INVASORA DOS MEUS SONHOS - PerSe - Publique-se - … · ... um sentimento puro e verdadeiro, ......

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INVASORA DOS MEUS SONHOS Gonzaga Filho Página 1

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INVASORA DOS MEUS SONHOS

Gonzaga Filho Página 1

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Gonzaga Filho

INVASORA

DOS

MEUS SONHOS

Primeira Edição

Guamaré - RN

2015

INVASORA DOS MEUS SONHOS

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Índices para catálogo sistemático:

1. Poesia : Literatura brasileira 869.91

Gonzaga Filho Invasora dos meus sonhos / Gonzaga Filho. - São Paulo : PerSe, 2014.

ISBN 978-85-8196-675-5

1. Poesia brasileira I. Título. 14-06655 CDD-869.91

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Meu nome é Arte...

Sou a tela e o Pincel... Sou o Ômega e o Alfa...

Sou o Lápis e o Papel... Eu sou água, fogo, terra e ar...

Eu sou tristeza, alegria e solidão... Eu sou um pássaro a voar...

Eu sou da vida o amor... Eu sou tudo, sou nada,

Sou apenas ilusão...

Gonzaga Filho

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NOTA DO AUTOR

Depois de tanto escrever sobre dores e

solidões, resolvi dar um alento para um coração apaixonado e decidi escrever este livro

com poemas de amor, celebrando assim uma paixão insana e verdadeira. Coletei algumas poesias que tinha

escrito antes, falando de amor impossível e outras loucuras que se faz por um amor e

continuei a escrever sobre essa paixão transformando tudo isso em um compêndio de tudo que sinto.

Espero que este livro faça a alegria dos românticos enamorados, que possam ver em

cada frase, em cada palavra, um sentimento puro e verdadeiro, uma verdadeira chama de uma paixão avassaladora.

Não quero parecer piegas, nem tão pouco um romântico meloso, mas, como é

bom amar... Amar um animal de estimação, amar uma cidade, amar um amigo ou uma amiga, amar a arte e bem mais gostoso ainda, é

amar uma mulher que se tornou a Invasora

dos Meus Sonhos.

Gonzaga Filho

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PARTE FORMOSA DA BAÍA

Seus pés banhados pelo mar

Seus cabelos ao vento Não dá para imaginar

Qual o seu pensamento Nem um sorriso a desabrochar

Demonstra o teu sentimento

Paisagem de beleza inebriante

Falésias, corais, barcos, praia. Imortalizou esse instante

No crepúsculo o sol desmaia

Deusa de pensamento distante Neste momento, não há o que a distraia.

Com os pés fincados no chão Com um semblante sonhador

No peito aflora a paixão Que qualquer compositor

Transporta em seu coração Na hora em que vai compor

Você se tornou a musa da minha poesia Não sei se canto em verso ou prosa

Só sei que tenho a alegria De comparar-te a uma bela rosa

Como parte da paisagem dessa Baía

Entre todas, a mais Formosa.

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AS CURVAS SÃO RETAS

Foi amando você que descobri

Que todas as curvas são retas Coisas que jamais vivi

Hoje me são dadas como certas Sentimento que jamais senti

Agora em mim o amor desperta

Sinto o doce amargo do fel

Ao sonhar com o teu amor Coloco os meus sonhos no papel

Pois lá não sinto mais temor

E tornando-me um menestrel Esqueço-me da minha dor

Foi no teu abraço que pude ver O quanto é clara a noite escura

E nessa claridade então pude ler Quanto é longa a minha procura

E sinto você distante aparecer Para por fim a minha tortura

Ao teu lado sou forte como o leão Enfrento toda a adversidade

Pois preenches o meu coração Com o teu amor exulto de felicidade

Grito ao mundo toda a minha emoção

O seu amor acaba com a minha ansiedade

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OLHAR QUE FALA

Olhar que come

E me consome Olhar de pura explosão

Tatuado em meu coração Olhar de pura alegria

Desejo é o que exprimia

Olhar que chamo de amor

Estará comigo onde eu for Olhar que me faz sonhar

E me segue no meu despertar

Olhar que clama e que grita E que no abraço me excita

Ficarei um tempo sem te ver Farei de tudo para te esquecer

O meu peito está dolorido Por esse olhar ser proibido

Difícil é comandar a emoção Que se completa com a solidão

Olhar que mergulha em minh’alma Que ao meu lado propicia a calma

Olhar que me transporta ao infinito Que me faz soltar um grito

Em um sonho de entusiasmo

Quando acordo feliz em um orgasmo

Olhar que come e consome Olhar que fala e cala

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SILÊNCIO DO MEU QUARTO

Sim...

No silêncio do meu quarto É que eu me encontro...

É que ouço as batidas Do meu frágil coração

Despertando para uma nova paixão

Paixão essa avassaladora

Isentando de ti, Oh, pecadora A culpa da tua ação

Que mesmo sem qualquer intenção

Fez feliz o meu coração

Sim... No silêncio do meu quarto É que desperto na realidade

É que me dói o peito de tanta saudade Pois ter você perto de mim

É puro êxtase, é felicidade

Sim...

É no silêncio do meu quarto Que minha alma se entrega sem temor

É onde o meu coração esquece a dor É neste puro silêncio

Que me entrego ao teu amor

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FELIZ SOLIDÃO

Ah! Como sou feliz Mergulhado em minha solidão

Ela invade os meus sonhos E se apossa do meu coração

Fazendo-me companhia

Inunda-me de pura emoção

Ela tem rosto e nome E um belo e lindo corpão

Uma voz sussurrante

Que me enlouquece de tezão Amá-la de forma solitária

É minha única e real opção

Ah! Como sou feliz

Como a folha que cai ao chão Como o poeta sofredor

Que faz do poema uma canção Que transforma sua lágrima

Na mais singela oração

Ah! Como sou feliz

Ao sentir o toque da sua mão Massageando com carinho Sobre meu bruto coração

Onde ela já fez sua morada Nesta tosca e ampla mansão