elas?_______________________________________________________________________

_______________________3. Quais são os setores envolvidos? Como é esse

envolvimento?

Entrevistas semi-estruturadas

Setor Envolvido? Atividades no PDP

MKT (S) (N)

P&D (S) (N)

Engenharia (S) (N)

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Planejamento das entrevistas individuais

• Escolha dos entrevistados

• Agenda: horário, local e duração

• Roteiro das questões

• Registro das informações

• Análise das informaçõesEngenharia de Produção e Transportes - UFRGS www.producao.ufrgs.br/gedepro [email protected]

O objetivo da pesquisa determina o tipo de análise, do qual

dependem o roteiro de questões e a escolha de entrevistados.

Amostra não é probabilística, mas deve ser estratificada; poucos entrevistados

com muita profundidade

Convenientes para o entrevistado (1h30 – 2h)

Presente nas entrevistas semi-estruturadas; elaborado para obter informações relevantes ao objetivo

da pesquisa

Pode ser por anotação escrita, gravação de áudio e/ou gravação de vídeo

(quando permitido pelo entrevistado)

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Condução das entrevistas

• Introdução: estabelecer um clima de confiança

– Apresentação do entrevistador– Explicação dos objetivos da pesquisa e sua

importância– Esclarecimentos sobre o sigilo e anominato

– MOMENTO DE ‘QUEBRAR O GELO’!Engenharia de Produção e Transportes - UFRGS www.producao.ufrgs.br/gedepro [email protected]

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Condução das entrevistas

• Durante a entrevista - perguntas centrais

– O ritmo das perguntas depende do entrevistado– Estimular (ou limitar) o entrevistado – Estar atento para respostas inesperadas que podem ser

relevantes à pesquisa, desviando do roteiro– Ter habilidade para retornar ao roteiro inicial– Prestar atenção em perdas de rendimento do

entrevistado (cansaço, outro compromisso, etc.); pode haver a necessidade de um término prematuro Neste caso, a entrevista deve ser interrompida e re-agendada

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Condução das entrevistas

• Término da entrevista

– Questionar o entrevistado se há outras informações que ele gostaria de acrescentar

– Ficar atento para mudanças de pontos de vista neste momento

– Fazer um resumo das informações prestadas pelo entrevistado para checar as informações e esclarecer dúvidas

– Agradecer a participação, e se colocar à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o uso das informações.

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Características de um bom entrevistador

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Ter empatia

Saber ouvir

Ter boa memória

Controlar o diálogo

Ser flexívelO entrevistador deve adequar-se ao estilo do entrevistado, especialmente quanto à

forma de tratamento, ao ritmo e ao estímulo

Capacidade de criar um clima de confiança, estabelecendo uma boa relação com o entrevistado

Demonstrar interesse pelas respostas

Ligar informações mencionadas ao longo da entrevista, fazendo relações de causa e

efeito ou relações circulares, que mereçam um maior aprofundamento

Controlar o diálogo com naturalidade, para extrair mais informações do entrevistado

ou fazê-lo retornar ao roteiro

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Análise e interpretação das informações

• Redução dos dados• Resumo das informações obtidas na entrevista,

considerando as informações relevantes para a pesquisa.

• Análise das informações• A abordagem qualitativa permite diversos

tipos de análise, que podem ser empregadas isoladamente ou combinadas.

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Clareza e síntese!

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Análise e interpretação das informações

• Alternativas de análise qualitativa

• Comparação interna

• Comparação temporal

• Comparação externa

• Comparação teóricaEngenharia de Produção e Transportes - UFRGS www.producao.ufrgs.br/gedepro [email protected]

Comparação com teorias que antecipam os comportamentos

que estão sendo estudados.

Comparação entre pessoas de diferentes categorias.

Comparação antes e depois de um evento.

Comparação com estudos similares feitos em outros

lugares.

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Análise e interpretação de informações

• Alternativas de análise qualitativa

• Ordenação por consenso

• Ordenação por importância

• Construção de teoriaEngenharia de Produção e Transportes - UFRGS www.producao.ufrgs.br/gedepro [email protected]

Identificação dos elementos consensuais e/ou divergentes

entre o grupo.

Identificação dos elementos de maior interesse ou preocupação,

dada a extensão dos relatos associados a cada elemento.

Construção de uma estrutura teórica que apresente as dimensões do

problema em estudo, podendo ser original ou uma revisão de teoria

existente

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Grupos focados x Entrevistas individuais

• O que é um grupo focado?

• Grupo focado ou Grupo focal é um tipo de pesquisa qualitativa cujo objetivo é perceber aspectos normativos e valorativos que são uma referência para um grupo em particular.

• Entrevista coletiva que busca identificar tendências para a compreensão de um grupo.

• MARKETING - IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS Engenharia de Produção e Transportes - UFRGS www.producao.ufrgs.br/gedepro [email protected]

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Grupos focados x Entrevistas individuais

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Grupos focados Entrevistas individuais

Interações do grupo Há interações entre os elementos do grupo estímulo para novas idéias

Interação apenas com o entrevistador, que deve estimular o entrevistado

Pressão do grupo Existe pressão dos demais participantes estímulo ou retração

Não há pressão de outros indivíduos

Competição entre os respondentes

Os participantes competem pela chance de se manifestar

Não há competição

Profundidade dos pontos de vista

Pouco tempo para indagar pontos de vista individuais

O entrevistado pode ser indagado em profundidade

Influência Respostas influenciadas pelos demais

Não há influência externa, exceto do entrevistador

(continua...)

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Grupos focados x Entrevistas individuais

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Grupos focados Entrevistas individuais

Temas delicados Possibilidade maior de constrangimento várias pessoas

Possibilidade menor de constrangimento uma pessoa

Fadiga do entrevistador Menor Maior

Condução das entrevistas

Maior dificuldade conversas simultâneas e/ou paralelas

Menor dificuldade

Quantidade de informações

Maior quantidade de informações geradas pelo grupo se o tempo é restrito

Maior quantidade de informações geradas pelas pessoas se for possível entrevistar a todos

Agenda Pode haver dificuldade de conciliar horários

Maior flexibilidade para agendar horários

Infra-estrutura Necessidade de diversos itens de infra-estrutura

Mínima

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• Ferramentas de modelagem

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Intervenção nas empresas para melhoria do PDP

• Visão da organização – Organograma, modelo empresarial da metodologia da informação

• Visão dos processos– Flowchart, workflow, deployment flow, top down, value stream, – Structured Analysis and Design Technique - SADT – Diagrama de Transição de Estados / IDEF 0– Diagrama de Fluxo de Dados – DFD – State Diagrams – Event Flow Diagrams , State Transition Diagram & Event Diagram ;

• Visão dos Recursos– Object Modelling Technique , – Object Oriented Analysis e Integrated Interprise Modelling

• Visão da Informação– Diagrama de Entidade e Relacionamento – Diagrama de Estrutura de Dados – Diagrama de Estrutura

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Ferramentas de modelagem • Visão dos processos

– Business Process Modeling [Unified Modeling Language (UML), linguagem gráfica]. Modelar para reestruturar ou desenvolver softwares

http://www.sparxsystems.com/resources/tutorial/dynamic_model.html

Um processo de negócio apresenta:1. Um objetivo – a goal2. Entradas específicas (inputs)3. Saídas específicas (outputs)4. Recursos necessários (resources)5. Número de atividades que são executadas numa determinada ordem (event)6. Pode afetar mais do que um unidade organizacional. Impacto horizontal7. Criar algum valor para os clientes. Cliente pode ser uma entidade interna ou externa

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Ferramentas de modelagem • Visão dos processos

– Flow Chart ferramenta da qualidade usada para descrever processos ou planejar as etapas de um projeto

– (1) flow chart

Ícones

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Ferramentas de modelagem • Visão dos processos

– (2) top-down flow chart – Solução para aumentar níveis hierárquicos = Lista identada (processos e

subprocessos) = WBS (gestão de projetos)

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Ferramentas de modelagem • Visão dos processos

– (3) Swim lanes ou deployment flow chart

http://www.inastrol.com/images/Article_Images/9806_swimlane.gif

Quem

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Exercício

Modelagem do PDP no formato Swimlanes

Depto 1

Depto 2

Depto 3

Depto 4

Tarefa 1

Tarefa 3

Tarefa 4

Tarefa 7

Tarefa 8

Tarefa 6

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Intervenção nas empresas para melhoria do PDP

• Intervenção para melhoria do PDP– Como ajudar a empresa a implementar o modelo de

referência ou melhorar o PDP??• Escolher um modelo de referência para servir de ponto de partida

de melhores práticas de DP e comparar com a situação atual da empresa

• Modificar o PDP atual adotando melhores práticas do modelo de referência

• Fazer um projeto de implementação da mudança no PDP – distribuir as mudanças num determinado horizonte de tempo, ex: até o final de 2009 teremos que trabalhar em equipes multifuncionais, até julho de 2010 os gates terão que estar funcionando formalmente, etc

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Modelo referencial - definição

Modelos referenciais são representações genéricas ou específicas do Processo de

Desenvolvimento de Produtos.

Normalmente são elaboradas a partir das melhores práticas de DP, servindo como referencia para o desenvolvimento de

modelos ou melhoria nos PDP das empresas

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Modelos referenciais

32

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Modelos referencias do final do sec XX e melhores práticas

•Equipes multifuncionais•Atividades simultâneas•Fases iniciais do PDP•Filosofia focada no consumidor•Fluxo de informação definida•Planejamento•Documentação•Padronização

Planejamento estratégico

Equipe multifuncional

GATE 0

CUSTOS

MARKETING

PROJETO

ENGENHARIA

COMPRAS

PRODUÇÃO

DIREÇÃO

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BASE DE INFORMAÇÃO PARA O PDP

Aprova planejamento denovos produtos e variantese gera conceito marketing

TEMPO

DOCUMENTAÇAO DO PDP

GATE 1 GATE 2 GATE 4GATE 3 GATE 5

Apr

ova

Con

ceito

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ver

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Pro

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Desenvolvimento doConceito

Desenvolvimento do Projetodo produto

Planejamento de market ing/produção

Desenvolvimento daprodução

Lançamento do produto

DESENVOLVIMENTOPRÉ-DESENVOLVIMENTO

DADOS AMBIENTAISSociaisEconomicosPolíticosJurídicos

DADOS CONCORRENCIAISFabricantes existentesIdentificação dos concorrentesPerfomance dos concorrentes

DADOS INTERNOSFinanceirosCapacidade física e pessoalPerfomance histórica daempresa

DADOS TECNOLOGIA EINOVAÇÃOAlternativas existentesTendências

PÓS-

DESE

NVOL

VIM

ENTO

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Projeto de mudança do PDP

Exemplo de Melhores Práticas a implementar:

• Adotar equipes multifuncionais • Realizar atividades simultâneas• Organizar planejamento• Organizar documentação• Padronizar PDP e treinar pessoas• Estruturar fases iniciais do PDP• Adotar filosofia focada no consumidor• Organizar fluxo de informação do PDP• E outras..

ANO/período 1

ANO/período 2

ANO/período 3

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ExercícioAssista ao vídeo da entrevista sobre o PDP de uma grande empresa brasileira fabricante

de sapatos e responda os exercíciosObs: responda individualmente. Na próxima aula os grupos terão 30 minutos para

uniformizar as respostas e entregar um único trabalho para a professora • Fique atento à entrevista e identifique:

– Qual o objetivo da entrevista?– Qual o perfil do entrevistado?– Qual é o roteiro de questões da entrevistadora?

• Existe uma introdução explicando objetivos à entrevistada?• Existe uma pergunta inicial para quebrar o gelo? Qual?• Quais são as perguntas centrais da entrevista, ou seja, que abordam o problema?• Existe uma pergunta resumo da entrevistadora, verificar se a compreensão está sendo fiel ao que foi

dito pela entrevistada?• Existe uma pergunta final do tipo: “se há algo a ser acrescentado”?• A entrevistadora encerrou agradecendo?

– Como foram registrados os dados?– Quais alternativas de análise das informações esta entrevista permitirá à entrevistadora?

• Faça a modelagem do PDP da empresa usando a ferramenta swim lanes:

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Conclusões

• Os modelos referenciais são repositórios de melhores práticas que levaram empresas a ter sucesso no desenvolvimento de produtos

• Uma empresa de manufatura certamente tem um PDP, mesmo que não esteja formalmente descrito

• A modelagem do PDP da empresa permite a divulgação do processo entre todos os envolvidos e cria uma base para melhoria deste processo

• A melhoria do PDP geralmente é feita através da modelagem do PDP, seguida da análise de um modelo de referência que fornecerá melhores práticas a serem incorporadas ao longo do tempo

• A intervenção para melhoria do PDP é um projeto na empresa e deve ser tratado com ferramentas de gestão de projetos

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Notação BPMN e software INTALIO

• http://www.slideshare.net/Ridlo/notao-bpmn-v-12#

• http://community.intalio.com/docman/downloads/intalio-server-6.0.3.022/download.html