INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

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INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

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Você vai estudar agora, o gerenciamento da informação, ou seja, a organização da
informação, que nada mais é que o conjunto de ações referentes aos processos de identificação,
armazenamento, gerenciamento, busca e distribuição de informações.
Esse tipo de gerenciamento é importante para seus estudos, pois ele vai dar orientações
sobre como organizar o acervo de informações das instituições de forma abrangente, garantindo
aos gestores eficiência no controle de documentos e rapidez na tomada de decisões.
A Biblioteca é um espaço que mantém e colabora para a disseminação dessa informação
de maneira correta. Vamos então analisar de que forma faremos essa organização.
Já dizia o famoso escritor Monteiro Lobato: “Um país se faz com homens e livros”. Já
o manifesto da UNESCO para a Biblioteca Pública (1976, p.158-163) afirma que “a biblioteca é a
porta de entrada para o conhecimento que fornece as condições básicas para o aprendizado
permanente, para a autonomia das decisões e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e
dos grupos sociais”.
2. ORGANIZAÇÃO SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DE DEWEY ------- 6
2.1. COMO VOCÊ IMAGINA QUE UMA BIBLIOTECA DEVE SER ORGANIZADA? - 6
2.2. CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DE DEWEY -------------------------------------------------- 6
2 3. COMO FUNCIONA? 7
2 4. AS DEZ CLASSES PRINCIPAIS 8
2 5. DIVISÃO CENTESIMAL 9
2.6. TERCEIRA DIVISÃO, NA CASA DOS MILHARES --------------------------------------- 11
2.7. LEITURA DO NUMERO DE CHAMADA ---------------------------------------------------- 13
2.8. ORDEM DOS LIVROS NA ESTANTE-------------------------------------------------------- 14
3. CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL ------------------------------------------------ 15
4. ASPECTOS RELEVANTES E BEGATIVOS DA CDD E CDU ------------------------ 19
5. REFERENCIAS 20
vem sendo o local mais apropriado para
conservar livros, documentos, em grande
escala, tanto por razões intelectuais, quanto
particulares. A sua ideia de conservação
perpassava, não somente pelos aspectos
disseminadores de informação, mas no
sentido de poder, de dominação, de guarda,
como as abadias, os mosteiros da Idade
Média. Você já deve ter visto ou lido a abra “O
Nome da Rosa” de 1983, mas se ainda não
viu, orientamos que veja, pois, ali você vai
verificar que o acervo bibliotecário era
mantido por um pensamento dominante
e impedia que qualquer pessoa que não fosse
escolhido tivesse acesso ao conhecimento.
A informação representava
não tinham acesso a isso, restava-lhes a
ignorância. Com o passar do tempo, com o
desenvolvimento das sociedades, surgiram
podemos citar a infantil, escolar, universitária
entre outras, que apresentam
bibliotecas atinjam seus objetivos, todas
devem facilitar, ao seu público alvo, o
acesso aos documentos nela distribuídos,
obedecendo a critérios pré-estabelecidos
acervo.
conhecimento em acervos surgiu com a
constante produção literária, conforme
produção de conteúdos precisa ser
reunida e armazenada de forma eficiente
obedecendo a critérios de produtividade na
estocagem, ou seja, o maior número de
documentos deve ser colocado em menor
espaço possível para atender limites da
eficácia e custo (BARRETO,1994, p.2)
Por muitos séculos foram aplicadas
práticas empíricas de organização da
informação associadas ao processo de
produção e armazenamento, porque só assim
se tornava possível a recuperação e o uso
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relativamente recentes, quando comparadas
surgindo formas cada vez mais complexas de
organização e tratamento da informação. A
aplicação de uma lógica categorial
(classificatória) à organização dos suportes
materiais em que a informação era registada
corresponde à fase mais incipiente de um
processo que, nos dias de hoje, está
carregado de sofisticações técnicas e
tecnológicas.
mudanças no campo da
bem como a percepção de que novos
desafios começaram a surgir para os
profissionais da área, e denunciaram a
emergência de um novo paradigma,
dinâmico, informacional e pós custodial,
conforme o aparecimento da Ciência da
Informação (C. I.)
recuperação dos materiais documentários,
ser adotadas, as quais se incluem a
representação temática da informação, que é
desenvolvida a partir da indexação, e a
organização do conhecimento, a partir da
ação de classificar. No contexto da
indexação, os documentos devem estar
compreensíveis aos seus usuários,
palavras-chave, tags, descritores, símbolos
conhecimento, os documentos precisam
de classificação.
têm o seu valor, a sua importância, numa
unidade de informação, que perpassam
pelos aspectos sociais, culturais,
recente revolução informacional, momento
irrelevantes. Neste aspecto, enxergamos
maneira como as informações vêm sendo
organizadas, com vista a efetiva recuperação
da informação.
na competência da biblioteca, pois, para
pensarmos em como organizar, precisamos
entender o objetivo e a competência da
mesma.
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COMPETÊNCIAS:
recebimento, registro, produção, expedição,
Arquivo;
procedimentos para digitalização dos
documentos;
3- Orientar a aplicação do Código de Classificação e da Tabela de Temporalidade
de Documentos das Atividades-Meio, de
acordo com a Resolução nº 14, de 24 de
outubro de 2001, do Conselho Nacional de
Arquivos – CONARQ;
de organização, tratamento e alimentação de
base de dados, relativas aos acervos
bibliográficos e de multimeios;
bibliográficos e multimeios tornando-os
inventariar, conservar, destinar e distribuir o
material bibliográfico e multimeios;
8- Divulgar os produtos disponíveis e serviços prestados pela Biblioteca;
9- Tratar e sistematizar a legislação de
interesse do órgão, mantendo a sua
permanente atualização;
os serviços, sistemas e produtos disponíveis
para atender às suas necessidades de
pesquisa.
competências que uma biblioteca deve
atingir, vamos discutir sobre como os
arquivos que devem ser organizados.
Vamos pensar melhor... Bibliotecas,
dois mundos: físico e digital. Isso representa
um duplo desafio aos gestores da biblioteca,
seja na preservação e organização das
coleções, seja na função de dar acesso ao
público ao patrimônio sob sua guarda.
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antigo quanto o surgimento da humanidade,
significa ação ou efeito de classificar e como
método foi empregado no início de seu
surgimento de diversas formas n a proporção
em que o conhecimento se desenvolvia. Você
vai entender melhor após a continuidade de
seus estudos. De modo geral, os sistemas de
classificações são conjuntos artificiais de
signos uniformes que permitem a
comunicação entre a linguagem natural dos
usuários e a unidade de informação, eles são
utilizados para figurar o conteúdo dos
documentos, por isso alguns autores os
definem como sistemas simbólicos instituídos
com intuito de facilitar a comunicação.
2.1. Como você imagina que uma biblioteca deve ser organizada?
Embora não esteja
inglês) é sem dúvida um dos mais
importantes inventos da humanidade. Ao
buscarmos embasamento teórico para nossa
afirmação, o mais próximo que chegamos, foi
encontrar a Classificação dos Seres Vivos, na
32º posição no que se refere a grandes feitos
da humanidade. No entanto, nos parece
muito simples a comprovação do nosso
raciocínio, é necessário apenas que se pense
por alguns segundos em todas as
informações que são produzidas, e imaginar
o que seriam de todas elas e de toda a
humanidade, caso não houvesse um acesso
rápido ao que se deseja.
Sem a classificação bibliográfica
ressaltamos apenas a importância da
classificação de Dewey, mas de todos os
sistemas de classificação bibliográficos,
Pois bem, vamos conhecer melhor a
Classificação Decimal de Dewey – CDD .
Você já ouviu falar nessa forma de
organização da biblioteca? Ou conhece
alguma biblioteca que é organizada dessa
forma?
Dewey (em inglês: Dewey Decimal
Classification; DDC ou CDD), também
conhecida como Sistema Decimal de Dewey,
é um sistema de classificação documentária
desenvolvido pelo bibliotecário americano
então enormemente e modificado e
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revisões que ocorreram até hoje. Dewey
pode-se dizer ter sido um dos percussores da
ideia, tão bem expressa pelas palavras de
Smit ao referir-se ao métier da
documentação, do 'reunir e organizar para
achar', na medida em que, pautando-se em
princípios filosóficos que nortearam, dentre
outras, essa ideia classificatória.. A CDD é
comumente utilizada em bibliotecas
2.3. COMO FUNCIONA? A CDD organiza todo o conhecimento
em dez classes principais que, excluindo a
primeira (000 Computadores, informação e
referência geral), prosseguem do metafísico
(filosofia e religião) ao mundano (história e
geografia). A inteligência da CDD está na
escolha de números decimais para suas
categorias; isto permite que o sistema seja ao
mesmo tempo puramente numérico e
infinitamente hierárquico. Utiliza alguns
da estrutura para construir um número
representando o assunto do conteúdo
(frequentemente combinando dois elementos
representam áreas geográficas ou épocas) e
sua forma, em vez de extrair a representação
de uma única lista contendo cada classe e
seu significado.
obras são classificadas principalmente por
assunto, com extensões para relações entre
assuntos, local, época ou tipo do material,
produzindo números de classificação de no
mínimo três dígitos mas de tamanho máximo
indeterminado, com um ponto decimal antes
do quarto dígito, quando presente (ex.: 330
para economia + 94 para Europa = 330.94
Economia europeia; 973 para Estados
Unidos + 005 que é a divisão para periódicos
resulta em 973.005 para designar periódicos
sobre os Estados Unidos de uma forma
geral). Indicadores de classes devem ser
lidas e ordenadas como números, ou seja:
050, 220, 330.973, 331 etc. Qualquer letra
deve ser ordenada antes de qualquer dígito
que ocupe a mesma posição, portanto
"330.94 A" vem antes de 330.943. O sistema
utiliza dez classes principais, que são então
subdivididas. Cada classe principal tem dez
divisões e cada divisão tem dez seções.
Assim o sistema pode ser
elegantemente resumido em 10 classes
principais, 100 divisões e 1000 seções. É um
equívoco comum pensar que todos os livros
na CDD sejam não-ficção. No entanto, a CDD
propõe um número para cada livro, incluindo
aqueles que se tornam a sua própria seção
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seguidas estritamente, toda a ficção
estadunidense estaria na classe 813. A maior
parte das bibliotecas cria uma seção especial
de ficção por causa do espaço excessivo que
seria ocupado na classe 800.
2.4. Veja quais são as dez classes principais:
1- 000 Generalidades
2- 100 Filosofia
3- 200 Religião
9
000 Ciência da computação, conhecimento e
sistemas
Biblioteconomia
publicações
100 Filosofia
110 Metafísica
120 Epistemologia
150 Psicologia
160 Lógica
170 Ética
190 Filosofia ocidental moderna
220 Bíblia
250 Prática pastoral cristã e ordens religiosas
260 Organização cristã, trabalho social
270 História do cristianismo
antropologia
370 Educação
400 Línguas
410 Linguística
430 Língua alemã e afins
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450 Italiano, romeno e línguas afins
460 Português e espanhol
490 Outras línguas
560 Fósseis e vida pré-histórica
570 Ciências da vida, biologia
580 Plantas (botânica)
590 Animais (zoologia)
650 Administração e relações públicas
660 Engenharia química
690 Construção
700 Artes
750 Pintura
780 Música
850 Literatura italiana, romena e afins
860 Literatura portuguesa e espanhola
870 Literatura latina
890 Outras literaturas
940 História da Europa
950 História da Ásia
960 História da África
990 História de outras áreas
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2.6. Há ainda uma terceira divisão, na casa dos milhares.
000 Ciência da computação, informação e
obras gerais
001 Conhecimento
Computação
015 bibliografias de obras a partir de locais
específicos
específicos
etc
023 Gestão de pessoal
025 operações de biblioteca
027 bibliotecas Gerais
informação
032 Enciclopédias em Inglês
034 Enciclopédias em francês, occitano e
catalão
037 Enciclopédias em línguas eslavas
038 Enciclopédias em línguas escandinavas
039 Enciclopédias em outros idiomas
050 publicações gerais de série
051 Seriados em Inglês Americano
052 Seriados em inglês
054 Seriados em francês, occitano e catalão
055 Em italiano, romeno e idiomas
relacionados
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060 organizações Gerais e ciência museu
061 organizações na América do Norte
062 Organizações em Ilhas Britânicas, na
Inglaterra;
Alemanha
065 Organizações em Itália e ilhas adjacentes
066 Na Península Ibérica e ilhas adjacentes
067 Organizações na Europa Oriental, na
Rússia
geográficas
publicação
072 jornais em Ilhas Britânicas, na Inglaterra
073 Jornais na Europa central; na Alemanha
074 Jornais na França & Mônaco
075 jornais na Itália e ilhas adjacentes
076 Na Península Ibérica e ilhas adjacentes
077 Jornais na Europa Oriental, na Rússia
078 Jornais na Escandinávia
080 coleções gerais
082 Coleções em Inglês
084 Coleções em francês, occitano e catalão
085 Em italiana, romenos e relacionados
086 Coleções em espanhol e português
087 Coleções em línguas eslavas
088 Coleções em línguas escandinavas
089 coleções em outros idiomas
090 Manuscritos e livros raros manuscritos
092 Bloco Livros
097 livros notáveis para a posse ou origem
098 Funcionamento proibido, falsificações e
embustes
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Para você entender melhor vamos fazer uma comparação com o número de chamada
Quem nunca teve
biblioteca? Saber como são
pode ajudar na tarefa.
Pois bem, vamos fazer
chamada – o número colocado
um código que fornece
livro, escrito horizontalmente
pode ser escrito verticalmente
memorizar o significado de um número de
chamada. Você precisa somente anotar o
número de chamada completo do catálogo on
line (Dédalus), de modo que você possa
encontrar o livro na prateleira.
Para que servem os Números de Chamada?
Cada livro na biblioteca tem um
único número de chamada, que diz onde o
livro está localizado no acervo da biblioteca (é
como se fosse o RG do livro, não há dois
livros com a mesma localização). Os livros
estão ordenados pelo número de
classificação e dentro do assunto, por
sobrenome do autor e por título.
2.7. Leitura do Número de Chamada.
O número de chamada é composto
basicamente pelo:
assunto da obra na tabela de Classificação
Decimal de Dewey.
primeira letra do sobrenome do autor
+ número + primeira letra do título.
Ex.: G562m
pesquisas …
Para encontrar o livro, procure
primeiramente pelo n. de classificação, nessa
ordem:
300
301.1
301.2
301.3
305
código do autor: primeiramente a letra, em
ordem alfabética.
numérica crescente.
Para melhor sinalização de alguns materiais
as estantes são separadas também, por
cores, da seguinte forma:
A posição das obras na estante é de
acordo com a numeração que se encontra em
ordem crescente da esquerda para a direita.
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como instruções, com a finalidade de ser
utilizada pelo profissional da informação no
auxílio na identificação do assunto no
documento independente do suporte nas
quais as informações estão inseridas e
conseguintes, classificar o documento
compreendida como uma linguagem de
indexação e de recuperação de todo o
conhecimento registrado e na qual cada
assunto é simbolizado por um código
baseado nos números arábicos”. Dessa
forma, evidencia-se a necessidade de meios
de padronização e direcionamento na
recuperação da informação universal sob
todo o conhecimento científico.
bibliográfica, criaram o Manual Du Repertoire
Bibliographique Universal, desenvolvida a
em 1904 a 1907, conhecida como
Classificação de Bruxelas. Somente em
1927, a segunda edição fora publicada com o
título Classification Decimale Universelle em
edição francesa, e em 1933 publicaram a
Edição – Padrão Internacional descrita como
Máster Reference File. Em 1934 a 1948, foi
publicada a 3° edição em alemão.
A CDU encontra- se na língua inglesa
que é a oficial, na francesa, italiana,
portuguesa e alemã. A primeira edição média
na língua portuguesa foi publicada em 1976,
pelo Instituto Brasileiro de Informação e
Tecnologia-IBCT, no entanto a segunda
parte, já fora publicada em 2005.
A CDU quando atualizada, corrigida ou
alterada, é publicada através da Extensions
and corrections to the UDC- E&C. A notação
da CDU é mista, pois contém sinais,
símbolos, números decimais, sinais gráficos e
letras, visto que, quando estabelecido o
código e ordenação é determinável a
classificação do documento.
principais ou sistemáticas, essa tabela
comporta todo o conhecimento científico,
sendo dividida em 10 classes principais de 0
a 9, e a classe 4 se encontra vaga, pois fora
transferida para classe 8 em 1964. Cada
classe é subdividida em 10 seções, e as
mesmas são novamente desdobradas em 10
subclasses. Veja, por conseguinte como são
apresentadas as 10 classes:
8 Linguística. Literatura
compostos, ou seja, a atribuição de um
número extraído de determinada localidade
para unir aos números da tabelas principais,
especificando a determinação do assunto do
item. As tabelas auxiliares dividem-se da
seguinte forma: auxiliares de relação, adição
ou coordenação na qual o sinal é o +, liga dois
ou mais assuntos consecutivos formando um
número composto; extensão consecutiva, o
sinal é /, a barra oblíqua liga dois ou mais
assuntos seguidos e consecutivos e também
locais e épocas: a relação, o sinal é: dois
pontos, ideia de dependência em uma
relação, limitando os assuntos ligados;
colchetes ou sinal de agrupamento [ ] que
indica intercalação para a alteração a ordem
de citação dos assuntos e não há alteração a
ordem de arquivamento; dois pontos duplos
ou sinal de ordenação indica relação fixa a
ordem dos números, sem a intervenção dos
termos. E há as auxiliares independentes,
que são utilizadas separadamente ou em
qualquer número da CDU, sendo elas as
auxiliares de língua, forma, lugar, raça e
tempo, em que os símbolos e suas funções
respectivamente são: = indica língua, (0/09) a
forma na qual o documento se apresenta,
(1/9) indica lugar ou aspecto geográfico, (=...)
raça“ “indica datas, períodos, tempo
cronológico em geral.
ligados a um número da CDU, a subdivisão
alfabética A/Z que é utilizada em biografias,
filosofia, música, pintura e literatura;
propriedade -02 em que qualifica o assunto;
materiais -03 que representam materiais ou
objetos de fabricação; pessoas -05 que
aumenta a especificidade do assunto;
asteriscos que indica símbolo criado que não
consta na CDU. Ainda se tem as auxiliares
especiais ou analíticas, nas quais são: a
analítica de ponto. 01/.09 que representa
atividades. Processos, instalações; e a
analítica de traço representada por -1/-9
indica componentes; analítica de apóstrofo
‘0/9’ que possui a função enumerativa e
integrativa. Por fim, o índice alfabético
complementa a estrutura da CDU.
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VEJA:
Ciências da informação. Informática.
Economia. Comércio. Direito. Seguro.
Provisoriamente não ocupada.
puras
• 7. Belas artes. Arquitetura. Música. Design.
Recreação. Turismo. Esportes. Jogos.
• 8. Linguagem. Língua. Linguística.
indo-arábicos e são baseados no sistema
decimal. Cada número é interpretado como
uma fração decimal com o ponto decimal
inicial omitido, que determina a ordem de
preenchimento.
identificador CDU é geralmente pontuado a
cada três dígitos. Assim, depois de 61,
"ciências médicas", vêm as subdivisões de
611 a 619. Sob 611, "Anatomia", Vêm suas
subdivisões de 611.1 a 611.9 e sob 611.1
vêm todas as suas subdivisões antes de
ocorrer 611.2, e assim por diante. Depois de
619 vem 620.
novas sub divisões são introduzidas, elas não
precisam alterar o ordenamento dos
números.
categorias através do uso de símbolos
adicionais. Por exemplo:
seletiva de animais
: DOIS
PONTOS
[] COLCHETES SUB-AGRUPAMENTO
eração e metalurgia na Suécia (o
auxiliar considera 622+669 como uma
unidade)
em inglês
O projeto da CDU é compatível com a leitura feita por máquinas e o sistema tem sido
usado em conjunção tanto com sistemas de separação mecânica antigos quanto com os atuais
catálogos de acesso público on-line. Uma versão do CDU, com 65 mil subdivisões está disponível
em formato banco de dados e é chamado Master Reference File (MRF). A versão atual completa
do CDU possui 220 mil subdivisões.
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Os seus estudos realizados até agora vão fazer você concordar que duas classificações
possuem individualidades bem como vantagens e desvantagens
. As classificações são um dos mais importantes instrumentos que bibliotecários se
utilizam para organizar, localizar e consequentemente disseminar a informação, permitindo que
cada obra ou documento possua um lugar exato no centro informacional o que reflete diretamente
na recuperação da mesma, desse modo, mostraremos na tabela a seguir os aspectos relevantes
e negativos de cada sistema de classificação aqui apresentado para que possamos fazer uma
análise comparativa.
CDD
CDU
A inteligência da CDD está na escolha de
números decimais para suas categorias; isto
permite que o sistema seja ao mesmo tempo
puramente numérico e infinitamente
muito da interpretação do
publicada em português.
Necessidade de pessoal
uso.
Infinitamente expansível e quando novas
subdivisões são introduzidas, elas não
precisam alterar o ordenamento dos números.
Publicada em português. Uniformização
Apenas 2 volumes.
Custo das tabelas.
Necessidade de pessoal
uso.
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entre a CDD e CDU está no modo de como
os assuntos de cada documento e/ou obra
podem ser estabelecidos. Na medida em que
evidenciamos suas divergências,
por serem semelhantes possuem
favor e os contras, entretanto, a CDD no
nosso ponto de vista, se sobressai na medida
em que possui uma maior autonomia no
aspecto do idioma já que a CDD foi pensada
no uso da cultura americana.
5. REFERÊNCIAS
Federal de Santa Catarina – UFSC, Santa
Catarina, primeiro semestre 2002. Disponível
NUNES, L. Da Classificação das Ciências à
classificação da Informação: uma análise do
acesso ao conhecimento. 2007. Dissertação
(Mestrado em Ciência da Informação) -
Pontifícia Universidade Católica de
Campinas, Coordenação de Aperfeiçoamento
< http://
www.bibliotecadigital.puccampinas.edu.br/td
PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da
classificação. Rio de Janeiro: Interciência,
1977. p.60.
2.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1983. 221p
SOUZA, S. de. CDU: guia para utilização da
edição-padrão internacional em língua
em: < http:// . CDU: como entender e utilizar a 2°
Edição- Padrão Internacional em Língua http://www.ced.ufsc.br/~ursula/5212/cdd_teo
ria.html. >. Acesso em: 05 abril 2020.
DAHLBERG, I. Teoria da classificação,
ontem e hoje. In: CONFERÊNCIA
BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO
Anais... Rio de Janeiro: IBICT; Brasília:
ABDF, 1979. p. 352-370.
163p.