Introdução à Economia Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros.

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Introdução à Economia

Prof. Dr. Alexandre H. de Quadros

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Sua concepção (segundo Vasconcellos, 2009):

A economia repousa sobre os atos humanos e é por excelência uma ciência social. Apesar da tendência atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos para os fenômenos econômicos é quase que impossível se fazer análises puramente frias e numéricas, isolando as complexas reações do homem no contexto das atividades econômicas.

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Conceito de EconomiaDeriva do grego: “aquele que administra o lar”.Deriva do grego: “aquele que administra o lar”.

Economia é uma ciência social que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas.

• A ciência que estuda a escassez.• A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na

produção de bens alternativos.• O Estudo da forma pela qual a sociedade administra

seus recursos escassos.

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Problemas econômicos fundamentais

Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas.

Recursos Produtivos (Fatores de Produção)(Recursos naturais, Mão de Obra, Capital)

Limitados e Finitos

Problema

Escassez: natureza limitada dos recursos da sociedade.(restrição física dos recursos)

Versus

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O QUE e QUANTO produzir ?A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto ?

COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-obra intensiva.

PARA QUEM produzir ? Como será a distribuição de renda gerada pela atividade econômica. Quais os setores beneficiados.

Problemas econômicos fundamentais

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Sistema Econômico / Organização EconômicaÉ a forma como a sociedade está organizada paradesenvolver as atividades econômicas.

Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços.

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Sistema Econômico / Organização Econômica

Principais formas:

Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista)

Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)

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Economias de Mercado

- Sistema de concorrência pura(sem interferências do governo)

- Sistema de concorrência mista(com interferência governamental)

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Sistema de concorrência pura

Laissez-faire: O mercado resolve os problemas econômicos fundamentais (o que e quanto, como e para quem produzir), como guiados por uma mão invisível, sem a intervenção do governo.

Mão invisível: mecanismo de preço que promove o equilíbrio dos mercados.

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Sistema de concorrência pura

Excesso de oferta (escassez de demanda)

Formam-se estoques

Redução de preços

Existirá concorrência entre empresas para vender os bens aos escassos consumidores.

Até o equilíbrio

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Sistema de concorrência pura

Excesso de demanda (escassez de oferta)

Formam-se filas

Tendência ao aumento de preços

Existirá concorrência entre consumidores para compra.

Até o equilíbrio

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Sistema de concorrência pura

O QUE e QUANTO produzir ?(o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor).(quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda demercado.

COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito das empresas.

PARA QUEM produzir ? Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e ofertade fatores de produção). Questão distributiva.

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Sistema de concorrência pura

Base da filosofia do liberalismo econômico.

Advoga a soberania do mercado, sem interferência do Estado. Este deve responsabilizar mais com justiça, paz, segurança, e deixar o mercado resolver as questões econômicas fundamentais.

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Empresas Famílias

Mercado de Bens e Serviços

Mercado de Fatores de Produção

Demanda de bens e serviços

Sistema de concorrência pura

Oferta de bens e serviços

O que e quantoproduzir

Para quem produzir

Comoproduzir

Oferta de serviços dosfatores de produção

Demanda de serviços dosfatores de produção.(mão-de-obra, terra, capital)

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Sistema de concorrência pura

Críticas: Grande simplificação da realidade; Os preços podem variar não devido ao mercado mas, em função de:

• força de sindicatos ( através dos salários que remuneram os serviços de mão-de-obra);

• poder de monopólios e oligopólios na formação de preços no mercado;

• intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas, política salarial, fixação de preços mínimos, política cambial);

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Sistema de concorrência pura

Críticas: • o mercado sozinho não promove perfeita alocação de

recursos. A produção ou consumo de um determinados bens ou serviços pode produzir efeitos colaterais externalidades); além disso, existem bens públicos, disponibilizados pelo Governo.

• o mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois as empresas estão procurando a obtenção do máximo lucro, e não com questões distributivas.

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Sistema de concorrência pura

Essas críticas justificam a atuação governamental para complementar a iniciativa privada e regular alguns mercados.

Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se como um sistema de concorrência pura. Ex. hortifrutigranjeiro.

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Sistema de mercado mistoO papel econômico do governo

Séc. XVIII - XIX Predominância : Sistema de mercado, próximo ao da concorrência pura.

Início do Séc. XX O mercado sozinho não garante que a economia opere sempre com pleno emprego dos seus recursos. Necessitando de maior atuação doSetor Público na economia.

De que forma ?

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Sistema de mercado misto

Atuação do setor público com o objetivo de evitar distorções alocativas e distributivas:

• sobre a formação de preços, (via impostos, etc.);

• complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.);

• fornecimento de serviços públicos;

• fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado)

Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.);

• compra de bens e serviços do setor privado.

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Economia Centralizada

Agência ou Órgão Central de Planejamento decide a forma como resolver os problemas econômicos fundamentais.

Meios de produção EstadoMatéria-prima, imóveis capital.

Meios de sobrevivência Indivíduos

Carros, roupas, televisores, etc.

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Economia Centralizada

Processo Produtivo: os preços representam apenas recursos contábeis que permitem o controle da eficiência das empresas (não há desembolso onerário);

Distribuição do Produto: os preços dos bens de consumo são determinados pelo governo;

Repartição do lucro: Governo, investimento da empresa e o restante dividido entre os administradores e os trabalhadores.

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Sistemas Econômicos - Síntese

Propriedade Privada

Problemas econômicos fundamentais resolvidos

pelo mercado pelo orgão central

Mercado Centralizada

Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva

X Propriedade Pública

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Gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir potencialmente, dadosos fatores de produção e a tecnologia disponíveis.

É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos produtivos limitados. Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados.

Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção

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Bibliografia

• Vasconcellos, M. A. S. de. Introdução à economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2009.