Introdução Ao Processo de Torneamento
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INTRODUÇÃO AO PROCESSO DE TORNEAMENTO
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO – 4° SEMESTRE
– NOTURNO
Processos de Fabricação I
06/09/2011
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INTRODUÇÃO AO PROCESSO DE TORNEAMENTO
Prof˚: Antônio Fernando Godoy
Relatório da aula prática do processo de
torneamento. Será desenvolvida no trabalho
uma introdução sobre a importância dos
tornos mecânicos para o setor de usinagem
juntamente com os objetivos e conclusões
da experiência em laboratório.
Sumário
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1. Objetivo da prática 5
2. Introdução 6
2.1 Alguns tipos de tornos 7
3. Descrição da prática 9
4. Apresentação do resultado 11
5. Análise dos resultados 12
6.Respostas às questões abordadas no roteiro 13
6.1 Questão 1 13
6.2 Questão 2 13
6.3 Questão 3 13
6.4 Questão 4 13
6.5 Questão 5 14
6.6 Questão 6 14
6.7 Questão 7 14
6.8 Questão 8 15
7. Conclusão 16
8. Referência bibliográfica 17
4
Lista de figuras
Figura 1.1 : Peça para usinar e peça final. 5
Figura 2.1 : Torno convencional. 6
1. Objetivo da prática
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Introdução ao aprendizado do funcionamento de um torno e do processo de
torneamento através da visualização e do manuseio de um torno universal.
1.1 Desenho da peça utilizada na prática
Figura 1.1 : Peça usinada na prática. Desenho desenvolvido pelos alunos
através do esboço fornecido pelo professor.
2. Introdução
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O Torno Mecânico tornou-se uma das máquinas ferramentas mais
importante na Indústria Metalúrgica por sua versatilidade e qualidade das
peças obtidas por este equipamento, com ele podemos usinar peças de
forma geométrica obtida por revolução, possibilita a transformação do
material em estado bruto, em peças que podem ter seções circulares, e
quaisquer combinações destas seções. Através do torno confeccionamos
eixos, polias, pinos, e qualquer tipo possível e imaginável de roscas, peças
cilíndricas internas e externas, além de cones, esferas e os mais diversos e
estranhos formatos. Verifique a figura abaixo:
Figura 2.1: Torno universal – Romi
O torneamento, como todos os trabalhos executados com máquinas-
ferramenta, acontece mediante a retirada progressiva do cavaco da peça
trabalhada. O cavaco é cortado por uma ferramenta de um só gume
cortante, que deve ter uma dureza superior a do material a ser cortado
Com o acoplamento de diversos acessórios, alguns mais comuns, outros
menos, o torno mecânico pode ainda desempenhar as funções de outras
máquinas ferramentas, como fresadora, plaina, retífica ou furadeira. O
torno mecânico é uma máquina operatriz extremamente versátil utilizada na
confecção ou acabamento em peças de formas cilindricas utilizando placas
de três castanhas, ou quadradas com placas de quatro castanhas. Esta
máquina ferramenta permite a usinagem de qualquer componente mecânico
que possa ser utilizado pelo ser humano.Um torno mecânico possibilita a
transformação do material bruto por exemplo, em peças que podem ter
seções circulares, e quaisquer combinações destas seções.
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Através deste instrumento de transformação é possível confeccionar eixos,
polias, pinos, qualquer tipo possível e imaginável de roscas, peças
cilíndricas internas e externas, além de cones, esferas e os mais diversos e
estranhos formatos. Fundamentalmente todas as chamadas figuras de
revolução. Com o acoplamento de diversos acessórios, alguns mais
comuns, outros menos, o torno mecânico pode ainda desempenhar as
funções de outras máquinas ferramentas, como fresadora, plaina, retífica ou
furadeira.
Pelo desenvolvimento do torno mecânico, a humanidade adquiriu as
máquinas necessárias ao seu crescimento tecnológico, desde a medicina até
a indústria espacial, esta máquina está na base da ciência metalúrgica. O
torno mecânico é considerado a máquina ferramenta mais antiga e
importante ainda em uso.
Basicamente o torno mecânico compreende uma unidade em forma de
caixa que sustenta uma estrutura chamada cabeçote fixo. A composição da
máquina contém ainda duas superfícies orientadoras chamadas barramento,
estas são temperadas e retificadas. O barramento é a coluna de um torno,
pois sustenta a maioria de seus acessorios, como lunetas, cabeçote fixo e
movel,etc.
2.1. Alguns tipos de tornos:
-Tornos revolver:
Os tornos revólver apresentam a característica fundamental que é o
emprego de várias ferramentas convenientemente dispostas e preparadas
para realizar as operações em forma ordenada e sucessiva o que obriga o
emprego de dispositivos especiais, um dos quais é o porta-ferramenta
múltiplos, a “torre revólver”
-Tornos Verticais:
Os tornos verticais, com eixo de rotação vertical, são empregados para
tornear peças de grande tamanho, como volantes, polias, rodas dentadas,
etc., as quais por seu grande peso, podem ser montadas mais facilmente
sobre a plataforma redonda horizontal que sobre uma plataforma vertical.
-Tornos semi-automáticos:
Os tornos automáticos produzem peças partindo da matéria prima como
barras, vergalhões, etc., com avanço automático depois de cada ciclo de
operações. Os tornos semi-automáticos constituem um escalão
intermediário entre os tornos revólver e os tornos automáticos. A operação
a cargo do operário é exclusivamente a retirada da peça acabada e a fixação
da nova peça em bruto.
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-Tornos automáticos:
São máquinas nas quais todas as operações são realizadas sucessivamente,
uma após outra, automaticamente.
-Tornos repetidores:
São máquinas especialmente adequadas para a produção em série de peças
obtidas por rotação em torno de seu eixo. Tais tornos são denominados de
repetição porque as peças são colocadas uma de cada vez na pinça.
Um torno executa qualquer espécie de superfície de revolução uma vez que
a peça que trabalha tem o movimento principal de rotação, enquanto a
ferramenta possui o movimento de avanço e de translação. Portanto permite
usinar qualquer obra que deva ter seção circular e qualquer combinação de
tais seções. O trabalho abrange obras como eixos, polias, pinos e toda
espécie de peças roscadas. Além de tornear superfícies cilíndricas externas
e internas, o torno poderá usinar superfícies planas no topo das peças,
facear, abrir rasgos ou entalhes de qualquer forma, ressaltos e golas,
superfícies cônicas, esféricas ou perfiladas. Além dessas aplicações, o torno
pode ser utilizado também para polir peças empregando-se uma lima fina,
lixa ou esmeril.
3. Descrição da prática
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A prática se baseou na apresentação do torno e seus principais
equipamentos, para que servem e como são usados para a fabricação e
usinagem das peças.
A peça que usinamos (figura 1.1) foi fixada em uma placa de três castanhas
universal, foi feito o dimensionamento da velocidade de rotação do torno
para 900 rpm.
Com a velocidade ajustada a operação faceou-se a peça (torneamento
radial) com uma pastilha de metal duro de 45°, deixando-a com uma
medida próxima da especificada no desenho.
Com uma broca foi feito um furo de centro na face da peça, para que nele
entrasse o contra ponta, garantindo assim mais estabilidade á peça.
Mantendo-se a velocidade e com a peça devidamente fixada, iniciou-se o
processo de desbaste (torneamento axial) com uma pastilha de metal duro
triangular. O desbaste serviu para retirar imperfeições da face da peça,
deixando-a com um melhor acabamento.
Com a peça bruta medindo 38 mm de diâmetro o primeiro passe de
desbaste foi dado com profundidade de 0,5 mm,(no diâmetro) chegando na
maior medida do diâmetro da peça 37,5 mm. Com 6 passes de 2 mm e 1 de
0,5 mm de profundidade medidos no anel graduado chegou-se a segunda
medida desejada com 25 mm de diâmetro e com 5 passes de 2 mm de
profundidade chegou-se na medida de 15mm de diâmetro na área desejada
da peça.
Utilizando o bedame foi realizada uma sangria na peça que a rebaixou em 5
mm em seu diâmetro.
Foi efetuado a quebra dos cantos da peça com a pastilha de metal duro
triangular.
Novamente com o bedame a peça foi cortada, deixando 1mm para
acabamento.
A peça foi retirada do torno e fixada novamente do lado oposto, para a
usinagem de um chanfro, acabamento da outra face, furo de centro
deslocando o porta ferramentas a 10° do eixo da peça foi usinada a parte
cônica da peça utilizando a pastilha de metal duro triangular para essas
operações a rotação do torno foi diminuída para 560 rpm, pois não contava
com o apoio do contra ponta.
Em todo o processo não foi utilizado nenhum tipo de fluído de corte (fluído
refrigerante).
O tempo cronometrado de todo o processo de usinagem foi de
aproximadamente 32 minutos, esse tempo inclui o tempo gasto na
usinagem efetiva, onde há remoção de cavaco, e também inclui o tempo
gasto com os movimentos chamados “passivos” que não resultam na
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remoção de cavaco, aproximação da ferramenta na peça, troca de
ferramenta, movimento de recuo da ferramenta entre outros.
Para se calcular o Tempo de Corte na usinagem, deve-se primeiramente
calcular a Velocidade de Corte, e analisar as condições de usinagem, para
que os valores sejam os mais reais possíveis:
Onde:
d = diâmetro da peça
lf = percurso de avanço
f = avanço por volta
Vc = Velocidade de Corte
A partir dessa fórmula, calculamos o tempo de corte em cada operação
efetuada na usinagem da peça, esse tempo representa o tempo efetivo de
retirada de cavaco da peça pela ferramenta ( bedame, pastilha de metal duro
e broca). Com o valor do tempo de corte calculamos também o tempo de
operação, definido no roteiro como:
Tempo de operação = tempo de corte (tc) + tempo manual (tm)
Adotando-se o tempo manual:
Tempo manual (tm) = 0,30xtc
4. Apresentação dos resultados
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Temos como resultado uma peça obtida a partir de um bloco inicial de aço
1040 a qual foi usinada em um torno convencional com a utilização de
algumas ferramentas (pastilha de metal duro de 45 graus, pastilha de metal
duro triangular, bedame e broca). Esta peça será utilizada em outras
práticas.
5. Análise dos resultados
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Analisando os resultados alcançados podemos constatar que a peça ficou
dentro do esperado, respeitando as tolerâncias impostas, tanto pelo projeto
quanto pela precisão da máquina.
Portanto houve situações que no torno convencional não conseguimos
realizar processo com tanta precisão, como no caso da conicidade de 10°,
esse processo não foi possível realizá-lo no modo automático, sendo assim
o operador teve que realizar com avanço manual, conseqüentemente não
obtendo conicidade tão precisa.
O tempo médio calculado foi bem acima do cronometrado também, isso
ocorreu pois teve vários momentos que o instrutor que operava torno, parou
o processo para descrever tudo que ele estava fazendo, tipo de ferramentas
que iria utilizar, velocidade de corte a ser trabalhada, avanço de corte,
sendo assim prolongou por muito tempo o processo de usinagem da peça.
6. Respostas às questões abordadas no roteiro da aula prática
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6.1. Explique o sistema de transmissão usado no torno para se obter as
várias rotações e avanços?
Conforme o material e o diâmetro da peça a ser torneada, esta tem que girar
com um número variável de rotação. Para isso, a transmissão de
movimento do motor à árvore é feita por meio de polias escalonadas com
correrias planas ou em “V”, ou, então, através de um sistema de
engrenagens que permiti essa gradação do número de rotações.
6.2. Explique o funcionamento do sistema automático para
torneamento de desbaste?
O funcionamento do sistema automático inicia-se quando o operador obtém
o avanço que é acionado por meio de alavancas, que faz com que o carro
se movimente com velocidade constante realizando o desbaste.
6.3. Explique a operação de usinagem axial para abertura de canal.
Coloca-se o bedame,inicia o avanço com a ferramenta manualmente com o
carro transversal e com o carro superior deixando um espaço lateral ao
corte da ferramenta para a mesma não ocorrer quebra, pois o bedame só
trabalha na direção radial. Em casos especiais, a ferramenta já está na
medida do canal, ai pode-se obter o canal somente com o avanço do carro
transversal.
6.4. Cite exemplos de acessórios (peças) que compõe um torno e
também a função de cada um.
- Cabeçote móvel do torno
O cabeçote móvel é a parte do torno que, apoiada e fixada sobre o
barramento, serve para as seguintes finalidades: 1º - Suporte de contra-
ponta, que é um duplo cone de aço destinado a prender, num dos topos, a
peça a ser torneada. 2º - Suporte de um mandril de haste cônico, como o
mandril tipo “CHUCK JACOBS” ou de uma bucha de redução. 3º -
Suporte direto de ferramentas de corte de haste cônica, tais como brocas,
alargadores ou machos.
- Mangote
O mangote é um tubo cilíndrico, provido de porca e parafuso, que se
desloca dentro do corpo do cabeçote, por intermédio da atuação da porca e
parafuso. Na extremidade do mangote há um cone interno para a colocação
das pontas ou das hastes da ferramenta. O parafuso interno atravessando
uma porca no mangote e comandado externamente por um volante
possibilita assim avanços e recuos longitudinais do conjunto interno e,
portanto, o contra-ponta nele fixado
- Barramento
O barramento forma o corpo principal do torno e serve de apoio ao carro
principal e o cabeçote móvel, assim como para a fixação do cabeçote fixo.
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Todo barramento é construído de ferro fundido especial e endurecido
durante a usinagem.
- Carro do torno
O carro do torno é uma forte peça construída de ferro fundido e que
proporciona à ferramenta cortante os movimentos exigidos para operações
de torneamento. O carro do torno apresenta três partes diferentes, sendo
essas o carro principal, o carro transversal e o carro longitudinal ou
carrinho superior.
- Eixo da árvore
Eixo da árvore é um eixo oco, construído de um aço especial, como aço-
cromo-níquel, endurecido e retificado de maneira a apresentar superfícies
finamente polidas nos contados dos mancais. O furo no centro do eixo tem
dupla finalidade, ou seja, a parte da frente serve para colocar as pontas do
centro, haste das ferramentas como broca, mandril, e alargador, todos esses
dispositivos são fixados por meio do cone interno, e também permite o
torneamento de peças diretamente no vergalhão, sem que para isso seja
necessário cortá-los previamente, uma vez que este atravessa o oco do eixo
da árvore.
6.5. Quais os materiais usados na fabricação das ferramentas utilizadas
no torno. Cite exemplos de ferramentas com esses materiais.
Aço carbono (bits para usinagem de aços médio carbono, aço inox), aço
rápido (brocas), ligas fundidas, metal duro( é utilizado em ferramentas para
altas velocidades de corte), cerâmicas, CBN (insertos para tornear aços
temperados) e cermet.
6.6. Quais os tipos de desgastes e avarias que podem ocorrer com uma
ferramenta?
Desgaste de flanco, desgaste de cratera, deformação plástica, entalhe,
quebra por fadiga mecânica e lascamento.
6.7. Qual a influência da velocidade de corte, do avanço e da
profundidade de corte na vida de uma ferramenta.
A velocidade de corte é o fator que mais influencia no desgaste da
ferramenta pois seu aumento é diretamente proporcional a temperatura
gerada no processo, e esse aumento do calor o corre sem o aumento da area
que o recebe. O avanço tambem aumenta a temperatura do processo porem
com menores proporções do que a velocidade de corte, já a profundidade
não altera a energia aplicada no corte, nem a velocidade de retirada do
cavaco, e sim o volume que é retirado, por isso tem menor influencia no
desgates das ferramentas.
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6.8. Compare o tempo de confecção da peça cronometrado com o
tempo calculado. Faça considerações a respeito.
O tempo cronometrado de confecção da peça foi de 32 minutos. Já o tempo
obtido através dos cálculos foi de aproximadamente 2 minutos e meio. Essa
diferença ocorre pelo fato de que em cada etapa da usinagem da peça o
técnico do laboratório efetuava uma pausa para realizar uma explicação.
7. Conclusão
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O torneamento é um processo de fabricação amplamente utilizados nas
industrias no dia de hoje, tanto no setor automobilístico, metalúrgico, setor
plástico (usinagem moldes) e vários outros setores. Seu processo dá um
ótimo acabamento na confecção de peças cilíndricas e cônicas, com
diâmetros e geometrias variáveis. Isso é possível devido ao fato do torno
possuir varias funções, tais como: furação, Torneamento de rosca, corte,
faceamento, Sangramento, Torneamento longitudinal, Perfilamento entre
outros.
Foi trabalhado em aula torno convencional, mas existe vários outros
modelos tais como : Torno paralelo, Torno semi-automático de torre, Torno
automático, Torno platô, Torno vertical e Torno CNC. Hoje existem
processos totalmente Automatizados tipo CNC, que garante uma melhor
precisão na usinagem da peça, reduz erro operador e é um processo muito
mais rápido.
6. Referências bibliográficas
17
FREIRE, J.M. Torno Mecânico. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1978.
GERLING, HENRICH. À volta da máquina-ferramenta. Rio de Janeiro:
Editora Reverté LTDA, 1977.
DINIZ, ANSELMO EDUARDO Tecnologia da Usinagem dos Materiais
http://www.omundodausinagem.com.br/edicoesAnteriores/edicoes/2002/2/
artigo_SandvikeInstitutoMaua.pdf