Introdução à Engenharia de Produção: Conceitos e Casos Práticos

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Uma boa solução de gestão normalmente surge de um profissional com muito conhecimento técnico e acadêmico, capaz de relacionar esse saber com a prática, a urgência e o imediatismo das questões do dia a dia dos processos de produção. Essa visão fundamenta todo o conteúdo de Introdução à Engenharia de Produção: Conceitos e Casos Práticos. Tendo como objetivo principal a formação de futuros engenheiros de produção com capacidade criativa, espírito empreendedor e iniciativa para gerar as soluções mais inovadoras, este livro reúne especialistas da área que cobrem um amplo espectro de temas e situações essenciais para o real entendimento do papel da Engenharia de Produção no contexto atual.

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Introdução à Engenharia de Produção

Conceitos e Casos Práticos

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O GEN | Grupo Editorial Nacional, a maior plataforma editorial no segmento CTP (cientí­fico, técnico e profissional), publica nas áreas de saúde, ciências exatas, jurídicas, sociais aplicadas, humanas e de concursos, além de prover serviços direcionados a educação, capacitação médica continuada e preparação para concursos. Conheça nosso catálogo, composto por mais de cinco mil obras e três mil e­books, em www.grupogen.com.br.

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Nossa missão é prover o melhor conteúdo científico e distribuí­lo de maneira flexível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livreiros, funcionários, colaboradores e acionistas.

Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental são reforçados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o cresci­mento contínuo e a rentabilidade do grupo.

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Introdução à Engenharia de Produção

Conceitos e Casos Práticos

Adilson Aparecido Spim

Adilson Rocha

Antonio Carlos Ramos Gonçalves

Bruno Lanzi de Mattos

Cláudio Camilio Maroto

Cláudio Roberto Leandro

Délvio Venanzi (Org.)

Edinaldo Gomes de Oliveira

Haroldo Lhou Hasegawa

Henry Lesjak Martos

Lilian de Fátima Zanoni Nogueira

Luciel Henrique de Oliveira

Luiz Carlos Di Serio

Luiz Claudio Gonçalves

Odirlei Amaro Ferreira

Orlando Roque da Silva (Org.)

Rubens Lopes Rolim

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Os autores e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dis-pondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.

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Designer de capa: Thallys Bezerra

Editoração Eletrônica: ALGO MAIS Soluções Editoriais

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

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Introdução à engenharia de produção : conceitos e casos práticos / Adilson Aparecido Spim ... [et al.] ; organização Délvio Venanzi , Orlando Roque da Silva. - 1. ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2016.  

il. ; 24 cm.               

Inclui bibliografia e índiceISBN 978-85-216-2717-31. Administração da produção. 2. Engenharia da produção. I. Venanzi, Délvio. II. Silva, Orlando Roque da.

15-26635 CDD: 658.5 CDU: 658.5

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Dedicatória

A todos os nossos familiares, à LTC Editora e a todos que fizeram parte desta obra.

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Epígrafe

“E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam.” (Isaías 58:11)

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PrefácioCálculos, conhecimentos técnicos e matemática em tudo: com certeza esta-mos falando de Engenharia. Contudo, acrescentar qualidade, produtividade e gestão de projetos e pessoas ainda não foge dessa carreira quando fala-mos dos profissionais de Engenharia de Produção. Em 2013, Engenharia de Produção foi considerada uma das carreiras em alta no mercado com o piso estipulado pelo CREA em 6 mil reais (para profissionais recém-formados), podendo chegar a 35 mil (para profissionais seniores, com mais de 15 anos de experiência). O diferencial: “Além de entender de sistemas e máquinas, o Engenheiro de Produção procura entender o ser humano e suas relações de trabalho”, explica o Professor José Abranches, Docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro − uma das primeiras a oferecer o curso no Brasil, ainda na década de 1970. Ele destaca a importância de os engenheiros sem-pre estarem atentos ao número “5” que, segundo ele, é o número mágico da Engenharia (cinco anos de curso, cinco anos para ganhar experiência, dez anos para ser sênior). Há 15 anos como professor e atuante no mer-cado desde 1977, o Prof. Abranches define a carreira dos Engenheiros de Produção como “especial” e seus profissionais capazes de atuar em todos os segmentos.

“É uma engenharia especial: ela prepara o futuro engenheiro para aumen-tar o faturamento e a produtividade de qualquer indústria ou comércio. Mas o bom profissional tem que estar atento; falar inglês para entender e ser compreendido e saber se relacionar com aplicativos de informática voltados à Engenharia, também faz diferença.” O horizonte de um Engenheiro de Produção possui muitas possibilidades. Mas, em todas elas, a aptidão indi-vidual é fundamental para o sucesso. “Transformar um ambiente improdu-tivo, sem qualidade, em um ambiente produtivo, com qualidade, é o foco do Engenheiro de Produção. Saber a técnica e a teoria para aplicá-la na rotina da empresa com qualidade de produção e resultados. Acabar com a cultura “Gabriela” no chão da fábrica do “eu nasci assim, só sei fazer assim, vou mor-rer assim”. Com esse fim proporcionamos os capítulos do livro Introdução à Engenharia de Produção: Conceitos e Casos Práticos, referen-ciando as grandes áreas da Engenharia de Produção da ABEPRO: Capítulo 1 - Gerenciamento da Manutenção Industrial, Capítulo 2 - Gestão da Cadeia de Suprimentos: conceitos, estrutura e relacionamentos, Capítulo 3 - Introdução

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viii Colaboradores

à Engenharia de Confiabilidade, Capítulo 4 - O Início da Gestão de Projeto, Capítulo 5 - Gestão de Inovação, Capítulo 6 - Estratégia de Servitização no Modelo de Negócio de Empresas Manufatureiras, Capítulo 7 - Engenharia Econômica, Capítulo 8 - Ergonomia: teoria e prática, Capítulo 9 - Produção Mais Limpa e Ecoeficiência, Capítulo 10 - Métodos e Processos de Fabricação, Capítulo 11 - Simulação em Processos de Produção, Capítulo 12 - Modelo de Lean Manufacturing Simplificado, Capítulo 13 - Metodologia do Trabalho Científico.

Esperamos que o leitor tenha uma agregação de valor ao seu conhecimento, ao usufruir dos capítulos do livro.

Prefácio

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Agradecimentos

Primeiramente a Deus, que nos ilumina e nos iluminou para escrevermos esta obra em conjunto; às nossas famílias que tanto nos apoiam para essas ativida-des; à LTC novamente pela oportunidade confiada aos nossos conhecimentos. Muitos estudiosos de talento contribuíram sobremaneira para capítulos espe-cíficos do livro, no qual conseguimos unir os melhores especialistas de cada área. Agradecemos de coração a todos.

Délvio Venanzi e Orlando Roque da Silva

Organizadores

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Organizadores

Délvio Venanzi

Possui Graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade de Mogi das Cruzes (1986), Mestrado em Administração de Empresas pelo Centro Universitário Santana (SP) (2000) e Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2008). Atualmente é professor titu-lar da Universidade de Sorocaba e Coordenador do Curso de Engenharia de Produção. Professor de Logística e Supply Chain da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (FATEC). Doutor em Educação pela Universidade de Sorocaba (UNISO). Professor de MBA do Instituto de Aperfeiçoamento Tecnológico da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (IAT/FACENS). Professor de especiali-zação em Engenharia de Produção da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), Sorocaba (SP). Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Estratégia de Operações, atuando principalmente nos seguintes temas: Estratégia de Operações, Condomínio Industrial, Consórcio Modular (indústria automotiva), Outsourcing, Programação, Planejamento e Con-trole da Produção, Supply Chain Management e Compras. Experiência profissional em empresas do setor automotivo, metalúrgico, moveleiro e refrigeradores.

Orlando Roque da Silva

Bacharel em Administração pelo Centro Universitário Sant’Anna, Bacharel em Engenharia Industrial pela Hill University, Mestre em Administração e Planejamento pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Doutor em Administração pela Florida Christian University e Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Metodista de Piracicaba, onde foi professor do Programa de Mestrado e Doutorado em Engenharia de Produção. Atualmente é professor de Engenharia de Produção na Faculdade Campo Limpo Paulista (FACCAMP) e professor Pesquisador em Logística Computacional nas Facul-dades Metropolitanas Unidas (FMU). Seus interesses de pesquisa incluem Desenvolvimento de Modelos Computacionais Aplicados à Logística Portuária e à Mobilidade Urbana em Grandes Cidades. Sua pesquisa atual está focada na modelagem da complexidade do sistema de transporte em grandes centros urbanos. É membro da System Dynamics Society, do Instituto Brasileiro de Consultores de Organização (IBCO) e da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO).

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Colaboradores

Adilson Aparecido Spim

Doutorando e Mestre em Educação, cuja linha de pesquisa é História e his-toriografia: políticas e práticas escolares pela Universidade de Sorocaba; concluiu o MBA em Produção e Logística pela Universidade de Sorocaba (2009). Graduou-se em Administração de Negócios pela Universidade de Sorocaba (2007); é professor especialista na Universidade de Sorocaba e tra-balhou 9 anos em empresa multinacional; possui ampla experiência na área de Produção e Logística.

Adilson Rocha

Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Paulista, cuja linha de pesquisa é Redes de Empresas e Planejamento da Produção, com ênfase em Política Industrial e Competitividade do Setor de Autopeças. Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2000), com ênfase em Finanças; Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade de Sorocaba (1994); especialização em Economia de Empresas pela Universidade de Sorocaba (1996) e Didática do Ensino Superior pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1997). Atua como professor da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (FATEC) desde 2008, da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS) desde 2001, da Faculdade de Direito de Itu (FADITU) desde 2013 e da Universidade de Sorocaba (UNISO) desde 2013.

Antonio Carlos Ramos Gonçalves

É professor de Produção Mais Limpa, ligado ao curso de Engenharia Ambiental da UNISO. É Engenheiro Agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), onde também obteve seu título de Mestre. Atuou como pesquisador em várias ins-tituições, entre elas o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT/SP) e a Embrapa, onde coordenou um dos Programas Nacionais de Pesquisas da instituição.

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xii Colaboradores

Bruno Lanzi de Mattos

Economista pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e mestre em adminis-tração de empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EAESP-FGV). Possui publicações em gestão de ope-rações e competitividade, com ênfase em estratégia e modelos de negócio e foco na indústria automotiva e de serviços. Na iniciativa privada, atua há mais de 10 anos como executivo de Finanças e Controladoria na indústria automotiva com experiência internacional no Brasil, na América Latina e África do Sul.

Cláudio Camilio Maroto

Analista Lean na Sifco S.A., empresa fabricante de peças forjadas e usinadas para a indústria automotiva, predominantemente voltada ao mercado de ôni-bus e caminhões. É graduado em Engenharia de Produção pela Faculdade Campo Limpo Paulista (FACCAMP), pós-graduado em Docência do Ensino Superior e Especialista em Coaching pela Academia Brasileira de Coaching. Vem atuando, nos últimos anos, com implantação e projetos lean em empresas do setor de autopeças.

Cláudio Roberto Leandro

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade de Sorocaba (1995) e Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Metodista de Piracicaba (2003). Doutor em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP) (2011). Atualmente é professor pleno do Centro Paula Souza da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC). Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Engenharia Econômica e Financeira da Produção, Simulação de Processos de Produção e Processos de Produção, onde ministra disciplinas na Engenharia de Produção da Universidade de Sorocaba.

Edinaldo Gomes de Oliveira

Engenheiro de Métodos e Processos na Thyssenkrupp Metalúrgica, empresa com instalações na Europa, na Ásia e nas Américas do Norte e do Sul, pro-duzindo uma ampla variedade de virabrequins e componentes de motores forjados e usinados, prontos para instalação. Acumula ampla experiência em lean manufacturing tendo participado de projetos de implantação de novas uni-dades industriais na Índia e na China. É graduado em engenharia de produ-ção e em administração de empresas pela Faculdade Campo Limpo Paulista (FACCAMP).

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Colaboradores xiii

Haroldo Lhou Hasegawa

Possui graduação em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos (2000), mestrado em Ciência e Engenharia dos Materiais (2004) e douto-rado (2007), ambos pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (PPG-CEM/UFSCar). Também é Especialista em Engenharia de Produção pelo Curso de Especialização em Engenharia de Produção (CENPRO-Unesp/Sorocaba) (2010). Atualmente é professor titular da Universidade de Sorocaba (UNISO) e coordenador do curso de graduação em Engenharia de Materiais. Também é professor-assistente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza FATEC-Sorocaba no curso de Projetos Mecânicos e de Fabricação Mecânica. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Materiais Cerâmicos, atuando principalmente nos seguintes temas: Material Cerâmico, Siderurgia/Metalurgia, Produção Enxuta e Produção Limpa, Gestão do Conhecimento Aplicado a Desenvolvimento de Projetos e Processos em Indústrias.

Henry Lesjak Martos

Formou-se em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) em 1982; con-cluiu mestrado (1996) e doutorado (1999) em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro. Tem pós-douto-rado (2006) pela Universidade de Alcalá de Henares (Espanha) com estudo sobre Eficácia de Gestão de Espaços Naturais Protegidos. Atuou como pro-fessor-associado no Departamento de Ciências do Ambiente da Faculdade de Ciências Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), trabalhando com ensino e pesquisas nas áreas de Ecologia Vegetal, Ecologia de Comunidades, Gestão e Manejo de Unidades de Conservação. Desde 2010 atua como professor, pesquisador e como coordenador do curso de Engenharia Ambiental na Universidade de Sorocaba (UNISO). É profes-sor do Programa de Pós-Graduação em Processos Tecnológicos e Ambientais desde 2013. Consultor de empresas e instituições públicas e privadas.

Lilian de Fátima Zanoni Nogueira

Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade de Sorocaba (UNISO) (2004). Atualmente é Terapeuta Ocupacional da Fundação Dom Aguirre e Consultora do Instituto Krion em empresas metalúrgicas, atuando diretamente com saúde. É especialista em Gestão de Qualidade de Vida na Empresa pela Unicamp e mestre em Educação, na área específica de Inclusão e Trabalho Docente. Tem experiência em Terapia Ocupacional, com ênfase em Saúde do Trabalhador e Segurança no Trabalho, atuando principalmente nos seguintes temas: Terapia Ocupacional, Pesquisa, Saúde do Trabalhador,

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xiv Colaboradores

Inclusão de Deficientes no Mercado de Trabalho e Responsabilidade Social. Atua como Docente no curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Sorocaba nas disciplinas de Saúde e Trabalho, e Prática Profissional. Coordena o curso Superior em Tecnologia em Segurança do Trabalho da UNISO. Realiza trabalho voluntário em instituições (ONGs) para execução e controle de projetos.

Luciel Henrique de Oliveira

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras (1987), e mestrado em Administração pela mesma instituição (1992) – com concentração em Agronegócios – e doutorado em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) da Fundação Getulio Vargas (1998), com concentração em Gestão de Operações e Sistemas de Informação. Possui pós-doutorado (2007) em Administração, na área de Gestão Estratégica da Inovação, pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia – Campinas, SP), onde atuou como pesquisador visitante. Possui experiência na área de Administração, atuando principal-mente nas áreas de: Agronegócios; Gestão Ambiental e Sustentabilidade Empresarial; Gestão da Qualidade e da Produtividade; Gestão de Operações, Estratégia e Logística Empresarial Integrada; Empreendedorismo, Gestão do Conhecimento e Aprendizagem Empresarial; Inovação e Estratégia Organizacional; Sistemas de Informação e Pesquisa de Marketing; Sistemas Integrados de Gestão. Atualmente é professor e pesquisador em cursos de graduação e pós-graduação na EAESP-FGV, na Faculdade Campo Limpo Paulista (FACCAMP) e na Unicamp.

Luiz Carlos Di Serio

É professor titular da Fundação Getulio Vargas (FGV), Escola de Administração de Empresas de São Paulo desde 1992, nos programas de graduação e pós-graduação. Como executivo, teve uma vivência de 22 anos em Gestão de Desenvolvimento e Implantação de Produtos, Processos, Qualidade, Informática e Automação Industrial, nas empresas FMC do Brasil S.A. (Foodtech) e Equipamentos Villares S.A. Como professor atua nos programas do mes-trado e doutorado acadêmico, nos MBAs e coordena, além de lecionar, no GVpec e GVincompany da FGV. Desenvolve atividades de consultoria em Administração. Graduado em Engenharia Mecânica (Unesp), obteve o título de mestre na Marquette University (Milwaukee, USA) e de doutor em Enge-nharia da Produção na Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP). Estudou o impacto da Inovação na Competitividade no pós-doutorado, obtido na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP) da FGV em 2007.

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Colaboradores xv

Luiz Claudio Gonçalves

Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) (2008), Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Pau-lista (UNIP) (2002), Mestre em Administração de Empresas na Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) (2000), Mestre em Turismo Ambiental no Centro Universitário Ibero-Americano (UNIBERO) (2002), especialização em Marketing, especialização em Planejamento Empresarial e graduação em Engenharia Elétrica. É professor e pesquisador nas áreas de Administração de Empresas e Engenharia de Operação nos seguintes temas: Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística, Gestão de Operação, Gestão de Marketing, Gestão de Sustentabilidade.

Odirlei Amaro Ferreira

Mestrando em Processos Industriais e Tecnológicos pela Universidade de Sorocaba (UNISO). Possui MBA em Produção e Logística pela UNISO e graduação em Processo de Produção pela Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (2004). Atualmente é professor titular da UNISO nos Cursos de Engenharia da Produção, bacharelado em Administração e Processos Gerenciais. Conta com sólida experiência profissional e acadêmica em Planejamento, Programação e Controle de Produção, Pesquisa Operacional e Administração da Produção.

Rubens Lopes Rolim

Possui mestrado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) com dissertação intitulada Análise de Confiabilidade Operacional de Postos de Pesagens Rodoferroviários, Automatizados e Informatizados da Companhia Docas do Estado de São Paulo (1997), e formação em Engenharia Elétrica pela Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS) (1990). É professor dos cursos de: Engenharia Elétrica, Engenharia de Automação e Controle, Engenharia de Computação e Engenharia de Produção da Universidade de Sorocaba (UNISO), professor-associado da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC), Tatuí, na disciplina Manutenção Centrada em Confiabilidade do curso de Tecnologia em Manutenção Industrial e nas disciplinas Eletrônica de Potência e Sensores Industriais do curso de Tecnologia em Automação Industrial. É professor, também, dos cursos de: Engenharia de Mecatrônica, Engenharia de Produção Mecânica, Gestão Tecnológica em Automação Industrial da Universidade Paulista (UNIP), Sorocaba, e consultor e proprie-tário da empresa REMCOL – Consultoria em Engenharia de Confiabilidade, Gerenciamento de Perdas de Processos e Automação Industrial.

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Material SuplementarEste livro conta com os seguintes materiais suplementares:

Ilustrações da obra em formato de apresentação (restrito a docentes).

Respostas dos Exercícios de Fixação do Capítulo 7 em pdf.

O acesso ao material suplementar é gratuito, bastando que o leitor se cadastre em: http://gen-io.grupogen.com.br

� Ilustrações da obra em formato de apresentação (acesso restrito a docentes).

GEN-IO (GEN | Informação Online) é o repositório de materiais

suplementares e de serviços relacionados com livros publicados pelo

GEN | Grupo Editorial Nacional, maior conglomerado brasileiro de editoras do ramo

científico-técnico-profissional, composto por Guanabara Koogan, Santos, Roca,

AC Farmacêutica, Forense, Método, Atlas, LTC, E.P.U. e Forense Universitária.

Os materiais suplementares ficam disponíveis para acesso durante a vigência

das edições atuais dos livros a que eles correspondem.

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Sumário

1 |Gerenciamento da Manutenção Industrial 1

Adilson Aparecido Spim

1.1 Conceito 1

1.2 Histórico da Manutenção 2

1.3 Terminologia em Manutenção 4

1.4 Inspeções e Análises: Estabelecendo Parâmetros 8

1.5 Manutenção e Confiabilidade 8

1.6 Manutenção e a Segurança no Trabalho 12

1.7 Manutenção e Meio Ambiente 15

Considerações Finais 19

Referências 20

Bibliografia Consultada 20

2 |Gestão da Cadeia de Suprimentos: Conceitos, Estrutura e Relacionamentos 21

Luiz Claudio Gonçalves

2.1 Introdução 21

2.2 Conceitos e Estrutura 22

2.2.1 Cadeia de suprimentos (Supply Chain – SC) 22

2.2.2 A gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management – SCM) 26

2.2.3 Modelos de referência para avaliação de desempenho da SCM 28

2.2.4 O papel da logística na SCM 32

Considerações Finais 44

Referências 44

3 |Introdução à Engenharia de Confiabilidade 46

Rubens Lopes Rolim

3.1 Introdução 46

3.1.1 A importância da confiabilidade 46

3.1.2 Definição de confiabilidade 47

3.1.3 Linhas gerais de análise de confiabilidade 47

3.1.4 Relação entre qualidade e confiabilidade 49

3.1.5 Fases de vida 50

3.1.6 Conceitos da análise quantitativa 51

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xviii ColaboradoresSumário

3.2 Função Confiabilidade 59

3.2.1 Função partição 59

3.2.2 Função densidade de probabilidade de falha 61

3.2.3 Função taxa de falha 61

3.2.4 Relações matemáticas entre R(t ), F (t ), f (t ) e λ(t ) 62

3.2.5 Momentos 63

3.2.6 Tempo médio de funcionamento 65

3.3 Manutenibilidade 67

3.3.1 Função manutenibilidade 67

3.3.2 Tempo médio para reparo (MTTR) 68

3.3.3 Conceitos de disponibilidade 69

3.4 Distribuições Contínuas 72

3.4.1 Distribuição exponencial 72

3.4.2 Distribuição normal 76

3.4.3 Distribuição LogNormal 81

3.4.4 Distribuição de Weibull 83

3.5 Estimativa dos Indicadores de Confiabilidade 90

3.5.1 Distribuição exponencial 91

3.5.2 Distribuição normal 93

3.5.3 Distribuição LogNormal 96

3.5.4 Distribuição de Weibull 100

3.6 Distribuições Discretas 113

3.6.1 Distribuição binomial 113

3.6.2 Distribuição de Poisson 114

3.7 Confiabilidade de Sistemas 115

3.7.1 Configuração série 115

3.7.2 Configuração paralela 116

3.7.3 Configuração mista 119

3.7.4 Sistemas stand-by 121

3.7.5 Sistemas k-de-N 123

Considerações Finais 124

Referências 125

Referências Consultadas 125

4 |O Início da Gestão de Projeto 126

Ordilei Amaro Ferreira

4.1 Introdução 126

4.2 O Conceito/Definição 127

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Sumário xix

4.3 Qual a Finalidade da Existência de Projetos? 128

4.4 Modelos de Gestão de Projetos 129

4.4.1 Organização do projeto 132

4.4.2 Planejamento do projeto 133

4.4.3 Gerenciamento e controle do projeto 134

4.4.4 Pontos-chave do processo 136

4.5 Definição e Organização do Projeto 136

4.5.1 Planejamento do ferramental do projeto 138

4.6 Planejamento do Projeto 141

4.6.1 Desenvolvimento da estrutura analítica do trabalho (WBS) 141

4.6.2 Desenvolvimento do cronograma 143

4.7 Técnicas de Gerenciamento de Projetos PERT/CPM 145

4.7.1 As diferenças entre as técnicas 146

4.7.2 Tarefa, evento e marco 147

4.7.3 Cálculo de folga para CPM e PERT 148

Considerações Finais 153

Referências 153

5 |Gestão de Inovação 154

Luciel Henrique de Oliveira

5.1 Modelos Mentais e Inovação Disruptiva 154

5.2 Cooperação e Competição nos Relacionamentos Empresariais 157

5.3 Estratégia e Inovação em Empresas Organizadas em APLs 158

Considerações Finais 172

Referências 174

6 |Estratégia de Servitização no Modelo de Negócio de Empresas Manufatureiras: o Caso de uma Fabricante Europeia de Veículos Pesados – Estudo de Caso 176

Bruno Lanzi de Mattos | Luiz Carlos Di Serio | Luciel Henrique de Oliveira

6.1 Introdução 176

6.2 Referencial Teórico 178

6.2.1 Serviços: definições e paradigmas 178

6.2.2 A servitização dos negócios 178

6.2.3 Modelo de negócio 183

6.3 Procedimentos Metodológicos 184

6.4 Resultados e Discussão 186

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xx Sumário

6.4.1 Motivações e desafios na servitização 186

6.4.2 Mudanças no modelo de negócio 187

Considerações Finais 194

Referências 196

Bibliografia Consultada 198

7 |Engenharia Econômica 199

Adilson Rocha

7.1 Introdução 199

7.2 Alguns Conceitos Importantes 200

7.2.1 Gestão econômica 200

7.2.2 Gestão de custos 201

7.2.3 Gestão de investimentos 209

7.2.4 Gestão de riscos 209

7.3 Conceitos Básicos de Matemática Financeira 210

7.3.1 Capital e juro 213

7.3.2 Porcentagem 214

7.3.3 Fluxo de caixa (cash flow) 216

7.3.4 Taxas equivalentes 217

7.3.5 Regimes de capitalização 220

7.4 Engenharia Econômica 233

7.4.1 Tomada de decisões e análise de investimentos 233

7.4.2 Ações para a tomada de decisão de investimento 234

7.4.3 Métodos de tomada de decisão de investimento 235

7.5 Exercícios de Fixação 248

Considerações Finais 252

Referências 253

Bibliografia Consultada 253

Sites Especializados Consultados 254

8 |Ergonomia: Teoria e Prática 255

Lilian de Fátima Zanoni Nogueira | Délvio Venanzi

8.1 Conceitos Iniciais 255

8.1.1 Objeto e objetivo da ergonomia 257

8.1.2 História 258

8.1.3 Abordagem ergonômica 259

8.2 Ergonomia no Brasil 261

8.2.1 Aplicações 262

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Sumário xxi

8.2.2 Benefícios atingidos com o estudo ergonômico 263

8.2.3 Ergonomia e arquitetura 265

8.2.4 Análise ergonômica do trabalho 267

8.2.5 Legislação brasileira pertinente à Ergonomia 268

8.2.6 A Antropometria e sua correlação com a Ergonomia 271

8.2.7 Produtos ergonômicos 276

8.2.8 Indicações para solução ergonômica industrial 280

Considerações Finais 293

Referências 294

Bibliografia Consultada 294

9 |Produção Mais Limpa e Ecoeficiência 296

Antonio Carlos Ramos Gonçalves | Henry Lesjak Martos

9.1 Introdução 296

9.2 O Olhar do Ponto de Vista da Produção Mais Limpa 301

9.2.1 Definição e histórico 303

9.2.2 P+L: modo de usar 305

9.3 Ecoeficiência 310

9.3.1 Os indicadores do WBCSD 313

9.3.2 Temas transversais e temas de ponta 315

9.4 Ecoeficiência no Brasil 316

9.5 Perspectivas da Ecoeficiência 317

9.6 Estudo de Caso 318

9.6.1 O problema 318

9.6.2 A solução 319

9.7 Comunicação em P+L e Ecoeficiência 321

Considerações Finais 324

Referências 325

10 |Métodos e Processos de Fabricação 327

Cláudio Roberto Leandro

10.1 Introdução 327

10.1.1 Corte e conformação de chapas 327

10.1.2 Operações de corte 328

10.1.3 Operações de dobra 331

10.1.4 Operações de repuxo 335

10.1.5 Conformação de metais 338

10.1.6 Processo de solidificação 345

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xxii Sumário

10.1.7 Usinagem 348

10.1.8 A geometria de corte da ferramenta: a importância do ângulo da ferramenta 349

10.1.9 Um estudo sobre a seleção de tecnologias para fabricação 361

10.2 Interpretação 365

Considerações Finais 365

Referências 366

11 |Simulação em Processos de Produção 367

Cláudio Roberto Leandro

11.1 Introdução 367

11.2 Simulação 368

11.3 Construção de Modelos com o Promodel® 370

11.3.1 Configuração básica geral 370

11.3.2 Configuração de locais 371

11.3.3 Configuração das entidades 373

11.3.4 Configuração dos processos 374

11.4 Considerações Finais 404

Referências 404

12 |Modelo de Lean Manufacturing Simplificado 405

Cláudio Camilio Maroto | Edinaldo Gomes de Oliveira

12.1 Introdução 405

12.2 Referencial Teórico 407

12.2.1 Os princípios do lean thinking 407

12.2.2 Ferramentas lean manufacturing 408

12.2.3 Mudanças na empresa com o lean manufacturing 411

12.2.4 Eficiência e produtividade 413

12.3 Metodologia 419

12.4 Desenvolvimento 421

12.4.1 Conceitos de grupo focal 421

12.4.2 Matriz de decisão 422

12.4.3 Realização do grupo focal 424

12.4.4 Composição do modelo lean manufacturing simplificado 424

12.5 Considerações Finais 429

Referências 430

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Sumário xxiii

13 |Metodologia do Trabalho Científico 432

Haroldo Lhou Hasegawa

13.1 Introdução 432

13.2 Trabalho de Final de Curso 434

13.3 Conceitos Importantes para o Desenvolvimento de Trabalhos Acadêmicos 435

13.4 Redigindo um Texto: Elementos Textuais de um Trabalho Acadêmico 438

13.5 Elaboração e Desenvolvimento de um Trabalho Científico 440

13.5.1 Escolha do tema 441

13.5.2 Referencial teórico 442

13.5.3 Classificação do método de pesquisa ou metodologia da pesquisa 447

13.5.4 Apresentação e discussão dos resultados 449

13.5.5 Conclusões e considerações finais 452

13.6 Resumo 453

13.7 Considerações Finais 454

13.8 Dicas para Redação de um Trabalho Científico 454

Referências 456

Índice 457

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