Introdução/Objetivos

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AVALIAÇÃO DO HEMATÓCRITO, PROTEÍNA PLASMÁTICA TOTAL E GLICEMIA DE EQUINOS SUBMETIDOS A TRANSPORTE RODOVIÁRIO Rafael Anuar Dib Bolsista do Programa de Iniciação a Docência Erica Cristina Bueno do Prado Guirro Introdução/Objetivos Método Resultados/Discussão Conclusões Referências O transporte de equinos é de grande importância, visto o crescente uso destes animais, seja para trabalho, esporte ou lazer. O papel estressor do transporte e sua influência sobre o bem-estar em diferentes espécies já foi avaliado, porém em equinos ainda faltam inúmeras informações. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações no hematócrito, proteína plasmática total e glicemia de equinos. Cinco equinos em jejum hídrico e alimentar, transportados em caminhão boiadeiro por 216km em aproximadamente quatro horas. Houve coleta de sangue 24h antes do embarque (momento basal - MB), na metade do percurso (M1), após desembarque (M2), 1h após o desembarque (M3), 2h (M4), 4h (M5), 8h (M6), 12h (M7) e 24h (M8). Os dados foram submetidos à ANOVA de uma via, seguido pelo teste de Tukey (p<0,05) Conclui-se que o transporte rodoviário atua como fator estressor para equinos capaz de interferir na glicemia, mas não há mudança significativa no hematócrito e na proteína plasmática total. KERR, Morag G. Exames laboratoriais em Medicina Veterinária: bioquímica clínica e hematologia. 2 ed. São Paulo: Roca, 2003. 436 p. Não houve variação significativa no hematócrito (menor valor: 29,12 ± 1,20; maior valor: 33,74 ± 3,48) e na proteína plasmática total (menor valor: 7,28 ± 0,41; maior valor: 7,76 ± 0,56), o que sugere que não houve desidratação significativa. A glicemia apresentou valores mais elevados que a taxa basal (73,8 ± 1,02) imediatamente após o desembarque (98,4 ± 8,32), 1 hora após desembarque (98,4 ± 13,70), 8 horas após desembarque (93,2 ± 5,40) e 12 horas após desembarque (94,0 ± 9,25). Os aumentos verificados em M2 e M3 provavelmente refletem a hiperglicemia decorrente do estresse causado pelo transporte, que é capaz de ativar o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, levando a liberação de glicocorticoides no sangue, promovendo a glicogenólise que suprime a secreção de insulina no fígado. Portanto, o paciente apresenta hiperglicemia. A hiperglicemia observada em M6 e M7, possivelmente decorre do fornecimento de ração, que ocorreu 6 horas após o desembarque

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AVALIAÇÃO DO HEMATÓCRITO, PROTEÍNA PLASMÁTICA TOTAL E GLICEMIA DE EQUINOS SUBMETIDOS A TRANSPORTE RODOVIÁRIO Rafael Anuar Dib Bolsista do Programa de Iniciação a Docência Erica Cristina Bueno do Prado Guirro. - PowerPoint PPT Presentation

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AVALIAÇÃO DO HEMATÓCRITO, PROTEÍNA PLASMÁTICA TOTAL E GLICEMIA DE EQUINOS SUBMETIDOS A TRANSPORTE RODOVIÁRIO Rafael Anuar Dib Bolsista do Programa de Iniciação a DocênciaErica Cristina Bueno do Prado Guirro

Introdução/Objetivos

Método

Resultados/Discussão

Conclusões

Referências

 O transporte de equinos é de grande importância, visto o crescente uso destes animais, seja para trabalho, esporte ou lazer. O papel estressor do transporte e sua influência sobre o bem-estar em diferentes espécies já foi avaliado, porém em equinos ainda faltam inúmeras informações. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações no hematócrito, proteína plasmática total e glicemia de equinos.

Cinco equinos em jejum hídrico e alimentar, transportados em caminhão boiadeiro por 216km em aproximadamente quatro horas. Houve coleta de sangue 24h antes do embarque (momento basal - MB), na metade do percurso (M1), após desembarque (M2), 1h após o desembarque (M3), 2h (M4), 4h (M5), 8h (M6), 12h (M7) e 24h (M8). Os dados foram submetidos à ANOVA de uma via, seguido pelo teste de Tukey (p<0,05)

Conclui-se que o transporte rodoviário atua como fator estressor para equinos capaz de interferir na glicemia, mas não há mudança significativa no hematócrito e na proteína plasmática total.

KERR, Morag G. Exames laboratoriais em Medicina Veterinária: bioquímica clínica e hematologia. 2 ed. São Paulo: Roca, 2003. 436 p.

Não houve variação significativa no hematócrito (menor valor: 29,12 ± 1,20; maior valor: 33,74 ± 3,48) e na proteína plasmática total (menor valor: 7,28 ± 0,41; maior valor: 7,76 ± 0,56), o que sugere que não houve desidratação significativa. A glicemia apresentou valores mais elevados que a taxa basal (73,8 ± 1,02) imediatamente após o desembarque (98,4 ± 8,32), 1 hora após desembarque (98,4 ± 13,70), 8 horas após desembarque (93,2 ± 5,40) e 12 horas após desembarque (94,0 ± 9,25). Os aumentos verificados em M2 e M3 provavelmente refletem a hiperglicemia decorrente do estresse causado pelo transporte, que é capaz de ativar o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, levando a liberação de glicocorticoides no sangue, promovendo a glicogenólise que suprime a secreção de insulina no fígado. Portanto, o paciente apresenta hiperglicemia. A hiperglicemia observada em M6 e M7, possivelmente decorre do fornecimento de ração, que ocorreu 6 horas após o desembarque