1. APRESENTAÇÃO 6 2. INTRODUÇÃO 7 3. JUSTIFICATIVA … · 17.2 objetivos da disciplina –...

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ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 6 2. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 7 3. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA ......................................................................... 8 4. HISTÓRICO DO COLÉGIO “FRANCISCO AZEVEDO MACEDO” ............... 9 4.1 BIOGRAFIA DO PATRONO DO COLÉGIO .............................................................. 9 4.2 HISTÓRICO ..................................................................................................................... 9 5. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR .................................................... 11 5.1 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA .............................................................................. 11 5.2 ORGANOGRAMA ......................................................................................................... 11 6. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................ 12 7. RECURSOS MATERIAIS ...................................................................................... 15 8. ESTRUTURAS DOS CURSOS ............................................................................... 16 9. REGIMENTO ESCOLAR ...................................................................................... 17 10. FILOSOFIA DO COLÉGIO ................................................................................. 18 11. OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................... 19 12. PRINCÍPIOS DIDÁTICOs- PEDAGÓGICOS ................................................... 20 13. AVALIAÇÃO GERAL .......................................................................................... 22 13.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................ 24 14. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA - EDUCAÇÃO BÁSICA ............................................... 25 14.1 OBJETO DE ESTUDO ................................................................................................ 26 14.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................... 26 24.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................ 27 14.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA................................................................................. 30 14.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO FUNDAMENTAL ....................... 31 14.6 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS ENSINO FUNDAMENTAL ............ 32 14.7 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO MÉDIO ......................................... 36 14.8 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS ENSINO MÉDIO .............................. 36 14.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:....................................................................... 41 15. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE ARTE - EDUCAÇÃO BÁSICA .................................................................................. 42 15.1 OBJETO DE ESTUDO ................................................................................................ 43 15.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................... 43 15.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................ 44 15.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA................................................................................. 45 15.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO FUNDAMENTAL ........................ 46

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ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 6

2. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 7

3. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA ......................................................................... 8

4. HISTÓRICO DO COLÉGIO “FRANCISCO AZEVEDO MACEDO” ............... 9

4.1 BIOGRAFIA DO PATRONO DO COLÉGIO .............................................................. 9

4.2 HISTÓRICO ..................................................................................................................... 9

5. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR .................................................... 11

5.1 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA .............................................................................. 11

5.2 ORGANOGRAMA ......................................................................................................... 11

6. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................ 12

7. RECURSOS MATERIAIS ...................................................................................... 15

8. ESTRUTURAS DOS CURSOS ............................................................................... 16

9. REGIMENTO ESCOLAR ...................................................................................... 17

10. FILOSOFIA DO COLÉGIO ................................................................................. 18

11. OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................... 19

12. PRINCÍPIOS DIDÁTICOs- PEDAGÓGICOS ................................................... 20

13. AVALIAÇÃO GERAL .......................................................................................... 22

13.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................ 24

14. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

LÍNGUA PORTUGUESA - EDUCAÇÃO BÁSICA ............................................... 25

14.1 OBJETO DE ESTUDO ................................................................................................ 26

14.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................... 26

24.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................ 27

14.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ................................................................................. 30

14.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL ....................... 31

14.6 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL ............ 32

14.7 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO ......................................... 36

14.8 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO .............................. 36

14.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:....................................................................... 41

15. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

ARTE - EDUCAÇÃO BÁSICA .................................................................................. 42

15.1 OBJETO DE ESTUDO ................................................................................................ 43

15.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................... 43

15.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................ 44

15.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ................................................................................. 45

15.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO FUNDAMENTAL ........................ 46

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15.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL ........... 46

15.7 CONTEÚDOS ESTRURANTES – ENSINO MÉDIO .............................................. 50

15.8 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS - ENSINO MÉDIO .............................. 50

15.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................ 53

16. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

EDUCAÇÃO FÍSICA - EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................................... 54

16.1 OBJETO DE ESTUDO ................................................................................................ 54

16.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA .................................................................................. 54

16.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................ 55

16.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ................................................................................. 56

16.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ..... 57

16.6 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL ............ 59

16.7 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO ............................. 60

16.8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................................................................ 62

17. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

MATEMÁTICA – EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................................ 63

17.1 OBJETO DE ESTUDO ................................................................................................ 64

17.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL ............................... 64

17.3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA - ENSINO MÉDIO ................................................. 65

17.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................ 66

17.5 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA – EDUCAÇÃO BÁSICA ..................................... 71

17.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS - ENSINO FUNDAMENTAL ............ 72

17.7 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO MÉDIO .......................................... 76

17.8 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO ............................. 77

17.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 86

18. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

FÍSICA - ENSINO MÉDIO ......................................................................................... 87

18.1 OBJETO DE ESTUDO ................................................................................................ 88

18.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA .................................................................................. 88

18.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ........................................................... 88

18.4 AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 89

18.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ........................................................................... 90

18.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS ............................................................... 90

18.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 93

19. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

QUÍMICA – ENSINO MÉDIO ................................................................................... 94

19.1 OBJETO DE ESTUDO ................................................................................................ 94

19.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA .................................................................................. 95

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19.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO ............................................................ 95

19.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ................................................................................. 99

19.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ......................................................................... 100

19.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ................................... 100

19.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ...................................................................... 102

20. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................. 103

20.1 OBJETO DE ESTUDO .............................................................................................. 103

20.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA .............................................................................. 104

20.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................... 104

20.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ............................................................................. 105

20.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL ................... 106

20.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL ....... 107

20.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 111

21. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO ............................................................................... 112

21.1 OBJETO DE ESTUDO .............................................................................................. 112

21.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA ................................................................................ 112

21.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................... 113

21.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ............................................................................... 114

21.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ......................................................................... 114

21.6 CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS ENSINO MÉDIO ................................ 115

21.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS ......................................................................... 118

22. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

GEOGRAFIA - EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................................... 119

22.1 OBJETO DE ESTUDO .............................................................................................. 119

22.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL ............................. 120

22.3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO MÉDIO .............................................. 120

22.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................... 122

22.5 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ............................................................................... 123

22.6 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL ..................... 126

22.7 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL ......... 126

22.8 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÌFICOS- ENSINO MÉDIO. ............................ 132

22.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 136

23. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

HISTÓRIA - EDUCAÇÃO BÁSICA ........................................................................ 137

23.1 OBJETO DE ESTUDO .............................................................................................. 138

23.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL ............................. 138

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23.3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO MÉDIO .............................................. 138

23.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................... 139

23.5 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ............................................................................... 144

23.6 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL ..................... 146

23.7 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL ........ 146

23.8 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO ....................................... 150

23.9 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS - ENSINO MÉDIO ............................ 150

23.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 153

24. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - EDUCAÇÃO BÁSICA ....................... 155

24.1 OBJETO DE ESTUDO .............................................................................................. 155

24.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL ............................. 156

24.3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO MÉDIO .............................................. 156

24.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................... 157

24.5 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ............................................................................... 158

24.6 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ......................................................................... 160

24.7 CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO .................... 160

24.8 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS .................................................................................. 161

24.9 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA – ENSINO MÉDIO ................ 164

24.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: .................................................................. 165

25. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO .............................................................................. 166

25.1 OBJETO DE ESTUDO .............................................................................................. 167

25.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA ................................................................................ 167

25.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................... 167

25.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ............................................................................... 168

25.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ......................................................................... 169

25.6 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO ............................ 169

25.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 171

26. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO .......................................................................... 172

26.1 OBJETO DE ESTUDO .............................................................................................. 173

26.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA ................................................................................ 173

26.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................... 174

26.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ............................................................................... 176

26.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ......................................................................... 177

26.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS ............................................................. 177

26.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 180

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27. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE

ENSINO RELIGIOSO – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................... 181

27.1 OBJETO DE ESTUDO .............................................................................................. 181

27.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA ................................................................................ 181

27.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO .......................................................... 182

27.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA ............................................................................... 183

27.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ......................................................................... 184

27.6 CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA / ESPECÍFICOS .............................. 184

27.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ...................................................................... 186

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1. APRESENTAÇÃO

A Proposta Curricular deste Estabelecimento de Ensino foi elaborada pela comunidade escolar, à partir das normas estabelecidas pela Lei Nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada em 20/12/96, e fundamentada nas Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio da Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná, tem por objetivo, orientar os docentes no trabalho e prática pedagógica na escola.

A educação é um processo no qual nada está acabado, perfeito; onde a dúvida, o estudo, a busca, permeiam todo o espaço da práxis pedagógica, num constante pensar e refazer, construir e reconstruir. É o professor, no seu trabalho de sala de aula, que possibilita a dimensão mais profunda do currículo escolar. Para tanto, o profissional da educação tem obrigação de rever sua prática, discutir e refletir sobre o novo. Aprender é uma condição indissociável da ação de ensinar.

O compromisso social é inerente à profissão do professor e é imprescindível para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária. Isto somente será possível se o trabalho for desempenhado com responsabilidade e respeito para a formação do aluno, isto não deve estar presente apenas no discurso, mas refletido na ação e nas atitudes daqueles que educam.

É fundamental que não se perca de vista o homem na sua totalidade, na sua relação com os outros e com o mundo.

Esta Proposta é ponto de partida para novas discussões e para os necessários avanços.

CURITIBA

2010

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2. INTRODUÇÃO

O educador ensina a pensar, pensando. Ensina a olhar, olhando. Mas, não é um “ver qualquer”, Superficial, rápido, não implicado com o conhecimento. Educador ensina o sensível olhar pensante. Olhar sensível, e que é, portanto, afetivo. Olhar que pensa, reflete, interpreta, avalia.

PAULO FREIRE

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3. JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA

“Nós vivemos o mundo a partir de onde pisamos” (Leonardo Boff), por isso precisamos fazer e refazer continuamente as nossas teorias e reflexões sobre o que é aprendizagem, conhecimento e a melhor maneira de construir um mundo real.

A escola é o espaço por excelência, onde a circulação de idéias é o elemento imprescindível às transformações sociais, portanto ela deve estar preocupada com os avanços, pois a questão social vem para dentro da escola, desta forma ela estará exercendo seu real papel se trabalhar com as diferenças encontradas no sistema social.

Mesmo sendo um espaço de contradições, onde não prevalece, nem o determinismo das capacidades individuais inatas a serem desenvolvidas, nem o determinismo das relações sociais de classe, mediar esta cultura significa estar entre e possibilitar o aparecimento das contradições presentes na sociedade, na cultura, na economia; portanto dos interesses, necessidades e possibilidades, isto significa partir do princípio, que todos podem aprender conceitos e criar situações relevantes, a partir de processos adequados.

A educação é um instrumento social, político e econômico, não para produzir, de forma isolada a mudança social, mas para servir de instrumento para que os sujeitos sociais se insiram no processo de mudança.

O saber científico e o popular, o universal e o regional, são produtos da humanidade e é princípio democrático fundamental que todos tenham pleno acesso a ele.

A escola que queremos deve ser um lugar de vivências de prazer, de cultura e da ciência, onde a ética e a justiça sejam o norte maior das ações empreendidas.

É tarefa dos educadores é entenderem a educação no conjunto dessas relações históricas e fazer da mesma, um espaço de socialização do saber. “Porque o domínio da cultura constitui instrumento indispensável para a participação política das “massas’’, entendendo que o domínio não se liberta se ele não vem a dominar aquilo que os dominantes dominam é condição de libertação’’ (Saviani, 1983).

Essa possibilidade depende necessariamente da reflexão sobre a modalidade de participação dos integrantes do processo educativo nessa transformação, na organização do trabalho pedagógico, na análise e/ou elaboração teórica-prática na escola.

Buscar uma nova organização para a escola constitui uma ousadia para os educadores, pais, alunos e funcionários e para enfrentar essa ousadia tem-se necessidade de um referencial, com bases teóricas metodológicas em princípios vinculados à prática social.

A construção da proposta pedagógica, parte do pressuposto que a sua consolidação depende do envolvimento de todos, do domínio das ações, da continuidade, descentralização e democratização no processo de tomada de decisões e acima de tudo, do compromisso ético dos educadores, redefinindo seu papel como intelectuais comprometidos com os desafios da modernidade.

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4. HISTÓRICO DO COLÉGIO “FRANCISCO AZEVEDO MACEDO”

4.1 BIOGRAFIA DO PATRONO DO COLÉGIO

Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo, filho de João Ribeiro de Macedo e Maria de Azevedo Macedo, nasceu em Itaqui, sítio situado próximo ao município de Campo Largo, em 05 de julho de 1872. Fez o curso primário em Campo Largo e o secundário e o preparatório para a faculdade no Colégio Paternon, em Curitiba. Em 1880, foi para São Paulo, onde se formou em Direito. Logo depois de formado, casou-se com sua prima Clotilde Portugal Macedo. Foi oficial de Gabinete do Dr. Vicente Machado, então governador do Estado.

Com apenas vinte e seis anos, escreveu o livro: Estudos de Direito, contendo sugestões apresentadas sobre o Ministério Público, o relatório de seus trabalhos no tempo de procurador. Foi catedrático de Português, Literatura e Retórica do Ginásio Paranaense e da Escola Normal, que funcionavam juntos. Preocupou-se com os problemas do Brasil, principalmente com a extensão do analfabetismo. Exerceu vários cargos públicos de alta categoria,haja visto, que foi deputado várias vezes. Foi jornalista, escritor, dono do “Comércio”, jornal de que ele e Emiliano Perneta eram redatores chefes. Em 1936, no Rio de Janeiro, brilhou entre os mestres, apesar de sua humildade, no congresso Judiciário. Faleceu no dia 12 de maio de 1955, legando-nos um cabedal de obras e o seu próprio exemplo de humanidade.

Suas últimas palavras foram: “Não fiquem tristes, hoje deve ser um dia de festa. Acredito em outra

vida e tenho consciência de que agi bem. Devia ter convidado todos os meus amigos para hoje, aqui deles, me despedir com alegria”. E abençoou os presentes. Suas principais obras foram: Estudo de Direito (1909), Direitos Judiciários Paranaenses (1923), Esquema de Economia e Política, Conquista Pacífica de Guarapuava, Código do Processo Civil Paranaense ( o primeiro no Brasil a instruir a Assistência Judiciária aos pobres).

4.2 HISTÓRICO

O Colégio Estadual Doutor Francisco Azevedo Macedo - Ensino Fundamental e Médio, localizado no bairro Novo mundo, da cidade de Curitiba, na Travessa Augusto Marach n.º 224, pertencente à Rede Estadual de Ensino do Estado do Paraná, tem sua origem na junção de dois Estabelecimentos de Ensino.

O primeiro, criado pelo Decreto n.º 2.297 de 03 de abril de 1946, com o nome de Grupo Escolar Novo Mundo.

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Em 02 de julho de 1955, através do Decreto n.º 17.565, passou a chamar-se Grupo Escolar Doutor Francisco Azevedo Macedo, ministrando o Ensino de 1ª a 4ª séries do 1º Grau.

O segundo Estabelecimento foi criado pelo Decreto n.º 33.521 de 30 de dezembro de 1966 com o nome de Ginásio Estadual “Novo Mundo”, com o funcionamento no período noturno.

Este Estabelecimento, através do Decreto n.º 8.167 de 02 de fevereiro de 1968, recebeu a denominação de Colégio Estadual General Moreira Couto.

A 15 de julho de 1970, pelo Decreto n.º 20.565, passou a ministrar o Ensino Secundário de 1º Ciclo e o Ensino Técnico Comercial de 2º Ciclo.

Os dois Estabelecimentos se integram à Reforma de Ensino, Lei n.º 5692/71, recebendo autorização de funcionamento nos termos da Lei vigente, pelo Decreto n.º 1.365 de 23 de dezembro de 1975, com a denominação de Colégio Estadual Dr. Francisco Azevedo Macedo – Ensino de 1º e 2º Graus, ministrando o Ensino de 1ª a 8ª séries do 1º Grau e os cursos de Assistente Administrativo e Auxiliar em Contabilidade.

De acordo com a informação contida no parecer n.º 1235 o Estabelecimento foi Reconhecido pela Resolução nº.235/82 .

Em 31 de dezembro de 1988, o Colégio recebeu a autorização para funcionamento de Ensino Especial.

Em 24 de maio de 1989, o Colégio recebeu autorização para funcionamento da sala de Recursos para Deficiência Visual do Ensino Especial.

Em 09 de dezembro de 1991, o Colégio recebeu autorização para funcionamento da Habilitação em Técnico em Contabilidade.

Em 18 de outubro de 1993, o Colégio recebeu a suspensão gradativa das atividades escolares de 1ª a 4ª séries do 1º Grau e do Ensino Especial.

Em 12 de janeiro de 1996, o Colégio recebeu a autorização para o funcionamento da Habilitação Técnico em Administração.

Em 08 de julho de 1997, o Colégio recebeu a autorização para funcionamento do Ensino de Educação Geral com Preparação Universal Para o Trabalho, e neste mesmo ano foi suspenso gradativamente, os cursos de Técnico em Administração e Técnico em Contabilidade. De acordo com a LDB nº 9394/96 e a deliberação nº 003/98 este Estabelecimento de Ensino passa a denominar-se Colégio Estadual “Dr. Francisco Azevedo Macedo” Ensino Fundamental e Médio.

Em 28 de janeiro do ano 2000, pelo Parecer nº 107/2000 foi aprovada a Proposta Pedagógica do Ensino Médio e 02 de agosto de 2000 através da Resolução nº 2.737/2000, foi Reconhecido o Ensino Médio. Na data de 04 de dezembro do ano de 2000, pelo Ato nº 469, ratifica as Disposições no Regimento Escolar de acordo com a ADE-Liberação 016/99 do CEE. Em 28 de novembro do ano de 2003, é renovado o Reconhecimento do Ensino Médio pelo Parecer nº 3062/2003-CES. Através do Ato nº 204 de 10 de maio do ano de 2004, é aprovada as disposições contidas no Regimento Escolar de acordo com a Deliberação 016/99 do CEE/Pr. Em 01 de fevereiro do ano de 2005, é aprovada a alteração nº 01 referente ao Ato Administrativo 204/04 retificando o Regimento Escolar. Na data de 14 de fevereiro do ano de 2006, através do Parecer nº 397, é renovado o Reconhecimento do Ensino Médio. A Resolução nº 510 de 09 de fevereiro do ano de 2009, renova o Reconhecimento do Ensino Fundamental, Resolução Nº 235/82 e Parecer 352/09 do CES.

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5. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1 FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

Da Organização dos Cursos, sua Estrutura e Funcionamento: As organizações dos cursos do Colégio Estadual “Dr. Francisco Azevedo

Macedo” são: Ensino Fundamental, regular (de 5ª a 8ª séries), no período diurno

(tarde). Renovado pela Resolução nº 3864/2003 - DOE 09/01/2004. Ensino Médio, regular com plano de implantação simultânea a partir do

ano dois mil, no período matutino e noturno Renovado pela Resolução nº 397/06 – DOE 16/03/2006.

A partir do ano de 2009, foi implantado o Ensino Médio por Bloco de Disciplinas Semestrais.

As modalidades ofertadas pelo Colégio Estadual “Dr. Francisco A. Macedo”, proporcionarão frequência mista e as classes serão organizadas em conformidade com as conveniências didático-pedagógicas e de ordem administrativa.

O Estabelecimento adota o ensino regular o regime de seriação anual para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio por Bloco de Disciplinas Semestrais, considerando período letivo, aquele cuja duração mínima não poderá ser inferior a prevista nas normas legais e diretrizes dos Órgãos Competentes.

5.2 ORGANOGRAMA

CONSELHO ESCOLAR

DIREÇÃO AUXILIAR APMF DIREÇÃO GERAL

SERVIÇOS

GERAIS SECRETARIA

SUPERVISÃO

ESCOLAR ORIENTAÇÃO

EDUCACIONAL COORDENAÇÃO

PEDAGÓGICA

CENTRO

MULTIMÍDIA

CORPO DOCENTE

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6. RECURSOS HUMANOS

NOME FUNÇÃO HABILITAÇÃO TURNO

ZENITH C. DO N. ROTONDO

DIRETORA GERAL MATEMÁTICA MANHÃ/TARDE

ARIANE CALISTRO DIRETORA AUXILIAR MATEMÁTICA MANHÃ/NOITE

NOME FUNÇÃO HABILITAÇÃO TURNO

JOSLAINE VIEIRA PROENÇA

PEDAGOGO PEDAGOGIA TARDE

JOANA LÚCIA MORDASKI

PEDAGOGA PEDAGOGIA TARDE

LUZIVETE TÚLIO STRASBACH

PEDAGOGA PEDAGOGIA NOITE

MARISOL FERRAZ DA ROCHA

PEDAGOGA PEDAGOGIA MANHA

PATRICIA ALVES PINTO

PEDAGOGA PEDAGOGIA MANHA

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO TURNO

ADEMILSON JULIANO DA CRUZ

ADMINISTRATIVO SUPERIOR MANHÃ /TARDE

ADRIANE ZANINELLI BARBIERI

SECRETÁRIA SUPERIOR EM CURSO

TARDE/NOITE

CRISTIANE DE FREITAS

ADMINISTRATIVO SUPERIOR MANHÃ /TARDE

ELOI CARLOS DOS PASSOS

ADMINISTRATIVO MÉDIO MANHÃ/TARDE

GLACI DE FÁTIMA ANDRADE

ADMINISTRATIVO SUPERIOR EM CURSO

TARDE/NOITE

JOCIMARA SOUZA DE CASTRO

ADMINISTRATIVO MÉDIO TARDE/NOITE

MARIA CLARA TAVARES PIOVESAN

ADMINISTRATIVO ANAL. SIST.PROC TARDE/NOITE

MIRIAN JAQUELINE WIENTER

ASSIST DE EXEC. SUPERIOR. MANHÃ/TARDE

PATRÍCIA BERTINI BRUSTULIM

ADMINISTRATIVO CIÊNCIAS/QUÍMICA MANHÃ/TARDE

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO TURNO

HELENA SAWCZUK TEIXEIRA

SERVIÇO DE APOIO FUNDAMENTAL MANHÃ/TARDE

LUCI IRENE EVANGELISTA

SERVIÇO DE APOIO MÉDIO TARDE/NOITE

MARIA DO CARMO F. SILVA

SERVIÇO DE APOIO MÉDIO MANHÃ/TARDE

MARIA LUIZA ANSAY SERVIÇO DE APOIO FUNDAMENTAL TARDE/NOITE

MARISA OLIVEIRA GUEDES

SERVIÇO DE APOIO MÉDIO TARDE/NOITE

ROSA PEDRO FERREIRA

SERVIÇO DE APOIO MÉDIO MANHÃ/TARDE

SIRLEI MACEDO TORRES

SERVIÇO DE APOIO FUNDAMENTAL MANHÃ/TARDE

SONIA R. O. SAN-MARTIN

SERVIÇO DE APOIO MANHÃ/TARDE

TEREZINHA DE PASSOS

SERVIÇO DE APOIO FUNDAMENTAL TARDE/NOITE

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ENSINO FUNDAMENTAL - CORPO DOCENTE

NOME HABILITAÇÃO DISCIPLINA TURNO

ANA CAROLINE KOPPER

CIÊNCIAS BIOL. CIÊNCIAS TARDE

CARMEM T. M. MACHADO

LETRAS/PORT/ING LÍNGUA PORT. TARDE

DIRLEI AFONSO SCHIER

HISTÓRIA HISTÓRIA TARDE

DOROTEA TRENTINI CIÊNCIAS BIOL. CIÊNCIAS TARDE

ELIANA A. VACCARELLI

GEOGRAFIA GEOGRAFIA TARDE

ESTER T. FURLAN LETRAS PORT/ING PORTUGUÊS TARDE

FERNANDO M. DE S. BELLO

ED. FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA TARDE

FREDERIKA M. DE JAGER

ED.FÍSICA ED.FÍSICA TARDE

GLEYBSON DE ASSIS E SILVA

HISTÓRIA HISTÓRIA TARDE

IARA REGINA MARTINS

CIÊNCIAS CIÊNCIAS TARDE

IVANILDE FRANKIV ARTES PLÁSTICAS ARTES TARDE

IVETE ELVIRA S. SILVEIRA

LETRAS/PORT/ING INGLÊS TARDE

JAIR FERNANDES DOS SANTOS

CIÊNCIAS SOCIAIS HISTÓRIA TARDE

JOHN QUENNIDY COUTO

HISTÓRIA HIST./ENS. RELIG. TARDE

JULIANA B. LEITOLES TEATRO ARTES TARDE

LUCI MATIAZZI A. PEREIRA

PEDAGOGIA SALA DE APOIO L. PORT./ MATEM.

MANHÃ

LUCIA DE FÁTIMA M. ARRUDA

GEOGRAFIA GEOGRAFIA TARDE

LUCIANE DOS S. FRANZE

LETRAS/PORT/ING INGLÊS TARDE

MÁRCIA MORAES LETRAS LÍNGUA PORT. TARDE

MARIA RITA S. B. FERREIRA

ED.FÍSICA ED.FÍSICA TARDE

ROMANA PETRONZELLI

MATEMÁTICA MATEMÁTICA TARDE

ROSANE DO ROCIO D. LEAL

MATEMÁTICA MATEMÁTICA TARDE

ROSE MARIS C. FERNANDES

LETRAS PORT/INGL LÍNGUA PORT. TARDE

SÔNIA MARIA DE OLIVEIRA

SOCIOLOGIA GEOGRAFIA TARDE

VERA LUCIA PENTEADO

ED. FÍSICA ED.FÍSICA TARDE

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ENSINO MÉDIO – CORPO DOCENTE

NOME HABILITAÇÃO DISCIPLINA TURNO

ADRIANA A. DOMINGOS

LETRAS PORT. LÍNGUA PORT. MANHÃ

ADRIANO MARIO GUZZONI

ED. FÍSICA ED. FÍSICA NOITE

ANA CAROLINE KOPPER

CIÊNCIAS BIOL. BIOLOGIA MANHÃ

BASILIA J. C. TENÓRIO

QUÍMICA QUÍMICA MANHÃ/NOITE

CARMEM T. M. MACHADO

LETRAS/PORT/ING INGLÊS MANHÃ

DARTAGNAN FRANÇA FERRAZ

EDUCAÇÃO FÍSICA ED. FÍSICA MANHÃ

DOROTEA TRENTINI CIÊNCIAS BIOL BIOLOGIA MANHÃ

ELIANE A. VACCARELLI

GEOGRAFIA GEOGRAFIA MANHÃ

ELIAS BASTOS DE OLIVEIRA

GEOGRAFIA HISTÓRIA/ARTE MANHÃ

ELIETE DE L. BETTEGA

QUÍMICA QUÍMICA MANHÃ

ESTER T. CURY FURLAN

LETRAS PORT/ING PORTUGUÊS TARDE

FREDERIKA M. DE JAGER

ED.FÍSICA ED.FÍSICA MANHÃ

GRACE KELLY JAYME MAIA

CIÊNCIAS BIOL. BIOLOGIA MANHÃ

HÉLIO BAY FÍSICA MANHÃ

HENRIQUE ARAÚJO MENEZES

FILOSOFIA FILOSOFIA MANHÃ

HUGO LUIZ LOPES TAVARES

ENG. QUÍMICA QUÍMICA MANHÃ

IVETE ELVIRA S. SILVEIRA

LETRAS/POT/ING INGLÊS MANHÃ

JAIR FERNANDES DOS SANTOS

CIÊNCIAS SOCIAIS HISTÓRIA NOITE

JOHN QUENNIDY COUTO

HISTÓRIA HISTÓRIA MANHÃ/NOITE

JORGE GAIO DOS SANTOS

FILOSOFIA FILOSOFIA/SOCIOLOGIA MANHÃ/NOITE

JOVANI COMIRAN FÍSICA MATEMÁTICA/FÍSICA MANHÃNOITE

JULIANA FINTA TEODOROVICZ

ARTES PLÁSTICAS ARTE MANHÃ

LUCIANE DOS S. FRANZE

LETRAS/PORT/ING INGLÊS NOITE

MARCOS SOKULSKI HISTÓRIA FILOSOFIA/SOCIOLOGIA MANHÃNOITE

MARIA DULCINÉIA C. DE SIQUEIRA

ED. ARTÍSTICA ARTE NOITE

MARISA GOMES DOS REIS

LETRAS PORT. LÍNGUA PORT. MANHÃ/NOITE

ODINEZ GIPIELA SOARES

GEOGRAFIA GEOGRAFIA/SOCIOLOGIA MANHÃ/NOITE

REINALDO FERNANDES

CANELAS

MATEMÁTICA MATEMÁTICA/FÍSICA NOITE

ROBERTO CARLOS DA R. SANTOS

MATEMÁTICA MATEMÁTICA MANHÃ

SÔNIA MARIA DE OLIVEIRA

SOCIOLOGIA HISTÓRIA MANHÃ

TANIELE LOSS NESI MATEMÁTICA MATEMÁTICA MANHÃ

THIAGO TRAJANO FABRI

FÍSICA FÍSICA MANHÃ

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7. RECURSOS MATERIAIS

15 salas de aula

01 cantina

01 cantina comercial

04 banheiros para funcionários e professores

01 banheiro feminino para alunas

01 banheiro masculino para alunos

01 biblioteca

01 secretaria

01 sala para direção

01 sala de professores

01 sala de artes

01 laboratório de ciências físicas e biológicas

01 laboratório de informática equipado com computadores da PR. Digital

02 salas para a equipe pedagógica

01 salão nobre

01 casa para o caseiro

02 quadras esportivas

06 micros

03 impressoras

01 fax

02 microsystem

02 retroprojetores

01 aparelho de som com microfone

batedeira industrial

mimeografo

15 TVS do programa multimídia

TV's 29 polegadas

Dvd's

mesas para lab. de inf.

20 cadeiras pra lab. inf.

01 carrinho-balde para limpeza

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8. ESTRUTURAS DOS CURSOS

De acordo com os itens expostos na organização da entidade escolar, para o ano de 2009 o Colégio Estadual “Francisco Azevedo Macedo”, tem a seguinte organização.

Ensino fundamental

Séries/Anos Turno N.º Alunos

5ª/6º Diurno 70

6ª/7º Diurno 86

7ª/8º Diurno 88

8ª/9º Diurno 90

Ensino Médio

Séries Turnos N.º Alunos

1ª Manhã/ Noite 184

2ª Manhã/ Noite 147

3ª Manhã/ Noite 131

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9. REGIMENTO ESCOLAR

O Regimento do Colégio Estadual “Francisco Azevedo Macedo”, foi aprovado pelo Ato Administrativo Nº 356/09 e tem por finalidade, atender as disposições previstas nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Estatuto da Criança e do Adolescente e demais Legislações de Ensino em vigor no território brasileiro.

De acordo com os princípios psico-pedagógicos e filosóficos que norteiam a sua ação educativa, o Colégio se propõe a efetivar a ação educacional, valorizando o sistema de vida escolar, efetivando a integração e participação democrática de todos os segmentos da comunidade escolar. Os Desafios Educacionais Contemporâneos devem estar presentes no cotidiano da escola, pautados em estratégias que favoreçam as práticas para aprender e agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não-violência, usando o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida e da comunidade. O corpo docente deve estar comprometido com a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação que permitam atender igualmente aos sujeitos seja qual for sua condição social e econômica. Incentivar a formação de atitudes, consciência de liberdade com responsabilidade e ética, cultivando o espírito crítico, conscientizando o estudante dos valores fundamentais que possibilitem a participação social, racional e humana, visando organizar atividades de forma que o aluno possa adquirir experiências, desenvolver a criatividade e as suas potencialidades de forma harmoniosa.

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10. FILOSOFIA DO COLÉGIO

Sabe-se que a educação é um fenômeno próprio dos seres humanos. Assim sendo, a compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da natureza humana. O processo de produção do conhecimento deve basear-se na socialização e na democratização do saber. Sendo assim, cabe à escola a tarefa de propiciar a construção do conhecimento como condição essencial à formação do educando.

No campo da educação básica construir o conhecimento é muito mais que codificar e decodificar códigos, que decorar definições e regras gramaticais, ou resolver questões de matemática utilizando fórmulas ou reproduzindo conceitos prontos e acabados. O conhecimento é dinâmico e resultante das interações do grupo, do conhecimento prévio e de investigações, discussões, pesquisas e contradições decorrentes do processo educativo.

A escola é o espaço por excelência, onde a circulação de ideias é o elemento imprescindível às transformações sociais.

O projeto visa estabelecer um rumo definido, onde o coletivo age e atua no processo educativo de forma coerente e reflexivo. Portanto o trabalho pedagógico na sua globalidade, visa atitudes e ações coerentes do indivíduo no seu espaço moral, social, político, cívico, ético, estético, ecológico e cognitivo.

O Ensino formal ou informal mostra caminhos para que o educando possa interagir e construir de forma significativa, conceitos científicos o que possibilita nova forma de pensamento, de inserção e atuação em seu meio.

A filosofia busca compreender o dia a dia da história, a globalização do mundo, os homens, em suas aspirações, desejos, grandezas e misérias, mas também é essencialmente, a via pelo qual o homem poderá envolver-se em sua existência empírica, isto é, conhecimentos práticos às experiências e rotinas.

Assim a contribuição deste Colégio, para a transformação social e política de difusão da cultura a todos, desenvolver-se-á mediante a produção de conteúdos essenciais do saber sistematizado, contido nas disciplinas de estudo, como requisitos para a ação prática e humana no mundo do trabalho e da vida social. A concepção de educação, portanto, não pode estar dissociada da função da escola determinada socialmente, ou seja, assegurar com competência a difusão, acesso, manipulação e produção de conteúdos concretos (científicos, sociais, naturais e estéticos) construídos historicamente. Desta forma, constitui-se como instrumento de apropriação do saber, ajudando na minimização da seletividade social e democratização do acesso e do saber, como parte integrante do todo social. Portanto a escola deverá abordar diferentes conteúdos de áreas correlatas (afins) com as temáticas do cotidiano como: Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a Violência contra a Criança e o Adolescente, Trabalho Infantil, Educação Ambiental, Gênero e Diversidade Sexual, Educação Fiscal, História da Cultura Afro-Brasileira, História do Paraná.

A compreensão ampla numa perspectiva de nacionalidade e universalidade de cultura, saberes, relações sociais, mecanismos de dominação e discriminação de mundo, sociedade, escola, professor e aluno. Esta é a condição básica para a transformação social e consciência de

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cidadania, bem como a formação do indivíduo comprometido com a qualidade de vida e construção de uma sociedade justa e igualitária.

11. OBJETIVOS GERAIS

O Colégio se propõe a cumprir com eficiência o papel de: dialogar, discutir, questionar, compartilhar informações, considerando as diferenças, os erros, as contradições, a criatividade de cada um para a formação de cidadãos, críticos, intelectuais, técnicos, eticamente desenvolvidos e politicamente comprometidos com a construção de uma nova sociedade. Em consonância com os objetivos e a filosofia, que deverá nortear a ação educativa, o Colégio se propõe a atingir os objetivos básicos cumprindo metas, ações e as atividades da organização escolar, dentro de uma proposta educacional que propõe preservar a cultura, ciência e ética, bem como ter clareza na identificação de suas necessidades.

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como o exercício de direitos e deveres políticos, civil e social, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio-cultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à saúde e à saúde coletiva;

Utilizar diferentes linguagens-verbais, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir as produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;

Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando a sua adequação;

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Propiciar o desenvolvimento de atitudes, a solidariedade, a consciência de liberdade com responsabilidade, com base na formação de uma consciência crítica ética, política e social.

Valorizar e cultivar o espírito crítico através do desenvolvimento de valores fundamentais que possibilitem a participação na comunidade (social, nacional e humana), bem como a possibilidade de sua transformação.

Promover a integração das áreas de estudo que poderá auxiliar o aluno na aquisição de experiências, desenvolvimento da criatividade e das suas potencialidades individual e coletiva.

Possibilitar a partir do processo interativo de todos os componentes através de uma convivência harmoniosa construindo uma postura ativa do educador e do aluno, diante do processo ensino-aprendizagem que valorize o sistema de vida escolar.

Proporcionar através do processo ensino-aprendizagem as atitudes necessárias à formação integral do educando;

Possibilitar a participação de seus profissionais em eventos, cursos, intercâmbios, associações, visando o desenvolvimento pessoal, profissional e de atitudes e capacidades para a mudança de compreensão da função escolar.

Priorizar conhecimentos que são pré-requisitos tanto para a inserção profissional quanto para a continuidade de estudos, entre as quais se destaca a capacidade de continuar aprendendo.

Entender a influência dos sentimentos associados às situações de aprendizagem para facilitar a relação do aluno com o conhecimento, para si mesmo e com a sociedade.

12. PRINCÍPIOS DIDÁTICOS- PEDAGÓGICOS

Vivemos um quadro de rápidas mudanças tecnológicas, científicas e éticas. Crescem as pressões dos mais diferentes segmentos sociais pela conquista de espaços e condições para o exercício da cidadania. Para responder aos apelos do nosso tempo, a Escola deve desempenhar tarefas inadiáveis:

Aprendizagem de conteúdos necessários, instrumentos de compreensão dessa realidade complexa e totalizadora.

Estímulo ao desenvolvimento de procedimentos, valores e atividades que favoreçam a capacidade para a pesquisa, a seleção dos conhecimentos relevantes, o raciocínio e o pensamento reflexivo, a habilidade intelectual para confrontar e relatar idéias e opiniões, sempre visando a construção de relações humanas em favor de um projeto social solidário, capaz de utilizar o acúmulo do conhecimento e da ciência para a solução dos graves problemas que afetam a humanidade, sem as exclusões ou os privilégios que geram as desigualdades, a miséria e a ignorância que atingem as maiorias.

Diversificação dos objetivos de ensino, superando a preocupação estreita com as capacidades cognitivas, procurando desenvolver práticas educativas abrangentes das dimensões afetivas, corporais, éticas, estéticas e interpessoais dos alunos e dos seus agentes.

Estas questões serão desafios para uma Escola transformadora de cidadão e solidária com o mundo e todos os problemas que afetam a vida do homem nas suas comunidades locais, regionais e simultaneamente em escala

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planetária, são os parâmetros que devem nortear a definição metodológica das ações institucionais e pedagógicas da Escola.

Desse modo é necessário que os profissionais tenham acesso a uma formação continuada no exercício de suas atividades profissionais. À Escola cabe oportunizar situações regulares de reflexão sobre a prática educativa, de modo a permitir aos profissionais tanto a organização como a avaliação curricular em torno do eixo metodológico: ação - reflexão - ação, superando a dicotomia teoria e prática.

Aos profissionais devem ser garantidas condições efetivas para pesquisar, registrar experiências didáticas, criar situações de aprendizagem significativas, avaliar e rever decisões pedagógicas sempre visando uma maior e melhor relação teórica e prática. A formação continuada que queremos, deve permitir o desenvolvimento simultâneo e harmonioso de potencialidades afetivas, estéticas, éticas e corporais do profissional. O profissional da escola contemporânea precisa ser um docente pluralista em termos de objetivos educacionais e não um mero transmissor de informações. Ainda, este profissional precisa aprender a utilizar recursos da mídia que o capacitem a combinar o seu uso com aqueles outros, mais convencionais, como o texto, a observação direta, ainda prevalecente na escola pública.

No desenvolvimento da proposta curricular os professores devem privilegiar os encaminhamentos metodológicos que favoreçam “situações de ensino”, procurando garantir uma compreensão de totalidade, trabalhando os conteúdos de maneira ordenada, tendo como ponto de partida o conhecimento e as características dos nossos alunos e da sua comunidade e como ponto de chegada a crescente e progressiva compreensão dos grandes temas do Mundo e do Homem.

Do ponto de vista institucional, a Escola precisa rever e aperfeiçoar sua concepção administrativa procurando criar condições efetivas para uma gestão colegiada em que tenham participação todos os seus segmentos como: APMF, Conselho Escolar, Colegiados de Professores, Comunidade, Alunos, Serviços de Apoio.

Procurando a concretização desta proposta curricular, cabe ainda à equipe técnico-pedagógica do estabelecimento, propor ações coletivas, superando a fragmentação e o caráter pontual de ações que se esvaziam a cada nova gestão, atingindo o maior número de segmentos possíveis. Buscar mais recursos e aperfeiçoar o quadro profissional, fazendo da escola um centro pedagógico de qualidade.

O Colégio visa oferecer de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes para todos os alunos: a formação da pessoa de forma a desenvolver valores necessários à sua integração na sociedade. Visa também o aprimoramento do aluno como pessoa, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; a preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo; o desenvolvimento de sua capacidade para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos.

O Colégio se propõe a incorporar uma concepção de ensino, com base consciente, deliberado, sistemático, afinada com a contemporaneidade, com as

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orientações básicas que situem o aluno como agente transformador, buscando alternativas para atuar contexto social.

13. AVALIAÇÃO GERAL

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e tem a função diagnóstica entendida como processo contínuo de informação, análise e reflexão sobre o movimento e desempenho dos alunos.

A avaliação como instrumento de controle e poder da escola deixa de existir nesta proposta, para dar lugar a uma avaliação que permita ao professor, repensar os métodos, procedimentos e estratégias de ensino buscando solucionar dificuldades encontradas pelo aluno na apropriação do conhecimento. Para tanto a avaliação deve ser investigativa, contínua, permanente, processual e cumulativa, realizando-se no processo de interação professor-aluno no decorrer das aulas, através de ações e experiências cuidadosamente planejadas.

Conteúdos e avaliação estão interligados, pois tanto um como outro fazem parte do mesmo processo, não cabe dissociá-los nem, tampouco isolar a avaliação num determinado momento, tal como ela tem sido praticada tradicionalmente. Essa prática reflete uma postura autoritária e descomprometida com o processo longitudinal do aluno.

Assim, avaliar o grau de domínio das noções ensinadas aos alunos só tem sentido se servir de parâmetros para revisão do próprio saber escolar e da condução do professor. Frente aos resultados da aprendizagem dos alunos, o professor deve avaliar seu desempenho e perguntar se o ensino da forma como está conduzido, é o ideal para aprendizagem dos alunos. Esta pergunta deve ser o norte das decisões pedagógicas na escola. O grande desafio é ensinar bem; ordenar e reordenar o ensino e o dia-a-dia da escola e do professor.

Ao adotar uma avaliação diagnóstica, contínua, processual e cumulativa, as dificuldades são trabalhadas imediatamente e num processo ininterrupto onde não só o aproveitamento será verificado, como as ações da proposta pedagógica desenvolvidas, possibilitando assim superar as dificuldades e caminhando juntos, professor e aluno, rumo à construção do conhecimento.

A avaliação não deve ser considerada exclusiva do professor. Delegá-la aos alunos, em determinados momentos, é uma condição didática necessária para que construam instrumentos de auto-regulação as diferentes aprendizagens. A auto-avaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno desenvolve estratégias de análise e interpretação de suas produções e os diferentes procedimentos para se avaliar.

A avaliação deverá ser: investigativa, contínua, processual e cumulativa, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados,

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar dos alunos deverão ser elaborados e registrados nos Planos de Trabalho Docente, os quais

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deverão estar em consonância com a organização curricular descritos nesta Proposta Pedagógica Curricular.

O processo de avaliação bimestral para o Ensino Fundamental e a cada fase para o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, terá como requisito mínimo a realização de três avaliações, podendo ser estabelecido mais avaliações e/ou trabalhos escolares conforme critérios definidos pelo professor de cada disciplina.

Durante o bimestre ou fase, um único instrumento de avaliação não poderá ter valor superior a 6,0 (seis) pontos, o equivalente a sessenta por cento.

Como instrumentos e técnicas de avaliação serão utilizados atividades e testes de aproveitamento orais e escritos, provas objetivas e dissertativas, trabalhos em grupos e individuais, seminários, relatórios individuais, auto-avaliação, exercícios, tarefas específicas, trabalhos de criação e de pesquisa, relatórios de observações dirigidas, debates e discussões. O objetivo de ter múltiplas maneiras de avaliar é para constatar o nível de apropriação dos conteúdos específicos propostos nesta Proposta Pedagógica Curricular.

No Ensino Fundamental a avaliação de Ensino Religioso não conterá registros numéricos, cabendo ao professor utilizar o livro registro de classe para fazer os registros dos resultados das atividades propostas.

A recuperação de estudos será feita durante todo o período letivo pelo professor, é direito de todos os alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Esse processo dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados que visem sanar as dificuldades de aprendizagem dos alunos.

Como instrumentos e técnicas de avaliação, no processo de recuperação serão utilizados instrumentos avaliativos diferenciados tais como: atividades específicas, trabalhos em grupos, provas escritas, trabalhos de criação e de pesquisa, relatórios, etc.

Após todas as atividades realizadas para a recuperação de estudos o professor fará uma recuperação de nota com valor dez.

A cada bimestre e/ou fase deverá prevalecer sempre o maior valor dos resultados obtidos pelo aluno, sejam eles da recuperação de estudos ou não.

O resultado da avaliação deve proporcionar dado que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

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13.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Porto Alegre, 2006. ARROYO, Miguel González. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. BARCA, Isabel. Aula Oficina: do projeto à avaliação. In: Para uma educação histórica de qualidade. Actas das IV Jornadas internacionais de Educação. ________ BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais e Ensino Médio. Brasília : MEC/SENTEC, 2002. ________ Currículo Básico Prefeitura Municipal de Curitiba. CARLOS, Filho. O lugar no/do Mundo. Ed. Hucitec: São Paulo, 1996 ________ Colégio Dinâmico - São José do Rio Preto. ________ Colégio Acadêmico Bahia, DEMO, P. Política Social, Educação e Cidadania. Campinas, Papirus: 1994. FAZENDA, I.C. Interdisciplinaridade um Projeto em Parceria. São Paulo, Loyola, 1993. GIROUX. Teoria crítica e resistência em educação. Vozes. Petrópolis, 1983; LIBANEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social Dos conteúdos. São Paulo, Loyola, 1984 LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem e proposições. Cortez, 1995. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Vários autores. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná: Livro Didático Público – Ensino Médo, Curitiba: SEED, 2006. SAVIANI, D. Escola e Democracia, São Paulo 1986. SENAC - Avaliação Educacional para além da Avaliação da Aprendizagem, 1998. SOUZA, Clarilza, et al. Avaliação do rendimento escolar,1994. VASCONCELLOS, Celso S. Avaliação: Concepção Dialética-Libertadora do Processo de Avaliação Escolar, 4ª ed. São Paulo, Liberdad,1994. VASCONCELLOS, Celso S.. Construção do Conhecimento em Sala de Aula, 3ª ed. São Paulo, Ed. Liberdad, 1995. WACHOWICZ, Lilian Anna. A Formação do Critério para Avaliação de Aprendizagem. IN.

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14. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA - EDUCAÇÃO BÁSICA

O ensino da língua numa concepção sócio interacionista de linguagem, segundo a qual o conhecimento da mesma é internalizado a partir de atividades com a própria linguagem, tecida nas relações sociais, na interlocução.

Essa concepção prevê a capacidade de compreender e produzir textos (oralmente e por escrito) na língua materna, considerando o diálogo entre sujeitos como necessária para a interiorização da linguagem.

O ensino da Língua Portuguesa, dar-se-á portanto, através de quatro linhas: prática de oralidade, de leitura, de análise linguística e produção de texto. Desta forma a escola poderá tornar o aluno um usuário eficiente da língua, sabendo expressar-se adequadamente em diferentes situações, fazendo-se entender e sendo capaz de ouvir o outro, como também, ler por prazer e para se informar, percebendo a intencionalidade dos textos. Deve escrever, não para cumprir uma formalidade burocrática, mas para registrar, comunicar, convencer, para preencher suas horas de lazer, sendo capaz de decidir ao fazê-lo, que tipo de texto e que recursos linguísticos usar para melhor atingir suas finalidades.

Terá oportunidade de refletir sobre a língua, trabalhando aspectos de organização que comprometem a clareza, a coerência e coesão de seus textos, bem como os aspectos gramaticais que constituem dificuldades nos uso da modalidade escrita da língua culta.

Para tanto, no ensino de Língua Portuguesa, deve-se procurar criar situações em que o ler, e o escrever sejam organizados através da leitura e da escrita. Nenhuma atividade, seja ela oral ou escrita, será feita de forma mecânica ou aleatória, mas todas constituirão atos significativos, através dos quais se buscará o aprimoramento do uso da língua. Para tanto, três processos devem ser relevantes.

LEITURA: através da leitura de textos de diferentes gêneros; formulação de questionamentos que possibilitem inferências à partir de pistas textuais: encaminhamento de discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidades, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporaridade, vozes sociais e ideologias; contextualizar a produção quanto: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época, interdisciplinaridade; utilização de textos verbais que dialoguem com os não-verbais: gráficos, fotos, imagens, etc.; relacionar temas com o contexto atual; oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; instigar o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo; estimular leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; proporcionar análises para estabelecer a progressão referencial do texto; conduzir leituras para a compreensão das partículas conectivas. ESCRITA: produção textual à partir da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero; fazer uso adequado de palavras, expressões e conectivos para estabelecer a referência textual; estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto acompanhando a produção de texto; instigar o uso de palavras e/ou

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expressões no sentido conotativo; estimular produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; encaminhar a reescrita textual dos elementos que compõem o gênero, verificando a coerência e a coesão; conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos .

ORALIDADE: organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos, levando em consideração à aceitabilidade, a informatividade, a situacionalidade e a finalidade do texto, propondo reflexões sobre os argumentos utilizados nas expressões orais, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado e preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; estimular a contação de histórias, utilizando-se dos recursos extra-linguísticos como: entonação, expressão facial, corporal, gestual e outros; selecionar discursos para análise dos recursos da oralidade como: seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros; proporcionar análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes: jornais, revistas, emissora de TV e rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.

Consequentemente, o ensino da Língua Portuguesa, longe de uma visão elitista, fator de discriminação social, dará lugar à formação de um cidadão consciente que, através do domínio efetivo da linguagem oral e escrita, possa compreender, repensar e transformar a sua realidade. 14.1 OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social que apresenta como conteúdos básicos a leitura, a escrita e a oralidade. 14.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – EDUCAÇÃO BÁSICA

Os objetivos correspondem a uma visão da disciplina dentro da área e deverão ser devolvidos no processo de ensino-aprendizagem, ao longo da Educação Básica. A proposta não pretende reduzir os conhecimentos a serem aprendidos, mas, sim, indicar os limites sem os quais o aluno desse nível teria dificuldades para prosseguir nos estudos, bem como participar ativamente na vida social.

Assim, espera-se que, ao final da Educação Básica, o aluno tenha a compreensão da língua e que esta lhe possibilite:

Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e condutas sociais e como representação simbólica de experiências humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social.

Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de ideias e escolhas).

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da linguagem verbal.

Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora

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de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.

Reconhecer a contribuição complementar dos elementos não - verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal, etc.

Utilizar a linguagem escrita, quando for necessário como apoio para registro, documentação e análise;

Selecionar procedimentos de leitura adequados a diferentes objetivos e interesses;

Integrar e sintetizar informações, expressando-as em linguagem própria, oralmente ou por escrito;

Interpretar recursos figurativos tais como: metáforas, metonímias, eufemismos, hipérboles, etc;

Delimitar um problema levantado durante a leitura, localizando as fontes de informações pertinentes para resolvê-los.

Redigir diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira a garantir a relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e propósitos;

Ampliar progressivamente, o conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais, envolvidos na construção dos sentidos do texto;

Trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante da crítica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática como leitor;

Realizar escolha de elementos lexicais, sintáticos, figurativos e ilustrativos, ajustando-as as circunstâncias, formalidade e propósitos da interação;

Analisar e revisar o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa e do leitor a que se destina, redigindo tantas quantas forem as versões necessárias para considerar o texto produzido como bem escrito;

Ser capaz de verificar as regularidades das diferentes variedades do Português, reconhecendo os valores sociais nela implicados e, consequentemente, o preconceito contra as formas populares em oposição às formas dos grupos socialmente favorecidos.

Respeitar e preservar as manifestações das linguagens utilizadas por diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização; usufruir do patrimônio nacional e internacional, com as suas diferentes visões de mundo; e construir categorias de diferenciação apreciação e criação.

Entender o impacto das tecnologias da comunicação na sua vida, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

24.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na sala de aula e em outros espaços de encontro com os alunos, os professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signo-verdade –poder em direção a outras significações que permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio das

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práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique, aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade. O aprimoramento lingüístico possibilitará ao aluno a leitura dos textos que circulam socialmente, identificando neles o não dito, o pressuposto, instrumentalizando-o para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta, no contexto de seu momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e singularidade discursiva. Prática da oralidade: a fala é a prática discursiva mais utilizada. Nesse sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as circunstâncias ( interlocutor, assunto, intenções); aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir. Ao contrário do que se julga, a prática oral realiza-se por meio de operações lingüísticas complexas, relacionadas a recursos expressivos como a entonação. Quanto as variantes línguíticas cabe ao professor desenvolver um trabalho com a oralidade que, gradativamente permita ao aluno conhecer, usar também a variedade linguítica padrão e entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais. Nas propostas de atividades orais, o aluno refletirá tanto a partir da sua fala quanto da fala do outro, sobre:

O conteúdo temático do texto oral;

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados em diferentes esferas sociais;

A unidade de sentido do texto oral;

Os argumentos utilizados;

O papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;

Observância da relação entre os participantes (conhecido, desconhecidos, nível social, formação, etc.) para adequar o discurso ao interlocutor;

As marcas linguítico-enunciativas do gênero oral. Prática da escrita: inicialmente essa prática requer que tanto o professor quanto o aluno planejem o que será produzido: é o momento de ampliar as leituras sobre a temática proposta; ler vários textos do gênero solicitado para a escrita, a fim de melhor compreender a esfera social em que este circula; delimitar o tema da produção; definir o objetivo e a intenção com que escreverá; prever os possíveis interlocutores; pensar sobre a situação em que o texto irá circular; organizar as idéias. Em seguida o aluno escreverá a primeira versão da proposta apresentada. Depois revê o texto e se necessário fará a reescrita. Leitura: propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos alunos; formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, encaminhando discussões e reflexões sobre tema, intenções, intertextualidade e situacionalidade; encaminhar discussões sobre diferentes temas e suas intenções; contextualizar a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, e outros; oportunizar a socialização das ideias sobre o texto. Análise Linguística: analisar coerência e coesão; conduzir a reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; adequar o discurso ao contexto, intenções e interlocutores. Além dos recursos de ponta como

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internet, material multimídia, também serão usados livros, revistas, gibis, jornais, textos diversificados, cartazes e filmes didáticos.

Um encaminhamento metodológico é eficaz na medida em que oportuniza o trabalho com o saber de maneira diversificada, isto é permite a realização de atividades que possibilitem a vivência, pois é através dela que se dá a construção do conhecimento. Outra condição que se impõe é a constante retomada do conhecimento, através de instrumentos variados de falar, ouvir, ler, dramatizar, pintar, expressar-se corporalmente e produzir nas diferentes linguagens, integrando as disciplinas afins em todos os momentos.

Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para que o aluno possa desenvolver sua capacidade discursiva.

Um dos aspectos importante da linguagem é a utilização de modo variado, para produzir diferentes efeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações de interlocução oral e escrita. Isso, por um lado coloca em evidência as virtualidades das línguas humanas: o fato de que são instrumentos flexíveis que permitem conceber o mundo de diferentes formas e perspectivas; por outro lado, adverte contra uma concepção de língua como sistema homogêneo, dominado ativa e passivamente por toda a comunidade que o utiliza. Sobre o desenvolvimento da capacidade discursiva, a escola organiza as atividades ao ensino aprendizagem da língua e da linguagem.

Nas situações de ensino de língua, a mediação do professor é fundamental: cabe a ele mostrar ao aluno a importância do processo de interlocução, a consideração real da palavra do outro. Por um lado, porque a opinião do outro apresenta possibilidades de análise e reflexão sobre as suas e também porque, ao ter consideração pelo dizer do outro, o aluno demonstra o entendimento que tem sobre a linguagem.

A escola deve assumir o compromisso de que a sala de aula seja um espaço, onde cada sujeito tenha direito à palavra, reconhecido como legítimo e essa palavra encontre ressonância no discurso do outro. Trata-se de instaurar um espaço de reflexão. Nesse processo, ainda que a unidade de trabalho seja o texto, é necessário que se possa dispor, tanto de uma descrição dos elementos regulares e constitutivos do gênero, quanto das particularidades do texto selecionado, dado que a intervenção precisa ser orientada por esses aspectos discretizados.

A forma de abordagem dos conteúdos não será a mesma para todos os aspectos, considerando o princípio de que a constituição de conceitos acontece num movimento espiralado e progressivo, por meio do qual se pretende a aproximação crescente de conceitos mais complexos ou sofisticados.

A comunicação será a base de nossas ações – comunicação entendida como um processo de construção de significados em que o sujeito interage socialmente, usando a língua como instrumento ou linguagem que constrói ou desconstrói significados sociais.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados com atividades teóricas ou práticas como: teatro, debates, júris, elaboração e apresentação de trabalhos, seminários, feiras, produção de textos, pesquisa de campo e outros que contemplem tais exigências.

Lei 10.639/03 – Cultura Afro-Brasileira; Prevenção ao uso Indevido de Drogas; Lei 9.799/95 – Educação Ambiental; Educação Fiscal;

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Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente; Gênero e Diversidade Cultural Lei – 07/06 – História do Paraná

14.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem e tem função diagnóstica, entendida como processo contínuo de informações, análise e reflexão sobre o desenvolvimento e desempenho dos alunos nas práticas linguísticas.

Como instrumento de controle e poder da escola são aqui desprezados, para dar lugar a uma avaliação que permita ao professor, em função do ensino/aprendizagem, repensar os métodos, procedimentos e estratégias de ensino, buscando solucionar as dificuldades encontradas pelo aluno na apropriação do conhecimento. Deixa-se, portanto, a simples verificação, para se fazer, de fato, avaliação, ou seja, deixa-se de classificar o aluno, para acompanhar o seu desenvolvimento.

Em Língua Portuguesa, a avaliação se realiza no processo de interação professor/aluno, no decorrer das aulas, e também em atividades extra-classe, sendo sistemática e contínua. Nesse entendimento, ela torna-se elemento indissociável do processo.

O professor por sua vez vai anotando dados relevantes a respeito de cada aluno: os conhecimentos de que ele se apropriou, as transformações geradas pelos novos conhecimentos, além dos aspectos de que ele ainda poderá se apropriar.

Não se trata, pois, de atribuir nota a cada atividade feita pelo aluno, mas sim, de registrar avanços e dificuldades que vem apresentando nas suas produções.

Devido ao caráter dinâmico da avaliação, os dados obtidos pelo professor sobre o rendimento de cada aluno servem para detectar os aspectos que precisam ser retomados e para uma tomada de decisão a respeito do encaminhamento que possibilite o aprimoramento da capacidade linguística do aluno.

O estabelecimento de critérios bem definidos que funcione como parâmetros para analisar os dados observados na aprendizagem do aluno, evita que haja arbitrariedade por parte do professor. É importante que tais critérios, estabelecidos entre os professores, fiquem bem claros para pais e alunos. Dessa maneira a avaliação se desenvolve em bases legítimas e possibilita a conscientização do aluno a respeito do que se espera em termos de aprendizagem.

A avaliação em Língua Portuguesa deve estar centrada no objeto de estudo – TEXTO – em situações de – PRODUÇÃO - nas modalidades orais e escritas da língua. Pelas diferentes produções textuais, ao longo de um período, que o professor acompanha e media o trabalho de elaboração de cada aluno.

Não se pode perder de vista, que a avaliação é parte de uma metodologia de ensino colocada a favor do aluno, para que, com auxílio do professor, conquiste o conhecimento.

Enquanto se reflete sobre isso, há um caminho a ser percorrido e é nesse trajeto que se aprende – dentre outras coisas – que não se ensina para

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avaliar, mas ensina-se mais e melhor; assim como o aluno não tem que estudar para ser avaliado, mas para aprender mais e melhor, até que se torne independente o bastante para perceber que deve continuar aprendendo permanentemente e indefinidamente.

Num trabalho com planejamento interdisciplinar, o professor é mais do que um supervisor que dá tarefas e cobra resultados avaliando os trabalhos no final do processo. Ele deve acompanhar o processo de produção, orientando os alunos, discutindo os rumos desse processo, propondo tarefas intermediárias e considerando os possíveis fracassos como meio para alcançar o sucesso.

Deve permitir ao aprendiz a compreensão de uma visão de mundo, as classificações de fazer ver, crer, pensar, sentir e agir que se articulam sob forma de linguagem.

Os alunos devem ser capazes de refletir de forma equilibrada os diferentes tipos de capacidades, conceitos, procedimentos e atitudes. Como instrumentos de avaliação serão utilizados várias atividades como: leitura, interpretação e análise linguística, pesquisas, produções individuais e coletivas, reestruturação de textos, debates, seminários, resumos, dramatização, olimpíada, teatro, feiras, pesquisas de campo, etc. 14.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social. O discurso é efeito de sentidos entre interlocutores, não é individual, ou seja, não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa atitude responsiva a outros textos ( BAKHTIN, 1999). O discurso, aqui, é entendido como resultado da interação – oral ou escrita – entre os sujeitos, é “a língua em sua integridade concreta e viva” (BAKHTIN, 1997, P. 181). O Conteúdo Estruturante desdobra-se no trabalho didático-pedagógico com a disciplina de Língua Portuguesa. A Língua será trabalhada, na sala de aula, a partir da linguagem em uso, que é a dimensão dada. Assim, o trabalho com a disciplina considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção aqueles de maior exigência na sua elaboração formal.

Na abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema ( conteúdos ideológicos), a forma composicional e o estilo (marcas

linguísticas e enunciativas). Ao trabalhar com o tema do gênero selecionado, o professor propiciará

ao aluno a análise crítica do conteúdo do texto e seu valor ideológico, selecionando conteúdos específicos, seja para a prática de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que explorem discursivamente o texto.

A forma composicional dos gêneros será analisada pelos alunos no intuito de compreenderem algumas especificidades e similaridades das relações sociais numa dada esfera comunicativa. Para essa análise, é preciso considerar o interlocutor do texto, a situação de produção, a finalidade, o gênero ao qual pertence, entre outros aspectos.

As marcas lingüísticas também devem ser abordadas no trabalho com os gêneros, para que o aluno compreenda os usos da língua e os sentidos estabelecidos pela escolha de um ou de outro elemento lingüístico. Para o

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aluno observar e refletir sobre esses usos da língua, o professor selecionará conteúdos específicos que explorem os recursos lingüísticos e enunciativos do texto ( como: modalizadores, operadores argumentativos, recursos de referenciação, modos verbais, pontuação, etc.). A linguagem, segundo Bakhtin, não é um sistema acabado, mas um contínuo processo em permanente mudança. A língua não é algo pronto, à disposição dos falantes, mas algo em que eles “ingressam numa corrente móvel de comunicação verbal”. A consciência só é adquirida por meio da linguagem e, é através dela que os sujeitos começam a intervir no real. 14.6 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE – 6º ANO Gêneros discursivos Leitura;

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Argumentos do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas lingüísticas: coesão; coerência, função, das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas lingüísticas: coesão coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal. Oralidade

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos etc.

Adequação do discurso ao gênero;

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Turnos de fala; variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos

6ª SÉRIE – 7º ANO Gêneros Discursivos Leitura

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambigüidade;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Escrita:

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal. Oralidade:

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos etc.

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Semântica.

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7ª SÉRIE - 8º ANO Gêneros Discursivos Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);

Semântica;

Operadores argumentativos;

Ambigüidade;

Sentido figurado;

Expressões que denotam ironia e humor no texto. Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);

Concordância verbal e nominal;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

Semântica;

Operadores argumentativos;

Ambigüidade;

Significado das palavras;

Sentido figurado;

Expressões que denotam ironia e humor no texto. Oralidade:

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausa etc.

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Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 8ª SÉRIE – 9º ANO Gêneros Discursivos Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);

Semântica;

Operadores argumentativos;

Polissemia;

Expressões que denotam ironia e humor no texto. Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progresso referencial no texto.

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

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Semântica;

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Polissemia. Oralidade:

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausa etc.

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 14.7 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

Discurso como prática social. 14.8 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE Gêneros Discursivos Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e conseqüência entre partes e elemntos do texto;

Semântica;

Operadores argumentativos;

Mobilizadores;

Figuras de linguagem.

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37

Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

intencionalidade

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto.

Semântica;

Operadores argumentativos;

Mobilizadores;

Figuras de linguagem.

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);

Vício de linguagem. Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

intencionalidade

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausa etc.

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 2ª SÉRIE Gêneros Discursivos

Leitura:

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

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38

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem.

Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.

Vícios de linguagem;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência.

Língua uso e reflexão: Substantivos, adjetivos, pronomes, artigo, numeral, verbos, advérbios, termos ligados ao nome (adjuntos adnominais, complemento nominal, aposto e vocativo), termos ligados ao verbo (adjuntos adverbiais, objeto direto, objeto indireto), tipos de sujeito, conjunção.

Produção de texto: Contos, notícia, reportagem, editorial; texto dissertativo argumentativo.

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

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Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ..;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Língua uso e reflexão: Substantivos, adjetivos, pronomes, artigo, numeral, verbos, advérbios, termos ligados ao nome (adjuntos adnominais, complemento nominal, aposto e vocativo), termos ligados ao verbo (adjuntos adverbiais, objeto direto, objeto indireto), tipos de sujeito, conjunção.

3ª SÉRIE Gêneros Discursivos Leitura:

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem.

Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

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Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Vícios de linguagem;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Produção de texto: texto argumentativo, texto dissertativo, crônicas;

Língua uso e reflexão: revisão de termos ligados ao nome (adjuntos adnominais, complemento nominal, aposto e vocativo) e de termos ligados ao verbo (adjuntos adverbiais, objeto direto, objeto indireto),concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal, período composto por subordinação, período composto por coordenação, pontuação.

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ..;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Literatura: Pré-Modernismo, Vanguardas Européias, Modernismo, Literatura Contemporânea.

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14.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AMARAL,Emília; Mauro Ferreira; Ricardo Leite e Severino Antônio. Novas Palavras, Volume Único. BAKHTIN, Michail,V. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999. BECHARA, Evanido. Moderna Gramática Portuguesa. 37 Ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004; BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1972. CEREJA, William Roberto, Thereza Cochar Magalhães – Português Linguagens, vol.1 COSTA Val, Maria da Graça. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002. DIONISIO, Ângela Paiva. Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 1994. INFANTE, Ulisses. Lições Práticas de Gramática, Ed. Scipione. MAIA , Novo Ensino Médio Português. Vol. Único – Ed. Ática. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Língua Portuguesa. Vários autores. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação doParaná: Livro Didático Público de Língua Portuguesa, Curitiba: SEED, 2006. RONCARI, Luiz. Literatura Brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. São Paulo: Edusp/FDE, 1995. SIQUEIRA & Bertolin – Curso Completo de Português. Companhia Editora Nacional. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2 º graus. São Paulo: Cortez, 1996. REFERÊNCIAS ON LINE Pesquisas da Internet em sites de busca.

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15. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE ARTE - EDUCAÇÃO BÁSICA

A Arte como instrumento de Alfabetização Estética, pressupõe aprender a ver, ouvir com vistas ao domínio mais efetivo da realidade humana, ou seja, compreender o mundo enquanto espaço e tempo construídos e representados pelo homem.

Ao se tratar das linguagens artísticas é fundamental sublinhar a necessidade da alfabetização estética, que tem como ponto de referência a construção dos sentidos humanos porque deste modo tornam-se instrumentos de manifestação da vida e um meio de apropriação da vida humana.

Neste sentido, Alfabetizar é ensinar a ver, ouvir, a traduzir as possibilidades e limitações para a fruição e a produção artística.

Para explicitar o encaminhamento necessário para efetivar a alfabetização estética deverão ser abordados simultaneamente, três aspectos que se constituem na base de toda atividade pedagógica.

A leitura deve aprofundar-se na observação do cotidiano porém, não deve deter-se na sua aparência sensível mas, incluir todos os aspectos em que atua o sensível e o imaginário. Isto significa perceber os objetos, as formas, as cores, os movimentos os sons, os ruídos, as relações e significados que correspondem ao cotidiano e através do qual se encontra organizado, construído, imaginado, habitado e se apresentando como espaço familiar.

À medida que sublinhamos o caráter cultural da aprendizagem de normas, estruturas, esquemas, elementos formais que apóiam todo o processo de significação de uma linguagem a familiarização cultural se efetua com a apropriação da produção cultural e artística. Incluímos aqui todos os meios possíveis e disponíveis, como: freqüentar espaços culturais públicos (teatros, museus, etc...) e ter contato com obras e reproduções, filmes, gravações, cartazes, produtos de publicidade, televisão e revistas.

O contato com estes meios deve incluir além da apreciação imediata, cotidiana e emocional, a análise dos elementos constitutivos das linguagens artísticas. É preciso relacionar as diferentes soluções e diferentes formas de organização, com as representações artísticas produzidas pelos alunos.

Ao se tratar das linguagens artísticas é fundamental o apelo à invenção, à sensibilidade à imaginação e aos elementos formais. Estes combinados e organizados concretizam o trabalho artístico. O exercício contínuo, com conteúdos, possibilita a aprendizagem dos meios que, por vez aprofundam e objetivam a expressão.

Assim considerados, a criatividade, a imaginação e a emoção assumem um sentido concreto. De imediato, elas são apenas uma possibilidade que deverá ser desenvolvida, forjada através da apropriação dos meios que ampliam e consolidam a capacidade de perceber e construir imagens.

A conseqüência pedagógica desta reflexão nos impõe o desenvolvimento da capacidade de ter e fazer imagens através de um processo conjunto, onde cada aspecto se constitui em reforço do outro. Isto significa a desmistificação da imagem, retirando-a do campo do mistério, para torná-la objeto de estudo.

A atividade criadora se constrói a partir de uma necessidade humana porque só criando, transformando o mundo, dominando a natureza o homem faz um mundo humano e se faz a si mesmo.

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15.1 OBJETO DE ESTUDO

Conhecimento estético: O conhecimento teorizado sobre a arte, produzido pelas ciências humanas, como a filosofia, sociologia, psicologia, antropologia e literatura.

Conhecimento artístico: O conhecimento do fazer artístico e do processo criativo. São as formas de organização e estruturação do trabalho artístico.

Conhecimento contextualizado: O contexto é o conhecimento estético e artístico do aluno e da comunidade em que está inserido e sua relação com o conhecimento sistematizado em arte. Outra dimensão do contexto é o estudo da origem histórica e social do conhecimento específico da arte. Este contexto deve ser compreendido como resultado de experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.

15.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – EDUCAÇÃO BÁSICA

Construir, expressar e comunicar-se em artes plásticas e visuais articulando a percepção, a imagem, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com o de outros;

Interagir com a variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, holografia, cinema, fotografia), percebendo, analisando e produzindo trabalho de arte;

Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade;

Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, interpretando, apreciando músicas em um ou mais sistemas musicais, como: modal, tonal e ouros;

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sócio cultural e as nacionais e internacionais, que fazem parte do conhecimento musical construído pela humanidade no decorrer de sua história e nos diversos espaços geográficos, estabelecendo inter-relações com outras modalidades artísticas e as demais áreas de conhecimento;

Improvisar com elementos da linguagem teatral; Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e

na comunidade para atividade teatral; Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com propriedade diversas

técnicas de arte, com procedimentos de pesquisa, experimentação e comunicação própria;

Discutir e refletir sobre as preferências musicais e influências do contexto sociocultural, conhecendo usos e funções da música em épocas e sociedade distintas, percebendo as participações diferenciadas de gênero, minorias e etnias;

Adquirir conhecimento sobre profissões e profissionais da área musical, considerando diferentes áreas de atuação e características do trabalho;

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Desenvolver uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal, relacionado à própria produção com a de outros, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

Conhecer, relacionar, apreciar objetos, imagens, concepções artísticas e estéticas - na sua dimensão material e de significação - criados por produtores de distintos grupos étnicos em diferentes tempos e espaços físicos e virtuais, observando a conexão entre essas produções e a experiência artística pessoal e cultural do aluno;

Conhecer e situar profissões e os profissionais de Artes Visuais, observando o momento presente, as transformações históricas já ocorridas, e pensar sobre cenário profissional do futuro;

Valorizar as diversas culturais especialmente as brasileiras, estabelecendo relações entre a música produzida na escola, as veiculadas pela mídia e as que são produzidas individualmente e/ou por grupos musicais da localidade e região.

15.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Arte situa-se como um tipo de conhecimento que envolve tanto a experiência de aprender arte por meio de obras originais, reproduções e de produções sobre a arte, tais como textos, vídeos, gravações, entre outros, como aprender o fazer artístico. Ou seja, entende-se que aprender arte envolve não apenas uma atividade de produção artística pelos alunos, mas também compreender o que fazem, pelo desenvolvimento da percepção estética, no contato com o fenômeno artístico visto como objeto de cultura na história humana como conjunto de relações. É importante que os alunos compreendam o sentido do fazer artístico, ou seja, entendem que suas experiências de desenhar, cantar, dançar, filmar, vídeo gravar ou dramatizar não são atividades que visam a distraí-los da "seriedade" das outras áreas. Sabe-se que, ao fazer e conhecer arte, o aluno percorre trajetos de aprendizagem que propiciam conhecimentos específicos sobre sua relação como o mundo. Além disso, desenvolvem potencialidades (como percepção, observação, imaginação e sensibilidade) que podem contribuir para a consciência do se lugar no mundo e para a compreensão de conteúdos das outras áreas do currículo.

A aprender arte é desenvolver progressivamente um percurso de criação pessoal cultivado, ou seja, mobilizado pelas interações que o aluno realiza no ambiente natural e sociocultural. Tais interações são realizadas através da troca de informações e mediação entre alunos, professores e artistas/especialistas:

com a fruição e estética de obras de arte (acervos, amostras, apresentações, espetáculos);

com motivações próprias e do entorno natural;

com fontes de informação e comunicação (reprodução, textos, vídeos, gravações, rádio, televisão, discos, internet);

com os próprios trabalhos e os dos demais alunos;

através de conhecimento historicamente produzido sobre arte e também os conhecimentos originados pela comunidade;

através de pesquisas, debates, provas e outros encaminhamentos.

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Fazer arte e pensar sobre o trabalho artístico que realiza, assim como pensar sobre a arte que vem sendo produzida na história, pode garantir ao aluno uma aprendizagem contextualizada em relação aos valores e modos de produção artística nos diversos meios socioculturais.

Nesse contexto, o aluno aprende com prazer a investigar e compartilhar sua aprendizagem com colegas e outras pessoas, ao relacionar o que aprende na escola com o que se passa na vida social de sua comunidade e de outras.

Também cabe à escola orientar seu trabalho com o objetivo de preservar e impulsionar a dinâmica das relações entre o desenvolvimento e a aprendizagem, estimulando a autonomia doa aluno e favorecendo o contato sistemático com os conteúdos, temas e atividades que melhor garantirão seu progresso e interação como estudante e cidadão.

Cada tipo de conteúdo poderá ser ensinado através da experiência de aprendizagem significativa do estudante, quais sejam: fazer, apreciar e contextualizar.

Em cada momento de seu desenvolvimento o aluno poderá compreender conceitos e princípios de modos distintos até que por fim possa, progressivamente, deles se apropriar, compreendendo seus significados mais complexos.

Os valores e atitudes são apreendidos nos modelos de convívio que envolve os alunos e a equipe de educadores. Tais conjuntos de valores e atitudes devem ter coerência com os conceitos e práticas a eles relativos. São conteúdos do âmbito da afetividade e se referem às ações regidas por sentimentos de solidariedade, respeito mútuo, cooperação, tolerância à diversidade, diálogo, companheirismo.

Cabe aos professores balancear os conteúdos dos diversos tipos, recortando quantidades factíveis no cotidiano buscando ensiná-los em profundidade e a variedade de acordo com cada realidade escolar.

15.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação é um dos aspectos que constituem o processo de ensino-aprendizagem. Quando bem formulada auxilia na melhoria da qualidade, pois proporcionam dados que permitem ao aluno acompanhar seu processo de aprendizagem e ao professor a reflexão sobre seu trabalho. Sendo com este objetivo é possível promover reformulações necessárias no seu planejamento, para que a aprendizagem se efetive. Isso significa que a avaliação, ao mesmo tempo em que serve como elemento de análise e acompanhamento do processo de aprendizagem, também fornece ao professor informações sobre sua forma de trabalhar os conteúdos. "A avaliação da aprendizagem na escola tem dois objetivos: auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal, a partir do processo de ensino-aprendizagem e responder à sociedade pela qualidade do trabalho educativo realizado”. (LUCKESI, 1995)

Levando em conta a concepção que se tem sobre a arte sustenta uma determinada forma de ver e agir sobre a realidade - já que através dela o homem interpreta e representa o real de forma particular - vale dizer que a Arte pressupõe uma determinada forma de conceber e entender o mundo. Historicamente a arte, em suas diversas linguagens artísticas: artes visuais, teatro, música e dança, tem cumprido diferentes funções ideológicas e, por

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isso, não pode ser considerada simplesmente como objeto de apreciação estética, pois ao retratar a realidade o homem o faz enquanto sujeito cultural. O professor deve compreender que o trabalho criador do aluno reflete, ao mesmo tempo, a objetividade do conhecimento artístico assimilado e a subjetividade do ser histórico-social que o utiliza. Sendo assim, a avaliação deverá ser diagnóstica, processual, cumulativa e contínua, devendo prevalecer sempre o aspecto qualitativo sobre o quantitativo.

Ao avaliar o professor deve deixar claro, quais os critérios e instrumentos de avaliação serão utilizados para cada atividade proposta. Neste entendimento, o trabalho criador do aluno torna-se o instrumento pelo qual o professor avalia a aprendizagem, devendo observar atentamente os avanços que cada sujeito expressa em seus trabalhos durante o processo ensino-aprendizagem, evitando comparações entre os alunos.

"A avaliação pressupõe que o aluno demonstre (exiba, expresse) o que aprendeu e o professor crie situações para que ele expresse sua aprendizagem (SOUSA, 1994)

A aprendizagem na disciplina de Arte diz respeito à capacidade de análise, reflexão, associação, generalização e síntese que o aluno manifesta de modo criativo em seus trabalhos ao usar o conhecimento artístico adquirido num grau de complexidade cada vez maior - o que indica mais um elemento a ser considerado na elaboração dos critérios de avaliação.

Para avaliar sistematicamente os avanços obtidos pelo aluno no processo de ensino-aprendizagem faz-se necessário elaborar uma forma de registro que possibilite ao professor uma análise minuciosa desses avanços em relação às expectativas definidas anteriormente - critérios de avaliação. A partir destes critérios, serão utilizados instrumentos avaliativos como: pesquisas, debates, seminários, relatórios, portfólio, trabalhos individuais e em grupo, provas teóricas e práticas.

15.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO FUNDAMENTAL

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

15.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

Artes visuais

Teatro

Música

Dança

5ª SÉRIE

Origem da arte; uso de materiais e medidas (lápis, régua, compasso...)

Elementos formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, luz, bidimensional, cor

Cor: primária, secundária, terciária, complementar, quente e fria

Arte figurativa e abstrata; geometria nas artes; abstração com linhas

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Arte pré-histórica, greco-romana, africana, oriental

História e cultura afro-brasileira; paranaense

Técnicas de pintura e desenho; dobradura/ origami

Gêneros I: cenas mitológicas, natureza- morta

Arte moderna brasileira/ Portinari

Música: altura, duração, timbre, intensidade, densidade

Melodia, ritmo, escalas, improvisação

Instrumentos musicais

Estilos musicais: música greco-romana, oriental, ocidental e africana

Representação no cinema I; fotografia; HQ

Teatro: personagem, expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Teatro greco-romano, oriental, medieval e renascentista

Ação, espaço, enredo, roteiro, espaço cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação de bonecos/ sombras, máscara

Gêneros de teatro: tragédia, comédia e circo

Valores

Técnicas de gravura, escultura, arquitetura

Dança: movimento corporal, tempo, espaço, kinesfera, eixo, ponto de apoio,

movimentos, fluxo, formação, níveis, deslocamento, dimensões

Técnica de dança: improvisação; dança circular

Dança pré-histórica, greco-romana, renascentista e clássica

Educação ambiental: separação do lixo/o lixo no ambiente escolar;

Educação Fiscal: a arrecadação de impostos e sua aplicação;

Prevenção ao uso de drogas e enfrentamento a violência: através do teatro inserir a importância do ECA, como prevenir o uso de drogas, o que significa bullying, etc.

Gênero e diversidade cultural: cultura de direitos. 6ª SÉRIE

Origem da arte – linguagens artísticas

Elementos formais: ponto, linha, textura, forma superfície, volume, cor, luz

Figura e fundo;

Abstracionismo – formas geométricas na arte/ Piet Mondrian ,Kandinsky

Impressionismo – Georges Seurat

Técnicas de pintura – pontilhismo

Arte brasileira – modernismo – Lasar Segall/ Tarsila do Amaral/ Portinari

Bi e tridimensional, projeção ortogonal

A Idade Média e o uso da perspectiva

Perspectiva: construção de espaços em 3d; objetos/cenas internas/externas

Visualização em 3D

Gêneros II: natureza- morta, retrato, paisagem

Técnicas de desenho; observação, proporção e volume, luz e sombra

Arte indígena, popular, paranaense, renascentista, barroca

Arte e arquitetura; lambrequins

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História e cultura afro-brasileira

Técnicas de escultura, gravura;

Técnica mista, mosaico

Música: melodia, escalas, ritmo, improvisação

Gêneros musicais: folclórico, indígena, popular e étnico

Técnicas: vocal, instrumental, mista

Teatro: representação, leitura dramática, cenografia, direção

Técnicas: jogos teatrais, improvisação, mímica, formas animadas

Gêneros: rua e arena; caracterização

Teatro popular, brasileiro, paranaense, africano; comédia dell’arte

Dança: ponto de apoio, rotação, coreografia, salto e queda, peso, fluxo

Formação, níveis, direção

Gêneros: folclórica, indígena, popular e étnica

Dança popular, brasileira e paranaense, africana, indígena

Prevenção ao uso de drogas e enfrentamento a violência: exercício da cidadania, prevenção, ECA

Gênero e diversidade sexual: cultura de direitos e valores;

Educação ambiental: reutilização do lixo;

Educação fiscal: democracia participativa e contabilidade escolar. 7ª SÉRIE

Origem da arte – linguagens artísticas

Elementos formais: ponto, linha, textura, forma superfície, volume, cor, luz

Ritmo visual, contrastes, semelhanças

Técnicas de pintura, desenho, fotografia, áudio-visual e mista

Arte de vanguarda – op art

Música: ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal

Técnicas: vocal, instrumental, mista;

Arte do século xx

Técnicas mistas, colagem, vitral

Fotografia, áudio-visual

Indústria cultural, música contemporânea (eletrônica, rap, tecno)

Cinema novo; indústria cultural

Representação no cinema e mídias

História e cultura afro-brasileira; paranaense

Arte contemporânea; estilização e deformação

Teatro: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Texto dramático, maquiagem, sonoplastia, roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica

Teatro realista, expressionista

Dança: giro, rolamento, saltos, aceleração, direção

Coreografia, sonoplastia

Gêneros de dança: indústria cultural e espetáculo

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Dança moderna, expressionista, hip hop, musicais, indústria cultural

Prevenção ao uso de drogas e enfrentamento a violência: prevenção, educação para a paz, ECA;

Gênero e diversidade sexual: cultura de direitos/ homofobia;

Educação fiscal: democracia participativa e contextualização da educação fiscal;

Educação ambiental: prevenção do meio ambiente/ tempo de decomposição do lixo;

8ª SÉRIE

Origem da arte; áreas artísticas; letra técnica

Elementos formais: ponto, linha, textura, forma superfície, volume, cor, luz

Cor luz e cor pigmento; escala de cores e valores

Bidimensional e tridimensional; figura e fundo; ritmo visual, contraste

Arte de vanguarda: técnicas de pintura, desenho; desenho de observação

Gêneros III: natureza- morta, cenas do cotidiano

História e cultura afro-brasileira; paranaense

Arte de vanguarda: expressionismo, surrealismo, dadaísmo

Pop art/ Andy Warhol, Lichtenstein, Oldenburg

Publicidade, design e desenvolvimento de produto

Música: história e atualidade; melodia, harmonia

Técnicas: vocal, instrumental, mista

Gêneros musicais: folclórico, popular e étnico

Música engajada, MPB e contemporânea

Diagramação de CD

Neo pop art/ Romero Britto

Arte no Renascimento; Perspectiva II - paisagem urbana

Arte moderna brasileira/Tarsila do Amaral

Arte latina – muralista, realista

Op Art; construções geométricas

Graffite/ hip hop

Teatro - técnicas: ensaio, jogos teatrais, direção, monólogo, teatro-fórum,

dramaturgia, cenografia, sonoplastia, iluminação, figurino

Teatro engajado, popular, do oprimido, pobre, do absurdo, vanguardas

Dança: kinesfera, ponto de apoio, peso, fluxo, giro, rolamento, extensão,

salto e queda, coreografia e deslocamento;

Gêneros: performance e moderna; dança moderna, contemporânea, de

vanguarda;

Prevenção ao uso de drogas e enfrentamento a violência: prevenção, círculo de resoluções e conflitos;

Gênero e diversidade sexual: cultura de direitos, preconceito e gravidez na adolescência;

Educação ambiental: o lixo e a água/ prevenção e conservação da água;

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Educação fiscal: democracia participativa, percentuais e destino dos impostos.

15.7 CONTEÚDOS ESTRURANTES – ENSINO MÉDIO

Elementos Formais;

Composição;

Movimentos e Períodos. 15.8 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS - ENSINO MÉDIO

1.ª SÉRIE Arte: definição e objetivos.

Sensibilização e dinâmicas de grupo;

Textos e debates – Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Composição: forma e conteúdo.

Figura e fundo;

Áreas e peso; Comparativos.

Dimensões e limites;

Comparativos Equilíbrios;

Semelhanças e contrastes; Símbolos e signos: Análise estética.

Pré-história: Arte rupestre – Reprodução; Arte como forma de conhecimento e significados.

Obras e artistas – estilos e pintores Proporção nas artes.

Técnicas e confecções de cartazes, faixas ou outdoors.

Organização e trabalhos grupais. Os sons e os sentidos.

Elementos sonoros;

Composição musical: O compositor;

Paródias e a música;

O som e os sentidos;

Simetria e assimetria; Profundidade.

Luz e sombra – claro e escuro;

Perspectiva linear;

Cor: Luz e cor, tom, nuances, análogas – pesquisa;

Textura em objetos; Arte na Antiguidade: reprodução e pesquisa

Egito;

Roma;

Grécia;

Arte e comunicação;

O Teatro: representação coletiva;

Introdução e técnicas;

Arte e comunicação;

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A Mímica;

O Ator e o Texto;

O Público; Composição teatral: produção.

Cenário;

Elenco;

Figurino;

Sonoplastia – criação de fundo musical;

Comédia e Tragédia;

Romance e Música;

Arranjo Musical;

Música e movimento corporal;

Educação ambiental: preservação do meio ambiente/ ciclo do lixo;

Prevenção ao uso de drogas e enfrentamento a violência: prevenção e educação para a paz, ECA;

Gênero e diversidade sexual: cultura de direitos e respeito a diversidade;

Educação fiscal: democracia participativa, verbas governamentais e aplicação dos recursos X necessidades da população.

2.ª SÉRIE Introdução:

Sensibilização;

Dinâmica de Grupo; Pesquisa: Idade Média – reprodução e comparação .

Obras e artistas em destaque;

Espaço tridimensional;

Ilustração de histórias e textos;

Sons e Ruídos – tendências contemporâneas;

Alteração e composição sonoras;

Introdução ao Teatro;

Produção e improvisação;

Drama e comédia;

Danças e músicas folclóricas – Lei 10.639 de 09/01/2003;

Movimento corporal – Relaxamentos: técnicas;

Dança: Arranjos;

Entonação de voz;

Como se apresentar e falar em público; Pesquisa: Apresentação individual e em grupo. Arte Moderna e contemporânea: Artistas e Obras

Reprodução: Artistas Brasileiros; Pesquisa: Criação de Histórias: Cartum.

Arte e tecnologia;

Ilustração e textos; Música: Composição e apresentação: Ritmo e movimento.

Arranjo musical;

Música e tecnologia; Ponto: composição.

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Formas;

Densidade e Localização;

Contornos e espaços; Tridimensional e Bidimensional – comparação e construção. Luz – contraste: Claro e Escuro

Cor: influências;

Cor e Saúde. Textura – própria ou produzida.

Educação ambiental: preservação do meio ambiente e reutilização do lixo;

Prevenção ao uso de drogas e enfrentamento a violência: busca de soluções preventivas, círculo de resolução de conflitos;

Gênero e diversidade sexual: cultura de direitos, vulnerabilidade e DST/ HIV

3.ª SÉRIE

Elementos Visuais: cor e luz

Composição de contraste

Semelhanças e Estilização

Arte Contemporânea e Indústria Cultural Elementos da Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade e Densidade

Período Contemporâneo Musical

Gêneros: Espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, popular e de salão.

Coreografia Teatro

A Personagem, ação, espaço

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Técnicas: ensaio, jogos teatrais, direção, monólogo, teatro-fórum.

Dramaturgia, cenografia, sonoplastia, iluminação, figurino

Teatro engajado, popular, do oprimido, pobre, do absurdo, vanguarda.

Educação ambiental: Preservação e conservação da água;

Prevenção ao uso de drogas e enfrentamento a violência: prevenção, exercício de cidadania, conselhos comunitários de segurança;

Gênero e diversidade sexual: cultura de direitos, homossexualismo no mundo;

Educação fiscal: impostos e percentuais aplicados na educação.

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15.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de janeiro: civilização brasileira, 2007. BERTHOLD, M. História mundial do teatro, Campinas: Perspectiva, 2004. BOURCIER,P. História da dança no Ocidente. S. Paulo: Martins Fontes, 2001. COLEÇÃO: As pinturas mais valiosas do mundo. S. Paulo: Ed.Caras, 2007 HAUSER,A. História social da arte e da literatura. S. Paulo: Martins Fontes, 1995. MERLO, Claudio. A história da arte. Porto: Porto Editora, 2000. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Arte. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná: Livro Didático Público de Arte, Curitiba: SEED, 2006. PARRAMÓN. José M. Perspectiva para artistas. Barcelona: Parramón Ediciones, 2000. SOLTI, G. O mundo maravilhoso da música. S. Paulo: Ed.Melhoramentos,1997

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16. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - EDUCAÇÃO BÁSICA

A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem.

Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa estender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.

Entendo o movimento como condição indispensável para o desenvolvimento humano e a Educação Física como ciência, deve educar o corpo e seus movimentos numa ótica educativa global, as ação pedagógicas propostas na escola de acordo com os conteúdos, estabelece uma prática de relação que modifica, cria e socializa.

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação. Por isso é de fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade.

Pode e deve ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratada tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza. 16.1 OBJETO DE ESTUDO

No ensino da Educação Física, temos como objeto de estudo a cultura corporal, que reside na atividade humana para garantir a existência da espécie. Destacam-se daí os elementos lúdicos e agonísticos que, sistematizados, estão presentes na escola como conteúdos de ensino.

16.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para melhoria de suas aptidões físicas;

Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais;

Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde;

Assumir uma postura ativa, na prática das atividades físicas, e consciente da importância delas na vida do cidadão;

Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão;

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Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs;

Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre os diferentes pontos de vista postos em debate;

Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física, enquanto objeto de pesquisa e interesse social.

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.

Buscar informações para o seu aprofundamento teórico de forma a construir e adaptar alguns sistemas se melhoria de suas aptidões físicas.

Aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades corporais com autonomia e valorizá-las como recurso para melhoria de suas aptidões físicas.

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar suas regras, reunindo elementos componentes de várias manifestações de movimento, podendo estabelecer uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal para um reaproveitamento do seu tempo disponível.

Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida;

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer tipo de violência.

16.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta aquilo que o aluno traz como referência do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.

O professor tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das práticas corporais.

Nas aulas de Educação Física, os aspectos procedimentais são mais facilmente observáveis, pois as aprendizagens desses conteúdos estão necessariamente vinculadas às experiências práticas. No entanto, a valorização de desempenho técnico com pouca ênfase no prazer ou vice-versa, a abordagem técnica com referência em modelos muito avançados, a

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desvalorização dos conteúdos conceituais e atitudinais e, principalmente, uma concepção de ensino que deixa como única alternativa ao aluno adaptar-se ou não a modelos pré determinados tem resultado, em muitos casos, na exclusão de alunos. Portanto, além de buscar meios para garantir a vivência prática da experiência corporal, ao incluir o aluno na elaboração nas propostas de ensino aprendizagem serão consideradas sua realidade social e pessoal, sua percepção de si e do outro, nas dúvidas e necessidades de compreensão dessa realidade. A partir da inclusão, pode se construir um ambiente de aprendizagem significativa, quase faça sentido para o aluno, no qual ele tenha possibilidade de fazer escolhas, trocar informação estabelecer questões e construir hipótese na tentativa de respondê-las.

As práticas da cultura corporal de movimento, competitivo ou não são contextos, favoráveis de aprendizagem, pois permitem o exercício de uma ampla gama de movimentos que solicitam a atenção do aluno na tentativa de executá-los de forma satisfatória e adequada. Elas incluem simultaneamente, a possibilidade de repetição para a manutenção e prazer funcional e a oportunidade de ter diferentes problemas para resolver. Além disso, pelo fato de constituírem momentos de interação social bastante significativo, as questões de sociabilidade constituem motivação suficiente para que o interesse pela atividade seja mantido.

O professor de Educação Física tem grande importância no processo ensino aprendizagem, tendo como função proporcionar ao educando uma tomada de consciência e domínio de seu corpo, estimulando o crescimento da aprendizagem de forma intrínseca, para si e para a sociedade e, em especial investir para que o educando possa adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade.

Com a atual proposta deve-se integrar e interligar as práticas corporais de forma reflexiva e contextualizada, através de elementos articuladores dos Desafios Educacionais Contemporâneos: História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente, Gênero e Diversidade Sexual, História do Paraná. Tais desafios fazem parte do cotidiano do aluno porque resulta de experiências vivenciadas na família na escola, no trabalho e no lazer, portanto serão trabalhados em atividades que propiciem conhecimento, entretimento e lazer como: jogos, brincadeiras, danças, ginástica, lutas, etc. 16.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Avaliação da disciplina está vinculada ao Projeto Político – Pedagógico do Colégio, portanto, será diagnóstica, contínua, cumulativa, onde o professor deverá ficar atento para organizar e reorganizar seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta. Estas práticas servirão como instrumentos para o professor reavaliar seu trabalho, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re) planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.

Através destas observações o professor deve buscar conhecer novas experiências individuais e coletivas na realidade em que está inserido. O

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questionamento e a problematização com os alunos é a primeira fonte de avaliação que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras atividades.

No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registro de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).

A parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo que aprenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou atenção. Ainda é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se auto-avaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem.

Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar-se de outros instrumentos avaliativos,, como dinâmicas em grupo, seminários, debates,júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisas em grupo, inventário do processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.

Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam numa situação real.

Provas e trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliar as aulas, desde que não seja para classificar (melhores e piores); aprovados e reprovados; mas que sirva, também, como referência para redimensionar a ação pedagógica.

O professor deve ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de ensino/aprendizagem da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo

16.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Os Conteúdos Estruturantes da disciplina de Educação Física para a Educação Básica serão abordados em complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de ensino os alunos trazem consigo múltiplas experiências relativas ao conhecimento sistematizado, que devem ser consideradas no processo de ensino/aprendizagem.

Esporte;

Jogos e brincadeiras;

Ginásticas;

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Lutas;

Dança. Jogos: Elementos Lúdicos: resgatar a ludicidade e a cooperação, combatendo a prática excludente, sexista e individualista. A utilização dos jogos por diversos povos: como o jogo se constitui em elemento da cultura de determinado povo? Jogo vinculado ao lazer: Como o jogo pode ser vinculado ao tempo livre e como possibilidade de fruição. Ginástica: Corpo e Ginástica: como se tem visto o corpo desde os primórdios da ginástica (a partir da idealização dos métodos ginásticos); Ginástica escolar: referenciar a ginástica partindo da contextualização escolar; que fundamentos devem perpassar a prática da ginástica na escola (vivência sem preocupação com a técnica, como exclusividade); Ginástica na sociedade capitalista: como a ginástica tem sido utilizada na preparação de um novo trabalhador, a exemplo da ginástica laboral; quais os objetivos, implicações e formas desta utilização; Diferentes formas de manifestações ginásticas: de academia; circense; rítmica, artística, geral (sempre estabelecendo relação com o cotidiano escolar). Dança: Espetacularização das danças: Discussão do processo de mercadorização da dança; Como a dança transforma-se em espetáculo pela atual sociedade; Massificação da dança. Dança como expressão cultural: a dança relacionada à cultura popular (aspectos envolvendo a dança enquanto resgate da cultura popular); Padrão corporal e dança: Como os aspectos técnicos influenciam no estabelecimento de um padrão corporal para determinadas danças? Dança e tecnologia: Como a dança tem incorporado aparatos tecnológicos em suas coreografias, e até mesmo nos corpos dos dançarinos? Concepções de danças: Abordar as concepções de danças em seus aspectos históricos; as possibilidades de reinvenção destas concepções a fim de transpô-las para a escola (dança espetáculo X dança escolar). Lutas: Histórico: o desenvolvimento histórico das lutas; papel das lutas em diversas culturas. Aspectos técnicos: a relação da técnica desenvolvida por determinada luta com o contexto histórico e social de sua criação; Lutas e possibilidades de simbolização: as lutas e sua potencialidade na representação social de diversos povos; possibilidades de lutas no estabelecimento de novas representações sociais e golpes. Contextualização social das lutas: como as lutas têm se estabelecido como um campo de poder e de disputas; como e com que interesses, as instituições (federações, confederação, e ligas) tem se apropriado das lutas; a descaracterização das lutas como manifestação popular e cultural; Processo de hibridização de duas ou mais lutas; Desportivização das lutas: com que objetivos as lutas tem se tornado esporte; que implicadores esta desportivização tem para determinada luta. Esporte:

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Aspectos técnicos e táticos dos diversos esportes que compõem a Cultura Corporal; Os condicionantes da mídia sobre a evolução das regras dos esportes; Regras: Discutir, de forma contextualizada e crítica, o estabelecimento das regras oficiais. Histórico: situar historicamente as diferentes manifestações esportivas

16.6 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª e 6ª SÉRIES Esportes coletivos e individuais Jogos e Brincadeiras:

Populares;

Brincadeiras e cantigas de roda;

Jogos de tabuleiro;

Jogos cooperativos. Dança:

Danças folclóricas (música, dança e ritmo da cultura Afro-Brasileira)

Danças de Rua;

Danças criativas;

Jogos cooperativos. Ginásticas:

Ginástica rítmica;

Ginástica circense;

Ginástica geral. Lutas

Lutas de aproximação;

Capoeira.

7ª e 8ª SÉRIÉS Esportes coletivos e individuais Jogos e brincadeiras:

Jogos e brincadeiras populares;

Jogos dramáticos;

Jogos cooperativos ( enfrentamento e violência) Danças

Dança criativa;

Dança circular; Ginásticas:

Ginástica rítmica;

Ginástica circense;

Ginástica geral. Lutas:

Lutas como instrumento mediador;

Capoeira.

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16.7 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE Ginástica rítmica:

Corda;

Arco;

Bola;

Maças;

Fita; Dança

Break;

Funk;

House;

Locking;

Popping;

Reggae. Lutas

Com instrumento mediador: esgrima; kendo.

Capoeira. Jogos e brincadeiras:

Jogos de tabuleiro: angola, regional, dama, trilha, xadrez;

Jogos dramáticos: improvisação, imitação, mímica. Esportes:

Individuais: triathlon, paddle, peteca e tênis de mesa.

Coletivos: handebol, futevolei, punhobol, rugby, beisebol, basquetebol futsal; voleibol.

Além dos conteúdos básicos e específicos acima descritos compete ao professor integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, através dos Elementos Articuladores, dos Desafios Educacionais Contemporâneos e da Diversidade Cultural. 2ª SÉRIE Ginásticas artística - olímpica:

Solo;

Salto sobre o cavalo;

Argola;

Paralelas assimétricas. Danças Folclóricas:

Fandango;

Quadrilha;

Frevo;

Batuque. Lutas de aproximação:

Judô;

Luta olímpica;

Jiu-jitsu;

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Sumô. Jogos e brincadeiras:

Jogos de tabuleiro: xadrez, dama e trilha;

Jogos dramáticos: improvisação, imitação e mímica. Esportes:

Radicais: skate, rappel, bungu jumping;

Individuais: atletismo, natação, tênis de mesa;

Coletivos: basquetebol, futebol, futsal e voleibol. Além dos conteúdos básicos e específicos acima descritos compete ao professor integrar e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, através dos Elementos Articuladores, dos Desafios Educacionais Contemporâneos e da Diversidade Cultural. 3ª SÉRIE Ginásticas condicionamento físico:

Alongamentos;

Ginástica aeróbica e localizada;

Step;

Musculação;

Pilates. Dança de salão:

Valsa;

Forro;

Vanerão;

Samba;

Tango. Lutas que mantêm a distância:

Karatê;

Boxe;

Muay thai;

Tae kwondo. Jogos e brincadeiras:

Jogos de tabuleiro: xadrez, dama e trilha;

Jogos cooperativos: futpar, volençol, cadeira livre, olhos de água e streetball.

Esportes:

Radicais: rafting, treking e surf;

Individuais: badminton, tênis de campo e tênis de mesa; Coletivos: basquetebol, futebol, futsal e voleibol.

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16.8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BRACH,V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992. CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4ª Ed. 1994. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. S. Paulo: Cortez, 1992. OLIVEIRA, Vitor Marinho de. O que é educação física. S. Paulo. Ed. Brasiliense, 1987. PALLAFOX.G.H.M,D.V Introdução à avaliação na Educação Física escolar, In: Pensar e Prática. Goiânia, v. 01, jan/dez. 1998 PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Educação Física. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná Livro Didático Público de Educação Física, Curitiba: SEED, 2006

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17. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA – EDUCAÇÃO BÁSICA

A educação matemática caracteriza-se pela mediação didático-pedagógica que se estabelece entre conhecimentos práticos e teóricos. Seus procedimentos e conteúdos devem adequar-se tanto à situação do colégio quanto ao desenvolvimento do aluno.

Há a preocupação com a construção do significado da linguagem algébrica, da articulação com situações do contexto físico, social e cultural.

Pretende-se com isso estimular o raciocínio próprio do educando e o estabelecimento das relações dos conteúdos com o seu universo cultural. Criar atividades que possibilite o aluno expor suas idéias e conhecimentos prévios, realizar pequenas pesquisas, elaborar problemas que contribuam para o estabelecimento dessas relações. Apresentar e desenvolver conteúdos através de situações - problema. O educando deverá ser continuamente desafiado por atividades criativas, originais e envolventes.

Resgatar a compreensão da construção do conceito matemático em situações “reais” que possibilitem o aluno tomar consciência de que já possui algum conhecimento sobre o assunto e, é a partir desse saber, que a escola promoverá a difusão do conhecimento matemático organizado. Incentivar criatividade e desenvolvimento do senso crítico.

Contemplar e inter - relacionar as várias interpretações dos conceitos básicos, desenvolvidos a partir de problemas, serão também um desafio à reflexão do educando, bem como introduzir a notação científica de forma contextualizada. Ao longo do desenvolvimento dos conceitos, deverão estar presentes novos problemas a estes poderão aparecer também ao fim do tratamento dado aos tópicos em estudo, como forma adicional de sistematização.

Visando superar os entraves e o formalismo presente nas concepções de ensino anteriores, propõe-se a retomada dos conteúdos uma visão mais ampla do conhecimento matemático. Essa concepção de ensino da matemática tem como pressuposto o caráter social do conhecimento matemático, a relação entre o conhecimento historicamente produzido e a lógica de sua elaboração, enquanto fatores intimamente ligados.

O conhecimento matemático deve ser visto na sua totalidade. Daí a necessidade do desenvolvimento conjunto e articulado das questões relativas aos números e a geometria e o papel que as medidas desempenham ao permitir uma maior aproximação entre a matemática e a realidade.

Para a concretização do conhecimento escolar, é necessário que o aluno aplique esse conhecimento na vida atual, para tanto deve-se utilizar a experiência do cotidiano somado ao conhecimento científico, devendo haver um envolvimento contextualizado para que gradativamente haja superação da atual característica do ensino que tende a inércia. O ensino visa, através de conhecimentos científicos, explicar o funcionamento do mundo, planejar, executar e avaliar as ações decorrentes da realidade. Pressupõe uma prática pedagógica comprometida com uma concepção de Ciência, Sociedade e Educação, e portanto, capaz de fazer uma mediação entre o conhecimento do senso comum e o conhecimento científico. Para o desenvolvimento do trabalho em sala de aula, o ponto de partida é o conhecimento resultante da prática social do aluno, oportunizando situações de

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problematização. O professor como mediador do processo ensino-aprendizagem deve possibilitar ao aluno o acesso ao conhecimento sistematizado através de instrumentos culturais necessários para o entendimento da realidade. Desta forma, o procedimento mais adequado deve ser a exploração direta do meio, os experimentos desenvolvendo a observação, a manipulação, problematização, reconhecimento de causa e fenômenos e suas interações.

A medida que o aluno amplia seus conhecimentos, deve se criar condições que favoreçam o entendimento das interações menos imediatas para os fenômenos e das relações entre ciência, tecnologia e sociedade.

17.1 OBJETO DE ESTUDO

As formas espaciais e as quantidades. No documento das diretrizes curriculares o objeto de estudo da Matemática encontra desdobrados em campos do conhecimento matemático, denominado conteúdos estruturantes. São eles: Ensino Fundamental:

Números;

Operações e Álgebra;

Medidas;

Geometria(s);

Tratamento da Informação. Ensino Médio

Números e álgebra

Geometria

Funções

Tratamento da Informação. 17.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL

Identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números naturais, racionais e inteiros, indicadas por diferentes notações, vinculando-as aos contextos matemáticos e não-matemáticos;

Selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (exato, aproximado, mental ou escrito) em função da situação-problema proposta;

Reconhecer que representações algébricas permitem expressar generalizações sobre propriedades das operações aritméticas, traduzir situações-problema e favorecer as possíveis soluções;

Traduzir informações contidas em tabelas e gráficos em linguagem algébrica e vice-versa, generalizando regularidades e identificar os significados das letras;

Coletar, organizar e analisar informações, construir e interpretar tabelas e gráficos, formular argumentos convincentes, tendo por base a análise de dados organizados em representações matemáticas diversas;

Selecionar e utilizar diferentes procedimentos de cálculos com números naturais, inteiros, racionais e irracionais;

Produzir e interpretar diferentes escritas algébricas - expressões. igualdades e desigualdades, identificando as equações, inequações e

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sistemas; interpretar e representar a localização e o deslocamento de uma figura no plano cartesiano;

Representar em um sistema de coordenadas cartesianas a variação de grandezas, analisando e caracterizando o comportamento dessa variação em diretamente proporcional, inversamente proporcional ou não proporcional.

Construir tabelas de freqüência e representar graficamente dados estatísticos, utilizando diferentes recursos, bem como elaborar conclusões a partir da leitura, análise, interpretação de informações apresentadas em tabelas e gráficos.

Resolver situações-problema de localização e deslocamento de pontos no espaço, reconhecendo nas noções de direção e sentido, de modo, de paralelismo e de perpedicularismo elementos fundamentais para a constituição de sistemas de coordenadas cartesianas;

Resolver situações-problemas que envolvam figuras geométricas planas; utilizando procedimentos de decomposição e composição, transformação, ampliação e redução;

Ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, a partir de sua utilização no contexto social e da análise de alguns dos problemas históricos que motivaram sua construção;

Resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e irracionais, ampliando e consolidando os significados da adição, subtração multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;

Resolver situações-problema por meio de equações e inequações do Iº grau, compreendendo os procedimentos envolvidos;

Produzir e analisar transformações e ampliações reduções de figuras geométricas planas, identificando seus elementos variantes e invariantes, desenvolvendo conceito de congruência e semelhança;

Ampliar e aprofundar noções geométricas como incidência, paralelismo, perpendicularismo e ângulo para estabelecer relações, inclusive as métricas, em figuras bidimensionais e tridimensionais;

Ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, utilizando dígitos significativos para representar as medidas, efetuar cálculos e aproximar resultados de acordo com o grau de precisão desejável;

Obter e utilizar fórmulas para cálculo de área de superfícies planas e para cálculo de volumes de sólidos geométricos (prismas retos e composições desses prismas).

17.3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA - ENSINO MÉDIO

Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, análise e interpretação de resultados de processos e experimentos científicos e tecnológicos.

Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.

Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências, extrapolações e interpolações e interpretações.

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Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.

Utilizar instrumentos de medição e de cálculo.

Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da situação-problema.

Formular hipóteses e prever resultados.

Elaborar estratégias de enfrentamento das questões.

Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações.

Articular o conhecimento científico e tecnológico numa perspectiva interdisciplinar.

Fazer uso dos conhecimentos da Física e da Química e da Biologia para explicar o mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções práticas.

Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo o seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio.

Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.

“O aluno deve perceber a matemática como um sistema de códigos e regras que a torna uma linguagem de comunicação de idéias e permite modelar a realidade e interpretá-la”. “O aluno deve ter a capacidade de raciocínio e de usar a Ciência como elemento de interpretação e intervenção.”

17.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos estruturantes se relacionam entre si e evocam outros conteúdos tanto estruturantes, básicos ou específicos, além de sugerir relações e interdependências que, por efeito, enriquecem o processo pedagógico. A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante pode ocorrer em diferentes momentos e, quando novas situações de aprendizagem surgirem, pode ser retomada e aprofundada.

Existem estudiosos e autores em Educação Matemática que abordam relações entre os conteúdos matemáticos. Dentre eles, Machado (1993, p. 28) escreve que: ”(...) o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como se articulam”. O autor defende que abordar conteúdos disciplinares com base numa organização linear, tanto nas relações interdisciplinares quanto no interior das diversas disciplinas, poderá levar as práticas docentes que impossibilitam um ensino significativo.

O procedimento metodológico deve propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas.

O professor como mediador entre o conhecimento matemático e o aluno, precisa ter sólido conhecimento dos conteúdos e procedimentos da Matemática

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como ciência dinâmica, sempre aberta a incorporação de novos conhecimentos.

É preciso tornar o saber matemático possível de ser ensinado e aprendido, esse processo de transformação do conhecimento, marcado significativamente por condições de ordem social e cultural que resultam em saberes intermediários como aproximações provisórias necessárias e intelectualmente formadoras.

O conhecimento aprendido deve ser generalizado, transferido os outros contextos para que a aprendizagem apresente melhores resultados e preciso que sejam desenvolvidas capacidades de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que permite ao aluno reconhecer problemas, buscar e selecionar informações e tomar decisões.

O significado da atividade matemática para o aluno resulta das conexões que ele estabelece entre os temas matemáticos, e o conhecimento com as práticas do cotidiano.

A. medida que se redefine o papel do aluno diante do saber como agente da construção do seu conhecimento, é preciso redimensionar também o papel do professor que ensina Matemática, como organizador.

E fundamental não subestimar o potencial matemático dos alunos, reconhecendo que resolvem problemas, mesmo que complexos, ao laçar mão de conhecimentos sobre o assunto e estabelecer relações entre o já conhecido e o novo.

O estabelecimento de relações é fundamental para que o aluno compreenda efetivamente os conteúdos matemáticos, pois se abordados de forma isolada, eles não se tornam uma ferramenta eficaz para resolver problemas para a aprendizagem e construir novos conceitos.

O professor como mediador atua ao promover a analise das propostas dos alunos e sua comparação, ao disciplinar as condições em que cada aluno pode intervir para expor sua solução, questionar, contestar. O professor é responsável por arrolar os procedimentos empregados e as diferenças encontradas, promover o debate sobre resultados e métodos, orientar as reformulações e valorizar as soluções mais adequadas. Ele também decide se é necessário prosseguir o trabalho de pesquisa de um dado tema ou se o momento de elaborar uma síntese, em função das expectativas de aprendizagem previamente estabelecidas em seu planejamento.

Atua também como organizador ao estabelecer condições para realização das atividades e fixar prazos respeitando o ritmo de cada aluno.

Como um incentivador da aprendizagem, o professor estimula a cooperação entre os alunos, tão importante quanto a própria interação professor-aluno. O confronto entre o que o aluno pensa e o que pensa seus colegas, seu professor e as pessoas com quem convive é uma forma de aprendizagem significativa, principalmente por pressupor a necessidade de formulação de argumentos (dizendo, descrevendo, expressando) e de validá-los (questionando, verificando, convencendo).

Destaca-se ainda a tarefa de avaliador do processo, que também é parte integrante do papel do professor. Ao procurar identificar e interpretar, mediante observação diálogo e instrumentos apropriados, sinais e indícios das competências desenvolvidas pelos alunos, o professor pode ajudar se as capacidades indicadas nos objetivos estão se desenvolvendo a contento ou se é necessário reorganizar a atividade pedagógica para que isso aconteça.

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Também faz parte da sua tarefa como avaliador levar alguns alunos a ter consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para que possam reorganizar suas atitudes diante do processo de aprendizagem.

Além da interação entre professor-aluno, a interação entre alunos desempenha papel fundamental no desenvolvimento das capacidades cognitivas, afetivas e de inserção social. Em geral, explora-se mais o aspecto afetivo dessas interações e menos sua potencialidade em termos de construção de conhecimento. Ao tentar compreender outras formas de resolver uma situação, o aluno poderá ampliar o grau de compreensão das noções matemáticas nela envolvidas.

Ao trabalhar com essas relações o professor deve levar em conta que os alunos adolescentes jovens atuam mais em grupo do que individualmente e, por isso, a interlocução direta com um determinado aluno e mais difícil de estabelecer, principalmente diante de outros alunos. Tal fato exige do professor uma profunda compreensão das mudanças pelas quais eles estão passando, além da perseverança e criatividade para organizar e conduzir as situações de ensino de modo que garanta suas participações e interesses.

A resolução de problemas, como eixo organizador do processo de ensino e aprendizagem da Matemática, pode ser resumida nos seguintes princípios;

A situação problema é o ponto de partida da atividade matemática e não a definição. No processo de ensino e aprendizagem, conceitos, idéias e métodos matemáticos, devem ser abordados mediante a exploração de problemas, ou seja, de situações em que os alunos precisem de problemas, ou seja, de situações em que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-las;

O problema certamente não é um exercício em que o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um processo operatório. Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar situações que lhe é apresentada;

Aproximações sucessivas de um conceito são construídas para resolver certo tipo de problema; num outro momento, o aluno utiliza o que aprendeu para resolver outros, o que exige transferências, retificações, rupturas, segundo um processo análogo ao que se pode observar na Historia da Matemática;

Um conceito matemático se constrói articulado com outros conceitos, por meio de uma série de retificações e generalizações. Assim, pode-se afirmar que o aluno constrói um campo de conceitos que toma sentido num campo de problemas, e não um conceito isolado em resposta a um problema particular;

A resolução de problema não e uma atividade para ser desenvolvida em paralelo ou como aplicação da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se podem aprender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas.

O que é problema para um aluno pode não ser para outro, em função dos conhecimentos de que dispõe. Resolver um problema pressupõe que o aluno; Elabore um ou vários procedimentos de resolução (como realizar simulações, fazer tentativas, formular hipóteses); Compare seus resultados com os de outros alunos; Valide seus procedimentos.

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O fato de aluno ser estimulado a questionar sua própria resposta, a questionar o problema e transformar um dado, numa fonte de novos problemas a partir de determinadas informações, a analisar problemas abertos - que admitem diferentes respostas em função de certas condições, evidencia uma concepção de ensino e aprendizagem, não pela mera reprodução de conhecimentos, mas pela via da ação refletida que constrói conhecimentos.

A História da matemática pode oferecer uma importante contribuição ao processo de ensino aprendizagem dessa área do conhecimento. Ao revelar a Matemática como criação humana, ao mostrar necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente, o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse conhecimento. Ao verificar o alto nível de abstração matemática de algumas culturas antigas, o aluno poderá compreender que o avanço tecnológico de hoje não seria possível sem a herança cultural de gerações passadas. Desse, será possível entender as razões que levam povos a respeitar e conviver com práticas antigas de calcular, como o usa do ábaco, ao lado dos computadores de última geração.

Em muitas situações, e recurso a História da Matemática pode esclarecer idéias matemáticas que estão sendo construídas pelo aluno, especialmente para dar respostas a alguns “porquês” e, desse modo, contribuir para a constituição de um olhar mais crítico sobre os objetos de conhecimento.

Assim, a própria história dos conceitos pode sugerir caminhos de abordagem deles, bem como os objetivos que se pretendem alcançar com eles. Por exemplo, isso fica evidente quando se percebe que a ampliação dos campos numéricos historicamente está associada a resolução de situações-problema que envolvem medidas.

Entretanto, essa abordagem não deva ser entendida simplesmente que o professor deva situar no tempo e no espaço cada item do programa de Matemática ou contar sempre em suas aulas trechos da história da Matemática, mas que a encare como um recurso didático com muitas possibilidades para desenvolver diversos conceitos, sem reduzi-la a fatos, datas e nomes a serem memorizados.

As tecnologias, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios de produção e por suas conseqüências no cotidiano das pessoas.

Estudiosos do tema mostram que escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são influenciados, cada vez mais, pelos recursos da informática. Nesse cenário, inserem-se mais um desafio para a escola, ou seja, o de como incorporar ao seu trabalho, tradicionalmente apoiado na oralidade e na escrita, novas formas de comunicar e conhecer.

Por outro lado, também é fato que as calculadoras, computadores e outros elementos tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da população.

Os usos desses recursos trazem significativas contribuições para se repensar sobre o processo de ensino e aprendizagem de Matemática medida que:

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Relativiza importância do cálculo mecânico e da simples manipulação simbólica, uma vez que por meio de instrumentos esses cálculos podem ser realizados de modo mais rápido e eficiente;

Evidencia para os alunos a importância do papel da linguagem gráfica e de novas formas de representação, permitindo novas estratégias de abordagem de variados problemas.

Para a apropriação do conhecimento da Física, Química, Biologia e suas interações significam entender o mundo de modo organizado e racional, e também de participar do encantamento que os mistérios da natureza exercem sobre o espírito que aprende a ser curioso e indagar e a descobrir.

A presença da Matemática em outras disciplinas se justifica pela afinidade com as ciências da Natureza, na medida em que é um dos principais recursos de constituição e expressão dos conhecimentos destas últimas. O ensino escolar deve desenvolver o saber matemático, científico, e tecnológica como condição de cidadania, de forma a conduzir o aprendizado pretendido por meio de interdisciplinaridade articulando conceitos e proporcionando uma maior compreensão do ser humano em seu meio natural, como transformador desse meio.

Os temas são abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa estabelecer um diálogo com o aluno, permitindo que ele progrida sem dificuldades. Sempre que necessários são retomados assuntos que fazem parte do conhecimento do aluno. Alguns assuntos são relacionados à prática cotidiana do aluno, com o intuito de atrair-lhe atenção e o conseqüente interesse.

Os assuntos abaixo citados serão abordados a partir de relações oriundas dos conteúdos matemáticos, utilizando-se de: textos, pesquisas, jornais revistas, livros, sites oficiais e confiáveis. O aluno terá oportunidade de discutir e formar opinião sobre o tema em questão levando o aluno a perceber a presença da matemática no cotidiano e também no contexto social.

História e Cultura Afro-Brasileira- Lei 10.639/03. Será proposto aos alunos a confecção de mosaicos envolvendo figuras planas geométricas com base em pesquisa sobre o vestuário, artesanato, utensílios domésticos presentes na cultura africana. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Gênero e Diversidade Sexual. Estes temas serão abordados utilizando dados estatísticos para conceitos matemáticos e realizar discussões, com o objetivo de orientar os alunos sobre estas questões, que estão presentes no cotidiano: ( gravidez na adolescência, desemprego, violência, DST), etc. Educação Ambiental: serão feitos trabalhos com materiais recicláveis, abordando conteúdos de grandeza e medidas, porcentagem, números e álgebra. Educação Fiscal: investigar por meio da tributação vigente, os impostos e taxas, que estão embutido em todos os produtos comercializados, imóveis e imposto sobre renda, com o objetivo de trabalhar conteúdos matemáticos ( porcentagem, função e juros). Proporcionar debates sobre a importância da cobrança de impostos, sua aplicação, o retorno à população através de obras públicas e outros fatores que fazem com que este dinheiro não tenha o destino correto. Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente: baseando-se em dados de órgãos oficiais, obterem dados que constatam que a violência

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está presente na família com grande número de agressões contra crianças e mulheres, trabalho infantil e outros fatores que contribuem e geram esta violência. Através destes dados, organizar gráficos, tabelas e outros tipos de pesquisas, que levem a reflexão e análise dos mesmos.

17.5 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA – EDUCAÇÃO BÁSICA

O desenvolvimento e as pesquisas em Educação Matemática têm permitido a expansão das práticas em relação aos conteúdos e às propostas das tendências metodológicas. Assim, a avaliação merece atenção especial por parte dos professores da disciplina, ela deverá ser processual, cumulativa e contínua, levando em conta os avanços do aluno.

Para superar a prática tradicional de ensino, é importante o professor de matemática insistir para que os alunos explicitem os procedimentos adotados e que expliquem oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando tratarem de algoritmos ou resolução de problemas. O conhecimento matemático não pode ser fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente. De acordo com a Educação Matemática adotada nas Diretrizes Curriculares, a avaliação tem papel de mediação no processo pedagógico; ou seja, ensino, aprendizagem e avaliação integram um mesmo sistema. No processo avaliativo, o professor pode fazer encaminhamentos, tais como: observação, intervenção, revisão de noções e subjetividade; isto é, buscar diversos métodos (formas escritas, orais e de demonstração), inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis computador e calculadora. Quando se tratar de conteúdos específicos que possam ser confeccionados os alunos farão um trabalho final englobando as figuras geométricas, tangran etc. para confecção de mosaicos que destaquem e tenham como inspiração o artesanato africano e indígena (tapetes e cestarias), abordando a cultura, os costumes e as questões sociais.

Dessa forma, abandonam-se a linearidade e a limitação que tem marcado as práticas avaliativas, as quais devem pressupor reflexões sobre a formação do aluno como cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas complexos.

Na avaliação, o professor deverá considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos os erros de raciocínio e de cálculo, do ponto de vista do processo de aprendizagem.

Para ampliar sua eficácia, a avaliação deve incluir a complexa relação do aluno com o conhecimento. Isso significa interrogar em que medida o aluno atribuiu significado ao que aprendeu e consegue materializar situações que exigem raciocínio matemático.

De acordo com D’Ambrósio, a avaliação deve orientar o professor em sua prática docente; não é instrumento para reprovar ou reter alunos. “Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão de educador” (2001, p. 78).

Uma prática avaliativa em Educação Matemática requer encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados. Para que isso aconteça, é preciso considerar o diálogo entre professor e alunos na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na função da avaliação e nas posteriores intervenções, se necessárias.

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Tal prática requer também fundamentação teórica que oriente o professor a considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de Matemática. Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para basearem-se numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos, serão avaliados mediante situações do cotidiano, onde os alunos demonstrem seus aprendizados, ou junto com os conteúdos específicos sempre que for possível trabalhar de maneira integrada.

17.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS - ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE - 6º ANO Números e Álgebra:

Conjuntos numéricos e operações. Grandezas e Medidas:

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de tempo;

Medidas de derivadas ( áreas e volume). Sistema de numeração decimal e outros sistemas de numeração: Romana, Maia, Babilônica, etc. Conjunto dos números naturais, operações e resolução de problemas. Múltiplos e Divisores

Regras de divisibilidade: 2, 3, 4, 5, 6, 9 e 10.

Decomposição em fatores primos.

MMC pela decomposição simultânea.

MDC Conjunto dos números Racionais.

Representação.

Operações.

Resolução de problemas. Números decimais:

Representação

Operações

Resolução de problemas Porcentagem:

Cálculo

Resolução de problemas que envolvam questões ambientais e explorar os conceitos implícitos nessas pesquisas.

Medidas:

Comprimentos no sistema métrico decimal (perímetro)

Medida de massa (quilograma, grama, miligrama)

Medida de superfície (área)

Medida de volume (volume)

Medida de tempo (hora, minuto e segundo)

Dados, tabelas e gráficos.

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6ª SÉRIE - 7º ANO Números e Álgebra:

Conjuntos numéricos e operações;

Equações e inequações;

Proporcionalidade. Grandezas e Medidas:

Medidas de ângulos;

Medidas de temperatura. Geometrias:

Geometria Plana;

Geometria Espacial. Tratamento da Informação:

Estatística;

Matemática Financeira. Conjunto dos números inteiros;

Representação

Operações

Resolução de problemas Conjunto dos números racionais:

Representação

Operações

Resolução de problemas Equação de 1º grau:

Resolução de equações do 1º grau

Usando equações na resolução de problemas

Aplicação das equações: as fórmulas matemáticas. Inequações:

Resolução de inequação do 1º grau. Ângulos:

Ângulo e seus elementos

Medindo ângulo (uso do transferidor)

Classificação dos ângulos

Operações com medidas de ângulos

Bissetriz de um ângulo

Ângulos complementares e ângulos suplementares

Ângulos opostos pelo vértice. Triângulos:

O triângulo e seus elementos

Reconhecendo triângulos

Uma relação entre as medidas dos ângulos internos do triângulo. Quadrado:

Os quadriláteros e seus elementos

Conhecendo alguns quadriláteros especiais

Relação entre as medidas dos ângulos internos de um quadrilátero. Razões e proporções:

Razão

Algumas razões especiais (velocidade média, escala, densidade de um

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corpo, densidade dos metais e a fraude, densidade demográfica)

Proporção

Propriedade fundamental das proporções. Grandezas proporcionais: regra de três

Número direto e inversamente proporcional

Regra de três simples

Regra de três compostas Porcentagem e juro simples:

Porcentagem

Juro simples. Pesquisas Estatísticas: ● Exploração de dados estatísticos para abordar os conceitos matemáticos e realizar uma discussão que propicie o debate e a formação de opinião sobre a violência contra a criança e o adolescente. 7ª SÉRIE – 8º ANO Números e Álgebra:

Conjuntos numéricos e operações;

Equações e inequações;

Polinômios;

Proporcionalidade. Grandezas e Medidas:

Medidas de ângulos; Geometrias:

Geometria Plana. Tratamento da Informação:

Estatística. Conjuntos numéricos:

Conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais.

Expressões algébricas:

Expressões algébricas, termo algébrico, termos semelhantes, redução de termos semelhantes, valor numérico de uma expressão algébrica.

Polinômios:

Monômios: grau de um monômio, monômio semelhantes, operações com polinômios (perímetro, área e volume de figuras geométricas planas)

Polinômios:

Grau de um polinômio;

Polinômio reduzido;

Polinômios com uma só variável real;

Operações com polinômios (perímetro, área, volume de figuras geométricas planas)

Produtos notáveis:

Produto da soma pela diferença de dois termos;

Quadrado da soma de dois termos;

Quadrado da diferença de dois termos. Fatoração:

Fatoração pela colocação de um fator em evidência, agrupamento, diferença de dois quadrados e trinômio quadrado perfeito.

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Calculando o MMC de polinômios:

Frações algébricas;

Simplificação e operações com frações algébricas. Equações do 1º grau:

Equações do 1º grau com uma incógnita, equações fracionários e equações literais.

Sistema de equações do 1º grau

Equações do 1º grau com duas incógnitas

Resolução de sistema de equações do 1º grau (método da substituição e adição)

Introdução à geometria:

Conceitos fundamentais: o ponto, a reta e o plano;

Representação, propriedade, semi-reta, segmento de reta. Ângulos:

Elementos de um ângulo, medida de ângulos, classificação de ângulos, ângulos formados por reta, ângulo formado por retas paralelas com uma transversal.

Triângulos:

Definições, elementos de um triângulo, classificação, segmentos notáveis de um triângulo, conseqüência de triângulos, casos de conseqüências de triângulos.

Polígonos:

Nº de diagonais de um polígono, soma das medidas dos ângulos internos de um polígono, soma dos ângulos externos, medida do ângulo interno e do ângulo externo de um polígono regular.

Quadriláteros:

Ângulos de um quadrilátero;

Soma dos ângulos internos;

Trapézio, paralelogramos. Circunferência e círculo:

Arcos e ângulos; População e Amostra. 8ª SÉRIE – 9º ANO Números e Álgebra:

Conjuntos numéricos e operações;

Equações e inequações; Grandezas e Medidas: Trigonometria:

relações métricas no triângulo retângulo;

relações trigonométrica nos triângulos; Medidas de velocidade. Geometrias:

Geometria Plana. Funções:

Função Afim;

Função Quadrática. Tratamento da Informação:

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Estatística. Conjuntos numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais).

Potenciação;

Potenciação com expoente natural e expoente inteiro negativo, propriedades, transformando e simplificando uma expressão.

Radiciação:

Raiz enésima de um número real, propriedades, simplificando radicais, operações com radicais, racionalização, simplificando expressões com radicais e potências com expoente racional.

Equações de 2º grau:

Resolução de equações incompletas e completas, resolvendo problemas, escrevendo uma equação de 2º grau quando conhecemos as duas raízes, biquadradas, irracionais e sistemas de equações de 2º grau.

Função polinomial de 1º grau:

Sistema de coordenadas cartesianas, noção de função, gráfico da função de 1º grau, zero da função de 1º grau, analisando o gráfico de uma função de 1º grau.

Função polinomial de 2º grau:

Função polinomial de 2º grau, gráfico, zeros da função, estudando a concavidade da parábola, ponto de mínimo ou de máximo, analisando a função.

Segmentos proporcionais:

Razão e proporção, razão de dois segmentos, segmentos proporcionais, feixe de retas paralelas, Teorema de Tales e aplicações do teorema.

Semelhança:

Figuras semelhantes, polígonos semelhantes e triângulos semelhantes. Relações métricas no triângulo retângulo:

Teorema de Pitágoras e relações métricas no triângulo retângulo Relações trigonométricas nos triângulos.

Relações trigonométricas no triângulo retângulo e em um triângulo qualquer.

Circunferência e o círculo.

Relações métricas na circunferência, polígonos regulas inscritos na circunferência e comprimento de uma circunferência.

Estudando as áreas das figuras geométricas planas. Organizando os dados e estudando gráficos. ● Noções elementares de estatística utilizando dados estatísticos para abordar os conceitos matemáticos e realizar uma discussão com objetivo de orientar o aluno sobre os problemas referentes ao uso de drogas. 17.7 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO MÉDIO

Números e álgebra

Geometria

Funções

Tratamento da Informação.

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17.8 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE Conjuntos numéricos:

Notações

Operações Funções:

Afim;

Quadrática;

Polinomial;

Exponencial;

Logarítmica;

Trigonométrica;

Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica. Grandezas e Medidas:

Medidas de massa;

Medidas derivadas: área e volume;

Medidas de informática;

Grandezas Vetoriais;

Medidas de Energia. Funções:

A idéia de função;

Relação entre grandezas variáveis;

Função como uma relação especial;

Definição de função;

Notação;

Domínio, contradomínio e imagem de uma função;

Gráfico de uma função;

Interpretação gráfica de uma função;

Crescimento e decrescimento de uma função;

Função composta;

Função inversa. Função Polinomial:

Definição;

Grau de uma função polinomial;

Função constante;

Estudo da função polinomial do 1º grau;

Função linear;

Gráfico de uma função polinomial do 1º grau;

Determinação de uma função a partir do gráfico;

Crescimento e decrescimento de uma função polinomial do 1º grau;

Estudo do sinal da função polinomial do 1º grau;

Zero de uma função polinomial do 1º grau; Inequação do 1º grau:

Resolução de inequação do 1º grau;

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Sistema de inequações do 1º grau;

Inequação – produto e inequação – quociente. Estudo da função polinomial do 2ºgrau:

Gráfico de uma função quadrática;

Concavidade;

Zeros de uma função quadrática;

Vértice de uma parábola;

Construção gráfica da função polinomial do 2º grau;

Valor mínimo ou valor máximo da função quadrática;

Crescimento e decrescimento de uma função quadrática;

Estudo do sinal da função quadrática; Inequações do 2º grau:

Resolução de inequações do 2º grau;

Sistemas de inequações do 2º grau;

Inequações – produto;

Inequações – quociente;

Usando as inequações para determinar o domínio de uma função. Função Modular:

Módulo ou valor absoluto de um número real;

Função modular;

Equações modulares;

Inequações modulares. Função Exponencial: Revisão sobre potenciação com expoente natural

Potências com expoente inteiro

Potências com expoente racional

Potências com expoente real

Propriedades da potenciação Equações exponenciais:

Resolução de equações exponenciais com o uso de artifícios. Função exponencial Inequações exponenciais Função Logarítmica: Logaritmo:

Condição de existência de um logaritmo

Conseqüências da definição Equações logarítmicas

Propriedades dos logaritmos

Uso das propriedades dos logaritmos na resolução de sistemas Cologarítmo

Mudança de base

Função Logarítmica

Inequações logarítmicas Progressões: Sucessão ou seqüência numérica

Definição de seqüência Progressão Aritmética

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Fórmula do termo geral de uma PA

Outras aplicações da fórmula do termo geral.

Soma dos termos de uma PA Progressões Geométricas

Classificação de uma P.G.

Fórmula do termo geral de uma P.G.

Resolução de problemas de P.G.

Fórmula da soma dos n termos de uma P.G.

Soma dos termos de uma P.G. infinita

Problemas de PA e P.G. Geometria métrica plana Segmentos proporcionais

Teorema de Tales. Semelhança:

Ampliação ou redução de figuras

Polígonos semelhantes

Triângulos semelhantes Relações métricas no triângulo retângulo

Teorema de Pitágoras

Outras relações métricas no triângulo retângulo Área de figuras geométricas planas.

Área das principais figuras planas (quadrado, retângulo, trapézio, triângulo, paralelogramo, losango)

2ª SÉRIE Números e Álgebra

Matrizes e Determinantes;

Sistemas Lineares. Grandezas e Medidas: Trigonometria:

Relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a trigono-metria na circunferência.

Tratamento da Informação:

Probabilidade;

Análise Combinatória;

Binômio de Newton. Matrizes:

Conceito de matriz

Representação genérica

Matriz quadrada

Matriz identidade

Igualdade de matrizes

Matriz Transposta

Matriz Simétrica Operações com matrizes

Adição e subtração de matrizes

Matriz Oposta

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Propriedades da adição de matrizes

Multiplicação de um número real por uma matriz

Multiplicação de matrizes

Propriedades da multiplicação de matrizes Inversa de uma matriz Determinantes: Determinante de uma matriz quadrada

Determinante de uma matriz de 2ª ordem

Determinante de uma matriz de 3ª ordem

Regra de Sarrus Determinantes de uma matriz de ordem maior que 3

Cofator

Teorema de Laplace Propriedades e Teoremas

Propriedades dos determinantes

Teorema de Jacobi

Teorema de Binet; Determinante da matriz Inversa: Simplificando o cálculo de um determinante: 3) Sistemas Lineares:

Equações Lineares;

Sistemas lineares (resolução pelo método da adição e substituição).

Sistemas lineares equivalentes;

Classificação de um sistema linear;

Matrizes associadas a um sistema linear;

Regra de Cramer;

Resolução de um sistema linear por isolamento;

Discussão de um sistema linear;

Discussão de um sistema linear homogêneo; Análise Combinatória:

Problemas que envolvem contagem;

Princípio multiplicativo;

Fatorial e conseqüências;

Arranjo simples;

Permutação simples;

Combinação simples e casos particulares;

Número binomial e propriedades do triângulo de Pascal;

Fórmula do binômio de Newton;

Termo geral de (x + a)n; Probabilidade:

Definição de probabilidade;

Espaço Amostral;

Tipos de eventos;

Probabilidade de um evento em um espaço amostral finito;

Probabilidade com reunião e intersecção de eventos;

Probabilidade condicional;

Eventos independentes; Geometria Métrica Plana:

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Circunferência

O comprimento de uma circunferência

Polígonos regulares inscritos numa circunferência

Elementos de um polígono regular inscrito

Relações métricas nos polígonos regulares Trigonometria nos triângulos: Razões trigonométricas no triângulo retângulo

Conseqüências

Tabela trigonométrica

Importância da tabela trigonométrica Relações trigonométricas num triângulo qualquer

Seno e cosseno de ângulos suplementares

Lei dos Cossenos

Lei dos Senos

Área de um triângulo qualquer Trigonometria no Ciclo:

Conceitos Básicos

Arco de circunferência

Ângulo central Unidades de medidas de arcos e ângulos

Grau

Radiano

Comprimento de um arco Circunferência trigonométrica ou ciclo trigonométrico

Arcos côngruos Seno e Cosseno de um arco.

Valores importantes de sen x e cos x.

Simetria no estudo do seno e cosseno

Gráfico das funções seno e cosseno Tangente de um arco

Valores importantes de tg x

Simetria no estudo da tangente

Gráfico da função tangente. Equações Trigonométricas

Equações do tipo: sen x = m e cos x = m

Equações do tipo: tg x = t Outras funções trigonométricas

Cotangente de um arco

Secante de um arco

Cossecante de um arco Relação Trigonométrica fundamental

Valor numérico de uma expressão trigonométrica Propriedade dos arcos complementares Equações trigonométricas que envolvem artifícios Fórmulas de adição de arcos

Cálculo de sen (a + b)

Cálculo de cos (a + b)

Cálculo de sen (a – b)

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Cálculo de cos (a – b)

Cálculo de tg (a + b)

Cálculo de tg (a – b) Fórmulas de multiplicação de arcos Fórmulas de divisão de arcos Inequação Trigonométrica 3ª SÉRIE Geometrias:

Plana;

Espacial;

Analítica;

Noções Básicas de geometrias não euclidianas; Números e Álgebra:

Números Reais;

Números Complexos;

Polinômios. Tratamento da Informação:

Matemática Financeira;

Estatística. Geometria Analítica: Pontos e Retas. Reta Orientada ou eixo

Segmento orientado

Razão de secção de um segmento orientado Sistema Cartesiano Ortogonal

Distância entre dois pontos no plano cartesiano

Coordenadas no ponto médio Estudo da Reta:

Condições de alinhamento de três pontos

Equação geral da reta

Inclinação e coeficiente angular de uma reta

Cálculo do coeficiente angular

Equação da reta que passa por um ponto P ( x, y ) e de coeficiente angular m.

Equação reduzida da reta

Equação segmentaria da reta

Posições relativas de duas retas

Pontos e retas simétricos em relação a uma reta dada

Ângulo entre duas retas

Distância entre ponto e reta

Bissetrizes de duas retas Cálculo da Área de um triângulo:

Cálculo da área de um triângulo no sistema ortogonal cartesiano Geometria Analítica: Circunferência Circunferência: Equação Reduzida da circunferência.

Equação geral da circunferência Posições Relativas

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Posições relativas de um ponto e uma circunferência

Posições relativas de uma reta e uma circunferência

Posições relativas entre duas circunferências Geometria Espacial: Poliedros:

Definição

Poliedros regulares Prismas:

Definição

Elementos

Prismas regulares

Área da superfície de um prisma

Paralelepípedo

Diagonal e área total de um paralelepípedo retângulo

Volume de um prisma Pirâmides:

Definição

Elementos

Pirâmides regulares

Áreas da superfície de uma pirâmide

Tetraedro regular

Volume de uma pirâmide

Tronco de pirâmide

Volume do tronco de pirâmide Cilindros

Definição

Cilindro circular reto

Área da superfície de um cilindro

Volume do cilindro Cones:

Definição

Elementos

Cone reto

Áreas da superfície de um cone circular reto

Volume do cone

Tronco de cone

Área da superfície de um tronco de cone

Volume do tronco de cone circular reto Esferas:

Superfície esférica e esfera

Área da superfície esférica

Volume da esfera Números Complexos: O número i Forma algébrica de um número complexo:

Plano de Argand – Gauss

O conjunto C

Igualdade de números complexos

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Conjugado de um número complexo Operações com números complexos na forma algébrica

Adição e subtração de números complexos

Multiplicação de números complexos

Divisão de números complexos

Potências de i Forma trigonométrica de um número complexo

Módulo e argumento de um número complexo

Fórmula trigonométrica Operações com complexos na forma trigonométrica

Multiplicação e divisão

Potenciação

Radiciação Polinômios:

Definição

Grau de um polinômio

Valor numérico

Adição de polinômios

Subtração de polinômios

Multiplicação de polinômios

Polinômio identicamente nulo

Identidade de polinômios

Divisão de polinômios pelo método da Chave

Divisão de um polinômio pelo método dos coeficientes.

Divisão de um polinômio por (x – a)

Divisão de um polinômio por (x – a). (x – b)

Divisão de um polinômio por um binômio da forma ax + b

Dispositivo prático de Briot-Ruffini

Decomposição de um polinômio do 2º grau em fatores

Decomposição de um polinômio de grau maior ou igual a 3 em fatores (raízes duplas, triplas e etc.).

Equações Polinomiais:

Definição

Raiz ou zero da equação

Conjunto solução

Teorema fundamental da Álgebra

Teorema da Decomposição

Multiplicidade de uma raiz

Raízes nulas

Raízes complexas

Relações de Girard

Raízes racionais. Noções de Matemática Financeira:

Taxa de porcentagem

Problemas que envolvem porcentagens

Lucro e prejuízo

Acréscimos e descontos sucessivos

Juros simples

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Juro composto e a fórmula do montante

Uso de logaritmo no cálculo de juro composto

Valor atual e valor futuro Noções de Estatística:

Introdução: população, amostra e variável

Freqüência absoluta e utilização do somatório (€)

Freqüência relativa

Representação gráfica da distribuição de freqüências (gráfico de barras, gráfico de setores, gráfico poligonal ou de linhas)

Análise e interpretação gráfica.

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17.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROSO. Juliane M. Projeto Araribá: Matemática, Ensino Fundamental, 6º ano (5ª série). Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida Pela Ed. Moderna, Ed. Executiva. S. Paulo 2ª edição. GERDES, Paulus. Sobre o despertar do conhecimento geométrico. GIOVANNI. Junior, José Ruy, Bonjorno. Matemática: Uma nova abordagem. Vol. Único. S. Paulo, Ed. FTD. GIOVANNI. Junior, José Ruy, Benedito Castrucci. A conquista da matemática, 5º,6º,7º e 8º ano. Ed. Renovada. S. Paulo. Ed. FTD, 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Matemática. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná Livro Didático Público de Matemática, Curitiba: SEED, 2006. RIBEIRO, Jackson, Elizabeth Soares: Construído consciências: Matemática, 5º,6º,7º,8º ano. S. Paulo: Scipione, 2006. SILVA, Claudio Xavier da. Benigno B. Filho. Matemática: aula por aula: Ed. Renovada. S. Paulo: FTD, 2005.

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18. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE FÍSICA - ENSINO MÉDIO A Física é o campo de conhecimentos específicos e socialmente reconhecidos. Tem como objeto de estudo o universo, em toda sua complexidade; propõe o estudo da natureza como realidade material sensível. Assume então o pressuposto de produção cultural, construída nas/ e relações sociais, este campo permite participas da sociedade em que vivemos tendo em vista sua transformação podendo assim compreender o universo, a sua evolução, suas evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam. O ensino de física inclui também a compreensão do conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos, do cotidiano doméstico, social e profissional. O aprendizado de física promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, mais ampla do que nosso material imediato, capaz, portanto de transcender nossos limites temporais e espaciais. O ensino de física não pode ser uma mera apresentação de conceitos, leis e fórmulas de forma desarticulada, distanciado do mundo vivido pelos alunos. Não pode ficar restrito a utilização de fórmulas, solução de exercícios repetitivos e fruto da genialidade de mentes como a de Galileu, Newton ou Einstein. Portanto o ensino de física deverá ser contextualizado e integrado à vida de cada aluno. Ela explica a queda dos corpos, o movimento da lua ou das estrelas no céu, o arco-íris, os raios laser, as imagens da televisão, as formas de comunicação, os gastos da “conta de luz”, consumo de combustível, uso de energia nuclear. Que discuta a origem do universo e sua evolução, que trate do refrigerador ou dos motores a combustão, das células fotoelétricas, das radiações presentes no dia-a-dia, mas também dos princípios gerais que permitem generalizar todas essas compreensões. Para trabalhar os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade, previstos na Legislação em vigor o professor deverá interagir focalizando: Educação Ambiental, a conscientização, racionalização da problemática e dos riscos que o meio ambiente sofre como conseqüência do desenvolvimento da Física, das tecnologias aplicadas às indústrias, às empresas e ao comércio. Educação fiscal, interagir focalizando para as atividades industriais, comerciais, inclusive aos processos de industrialização, a legislação, as tributações fiscais, suas metodologias e processos de cálculos. O docente pode relatar a interação da Física com as drogas e o usuário. As drogas de forma geral, industrializadas ou não, porém comercializadas de forma lícita ou ilícita. Também há a necessidade do docente despertar a conscientização e educação quanto a utilização das mesmas e suas conseqüências patológicas, familiares, sociais, trabalhistas e custos elevado em instituições de recuperação. Relatos, comentários, depoimentos, fotos, imagens e vídeos sem identificar os usuários e vítimas. Uma física cujo significado o aluno passa perceber no momento em que aprende, e não em um momento posterior ao aprendizado.

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18.1 OBJETO DE ESTUDO A física tem com objeto de estudo o Universo em toda a sua complexidade. O estudo científico dos fenômenos da natureza envolve os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. 18.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Reconstruir conceitos, idéias e práticas ligadas aos fenômenos físicos trazidos espontaneamente pelos alunos, fazendo-os refletir sobre a ótica da racionalidade científica, fazendo parte deste processo a dialética.

Educar para cidadania e para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção ao longo da história.

Compreender a necessidade da dimensão do conhecimento científico para o estudo e o entendimento dos fenômenos que o cerca.

Subsidiar os alunos para agirem com autonomia e criticamente em todos os aspectos da vida humana e da natureza, compreendendo seu cotidiano, as intervenções tecnológicas e as relações éticas entre o homem e a natureza, em seu universo.

Reconhecer que a física deve educar para cidadania contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de criar novos conceitos abstraídos da natureza.

Conhecer conceitos que podem ser levados à experiências e construir como “leis” e aplicá-los em sua vivência no decorrer da vida como cidadãos civilizados ou disciplinados.

Compreender que em Física o processo de ação – reflexão – ação, leva a conscientização e compreensão dos fenômenos físicos da natureza, para que o aluno seja um agente articulador e transformador da realidade em que está inserido.

Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.

Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem.

Desenvolver a capacidade de investigação física, classificar, organizar, sistematizar observando, ordens de grandeza.

Investigar situações problema, identificar a situação física, utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar previsões.

Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico

Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico.

18.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas

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concepções espontâneas sobre os fenômenos físicos no dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando inicia seu processo de aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser abordada no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com esse conhecimento científico, historicamente produzido. Porém, uma sala de aula é composta de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e idéias que dependem de sua origem cultural e social, dessa forma esse ponto de partida deve ser considerado. As aulas de Física serão desenvolvidas no ambiente de sala de aula através de aulas expositivas, experimentações onde o aluno criará primeiramente seu conceito e depois ele será comparado ao “modelo cientifico” para que o mesmo compreenda que estes modelos não são apenas “fórmulas matemáticas” e também através de práticas demonstrativas. Será utilizado o recurso de textos onde apareça o avanço tecnológico, as “maravilhas” criadas pelo homem ao decorrer de sua história para estimular a necessidade da Física e também como elemento incentivador da aprendizagem. Sabe-se da importância da linguagem matemática na Física, mas os modelos criados quase sempre são escritos pelos cientistas para seus pares. Falar com estudantes é diferente; é preciso levar em conta seu grau cognitivo, o meio social onde ele esta inserido dentre outras coisas. Isso permitirá definir um método de abordagem pedagógica para que o estudante chegue ao conhecimento científico. A resolução de exercícios se faz necessária, mas não mais como a mera mecanização de uma fórmula, mas sim como uma maneira de fixar conceitos e discutir idéias. Serão realizados trabalhos de pesquisa individual e em grupo. A presença de laboratórios de informática com acesso à internet nas escolas, bem como a chegada de aparelhos de televisão com porta USB para entrada de dados via pen drive, abrem muitas perspectivas para o trabalho docente no ensino de Física. O uso da internet, por exemplo, implica selecionar e escolher atividades que se adequem aos conteúdos trabalhados. Pode-se utilizar para animações, edição de textos, ou seja, qualquer que seja o recurso tecnológico utilizado é preciso que esteja de acordo com a proposta. Assuntos correlatos como: Prevenção as Drogas, Educação Ambiental, Trabalho Infantil, Diversidade Sexual, Educação Fiscal e outros do cotidiano serão abordados durante o desenvolvimento das atividades. 18.4 AVALIAÇÃO A Avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno como o professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial par a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos e a escola pública o espaço onde a educação democrática deve acontecer. Portanto de acordo com o Regimento Escolar ela deverá ser: investigativa, processual, cumulativa e continua,

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A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o professor deve orienta-se pelo estabelecimento no regime escolar. As avaliações devem considerar os importantes aspectos históricos, conceituais e culturais de acordo com as evoluções das idéias em física e a junção com outras ciências. E assim garantir os objetos do estudo da física apropriando-se dos conhecimentos do educando. Observando a compreensão dos conceitos físicos e experimentais, como também a capacidade de análise textual, literário e científico, que venham intervir no seu processo de aprendizagem e sua inter-relação no seu espaço cultural e ambiental. A avaliação envolvendo problematizarão proporciona ao aluno ter capacidade de expressar oralmente e por meio escrito da física utilizando textos com vocabulários simples, simbólicos e estruturais. Visando a proposta do planejamento e da metodologia as avaliações podem envolver instrumentos avaliativos como: provas objetivas e descritivas, atividades extraclasse, trabalhos contendo objetividade e conhecimento específico e referencia- individual ou em equipe, participação em sala de aula e em práticas em laboratório. Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;

A capacidade de elaborar relatórios tendo como referencias os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física.

18.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos que compõem os campos de estudo da Física na escola. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos específicos, de forma que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio. Os conteúdos estruturantes são selecionados Nos fundamentos teórico-metodológicos apresentaram-se, com base em recortes históricos, as três grandes Csínteses que compunham o quadro conceitual de referência da Física no final do séc. XIX e início do séc. XX. Essas três sínteses – Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo – doravante serão denominadas “conteúdos estruturantes” para a disciplina de Física, pois essas teorias compõem campos de estudos da Física e devem organizar os conteúdos curriculares da disciplina da Física no ensino médio. 18.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS

O contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

A Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português, pois se entende que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, da compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos epistemológicos encontrados.

O reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, considera-se

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prioritário os conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos movimentos, termodinâmica e do eletromagnetismo, pois se entende que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem próprias da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

As relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

O contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que fazem parte deste cotidiano (futebol, bilhar, bolinha de gude, etc);

O cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

Considerando que a ciência dos movimentos não se esgota em Newton e seus sucessores, propõe-se uma discussão em conjunto sobre o quadro teórico da Física no final do século XIX. Em especial as dúvidas que inquietavam os cientistas a respeito de algumas questões que envolviam o eletromagnetismo, as tentativas de adaptar o eletromagnetismo à mecânica, o surgimento do Princípio da Incerteza e as consequências para a física clássica;

Textos de divulgação científica, literários, etc. 1ª SÉRIE Movimento:

Momentum e inércia;

Conservação de quantidade de movimento (momentum);

Variação da quantidade de movimento = Impulso;

2ª Lei de Newton;

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio;

Energia e o Princípio da Conservação da energia;

Gravitação; Educação Ambiental:

Materiais metálicos não metálicos, líquidos, gasosos, plásticos, vidros, lixos atômicos, radioativos;

Limpeza, conservação ou manutenção, contaminações e propagação;

Medidas corretivas; Educação Fiscal:

ICMS, IPI, IOF;

Metodologia, conceitos, legislação, tributação, contabilização, industrialização, comercialização, processos de cálculos e estadísticas.

Prevenção ao Uso de Drogas;

Tipos;

Patologias

Recuperação;

Reabilitação e custos de tratamento;

Medidas preventivas e legislação;

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2ª SÉRIE Termodinâmica:

Leis da Termodinâmica;

Lei zero da Termodinâmica;

1ª Lei da Termodinâmica;

2ª Lei da Termodinâmica;

Óptica geométrica; Educação Ambiental:

Poluição atmosférica, aquática, terrestre;

Pilhas, acumuladores e baterias;

Limpeza, conservação ou manutenção, contaminação e propagação;

Medidas corretivas;

Educação ambiental consistente em: conscientização valorização e culturação dos processos educacionais para conservação do meio ambiente e social.

Educação Fiscal:

IPTU,IPVA,taxas de cartórios e certidões;

Metodologias: conceitos, legislação, tributação, contabilização, industrialização, comercialização, processos de cálculos e estatísticas.

Prevenção ao Uso de Drogas:

Tipos patologias;

Repercussão nos meios: familiar, trabalho, social;

Reabilitação e custos de tratamento;

Medidas preventivas e legislação. 3ª SÉRIE Eletromagnetismo:

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;

Força electromagnética;

Equações de Maxwell: lei de Gauss para eletrostática/ lei de Coulomb; lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday;

A natureza da luz e suas propriedades; Educação Ambiental:

Materiais radiativos nas indústrias, hospitais, residências, aparelhos médicos e industriais;

Ondas magnéticas, hertzianas, suas aplicações, propagação em ambientes: aéreos, aquáticos e terrestres. Tais como radares, sonar, submarino, aviões, emissoras de telecomunicações, TV. etc.

Educação Fiscal:

Impostos: II, IE ( importação e exportação)

Taxas: Copel, Sanepar, INSS, coleta de lixo, imposto da construção civil; Prevenção ao Uso de Drogas:

Tipos patologias;

Repercussão nos meios: familiar, trabalho, social;

Reabilitação e custos de tratamento;

Medidas preventivas e legislação.

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18.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ________ Apostila de Ensino pré- vestibular extensivo, Dom Bosco. Ed. Dom Bosco, 2005. BONJORNO, Regina A. José R. Bonjorno,Valter Bonjorno e Clinton M. Ramos. Física Completa, Ed. FTD. CHIQUETTO, Marcos José. Física para o Ensino Médio. Ed. Scipione. GONÇALVES, Aurelio & Carlos Toscano. Física,vol. Único. S. Paulo: Scipione, 1ª Ed. 2009. GONÇALVES, Aurélio & Carlos Toscano. Série Parâmetros: Física para o Ensino Médio. S. Paulo, Ed. Scipione, 2002 MÁXIMO, Antonio e Beatriz Alvarenga. Ed. Scipione. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Física. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná Livro Didático Público de Física, Curitiba: SEED, 2006. PENTEADO, Paulo César M. Carlos Magno Torres. Física ciência e tecnologia, Volume 1, Ed. Moderna, S. Paulo, 2005 SAMPAIO, José Luiz e Caio Sérgio Calçada. Física, volume único. Ed. Atual, 2ª Edição S. Paulo, 2005.

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19. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO

Não poderíamos deixar de iniciar pela história da Química, inclusive porque ela está intimamente ligada a todo o desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico: necessidades de comunicação, de sobrevivência, como o desenvolvimento das técnicas de domínio do fogo e posterior conhecimento do processos de cozimento, fermentação, tingimento, vitrificação etc.

No transcorrer da história, o homem conheceu a extração, produção e tratamento de metais em especial o cobre, o bronze, o ferro e o ouro. A crença de que o ouro poderia ser obtido a partir de outras substâncias iniciou uma nova era conhecida como Alquimia. Seus praticantes eram chamados alquimistas, os quais desenvolviam trabalhos em primitivos laboratórios, executando experiências e acumulando observações, dominavam as técnicas de metalurgia.

É importante que o professor conduza o aluno não somente a distinguir as mudanças da natureza, mas também sentir os feitos que podem influenciar sobre a vida de cada indivíduo. É mais acertado construir os conceitos a partir de atividades próximas do cotidiano do aluno. É muito desejável que ele perceba que a Química é uma parte do estudo da natureza. Caso contrário, corre-se o risco de tornar o ensino da disciplina desvinculado da realidade, prejudicando o esforço dos alunos para compreender o mundo que os cerca. Partir do real no estudo da Química é seguir o caminho mais acessível ao aluno, na medida em que é mais rico de referências conhecidas dele no dia-a-dia. É claro que "partir do real" implica uma rigorosa seleção de assuntos. O corpo humano, por exemplo, é um fantástico laboratório químico. As reações que acontecem, porém, são de difícil compreensão imediata. É preciso selecionar na realidade próximo do aluno os materiais e fenômenos que sejam didaticamente mais interessantes e mais adequados ao processo de aprendizagem. Isso exige trabalhar com o observável, num primeiro momento, e, em seguida, propor modelos para explicar o inobservável.

19.1 OBJETO DE ESTUDO

Cabe ao estudo da Química estabelecer o que é vital para o entendimento do mundo em que vivemos. Ela está presente na alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, etc. As noções básicas de química prepara o aluno a se posicionar em relação a inúmeros problemas da vida moderna como poluição, recursos energéticos, reservas minerais, uso de matérias primas, fabricação e uso de inseticidas, pesticidas, adubos e agrotóxicos, fabricação de explosivos, fabricação e uso de medicamentos, importação de tecnologias e muitos outros. Conhecer novos materiais e substâncias, sua ocorrência, seus processos de obtenção e suas aplicações tornam o aluno mais crítico e engajado em nosso mundo moderno, cada vez mais tecnológico, podendo assim exercer sua cidadania.

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19.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Compreender que o conhecimento científico é resultado do trabalho de geração de homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente.

Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes.

Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual.

Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vice-versa. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo.

Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da química (livro, computador, jornais, manuais, etc.)

Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico- empírica).

Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou de outros dados (classificação, seriação e correspondência em química).

Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes.

Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões a cerca das transformações químicas.

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, individual e coletiva com o ambiente.

Reconhecer o papel da química nos sistema produtivo, industrial e rural.

19.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio do aluno, no qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o conhecimento da Química, ou de concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico.

A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-dia,na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola é por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido.

Ao chegar à escola os alunos já trazem conhecimento e na sala de aula reúnem-se pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também dessa origem. Isso torna impossível a adoção de um único encaminhamento metodológico.

A aprendizagem da Química passa necessariamente pela utilização de fórmulas, equações, símbolos, enfim, de uma série de representações que muitas vezes pode parecer muito difícil de ser absorvida. Por isso, desde o início do curso, o professor precisa tentar desmistificar as fórmulas e equações. Isso pode ser feito de várias maneiras.

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Em primeiro lugar, não se deve incentivar a memorização dos símbolos dos elementos, das fórmulas e dos nomes das substâncias. Em segundo lugar, desde o começo do estudo dos símbolos e das fórmulas químicas, deve-se mostrar seu significado tanto do ponto de vista do que é observável, experimental, o que é constatado diretamente, o que é teórico ou modelo.

O que o professor deseja ensinar? É conveniente listar aquilo que é mais significativo na Química, ou seja, é preciso escolher as informações que tenham maior relevância dentro dessas ciências. O aluno não pode por exemplo, desconhecer a diferença entre substância e mistura.

O conteúdo de Química, como o de qualquer outra ciência, é praticamente inesgotável. Cumpre, portanto ao professor fazer a escolha do que trabalhar com os alunos do ensino médio. O programa deve ser amplo; afinal de contas quanto mais se ensina da matéria, melhor. Porém, a extensão não pode prejudicar a clareza dos conceitos, nem confundir as suas conexões.

Não se quer dos alunos que eles apenas decorem definições, propriedades e métodos de preparação. Somente reter essas informações na memória nada significa em termos de conhecer Química. É preciso trabalhar os conteúdos de maneira a incorporá-los definitivamente ao conhecimento do aluno.

A extensão do programa de Química é outra preocupação. Não adianta elaborar um curso de grande extensão, mas incompreensível para os alunos e que os levem apenas a decorar definições, leis, teorias entre outras. O excesso de informações freqüentemente diminui a profundidade do entendimento. Além disso, o aluno que sabe os conceitos básicos é capaz de progredir com facilidade no resto da matéria.

O aprendizado fica mais fácil e mais veloz quando há uma compreensão de como são organizados os conhecimentos de Química. Atitude mais sensata parece-nos é dar a chave de como o conhecimento químico se constrói; compreendido isto, estará aberta a via para o verdadeiro entendimento do que é a Ciência chamada Química.

O conceito de substância permeia toda a Química; daí a sua importância. Dominando-o, o aluno pode, a qualquer tempo, articular esse conhecimento com outros fatos que lhe serão apresentados. Outros conceitos fundamentais que podem ser assinalados são os de elemento, reação química, átomo, molécula, íon, mol, entre outros.

O conhecimento deles e das relações permitirá que a estrutura do conhecimento químico comece a se revelar ao estudante; em conseqüência, tornar-se á gradativamente explicitada a construção do saber em Química.

Após a escolha dos principais conceitos a serem trabalhados durante o curso, é necessário organizá-los de uma forma coerente. Essa atitude é de fundamental importância, pois visa assegurar a unidade do ensino pela seqüência lógica a que obedecem aos assuntos tratados. Examinemos um caso: é desaconselhável iniciar o ensino de Química por estrutura atômica. Por quê? Para uma efetiva compreensão de estrutura atômica são necessários alguns conceitos como o de substância, o de elemento químico, o de reação química e outros. Caso estes pré-requisitos não sejam satisfeitos, cria-se um fosso entre o conteúdo do assunto e a sua efetiva compreensão pelo aluno.

Partir de coisas mais próximas à realidade sensível parece ser um caminho melhor; observar os materiais à nossa volta, comparar as suas propriedades e entrar lentamente com os conceitos de substância e elemento

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químico parece ser uma atitude mais eficaz. A idéia de substância como um tipo de matéria com propriedades determinadas é mais acessível ao entendimento do aluno.

Posteriormente, o conceito pode ser requisitado, na perspectiva de que a cada substância corresponde um tipo de molécula. Mais adiante ainda, o estudo das ligações químicas se encarregará de mostrar as interações atômicas e de justificar as propriedades macroscópicas dos materiais.

Assim, é melhor o aluno analisar primeiro as propriedades do sal de cozinha e só em seguida aprender o que é uma ligação iônica. Após isso, estará em condições de entender, entre outras coisas, por que o ponto de fusão do cloreto de sódio é muito mais alto que a temperatura ambiente.

Insistimos então na necessidade de uma seqüência que privilegie os conceitos básicos mais relevantes da Química, ordenados de forma a constituírem um todo orgânico. Dessa maneira, garante-se um encadeamento durante todo o curso, ganhará familiaridade e segurança para tratar com os assuntos dados. Não pode haver áreas estanques no ensino de Química. A matéria não pode ser apresentada como se fosse constituída por folhas soltas, sem relação entre si.

Deve-se fazer todo o possível para ensinar muita Química, mas levando em conta que a extensão do programa não é a prova da qualidade dele. Essa prova é a sua unidade, sua lógica interna e sua capacidade de se transmitir claramente ao aluno, permitindo-lhe também a própria construção do conhecimento químico.

A interpretação correta de uma equação de reação química é fundamental para o estudo dos cálculos que determinam as quantidades de substâncias envolvidas numa reação química. Saber expressar as quantidades de uma substância em massa, número de moléculas, em volume de líquido, em volume de gás nas diversas condições de temperatura e de pressão e em volume de solução aquosa, é fundamental para a compreensão dessa parte da Química.

Não se deve exigir que o aluno memorize equações. O que ele precisa saber é representar as reações químicas com equações. Para isso ele deve ter aprendido muito bem os conceitos básicos de reação química, substância, elemento e teoria atômica molecular.

Para que o aluno possa dar sentido ao que aprende, o professor precisa entender a maneira que o mesmo se expressa, através de atividades práticas ou atitudes do cotidiano. A prevenção das drogas deve ser trabalhado sempre que necessário, pois são múltiplas as oportunidades que surgirão durante o processo. Isso é mais do que interagir com os alunos, é dialogar com suas maneiras de ver o mundo e atuar nele. Se nós simplesmente ouvimos a forma de pensar dos alunos para dizer que estão erradas ou para ignorá-las, podemos até dar a impressão de que estamos dialogando, mas esse diálogo não é real, pois não contempla a forma como o aluno pensa. Acreditamos que para implementar essa perspectiva dialógica em sala de aula é necessário também contemplar a visão de mundo implícita na linguagem cotidiana e nos contextos sociais e tecnológicos onde a ciência se materializa.(Mortimer 2002,p.9 )

Os saberes desta disciplina deverão estar pertinentes aos seus objetos de estudo, procedimentos científicos e metas particulares, porém articulados de forma interdisciplinar numa perspectiva integradora.

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Sendo assim, objetivando o trabalho com conteúdos tecnológicos e práticos, o aprendizado deverá contribuir não somente para o conhecimento técnico, mas também para o desenvolvimento amplo da cultura, desenvolvendo a interpretação de fatos, a compreensão dos procedimentos, fazendo a articulação entre a visão do mundo natural e o social.

A Educação ambiental deverá ser trabalhada, ressaltando que o meio ambiente não é responsabilidade e obrigação do governo, órgãos especializados e indústrias, mas de cada um de nós. Preservar o meio ambiente significa cuidar de nós. Propiciar a construção e a compreensão da vivência material, do convívio natural, do mundo da informação, do entendimento histórico da vida social e produtiva, percebendo a evolução da vida do planeta, o aprendizado se dará de forma prática, crítica e consciente.

Propomos uma transformação educacional por meio da mudança na condução da aprendizagem, no conjunto das práticas e principalmente na adoção de novas diretrizes para o processo educativo e do espaço ao diálogo.

Pensando-se na universalização da educação básica, devemos então desenvolver o saber científico e tecnológico tendo como meta a cidadania, a interação do aluno, com os recursos materiais e naturais de maneira consciente, ativa e uma prática de elaboração cultural, isto é, dando condições para desenvolver a visão crítica do mundo.

O estudo do que está ao nosso redor, ao nosso alcance, incluindo necessariamente nós (homens) por intermédio da compreensão química, dos materiais (do que e como são formados) bem como suas possíveis transformações. Como parte integrante deste planeta terá que ter a preocupação com as questões ambientais dando um exemplo para os outros das soluções que o nosso planeta exige para uma melhor qualidade de vida.

Para o desenvolvimento do trabalho em sala de aula o ponto de partida será o conhecimento resultante da prática social do aluno, admitindo que ele já possui uma determinada vivência em relação aos conteúdos.Portanto as aulas serão ministradas de forma expositivas, práticas, através de slides, cartazes, vídeo, textos, livros e outros recursos materiais.

Os temas: Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade Sexual serão trabalhados através de uma abordagem contextualizada, articuladas aos conteúdos e as especificidades da disciplina.

A História da Cultura Afro-Brasileira (Lei 10.639/03) será abordada nas seguintes questões: contribuição da cultura nos usos e costumes, na 3ª série ao trabalhar hidrocarbonetos, será feita uma atividade sobre os diamantes, destacando que a África é importante fornecedor de pedras preciosas. Também ao tratar de compostos orgânicos abordará a alimentação africana e sua contribuição na nossa alimentação. Será organizada uma feira pelos alunos com pratos típicos. Quando forem trabalhados pigmentos, os alunos farão uma pesquisa sobre o colorido no uso da vestimenta e pintura africana.

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: este tema será abordado em todas as séries. O esclarecimento do que são drogas lícitas e ilícitas, onde são encontradas, os perigos do uso e as dificuldades de sair do vício. As conseqüências físicas e sociais que elas causam.

Educação Ambiental (Lei 9799/95): este tema será abordado em todas as séries, sua importância e conseqüências da não preservação para a humanidade. Os trabalhos serão focados na poluição, lixo, reciclagem e materiais como: baterias, pilhas, remédios, levando o aluno a pensar sobre a

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gravidade destes materiais na natureza. Será organizado um museu do lixo e materiais reciclados. Também os alunos irão fazer uma pesquisa sobre os pontos de coletas de lixo tóxicos na cidade.

Educação Fiscal: no conteúdo as funções orgânicas os alunos tomarão conhecimento sobre diversos produtos de higiene e limpeza usados em suas casas. Baseando-se nisso os alunos farão uma pesquisa sobre o impacto fiscal destes produtos no salário mensal da família.

Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente: O tema será abordado em todas as séries, baseando-se nas experiências e vivências dos alunos, será feito um trabalho de esclarecimento sobre a interação entre, drogas e violência doméstica e social.

Gênero e Diversidade Sexual: os alunos farão uma pesquisa e depois organizarão um teatro sobre “bollyng”, onde o tema será abordado de forma lúdica, passando maiores informações e conseqüência de seus atos com relação ao próximo.

19.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes de diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita a alteração no seu desenvolvimento. A partir da L.D.B. n. 9394/06, a avaliação formativa e processual, como resposta às históricas relações pedagógicas de poder, passa a ter prioridade no processo educativo. Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redimencionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de um processo de “ construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos”(MALDANER,2003,P.144). Valoriza-se, assim uma ação pedagógica incluente dos conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos. Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produções de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Estes instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas. A avaliação não deve separar a teoria da prática, antes buscar estratégias que articulem a análise dos

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experimentos com conceitos químicos. Tal prática avaliativa requer do professor uma ação inovadora e crítica na concepção do ensino de Química.

É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que contribuam para transformar a própria realidade.

Uma vez que os conteúdos de aprendizagem abrangem domínios dos conceitos, das capacidades e das atitudes, é objeto da avaliação o progresso do aluno em todos os seus domínios. De comum acordo com o ensino desenvolvido, a avaliação deve dar informação sobre: conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos, capacidade para aplicar conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano e capacidade para utilizar a química nas questões práticas. Dentro dos conteúdos específicos tambem serão trabalhados temas do cotidiano como: uso indevido de drogas, gênero e diversidade sexual, educação fiscal, enfrentamento a violência contra criança e adolescente, trabalho infantil, educação ambiental e outros. Estes assuntos serão ministrados de maneira contextualizada conforme o desenvolvimento dos conhecimentos científicos dando maior enfoque ao uso indevido de drogas e educação ambiental.

19.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

19.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1ª SÉRIE Matéria

Constituição da matéria;

Estados de agregação;

Tipos de ligações; Radioatividade

Modelos atômicos;

Fenômenos radioativos; Funções químicas

Ácidos;

Base;

Sais;

Óxidos; Velocidade das reações

Reações químicas inorgânicas;

Leis das reações químicas;

Representação das reações químicas;

Fatores que interferem na velocidade das reações.

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2ª SÉRIE Solução

Substância simples e composta;

Mistura;

Solubilidade;

Concentração;

Temperatura e pressão;

Dispersão e suspensão;

Tabela periódica; Gases

Propriedade dos gases;

Misturas gasosas;

Diferenças entre gás e vapor;

Leis dos gases; Reações químicas

Reação de oxi-redução;

Reação exotérmicas e endrotérmicas;

Variação da entalpia;

Calorias;

Equações termoquímicas;

Leis de Hess.

Calorimetria; Equilíbrio químico

Reações;

Concentração;

Equilíbrio químico;

Descolamento de equilíbrio; (Princípio de Chatelier);

Tabela periódica;

3ª SÉRIE

Ligação Química

Ligação sigma e PI;

Alotropia; Funções orgânicas

Hidrocarbonetos;

Funções oxigenadas;

Funções nitrogenadas;

Isomeria; Reações químicas

Reações orgânicas;

Compostos orgânicos naturais e artificiais;

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19.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BIANCHI, José Carlos A. Carlos Henrique Albrecht. Daltamir Justino Maia. Universo da Química, volume único. Ed. FTD, 1ª edição. CAMARGO, Geraldo. Celso Lopes de Souza. Ed. Scipione,1ª edição, 2004. COVRE, Geraldo. Química, o homem e a natureza, volumes I, II, III. Ed. FTD. FELTRE, Ricardo. Química, volumes I, II, III. Ed. Moderna. 6ª edição, 2004. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Química, Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná Livro Didático Público de Química, Curitiba: SEED, 2006. SARDELA. Química, volume único. Ed. Ática, 5ª edição, 2003. TITO e CANTO. Química na abordagem do cotidiano. Ed.Moderna, 1998. USBERCO e SALVADOR. Química, 1ª edição, 1997 UTIMURA, Teruko Y, Maria Linguanoto. Química Fundamental, volume único. Ed. FTD, 1998. REFERÊNCIAS ON LINE www.iupac.org/ www.TV Cultura.com.br/aloescola/ www.2vol.com.br/ciência hoje/ www.cdcc.sc.usp/química/tabelaperiódica/tabelaperiódica 1. htm

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20. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que influência e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas (KNELLER,1980; ANDERY ET AL.,1998) A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais que compõem a Natureza. Muitas vezes estes modelos são usados como paradigmas, leis e teorias. Diante da complexidade dos fenômenos naturais, os modelos são incapazes de uma descrição de sua universalidade, tendo em vista “que é impossível, mesmo ao mais completo cientista, dominar todo o conhecimento no âmbito de uma única especialidade”( Menezes, 2000, p. 51) Nesse sentido, refletir sobre ciência implica em considerá-la como uma construção coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num determinado contexto histórico, num cenário sócio econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político, evitando creditar seus resultados a supostos cientistas. O objetivo do ensino de ciências é explicar as necessidades históricas que levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais. O ensino de Ciências poderá contribuir para a compreensão da realidade, indicados pelos seguintes parâmetros: Explicitação do dinamismo das transformações da matéria e da energia, com o objetivo de demonstrar as possibilidades de domínio do homem sobre estas transformações e da ação transformadora do homem sobre a natureza. Explicitação de que as transformações dos fenômenos da natureza são regidas por leis naturais e universais, que ocorrem no tempo e no espaço. Porém as transformações dirigidas pelo homem ocorrem em contextos históricos quem determinam efeitos na saúde e ecologia. Necessidade de se possibilitar ao aluno uma leitura e compreensão de totalidade, isto é, um trabalho de compreensão do conteúdo mais amplo da sociedade, e que este possa levantar questionamentos e discussões sobre a prática social. O conteúdo da ciência da natureza deve fundamentar-se nas múltiplas relações de interdependência dos elementos dos sistemas: físicos, químicos e biológicos, tendo como pólo orientar a ação transformadora do homem que interfere na natureza. 20.1 OBJETO DE ESTUDO A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. O

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processo educacional assegura a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos. 20.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica;

Respeitar a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em sociedade, como agente de transformação do mundo em que vivem em relação com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

Saber combinar leituras, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

Aplicar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais;

Colocar em prática: conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

Identificar fontes de informações e formas de obter informações relevantes para o conhecimento das Ciências Naturais (livros, internet, jornais, revistas, etc.)

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;

Reconhecer ou propor a investigação de problemas relacionados às Ciências, selecionando procedimentos experimentais pertinentes;

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano como agente responsável e consciente das transformações do mundo em que vive;

Estabelecer relação essencial da natureza com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente.

20.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino de Ciências propõe uma prática pedagógica que leve à

integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico. O trabalho desenvolvido em sala de aula bem como as atividades

deverá ser organizadas de acordo com o tempo disponível; o Projeto Político Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de ciências; informações atualizadas sobre os avanços da produção científica e os temas inseridos nos Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade.

Durante a organização do planejamento, o professor deve estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de

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outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais éticas e políticas.

O professor de Ciências deve oferecer diferentes oportunidades aos alunos de observar, experimentar, comparar, estabelecer relações entre fatos, fenômenos e ideias , ler e escrever textos informativos, organizar informações através de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas e textos, fazer suposições ou previsões, comparar hipóteses e confrontá-las aos dados obtidos por investigação, propor e resolver problemas, possibilita a aquisição e sistematização do conhecimento. A mediação entre o conhecimento prévio dos alunos e o sistematizado, propicia formas de acesso ao conhecimento científico.

O educador deve estar atento para, em cada oportunidade, encorajar e reconhecer a contribuição pessoal dos alunos, criando situações concretas que desafiem o raciocínio e os levem a sentir o prazer de conquistar o conhecimento. Durante as aulas o professor deve estimular em sua prática a cooperação e ajuda mútua entre os alunos, respeito às diferenças, formulação e vivência de regras de trabalho, das intenções e prática do professor. Para o professor promover o acesso dos alunos ao aprendizado ele poderá utilizar aulas expositivas; em laboratório; coletas em campo; material de apoio, tais como: vídeos, transparências, folders, cartazes, entre outras como atividades em grupos e palestras.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade que constam na Legislação vigente: Lei 10.639/03-História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: Lei 9799/95 Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente, Gênero e Diversidade sexual e Lei 07/06 História do Paraná, constam inseridos nos conteúdos específicos Eles serão trabalhados de forma dinâmica, expositiva ou pesquisa. Os alunos farão apresentações individuais ou em grupo, ou ainda questionamento provocado pelo professor, quando surgirem oportunidades para debates. 20.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação no processo de ensino-aprendizagem deve possuir caráter diagnóstico, verificando o avanço do aluno na aquisição dos conteúdos científicos, mas também investigativo, analisando a eficiência da prática pedagógica do professor. Ainda, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. No ensino de Ciências, a avaliação pode ser efetivamente realizada ao solicitar-se ao aluno que interprete situações determinadas, cujo entendimento exige os conceitos que estão sendo aprendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto, um problema ou experimento. São situações semelhantes, mas não iguais aquelas, vivenciadas anteriormente no decorrer dos estudos. Também induzem a realizar comparações, estabelecer relações, proceder a determinadas formas de registro, entre outros procedimentos que desenvolvam durante a aula ou no curso de sua aprendizagem. Dessa forma, é possível propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante aprende. Com instrumentos diversificados, como atividades em equipes, debates, provas escritas e orais, relatórios, jogos didáticos,

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elaboração de cartazes e murais, construção de mapas conceituais, resolução de exercícios e pesquisa bibliográfica, são oferecidas oportunidades variadas para o aluno de expressão de seu conhecimento, e é possível observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros.

Constatando-se que os objetivos individuais não foram alcançados, que não houve aprendizagem significativa, o professor deve retomar o conteúdo valendo-se de diferentes estratégias para a recuperação de estudos, para a recuperação de estudos, verificando em seguida se os esforços metodológicos foram suficientes para aprendizagem do mesmo, com avaliação de recuperação de nota.

Dentro da perspectiva de formação de sujeitos que construam, compreendam, o contexto social e histórico em que estão inseridos e que nele atuem de forma consciente, é necessário que o professor de Ciências seja mediador entre o conhecimento que o aluno já traz consigo e o conhecimento científico. Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para sua vida. 20.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

Dessa forma, as diretrizes propõem como conteúdos estruturantes: astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia, biodiversidade.

Astronomia – Este conteúdo permite estudos e discussões sobre a origem e a evolução do Universo.

Matéria – O estudo destes conteúdos são essenciais para o entendimento da constituição e propriedades da matéria e para compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências.

Sistemas Biológicos – Aborda a constituição dos sistemas dos sistemas do organismo , bem como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.

Energia – Propõe o trabalho que possibilita a discussão do conceito de energia, relativamente novo a se considerar a história da ciência desde a Antiguidade. Discute-se tal conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas ideias do calórico, que representava as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em substituição à teoria do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais importantes da ciência: a lei da conservação da energia.

Biodiversidade – Passar este conteúdo na contemporaneidade implica ampliar o entendimento de que a diversidade de espécies, considerada em diferentes níveis de complexidade, habita em diferentes ambientes, mantém suas inter relações de dependência e está inserida em um contexto evolutivo. Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo de conhecimentos científicos, que interagem num processo integrado e dinâmico, envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintas; as relações ecológicas estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao

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qual se adaptaram, viveram e ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido transformações.

20.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE - 6º ANO Universo

Ocorrências astronômicas

Astros : estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e meteoritos;

Teorias geocêntrica e heliocêntrica;

Rotação e translação; Meio Ambiente

Ecologia: ecossistema, comunidade, população;

Desequilíbrios ambientais e extinção das espécies; Seres vivos(Enfrentamento a Violência contra criança e o adolescente e gênero e diversidade sexual)

Características dos seres vivos;

Constituição dos seres vivos;

Níveis de organização celular; Ar

Matéria;

Camadas da atmosfera;

Composição do ar e a importância dos gases presentes no ar

Propriedades do ar

Fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais

Qualidade do ar e riscos para a saúde Água

Composição química da água

Tipos de água

Estados físicos da água

Mudanças de estado físico

Propriedades da água

Tratamento da água e do esgoto(Educação fiscal e lei 9799/95 Educação Ambiental)

A água e a saúde Rochas, minerais e solo

Estrutura da Terra

Origem e formação das rochas

Tipos de rochas

Formação dos fósseis

Petróleo e outros recursos naturais

Origem e formação do solo (Lei 9799/95-Educação Ambiental)

Degradação do solo: causas naturais

Degradação do solo: influência das atividades humanas

Lixo

O solo como veículo de seres causadores de doenças

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Energia: conceito, fontes e particularidades

Energias mecânica, térmica, luminosa, nuclear, eólica;

Irradiação, convecção e condução. 6ª SÉRIE - 7º ANO Astronomia

Movimentos celestes;

Noite e dia;

Eclipses do Sol e da Lua;

Estações do ano;

Composição físico-química do Sol;

Energia solar;(Educação Fiscal e Lei 9799/95 Educação Ambienta)l Origem da vida

Atmosfera primitiva da Terra;

Condições para a existência da vida na Terra;

Teorias da geração espontânea e da biogênese;

Eras geológicas; Célula

Fundamentos da estrutura química da célula;

Constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares;(Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente e gênero e diversidade sexual)

Organização dos seres vivos/ Sistemática/ Morfologia e Fisiologia dos seres vivos.

Classificação dos seres vivos;

Vírus;

Reino Monera;

Reino Protista;

Reino dos Fungos; (Educação fiscal)

Poríferos e Celenterados;

Platelmintos e Nematelmintos;

Anelídeos;

Moluscos;

Artrópodos;

Equinodermos;

Peixes;

Anfíbios;

Répteis;

Aves; (Educação Fiscal)

Mamíferos; (Educação Fiscal)

Reino das Plantas;

Os vegetais e o homem; (Lei 9799/95-Educação Ambiental)

Conceito de biodiversidade;

Sucessões ecológicas;

Cadeia alimentar;

Seres autótrofos e heterótrofos; Formas de energia e transmissão de energia;

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Fotossíntese e processos de conversão de energia na célula;

Conceito de energia luminosa;

Importância da luz para os seres vivos;

Fundamentos de luz, cores, radiação ultravioleta e infravermelha;

Conceito de calor e suas relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos;

7ª SÉRIE - 8º ANO Origem e evolução do universo

Universo cíclico;

Universo inflacionário;

Classificação Cosmológica; Matéria: conceito e constituição

Átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas;(Prevenção ao uso indevido de drogas)

Leis da conservação da massa;

Compostos orgânicos; Constituição do nosso organismo: células, tecidos e sistemas

Células e tecidos – estrutura e funcionamento;(Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente e gênero de diversidade sexual)

Sistemas : fundamentos sobre o funcionamento da digestão, circulação, respiração e excreção;

Energia química(Educação Fiscal)

Fontes, modo de transmissão e armazenamento; Energia mecânica

Fontes, modos de transmissão e armazenamento; Energia nuclear

Fontes, modos de transmissão e armazenamento;(Lei 9799/95-Educação Ambiental)

Teorias evolutivas

Lamarckismo;

Darwinismo;

8ª SÉRIE - 9º ANO Astros/ Gravitação Universal.

Leis de Kepler para as órbitas dos planetas;

Leis de Newton (gravitação universal);

Fenômenos terrestres relacionados à gravidade; Propriedades da matéria

Massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho e sabor.

Morfologia e Fisiologia dos seres vivos.

Sistema nervoso: (Prevenção ao uso indevido de drogas e Enfrentamento contra a criança e o adolescente)

Sistema sensorial;

Sistema reprodutor: (Gênero e a diversidade sexual)

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Sistema endócrino; Genética

Cromossomos;

Genes;

Mitose e meiose;

Mecanismos de herança genética: (Lei 106/03-História e Cultura Afro-Brasileira)

Formas de energia/ Conservação de energia.

Conversão;

Fontes;

Lei da conservação da energia;

Movimento, deslocamento, velocidade, aceleração trabalho e potência;

Energia elétrica e magnetismo: (Educação Fiscal) Interações ecológicas.(Lei 9799/995-Educação Ambiental) Ciclos biogeoquímicos (relações interespecíficas e intra específicas).

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20.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _________ Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos. CANTO,E.L. do Ciências Naturais.Aprendendo com o cotidiano. 5ª série. Ed. Moderna, 2005. _________ Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos. DASHEFSKY, H. Steven Dicionário de Ciência Ambiental. DELIZOICOV, D. Angotti, J.A. metodologia do ensino de ciências. S. Paulo, Cortez, 1998. FUTUYMA, Douglas J.Biologia Evolutiva. Ribeirão Preto, Funpec Sociedade Brasileira de Genética/ CNPq,1993. JOLY, Aylthon Brandão . Introdução à Taxonomia Vegetal JUNQUEIRA, Luiz C. Uchôa & Carneiro, José Biologia Celular e Molecular. KRASILCHIK, Myriam Prática de Ensino em Biologia _________ SENAC. Avaliação Educacional pra além da avaliação da Aprendizagem, 1998. PAULINO,Wilson Roberto.Biologia vol. 1, 2 e 3 1ª Ed.São Paulo. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Ciências, Curitiba: SEED, 2008. ________ Regimento Escolar do Colégio Francisco A. Macedo- 2009. STEBBINS, Robert C. STORER, Tracy I.et all.

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21. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO

Os saberes desta disciplina deverão estar pertinentes aos seus objetos

de estudo, procedimentos científicos e metas particulares, porém articulados de forma interdisciplinar numa perspectiva integradora.

Sendo assim, o trabalho com conteúdos tecnológicos e práticos, o aprendizado deverá contribuir não somente para o conhecimento técnico, mas também para o desenvolvimento amplo da cultura, desenvolvendo a interpretação de fatos, a compreensão dos procedimentos, fazendo a articulação entre a visão do mundo natural, social e cultural.

Propiciando-se a construção e a compreensão da vivência material, do convívio natural, do mundo da informação, do entendimento histórico da vida social e produtiva, percebendo a evolução da vida do planeta, do cosmos etc, o aprendizado se dará de forma prática e crítica.

Propomos uma transformação educacional por meio da mudança na condução da aprendizagem, no conjunto das práticas e principalmente na adoção de novas diretrizes para o processo educativo e do espaço ao diálogo.

Pensando-se na universalização da educação básica, devemos então desenvolver o saber científico e tecnológico tendo como meta a cidadania e a interação do aluno. Dar condições para que ele desenvolva a visão crítica do mundo, atualizando-o nas novas tecnologias e nos princípios básicos científicos, sempre ligando a biologia ao tripé: ciência, tecnologia e a sociedade.

21.1 OBJETO DE ESTUDO

Fenômeno vida. Este fenômeno deve ser estudado à luz da construção do pensamento biológico ao longo da história da ciência.

21.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Compreender o mundo que o cerca, abordando, não somente os fatos e princípios científicos, como também, oferecendo condições para que ele possa tomar posição responsável em relação a esses fatos e analisar as implicações das ciências na sociedade.

Compreender que a tecnologia trata-se de um recurso para atender as necessidades humanas diferenciando o uso de correntes úteis daquelas prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem.

Diferenciar conhecimento científico de crendices e supertições.

Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio.

Respeitar e utilizar elementos e conhecimentos científicos para diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.

Saber que a disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno vida em toda sua diversidade e manifestações.

Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados em microscópio ou a olho nu.

Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,

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através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc.

Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura de texto e imagem, entrevista,) selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em estudo.

Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais, etc.

Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise de dados coletados.

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

21.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A utilização de estratégias e mecanismos diversificados ao abordar os conteúdos, permite que o educando trabalhe em grupos ou individualmente, exercitando seu pensamento e aprendendo a dialogar em diferentes instâncias permitindo a troca de experiências, obtendo um pensamento organizado.

Na sala de aula o educando aprimora o conhecimento prévio que já possui, e faz uso desse aprimoramento no contexto da vida social.

Como fonte deste aprimoramento as aulas serão expositivas, em laboratório; coletas de dados, pesquisa de campo; material de apoio, tais como: vídeos, transparências, folder’s, cartazes, palestras, TV multimídia e outros.

A utilização de recursos audiovisuais e exposições servem como apoio ao abordar os conteúdos, fazendo com que o processo ensino aprendizagem seja envolvido com a tecnologia, ultrapassando desta forma a mera reprodução dos conteúdos.

Os recursos proporcionam ao aluno a visão do todo, levando a realidade da escola para seu mundo, fazendo com que a relação sujeito e objeto, possam construir o cotidiano.

Entende-se, que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que o mesmo proporcione o entendimento do objeto de estudo o fenômeno da vida em toda sua complexidade e reações.

Sendo assim a importância dada ao processo de construção histórica dos conhecimentos biológicos, possibilitem acesso à cultura científica, tendo como objetivo a formação do sujeito critico e reflexivo.

Para que o aluno seja um indivíduo crítico, atuante e organizador de suas idéias é necessário novas estratégias para trabalhar os conteúdos propostos, e meios de aprendizagem que propiciem um aprimoramento cientifico. Ele deve compreender o fenômeno da vida, bem como sua complexidade, tendo como caráter provisório resultados, que possibilitem pensar e mudar constantemente seus conceitos e teorias elaboradas.

Os conhecimentos biológicos devem estar articulados à cultura científica, socialmente valorizada. O professor deverá compartilhar com os alunos a afirmação e a produção de saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA. Considerando que o aluno já aprende e com isso promove conhecimentos que lhe são atribuídos ao longo do semestre

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letivo através da prática da instrumentalização, da problematização e experiências.

21.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação é um dos aspectos do processo ensino aprendizagem e está definida na tendência pedagógica que sustenta a proposta curricular. Portanto, a avaliação considera a concepção de ensino, a prática pedagógica e os conteúdos legítimos e significativos, na sua função de mediadores entre o aluno que aprende e a compreensão da realidade.

Como verificação da aprendizagem do aluno, a avaliação ocorre a partir daquilo que é fundamental para compreensão da realidade, ou seja, a partir da apreensão, pelo aluno, dos conhecimentos científicos e práticos, repensando e aplicando na vida e no meio em que vive.

Nessa perspectiva e partindo das categorias que orientam a seleção e a organização dos conteúdos, o professor interage, participa do processo e direciona-o para uma reflexão e incorporação.

A avaliação deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem, tendo como instrumentos avaliativos: pesquisas, coleta de diversos materiais, aulas expositivas, aulas práticas em laboratório, feiras, multimídia, trabalhos, provas escritas, relatórios, leitura e análise de textos científicos, organização de exposições dos trabalhos produzidos, etc. Esses dados deverão ser coletados de forma contínua, diagnóstica, cumulativa ao longo do processo de aprendizagem,

Uma avaliação consciente leva o aluno a reflexão e a buscar alternativas para a descoberta de novos caminhos, enquanto sujeito e agente de transformações, além de proporcionar ao professor, uma análise sobre suas práticas pedagógicas.

Para detectar os resultados a avaliação contínua tem como base: avaliação diária, interesse, participação consciente nas atividades. Já na avaliação periódica serão realizados testes (semanais ou quinzenais) e trabalhos de pesquisa de acordo com a necessidade. Recortes e seleção de conteúdos serão realizados, e repassados com clareza, possibilitando aos estudantes varias oportunidades e maneiras de expressarem seus conhecimentos. Os Desafios Educacionais Contemporâneos (História e Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao uso Indevido de Drogas, Educação Ambiental Lei 9799/95, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente, Gênero e Diversidade Sexual, História do Paraná Lei 07/06), serão inseridos nos conteúdos específicos e ou em oportunidade que surgirem em sala de aula. A avaliação será através da observação de atitudes, trabalhos em grupos, produção de textos, reflexões, debates e outras possibilidades.

21.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Partindo-se da dimensão histórica da disciplina Biologia foram identificados os marcos conceituais da construção do pensamento biológico a partir dos quais foram estabelecidos quatro conteúdos estruturantes.

organização dos seres vivos;

mecanismos biológico;

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biodiversidade;

manipulação genética.

21.6 CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE Classificação dos seres vivos, critérios taxonômicos e filogenéticos; Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos; Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia. Organização dos seres vivos

1) Introdução ao estudo da Biologia: . Importância da biologia nos dias atuais(educação fiscal)

Definição e biologia em nosso dia a dia;

Subdivisão da biologia;

Propriedades da matéria viva;

Método científico;

Grupo-controle e grupo experimental;

Teorias de origem da vida (biogênese, abiogênese e criacionismo);

Terra primitiva;(Educação ambiental, lei 9799/95)

Hipótese de Oparin;

Experimentos de Miller, Fox e Calvin;

Formas de vida quanto a nutrição e respiração;

Hipótese anaeróbica e heteretrófica dos primeiros seres vivos. Bioquímica da célula (Educação Fiscal):

Água sais minerais e carboidratos.

Proteínas, vitaminas e ácidos nucleicos

Microscopia óptica e eletrônica

Partes, funcionamento e utilidade dos microscópios ópticos e eletrônicos Citologia:

Histórico, tipos, tempo de vida, membrana plasmática e parece celular;

Osmose;

Diferenciação da membrana plasmática. Hialoplasma:

Organelas citoplasmáticas: retículo endoplasmático, complexo golgiense, lisossomos, plastos, mitocôndrias, vacúolos, centríolos e peroxissomos.

Núcleo celular:

Núcleo interfásico e núcleo mitótico;

Formas e número do núcleo da célula;

Estrutura do núcleo e suas funções;

Cariótipo, genoma, lócus gênico, genes alelos e cromossomos homólogos;

Cromossomos: morfologia, tipos, composição e funcionamento;

Células haplóides e diplóides;

Mitose e meiose;

Fotossíntese: importância, órgão sede e etapas;

Respiração celular: importância e tipos.

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Histologia animal:

Tecido epitelial;

Tecido conjuntivo: TCPD, sanguíneo, linfático, cartilaginoso e ósseo;

Tecido muscular: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco;

Tecido nervoso: SNC e SNP;(Prevenção ao uso indevido de drogas)

Estrutura dos neurônios;

Condução do impulso nervoso; Histologia Vegetal:

Tecidos meristemáticos: primários e secundários;

Tecido permamente: epiderme e súber;

Tecidos parenquimáticos: clorofilados e de reserva;

Tecidos de sustentação: colênquima e esclerênquima;

Tecido de transporte: xilema e floema. 2ª SÉRIE

Classificação dos seres vivos;Critérios taxonômicos e filogenéticos; Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia e mecanismos de desenvolvimento embriológicos. Classificação dos seres vivos nos 5 reinos.

Regras básicas de nomenclatura científica;

Os vírus: características gerais e principais viroses humanas e sua prevenção.

Os 5 reinos da natureza: Reino Monera:

Bactérias: características gerais e principais bacterioses humanas e sua prevenção;

Cianobactérias: características gerais e importância ecológica.(Educação fiscal)

Reino Protista:

Protozoários: classificação, características gerais e principais protozoses humanas e sua prevenção;

Euglenophytas, pyrophytas e crysophytas: características gerais, importância ecológicas e econômica.

Reino Fungi/Líquens: classificação, características gerais e principais micoses na espécie humana e sua prevenção. Importância ecológica e econômica dos fungos e líquéns. Reino Plantae: classificação, caracterização básicas e relações com o meio e o homem (História do Paraná – lei 07/06) Reino Animalia: classificação (porifera, cnidaria, platyhelminthes, nematoda, mollusca, arthropoda, echinodermata, chordata, protochordata e vertebrata), caracterizações. Fisiologia animal: digestão, respiração, circulação, excreção, coordenação nervosa ( Prevenção ao uso indevido de drogas), regulação hormonal. 3ª SÉRIE Transmissão das características hereditárias; Organismos geneticamente modificados;

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Teorias evolutivas; Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente. Reprodução – tipos (Gênero e diversidade sexual):

Reprodução humana;

Sistema genital masculino;

Sistema genital feminino. Gametogênese – Ovogênese e espermatogênese:

Embriologia animal: etapas e ciclos (Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente).

Fundamentos da Genética Os experimentos de Mendel

Monohibridismo;

Aplicação da 1ª Lei de Mendel;

Dihibridismo;

Aplicação da 2ª Lei de Mendel. Alelos Múltiplos:

Tipos Sanguíneos Interação Gênica (História e cultura Afro-Brasileira – lei 39/03): Pleitropia; Linkage; Herança e sexo; Genética das populações; Observações cromossômicas. Evolução

A origem da vida;

Teorias de Lamarck, Dawin, Neodarwinismo e evidências da evolução. Era Geológicas: Ecologia:

Introdução

Comunidades

Ecossistemas (Educação Ambiental – lei 9799/75).

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21.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

________ Cadernos temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos. DASHEFSKY, H. Steven. Dicionário de Ciência Ambiental. FUTUYMA, Douglas J.Biologia Evolutiva STEBBINS, Robert C. STORER, Tracy I. ; et all. JOLY, Aylthon Brandão. Introdução à Taxonomia Vegetal JUNQUEIRA, Luiz C. Uchôa & Carneiro, José Biologia Celular e Molecular KRASILCHIK, Myriam Prática de Ensino em Biologia PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Biologia. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná: Livro Didático Público de Biologia, Curitiba: SEED, 2006. PAULINO, Wilson Roberto.Biologia vol. 1, 2 e 3 1ª Ed.São Paulo. _________ Regimento Escolar do Colégio Estadual Dr. Francisco A. Macedo.

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22. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA - EDUCAÇÃO BÁSICA

O ensino de Geografia tem como objeto de estudo o espaço geográfico, envolvendo toda a sua complexidade natureza/sociedade.

Portanto deve permitir ao aluno a análise do real revelando as causas e efeitos, intensidade, heterogeneidade e o contexto espacial dos fenômenos que configuram cada sociedade. Também deve desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar e pensar criativamente a realidade, que conceba o espaço social, onde a sociedade humana produziu e reproduziu.

Temos que nos preocupar com o desenvolvimento do senso crítico do aluno, propiciando-lhes a compreender como sujeito da história e agente da transformação social.

Devemos então, selecionar o conteúdo necessário à apreensão do espaço geográfico que envolve espaço e sociedade, natureza e homem: compreender as relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza; que a intervenção não seja realizada individualmente, mas coletivamente, que não ocorra a separação da Geografia física com a Geografia humana, trabalhando com o pressuposto da Geografia crítica.

É necessário que trabalhemos com os alunos o processo de formação e transformação de seus elementos e de seu conjunto, abordando temas relevantes como: a História e Cultura Afro-Brasileira, Educação Ambiental, Educação Fiscal e outros que fazem parte do cotidiano dos alunos para a construção de uma consciência, voltada ao exercício da cidadania.

Assim, trabalhando o espaço globalizado, tendo como ponto de partida o lugar onde vivemos, observando a distribuição territorial - as chances de compreender a Geografia aumentam, o volume de informações vai se tornando cada vez mais complexo, o mundo vai se apresentando de forma sistemática diante de nossos olhos. E assim, as paisagens que observamos cotidianamente também vão ganhando novos significados e, desta forma, a nossa capacidade de intervir e mudar as coisas também se amplia.

Estudar Geografia tem, portanto, esse duplo objetivo: compreender o significado dos lugares em que vivemos e expandir nossa capacidade de transformá-los com responsabilidade.

Então, dependendo dos desejos e necessidades do observador, o mundo pode ser visto de diversas maneiras e, sendo assim, precisamos estar sempre atentos para sabermos detectar se tais “leituras do mundo” são corretas e se realmente nos permitem percorrer os caminhos de transformação que tanto desejamos e precisamos.

É importante estar claro a certeza de resgatar a totalidade no ensino da geografia contribuindo para a transformação da sociedade em que vivemos à formação do aluno - cidadão, ou seja, resgatando a dimensão ética do ensino.

22.1 OBJETO DE ESTUDO

Espaço Geográfico Principais conceitos/teorias/práticas da disciplina de Geografia Os principais conceitos geográficos são: Lugar – Paisagem – Território

Região – Natureza – Sociedade.

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Cabe lembrar que estes conceitos se relacionam e podem ser analisados e compreendidos nas diferentes escalas geográficas, ou seja, do local ao global ou vice-versa.

Busca-se superar a dicotomia existente entre Geografia Física e Geografia Humana.

22.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL

Reconhecer o espaço geográfico com produto das relações sociedade/natureza humanizada, em constante modificação através do processo histórico.

Reconhecer-se fazendo parte da sociedade e de como os grupos sociais se apropriam e transformam a natureza, determinando as relações de trabalho.

Apropriar-se de elementos de linguagem gráfica na construção e leitura de mapas.

Utilizar com autonomia os referenciais espaciais de localização, orientação e distância no seu dia-a-dia.

Assumir atitude responsável de cuidado com o meio ambiente onde vive, evitando o desperdício, preservando e conservando a natureza.

Utilizar de forma correta procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, bem como seus processos de construção, identificando suas relações problema e contradições.

Construir a partir de sua localidade e do cotidiano, sua idéia de mundo, valorizando o próprio imaginário.

Compreender as relações entre a preservação ou degradação da natureza em função do desconhecimento de sua dinâmica e a integração de seus elementos biofísicos.

Conscientizar o papel das legislações ambientais e a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

Compreender o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e aos princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos.

Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas sobre a sua vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social.

Aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes, as relações existentes entre o trabalho e o capitalismo.

Desenvolver a consciência crítica da sociedade sobre a cobrança de impostos, proporcionando aos alunos conhecimentos sobre a administração pública, incentivando a acompanhar a aplicação dos recursos arrecadados;

22.3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO MÉDIO

Distinguir as várias representações sociais da realidade vivida.

Realizar a leitura das construções humanas como um documento importante que as sociedades em diferentes momentos imprimiram sobre

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uma base natural.

Compreender a redefinição do conceito de lugar em função da ampliação da Geografia para além da economia.

Compreender o significado do conceito de paisagem com síntese de múltiplas determinações: da natureza, das relações sociais, da cultura, da economia e da política.

Conhecer o espaço geográfico por meio das várias escalas, transitando da escala local para a mundial e vice-versa.

Ser capaz de buscar o trabalho interdisciplinar e a formação de um coletivo, para aprofundar a compreensão de uma realidade.

Compreender a natureza e a sociedade como conceitos fundamentais na conceituação do espaço geográfico.

Compreender as transformações que ocorrem nas relações de trabalho em função da incorporação das novas tecnologias.

Conscientizar o função das legislações ambientais e a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

Compreender as relações entre a preservação ou degradação da natureza em função do desconhecimento de sua dinâmica e a integração de seus elementos biofísicos.

Analisar as transformações do espaço geográfico e suas mudanças espaciais, principalmente a degradação ambiental, o desenvolvimento sócio-econômico e a atuação de leis ambientais que garantam a preservação do meio ambiente.

Compreender que a vida moderna, gera graves desigualdades sociais e com ela, o aumento de diversas formas de violência, tais como: violência urbana, violência contra a criança e o adolescente, violência contra a mulher e o idoso e também bi e homossexuais.

Analisar o processo sócio-econômico da atual fase da globalização com a redefinição do papel dos Estados-Nação.

Entender a economia global e a relação que existe com o tráfico internacional de drogas e armas – surgimento de um Estado Paralelo.

Compreender o avanço tecnológico, o desemprego e o aumento da xenofobia.

Entender a organização do trabalho no Brasil e o trabalho infantil.

Incentivar o acompanhamento e fiscalização pela sociedade da aplicação dos recursos públicos;

Aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para a vida.

Compreender a importância da mão de obra especializada no mundo do trabalho e as relações existentes com o capitalismo.

Conhecer a finalidade e aplicação dos recursos obtidos, através da arrecadação de impostos pagos pela sociedade, proporcionando aos cidadãos conhecimentos sobre a administração pública.

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22.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino da Geografia de forma geral é realizado mediante planejamento das situações de ensino aprendizagem a serem concretizados em sala de aula que seja com o percurso realizado, propomos a seguir algumas reflexões e ações: observar, descrever, comparar, analisar, serve para construir noções, espacializar fenômenos, levantar problemas e compreender soluções propostas, assim o aluno vê a Geografia como ciência.

Estudar as relações entre o processo histórico na formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza por meio da leitura, lugar, território, paisagem, noções espaciais, temporais, fenômenos sócio-culturais e naturais levaram a uma compreensão processual e dinâmica. Os alunos devem identificar o que a paisagem representa com relação ao tempo, entre a sociedade, natureza e sua interação, entendendo que o meio ambiente é um patrimônio que deve ser usufruído e preservado por toda a humanidade.

Discussões sobre temas atuais e sobre problemas específicos da comunidade podem também serem aproveitados para despertar a consciência ecológica e o respeito ao ambiente que vive.

A leitura da paisagem pode ocorrer de forma direta, pesquisa de campo, ou indireta, por análise de fotografias, vídeos, televisão e outros meios. Com estes recursos, o aluno vai ao encontro das necessidades do mundo contemporâneo, no qual o apelo às imagens é constante. A explicação é o procedimento que permite responder o porquê das coisas e dos fenômenos lidos na paisagem.

Nenhum estudo geográfico das formas de interação entre a sociedade e a natureza, poderá estar desvinculado da territoriedade ou extensão de fato estudado, os lugares tem, por exemplo, fronteiras e territórios. As fronteiras se estabelecem por meio de diferentes relações de comércio, de comunicação, de circulação de pessoas, moedas, pela sua natureza concreta serão possíveis de uma representação cartográfica porque definem sua extensão, com isto o professor abordará simultaneamente dois eixos: a leitura e a produção da linguagem cartográfica, da população de uma região, sua distribuição, clima, vegetação, comércio, etc.

Contextualizando temas que são de interesse global como: importância da água, efeito estufa, as várias formas de poluição ( do ar, água, solo).

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro bem como, os aspectos sócios culturais de outros povos e nações, abordando a temática da história e cultura Afro-Brasileira. A influência cultural, religiosa, uso e costumes, o legado dos povos africanos na formação do povo e da cultura brasileira, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, classes sociais, crenças, sexo, etnia e outras características individuais e sociais. Saber posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões coletivas.

Estudar e assimilar a Geografia, sociedade mediante as relações de trabalho e como se que dá a apropriação humana da natureza para produzir e distribuir os bens necessários e as condições materiais que as garantem no Brasil e no mundo.

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Quanto à globalização enfocar o movimento de expansão das fronteiras do capitalismo no sentido de abranger espaços cada vez maiores, bem como os movimentos de organizações da sociedade civil em defesa da cidadania.

Retomar noções e conceitos referentes à globalização que é orientada pelas multinacionais cujos interesses conflita com os interesses da maioria dos cidadãos.

A proposta nas diretrizes é que o ensino de Geografia dê-se continuidade às discussões sobre:

Os regionalismos, mesmo que construam regiões pouco longevas;

Os blocos econômicos, uma vez que direcionam a política e a economia em relações internacionais;

A formação das redes que articulam e conferem estatuto diferenciado a locais que compõem diferentes regiões;

A (re)configuração de fronteiras nas diversas escalas geográficas, motivadas por conflitos de natureza étnica, econômica, política, entre outros que definem e redefinem a extensão e a longevidade das regiões nas diversas escalas geográficas.

Espera-se que durante o processo educativo através dos conhecimentos adquiridos com os temas Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental Lei 9799/95, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência e o Uso Indevido de Drogas, Lei 10639/03 História da Cultura Afro-Brasileira, Gênero e Diversidade Sexual, Lei 07/06 História do Paraná, o aluno tenha maior discernimento de interagir na sociedade, de forma consciente, crítica e cidadã.

22.5 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

“A avaliação é um instrumento de controle do processo educacional. O êxito ou fracasso nos resultados de aprendizagem dos alunos é um indicador do êxito ou do fracasso do próprio processo educacional para conseguir os seus fins” (Cole 1984)

Entendemos a avaliação como uma observação contínua do processo ensino aprendizagem, e não como um instrumento para quantificar o conhecimento do aluno. Ao avaliar, o professor tem condições de diagnosticar os problemas relacionados a aprendizagem, se são uma questão cognitivas ou afetiva, por exemplo, se estão relacionados a uma dificuldade ou um bloqueio.

A avaliação revela os avanços obtidos frente às expectativas estabelecidas em determinados aspectos do desenvolvimento humano. Os processos de desenvolvimentos dos indivíduos – efetivados via aprendizagem – diferem entre si e, por isso, não podem ser comparados, pois cada sujeito constitui-se de forma única, através das relações que estabelecem com outros sujeitos históricos e sociais.

Do mesmo modo, a avaliação escolar deve considerar como elemento de análise o processo de desenvolvimento e aprendizagem de cada aluno em relação às expectativas estabelecidas no currículo escolar.

É preciso compreender que o ato de avaliar envolve uma reflexão rigorosa sobre o processo de desenvolvimento e aprendizagem de cada aluno, no sentido de tomar decisões sobre o encaminhamento de situações de ensino que possibilitem avanços cada vez maiores. Esta tomada de decisão reflete a postura teórica – metodológica assumida no decorrer do processo de ensino – aprendizagem. Ao planejar sua atividade de ensino, explicita sua compreensão

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sobre a aprendizagem e a função social de sua área do conhecimento, o que implica uma seleção de conteúdos, a adoção de determinados procedimentos metodológicos e, conseqüentemente, a forma de avaliação.

Entender a natureza e o papel social da instituição escolar é fundamental no planejamento do ensino, pois nesse importante momento de decisão, cabe ao professor organizar suas atividades, de forma a permitir que os sujeitos do processo educativo tenham acesso as condições necessárias para compreender o mundo e nele intervir como cidadão consciente, capaz de analisar, observar, interpretar, pensar e agir criticamente.

Portanto, a avaliação não é uma atividade isolada e independente, pelo contrário, ela constitui-se no processo de ensino – aprendizagem e envolve professor e aluno – sujeitos desse processo.

Porém, o processo avaliativo não se desvincula de uma proposta pedagógica (definido coletivamente), pois apesar da especificidade de cada área do conhecimento, esta deve ser entendida a partir de uma visão de totalidade sobre a realidade social.

Assim, uma proposta de ensino de Geografia deve estar vinculada a um projeto educacional amplo, sem perder de vista seu objeto de estudo.

Partindo dessas considerações, o ensino de Geografia, ao conceber o espaço geográfico como objeto de estudo, deve possibilitar ao aluno compreender-se como sujeito de um espaço produzido historicamente, fruto da ocupação – transformação – organização dos homens. Por isso, a avaliação do conjunto de conteúdos da Geografia deve tomar como referencial seu objeto de estudo para definição dos parâmetros a serem alcançado na aprendizagem.

Ao criar situações de ensino que oportunizem a compreensão das complexas relações que os homens estabelecem na ocupação – transformação- organização do espaço, o professor deve elaborar instrumentos de avaliação que possibilitem verificar a qualidade da aprendizagem efetivada (capacidade de observação, comparação, associação, generalização e síntese). Nesse sentido, os instrumentos utilizados na avaliação da aprendizagem do conjunto de conteúdos da Geografia devem ser coerentes com a metodologia empregada no processo de ensino – aprendizagem e adequados à especificidade dessa área de conhecimento.

Ao elaborar os instrumentos de avaliação, o professor deve ater-se àquilo que realmente é significativo para a aprendizagem do aluno, criando atividades que contemplem o conjunto dos conteúdos básicos trabalhados em sua função social.

A avaliação, entendida no processo de ensino – aprendizagem, deve subsidiar o professor no acompanhamento dos avanços que cada aluno faz no seu processo de desenvolvimento em relação ao desempenho esperado no ensino de Geografia.

Dessa forma, ao planejar, o professor deve ter claro o que espera do trabalho metodológico com o conjunto de conteúdos básicos selecionados, de modo que o aluno compreenda como as diferentes sociedades ocupavam – transformavam – organizavam o espaço geográfico na satisfação de suas necessidades históricas.

As expectativas sociais sobre a aprendizagem do aluno, em relação à apropriação de determinado conjunto de conteúdos básicos, constituem os critérios de avaliação. Então, ao elaborar os critérios de avaliação no ensino de Geografia, deve-se considerar a função social do conjunto de conteúdos

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básicos trabalhados, a metodologia utilizada na abordagem social desses conteúdos, as expectativas sociais em relação ao papel da escola e o nível de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. O critério de avaliação nada mais é do que a síntese das intenções explicitadas na proposta pedagógica da escola, manifestadas no processo de ensino aprendizagem em cada área do conhecimento.

O trabalho com os conteúdos básicos de Geografia referentes ao ensino fundamental e médio, em termos gerais, deve propiciar que o aluno compreenda as múltiplas relações culturais (diferentes formas de ocupação – transformação – organização) que constituem o espaço geográfico.

Para avaliar o processo de apropriação do conjunto de conteúdos básicos de Geografia o professor, necessariamente, deve construir uma forma de registro que lhe possibilite acompanhar sistematicamente a caminhada do aluno no processo. O registro cumulativo serve como instrumento indicador dos avanços que o aluno vai obtendo, ao mesmo tempo em que mostra ao professor onde sua atividade de ensino deve centrar-se para que todos aprendam.

Ao identificar as dificuldades de aprendizagem, o professor – após uma análise crítica do seu ensino – deve buscar novos procedimentos metodológicos que levem os alunos à aprendizagem.

Na prática avaliativa é importante lembrar que a aprendizagem é um processo de construção permanente no desenvolvimento humano que, por conseguinte, deve ser intencionalmente oportunizada. Por isso, o professor – além do domínio da área da Geografia – deve conhecer as diversas formas de ensino – aprendizagem.

Ao avaliar a aprendizagem, o professor realiza um julgamento sobre o processo de apropriação do conhecimento do aluno em relação aos critérios estabelecidos. Esse julgamento é comumente expresso em valores nos mais diversos sistemas atuais de ensino, todavia, isso não é problema em uma prática de avaliação qualitativa, já que nesta o valor representa com mais fidelidade o julgamento realizado. Tendo o cuidado de estabelecer critérios de avaliação legítimos, o risco da arbitrariedade – na transformação do julgamento da aprendizagem do aluno em valor – praticamente se extingue.

“Avaliar é um processo e, como tal, tem um sentido dinâmico de crescimento, de progresso. Não basta julgar o aluno; constatar se o seu rendimento não foi suficiente. Se ele não atingiu os aspectos considerados relevantes, algo tem que ser feito para que ele progrida, vindo a atingir a competência necessária. É preciso, portanto, que o professor não só emita seu julgamento de valor sobre o rendimento do aluno, mas que ele defina que decisões devem ser tomadas no sentido de levar o aluno à competência”. (GUIMARÃES,1988)

Pode-se concluir que a avaliação não se configura como um problema no processo de ensino – aprendizagem em sua totalidade.

Os estudos e discussões sobre uma nova postura frente ao processo de ensino – aprendizagem já vem ocorrendo há algum tempo, contudo a construção de uma prática escolar que represente a melhoria na aprendizagem dos alunos ainda está por vir. “(...) milhões de meninos e meninas de escola”, que ano a ano repetem de ano, sofrem uma irreparável violência contra sua auto – imagem e sua auto –

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confiança e não têm defensores que denunciem esse massacre na televisão nem na imprensa nacional e internacional”. (MELLO, 1993).

O processo de avaliação será bimestral para o Ensino Fundamental e a cada fase para o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais, terá como requisito mínimo a realização de três avaliações. Os instrumentos utilizados poderão ser estabelecidos em forma de avaliações formais e/ou trabalhos escolares, pesquisas, etc. conforme critérios definidos pelo professor.

22.6 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

Cabe lembrar que os conteúdos Estruturantes se relacionam. Em suas abordagens estão presentes os principais conceitos geográficos e a relação das categorias de analise espaço-tempo, sociedade-natureza e poder.

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico 22.7 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE Formação e transformação das paisagens

Paisagens naturais e paisagens humanizadas: rural e urbana. ( Lei 9799/95 Educação Ambiental);

Desmatamento;

Desgaste do solo devido ao uso inadequado;

Poluição atmosférica;

Poluição provocada pelo lixo urbano. Conceitos fundamentais da Geografia

Paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade. Cartografia

Orientação;

Coordenadas geográficas;

Projeções cartográficas;

Tipos de mapas;

Escalas e legenda. Os movimentos da Terra e suas conseqüências

Rotação: dias e noites (fusos horários);

Translação: ano civil e as estações do ano (solstícios e equinócios). A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e de produção

Eras geológicas;

Litosfera e o relevo;

Atmosfera;

O tempo e o clima;

Formações vegetais da terra;

Exploração dos recursos naturais;

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( Lei 9799/95 Educação Ambiental);

Reciclagem de materiais;

Desenvolvimento sustentável;;

Consumo consciente;

Recursos renováveis e não renováveis.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

Rochas magmáticas:sedimentares e metamórficas e o extrativismo mineral;

Hidrosfera;

Bacias hidrográficas;

Oceanos e mares;

Importância da água para as sociedades: transporte, energia, alimentação e higiene.

Educação Ambiental:

Preservação dos mananciais;

Conservação e manutenção da mata ciliar;

Consumo consciente;

Poluição das águas: agrotóxicos, esgoto doméstico e industrial, lixo urbano. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico

Produção de mercadorias: ( Educação Fiscal).

Sociedade e o trabalho;

As relações de trabalho: ( injustiça social, desemprego);

Atividades econômicas e transformações espaciais;

Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Fiscal, exploração do trabalho infantil;

Divisão social do trabalho. As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista:

Espaço urbano: Desafios Educacionais Contemporâneos;

Educação Ambiental, Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente: ocupação irregular e indevida do solo

Lixo urbano;

Poluição atmosférica;

Prevenção ao uso indevido de drogas;

Combate ao crime

O crescimento da população e sua distribuição nos setores da Economia;

Espaço rural;

O extrativismo;

Agropecuária;

O espaço urbano:indústria, comércio e serviços;

Desenvolvimento sustentável: recursos renováveis e não renováveis. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população

Os censos ou recenseamentos;

População absoluta;

População relativa;

Características da população; distribuição da população mundial de acordo com os fatores naturais

Históricos e econômicos.

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A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Movimentos migratórios e as diversas manifestações culturais, em escala local, regional e global.

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

Divisão em continentes e países;

DIT - Divisão Internacional do trabalho: mundo desenvolvido e subdesenvolvido.

6ª SÉRIE A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro

Tratado de Tordesilhas;

Expansão das fronteiras para o Norte;

Tratados e limites;

Pontos extremos e dimensões do Brasil;

O Brasil em relação a outros países;

O Brasil na América do sul, ( História do Paraná). A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção:

Desenvolvimento sustentável;

Desafios Educacionais Contemporâneos: Meio Ambiente;

Uso da terra e a degradação ambiental.

A paisagem natural brasileira e a ação humana;

Vegetação, relevo, hidrografia e clima;

O desenvolvimento sustentável. As diversas regionalizações do espaço brasileiro:

Conceito de regionalização;

Divisão regional do IBGE; as regiões geoeconômicas

O problema da divisão regional. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural:

Desafios Educacionais Contemporâneos: História e Cultura Afro-Brasileira;

A discriminação racial;

Exploração da mão de obra negra e seu legado cultural;

A influência da cultura indígena, africana e branca;

As regiões e o imaginário popular;

A influência da cultura indígena, africana e branca. A transformação demográfica

A distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população;

Crescimento da população brasileira;

Estrutura etária e as atividades econômicas;

Os elementos formadores da população ( indígenas,negros e brancos), Os movimentos migratórios e suas motivações

A imigração e migração brasileira;

O êxodo rural. O espaço rural e a modernização da agricultura

O espaço agropecuário no Brasil;

Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental;

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Uso de agrotóxicos;

Exploração inadequada do solo;

O uso da terra no Brasil;

Violência rural;

Concentração de terras;

A agricultura empresarial;

A expansão da fronteiras agrícolas;

A concentração das propriedades rurais;

Reforma agrária, a pecuária, distribuição regional da pecuária. A formação, o crescimento das cidades

A dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;

Educação Ambiental: crescimento das cidades

O êxodo rural o crescimento das cidades e o planejamento urbano;

A rede urbana;

Densidade demográfica no Brasil. A distribuição espacial das atividades produtivas

(Re)organização do espaço;

Sociedade e a economia no Brasil;

Gênero e Diversidade: tecnologia e desemprego;

Espaço geográfico e o nível de desenvolvimento econômico e social;

Países desenvolvidos e subdesenvolvidos;

IDH (Índice de Desenvolvimento Econômico);

Economia brasileira e as desigualdades sociais;

Prevenção e Uso Indevido de Drogas;

Má distribuição de renda;

Violência urbana;

Trabalho infantil;

Exploração sexual infantil;

Enfrentamento à violência;

Brasil de país agrário a industrial;

Industrialização brasileira;

Agricultura moderna;

Crescimento econômico;

Educação Fiscal: os impostos e o uso do dinheiro público;

Destruição da natureza. A circulação de mão-de-obra das mercadorias e das informações;

Comércio;

Transporte;

Comunicações;

Comércio: a troca de mercadorias;

Comércio interno e externo;

Educação Fiscal: a pirataria e a sonegação de impostos;

Contrabando e a arrecadação de impostos;

Tráfico de drogas.

O Brasil e os principais parceiros comerciais;

Meios de transporte e vias de circulação no Brasil;

Os meios de comunicação: a sociedade da informação.

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7ª SÉRIE

As diversas regionalizações do espaço geográfico

A divisão Norte-Sul;

As origens da dependência;

A Divisão Internacional do Trabalho;

A independência política e a dependência econômica;

O sistema capitalista e as novas formas de dominação;

Características do desenvolvimento e do subdesenvolvimento. A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente.

Americano;

A América no mundo;

A subdivisão do continente americano;

América Latina;

América Anglo-Saxônica;

Colonização da América - Exploração e povoamento;

América Latina- O subdesenvolvimento no continente americano. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A globalização e o neoliberalismo.

Taxas de importação e exportação;

Carga tributária. O comércio no território americano e suas implicações socioespaciais;

Os blocos econômicos regionais: MERCOSUL, O NAFTA, CAN, MCCA, CARICOM, AEC, ALCA ( O estado do Paraná como parte integrante).

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;

Revolução técnico- científica e a globalização;

Os fluxos de informações;

De capitais e de mercadorias e a globalização;

Economia informacional e global.

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: tráfico de drogas internacional. A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico;

Estados Unidos- A superpotência mundial;

Desafios Educacionais Contemporâneos: EUA, poluição ambiental.

Canadá;

América Latina;

Países subdesenvolvidos industrializados;

Países subdesenvolvidos exportadores de produtos primários, Cuba. As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

O êxodo rural e a urbanização nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;

As cidades e o desenvolvimento do capitalismo.

Desafios Educacionais Contemporâneos: gênero e Diversidade Sexual;

Desemprego e a violência urbana;

Os desvios sexuais. O espaço rural e a modernização da agricultura.

A agropecuária na América.

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A transformação demográfica.

Distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população;

Os primeiros habitantes da América;

Desafios Educacionais Contemporâneos: Gênero e Diversidade Sexual;

Povos indígenas e a desapropriação da terra.

A diversidade de povos na América;

Crescimento e distribuição da população na América;

A distribuição da população por faixa etária e População Economicamente Ativa (PEA).

Os movimentos migratórios e suas motivações;

Migrações internas e externas na América. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

A diversidade cultural na América devido aos critérios de ocupação por povos primitivos;

Colonização por povoamento e por exploração. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

Relevo;

Hidrografia;

Clima e vegetação e sua utilização nos diferentes países americanos;

Educação Ambiental: uso indevido do solo, degradação das florestas e áreas desertificação.

8ª SÉRIE

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

Regiões da Europa;

Ásia;

África;

Países da Oceania;

Regiões polares: Ártica Antártica. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

A Nova Ordem Mundial (blocos de poder na economia mundial);

Globalização e a formação dos blocos econômicos;

A globalização financeira. A revolução-técnico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;

Revolução técnico- científica e a globalização;

Os fluxos de informações, de capitais e de mercadorias e a globalização;

Economia informacional e global. O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

A mundialização do capitalismo;

Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Fiscal.

Três blocos de poder: EUA, Europa e Ásia. A evolução demográfica da população;

Distribuição espacial e os indicadores estatísticos;

População da Europa;

Desafios Educacionais Contemporâneos: Gênero e diversidade Sexual;

África;

Ásia;

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Oceania. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção;

Recursos minerais:

Educação Ambiental;

Relevo;

Hidrografia;

Clima;

Vegetação da Europa;

Ásia;

África;

Oceania e sua utilização como recursos naturais. O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial;

Os fluxos de capitais e mercadorias: Educação Fiscal

O meio técnico-científico- informacional;

O espaço geográfico e as redes;

As multinacionais;

Os blocos econômicos.

22.8 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÌFICOS- ENSINO MÉDIO.

1ª SÉRIE A formação e transformação das paisagens:

Paisagens naturais e paisagens humanizadas: rural e urbana. História, princípios e conceitos da Geografia:

Região, ( Lei 07/06 História do Paraná);

Território;

Natureza;

Sociedade. Cartografia, a ciência dos mapas:

Orientação;

Coordenadas geográficas;

Projeções cartográficas;

Tipos de mapas;

Escalas e legendas. Os movimentos da Terra e suas conseqüências:

Movimentos de rotação, o dia e a noite e os fusos horários;

Movimentos de translação: ano civil e as estações do ano (solstício e equinócios).

A Biosfera:

Os subsistemas terrestres: Litosfera, Hidrosfera, Atmosfera, Biosfera. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção:

Eras geológicas;

Litosfera e o relevo;

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Atmosfera;

O tempo e o clima;

Formações vegetais da terra;

Exploração dos recursos naturais;

Recursos renováveis e não renováveis;

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;

Rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas e o e o extrativismo mineral;

Hidrosfera;

Bacias hidrográficas;

Oceanos e mares;

Importância da água para as sociedades. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais:

Como se forma o solo;

Classificação dos solos;

Degradação dos solos;

Utilização dos minerais e rochas;

Extração mundial de minerais. ( Educação Fiscal, Educação Ambiental);

Recursos naturais, extrativismo mineral e desenvolvimento sustentável, (Trabalho Infantil ).

Meio Ambiente e exploração mineral ( Educação Ambiental ). A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico:

Produção de mercadorias;

Sociedade e o trabalho;

As relações de trabalho;

Atividades econômicas e transformações espaciais;

Divisão social do trabalho; Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios:

Expansão das fronteiras. (Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente),

Tratados e limites;

Pontos extremos e dimensões do Brasil;

O Brasil em relação a outros países.

2ª SÉRIE O espaço rural e a modernização da agricultura:

O espaço agropecuário no mundo;

A agricultura empresarial;

Revolução Verde;

Sistemas agrários.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista: A concentração e expansão das fronteiras agrícolas; Reforma agrária.

A formação, o crescimento das cidades:

A dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente;

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O êxodo rural e o crescimento das cidades e o planejamento urbano. (Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente, Trabalho Infantil);

A rede urbana;

Densidade demográfica no mundo. Industrialização geral e do Brasil:

Evolução e classificação das indústrias;

Fatores de localização industrial: concentração e desconcentração;

A indústria na era da globalização: ( Educação Ambiental, Educação Fiscal, Diversidade Sexual e Gênero).

Revolução Industrial e fases: ( Trabalho Infantil). A revolução técnica, científica, informacional e os novos arranjos no espaço da produção:

Terceira Revolução Industrial, tecnológica ou informacional;

Quarta Revolução Industrial;

Organização do trabalho e da produção;

O papel do Estado. A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população:

Os censos ou recenseamentos;

População absoluta;

População relativa;

Características da população: distribuição da população mundial de acordo com os fatores naturais;

Conceitos demográficos fundamentais;

Evolução do crescimento demográfico;

Fases do crescimento demográfico;

Teorias demográficas;

Estrutura ocupacional da população;

Estrutura populacional, divisão do trabalho por sexos, pirâmides etárias. Os movimentos migratórios e suas motivações;

Aglomerações urbanas;

Por que as pessoas migram;

Tipos de movimentos migratórios;

As migrações e as transformações no mundo.( História e Cultura Afro-brasileira);

Conseqüências das migrações. Cultura Afro-Brasileira.

Localização: local de migração,país de origem.

A influência da cultura Afro nos seguintes aspectos: religião, língua, culinária, arte, costumes.

3ª SÉRIE O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial:

Comércio interno e externo;

Meios de transporte e as vias de circulação;

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Os meios de comunicação: a sociedade da informação; A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações:

Revolução técnico-científico informacional e os novos arranjos no espaço da produção;

Economia informacional e global. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

O comércio e as implicações socioespaciais;

A globalização e o comércio mundial.( Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas);

Políticas que ajudam o desenvolvimento ou reforçam o subdesenvolvimento;

Comércio internacional e as desigualdades;

Comércio globalizado;

A internet e o comércio virtual. As diversas regionalizações do espaço geográfico;

Pluralidade cultural.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização;

Principais causas dos conflitos atuais;

Áreas de conflito no mundo. ( História e cultura Afro-brasileira). A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

A produção do espaço geográfico no capitalismo / socialismo.

Capitalismo comercial, industrial, financeiro ou monopolista.

Terceira revolução industrial, tecnológica ou informacional. ( Diversidade Sexual e Gênero).

Organização do trabalho e da produção (Trabalho Infantil). O papel geopolítico do Brasil no contexto mundial:

Investimentos estrangeiros e transnacionais, ( Educação Fiscal);

O nível tecnológico;

O Brasil e os organismos internacionais( FMI, Banco Mundial);

O Brasil no comércio mundial;

Os corredores de exportação, ( Educação Fiscal, II e IE Imposto sobre Importação e Imposto sobre Exportação.)

O Brasil e o MERCOSUL. O quadro ambiental no Brasil e no planeta.

Atividades humanas e impactos ambientais;

Biodiversidade;

Poluentes urbanos;

Desenvolvimento sustentável;

A sociedade de consumo e o meio ambiente;

Principais conferências para problemas ambientais;

O Brasil e a questão ambiental. ( Lei 9799/95, Educação ambiental);

Unidades de conservação ambiental. (Educação fiscal/Educação ambiental).

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22.9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARLOS A.F.A.. (Org.) Geografia na sala de aula. S. Paulo, Contexto, 1999. Enfrentamento à Violência/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 93 p. – (Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos, 4). Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 208 p. - (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 5). KOSS, Jurandyr (Org.) Geografia do Brasil. S. Paulo. Edusp. 1995. KRAJEWSKI, A.C. GEOGRAFIA PESQUISA e Ação. S. Paulo, Ed. Moderna, 2005. LUCCI, Elian Alabi. Geografia: Homem e Espaço. S. Paulo: Ed. Saraiva, 2005. MOREIRA, Igor Antonio Gomes. Construindo o Espaço. S. Paulo. Ed. Ática, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Geografia, Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná Livro Didático Público de Geografia, Curitiba: SEED, 2006. PIFFER, Osvaldo. Caderno do Futuro. Geografia. S. Paulo. IBEP: 2005. Prevenção ao uso indevido de drogas/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 3). SAMPAIO, Francisco Coelho. Redescobrindo o Planeta Azul. Coleção Geografia do séc.XXI, Curitiba. Ed. Positivo. 2005. SANTOS, Milton. (Org.) Por uma outra globalização. Rio de Janeiro, Ed. Record, 2000. SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. S. Paulo, Ed. Ática. 2002.

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23. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA - EDUCAÇÃO BÁSICA

O ensino de História na Educação Básica, busca suscitar reflexões a respeito da experiência humana no tempo, envolvendo aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino com a produção do conhecimento histórico, ou seja, afirma a importância de conhecer o passado e os procedimentos da pesquisa em História.

Isso significa que o estudo de História mantém ligados por laços fortes dois pontos inseparáveis: conhecer o passado e o método de se chegar a ele. Ou seja, conhecer e experienciar como se faz para desvendar os acontecimentos do passado, e é tão importante para todo aluno do Ensino Fundamental ou Médio conhecer o ponto de vista de um determinado historiador, sobre os fatos considerados históricos pela tradição do ensino e da pesquisa. Cada vez mais essa compreensão está sendo consolidada pela ciência histórica e pela prática do ensino da disciplina.

Trata-se de compreender que a importância do estudo de História não é conhecer todos os acontecimentos do mundo no passado, até porque isso é impossível. A importância maior do conhecimento histórico é desenvolver no sujeito uma orientação temporal, que pode ser traduzida na capacidade de “relacionar os sentidos do passado com as suas próprias atitudes perante o presente e a projeção do futuro” (BARCA, 2004, p. 134-135).

Essa perspectiva significa a transposição do processo de pesquisa em História, para a aprendizagem. É reconhecer o aluno como sujeito que age sobre seu aprendizado, não só recebe conhecimentos. O jovem estudante participa da construção do mundo e do conhecimento. Todo o processo de ensino aprendizagem de história é inspirado e permeado por fatos do passado e do presente. O estudo vai desde a seleção adequada de conteúdos e estratégias até a avaliação coerentemente realizada, de acordo com objetivos criteriosamente formulados.

O homem é histórico, portanto faz e conta história que ele vive historicamente e tem consciência da passagem do tempo, que tanto ele quanto a sociedade a que pertence tem presente, passado e futuro.

Os fatos históricos estão todos interligados, são interdependentes, e resultam da ação do homem e de todos os homens enquanto seres sociais, que se relacionam uns com os outros das mais diversas formas. São essas relações que determinam o lugar de cada indivíduo no tempo e no espaço, na história e na sociedade.

A História tem na totalidade dos fatos o seu objeto de estudo que não privilegia nem o político nem o econômico, mas procura debruçar-se sobre a vivência dos indivíduos em suas organizações sociais: o político, o econômico e social, o artístico, o lúdico, as estruturas econômicas, materiais, mentais e espirituais, os grupos dominantes e dominados, e principalmente, as relações entre ambos.

Professores e alunos são construtores da História, pois ela é uma obra coletiva, o processo de ensino – aprendizagem. Ela só alcançará sucesso na medida em que resultar das ações conjuntas e articulada de todos os envolvidos e interessados.

A presente disciplina pretende estudar as diferentes sociedades e suas transformações no tempo para efetivar os objetivos, deve ser um estudo ativo,

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participativo e crítico do passado, mas também ter suas relações com o presente, tendo em vista as transformações que ocorrem para um futuro melhor.

23.1 OBJETO DE ESTUDO

A História tem como objeto de estudo o processo histórico relativo às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações.

23.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL

Compreender os diferentes processos e sujeitos históricos e com diferentes relações sociais ao longo do tempo e do espaço;

Estabelecer articulações entre o macro história e a micro história;

Ter uma visão geral do mundo, sobre os conceitos de espaço, tempo transformação, permanência, trabalho, consumo e diversidade cultural, política, social no contexto da história;

Localizar acontecimentos no tempo, dominando padrões de medida e noções para distingui-los por critérios de anterioridade, posterioridade e simultaneidade;

Reconhecer semelhanças e diferenças no modo de viver das pessoas e dos grupos sociais;

Caracterizar e distinguir relações sociais da cultura com a natureza em diferentes realidades históricas;

Utilizar fontes históricas em suas pesquisas escolares;

Refletir sobre as transformações tecnológicas e as modificações que elas geram no modo de vida das populações e nas relações de trabalho;

Identificar e analisar lutas sociais, guerras e revoluções na História do Brasil e do mundo.

23.3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO MÉDIO

Ter uma visão geral do mundo, sobre conceitos de espaço, tempo, transformação, permanência, trabalho, consumo e diversidade cultural, política, social no contexto da história;

Construir a identidade social e individual;

Construir a identidade com as gerações passadas;

Apreender o papel do indivíduo como sujeito histórico;

Localizar os momentos históricos em seu processo de sucessão e em sua simultaneidade e como duração;

Identificar os diferentes ritmos de duração temporais, ou as várias temporalidades (acontecimentos breves, conjunturais e estruturais);

Estabelecer as relações entre permanência e transformações no processo histórico;

Extrair informações das diversas fontes documentais e interpretá-las.

Comparar problemáticas atuais e de outros tempos;

Redimensionar o presente e processos contínuos, e nas relações que mantém com o passado;

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Identificar momentos de ruptura ou de irreversibilidade no processo histórico.

23.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia proposta envolve procedimentos básicos que:

recuperem o método da História em sala de aula;

considerem as idéias históricas dos alunos: conhecimento prévio e cotidiano dos sujeitos sobre os temas históricos e o conhecimento elaborado/sistematizado nas aulas de História;

motivem a produção de narrativas históricas pelos alunos;

problematizem os conteúdos específicos definidos a partir das idéias históricas dos alunos;

desenvolvam as noções de tempo (sucessão ou ordenação, duração, simultaneidade, semelhanças, diferenças, mudanças e permanências);

utilizem documentos e fontes históricas em sala de aula.

contribuam para os alunos apropriarem-se dos fundamentos teóricos necessários para pensar historicamente;

A perspectiva de ensino de História apresentada nessa Proposta Pedagógica Curricular reafirma a necessidade de um método de trabalho que envolve a transposição do processo de pesquisa para a aprendizagem em História. Requer entre outros pressupostos, tomar dois pontos de partida: o reconhecimento do aluno como sujeito, e o uso do documento em sala de aula.

Cabe ainda pontuar que o documento histórico não é visto como prova do real (do passado), tão pouco é tomado como mera ilustração do discurso do professor ou do texto didático. O trabalho com documento em sala de aula é visto aqui na sua dimensão de evidência Histórica, pela qual professor e aluno precisam saber perguntar.

Na concepção adotada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica (História) o trabalho com documentos em aula proporciona a produção de conhecimento histórico quando usado como fonte em que se buscam respostas para as problematizações formuladas. Assim, os documentos permitem a criação de conceitos sobre o passado e o questionamento dos conceitos já construídos (PARANÁ, 2008, p. 77).

Os materiais a serem tomados como documentos também possuem conceito amplo, de acordo com as mesmas diretrizes: “as imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas são documentos que podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico” (PARANÁ, 2008, p. 78).

A transposição dos procedimentos da pesquisa para o ensino de História, com utilização do documento histórico em sala de aula, como se vê, parte de uma “nova concepção de documento histórico [que] exclui qualquer tipo de relação autoritária, como a do ensino sempre centrado no professor.” Essa postura, no entanto, não se parece nem de longe com a situação de deixar o aluno entregue à sua própria sorte, “como se o ato de conhecer fosse algo dado e espontâneo” (SCHIMIDT e CAINELLI, 2004, p. 94-95). O método de trabalho requer a presença do professor e a oferta de outros suportes

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informativos. O professor deve colocar em prática uma postura interdisciplinar, criando mecanismos de interação com as outras áreas do saber.

Não se aprende História somente no espaço. Os alunos têm acesso a inúmeras informações, imagens e explicações no convívio social, familiar, nos festejos de caráter local, regional, nacional e mundial. Nas conversas com pais e avós, nas fotos de seus antepassados, nos acontecimentos relembrados à mesa do jantar, no convívio com seus pares e com os mais velhos, crianças e jovens socializam-se aprendem regras sociais e costumes, agregam valores, projetam futuros.

Os livros, as enciclopédias, jornais e revistas, a televisão, o cinema, o vídeo e os computadores também difundem personagens, fatos que alimentam imaginação dos alunos sobre diferentes épocas e vivências humanas. Nos Jogos Olímpicos, centenário do cinema, fatos na Hiroshima, chegada dos europeus à América, abolição da escravidão, os meios de comunicação reconstituíram com gravuras, textos comentários, fotografias e filmes, as glórias, as vitórias, as invenções, os conflitos que marcaram esses acontecimentos. Os jovens sempre participam, ao seu modo, desse trabalho da memória, que sempre recria e interpreta a História.

Além disso, convivem no seu dia-a-dia, nas cidades, vilas ou fazendas, com contraste das tecnologias, das construções, das organizações do espaço, com a presença de monumentos, que remetem ora para o antigo, ora para o novo, instigando-os a distinguir e a olhar o presente e o passado. E aprendem que há lugares para guarda e preservação da memória, como museus, bibliotecas, arquivos, sítios arqueológicos.

Entre os muitos momentos, meios e lugares que remetem para questões históricas, estão, também, os eventos e conteúdos escolares. Os jovens, as crianças e suas famílias agregam às sua vivência, informações, valores explicações fornecidas nas salas de aula. É a escola que fornece estímulos e significados para lembrar ou silenciar sobre: eventos, imagens ou processos.

Algumas das informações e questões históricas, adquiridas de modo organizado ou fragmentadas, são incorporadas significativamente pelos alunos que as associam, relacionam, comparam, generalizam. O que se torna significativo e relevante consolida seu aprendizado. É o que ele aprende que fundamenta a construção e reconstrução de seus valores e práticas quotidianas e as suas experiências sociais e culturais. É o que o estimula a distinguir, explicar e dar sentido para o presente, o passado e o futuro.

É preciso diferenciar, entretanto, o saber que os alunos adquirem de modo informal e aquele que aprendem na escola. No espaço escolar, o conhecimento é uma reelaboração de muitos saberes, constituindo o que se chama de saber histórico escolar. Esse saber é proveniente do diálogo entre muitos interlocutores e muitas fontes e é permanentemente reconstituído a partir de objetos sociais, didáticos e pedagógicos. Dele fazem parte: as tradições de ensino da área: as vivências sociais do professor e alunos: as representações do que e como estudar; as produções escolares de docentes e discentes; o conhecimento fruto das pesquisas dos historiadores e especialistas das Ciências Humanas; as formas e conteúdos provenientes dos mais diferentes materiais utilizados; e as informações organizadas nos manuais e as informações difundidas pelos meios de comunicação.

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Ensinar História na escola envolve a preocupação de propiciar aos alunos debates e abordagens que são específicas do conhecimento histórico, sendo recriados para fins didáticos.

É importante, assim, nas mais diferentes situações de aprendizagem, tanto na análise, como na elaboração de trabalhos, o professor considerar a abordagem e a seleção que é feita em relação ao fato, ao sujeito e ao tempo histórico.

Uma perspectiva significativa para o ensino é a de que o conhecimento é sempre fruto de seu tempo. Assim, o professor identifica os valores e as intencionalidades dos conteúdos e da metodologia, os contextos de onde eles são provenientes e como estão sendo articulados em outras realidades. Esse exercício possibilita ao docente, entre outras coisas, ver a si mesmo como construtor do saber histórico escolar, na medida em que há o reconhecimento de que este saber é reavaliado, reconstituído, inserido em diferentes situações, submetido a novos interlocutores e revisto a partir de outras abordagens agora na perspectiva didática.

A realidade escolar constitui-se nos intercâmbios e nos diálogos com diferentes dimensões históricas e sociais da sociedade, com suas antigas tradições escolares e com projetos culturais e políticos coletivos. Na escola, esses múltiplos saberes e vivências são recriados com novas significações, mas não permanecem lá. Retornam à sociedade, evidenciando a participação da escola na construção e no destino social.

Para se formar cidadãos conscientes e críticos da realidade onde estão inscritos, é necessário fazer escolhas pedagógicas para que o estudante possa conhecer as problemáticas e os anseios individuais, de classes e de grupos local, regional, nacional e internacional que projetam a cidadania enquanto prática ideal.

Do ponto de vista da formação histórica do estudante, a questão da cidadania envolve, por outro lado, escolhas pedagógicas para que ela possa conhecer e distinguir conceituações histórias acerca dela, delineadas em diferentes épocas por estudiosos do tema.

É fundamental o professor considerar possibilidades de trabalhos em que o aluno se sensibilize para o diálogo travado entre estudioso, suas fontes, pois é esse diálogo que orienta a construção e a reconstrução de "conceituações".

A reflexão sobre a relação entre a realidade e os conceitos históricos auxilia o estudante a associar informações, relacionar e comparar épocas, caracterizar períodos e, simultaneamente, abstrair idéias e generalizar imagens. Do ponto de vista pedagógico, esse exercício solicita do aluno historiar e generalizar, desenvolvendo sua inteligência e fornecendo-lhe instrumentos para discernir e compreender os processos inerentes à organização, à formalização e à transformação do conhecimento.

O domínio das noções de diferença, semelhança, transformação e de permanência, possibilita ao aluno comparar situações e estabelecer relações nesse processo comparativo e relacional. Aumenta o conhecimento sobre si mesmo, seu grupo, sua região, seu país, mundo e outras formas de viver, outras práticas sociais, culturais, políticas e econômicas construídas por diferentes povos. As atividades escolares com essas noções também evidenciam para o aluno as dimensões da História enquanto conhecimento, experiência e prática social. Contribui, assim, para desenvolver sua formação

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intelectual, para fortalecer os seus laços de identidade com o presente e com as gerações passadas e para orientar suas atitudes como cidadão no mundo de hoje. Nesse aspecto as referidas diretrizes destacam a necessidade do trabalho pedagógico com os Desafios Educacionais Contemporâneos e a Diversidade: Lei 10.639/03 História da Cultura Afro-Brasileira, Lei 9799/95 Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente, Gênero e Diversidade Sexual, Lei 07/06 História do Paraná. Prevenção as drogas: podemos dizer que, em geral, a prevenção refere-se a toda iniciativa coletiva visando à sobrevivência da espécie. Na realidade é um conceito recente e poderíamos dizer que as primeiras instituições na história que estiveram na sua vanguarda foram às religiosas (CAVALCANTI – 2001). O objetivo da prevenção, segundo a OMS, é reduzir a incidência de problemas causados pelo uso indevido de drogas em uma pessoa e em um determinado meio ambiente. Os programas educativos têm esse objetivo. Eles podem ser de grande ajuda aos jovens, sobretudo a partir do início da adolescência, desde que conduzidos de forma adequada. Informações mal colocadas podem aguçar a curiosidade dos jovens, levando-os a experimentar drogas. Discursos antidrogas e mensagens amedrontadoras ou repressivas, além de não serem eficazes, podem até mesmo estimular o uso. Um programa de prevenção mais adequado deve ser discutido dentro de um contexto mais amplo de saúde. As drogas, a alimentação, os sentimentos, as emoções, os desejos, os ideais, ou seja, a qualidade de vida entendida como bem-estar físico, psíquico e social, são aspectos a serem abordados no sentido de levar o jovem a refletir sobre como viver de maneira saudável. Os jovens devem aprender a conhecer suas emoções e a lidar com suas dificuldades e problemas. Um modelo de prevenção deve contribuir para que os indivíduos se responsabilizem por si mesmos, a fim de que comportamentos de risco da sociedade como um todo possam ser modificados. A escola deve ter algumas regras bem estabelecidas, tais como não autorizar o uso de drogas, sejam legais (álcool, fumo) sejam ilegais (maconha, cocaína), nas suas dependências. Por outro lado, seria abusivo e contraproducente a escola tomar atitudes drásticas com alunos que fazem uso de drogas (como a expulsão). A exclusão só irá diminuir as chances de os jovens serem compreendidos e seus casos tratados de forma adequada. Nesse sentido, se for detectado que o aluno faz uso de drogas, a escola deve procurar apoio em serviços de saúde para que o aluno receba atendimento especializado e, se for o caso, será tratado. O mais importante é estimular atividades criativas que possam absorver e entusiasmar os jovens. Para alguém afastar-se das drogas, é necessário que existam outras opções mais interessantes e prazerosas, que possam ocupar o tempo que seria utilizado com drogas, dentro de um contexto muito mais saudável. A temática ambiental deve ser trabalhada associada com os conteúdos de História. A colonização portuguesa pode abranger tal temática pelo fato de ter caráter de exploração, inicialmente com o pau Brasil (que foi retirado do solo, sem a preocupação de ser replantado), os canaviais, a exploração do ouro, enfim todos os ciclos econômicos devem ser associados com a exploração indevida do ambiente. Podemos contextualizar a questão atual em que o homem ainda utiliza o meio ambiente, de forma indevida para o próprio enriquecimento, sem se preocupar com as conseqüências futuras.

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Educação Fiscal: o objetivo é estimular o cidadão a refletir sobre a função socioeconômica dos tributos, possibilitando o conhecimento sobre a administração pública. O desenvolvimento deste tema nos espaços educativos incentiva o acompanhamento pela sociedade da aplicação dos recursos públicos e cria condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão. As atividades serão realizadas com base na concepção de educação preconizada nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Enfrentamento a Violência: é preciso considerar o fenômeno da violência a partir de uma perspectiva histórica, social e política. Compreende-se a violência na escola como um processo que se constitui historicamente no espaço e no tempo escolar. A necessidade de se fazer um enfrentamento à violência tem o objetivo de formar uma consciência crítica sobre o tema, tornando assim a escola num espaço onde o conhecimento toma lugar da força. Para que isto aconteça há necessidade de formação na área para os profissionais da educação, reflexões e discussões em grupos de estudo, seminários e oficinas sobre as causas da violência e suas manifestações, bem como a produção de materiais de apoio didático-pedagógico.

A violência no âmbito das Escolas Públicas Estaduais pode ser entendida como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos, desprovidos de preconceito e discriminação.

Gênero e Diversidade Sexual: esta questão é um trabalho desafiador que requer um tratamento adequado e cuidadoso. Hoje a sociedade tem passado por muitas transformações, entre essas está à mudança no comportamento sexual. É preciso que a escola como espaço de transformação e conhecimento trabalhe de forma ética essas orientações, através de debates sem preconceitos e discriminações, respeitando dessa maneira a liberdade individual mostrando que a sociedade é complexa na medida em que é formada por indivíduos diferentes.

O trabalho com documentos pode transformar-se em momentos prazerosos de descobertas. Pode valorizar as informações que os alunos já dominam, provenientes tanto do saber escolar como de suas vivências pessoais. Pode possibilitar, ainda, a sensibilização do estudante para a produção cultura humana, o contato com diferentes objetos e linguagens expressivas e comunicativas (cerâmicas, adornos, textos, iconografias, músicas, teatro, cinema, pintura, etc.). Pode criar oportunidades para o aluno aprender a observar, distinguir particularidades, comparar, relacionar, construir generalizações, abstrair, organizar enunciados e elaborar sínteses.

Um importante instrumento é a produção de relatórios escritos pelo professor. Estes criam a oportunidade do exercício de explicitar, em uma comunicação com as outras pessoas, as suas intenções pedagógicas, as suas reflexões e as fundamentações de abordagens, as hipóteses dos seus alunos e as suas intervenções pedagógicas, recuperando, inclusive, os aspectos que poderiam ser modificados ou recriados em outra oportunidade.

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23.5 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação está presente nas mais diversas situações da vida humana, pois a todo o momento exercemos e elaboramos julgamentos sobre diferentes aspectos (idéias, objetos, pessoas).

Independente do elemento que avaliamos, todo julgamento está fundamentado em determinado conjunto de valores que constitui nossa visão de mundo. Se a forma de concebermos a realidade interfere diretamente em nosso julgamento, também os valores que constroem essa concepção definem o processo de avaliação em si, bem como, seu resultado. Na prática avaliativa mais coerente implica que tenhamos clareza sobre os valores que embasam e dão sustentação a esse julgamento.

Considerando que a concepção de mundo determina a atividade humana conseqüentemente, também define a visão que se constrói sobre educação, ensino-aprendizagem e avaliação.

Compreendermos que a avaliação no processo de ensino-aprendizagem significa analisarmos a aquisição do conhecimento pelo aluno de forma a acompanhar seus avanços e dificuldades em relação às expectativas sociais levantadas. Para fazermos um acompanhamento sistemático do desenvolvimento do aluno há necessidade de elaborarmos uma forma de registro que permita a visualização do processo de aprendizagem.

Ao definirmos as expectativas sociais é preciso que tenhamos claras as necessidades históricas da sociedade, em sua totalidade, para que a partir delas sejam estabelecidos os objetivos do ensino de história.

Uma nova concepção do ensino de história, onde o homem é entendido como sujeito que constrói a história através das múltiplas relações, estabelece a vida em sociedade, exige uma redefinição do que vem a ser a qualidade da aprendizagem. Para isso é necessário que tenhamos o domínio dos conteúdos da disciplina ensinada, assim como, dos aspectos específicos do processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, uma nova prática de ensino exige, necessariamente, uma nova postura frente ao processo avaliativo.

Nesta perspectiva, ao trabalhar com as diferentes formas de organização das sociedades em diferentes tempos e espaços, o professor possibilita ao aluno ampliar suas capacidades de elaboração (associações, generalizações, analogias, sínteses, análises, reflexões) o que lhe permite compreender sua realidade social de forma cada vez mais crítica. Por isso, ao elaborarmos os instrumentos de avaliação devemos ter cuidado para que os mesmos verifiquem de fato a qualidade da aprendizagem obtida pelo aluno, garantindo a relevância social do conhecimento trabalhado.

A avaliação da qualidade da aprendizagem nos propicia também, uma análise sobre a qualidade de ensino, levando-nos a retomada e/ou continuidade do processo.

Partindo do princípio que o processo de ensino-aprendizagem se dá na relação entre dois sujeitos (professor e aluno), estes devem ter claro o que esperam atingir no transcorrer do trabalho para que, assim, possam acompanhar os avanços e identificar as dificuldades no contínuo processo de desenvolvimento.

Dessa forma, a elaboração de critérios no ensino de história, exige um redimensionamento dos conteúdos básicos garantindo um crescente grau de complexidade, que possibilite avanços qualitativos no processo de

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desenvolvimento do aluno. A construção dos critérios de avaliação resulta da síntese das expectativas sociais em relação à educação escolar, do objeto de estudo e da concepção de história, do conjunto de conteúdos e da metodologia adotada.

Porém, é preciso ter claro que a "simples" elaboração de critérios não garante a legitimidade do processo avaliativo, já que este é apenas um dos elementos que constitui processo de ensino-aprendizagem.

Uma avaliação qualitativa, criteriosa, legítima, cumulativa, diagnóstica, permanente e contínua faz com que o valor (nota/menção) assuma uma nova dimensão no processo de ensino aprendizagem, pois ele apenas representa o julgamento realizado.

Para construção de uma nova prática avaliativa é preciso que se reflita sobre a finalidade sócio-política do ensino de historia nos diferentes níveis, para que possamos definir o que se espera do processo de ensino-aprendizagem em cada um deles. As expectativas sociais em relação ao ensino fundamental indicam que o ensino de história deve possibilitar aos alunos a compreensão da organização da sociedade em que vive, entendendo-se como sujeitos.

A seleção de conteúdos de História que se apresenta nesta Proposta Pedagógica Curricular mantém consonância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, definindo-se em Conteúdos Estruturantes, Básicos e Específicos. É necessário pontuar que, além de seus conteúdos “mais estáveis”, as disciplinas escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do movimento das relações de produção e dominação que determinam relações sociais, geram pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e filosóficas emergentes.

Tais conteúdos, nas últimas décadas, vinculam-se tanto à diversidade étnico-cultural quanto aos problemas sociais contemporâneos (PARANÁ, 2008, p. 26)

Na perspectiva de considerar a diversidade cultural e a memória paranaense, buscando atender as demandas em que também se situam os movimentos sociais organizados, esta Proposta contempla no Ensino Fundamental e Médio os conteúdos de História do Paraná.

A partir da compreensão descrita neste documento, a avaliação do processo de ensino aprendizagem se dará através de atividades que possibilitem a apreensão das idéias históricas dos alunos em relação ao tema abordado.

Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e de redação de uma narrativa histórica;

Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de idéias e conceitos históricos;

Atividades que revelem se o aluno se apropriou da capacidade de leitura de documento com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia, histórias em quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.

Para contemplar as exigências da avaliação, listadas acima o professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.

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A avaliação deverá ser parte integrante do processo de ensino aprendizagem e tem função diagnóstica entendida como processo contínuo de informação, análise e reflexão sobre o desenvolvimento e desempenho dos alunos nas práticas pedagógicas. Será bimestral para o Ensino Fundamental e por fase, (50 dias cada fase) para o Ensino Médio por Bloco de Disciplinas Semestrais e terá como requisito mínimo a realização de três avaliações formais e/ou trabalho escolar, pesquisas, etc. conforme critérios definidos pelo professor.

23.6 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

Os conteúdos estruturantes para o Ensino Fundamental abrangem três pilares;

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais.

23.7 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS – ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE / 6º ANO A experiência humana no tempo

O aluno e suas percepções do tempo histórico (temporalidade e ações) memórias e documentos familiares e locais;

O jovem e suas relações com a sociedade no tempo (família, amizade, esporte, escola, cidade, estado, país, mundo)

A formação do pensamento histórico, vestígios humanos: os documentos históricos, o surgimento dos lugares de memórias: lembranças, mitos, museus, arquivos, monumentos espaços públicos, privados, sagrados.

As diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e industriais;

As formas de periodização: por dinastias, eras por eventos significativos etc. O sujeito e sua relação co o outro no tempo.

O surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre o seu aparecimento;

As sociedades comunitárias;

Sociedades matriarcais;

Sociedades patriarcais;

O significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades históricas.

Os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetás, kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis;

Colonizadores portugueses e suas culturas no Brasil e no Paraná;

Os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná;

A condição das crianças, dos jovens, dos idosos na história do Brasil e do Paraná.

As culturas locais e a cultura comum.

Os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses;

As manifestações populares no Paraná: congada, o fandango, cantos, lendas, rituais, e as festividades religiosas, pinturas rupestres e sambaquis

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no Paraná;

A produção artística e científica paranaense. Pensamento científico: antiguidade grega e Europa moderna a formação da arte moderna;

As relações entre a cultura oral e a cultura escrita: narrativa histórica. 6ª SÉRIE - 7º ANO As relações de propriedade:

A propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombadas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais no Paraná;

A família e o espaço privado: sociedade patriarcal brasileira;

A constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil imperial e republicano;

As reservas naturais e indígenas no Brasil;

A reforma agrária no Brasil;

A propriedade da terra nos assentamentos.

A constituição do espaço público da antiguidade na polis grega e na sociedade romana;

A reforma agrária na antiguidade Greco-romana;

A propriedade coletiva nas sociedades pré-colombianas. A constituição histórica do mundo do campo e da cidade.

As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais;

O engenho colonial; a conquista do sertão;

As missões jesuíticas;

A Belle Époque tropical;

Modernização das cidades;

Cidades africanas e pré- colombianas;

As cidades na antiguidade;

As cidades na antiguidade oriental;

As cidades nas sociedades antigas clássicas;

A ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo europeu;

A constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedades da África Meridional) e glebas servis (Europa Ocidental)

As transformações no feudalismo europeu;

O crescimento comercial e urbano na Europa. As relações entre o campo e a cidade.

As cidades mineradoras; as cidades e o tropeirismo no Paraná;

Os engenhos de erva mate no litoral e no Primeiro Planalto.

Relações campo – cidade no Oriente;

As feiras medievais;

O comércio com o Oriente: os cercamentos na Inglaterra Moderna;

O início da industrialização na Europa;

A reforma agrária na América Latina no século XX. Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade.

A relação entre senhores e escravos;

O sincretismo religioso (formas de resistência afro-brasileira)

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As cidades e as doenças;

A aquisição da terra e da casa própria;

O MST e outros movimentos pela terra;

Os movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil republicano nos séculos XIX, XX e XXI;

A peste negra e as revoltas camponesas;

As manifestações culturais na América Latina, África e Ásia;

As resistências no campo, América Latina e Continente Africano;

A história das mulheres orientais, africanas e outras. 7ª SÉRIE / 8ºANO

A história das relações da humanidade com o trabalho.

O trabalho nas sociedades indígenas;

Sociedade patriarcal e escravocrata;

Mocambos /Quilombos as resistências na colônia;

Remanescentes de Quilombos;

A história do trabalho nas primeiras sociedades humanas;

O trabalho e a vida e cotidiana nas colônias espanholas: a mita;

O trabalho assalariado. O trabalho e a vida em sociedade:

A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império;

A busca pela cidadania no Brasil Império;

Os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas que perpetuam as tradições;

Corpos dóceis: o papel da escola no convencimento para um bom trabalhador;

Os significados do trabalho na Antiguidade Oriental e Antiguidade Clássica;

As três ordens do imaginário feudal;

As corporações do ofício;

O entretenimento na corte e nas feiras;

O nascimento das fábricas e a vida cultural ao redor. O trabalho e as contradições da modernidade:

A desvalorização do trabalho;

O latifúndio no Paraná e no Brasil;

A sociedade oligárquico-latifundiária;

A vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as contradições da modernização;

A produção e a organização social capitalista;

A ética e moral capitalista. Os trabalhadores e as conquistas de direito:

O movimento sufragista feminino;

A discriminação racial e lingüística (o caipira no contexto do capital);

As cangas como resistência cultural;

A consciência negra e o combate ao racismo;

Movimentos sociais e emancipacionistas;

Os homens; as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná;

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão;

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O Luddismo;

A constituição dos primeiros sindicatos dos trabalhadores;

Os homens, as mulheres e os homossexuais no mundo contemporâneo.

8ª SÉRIE / 9º ANO A constituição das instituições sociais:

A formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil;

A igreja católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa;

As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na America portuguesa;

O surgimento dos cartórios, hospitais, prisões, bancos, bibliotecas, museus, arquivos, escolas, e universidades no Brasil;

A formação dos sindicatos no Brasil;

A instituição da igreja no Império Romano;

As ordens religiosas católicas;

As quildas e as corporações de ofício na Europa medieval;

O surgimento dos bancos, escolas e universidades medievais;

A organização do poder entre os povos africanos;

A formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no Ocidente;

O surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais (ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olimpíadas).

A formação do Estado:

As relações entre o poder local e o Governo Geral na América portuguesa;

Os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial;

A formação do Estado/nação brasileiro;

As constituições do Brasil: as ditaduras e a democracia;

Os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário;

As empresas públicas brasileiras;

A constituição do MERCOSUL;

O surgimento da monarquia nas sociedades da antiguidade no Crescimento Fértil;

A monarquia e a nobreza na Europa medieval;

A formação dos reinos africanos;

O Estado Absolutismo europeu;

A constituição da república no Ocidente;

O imperialismo do século XIX;

A formação dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as democracias;

A constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem Estar Social; a formação dos blocos econômicos.

Sujeitos, guerras e revoluções:

As guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil imperial;

As revoltas republicanas na América portuguesa;

As revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;

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As guerras cisplatinas e a Guerra do Paraguai;

Os movimentos republicanos e abolicionistas no Brasil imperial;

O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil;

O Brasil nas Guerras Mundiais;

Os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno – raciais e estudantis);

As revoltas democráticas nas polis gregas;

As revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana;

As heresias medievais;

As guerras feudais na Europa Oriental e as cruzadas;

As revoltas religiosas na Europa Moderna;

A conquista e a colonização da América pelos povos europeus;

As revoluções modernas;

Os movimentos nacionalistas;

As guerras mundiais;

As revoluções socialistas do século XIX;

As guerras da independência das nações africanas e asiáticas;

Os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos.

23.8 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO MÉDIO

Os conteúdos estruturantes são apresentados movimentando-se entre os diversos períodos históricos, porque abrange o homem em toda a sua dimensão social.

Os conteúdos abordados no Ensino Médio são seqüência dos conteúdos já estudados no Ensino Fundamental, envolvendo assim um estudo crítico e aprofundado de conhecimento já adquirido nos anos anteriores ao Ensino Médio, com base em temáticas.

No Ensino Médio não consta nas Diretrizes Curriculares conteúdos específicos para serem trabalhados. Apresentam-se em forma de temática, como uma releitura dos conteúdos do Ensino Fundamental.

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações culturais.

23.9 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS - ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE Trabalho escravo, servil, assalariado e trabalho livre:

A evolução do homem;

Paleolítico neolítico e idade dos metais;

As primeiras civilizações;

As primeiras sociedades;

O Brasil e o Paraná pré-histórico;

Sociedades produtivas: indígenas, africanas, nômades, etc.

Trabalho escravo servil;

Artesões, corporações de ofício, manufatura;

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Capital e trabalho. Urbanização e industrialização:

Revolução industrial;

Industrialização e urbanização no Brasil;

Industrialização e urbanização no Paraná;

Espaços urbanos;

As cidades na história ( Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna, Contemporânea).

2ª SÉRIE O Estado e as relações de poder:

Os estados teocráticos;

Os estados na antiguidade clássica;

O poder descentralizado e a Igreja Católica na sociedade medieval;

A formação dos Estados Nacionais, as metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo;

O iluminismo e os processos da independência da América Colonial;

O Paraná no contexto da sua emancipação; Estado e as doutrinas sociais; o nacionalismo nos Estados nacionais;

O populismo e as ditaduras na América Latina;

A constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem Estar Social;

A formação dos blocos econômicos;

A formação das comunidades quilombolas no Brasil;

A formação dos reinos africanos. Os sujeitos as revoltas e as guerras:

As relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na antiguidade: ( mulheres, crianças, estrangeiros e escravos );

As guerras e revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma;

Relações de denominação e resistência na sociedade medieval: (camponeses, artesões, hereges e doentes);

As relações de resistência na sociedade Ocidental Moderna;

As revoltas indígenas, africanas, na América portuguesa;

Os quilombos e comunidade quilombolas no território brasileiro;

As revoltas sociais na América portuguesa;

As revoltas e revoluções no Brasil no séc. XVII e XIX. 3ª SÉRIE Movimentos sociais, políticos e culturais as guerras e as revoluções:

Revolução Inglesa;

A Independência dos EUA;

A Revolução Francesa;

A Revolução Mexicana e a história da luta pela terra no México;

Primeira Guerra Mundial;

Segunda Guerra Mundial;

Processo de descolonização da África e da Ásia;

Independência de Moçambique e angola;

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Conflitos étnicos na África após os processos de descolonização;

Revolução Chinesa;

Revolução Cubana;

Movimentos de resistência e luta pela terra no Brasil e no Paraná: Canudos, Contestado e a Revolta dos Posseiros em 1957.

Cultura e religiosidade:

Os rituais, mitos e imaginários dos povos;

Religiões de matriz africana;

Xamanismo, hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo e islamismo;

Os mitos e a arte Greco-romanos;

Os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo para o capitalismo;

Messianismo e misticismo nos movimentos sociais de Canudos e Contestado: (Brasil e Paraná);o modernismo brasileiro;

Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira;

As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas;

As festas populares no Brasil: Congada, cavalhada, fandango, folia de reis, boi mamão, romaria de São Gonçalo e outras.

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23.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARIES, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.

BARCA, Isabel. Aula Oficina: do projeto à avaliação. In: Para uma educação histórica de qualidade. Actas das IV Jornadas internacionais de Educação Histórica. Braga (PT): Ed. Universidade do Minho, 2004. CARLINI-COTRIM, B. & PINSKY, I. Prevenção ao abuso de drogas na escola: uma revisão da literatura internacional recente. Cadernos de Pesquisa 69, 1989, p. 48-52.

GRUPO DE EDUCAÇÃO FISCAL NO PARANÁ. Educação fiscal no Paraná volume 1 - Experiências e possibilidades. - Curitiba : SEED - PR., 2004. p.: il. - (Educação fiscal no Paraná, v. 1). Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/educafiscal/experienciasepossibilidades.pdf>. Acesso: 14 ago. 2010.

MOTA, Myrian Bech, Patrícia Ramos Braich, História das cavernas, 3º

Milênio, 1ª edição. Ed. Moderna, vol.1,2,3. São Paulo, 2005 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, História. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná Livro Didático Público de História, Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. DEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE. COORDENAÇÃO DE DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS. Educação ambiental. Curitiba : SEED – PR., 2008. - 112 p. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1). Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/ambiental.pdf>. Acesso: 14 ago. 2010.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. DEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE. NÚCLEO DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL. Sexualidade. Curitiba : SEED – Pr., 2009. - 216 p. Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/ngds/arquivos/File/caderno_ngds/caderno_ngds.pdf>. Acesso: 14 ago. 2010.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS. COORDENAÇÃO DE DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS. Prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 3). Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/drogas.pdf>. Acesso: 14 ago. 2010

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PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS. COORDENAÇÃO DE DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS. Educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 208 p. - (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 5). <http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/cadernos/educando.pdf>. Acesso: 14 ago. 2010

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO. DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL. Representações, memórias, identidades / obra coletiva. – Curitiba : SEED – Pr., 2009. - p 112. (Caderno pedagógico de História do Paraná). Disponível em : <http://www.diaadia.pr.gov.br/deb/arquivos/File/cadernos/historia_parana.pdf>. Acesso: 14 ago. 2010. Prevenção ao uso indevido de drogas: Curso de Capacitação para Conselheiros Municipais. Brasília: Presidência da República, Secretaria Nacional Antidrogas, 2008.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora: CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo : Scipione, 2004.

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24. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - EDUCAÇÃO BÁSICA

A língua é o veículo de comunicação de um povo por excelência e são através de sua forma de expressar-se que o povo transmite sua cultura, suas tradições, seus conhecimentos. A visão de mundo de cada povo altera-se em função de vários fatores e, conseqüentemente, a língua também sofre alterações para poder adequar-se as novas formas de encarar a realidade. Daí ser de fundamental importância conceber-se o ensino e um idioma estrangeiro objetivando a comunicação real.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna dar-se-á através de três linhas: prática de leitura, produção de texto e prática de análise lingüística. Nas quais o aluno terá oportunidade de refletir sobre a língua, trabalhando aspectos de organização que comprometem a clareza, coerência e coesão de seus textos, bem como os aspectos gramaticais que constituem dificuldades no uso da modalidade escrita da língua culta.

Desta forma, desenvolver-se-á a consciência lingüística do aluno, levando-o a perceber a influência que as línguas podem exercer umas sobre as outras e a observar a cultura dos povos que falam as línguas: inglesa ou espanhola ou através da própria língua, assim como observar o fenômeno da importação cultural e da globalização.

Ainda um aspecto bastante relevante a considerar, já esboçado anteriormente, diz respeito aos conhecimentos adquiridos nos cursos de línguas. Atualmente, a maioria das escolas baseia as aulas de língua estrangeira moderna no domínio do sistema formal da língua objeto, isto é, pretende-se levar o aluno a entender, falar, ler e escrever, acreditando que a partir disso, ele será capaz de usar o novo idioma em situações reais de comunicação.

Entretanto, o trabalho por diferentes razões acaba, via de regra, centrando-se nos preceitos da gramática normativa, destacando-se a norma culta e a modalidade escrita da língua. São raras as oportunidades que o aluno tem para ouvir ou falar a língua estrangeira. Assim, com certa razão, alunos e professores desmotivam-se, visto que o estudo abstrato do sistema sintático ou morfológico de um idioma estrangeiro traz pouco interesse. Pois se torna difícil relacionar tal tipo de aprendizagem com outras disciplinas do currículo ou mesmo estabelecer a sua função num mundo globalizado.

Uma aprendizagem significativa deve considerar os motivos pelo quais é importante conhecer-se uma ou mais línguas estrangeiras.

O ensino de língua estrangeira configura-se como um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a compreender que a língua e a cultura são práticas sociais historicamente construídas e, portanto, passíveis de transformação.

24.1 OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo é a língua, concebida como discurso, repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e nossas sociedades. É uma construção histórica e cultural em constante transformação, portanto,

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apresenta-se como um espaço de construções discursivas indissociável dos contextos em que adquire materialidade.

É concebida como princípio social e dinâmico, não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código lingüístico, é heterogênea, ideológica e opaca.

24.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO FUNDAMENTAL

Conhecer a diversidade cultural, sem perder suas identidades locais; possibilitar uma nova forma de ver e entender o mundo e de construir significados.

Saber distinguir entre as variantes lingüísticas

Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação.

Ter condições de escolher o vocábulo que melhor reflita a idéia que se pretende transmitir.

Compreender em que medida esses enunciados refletem a forma de ser, de pensar, de agir e de sentir de quem os produz.

Utilizar aspectos como coerência e coesão na produção em língua estrangeira (oral e/ ou escrita) em textos referentes à produção e a recepção em qualquer idioma.

Dominar as estratégias verbais e não verbais que entram em ação para compensar falhas na comunicação. (como o fato de não ser capaz de recordar, momentaneamente, uma forma gramatical ou lexical).

Favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido (falar mais lentamente, enfatizando certas palavras, de maneira proposital, para obter determinados efeitos retóricos.

24.3 OBJETIVOS DA DISCIPLINA – ENSINO MÉDIO

Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados;

Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas.

Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se refere as novas maneiras de se expressar e de ver o mundo;

Construir conhecimento sistêmico, sobre organização textual e sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;

Construir consciência lingüística e consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo.

Compreender o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;

Refletir sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo.

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24.4 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Uma vez que a linguagem escrita ocupa papel central em nossa proposta, optamos por uma abordagem baseada em gêneros textuais diversificados. Em geral, os textos orais e escritos podem ser classificados em três tipos básicos: narrativos, descritivos e argumentativos. Isso não quer dizer, porém, que os textos narrativos não tenham elementos descritivos ou que os argumentativos não tenham elementos narrativos. Esses três tipos básicos são usados nas organizações de vários outros tipos de textos, que têm funções diferentes na prática social: textos literários, poema, romance, textos pedagógicos, material didático para ensinar inglês e espanhol; aula expositiva, textos epistolares, carta pessoal, carta de negócio, textos de propagandas, entrevistas, debates etc. Assim, dependendo do alvo a ser atingido, o autor escolherá outro tipo de texto.

Trabalhando a intertextualidade que é de natureza convencional, organizando textos escritos e orais de forma distinta, deve-se observar, no entanto, que mesmo em uma conversa informal em inglês não se admitem tantas interrupções e fracionamentos dos tópicos quanto parecem ocorrer em uma conversa informal em português. Da mesma forma, um texto escrito em inglês, não permite tantas digressões de tópico principal quanto um texto em português. O motivo de tal escolha deve-se à proximidade e possibilidade de o aluno ter contato com esses tipos de gêneros, à interdisciplinaridade que eles permitem, e à progressão na complexidade do texto.

Além da interdisciplinaridade, a seleção deverá incluir textos que valorizem a cidadania e cultura brasileira, ao invés de somente importar ou promover sem criticidade valores de povos de língua estrangeira.

É inegável que aumenta cada vez mais a possibilidade de acesso às redes de informações do tipo Internet, como também, as exigências do mundo do trabalho passam a incluir o domínio do uso dessas redes. Assim, o conhecimento de Língua Inglesa é crucial para se poder participar ativamente dessa sociedade em que, tudo indica, a informatização terá um papel cada vez maior.

Como nem toda escola dispõe de tecnologia de ponta, podem-se utilizar outros recursos tais como: revistas, jornais, livros, televisão, vídeo, gravador, computador, etc., típicos do mundo fora da sala de aula.

O material didático deve ser escolhido com muita cautela e carinho para que o aprendizado de uma nova língua seja feito de forma agradável e atraente.

Uma abordagem do discurso será realizada e garantida através de atividades significativas nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade interagem entre si e contextuam uma prática sócio-cultural. Cada uma dessas práticas será abordada da seguinte forma:

Leitura: propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, considerando os conhecimentos prévios dos alunos; formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, encaminhando discussões e reflexões sobre tema, intenções, intertextualidade e situacionalidade; encaminhar discussões sobre diferentes temas e suas intenções; contextualizar a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; utilizar textos verbais diversos que dialoguem com não-

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verbais, como: gráficos, fotos, e outros; oportunizar a socialização das ideias sobre o texto.

Escrita: planejar a produção textual, estimulando a ampliação de leituras sobre o tema e gêneros propostos; acompanhar a produção, a reescrita, revendo os argumentos.

Oralidade: organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; propor reflexões sobre os argumentos utilizados; orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; explorar as marcas linguísticas da oralidade em seu uso formal e informal; selecionar o discurso do outro para análise dos recursos da oralidade, como: cenas, desenhos, etc.

Análise Linguística: analisar coerência e coesão; conduzir a reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; adequar o discurso ao contexto, intenções e interlocutores. Além dos recursos de ponta como internet, material multimídia, também serão usados livros, revistas, gibis, jornais, textos diversificados, cartazes e filmes didáticos.

Pode-se dizer que um texto apresenta várias possibilidades de leitura, não trazendo em si um sentido pré-estabelecido pelo seu autor, mas sim uma demarcação para construção de sentidos possíveis. Não é o texto que determina a sua interpretação, mas sim o sujeito com sua constituição histórica. De acordo com as Leis abaixo citadas serão trabalhadas atividades diversas sobre os vários assuntos tais como: pesquisas, debates, juris, elaboração e apresentação de trabalhos e atividades, seminários, feiras , produção de textos, etc. Lei 10.639/03 _ História e Cultura Afro-Brasileira Prevenção ao uso indevido de Drogas Lei 9.799/95- Educação Ambiental Educação Fiscal Enfrentamento à violência contra a criança e adolescente Gênero e Diversidade Sexual Lei 07/06- História do Paraná

24.5 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Entender a avaliação no processo de ensino-aprendizagem significa identificar e acompanhar continuamente os avanços e dificuldades do aluno na construção do seu conhecimento. Assim, as práticas avaliativas, sendo um dos aspectos que constituem a práxis pedagógica, ao verificar a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno possibilitam ao professor refletir e tomar decisões sobre seu ensino, buscando novas alternativas pedagógicas a fim de que a aprendizagem se efetive.

Essa forma de conceber a avaliação pressupõe uma relação direta entre professor e aluno nos diversos momentos do processo ensino-aprendizagem o que significa que ambos devem ter conhecimento prévio sobre o processo em sua totalidade. Desse modo, a avaliação não pode ser dissociada da atividade educativa, visto que a mesma só adquire significado se vinculada às expectativas sociais, a especificidade da área, ao conjunto de conteúdos selecionados, a metodologia utilizada; etc.

Considerando que o ensino de Língua Inglesa, numa perspectiva histórico-social, tem como finalidade tornar o aluno cada vez mais competente

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no uso dessa língua e entendendo que o texto (oral e escrito) apresenta os elementos linguísticos em sua real função, este se torna não só objeto de estudo e análise, mas também, se constitui em instrumento de avaliação. A avaliação dar-se-á através de textos, provas, pesquisas, trabalhos individuais/grupos, produzidos pelo aluno, no decorrer do processo de ensino-aprendizagem, é possível acompanhar sistematicamente os avanços que o aluno vai apresentando durante o processo de apropriação do conjunto de conteúdos básicos. Ao analisar a produção do aluno, o professor deve compreender que o conjunto de conteúdos trabalhados adquire no texto seu real significado e, por isso, sua avaliação deve concentrar-se no uso social que o aluno faz dos conteúdos aprendidos de forma gradativa e sequencial.

Leitura O professor dever observar se o aluno foi capaz de realizar leitura

compreensiva do texto, localizar informações explícitas e implícitas no texto; posicionar-se argumentativamente; ampliar seu horizonte de expectativas; ampliar seu léxico; identificar o tema; reconhecer palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto; compreender as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; identificar e refletir sobre as vozes sociais presentes no texto.

Escrita Expressar ideias com clareza; elaborar textos atendendo às situações de

produção propostas; diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal; utilizar recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc. utilizar recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, empregar palavras e expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor m conformidade com o gênero proposto.

Oralidade Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal/

informal); apresentar ideias com clareza; compreender os argumentos contidos no discurso do outro; expor os argumentos objetivamente; organizar a sequência da fala; analisar argumentos apresentados pelos colegas; participar ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc. utilizar conscientemente expressões faciais, corporais, gestuais, pausas e entonação nas exposições orais; analisar recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagens, entre outros.

O que garante uma avaliação justa é a legitimidade do processo ensino-aprendizagem, uma vez que a mesma apenas reflete em resultados (mesmo que "provisórios") todo esse processo.

Ao elaborar os critérios de avaliação, o professor deve tomar como referência as expectativas sociais da escola, o conjunto de conteúdos básicos, o método a ser utilizado e o objeto de estudo da Língua Estrangeira Moderna, procurando explicitar nesses critérios as intenções político-pedagógicas pretendidas. Ao definir os conteúdos o professor deve divulgá-los ao aluno já no início do processo de ensino-aprendizagem, para que o mesmo possa acompanhar seus avanços, como também, identificar suas dificuldades a fim de superá-las.

"Só determinamos com exatidão o nosso progresso e o que realmente conseguimos, ao avaliarmos os resultados alcançados, isto é, ao compará-los

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com os objetivos previamente traçados e com os fins a que visamos atingir”.(Duarte Jr., 1994)

Pelo texto (oral/escrito) do aluno, o professor pode verificar o nível de entendimento dos conteúdos e as relações que ele estabelece entre o que aprendeu e a função desse conhecimento na prática social.

A avaliação, portanto, verifica a aprendizagem do aluno e, ao mesmo tempo, possibilita ao professor refletir e tomar decisões sobre seu encaminhamento metodológico, buscando melhorar o processo de ensino para que a aprendizagem se efetive.

O professor define os critérios de avaliação relativos a cada conjunto de conteúdos básicos.

Essas atividades proporcionarão condições aos alunos para assumirem uma postura crítica e transformadora com relação aos discursos que se lhe apresentam. Portanto, a avaliação deverá ser parte integrante do processo de aprendizagem e tem função diagnostica entendida como processo contínuo de informação, análise e reflexão sobre o desenvolvimento e desempenho dos alunos nas práticas pedagógicas. Contribuir para a construção de saberes. Sendo assim, ela deve ser contínua e cumulativa e os aspectos qualitativos devem prevalecer sobre os quantitativos.

24.6 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conteúdo estruturante é o discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.

24.7 CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Gêneros textuais diversos, de acordo com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a série: Leitura: tema do texto, finalidade do texto, interlocutor, aceitabilidade do texto, informatividade, elementos composicionais do gênero, léxico, repetição proposital de palavras, intertextualidade, marcas linguísticas, recursos gráficos, coesão e coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem. Escrita: tema do texto, finalidade do texto, interlocutor, informatividade, elementos composicionais do gênero, léxico, repetição proposital de palavras, intertextualidade, marcas linguísticas, recursos gráficos , coesão e coerência, função das classes gramaticais no texto, figuras de linguagem, ortografia, concordância verbo-nominal Oralidade: tema do texto, finalidade, papel do locutor e interlocutor, elementos extralinguísticos: entonação, pausa, gestos..., adequação do discurso ao gênero, variações linguísticas, marcas linguísticas, coesão e coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

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24.8 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE – 6º ANO Cumprimentos. Pronomes:

Pronomes Pessoais;

Pronomes Possessivos;

Pronomes Demonstrativos; Verbo to be (presente):

Artigos (a/an/the);

Numerais, cardinais de 0 à 100;

Nacionalidade: família/cores/animais/meios de transporte;

Verbo to like ( presente simples _ afirmativa, interrogativa e negativa). Pronomes Interrogativos: who,what/where/how much. Adjetivos:

Verbo to be (negativo e interrogativo e afirmativo; Vocabulário: profissão, objetos escolares; Verbo to have ( presente – afirmativa). 6ª SÉRIE – 7º ANO Cumprimentos Presente Simples ( nas formas afirmativa, negativa e interrogativa);

Presente Continuo ( afirmativo, interrogativo e negativo);

Verbo to be (afirmativa);

Verbo modal can/could. Caso genitivo:

Numerais ordinais de 0 à 100. Vestuário, cômodos e mobília da casa e horas; Pronomes possessivos; How maney / how much (vocabulário); Verbo to have (afirmativo, negativos e interrogativo);

Imperativo (afirmativo e negativo). Plural dos substantivos: esportes,materiais escolares;

9) Preposição: in, on, under, beside, between. 7ª SÉRIE – 8º ANO Leitura e tradução; Verbo to be (present, past, contracted form, affirmative, negative, and interrogative form);

Greetings;

Months;

Preposições;

Artigos;

Wh-questions + present /past continuous;

Simple past of regular verbs (affirmative and interrogative form. Possessive adjetive);

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Simple past of irregular verbs (affirmative and interrogative forms); Reflexive pronoms;

Wh-question +simple past;

Simple past of irregular and regular verbs (negative, form);

Countable and uncountable nouns. Which:

Wh-questions + superlatives;

Wh-questions + future form. Verb tenses:

Questions tags. Possessive pronoms.

8ª SÉRIE – 9º ANO Leitura e tradução; Verbo to be

Presente simples;

Presente continuo;

Contraste entre presente perfeito e passado simples;

Verbos modais: must, mustan’t e nudn’t;

Condicional (would, would like – would love);

Vocabulário referente a comida e bebida;

Diário de viagem;

Histórias de detetives;

Descrição física e descrição psicológica. Advérbios de seqüência (First, then, after that, finally);

Advérbios (lately, ever, alread, never, yet, just);

Presente perfeito continuo (afirmativo, negativo e interrogativo);

Verbos regulares e irregulares. Graus do adjetivo comparativo e superlativo e igualdade; Present perfeito com since e for. 1ª SÉRIE Leitura e tradução:

Greeting (dialogue); Verb to be (what are they?):

Verb to be (affirmative, negative, interrogative form; Indefinite article (a/an); Demonstratives (singular – plural); Plural of nouns;

Verbs (simple present);

Imperativ;

To be (past). How many (measure, meter, weigh); Cardinal numbers; Hours; Verb there to be (afirmativo, negativo e interrogativo):

How old, how much, how many;

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Translation;

Simple presente tense x present continuous;

Imperative future x present continuous; Prepositions; Verb can (can, cannot):

Why/Because;

Interrogative words. Prepositions (to, from):

Seasons/Months. Ordinal Numbers:

Dates.

Prepositions (in, an, at, for, from).

2ª SÉRIE Leitura, tradução e interpretação; Pronomes pessoais e possesivos; Verb there to be (present and past); Preposições; Numbers:

Verb to be (present/past). Possessive case:

Plural of noms;

Simple Present: emprego dos auxiliares nas formas interrogativa e negativa. Short answer;

Verbos;

Regular verbs (past tense): formas afirmativa, interrogativa e negativa;

Comparative/superlative forms;

Irregular verbs (past tense): formas afirmativas, interrogativa e negativa;

Indefinites: a lot of, several, many, much, little, few: some e any e is indefinidos formados por estes indefinidos.

3ª SÉRIE Leitura, tradução e interpretação; Versões; Preprositions;

Condicional tense;

Present perfect tense;

Since/for. After/before;

Reflexive pronoums;

Relative pronoums. Adverbs; time, manner, frequency, place, affirmation, intensity; Direct/ indirect Speech; I diomatic expressions; Passive voice; Present and Past Perfect.

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3ª SÉRIE - ESPANHOL

24.9 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA – ENSINO MÉDIO Leitura e interpretação de textos diversos com temas atuais:

Países hispanohablantes,cultura e suas diversidades;

Visão geral dos países de língua hispânica;

Textos referentes as diferenças culturais;

Atividades com textos para o vestibular;

Carta formal e informal;

Família;

Profissões.

Alfabeto;

Pronomes pessoais e pronomes interrogativos;

Verbos ser e estar;

Artigos e contrações;

Soletração de palavras;

Pronomes: singular e plural;

Verbos: presente e indicativo;

Frases: exclamativas e interrogativas;

Adjetivos: possessivos;

Adjetivos demonstrativos;

Deletro (soletrar);

Apresentações e saudações;

Espanha:

Regiões;

Música;

Dança;

Comidas típicas;

México:

Regiões;

Música;

Dança;

Comidas típicas;

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24.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.

Campinas: Pontes,2002. BERTOLIN, Rafael & Siqueira e Antonio Silva. Língua Inglesa. Ed. IBEP, São São Paulo. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF,1999. CELADA, M. T. O espanhol para o brasileiro: uma língua singularmente estrangeira. Tese de doutorado, Departamento de Lingüística, Campinas,SP:[s.n.],2002.Disponívelem: <http://www.fflch.usp.br/dlm/espanhol/docente/teresa.html. CHIN, Elizabeth Yung & Zaorob, Maria Lucia Keep in mind. Ed. Scipione. CORACINI, M. J. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e

língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001 GARCIA, Maria de los Ángeles, Josephine Sánchez: Espanhol sem fronteiras. Volumes 1,2,3,4. Ed. Scipione. GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Revista Signum,v.2, p. 1999. LIBERATO, Wilson. Compact English Book. Ed. FTD. São Paulo, 1998. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná: Livro Didático Público de Língua Estrangeira, Curitiba: SEED, 2006. ROCHA, Analuiza Machado & Ferrari, Zuleika Agueda. Take Your Time. Ed. Richmond, 3ª Edição, S. Paulo. ROMANOS, Henrique, Jacira Paes de Carvalho. Espanhol Expanción. Coleção Delta, Ensino Médio. Ed. FTD

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25. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO No que tange aos avanços e melhoras referentes à concepção da disciplina de Filosofia à luz das Diretrizes estaduais, um longo caminho precisa ser trilhado, pois alguns problemas ainda são recorrentes. Entre os avanços temos o esforço político do professor Emmanuel Appel e do professor Domênico Costella, professores que há décadas vêm dedicando esforços no sentido de implantação e ampliação do ensino de Filosofia.

Tal esforço foi mencionado, pois durante os anos do Governo do Presidente Fernando H. Cardoso, surgiram grandes resistências contra quaisquer tentativas e esforços que significassem a ampliação das disciplinas dispostas a repensar e refundar a realidade social e política, tal como se propõe a disciplina.

Com a superação dos governos de opção neo liberal, os protestos foram finalmente rediscutidos, neste sentido as propostas curriculares tiveram avanços no sentido de uma prática pedagógica mais consciente e apta a propiciar uma concepção crítica da educação e ciência sem uma preocupação conteudista mais com possibilidades de desenvolver nos educandos habilidade de criar e recriar conceitos, problematizar situações cotidianas da realidade em que estão inseridas e detectar dificuldades pelas quais passa a sociedade.

Um trabalho específico de Filosofia no Ensino Médio resulta da conjugação de um repertório de conhecimentos, que funcionam como um sistema de referências para discussões julgamentos, justificações e valorações, e de procedimentos básicos de análise, leitura e produção de textos. Tomando posse desse repertório de conhecimentos e desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar de fatos, acontecimentos, opiniões e idéias para o estado reflexivo de pensamento. É importante, que ele compreenda como funcionam tais configurações, como elas supõem sempre uma lei interna, uma ordem constitutiva.

O objetivo da Filosofia no Ensino Médio é o de desenvolver o pensamento crítico através do vínculo entre os conhecimentos filosóficos, a cultura e as vivências. Concomitante a isso, procura promover uma educação para a inteligibilidade, evitando as discussões críticas vagas, indeterminadas. O pensamento crítico surge da capacidade do indivíduo formular questões e objeções de maneira organizada e quanto possível rigorosa conceitualmente. A crítica como processo reflexivo, é uma interpretação que exige perspectiva de análise, sistema de referências e práticas discursivas adequadas.

Considerando a flexibilidade dos conteúdos programáticos da Filosofia, não é descabido acentuar uma posição prioritária para a determinação de assuntos estratégicos para efetivar o valor formativo desta disciplina. Pode-se propô-la num trabalho de articulação cultural, de pensar e repensar a cultura através de representações que as ciências, as comunicações, a tecnologia e a história fazem hoje do mundo e da realidade circundante. Esta posição implica num contato da Filosofia com as outras disciplinas para estender a experiência do conhecimento, suas articulações metodológicas históricas.

Para a efetivação do sentido pedagógico do ensino de Filosofia, podem ser formuladas duas posições gerais: uma estritamente filosófica, que enfatiza a constituição histórica do pensamento, mostrando como os problemas filosóficos vão se formulando nos filósofos e nos textos de modo específico e a

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segunda que enfatiza os princípios metodológicos da atividade intelectual - desenvolvimento da capacidade de análise e leitura; de técnicas de raciocínio e argumentação; de métodos de questionamento problematização e expressão, as quais são necessárias para o exercício da reflexão. Nas duas é possível tomar a história da Filosofia como referencial para a montagem dos conteúdos programáticos de ensino.

Munidos de sistemas de referências e exercitando os requisitos discursivos, os alunos, podem deslocar-se da apreensão imediatista da realidade para uma posição esclarecida fruto da criticidade. 25.1 OBJETO DE ESTUDO

Segundo as orientações na DCEs de Filosofia não existe menção de tal objeto. 25.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da Filosofia

Compreender as configurações de pensamento, de sua constituição histórica e de seu funcionamento interno, tendo em vista a constituição de sistemas de referência.

Articular as teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas científicos tecnológicos, ético-políticos, socioculturais e vivenciais.

Entender da reflexão crítica como processo sistemático e interpretativo do pensamento.

Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico; apreensão e construção de conceitos, argumentação e problematização.

Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos.

Produzir de textos analíticos e reflexivos.

Desenvolver a discussão oral de modo sistemático

Adquirir e reutilizar (transferir) conhecimentos, conceitos e procedimentos. 25.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho com os conteúdos estruturante da Filosofia e seus conteúdos específicos se dará em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.

O ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música – tantas são as possibilidades para atividades geralmente conduzidas pelo professor com o objetivo de investigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do aluno e o conhecimento filosófico a ser desenvolvido.

Após a mobilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico – a problematização, a investigação, a criação de conceitos.

Problematizando, o professor convida o aluno a analisar o problema que se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados com determinados conteúdos específicos ou sempre que surja oportunidade no cotidiano dos alunos, abrindo-se o diálogo franco sem manipulação de fatos.

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As aulas são desenvolvidas numa perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que a busca da resolução do problema haja preocupação também com uma análise da realidade.

O Livro Didático Público de Filosofia, disponibilizado em meios impresso e eletrônico, desenvolve conteúdos básicos a partir de recortes dos conteúdos estruturantes propostos pelas diretrizes Curriculares e possibilita o trabalho com os quatro momentos do ensino de Filosofia.

É imprescindível que o ensino da Filosofia seja permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Portanto deverão ser fornecidos além do conteúdo teórico, textos auxiliares e atividades que visem estimular no aluno a reflexão autônoma e o pensamento crítico, permitindo-lhe participar do processo ensino-aprendizagem por meio de debates e do posicionamento pessoal. 25.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

O professor deve estar constantemente avaliando o desempenho dos alunos na realização das atividades e nos momentos de discussão, buscando ampliar as possibilidades e despertar o interesse dos alunos em torno das aulas. No entanto, fazer com que os alunos, também avaliem a aula é fundamental no desenvolvimento da capacidade cognitiva de análise.

Essa atividade propicia a oportunidade de também estar avaliando o trabalho realizado e dá ao professor uma visão daquilo que realmente foi interessante e do que precisa ser mudado.

No trabalho com filosofia, a avaliação deve estar inserida no processo como condição indispensável para a formação crítica do aluno.

Deve também levar em conta a compreensão que o aluno adquiriu durante o processo. Ou seja: articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções culturais.

Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica quanto em outros planos: o pessoal-bibliográfico; o entorno sócio-político, histórico cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.

Debater, tomando uma posição, defendendo-a, argumentando e mudando de posição em face de argumentos mais consistentes.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos, como parte integrante dos conteúdos Básicos ou Específicos, deverão ser avaliados, através da elaboração de respostas aos problemas levantados como: pesquisas de campo, tabulação de dados, debates orais, registros dos resultados, etc.

Portanto, a avaliação não é uma atividade isolada e independente, pelo contrário, ela constitui-se no processo de ensino-aprendizagem e envolve professor e aluno – sujeitos desse processo. Ela deverá ser processual, contínua e cumulativa, para isso os critérios e instrumentos utilizados poderão ser estabelecidos em forma de avaliações formais/ou informais, trabalhos escolares ou outros propostos pelo professor. Para o Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais terá como requisito mínimo a realização de três avaliações.

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25.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Mito e Filosofia;

Teoria do conhecimento;

Filosofia Moral;

Filosofia Política;

Filosofia da Ciência;

Estética.

25.6 CONTEÚDOS BÁSICOS/ ESPECÍFICOS – ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE Saber mítico:

Os povos primitivos e seus Mitos;

O que é mito (gregos, indígenas e afros) ( Lei 39/03 e 07/06);

Consciência mítica;

O mito de hoje; Atualidade do mito; Do mito à Filosofia; Relação Mito e Filosofia; Saber filosófico;

O que é Filosofia.

O aparecimento da filosofia: uma tentativa de superação do mito;

Nascimento da Filosofia (Raízes Africanas e Orientais da Filosofia);

Filosofia africana e brasileira;

Os primeiros filósofos;

Reflexão filosófica;

Definição de filosofia;

Atitudes filosóficas Possibilidade do conhecimento:

Teoria do conhecimento;

O problema do conhecimento;

O que é conhecimento ( dos indígenas e africanos);

Fontes do conhecimento;

O senso comum;

O conhecimento filosófico; Formas do conhecimento; O problema da verdade; 2ª SÉRIE Ética e moral:

O que é moral e ética;

O mundo dos valores;

Problemas éticos;

Concepções éticas ( razão, desejo, vontade);

Ética e violência;

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Pluralidade ética;

Gênero e diversidade sexual. Ética e violência:

Violência contra criança e adolescente;

Bioética;

Educação Ambiental (9799/95); Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas: Liberdade e igualdade política;

Liberdade (definições e indefinições);

Prevenção ao uso indevido de drogas; Relação entre comunidade e poder: Política e ideologia: Esfera pública e privada: Cidadania formal e/ou participativa:

Filosofia política:

O que é política;

Problemas políticos(Esfera pública e privada);

Concepções de política;

Educação Fiscal;

A democracia (Cidadania formal e/ou participativa). 3ª SÉRIE Concepções de ciência;

Filosofia da Ciência:

Atitude científica;

Diferença do conhecimento científico e o senso comum;

As ciências humanas;

O ideal científico e a razão instrumental. A questão do método científico;

O método; Contribuições e limites da ciência;

Os progressos históricos da Ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética (Bioética). Natureza da arte:

Estética:

Pensar a beleza;

O que é arte;

Funções da arte;

Feio ou bonito? Depende do gosto?

Arte de elite, arte popular, arte de massa;

Os meios de comunicação de massa:

Filosofia e arte;

Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc;

Estética e sociedade.

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25.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Filosofia. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná: Livro Didático Público de Filosofia, Curitiba: SEED, 2006. SAVIANI, D. Educação do Censo Comum à Consciência Filosófica. São Paulo, Cortês: 1980. REFERÊNCIAS ON LINE Site da Seed.pr: (http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=98. Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 208 p. - (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 5). Raízes africanas e Orientais da Filosofia. http://afilosofia.no.sapo.pt/10filosOriente.htm.a,ehttp://falaescrita.blogspot.com/2007/08/filosofia-africana.html. Enfrentamento à Violência/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 93 p. – (Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos, 4). Prevenção ao uso indevido de drogas/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 3). Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 208 p. - (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 5).

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26. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

O mundo contemporâneo instiga alunos e professores a questionar os

graves problemas sociais, econômicos, políticos, demográficos, raciais, étnicos, religiosos e ecológicos.

A globalização trouxe o rompimento das fronteiras geográficas, a transferência de conhecimentos, tecnologias e informações de forma acelerada, contribuiu para agravar a crise no ensino.

Atualmente a cultura escolar se vê com a necessidade de responder ao questionamento e as inquietações da juventude que freqüenta os bancos escolares e que exigem novas posturas daqueles que ensinam.

A sociologia é uma disciplina que procura focalizar os problemas que moldam a realidade questionando-os e buscando, em diferentes sentidos e de diversas formas, respostas múltiplas para a construção de caminhos viáveis para a convivência coletiva e a construção da justiça social e econômica.

Entre os principais objetivos do ensino da sociologia no ensino Médio podemos destacar o incentivo à observação, pesquisa e reflexão sobre as sociedades e fenômenos sociais. Desenvolver no indivíduo uma visão de mundo a partir das diferentes expressões de pensamento, assumindo o compromisso com a sociedade a partir do conhecimento sobre os direitos e deveres dos cidadãos e possibilitar também a compreensão dos condicionantes econômicos, políticos, sociais, demográficos e culturais da realidade brasileira.

É de fundamental importância proporcionar uma visão sobre as constituições das relações sociais a nível internacional e nacional.

Da mesma forma é importante perceber o processo de globalização, da economia e da inserção do país no mercado internacional.

Nesse sentido é desejável que os alunos entendam este processo para utilizá-las em diferentes níveis de análise e avaliação sobre as conseqüências sociais marcadas pela ordem mundial, e as dificuldades de ingresso e permanência no mercado de trabalho formal.

A construção de uma concepção de sociedade deve permitir ao estudante do ensino médio estabelecer relações entre os diferentes elementos que a compõe, compreendendo seus mecanismos de funcionamento como uma totalidade, mas sendo capaz de expressar o que é diverso e parcial.

Por outro lado, não podemos apenas compreender o funcionamento da sociedade, “espera- se também, que seja constante o exercício do “estranhamento”, que leve os educandos a “desnaturalizar” (pré) conceitos sobre os fenômenos sociais, compreendendo-os como construções históricas, passíveis de sofrerem transformações. Estranhar é entender a experiência social para além de sua normalidade, ou seja, é colocar em questão situações vivenciadas todos os dias e tidas como esperadas; é buscar respostas para essa expectativa de normalidade que envolve os fenômenos sociais e os torna inquestionáveis; é assumir postura investigativa frente a um mundo aparentemente conhecido e ordinário”(DCE de Sociologia, p.94). Portanto, Desnaturalizar um determinado fato social é compreender que a realidade cotidiana e teórica é resultado de decisões, de interesses particulares ou coletivos, de ideologias. Em outras palavras, “que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme

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a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política”(DCE de Sociologia, p.109). Portanto, os fatos sociais não são naturais, imutáveis e podem sofrer transformações pela ação humana.

A partir disso é possível ao aluno compreender que os Desafios Educacionais Contemporâneos ocupam hoje o cenário das manifestações sociais, tais como os de ordem étnica, religiosa, racial, sexual, ecológica que exigem discussões, sobre as diversidades culturais. 26.1 OBJETO DE ESTUDO

As relações sociais decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista. Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais, movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente. 26.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Compreender o processo histórico de constituição da Sociologia como ciência;

Entender como as teorias clássicas relacionam-se com o mundo contemporâneo;

Desenvolver o pensamento sociológico construindo diferentes conceitos para a compreensão da sociedade e dos indivíduos;

Entender como os conceitos formulados pelo pensamento sociológico contribuem para capacidade de análise e crítica da realidade social que os cerca;

Compreender como as múltiplas formas de se analisar a mesma questão ou fato social reflete a diversidade de interesses existentes na sociedade;

Identificar-se como seres eminentemente sociais;

Compreender como a influência das instituições e grupos sociais interfere no processo de socialização e as contradições deste processo;

Refletir sobre suas ações individuais e perceber que a mesma tem interferência na sociedade.

Identificar e compreender a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades;

Compreender como cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação na sociedade contemporânea;

Compreender como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;

Entender o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social;

Compreender a diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história;

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Entender a sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho diversas a ela;

Reconhecer as especificidades do trabalho na sociedade capitalista;

Compreender como as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política;

Entender as transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização;

Compreendam, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado Moderno e as contradições do processo de formação das instituições políticas;

Analisar criticamente os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades;

Avaliar o papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais;

Compreender os diversos mecanismos de dominação existentes nas diferentes sociedades;

Perceber criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e estabelece na sociedade brasileira;

Compreender o contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania;

Perceber como direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de diversos indivíduos ao longo do tempo;

Identificar grupos em situações de vulnerabilidade em nossa sociedade, problematizando a necessidade de garantia de seus direitos básicos;

Compreender as diversas possibilidades de se entender a cidadania;

Compreender o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas especificidades. (DCE de Sociologia, p.106-110).

26.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O desenvolvimento do trabalho de Sociologia no Ensino Médio, será pautado pelos lineamentos curriculares, implementando-se múltiplos meios de abordagem do cotidiano para estabelecer análises de tipo comparativo, histórico e compreensivo, visando a discrição do social cada vez mais apuradas, pela utilização progressiva e rigorosa dos conceitos sociológicos. Parte-se do pressuposto que esse cotidiano não é um dado, pelo contrário é uma construção da qual procuramos desvendar suas lógicas. Atuar sobre a realidade de forma crítica, então, é modificar a forma de compreender, elaborar e atuar no cotidiano, desmontando sistematicamente os dogmatismos, truísmos e naturalizações. “ a Sociologia está ligada às questões próprias de cada época e contexto e, por isso, se encontra desafiada à interpretar a realidade complexa e múltipla que se esconde sob a aparência das mudanças, (...). O seu maior desafio está em perceber o novo e compreender como o velho se reproduz na realidade nova.” (DCE de Sociologia, p 67). Para realizarmos esta atividade intelectual, se faz necessário usarmos o conhecimento sociológico produzido até o momento, de Comte a Bourdieu. Também se considera relevante manter no horizonte de análise tanto no contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos

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tradicionais, quanto às teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e Max precisam ser desenvolvidos levando-se em consideração o corte temporal no qual se erige a Sociologia. Isso requer a retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada. Os conteúdos de Sociologia fundamentam-se em teorias originárias diferentes, com seu potencial explicativo atrelado a posicionamentos ideológico-político, no sentido de visões de mundo presentes nas interpretações. Como disciplina escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento, avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje. Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie de síntese teórica ou reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar pedagogicamente a contextualização histórica e política das teorias, seguindo o rigor metodológico que a ciência requer. A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de ensino-aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por posições teóricas e práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e contextualizadas em suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação transformadora do real. Entende-se como conhecimento sociológico crítico a autoconsciência científica da sociedade, tal como proposto na história da Sociologia no Brasil por Florestan Fernandes (1976), ou seja, da sociologia assumir o caráter de uma consciência técnica e de condições de existência e do curso dos eventos histórico-sociais. Sob essa ótica, as questões sociológicas situam-se num dado contexto histórico e, ao mesmo tempo, situam o contexto dos acontecimentos propiciados pelas relações sociais. A análise crítica deve contemplar as interpretações sistematizadas acerca de determinada realidade sob a diversidade de suas expectativas. Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se situam, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis mudanças sociais. Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia clássica e da contemporânea, professores e alunos são pesquisadores, no sentido de que estarão buscando fontes seguras para esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais, podendo alternar qualitativamente sua prática social. As técnicas do inquérito social e da entrevista são exemplos de pesquisa social que podem ser praticados pelos estudantes no próprio âmbito da escola e da família, pelo fato de suscitarem contato com a realidade de forma direcionada.

Os dados obtidos possibilitam o levantamento de questões pertinentes em nível do conhecimento comum e do conhecimento científico, inclusive fazendo uso de dados estatísticos, além de permitirem o confronto das perspectivas teóricas em aproximações com a realidade local e localizada. O ensino da Sociologia pressupõe metodologias que coloquem o aluno como sujeito de seu aprendizado, propondo relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos prévios e reconstruir saberes.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão relacionados com os conteúdos específicos ou dentro de questões que surgirem durante as aulas.

O princípio da contradição social (classes sociais); atrelar a esse trabalho o Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente,

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Gênero e Diversidade Sexual, onde os alunos farão pesquisa de campo, vivências do cotidiano, discussões em sala de aula, e outras atividades que possam contemplar esses temas, evitando conflitos e discriminações.

As Instituições Sociais: este tema está relacionado a um determinado sistema econômico, político e social, ao trabalhar este conteúdo será incluído a Educação Fiscal.

Direitos, cidadania e movimentos sociais: é possível relacionar a cultura Afro-Brasileira, a questão Indígena, Educação Ambiental, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, etc.

Trabalho, produção e classes sociais: compreender a importância do trabalho para a sobrevivência, a exploração da mão de obra, o trabalho infantil, as relações de trabalho no sistema capitalista, etc.

Portanto deverão ser fornecidos além do conteúdo teórico, textos auxiliares e atividades que visem estimular no aluno a reflexão autônoma e o pensamento crítico, permitindo-lhe participar do processo ensino-aprendizagem por meio de debates e do posicionamento pessoal.

26.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação no ensino de Sociologia pauta-se numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula. Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.

Com base em leitura teórica e ilustrada, a avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de crescimento da percepção da realidade à volta do aluno e faz do professor, um pesquisador.

A avaliação diagnóstica deve acontecer identificando aprendizagens que foram efetuadas, e também as que apresentam dificuldades, para que o trabalho docente possa ser reorientado. Assim a avaliação formativa deve servir como instrumento docente para a reformulação da prática através das informações colhidas. A avaliação também deve ser continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino aprendizagem. Segundo Luckesi, esta nova prática de avaliar significa considerar como critérios básicos: a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a clareza e a coerência na exposição das idéias sociológicas; mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais. Quanto aos instrumentos de avaliação podem ser os mais variados para articular com a prática social, utilizando aulas expositivas e dialogadas, painéis, provas, dramatização, apresentação musical, dinâmicas, interpretação de textos, estudos de casos, seminários, “reflexões críticas em debates que acompanham os textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo, produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática. Várias podem ser as práticas de avaliação, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir,

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no sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo, expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. Assim a avaliação busca servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem. 26.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

Cultura e Indústria Cultural;

Trabalho, Produção e Classes Sociais;

Poder, Política e Ideologia;

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais. 26.6 CONTEÚDOS BÁSICOS / ESPECÍFICOS Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social (Teorias sociológicas clássicas):

Discussão do processo de modernidade;

Iluminismo;

Teoria de Comte;

Explicação dos problemas sociais;

Características do pensamento científico;

Teoria de Durkheim;

Definição do objeto e método;

Teoria de Max Weber;

Relação indivíduo x sociedade;

Definição de método e objeto;

Relação entre o conhecimento sociológico e o conhecimento histórico;

Teoria de Karl Marx;

O papel da história para Marx;

Explicação do processo de desenvolvimento do capitalismo;

Pensamento social brasileiro; 2ª SÉRIE Instituições sociais e Processo de socialização:

Socialização;

Socialização primária;

Secundária;

Contato;

Relação;

Interação;

Grupos sociais. Conceito de instituições sociais

Instituições familiares;

Papéis de gênero e família; violência e abuso na vida familiar; Instituições escolares

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Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social;

Educação e industrialização ( relação), educação e novas tecnologias; Instituições religiosas

Definição de religião;

Diversidade religiosa;

Gênero e religião;

Novos movimentos religiosos;

Fundamentalismo religioso; Instituições de reinserção

Direitos, cidadania e movimentos sociais;

Direito e sociologia

Direitos humanos;

Conceitos de cidadania;

Construção moderna dos direitos;

Cidadania;

Políticas afirmativas;

Políticas de inclusão; Conceito de cidadania

Direitos humanos e cidadania; Movimentos sociais

Movimentos estudantis; movimentos conservadores, neoliberalismo; organizações não governamentais (Ongs);

Minorias e movimentos ambientalistas;

Sociedade e meio ambiente. Cultura e indústria cultural:

Os conceitos de cultura nas escolas antropológicas (evolucionismo, funcionalismo, culturalismo, estruturalismo, interpretativismo);

Cultura de massa;

Diversidade cultural e diferença cultural;

Roteiro para pesquisa de campo; A cultura afro-brasileira

Preconceito e discriminação;

Identidades e globalização;

Identidades e movimentos sociais; Construção social do gênero

Minorias;

Preconceito;

Hierarquia e desigualdades;

Dominação,

Escola de Frankfurt Cultura de massa

Cultura erudita;

Cultura popular; 3ª SÉRIE Poder, política e ideologia

Conceito de poder;

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Ideologia dominante;

Conceitos de dominação e legitimidade;

Formação do capitalismo;

Estado moderno;

Conceito de política;

Conceito de alienação;

Partido político e classes sociais;

Estado brasileiro e sua organização;

Democracia;

Autoritarismo,

Totalitarismo;

Partidos políticos;

Enfrentamento da violência. Trabalho, produção e classes sociais

Conceito de trabalho nas diferentes sociedades;

O processo de trabalho e desigualdade social;

Classes sociais;

Globalização do trabalho;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Relações de mercado;

Trabalho e meio de produção; Modos de produção

História da transformação da sociedade humana;

Principais modos de produção;

Desemprego conjuntural e desemprego estrutural;

Trabalho escravo e semi-escravo;

Trabalho infantil.

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26.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARROYO, Miguel González. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. ________Enfrentamento à Violência/ Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais . Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 93 p. – (Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos, 4)

________Educando para as Relações Étnico-Raciais II / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED – Pr., 2008. - 208 p. - (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 5). PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Sociologia/ Vários autores: Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná: Livro Didático Público de Sociologia, Curitiba: SEED, 2006. ________Prevenção ao uso indevido de drogas/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Curitiba: Contemporâneos. – SEED – Pr., 2008. - 152 p. – (Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos, 3).

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27. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO – ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Religioso é parte integrante essencial na formação do ser humano como pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública.

Somente a partir da discussão da LDBEN 9594/96, incentivadas pela sociedade civil organizada é que o ensino religioso passa a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse processo, sua implantação nas escolas públicas do país foi regulamentada.

O conhecimento religioso insere-se como patrimônio da humanidade, e em conformidade com a legislação brasileira que trata do assunto, o Ensino Religioso, em seu currículo, pressupõe promover aos alunos a oportunidade de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura, de modo a colaborar com a formação da pessoa.

Tratado nesta perspectiva contribui também para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão. Não podemos negar que as relações de convivência entre os grupos é marcada pelo preconceito, sendo este, um grande desafio da escola, que pretende ser um espaço da discussão do Sagrado por meio do currículo do Ensino Religioso. Por isso é importante que temas do cotidiano sejam trabalhados sempre que surgirem questionamentos ou inseridos nos conteúdos propostos: História da Cultura Afro-Brasileira, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento a Violência contra a Criança e o Adolescente, Gênero e Diversidade Sexual, etc.

Portanto o Ensino Religioso tem muito a contribuir com a formação dos alunos, pois propicia a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade.

27.1 OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo é o Sagrado. Pensar esse objeto pressupõe percorrer os conteúdos estruturantes e conteúdos específicos da disciplina.

Com base na diversidade religiosa, o Ensino Religioso define como objeto de estudo o sagrado como foco do Fenômeno Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as tradições religiosas, favorecendo, assim, uma abordagem ampla dos conteúdos específicos da disciplina.

O sagrado perpassará todo o currículo de Ensino Religioso, de modo a permitir uma análise mais completa de sua presença nas diferentes manifestações religiosas.

27.2 OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Estudar as diferentes manifestações religiosas do segmento no coletivo;

Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural;

Cultivar a esperança de um mundo melhor, através da transformação das relações humanas;

Conhecer espaços sagrados;

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Respeitar as diferenças religiosas, culturais e étnicas existentes na sociedade;

Respeitar a diversidade sexual;

Ler, interpretar textos sagrados observando as diferentes tradições/manifestações religiosas;

Observar e interpretar pinturas sacras e outras obras.

27.3 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de ensino religioso contribuirá para a superação do preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado.

Símbolos são linguagens que expressam sentidos, possuem a função de comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. O símbolo, também pode ser definido como algo que veicula uma concepção, podendo ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática etc.

Textos Sagrados, eles abrangem as comunicações expressas nas pinturas de corpos, paredes, quadros, nos vitrais, ícones, na combinação de sons, ritmo, na harmonia das músicas, nas danças, na disposição dos objetos de culto e rito. Enfim, abarcam diferentes formas de linguagens, além daquelas escritas ou transmitidas pela forma oral.

Paisagem Religiosa: entende-se como paisagem religiosa o lugar ou os espaços geográficos que remetem às experiências do sagrado. O homem consagra certos espaços porque necessita viver e conviver, ele precisa locomover-se num mundo sagrado, que passam a assumir significados diversos, transformando-se num lugar especialmente simbólico, que resulta das crenças existentes entre as Tradições Religiosas.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados no decorrer das abordagens dos conteúdos de Ensino Religioso. Sobre a história das religiões é possível estabelecer relações que permitam captar as realidades singulares, a abrangência que reveste os fatores manifestados na diversidade, na articulação, na organização do mundo e na perspectiva das sociedades negro-africanas.

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas: procurar levar ao conhecimento dos alunos através de reportagens, livros, vídeos, etc, questões levantadas sobre as drogas (uso, riscos e prevenção) de maneira clara e objetiva.

Trabalhar o conceito e o objetivo da prevenção, na escola e na sociedade como um todo. Demonstrar como funcionam os programas de prevenção mais adequados, discutindo amplamente a questão da saúde, alimentação, emoções, desejos, ideais, qualidade de vida entendida como bem estar físico, psíquico e social. Demonstrar os estudos realizados sobre os fatores que levam às drogas: vivência do próprio indivíduo, familiares, influência na escola, fatores sociais, etc.

Educação Ambiental: quando trabalhar os lugares sagrados o aluno assume o papel central do processo de ensino/aprendizagem, participando ativamente e fazendo diagnósticos dos problemas ambientais, buscando

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soluções, sendo preparado para ser agente transformador, através da formação de atitudes, conduta ética pautadas no exercício da cidadania.

Educação Fiscal: o aluno deverá entender durante o processo de formação de valores que a educação fiscal pode ser entendida como uma prática educacional que tem como objetivo o desenvolvimento de valores e atitudes necessárias ao exercício dos direitos e deveres na relação Cidadão e Estado.

O fundamento é conscientizar a sociedade, despertar no aluno a importância de conhecer a administração pública, sensibilizá-lo para a função socioeconômica do tributo.

Promover a Educação Fiscal como instrumento para a cidadania onde a sociedade deve acompanhar a destinação e a aplicação dos recursos públicos.

O cidadão deve saber diferenciar o público do privado, o coletivo do individual e vincular os serviços públicos ao pagamento dos tributos, exigindo transparência e fiscalizando os gastos públicos.

Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente: Utilizar o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, buscando

informar e esclarecer dúvidas sobre os direitos e deveres da criança e do adolescente, discutindo sobre a importância de assegurar direitos em defesa e proteção desta faixa etária.

Desta maneira é possível entender que existem garantias destes direitos e que certamente estaremos lutando por uma sociedade mais igualitária e justa, fundamentada em valores éticos.

Gênero e Diversidade Sexual: a educação tem um papel estratégico na contribuição para com a diversidade: reconhecer diferenças e superar preconceitos. Ela é vista como fator essencial para garantir inclusão, promover igualdade de oportunidades e enfrentar toda sorte de preconceito, discriminação e violência, especialmente no que se refere às questões de gênero e sexualidade. Tudo isso pode ser inserido dentro das aulas de Ensino Religioso.

27.4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação do Ensino Religioso não ocorre como na maioria das disciplinas. Ele não constitui objeto de aprovação ou reprovação, nem terá registros de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter facultativo de matrícula na disciplina.

Mesmo com estas particularidades, a avaliação não deixa de ser um elemento integrante do processo educativo. Cabe ao professor programar práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelos alunos e pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e os seus objetivos.

Para entender esse propósito, o professor elaborará instrumentos que auxiliem a registrar quanto o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso. Significa dizer que o que se busca com o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos.

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A apropriação dos conteúdos trabalhados pode ser observados pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis algumas sugestões: Em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua?

O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social?

O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do sagrado?

Diante da sistematização das informações obtidas da avaliação, o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno, e terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos conteúdos que desenvolverá posteriormente.

A disciplina de Ensino Religioso requer um trabalho comprometido, de modo que a avaliação se torne um fator que contribua para sua legitimação como componente curricular.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que identifiquem aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se que o professor registre o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina.

27.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Considerando que o Sagrado é o objeto de estudo do Ensino Religioso, o currículo de Ensino Religioso perpassa essa perspectiva de modo a permitir uma análise mais complexa de sua presença nas diferentes manifestações religiosas.

Desta forma eles devem compor os saberes, os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos ou práticas que identifiquem e organizam os campos de estudos:

A paisagem religiosa: refere-se à materialidade fenomênica do sagrado, apreendida por meio dos sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e sua concretude, ou seja, os espaços sagrados.

O universo simbólico Religioso: é a apreensão conceitual pela razão com que se concebe o sagrado, pelos seus predicados, e se reconhece sua lógica simbólica. É entendido como sistema simbólico e projeção cultural;

O texto sagrado: é a tradição e a natureza do sagrado como fenômeno. Pode ser manifestado de forma material e imaterial. É reconhecido por meio das Escrituras Sagradas, das tradições orais sagradas e dos mitos.

27.6 CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA / ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE – 6º ANO Organizações religiosas;

Fundadores e/ou líderes religiosos;

As estruturas hierárquicas.

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Lugares sagrados: da natureza e construídos;

Lugares da natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

Lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc. Textos sagrados orais ou escritos;

Narrativas ( histórias da origem de cada povo contadas pelos mais velhos)

Cantos;

Poemas,

Orações;

Pinturas rupestres;

Tatuagens;

Escritas cuneiformes;

Hieróglifos egípcios, etc ( dos Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o Tora, o Al Corão e também os textos Sagrados das tradições orais das culturas africana e indígenas.

Símbolos religiosos:

Significados dos símbolos;

Som, gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, cores, textos e outros que podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos:

Dos ritos;

Dos mitos;

Do cotidiano. 6ª SÉRIE – 7ª ANO Temporalidade sagrada;

Evento da criação nas diversas tradições religiosas;

Os calendários e seus tempos Sagrados; ( nascimento do líder religioso, passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos) Natal ( cristão), Kumba Mela (hinduísmo), Losar ( passagem de ano tibetano.

Festas religiosas:

Peregrinações;

Festas familiares;

Festas nos templos; Festa do Dente Sagrado ( budista), Ramadã ( islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá ( afro-brasileira), Pessach ( judaica) e Natal ( cristã).

Datas comemorativas: Ritos:

Significado; Os ritos de passagem:

Mortuários: vida e morte: sentido da vida, reencarnação, ressurreição;

Os propiciatórios: ( a dança do (Xire), o candomblé, o kiki (kaingang ritual fúnebre), a via sacra, o festejo indígena de colheita, etc.

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27.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ARIES, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981. CARLINI-COTRIM, B. & PINSKY, I. Prevenção ao abuso de drogas na escola: uma revisão da literatura internacional recente. Cadernos de Pesquisa 69, 1989, p. 48-52. CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos Sagrados dos índios guranis. Tradução Nícia A. Bonatti. Campinas, São Paulo, Papirus, 1990. COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: Junqueira, S. Wagner. R. (Orgs) O ensino Religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004. GIL FILHO. S.F. Espaço de Representação e Territorialidade do Sagrado: Notas para uma teoria do fato religioso. O Espaço Geográfico em Análise: vol.3. Curitiba, 1999.

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