Introdução/Objetivos

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Avaliação dos níveis de prolina em plantas de trigo em associação com bactérias diazotróficas submetidas à estresse osmótico in vitro Kléber Saatkamp PIBIC/Fundação Araucária Eliane C. G. Vendruscolo Introdução/Objetivos Cerca de dois terços da população mundial tem o trigo (Triticum aestivum) e seus derivados como base de sua dieta alimentar diária, sendo uma das principais fontes de calorias e proteínas. Bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV) podem aumentar a tolerância das plantas à seca. O objetivo deste trabalho foi estudar uma variedade comercial de trigo da COODETEC (CD 120) para verificar o efeito da BPCV em plântulas de trigo submtidas a estresse osmótico Métodos As plântulas foram obtidas in vitro segundo protocolo de Neiverth et al. (2010). Após 28 dias de cultivo em meio MS, as plântulas foram transferidas individualmente para tubos de ensaio contendo meio MS sem fonte de Nitrogênio e com PEG – 6000 (0,3MPa). Estas foram inoculadas e co-cultivadas Azospirillum brasilense (A) (10 6 células) e/ou fertilização nitrogenada totalizando 6 tratamentos: T1- controle, com plântulas não inoculadas; T2- inóculo (A); T3- A +N (Meio MS); T4-PEG;T5- PEG +A; T6- PEG +A (meio MS Referências REINHOLD-HUREK, B. Life in Grasses: Resultados/Discussão Como resultados obtidos, observou-se que o PEG atuou como agente osmótico, diminuindo o TRA ao menor índice (22%), 40% menor que o controle. A presença da bactéria e N em meio estressante com PEG (T5) conseguiu manter os valores de TRA similares ao controle, demonstrando funcionar como um atenuador do estresse osmótico, embora diferenças maiores no IEM nos diferentes tratamentos não foram observadas. As maiores massas frescas de plantas foram observadas no T3 com a presença de N+ A. Em relação à prolina, foram observadas diferenças entre os tratamentos avaliados sendo que tanto a presença da bactéria + N (T3) e PEG (T4) e ambos (T6) determinaram aumentos nos teores de prolina na ordem de 45,5%; 119,29% e 200,3%, demonstrando que a planta responde aumento os níveis osmólitos, na forma de aminoácidos (prolina). Conclusões Conclui-se que as plantas aumentaram os níveis de osmólitos, na forma de aminoácidos (prolina) Estes dados são parciais e outros experimentos

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Avaliação dos níveis de prolina em plantas de trigo em associação com bactérias diazotróficas submetidas à estresse osmótico in vitroKléber Saatkamp PIBIC/Fundação Araucária Eliane C. G. Vendruscolo

Introdução/ObjetivosCerca de dois terços da população mundial tem o trigo (Triticum aestivum) e seus derivados como base de sua dieta alimentar diária, sendo uma das principais fontes de calorias e proteínas. Bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV) podem aumentar a tolerância das plantas à seca. O objetivo deste trabalho foi estudar uma variedade comercial de trigo da COODETEC (CD 120) para verificar o efeito da BPCV em plântulas de trigo submtidas a estresse osmótico

MétodosAs plântulas foram obtidas in vitro segundo protocolo de Neiverth et al. (2010). Após 28 dias de cultivo em meio MS, as plântulas foram transferidas individualmente para tubos de ensaio contendo meio MS sem fonte de Nitrogênio e com PEG – 6000 (0,3MPa). Estas foram inoculadas e co-cultivadas Azospirillum brasilense (A) (106 células) e/ou fertilização nitrogenada totalizando 6 tratamentos: T1- controle, com plântulas não inoculadas; T2- inóculo (A); T3- A +N (Meio MS); T4-PEG;T5- PEG +A; T6- PEG +A (meio MS completo).

ReferênciasREINHOLD-HUREK, B. Life in Grasses: Diazotrophic Endophytes. Trends in Microbiology. V. 6, n. 4, April, 1998. p. 139-144. 1998.

Resultados/DiscussãoComo resultados obtidos, observou-se que o PEG atuou como agente osmótico, diminuindo o TRA ao menor índice (22%), 40% menor que o controle. A presença da bactéria e N em meio estressante com PEG (T5) conseguiu manter os valores de TRA similares ao controle, demonstrando funcionar como um atenuador do estresse osmótico, embora diferenças maiores no IEM nos diferentes tratamentos não foram observadas. As maiores massas frescas de plantas foram observadas no T3 com a presença de N+ A. Em relação à prolina, foram observadas diferenças entre os tratamentos avaliados sendo que tanto a presença da bactéria + N (T3) e PEG (T4) e ambos (T6) determinaram aumentos nos teores de prolina na ordem de 45,5%; 119,29% e 200,3%, demonstrando que a planta responde aumento os níveis osmólitos, na forma de aminoácidos (prolina).

ConclusõesConclui-se que as plantas aumentaram os níveis de osmólitos, na forma de aminoácidos (prolina) Estes dados são parciais e outros experimentos estão sendo realizados para confirmar os dados preliminares obtidos.